Em Portugal
O INEM revelou que todos os aeroportos, portos comerciais e estações ferroviárias, metro e de camionagem têm um programa de...

Num comunicado na sequência do alerta pela presidente do Conselho Português de Ressurreição (CPR) sobre a aplicação do Decreto-Lei 184/2012, que tornou obrigatória, no prazo de dois anos, a instalação de equipamentos de desfibrilhação automática externa (DAE) em determinados locais de acesso público, o INEM apresentou números desse trabalho.

Sobre os espaços em que é obrigatória a instalação de DAE, o INEM informou que “todos os aeroportos e portos comerciais e a totalidade das estações ferroviárias, metro e de camionagem previstas nesta obrigatoriedade têm um programa de DAE licenciado".

"De igual forma, mais de 80% dos conjuntos comerciais abrangidos pelo diploma também já têm um programa de DAE", acrescenta o comunicado, informando "que só nos primeiros sete meses de 2017 foram já licenciados mais programas de DAE do que em qualquer outro ano anterior a 2016".

Reportando-se às entidades solicitantes, como empresas e organizações que em nome de "uma política de responsabilidade social" quiseram melhorar as "condições de segurança", deu como exemplo "autarquias, empresas privadas, entidades com complexos desportivos e estabelecimentos de ensino".

O INEM considerou ainda o aumento do número de programas de DAE licenciados em 2016 e 2017 "fruto da fiscalização preventiva referente aos espaços onde é obrigatória a implementação de um programa de DAE".

"Essas fiscalizações preventivas têm partido da iniciativa não só do INEM mas de outras entidades públicas com responsabilidade nesta matéria como por exemplo a Direção Geral das Atividades Económicas relativamente aos espaços comerciais ou do Instituto da Mobilidade e Transportes no que se refere ao setor dos transportes", acrescentou.

Sobre os festivais de verão, o INEM explicou que cada organização "contrata empresas de prestação de cuidados médicos que dispõem não só de DAE, mas de todo o equipamento de Suporte Avançado de Vida (SBV) para dar uma resposta eficaz a qualquer emergência de saúde que possa acontecer nos recintos dos festivais".

O INEM anunciou ainda ter "capacitado todas as ambulâncias" que opera, bem como as dos Bombeiros Voluntários e da Cruz Vermelha Portuguesa "num total de 530 viaturas, com um DAE, para além de dar formação para utilização dos equipamentos".

Em declarações, a presidente do CPR, Adelina Pereira alertou para o facto de, cinco anos volvidos da publicação da lei sobre a instalação de equipamentos de desfibrilhação automática externa (DAE) em locais de acesso público, "muito está por fazer".

União Europeia
A União Europeia atribuiu 35 milhões de euros do “plano Juncker” de investimentos ao desenvolvimento de um novo tratamento para...

O método centra-se no tratamento local de tumores sólidos, informou o executivo comunitário em conferência de imprensa.

O Banco Europeu de Investimentos (BEI) e a empresa alemã de dispostitos médicos MagForce assinaram hoje um acordo de financiamento que permitirá à empresa obter apoios até 35 milhões de euros nos próximos três anos, desde que se cumpram objetivos acordados.

A empresa desenvolveu a terapia NanoTherm, que consiste em introduzir nanopartículas magnéticas diretamente num tumor e aquece-las num campo magnético alternado.

Dependendo da duração do tratamento e das temperaturas alcançadas dentro do tumor, as células tumorais ficam danificadas de maneira irreparável ou sensibilizadas para uma quimioterapia ou radioterapia adicionai.

O método permite combater o tumor a partir do seu interior e evita danificar o tecido saudável que o rodeia, precisou a Comissão Europeia, acrescentando que os efeitos secundários são significativamente mais reduzidos do que nos tratamentos convencionais atualmente utilizados.

De acordo com a Comissão já há doentes a serem tratados desta forma com êxito na Alemanha.

O acordo com a empresa alemã foi possível graças ao Fundo Europeu de Investimentos Estratégicos, o pilar central do Plano de Investimentos para a Europa, conhecido como “Plano Juncker”, do presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker.

“O empréstimo irá melhorar significativamente a nossa situação financeira e ajudar-nos a implementar a terapia NanoTherm em toda a Europa”, disse em comunicado o diretor geral da Magforce, Ben Lipps.

Infarmed
A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) informou hoje que a venda do dispositivo anticoncecional Essure foi suspensa em...

“O Infarmed teve conhecimento da suspensão do certificado CE, tendo o distribuidor informado que procedeu à suspensão da comercialização do ‘stock’ deste dispositivo médico”, refere a autoridade nacional numa resposta enviada à agência Lusa.

Na segunda-feira, a Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) requereu a retirada do mercado do método contracetivo Essure, por este não dispor atualmente do certificado CE e, como medida de precaução, ordenou aos serviços de saúde que parem de o utilizar.

A AEMPS foi informada pela empresa Bayer Hispania da suspensão temporária do certificado CE a este produto até 02 de novembro, emitido pela National Standards Authority of Ireland (NSAI).

Muitos produtos só podem ser vendidos na União Europeia se ostentarem a marcação CE, que certifica que os mesmos foram avaliados e cumprem os requisitos da UE em matéria de segurança, saúde e proteção do ambiente.

Na terça-feira, a farmacêutica Bayer, que comercializa o Essure, explicou em comunicado que a National Standards Authority of Ireland decidiu não renovar o certificado porque “não encerrou o processo de recertificação do produto antes da data em que este expirava, a 03 de agosto”.

A empresa garante que a retirada temporária do mercado do contracetivo Essure “não está relacionada com qualquer questão de segurança ou de qualidade do produto”.

O mesmo foi hoje referido pelo Infarmed na nota enviada à Lusa, indicando que de acordo com “a informação disponível à data, não está em causa a relação benefício-risco do dispositivo Essure, nomeadamente de acordo com o estudo epidemiológico francês de 19 de abril de 2017”.

O Essure é comercializado em Portugal desde 2002, tendo sido comercializadas, até à data, cerca de 6.000 unidades.

O Sistema Nacional de Vigilância de Dispositivos Médicos recebe notificações de incidentes com dispositivos provenientes dos profissionais de saúde e doentes e, no que respeita ao Essure, o Infarmed recebeu do fabricante Bayer Healthcare LLC alguns relatórios de incidentes ocorridos em Portugal, sendo a sua maioria provenientes da revisão de literatura de artigos científicos publicados, isto é, não foram originados por notificações diretas/espontâneas dos profissionais de saúde ou doentes.

O Infarmed, adianta na mesma nota que “como habitualmente, em colaboração com as outras Autoridades Competentes Europeias continua a monitorizar o perfil de segurança e desempenho do Essure”.

Pesticida
O ministro da Agricultura belga, Denis Ducarme, qualificou hoje de “fraude” o escândalo dos ovos contaminados com o inseticida...

“Estamos perante uma fraude. Os responsáveis têm de ser julgados, porque não hesitaram em expor a saúde dos consumidores para enriquecerem”, disse o ministro belga durante um debate extraordinário no parlamento federal.

Dezenas de produtores da Bélgica e da Holanda estão a ser investigados depois da deteção de ovos contaminados com Fipronil, perigoso para a saúde humana.

Reino Unido, França, Suécia e Suíça foram alertados pelas autoridades europeias para a possibilidade de terem também ovos contaminados. Segundo a Direção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV), os ovos em causa não estão à venda em Portugal.

A 20 de julho, a Bélgica alertou as autoridades comunitárias de que tinha detetado ovos contaminados e, oito dias depois, a Holanda lançou um alerta semelhante. Só a 3 de agosto, contudo, é que as autoridades holandesas advertiram de que em alguns lotes de ovos a quantidade do pesticida era superior aos limites autorizados.

O ministro belga disse hoje que a agência de segurança alimentar da Bélgica tem documentos oficiais “que indicam a presença de Fipronil em ovos holandeses já desde novembro de 2016”.

“Sobre isso, não houve nenhuma comunicação oficial da Holanda”, disse Ducarme.

O ministro belga instou os deputados, eurodeputados e membros do governo presentes no debate a “colaborar com a procuradoria de Anvers, encarregada da investigação por ter sido uma empresa daquela província belga a fornecer o Fipronil à Holanda.

A justiça de Anvers está a investigar se a Poultry Divisiov sabia o fim a que se destinava o produto, uma vez que o Fipronil é ilegal para uso alimentar, mas está autorizado, por exemplo, para o tratamento de ácaros em cães e gatos.

A ministra da Saúde belga, Maggie de Block, assegurou por seu lado aos consumidores que podem “comprar ovos com segurança” e sublinhou que o governo está a tomar medidas para reforçar as garantias de segurança alimentar.

“Estamos a tomar todas as medidas que estão ao nosso alcance, não há razão para pânico”, disse a ministra à imprensa antes do debate, acrescentando que todos “os ovos contaminados foram retirados” do mercado.

A Comissão Europeia anunciou na terça-feira que abriu uma investigação para determinar se as autoridades belgas informaram tarde demais o sistema de alertas alimentares comunitário sobre a existência de lotes de ovos contaminados.

“Há uma investigação em curso para estabelecer com precisão quando as autoridades belgas tiveram conhecimento. Até ao momento não temos nenhuma confirmação se infringiram as normas”, disse uma porta-voz comunitária, Mina Andreeva.

“Nenhuma informação sobre este caso de contaminação chegou à CE por outros canais técnicos ou por outro tipo de canal antes do dia 20 de julho”, insistiu a representante, recordando que os Estados-membros têm “a obrigação legal de notificar o sistema de alerta rápido imediatamente a partir do momento em que têm conhecimento de uma ameaça para a saúde humana”.

Em caso de incumprimento desta obrigação legal, a CE pode iniciar um procedimento de infração contra um Estado-membro.

Implante
Implante experimental foi colocado em duas pessoas. Em três meses deverá começar a produzir insulina.

Duas pessoas com diabetes do tipo 1 receberam na semana passada um implante com células estaminais para produzir insulina e “curar” a doença, segundo uma notícia publicada na revista New Scientist.

É a primeira vez que um implante com células estaminais é usado para tratar a diabetes do tipo 1. Em três meses, os especialistas vão saber se o dispositivo controla a diabetes. Uma terceira pessoa irá também receber este tratamento experimental, escreve o jornal Público.

A diabetes do tipo 1 é uma doença auto-imune que vai destruindo as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, uma hormona que desvia a glicose que está no sangue para as células, evitando os efeitos negativos deste açúcar. As pessoas com este problema têm que administrar insulina várias vezes ao longo do dia para controlar o nível sanguíneo da glicose.

Apesar de haver condicionantes genéticas, sabe-se pouco sobre as causas desta doença. Cerca de 10% das 442 milhões de pessoas com diabetes no mundo são do tipo 1. As restantes têm diabetes do tipo 2, que surge ao longo da vida quando o corpo se torna insensível à insulina ou produz menos hormona do que o necessário.

O implante, chamado PEC-Direct, é produzido pela empresa Viacyte, de San Diego, na Califórnia e tem o tamanho de um cartão de crédito. No implante estão contidas as células estaminais que, já dentro do corpo, entram num processo de maturação que dura três meses, especializando-se para produzir a insulina. Estas células foram originadas a partir de um embrião nos primeiros estádios de desenvolvimento não aproveitado por uma mulher que fez fertilização in vitro.

Assim que os níveis de açúcar do corpo sobem, espera-se que as células do implante iniciem a produção da hormona para reduzir os níveis de glicose. Como as células implantadas não pertencem aos doentes, é necessário usar medicação para suprimir o sistema imunitário não deixando que o corpo ataque o implante.

“Se resultar, podemos chamar de ‘cura funcional’”, diz Paul Laikind, da Viacyte, citado pela New Scientist. “Não é uma verdadeira cura porque não resolve o problema auto-imune que causa a doença, mas estaríamos a substituir as células que estão em falta.”

Num ensaio feito previamente em 19 pessoas, a empresa provou que as células estaminais desenvolviam-se em ilhotas de Langerhans – o grupo de células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. No entanto, como eram poucas células, aquele ensaio não foi feito para tratar a diabetes.

O novo implante pode ser posto no antebraço. Como é poroso, permite que os vasos sanguíneos o penetrem, de modo a alcançar as células estaminais que podem ser alimentadas.

“Se este tratamento tiver sucesso, esta estratégia pode realmente alterar a forma como tratamos a diabetes do tipo 1 no futuro”, diz, por sua vez, Emily Burns da Diabetes UK, uma instituição dedicada à doença, citada também pela New Scientist. Até agora, o único tratamento equivalente passa pelo transplante de células do pâncreas de órgãos de dadores. A técnica resulta, mas é limitada ao número de dadores de órgãos.

Há 15 anos que se tenta usar células estaminais para tratar a doença, mas sem sucesso. Se este implante funcionar, deixa de haver um problema de stock com os órgãos. As células estaminais poderão ser multiplicadas para se produzir os implantes necessários.

Estudo
Uma equipa de investigadores está a desenvolver um fármaco que atua sobre as células saudáveis acometidas pelo tumor, revela um...

Uma investigação da Universidade de Southampton, no Reino Unido, descobriu que a inibição de uma enzima conhecida como NOX4 faz travar a ação dos fibroblastos associados ao cancro, conduzindo a uma redução de 50% do tamanho dos tumores em ratinhos.

Os fibroblastos são células saudáveis dos tecidos conjuntivos que mantêm os órgãos agregados, escreve o Sapo. Quando são apoderadas por células cancerígenas, estas células tornam-se fibroblastos associados ao cancro, ajudando no desenvolvimento e metastização dos tumores, bem como na resistência aos tratamentos.

Neste estudo, a equipa descobriu que os fibroblastos associados ao cancro necessitam da enzima NOX4 para se formarem e ajudarem os tumores a desenvolverem-se.

O bloqueio dessa enzima com um fármaco que os investigadores estão a tentar desenvolver poderá ser a chave para travar o processo de crescimento e metastização dos tumor malignos, sustenta o estudo.

"Através da observação de muitos tipos de cancro, identificámos esse mecanismo comum que é responsável pela formação de fibroblastos associados ao cancro em tumores", comenta Gareth Thomas, investigador principal neste estudo, numa nota apensa ao estudo.

Os conselhos e as dicas da SPMI para um verão mais saudável
Depois de um julho com temperaturas médias acima do normal, confirmadas pelos especialistas do Instituto Português do Mar e da...

É o calor que motiva o alerta do Núcleo de Estudos de Geriatria (GERMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), que recorda que os idosos são considerados um grupo de risco, deixando dicas e conselhos para um verão mais fresco e saudável.

João Gorjão Clara, coordenador do GERMI, explica que o organismo dos idosos “não tem a mesma capacidade de termorregulação. Ou seja, não é capaz de dar a mesma resposta quando submetido a temperaturas mais elevadas”, o que o coloca em risco. A esta característica junta-se outra: a dificuldade em perceber as alterações associadas ao calor.

Há, por isso, cuidados simples, mas que podem fazer a diferença. Como manter a hidratação. “Beber água é essencial, algo que é válido mesmo quando não se sente sede”, reforça o especialista, que aconselha “as bebidas naturais (água e sumos)”.

Preferir os locais mais frescos ou com ar condicionado e permanecer nestes quando o calor aperta pode prevenir os problemas associados ao calor, assim como evitar a exposição direta ao sol. No que diz respeito ao guarda-roupa, aqui o conselho vai para a escolha de roupas de algodão, mais leves e de cor mais clara, sem esquecer a proteção da cabeça, através do uso de um chapéu, e dos olhos, com recurso a uns óculos de sol. E, claro, não sair de casa sem o protetor solar, espalhado pelas partes do corpo que não se encontram protegidas pela roupa, especialmente na cara, em redor do nariz e das orelhas, onde a pele é mais sensível.

 

A alimentação deve também adaptar-se aos dias mais quentes. Aqui, a preferência recai sobre as refeições mais leves, evitando os pratos mais pesados e preferindo comer em menos quantidades e mais vezes ao dia. “As verduras, os alimentos frescos (carne, ovos e peixe) são boas opções”, reforça o coordenador do GERMI. “Devem ser evitados os alimentos não conservados no frio, não frescos, não preparados na altura e as bebidas alcoólicas”. E para quem tem que cozinhar, evitar o uso do forno, que contribuiu para o aquecimento da casa. Nos períodos em que as temperaturas estiverem mais elevadas, um duche de água tépida ajuda a controlar o calor.

Se os idosos já são, apenas devido ao peso da idade, um grupo mais vulnerável às temperaturas extremas, mais ainda se tornam quando aos anos de vida se juntam as doenças crónicas, como a diabetes que, de acordo com o Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes tem uma taxa de prevalência de 23,8% na população entre os 65 e 74 anos; ou a arritmia (afeta um em cada dez portugueses com mais de 65 anos, de acordo com o Estudo SAFIRA), entre várias outras. De facto, o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (2013) refere que 65% da população entre os 65 e os 74 anos em alguma doença crónica ou problema de saúde prolongado.

O que significa que estes idosos não só são mais vulneráveis, como tomam medicamentos capazes de reduzir a sensação de calor ou provocar retenção de água ou sal. “Com o tempo seco e quente, estas doenças crónicas podem exacerbar-se ou ficar fora de controlo”, alerta o especialista, que volta a reforçar a necessidade de cuidados. E aos conselhos já referidos juntam-se outros: usar menos roupa na cama, sobretudo quando se trata de pessoas acamadas; ter alguém disponível e atento, seja um familiar, vizinho ou amigo e procurar cuidados médicos imediatos no caso de surgirem sintomas associados ao calor.

O perigo das insolações e do esgotamento por calor
Febre alta, pele vermelha e sem suor, pulso rápido, dores de cabeça, tonturas, confusão e perda de consciência são os sintomas da insolação ou golpe de calor, uma situação grave que pode causar morte. No caso de o idoso se sentir mal com o calor, deverá procurar um lugar fresco e pedir ajuda médica através do 112.

Já o esgotamento devido ao calor surge quando há uma perda excessiva de água através da transpiração. Esta situação provoca sensação de sede, cansaço, cãibras, náuseas, vómitos, dores de cabeça e desmaio, frequentemente provocado por tensão arterial baixa.

Quer no caso de insolação, quer no de esgotamento, mesmo pedindo ajuda médica, deve colocar-se a pessoa num local ventilado e fresco, refrescá-la com panos húmidos ou salpicos de água fria, elevar as pernas e, em caso de desmaio, tentar despertá-la.

Neurologista alemão diz
O neurologista alemão Gerald Hüther sustenta que, em muitas pessoas, o trabalho quotidiano afeta as mesmas zonas do cérebro que...

“Muita gente tem no trabalho experiências nas quais se ativam as mesmas redes do cérebro que reagem quando há dores físicas. Quem passa por esta experiência dolorosa dificilmente pode recuperar a motivação, disse o médico, citado na edição digital do Frankfurter Allgemeine.

O neurologista sustenta que esta experiência se deve à falta de independência que muitos vivem primeiro na escola e depois no local de trabalho, onde passam a ser permanentemente controlados pelo professor e depois pelos superiores nas empresas.

"Já na escola aprendemos que temos que nos limitar a fazer o que eles nos dizem e quando são maiores vão trabalhar com a mesma falta de motivação que tinham na escola", disse Hüther.

No entanto, segundo o médico, muitas empresas já começaram a perceber que precisam de funcionários que não se limitem a cumprir o dever, mas que tenham criatividade e assumam responsabilidades.

Por isso, o neurologista defende que os trabalhadores tenham uma margem de autonomia para que passem a ir “com gosto” para o trabalho.

Segundo um estudo realizado pelo Instituto de pesquisa Gallup, apenas 16% dos trabalhadores na Alemanha vão “com alegria para o trabalho” e 67% vão desmotivados, limitando-se a cumprir o minimamente necessário.

"O cérebro pode evoluir ao longo da vida e podem sempre ocorrer processos em que surjam novas ligações de neurónios. Mas, isso só funciona se as partes emocionais do cérebro forem ativadas também", disse Hüther.

"Se as pessoas tivessem a oportunidade de assumir a responsabilidade e sentir-se importantes, então a motivação voltaria", destacou.

Unidade de sangue Gaia/Espinho
O Serviço de Sangue do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, que ambiciona regressar à autossuficiência, avisa o...

"Caro(a) dador(a), o sangue da sua última colheita foi utilizado hoje para o tratamento de um doente. Muito obrigado" - é a mensagem que o Serviço de Sangue do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) envia aos seus dadores nessas alturas.

"O objetivo é criar empatia, incentivar o dador a continuar a doar e a trazer outras pessoas", descrevem Manuel Figueiredo e Natália Batista, respetivamente diretor e secretária de um serviço que também recorreu às redes sociais para "cativar jovens dadores", uma vez que "os mais antigos e fiéis estão a envelhecer" mas "a dádiva de sangue não pode esperar".

O lema do serviço é simples. "Não deve nunca ser o doente a ficar à espera do sangue, deve ser o sangue a esperar pelo doente", frisa Manuel Figueiredo, acrescentando que para conseguir não pedir sangue ao exterior, o ideal, para o CHVNG/E, era conseguir em média mais de 30 colheitas validadas por dia.

É algo que não acontece nesta como noutras unidades hospitalares, mas, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, decidiu-se ‘atacar' o problema. A campanha de sensibilização e os apelos foram intensificados e, num ano, a página da rede social Facebook atingiu mais de 14.000 ‘gostos'.

A página é vista por dadores como uma fonte de informação, uma vez que através dela muitas pessoas tiram, de forma confidencial, dúvidas sobre dádivas de sangue. Mas funciona também como rede de interação, já que é frequente a partilha de fotos, de curiosidades e até de vídeos protagonizados por figuras públicas.

Natália Batista, que é quem gere a página, também criou uma espécie de escala que ajuda os profissionais do serviço a lembrarem-se que está na hora de partilharem pequenos estudos, coisas simples, relacionadas com a dádiva de sangue.

"Também aproveitamos para desconstruir alguns mitos. ‘Fiz uma tatuagem, nunca mais posso dar sangue?', perguntam. E podem. Basta aguardarem quatro meses", descrevem os responsáveis.

Outras vezes, questionam, por exemplo: "Tenho colesterol aumentado, posso dar sangue?".

"Sim”, respondem , "é raríssimo uma pessoa não poder dar sangue por ter colesterol aumentado".

O Serviço de Sangue do CHVNG/E foi autossuficiente até 2007, mas agora tem capacidade para 89% das suas necessidades, pedindo 11% ao Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

Segundo o diretor de serviço, neste intervalo, a unidade hospitalar que serve os concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho registou "uma quebra em dádivas de sangue semelhante à que aconteceu em todo o país", somando-se o facto do tipo de cirurgias que têm sido realizadas desde essa altura "serem mais sofisticadas, o que aumentou a necessidade de utilização de sangue".

Manuel Figueiredo garante que nunca houve necessidade de atrasar cirurgias por falta de sangue, mas frisa a meta da autossuficiência e, a título de exemplo, conta que um doente politraumatizado pode precisar de mais de 30/40 unidades de uma só vez.

Uma leucemia pode ‘gastar' mais de 30 unidades. E um parto complicado pode exigir mais de seis unidades.

Em 2016 foram realizadas no CHVNG/E 11.898 transfusões de sangue, o que ajudou a tratar 2.273 doentes.

O Serviço de Sangue desta unidade hospitalar também disponibilizou uma aplicação de telemóvel para os dadores, na qual estes têm acesso a informação sobre dádivas, alertas sobre a altura em que pode dar sangue, resultados de análises e mesmo curiosidades.

"Sabia que a primeira transfusão com sucesso foi realizada entre dois cães?" - é uma das curiosidades disponibilizadas na aplicação.

Ricardo Lacerda, polícia de 43 anos, é um dos utilizadores desta aplicação por ser dador há mais de duas décadas. Começou quando estava a cumprir serviço militar e continuou mais tarde por sentir que faz algo "gratificante".

"Sinto-me bem. Sinto que se tenho oportunidade de ajudar alguém não posso hesitar em fazê-lo. E acho importante que se divulgue cada vez mais", referiu à Lusa, sugerindo campanhas de sensibilização nas escolas e a divulgação de quais as regalias associadas a este gesto que garante que "não dói nada, bem pelo contrário, trás felicidade".

O serviço também está aberto ao sábado das 08:30 às 13:30.

Nos EUA
Cientistas da Universidade de Arizona, Estados Unidos, desenvolveram uma nova vacina contra o vírus Zika, a partir de uma...

“A nossa vacina oferece segurança reforçada e potencialmente reduz os custos de produção mais do que qualquer outra atual alternativa, e com a mesma eficácia”, disse o cientista Qiang “Shawn” Chen, do Instituto de Biodesign da Arizona State University (ASU), que liderou a equipa de investigação.

O Zika expandiu-se e tornou-se mais conhecido em 2015, quando infetou milhões de pessoas, especialmente na América do Sul. É transmitido pela picada do mosquito e quando infeta mulheres grávidas pode afetar gravemente os bebés.

Com o aparecimento do Zika surgiram os esforços científicos para encontrar uma vacina. Várias potenciais vacinas apresentaram até agora resultados promissores, em testes em animais mas também em humanos, embora até hoje não haja vacinas licenciadas ou terapêuticas disponíveis para combater a doença.

Alexander Green, cientista da ASU, com a colaboração da Universidade de Harvard, já tinha desenvolvido um teste ao Zika rápido e fiável.

Agora, Chen, especialista em vírus que trabalhou nos últimos 10 anos em terapias e vacinas baseadas em plantas contra o vírus do Nilo e a febre dengue (da mesma família do Zika, flavivírus), aperfeiçoou uma vacina contra uma parte de uma proteína viral chamada DIII e que desempenha um papel crucial na infeção das pessoas.

O responsável explicou que todos flavivírus têm a proteína e que para chegar à vacina foi cultivada a proteína que foi colocada depois na planta de tabaco. A fase seguinte foi fazer experiências de imunização em ratos, que demonstraram uma proteção a vários tipos do vírus a 100%.

A produção de vacinas baseadas em plantas, especialmente de tabaco, tem sido comum junto dos investigadores da ASU.

O vírus Zika é transmitido pelo mosquito Aedes e provoca microcefalia.

Segundo a OMS o vírus foi pela primeira vez identificado em macacos no Uganda em 1947. Foi identificado em humanos em 1952, no Uganda e na Tanzânia, e os primeiros grandes surtos foram na Micronésia, em 2007, e no Brasil em 2015.

Relatório revela
Mais de 70 produtos cosméticos de higiene oral, incluindo pastas de dentes e elixires, sujeitos a análises de qualidade...

De acordo com o relatório da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) hoje divulgado, a ação de supervisão ao mercado e produtos cosméticos visava analisar “os teores máximos de flúor, conservantes, substâncias com ação branqueadora e a qualidade microbiológica”.

“As análises químicas e microbiológicas aos 76 produtos, entre os quais 67 pastas dentífricas, revelaram que os valores obtidos foram inferiores aos teores máximos autorizados, cumprindo os limites legais”, é revelado.

O INFARMED explica que a análise química incidiu sobre três tipos de substâncias: flúor, triclosan e peróxido de hidrogénio.

“Se os produtos analisados apresentassem valores acima dos permitidos, poderia verificar-se a ocorrência de queimaduras e sensibilidade dentária (no caso do peróxido de hidrogénio), possível indução de resistência a antibióticos (triclosan, em exposição continuada) e prováveis danos do esmalte dos dentes (fluor, em exposição continuada)”, é sublinhado.

No que diz respeito às análises de qualidade microbiológica, o INFARMED explicou que estas são realizadas em função do local de aplicação do produto cosmético - como as mucosas - ou do público a que se destina, nomeadamente crianças e bebés.

“A análise laboratorial destes produtos consistiu na avaliação da presença de bactérias e fungos”, refere o INFARMED, acrescentando que uma elevada contaminação microbiana poderia causar risco elevado de infeções.

O INFARMED informa que selecionou a área da higiene oral para supervisão devido ao aumento da oferta e da procura deste tipo de produtos.

A Autoridade do Medicamento define anualmente as áreas a monitorizar no mercado dos produtos cosméticos, sendo prioritárias as que têm maior potencial de risco para a saúde pública, nomeadamente produtos destinados a populações de risco (bebés e crianças) ou a pesquisa de substâncias proibidas.

Instituto de Medicina Tropical
Mais de 20 mil pessoas foram a consultas do viajante nos dois últimos anos, um decréscimo face ao período da presença da ...

De acordo com dados do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, 21.286 pessoas foram a consultas de medicina do viajante (pré-viagem) e de medicina tropical (pós-viagem) nos anos 2015 (10.625) e 2016 (10.661) respetivamente.

Os dados indicam que entre 2008 (4.233) e 2014 (12.020), as consultas no Instituto sofreram um aumento, sendo que durante o período da presença da ‘troika’, entre 2011 e 2014 foram registadas 44.912 consultas de medicina do viajante e de medicina tropical.

Em 2011 foram registadas 9.903 consultas, em 2012 o número aumentou para 11.148, em 2013 para 11.841 e em 2014 para 12.020.

Em entrevista à agência Lusa, o diretor clínico da consulta do viajante, do Instituto da Higiene e Medicina Tropical, Carlos Araújo, explicou que o aumento tem a ver com acesso a mais informação, com a emigração, e com as viagens de turismo aliadas ao turismo de lazer.

“Este aumento vai variando ao longo do tempo. Por exemplo no tempo da crise económica, da ‘troika’, quem ia mais a estas consultas eram as pessoas que iam trabalhar, principalmente para Angola. Nesta altura, havia menos pessoas a viajar e, neste momento a situação inverteu-se. Passou a ser como há 20 anos: viaja-se em turismo”, disse.

Segundo Carlos Araújo, a população também evoluiu, sendo atualmente mais letrada e com mais acesso a informação de saúde.

“Há muita gente jovem a viajar e a fazer turismo. Às vezes associam formação académica com turismo. (…) Eu diria que globalmente as pessoas estão mais alertadas e por esse motivo recorrem menos às consultas”, sublinhou.

Em declarações, o diretor clínico da consulta do viajante no Instituto da Higiene e Medicinal Tropical destacou a importância de sempre que uma pessoa vai viajar para países muito diferentes do sítio onde residem devem pedir aconselhamento.

“Estas consultas não são obrigatórias. (…) São consultas de aconselhamento, ou como eu costumo dizer: de gestão de risco”, disse.

De acordo com Carlos Araújo, nestas consultas, as pessoas são aconselhadas sobre as vacinas a tomar, sobre cuidados específicos a ter na região para onde vão viajar, as epidemias, os hábitos alimentares, vestuário, entre outros.

“Há uns anos atrás, as agências de viagens aconselhavam as pessoas a irem a uma consulta do viajante, mas hoje, sobretudo os jovens, marcam viagens e fazem planos sem recurso às agências. Ainda hoje percebemos que muitas vezes as pessoas vêm à consulta porque vão para países onde é exigida a vacina da febre amarela”, disse.

Na opinião do médico, a maioria das pessoas que vão às consultas do viajante vão para África, o sudoeste asiático e ilhas do Pacífico.

Carlos Araújo explicou que o ideal é que a pessoa que vai viajar vá a uma consulta com dois meses de antecedência e que depois aceda a ‘sites’ oficiais para ir atualizando a informação.

O responsável contou ainda que durante as consultas são recomendados cuidados aos viajantes como por exemplo os cuidados a ter com a alimentação, como evitar picadas dos mosquitos, doenças sexualmente transmissíveis, bem como chamar a atenção para o risco de embolia pulmonar quando se fazem viagens de avião de longa duração.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Portugal continental e os arquipélagos da Madeira e dos Açores apresentam hoje um risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação...

Para as regiões com risco 'muito elevado', o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) recomenda o uso de óculos de sol com filtro ultravioleta (UV), chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

Quanto ao estado do tempo, o IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo e vento moderado do quadrante norte, temporariamente de sudoeste no sotavento algarvio durante a tarde, soprando moderado a forte com rajadas até 80 quilómetros por hora, de nordeste nas terras altas em especial a partir da tarde e de noroeste no litoral oeste.

Na Madeira prevê-se céu geralmente pouco nublado, apresentando períodos de maior nebulosidade nas vertentes norte da ilha e na ilha de Porto Santo.

Está também previsto vento moderado a forte de nordeste, com rajadas até 70 quilómetros por hora nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira e em alguns locais montanhosos e pequena descida da temperatura nas zonas montanhosas a partir do meio da tarde.

O IPMA prevê para hoje no grupo ocidental (Flores e Corvo) dos Açores períodos de céu muito nublado com abertas e vento sueste moderado tornando-se bonançoso.

Para o grupo central (Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial) prevê-se períodos de céu muito nublado com abertas, aguaceiros, em geral fracos a partir da tarde e vento sueste bonançoso, rodando para leste.

No grupo oriental (São Miguel e Santa Maria) está previsto céu muito nublado, aguaceiros, geralmente fracos e vento leste moderado.

Quanto às temperaturas, em Lisboa as temperaturas vão variar entre 15 e 24 horas Celsius, no Porto entre 13 e 26, em Braga entre 11 e 26, em Viana do Castelo entre 12 e 26, em Vila Real entre 11 e 24, em Viseu entre 09 e 26, em Bragança entre 10 e 24, na Guarda entre 09 e 22, em Coimbra entre 12 e 27, em Aveiro entre 15 e 22, em Castelo Branco entre 15 e 30, em Santarém entre 14 e 27, em Leiria entre 14 e 23, em Portalegre entre 14 e 29, em Évora entre 13 e 31, em Beja entra 12 e 31, em Setúbal entre 16 e 27 e em Faro entre 16 e 30.

No Funchal as temperaturas vão oscilar entre 21 e 27, em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo entre 19 e 25, na Horta entre 20 e 25 e em Santa Cruz das Flores entre 21 e 24.

Até final deste ano
O INEM iniciou a renovação da sua frota automóvel com a substituição de 41 ambulâncias até ao final do ano, as quais deverão...

Em declarações, o presidente do INEM afirmou que até final de 2017 serão renovadas 41 ambulâncias colocadas nos Postos de Emergência Médica (PEM) dos bombeiros, no âmbito de uma operação que vai continuar a um ritmo de 75 ambulâncias substituídas por ano até à renovação completa de uma frota de 300 veículos.

Estas ambulâncias serão adquiridas de uma forma diferente, uma vez que o INEM “vai subsidiar as associações humanitárias para que possam fazer a aquisição direta da viatura”, explicou Luís Meira.

“Desta maneira garantimos um processo muito mais rápido, o qual vai também depender da resposta que os fornecedores de ambulâncias tiverem, mas que pensamos que em dois, três meses será possível termos estas ambulâncias ao serviço”, disse.

Cada ambulância custa 50 mil euros, dos quais 45 mil euros se destinam à aquisição da viatura, 3.000 euros para equipamento e 2.000 euros para manutenção e seguro durante o primeiro ano.

Segundo Luís Meira, isto também vai permitir que, desde o início, a propriedade das ambulâncias seja das corporações, garantindo que no fim do protocolo a ambulância permanece nos bombeiros, aí sem as obrigações decorrentes do protocolo.

As primeiras ambulâncias a serem substituídas deverão ser as dos PEM dos Bombeiros Voluntários de Góis e de Figueiró dos Vinhos, para as quais já foram assinados protocolos.

Os protocolos deverão ter uma duração de seis, sete e oito anos, consoante a atividade dessas ambulâncias.

As novas viaturas irão ter um aspeto diferente das atuais, uma vez que contarão com elementos alusivos aos bombeiros na traseira da ambulância.

“Tivemos o cuidado de diferenciar estas ambulâncias, porque nos pareceu importante diferenciar as ambulâncias cujo processo de aquisição e de manutenção é da inteira responsabilidade do Instituto daquelas que têm este novo paradigma de aquisição e que contam com uma colaboração muito grande dos bombeiros”, referiu.

Segundo o INEM, 65,5% das ambulâncias têm oito ou mais anos.

Em 2017
O Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga, sediado em Santa Maria da Feira, revelou hoje que aumentou em 12% as cirurgias...

De janeiro a junho deste ano, o Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga (CHEDV) realizou um total de 10.032 intervenções cirúrgicas, explicou fonte da administração da estrutura que integra, além do hospital de Santa Maria da Feira, os de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis.

"Este bom resultado deve-se a várias medidas destinadas a otimizar a utilização dos blocos operatórios nos três hospitais do CHEDV e um dos fatores que mais contribuiu para esse significativo crescimento foi o aumento de 24% da produção em cirurgia de ambulatório", referiu a mesma fonte.

Só em registo de ambulatório, as cirurgias realizadas no primeiro semestre de 2017 foram 5.357, no que se destaca a prestação do Hospital de São João da Madeira.

"O excelente desempenho dessa unidade verifica-se na sequência do plano estratégico e de revitalização iniciado em 2016 e totalmente implementado neste momento, o que, só aí, permitiu um crescimento de 37% nas cirurgias", explica a fonte da administração.

Quanto ao tipo de intervenção realizada nos utentes, mais de 90% da atividade cirúrgica do primeiro semestre está distribuída pelas áreas de Oftalmologia (que registou 2.488 operações), Cirurgia Geral (com 2.148), Ortopedia (1.827) Ginecologia (1.549 operações) e Otorrinolaringologia (1.157).

Para Miguel Paiva, presidente do conselho de administração do CHEDV, esse crescimento tem ainda mais significado considerando que a instituição já é a "que apresenta os melhores tempos de espera" entre os hospitais do seu grupo de referência - que é o C, relativo a unidades de média dimensão.

"Reduziu para 68 dias a mediana do tempo de espera da lista de inscritos para cirurgia, segundo os dados acumulados em maio de 2017 pela Administração Central do Sistema de Saúde, e é também a instituição dentro do seu grupo de referência que teve uma evolução mais positiva ao nível da cirurgia de ambulatório", especifica a já referida fonte da administração.

A prioridade de Miguel Paiva é agora assegurar que essas cirurgias decorrem "dentro dos tempos de resposta garantidos e sempre dentro dos mais elevados parâmetros de segurança e qualidade".

"Este crescimento é o resultado do empenho das equipas de profissionais que temos nos nossos três hospitais e coloca-nos neste momento um desafio ainda maior, mas estamos convictos de que o conseguiremos alcançar, quer pela confiança que temos nos projetos atualmente existentes, quer pelos investimentos que temos em curso", conclui.

IBEROS
Cerca de 150 investigadores portugueses e espanhóis integram um projeto que visa criar soluções de biotecnologia focadas no...

O objetivo principal do IBEROS, liderado pela Universidade de Vigo, em Espanha, passa por "potenciar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, dirigida a um envelhecimento saudável", disse Goreti Sales, coordenadora do BioMark/Sensor Research, centro de investigação do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), um dos parceiros deste projeto.

Constituído por oito universidades da Galiza e do Norte de Portugal, o projeto terá a duração de 27 meses, período no qual os envolvidos vão procurar responder a alguns dos principais problemas de saúde decorrentes do avançar da idade, como dificuldades de locomoção, degeneração neurológica e distúrbios no sistema vascular.

De acordo com a investigadora, o BioMark/Sensor Research vai colaborar no contexto dos biomateriais e da nanotecnologia, área na qual se tem vindo a especializar, tendo como foco o desenvolvimento de novos dispositivos para o diagnóstico do cancro, das doenças cardiovasculares e do Alzheimer.

"O desenvolvimento científico e a melhoria dos cuidados de saúde têm feito aumentar a esperança média de vida", tendência que tem "sido acompanhada pelo aumento das patologias associadas à idade", referiu o ISEP, numa nota informativa sobre o projeto.

Embora a bioengenharia seja uma área científica "relativamente recente", tem "um potencial imenso de aplicabilidade na saúde individual e coletiva", disponibilizando próteses e implantes, eletrónica aplicada à monitorização de pacientes, telemedicina ou tratamento de imagens médicas para diagnóstico, lê-se ainda no comunicado.

"Estar integrado num grupo tão alargado, heterogéneo e especializado, que inclui médicos, engenheiros, físicos e biólogos, permite levar a cabo uma investigação muito mais completa, que contempla os mais diversos quadrantes da área da saúde e permite desenvolver mecanismos e soluções adequadas a cada um dos principais problemas de saúde associados ao envelhecimento", concluiu Goreti Sales.

O IBEROS conta ainda com a colaboração da Universidade do Minho, da Universidade Católica Portuguesa, do Instituto de Investigações Marítimas de Vigo, do Instituto de Investigação Biomédica da Corunha, da Universidade de Santiago de Compostela e do Instituto de Engenharia Biomédica.

Este projeto é financiado em cerca de dois milhões de euros pelo Programa Intererreg 2014-2020, que promove a cooperação transfronteiriça entre Portugal e Espanha.

Pesticidas
A Comissão Europeia abriu uma investigação para determinar se as autoridades belgas informaram tarde de mais o sistema de...

“Há uma investigação em curso para estabelecer com precisão quando as autoridades belgas tiveram conhecimento. Até ao momento não temos nenhuma confirmação se infringiram as normas”, disse uma porta-voz comunitária, Mina Andreeva, durante a conferência de imprensa diária da Comissão Europeia (CE).

A porta-voz precisou que a Bélgica informou no passado dia 20 de julho as autoridades comunitárias, através do Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais (RASFF) da União Europeia (UE), que tinha tido conhecimento da existência de ovos contaminados com o pesticida Fipronil, cujo uso é proibido em animais destinados ao consumo humano.

“Nenhuma informação sobre este caso de contaminação chegou à CE por outros canais técnicos ou por outro tipo de canal antes do dia 20 de julho”, insistiu a representante.

Mina Andreeva indicou que “ainda não foi estabelecido na investigação, se as autoridades belgas sabiam antes ou não”.

E recordou que os Estados-membros da UE têm “a obrigação legal de notificar o sistema de alerta rápido imediatamente a partir do momento em que têm conhecimento de uma ameaça para a saúde humana”.

Em caso de incumprimento desta obrigação legal, a CE pode iniciar um procedimento de infração contra um Estado-membro.

“Neste momento, este não é o caso com a Bélgica”, onde o Ministério Público abriu um inquérito para investigar a utilização fraudulenta do Fipronil e tentar perceber como este pesticida terá entrado em contacto com os ovos, segundo garantiu outra porta-voz comunitária, Anna-Kaisa Itkonen.

Na semana passada, o organismo holandês responsável pela segurança alimentar e sanitária (NVWA) lançou um alerta alimentar por suspeita de contaminação de ovos com Fipronil, um pesticida utilizado para eliminar ácaros e insetos.

As autoridades belgas já tinham avisado a 20 de julho os parceiros europeus, depois de ter detetado Fipronil numa remessa de ovos, e a Holanda fez o mesmo no dia 28.

No entanto, só na passada quinta-feira, 03 de agosto, é que as autoridades holandesas advertiram de que, em alguns lotes de ovos, a quantidade do pesticida era superior aos limites e poderia representar um perigo para a saúde dos consumidores.

Em grandes quantidades, o Fipronil é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “moderadamente tóxico” para o homem.

Na sequência do alerta, e como medida de precaução, várias cadeias de supermercados na Holanda, Alemanha e na Bélgica decidiram retirar das prateleiras certos lotes de ovos.

Na segunda-feira, a UE decidiu notificar, como medida de prevenção, as autoridades de segurança alimentar no Reino Unido, França, Suécia e Suíça sobre a eventual entrada naqueles territórios de lotes de ovos contaminados com o pesticida tóxico.

Uma fonte da Direção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV) referiu hoje que os ovos em causa não estão à venda em Portugal.

No Porto
Investigadores do Porto estão a estudar a degeneração do disco intervertebral para criar uma solução que combata este problema,...

Este problema clínico "é líder em termos de número de anos vividos com incapacidade", explicou a investigadora Raquel Gonçalves, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), responsável pelo projeto "Disc degeneration, neuro and immuno-modulation".

Outro dos objetivos desta investigação é estudar a relação entre o disco intervertebral e a resposta inflamatória, bem como o potencial terapêutico das células estaminais mesenquimais.

As células estaminais mesenquimais são, segundo a investigadora, "células progenitoras muito raras, que originam células iguais a elas próprias" e, ao mesmo tempo, "células mais maduras, que constituem os ossos, a cartilagem e a gordura".

Essas células "encontram-se, maioritariamente, na medula óssea e no tecido adiposo", podendo também ser encontradas "numa variedade de outros tecidos", referiu, acrescentando que as mesmas têm sido utilizadas em diversas áreas clínicas, "até de uma forma um pouco abusiva", devido ao seu "vasto potencial terapêutico".

Tendo por base o secretoma (conjunto de moléculas que incluem proteínas, fatores de crescimento, metabolitos e vesículas extracelulares) que essas células transportam para o meio líquido que as rodeiam, a equipa pretende desenvolver uma solução para regenerar o disco intervertebral, diminuir a sua enervação e controlar a resposta inflamatória.

O projeto foi recentemente distinguido pela Eurospine - The Spine Society of Europe (Sociedade Europeia da Coluna), tendo recebido um financiamento de 50 mil, euros que vai permitir à equipa desenvolver a nova estratégia terapêutica, sendo esta a segunda distinção que a instituição atribui a Raquel Gonçalves.

O "Disc degeneration, neuro and immuno-modulation" conta ainda com a participação dos investigadores do i3S Meriem Lamghari, Mário Barbosa e Susana Santos, e de Pedro Sousa, do Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar São João.

Na mesma semana em que foi premiada pela Eurospine, Raquel Gonçalves viu aprovada a sua candidatura a uma bolsa Alexander Humboldt for Experienced Researchers, da fundação alemã Alexander Humboldt.

Esta bolsa vai permitir à investigadora financiar a sua estadia na Alemanha, durante seis meses, para desenvolver um projeto no 'Institute of Orthopedics and Biomechanics em Ulm', que atua na área da biologia do disco intervertebral e modelos de biomecânica.

Relações sexuais
Aumento da libido, mais tempo juntos e maior disponibilidade dos casais leva a um maior número de relações sexuais e,...

O sol, as férias e o tempo livre fazem do verão uma época propícia de relaxamento e libertação das obrigações, tarefas, rotina e stresse diário. Os dias são maiores, fazendo com que tenhamos mais horas para nos dedicarmos a nós próprios e aos momentos de ócio. Inclusivamente nas relações pessoais, parece que o calor, menos roupa e o ambiente relaxado estimulam o desejo sexual.

Assim o afirmam diversos estudos que associam o aumento dos níveis de vitamina D, gerados pela exposição solar nos meses de verão, com o aumento dos níveis de testosterona1, hormona associada diretamente ao desejo sexual tanto nos homens como nas mulheres. Após estudar 2.299 voluntários, ficou demonstrado que os indivíduos que tinham elevadas quantidades de vitamina D apresentavam também um nível mais elevado de testosterona no sangue e, que se pareceu traduzir num aumento da libido2.

É por isso que, precisamente nesta época, não devemos esquecer a importância da utilização dos contracetivos para a prevenção de gravidezes não desejadas. Apesar de, segundo dados do último Inquérito sobre a Contraceção em Portugal desenvolvido pela Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPDC) e pela Sociedade Portuguesa de Ginecologia, em 2015, 94,1% das portuguesas em idade fértil utilizar algum tipo de método contracetivo3, há uma elevada percentagem de casais que se expõem a relações sexuais desprotegidas.

Para Teresa Bombas, médica especialista em ginecologia e obstetrícia e presidente da SPDC, “a utilização inconsistente dos métodos contracetivos é arriscada e deve ser evitada. Os casais têm a ideia de que se encontram protegidos, mas é uma falsa perceção, e a possibilidade de uma gravidez não desejada, essa sim, é muito real. É por isso, essencial alertar que só um uso correto e regular de contraceção permite reduzir o risco de falha do método. E, consciencializar que, caso haja uma falha, existe ainda a possibilidade de fazer contraceção de emergência, para evitar uma gravidez não desejada”.

É, por isso, necessário insistir na informação sobre a importância da utilização correta dos métodos contracetivos regulares, sem esquecer que, caso alguma coisa corra mal e exista uma relação sexual desprotegida, existe uma segunda oportunidade – contraceção de emergência. A pílula de emergência, que pode ser adquirida de forma simples e sem receita na farmácia, deve ser tomada o mais rapidamente possível após uma relação sexual não protegida ou uma falha no método contracetivo utilizado.

Referências:
1 The effect of seasonal variation on sexual behaviors in males and its correlation with hormone levels: a prospective clinical trial. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5057046/
2 Association of vitamin D status with serum androgen levels in men. Dezembro de 2009. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20050857
3 “Avaliação das Práticas Contracetivas das Mulheres em Portugal”, de 29 de Maio de 2015, da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e Sociedade Portuguesa de Contracepção

Médicos
Doentes estão a abandonar terapêutica contra colesterol, com graves riscos para a saúde.

Está em curso uma campanha anti-colesterol e anti-estatinas que atingiu o seu apogeu com a transmissão pela RTP 1 do documentário Colesterol: A grande farsa. Quem o diz é o Prof. Doutor Manuel Oliveira Carrageta, Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, e o Prof. Doutor Ovídio Costa, Diretor dos Cursos de pós-graduação em Geriatria Clínica e Medicina Desportiva da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que se unem para deixar o alerta: “Esta estação pública, na nossa opinião, prestou um mau serviço ao transmitir este documentário, ainda mais sem quaisquer esclarecimentos adicionais contraditórios, apostando exclusivamente nos argumentos que impactam nas audiências e sem tentar estimar outro tipo de consequências para a opinião pública como, por exemplo, o aumento do efeito nocebo - do latim ‘fazer mal’ - e da ocorrência da síndrome de privação das estatinas.”  

Para o Prof. Manuel Carrageta, “este tipo de apreciações, em contraponto com o estado atual da arte e da ciência no que se refere à prevenção e tratamento dos acidentes cardiovasculares, são vulgares e insensatas. São argumentos sensacionalistas, com origem em personalidades médicas com pouco reconhecimento científico junto dos pares. Salientamos que estas campanhas podem ter consequências mortais para os doentes de risco, ao pôr em causa uma terapêutica com efeitos benéficos tão claramente demonstrados”.

Devido à campanha anti-colesterol e anti-estatinas que cresce nos média e na internet, os dois especialistas confirmam que têm passado, ultimamente, bastante tempo nas consultas a tentar manter os doentes a fazer ou iniciar terapêutica com Estatinas, uma vez que o receio causado pelo alarmismo desta campanha tem levado alguns doentes a abandonar a terapêutica, com graves consequências para a sua saúde. Mas esta campanha faz mais: origina, por parte de muitos doentes, a suspensão abrupta da medicação com efeitos particularmente nocivos para os que sofrem com doença coronária não estabilizada (síndrome de privação), frequentemente associado ao efeito nocebo, que explica por é que alguns doentes passaram a atribuir de forma errada sintomas só após conhecer os efeitos secundários dos fármacos correta (ler a bula) ou exageradamente divulgados.

“Como seria útil utilizar o poder da televisão para melhorar a saúde pública no nosso país!”, sugere o Prof. Doutor Ovídio Costa. “Se cada pessoa consumisse a partir de hoje menos 2g de sal por dia, a taxa de AVCs diminuiria 30 a 40% nos próximos 5 anos. Ou seja, em média, evitar-se-iam 11.000 casos de AVC por ano. Como seria útil a televisão lembrar-lhes isto, entre outros conselhos para a saúde, todos os dias.”

Será mesmo o colesterol uma grande farsa e as estatinas o maior embuste farmacêutico do século? Se foi esta a questão que ficou na mente de quem assistiu ao programa referido, dar-lhe resposta é fácil: não. “As estatinas foram o maior avanço terapêutico na doença coronária das últimas décadas, juntamente com outros meios, tais como o bypass coronário, a angioplastia coronária e a terapêutica trombolítica na fase aguda do infarto do miocárdio. Atendendo ao facto de estas doenças serem a principal causa de morte na maioria dos países, é fácil percebermo a enorme utilidade destes recursos. Poupam-se milhares de vidas”, conclui o Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

E quanto ao colesterol? A maior probabilidade de regressão da aterosclerose ocorre quando os valores de colesterol LDL (mau colesterol) se situam abaixo de 70, o que corresponde, aproximadamente, a uma taxa de colesterol total de 130 ou, nos indivíduos doentes, apesar de sempre terem apresentado valores normais, uma redução de 50%. Para atingir esses valores alvo é necessário otimizar a dieta e, por vezes, utilizar doses muito elevadas de estatinas, isoladamente ou em associação com outros tipos de medicamentos.

A adoção de um estilo de vida saudável desde muito cedo, associado ao diagnóstico precoce (rastreio) das primeiras lesões ateroscleróticas, assim como o tratamento da doença contribuirão, dentro de poucos anos, para quase erradicar o enfarte do miocárdio e o AVC.

“Salientando que somos reconhecidos defensores das virtudes do estilo de vida saudável, não podemos deixar de referir que as estatinas dispõem de uma sólida evidência que demonstra que o seu emprego em doentes de risco reduz significativamente a morte cardiovascular. Reconhecemos também que as estatinas, como todos os outros medicamentos, podem ter efeitos secundários, mas os benefícios são tão significativos que devemos fazer todos os esforços para que estes medicamentos sejam usados nos doentes apropriados. Hoje em dia, quem põe em causa o uso das estatinas como fármaco de primeira linha no combate à principal causa de morte da nossa população está a negar a utilização de uma classe de fármacos que reduz significativamente o risco de morte cardiovascular”. Para mais, “é conhecido que as grandes companhias farmacêuticas já não promovem as estatinas, que em sua maioria estão disponíveis no mercado como genéricos”, conclui o Prof. Manuel Carrageta. 

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