Dia Sem Tabaco
No Dia Mundial Sem Tabaco, que se assinala a 31 de maio, o AIR Care Centre®, Centro de Reabilitação Respiratória , destaca os...

Sabe-se que 85% dos casos de cancro do pulmão e 90% dos casos de DPOC se devem ao tabagismo. Por isso, fazer todos os esforços para deixar de fumar – ativa ou passivamente – é dar um passo muito importante para promover a saúde, a qualidade de vida e prolongar a esperança de vida.

É muito importante que “os fumadores, os ex-fumadores e mesmo os fumadores passivos se lembrem de que os efeitos do tabaco ficam nos pulmões para sempre. Não é à toa que uma grande parte só comece a ter sintomas de problemas de saúde vários anos depois de deixar de fumar. Para muitos desses, reaprender a respirar e recuperar a sua capacidade física, através da reabilitação respiratória é essencial”, destaca o António Carvalheira, médico pneumologista coordenador do Programa de Reabilitação Respiratória do AIR Care Centre®, único centro em Portugal exclusivamente dedicado à reabilitação de doentes respiratórios.

Entre os principais benefícios da Reabilitação Respiratória estão: a redução dos sintomas de dispneia (falta de ar) e fadiga; a melhoria da capacidade física, para melhor realizar as tarefas do dia a dia; a redução do número de exacerbações e/ou da sua gravidade; a redução das idas ao serviço de urgência, bem como de hospitalizações e até duração das mesmas;; a melhoria da qualidade de vida relacionada com a saúde; a melhoria da função emocional; e uma maior capacitação para gerir com maior eficácia a sua doença crónica.

Com isto reduzem ainda os custos com a saúde associados aos internamentos por doenças respiratórias (a terceira mais importante causa de custos diretos relacionados com os internamentos hospitalares, a seguir aos das doenças cardiovasculares e do sistema nervoso) que, segundo o relatório "Portugal - Doenças Respiratórias em Números 2015" da Direção Geral de Saúde (DGS), atingiram os 213 milhões de euros em 2013. No mesmo ano, o custo médio de um internamento por doença respiratória foi de 1.892 euros.

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença respiratória com queixas gerais muitas vezes confundida com o processo natural de envelhecimento. De início poderá sentir tosse e catarro/expetoração, por vezes desvalorizados. Com a continuação da exposição a tabaco e/ou gases nocivos, estes sintomas podem tornar-se mais frequentes e incómodos, sendo mais frequentes as infeções respiratórias e os períodos de bronquite agudizada (exacerbações). Esta doença pode ainda apresentar sintomas como cansaço, dificuldade em respirar, sensação de falta de ar (dispneia) e/ou pieira ou farfalheira. Os sintomas de cansaço e falta de ar são particularmente relacionados com os esforços físicos e por isso são muitas vezes atribuídos ao envelhecimento.

Infarmed
Alguns lotes das tiras de teste Accu-Chek Aviva, para determinar a glicemia, foram recolhidos pelo fabricante por falhas no...

Segundo uma nota do Infarmed, a Roche Diabetes Care “verificou que alguns lotes das tiras teste Accu-Chek Aviva para determinação da glicemia (glucose sanguínea) podem apresentar um aumento potencial da identificação de erro antes da medição do valor de glicemia”.

“Esta situação origina normalmente uma mensagem de erro no medidor, após a inserção da tira ou devido ao não reconhecimento da tira”, explica o Infarmed, acrescentando que, num número muito limitado de casos, a tira não indique o erro mas origine um falso resultado, que poderá levar a uma terapêutica inadequada.

A Autoridade do Medicamento publica na sua página da internet a lista dos lotes em causa e aconselha os doentes a verificarem se as tiras que possuem pertencem a estes lotes e, em caso positivo, a não as usarem e contactarem a linha de apoio ao cliente Accu-Chek através do telefone 800 200 265.

“O fabricante encontra-se a investigar as causas deste problema e já iniciou a implementação de medidas corretivas”, refere o Infarmed.

A Autoridade do Medicamento lembra ainda que quaisquer incidentes ou outros problemas relacionados com este dispositivo devem ser notificados à Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde do Infarmed.

 

Ciência e Espiritualidade
Os resultados da investigação científica em parapsicologia são “suficientemente importantes” para que a ciência tenha a...

Durante a apresentação do seu livro “Da Ciência ao Amor – Pelo Esclarecimento Espiritual”, em Serralves, no Porto, o autor referiu que um cientista não deverá mais dizer, à priori, que os fenómenos parapsicológicos não existem, pelo contrário deverá estudar e investigar demonstrando, sob o rigor do método científico, o que é verdadeiro e o que é falso, como se processam e para quê.

Na sua opinião, esta será uma maneira de a humanidade se esclarecer sob o ponto de vista espiritual, sendo razoável admitir que alguns dos fenómenos tradicionalmente relatados são pura fantasia, o seu esclarecimento permitirá acabar com alguns mitos e com alguma exploração da ignorância do homem.

“Mas, também é razoável admitir que alguns dos fenómenos relatados serão confirmados como verídicos, permitindo uma perspetiva mais completa do nosso eu e, provavelmente, criando condições para que o ser humano assuma uma maior capacidade de realização individual e coletiva, pela possibilidade de utilização de formas de energia atualmente menos conhecidas”, considerou.

Essa perspetiva mais abrangente poderá criar condições para nos percebermos como partículas de energia universal interligadas, o que poderá desenvolver um maior respeito pelo outro, pelos valores universais e pelo todo, frisou.

Luís Portela vincou que no século XXI a ciência poderá contribuir para o esclarecimento espiritual da humanidade, criando condições para que os seres humanos vivam com maior conforto espiritual.

O presidente da Bial recordou que ao longo do século XX a humanidade fez uma enorme progressão nas áreas científicas e tecnológicas, possibilitando um grande domínio da matéria em geral e um grande conhecimento do corpo humano, mas a existência nos seres humanos de um ou vários corpos não físicos, a vida para além da morte física e a fenomenologia chamada parapsicológica, foram pouco estudadas, não permitindo um grande esclarecimento espiritual.

Assim, existe um grande desequilíbrio na postura de um “considerável” número de seres humanos, muito focados no mundo físico, no ter e no parecer, dando uma importância menor aos valores universais, ao ser e à vida espiritual.

 

Chumbo permitira discussão alargada
O presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes, disse estar “satisfeito” com o debate de ideias sobre a...

“Era extemporâneo legislar precipitadamente nesta matéria. A questão da despenalização da eutanásia, e de outras formas de morte medicamente assistida, é um tema muito profundo, muito complexo, e a população portuguesa tem o direito a estar devidamente informada sobre aquilo que possa vir a estar em jogo e a pronunciar-se de forma direta ou indireta sobre esta evolução, que é uma das maiores evoluções civilizacionais da sociedade portuguesa do século XXI”, afirmou o presidente da associação a propósito do chumbo hoje no parlamento de quatro projetos-lei sobre a despenalização da eutanásia.

Para Rui Nunes o debate que teve lugar nos últimos meses deverá ser o “início do caminho” que deve prosseguir com “frontalidade” nas próximas eleições legislativas.

“Esperava, e assim aconteceu, que isto fosse um momento de debate de ideias e que o caminho não terminasse agora, mas que prosseguisse nos próximos meses, um ano ou dois. Que fosse debatido nas próximas eleições legislativas com toda a frontalidade para que não haja nenhum défice democrático nesta matéria”, disse.

De acordo com o presidente da Associação Portuguesa de Bioética um maior debate sobre a matéria permitirá, a dois anos, “tomar uma decisão que seja mais em conformidade com os desejos do povo português”.

 

Pela Vida
A Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP) congratulou-se com o chumbo pelo Parlamento dos projetos de lei para a...

“Os médicos não têm outra vocação senão estar ao lado da vida, tratando e aliviando o sofrimento dos doentes, e garantindo os cuidados paliativos a todos aqueles que deles necessitam”, disse o presidente da associação, Pedro Afonso, citado num comunicado da AMCP.

Exortando a um maior investimento nos cuidados paliativos, a associação nota que a medicina apoia a sua prática no diagnóstico e no tratamento das doenças, no alívio do sofrimento dos doentes, “e não em decisões que, com o subterfúgio de quererem eliminar o sofrimento, eliminam o doente”.

A Assembleia da República chumbou  os projetos de lei do PAN, BE, PS e PEV para a despenalização da eutanásia.

O projeto do PAN teve 107 votos a favor, 116 contra e 11 abstenções. O diploma do PS recebeu 110 votos a favor, 115 contra e quatro abstenções.

O projeto do BE recebeu 117 votos contra, 104 a favor e oito abstenções. O diploma do PEV recolheu 104 votos favoráveis, 117 contra e oito abstenções.

Seis deputados do PSD votaram a favor da despenalização da eutanásia, mas apenas duas parlamentares – Teresa Leal Coelho e Paula Teixeira da Cruz – o fizeram em relação aos quatro projetos em discussão.

Entre os deputados do PS, somente os deputados Ascenso Simões e Miranda Calha votaram contra todos os projetos.

 

Reações
A Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, afirmou que os enfermeiros estavam “preparados para os dois cenários”...

“Era uma decisão política, sempre o dissemos. Tendo havido essa decisão política nós estaríamos sempre preparados para os dois cenários. Neste caso, do ponto de vista ético e deontológico, não é preciso acautelarmos nada. Continua tudo na mesma e, portanto, é a decisão da Assembleia a quem competia decidir sobre esta questão”, disse a bastonária à agência Lusa.

Segundo Ana Rita Cavaco o foco deverá ser aquilo que o país tem “para oferecer às pessoas” e que considera ser pouco.

“Para além deste debate e destas decisões, é preciso, também, não desfocarmos daquilo que temos de oferecer às pessoas, em termos de dignidade e conforto, no final da sua vida e que são os cuidados paliativos”, afirmou a bastonária, acrescentando que “infelizmente, ainda é muito pouco”.

Ana Rita Cavaco alertou, ainda, para a incapacidade de se encaminhar os doentes para os cuidados paliativos e para a atual falta de enfermeiros nas unidades que existem, que, referiu, “não dão dignidade a ninguém”.

“O que não pode acontecer é que neste momento 90% das pessoas não chegam aos cuidados paliativos. Da parte do regulador da Ordem fizemos o que nos competia que era, por exemplo, criar esta área de especialidade, que era uma área que não existia. Havendo muito poucas unidades, ainda, de cuidados paliativos aquelas que existem também não podem ter os enfermeiros que têm. Deparamo-nos com situações de um enfermeiro para 40 pessoas e isso também não dá dignidade a ninguém”, afirmou.

 

Reação João Semedo
O médico e ex-coordenador do Bloco de Esquerda João Semedo afirmou que a aprovação da eutanásia "é uma questão de tempo...

“Foram poucos os votos que impediram a aprovação da despenalização [da eutanásia]. É uma questão de tempo, não foi agora será na próxima legislatura”, afirmou João Semedo numa declaração escrita para a agência Lusa a propósito do chumbo hoje no parlamento de projetos de lei do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Bloco de Esquerda, Partido Socialista e Partido Ecologista os Verdes (PEV) para a despenalização da eutanásia.

João Semedo sublinhou que nos últimos dois anos se avançou “imenso na compreensão das problemáticas do fim de vida, designadamente, na legitimidade de permitir o recurso à morte assistida a todos que o pretendam, sem obrigar seja quem for, mas também sem impedir quem cumpra todos os requisitos exigidos pela lei e reitere inequivocamente ser essa a sua vontade”.

“Andou-se muito nestes dois últimos anos, estamos mais próximos de consagrar na sociedade e na lei um direito fundamental: garantir a todos o direito a morrer com dignidade”, salientou o médico.

A Assembleia da República chumbou ontem os projetos-lei do PAN, BE, PS e PEV para a despenalização da eutanásia.

O projeto do PAN teve 116 votos contra, 107 votos a favor e 11 abstenções. O diploma do PS recebeu 115 votos contra, 110 votos a favor e quatro abstenções.

O projeto do BE recebeu 117 votos contra, 104 a favor e oito abstenções. O diploma do PEV teve 117 votos contra, 104 votos favoráveis e oito abstenções.

SPO alerta
Os malefícios do tabaco associados a patologias cardiovasculares, pulmonares e à diabetes são constantemente abordados mas o...

Manuel Monteiro Grillo começa por explicar que “Os fumadores, quer sejam ativos ou passivos, inalam substâncias tóxicas que chegam a todos os órgãos do corpo, através da corrente sanguínea, inclusive para o sistema ocular, podendo danificá-lo de forma irreversível. As cataratas e a degenerescência macular são dois exemplos de doenças oculares que aumentam com a exposição ao fumo do tabaco."

“De notar que a exposição ao fumo do tabaco não afeta apenas a parte interna do globo ocular mas também a superfície ocular. Tanto pode interferir no filme lacrimal como também se pode tornar um factor irritativo. As alterações vasculares que o fumo do tabaco provoca pode também levar ao agravamento do glaucoma,” acrescenta Manuel Monteiro Grillo.

Dias antes do 31 de maio, data em que se assinala o Dia Mundial Sem Tabaco, o Presidente da SPO deixa o alerta para os malefícios do tabaco na saúde ocular, concluindo que “o fumador tem maior probabilidades de desenvolver vários problemas, incluído problemas de visão. É, por isso, também importante estar atento a esta relação perigosa entre o tabaco e saúde ocular.”

 

Hoje assinala-se o Dia Mundial da Esclerose Múltipla
Para assinalar o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, que se comemora esta quarta-feira, a associação vai iluminar fachadas de...

“O ‘alerta laranja’ é uma campanha que pretende, de uma forma positiva, criar um momento público para se falar de esclerose múltipla e a necessidade da sociedade contribuir para que as pessoas afetadas, maioritariamente jovens em idade ativa, possam fazer face à doença e continuar as suas vidas com as mesmas oportunidades”, explicou a vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), Susana Protásio.

No comunicado enviado, a vice-presidente da associação explica que esta ação é também uma “mensagem de esperança” para as pessoas que são diagnosticadas com a doença.

“Dada a evolução dos tratamentos ao longo dos últimos 20 anos, o prognóstico destes doentes mudou substancialmente. A história natural da esclerose múltipla está a mudar. Esperança e qualidade de vida serão, de hoje em diante, palavras associadas ao tratamento e gestão do doente com esclerose múltipla”, afirmou.

Para além de iluminar as fachadas de edifícios e monumentos como o Cristo Rei, o Templo de Diana ou o Castelo dos Mouros, através das redes sociais vai ser criado um movimento de pessoas vestidas com roupa laranja, para angariar fundos de apoio às associações de doentes com esclerose múltipla e, em Lisboa, serão realizadas várias iniciativas de sensibilização e animação.

Em Portugal, a esclerose múltipla afeta cerca de 8.000 pessoas, sendo duas vezes mais prevalente nas mulheres do que nos homens. Entre os sintomas mais comuns estão a fadiga, distúrbios de equilíbrio, dificuldades cognitivas e fraqueza muscular, sendo que 65% dos doentes refere algum nível de incapacitação.

 

 

DGS
As primeiras consultas de apoio intensivo à cessação tabágica aumentaram cerca de 70% entre 2016 e 2017, passando de 7.145 para...

De acordo com dados avançados hoje à agência Lusa a propósito do Dia Mundial Sem Tabaco, que se assinala na quinta-feira, foram disponibilizadas em 2017 no Serviço Nacional de Saúde (SNS) 39.763 consultas, mas 7.941 face ao ano anterior, o que representou um aumento de 25%.

Os locais de consulta de apoio intensivo à cessação tabágica a nível dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e unidades hospitalares do SNS também aumentaram, passando de 180 em 2016, para 218 em 2017 (mais 21,1%).

Questionada pela Lusa sobre se existe lista de espera para estas consultas, a DGS afirmou que “a procura é variável ao longo do ano e entre consultas”, existindo “algumas consultas com pouca procura, outras com lista de espera”.

O Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo da Direção-Geral da Saúde associou-se às comemorações do Dia Mundial sem tabaco 2018 promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que desafiou todos os países a intensificarem o controlo do tabaco como parte das suas estratégias para a diminuição da mortalidade por doenças cardiovasculares.

A DGS refere que o consumo de tabaco é a segunda principal causa de doença cardiovascular, a seguir à hipertensão arterial, adiantando que fumar e a exposição ao fumo ambiental contribuem para aproximadamente 12% do total de mortes por doença cardíaca em todo o mundo.

Mesmo as pessoas que fumam menos de cinco cigarros por dia apresentam maior risco de desenvolver doença coronária, adverte a DGS, que lança na quarta-feira a Campanha Nacional de Luta Contra o Tabagismo 2018.

Em Portugal, segundo estimativas elaboradas pelo Institute of Health Metrics and Evaluation para 2016, hoje divulgadas pela DGS, o tabaco foi responsável pela morte de mais de 2.100 pessoas por doenças cerebrocardiovasculares (5,7% do total de óbitos). Destas, 1.620 eram homens e 545 eram mulheres.

Segundo a OMS, a epidemia global do tabaco mata mais de sete milhões de pessoas por ano, das quais cerca de 900.000 são não fumadores que morrem por exposição ao fumo do tabaco.

Os objetivos traçados pela OMS para o Dia Mundial Sem Tabaco 2018 passam por “destacar a relação entre o consumo de produtos do tabaco, a saúde do coração e as doenças cardiovasculares” e “aumentar a consciencialização da população sobre o impacto do consumo do tabaco e da exposição ao fumo ambiental na saúde cardiovascular”.

“Proporcionar oportunidades para o público, governos e outros assumirem medidas de promoção da saúde cardiovascular, protegendo as pessoas do consumo de tabaco” e “incentivar os países a intensificarem a implementação das medidas preconizadas pela Convenção-Quadro da OMS para o Controlo do Tabaco” são outros objetivos preconizados para este dia, que tem este ano como tema “O tabaco destrói corações, escolha saúde, diga não ao tabaco”.

Alívio de problemas respiratórios, melhoria do sono ou défice de atenção são alguns dos benefícios associados à terapêutica da...

Desde o nascimento da criança até à adolescência a Medicina Tradicional Chinesa apresenta-se como uma alternativa terapêutica em questões de saúde como, melhorias no sono, enurese noturna diminuição de problemas gástricos ou respiratórios. Em crianças mais próximo da idade de adolescência muitas vezes recorrem à acupuntura para melhorar problemas de défice de atenção, e ainda ansiedade (sobretudo em épocas de testes e exames escolares). 

Técnica milenar, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a acupuntura assegura um maior e melhor equilíbrio da energia do corpo da criança, fortalecendo o sistema imunitário. A estimulação de determinados pontos do corpo da criança permite ao organismo restabelecer o seu equilíbrio, combatendo alguns malefícios que afetam a população mais jovem.

Segundo o Artur Morais, Diretor Clínico das Clínicas Artur Morais “O nosso cérebro funciona por estímulos. É pois muito fácil perceber o funcionamento das técnicas de acupuntura uma vez que o cérebro ao receber o estímulo provocado pela agulha ou laser de acupuntura, promove a libertação hormonal de substâncias como a serotonina, noradrenalina, que atuam no sistema imunológico da criança, promovendo um melhor e mais equilibrado funcionamento do organismo”.

Em que momento pode ser feito o tratamento por acupuntura?

A acupuntura pode ser realizada nos primeiros anos de vida de uma criança. Muitas vezes surgem problemas no bebé relacionados com dificuldades do sono, perda de apetite, problemas gástricos e até irritação constante. Nestes casos, para o Dr. Artur Morais, “as sessões de acupuntura podem ajudar a criança a estabilizar o normal funcionamento do seu organismo. Por vezes temos crianças em que numa única sessão reagem positivamente e os pais vêm logo efeitos positivos”. No entanto, quando a criança atinge já uma idade entre os 4 e os 12 anos de idade, os tratamentos focam-se mais em potenciar as defesas do organismo face a gripes ou problemas respiratórios.

Laserneedle ou acupuntura a laser como substituto das agulhas tradicionais

Muitos pais hesitam na hora de optar por tratamentos de acupuntura devido ao “medo” das agulhas e no impacto do seu uso nas crianças. No entanto existem já técnicas disponíveis que permitem ultrapassar esta situação. O uso de agulhas de acupuntura é feito através da colocação de agulhas mais “finas”, comparativamente com as agulhas usadas em adultos, sendo colocadas a um nível mais superficial da pele da criança. Outra técnica inovadora é a introdução da Laserneedle - consiste na emissão de um feixe de luz, diretamente sobre o ponto de Acupuntura, permitindo a sua bio estimulação. Para o Dr. Artur Morais “esta técnica é completamente indolor e constitui um avanço na estimulação dos pontos de acupuntura, dado que permite a utilização de frequências analgésicas, anti-inflamatórias ou regeneradoras que potenciam o resultado clínico obtido”.

Considerada uma terapia milenar, com origens na China, a acupunctura consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo humano de forma a atuar como tratamento num vasto conjunto de doenças do foro físico e psicológico. Estas agulhas, quando aplicadas sobre algumas regiões específicas produzem efeitos terapêuticos não só ao nível músculo-esquelético mas em inúmeras doenças como a enxaqueca, alergias, doenças degenerativas como o Parkinson ou Alzheimer, mesmo problemas como a depressão, ansiedade.

Estatuto Cuidador Informal
A presidente da Comissão para a Revisão da Lei de Bases da Saúde, Maria de Belém Roseira, defendeu hoje, no Porto, a...

“Temos de cada vez mais trabalhar uns com os outros”, disse Maria de Belém Roseira, salientando a necessidade de “uma participação muito ativa das associações de doentes, enquanto experimentalistas daquilo que é o funcionamento do sistema” de saúde.

Maria de Belém Roseira, que foi ministra da Saúde do XIII Governo Constitucional (1995-1999), liderado por António Guterres, falava na abertura de um encontro dedicado à revisão da Lei de Bases da Saúde e ao Estatuto do Cuidador Informal, organizado pela Plataforma Saúde em Diálogo, no âmbito do programa comemorativo dos seus 20 anos de existência.

A responsável, que ocupou também o cargo de ministra para a Igualdade e mais tarde foi candidata à Presidência da República, considerou que “a participação dos doentes traz aquilo que é o sentir das pessoas na sua relação com o sistema de saúde”.

Mas, acrescentou, “para que os sistemas de saúde sejam melhores, as associações de doentes também têm de ser aliadas do Ministério da Saúde para atuar naquilo que é a promoção da saúde e a prevenção da doença”.

“Elas [associações de doentes] têm que atuar no apoio aqueles que já são doentes, mas têm que atuar muito no sentido de prevenir que muito mais pessoas adoeçam. Elas têm de ser aliadas nesse grande objetivo que tem de constituir a centralidade das políticas de saúde”, sublinhou.

Em seu entender, “uma nova lei de bases tem de apontar para a centralidade na promoção da saúde e na prevenção da doença, mas tem de apontar também para a indispensabilidade da intersetorialidade da abordagem das questões relativas às determinantes da saúde”.

“Segurança social e saúde são importantes - um tema do encontro são os cuidadores, que necessitam de uma atenção especial das políticas públicas -, mas temos de interagir mais com a escola, com a habitação, com a energia, com as políticas do ambiente, com tudo aquilo que realmente nos permite ter uma saúde adequada”, disse.

A comemorar os 20 anos de existência, a Plataforma Saúde em Diálogo, associação sem fins lucrativos, congrega atualmente cerca de 50 associações de doentes, promotores e profissionais de saúde e de consumidores.

Com o encontro hoje realizado na Ordem dos Farmacêuticos, no Porto, as associações que integram a Plataforma pretendem apresentar os seus contributos para a revisão da Lei de Bases da Saúde e impulsionar também a aprovação das iniciativas legislativas em apreciação no parlamento relativamente ao Estatuto do Cuidador Informal.

 

Qualidade dos serviços
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e a respetiva Associação de Estudantes (AEFMUP) manifestaram hoje &quot...

Paralelamente vai ser enviada ao Governo uma carta onde é descrita como "inaceitável a condição de ensinar, aprender e investigar num centro universitário depauperado numa área clínica nuclear, a pediatria".

"As notícias recentes sobre as hesitações da tutela quanto à resposta assistencial à população pediátrica na zona norte do país provocam, no mínimo, surpresa e inquietação a uma instituição de referência no ensino superior em Portugal", lê-se na carta que resulta de uma tomada de posição da FMUP, bem como de docentes doutorados do Departamento de Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria que acumulam funções médicas no Centro Hospitalar de São João.

O documento vai ser remetido ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, ao qual querem manifestar "preocupação com a forma como está a ser gerida a situação por parte do Governo".

Já numa nota remetida à agência Lusa, a diretora da FMUP, Maria Amélia Ferreira, considera ser "contraproducente estar a ser feito investimento na criação dos centros académicos clínicos enquanto, por outro lado, se limita a atuação dos hospitais universitários".

"Acreditamos que a capacidade de pensamento crítico dos governantes prevalecerá sobre qualquer interesse que não o que valorize a melhor formação e o cuidado dos utentes e, enquanto instituição que tem como missões o Ensino, a Investigação e a Assistência, não podemos pactuar com qualquer situação contrária", acrescenta a responsável.

Para a FMUP e para a AEFMUP "a aprendizagem integrada, algo que é possibilitado pelos centros académicos clínicos, não poderá ser posta em causa por flutuações de perspetivas políticas dos governantes".

"Até ao momento temos conseguido assegurar a qualidade da prestação dos nossos serviços, mas apenas a custo de um esforço de docentes e estudantes. É necessário resolver esta situação o mais depressa possível", anota Maria Amélia Ferreira.

Estas entidades enumeram que na vertente de produção de conhecimento, o manifesto alerta para o impacto que a investigação desenvolvida na FMUP (48 artigos científicos publicados durante 2017) tem na saúde das crianças, sublinhando o facto de as sinergias entre a FMUP/Pediatria terem permitido desenvolver inúmeros progressos na área da saúde deste grupo populacional.

Esta tomada de posição surge depois de há cerca de um mês alguns pais terem denunciado que há crianças a fazer quimioterapia nos corredores do hospital São João, perante a falta de verbas do Ministério da Saúde para fazer obras no serviço de pediatria.

Esta situação já gerou intervenções de vários partidos, bem como de associações, bem como a audição no Parlamento de vários responsáveis da tutela.

Na carta que está a ser preparada para enviar ao Governo constam dez perguntas sobre o futuro do ensino nesta instituição.

A direção da FMUP e a AEFMUP dizem acreditar que o conhecimento acerca da formação médica, bem como a capacidade de pensamento crítico dos governantes prevalecerão sobre qualquer interesse que não o que valorize a melhor formação médica.

Ambas acrescentam acreditar que "a aprendizagem integrada, algo que é possibilitado pelos centros académicos clínicos, não poderá ser posta em causa por flutuações de perspetivas políticas dos governantes".

"Por tudo isto e como Instituição de Ensino Superior, não podemos pactuar com a intenção por parte da tutela, de fragmentar o ensino, avaliação e investigação da Pediatria", termina a carta.

Processos parados
Atualmente, as faculdades de medicina não aceitam candidaturas para reconhecimento, enquanto o Conselho das Escolas Médicas...

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) não está a reconhecer os médicos estrangeiros, provenientes fora da União Europa (UE), pelo que os processos de reconhecimento estão parados há meses, uma vez que as faculdades de medicina não aceitaram novos processos de reconhecimento desde 2017, noticia o “Público” esta terça-feira.

Para conseguirem exercer em Portugal, pelo menos uma universidade nacional que ministre um curso de medicina tem de reconhecer as habilitações académicas do médico proveniente fora UE (para os que estudaram em países da UE a equivalência é direta). O médico terá ainda de fazer um exame de línguas, uma prova de conhecimentos e outra de prática clínica. Só depois tem acesso a uma inscrição na Ordem dos Médicos.

De acordo com o “Público,” o que acontece atualmente é que as faculdades de medicina não aceitam candidaturas para reconhecimento, enquanto o Conselho das Escolas Médicas Portuguesas não terminar a revisão do regulamento que rege este tipo de pedidos.

A revisão deverá estar terminada em julho e, por isso, até ao final deste ano as candidaturas para médicos estrangeiros deverão ser reabertas, segundo a coordenadora do Conselho de Escolas Médicas, Maria Amélia Ferreira, disse ao matutino.

Atualmente os médicos luso-venezuelanos são os ques estão a perder mais com esta situação. Desde que se intalou a crise política, social e económica na Venezuela, que vários médicos têm tentado emigrar para Portugal. De acordo com a Associação de Médicos Luso-Venezuelanos (Asomeluve), dos seus 250 membros cerca de 120 tentaram vir trabalhar para Portugal.

Em 2017, o número de médicos estrangeiros representavam 6,4% do total de 28.563 médicos a trabalhar no SNS. A maioria é proveniente de países comunitários.

 

 

Na minha práctica clínica, falando em termos de consulta, já observei, como é fácil de imaginar, múl

Assim sendo farei uma abordagem sucinta de cada um destes temas tendo como preocupação usar linguagem simples e não muito técnica, que possa ser entendida pela grande maiorias dos leitores.

Comecemos então pela Dispepsia, palavra que tem origem na língua grega e que significa má digestão que talvez seja, mesmo, a patologia mais frequente das nossas consultas.

Podemos defini-la como uma dôr ou desconforto centrada no abdómen superior.

Para nós gastrenterologistas existem, essencialmente, dois tipos de dispepsia: orgânica e funcional. Sendo esta a mais comum. Por sua vez, esta ainda pode ter origem numa dismotilidade ou ser inespecifica.

Passemos então ao diagnóstico e é necessário dizer, desde já, que este é sobretudo clínico e baseado em alguns exames complementares. O diagnóstico clínico é fundamental e assenta, desde logo, na colheita de uma boa história clínica que possibilite colher os sintomas que sustentam o diagnóstico, sobretudo na dispepsia funcional que se relaciona muito com factores anímicos, como o ”stress“ diário.

Os exames complementares, dos quais destaco a endoscopia alta servem, sobretudo, para excluir as causas orgânicas como por exemplo as doenças pépticas de falaremos a seguir.

A terapêutica deve ser feita de acordo com as causas para o caso da dispepsia orgânica.

Na dispepsia funcional poderemos utilizar os procineticos, que actuam na motilidade gástrica, os inibidores da bomba de protões e sucralfato que actuam na acidez gástrica e até,mesmo,os psicofármacos em casos específicos.  

Como segundo tema iremos agora abordar a Doença Ulcerosa Péptica, até porque se pode relacionar com a dispepsia, que foi anteriormente referida.

Existem dois tipos principais: as úlceras quer gástricas quer duodenais e as gastrites e bulbites erosivas. Importa referir que estão presentes em cerca de 15 a 25% dos doentes que apresentam sintomas de dispepsia e que, no caso das úlceras, poderão ser responsáveis por algumas complicações como as hemorragias digestivas ou perfurações gastrointestinais.

A causa principal do aparecimento destas patologias prende-se como desequilíbrio entre a barreira protectora do estômago e os factores agressivos da mucosa gástrica como por exemplo alguns fármacos, o excesso de ácido ou determinados comportamentos sociais como o excesso de álcool e tabaco.

O diagnóstico é clinico, sendo fundamental uma boa colheita de sintomas e antecedentes pessoais e endoscópico para que seja possível caracterizar bem as lesões.

A terapêutica deve ser feita com base em duas premissas: alteração dos comportamentos dietéticos e sociais de modo a evitar as agressões da mucosa gástrica, como foi mencionado anteriormente, e na utilização dos medicamentos ao nosso dispor. Dentro destes importa mencionar os Inibidores da bomba de protões (ex: Omeprazol), os protectores da mucosa gástrica, como o Sucralfato e até mesmo alguns antibióticos, nos casos específicos em que exista infecção pelo Helicobacter pylori.

No terceiro tema iremos falar sobre a doença do cólon irritável, também uma das patologias que, juntamente com a dispepsia, serão as mais frequentes nas nossas consultas.

O cólon irritável de acordo com o postulado na reunião de consenso de Roma, denominada Roma III, pode ser definido por um mal-estar abdominal com alterações dos hábitos de defecação.

Existem, essencialmente, dois tipos: predomínio da diarreia e predomínio da obstipação. No entanto pode haver doentes que manifestam os dois.

Como características podemos referir duas: muito comum correspondendo a 35-40 % das consultas e o elevado custo relacionado com esta patologia (muitos exames de diagnóstico e abstenção ao trabalho).

 As causas que são mais apontadas têm relação com a hipersensibilidade visceral,dismotilidade intestinal e doenças do foro psiquiátrico.

Na grande maioria dos doentes, deve ser feito com base na clínica, contudo, e tal como já referimos, existe um grande número de casos em que os doentes fazem múltiplos exames antes de ser estabelecido o diagnóstico. Voltamos a reforçar que a clinica é na maioria das vezes suficiente para o diagnóstico.

A terapêutica tem por base medidas gerais de higiene alimentar e alteração de alguns hábitos da vida do doente.

Como fármacos os mais usados são os antiespasmódicos, antidiarreicos e, por vezes, os probióticos. Ultimamente surgiu um novo composto (Xiloglucano) que pare ser muito benéfico nos casos em que predomina a diarreia.

Por último vamos tratar de um tema que, pela sua actualidade, julgamos ser de grande interesse: os pólipos do cólon.

A palavra pólipo vem do grego e significa excrescência correspondente a protusão da mucosa cólica.

O seu diagnóstico precoce é de extrema importância, uma vez que alguns poderão ter potencial de malignização. Este diagnóstico deve ser, essencialmente, endoscópica dada a possibilidade de serem imediatamente removidos, no entanto também pode ser feito através da colonografia por TAC (colonoscopia virtual) O risco de progressão para cancro do cólon depende do seu tipo histológico (adenomas) e do seu tamanho na altura da descoberta. 

Convém, também, realçar que a prevenção do cancro do cólon não passa apenas pela remoção dos pólipos mas também tem relação com factores genéticos e do comportamento social como por exemplo o pouco exercício físico a dieta desequilibrada e o consumo exagerado de álcool e tabaco.

Terminamos, assim, este pequeno artigo, no qual procuramos ser sintéticos e usar linguagem facilmente perceptível por pessoas sem formação médica.

Queremos por último agradecer a oportunidade que nos foi dada para abordar temas muito importantes e actuais na nossa práctica clínica.

*este artigo está escrito, por opção do autor, sem respeitar o acordo ortográfico

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Pela Vacinação
Liga Portuguesa Contra a Sida, Associação Portuguesa de Asmáticos e Associação Portuguesa de Insuficientes Renais são, a partir...

Fundado pela Respira, com o apoio da Fundação Portuguesa do Pulmão e do GRESP, em abril do ano passado,  este movimento de cidadania tem como principal objetivo a sensibilização da população, dos profissionais de Saúde e dos decisores políticos  para a importância da vacinação na idade adulta.

Distintas nas patologias e nas causas que defendem, estas 6 entidades unem-se na promoção dos direitos dos (seus) doentes. No caso da vacinação antipneumocócia, causa que originou o MOVA, todas as associações de doentes representam grupos de risco, e todas têm indicação para a fazer.

Um ano passado sobre a sua fundação, o MOVA acaba de se estender a outras entidades. Liga Portuguesa Contra a Sida, Associação Portuguesa de Asmáticos e Associação Portuguesa de Insuficientes Renais são, a partir de agora, membros do MOVA, juntando-se à Respira, à Fundação Portuguesa do Pulmão e ao GRESP.

A vacinação antipneumocócica esteve na base do lançamento do MOVA, movimento de cidadania que defende o acesso à informação e a vacinação como bases de uma boa prevenção. A par da Respira, a Liga Portuguesa Contra a Sida, a Associação Portuguesa de Asmáticos e a Associação Portuguesa de Insuficientes Renais, fazem parte dos grupos que, pelas suas co-morbilidades, correm risco acrescido de contrair doenças graves e potencialmente fatais, como a Pneumonia, uma das principais causas de morte em Portugal. É o caso de pessoas que sofrem de DPOC e de outras doenças respiratórias crónicas, pessoas cuja Imunidade esteja comprometida, pessoas que sofram de Asma ou que tenham recebido um Transplante, representadas, no MOVA por estas associações.

Sabemos que 9 em cada 10 adultos com mais de 50 anos não estão vacinados contra a Pneumonia, e que a maioria não o faz por falta de aconselhamento médico. Isto apesar de existir, desde 2015, uma Norma da Direção Geral da Saúde (011/2015) que recomenda a vacinação de grupos de adultos com risco acrescido de contrair doença invasiva pneumocócica (DIP). O MOVA quer inverter esta tendência, sensibilizar população, profissionais de Saúde e decisores políticos para a importância da prevenção. Reconhece nas associações recém-chegadas parceiros fundamentais.

Compromisso
O abandono pela França do uso do glifosato em 2021 é "um claro compromisso" do presidente Emmanuel Macron, segundo um...

"O compromisso do Presidente da República sobre a saída do glifosato em três anos é um compromisso claro", afirmou Benjamin Griveaux à rádio Franceinfo, acrescentando: “Será feito em parceria com a indústria".

Depois da decisão da União Europeia, em novembro, de renovar a licença do controverso herbicida por cinco anos, Emmanuel Macron prometeu que a substância seria proibida em França "assim que fossem encontradas alternativas" e, o mais tardar, em três anos.

Mas na noite de segunda-feira os deputados franceses decidiram que a saída do glifosato até 2021 não estaria nesta fase inscrita na lei, apesar das exigências da maioria, com o governo a querer primeiro uma solução para os agricultores.

Embora tenha sido considerado que esta decisão constituía uma "humilhação adicional" para o popular ministro da transição ecológica Nicolas Hulot, o porta-voz do governo argumentou com o progresso alcançado com a lei noutros locais, acrescentando: "concentramo-nos sempre nos detalhes, na espuma".

"Nicolas Hulot trabalha com atores do setor e com o INRA (Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária) e, se encontrarmos soluções industriais e científicas para permitir que a França abandone o glifosato em três anos, todo mundo lá terá vencido ", concluiu.

"A França resistiu aos seus parceiros europeus", acrescentou Griveaux, observando que, se a recomendação da Comissão Europeia tivesse sido seguida, "demoraria dez anos" até se encontrar uma saída.

Inscrever “na lei (...) não é garantia de que isso aconteça", disse o responsável, acrescentando: "tenhamos um pouco de confiança, paremos permanentemente de pensar que a restrição, a sanção, são as únicas maneiras de conduzir políticas públicas eficazes”.

Seguros de Vida
As seguradoras queixam-se de não terem sido ouvidas sobre os projetos de lei de despenalização da eutanásia que são hoje...

Em resposta a perguntas da agência Lusa, a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) afirma que uma eventual aprovação de legislação sobre eutanásia “não será neutra em matéria de seguros de vida, face à legislação que hoje disciplina os contratos de seguro”.

“A APS nunca foi consultada sobre o tema, apesar de, nesta como em muitas outras matérias, a transversalidade da atividade seguradora recomendasse que houvesse uma auscultação prévia deste setor de modo a prevenir a existência de lacunas na legislação e a consequente incerteza jurídica, geradora muitas vezes de conflitualidade indesejada”, defende.

A Assembleia da República discute e vota hoje os projetos de lei sobre a despenalização da morte medicamente assistida, numa pouco habitual votação deputado a deputado e de resultado imprevisível.

Para a APS, “as normas existentes que podem de algum modo ser chamadas a enquadrar este tema não foram elaboradas tendo em conta uma eventual alteração do quadro legal no que respeita à eutanásia” e, por isso, precisarão de ser “reinterpretadas ou alteradas à luz da legislação que venha a ser produzida sobre esta matéria”.

Em debate e votação no parlamento vão estar os projetos de lei apresentados pelo partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), BE, PS e Partido Ecologista “Os Verdes”, numa sessão que se prevê longa.

Os dois principais partidos, PS e PSD, que somam 175 dos 230 parlamentares, deram liberdade de voto aos seus deputados.

Bloco de esquerda e PAN votam a favor, sendo previsível o voto favorável da maioria dos deputados do PS.

CDS-PP e PCP são os únicos que anunciaram o voto contra, prevendo-se também votos contra de grande número de deputados do PSD.

O resultado dependerá dos votos desalinhados: os “sim” no PSD e os “não” do PS. A estas variáveis é preciso ainda juntar os deputados indecisos, as abstenções e os que possam estar ausentes em missão parlamentar ou por qualquer outro motivo.

Todos os diplomas preveem que só podem pedir, através de um médico, a morte medicamente assistida pessoas maiores de 18 anos, sem problemas ou doenças mentais, em situação de sofrimento e com doença incurável, sendo necessário confirmar várias vezes essa vontade.

Ministério da Saúde
Apenas catorze camas de internamento em cuidados paliativos foram criadas desde 2016, mas as equipas de suporte a paliativos...

Números do Ministério da Saúde a que a agência Lusa teve acesso, mostram que há atualmente 376 camas de internamento em cuidados paliativos na rede pública.

Entre o início dos anos 1990 e 2015 foram criadas 362 camas e em 2017 foi criada a unidade de cuidados paliativos do Baixo Vouga, com 14 camas.

No próximo mês, segundo o Ministério da Saúde, será aberta a unidade do Centro Hospitalar de São João, no Porto, com 11 camas.

Está ainda em fase de "estudos de implementação" a criação de uma outra unidade, com 12 camas no Centro Hospitalar de Leiria.

Quantos às equipas de suporte, o aumento foi mais significativo.

Há atualmente 43 equipas intra-hospitalares de suporte, sendo que 17 foram criadas entre 2016 e 2018.

Trata-se de um aumento de 65 por cento no número dessas equipas em relação a 2015, indica o Ministério da Saúde.

Com o início efetivo de atividade da equipa do Hospital da Figueira da Foz, que o Ministério prevê para o segundo semestre deste ano, todas as instituições hospitalares do SNS passarão a ter uma equipa intra-hospitalar de suporte em cuidados paliativos.

Quanto às equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos, são atualmente 20, sete delas criadas entre 2016 e 2018, com as outras 13 a terem sido criadas desde 1996 a 2015.

Neste caso, é um aumento de 54 por cento no número de equipas em relação a 2015.

Segundo o Ministério da Saúde, existe pela primeira vez uma cobertura de cuidados paliativos em todo o país, ao contrário do que acontecia em 2016. Contudo, o próprio Ministério, na informação fornecida à Lusa, admite que nalguns distritos a cobertura é ainda incipiente para as necessidades.

Morte Assistida
A Assembleia da República discute e vota hoje os projetos de lei sobre a despenalização da morte medicamente assistida, numa...

Para junto às escadarias do Palácio de São Bento está prevista uma manifestação pelo “não” - "Não mates, cuida!" -, convocada pelo movimento Toda a Vida Tem Dignidade.

A ordem de trabalho do plenário desta tarde é totalmente dedicada ao debate dos projetos do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), BE, PS e Partido Ecologista “Os Verdes”, numa sessão que se prevê longa.

Os dois principais partidos, PS e PSD, que somam 175 dos 230 parlamentares, deram liberdade de voto aos seus deputados.

Bloco e PAN votam a favor, sendo previsível o voto favorável da maioria dos deputados do PS.

CDS-PP e PCP são os únicos que anunciaram o voto contra, prevendo-se também votos contra de grande número de deputados do PSD.

Assim, o resultado dependerá dos votos desalinhados: os “sim” no PSD e os “não” do PS. A estas variáveis é preciso ainda juntar os deputados indecisos, as abstenções e os que possam estar ausentes em missão parlamentar ou por qualquer outro motivo.

Na bancada do PSD confirmaram à Lusa que votarão a favor o vice-presidente do grupo parlamentar Adão Silva, a líder da JSD Margarida Balseiro Lopes, a ex-ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz, os antigos vice-presidentes do PSD Teresa Leal Coelho e Pedro Pinto e os deputados Cristóvão Norte e Duarte Marques.

No PS, o deputado Ascenso Simões já anunciou que vai votar contra.

Estão previstas quase três horas de debate, seguindo-se a votação nominal dos deputados, 230 no total se ninguém faltar.

Nos últimos dias, surgiram posições públicas a favor do "sim" de várias personalidades, incluindo António Costa, que, na qualidade de secretário-geral do PS, no congresso da Batalha (Leiria), manifestou o seu apoio à despenalização.

Outro socialista, Jorge Sampaio, ex-Presidente da República, também fez uma declaração a defender a despenalização da morte medicamente assistida.

Do lado do “não”, surgiu o antigo chefe de Estado Cavaco Silva que, numa declaração à Rádio Renascença, se manifestou contra e defendeu que, nas legislativas de 2019, não se vote nos partidos a favor da despenalização da lei.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tem evitado falar sobre a questão, afirmando que não tomará qualquer decisão sobre a lei com base nas suas convicções pessoais.

Todos os diplomas preveem que só podem pedir, através de um médico, a morte medicamente assistida pessoas maiores de 18 anos, sem problemas ou doenças mentais, em situação de sofrimento e com doença incurável, sendo necessário confirmar várias vezes essa vontade.

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