Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia
Um projeto de investigação europeu, liderado pelo INL - Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, pretende criar ...

Em comunicado, o INL, sediado em Braga, explica que o FODIAC - Food for Diabetes And Cognition, que será apresentado hoje, será desenvolvido nos próximos quatro anos e que será financiado por fundos europeus, no âmbito das Ações Marie Curie, integrando um total de 15 entidades, desde parceiros académicos ao mundo empresarial.

"Trata-se de um programa que pretende, através da alimentação, ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com idades acima dos 60 anos, tantas vezes afetadas por diversas patologias, estando a diabetes e as disfunções cognitivas entre as mais prevalentes", explica no texto o diretor de Ciências da Vida do INL, Lorenzo Pastrana.

Segundo o INL, "o envelhecimento crescente da população mundial coloca à comunidade científica o desafio de encontrar soluções que ajudem a minimizar os inconvenientes associados a esta tendência demográfica"

Pelo que o FODIAC tem como "objetivo primário utilizar a dieta alimentar como veículo de compostos bioativos naturais, para além de também pretender, de forma saudável, recuperar o prazer de comer, tantas vezes afetado pela perda progressiva de capacidade sensorial / gustativa nos mais idosos".

No texto, Lorenzo Pastrana salienta ainda que com aquele projeto pretende-se a "valorização de subprodutos alimentares e a redução do desperdício alimentar, através do desenvolvimento de novas tecnologias que permitam extrair nutrientes, por exemplo, de cascas e sementes de frutos, naturalmente ricos em antioxidantes e que acabam sempre no lixo".

O Projeto FODIAC integra, além do INL, a Universidade do Minho, Universidade Católica Portuguesa, Universitá Cattolica del Sacro Cuore (Milão, Itália), University of Reading (Reading, Reino Unido), Lunds Universitet (Lund, Suécia), bem como o CSIC - Consejo Superior de Investigaciones Científicas (Espanha), e as empresas Grupo SONAE, Anfaco, A&R House, Bioinicia, Casa Emma, Decorgel, Domus Vi, e Evra.

 

Farmacêuticos
As farmácias devem começar a realizar testes rápidos de rastreio ao VIH/sida e hepatites B e C a partir do verão, após um...

Ana Paula Martins explicou que a Ordem esteve a trabalhar numa proposta de formação e qualificação dos farmacêuticos para a realização daqueles testes, que ainda tem de ser aprovada dentro da própria associação profissional.

“Até ao verão teremos seguramente condições para iniciar o processo”, afirmou a bastonária aos jornalistas, no final de uma visita da secretária de Estado da Saúde, Rosa Valente Matos, a uma farmácia em Lisboa para apresentar algumas das novas funcionalidades que as farmácias passarão a ter.

Uma dessas novidades é a realização de testes rápidos de rastreio ao VIH/sida e às hepatites B e C, sem necessidade de prescrição médica, segundo uma portaria publicada no mês passado.

A bastonária indicou que serão os farmacêuticos a realizar esses testes, após formação e qualificação que será assegurada pela própria Ordem.

A Ordem está ainda a analisar a proposta de despacho que define o processo que envolve a realização destes testes rápidos ao VIH e hepatites, a respetiva referenciação dos casos reativos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), não só para confirmação do diagnóstico, mas para todo o processo de cuidados.

Uma portaria publicada esta semana em Diário da República, que entra em vigor dentro de menos de um mês, estabelece novos serviços que podem ser prestados nas farmácias comunitárias, como os testes rápidos.

Na lista de serviços surgem também as consultas de nutrição, programas de adesão terapêutica e de preparação individualizada de medicamentos, “serviços simples de enfermagem” (como tratamento de feridas) ou cuidados na prevenção e tratamento do pé diabético.

As farmácias podem ainda promover campanhas e programas de literacia em saúde, prevenção da doença e de promoção de estilos de vida saudáveis.

UNITE
Com o propósito de reunir parlamentares de todo o mundo para dar uma resposta coordenada, eficaz e forte na eliminação do VIH...

Ricardo Baptista Leite, presidente da UNITE, justifica a criação desta rede referindo que “estas epidemias impactam a vida de centenas de milhões de pessoas e representam uma enorme ameaça para a saúde global. Adicionalmente, são promotoras e consequência de desigualdade, discriminação e injustiça social. São doenças que necessitam de vontade política e de evidência cientifica capazes de gerar respostas integradas dentro dos sistemas de saúde, ao nível da prevenção, diagnóstico, tratamento e seguimento de resultados. A Organização Mundial de Saúde alertou para a necessidade de um maior compromisso politico para que a eliminação seja uma realidade”. O parlamentar português acredita que “existem hoje todas as ferramentas necessárias para acabar com estas epidemias. Se não se acaba é porque há falta de conhecimento sobre a evidência científica, falta de recursos e de suporte ao nível de implementação das reformas necessárias ou simplesmente falta de liderança política. Suprir estas necessidades e chegarmos à eliminação destas doenças – conforme definido nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas - passa por juntar os representantes da sociedade civil, incluindo as associações de doentes, para que haja uma maior facilidade no acesso e partilha de experiências e boas praticas, e, também, por manter estas doenças no topo da agenda política e mediática - daí a criação da UNITE. Hoje somos mais de 40 parlamentares de 25 países e 5 continentes.”.

A UNITE é uma organização não governamental, não partidária e sem fins lucrativos, que conta com o apoio da Organização das Nações Unidas (UNAIDS, Joint United Nations Programme on HIV/AIDS), com financiamento de fontes que não das indústrias farmacêutica ou diagnóstica.

Os objetivos principais desta rede de parlamentares passam por:

  • Estabelecer metas e recomendações anuais sobre os temas do VIH, Hepatites Virais e outras doenças infeciosas.
  • Assegurar a presença da rede em todos os debates e fóruns de decisão europeus e internacionais (incluindo no desenvolvimento de planos de ação, recomendações de políticas e outros documentos estratégicos);
  • Impulsionar Parlamentares a liderarem reformas políticas centradas numa estratégia de valor (assegurando que os sistemas de saúde respondam às necessidades e preocupações dos doentes, tornando-os sustentáveis, eficientes e seguros) com o fim de acabar com estas epidemias como ameaças à saúde global até 2030.
Estudo
Um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto hoje divulgado mostra que, de cinco países europeus analisados...

Este estudo, desenvolvido pela Unidade de Investigação em Epidemiologia (EPIUnit), comparou dados nacionais com os Espanha, França, Itália e Inglaterra, concluindo que, apesar de Portugal ter menos desigualdades, tem probabilidades de sobrevivência nesta faixa etária inferiores aos outros quatro países.

Esta investigação sublinha a "importância de reduzir as desigualdades socioeconómicas existentes no território europeu para se conseguir aumentar a longevidade da população mais idosa", indicou a investigadora Ana Isabel Ribeiro, referida no comunicado do ISPUP.

Para chegar a estas conclusões a equipa avaliou a influência das condições socioeconómicas dos locais de residência (condições da habitação, a escolaridade e o desemprego, entre outros) na longevidade das pessoas idosas e na probabilidade de estas sobreviverem além dos 85 anos, nos cinco países europeus.

Os resultados mostram que os idosos que vivem em locais com maior privação socioeconómica têm menor probabilidade de atingirem idades mais avançadas.

Neste trabalho, publicado na revista científica "International Journal of Public Health", verificou-se igualmente qual seria o aumento percentual em termos de sobrevivência de idosos se fossem eliminadas as diferenças socioeconómicas entre os locais e quantas mortes poderiam ser prevenidas se essas diferenças fossem reduzidas.

"Tomando a Europa como um todo, os homens que habitavam nas zonas mais favorecidas apresentavam uma probabilidade de sobrevivência de 37,4% e os que viviam em locais menos favorecidos de 32,4%", explicou Ana Isabel Ribeiro, a primeira autora do artigo.

Segundo a investigadora, a eliminação das diferenças socioeconómicas entre os locais aumentaria a probabilidade de sobrevivência em 7,1%.

"E, se as atenuássemos apenas, teríamos um aumento de cerca de 1,6% na probabilidade de sobrevivência", acrescentou.

Segundo o estudo, a remoção dessas diferenças, a nível europeu, levaria a um aumento de sobreviventes masculinos em cerca de 92 mil, enquanto os femininos subiriam para 282 mil.

Este trabalho, intitulado "Does community deprivation determine longevity after the age of 75? A cross-national analysis", é também assinado pelos investigadores Elias Teixeira Krainski, Marilia Sá Carvalho, Guy Launoy, Carole Pornet e Maria de Fátima de Pina.

Associação Acreditar
Os sobreviventes de cancro infantil defendem a criação em todos os centros oncológicos de uma consulta de acompanhamento ...

“Um dos maiores problemas é que só existe consulta de acompanhamento de sobreviventes devidamente estruturada no IPO [Instituto Português de Oncologia] de Lisboa”, adiantou Margarida Cruz, que falava a propósito da Conferência Europeia da Childhood Cancer International (CCI), que se realiza entre sexta-feira e domingo em Lisboa.

A associação e os sobreviventes consideram que “seria muito importante” que esta “consulta estruturada e organizada” existisse “em todos os centros oncológicos aos quais pertenceram enquanto estiveram a fazer tratamento”.

A questão dos sobreviventes vai estar em debate na conferência “Preparar o futuro” da CCI, organização que congrega associações de pais de crianças e jovens com cancro e sobreviventes de todo o mundo, da qual a Acreditar é membro fundador e organizadora, este ano, da iniciativa.

Inicialmente a questão dos sobreviventes não preocupava muito a comunidade porque a “questão fundamental” era “sobreviver ao cancro”.

Mas, “uma vez ultrapassada essa barreira e dado que felizmente a taxa de cura é bastante elevada, começam a colocar-se as situações das sequelas”, mais dos tratamentos do que da própria doença, disse a diretora-geral da Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro.

Segundo Margarida Cruz, os “principais desafios” que se colocam são que os sobreviventes conheçam o tipo de cancro que tiveram, os tratamentos que fizeram e percebam quais são as implicações desses tratamentos ao longo da sua vida.

“Não quer dizer que isso condicione de alguma forma a sua vida profissional, pessoal, etc., mas eles têm de ter precauções e fazer ‘check-up’ médicos” ao longo da vida.

Para estas pessoas, também seria importante ter um “passaporte de sobrevivente”, que pode ser digital, em papel ou numa aplicação, que dê informação sobre o tipo de cancro que tiveram, sobre as sequelas e os alertas sobre o tipo de exames médicos que devem fazer, defendeu.

Sobre a conferência, que se realiza pela primeira vez em Lisboa e reunirá 120 representantes de organizações europeias e membros da Sociedade Europeia de Oncologia Pediátrica, Margarida Cruz disse que pretende “provocar a discussão à volta do cancro pediátrico e como é que o cancro pediátrico se vai perspetivar no futuro”.

“Vamos falar sobretudo sobre as novas e as velhas necessidades, que não podem ficar esquecidas, e refletir sobre os novos tratamentos, os desafios dos sobreviventes” e o apoio aos doentes e famílias.

Na conferência será divulgado um estudo de Ágata Salvador, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, sobre a importância dos cuidados centrados na família.

O estudo, que envolveu 251 pais de crianças em tratamentos nos IPO de Lisboa e Porto, mostrou que, quanto mais os pais consideram que os cuidados que os filhos recebem são centrados na família, nas suas necessidades e características específicas, mais confiantes estão no seu papel de pais e de cuidadores, o que contribui para o seu bem-estar psicológico.

Destaca ainda “a importância dos cuidados de saúde e das práticas dos profissionais nesta situação de grande adversidade para as famílias”.

As casas da Acreditar acolhem neste momento 48 famílias a nível nacional.

“Muito em breve, a casa da Lisboa vai crescer e vamos mais do que duplicar a capacidade” de alojamento, passando a poder acolher cerca de 70 famílias.

Direção-Geral da Saúde
O número de casos confirmados de sarampo subiu para 107 e há 24 casos ainda em investigação pelas autoridades, de acordo com a...

Dos 107 casos confirmados, 100 já estão curados, segundo o último boletim emitido pela Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado hoje.

Há atualmente sete pessoas com a doença e 24 casos a ser investigados.

Ao longo do surto, que maioritariamente infetou pessoas com ligação ao Hospital de Santo António, no Porto, foram ainda analisados 247 casos que se revelaram negativos.

De todos os casos confirmados, nove por cento tinham esquema vacinal incompleto e 14 por cento não estavam vacinados. A maioria dos casos (85 doentes) registou-se em profissionais de saúde.

O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.

Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Segundo a DGS, “os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal”.

Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e 5 anos de idade.

As pessoas com esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.

Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.

No próximo dia 15 de Abril
O evento desportivo solidário que visa angariar fundos para a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama,...

O evento será composto por duas provas: uma corrida de competição e uma caminhada/corrida de lazer, ambas de 5km. A corrida de competição é exclusiva para o público feminino. Contudo, e como salienta organização, "o cancro da mama não é exclusivo das mulheres", pelo que a caminhada/corrida de lazer é aberta a toda a população e como tal os homens estão convidados a participar.

A edição deste ano promete um dia inesquecível, que nem o seu animal de estimação quererá perder! Pode fazer-se acompanhar pelo seu cão ou gato na caminhada/corrida de lazer, e, para isso, terá apenas de se inscrever no escalão Team Pet.

Todos os participantes terão direito a um Kit de Participação, que deverá ser levantado nos dias 12, 13 e 14 de abril, entre as 10h e as 19h, no Espaço Multiusos da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. O preço varia entre os 12 e os 16 euros, consoante o prazo de pagamento.

As inscrições online já se encontram esgotadas. No entanto, pode inscrever-se presencialmente na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, recebendo imediatamente o seu Kit de Participação.

No Porto
Após a reunião destinada a decisores políticos que veio propor uma reflexão sobre os objetivos e prioridades na saúde...

Pela redução da mortalidade por doenças do aparelho circulatório, pela prevenção e reconhecimento da Insuficiência Cardíaca, pela Prevenção da Morte Súbita, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) organiza, no próximo dia 14 de abril, no Hotel Vila Galé Porto, a reunião Repensar a Estratégia da Sociedade Portuguesa de Cardiologia - decidir em conjunto. Este evento tem como principal objetivo o debate sobre a mensagem desta sociedade, ajustando o discurso àquelas que são hoje reconhecidas como prioridades da Cardiologia nacional: a Insuficiência Cardíaca e a Morte Súbita, para que, num futuro muito próximo as doenças cardiovasculares deixem de ser a primeira causa de morte em Portugal!

E este é, na opinião do Presidente da SPC, Prof. João Morais, “um salto importante no sentido de chegar ao derradeiro desiderato desta sociedade, que é retirar as doenças cardiovasculares do topo das causas de morte em Portugal”, acrescentando que “embora essa meta possa estar ainda longe, devemos persegui-la!”

Nas últimas décadas, temos assistido, por parte da SPC, a um discurso muito voltado para a doença das Artérias Coronárias, Enfarte do Miocárdio e Aterosclerose, pelo que as mensagens devem ser atualizadas. Assim, neste evento, reunirão profissionais de reconhecida competência, os quais trabalharão divididos em seis grupos, três dos quais dedicados à temática da Insuficiência Cardíaca, e três dedicados à Morte Súbita, procurando encontrar as grandes mensagens dirigidas à sociedade civil, aos decisores e aos profissionais de saúde.

Os números são alarmantes: cerca de 26 milhões de pessoas no mundo inteiro sofrem de insuficiência cardíaca e, em 2030, estima-se que este número tenha subido 25%.

Portugal não é exceção e conta já com quase meio milhão de casos por todo o território. No futuro, é expectável que uma em cada cinco pessoas venha a desenvolver insuficiência cardíaca em algum momento da vida e a tendência é para que o número aumente. É por isso imperativo assumir que o tratamento desta doença é uma prioridade nacional. A insuficiência cardíaca, hoje quase omissa dos grandes planos de saúde, deve passar a constituir uma prioridade em Portugal, à qual os decisores deverão prestar particular atenção. A identificação adequada destes doentes e a sua orientação para centros com capacidade para os tratar, deve passar a constituir um desígnio nacional.

De igual modo, a prevenção da morte súbita é uma área de intervenção fulcral e cuja prevenção e tratamento adequado irá permitir importantes ganhos em saúde. A correta identificação de vítimas em paragem cardiorrespiratória e o acesso precoce à desfibrilhação é um desafio para todo o mundo civilizado, a que Portugal não é alheio. Trata-se de um direito de cidadania que importa desenvolver.

É imperativo que sejam implementadas políticas na área da saúde e que seja delineada uma estratégia que possa garantir o direito do cidadão a cuidados de saúde de qualidade, com o objetivo de continuar a reduzir a mortalidade por doença cardiovascular em Portugal!

Espera-se, portanto, que desta reunião saia uma Cardiologia mais forte e mais unida em torno daquelas que são, hoje em dia, as maiores ameaças à saúde cardiovascular dos portugueses. Nas palavras do Prof. João Morais, “a Cardiologia portuguesa deve falar a uma só voz, mas compete à SPC liderar e procurar o caminho.”

Diabetes no Centro
No dia 18 de abril, quarta-feira, a Sociedade Portuguesa de Diabetologia e o Programa Regional da Diabetes da ARS do Centro...

A Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) e a Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes do ACeS Pinhal Litoral convidam os médicos e enfermeiros da região a saber mais sobre a prevalência da diabetes em Portugal, bem como o estado dos planos nacionais para o diagnóstico, tratamento/acompanhamento e prevenção desta patologia que atinge já mais de um milhão de portugueses.

Neste ciclo de reuniões, os profissionais de saúde também poderão aprofundar os seus conhecimentos sobre as complicações associadas à diabetes, tema abordado por Marta Gôja e Diana Fernandes, especialistas de medicina interna; sobre os novos tratamentos para esta doença metabólica, assunto da responsabilidade das oradoras Rita Chaves, médica de família e Nilza São José, enfermeira de família e sobre o tema “Diabetes em Portugal”, abordado por Alexandra Vieira, médica endocrinologista.

“O coração do diabético” a cargo de Sílvia Monteiro, cardiologista, será um dos temas centrais destas sessões uma vez que, segundo Hélder Ferreira, vice-presidente da SPD e coordenador do Programa da Diabetes da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro “os problemas cardiovasculares que surgem associados à diabetes representam 50% das causas de morte nos doentes com diabetes tipo 2 – e podem representar a perda de 12 anos de vida”.

Hélder Ferreira mostra também alguma preocupação pela atual situação do acompanhamento da diabetes no Centro do país: por falta de contratação de técnicos(as) de optometria, há três zonas da região que estão há meses sem rastreios de retinopatia diabética, fundamentais para evitar casos de cegueira. "Não há meios no terreno para realizar o que os técnicos tinham vindo a fazer, concretamente na região dos Agrupamentos de Centros de Saúde Dão-Lafões, Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte", adianta. "Quem está no terreno sente-se um pouco órfão dado não haver alguém a quem possa pedir responsabilidade e apelar". Esta situação deve-se ao facto de o Programa Nacional para a Diabetes estar sem diretor desde 1 de janeiro de 2018.

Depois de Leiria, o Ciclo de Reuniões Formativas avança para Coimbra (25 de maio), Covilhã (6 de junho), Guarda (8 de junho), Aveiro (14 de junho) e Lousã (22 de junho).

Agência Europeia do Ambiente
Portugal foi o país da União Europeia com a mais baixa média de emissões de dióxido de carbono dos carros novos de passageiros,...

"A média das emissões de CO2 [dióxido de carbono] dos carros novos de passageiros na União Europeia tem descido constantemente nos últimos anos, de 170 gramas por quilómetro em 2001 para 118 gramas em 2016, com uma taxa de redução anual de 2%", avança um relatório da Agência Europeia do Ambiente (EEA na sigla em inglês).

A instituição recorda que é necessária uma descida de 19,5% das emissões para cumprir a meta fixada para 2021 de 95 gramas de dióxido de carbono por quilómetro em 2025, escreve o Sapo.

Nos automóveis de passageiros, "Portugal teve a mais baixa média de emissões de CO2 nos 28 países da União Europeia (UE) em 2016, com 105 gramas por quilómetro", refere a EEA.

No grupo dos Estados membros com baixas emissões médias seguem-se a Holanda, a Dinamarca e a Grécia. Ao contrário, os valores mais elevados pertencem à Estónia (134 gramas) e à Lituânia.

A organização refere, no entanto, que existe uma "substancial variação entre os países, em termos da média de emissões de Co2 e da taxa de redução ao longo do tempo".

A agência concluiu também que os incentivos avançados pelos países da UE para a compra de automóveis mais amigos do ambiente podem levar a reduções das emissões de CO2 neste tipo de carros. "Em 2016, a maior parte dos Estados-membros aplicavam incentivos ou taxas baseadas nas emissões para encorajar as decisões relacionadas com [a compra] de carros. O número de países a oferecer incentivos para veículos elétricos aumentou consideravelmente entre 2010 e 2016", salientou a instituição europeia.

Nos países com incentivos "apropriados", apontou, as pessoas compraram carros com emissões de CO2 mais baixas, no entanto, "outros fatores como disponibilidade de novas tecnologias e condições económicas também foram importantes".

Os especialistas da EEA alertam que as políticas devem ser "definidas com cuidado" para evitar efeitos e impactos adversos inesperados como a subida de emissões de outros poluentes.

Os programas de taxas e de incentivos podem variar em vários aspetos, influenciando a sua eficácia na redução das emissões de CO2, o que inclui o número e valor dos incentivos, a fase da vida do veículo em que são aplicados, o tipo de proprietários abrangidos ou o tipo de carros que apoiam (convencionais eficientes, híbridos ou elétricos).

Um outro relatório da EEA refere que os registos anuais de camiões novos aumentaram de 262 mil em 2010 para 380 mil em 2016, estimando que subam cerca de 46% até 2030, na comparação com 2016.

Os veículos pesados são responsáveis por cerca de um quarto das emissões de CO2 do setor dos transportes e Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha e Polónia são os países que mais contribuem pois têm as maiores frotas.

Desde 1990, as emissões destes veículos, que transportam passageiros e mercadorias, aumentaram 25% e, sem novas políticas, deverão continuar a subir.

Segundo dados da EEA divulgados no ano passado, também nos veículos ligeiros de mercadorias novos, Portugal continuava a ser o país europeu com menos emissões de dióxido de carbono.

Bastonário
Cada vez há mais médicos veterinários a especializarem-se em animais exóticos e fazer uma TAC a um rato ou a uma tartaruga ou...

Os novos animais de companhia são um dos temas que os veterinários vão discutir no congresso que realizam em Lisboa durante o próximo fim de semana.

“Embora em medicina veterinária consideremos exóticos tudo o que não é cão nem gato - enfim pássaros, coelhos, hamsters -, depois aparecem aqueles mais exóticos, tipo serpentes e aranhas”, contou o bastonário da Ordem dos Veterinários, Jorge Cid.

Nas clínicas e consultórios “aparece tudo”: muitas iguanas e outros répteis, dragões barbudos [uma espécie de lagarto], serpentes, escorpiões e aranhas.

Estes animais foram “estrelas” numa feira realizada em fevereiro em Lisboa (PET Fest), onde lhes estava destinada uma boa parte da área. “Havia lá isso tudo para vender”, lembrou o veterinário.

A posse destes animais é permitida desde que devidamente documentados. Não podem ser retirados da natureza, mas existe criação.

A Ordem não interfere com as escolhas dos consumidores, mas defende que é preciso ter consciência do risco que podem representar para a saúde pública.

“Há que ter um bocadinho de consciência e de cuidado na posse destes animais, que deve ser mais ou menos controlada”, afirmou o bastonário, referindo que podem provocar algum pânico e colocar em causa a saúde pública.

Nunca se sabe qual será o efeito na natureza da introdução de espécies oriundas de países tropicais.

“No estado selvagem, há sempre doenças que podem ser transmitidas, portanto há que ter um controlo grande de novas espécies que não são indígenas”, disse.

Abandonar uma cobra pode ser perigoso, exemplificou, recordando casos de crocodilos e outros répteis que têm surgido em jardins noutros países, depois de serem abandonados por quem os adotou como animais de companhia.

“Em Portugal isso ainda não se passa, ainda é residual. Acho que as pessoas podem ter tudo o que quiserem, desde que tratem bem e não ponha em causa nem a integridade das outras pessoas, nem a saúde pública”, declarou Jorge Cid.

O bastonário reconheceu que cada vez mais as pessoas querem coisas diferentes e que há modas também nesta área.

Há vários médicos veterinários que são especializados em animais exóticos. “Fazer uma cesariana a uma iguana é uma coisa que não é nada invulgar, é normal, há várias clínicas que já têm dentro da sua estrutura médicos veterinários dedicados a estes animais e também há clínicas que só tratam esses animais cá em Portugal”, revelou.

Uma catatua ou um ovo pode custar 50.000 euros, o mesmo se passando com as araras que atingem milhares de euros: “Há pássaros desses que consideramos exóticos que podem valer fortuna, daí haver pessoas também muito especializadas no tratamento deles”.

Nos congressos, observou, surgem também cada vez mais pessoas interessadas nesta área.

Se uma iguana não consegue “ter os ovos”, os veterinários prosseguem a operação, como de outra mãe se tratasse: “Praticamente tudo o que se faz nas pessoas, fazemos nos animais”.

As aves de rapina são “outro nicho de mercado”. É preciso saber como se tratam estes animais e esta é também uma área de especialização entre os veterinários.

Além das novas espécies de animais de companhia, estarão em análise no Centro de Congressos de Lisboa temas como a intervenção em catástrofe, a legislação, o bem-estar na profissão e a inspeção e segurança alimentar.

Fundação para a Ciência e Tecnologia
A Fundação para a Ciência e Tecnologia vai lançar em setembro uma plataforma online de formação à distância dirigida à...

O projeto “NAU – Ensino e Formação a Distância da Administração Pública para Grandes Audiências”, que se encontra em fase de preparação, pretende desenvolver ações de formação com qualidade, frequência e custos o mais baixo possíveis, disse o diretor de serviços avançados da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), João Gomes.

O NAU assenta no formato de cursos ministrados à distância para grandes audiências em plataformas online 'Massive Open Online Course' (MOOC), que inclui interação com formadores e validação do progresso da aprendizagem.

Os conteúdos da plataforma serão multilingues (português e inglês), mas com predominância da língua portuguesa e incluem cursos com conteúdos científicos, como por exemplo tratamento de dados, destinados a investigadores e universitários; cursos sobre "auditorias clínicas", dirigidos a profissionais de saúde; sobre “Acolhimento de trabalhadores estrangeiros” e sobre “formação para cuidadores de apoio domiciliário a doentes de longa duração".

João Gomes adiantou que “estão previstos cursos de duas a oito semanas com esforço horário de duas a seis horas por semana”.

A plataforma prevê também suporte em Língua Gestual Portuguesa, proteção de dados, resposta a necessidades emergentes e partilha de dados para investigação.

A nova plataforma tem como entidades associadas até ao momento a Direção-Geral da Educação (DGE), a Direção-Geral da Saúde (DGS), a Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA), o Instituto do emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Secretaria-Geral da Educação e Ciência (SGEC).

Acompanhamento emocional
Nos tempos que correm, a população portuguesa está muito envelhecida e, por conseguinte, é necessári

Adicionalmente, nos últimos tempos temos sido alvo de várias enfermidades, não só os mais recentes surtos de legionella e de sarampo, como também de outras doenças que infelizmente são cada vez mais frequentes como é o caso dos carcinomas, mais conhecidos por cancro.

Se a sua vida está a passar por esta fase, ou seja, se se reconhece no papel de cuidador de outra pessoa, familiar ou não, ou mesmo se está a vivenciar um processo médico, isto é, se é paciente ou está doente, possivelmente existem desafios que não pensava vir a ter, e alguns dias amanhecem bem mais cinzentos que outros, em que não consegue encontrar forças para mais um dia e a esperança parece tê-lo abandonado.

Por muito dura que seja a verdade, o facto é que o caminho faz-se caminhando. E é na passagem consciente deste caminho que podemos criar estratégias, recursos e desenvolver capacidades para ultrapassar esta fase de uma forma mais completa, e até mesmo mais satisfeita e porque não, feliz.

O Medical Coaching é um processo de acompanhamento baseado numa parceria entre medical coach e cliente que vai permitir-lhe desenvolver a sua resiliência e criar recursos mentais e emocionais para fazer o seu caminho de uma forma que seja melhor para si. O Medical Coaching não substitui as consultas médicas que tem de continuar a frequentar, mas é sim um complemento que opera ao nível das emoções e dos pensamentos.

Todos sabemos que o nosso sistema nacional de saúde beneficiaria de um maior número de médicos, e muitas vezes recorrer ao privado não é possível. Assim, e também para colmatar a lacuna no acompanhamento emocional do doente, criou-se esta especialização no Coaching, chamada de Medical Coaching.

Este acompanhamento é direccionado ao paciente/doente, que se vê numa situação indesejada, sem muitas vezes saber como definir uma nova identidade, agora que tem um intruso na sua vida, chamado de cancro, ou diabetes, ou SPT ou outro nome sofisticado de uma qualquer doença.

É também um acompanhamento direccionado ao cuidador, que muitas vezes está tão focado a providenciar uma melhor vida ao outro, que se esquece de viver a sua própria vida e começa-se a anular ou mesmo deixa de ter objectivos pessoais que não estejam relacionados com aquele de quem cuida.

E por último é também um acompanhamento para todos os profissionais de saúde, quer médicos, quer enfermeiros ou mesmo auxiliares e delegados farmacêuticos por forma a potenciar a sua capacidade de comunicação, motivação, adesão terapêutica, e também especialmente para os profissionais de saúde que estão na primeira linha de acção, a dotá-los de ferramentas para lidarem com a morte e o desapego de uma forma construtiva e apaziguadora.

Se quer que esta fase, pela qual está a passar seja mais completa e serena para si, procure este tipo de acompanhamento e descubra ou crie recursos internos por forma a conciliar-se e a fazer esta caminhada com um sorriso sincero nos lábios, construindo uma nova identidade sobre as aprendizagens do dia-a-dia e os desafios superados e desenvolvendo ferramentas para trabalhar e viver mais completo e realizado.

Espero por si!

 

Sobre a autora
Maggie João é Medical Coach. É credenciada pela ICF e pelo EMCC com o grau de PCC e EIA, respectivamente. Com uma carreira de 20 anos, Maggie escreveu 13 livros sobre Coaching, em português, inglês e espanhol. A Maggie viveu em 12 países o que lhe dá uma ampla experiência cultural e uma perspectiva bastante alargada. Ela trabalha com cuidadores informais e com pessoas que estão a passar por um processo médico. O Medical Coaching é uma área que a fascina e na qual quer contribuir para um mundo melhor.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em parceria com o GAT
Cinco anos depois da chegada a Portugal, a AIDS Healthcare Foundation Europe, numa parceria com o Grupo de Ativistas em...

“Estamos orgulhosos dos resultados da parceria com o Grupo de Ativistas em Tratamento (GAT) em Portugal e muito agradecidos por estes cinco anos de trabalho conjunto”, afirma Zoya Shabarova, diretora da AIDS Healthcare Foundation Europe (AHF). “O nosso objetivo é trabalhar em conjunto para desenvolver modelos sustentáveis, de testes de VIH rápidos e fáceis, com a melhor relação custo-benefício, que o Governo possa apoiar. Precisamos de ter a certeza que o problema do controlo da epidemia do VIH é levado a sério pelo Governo e que a sociedade civil não fica sozinha a resolver todos os problemas.”

Zoya Shabarova garante que o trabalho vai continuar em Portugal, até porque mantêm-se as necessidades. “Vamos continuar a dar o nosso apoio, mas gostaríamos de ver um envolvimento do Governo em níveis diferentes. Estamos disponíveis, interessados e aguardamos com interesse a possibilidade de trabalharmos todos juntos.”

O encontro, que reuniu, em Lisboa, representantes de várias associações de luta contra a sida, profissionais de saúde e outros responsáveis, serviu para “reavaliar prioridades e necessidades. O VIH é uma doença crónica e apesar de ter tratamento, as pessoas continuam a morrer com a doença na Europa”, afirmou a responsável.

Luís Mendão, presidente do GAT, salientou a importância da parceria com a AHF, que nasceu em 2013, em plena crise económica. “Juntarmo-nos à AHF permitiu que andássemos para a frente e que déssemos resposta à epidemia de VIH, sobretudo numa altura em que não havia dinheiro.” De 1.407 testes realizados em 2013, altura em que havia apenas um centro a realizá-los, o GAT contabiliza, em 2017, a realização de mais de 17 mil, em 30 centros que realizam testes rápidos, gratuitos e anónimos. No que diz respeito à distribuição de preservativos, os números confirmam também aqui o impacto desta parceria com a AHF: em 2014, 45% da distribuição foi feita pelo GAT/AHF. Hoje, um quarto dos preservativos distribuídos no país é proveniente desta fonte.

Um trabalho que a AHF promete continuar. “Vamos manter a parceria com o GAT, mas esperamos ter relações de trabalho com outros atores”, refere Anna Zakowicz, diretora adjunta e diretora de programas da AHF Europe. “Vamos continuar a reforçar a distribuição de preservativos e, para isso, criámos, em 2017, um Banco de Preservativos, com 50 milhões, e podemos distribuir até cinco milhões por país, por ano. O modelo de testes rápidos vai também continuar a ser implementado. Aliás, há cinco anos, quando começámos, os testes rápidos não estavam tão disponíveis. Contribuímos para a sua divulgação e para os tornar mais acessíveis, sobretudo para as pessoas que não têm acesso aos cuidados de saúde ou não os procuram.”

A operar em 39 países, a AHF é o maior fornecedor global de testes para o VIH, assim como serviços de saúde nesta área, proporcionando tratamentos e cuidados de saúde a mais de 850 mil pessoas em todo o mundo. Em 2017, a AHF e os seus parceiros ofereceram serviços de rastreio do VIH a mais de, 4,2 milhões de pessoas e distribui mais de 40 milhões de preservativos gratuitos.

na Europa, é um fornecedor de serviços orientados para a prevenção, teste, tratamento e assistência, em parceria com organizações governamentais e não-governamentais, defendendo o acesso destes serviços a todos os que deles precisem. Com mais de 50.000 doentes atendidos na Rússia, Ucrânia e Estónia e um total de 613.000 pessoas testadas entre 2013 e 2016 em toda a Europa, a AHF é a maior fornecedora não-governamental, sem fins lucrativos, de testes e tratamentos de VIH no Velho Continente. No final de 2017, a AHF Europe contabilizava a realização de um milhão de testes rápidos, um modelo lançado em toda a região em 2009 e que era, na altura, tão simples quanto revolucionário: fornecer testes de VIH com resultados quase instantâneos, em ambientes não médicos, gratuitos e anónimos.

14 e 15 de abril em Lisboa
Com o objetivo de discutir as temáticas mais relevantes da medicina veterinária e que têm igualmente marcado a atualidade, a...

Nesta que é a oitava edição do maior e mais importante evento de formação na medicina veterinária em Portugal, o público poderá contar com 8 salas para a discussão e aprofundamento, junto dos profissionais de referência da área, de assuntos que ao longo do passado ano dominaram as agendas. Os participantes vão também ter oportunidade de assistir a diversas sessões dedicadas a antibiorresistência e o risco para a saúde pública; assim como lidar com o desgaste emocional da profissão e o risco de burnout e suicídio na profissão.

Entre elas o futuro da profissão, o bem-estar animal, nomeadamente os padrões e códigos de bem-estar em sistemas de produção e no comércio internacional, e o papel da medicina veterinária na saúde pública e na mitigação dos riscos de catástrofes, procurando-se compreender quais as lições a retirar da gestão veterinária dos incêndios de 2017.

O EFOMV é o evento de formação mais importante na medicina veterinária em Portugal, tendo a última edição reunido mais de 1300 participantes, com 115 palestras e 64 oradores de nove nacionalidades diferentes.

16 de abril - Dia Mundial da Voz
A Fundação GDA, no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Voz, que é assinalado na próxima segunda-feira, vai promover...

Em declarações, o vice-presidente da Fundação GDA/Gestão dos Direitos dos Artistas, Luís Sampaio, realçou a “importância de se rastrear a voz, nomeadamente os fumadores”, e faz “um balanço positivo” dos rastreios que anualmente se têm realizado por ocasião desta efeméride, através do Hospital Egas Moniz-Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (HEM-CHLO), em Lisboa.

Para a GDA, os rastreios de voz são importantes, “pois para os artistas são um instrumento de avaliação do seu instrumento de trabalho, permitindo-lhes corrigir tecnicamente [algumas fragilidades], e tendo atenção e cuidado com a sua saúde”.

Este rastreio foi estendido à população, nomeadamente a que vive nas regiões do interior do país, com o apoio do Hospital Egas Moniz-CHLO, “zonas em que é difícil fazer exames com especialistas, uma ação que contou com o apoio da Direção-Geral de Saúde”.

O rastreio permitiu ao público em geral “identificar patologias, que podem assim corrigir, enquanto que, do ponto de vista dos artistas, muitos deles ficam surpreendidos com os resultados e com coisas que podem fazer para agir sobre a própria voz, o que os leva a conhecer melhor o seu aparelho vocal e a poderem melhorar a sua 'performance' e a sua saúde”.

A parceria com a Direção-Geral das Artes (DGArtes), que vai ser anunciada na segunda-feira à tarde, tem como objetivo alcançar “mais intensidade”, em termos de participação dos artistas. Através da DGArtes vai ser possível, explicou Luís Sampaio, “chegar a mais e variadíssimos artistas”, nomeadamente de estruturas locais.

Este protocolo vai possibilitar conhecer, por um lado, “um primeiro rastreio da população em geral, com uma 'cor' da população artística, e um segundo, mais específico, que vai abranger só a população artística, mais alargada, e que vai permitir fazer alguns trabalhos”.

“Contamos com a DGArtes na colaboração institucional para promover a realização dos rastreios junto das companhias de teatro, grupos musicais e de canto, bandas e orquestras” das diferentes regiões.

Na segunda-feira, Dia Mundial da Voz, além do anúncio desta parceria, na sede da GDA, em Lisboa, vai ser apresentado o balanço clínico dos primeiros distritos onde foi realizado o Rastreio Nacional da Voz Artística, iniciado há um ano com base numa parceria entre a GDA, o Hospital Egas Moniz – Centro Hospitalar Lisboa Ocidental e a Direção-Geral de Saúde, coordenado pela otorrinolaringologista Clara Capucho.

O rastreio foi iniciado em Lisboa, em abril do ano passado, e prosseguiu em Vila Real, Bragança, Beja, Portalegre, Faro e Évora, tendo em cada uma destas cidades sido dirigido especificamente às comunidades artísticas radicadas naqueles os distritos, e, paralelamente, aberto a toda a população.

Na próxima semana, de segunda a quinta-feira, decorrem no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, os rastreios aos artistas e à população em geral, de forma gratuita.

Estudo
Pelo terceiro ano consecutivo, a AbbVie foi considerada como a segunda companhia farmacêutica mais reputada no mundo, por um...

Num total de 12 indicadores-chave, a AbbVie ficou em segundo lugar em metade: foco no doente, transparência no preço, transparência no financiamento de stakeholders externos, integridade, qualidade das relações com as associações de doentes e ‘beyond the pill’, critério que avalia os serviços prestados que vão além do medicamento em si.

“Sermos reconhecidos, pelo terceiro ano consecutivo, como a segunda melhor companhia em termos de reputação corporativa deixa-nos extremamente orgulhosos”, declara Carlo Pasetto, diretor-geral da AbbVie Portugal. “As associações de doentes são para nós parceiros fundamentais e este estudo mostra que também elas nos vêem como parceiros de confiança. Este reconhecimento é muito gratificante e é um claro sinal de que a nossa abordagem centrada no doente tem um impacto notável na vida das pessoas”, concluiu Carlo Pasetto.

O estudo independente, denominado “Reputação Institucional da Indústria Farmacêutica em 2017 – A perspetiva dos doentes”, avaliou as perspetivas de 1.330 associações de doentes, de 95 países quanto à reputação corporativa de 46 companhias farmacêuticas, baseada em 12 indicadores-chave.

A análise fornece também uma perspetiva mais global da indústria farmacêutica. Em termos gerais, as associações de doentes consideram que houve um aumento na reputação da indústria, bem como um incremento das estratégias centradas no doente, da integridade e dos serviços prestados além do medicamento em si. Foram, no entanto, um pouco mais críticas do que no ano passado nos critérios relacionados com a inovação, a qualidade dos produtos, a segurança dos doentes, a transparência do financiamento a entidades externas e a informação disponibilizada.

A metodologia de avaliação da reputação corporativa da indústria farmacêutica a partir de uma perspetiva do doente foi pela primeira vez implementada pelo PatientView em 2010, após consultas com as companhias farmacêuticas e de dispositivos médicos, parceiros económicos e grupos de associações de doentes. O questionário realizado combina as prioridades das associações de doentes (que têm uma melhor compreensão das companhias farmacêuticas do que os doentes a título individual) e da indústria sobre o tema da reputação corporativa.

 

Consignação do IRS
A Fundação AFID Diferença, que apoia jovens com deficiência, crianças e idosos no concelho da Amadora, lança a campanha “A...

Com a campanha “A Diferença é o que todos temos em comum”, a Fundação AFID Diferença procura recordar aos portugueses da consignação do IRS para instituições de solidariedade social.

Os contribuintes podem colaborar com a Fundação com 0,5% do IRS ao assinalar X no quadro 11, Modelo 3 da declaração de IRS e inserir o NIPC – Número de Identificação Coletiva da Fundação 507 367 111.

Com este gesto simples os contribuintes podem contribuir para a continuação das atividades na instituição nas mais diversas áreas e contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e solidária.

A Lei nº16/2001 de 22 de junho prevê que 0,5% do IRS – Imposto sobre o Rendimento – possa ser consignado a uma Instituição de Solidariedade Social e não ao Estado, sem que isso, tenha qualquer tipo de encargos adicionais para qualquer pessoa que opte por colaborar.

 

Segurança alimentar
A Comissão Europeia apresentou hoje propostas para tornar mais transparentes os processos de avaliação científica em matéria da...

A proposta hoje apresentada concretiza o compromisso assumido em dezembro – em resposta a uma petição feita no âmbito de uma iniciativa de cidadãos – de dar aos cidadãos um maior acesso às informações apresentadas à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) sobre as aprovações relativas à cadeia agroalimentar.

O executivo comunitário quer ainda ter a possibilidade de pedir estudos adicionais sobre um determinado produto e envolver mais os Estados-membros nos procedimentos de aprovação.

O compromisso de rever as regras de avaliação científica de uma substância foi assumido no mesmo dia em que a Comissão aprovou a renovação da licença do glifosato, após dois anos de disputa sobre o uso do herbicida.

O comissário europeu para a Saúde, Vytenis Andriukaitis, sublinhou, em conferência de imprensa, que esta proposta reforça a avaliação científica dos riscos em matéria de segurança alimentar “através de regras de transparência mais claras e de uma comunicação eficaz dos riscos ao longo de todo o processo”.

Bruxelas pretende que os cidadãos tenham acesso automático e imediato a todas as informações relacionadas com a segurança apresentadas pela indústria no processo de avaliação dos riscos e que a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos possa solicitar estudos adicionais, a pedido da Comissão e financiados pelo orçamento da UE, entre outras medidas.

O Parlamento Europeu (PE) e os Estados-membros terão que se pronunciar sobre a proposta, pretendendo Bruxelas que esta seja aprovada até meados de 2019, ainda nesta legislatura.

Em 6 de outubro de 2017, foi apresentada à Comissão uma iniciativa de cidadania europeia intitulada “Proibição do glifosato e proteção das pessoas e do ambiente contra pesticidas tóxicos", com declarações de apoio de 1.070.865 cidadãos europeus.

Um dos pedidos da iniciativa consistia em melhorar a transparência dos estudos científicos apresentados à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e aumentar o número de estudos encomendados pelas autoridades públicas.

A Comissão publicou a sua resposta a esta iniciativa em 12 de dezembro de 2017.

Em fevereiro, o PE criou uma comissão especial sobre o procedimento de autorização de herbicidas e pesticidas e que integra o eurodeputado Nuno Melo (CDS) na lista dos 30 membros efetivos.

A comissão especial foi criada na sequência das preocupações levantadas quando da avaliação do risco do herbicida glifosato, cuja licença foi renovada em novembro pelos Estados-membros por um prazo de cinco anos, decisão que Bruxelas concretizou em dezembro.

 

Comissão parlamentar
O ministro das Finanças escusou-se hoje a revelar quando será concretizado o investimento da ala pediátrica do Hospital de São...

“Hoje, já não é uma questão. O investimento na ala pediátrica no São João é uma garantia porque vai avançar”, disse Mário Centeno aos deputados das comissões parlamentares da Saúde e das Finanças que hoje ouviram o governante a pedido do CDS e do PSD, sobre o setor da saúde.

Questionado várias vezes por diversos deputados sobre a data em que as Finanças irão libertar os 22 milhões de euros necessários para a construção da ala pediátrica do Hospital de São João, Mário Centeno limitou-se a referir que “há um pacote de investimentos que está a ser trabalhado entre o Ministério da Saúde e o Ministério das Finanças”, que inclui o investimento da ala pediátrica no São João.

“Sabemos há muito tempo e outros também sabiam, mas nada fizeram”, disse, referindo-se ao arrastar do problema nesta unidade de saúde, que em 2015 recebeu a promessa de inauguração, sem que alguma vez avançasse.

O ministro disse por diversas vezes que o problema naquela unidade se arrasta há cerca de dez anos.

Mário Centeno acusou o anterior governo de ter lançado, por duas vezes, a primeira pedra da unidade pediátrica daquele hospital no norte, sem planeamento financeiro para aquela obra.

“Aquela pedra não levava financiamento atrás e, mesmo quando o primeiro-ministro foi outra vez ao São João, voltou sem dinheiro e, depois de dois lançamentos falhados, a obra não podia ser feita”, disse.

A falta de condições de atendimento e tratamento de crianças com doenças oncológicas foi denunciada por pais de crianças doentes que são atendidas em ambulatório e também na unidade do ‘Joãozinho', para onde as crianças são encaminhadas quando têm de ser internadas no Centro Hospitalar de São João, concelho do Porto.

Na terça-feira, o presidente do Hospital de São João afirmou que as condições do atendimento pediátrico são "indignas" e "miseráveis", lamentando que a verba para a construção da nova unidade ainda não tenha sido desbloqueada.

Perante esta situação, o Presidente da República garantiu hoje que "há sensibilidade do Governo" para resolver a situação da unidade pediátrica de oncologia do Hospital de São João, Porto, e que este irá contribuir para resolver o problema.

"Do que pude apurar, há uma sensibilidade do Governo para enfrentar esse problema e para desbloquear esse problema. É um problema que conheço bem. É um problema que tem os problemas que todos conhecem e que são antigos, mas vieram agora outra vez a público", disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Na próxima quarta-feira, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, vai à Comissão Parlamentar da Saúde prestar esclarecimentos sobre esta situação, a pedido do PSD, segundo anunciou o deputado Ricardo Batista Leite.

Para o social-democrata muito ficou por esclarecer, considerando que Mário Centeno “teve hoje o desplante de dizer que não tem uma data concreta” para desbloquear a verba necessária para a obra.

 

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