FAO
Quase 55% dos alimentos desperdiçados em todo o mundo são frutas e vegetais, o que pode ser combatido com iniciativas como o...

A propósito do Dia das Frutas, que se assinalou ontem, o departamento sub-regional da América Central da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) defendeu que a fruticultura contribui para a segurança alimentar e nutricional, para um desenvolvimento rural mais sustentável e inclusivo e para combater a pobreza.

A agência especializada da ONU referiu, nesse contexto, a necessidade de impulsionar políticas diferenciadas e articuladas entre setores que promovam a fruticultura.

“Apostar no fortalecimento do setor frutícola, ao qual se dedicam milhares de agricultores familiares, é apostar na criação de emprego rural decente e inclusivo e na criação de novas formas de empreendimento”, afirmou numa declaração pública o coordenador sub-regional da FAO para a América Central, Tito Díaz.

O organismo das Nações Unidas sustentou que promover “o empreendedorismo relacionado com atividades como o processamento de fruta, por exemplo, pode beneficiar grupos que costumam ter menos oportunidades, como as mulheres e os jovens, contribuir para criar valor acrescentado à produção e reduzir as perdas e o desperdício de alimentos, de que as frutas e os vegetais constituem quase 55%”.

Nesse sentido, a FAO recordou que, ao nível da venda direta ao consumidor, na América Latina e nas Caraíbas são desperdiçados alimentos suficientes para satisfazer as necessidades calóricas de mais de 36 milhões de pessoas, ao mesmo tempo que existem na região 42,5 milhões de pessoas que ainda padecem de fome.

“A FAO apoia os países da América Central e a República Dominicana na formulação de políticas diferenciadas e articuladas que fortaleçam os pequenos produtores e contribuam para a diversificação agrícola, o acesso a mercados e a coordenação entre setores, bem como a combater as perdas e o desperdício como uma estratégia para lutar contra a fome, a pobreza e todas as formas de subnutrição”, frisou a organização.

Para celebrar este Dia das Frutas, a agência especializada da ONU afirmou que está a fomentar na América Central e República Dominicana, junto dos Governos e entidades regionais, atividades para “destacar o setor frutícola e a sua contribuição para as metas da erradicação da fome e da pobreza, estabelecidas na Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030”.

De acordo com dados de um relatório conjunto seu e da Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial de Saúde (OPS/OMS), o excesso de peso e a obesidade são problemas crescentes na América Latina e nas Caraíbas e já afetam mais de metade da população adulta e 7% das crianças com menos de cinco anos.

“As frutas fazem parte de uma dieta saudável e contribuem para combater o excesso de peso e a obesidade: por serem uma fonte importante de vitaminas e minerais, fortalecem o sistema imunitário, melhoram a digestão e ajudam a reduzir o risco de doenças como o cancro e a diabetes. A crescente procura de frutas a nível mundial corresponde, em boa medida, a uma maior consciência dos seus benefícios”, sublinhou.

Boletim Polínico
As concentrações de pólenes no ar vão estar muito elevadas em todas as regiões de Portugal continental nos próximos sete dias,...

Para a semana de 04 de maio a 10 de maio de 2018, preveem-se concentrações de pólenes muito elevadas para todas as regiões continentais, enquanto as regiões autónomas dos Açores e da Madeira contam com níveis moderados e baixos, respetivamente.

Os pólenes das árvores carvalhos, pinheiro e bétula predominam nas regiões de Trás-os-Montes e Entre Douro e Minho. No que diz respeito às ervas, predominam os pólenes de gramíneas, parietária e azeda em Trás-os-Montes e urtiga, parietária, gramíneas e tanchagem Entre Douro e Minho.

Nas regiões da Beira Interior, Beira Litoral, Lisboa, Setúbal e Algarve prevalecem os pólenes das árvores carvalhos, oliveiras e pinheiros.

Os pólenes das ervas urtiga, gramíneas e parietária predominam nas regiões da Beira Interior e da Beira Litoral, com o acréscimo das ervas tanchagem e azeda na Beira Litoral.

Nas regiões de Lisboa, Setúbal e Algarve destacam-se os pólenes das ervas urtiga, parietária, gramíneas e tanchagem, com o acréscimo da erva quenopódio na região do Algarve.

Os pólenes das árvores azinheira, sobreiro e oliveira e das ervas gramíneas, urtiga, tanchagem, parietária e azeda serão os dominantes no Alentejo.

Ao contrário das regiões do continente, os pólenes estarão em níveis baixos na Madeira, destacando-se os pólenes do pinheiro e das ervas urtiga, gramíneas e parietária, e, nos Açores, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com predomínio dos pólenes do pinheiro e das ervas urtiga e parietária.

A alergia ao pólen é causa frequente de manifestações alérgicas, que podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema).

O Boletim Polínico efetua a divulgação semanal dos níveis de pólenes existentes no ar atmosférico recolhidos através da leitura de postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes em várias regiões do país.

Projetos de lei
A possibilidade de cultivo pessoal de canábis para fins medicinais é posta definitivamente de lado nos vários projetos de lei...

Bloco de Esquerda (BE) e Pessoas-Animais-Natureza (PAN) tinham apresentado projetos de lei de legalização do consumo de canábis para fins medicinais nos quais se preconizava o auto cultivo. Perante a polémica e a oposição de outros grupos parlamentares os dois partidos retiraram a possibilidade de serem os doentes a cultivarem a sua droga.

De acordo com a agenda parlamentar, na reunião de hoje do grupo de trabalho serão discutidas as propostas de alteração aos projetos de lei do BE e do PAN.

No texto de substituição afirma-se que a prescrição é feita através de receita médica especial, que o produto pode ser dispensado em farmácia, e que compete à Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) “regular e supervisionar as atividades de cultivo, produção, extração e fabrico, comércio por grosso, distribuição às farmácias, importação e exportação, trânsito, aquisição, venda e entrega de plantas e produtos à base da planta da canábis destinadas a uso humano com fins medicinais”.

O PSD, contra a possibilidade de auto cultivo, propõe que a lei contemple que quando o produto se destine a um menor ou pessoa interdita ou inabilitada apenas seja dispensado a quem exercer o poder paternal ou a tutela.

Nas propostas de alteração o PSD mantém a dispensa em farmácia, mas o PCP, que também fez propostas de alteração na quarta-feira, propõe que os medicamentos e preparações sejam dispensados apenas em farmácias hospitalares.

No texto do BE e do PAN diz-se que o Estado deve estimular e apoiar a investigação científica sobre a planta canábis, as suas propriedades e aplicações terapêuticas, e a divulgação de informação sobre a planta junto dos profissionais de saúde.

E propõe-se que o Governo aprove no prazo de 60 dias após a publicação da lei a respetiva regulamentação, e que a lei entra em vigor no primeiro dia do mês subsequente à data da sua publicação.

Dia Mundial do Lúpus assinala-se a 10 de maio
A Associação de Doentes com Lúpus promove o seu “XII Encontro Nacional de Doentes” que se irá realizar no próximo dia 26 de...

As várias Associações de Doentes com Lúpus em todo o mundo estão a organizar pelo 14º ano consecutivo a celebração do Dia Mundial do Lúpus, que decorrerá no próximo dia 10 de Maio. Esta doença afeta pelo menos 5 milhões de pessoas em todo o mundo.

Porquê o Dia Mundial do Lúpus?
Os benefícios conseguidos com um diagnóstico precoce são uma das principais razões que levaram a união das organizações em todo o mundo à celebração do Dia Mundial do Lúpus.

Esforços para identificar as causas do Lúpus e a cura têm sido desenvolvidos em todo o mundo. O dia Mundial do Lúpus pretende que as várias descobertas sejam partilhadas pela comunidade interessada nesta temática.

A investigação médica e os esforços para conseguir o desenvolvimento de terapias mais eficazes para esta doença ficam muito aquém quando comparadas com outras doenças similares. Esta situação é agravada pelo facto de em todo o mundo muitos médicos não estarem completamente informados dos sintomas e das consequências da doença, o que leva a que muitos doentes esperem vários anos por um diagnóstico. É necessário também educar os doentes e as suas famílias para as possíveis alterações do estilo de vida.

Além disto, o Dia Mundial do Lúpus pretende dar conforto e esperança aos doentes com Lúpus, elevando o nível de conhecimento sobre a doença, o que pode ajudar a manterem uma qualidade de vida e a serem cidadãos ativos.

O que é o Lúpus?
Lúpus é uma doença do sistema imunitário. Este geralmente produz anticorpos ou proteínas que defendem o organismo de ataques exteriores. Por razões desconhecidas o sistema imunitário dos doentes com Lúpus produz anticorpos que atacam o próprio organismo, podendo provocar a falência de órgãos, incapacidades, ou até a morte. Pode apresentar vários sintomas como a fadiga, dores articulares, dores musculares, entre muitos outros.

Atualmente a doença não tem cura, é de causa desconhecida e pode ser fatal. Qualquer parte do organismo pode ser afetada, nomeadamente a pele, o coração, os pulmões, os rins ou o cérebro.

Trata-se de uma doença de difícil diagnóstico porque pode apresentar os mais variados sintomas e acaba por afetar não só o doente como também a sua família, os amigos e os colegas de trabalho.

Quem tem Lúpus
Se o Lúpus pode afetar pessoas de todos os países, existem determinadas raças que têm mais probabilidades que outras para desenvolveram Lúpus.

O Lúpus afeta essencialmente as mulheres em idade fértil (entre os 15 e 44 anos), no entanto, homens, crianças e mulheres de todas as idades podem ter Lúpus. As últimas estimativas referem que mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo têm 1 forma de Lúpus e pensa-se que 100.000 novos casos aparecem a cada ano.

O Impacto do Lúpus
Estudos internacionais mostraram que o Lúpus tem um impacto considerável no sistema de Saúde e na sociedade, devido à complexidade da doença e do seu tratamento.

Dependendo dos órgãos afetados e da frequência e gravidade da atividade da doença, os doentes com Lúpus podem ter que fazer medicação muito diversificada e serem tratados por várias especialidades.

“Workshop - Culinária em doenças hemato-oncológicas”
O Chef Pedro Sommer junta-se a especialistas em nutrição para confecionar pratos saborosos e nutritivos, adequados às...

“Ter hábitos alimentares saudáveis e uma nutrição adequada é fundamental para ajudar a atenuar os efeitos dos tratamentos e a reforçar o sistema imunitário dos doentes hemato-oncológicos”, refere a Dra. Diana Alexandre, nutricionista especialista em nutrição em doenças hemato-oncológicas, acrescentando que “este tipo de iniciativas, em que conseguimos mostrar na prática, através de pratos fáceis de elaborar e ao mesmo tempo nutritivos,  aquilo que dizemos todos os dias aos nossos pacientes e cuidadores, são muito importante para que as pessoas percebam que não é assim tão difícil cozinhar com restrições alimentares”.

Para Maria João Caldeira, coordenadora de formação da Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal (ACPP), “faz todo o sentido juntarmo-nos a à Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) para a realização deste tipo de workshops e podermos contribuir para melhorar a vida destas pessoas com aquilo que sabemos fazer melhor: cozinhar”. A coordenadora refere ainda que “para a preparação deste workshop, recebemos previamente indicações por parte das nutricionistas do projeto e, tendo em conta as informações que recebemos a nível de alimentos que devem ser integrados ou retirados da dieta do doente hemato-oncológico, o Chef Pedro Sommer elaborou uma ementa nutritiva, mas ao mesmo tempo saborosa e apetecível aos olhos”. 

O Professor Dr. Manuel Abecasis, Presidente da APCL explica ainda que “os tratamentos para as doenças oncológicas podem provocar diversos efeitos secundários, cujos sintomas podem ser melhorados graças a uma alimentação cuidada, favorecendo assim a recuperação dos doentes hemato-oncológicos. Assim, é com o objetivo de promover a qualidade de vida daqueles que nos procuram que a APCL promove esta iniciativa”.

O workshop, de entrada livre, mas com lugares limitados, destina-se a doentes hemato-oncológicos, cuidadores e profissionais de saúde e as inscrições podem ser feitas através do email [email protected] ou pelo telefone 213422205.

No Porto
Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto estão a desenvolver uma tecnologia para recolher e processar...

Embora a auscultação cardíaca seja "um dos mais simples e rápidos exames de rastreio cardiopulmonar, com uma relação custo-eficácia imbatível, a mestria desta arte clínica é difícil de atingir", dadas as características específicas do som de auscultação, "desadequadas para o ouvido humano", lê-se numa nota sobre o projeto SmartHeart, divulgada pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP).

Em declarações, o professor da FCUP Miguel Coimbra, líder do projeto, explicou que a tecnologia em desenvolvimento recolhe e processa, de forma simultânea, sinais de auscultação e eletrocardiograma.

Segundo indicou, a inovação associada ao projeto prende-se com a combinação desses sinais, normalmente analisados independentemente, através de algoritmos que usam 'deep learning' (um tipo de inteligência artificial no qual as decisões tomadas não estão definidas à partida, mas vão evoluindo com o tempo).

O intuito, continuou, é criar sistemas "mais inteligentes e fiáveis", que possibilitam aos clínicos melhorar a capacidade de rastrear doenças, em ambiente hospitalar e domiciliário, recorrendo a instrumentos como estetoscópios inteligentes.

O objetivo secundário, acrescentou Miguel Coimbra, é a possibilidade de testar o uso destas ferramentas por não clínicos, mediante a precisão alcançada pelos algoritmos que estão a ser desenvolvidos.

A ideia para a criação deste projeto surgiu no seguimento de duas linhas de investigação com mais de uma década: uma de auscultação interativa e outra de sensores de eletrocardiografia configuráveis.

O SmartHeart provém de "uma junção natural destas duas linhas de sucesso, na esperança que a análise de múltiplos sinais leve a precisões mais elevadas de rastreio e a novas tecnologias passíveis de produção", acrescentou o professor da FCUP.

O projeto foi recentemente distinguido no âmbito do programa NVIDIA GPU Grant Program, tendo recebido uma placa NVIDIA GeForce Titan Xp.

De acordo com Miguel Coimbra, essa placa será a base de processamento dos algoritmos de 'deep learning', permitindo acelerar toda a investigação ao nível da análise simultânea de sinais de auscultação e eletrocardiograma para o rastreio das patologias.

O SmartHeart, financiado pelo Instituto de Telecomunicações (IT), tem a cooperação do Instituto Superior Técnico e da Universidade da Beira Interior, contando ainda com a parceria das empresas IS4H e Plux, "observadores privilegiados para a transferência de tecnologia dos resultados mais promissores obtidos no projeto", disse ainda o responsável.

Neste grupo de investigação estão igualmente envolvidos o professor Francisco Renna e o investigador Jorge Oliveira, ambos da FCUP.

Tratamento da dor crónica
O Hospital Egas Moniz, em Lisboa, foi o primeiro centro hospitalar do país a disponibilizar um sistema inovador de...

Este tratamento consiste no implante de um dispositivo sob a pele do doente que distribui impulsos elétricos através de um elétrodo colocado no espaço epidural ou noutra zona da coluna, de forma a bloquear os estímulos enviados para o cérebro.

“A dor crónica é uma condição muito prevalente na população, com um impacto muito negativo na vida dos doentes uma vez que afeta todos os aspetos da sua vida – relações interpessoais, produtividade no trabalho e tarefas do quotidiano. Apesar disso, continua a ser uma condição subvalorizada, subreconhecida e subtratada. O tratamento destes doentes é desafiante e implica necessariamente uma abordagem multidisciplinar, implicando especialistas no tratamento de dor/anestesistas, psiquiatras, psicólogos e uma equipa de enfermagem especializada. Em casos selecionados e refratários a outros tratamentos, pode haver lugar a tratamentos de neuromodulação como a estimulação medular ou estimulação de nervo periférico, desenvolvidos em articulação com os Neurocirurgiões”, revela Carla Reizinho, neurocirurgiã do Grupo de Neuromodulação para o Tratamento da Dor Crónica do Hospital Egas Moniz. “Este sistema em particular, além de proporcionar aos doentes os benefícios da estimulação medular, fomenta a melhoria na comunicação médico-doente através da monitorização das atividades diárias, postura corporal e tratamentos administrados, permitindo ter uma visão mais objetiva da mobilidade e do progresso do doente, por forma a garantir um tratamento mais personalizado e adaptado às necessidades específicas do mesmo”, conclui a especialista. 

Este novo tratamento vem dar resposta à necessidade de uma maior bateria do dispositivo, que permitirá melhorar significativamente a qualidade de vida dos destes doentes. A partir de agora é possível carregar o dispositivo totalmente em apenas uma hora e está programado para se adaptar às necessidades de cada doente. 

Estudos publicados demonstram que, quando utilizada em alguns doentes com dor crónica previamente identificados, a estimulação da espinal medula (EME) pode proporcionar um alívio da dor a longo prazo, melhorar significativamente a qualidade de vida e reduzir a incapacidade relacionada com a dor e a necessidade de recurso à medicação.

De forma semelhante, a estimulação do nervo periférico (ENP) pode provocar o alívio da dor associada à lombalgia, reduzir a incapacidade relacionada com a dor e consequentemente reduzir a necessidade da toma de medicamentos. A neuroestimulação constitui uma alternativa ao tratamento da dor face ao problema de saúde pública associado ao uso excessivo de opioides.

Outras das inovações deste dispositivo é o facto de permitir a realização de ressonâncias magnéticas, uma vez que grande parte dos doentes precisa de realizar este exame de diagnóstico cinco anos após o implante. O sistema conta ainda com uma tecnologia que se ajusta automaticamente para fornecer a estimulação adequada na localização exata, à medida que a zona onde o doente sente dor se vai alterando, face à posição corporal.

2ª Vaga da Campanha “VIH é” em Televisão, Hospitais e Ginásios
“VIH é”, a campanha educacional desenvolvida pela Gilead Sciences, lançada em 2017, no Dia Mundial de Luta Contra a Sida, chega...

Depois da presença em locais públicos, no cinema e do site www.vihmaisdoqueserpositivo.pt - site que é a base da campanha e que está continuamente a ser atualizado com nova informação -, a campanha “VIH é” chega agora à SIC e à FOX com um spot de 15’’ a que Pedro Fernandes dá voz.

“VIH é: Mais do que ser positivo” é uma campanha inovadora sobre a infeção por VIH para o público em geral focada na qualidade de vida. Trata-se de uma campanha que pretende informar e esclarecer as pessoas que vivem com VIH, os seus familiares, bem como a população em geral, sobre a infeção por VIH, os fatores de risco e a gestão de comorbilidades associados à doença, com o objetivo de promover a literacia em saúde e a qualidade de vida dos doentes.

Para além da televisão, a 2ª vaga da campanha “VIH é” que arranca hoje, dia 3 de Maio, marcará também presença nas salas de espera das consultas de VIH dos hospitais, assim como nas farmácias hospitalares com a distribuição de trípticos informativos. Os ginásios Holmes Place e Fitness Hut serão outros dos locais onde se pretende aumentar a consciencialização sobre a infeção por VIH, com a exposição de cartazes que convidam a visitar o site da campanha.

A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, a Sociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica, Abraço, AJPAS, Seres, Ser+, Positivo, Fundação Portuguesa “A Comunidade contra a SIDA”, GAT e Liga Portuguesa Contra a SIDA são as sociedades científicas e as associações de doentes que se associaram a esta campanha de “disease awareness”.

Obra pretende ser uma ferramenta útil no esclarecimento sobre a terapêutica
É hoje apresentado, no âmbito das XIX Jornadas de Pneumologia em Medicina Familiar, que estão a decorrer em Lisboa, no Hotel...

“Esta obra, realizada em pareceria, pretende ser uma ferramenta útil, de forma a melhorar as boas práticas dos profissionais de saúde ao serviço de uma Medicina Humanizada, baseada na evidência”, refere Emília Álvares, Médica Pneumologista no Hospital das Forças Armadas, coordenadora do livro.

“Os capítulos do livro respondem a muitas questões, entre mitos e realidades, com que profissionais de saúde e doentes se deparam no quotidiano, relativamente às fontes de O2, às interfaces, às formas de realização de oxigenoterapia domiciliária, de deambulação, os critérios de prescrição os riscos e benefícios, a monitorização de um doente sob oxigenoterapia e finalmente o envolvimento burocrático”, pode ser lido na introdução do livro. É ainda salientada a importância atual da Oxigenoterapia que “não deve ser considerada um “pesadelo”, mas antes um tratamento de fácil administração em repouso e em deambulação, com significativo impacto na melhoria da qualidade de vida”.

“Sem dúvidas em Oxigenoterapia” tem o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) e do GRESP - Grupo de Trabalho de Problemas Respiratórios da APMGF.

Estudo
Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto descobriram uma relação entre a enxaqueca e um recetor...

A investigação foi desenvolvida em modelos 'in vivo' (numa primeira fase em animais e na fase posterior em doentes, com o apoio University of California San Francisco (USA) e King’s College London (UK).

“Saltar refeições pode ser um comportamento voluntário ou uma consequência de perda de apetite, ou seja, um sintoma e não um efeito. É possível que a desregulação deste sistema esteja na base das enxaquecas de indivíduos suscetíveis e que, em determinadas situações, estes pacientes confundam um sintoma com uma causa”, explica Margarida Martins Oliveira.

De acordo com esta nutricionista e primeira autora do estudo, que foi desenvolvido no âmbito do doutoramento na FMUP, “esta descoberta abre agora portas a outros estudos e à possibilidade de desenvolvimento de novos tratamentos através de fármacos”.

A equipa de investigadores dará continuidade à investigação e a próxima fase do estudo passará por tentar perceber como é que o “desejo” por alimentos específicos – como o chocolate, por exemplo – se associa à fase premonitória da enxaqueca.

Além da integração de três centros de investigação internacionais, a investigação foi coordenada por Peter J. Goadsby, especialista em cefaleias e autor do capítulo sobre o mesmo tema no “Harrison's Principles of Internal Medicine” – manual estudado pelos jovens médicos para ingressarem na especialidade médica.

Fóruns
“Liderando o Caminho com Qualidade no Cuidar” é o tema do 1º Fórum Internacional e 4º Fórum do Dia Internacional do Enfermeiro...

A iniciativa, da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e da Rede ESMO, colaboração interinstitucional entre Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e a própria ESEnfC, pretende mostrar à comunidade local a importância e o contributo do enfermeiro de Saúde Materna e Obstétrica no desenvolvimento da saúde sexual e reprodutiva e dos objetivos do milénio.

“Programa P – Quando o cuidar está centrado no Pai” (09h30), “Gimnográvida – Uma liderança com sucesso” (10h30) e “Liderando o caminho sem fronteiras” (videoconferência com a Rede de Enfermagem de Saúde da Mulher de Países de Língua Portuguesa, a partir das 11h45) constituem assuntos em destaque neste duplo fórum.

No período da tarde, realiza-se, pelas 14h00, a Sessão Comemorativa do Dia Internacional do Enfermeiro Especialista em ESMO, seguindo-se, meia hora depois, o painel “WHO recommendations Intrapartum care for a positive childbirth experience, 2018”.

Mais informações sobre o programa e os oradores convidados podem ser obtidas no sítio do evento na internet, em www.esenfc.pt/event/4forumesmog.

4, 5 e 6 de Maio no Fórum Braga
A AGAP- a Associação Nacional de Clubes de Fitness & Saúde vai juntar este fim-de-semana, entre 4 e 6 de Maio, no Fórum...

Este encontro que irá juntar especialistas nacionais e internacionais em treino físico e saúde, pretende ser um fórum de discussão para traçar estratégias de divulgação e promoção do exercício físico, junto dos portugueses e tornar Portugal mais Activo e mais Saudável.  

Em Portugal, segundo o último Euro Barómetro da União Europeia, a inatividade física atinje 68 % da população, embora os números possam subir até aos 80% quando se contabiliza a população portuguesa que não pratica atividade física suficiente para cumprir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A inatividade física está já formalmente considerada como uma pandemia, sendo o 4º fator de risco de mortalidade global (OMS, 2012). Um estudo recentemente publicado na revista Lancet calcula que aproximadamente 9% do total de mortes prematuras no mundo atribuiu-se à inatividade física que poderiam ser facilmente evitáveis. Dados publicados pelo Global Physical Activity Observatory, identificam que no caso de Portugal essa percentagem aumenta até aos 13,6%.

A prevalência de excesso de peso em Portugal alcança 61.8% nos homens e 56.6% nas mulheres, com uma proporção de obesos até aos 21.6% nos homens e 26.3% nas mulheres (WHO, 2013). Além disso, a prevalência de obesidade entre jovens até aos 15 anos disparou (desde 2.000) até cerca de 60%, passando de um de cada oito para um em cada cinco.

A falta de inatividade física também acaba por acarretar custos que em Portugal estima-se em pelo menos 900 milhões de euros. Estes custos dizem respeito a despesas com doenças que a atividade física poderia prevenir (8% das doenças das artérias coronárias, 11% dos casos de diabetes tipo II, 14% dos casos de cancro da mama e 15% de cancro colorretal) e com a mortalidade prematura associada.

A AGAP junta-se assim num movimento onde quer tornar os portugueses cada vez mais ativos. Este encontro decorre num momento, em que o Governo português também está a colocar no terreno estratégias de sensibilização dos portugueses para importância da prática de exercício físico.

Terapia visa alívio dos sintomas
Estima-se que, em Portugal, existam cerca de 50 mil doentes com Espondilite Anquilosante - uma doenç

Sem causa conhecida, a Espondilite Anquilosante é uma doença reumática crónica, de natureza inflamatória, que pode atingir qualquer sexo, embora os homens sejam mais afetados. Atingindo sobretudo jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos, esta doença é bem mais comum do que imaginamos e caracteriza-se, essencialmente, por dor intensa e perda de mobilidade ao nível da coluna vertebral.

O tratamento é indicado para o alívio dos sintomas e evitar, a médio/longo prazo, danos estruturais irreversíveis.

É, neste âmbito que, surge a Terapia de Bowen. Muitas vezes entendida como uma mera massagem, - “o único elemento que tem em comum é o facto de acontecer numa marquesa” - a verdade é que esta técnica holística traz inúmeros benefícios no tratamento desta patologia.

“O Bowen consiste numa série de movimentos muito suaves e precisos que o terapeuta aplica no corpo do paciente ao nível da fáscia”, começa por explicar Rita Azeredo, a primeira terapeuta de Bowen portuguesa credenciada pela The Bowen Therapy Academy of Australia.

“A fáscia é uma rede de tecido fibroso localizado entre a pele e a estrutura adjacente ao músculo e osso (...) composta por duas camadas: uma camada superficial e uma camada mais profunda”, descreve acrescentando que o colagénio e a elastina compõem a camada supercial da fáscia que está ligada à pele.

“Acredita-se que é ao nível da fáscia que o movimento de Bowen atua. Além de libertar as possíveis tensões e adesões que existem na fáscia, o movimento de Bowen ativa o sistema nervoso parassimpático e, consequentemente, inícia o reequilíbro do organismo e o processo de auto-cura”, revela Rita.

Considerada umas das terapias mais seguras, qualquer pessoa pode recorrer a esta técnica independentemente da idade. “A terapia de Bowen é muito segura. Quase não é usada pressão nos movimentos. É ideal para pessoas de todas as idades, desde recém-nascidos até pessoas muito idosas, em qualquer situação”, afiança.

Entre os vários benefícios, esta terapia melhora a circulação, o movimento articular, melhora a postura e facilita a drenagem linfática. Trata dores muscoloesqueléticas - crónicas ou agudas -  e lesões desportivas. Promove ainda o alívio de cólicas no recém-nascido, distúrbios do sono, problemas digestivos ou respiratórios.

“No caso da Espondilite Anquilosante, a terapia de Bowen pode aliviar as dores sacro-ilíacas, tensão muscular e rigidez dos membros inferiores e superiores, dores no externo e cervical. Ajuda o doente a dormir melhor e sem dores. Este sente mais energia em geral e melhor movimento articular”, enumera a terapeuta.

Dedicada, sobretudo, aos casos de doenças autoimunes e dor crónica, Rita afirma que o alívio dos sintomas já se fazem sentir entre a primeira e a terceira sessão terapêutica.

“O doente deve observar as alterações que vão surgindo no seu organismo e o tratamento seguinte deve ser adaptado consoante a resposta de cada indivíduo”, enfatiza.  Depois de restabelecido o equilíbro – que acontece geralmente entre a 6ª e a 10ª sessão – o doente com Espondilite Anquilosante necessita apenas de fazer uma manutenção, o que corresponde a um tratamento por mês, “para manter a sua qualidade de vida parecida com a de uma pessoa sem esta doença”.

Entre as principais conselhos, Rita recomenda a ingestão de água e a prática de exercício físico. “É evidente que se recomenda a estes pacientes que continuem a praticar exercício físico diariamente e a serem seguidos regularmente pelo seu reumatologista”, adianta a terapeuta. Devem evitar, no entanto, recorrer a outras técnicas ou formas de tratamento ao longo deste processo. “Se a pessoa deseja fazer uma massagem, fisioterapia, reflexologia ou outra forma de terapia, deve esperar até ao fim das sessões da Terapia de Bowen”, aconselha.


A terapeuta, Rita Azeredo, descobriu a Terapia de Bowen na sequência do seu diagnóstico 

Embora se trate de uma doença de evolução imprevisível, alternando entre surtos e períodos de remissão espontânea, o prognóstico da Espondilite Anquilosante é, no geral, positivo. “Viver com Espondilite Anquilosante é viver uma vida cheia de incertezas, com medo da dor e da incapacidade física, mas é possível dar a volta e é possível sermos nós doentes a controlar a doença e não nos deixar vencer por ela”, afirma Rita, que além de terapeuta é também doente.

Foi precisamente, há cerca de 16 anos, e graças ao seu diagnóstico, que descobriu a Terapia de Bowen, decidindo dedicar-se a ajudar aqueles que, tal como ela, convivem com a dor.

“Uma pessoa conhecida falou-me da Terapia de Bowen mas, como sempre fui muito céptica em relação todo o tipo de terapias alternativas, não me deixei convencer facilmente. Estava convencida que ter uma doença crónica era algo que simplesmente devia aceitar e que nada me podia ajudar além da medicina tradicional que, de facto, não estava a fazer muito por mim”, recorda.

No entanto, e apesar da resistência inicial, Rita Azeredo decidiu comprovar os benefícios de uma terapia até então desconhecida. “Após a primeira sessão fiquei mais uma vez bastante céptica, já que o terapeuta me tinha apenas aplicado alguns movimentos tão suaves que eu pensei que seria impossível eles terem algum efeito no meu organismo”, afirma assegurando que foram precisas apenas mais duas sessões para mudar completamente a sua opinião. “As minhas dores começaram a diminuir e a minha mobilidade começou a melhorar de dia para dia. Ao fim de 11 tratamentos as minhas dores tinham completamente desaparecido. Eu estava incrédula e rendida às evidências”, afirma.

“16 anos mais tarde continuo a fazer um tratamento por mês em forma de manutenção e a ser seguida pelo meu reumatologista que me receita análises de sangue de ano a ano. Os valores saem sempre normais, como se não tivesse a doença ativa. Graças a esta terapia, hoje consigo fazer uma vida completamente normal, sem medicação”, acrescenta assegurando que, partindo da sua própria experiência pode comprovar os resultados alcançados com esta técnica.

“Hoje em dia, tenho uma perspectiva muito clara relativamente à forma como a Terapia de Bowen funciona. Eu conheço o seu efeito lógico no organismo. E vejo que faz todo o sentido”, reforça. “É extremamente gratificante ouvir dos meus pacientes ao fim de 3 tratamentos ‘a dor desapareceu completamente’. Entendo perfeitamente a sua alegria, até porque eu também já a senti…”, conclui.

A Terapia de Bowen: como escolher o terapeuta

“A técnica de Bowen foi desenvolvida entre os anos 50 e 60, na Austrália, por Thomas Ambrose Bowen (1916 – 1982), mas foram os seus assistentes, Ossie e Eleine Rench, que a tornaram pública nos anos 80, dando-lhe o nome de Bowtech. É desde então que têm vindo a espalhar esta técnica pelo mundo inteiro”, explica Rita Azeredo.

De acordo com a terapeuta, a Terapia de Bowen só pode ser aplicada por  “terapeutas treinados e credenciados nesta técnica em específico”.

Existem várias escolas a nível mundial que ensinam esta técnica mas, em Portugal, a mais ativa e dinâmica é a formação Bowtech Portugal (http://www.cursosterapiabowen.com)

“Estes cursos são acreditados pela BOWTECH, a Academia de Terapia de Bowen da Austrália (Bowen Therapy of Australia), a Associação de Bowen do Reino Unido, Bowen Academy Europe, e com o apoio da Associação Portuguesa de Terapeutas de Bowen”, refere.

A Bowtech é a única escola que dá apoio, a nível mundial, a todos os cerca de 20 mil terapeutas formados e mais de 100 instrutores creditados.

Em Portugal, pode-se consultar a lista de terapeutas certificados no site da Associação Portuguesa de Terapeutas de Bowen, em http://www.apt-bowen.pt.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Faculdade de Farmácia
Um grupo de investigação da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto está a desenvolver um projeto que visa retirar os...

"Se a natureza usa a casca da amêndoa para proteger a semente, quisemos saber de que modo essa proteção ocorre. Foi possível verificar que a casca da amêndoa é uma fonte natural de compostos bioativos e fenólicos, bem como de antioxidantes", disse o investigador Pedro Fontes, um dos responsáveis pelo projeto.

Segundo explicou, escreve o Sapo, a casca da amêndoa utilizadas neste projeto, uma espécie de Trás-os-Montes, é um subproduto da indústria agroalimentar pouco valorizado.

Neste projeto, através da maceração (operação que consiste em retirar ou extrair de uma substância os seus princípios ativos, colocando-a num líquido) dessas cascas com água quente, os investigadores obtêm um extrato aquoso, constituído por compostos bioativos.

Terminado o tempo de extração, elimina-se a água utilizada para o processo, restando somente o extrato concentrado. As cascas poderão continuar a ser utilizadas como biomassa.

Este processo, afirmou o investigador, não recorre à utilização de químicos nem a transformações, sendo um método "sustentável, amigo do ambiente e responde às políticas atuais da economia circular".

Pedro Fontes e a equipa acreditam que, devido aos seus componentes, o extrato obtido pode ter um valor elevado, podendo ser utilizado na indústria alimentar, de suplementos e de cosmética.

Dependendo da sua composição e das atividades demonstradas, o extrato poderá ainda ser usado noutras aplicações, como, por exemplo, conservante em formulações farmacêuticas.

Este "é mais um dos produtos pouco valorizados, usado como biomassa, que pode ter outras aplicações rentáveis, respondendo às necessidades e exigências do mercado atual de produtos naturais", substituindo os "sintéticos", referiu Pedro Fontes.

"Nos dias de hoje, os consumidores têm um maior cuidado com a sua saúde e muitos têm demonstrado interesse em adquirir produtos de origem natural, em detrimento de produtos sintéticos", acrescentou.

Os próximos passos do projeto passam pela caracterização, identificação e quantificação dos compostos bioativos extraídos da casca da amêndoa, seguindo-se o estudo da viabilidade económica do processo e das possíveis aplicações, passando para uma escala industrial caso seja sustentável.

Estudo
O acidente vascular cerebral é uma das doenças que mais mata e mais morbilidade causa em Portugal. Mas um novo estudo revela...

O relatório publicado esta semana na revista Neurology é o primeiro a avaliar a relação entre o uso de saunas e os acidentes vasculares cerebrais (AVC). O estudo, segundo o Sapo, baseou-se no seguimento de mais de 1.600 pessoas durante uma média de 15 anos.

Os que frequentaram uma sauna entre quatro a sete dias por semana mostraram um risco 61% menor de ter um AVC que as pessoas que as visitaram só uma vez por semana, determinou o estudo.

O benefício também foi evidente para os que passaram algum tempo em saunas duas ou três vezes por semana: o risco de AVC diminuiu 14% em relação aos que o fizeram uma vez por semana.

Benefícios mantêm-se mesmo que o utilizador fume

Os benefícios persistiram inclusivamente depois de se ajustarem outros fatores que poderiam afetar esse risco, como o exercício físico, colesterol alto, tabagismo e diabetes.

"Estes resultados são interessantes porque sugerem que esta atividade que as pessoas utilizam para relaxamento e prazer também pode ter efeitos benéficos sobre a sua saúde vascular", disse o autor do estudo, Setor Kunutsor, da Universidade de Bristol.

"As saunas parecem ter um efeito redutor da pressão arterial, o que pode ser a base do efeito benéfico sobre o risco de AVC", afirmou.

Os cientistas advertiram que o estudo era de natureza observacional e não chegou a demonstrar relação de causa e efeito por se basear em respostas a questionários.

O estudo incluiu pessoas entre os 53 e os 74 anos, residentes no leste da Finlândia, um país em que as saunas são tão comuns que é habitual que as pessoas as tenham em casa.

Infarmed
A Autoridade do Medicamento (Infarmed) anunciou hoje que foi restabelecimento o “fornecimento regular” do antibiótico Bactrim...

Em comunicado, o Infarmed disse que a empresa que produz o medicamento se comprometeu a “uma solução de curto prazo, que consiste na distribuição de milhares de unidades de xarope nas farmácias hospitalares e comunitárias”.

A Roche tinha decidido descontinuar, por razões económicas, a produção do Bactrim, que para uso pediátrico não tem alternativa em Portugal.

Ao colocar nas farmácias hospitalares e comunitárias "milhares de unidades", o laboratório restabelece o fornecimento regular do medicamento, mas apenas a curto prazo.

Um comunicado hoje divulgado indica que o Infarmed e a farmacêutica estiveram reunidos na segunda-feira para analisar a situação.

“Para garantir uma boa gestão do ‘stock’ existente, o Infarmed vai emitir uma circular que determinará a utilização prioritária deste medicamento em crianças imunodeprimidas com infeção VIH/sida e cancro”, refere ainda a Autoridade do Medicamento.

No fim de semana, o Infarmed tinha dado conta de que o acesso ao medicamento ia ser garantido, apesar de a Roche ter decidido descontinuar a sua produção por razões económicas.

Esta decisão abrange a fórmula utilizada em adultos, mas é particularmente relevante na que é utilizada na população pediátrica, para a qual existia uma versão em xarope que não tem alternativa no mercado.

Na nota, o Infarmed garantia que o tratamento das crianças não está em causa, tendo autorizado todos os pedidos excecionais de utilização do medicamento submetidos pelos hospitais, que podem assim garantir o acesso através da importação a partir de países que comercializem alternativas.

A toma do xarope pediátrico é particularmente importante para crianças imunodeprimidas, com o sistema imunitário enfraquecido, devido a doenças como o cancro, ou infeção por VIH.

Simulação de catástrofe
O projeto Antes que te Queimes, através do qual a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra procura promover a diversão sem...

O contingente proveniente da Bélgica auxiliará, ainda, os estudantes e professores da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) numa simulação de catástrofe prevista já para amanhã (3 de maio), pelas 17h00, no campo de jogos da ESEnfC (Polo A, em Celas), e que beneficiará, também, da cooperação da Cruz Vermelha Portuguesa.

O conjunto de iniciativas Antes que te Queimes começa, amanhã (14h00, Sala Maior do Polo A), com a conferência “Pesquisa-ação participativa na cocriação de instituições de ensino superior promotoras de saúde”.

Segue-se, pelas 15h00, uma mesa-redonda onde serão apresentados os projeto e temas “Noites saudáveis na região centro”, “Beer education & Peer education”, “Noites difíceis na Queima das Fitas” e "Antes que te Queimes". Intervirão Fernando Mendes (presidente de IREFREA Portugal), João Redondo (médico no CHUC), Jean-Paul Nilles (diretor do Centro de Prevenção da Toxicodependência do Luxemburgo), Severino Oliveira (presidente da Delegação de Coimbra da Cruz Vermelha Portuguesa), Blaise Degueldre (professor da Henallux e especialista em Emergências), Luís Paiva, Irma Brito (coordenadora do projeto Antes que te Queimes) e Verónica Coutinho (professores da ESEnfC).

A funcionarem desde 2007, e já replicadas em várias cidades portuguesas e em alguns países (Angola, Brasil, Bélgica, Cabo Verde, Estónia, Líbano e República Checa), as intervenções Antes que te Queimes, feitas através da metodologia de educação pelos pares (de jovens para jovens) – com a supervisão de professores e profissionais de saúde –, compreendem a conscientização, a avaliação da alcoolemia dos participantes nas festas académicas, a distribuição de preservativos e a explicação sobre o uso correto deste método contracetivo (de forma a prevenir infeções sexualmente transmissíveis), bem como os primeiros socorros aos jovens que se encontrem embriagados.

Reduzir os danos associados ao consumo excessivo de álcool e de outras substâncias psicoativas, como o sexo desprotegido e a sinistralidade rodoviária, são objetivos do projeto.

O Antes que te Queimes beneficia da parceria da Administração Regional de Saúde do Centro, do IREFREA Portugal, da associação Existências e da Cruz Vermelha Portuguesa.

Agenda Solidária do IPO
A venda da Agenda Solidária IPO 2018 angariou 46.200 euros, que serão aplicados na nova unidade de transplante de medula do...

De acordo com o IPO de Lisboa, a última edição da Agenda Solidária teve uma tiragem de 18 mil exemplares e os resultados alcançados com a sua venda “superaram os objetivos previstos”.

A venda desta publicação - para a qual contribuíram 12 figuras públicas que escreveram uma história original sobre “uma primeira vez” que tenha feito a diferença no seu percurso de vida e na sua entrega aos outros – angariou 46.286,30 euros.

Este valor vai ser aplicado na nova unidade de transplante de medula, que melhorará as condições da atual, a primeira a ser criada em Portugal, em 1987.

A nova e ampliada unidade contará com 12 quartos de isolamento, “com os mais altos níveis de segurança e conforto para doentes e familiares e as melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde”.

A nova unidade de transplante de medula do IPO de Lisboa vai custar um milhão de euros.

 

Eutanásia
O parlamento vai discutir a 29 de maio os quatro projetos, do PAN, BE, PS e PEV, sobre a morte medicamente assistida, informou...

A decisão foi tomada hoje em conferência de líderes parlamentares, na Assembleia da República, em Lisboa.

As bancadas do PAN, BE e PS tinham proposto que o dia 30 de maio fosse totalmente dedicado a esse debate, mas, para essa data, já existia um pedido de agendamento da parte do CDS-PP, segundo fontes centristas.

De acordo com o porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Duarte Pacheco, todos os projetos serão votados logo no dia 29, e o debate terá uma grelha máxima, de cerca de duas horas e meia.

Nessa semana, foi decidido antecipar o plenário de sexta para terça-feira, de forma a assegurar uma “presença máxima” de todos os deputados. PSD e PS já anunciaram que haverá liberdade de voto, o que tornará incerto o resultado da votação.

Assim, no dia 01 de junho – uma ‘ponte’ após o feriado do Corpo de Deus – apenas se realizarão comissões parlamentares.

O Partido Ecologista “Os Verdes” informou na conferência de líderes que preferiria realizar este debate apenas na próxima sessão legislativa, mas, uma vez que foi feito o agendamento, também ‘arrastou’ para essa data o seu diploma.

No final da reunião, o líder parlamentar do BE Pedro Filipe Soares relatou que foi “facilmente alcançável um consenso” sobre a data do agendamento e manifestou a vontade de que o debate possa decorrer “com toda a liberdade de participação das várias forças políticas”.

Já o vice-presidente da bancada do PS Pedro Delgado Alves considerou o dia 29 de maio como “um passo de arranque” do processo legislativo.

“Parece-nos que tendo decorrido um debate bastante extenso na opinião publica (…) se justifica plenamente que se dê início à discussão parlamentar das iniciativas em concreto”, afirmou.

Admitindo que se trata de um “tema bastante sensível”, com componentes filosóficas e éticas, além das jurídicas, o deputado socialista salientou que o PS pretende fazer “este debate com profundidade e tranquilidade”.

Questionado se até ao final da sessão legislativa – o último plenário decorre habitualmente em meados de julho – haverá tempo para concluir o processo caso os projetos sejam aprovados na generalidade, Delgado Alves respondeu: “Até ao final da sessão reconhecidamente é um tempo curto, não há uma pressão nem se pretende legislar à pressa, mas também não há razão para adiar esse debate em sede parlamentar”.

O partido Pessoas-Animais-Natureza foi o primeiro partido a apresentar um projeto de lei, seguido pelo BE, pelo PS e o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV).

Se forem aprovados na generalidade, os projetos de lei baixam à comissão parlamentar, para debate na especialidade, antes de uma votação final global.

PSD e CDS-PP já admitiram, no passado, a realização de um referendo sobre o tema da morte medicamente assistida, hipótese que o PS afasta claramente.

O novo presidente dos sociais-democratas, Rui Rio, é, pessoalmente, favorável à despenalização da eutanásia e contra o referendo, embora admita que o partido discuta a questão da consulta popular.

O PCP ainda não tomou posição sobre esta matéria.

ADSE
O presidente demissionário da ADSE, Carlos Liberato Baptista, pediu à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde uma auditoria ao...

A informação foi confirmada pelo próprio, que se escusou a adiantar mais pormenores ou a responder a outro tipo de questões.

Carlos Liberato Baptista demitiu-se na segunda-feira do cargo de presidente da ADSE, onde estava desde janeiro de 2017, alegando “motivos pessoais”.

Na terça-feira, a TVI divulgou uma notícia que envolve Liberato Baptista num alegado esquema de desvio de fundos e favorecimento de empresas. Segundo a TVI, que cita uma auditoria interna, foram detetadas irregularidades na gestão de Liberato Baptista enquanto administrador da Associação de Cuidados de Saúde da Portugal Telecom, a PT ACS.

Segundo a TVI, enquanto Liberato Baptista foi administrador, a associação detinha oito centros clínicos, dois núcleos de estomatologia e um de oftalmologia, distribuídos por todo o país, alcançando 42.000 beneficiários.

A auditoria, que segundo a TVI nunca foi denunciada às autoridades, concluiu que foram detetadas irregularidades graves em 40 dos 50 fornecedores e prestadores de serviços à associação, existindo, alegadamente, empresas fantasmas que não comprovaram a prestação dos serviços.

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