Investigação
A Universidade da Beira Interior (UBI) está a desenvolver uma investigação sobre as causas e tratamentos dos tumores da...

"Melhorar a compreensão das causas dos tumores da hipófise e, dessa forma, alcançar implicações clínicas importantes no tratamento da doença é o objetivo da investigação que está a decorrer no Centro de Investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (CICS-UBI), com abrangência nacional. O trabalho decorre no âmbito do Projeto GenoPit - Fatores de risco genético para tumores da hipófise e é coordenado pelo médico e investigador do CICS-UBI Manuel Lemos", refere a UBI em nota de imprensa.

Na informação, a universidade explica que a hipófise é uma pequena glândula situada por baixo do cérebro, responsável por controlar a produção de várias hormonas que regulam funções essenciais: metabolismo, crescimento, fertilidade, reprodução e amamentação. Por vezes, ocorrem tumores, em inúmeras situações de causa desconhecida, que são habitualmente benignos (adenomas), mas que levam à produção excessiva destas hormonas, causando graves problemas de saúde.

Em alguns casos, os tumores ocorrem em várias pessoas da mesma família, fazendo suspeitar que possam ter causas genéticas. É aí que reside um aspeto importante do trabalho previsto para o GenoPit, visto que o projeto vai tentar identificar os genes herdados que são responsáveis por estes tumores ou que aumentam significativamente o risco de os desenvolver.

Segundo o referido, com esse conhecimento, abre-se a possibilidade de, através de um simples teste genético, prever quem são as pessoas em risco de desenvolver estes tumores e de atuar precocemente para controlar a doença.

"Os resultados destes estudos poderão ter implicações clínicas importantes, pois a informação genética pode ser útil no diagnóstico, prognóstico, escolha do tratamento, seguimento e aconselhamento genético. Desta forma, o projeto vai ajudar os médicos a tomarem decisões clínicas mais apropriadas para os seus doentes, levando ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes", salienta o coordenador do projeto, Manuel Lemos, citado na nota da UBI.

A UBI também destaca que a importância da aplicação prática do conhecimento alcançado pelo GenoPit já está a ser "reconhecida pelo interesse despertado junto de um elevado número de hospitais", que serão colaboradores no projeto e que irão referenciar os doentes a integrar o estudo.

São parceiros os serviços de endocrinologia de unidades de saúde de praticamente todas as regiões do país: Hospital de Santa Maria, Hospital Curry Cabral, Hospital Egas Moniz, Instituto Português de Oncologia (todos de Lisboa), Hospital Garcia de Orta (Almada), Hospital de São João e Hospital de Santo António (ambos dos Porto), Hospital de Braga, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real), Hospital Divino Espírito Santo (Ponta Delgada).

O projeto conta com financiamento de 240 mil euros da parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e enquadra-se numa área de investigação do CICS-UBI dedicada às Hormonas e Metabolismo, debruçando-se sobre o efeito que as hormonas têm na saúde humana.

Com a duração de três anos, vai ser desenvolvido nos laboratórios do CICS-UBI, com a participação da investigadora Catarina Gonçalves. Em aberto está a possibilidade de haver oportunidades para a participação de alunos de mestrado ou de doutoramento da UBI.

Projeto da Ordem dos Médicos
Os Sistemas de Apoio à Decisão Clínica vão agregar informação baseada na mais relevante evidência científica. O projeto, ...

No dia 1 de janeiro de 2019 será lançada uma plataforma online inovadora que vai agregar informação clínica credível destinada a todos os profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde e à qual todos os portugueses também terão acesso. A data foi avançada por António Vaz Carneiro, coordenador do projeto, no decorrer do Congresso das Farmácias, que decorreu no passado fim de semana, em Lisboa.

Denominada Sistemas de Apoio à Decisão Clínica (SADC), a nova plataforma visa a disponibilização online e gratuita de informação internacionalmente reconhecida como estando baseada na melhor e mais relevante evidência científica. Estes sistemas têm como principal objetivo fornecer informação aos profissionais de saúde, nomeadamente aos médicos, que permita uma tomada de decisão clínica mais informada e baseada na melhor evidência científica disponível. Mas é a abertura ao público que torna este projeto «revolucionário».

«Vai haver um antes e um depois deste projeto. Vai estar aberto aos 10,5 milhões de portugueses e isto vai ser revolucionário em Portugal», comentou o coordenador do SADC na sua apresentação, adiantando que «não existe em nenhum país do mundo» uma plataforma de acesso universal.

Todos os dias são publicados 7000 artigos médicos. Como não há tempo para ler tudo, este sistema vai ser revolucionário ao dar resposta à maioria das perguntas terapêuticas em menos de 90 segundos, adiantou. «Com este sistema, o problema do fluxo de informação clínica de alta qualidade fica resolvido», sintetizou.

António Vaz carneiro adiantou também que vai ser constituído um conselho científico com representação de todos os profissionais de saúde para dar apoio ao projeto. Este é um projeto da Ordem dos Médicos totalmente financiado pelo Ministério da Saúde.

 

Opinião
Gerir o stress é também uma questão de gestão de expectativas.

Os pensamentos geram comportamentos, portanto se queremos ter melhores comportamentos, temos de ter melhores pensamentos! Se queremos falar bem com os nossos colegas, familiares e amigos, se queremos saber lidar melhor com as situações então é melhor começarmos por trabalhar em nós e no que vai na nossa cabeça.

Numa versão simplificada da questão, vejo duas grandes frentes na resolução desta situação:

  1. A gestão das expectativas que temos
  2. A gestão dos pensamentos que temos

Colocar mais uma tarefa na nossa lista de tarefas, que por si já está a “abarrotar” de coisas para fazer, a probabilidade é de não conseguirmos fazê-la ou se conseguirmos poderá ficar mal feita ou realizada de acordo com um padrão de qualidade que não é o nosso. Isso, só por si gerará stress e, portanto, pode ser pior a ementa que o soneto.

Ter expectativas é, epistemologicamente, a condição de quem espera para que algo aconteça. Para que o ditado «quem espera sempre alcança» se efetivar então há que aumentar a sua consciência e realmente perceber do que é capaz e do que ao ser capaz, poderá perder. Isto é, fazer mais um relatório ao final do dia, ou marcar presença na reunião que foi marcada para as 18h00, poderá significar ir buscar o seu filho mais tarde à escola, ou já não chegar a tempo para a sua aula favorita no ginásio.

Portanto, é importante sabermos até que ponto as expectativas que temos não estão elas próprias a gerar-nos stress. Claro que há o “stress bom”, que nos motiva e impele para a ação. Este artigo refere-se ao stress mau, ao que nos deixa física, emocional e mentalmente exaustos.

Nesta gestão das expectativas há que ter em conta:

  1. sermos conscientes do que conseguimos fazer e ser;
  2. refletirmos sobre as escolhas disponíveis e
  3. tomarmos aquela escolha que vai gerar um stress que estamos dispostos a gerir e/ou que é gerível (passível de ser gerido).
  4. Se o stress gerado não é passível de ser gerido, então abrace o momento e pratique o desapego quanto ao resultado a que chegará.

Quanto aos nossos pensamentos, temos de ser os nossos melhores amigos. Quantas vezes nas sessões de Coaching que dou, os meus clientes respondem de imediato e com boa energia à pergunta “Imagine que era o seu melhor amigo que estava perante essa mesma situação, que conselhos lhe daria?”

Que tal sermos então os nossos melhores amigos? Porque uma coisa é certa, nós vivemos connosco 24 horas do dia, 7 dias por semana, 52 semanas por ano, convém pois que nos tratemos a nós de uma forma boa, com carinho, paciência, que nos proporcionemos força e coragem para continuar, ao invés das várias rasteiras que às vezes nos passamos a nós mesmos ou aquele verbatim redutor e destruidor e que continuamente utilizamos quando estamos a falar connosco.

Nós viemos a este mundo para aprender e não tarda nada já nos vamos embora, então que esta passagem seja bonita, leve e sobretudo seja de bem com a vida e em paz consigo. Aprenda a conhecer-se para que consiga fazer desta passagem o seu melhor destino!

Conte comigo se precisar de um acompanhamento individualizado.

Um abraço.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Prémio
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) foi o grande vencedor da 5ª edição do Prémio Healthcare Excellence.

A iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), em parceria com uma biofarmacêutica, pretende distinguir projetos de melhoria da qualidade dos serviços prestados aos utentes que tenham produzido uma melhoria do acesso, da eficiência, da segurança, ou dos resultados obtidos na prestação de cuidados de saúde.

O projeto apresentado pelo INEM tem como primeiro objetivo aumentar o número de vidas salvas em situações de paragem cardiorrespiratória. Não sendo possível recuperar a vida, o projeto pretende preservar órgãos para aumentar o número de transplantações. A “Via Verde Reanimação” começou com um projeto-piloto, em 2016, implementado no Centro Hospitalar de São João, no Porto.

Coube ao INEM participar na definição dos circuitos, nomeadamente na referenciação dos doentes em paragem cardiorrespiratória, disponibilizar compressores cardíacos externos nas viaturas médicas de reanimação (VMER) e garantir a formação dos profissionais médicos e enfermeiros que tripulam as VMER e dos médicos dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). Num ano de projeto-piloto, de 36 casos de paragem cardiorrespiratória encaminhados pelo INEM, foram recuperadas quatro vidas, feitas 44 doações e realizados 33 transplantes renais. Números que superaram largamente a expectativa inicial da equipa.

Depois do sucesso do projeto-piloto, foi já aplicada a mesma metodologia na região da grande Lisboa, envolvendo dois centros hospitalares e está prevista a implementação do projeto no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra. Em 2018, tendo em mente a expansão nacional da “Via Verde Reanimação”, o INEM investiu ainda na aquisição de compressores para a totalidade dos meios SAV em Portugal Continental (42 VMER e 4 helicópteros) e na formação dos operacionais das VMER, SHEM e médicos do CODU.

A primeira menção honrosa foi para o projeto “Utilizadores Frequentes do Serviço de Urgência do Hospital Garcia de Orta” do Hospital Garcia de Orta e do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Almada-Seixal. Este projeto consiste na implementação de um plano de intervenção para redução do número de episódios de utilizadores muito frequentes das urgências (utentes que realizam mais de 10 episódios em 12 meses).

Houve ainda a atribuição de uma segunda menção honrosa para o Centro Hospitalar da Cova da Beira, que apresentou o projeto “Telemonitorização de doentes com insuficiência cardíaca crónica (ICC)”. O programa consiste num sistema inovador de acompanhamento e tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos doentes. Com o projeto tem sido possível contribuir para a deteção precoce de episódios de descompensação, diminuir e prevenir hospitalizações, reduzir custos financeiros através da diminuição de episódios de urgências, internamentos e consultas presenciais.

“Os projetos apresentados mostram que todos trabalhamos diariamente para garantir uma melhor integração dos cuidados de saúde”, afirmou Alexandre Lourenço, presidente da APAH, no encerramento da sessão de entrega do Prémio. “Esperamos que as ideias apresentadas sirvam de inspiração e que motivem outras instituições de saúde a replicar estes projetos, com resultados bem visíveis na melhoria dos serviços prestados aos utentes”, acrescentou.

Os três vencedores foram distinguidos entre seis projetos finalistas apresentados esta sexta-feira, na secção regional do Norte da Ordem dos Médicos, no Porto, onde decorreu a entrega dos prémios.

A 5ª Edição do Prémio Healthcare Excellence recebeu um total de 16 candidaturas, provenientes de instituições de saúde de norte a sul do país. Entre os finalistas estiveram também projetos do Centro Hospitalar de Lisboa Central com o ACeS Lisboa Central, do Instituto Português de Oncologia do Porto, e da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano.

Apoio domiciliário
A Associação Mutualista Covilhanense vai lançar um programa de estimulação cognitiva para idosos, projeto para combater as...

Denominado "Mental Gym em Casa", este projeto será disponibilizado a partir de novembro, segundo informou, em comunicado enviado à agência Lusa, esta instituição da Covilhã, distrito de Castelo Branco.

"O novo serviço, a prestar gratuitamente, vai levar com regularidade a psicóloga daquela instituição a casa dos utentes, com exercícios e dinâmicas personalizados a cada um, com o objetivo de preservar habilidades cognitivas essenciais para que possam continuar durante o máximo de tempo possível a realizar autonomamente as suas atividades quotidianas. O objetivo é evitar ou adiar a institucionalização, promovendo o envelhecer em casa.

De acordo com a informação, a Mutualista Covilhanense já está a realizar avaliações aos primeiros utentes que vão integrar o "Mental Gym em Casa" e que passarão a realizar estimulação cognitiva uma vez por semana.

"Cada sessão terá uma duração média de 40 minutos. Este programa trabalhará, em blocos de 10 sessões individuais, as aptidões cognitivas, com o propósito de melhorar competências relacionadas com memória, orientação, cálculo, linguagem e planeamento, essenciais para a realização de atividades do dia-a-dia como ir ao supermercado ou cozinhar".

Ao longo das 10 sessões, e também no final, serão efetuadas várias avaliações para medir os efeitos da estimulação nas aptidões cognitivas de cada sénior e readaptar o programa às suas necessidades.

O presidente da direção da Mutualista Covilhanense, Nelson Silva, que é citado na nota, lembra a importância desta aposta dentro do que são os desafios colocados pela longevidade, envelhecimento ativo e pela crescente tendência do envelhecer em casa, criando assim respostas não só para o bem-estar físico dos seniores, como também para a sua saúde mental.

"Ao alargarmos a assistência que prestamos ao domicílio com este programa, estamos a dar passos importantes nesse sentido, combatendo as demências e melhorando a qualidade de vida das pessoas", refere o dirigente.

A Mutualista Covilhanense lembra igualmente que tem vindo a criar espaços e projetos com vista à promoção da saúde mental e ao combate às demências, e que dispõe, desde 2017, de uma sala snoezelen totalmente equipada e de um Gabinete de Apoio ao Familiar e Pessoa Doente de Alzheimer, sendo que o "Mental Gym em Casa" funcionará, sempre que necessário, em articulação com aqueles dois equipamentos.

Apoio a pessoas em fim de vida.
A Fundação “La Caixa” vai lançar na quarta-feira um concurso para projetos de movimentos associativos de apoio a pessoas com...

Em comunicado, a Fundação “La Caixa”, destaca que o concurso, que surge no âmbito do Programa de Apoio Integral a Pessoas com Doenças Avançadas da Fundação em Portugal, designado por Programa Humaniza, visa “apoiar projetos de movimentos associativos com reconhecida intervenção no âmbito de doenças avançadas”.

A Fundação “La Caixa” explica que o concurso é dirigido a “entidades privadas sem fins lucrativos com o intuito de reforçar a intervenção de três associações representativas de doentes, familiares, profissionais, amigos e/ou voluntários", com reconhecida ação no âmbito de doenças avançadas.

O objetivo, segundo a “La Caixa”, é “promover e financiar a implementação de projetos inovadores de sensibilização pública e /ou de promoção de apoio durante e/ou luto no âmbito psicossocial e espiritual, a doentes e às suas famílias”.

“O apoio aos projetos terá a duração de um ano, com possibilidade de renovação por um período máximo de três anos, dependente do cumprimento dos objetivos e dos resultados estabelecidos”, que serão avaliados anualmente.

De acordo com o comunicado, o apoio financeiro conferido pela Fundação a cada entidade selecionada vai corresponder a um montante máximo de 50.000 euros por ano a determinar de acordo com a dimensão final do projeto.

O prazo de submissão das candidaturas tem início na quarta-feira e termina a 28 de novembro.

“Posteriormente, uma comissão composta por especialistas será responsável por avaliar os projetos submetidos”, é ainda referido na nota.

Em agosto, a Fundação anunciou que dez instituições ligadas à saúde do continente e ilhas iriam receber apoio do Programa Humaniza, traduzido em mais de cem mil euros para cada uma, para reforçar as equipas de cuidados paliativos e apoiar doentes e famílias.

No âmbito do Programa Humaniza, a Fundação “La Caixa”, o Ministério da Saúde e os Governos Regionais das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores já impulsionaram a criação de 10 equipas de apoio psicossocial para reforçar o apoio a pessoas em fim de vida.

Estas equipas vão começar ainda este ano a desenvolver a sua ação no terreno.

O Programa, que tem a colaboração do Governo e o patrocínio da Fundação, é a versão portuguesa de uma iniciativa que já existe em Espanha e que desde 2009 já chegou a quase 135 mil doentes e 187 mil familiares.

Este Programa baseia-se num modelo de intervenção por equipas de apoio psicossocial, constituídas por profissionais que vão dar apoio psicológico, social e espiritual em situações de doença avançada.

O que são medicamentos homeopáticos
Cristina Pombo, licenciada em Ciências Farmacêuticas e com mais de 25 anos de experiência na indústria, lança este sábado, 27...

A história por detrás desta obra começou há 25 anos, e tem a ver com dois tipos de sentimen­tos que alguns de nós já experimentámos – o amor por um filho e a insatisfação com o trabalho que se escolheu, fruto da opção na área de estudo em que se investiu seis dos melhores anos da nossa vida.

O primeiro livro de não ficção de Cristina Pombo, intitulado “Homeopatia – Uma Medicina Alternativa” que pretende informar, de modo simples e com linguagem acessível o que é Homeopatia, como surgiu, o que são medicamentos homeopáticos, como atuam e o que tratam.

Depois de vários anos por dentro da medicina convencional, Cristina rendeu-se à Homeopatia ao compreender este tipo de medicina usado por mais de 450 milhões de pessoas no mundo (dados de 2007 da Organização Mundial de Saúde) que trata sem antibióticos, anti-inflamatórios, anti-histamínicos, ansiolíticos, antidepressivos ou corticoides, problemas de saúde tão distintos como processos inflamatórios/infecciosos, ansiedade, depressão, problemas de desenvolvimento na infância, défice de atenção na idade escolar, problemas com a menopausa, fibromialgia ou artrite reumatoide.

“Homeopatia, uma Medicina Alternativa” será lançado dia 27 de outubro às 16h na livraria Ferin e estará à venda nos locais habituais.

“Perguntam-me muitas vezes se numa época de cirurgias a laser, biologia molecular e engenharia genética, não estará este tipo de terapêutica iniciada no séc. XVIII, fora do seu tempo, ultrapassada.  Sugiro analisar o facto de ser a terapêutica alternativa mais prestigiada, a que é mais frequentemente comparticipada pelos serviços de saúde e também a que tem maior crescimento médio a nível global – cerca de 20% ao ano.”, refere Cristina Pombo. “Além disso, a Homeopatia tem como base filosófica a singularidade do doente, ou seja, o homeopata não reduz o paciente a objeto físico, pelo contrário, vai construindo uma totalidade – “mental-emocional-físico“ – como base de conhecimento e intervenção, permitindo assim caracterizar a Homeopatia como medicina do indivíduo”, remata.


Cristina Pombo é licenciada em Ciências Farmacêuticas pela UCL, naturopata e especialista em Homeopatia pela International Academy of Classical Homeopathy. Tem repartido os últimos 12 anos da sua vida entre Lisboa e o Reino Unido e dedica-se fundamentalmente à prática clínica e ao ensino da Homeopatia. Com experiência em farmácia e na indústria farmacêutica, foi a primeira portuguesa a fazer o curso de especialização em Homeopatia com o Prof. George Vithoulkas, galardoado em 1996 com o Prémio Nobel Alternativo pelo trabalho desenvolvido na ciência da Homeopatia.

Beja poderá vir a ter um hospital privado, num investimento entre 16 e 25 milhões de euros e que prevê criar entre 150 e 250...

Trata-se de um projeto de um grupo empresarial composto por vários investidores, alguns administradores do Grupo HPA Saúde, que tem hospitais e clínicas particulares nas regiões do Algarve, do Alentejo Litoral e da Madeira, indicou o presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio.

Segundo o autarca, o hospital deverá "nascer" num terreno de 22 mil metros quadrados que o município vai vender ao grupo por 301 mil euros e que se situa perto do campo de futebol do bairro de N. Sra. da Conceição, numa zona periférica da cidade.

"Em breve" vai ser assinada a escritura de compra e venda do terreno entre o grupo e o município e depois seguem-se fases de desenvolvimento e apresentação de projetos por parte do promotor, explicou o autarca, referindo que "é provável que o hospital comece a ser construído em 2020 e entre em funcionamento em 2022".

De acordo com a proposta do grupo de investidores, precisou, a construção do hospital privado em Beja deverá implicar um investimento entre 16 e 25 milhões de euros e criar entre 150 e 250 postos de trabalho diretos para profissionais de saúde e pessoal administrativo e auxiliar.

Trata-se de "um projeto muito importante para Beja", sublinhou Paulo Arsénio, frisando que "será a primeira unidade de saúde privada de média-grande dimensão no distrito de Beja", onde, atualmente, "não existe nenhum hospital privado".

Por outro lado, frisou, o projeto vai implicar um investimento "significativo" e permitir criar um "número relevante" de postos de trabalho.

O hospital privado também é "um projeto importante para o equilíbrio urbanístico da cidade de Beja", já que vai ficar instalado numa zona "considerada desfavorecida".

Segundo o autarca, o hospital, através de um conjunto de convenções com sistemas de saúde públicos e privados e seguros, também vai permitir que "um número significativo" de habitantes do distrito possa ter acesso a vários cuidados de saúde hospitalares privados, como consultas, análises, tratamentos e cirurgias, na cidade de Beja e "sem ter de se deslocar a outras zonas do país", como Algarve, Évora e Lisboa.

O município sabia que "havia pelo menos um grupo de investidores privados interessado em investir numa unidade de saúde em Beja" e lançou um concurso público para a venda do terreno para aquele fim e por um preço base de licitação de 300 mil euros.

O grupo empresarial foi o único que apresentou uma proposta em carta fechada, venceu o concurso e vai comprar o terreno por 301 mil euros, explicou o autarca.

A Câmara de Beja vai "encaixar" 301 mil euros com a venda do terreno e mais cerca de 20 mil euros relativos à cobrança do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), indicou.

Monsanto condenada
Os títulos da gigante química alemã Bayer caíram hoje no mercado de ações, após a confirmação, nos Estados Unidos, da...

A Bayer caiu de 6,69% para 71,42 euros na Bolsa de Valores de Frankfurt, elevando as suas perdas para mais de 30% desde o início do ano.

Na segunda-feira à noite, um juiz dos Estados Unidos reduziu a indemnização paga à Monsanto em mais de 200 milhões de dólares, para 78 milhões, mas confirmou a fundamentação da sentença lida no verão em São Francisco.

Os investidores veem a sentença como "uma surpreendente derrota para a Bayer", de acordo com o jornal Süddeutsche Zeitung, já que a decisão provavelmente influenciará as mais de oito mil ações em andamento nos tribunais nos Estados Unidos por causa dos produtos de glifosato da Monsanto.

Depois de um processo retumbante, um júri popular de São Francisco concluiu em 10 de agosto que a Monsanto, que em breve seria absorvida pela Bayer, agiu de forma "maliciosa" ao esconder a natureza potencialmente cancerígena do glifosato.

De acordo com esse julgamento, que já havia provocado a queda da Bayer no mercado de ações, os herbicidas Roundup e a RangerPro contribuíram "significativamente" para o cancro de Dewayne Johnson, de 46 anos, um jardineiro que tem a doença em estado terminal.

Após a nova decisão na segunda-feira, a Bayer disse que a redução acentuada na indemnização a pagar foi "um passo na direção certa", mas continua a contestar fundamentalmente a perigosidade do glifosato e pretende recorrer.

A gigante alemã, que aposta a médio prazo no papel crescente da química para alimentar o planeta, teve que desembolsar 63 biliões de dólares (54 biliões de euros) para adquirir a Monsanto, ao mesmo tempo que entregou 7,6 biliões de euros em ativos à sua compatriota BASF.

 

Dois diretores do Centro Hospitalar de São João, no Porto, pediram a demissão dos cargos que ocupavam “por falta de recursos”,...

Segundo a mesma fonte, o diretor do Serviço de Cirurgia Plástica, Álvaro Silva, e o diretor do Serviço de Anestesiologia, João Viterbo, apresentaram a sua demissão há mais de uma semana, por considerarem já não ter condições para gerir os respetivos serviços.

No caso da anestesiologia, revela a mesma fonte, haverá outras razões que terão conduzido a este desfecho.

João Viterbo foi nomeado diretor do Serviço de Anestesiologia, apesar de não ser chefe de serviço na altura em que foi designado e de, alegadamente, existirem outros especialistas mais qualificados.

Uma situação que, segundo fonte do corpo clínico, é uma prática generalizada nos hospitais.

Contactado pela Lusa, o conselho de administração do hospital disse não comentar o caso.

 

 

Infarmed
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) determinou a retirada do mercado do creme de rosto para...

“Após análise no laboratório do Infarmed, verificou-se que o produto cosmético Wells Creme Rosto Bebé contém os conservantes Phenoxyethanol e Benzoic acid, os quais não estão declarados na lista de ingredientes incluída na rotulagem, constatando-se ainda que os ingredientes listados não correspondem à verdadeira composição do produto”, indica esta entidade numa nota publicada no seu ‘site’.

Acresce que “o produto contém uma alegação falsa”, que é “0% Fenoxietanol”, segundo o Infarmed.

“Atendendo a que a pessoa responsável não demonstrou que este cosmético é seguro para a saúde humana, o Infarmed ordena a suspensão imediata da comercialização e a retirada de todas as unidades existentes no mercado”, refere aquela autoridade.

O Infarmed aconselha os consumidores que tenham comprado o produto a não o utilizarem, enquanto os comerciantes devem devolvê-lo, desde logo contactando a Sonae, dona dos supermercados Continente e da marca Wells.

Também através da sua página na internet, o Infarmed anunciou a retirada do mercado do cosmético Aqua Face and Bodypaint da marca SuperStar, por ter detetado o conservante Methylisothiazolinone na lista de ingredientes.

“A utilização deste conservante em produtos cosméticos não enxaguados é proibida, por poder induzir alergia de contacto e colocar em risco a saúde”, acrescenta a entidade.

Hoje foi ainda publicada uma circular informativa no ‘site’ do Infarmed referente a um esterilizador a pressão de vapor do fabricante Wenzhou Longde Medical Technology.

Isto porque “foi detetada, no mercado europeu, a existência de um certificado CE de conformidade falso” relativo a este dispositivo.

“Em Portugal, não foram identificados registos da comercialização de dispositivos deste fabricante, mas, atendendo a que existe livre circulação de produtos no espaço económico europeu, o Infarmed recomenda que o dispositivo supracitado não seja adquirido nem utilizado, uma vez que apresenta aposta marcação CE 0123 falsa”, conclui o Infarmed na sua página.

Associação diz que é um problema recorrente
Os hospitais públicos deviam, em agosto, 288,5 milhões de euros às empresas de dispositivos médicos e demoravam em média quase...

O presidente da APORMED, João Gonçalves, disse à Lusa que “o problema dos atrasos no pagamento dos hospitais públicos às empresas fornecedoras, nomeadamente de dispositivos médicos, é um problema recorrente".

“Contudo, o que temos vindo a verificar neste segundo semestre é que a dívida hospitalar tem vindo a aumentar, essencialmente, porque há uma expectativa de uma verba especial de 500 milhões de euros que era para ter ocorrido já antes das férias de verão e não ocorreu”, não havendo notícia de quando essa verba será desbloqueada, explicou João Gonçalves.

Segundo os dados mais recentes, que são de agosto e refletem o inquérito que a associação faz mensalmente às empresas, a dívida total situava-se nos 288,5 milhões de euros e a dívida vencida a mais de 90 dias rondava os 182,2 milhões de euros.

Quanto aos prazos médios de recebimentos, João Gonçalves disse que ultrapassaram já os 330 dias (334 dias) nos últimos meses, uma situação que a associação considera “inaceitável e francamente penalizadora” para as empresas.

“É um prazo médio demasiado elevado”, disse, contando que as empresas reportam à associação “problemas do dia-a-dia relacionados com a falta de liquidez nas suas tesourarias” provenientes destes atrasos no pagamento.

A associação considera de “vital importância” o desbloqueio imediato dos 500 milhões de euros, apelando ao Ministério da Saúde para não reter esta verba até ao final do ano, como tem sucedido em anos anteriores, porque “iria agravar mais a situação atual”.

Além do apelo para as autoridades libertarem esta verba, no sentido de “aliviar um pouco as empresas desta situação negativa”, João Gonçalves apelou também para que sejam criadas “medidas estruturais” que permitam resolver a questão da dívida dos hospitais públicos, “uma situação crónica” em Portugal.

Defendeu ainda que as autoridades possam “atuar de forma semelhante” a outros países do sul da Europa que conseguiram resolver a situação, dando como exemplo Espanha que há cerca de cinco anos apresentava “situações piores do que a portuguesa”, com prazos médios de pagamento “muito mais dilatados” e que hoje são inferiores a 90 dias.

“Neste momento Portugal é o pior país da Europa ocidental, o que não nos prestigia e que faz com que este setor e este mercado seja menos atrativo para os ‘players’ que neles operam”, vincou o presidente da APORMED.

Ressonância Magnética
Os atrasos na realização de exames de ressonância magnética no Centro Hospital e Universitário de Coimbra (CHUC) chegam a ser...

"O equipamento do polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra está obsoleto, com mais de 15 anos, o que provoca constantes avarias e já não tem capacidade de resposta para auxiliar o diagnóstico atempado de patologias que atingem os órgãos e tecidos de todo o corpo", refere a estrutura, em comunicado enviado à agência Lusa.

Excluindo os pedidos considerados mais urgentes (essencialmente patologia tumoral), a Secção Regional refere que os exames de ressonância magnética gerados na consulta externa do CHUC estão a ser marcados para dezembro de 2019, no caso de exames de neurorradiologia (principalmente de patologia da coluna/radicular e esclarecimento de cefaleias), agosto de 2019, nos exames de corpo do Hospital Pediátrico (essencialmente patologia músculo-esquelética), e, também para agosto de 2019, nos exames de corpo de adultos.

"É muito grave o que está a acontecer. Acresce a esta chocante inoperacionalidade o facto de o equipamento do Hospital dos Covões sofrer constantes avarias (já mais de mês e meio de paragem este ano)", denuncia o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, citado no comunicado.

Para minorar os efeitos gravosos, "a ocupação dos equipamentos, que é feita habitualmente num período alargado das 08:00 às 20:00 (o que permite a realização de 22 exames feitos por dia, cinco dias/semana), está a ser realizada, desde agosto deste ano, também aos sábados, de forma a dar resposta à crescente lista de espera dos utentes", acrescenta.

Para Carlos Cortes, o ministério da Saúde tem "a obrigação ética e moral de resolver esta situação que está a prejudicar os doentes da região Centro".

"É absolutamente degradante a forma como os doentes estão a ser esquecidos no diagnóstico atempado de patologias degenerativas e incapacitantes", sublinha o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.

A agência Lusa pediu um comentário sobre a situação ao CHUC, mas até ao momento não obteve reação.

Paliativos e Psiquiatria são as áreas prioritárias
O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) vai abrir uma bolsa de contratação autónoma e tentar aumentar as respostas nas áreas da...

Elsa Banza, nova presidente do conselho de administração (CA) do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), afirmou que “um dos grandes objetivos [da nova equipa diretiva] é melhorar a capacidade de reposta à população” e que para tal a instituição precisa “de mais recursos humanos em algumas áreas, especialmente médicos e em algumas áreas mais carenciadas”.

A intenção do CA é “abrir uma bolsa de recrutamento autónoma, independentemente dos concursos abertos a nível nacional”, visando “captar novos recursos” disse a presidente do CA aos jornalistas, no final de uma reunião realizada ontem com deputados do Bloco de Esquerda (BE).

Para aumentar a atratividade do Centro Hospitalar que integra os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, a instituição - que em junho deste ano passou a entidade pública empresarial (EPE) - vai apostar no alargamento de áreas como “a psiquiatria e os cuidados paliativos”, como “fator diferenciador para aumentar o interesse dos profissionais e a capacidade de resposta às necessidades das populações”, acrescentou a mesma responsável.

A reunião entre o CA e o deputado do Bloco de Esquerda (BE) Heitor de Sousa, eleito pelo círculo de Leiria, teve como objetivo “fazer um ponto de situação sobre o processo de integração dos trabalhadores precários”, explicou o parlamentar, que hoje reafirmou perante o CA que “tratando-se de um processo de regularização extraordinária deve abranger todas as pessoas que foram integradas no programa em curso [PREVPAP]”.

As informações prestadas à delegação do BE foram no sentido de que “todas os trabalhadores sejam contratados de forma permanente”, disse Heitor de Sousa.

O deputado questionou ainda o CA sobre o atraso na reabertura da cozinha do Hospital das Caldas da Rainha, encerrada pela ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) em dezembro do ano passado.

A cozinha foi alvo de uma intervenção orçada em 85 mil euros, que deveria ter sido concluída em fevereiro deste ano, mas cujas obras “foram mal feitas e agora é preciso corrigir essa situação para que o refeitório possa abrir em condições”, afirmou o deputado.

Aos jornalistas, Heitor de Sousa disse ainda ter questionado o CA do CHO sobre futuros investimentos públicos na área da saúde, a realizar entre 2020 e 2030, área em que, concluiu, “a perspetiva é impulsionar a construção de um novo hospital” para a região do Oeste.

O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e de Peniche e detém uma área de influência constituída pelas populações daqueles três concelhos, Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã, e de parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estevão das Galés e Venda do Pinheiro).

A população abrangida é de 292.546 pessoas, número que sobe para mais de 300 mil pessoas devido a eventos sazonais e aos doentes referenciados pelos centros de saúde.

INOV C 2020 – Bolsas de Ignição
Um novo projeto de investigação pretende adaptar a tecnologia biofeedback ao tratamento de doentes de longa duração com...

O objetivo da investigação é a criação de uma interface gráfica, para computador ou tablet, com programas de exercícios destinados especificamente à reabilitação de pacientes que sofreram de um AVC. Um sistema de recolha, filtragem e amplificação do sinal eletromiográfico permitirá monitorizar os parâmetros do paciente em cada sessão realizada em casa. Os dados armazenados são posteriormente analisados pelos terapeutas e profissionais de saúde, de forma a acompanhar a evolução do paciente, alterar o tratamento ou prescrever novos exercícios.

«A principal vantagem do projeto é a autonomia proporcionada aos pacientes crónicos na recuperação de um AVC. A reabilitação depende em parte dos serviços de saúde e os índices revelam-se baixos, dado que 70% dos pacientes mantêm sequelas físicas graves depois de quatro anos. Se o tratamento for realizado no domicílio, com constante acompanhamento do terapeuta, a reabilitação será mais eficaz e o profissional de saúde poderá assistir um maior número de pacientes», explica Marlene Rosa, fisioterapeuta doutorada em Tecnologias da Saúde e investigadora no Instituto Politécnico de Leiria.

Do projeto deverá resultar uma versão demo do programa de biofeedback e a validação clínica do mesmo. O biofeedback é uma tecnologia que permite analisar parâmetros de atividade muscular, cuja aplicação se tem estendido a várias áreas da saúde. A equipa do Instituto Politécnico de Leiria é constituída por Marlene Rosa, investigadora principal, e Augusto Pascoal, doutorado em Motricidade Humana. A Kinetikos é também colaboradora externa do projeto, responsável pela programação da interface gráfica.

As Bolsas de Ignição do programa INOV C 2020 foram atribuídas em julho de 2018 a quinze projetos de investigação científica com aplicabilidade comercial. Os projetos representam um investimento total de 150.000 mil euros, com um financiamento FEDER máximo de 8.500€ por cada bolsa.

INOV C 2020 apoia projetos inovadores em Portugal
Do consórcio INOV C 2020, liderado pela Universidade de Coimbra, fazem parte dez parceiros nucleares: o Instituto Politécnico de Coimbra, o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Politécnico de Tomar, o Instituto Pedro Nunes, o ITeCons, o SerQ, a ABAP, a Obitec e o TagusValley. 

O INOV C 2020 é um projeto estratégico cofinanciado pelo Centro 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), com um prazo de execução compreendido entre 18 de abril de 2017 e 17 de abril de 2019. Os parceiros executarão um investimento total de 1.627.614€, sendo o montante de 1.383.472€ financiado pelo FEDER.

O objetivo do projeto INOV C 2020 é consolidar a Região Centro enquanto referência nacional na criação de produtos e serviços resultantes de atividades de Investigação & Desenvolvimento. A consolidação do Ecossistema de Inovação, através da incorporação de uma oferta ampla de recursos, infraestruturas e respostas a desafios específicos, faz também parte da sua missão. O INOV C 2020 segue-se ao Programa Estratégico INOV C, executado entre 2010 e 2015.

No Mês de Sensibilização para o Cancro da Mama
Figuras públicas unem-se contra cancro da mama e deixam apelo: ‘Olhe para elas, olhe por elas’.

“Não tenho tempo”; “De certeza que não é nada”; “Não tenho sintomas”; “Da próxima vez pergunto ao médico”... As razões para adiar a consulta e a participação nos rastreios do cancro da mama são muitas e variadas. Todas podem custar vidas. Em outubro, Mês de Sensibilização para o Cancro da Mama, a Liga Portuguesa contra o Cancro (LPCC) deixa o apelo, ‘Olhe para Elas, Olhe por Elas’, que serve de mote a uma campanha com um objetivo simples: sensibilizar as pessoas para a importância de assumirem um papel activo na luta contra o cancro da mama.

Adelaide Sousa, Lídia Franco, Ricardo Carriço e Vanessa Martins dão a voz a esta mensagem, num vídeo que reforça a importância da informação, rastreio e diagnóstico precoce, filme que será partilhado nas redes sociais e no site da LPCC.

Os números ajudam a justificar esta mensagem. Sabe-se que uma em cada 11 mulheres em Portugal terá cancro da mama ao longo da sua vida, o tipo de cancro que apresenta a maior taxa de incidência no nosso país. Todos os anos, as estatísticas dão conta do surgimento de mais de 6.000 novos casos. “Sabemos que, no caso do cancro da mama, quando diagnosticado precocemente, cerca de 90% dos casos têm um desfecho positivo . É por isso, muito importante,  que as pessoas tenham esta consciência e que, cada vez mais, assumam um papel ativo na sua saúde. Devem informar-se, comparecer aos rastreios e consultar os profissionais de saúde sempre que tiverem alguma dúvida. A mensagem que deixamos, no âmbito desta iniciativa é a de que cuidem de si. Olhem para elas, olhem por elas”, explica Prof. Doutor. Carlos Freire de Oliveira, Secretário Geral da LPCC”.

No âmbito do Mês de Sensibilização para o Cancro da Mama, que se assinala em outubro, a LPCC apresenta publicamente o vídeo que ilustra a campanha, apelando à partilha do mesmo, através das redes sociais, para que a mensagem de sensibilização e informação possa chegar ao maior número de pessoas possível.

Administrações regionais de saúde
Adaptação a novos equipamentos ou a desistência dos utentes são alguns dos motivos apontados por algumas das administrações...

Em quase todo o país houve problemas com os rastreios oncológicos da mama, do colo do útero e do cólon e recto, levando a que as taxas de adesão ficassem abaixo das metas definidas para 2017 por várias administrações regionais de saúde (ARS). Alterações do tipo de teste, adaptação a novos equipamentos, a não convocatória por parte dos médicos ou a desistência dos utentes são alguns dos motivos apontados para os resultados que ficaram aquém do desejado.

Segundo estimativas da Agência Internacional para a Investigação do Cancro, o número de novos casos de cancro em Portugal ultrapassará este ano os 58 mil.

É a ARS-Algarve que no relatório de atividades de 2017 mais detalha os problemas que sentiu no terreno. No caso do cancro da mama, a adesão ao rastreio foi de 57% da “população elegível”, abaixo dos 64% previstos.

Os rastreios têm sempre como alvo um grupo populacional, com determinadas características. Por exemplo, o do cancro da mama destina-se, segundo as orientações definidas para 2018, à população feminina entre os 50 e os 69 anos. Em cada ARS, as metas são definidas em função da percentagem da população desse grupo, a chamada “população elegível”, a que se pretende chegar num determinado período de tempo.

A ARS-Algarve aponta vários motivos para ter ficado aquém do objectivo traçado. Vão desde as condições climáticas — se os rastreios estão marcados para dias com muita chuva e frio, isso afasta a adesão das pessoas, admite a ARS — à aquisição de uma nova unidade móvel a meio de 2017 que obrigou a um período de adaptação, passando por uma avaria no final do ano que levou a remarcações e a desistências em Lagoa.

Muitas convocatórias enviadas por correio são devolvidas, acrescenta ainda a ARS-Algarve, “sendo que esta razão representa 59% dos motivos exclusão”. Também há utentes que cancelam, “pois indicam que realizaram mamografia há pouco tempo”.

No rastreio do cancro do colo do útero a meta era de 22%, mas a adesão ficou nos 12% em relação à população elegível. “Esta grande diferença prende-se com o facto de os médicos de família não estarem a convocar as suas utentes para este rastreio”, diz a ARS, que admite, como outros motivos possíveis, a recusa das mulheres, sobretudo as de mais idade, de irem a uma consulta de planeamento familiar e o facto de existirem utentes sem médico de família.

O projeto-piloto do rastreio do cancro do cólon e recto iniciou-se em Julho de 2017 em dois centros de saúde, mas o protocolo com o hospital para a realização de colonoscopias só ficou estabelecido no final do ano passado. Já em Julho deste ano o programa foi alargado aos concelhos de Faro e Olhão. Entre Setembro de 2017 e a primeira quinzena de Julho de 2018 fizeram-se cerca de três mil testes, segundo informação no site da ARS. Destes, 95 deram positivo e foram encaminhados para os hospitais da região.

Diminuição “drástica”
O jornal Público consultou todos os relatórios anuais das ARS relativos a 2017 que estão disponíveis nos respectivos sites. Só a ARS-Norte não tem relatório publicado no seu site. Em relação a todas as outras é possível fazer a análise sobre em que ponto estamos em matéria de rastreios.

Foi também no rastreio do cancro do cólon e recto que a ARS-Centro registou maiores dificuldades, desde logo ao não conseguir o alargamento a toda a região. A meta de 7% de utentes com exame efectuado também não foi atingida. A população elegível era de 281 mil pessoas. Foram rastreadas 9670. No relatório de atividades reconhece-se que a cobertura “sofreu uma diminuição drástica no segundo semestre de 2017, passando de 7% em 2016 para 3,4%” no ano passado. Que a ARS justifica com o ”processo de mudança do teste primário de rastreio [o tipo de análise que se faz], situação que irá ficar regularizada em 2018”, garante.

No cancro do colo do útero, a meta para a taxa de cobertura para o triénio 2015-2017 era de 52%. Os resultados ficaram-se pelos 50,3%. De acordo o relatório, foram rastreadas 68.433 de mais de 142 mil mulheres elegíveis. Quanto ao ano passado, “foram rastreadas menos de metade das mulheres que cumpriam os critérios para o rastreio”, mas não indica razões para este resultado.

No rastreio do cancro da mama atingiu-se a meta. A ARS-Centro rastreou em 2017 quase cem mil mulheres de um universo de 147 mil convidadas a fazê-lo. O objectivo era 65% da população-alvo.

Alentejo cumpre uma meta
No relatório de atividades de 2017, a ARS-Alentejo afirma que, das metas propostas para os três rastreios, “duas não foram atingidas e a outra somente alcançada”. A meta para a adesão ao rastreio do cancro da mama era de 62,5% e a do cancro do cólon e recto era 55%. Ficaram-se pelos 60,4% e os 52%, respectivamente.

Sem adiantar o que falhou, a ARS Alentejo diz no relatório que foram rastreadas cerca de 26 mil mulheres. Destas, 112 foram encaminhadas para observação hospitalar. Quanto ao rastreio do cólon e recto, dos pouco mais de 6300 utentes selecionados, 3307 fizeram o exame. As 25 pessoas em que se confirmou resultado positivo foram referenciadas para os serviços de cirurgia e oncologia.

Só no rastreio do cancro do colo do útero a meta de 75% de adesão foi atingida. Em 2017 foram rastreadas 12.671 mulheres, o que representou “76,5% do total das mulheres convocadas”.

O jornal Público perguntou às três ARS se os problemas identificados em 2017 já estavam ultrapassados e que medidas tomaram para o fazer, mas não obteve respostas em tempo útil.

Já a ARS de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) adianta apenas que convidou mais de 50 mil mulheres a fazer o rastreio do cancro da mama, das quais 30.427 aceitaram. “O que corresponde a uma taxa de adesão anual de cerca de 60%”, diz no relatório. Foram “encaminhadas para tratamento oncológico hospitalar 131 mulheres com aferição positiva”. A taxa de cobertura geográfica foi de 27%. O alargamento do rastreio a toda a região estava previsto para este ano. Ao jornal Público, fonte da ARSLVT explicou que “a assinatura do protocolo dar-se-á ainda este ano”, mas o alargamento “acontecerá a partir de Janeiro de 2019”.

Para os rastreios do cancro do colo do útero e do cólon e recto (ambos começaram em 2017 com projetos-piloto), as metas definidas diziam apenas respeito à percentagem de centros de saúde com rastreio implementado, que a ARS deu como atingidas. No primeiro a taxa de cobertura geográfica foi de 40% e no segundo de 33%.

Dificuldades logísticas
O coordenador do Programa Nacional das Doenças Oncológicas, Nuno Miranda, reconhece que as metas nacionais ficaram “um pouco aquém” do que queria para 2017. “Existiram dificuldades logísticas que ficarão ultrapassadas entre este ano e o próximo. Havia necessidade de ter uma ter uma plataforma única nacional que permitisse suportar os rastreios. Foi preciso uniformizar os programas e isso foi um trabalho mais moroso do que parecia inicialmente”, explicou.

“Mas em 2018 temos uma recuperação importante, em especial na implementação do rastreio do cólon e recto. Neste momento já temos uma cobertura de 30% da população” elegível, afirmou, adiantando que o rastreio do cancro do colo do útero começou este ano em Lisboa e Vale do Tejo.

Nuno Miranda salientou que “a meta nacional para 2020 é ter cobertura completa dos três rastreios”, objectivo que crê ser possível pelos sinais positivos deste ano.

Estudo
Estudo que analisou os resultados de testes de exercício de 120 mil pessoas mostra que o risco de morte é 500% superior numa...

Que o exercício físico é recomendado, já todos o ouvimos e muitos dos que vão ao médico de família ou à medicina do trabalho já foram aconselhados a praticá-lo mais. O que a maioria não saberá é que não fazer exercício e levar uma vida sedentária tira mais anos de vida do que fumar, ter diabetes ou uma doença cardíaca, escreve o Diário de Notícias.

Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado na sexta-feira na revista Jama Network analisou os dados de 120 mil pessoas que durante 24 anos - entre 1 de janeiro de 1991 e 31 de dezembro de 2014 - se submeteram a testes de exercício numa clínica de Cleveland. E os resultados foram "extremamente surpreendentes", como os classificou Wael Jaber, médico da clínica que realizou os exames: o risco de morte é 500% superior numa pessoa com uma vida sedentária, em comparação com outra com resultados de topo ao nível do exercício.

"Se comparar o risco de levar a vida sentado em comparação com o melhor desempenho no teste de exercício, o risco é cerca de três vezes maior do que o de alguém que fuma", conclui Wael Jaber. Mas não ficamos por aí. Mesmo alguém que faz pouco exercício tem um risco de vir a ter problemas de saúde 390% superior ao de alguém que faz exercício regular.

"Num teste de exercício, não estar em forma leva a um prognóstico pior, em termos de risco de morte, do que se for hipertenso, diabético ou fumador", resume Jaber, citado pela CNN. "Nunca vimos um resultado tão pronunciado e objetivo como este". Uma pessoa que não pratica desporto chega mesmo a ter quase o dobro do risco de morte de um doente que tem de fazer diálise.

Cerca de 12% das pessoas que foram estudadas apresentaram resultados de fundo da tabela em termos de forma física. E o que a investigação mostra também é que não há um limite para o exercício que se pode praticar. Ou seja, não há um nível de exercício que o exponha a um risco de saúde mais elevado, porque mesmo os chamados ultra-fit apresentaram taxas de mortalidade mais baixas. Sempre com consentimento médico, claro. "Assim que tenham luz verde do médico, as pessoas não têm que ter medo de fazer exercício intenso. Quer esteja na casa dos 40 anos, como nos 80, os benefícios serão iguais", destaca Wael Jaber. "Isto devia ser tratado como se fosse uma doença que tem uma cura, que se chama exercício".

 

Distinção entregue pela Associação Portuguesa de Bioética
A Associação Portuguesa de Bioética distinguiu na sexta-feira o Professor José Carlos Amado Martins com o Prémio Nacional de...

Rui Nunes, presidente da Associação Portuguesa de Bioética (APB), salienta que esta é "uma homenagem a um homem que tem dedicado parte da sua vida à temática da bioética". "Na área da enfermagem, o Prof. José Carlos Amado Martins tem desempenhado um papel excecional, tendo lecionado, por exemplo, a disciplina de "A Pessoa em Cuidados Paliativos e Fim de Vida" no curso de Pós-Licenciatura de Especialização e no Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)", frisa ainda.

Licenciado em Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, José Carlos Amado Martins é Mestre em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, com dissertação sobre a "Autonomia na doença: estudo das atitudes dos doentes perante os direitos à informação e ao consentimento". Amado Martins é ainda Doutor em Ciências de Enfermagem pelo Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto, com uma dissertação intitulada "O direito do doente à informação: contextos, práticas, satisfação e ganhos em saúde".

Rui Nunes recorda que " José Carlos Amado Martins desenvolveu um estudo muito interessante sobre a importância da troca de informação entre os profissionais de saúde e o doente oncológico". "Trata-se de um trabalho que sublinha o quão relevante é os profissionais de Saúde, sobretudo médicos e enfermeiros, serem dotados de ferramentas comunicacionais adequadas para explicar a dimensão da doença", sustenta o presidente da APB.

Professor Coordenador na ESEnfC, José Carlos Amado Martins colabora com a FMUP enquanto professor voluntário no Curso de Mestrado em Cuidados Paliativos e no Doutorado em Bioética promovido pela FMUP e pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil. Participou em cerca de duas dezenas de livros e é autor ou coautor de meia centena de artigos científicos. É orientador de inúmeros projetos de investigação e mestrado e doutoramento nas áreas da ética/bioética, emergência e fim de vida.

 

Após renúncia do presidente
A Ordem dos Médicos decidiu voltar a integrar o Conselho Nacional de Saúde, após a renúncia ao cargo do atual presidente do...

Segundo Miguel Guimarães, o Conselho Nacional da Ordem dos Médicos decidiu, numa reunião na sexta-feira à noite, que voltará a integrar o Conselho Nacional de Saúde quando se concretizar a saída de Jorge Simões, que renunciou à presidência deste órgão consultivo do Governo.

Jorge Simões renunciou ao cargo invocando “motivos pessoais”, segundo o Ministério da Saúde. Jorge Simões é casado com Marta Temido, que na segunda-feira tomou posse como ministra da Saúde, substituindo Adalberto Campos Fernandes.

Quando na sexta-feira à tarde foi conhecida a renúncia, o bastonário dos Médicos disse que iria pedir ao Conselho Nacional da Ordem para avaliar se voltaria ou não a integrar o Conselho Nacional de Saúde, questão que acabou por ser analisada na reunião ordinária de sexta-feira à noite.

Há cerca de um ano, o bastonário Miguel Guimarães tinha pedido a demissão do presidente do Conselho Nacional de Saúde, na sequência de declarações sobre a quantidade e necessidade de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A demissão nunca ocorreu e, na sequência disso, a Ordem não voltou a participar em qualquer reunião do Conselho Nacional de Saúde.

Na base do pedido de demissão estiveram afirmações de Jorge Simões à rádio Antena 1 nas quais o responsável referia que há uma relação desfasada entre médicos e enfermeiros, dando a entender que pode haver um reordenamento de tarefas para outros profissionais de saúde.

"As afirmações do presidente do Conselho Nacional de Saúde são ostensivamente graves. Não respeitam os médicos nem valorizam o trabalho notável que têm feito pelo SNS e pelo país", considerou na altura Miguel Guimarães numa mensagem escrita a um grupo alargado de médicos.

Para o bastonário, o presidente daquele órgão independente e consultivo do Governo transmitiu aos portugueses a ideia de que a medicina pode ser exercida por qualquer pessoa.

"No limite, ao pretender que a medicina seja realizada por outros profissionais de saúde que não os médicos, o presidente do Conselho Nacional de Saúde está a promover a existência de doentes de primeira e segunda categoria, consoante a sorte e possibilidade de cada um", referia Miguel Guimarães nessa mensagem.

O Conselho Nacional de Saúde “é um órgão consultivo do Governo, independente”, composto por 30 membros e que visa “garantir a participação das várias forças científicas, sociais, culturais e económicas, na procura de consensos alargados relativamente à política de saúde”.

O presidente e o vice-presidente do organismo são designados pelo Conselho de Ministros, sob proposta do membro do Governo responsável pela área da Saúde.

Tem ainda representantes dos utentes, eleitos pela Assembleia da República, das ordens profissionais, das autarquias e personalidades de reconhecido mérito na área da saúde, indicados por várias entidades, com um mandato de quatro anos não renovável.

Jorge Simões foi indicado para a presidência do Conselho Nacional de Saúde em setembro de 2016, tendo antes dirigido a Entidade Reguladora de Saúde.

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