“Ciclo de Eventos – Dinâmicas para a Inovação"
De acordo com o relatório “Despesa Nacional em I&D por área temática da ENEI (2014-2018)”, produzido pela Direção-Geral de...

O “Ciclo de Eventos – Dinâmicas para a Inovação”, organizado pela Agência Nacional de Inovação (ANI) vai regressar, ainda que num formato diferente. As orientações da Direção-Geral da Saúde são de distanciamento social para evitar a propagação da Covid-19, pelo que as sessões passam a ser virtuais. A primeira está já agendada e terá lugar no dia 16 de junho. A saúde, um setor que, em 2018, representou 19% do total de investimento em I&D no país, será a temática principal, e por isso o evento contará com o apoio do Cintesis - Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e da FMUP- Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, entidades relevantes à área.  Biotecnologia aplicada à Saúde; Doenças crónicas e investigação translacional; Bem-estar e envelhecimento e vida ativa; e Tecnologias avançadas aplicadas à Saúde e outras tecnologias médicas serão os temas em debate na sessão.

O evento inicia-se às 10h00 e abre com uma mesa redonda, cujos oradores serão Rui Sousa da Stemmatters; João Fonseca, do Cintesis - Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; Elísio Costa, da Faculdade de Farmácia e Centro de Competências em Envelhecimento Ativo e Saudável (Porto4Ageing); e Joana Feijó, do Health Cluster Portugal. Seguem-se as conclusões e o debate. A segunda metade da manhã incluirá um pitch com a apresentação de tendências e de tecnologias disruptivas nesta área.

A iniciativa integra o “Ciclo de Eventos – Dinâmicas para a Inovação”, promovido no âmbito do projeto Iniciativa de Transferência de Conhecimento, cofinanciada pelo COMPETE 2020 através do Portugal 2020 e do FEDER. Nas próximas semanas, a ANI dará sequência ao conjunto de iniciativas sobre a Valorização do Conhecimento, subordinado a áreas e setores estratégicos no âmbito da Estratégia Nacional para a Especialização Inteligente, sempre online.

A participação será gratuita, mas de registo obrigatório através desta página.

Entre 2014 e 2018 as entidades nacionais investiram 2,2 mil milhões de euros em projetos enquadrados na área temática “Saúde”, que se integra no eixo “Saúde, bem-estar e território”, um dos cinco identificados pela Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (2014-2020).

 

Serviço gratuito
O Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (IPO Porto) disponibiliza, a partir desta semana, um serviço...

Esta medida, que pretende ser um projeto de continuidade e assegurar um circuito de entrega em casa sem intermediários nem lacunas, destina-se a utentes que se encontrem impossibilitados de providenciar por meios próprios o levantamento da sua medicação junto da Farmácia de Ambulatório.

A entrega de medicamentos ao domicílio faz parte de um conjunto de medidas tomadas pelos Serviços Farmacêuticos para minimizar o risco associado à deslocação dos doentes aquando do levantamento da sua medicação. Outra medida importante traduz-se na redução das deslocações ao IPO Porto para levantar a medicação habitual, que era mensal e passou agora a ser bimestral e semestral, dependendo do tipo de medicação a ceder.

"Dada a vulnerabilidade e necessidade dos doentes oncológicos, este era um projeto que já estava em cima da mesa antes da pandemia, mas que agora se tornou eminente. A Farmácia de Ambulatório do IPO do Porto dispensa medicação mensalmente a cerca de 2500 doentes, num total de 3000 prescrições médicas", explica a diretora dos Serviços Farmacêuticos, Florbela Braga.

O cumprimento do plano terapêutico e a garantia de uma maior segurança aos utentes do IPO Porto são os dois grandes objetivos deste projeto, que conta com o apoio de diversos parceiros, nomeadamente na área da distribuição. O IPO Porto garante que os serviços de entrega cumprem a legislação em matéria de certificação de transporte de medicamentos, com todas as garantias de segurança envolvidas.

Para solicitar este serviço será necessário verificar se tem critérios, efetuar a candidatura através do preenchimento de um formulário disponível no site do IPO Porto e enviar para o email [email protected].

 

 

Orientações
O funcionamento e utilização de piscinas ao ar livre obriga a que os responsáveis pela gestão destes espaços implementem...

As piscinas constituem espaços lúdicos visitados todos os anos por milhares de pessoas, pelo que é importante definir os aspetos a ter em consideração no seu funcionamento e utilização, de forma a não colocar em risco a estratégia adotada no controlo da pandemia de Covid-19.

A utilização das piscinas ao ar livre não constitui exceção ao cumprimento das medidas gerais de combate à pandemia, definidas pelas autoridades de saúde, que recomendam o distanciamento físico e evicção de concentração de pessoas, a higiene frequente das mãos, a etiqueta respiratória, a limpeza e higienização dos espaços e a utilização de máscara ou viseira pelos profissionais de apoio às piscinas.

Por outro lado, e no seguimento do previsto no n.º 2 do artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 24/2020, de 25 de maio, é necessário adotar regras especiais a adotar quanto à ocupação e à utilização das piscinas ao ar livre e quanto à garantia da qualidade da água, salubridade e segurança das instalações.

Assim, o Governo define que nos recintos com piscinas ao ar livre onde sejam disponibilizadas cadeiras, espreguiçadeiras, chapéus-de-sol, colmos ou outros equipamentos semelhantes para utilização dos utentes na área envolvente, deve assegurar-se a disposição dos mesmos de modo a prever um distanciamento de três metros, salvo quando ocupados por utentes que integrem o mesmo grupo.

Além da interdição de equipamentos de uso coletivo, deve ser evitada a utilização pelos utentes, dentro de água, de equipamentos lúdicos e ou de uso coletivo, como sejam boias, colchões ou outros da mesma natureza, que possam dificultar a fruição dos espaços por outros utentes em cumprimento das regras de distanciamento físico de segurança.

Nos chuveiros exteriores, instalações sanitárias e áreas de circulação das piscinas ao ar livre é obrigatório o uso de calçado.

A ocupação máxima permitida deve ser definida em função das restrições necessárias ao cumprimento das regras de higiene e distanciamento físico entre utentes, sendo o número máximo de presenças admitido em cada piscina ao ar livre definido pela autarquia local competente.

Os responsáveis pela gestão de recintos com piscinas ao ar livre devem garantir a afixação das regras de funcionamento e das medidas de prevenção e mitigação implementadas em lugar bem visível, bem como adotar um sistema de sinalização à entrada do recinto que permita aos utentes obter informação sobre a ocupação do espaço, utilizando o código de cores previsto no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 24/2020, de 25 de maio.

Este regime definido por despacho do Governo e já em vigor é extensível às piscinas integradas nos empreendimentos turísticos e nos estabelecimentos de alojamento local.

 

Doença pode afetar metade da população mundial em 2050
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, no seu boletim de junho, um artigo de investigação, com coautoria de...

A OMS alerta que é imprescindível que outros países tomem medidas preventivas para evitar o crescimento da miopia na sociedade, nomeadamente com a implementação de cuidados refrativos para a saúde da visão. A prevalência da miopia está a aumentar globalmente a um ritmo alarmante, com o aumento significativo dos riscos para a deficiência visual causada pelas condições patológicas associadas com a miopia elevada, incluindo patologias da retina, catarata e glaucoma.

O relatório da OMS – Instituto de Visão Brien Holden contabilizou, em 2010, quase dois mil milhões de pessoas que sofriam de miopia (27 por cento da população mundial), sendo que 2,8 por cento sofre de miopia elevada. É projetado, para o ano de 2050, um aumento para quase cinco mil milhões de míopes, representando 52 por cento da população mundial, dos quais cerca de mil milhões serão altos míopes, ou seja, 10 por cento da população mundial.

Para Raúl de Sousa, Presidente da APLO, “a epidemia da miopia pode ser evitada se forem adotadas medidas concretas e eficazes, baseadas na evidência científica e nas recomendações da OMS. Portugal é uma das exceções europeias, onde não existem cuidados primários para a saúde da visão no Serviço Nacional de Saúde”. Raúl de Sousa deixa a questão: “porque não se seguem as recomendações da OMS, e se colocam a os Optometristas como prestadores de cuidados primários para a saúde da visão no Serviço Nacional da Saúde, potenciando a prestação de cuidados primários para a saúde da visão, em contexto de equipa multidisciplinar com as várias profissões da área, dado que está demonstrado que é uma das soluções óbvias para melhorar a vida ocular dos doentes?”

O erro refrativo é apontado, tanto no mundo como em Portugal, como a causa principal de deficiência visual, e a miopia não corrigida como a causa mais frequente de deficiência visual, quando avaliada pela acuidade visual de apresentação. A não correção ou correção inadequada contribui para o aumento do valor da miopia em crianças e adolescentes.

Por esse motivo, assegurar o acesso aos cuidados primários para a saúde da visão na comunidade e de proximidade é absolutamente prioritário e essencial. A Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira afirmou que “os optometristas desempenham um papel vital ao assegurar o acesso a cuidados para a saúde da visão. Eles, frequentemente, são o primeiro ponto de contacto com a população que sofre de problemas visuais; responsáveis por examinar o olho, prescrever óculos e lentes de contacto e, importante, detetando qualquer doença ocular ou anomalia, referenciando para o médico, quando necessário.”

A miopia carateriza-se por uma visão desfocada dos objetos situados ao longe e visão mais nítida dos objetos próximos. Este processo ocorre devido ao aumento do globo ocular em relação à sua normal morfologia, ou ao aumento da curvatura da córnea, o que leva a que as imagens dos objetos situados a mais de cinco metros fiquem desfocadas, uma vez que o foco é feito antes da retina.

Promover o conhecimento
Saúde Digestiva.pt é o novo site com a chancela da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG). Tem como objetivo promover o...

Informar e, sobretudo, insistir de modo muito forte na prevenção, principalmente pela adoção de estilos de vida saudável serviu de mote para a criação deste novo site. Este é o início de mais um projeto da SPG no sentido de ser o porta-voz e uma fonte credível de informação. Se dermos a devida importância e atenção a toda à dimensão e abrangência da Saúde Digestiva, vamos influenciar positivamente a Saúde Global dos portugueses.

Para além disso, a SPG considerou relevante que, usando como rampa de lançamento uma efeméride Mundial da Saúde Digestiva, que se assinalou no passado dia 29 de maio, se criasse um mês dedicado a uma grande difusão de conhecimentos relacionados com a promoção da Saúde Digestiva em Portugal. O Mês da Saúde Digestiva (junho) é um movimento de responsabilidade social corporativa da SPG que resulta da convicção da SPG de que é fundamental dotar os portugueses com informação relevante sobre como promover o estilo de vida saudável.

 

Retoma de atividade
O Centro Hospitalar Universitário (CHU) do Porto espera alcançar os 100% de atividade cirúrgica programada entre julho e agosto...

“Até ao final desta semana estamos nos 70% da atividade normal [no que diz respeito a cirurgias]. Até ao final de junho, progressivamente, chegaremos aos 90%, em julho vamos aproximar-nos dos 100% e a partir de setembro teremos um plano no mínimo de 5% ao mês relativamente a 2019, que foi um ano em que tivemos a maior atividade cirúrgica de sempre. Até ao final do primeiro trimestre do próximo ano, espero que a situação esteja normalizada”, explicou o Presidente do CHUP, Paulo Barbosa.

O CHU do Porto agrega o Hospital de Santo António, o Centro Materno-Infantil do Norte (CMIN), o Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório (CICA) e o Centro de Genética Médica Doutor Jacinto Magalhães (CGMJM).

No Hospital de Santo António, no Porto, estão atualmente internados oito doentes infetados com o novo coronavírus, três dos quais em cuidados intensivos. Paulo Barbosa afirmou que o número de infetados neste hospital “felizmente caiu a pique”, mas recordou que “enquanto o vírus permanecer na comunidade, o número pode ser baixo, mas a situação vai permanecer”.

O Hospital de Santo António chegou a ter 330 doentes internados com Covid-19, quase 800 em seguimento em domicílio e cerca de 60 em cuidados intensivos.

“Atualmente a situação está controlada. O número de novos casos no Norte tem sido muito baixo. Mas importa dar resposta ao que ficou para trás porque a atividade programada teve de ser reduzida. Tivemos longe de esgotar a capacidade instalada, mas houve períodos em que o crescimento do internamento de doentes foi exponencial”, descreveu Paulo Barbosa.

De acordo com o responsável, de 2 de março a 2 de junho, foram operados apenas 33% dos doentes face ao previsível, o que correspondeu a cerca de 4.600 doentes não operados.

Quanto à consulta, o Presidente do Conselho de Administração frisou que “o panorama é diferente, porque o recurso à consulta à distância permitiu mitigar muito a dificuldade de acesso ao hospital”, no entanto, de janeiro a junho registou-se uma quebra de 5% em segundas consultas e nas primeiras consultas a quebra andou na ordem dos 50%.

“Já estamos a recuperar. Nas segundas consultas já recuperamos 5%. Nas primeiras ainda estamos 30% abaixo do expectável. As explicações são as restrições de circulação e de acesso, algumas ainda persistem para algumas pessoas, e um número elevado de doentes ainda tem medo de vir ao hospital”, referiu, apontando para 20% de faltas às primeiras, o que corresponde a 500/600 doentes por semana.

Balanço
A região Centro aumentou a sua capacidade na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), durante primeiro...

De acordo com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, este aumento refletiu-se nas tipologias de Convalescença, Média duração e reabilitação, Longa duração e manutenção e Saúde mental

 A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), que este ano, 2020, faz 14 anos de funcionamento, é um projeto conjunto dos ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social, sendo constituída por um conjunto de instituições, públicas e privadas, que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social.

 

 

Opinião
O que sabemos sobre doenças reumáticas? São doenças que surgem inevitavelmente porque envelhecemos?

Sobre as doenças reumáticas continuam curiosamente a existir, no século XXI, muitas ideias erradas! A que se deverá esta falta de informação? Desinteresse, desvalorização ou não compreensão? Vivemos no mundo da informação em que o acesso é fácil e diversificado! A multiplicidade de situações, afetando pessoas de diferentes idades e com manifestações que se podem estender muito além dos ossos, músculos e articulações poderá justificar em parte esta realidade. Será difícil aceitar que uma doença reumática possa afetar órgãos/sistemas tão diferentes como a pele, os olhos, o intestino, o coração ou os rins! Torna-se intrigante! Noutra perspetiva, as dores osteoarticulares poderão ser justificadas pelo excesso de trabalho, pelos esforços realizados no dia-a-dia em atividades pessoais e de lazer, por posturas incorretas ou simplesmente atribuídas ao passar dos anos!

A informação sobre estas doenças deverá, neste contexto, ser reforçada! É verdade que muitas das situações músculo-esqueléticas se resolvem espontaneamente ou com medidas terapêuticas simples. É, porém, também verdade, que algumas doenças, em particular as doenças reumáticas inflamatórias, como a artrite reumatoide, as espondiloartrites, o lúpus eritematoso sistémico (as mais frequentes), poderão causar danos irreversíveis. Se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, numa fase inicial do seu desenvolvimento, poderão levar a deformações graves que podem determinar incapacidade e perda da qualidade de vida. É assim importante que o cidadão possa reconhecer os sinais e sintomas de ALERTA para estas situações e que possa assumir uma atitude proactiva no seu diagnóstico! As dores que persistem por mais de quatro semanas e que se agravam com o repouso devem causar suspeição! A atitude correta é procurar o Médico de Família que ajudará a esclarecer a situação e em caso de dúvida, fazer a referenciação a uma consulta de Reumatologia.

Os sistemas de saúde dispõem atualmente de meios que possibilitam o diagnóstico e o adequado acompanhamento dos doentes bem como de opções terapêuticas que podem permitir um bom controlo destas situações. Assim o grande objetivo é atingir a remissão, ou seja, o total controlo dos sinais e sintomas da doença e a paragem da sua progressão. Pretende-se, pois, que estas doenças crónicas fiquem “adormecidas”! Se o conseguirmos fazer, numa fase inicial, poderemos ter doentes sem qualquer deformação e com uma vida inteiramente normal. É importante não perder tempo! Porém, para o SUCESSO do tratamento é vital uma boa parceria entre médico e doente! Este deverá expor as suas dúvidas e obter informações sobre a doença, a forma como poderá evoluir e as suas consequências. Deverá também informar-se sobre as diferentes opções de tratamento, dos seus benefícios e riscos. Acredito que o doente atual terá ainda a possibilidade de ter apoio de uma equipa multidisciplinar, constituída por enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, médicos de outras especialidades. Não estará sozinho!

No contexto atual, as doenças reumáticas devem ser encaradas com otimismo, mas apostando sempre na precocidade do diagnóstico, na precocidade do tratamento e num acompanhamento rigoroso!

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
RespTalks
Com episódios mensais, o podcast é dirigido a profissionais de saúde, de diferentes áreas, que lidam com a patologia...

O arranque do projeto será marcado pela emissão de um pograma dedicado ao tema “Câmaras expansoras: quando e como?”, no qual serão envolvidas as especialidades de Pneumologia e Medicina Interna, e que conta com a participação especial de João Porto, médico especialista em Medicina Interna do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

“Neste momento, todos nós estamos a investir muito no virtual – médicos, enfermeiros, profissionais de saúde, indústria farmacêutica – e, de uma forma geral, as sociedades científicas estão todas a embarcar nesta tendência de webinars, formação e conteúdos online. A principal vantagem: à hora que nós queremos e pudermos, vamos ao site e podemos assistir a uma aula ou a uma formação, ou ouvir um podcast. Portanto, podemos [aceder à informação] de uma forma mais fácil, muito mais confortável, e quando quisermos. Creio que esta é uma iniciativa excelente e que tem futuro mesmo quando acabar este panorama do novo coronavírus. É uma iniciativa louvável e que deve ser continuada”, refere João Porto.

Neste primeiro programa vai haver espaço para falar sobre a produção de aerossóis e cuidados a ter, o papel das câmaras expansoras e as suas indicações, as diferenças entre as câmaras expansoras e acessórios, os inaladores a usar com câmaras expansoras e os cuidados a ter com a limpeza e manutenção destes dispositivos médicos.

Na opinião de Roberto Abi Rached, diretor médico da Novartis, “este projeto constitui uma importante aposta no esclarecimento e atualização em relação às várias patologias do foro respiratório. Esta é uma iniciativa pioneira no seio da indústria farmacêutica que, através de um formato dinâmico e atual, surge com o principal objetivo de promover a partilha de informação entre a comunidade médica e, assim, ajudar a melhorar a qualidade de vida dos doentes respiratórios crónicos”.

Desenvolvido em parceria com a News Farma, o podcast estará disponível em Medhub.pt, nas redes Novartis (Novartis.pt, LinkedIn e Twitter), no Spotify, na Apple podcast e nos canais NewsFarma. Os episódios do podcast são mensais e têm uma duração aproximada de 10 a 15 minutos.

Atenção às férias
A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas apela a que se faça o “esforço final” de cumprir as regras de isolamento e...

Hoje, durante a conferência de imprensa diária sobre a situação epidemiológica em Portugal, a responsável aproveitou para lançar “dois alertas” para “não continuar as cadeias de infeção”.

O primeiro apelo dirigiu-se a quem está infetado ou mantêm um contacto próximo com pessoas doentes, enquanto o segundo foi destinado a quem vai de férias do verão ou de miniférias durante os feriados da próxima semana.

A ideia é manter as regras de distanciamento e higienização e, em caso de necessidade, de isolamento porque “o vírus ainda não desapareceu” e “vai continuar mais tempo entre nós”, alertou.

No caso das férias e dos feriados que se aproximam, a Diretora-Geral da Saúde defendeu que as pessoas podem “descontrair e divertir-se”, mas “não descontrair demasiado”.

Este ano, durante as férias deve manter-se distanciamento físico de outros familiares e amigos, sublinhou Graça Freitas, reforçando a ideia de que “durante as férias não devem ser esquecidas as medidas de distanciamento físico, o uso das máscaras, a importância de não partilhar objetos e de manter uma higienização constante das mãos e dos objetos”.

“Queremos sair desta epidemia o mais rapidamente possível, portanto vamos fazer um esforço de contenção social”, defendeu na conferência de imprensa, em que a principal mensagem foi pedir a quem está infetado ou possa estar para que fique em casa.

“Quem está doente ou suspeita que possa estar, não deve circular, nem em Lisboa nem fora de Lisboa. Deve ficar em sua casa”, sublinhou Graça Freitas, quando questionado sobre o aumento de casos na zona da Grande Lisboa.

Sobre os doentes ou potenciais infetados, sublinhou que “não devem ir nem para a casa do lado”. A regra é ficar em casa, isolado.

Relativamente às restantes pessoas, o mais importante “é que não se juntem se não pertencem ao mesmo agregado familiar”.

As pessoas que estão positivas para Covid-19 ou que têm contactos próximos com doentes devem ficar isoladas durante 14 dias após os primeiros sintomas ou após terem estado em contacto com alguém doente.

Graça Feitas afirmou ainda que o “pais está à beira de controlar a situação epidemiológica", mas ainda é preciso fazer mais.

Medidas de proteção
Todos os estudantes, docentes e funcionários não docentes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra ...

A partir de segunda-feira (8) e até 26 de junho, cerca de 400 estudantes e 40 docentes regressam às instalações da ESTeSC-IPC para realizar as aulas práticas que ficaram pendentes com a suspensão da atividade presencial (as aulas teóricas foram lecionadas em formato virtual). A estes, juntam-se 20 profissionais não docentes cujos serviços já estão a funcionar em regime presencial ou misto.

“A retoma da atividade letiva e laboral presencial encontra-se devidamente fundamentada na prévia avaliação de risco”, assegura a vice-presidente da ESTeSC-IPC e responsável pela Comissão de Controlo de Infeções Emergentes (CCIE), Marta Vasconcelos Pinto. A realização de testes serológicos, de carácter obrigatório, visa a “recolha de todas as informações necessárias a um bom planeamento com carácter operacional e preventivo”, acrescenta.

Através destes testes, é pesquisada a presença ou ausência de anticorpos anti SARS-CoV-2 IgG e IgM no sangue, o que permite determinar o status imunológico do indivíduo

face ao Coronavírus. Todo o processo de colheita e tratamento de amostras é realizado nas instalações da ESTeSC-IPC, por uma equipa do Departamento de Ciências Biomédicas Laboratoriais, num trabalho que teve início na passada quarta-feira e decorrerá até 20 de junho.

Antes do arranque das aulas presenciais, a CCIE da ESTeSC-IPC transmitirá ainda à comunidade normas gerais de utilização das instalações, bem como instruções específicas, adaptadas à realidade e necessidades de cada curso. Entre as normas gerais, inclui-se a monitorização obrigatória da temperatura corporal e a utilização de tapetes pedilúvio desinfetantes e de solução antisética de base alcoólica, à entrada do edifício. Também a utilização de máscara será obrigatória no interior da Escola, sendo disponibilizadas máscaras comunitárias a todos os estudantes aquando da realização dos testes serológicos.

Para além destas medidas, os elevadores foram desativados e foram criados corredores de circulação obrigatória, por curso e respetiva área laboratorial

 

 

 

Durante a era covid-19
A Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA) realizou uma sessão online, no dia 4 de junho, com o tema “A Retoma da...

“A união de forças e a partilha de conhecimento e experiências entre os profissionais de saúde de Portugal e de Espanha, poderá ser um contributo para ultrapassar esta pandemia da melhor forma e sem nunca descurar os elevados padrões de qualidade, pelos quais a Cirurgia Ambulatória já é reconhecida”, afirmou Carlos Magalhães, presidente da APCA.

Durante este Webinar, que contou com cerca de 550 inscritos e que foi, também, transmitido em direto na página oficial de Facebook da associação, foi feito um ponto de situação da realidade epidemiológica da covid-19, em Portugal e em Espanha. Os oradores de ambos os países abordaram as consequências que a pandemia trouxe para a atividade da Cirurgia Ambulatória, sobretudo no que respeita à Cirurgia Geral, tanto em termos de números, como de atuação dos profissionais de saúde e novas formas de atuação para a realização de procedimentos cirúrgicos.

Os participantes discutiram, ainda, protocolos e normas de atuação, circuitos e técnicas adotadas e a colocar em prática, nomeadamente no que respeita ao rastreio de doentes e dos acompanhantes, equipamentos de proteção individual, proteção contra aerossóis, consentimento informado, técnicas cirúrgicas recomendadas, entre outros. As opiniões foram na maioria das temáticas consensuais, divergindo apenas no tema da realização de testes a profissionais de saúde.

O Webinar contou com a participação de Gil Gonçalves, presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia, Salvador Morales, presidente eleito da Asociación Española de Cirujanos (AEC), Luis Hidalgo, presidente da Associação de Cirurgia Mayor Ambulatória Espanhola (ASECMA), Jaime Vilaça, da Sociedade Portuguesa de Cirurgia, Emanuel Guerreiro e Vicente Vieira, da APCA. Carlos Magalhães, presidente da APCA, Silva Pinto, vogal da APCA de Lisboa, e Célia Castanheira, secretária da APCA do Porto, estiveram responsáveis pela moderação.

 

 

Candidaturas até 30 de junho
O prazo para submissão de candidaturas à Bolsa de Investigação da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) termina no...

Este financiamento, no valor de 10 mil euros, visa apoiar Internistas ou Internos de Medicina Interna que pretendam desenvolver trabalhos integrados em equipas de investigação. Os trabalhos de investigação poderão ser desenvolvidos em qualquer ambiente, designadamente em colaboração com empresas, universidades ou institutos. O programa de trabalhos deverá decorrer integralmente ou de forma parcial numa instituição nacional.

A atribuição anual de um prémio na forma de bolsa de investigação cumpre um dos objetivos da SPMI da promoção da investigação clínica e do conhecimento e inovação nas ciências médicas, sob a forma de desenvolvimento de projetos que estimulem a investigação no âmbito da medicina interna promovendo o desenvolvimento da especialidade.

Mais Informações em https://www.spmi.pt/bolsa-de-investigacao-spmi-2020/

Norma
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta sexta-feira, dia 5 de junho, uma orientação sobre gravidez e parto, que atualiza a...

Esta orientação tem como objetivo a minimização da exposição à infeção pelo novo coronavírus das grávidas, recém-nascidos e profissionais em contexto de pandemia de Covid-19, redimensionando os recursos disponíveis, aumentando a assistência em mulheres infetadas e contendo cadeias de transmissão.

Segundo o documento, “dado o escasso conhecimento científico, as decisões devem ter por base a avaliação clínica, as condições físicas e recursos humanos de cada instituição, e ainda as escolhas do casal”.

No que diz respeito aos cuidados pré-natais, “cada instituição poderá introduzir restrições na política de visitantes, sempre que a grávida ou puérpera for um caso confirmado ou suspeito, de forma a limitar o risco de transmissão de SARS-CoV-2 entre pacientes, familiares e profissionais de saúde”.

Relativamente à vigilância de rotina, a orientação diz que “a vigilância da gravidez de baixo risco deve ser mantida de acordo com as orientações em vigor”.

A primeira consulta da gravidez e as consultas realizadas após as 35 semanas devem ser presenciais. Algumas das outras consultas pré-natais podem ser convertidas em videoconsultas ou teleconsultas.

As consultas presenciais devem ser privilegiadas sempre que houver fatores de risco, intercorrências ou sintomas que o aconselhem.

O documento estabelece ainda os procedimentos a adotar no internamento hospitalar durante a gravidez, nomeadamente a realização de um teste laboratorial para o novo coronavírus, mesmo que não existam sintomas sugestivos da doença.

Se não existir suspeita de infeção, a realização do parto deve decorrer nos moldes habituais, com o reforço das medidas de prevenção e controlo de infeção e a utilização de equipamento de proteção individual (EPI) adequado.

Relativamente à presença de acompanhantes no parto, o documento refere que as unidades hospitalares devem procurar assegurar as condições necessárias para permitir a presença de um acompanhante durante o parto. E este não deve ter sintomas sugestivos de Covid-19, nem deve ter contactado com pessoas infetadas nos 14 dias anteriores.

A troca de acompanhantes não é permitida e devem ser cumpridas regras de higienização de mãos, etiqueta respiratória, distanciamento físico, utilização de EPI. Deve ainda “evitar o contato com todos os outros utentes internados”, lê-se no documento.

Se a presença de acompanhantes não puder ser garantida de forma segura, “podem ser consideradas medidas excecionais de restrição de acompanhantes, desde que sejam proporcionadas e fundamentadas no risco de infeção por SARS-CoV-2”. Estas situações devem ser devidamente explicadas aos acompanhantes.

No caso das mulheres grávidas com Covid-19, deve ser considerada a restrição da presença de acompanhante, “por forma a diminuir a propagação da infeção por SARS-CoV-2 a pessoas que possam vir a estar envolvidas nos cuidados ao recém-nascido no seio familiar”.

De acordo com a orientação, “nas cesarianas sob anestesia geral não deve estar presente nenhum acompanhante”.

Regresso ao futebol
A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, apelou esta quinta-feira à “responsabilização” e ao cumprimento das regras,...

“Todos sabem qual foi o parecer da Direção-Geral da Saúde, quais foram as nossas orientações e as orientações do Governo, em geral, e são no sentido de evitar aglomerados de pessoas e manter a distância física, manter a distância máxima em relação ao contágio”, afirmou Graça Freitas.

“O não cumprimento tem a ver com os próprios que se expõem a eles e a outros”, sublinhou a Diretora-Geral da Saúde, em resposta aos jornalistas na conferência de imprensa diária de balanço sobre a pandemia de Covid-19.

Um dia depois do regresso da I liga, que esteve suspensa quase três meses devido à pandemia, e depois de na quarta-feira se terem registado ajuntamentos de adeptos junto aos estádios, Graça Freitas reiterou os apelos sobre “responsabilidade” e cumprimento das regras.

“O apelo que faço é à responsabilização das pessoas para não se exporem ao risco. Quanto às questões da fiscalização do cumprimento do que está na legislação em vigor não competem ao Ministério da Saúde, nem à Direção-Geral da Saúde (DGS), isto no futebol e em outros aglomerados que vão para além do que está previsto na lei”, concluiu a responsável.

 

Pela primeira vez em formato digital
O Annual European Congress of Rheumatology da European League Against Rheumatism (EULAR), principal evento europeu da...

O Congresso que junta milhares de especialistas da Reumatologia conta com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR). “À imagem de outros eventos do setor, este Congresso é com certeza diferente. Por um lado, com a desvantagem de se perder o networking mas, por outro, com benefícios como a questão de poder ser visto posteriormente e de estar disponível durante vários meses”, reflete Luís Cunha Miranda, Presidente da SPR.

O EULAR, ao longo dos anos, tem vindo a melhorar a qualidade e integração do que considera ser os três pilares da assistência aos doentes reumáticos: a Reumatologia, os reumatologistas, as associações de doentes e as associações de profissionais de saúde da área. “Tem havido um esforço para integrar estes três núcleos, para fazer um congresso que represente aquilo que é a Reumatologia”, constata Luís Cunha Miranda.

“Entre vários temas em análise, destaque para algumas áreas de investigação, nomeadamente em novas moléculas e novos fármacos e, claro, a COVID-19 com um realce muitíssimo grande relativamente ao que tem sido esta pandemia no contexto das doenças crónicas. Perante a pandemia causada pelo SARS-CoV-2, a SPR, através do Reuma.pt, deu prioridade à compreensão de como é que este vírus afeta os doentes reumáticos e em particular se as terapêuticas imunomoduladoras (corticoides, csDMARDs, bDMARDs, tsDMARDs) influenciam a evolução da infeção”, refere o Presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia.

E acrescenta que “o conhecimento dos dados nacionais e a partilha com os outros países europeus, no âmbito da EULAR (European League Against Rheumatism), tem sido desde sempre uma estratégia da reumatologia portuguesa, através do Reuma.pt. Neste caso pudemos, num curto espaço de tempo, responder às dúvidas clínicas e à necessidade de informação que esta pandemia nos impõe”.

“É fundamental regressar à atividade clínica face a ameaça da COVID-19. O surto ainda não está superado mas faz-se urgente assegurar todas as restantes especialidades não relacionadas com a pandemia”, conclui Luís Cunha Miranda. “As doenças reumáticas atingem 53% da população não existindo, atualmente, um Plano Nacional para as mesmas. Em termos práticos, não se consegue exigir que algumas situações possam progredir, devido à inexistência de um Plano, sobretudo a falta de reumatologistas em 42% dos hospitais portugueses”.

O programa do Congresso está disponível em: https://bit.ly/3gOEhYB

 

Webinar
A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), organiza, durante a tarde de amanhã, um Webinar aberto ao público...

A prevenção do AVC junto da população e o correto controlo dos fatores de risco cerebral nos doentes com patologias associadas são duas preocupações assumidas desde sempre pela Sociedade Portuguesa do AVC, procurando reduzir as taxas de mortalidade e incapacidade causadas pelo AVC no nosso país. “Prevenir o AVC no atual cenário de pandemia torna-se uma tarefa ainda mais desafiante’’ salienta o moderador da sessão, Miguel Rodrigues, neurologista e membro da Direção da SPAVC. “O surto provocado pelo SARS-CoV-2 obrigou a profundas alterações e adaptações, não apenas no ecossistema da saúde, como na própria rotina diária das pessoas”, influenciando comportamentos e, consequentemente, a manutenção de estilos de vida saudáveis, salienta.

Neste contexto, e tendo por base a missão de informar e esclarecer a população sobre a patologia vascular cerebral, a SPAVC organiza mais um webinar focado na temática da prevenção do AVC, sendo esta ‘’uma batalha que é preciso vencer’’, caracteriza o presidente da Direção da SPAVC, Castro Lopes.

Além da abertura formal do encontro, o neurologista será o primeiro interveniente da sessão virtual, abordando a dificuldade de consciencializar a população sobre a doença. ‘’Verificamos uma baixa literacia em saúde no que se refere à doença vascular cerebral, bem como um deficiente despiste dos fatores de risco vascular e da sua eficaz correção através da adoção de estilos de vida saudáveis na população portuguesa”, afirma o fundador da sociedade científica.

A prevenção assume-se como uma estratégia essencial e desejável para evitar a doença, já que ‘’9 em cada 10 dos AVC são preveníveis’’, lembra José Manuel Calheiros. Por isso, ‘’porquê remediar se pode prevenir?’’ questiona, em forma de alerta, o especialista em Epidemiologia e Medicina Preventiva da Universidade Fernando Pessoa, em Gondomar, que abordará o tema “Prevenção do AVC na comunidade” logo após a palestra do Prof. Castro Lopes.

Depois desta abordagem dirigida à população geral, o encontro focar-se-á na doença aterosclerótica (a cargo do cardiologista Prof. Mário Espiga de Macedo) e na demência (pela voz do neurologista Vítor Tedim Cruz), com recomendações para os doentes na atual fase de desconfinamento e regresso ao “novo normal”.

“Não se deve ficar receoso da COVID-19”, avança o especialista de Cardiologia. “Se se sentir doente, vá ao seu médico. Se for cuidadoso na sua proteção e dos outros, vai ter um baixo risco da doença. Não se esqueça dos seus tratamentos habituais e contribua para a melhoria da prevenção, sendo ativo nos cuidados”, sintetiza o Prof. Mário Espiga de Macedo como mensagem a reter pelos doentes com aterosclerose.

Por outro lado, Vítor Tedim Cruz apresentará o projeto MIND (Multiple Interventions to Prevent Cognitive Decline), como resposta às necessidades acrescidas de treino cognitivo nesta fase para promover a prevenção da demência. ‘’A doença vascular cerebral, nas suas variadas formas, pode ser responsável por mais de 50% dos casos de demência diagnosticados em cada ano’’ contextualiza o especialista, explicando que “este projeto tem como objetivo reduzir a ocorrência de novos casos de demência através de intervenções não farmacológicas, de natureza multidisciplinar”.

Por fim, a Portugal AVC, através do presidente da Direção, António Conceição, deixará conselhos práticos dirigidos aos sobreviventes de AVC, lembrando que “também neste contexto de pandemia, é essencial que a reabilitação multidisciplinar e competente seja assegurada sempre”, já que “frequentemente, marca a diferença entre ter uma vida autónoma ou sobreviver com graves incapacidades, com todas as consequências que daí advém, inclusive familiares e sociais”.

Esta iniciativa, que conta com o apoio exclusivo da Daiichi Sankyo, é aberta a todo o público interessado: profissionais de saúde, sobreviventes de AVC, doentes com outras patologias associadas, cuidadores e familiares, bem como todos os que desejem aprender mais sobre o tema em foco.

A participação é livre e não carece de inscrição. Bastará aceder à sessão online através da plataforma criada para o efeito: https://spavc.livewebinar.pt

Projeto Social
Durante os últimos meses a Vida Norte continuou o seu trabalho de apoio a grávidas, mães recentes e seus bebés, com desafios...

O contexto de pandemia fez com que a Vida Norte cancelasse um dos eventos com maior impacto na angariação de fundos, o tradicional Jantar Solidário. Para manter a sustentabilidade deste projeto social e para que nenhuma família fique sem resposta a Vida Norte lança o desafio de construir o Puzzle com Vida, recorrendo para tal ao apoio de todos os portugueses.

Cada donativo, independentemente do valor, traduzir-se-á numa peça deste enorme puzzle. Por cada donativo recebido, as peças vão ganhando cor, criando no final uma imagem cheia de Vida: as vidas de grávidas, bebés e famílias em situação de fragilidade, que a Vida Norte apoia com a sua intervenção diária.

Os donativos, que deverão ser identificados como “Puzzle com Vida”, poderão ser feitos por transferência bancária (IBAN PT50 0033 0000 4529 2017 068 05), por MB Way (934 294 339) ou Easypay.

Para receberem o recibo de donativo, para efeitos fiscais, quem contribuir para esta causa deverá enviar o comprovativo de transferência acompanhado do nome, NIF e morada para o e-mail [email protected].

Ao longo de todo o mês de Junho, será possível a todos os portugueses acompanharem a evolução do Puzzle com Vida nas redes sociais da Vida Norte.

Adicionalmente, até ao final do mês de junho, para os contribuintes que ainda tenham a declarações de IRS de 2019 para entrega, apoiarem a Vida Norte acedendo ao Quadro 11 da folha de rosto do Modelo 3, e colocando uma cruz no campo 1101 - Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas de Utilidade Pública (art.º 32.º, n.º 6, da Lei n.º 16/2001, de 22 de junho) e introduzir o NIF 504 329 596 como entidade a consignar. Com este gesto, o contribuinte está a destinar à Vida Norte 0,5% do valor do seu imposto liquidado, que de outra forma seria entregue ao Estado.

 

Investimento
A União Europeia prepara-se para usar um fundo de emergência no valor de 2,4 mil milhões de euros, para a compra antecipada de...

A medida terá sido discutida esta quarta-feira numa reunião de embaixadores da UE, depois de a Alemanha, França, Itália e Holanda terem referido que estavam a acelerar as negociações com empresas farmacêuticas para garantir o acesso às vacinas atualmente em desenvolvimento.

De acordo com as autoridades europeias, O fundo da UE, conhecido como Instrumento de Suporte de Emergência (ESI), vai ser também usado para aumentar a capacidade de produção de vacinas na Europa e oferecer um seguro de responsabilidade a empresas farmacêuticas.

Este esforço segue as medidas implementadas pelos Estados Unidos para garantir a distribuição de vacinas em desenvolvimento.

À ‘Reuters’, um funcionário da UE disse que era necessário seguir o exemplo dos Estados Unidos, “mesmo que isso signifique perder dinheiro, uma vez que é improvável que algumas das vacinas em desenvolvimento tenham sucesso”.

O bloco europeu está pronto para assumir maiores riscos financeiros, com receio de que não exista um acesso rápido a uma vacina contra o novo coronavírus, que já matou mais de 385 mil pessoas em todo o mundo.

A UE está preocupada com a possibilidade de não estarem disponíveis doses suficientes para vacinar rapidamente toda a sua população, caso exista efetivamente uma vacina contra a Covid-19, estando a trabalhar num plano que dê prioridade aos profissionais de saúde, mas também grupos mais vulneráveis, tais como idosos.

 

Estudo
A economia portuguesa está a reabrir, no entanto os gastos dos consumidores ainda estão longe dos níveis do pré-confinamento. O...

Estes dados constam da primeira edição do estudo “Tendências de Consumo” da Unido, a aplicação do banco WiZink, que incidiu sobre as compras com cartão, os levantamentos em caixas automáticas (ATM), os débitos diretos em conta (hipotecas, créditos, seguros…), pagamento de impostos, comissões e juros e transferências associadas a pagamentos em Portugal.

Na nota de impresa, divulgada esta quinta-feira, a Unido faz saber que “a semana que precedeu a declaração do estado de emergência ficou marcada pelo forte aumento da procura nos supermercados, farmácias e nos produtos e serviços de beleza. Já o período de confinamento assistiu ao aumento expressivo do consumo de jogos, consolas, eletrodomésticos e computadores. Beleza [20 p.b.] restauração [17 p.b.] e vestuário [13 p.b.] são agora os que mais recuperam”.

No que diz respeito ainda aos padrões de consumo nacional, foi possível concluir que as categorias de eletrodomésticos e computadores e de jogos e consolas tiveram uma procura superior à de janeiro e fevereiro, tendo em conta que estudantes e trabalhadores passaram a ter escola e a desenvolver a sua atividade em casa. Com base nos dados da app, o consumo chegou a subir quase metade (50%) durante a quarentena.

Nessa altura, as despesas no supermercado não sofreram alterações significativas, tendo registado um decréscimo médio de 8% (exceção feita à semana em que foi declarado o estado de emergência nacional, em que os portugueses ‘correram’ às prateleiras do supermercado). Em relação aos combustíveis, o consumo fixa-se agora perto dos 50% quando comparado com os valores registados no pré-confinamento.

 

 

 

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