Investigação
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) já detetou 600 mutações do novo coronavírus, no âmbito de um estudo...

António Lacerda Sales revelou que, no âmbito deste estudo, o INSA já analisou cerca de 800 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em 116 concelhos, tendo detetado 600 mutações.

O Presidente do INSA, Fernando Almeida, explicou que cerca de 90% destas mutações são iguais àquelas que circulam na Europa.

“Este número não tem nada de significativo, em termos de investigação é que o tem, [porque] permite-nos perceber até que ponto há algo variabilidade e é isso que estamos a fazer”, sublinhou.

Fernando Almeida explicou ainda que cada novo vírus pode sofrer, em média, entre uma a duas mutações por semana e aquelas agora detetadas pertencem ao mesmo grupo genético e partilham a mesma mutação específica da proteína «Spike», aquela que permite que o vírus infete o ser humano.

O INSA está também a conduzir o Inquérito Serológico Nacional Covid-19, atualmente, numa primeira fase de recolha de amostras. Esta fase arrancou em 25 de maio e, segundo o Presidente do INSA, estima-se que esteja concluída até ao final da próxima semana. Os primeiros resultados preliminares vão ser conhecidos em julho.

De acordo com Fernando Almeida, este primeiro estudo vai repetir-se cinco meses depois de concluído. “Depois, de três em três meses, vamos fazer o seguimento para determinar a prevalência de imunização”, explicou.

 

Crianças e jovens com doenças graves
No mês em que se assinala o Dia Mundial da Criança, a BebéVida, banco de tecidos e células estaminais, lança uma campanha...

Por cada conjunto de Mascotes Solidárias vendido entre os dias 1 e 30 de junho, a BebéVida vai doar 5 euros à Make-A-Wish. As Mascotes, pequenas células estaminais de peluche, terão também um preço especial durante o mês de junho - 14,90 euros, em vez do P.V.P. habitual de 19,90 euros – e podem ser adquiridas diretamente com a BebéVida ou através dos seus eventos.

Luís Melo, administrador da BebéVida, explica que “faz parte do ADN da BebéVida o apoio às causas sociais, em particular aquelas que envolvem grávidas, bebés e crianças”. E destaca: “uma vez que em junho se assinala o Dia Mundial da Criança, vamos dedicar todo este mês à Make-A-Wish, uma instituição que tem a extraordinária missão de realizar sonhos de crianças e jovens com doenças graves. Esperamos que a investigação feita com células estaminais venha a permitir, no futuro, tratar ou curar muitas dessas doenças”.

 

 

Saúde mental
O projeto-piloto vai contar numa equipa comunitária de saúde mental para a população adulta e na infância, integrada em cada...

Esta nomeação, publicada hoje em Diário da República, surge na sequência do despacho da Ministra da Saúde, publicado em 28 de fevereiro, que determinava a criação de um projeto-piloto de saúde mental por ARS, incluindo cada projeto-piloto uma equipa comunitária de saúde mental para a população adulta e uma equipa comunitária de saúde mental para a infância e adolescência, que deverão iniciar a sua atividade até 31 de julho de 2020.

De acordo com o Plano Nacional de Saúde Mental, estas equipas têm como objetivo aproximar os serviços de saúde mental da população que acompanham e assegurar respostas focadas na prevenção, através do melhor entendimento do contexto onde as pessoas vivem e adoecem, permitindo uma intervenção mais efetiva nos problemas de saúde mental.

As equipas seguem um modelo sistémico na abordagem das pessoas com doença mental, devendo assegurar que o tratamento decorre na comunidade, em articulação com outros profissionais de saúde e outros níveis de cuidados, contribuindo para a redução do estigma e da discriminação, frequentemente associados à doença mental.

 

Covid-19
O estudo, controlado com placebo, irá avaliar a segurança e tolerabilidade em doentes hospitalizados com covid-19, estando os...

O medicamento em investigação, designado por LY-CoV555, é o primeiro a emergir da colaboração entre a Lilly e a AbCellera para criar terapêuticas à base de anticorpos para a prevenção e tratamento da COVID-19. Os cientistas da Lilly desenvolveram o anticorpo em apenas três meses, depois da AbCellera e o Vaccine Research Center at the National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) o terem identificado a partir de uma amostra de sangue de um doente americano que recuperou da COVID-19. O LY-CoV555 é o primeiro novo medicamento potencial especificamente desenhado para a atacar o SARS-CoV-2, o vírus causador da COVID-19.

O medicamento foi administrado aos primeiros doentes do estudo receberam nos principais centros dos E.U.A., incluindo o NYU Grossman School of Medicine e Cedars-Sinai em Los Angeles.

“Estamos empenhados em trabalhar em conjunto com os nossos parceiros da indústria com o objectivo de gerar evidência científica que satisfaça a necessidade urgente de tratamentos que possam mitigar a necessidade urgente de tratamentos que diminuam a gravidade da doença COVID-19,” afirmou o Dr. Mark J. Mulligan, director da Divisão de Do Doenças Infecciosas e Imunologia do Vaccine Center da NYU Langone Health. “Os tratamentos com anticorpos como o que está em estudo são promissores como medidas eficazes de combate a esta infecção mortal,” acrescentou o Mulligan, também professor da cátedra de Thomas S. Murphy, Sr. Professor do Departamento de Medicina na NYU Langone.

“Estamos gratos por colaborarmos com colegas da AbCellera, da NIAID e de muitas instituições académicas que nos ajudaram a atingir este marco histórico na luta da humanidade contra a COVID-19 — uma doença caracterizada apenas há seis meses. É para nós um privilégio ajudar a inicial esta nova etapa de desenvolvimento farmacológico com o primeiro potencial novo medicamento especificamente desenhado para atacar o vírus. As terapêuticas com anticorpos, como o LY-CoV555, podem, ao mesmo tempo, prevenir e tratar a COVID-19 e podem ser particularmente importantes para os grupos mais afectados pela doença, como idosos e pessoas imunodeprimidas”, afirmou o Daniel Skovronsky, chief scientific officer da Lilly e presidente dos Lilly Research Laboratories.

“No final deste mês, analisaremos os resultados deste primeiro estudo em humanos e pretendemos iniciar estudos de eficácia mais amplos. Ao mesmo tempo que estamos a investigar a segurança e a eficácia, estamos também a iniciar o fabrico em larga escala desta terapêutica potencial. Se o LY-CoV555 se tornar uma parte da solução de curto prazo para a COVID-19, queremos estar prontos para fazê-lo chegar aos doentes o mais rapidamente possível, com o objectivo de ter várias centenas de milhares de doses disponíveis até o final do ano,” acrescentou o Daniel Skovronsky. 

Se os resultados de Fase 1 mostrarem que o anticorpo pode ser administrado com segurança, a Lilly espera passar para a fase seguinte de testes, estudando o LY-CoV555 em doentes não hospitalizados com COVID-19. A empresa tenciona também estudar o fármaco num contexto de prevenção, centrando-se em populações de doentes vulneráveis, que tradicionalmente não são os candidatos óptimos para vacinas.

Sobre o programa de anticorpos à SARS-CoV-2 

O LY-CoV555 é um potente anticorpo monoclonal neutralizante IgG1 (mAb) dirigido contra a proteína spike do SARS-CoV-2. Destina-se a bloquear a ligação e entrada do vírus nas células humanas, neutralizando o vírus e, assim, prevenindo e tratamento potencialmente a COVID-19. A Lilly tenciona testar este primeiro anticorpo, bem como outros anticorpos neutralizantes contra a SARS-CoV-2 nos próximos meses. É intenção da Lilly testar não apenas terapêuticas com um único anticorpo, mas também combinações de anticorpos da Lilly (designados por vezes de cocktails de anticorpos) como potenciais terapêuticas para a COVID-19.

Sobre o ensaio de Fase 1 LY-CoV555

O estudo J2W-MC-PYAA é um ensaio de Fase 1, aleatorizado, controlado com placebo, com dupla ocultação, destinado a investigar a segurança, tolerabilidade, farmacocinética (PK) e farmacodinâmica (PD) do LYCoV555 após administração de uma única dose a participantes hospitalizados com COVID-19.

 

Profissionais de saúde
Com o patrocínio científico de diferentes sociedades científicas, o Congresso Virtual Acute Care apresenta, ao longo de quatro...

de 29 de junho a 2 de julho, vai contar com o contributo de 15 prestigiados especialistas para promover as sessões em quatro áreas terapêuticas: Anestesiologia, Infeção por Citomegalovírus (CMV), Pneumonia Nosocomial e Hepatologia. As inscrições estão abertas e decorrem no site do evento: bit.ly/acutecarevc

O primeiro dia de congresso, dia 29 de junho, será dedicado à Anestesiologia. Serão abordados temas inovadores como a pegada ecológica do ato anestésico e a presença destes profissionais nas redes sociais, mas, também, uma reflexão sobre o papel atual e futuro desta especialidade, um update científico aos artigos mais relevantes recentemente publicados e uma abordagem ao tema das complicações pulmonares pós-operatórias.

No dia 30 de junho, dedicado à Infeção por CMV, serão abordados temas como a transplantação e investigação em Portugal, Mitos ou realidades: o CMV ainda é o Troll da transplantação? e profilaxia do CMV: Sim ou Não? Um debate sobre temas atuais sobre a infeção por CMV.

Na sessão digital de dia 1 de julho, todas as atenções estarão na Hepatologia.  Serão abordados temas como o “Álcool: Política permissiva ou proibicionista?”, o carcinoma hepatocelular e a NASH (nonalcoholic fatty liver disease), a abordagem da Hepatite C em populações especiais, e um debate sobre o rastreio universal da Hepatite C.

O congresso encerra, no dia 2 de julho, com as novas abordagens à Pneumonia Nosocomial. Iremos proporcionar um debate sobre bactérias Gram negativo multirresistentes, com a respetiva atualização epidemiológica, a análise do Estudo STEP e dos dados nacionais de pneumonia nosocomial, e um prós e contras sobre o ceftalozano-tazobactam como regime poupador de carbapenemes.

A MSD acredita que as novas abordagens e soluções na área da saúde surgem da inovação, da tecnologia e, sobretudo, da partilha. Nesse sentido, a Companhia convida todos os profissionais de saúde a marcar presença neste evento único.

Exemplo de sucesso
Ricardo Correia de Matos, Presidente do Conselho Directivo da SRCentro, e Pedro Lopes, Presidente do Conselho de Enfermagem...

Os responsáveis da SRCentro testemunharam as condições disponibilizadas neste espaço, que entrou em funcionamento a 13 de abril, sob coordenação do Hospital de Ovar -Dr. Francisco Zagalo.

“Ovar é o verdadeiro exemplo do sucesso da cooperação.  Perante um desafio inesperado, a comunidade ovarense conseguiu unir-se em torno da proteção da vida e mostrou a Portugal que não há impossíveis. Quando falamos em descentralização ou em regionalização, temos de perceber que o sucesso das medidas reside na capacidade de liderar para o resultado. O que hoje vimos no hospital de campanha, Anjo d’ Ovar, é o resultado do esforço, dedicação, coragem e competência, de toda a equipa multidisciplinar!  Neste momento, com o R muito próximo de Zero e com apenas dois doentes internados, a intenção é desmobilizar, mas o conhecimento e a experiência servirão para continuar a melhorar os indicadores de saúde desta população. Estou seguro que Ovar levará a discussão da regionalização ou descentralização, para um outro nível... e isto, devido ao trabalho desenvolvido por Salvador Malheiro e toda a sua equipa. Na verdade, as autarquias serão sempre o motor de desenvolvimento das políticas de proximidade. E na saúde, este pressuposto ganha uma dimensão inabalável na vida de todos nós”, afirmou Ricardo Correia de Matos após a visita.

A acompanhar a comitiva da SR Centro estiveram presentes Salvador Malheiro, Presidente da Câmara Municipal de Ovar; Júlia Oliveira, coordenadora clínica; e do Hospital de Ovar, o Presidente do  onselho Diretivo, Luís Miguel Ferreira; e a Enfermeira Diretora, Mariana Pinto Fragateiro.

Doações chegaram a 10 milhões em todo o mundo
A Biogen, empresa biotecnológica pioneira na área das neurociências, acaba de anunciar o donativo de mais de €21 mil à Cruz...

“Face à considerável taxa de população idosa em Portugal e ao elevado risco de letalidade da Covid-19 neste grupo etário, a Biogen decidiu direcionar o seu contributo à iniciativa #Eu Ajudo Quem Ajuda da Cruz Vermelha Portuguesa, para que esta instituição possa dar continuidade ao seu trabalho de combate à Covid-19 junto da população mais envelhecida, mais propriamente dos lares de terceira idade, quer na disponibilização de materiais de proteção para funcionários e utentes destas instituições, quer na resposta a outras necessidades, como o transporte de doentes, realização de testes de diagnóstico para a Covid-19, apoio alimentar, entre outras medidas”, explica Anabela Fernandes, Diretora Geral da Biogen Portugal.

O projeto #Eu Ajudo Quem Ajuda é um movimento criado pela Cruz Vermelha Portuguesa com o objetivo de financiar o desenvolvimento de iniciativas, projetos e operações de saúde e apoio humanitário para o combate à pandemia de Covid-19. Até 27 de abril, a página de transparência da Cruz Vermelha Portuguesa já contabilizava €1.579.752 em donativos para este movimento.

No total, a Biogen já endereçou 10 milhões de dólares a projetos e organizações sem fins lucrativos em todo o mundo que “estejam empenhadas no alargamento das opções de teste do vírus, na redução da pressão sobre os sistemas de saúde, na capacitação dos profissionais de saúde que se encontram na linha da frente, e na ajuda aos grupos mais vulneráveis à atual crise, como a população mais envelhecida e as famílias mais desfavorecidas”, destaca Anabela Fernandes.

Além deste apoio, a empresa disponibilizou ainda equipamento para o diagnóstico da Covid-19 ao Partners HealthCare, uma das maiores unidades de saúde em Massachusetts (Estados Unidos da América), e ainda apoiou financeiramente a Cruz Vermelha em Itália e na China.

 

Candidaturas abertas
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) promove, em parceria com a biofarmacêutica AbbVie, a 7ª. edição...

Podem candidatar-se ao Prémio Healthcare Excellence equipas de profissionais de saúde e outros profissionais cujos projetos tenham sido desenvolvidos e implementados no ano de 2020 e que tenham resultado numa melhoria da qualidade dos serviços prestados aos utentes, com melhoria da segurança, eficiência e resultados obtidos nos cuidados de saúde. Pela primeira vez, além de instituições prestadoras de cuidados de saúde, a iniciativa prevê também a participação de organizações públicas, sociais e privadas, com projetos na área da saúde.

“Porque a resposta à pandemia começa na ciência, no multilateralismo e na solidariedade, o combate tem-se feito em várias frentes. Mais do que nunca, tem sido fundamental unir os esforços das diferentes partes, envolvendo as instituições e profissionais de saúde, que têm feito um trabalho notável, e outras organizações direcionadas para a saúde”, afirma Alexandre Lourenço, presidente da APAH. “Esta edição especial do Healthcare Excellence é a nossa forma de agradecimento e reconhecimento para todas as equipas que têm lutado na linha da frente contra a Covid-19”, acrescenta.

As candidaturas ao Prémio Healthcare Excellence decorrem de 1 de junho até dia 31 de julho, sendo formalizadas mediante a apresentação de uma descrição resumida do projeto, que permita compreender e evidenciar o seu contributo, submetida para o email [email protected].

Todas as candidaturas serão avaliadas por um júri independente que integra quatro profissionais de reconhecido mérito na área da saúde, a quem caberá a seleção dos melhores projetos.

Os projetos selecionados serão apresentados e defendidos pelos autores em sessão pública online a realizar no dia 21 de outubro. No decurso desta sessão será eleito o vencedor do Prémio Healthcare Excellence – Edição especial Covid-19, sendo-lhe atribuído um prémio no valor de 5.000 euros.

O regulamento do Prémio Healthcare Excellence está disponível no site da APAH em https://apah.pt/wp-content/uploads/2020/05/REGULAMENTO-HEALTHCARE-EXCELENCE-2020-.pdf

 

Torneio Gamers Without Borders
Alguns dos maiores nomes do futebol e da música vão enfrentar-se no FIFA 20 como parte da iniciativa de angariação de 10...

Com os jogos agendados para este fim de semana, a dupla portuguesa João Félix e André Silva defrontam-se no encerramento do torneio Gamers Without Borders. No torneio marcam presença outras super-estrelas como o talismã da Juventus e da Argentina, Paulo Dybala, o herói de Inglaterra e dos Spurs, Dele Alli, ou o defesa-direito e vencedor da Liga dos Campeões pelo Liverpool, Trent Alexander-Arnold.

A estes jogadores juntam-se o artista sensação e ex-estrela dos One Direction, Liam Payne, bem com outros artistas a serem reveladas esta semana.

Os jogos solidários perspetivam uma reta final épica neste fim de semana de encerramento do Gamers Without Borders, que vai proporcionar um torneio de elite FIFA 20 para jogadores profissionais, onde oito dos melhores jogadores do mundo defrontam-se pelo prémio de 1,5 milhões de dólares americanos a favor de instituições de caridade no âmbito da COVID-19.

Dele Alli, participou no torneio Fortnite do Gamers Without Borders há duas semanas atrás, e refere: “Muitos dos meus colegas de equipa e amigos do futebol estão a participar ativamente nestes jogos. Jogar FIFA nos últimos meses manteve-nos conectados e competitivos para quando voltarmos à realidade. O Gamers Without Borders é uma forma brilhante dos jogadores de todo o mundo unirem-se por boas causas e apoiarem instituições de caridade na luta contra a COVID-19. Estou ansioso para ver o que o Paulo tem reservado para a nossa partida!"

Liam Payne – ex One Direction e atualmente artista a solo com 11 hits - disse: “O jogo uniu as pessoas e proporcionou a muitos alguma diversão nos últimos meses. Sou um grande fã e amo FIFA, estou ansioso pela oportunidade de me juntar a jogadores de futebol incríveis para apoiar as instituições de caridade que lutam contra a COVID-19 com a Gamers Without Borders. O Trent obviamente está num momento alto no Liverpool e na Inglaterra mas vamos ver como se sai no mundo virtual!”

A decorrer durante as últimas seis semanas, o Gamers Without Borders abriu novos caminhos para o e-sports, depois de unir 120.000 jogadores de 72 países em torneios e séries online dos títulos de jogos mais populares, tornando-o o maior evento solidário de e-sports de todos os tempos.

A iniciativa de e-sports sem precedentes, organizada pela Federação Saudita de Deportos Eletrónicos e Intelectuais (SAFEIS), já permitiu a doação de 8,5 milhões de dólares americanos para instituições de caridade a nível global que enfrentam a COVID-19. Entre estas estão a GAVI, a UNICEF, a Direct Relief, a International Medical Corps, o Centro de Ajuda Humanitária King Salman (KSRELIEF), o Conselho Norueguês de Refugiados ou a União Internacional de Telecomunicações.

Os fãs de todo o mundo podem assistir a toda a ação do fim de semana em vários idiomas via Twitch, YouTube e Facebook e Huya, com informações completas sobre as transmissões disponíveis em watch.gamerswithoutborders.com/

Os eventos de Elite Internacional do Gamers Without Borders são apoiados pela maior empresa de e-sports do mundo, a ESL, como parceira técnica que oferece o mais alto padrão de experiência para jogadores e espectadores.

Webseminar
Com moderação de Jaime Branco, Diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa e de Rosário Bragança,...

Conhecer, Organizar, Vencer, Investigar e Diagnosticar é o lema que tem como objetivo inspirar o ciclo de Web.Seminars dedicados à reflexão sobre a COVID-19, com especial enfoque no impacto nos Sistemas de Saúde dos Países Africanos de Expressão Portuguesa.

A iniciativa surge de uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) e conta com a participação de nomes de referência na área da medicina e investigação científica do espaço lusófono.

O 5.º WebSeminar decorre a 5 de junho, 15h00, e será dedicado aos “Testes de diagnóstico e serologia da Covid-19”, estando a moderação a cargo de Jaime Branco, Diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa e de Rosário Bragança, Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola.

O encontro online conta ainda com a presença como oradores de  João Vasconcelos Costa, Ex-Investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência, Paulo Paixão, Professor da Faculdade Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa e de Zoraima Neto e Cunha, Diretora Científica do Instituto Nacional de Investigação em Saúde [INIS] de Angola. 

Para participar e colocar as suas questões no webinar #5 “Testes Diagnósticos e Serologia à luz da pandemia” deve proceder à sua INSCRIÇÃO ou assistir LIVE no Facebook da APAH ou do IHMT-NOVA.

As sessões, abertas ao público para perguntas, dirigem-se a profissionais de saúde, cientistas, estudantes e todos os interessados em saber mais sobre o vírus que está a mudar o mundo.

A iniciativa contempla uma 1.ª Série, de 6 webinars intitulada “O que sabemos sobre a COVID-19”, a que se seguirá uma 2.ª Série sobre “Como reorganizar os sistemas de saúde na era COVID-19“.

O webinar #6 já têm data e hora marcada para 12 de junho, às 15:00, e será dedicado ao tema “Que opções terapêuticas?” na resposta à Covid-19.

 

O que é importante para si?
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vai comemorar, no dia 5 de junho, pelas 11 horas, no Centro de Congressos...

Neste sentido, a sessão decorrerá sem público presencial (apenas os intervenientes, apoio técnico e equipas de coordenação do Projeto H2 e da UGPD) respeitando-se integralmente as regras de distanciamento e de proteção pessoal em vigor.

A iniciativa será transmitida via streaming, no YouTube, e conta com diversos testemunhos sobre a temática «O que é importante para si… em tempo de pandemia?», bem como com alguns momentos musicais.

Está prevista a participação de entidades oficiais, de José Cid, André Sardet, João Fuss, Adriana Calcanhoto, Filipe Albuquerque, José Manuel Portugal, Isabel Nery, bem como de outros embaixadores do Projeto H2.

A iniciativa What matters to you? teve o seu início na Noruega, em 2014, e visa incentivar os profissionais a convidarem os utentes e familiares/cuidadores a conversar para além dos aspetos estritamente assistenciais, encorajando-os a partilhar o que é relevante do seu ponto de vista.

 

Covid-19
São aproximadamente 6.000 os trabalhadores da zona de Lisboa, num total de 18.100, que realizam esta quarta-feira, testes à...

António Lacerda Sales referiu, no encontro, que “neste momento, há um plano de testagem em empresas da Grande Lisboa, a maioria na zona da Azambuja, tendo sido colhidas amostras em algumas dessas empresas, outras estão a acontecer durante o dia de hoje e as restantes com agendamento nos próximos dias”.

O Secretário de Estado informou ainda que, até ao momento, foram feitas mais de 3.800 colheitas para análise, das quais 2.800 realizadas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica e 1.000 pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.  

Desde 1 de março foram realizados mais de 860.000 testes de diagnóstico de Covid-19 em Portugal, segundo António Lacerda Sales, acrescentando que “no mês de abril foi feita uma média de cerca de 11.500 testes por dia. Em maio, a média foi de 13.550 testes por dia e na última semana, ronda os 13.500 testes/dia”.

Até à data, e relativamente apenas a hospitais do Serviço Nacional de Saúde, o Norte foi a região onde foram feitos mais testes (40%), seguido da Região de Lisboa e Vale do Tejo (25%). A região Centro efetuou 14% dos testes, sendo os restantes testes distribuídos pelas outras regiões do país.

 

 

Na sequência do teletrabalho e exercício físico praticado em casa
No contexto atual que vivemos a nível mundial, o teletrabalho e a prática da atividade física em cas

O nosso corpo está programado para o movimento e para a atividade e a falta de mobilidade provoca dor, rigidez que, por sua vez, pode condicionar ainda mais os nossos movimentos ao longo do tempo. Além disso, a postura inadequada durante a prática do teletrabalho, devido a maus hábitos como trabalhar com o computador no sofá, a altura da cadeira ou as dimensões da secretária, pode originar dores musculares. Os problemas mais frequentes nestes casos são dor cervical e lombalgia.

Também para quem não está habituado a praticar exercício físico recorrente ou pratica apenas um desporto específico, como por exemplo, andar de bicicleta, podem ocorrer descompensações musculares, porque uns grupos musculares são fortalecidos em detrimento de outros.

Nestes casos, é comum o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares e a Homeopatia é frequentemente negligenciada como uma modalidade para o tratamento da dor. No entanto, merece ser reconhecida como uma terapêutica de primeira linha devido à sua segurança, eficácia e relação custo-benefício. A este nível, a Homeopatia fornece opções eficazes para muitos tipos de doenças musculares e articulares.

Estudos europeus demonstram que doentes que optam pela Homeopatia apresentam um consumo menor de analgésicos. Existe uma variedade de medicamentos homeopáticos, com evidência comprovada, indicados para ajudar no tratamento da dor muscular, no entanto, estes devem escolhidos em função do doente. Porém, a prevenção continua a ser a melhor arma e, nesta fase de confinamento em que nos encontramos, as recomendações a adotar para evitar dores desnecessárias passam essencialmente por:

  • Estabelecer horários de trabalho e descanso;
  • Manter uma alimentação saudável e hidratação adequada;
  • Praticar 30 minutos de exercício antes de iniciar o dia de trabalho;
  • A cada 45 minutos de trabalho, fazer uma pausa de 5-10 minutos e realizar movimentos de alongamentos dos braços, coluna e pernas;
  • Praticar, aproximadamente, 30 minutos de atividade desportiva diária. Na prática de atividade física online, procurar ser conduzido por profissionais da área.
  • Na medida do possível, desenvolver exercícios de força muscular, resistência aeróbica, coordenação, mobilidade articular e flexibilidade.
  • Descansar o tempo que for necessário.
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
"Encontre o Seu Dermatologista"
A Associação Portuguesa de Psoríase (PSOPortugal) desenvolveu uma solução – “Encontre o Seu Dermatologista” - que permite aos...

A psoríase é uma doença de pele crónica, não contagiosa, que afeta entre 200 a 250 mil portugueses1 e foi reconhecida pela OMS como uma doença não contagiosa grave. Um dos maiores problemas é o sofrimento desnecessário dos doentes devido a diagnósticos tardios ou incorretos, tratamento desadequado e estigmatização social.

Adicionalmente, a falta de especialistas, ou concentração geográfica dos mesmos, faz com que “cerca de um terço dos doentes esteja subdiagnosticado e um terço subtratado”, tal como referiu o Paulo Ferreira, médico dermatologista. Esta falta de acompanhamento leva a que as pessoas afetadas pela doença enfrentem problemas diários, muitas vezes sem necessidade. Por estas razões, a PSOPortugal - Associação Portuguesa da Psoríase desenvolveu uma solução - "Encontre o Seu Dermatologista" - no seu website para ajudar os doentes e familiares de doentes a encontrar um dermatologista mais facilmente. Através de uma simples pesquisa por distrito, concelho e/ou código-postal, as pessoas vão conseguir ter informação sobre os dermatologistas que estão disponíveis para consulta perto das suas áreas de residência.

“Esta é apenas uma das iniciativas que a PSOPortugal desenvolveu enquanto voz na defesa dos doentes com psoríase em Portugal, especialmente para as pessoas que procuram informação sobre a patologia e sobre como encontrar a ajuda médica necessária, ajudando a promover a melhoria da qualidade de vida dos doentes com psoríase”, afirma Jaime Melancia, Presidente da PSOPortugal.

 

Estudo
A prática de andar de bicicleta ou de caminhar pelo menos 30 minutos diariamente, ou muito próximo do exercício quotidiano,...

Anteriormente, um costume para 33% dos 425 estudantes da instituição de Coimbra, que responderam a um questionário online, em confinamento a prática de atividade física passou a ser um hábito para 59,4% daquela amostra. Neste estudo, liderado a nível internacional pela Universidade de Antuérpia (Bélgica) – participaram mais de 50 universidades de 27 países –, os estudantes da ESEnfC afirmam, ainda, terem reduzido os consumos de álcool e de tabaco. Os que nunca fumaram passaram de 80,7% para 90,1%, enquanto os que nunca beberam subiram de 42,8% para 79,1%.

Os resultados do questionário acerca da saúde e bem-estar dos estudantes do ensino superior durante o surto do novo coronavírus, que esteve disponível de 27 de abril a 18 de maio, confirmam que «a pandemia trouxe mudanças significativas na vida dos estudantes, desde a mudança de local da sua residência semanal ao aumento de ansiedade e stresse», referem as professoras Beatriz Xavier e Ana Paula Camarneiro, respetivamente especialistas em Sociologia e em Psicologia Clínica e da Saúde, que coordenaram o estudo na ESEnfC e cujas conclusões preliminares agora apresentam. 

A maioria dos alunos da ESEnfC que participaram no COVID-19 International Student Well-being Study revelou-se preocupada (85,2%) com a «possibilidade de não conseguir completar com sucesso o ano letivo» e considerou «a mudança dos métodos de ensino que teve lugar» como «causadora de stresse (67,3%)».

«Antes do surto da COVID-19, cerca de 29% dos estudantes viviam com os seus pais, tendo com a pandemia ficado nessa situação 88,2% dos inquiridos», constatam as docentes da ESEnfC, ao assinalarem, de igual modo, que «o contacto com os amigos, online e offline, diminuiu em 64% dos casos desde a implementação das primeiras medidas contra a COVID-19».

Houve, ainda 70,4% dos estudantes da amostra que referiram sentir «falta de companhia e convívio». 79% seguiram rigorosamente medidas do Governo Outro dado do questionário revela que 47,5% dos estudantes da amostra dizem estar satisfeitos com a forma como a ESEnfC implementou as medidas de proteção face à COVID-19.

Por outro lado, constata-se uma forte adesão dos estudantes às medidas implementadas pelo Governo (79% disseram segui-las estritamente), que se mostram «muito preocupados quanto a ficarem infetados e doentes, bem como em relação aos familiares», sublinham Beatriz Xavier e Ana Paula Camarneiro.

A ESEnfC retomou, no dia 25 de maio, as aulas de prática laboratorial de cariz presencial, com grupos reduzidos de estudantes e com intervalos entre as aulas que permitam a recomendada higienização e desinfeção de laboratórios, salas de aula e equipamentos utilizados por alunos e professores. A Escola continua a desenvolver todos os esforços para garantir a qualidade do ensino e o compromisso com os objetivos traçados nos planos de formação da comunidade estudantil.

Annual Meeting 2020
“Saúde 4.0: desenhar a saúde de amanhã” é o tema da 6ª edição do Annual Meeting, que a ESTeSC promove entre os dias 25 e 27 de...

Inicialmente agendado para março, o Annual Meeting 2020 foi adiado no âmbito pandemia Covid-19. Surge agora com nova data, em formato online. “Sempre dissemos que o tema do Annual Meeting 2020 era ambicioso e atual. Nunca pensámos que, além de promover a reflexão e discussão sobre esta realidade, haveríamos de a colocar já em prática”, assumem os coordenadores da organização do evento.

O congresso mantém o mesmo programa e painel de palestrantes, mudando apenas o local de realização. Todas as sessões – de acesso exclusivo para participantes inscritos – serão realizadas por videoconferência.

Mantêm-se também as apresentações dos 171 trabalhos de investigação já aceites pela Comissão Científica do Congresso – trabalhos esses cujos resumos serão publicados na revista European Journal of Public Health – bem como os 10 workshops previstos no programa inicial.

“A década que agora começa vai ser marcada por mudanças no nosso quotidiano, promovidas pelos avanços que resultarão da conjugação de duas áreas: biotecnologia e inteligência artificial. Esta edição do Annual Meeting propõe-se a falar dos avanços

destas áreas e do seu impacto na sociedade de uma forma descomplexada”, explica Filipe Amaral docente que, a par com Margarida Serrano, coordena a organização do evento. Em debate estarão temas relacionados com a inteligência artificial, tratamento e proteção de dados, ómicas, medicina molecular, sustentabilidade (entre outras), em painéis conduzidos por especialistas da área. O programa completo está disponível em www.annualmeeting.estescoimbra.pt.

“O Annual Meeting tem-se constituído como um evento de afirmação científica ao promover o debate, com peritos de organizações nacionais e internacionais, de temas da atualidade que lançam uma perspetiva sobre a evolução da saúde e do ensino. Assim sendo, a ESTeSC posiciona-se de forma decisiva como uma Instituição dinâmica, ousada e que desafia a comunidade interna e externa”, afirma, por sua vez, o presidente da ESTeSC, João José Joaquim.

 

Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
Para assinalar os 14 anos da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), o Ministério da Saúde em articulação com...

Esta conferência tem como objetivo mostrar o trabalho dos profissionais desta área, em tempo de pandemia nas diferentes áreas de intervenção a que esta rede responde.

A sessão de abertura será presidida pela Senhora Ministra da Saúde, Marta Temido, e a sessão de encerramento pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

A transmissão será realizada via streaming no Portal do SNS.

 

Iniciativa gratuita
A sessão “Alimentar o presente sem comprometer o futuro”, promovido pela Ordem dos Nutricionistas, em formato webinar, tem como...

“A forma como nos alimentamos tem influência direta no ambiente. Neste sentido temos vindo a apelar a uma alimentação, não apenas mais saudável como também mais amiga do ambiente, do qual um dos maiores exemplos deste tipo de alimentação está nas nossas próprias raízes: a dieta mediterrânica. Temos que salvaguardar este padrão alimentar, simultaneamente saudável e sustentavel e os nutricionistas estão disponíveis para dar este contributo, ensinando os portugueses a recuperar este modo de comer.”, refere Alexandra Bento, Bastonária da Ordem dos Nutricionistas.
 
O webinar terá dois painéis distintos: o primeiro, com início às 10h00, moderado por Maria Palma Mateus, docente da Universidade do Algarve, com o tema “O que somos e o que queremos ser”; o segundo, com início às 11h30, moderado por Alexandra Bento, com o foco em “Padrões Alimentares Sustentáveis: Diferentes Setores, Objetivos Comuns”.

A sessão à distância, agendada para sexta-feira, 05 de junho, entre as 10h00 e as 13h00, é gratuita e será transmitida em simultâneo, na página do Facebook e no canal do Youtube da Instituição.
 

Webinar
Alexandre Valentim Lourenço, Presidente Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, Pedro Pita Barros, Professor de Economia...

A pandemia foi um importante impulsionador do investimento em saúde. Este é um dos principais setores da economia mundial, com um grande potencial de desenvolvimento. A telemedicina e outras soluções tecnológicas adquiriram um lugar de destaque perante a atual crise sanitária.

Qual a importância da transformação digital para o sector? A telemedicina foi apenas uma resposta possível a uma situação inédita ou uma evolução que perdurará no sector? Que outros contributos podem ser dados pela tecnologia para a medicina do futuro? As questões ligadas à privacidade e à proteção de dados pessoais são um obstáculo à evolução científica e tecnológica do diagnóstico e terapêutica médica, ou à erradicação de pandemias? Estes são alguns dos temas que vão ser discutidos na sessão webinar.

À conversa com os três convidados, juntam-se Inês Sequeira Mendes, sócia, e Ana Simões Ferreira, advogada principal, da Abreu Advogados, nesta sessão que é dedicada a um dos mais relevantes temas da atualidade.

Para assistir basta que se increva em: https://www.abreuadvogados.com/pt/conhecimento/eventos/evento/abreu-foward-sessions-transformacao-digital-da-saude-e-telemedicina/

 

 

Benefícios
De acordo com o National Health Institute, nos EUA, a medicina regenerativa “tem o objetivo de regen

O facto de haver doenças crónicas, incluindo a dor, significa que a medicina ainda não conseguiu encontrar cura para muitas condições debilitantes que afetam o ser humano.

Sabemos que no presente certas coisas são impossíveis. Discos intervertebrais danificados não podem ser reparados. Algumas lesões nos ligamentos não cicatrizam. Alguns danos nas articulações são irreversíveis. A cartilagem, uma vez perdida, não há maneira de a recuperar.

O tratamento nesses casos é limitado a ajudar os pacientes a controlar a dor causada por essas patologias. Às vezes com analgésicos opióides, anti-inflamatórios, outras vezes com tratamentos mais eficazes com a medicina de intervenção da dor. Mas sempre com a noção que a causa da dor permanecerá.

Medicina Regenerativa dá nova esperança

Há uma revolução em curso que dá uma nova esperança para as pessoas que sofrem de dor crónica. A medicina regenerativa aproveita e amplifica o poder de cura do corpo para tratar condições antes consideradas intratáveis.

De acordo com o National Health Institute, nos EUA, a medicina regenerativa “tem o objetivo de regenerar tecidos e órgãos danificados no corpo, estimulando os órgãos anteriormente irreparáveis a se curarem”.

Já existem protocolos eficazes de medicina regenerativa disponíveis, e outros estão a ser testados e mostram resultados promissores.

Hoje, a medicina regenerativa consegue curar tecidos conjuntivos, reparar cartilagens danificadas e reconstruir, ate certo ponto, ossos fraturados.

O potencial futuro é ainda mais emocionante. A Medicina regenerativa poderá criar um mundo onde não há escassez de órgãos doadores, onde as vítimas de lesões na medula espinhal possam andar e onde corações enfraquecidos sejam substituídos. Esta é a promessa a longo prazo da medicina regenerativa.

Os milagres de hoje

Na Paincare usamos protocolos de medicina clínica regenerativa de ponta para curar algumas das condições que levam à dor crónica. Em muitos casos, os benefícios vão além do alívio da dor para incluir maior mobilidade e capacidade funcional aumentada. Os resultados transformaram a vida de muitos pacientes.

Plasma Rico em Plaquetas (PRP)

A terapia com plasma rico em plaquetas (PRP) tem sido usada desde a década de 1990 para apoiar a cicatrização óssea, após lesões na medula espinhal e para restaurar tecidos moles após cirurgia plástica. Mais recentemente, o PRP ganhou mais notoriedade tratando das lesões desportivas de atletas de primeira linha, incluindo Tiger Woods, Rafael Nadal e Hines Ward. Hoje, o PRP é usado para tratar tendinites, roturas de ligamentos, músculos danificados e alguns tipos de inflamação.

O PRP vem do próprio sangue de doente, é separado em uma centrifugadora para concentrar as plaquetas e outros fatores de crescimento. Em seguida, injetamos no tecido danificado para promover a cicatrização. O procedimento geralmente leva cerca de 30 minutos. Os efeitos colaterais são mínimos e os riscos são baixos: o doente cura-se com os seus próprios componentes sanguíneos.

Algumas aplicações clínicas do PRP já apresentam evidências sólidas de eficácia. Outros estão mostrando resultados iniciais promissores, mas precisam de mais estudos.

Alfa-2- Macroglobulina (A2M)

A alfa-2-macroglobulina (A2M) é um inibidor de protéase natural. Entre outras funções no organismo, inibe a degradação da cartilagem. E ajuda outros processos biológicos a reparar a cartilagem de forma mais eficaz.

Para pessoas que sofrem de osteoartrite (OA), a cartilagem danifica-se mais rapidamente do que pode ser reparada. Isso pode levar a dores debilitantes na coluna e nas articulações.

Concentrado aspirado de Medula Óssea (BMAC)

O concentrado aspirado de medula óssea (BMAC) é uma concentração das próprias células-tronco mesenquimais do organismo e plaquetas. Para pessoas que sofrem de artrite mais grave que não responde a tratamentos mais conservadores, o BMAC pode ajudar a aliviar a dor e promover a cura.

Um estudo do NIH do BMAC como tratamento para osteoartrite do joelho constatou que, “Em média, os pacientes experimentaram uma redução de

84,31% na dor em repouso, uma redução de 61,95% na dor ativa e um aumento de 55,68% no score funcional no acompanhamento final.

Extraímos a medula óssea do osso ilíaco e depois separamo-la numa centrifugadora para concentrar as células-tronco e as plaquetas. Depois injetamos nas articulações danificadas. Os processos de cura do seu corpo fazem o resto.

As promessas do amanhã

O corpo tem notáveis poderes curativos naturais. Através da medicina regenerativa, já estamos a conseguir alívio para muitas pessoas que sofrem de dor crónica. Talvez, um dia, estaremos regenerando a medula espinhal, restaurando os discos intervertebrais e devolvendo as articulações à funcionalidade total.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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