Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Decorreu na passada semana, no auditório do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e Plataforma TEAMS, o segundo...

Esta sessão, que teve 70 participantes, decorreu sob a forma de painel e comentadores e teve como objetivos desenvolver uma reflexão partilhada sobre experiências relevantes na resposta à pandemia e refletir sobre os desafios enfrentados na gestão estratégica e prática clínica no contexto do CHUC, e de outras instituições do SNS que assumiram destaque.

Áurea Andrade fez a sessão de abertura, tendo destacado “o abnegado profissionalismo e sentido de missão de serviço público dos profissionais do CHUC, em tempo de pandemia”, dirigindo-se em particular aos Enfermeiros, enfatizando que “apesar dos tempos difíceis que atravessamos, persiste a resiliência e a motivação para organizar e contribuir para momentos de partilha de experiências tão importantes como este.”

O tema “Follow-up a Enfermeiros e Assistentes Operacionais do CHUC durante a pandemia” da autoria das enfermeiras Goreti Almeida e Elisabete Santos, destacou as vivências dos profissionais que contraíram infeção por SARS-COV2 e a importância, neste contexto, da intervenção especializada de enfermagem de saúde mental e psiquiátrica.

"A expressão da documentação nos doentes com COVID-19", apresentado pelo enfermeiro Carlos Fernandes, explana uma análise dos diagnósticos de enfermagem mais prevalentes e respetiva evolução diagnóstica, nos doentes codificados com Covid-19.

Artur Carvalhinho, enfermeiro Diretor do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, abordou o tema "Gestão e manutenção de visitas dos doentes internados durante a Pandemia” destacando as estratégias metodológicas, que permitiram manter visitas e contacto durante as diferentes fases de evolução da pandemia.

“Cuidados, dificuldades e estratégias no internamento do doente Covid-19”, tema da autoria das enfermeiras Ana Cláudia Leão e Ana Isabel Ribeiro, (do Serviço de Doenças Infeciosas – Internamento, do Centro Hospitalar e Universitário de S. João no Porto), revelou-nos a evolução do planeamento de cuidados e todas as dificuldades na resposta eficiente à pandemia valorizando o trabalho em equipa.

Celínia Antunes, da Unidade de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos do CHUC, valorizou a grande capacidade de adaptação e de reinvenção de práticas, destacando que perante a imprevisibilidade, a capacidade de adequação das normas aos contextos na sua especificidade trará efeitos para o futuro, na visão da humanidade dos cuidados e no sentido de ultrapassar fragilidades anteriores.

Susete Coelho, do Serviço Cirurgia do Hospital Geral do CHUC, partilhou e cruzou a sua própria experiência na assistência aos doentes com Covid-19, com as temáticas abordadas, salientando o conhecimento em construção sobre o desconhecido, e a partilha interpares, o espírito de equipa, de união e de missão, apesar do medo e insegurança, o manter o cuidar humano e a acessibilidade da informação às famílias.

Alexandre Lourenço, Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, enquanto comentador deste evento, deu ênfase à forma salutar de acompanhamento aos profissionais e a prioridade deste cuidar, tendo evidenciado a importância de manter o sistema de informação ativo, na continuidade da codificação e transformação da informação em conhecimento.

Os objetivos deste segundo evento, que foi moderado pelo Enfº Coordenador do projeto Nursing SHARE, João Filipe Fernandes, com a participação da Enfª Diretora do CHUC, Áurea Andrade, foram amplamente atingidos em prol de um bem comum, a saúde.

O projecto Nursing SHARE está integrado no plano estratégico da direção de enfermagem do CHUC, tendo surgido da necessidade de adotar medidas para a promoção, divulgação e partilha de experiências de boas práticas e inovação, passíveis de serem replicáveis em vários contextos da prática e com tradução em ganhos em saúde para o utente.

Boletim Epidemiológico
O boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta sexta-feira revela que, nas últimas 24 horas, morreram mais 40 pessoas devido à...

Até aqui, o máximo diário de mortes tinha sido no dia 3 de abril, com 37 óbitos, e o máximo diário de novos casos registou-se ontem com 4.224 infeções. Portugal conta agora com um total de 2.468 mortes e 137.272 casos desde o início da pandemia.

Segundo os dados divulgados pela DGS, a maioria das mortes (19) ocorreram na região Norte, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo, (13) região Centro e Alentejo (com três mortes cada) e por fim o Algarve que registou 2 mortes, nas últimas 24 horas.

A região Norte continua a ser a região com maior número de novos casos que, pelo quarto dia consecutivo, superou os dois mil casos, com 2.831 novas infeções. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo, onde foram registados mais 1.357 infetados, o Centro com 334, o Alentejo com 65 e o Algarve com 57. A Madeira confirmou mais quatro diagnósticos de covid-19 e os Açores mais oito.

O número de internados não para de aumentar e sobe, consecutivamente, há nove dias, não se tendo registado nunca um número tão elevado de doentes com covid-19 nos hospitais portugueses. Também esta sexta-feira, o número de doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) atingiu um novo recorde. Há agora 1.927 doentes com covid-19 internados, mais 93 do que ontem. Destes, 275, mais seis face ao último balanço, estão em UCI. O máximo pertencia ao dia 7 de abril, com 271 internamentos em UCI.

O total de recuperados é agora de 77.449, mais 1.747 do que ontem.

As autoridades de Saúde têm 65.305 contactos em vigilância e há 57.355 casos ativos no país.

 

 

Covid-19
O vírus responsável pela pandemia Covid-19 é mais contagioso agora do que quando durante a primeira vaga, que aconteceu no...

Na realidade, o que acontece é que esta mutação, designada D614G, permite que o vírus se fixe às células de forma mais eficiente.

Os dados apresentados na revista científica Nature mostram ainda que a mutação acelera a proliferação do vírus nas vias respiratórias superiores, mas não nos pulmões.

A multiplicação acelerada do vírus leva a que seja mais fácil a sua transmissão. Isto explica por que as estirpes com esta mutação são agora predominantes no mundo.

Os coronavírus em circulação descendem agora de uma estirpe identificada pela primeira vez numa amostra de um doente de Itália a 20 de fevereiro. Nessa altura, ainda não se sabia que esta estirpe iria tornar-se dominante. Cientistas norte-americanos reconstruíram a sua história numa investigação publicada a 20 de agosto na revista Cell.

Segundo a análise, citada pela Executive Digest, os vírus com a mutação D614G espalharam-se rapidamente pela Europa e pelo resto do mundo, sendo que em finais de março, a mutação já estava presente em 60% de todas as sequências do SARS-CoV-2 analisadas globalmente. Em maio, atingiu os 90%. E, no final de junho, estava quase a 100%.

Esta investigação mostra ainda que o novo coronavírus não se tornou mais viral, uma vez que a mutação D614G não aumenta o risco de afetar os pulmões e causar pneumonia.

 

Iniciativa
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira promove de 2 a 6 de novembro a Iª Semana a Investigação do CHUCB, uma...

Assim, ao longo da próxima semana decorrerá uma exposição virtual de Posters e Artigos Científicos realizados entre 2019-2020, pelos autores acima referenciados ou autores cujo trabalho científico reflita a participação desta unidade de saúde. Estes estarão disponíveis para consulta em www.chcbeira.pt e em www.facebook.com/centrohospitalarcovadabeira.

Para encerrar com chave de ouro esta iniciativa on-line, inteiramente adaptada à situação epidemiológica atual, no dia 6 de novembro terá lugar um Webinar intitulado CHUCB: INCUBADORA DE IDEIAS, no qual os interessados poderão assistir às comunicações orais dos autores dos trabalhos expostos, debater ideias com os mesmos e ainda participar na apresentação, “em primeira mão”, da Revista Científica do CHUCB, cujo lançamento será feito brevemente.

As inscrições neste webinar são gratuitas, destinam-se a profissionais e alunos das várias áreas da saúde e investigadores com interesse neste domínio. Concedem direito a certificado de participação e podem ser realizadas até às 18h00 do dia 4 de novembro (prazo alargado) em: chcbeira.up.events.

 

Protocolo
Num “cenário limite”, as instalações das Forças Armadas, nomeadamente centros de acolhimento para casos covid-19 menos urgentes...

Gomes Cravinho e o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, presidiram esta manhã, nas instalações do Ministério da Defesa à assinatura de uma adenda ao protocolo de cooperação entre a Direção de Saúde do Exército e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que prevê um aumento de 60 camas disponíveis no Centro de Apoio Militar covid-19.

“Nós temos estes estabelecimentos de qualidade hospitalar, o Centro de Apoio Médico Militar covid-19, temos os Hospitais das Forças Armadas e depois temos também capacidade para ir até duas mil camas em centros de acolhimento, ou seja, unidades das Forças Armadas que não são hospitais nem centros de saúde, mas que têm a disponibilidade de acolher doentes”, adiantou o ministro, em declarações aos jornalistas, depois de questionado sobre a capacidade limite de camas num cenário grave de evolução da pandemia.

Cravinho deu o exemplo da Base Aérea de Beja onde estão instaladas 54 utentes de um lar em que houve um surto, que não têm “necessidade de cuidados mais intensivos”.

“Podemos replicar esse modelo em muitas unidades pelo país fora perfazendo uma capacidade total de duas mil camas em simultâneo”, sublinhou.

Para já, a adenda assinada esta manhã prevê que às atuais 30 camas disponibilizadas pelo Exército ao Serviço Nacional de Saúde, no CAM COVID-19, se juntem mais 60, “de forma faseada”.

Segundo o ministro, as primeiras 30 camas estão “cobertas por recursos humanos do Exército”, sendo necessários recursos da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, que vão ser disponibilizados de acordo com a necessidade.

João Gomes Cravinho anunciou ainda que, na próxima segunda-feira, vai ser assinado um novo protocolo entre a ARSLVT e o Hospital das Forças Armadas que “permitirá ampliar a capacidade” de camas para doentes covid em enfermaria ou em cuidados intensivos.

Lançamento do Livro Primeira Linha
No lançamento do livro “Primeira Linha”, uma obra que reúne 150 testemunhos de profissionais de saúde sobre a pandemia da COVID...

O Bastonário referiu ainda que “talvez tenhamos que fazer uma segunda edição do livro que retrate os próximos tempos da pandemia, após estes primeiros sete meses” e defendeu que “o esforço e a capacidade de resposta dos profissionais de saúde foi absolutamente notável”.

A Ordem dos Médicos deixa ainda um profundo agradecimento a todos os profissionais de saúde que contribuíram para este livro e louva a iniciativa da Astellas que faz uma profunda homenagem a todos os que têm estado na “Primeira Linha”.

 

Risco de AVC é 5 vezes maior na presença da FA
A Fibrilhação Auricular é uma condição bastante perigosa, já que pode levar a complicações como AVC,

Em Portugal, estima-se que 9% da população acima dos 65 anos sofra de Fibrilhação Auricular. Embora a idade esteja associada a um risco aumentado para o seu desenvolvimento, esta pode ocorrer em idades mais jovens. Sabe-se, aliás, que a sua prevalência no nosso país é de 2,5% a partir dos 40 ano de idade.

Entre os principais fatores de risco associado “encontramos o tabagismo, o stress, o consumo de bebidas alcoólicas, estilos de vida sedentários, o consumo de drogas, a toma incorreta de alguns medicamentos ou o consumo de cafeína em excesso”. Para além disso, tal como explica o cardiologista, Gonçalo Proença, “a presença de algumas comorbilidades como a diabetes, a obesidade, a insuficiência cardíaca, a hipertensão arterial, a síndrome de apneia obstrutiva do sono ou a doença coronária, entre outras, favorecem a ocorrência de FA”. “

Sendo a arritmia cardíaca mais comum em todo o mundo, a Fibrilhação Auricular caracteriza-se, mais frequentemente, por batimentos cardíacos rápidos, geralmente irregulares. “Uma das consequências desta arritmia é a redução do débito cardíaco que pode atingir os 20 – 30%. Aplicado à mecânica de um automóvel, é o equivalente a um motor de 4 cilindros funcionar apenas com 3.  Esta perda de rendimento do coração explica o cansaço e falta de ar referidas por muitos doentes. Outros sintomas frequentes são as pulsações rápidas e irregulares, sensação de aperto ou dor no peito, episódios de sensação de desmaio ou mesmo perda de consciência”, explica o coordenador Unidade de Cardiologia Hospital de Cascais quanto aos sinais de alerta. No entanto, esta é uma condição frequentemente silenciosa, “não causando qualquer sintoma podendo assim passar despercebida”.

Sendo o Acidente Vascular Cerebral uma das mais importantes complicações da Fibrilhação auricular, estimando-se que a sua incidência seja 5 vezes maior entre estes doentes, importa clarificar esta relação tão perigosa.

“Num coração em fibrilhação auricular, a atividade elétrica das aurículas torna-se caótica, desorganizada e extremamente rápida, o que leva à perda da sua capacidade contráctil.  Quando as aurículas não contraem, o esvaziamento de sangue para os ventrículos passa ser menos eficiente. Uma vez que o sangue deixa de circular de forma rápida, tende a formar trombos que se podem deslocar subitamente e entrar na circulação, causando o entupimento de um vaso sanguíneo. Um dos locais onde isto ocorre com maior frequência é a circulação cerebral e por isso o principal risco desta arritmia é o AVC “, explica o coordenador Unidade de Cardiologia Hospital de Cascais. De acordo com o especialista, estes AVCs são “frequentemente extensos, deixam sequelas graves e apresentam uma mortalidade significativa”.

Em matéria de prevenção, recomenda-se a adoção de estilos de vida mais saudáveis. Embora não seja possível controlar fatores como a idade, há outros fatores que podemos tentar reverter. “A alteração do estilo de vida e o cumprimento dos tratamentos de acordo com as indicações médicas podem reduzir o risco de desenvolver não só a Fibrilhação Auricular, como as suas complicações”, esclarece o especialista.

Não obstante, quando a Fibrilhação Auricular é já uma realidade, há medidas que podem ajudar a reduzir o risco de comorbilidade, nomeadamente, o Acidente Vascular Cerebral. Segundo Gonçalo Proença, “a redução do risco destes eventos, potencialmente catastróficos, faz-se mais vulgarmente com recurso a medicamentos designados anticoagulantes orais”. No entanto, apenas os doentes com menos de 65 anos e sem outras doenças associadas podem dispensar este tratamento. Todos os outros devem se medicados, o mais precocemente possível, afirma o médico cardiologista.

Disponíveis há cerca de uma década, estes medicamentos, “designados anticoagulantes orais diretos”, para além de eficazes, apresentam um baixo risco de hemorragias graves, “poucas interações com outros medicamentos ou alimentos o que os torna de fácil utilização não exigindo, ao contrário de outros fármacos mais antigos, constantes análises de controlo”. No entanto, Gonçalo Proença adverte: “facilidade de utilização não deve ser confundida com “facilitismo” não se devendo descurar as consultas periódicas com o seu médico nem menor rigor no cumprimento da prescrição”, explicando que se se falhar a sua toma, o  efeito protetor perde-se em poucas horas o que significa que se pode ficar novamente exposto a um risco elevado de AVC.

Uma vez que esta condição é responsável por 20 a 30% dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos, torna-se urgente compreendê-la e estar alerta. “Apostar na prevenção e na deteção precoce, é fundamental para obter um bom controlo. Não arrisque. Aconselhe-se com o seu médico”, reforça o coordenador da Unidade de Cardiologia do Hospital de Cascais.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Reconhecimento internacional
João de Bragança, presidente da Acreditar, Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro é o novo presidente da Childhood...

A CCI, a maior organização de apoio aos doentes de cancro pediátrico, é uma organização global, sem fins lucrativos, dirigida por pais, que representa mais de 170 organizações em mais de 90 países, em cinco continentes.

Fundada em 1994, é reconhecida mundialmente como a entidade que representa as crianças, adolescentes e jovens adultos com cancro, e também os sobreviventes, e suas famílias. A CCI trabalha em parceria com organizações internacionais de desenvolvimento, formuladoras de políticas, organizações da sociedade civil, médicos e outros profissionais da área, nomeadamente a Organização Mundial de Saúde e o SIOP (International Society of Paediatric Oncology).

A CCI pretende criar um mundo onde o direito à saúde e bem-estar das crianças e adolescentes com cancro, sobreviventes e famílias seja protegido e promovido. Também quer garantir o acesso rápido e com custos acessíveis a cuidados de qualidade, desde o diagnóstico até ao período de follow-up, independentemente da localização de cada doente.

Neste sentido, em conjunto com outros parceiros, é parte integrante do Global Initiative on Childhhood Cancer (GICC), um projeto da OMS que visa aumentar, até 2030, a esperança de vida global das crianças e jovens adultos para 60%, permitindo com isso salvar um milhão de vidas.

Para este mandato, que termina em 2023, João de Bragança elegeu como prioridades a estabilidade financeira que permita ao CCI implementar projetos fundamentais para os doentes, em particular em países de médio e baixo rendimento; o reforço da coesão interna da Organização e a maior partilha de experiências, numa altura em que a pandemia limita, ou mesmo impede, encontros presenciais; o fortalecimento de parcerias com outras organizações que complementem as atividades do CCI no terreno; um trabalho mais próximo com os sobreviventes, pugnando por uma sobrevivência de qualidade. Por último, mas não menos importante, a manutenção da oncologia pediátrica na ordem do dia, numa altura em que todos os holofotes apontam noutras direções.   

Para a Acreditar, fundadora do CCI, é um reconhecimento internacional pelo trabalho que a associação faz na área da oncologia pediátrica há 26 anos.

Presente em quatro núcleos regionais: Lisboa, Coimbra, Porto e Funchal, a Acreditar dá apoio em todos os ciclos da doença e desdobra-se nos planos emocional, logístico, social, escolar entre outros. Em cada necessidade sentida, dá voz na defesa dos direitos das crianças e jovens com cancro e suas famílias. A promoção de mais investigação em oncologia pediátrica é uma das preocupações a que mais recentemente se dedica. O que a Acreditar faz há 26 anos - minimizar o impacto da doença oncológica na criança e na sua família - é ainda mais premente agora em tempos de crise pandémica.

Opinião
Ao longo dos mais de 15 anos de dedicação ao tratamento do cancro, pude constatar a impressionante e

Estes novos fármacos não só são mais eficazes do que os tradicionais, mas também são menos tóxicos para os doentes, pois atuam sobre as células tumorais, respeitando as células saudáveis. Hoje temos vários medicamentos-alvo para o cancro da mama que dão uma nova perspetiva à doença.

Foram já desenvolvidos tratamentos dirigidos contra os recetores que se superexpressam nas células de 20% do cancro da mama como HER2, inibidores das vias celulares que controlam a multiplicação de células, como cíclicas, ou moléculas como pi3K. Inclusivamente desenvolveram-se medicamentos até mesmo para aqueles doentes que sofrem da patologia devido a uma "falha" genética hereditária nos genes como o BRCA, que controla a reparação do ADN. Esses tratamentos já estão disponíveis e são utilizados ​​com excelentes resultados nos nossos hospitais, mas infelizmente não são úteis em todos os casos. E em muitos outros, eles controlam a doença por muito tempo, mas não a fazem entrar em remissão.

No entanto, vivemos um momento emocionante, pois a infinidade de ensaios clínicos que estão em andamento com novos medicamentos, cada vez mais específicos e cada vez com melhor eficácia, fazem-me olhar para o futuro próximo com grande entusiasmo. A medicina de precisão está a tornar-se uma realidade.

Agora temos a possibilidade de sequenciar, de ler todos os genes que compõem o ADN de células tumorais em busca dessas mutações, dessas falhas que poderiam ser tratadas especificamente com medicamentos, sejam os já aprovados ou sob a égide do ensaio clínico.

Nesse sentido, temos que fugir da ideia geral de que os testes são evidências em cobaias. Eu vejo-os como uma oportunidade. Uma oportunidade de avançar e poder receber tratamentos que possam melhorar o controlo da doença e com melhor qualidade de vida. Isso nem sempre é possível, mas com mais conhecimento sobre a máquina do tumor, temos cada vez mais ensaios com tratamentos para mais tipos de tumores no cancro da mama que nos ajudam a combater a doença.

Por outro lado, o desenvolvimento tecnológico não se limita apenas à área do tratamento. Também se está a impor no diagnóstico e acompanhamento da doença. Com a realização de testes genómicos, como os fornecidos por empresas como a OncoDNA, já somos capazes de selecionar melhor os doentes que necessitarão de tratamento complementar com quimioterapia, salvando aqueles com baixo risco de recidiva da doença com um tratamento cuja toxicidade é bem conhecida.

Os exames geralmente são feitos em tecido removido de uma biópsia, mas também podem ser feitos de uma amostra de sangue que circula no tumor. É muito provável que nos próximos anos essa última variante, chamada de biópsia líquida, capaz de detetar resíduos de proteínas ou genoma de células tumorais no sangue, seja implementada na prática clínica de rotina. Com ela, a evolução da doença pode ser acompanhada para adequar os tratamentos, ou para chegar a diagnósticos cada vez mais precoces que nos permitem iniciar os tratamentos em fases anteriores.

Com tudo isso, imersos na situação atual que infelizmente nos trouxe a terrível pandemia do coronavírus, acho que devemos olhar para o futuro próximo do tratamento do cancro da mama com otimismo. Temos motivos para isso. Novas terapias, técnicas genómicas que nos levam à medicina personalizada e diagnósticos aprimorados fazem com que aos poucos consigamos ganhar terreno ao cancro em geral, e principalmente no cancro da mama.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Covid-19
A Moderna Inc., empresa norte-americana de biotecnologia, está prestes a divulgar os dados da terceira e última fase do ensaio...

De acordo com a publicação, um comité independente vai avaliar o ensaio clínico, que contou com 30 mil voluntários, já no início do próximo mês. O objetivo é conseguir enviar o pedido de autorização de urgência à U.S Food and Drug Administration, a agência norte-americana do medicamento, a meio de novembro.

“A Moderna tem os mais altos padrões de qualidade de dados e pesquisa científica rigorosa enquanto continuamos a trabalhar com os reguladores para avançar com a mRNA-1273”, disse Stephane Bancel, o CEO da empresa, em comunicado.

com sede em Cambridge, no estado do Massachusetts,  a farmacêutica vai ser a primeira a mostrar ao mundo uma linha temporal mais concreta no desenvolvimento vacina para combater o coronavírus.

“Estamos a preparar ativamente o lançamento da mRNA-1273 e assinámos uma série de acordos de fornecimento com governos em todo o mundo”, refere ainda o comunicado.

O Governo dos Estados Unidos e de outros países já se mostraram interessados na vacina, tendo a empresa já recebido 1,1 mil milhões de dólares para o efeito. Para além disso, a Moderna também se encontra em negociações com a Organização Mundial da Saúde (OMG) para fazer parte do COVAX, mecanismo destinado a tornar a vacina economicamente disponível nos países mais pobres.

 

Procedimento pioneiro
O Hospital CUF Porto é a primeira unidade privada do país a realizar uma técnica inovadora por cateterismo cardíaco na correção...

O FOP é um defeito na membrana que separa as aurículas direita e esquerda, permitindo a passagem de pequenos coágulos diretamente para a circulação arterial. “Esta poderá ser uma situação sem impacto negativo na nossa saúde. No entanto, após a ocorrência de um AVC ou embolia, e cujo mecanismo não seja explicado por outras doenças ou fatores de risco, está aconselhado o seu encerramento de forma a evitar a sua recorrência”, explica João Carlos Silva, Cardiologista no Hospital CUF Porto. 

A nova técnica utilizada no Hospital CUF Porto, que surgiu recentemente nos Estados Unidos, permite corrigir este problema com pontos de sutura através de um cateterismo cardíaco e sem deixar vestígios.

Ao contrário do método convencional, não é implementado qualquer dispositivo, o que, de acordo com o especialista, “permite evitar as complicações que, apesar de raras, podem ocasionalmente advir da utilização de dispositivos metálicos”. A aplicação desta nova técnica dispensa a monitorização ecocardiográfica e o doente permanece acordado durante todo o procedimento, sendo apenas aplicada anestesia local.

O procedimento realizado por João Carlos Silva, Cardiologista no Hospital CUF Porto, contou com a colaboração de Gerard Marti, um especialista pioneiro nesta área em Espanha.

 

 

Durante Encontro Renal 2020
A Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL) e a Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN) entregaram o maior prémio de...

Segundo Jorge Polónia, os doentes com hipertensão e ou diabetes sofrem frequentemente uma deterioração da função renal mais acentuada do que a que é, inevitavelmente, determinada pelo aumento da idade. “O objetivo da nossa investigação foi calcular a taxa de declínio anual da função renal de doentes hipertensos com e sem diabetes, seguidos em consulta hospitalar, e identificar fatores responsáveis por essa deterioração”, afirma o investigador.

Os resultados obtidos, permitiram concluir que “uma significativa deterioração anual da função renal é frequente em doentes hipertensos diabéticos e não diabéticos, apesar de medicados; e que este facto pode orientar para um melhor controlo de reconhecidos determinantes da deterioração renal – como alterações da pressão arterial noturna, da excreção urinária de albumina e da elevação da glicemia (HbA1C>8%) – e implicar a necessidade de ajustamento antecipado das doses de alguns medicamentos usados no tratamento da hipertensão e/ou diabetes”.

O júri deliberou ainda atribuir duas menções honrosas, a primeira a Edgar Almeida, autor da investigação “Incidence, prevalence and crude survival of patients starting dialysis in Portugal (2010-2016)”; a segunda a Miguel Bigotte Vieira, pelo desenvolvimento do trabalho “Prescrição de anti-inflamatórios não esteroides a doentes com diabetes mellitus em Portugal”.

Para Edgar Almeida, “a análise do registo individual, online, – conhecido como Plataforma de Gestão Integrada da Doença Renal Crónica – dos doentes que iniciaram diálise em Portugal, entre 2010 a 2016, permitiu, pela primeira vez, a demonstração de que a sobrevivência destes doentes não é inferior à média europeia, 90 dias após o início dos tratamentos, sendo, até, superior à média europeia, no fim do primeiro e do segundo anos, após o início do tratamento”.

“É apenas uma confirmação da qualidade do tratamento em Portugal. Esta análise serviu também para uma validação recíproca do registo da Sociedade Portuguesa de Nefrologia e do registo individualizado, que deverá ser otimizado para que seja um valioso instrumento de análise do tratamento dialítico em Portugal”, explica Edgar Almeida.

No que respeita à investigação que desenvolveu, com o tema “Prescrição de anti-inflamatórios não esteroides a doentes com diabetes mellitus em Portugal”, Miguel Bigotte Vieira menciona que Portugal apresenta uma das incidências mais elevadas de doença renal crónica estádio 5, na Europa. “Especula-se que o elevado consumo de anti-inflamatórios não esteroides possa contribuir para esta incidência. O objetivo do estudo foi caracterizar a prescrição de anti-inflamatórios não esteroides a doentes com diabetes mellitus, em Portugal”, afirma.

Os resultados e a discussão feita em torno dos mesmos permitiram concluir que: “A prescrição de anti-inflamatórios não esteroides, em Portugal, a doentes com diabetes mellitus deverá ser reduzida, particularmente nos subgrupos identificados com prescrição mais elevada e com maior risco de progressão para doença renal crónica, estádio 5.”

Unidade de Saúde
O grupo Lusíadas Saúde vai abrir, no dia 2 de novembro, uma nova unidade hospitalar na cidade de Braga que contará com cerca de...

Em termos de capacidade, a unidade contará com 37 gabinetes de consulta, várias salas de tratamento e exames, salas de bloco operatório e uma Unidade de Imagiologia, com equipamentos de última geração com resposta para diagnósticos diferenciados. É ainda de salientar que este hospital é a primeira unidade privada de Braga dedicada em exclusivo à cirurgia de ambulatório.

Instalado no centro de Braga, no local onde há 500 anos foi erguido o emblemático Hospital de São Marcos, esta nova unidade hospitalar pretende amplificar a resposta do grupo numa altura em que aumentam as necessidades impostas pela pandemia de Covid-19. A unidade contará com toda a experiência clínica e capital humano da Clinica Médica de Santa Tecla, mantendo-se a mesma ativa e em total articulação com o Hospital Lusíadas Braga, para um conjunto de serviço específicos.

“A pandemia trouxe grandes desafios a todos os setores de atividade, mas as exigências impostas na área da saúde têm sido uma das principais preocupações e consideramos que a abertura deste novo hospital em plena pandemia vai ser uma mais-valia para todos os bracarenses. Esta é uma cidade com mais de 135 mil habitantes, integrada numa região com cerca de 1 milhão de habitantes, e acreditamos, através da nossa missão e proposta de valor, que temos tudo para ser uma unidade de referência em Braga, para todos os que nos procurarem”, destaca Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde.

O novo Hospital Lusíadas Braga pretende ser um hospital de referência quer em tecnologia, quer na humanização e excelência dos cuidados de saúde e vai assumir-se como um centro clínico com forte pendor de ambulatório, equipado com todos os meios necessários para uma abordagem médica transversal.

Equipas multidisciplinares
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à Covi-19, na área Metropolitana de Lisboa, contactaram, entre 30 de...

Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil / municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença.

Entre os dias 30 de junho e 27 de outubro, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde da Amadora, Lisboa Central, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas, Sintra, Almada-Seixal, Arco Ribeiro e Arrábida realizaram ações de rua e visitas a agregados familiares. No total, 17.827 pessoas foram alvo desta intervenção.

De acordo com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da doença – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizado ações de sensibilização à população.

 

Boletim Epidemiológico
Portugal ultrapassou hoje os 4.000 casos diários de infeção com o novo coronavírus, registando 4.224 novos casos, segundo o...

Nas últimas 24 horas, a Direção-Geral de Saúde identificou 4.224 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, um novo máximo diário atingido pelo segundo dia consecutivo depois de quarta-feira terem sido registados 3.960 casos.

Assim, desde o início da pandemia, Portugal contabiliza um total de 132.616 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 2.428 óbitos.

A região norte continua a ser a zona do país mais afetada por este crescimento dos números. O boletim indica 2.474 novos casos reportados e 16 mortos no último dia. A segunda região mais afetada é a de Lisboa e Vale do Tejo com 1.102 casos e 12 óbitos, seguida da região Centro onde foram identificados 524 casos e registados cinco óbitos. No Alentejo e Algarve não há mortes a lamentar, mas há mais 50 e 63 casos reportados, respetivamente.

Na região autónoma dos Açores foram identificados cinco novos casos e na Madeira seis.

No entanto, e ao contrário do que tinha sido previsto pela ministra da Saúde não foi ainda ultrapassado o número máximo de internados nos cuidados intensivos do dia 10 de abril (272), com o boletim de hoje a registar 269 internamentos em UCI (+7) para além dos 1.834 internamentos fora destas unidades (+40).

Atualmente há 2.490 casos ativos, estando em recuperação 1.701 pessoas.

Combate à pandemia
O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) vai dispor, a partir do mês de novembro, de uma nova unidade de urgência...

De acordo com fonte da unidade hospitalar, a obra vai ser financiada pelas Câmaras Municipais de Sintra e da Amadora, e irá beneficiar mais de meio milhão de utentes dos dois concelhos.

A nova unidade, que deve iniciar atividade no final do mês de novembro, fica instalada numa área de 750 metros quadrados e destina-se exclusivamente ao acolhimento e avaliação clínica de doentes e suspeitos da Covid-19.

O equipamento vai disponibilizar em ambulatório, uma sala de reanimação, uma sala de triagem, uma sala de espera, dez boxes para observação e monitorização de doentes, seis gabinetes de observação médica e uma sala de raio x.

Ao nível do internamento, a nova unidade vai disponibilizar 16 boxes para internamento de pacientes e dois quartos de isolamento.

“Este investimento estruturante em contexto de aceleração da pandemia nos concelhos servidos pelo HFF permite criar dois circuitos separados, com reorganização dos espaços e dos recursos humanos afetos ao ambulatório do serviço de urgência, através da criação de duas áreas ambulatórias em locais distintos (uma área para doentes sem suspeita de infeção e outra área para doentes Covid-19)”, explica a Unidade Hospitalar,  que serve cerca de 550 mil pessoas dos concelhos da Amadora e de Sintra.

 

Prevenir o AVC
Este ano, o Dia Mundial do AVC destaca importância da atividade física para a prevenção do AVC.

Este gesto simbólico e original para incentivar a atividade física, lembra que a adoção de medidas de prevenção pode contribuir para diminuir o risco e número de vidas perdidas todos os anos devido ao AVC. As estimativas avançadas pela WSO são para nós preocupantes: uma em cada quatro pessoas irá sofrer um AVC ao longo da vida. A boa notícia é que se trata de uma patologia tratável e prevenível.

Tratável porque, como é sabido, dispomos hoje de tratamentos inovadores de fase aguda, como a trombólise farmacológica e a trombectomia mecânica, que aumentam as taxas de sobrevivência e reduzem a incapacidade, e que serão tanto mais eficazes quanto mais cedo forem administrados. Para isso, a população deve estar informada sobre os sinais de alerta de AVC, os chamados 3 F’s – falta de força num braço; desvio da face; e dificuldade na fala – e saber que, perante o aparecimento de um deles, a única atitude correta é a de acionar de imediato os serviços de emergência, através do 112. A Via Verde do AVC está organizada em Portugal para encaminhar os doentes rapidamente para os hospitais capazes de fornecer os tratamentos adequados.

Prevenível, uma vez que através da adoção de estilos de vida saudáveis, como sejam uma alimentação equilibrada, a prática regular de exercício, não fumar, vigiar os valores da tensão arterial, do colesterol e do ritmo cardíaco, moderar o consumo de bebidas alcoólicas, previnem o desenvolvimento de situações clínicas e patologias passíveis de desencadear um ataque cerebral.

A prática de exercício físico é a atividade mais simples e de eficácia comprovada na prevenção do aparecimento dos fatores de risco cerebral, no seu controlo e na prevenção primária e secundária do AVC, daí a sua relevância. No âmbito desta e de outras comemorações ao longo do ano, a SPAVC tem promovido diversas iniciativas um pouco por todo o país que se prendem com o estímulo ao exercício físico. Por exemplo: aulas de ginástica, corridas e caminhadas, exercícios de mobilidade e manutenção, entre outras.

Neste momento desafiante que atravessamos, com as atividades presenciais limitadas, mantemos o estímulo ao movimento através desta Campanha global. Para participar, basta ter um telemóvel com câmara para gravar os seus movimentos de dança favoritos e partilhar o desafio nas redes sociais. É simples, divertido e ajudará a disseminar informação que permitirá salvar vidas.

Paralelamente, a SPAVC associa-se à campanha FAST Heroes 112, um projeto da Iniciativa Angels destinado a educar crianças dos 5 aos 9 anos de idade sobre como reconhecer os sintomas de AVC e como contactar corretamente uma ambulância, também em divulgação ativa neste Dia Mundial do AVC como parte da estratégia global da WSO.

Pela vossa Saúde, venham dançar contra o AVC!

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sondagem
Uma sondagem de opinião da Aximage para a TSF e Jornal de Notícias, mostra que 81% dos inquiridos defendem a instituição do...

Já há vários países europeus em que foi instituído o recolher obrigatório à noite para ajudar a controlar a pandemia, uma medida que parece ter apoio da maioria dos portugueses.

Em sentido inverso, um novo confinamento como o de março e abril é menos consensual e não conquista apoio dos portugueses: 50% dos portugueses mostra-se contra a medida, sobretudo entre aqueles que têm mais de 65 anos.

Perante o aumento acentuado no número de novas infeções, o Conselho de Ministros tem reunião extraordinária marcada para sábado, onde serão discutidas novas medidas de controlo da pandemia. O Governo tem ouvido epidemiologistas, parceiros sociais e partidos, estando ainda marcado um Conselho Europeu para esta quinta-feira, por videoconferência, para avaliar a situação pandémica no continente.

 

Balanço de atividade
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) realizou, entre 19 e 25 de outubro, 2.844 transportes de utentes com sinais e...

De acordo com o INEM, o transporte de casos suspeitos de infeção com SARS-CoV-2 continua a aumentar, sendo esta a quarta semana consecutiva em que se verifica esta tendência.

A região norte foi onde se verificaram mais transportes efetuados, tendo sido registados 1.238 transportes de utentes. Os meios da Delegação Regional do Sul do INEM transportaram 1.015 utentes e os da Delegação Regional do Centro 479. No Algarve, os meios do INEM transportaram 112 utentes com suspeita de Covid-19.

As equipas de recolha de colheitas do INEM registaram um aumento da sua atividade na terceira semana de outubro, tendo realizado um total de 564 colheitas para análise.

O INEM instalou, no dia 23 de outubro, a pedido da Administração Regional de Saúde do Norte, um posto de recolha de colheitas biológicas em Paço de Ferreira, para aumentar a capacidade de testagem naquela área. Assim, a equipa de recolha afeta à região norte realizou 310 colheitas, seguindo-se a equipa da Delegação Regional do Sul, com 133 colheitas. Na região centro foram recolhidas 61 amostras e no Algarve duas.

 

“A minha microbiota, o meu equilíbrio”
A Biocodex e as Farmácias Holon vão lançar uma campanha para sensibilizar a população em geral para o uso responsável dos...

Os antibióticos, essenciais no tratamento de infeções bacterianas, salvam vidas quando utilizados de forma correta. Em todo o mundo, a eficácia dos antibióticos encontra-se em risco uma vez que estão a surgir bactérias resistentes, transformando novamente as infeções bacterianas numa ameaça. A resistência aos antibióticos tem sido atribuída ao uso excessivo e inadequado destes medicamentos, bem como à falta de desenvolvimento de novos antibióticos por parte da indústria farmacêutica. 

Em 2019, consumiram-se em Portugal 9.9 Milhões de unidades de antibióticos. 

Quando a sua prescrição é essencial e inevitável, é preciso ter presente que estes medicamentos matam tanto as bactérias nocivas como as bactérias que têm funções importantes para o normal funcionamento do nosso organismo. No caso do trato gastrointestinal, quando também as bactérias “boas” são eliminadas pode levar ao desequilíbrio da microbiota intestinal (disbiose) e ao aparecimento de diarreia. A disbiose é suspeita de desencadear doenças alérgicas como asma e doenças crónicas como a diabetes tipo II e a obesidade.

As Farmácias Holon enquanto espaços de saúde, têm um papel importante na sensibilização da população para o uso correto dos antibióticos e na prevenção da diarreia associada à toma destes medicamentos. 

O UL-250® cápsulas é um medicamento, com a estirpe probiótica única Saccharomyces boulardii CNCM I-745®, naturalmente resistente a antibióticos, que regenera a microbiota intestinal e previne a diarreia associada à toma de antibióticos. 

A campanha vai decorrer ao longo de 3 meses e inclui não só as ações de sensibilização para o público em geral, como ações de formação destinadas aos farmacêuticos sobre a toma de probióticos e o uso responsável dos antibióticos. 

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