Via zoom ou em direto na página de Facebook da APIR
A Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR) realiza no próximo dia 20 de janeiro, às 21h00, um webinar dedicado à...

Serão convidados desta sessão online Jorge Malheiro, nefrologista do Centro Hospitalar Universitário do Porto, e Sofia Santos, doente renal crónica, ficando a moderação a cargo de Ruth Rafaela, também doente renal crónica. Entre os principais temas a serem abordados estão incluídos a relação entre a DRC e a anemia, os sintomas da anemia e os efeitos secundários, as opções de tratamento, bem como impacto da doença no dia a dia do doente com DRC.

Para participar não é necessária inscrição prévia. O webinar pode ser acompanhado via Zoom ou em direto na página de Facebook da APIR.

A Doença Renal Crónica (DRC) é uma condição caraterizada pela perda gradual da função renal ao longo do tempo e ocorre quando uma doença ou condição afeta a função renal causando o agravamento da lesão renal ao longo de vários meses ou anos. Por sua vez, a anemia é uma complicação da DRC, que pode ter impacto na qualidade de vida do doente, no agravamento da própria patologia e de outras doenças como as cardiovasculares.

 

Opinião
A formação é um bem que deve estar disponível a todos, sem dúvida nenhuma, mas a mesma deve ser enca

Haver entidades que forneçam estes produtos, acho muito bem, é salutar, até porque a capacidade de formar pessoas ser maior, e até pela escolha que cada um poderá fazer onde quiser ser formado.

Ora bem, no que concerne à formação especifica na área da saúde, nomeadamente no transporte e ou socorro a vítimas, independente da situação clínica ou etiologia da situação, importa referir que é de extrema importância, que cada um ao seu nível possa desempenhar de uma forma profissional o que lhe está cometido nas suas competências especificas, com base no sabe r- saber, no saber ser e no saber fazer.

Todos saberão e identificarão com segurança todos os níveis de formação nesta área, todos em consciência entenderão que a massificação de formação por parte das entidades acreditadas para o efeito, tem colocado para segundo plano aquilo que é a qualidade formativa em detrimento da quantidade. Tenho consciência absoluta que nas várias entidades que prestam este serviço existem muito bons formadores, mas também o inverso é verdade, o que por vezes traduz-se numa inversão da tão desejada qualidade dos formandos.

A título de exemplo, um médico leva em média 6 anos da sua vida para se formar e depois mais uns tantos para fazer a especialidade a que se propôs. Da mesma forma, quando nos propomos para condutores, temos em primeiro, as aulas teóricas, após conclusão destas vamos á prática de condução, depois ainda temos aulas de preparação para o exame, e no dia do exame lá vamos nós aplicar tudo direitinho como nos ensinaram para passarmos.

Ficámos uns excelentes condutores? Claro que não, temos o básico, aprendemos todas as regras, mas é depois na condução diária que vamos tendo treino e experiência. Mas é importante agora ressalvar aqui um aspeto importante, quando quebramos estas regras estamos sujeitos a contraordenações por parte das entidades reguladoras, ou seja, os agentes da autoridade em primeira instância.

Então regressemos à formação! A área da emergência pré-hospitalar! Será lícito alguém que pouca ou nenhuma experiência de terreno, depois de frequentar um curso de meia dúzia de horas o prepara para ser formador de quem anda no terreno há muitos e muitos anos? Qual a experiência no saber fazer? Não duvido que tenha capacidades no saber - saber, mas falta aqui toda experiência de base intrínseca e necessária.
Então deixemos de tapar o sol com a peneira e sejamos realistas, a formação nesta área, desde o básico, ao transporte e ao socorro está banalizada, desde os conteúdos programáticos desajustados de cada nível, e sem que exista uma efetiva avaliação no saber fazer, cingindo-se praticamente ao saber - saber de um teste teórico com base em manuais desprovidos de conteúdo cientifico, onde formadores que dominam o saber - saber, mas em pouco ou nada dominam o saber ser e saber fazer, com construções de cenários ao melhor estilo hollywoodesco que depois não conseguem sequer soluciona-los.
Talvez fosse um bom propósito, quer entidades, quer os próprios intervenientes colocassem a mão na cabeça e em consciência entenderem que não vale de tudo para se ganhar euros, estamos a falar de salvar vidas humanas, é disto que se trata e não do vale tudo.

Aos que querem formação, e bem, também têm a sua quota parte, a atualização é necessária e não devem ter receio de qualquer avaliação, só assim se cresce e melhora a nossa prestação, talvez fosse bom pensarem que neste país nem todos podem ser doutores ou engenheiros, como na emergência médica pré-hospitalar, nem todos poderão ser tripulantes/técnicos/formadores, isto exige tempo, dedicação e acima de tudo estudo científico.

Talvez num futuro próximo tenhamos pessoas com competência em emergência médica pré-hospitalar que possam aferir como são prestados os cuidados de transporte/emergência pré-hospitalar a todos os níveis, só assim se conseguirá evoluir e ter a qualidade necessária no transporte e socorro que dentro do nosso país se faz. Para isso é preciso acabar com esta impunidade que grassa nesta área, as pessoas têm que começar a serem chamadas à responsabilidade e punidas.

É um desabafo de alguém que já cá anda há algum tempo e que tem visto regredir a olhos vistos, quer a formação, quer a intervenção no terreno, um dia podemos ser nós, e tenho certeza que qualquer um de vocês vão querer ter o melhor socorro, com a qualidade desejada, por alguém que saiba o que faz e não de como está o seu estado de espírito no momento.


 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Opinião
A Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar (SPEPH), tem na génese para a qual foi constituí

Assim, uma das principais preocupações, para que fosse credível a evolução e a alteração em definitivo do atual estado da emergência médica pré-hospitalar, foi sair fora da caixa da maior parte do atuais atores nesta área, tendo o cuidado de ter um conselho científico, não se constituindo unicamente em pessoas que sabem do estado da arte, que são muito válidos, mas por muitas outras pessoas de renome nacional e internacional, com vasta experiência em muitas áreas da medicina e paramedicina, fortalecendo assim o conhecimento baseado na evidência científica.
Desta forma, a SPEPH, mantém-se firme no que sempre defendeu, e que consta nos estatutos da criação, não fugindo para outras áreas que não o interesse na educação/formação na paramedicina.

A SPEPH, orgulha-se do trajeto até agora feito, defendendo a inovação, face a este sistema completamente ultrapassado, mas que muitas entidades teimam em defender, e que outras tantas ora um dia defendem ora outro dia já não.
Não tenhamos dúvidas, que face ao atraso de anos, ainda teremos um difícil caminho pela frente, mas assumimos que para se dar o salto qualitativo, esta educação, para se ter a qualidade, competência e reconhecimento científico dos pares, tem que ser ministrado por entidades de ensino superior, com professores e ou instrutores em áreas muito especificas, desde que reconhecidos por essas mesmas entidades.
Deixemo-nos de demagogias baratas, não vale a pena insistir no erro, quando se fala de emergência médica pré-hospitalar, quando se fala de socorrer vitimas de doença ou trauma em primeira linha, os primeiros meios a chegar não são os diferenciados, por isso são estas tripulações que têm que ser dotadas de capacidade técnica e cientifica, mas para isso os pré-requisitos não poderá ser absorver todos os já existentes, continuaríamos no mesmo erro, se bem que sei que todos gostariam, mas temos que ser honestos, ficaríamos na mesma.

Se querem evolução e serem reconhecidos, há que se fazer por isso, as facilidades só nos levam a mais do mesmo, sejam exigentes convosco mesmo, se querem ser Técnicos Emergência Médica/Paramédico, há que investir na vossa educação, só assim se conseguirá evoluir e termos o respeito merecido.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Educação Pré-Hospitalar
O Vice-Presidente do Conselho de Direção da SPEPH, Carlos Silva, foi indigitado pelo International PreHospital Medicine...

O IPHMI é constituído por reputados especialistas mundiais, com largas décadas de experiência quer na execução, quer no ensino de emergência médica, tendo mesmo cargos de manifesta relevância na área, bem como em entidades de importância distinta.

O IPHMI é uma entidade na área da educação pré-hospitalar e tem como missão a educação, garantindo as melhores práticas com base nas mais recentes evidências científicas.

 

Ensaios clínicos
As células estaminais do tecido do cordão umbilical têm a capacidade de melhorar a função hepática e aumentar a sobrevivência...

A doença hepática crónica – que se encontra entre as dez principais causas de morte em Portugal – conduz frequentemente ao desenvolvimento de cirrose hepática, caracterizada pela substituição do tecido hepático saudável, por tecido fibroso, semelhante ao de uma cicatriz, incapaz de realizar as suas funções normais. Além da diminuição da função hepática, a cirrose, quando descompensada, pode provocar hemorragias do trato gastrointestinal, encefalopatia (inflamação do cérebro), icterícia (pele e olhos amarelados), acumulação de fluido na cavidade abdominal, e, eventualmente, a morte. 

“É nestas situações de descompensação que a administração de células estaminais do tecido do cordão umbilical poderá ser uma opção,”, afirma a Dr.ª Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal. “A procura por alternativas terapêuticas mais eficazes deve-se ao facto de as estratégias de tratamento convencionais se revelarem, em certos casos, insuficientes para controlar a doença”, sublinha.

Este ensaio clínico, realizado na China, incluiu 111 doentes no grupo controlo, tratados recorrendo às abordagens convencionais, e 108 doentes no grupo experimental que, além do tratamento convencional, receberam três infusões de células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical, administradas com quatro semanas de intervalo. Os participantes foram acompanhados ao longo de cerca de 6 anos após o início do estudo.

Os resultados revelaram que o tratamento com células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical esteve associado a melhorias na função hepática durante o primeiro ano de seguimento. Adicionalmente, a análise dos resultados indicou que o tratamento experimental permitiu melhorar a taxa de sobrevivência entre os 13 e os 75 meses de acompanhamento, sem evidências de efeitos adversos significativos a curto e a longo-prazo.

Os autores referem que a melhor taxa de sobrevivência associada ao tratamento com células estaminais poderá dever-se aos efeitos regenerativos, imunomoduladores e anti-inflamatórios destas células, e que os resultados indicam que este benefício só se torna evidente 13 meses após o tratamento experimental.

De acordo com este estudo, a administração de células estaminais do cordão umbilical é segura e capaz de trazer benefícios aos doentes com cirrose hepática decorrente da infeção pelo vírus da hepatite B. As conclusões apresentadas devem ser confirmadas em ensaios clínicos de maior dimensão, envolvendo vários centros de tratamento.

Ecossistema de inovação
São já quase meia centena as empresas com acesso direto a um conjunto alargado de serviços de valor acrescentando, que vão...

O instituto de I&DT de referência em Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes é a única entidade portuguesa envolvida no Projeto. Lançado em janeiro de 2020 e com término previsto para dezembro de 2022, o SmartEEs2 - designação atribuição ao Projeto – nasceu para revolucionar a Indústria e acelerar a sua transição tecnológica e digital, tendo por base a eletrónica flexível, um tipo de tecnologia inovadora compatível com a Internet das Coisas (IoT).

Um aparelho de base têxtil que permite aliviar a dor do pulso, uma camisola que monitoriza a postura durante a utilização de bicicleta ou um equipamento desportivo que emite luz e o torna visível no escuro são alguns exemplos de inovações a este nível. A ideia foi disponibilizar às empresas as condições propícias para a geração de novas respostas tecnológicas, fomentando, com isso, o crescimento dos negócios.

Formação, suporte ao desenvolvimento, testagem e fabricação de produtos eletrónicos são os serviços disponibilizados. “Durante o decorrer da primeira fase do Projeto, as empresas podiam concorrer a oportunidades financiadas pelo Projeto para usufruir desses serviços. Atualmente, estão a ser apoiadas 46 empresas que se encontram a beneficiar dos referidos serviços para desenvolver produtos inovadores.

Prevê-se que, no pós-Projeto, as empresas possam recorrer ao Marketplace, criado no Projeto e que será gerido pela entidade “European Flexible and Wearable Electronics 8 milhões para acelerar a digitalização das empresas Adoção da eletrónica flexível e exemplos de aplicação Serviços disponibilizados 46 empresas estão a beneficiar dos serviços Association”, para conseguirem aceder a estes serviços a um preço justo e competitivo”, refere José Silva, Printed Electronics Team Leader do CeNTI. A mesma associação permitirá às empresas terem, também, acesso a uma rede Pan-Europeia de colaboração, constituída por pequenas, médias e grandes empresas, start-ups, aceleradoras, investigadores e investidores. Um ‘ecossistema de inovação’ que visa conjugar esforços e alavancar novas ideias no panorama empresarial.

Além de sensibilizar e de captar empresas, que pudessem ser abrangidas por este Projeto, o CeNTI tem participado na gestão de projetos de curta-duração que são suportados financeira e tecnologicamente pelo Projeto. Tem também assegurado o apoio tecnológico ao desenvolvimento de novos produtos, que integrem a eletrónica flexível, bem como a preparação, recolha e centralização de materiais educacionais para aplicação em serviços de capacitação e educação das ‘Innovative Companies’ (as empresas abrangidas pelo Programa).

A par do Centro de Nanotecnologia, fazem parte do consórcio diversas empresas, centros de investigação e inovação e organizações focadas na eletrónica flexível, eletrónica orgânica, nanotecnologia e tecnologias digitais.

A eletrónica flexível está hoje presente em vários setores - automóvel, saúde e bem-estar, têxtil, eletrónica de consumo, energia, embalagens - e permite tornar os objetos inteligentes, conferindo-lhes propriedades e funcionalidades únicas e garantindo a partilha de informação entre os objetos e o utilizador.

A sua aplicação traz, por isso, ganhos acrescidos para as empresas, que podem, assim, responder às atuais tendências digitais com soluções tecnológicas disruptivas, úteis e com elevado valor para o mercado.

Testes TAAN (PCR), Pesquisa de Antigénio e Serológico sem marcação prévia e com resultados em 30 minutos
Estão disponíveis em todas as unidades do grupo Lusíadas Saúde testes de deteção viral e teste para a pesquisa de anticorpos...

Em nove localizações diferentes em todo o País – Hospital Lusíadas Braga, Hospital Lusíadas Porto, Clínica Lusíadas Gaia, Hospital Lusíadas Lisboa, Hospital Lusíadas Amadora, Clínica Lusíadas Oriente, Clínica Lusíadas Almada, Hospital Lusíadas Albufeira e Clínica Lusíadas Faro - os clientes podem agora agendar os diferentes tipos de testes: Diagnóstico TAAN (PCR) Covid-19 - Rápido (resultados em 15 a 30min) e em tempo real; Pesquisa de antigénio; Serológico - Pesquisa de AC Anti-SARS-Cov-2 (IgG e IgM); e diagnóstico Saliva (PCR) Covid-19.

É recomendável o agendamento dos testes através da App/Portal +Lusíadas ou através do Contact Center. No entanto, caso tal não seja possível, podem ser realizados testes sem marcação prévia.

Os clientes do grupo Lusíadas Saúde podem confirmar a comparticipação do teste TAAN (PCR) junto da sua seguradora, indicando a unidade Lusíadas Saúde à qual pretendem recorrer, sendo necessária, neste caso, a apresentação de prescrição médica. Os restantes testes, não comparticipados, podem ser realizados a título particular e sem a apresentação de prescrição médica.

Na Clínica Lusíadas Oriente, em Lisboa, está também disponível um Drive Thru.

A Lusíadas Saúde disponibiliza os vários tipos de testes numa conjuntura de elevada procura dos portugueses de vários tipos de testes à Covid-19. Os resultados dos testes Antigénio e TAAN (PCR) serão disponibilizados no local (em PT e inglês), via APP +Lusíadas ou ainda por e-mail. É emitido também um certificado digital no SNS24 (para todos os utentes com número SNS ativo). Para os Testes Serológicos é entregue diretamente um relatório ao Cliente.

Mais informação sobre os horários, as diferenças entre testes e os valores associados aqui: https://www.lusiadas.pt/testes-covid-19.

 

Protocolo ANF e ANDAEP
Cerca de um milhão de estudantes dos estabelecimentos públicos de ensino de todo o país vão ser testados ao longo do segundo...

O programa organizado pelas duas entidades prevê que o serviço de testagem seja articulado localmente entre cada escola e a(s) farmácia(s) de proximidade, podendo a testagem ser realizada nas instalações da farmácia ou da escola, desde que garantidos os requisitos necessários.

Para o presidente da ANDAEP, esta iniciativa «vai permitir que os nossos alunos possam ser todos testados a custo zero para as famílias e para as escolas, contribuindo para conceder ainda mais segurança a um lugar confiável». O professor Filinto Lima acrescentou que «os diretores não baixarão a guarda de exigência relativamente ao cumprimento das regras e observação das normas implementadas nas escolas públicas, reconhecendo mais-valia nesta simbiose».

A ANF congratula-se com esta parceria, que permite estender a testagem aos estudantes do ensino público de todo o país. «Trata-se de um programa flexível, porque será ajustável à realidade de cada localidade e concelho», refere a presidente da ANF, Ema Paulino, para quem os contributos que as farmácias aportam a este programa são «a capilaridade da rede de farmácias em todo o país, a forte ligação dos farmacêuticos com as comunidades locais e a experiência acumulada na testagem COVID-19».

O protocolo de colaboração assinado entre a ANDAEP e a ANF promove que as farmácias aderentes à convenção com o Serviço Nacional de Saúde participem no serviço de TRAg COVID-19 junto dos alunos dos estabelecimentos públicos de ensino, em todo o território nacional.

 

Conteúdos científicos
A Bayer estabeleceu uma parceria com a Tonic App, plataforma com informação especializada e direcionada a profissionais de...

Com esta parceria, a Bayer procura disponibilizar conteúdos científicos e úteis, sobre nefropatia diabética, para médicos de nefrologia, endocrinologia, medicina interna e medicina geral familiar, contando para isso com o know how dos criadores desta plataforma.

“Esta parceria que temos, para já, pensada a um ano faz parte da estratégia da Bayer no que diz respeito ao contacto com os profissionais de saúde tendo em conta a inovação terapêutica que também contamos trazer para Portugal na nefropatia diabética durante o ano de 2022. No entanto, também temos pensadas iniciativas dirigidas ao público em geral e numa perspetiva de disease awareness que contribuam para um melhor conhecimento da prevalência desta doença no nosso país e que iremos revelar também ao longo deste ano”, afirma David Santana Brand Manager CardioRenal da Bayer Portugal.

Por outro lado, a Bayer pretende também posicionar-se como uma marca de referência digital nesta área, através da publicação de árvores de decisão e conteúdos educativos que ajudem os profissionais de saúde a prestar os melhores cuidados aos seus doentes.

“Estamos contentes por podermos trabalhar com a Bayer numa patologia tão subdiagnosticada como a nefropatia diabética. Estou certa de que juntos vamos conseguir ajudar a consciencializar em relação à doença, assim como no seu diagnóstico atempado e gestão terapêutica”, afirma Daniela Seixas, médica e CEO da Tonic App."

A diabetes é uma das principais causas de doença renal crónica, sendo que em Portugal, cerca de 1 em cada 3 pessoas com diabetes pode vir a desenvolver complicações renais ao longo da sua vida. A longo prazo, os elevados níveis de glicose no sangue podem evoluir para uma das causas mais comuns da doença renal crónica, a nefropatia diabética.

A nefropatia diabética define-se por alterações renais estruturais e funcionais dos rins. As primeiras são a expansão mesangial, o espessamento da membrana basal, lesão podocitária e finalmente a esclerose glomerular. De acordo com a Associação Portuguesa de Insuficiência Renal (APIR), esta doença afeta aproximadamente 120 milhões de pessoas em todo o mundo e mais de 90% dos doentes que iniciam diálise por nefropatia diabética têm diabetes tipo 2. Em Portugal, a prevalência desta patologia é dominante em doentes com diabetes tipo 2, comparativamente a doentes com Diabetes Mellitus tipo 1.

APDP alerta
As pessoas com mais de 18 anos e comorbilidades associadas já podem agendar o reforço da vacinação contra a covid-19 através...

A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) congratula-se com esta decisão e reforça a importância da vacinação contra a covid-19 em todas as idades. “Esta é mais uma vitória para todas as pessoas que vivem com diabetes. Tudo indica que existe um claro benefício no reforço da vacinação contra a covid-19 em pessoas com comorbilidades associadas e a diabetes é precisamente uma das patologias que não podem ser descuradas”, alerta José Manuel Boavida, Presidente da APDP, acrescentando: “Nesta fase, é crucial vacinar o mais rapidamente possível as pessoas que constituem grupos de alto risco e está nas mãos destas avançar com o agendamento”.

No dia 23 de dezembro, a DGS recomendou a administração da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a todos os maiores de 18 anos. Em comunicado, essa recomendação inclui a definição de vacinação “urgente e prioritária” de pessoas com 40 ou mais anos, por faixas etárias decrescentes, e pessoas entre os 18 e os 39 anos com pelo menos uma das comorbilidades definidas na norma 002/2021 terão prioridade no processo.

De acordo com o parecer da Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 emitido pela DGS, estima-se que a vacinação dos grupos de risco reduza em mais de 90% o número de pessoas hospitalizadas por covid-19, pressupondo-se uma adesão elevada por parte destes.

 

Opinião
O sistema endocanabinóide é composto pelos endocanabinóides (encontrando-se em áreas específicas do

Os recetores CB2 estão relacionados com a regulação da inflamação e da resposta imunitária, enquanto os recetores CB1 estão relacionados com o controlo do apetite, a regulação motora, a memória e os efeitos psicoativos.

Os fitocanabinóides que demonstram ter um papel terapêutico relevante são o delta9-tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD). Ambos apresentam efeitos acentuados, benéficos, no controlo da dor e da ansiedade, sendo que o THC demonstrou ser um potente estimulante do apetite (ao contrário do CBD, que não tem este efeito), do relaxamento muscular e tem um efeito antiemético marcado, enquanto o CBD apresenta efeitos anticonvulsivantes, anti-inflamatórios e antipsicóticos.

Porque é que os canabinóides são importantes para os Cuidados Paliativos? Um dos pilares essenciais dos Cuidados Paliativos é o controlo adequado de sintomas. As doenças mais frequentes que necessitam da atuação e da atenção particular dos cuidados paliativos são as doenças oncológicas, neurodegenerativas e as insuficiências de órgão, e os sintomas mais frequentes e também de maior dificuldade no seu controlo são a dor, sintomas neuropsíquicos (como a ansiedade, a depressão, a insónia e o delirium), sintomas respiratórios (como a dispneia, a tosse e a asfixia) e sintomas gastrointestinais (como a diarreia, a obstipação, as náuseas, os vómitos e a perda de apetite). Assim sendo, e tendo em conta que os fitocanabinóides têm uma atuação com eficácia e segurança demonstradas no controlo de muitos destes sintomas, é natural que sejam uma opção válida na abordagem e tratamento multimodal que deve nortear a nossa atuação.

A terapêutica com canábis medicinal não veio substituir nenhuma outra terapêutica, mas veio reforçar o leque de opções que os médicos têm para adequar as suas prescrições às necessidades individuais dos doentes. Porque a abordagem farmacológica com medicamentos que atuem em várias vias, recorrendo a doses mais baixas, cria sinergismos que são essenciais para a eficácia terapêutica e para evitarmos reações adversas.

Contudo, a canábis medicinal não é isenta de riscos e de efeitos secundários: a fadiga, a sonolência e as tonturas são relativamente frequentes, sobretudo se a titulação/dose não for a mais adequada, assim como a confusão mental, a taquicardia, as mudanças no humor e as alucinações, sobretudo com as formulações com THC, pelo seu efeito psicoativo.

Em Portugal, neste momento, existe apenas uma formulação de canábis medicinal: a flor seca de THC18, que é administrada com vaporizador. Temos esperança de que surjam brevemente doses e, acima de tudo, formulações diferentes, com vias de administração diferentes, assim como a comparticipação adequada, de acordo com a política do medicamento vigente. Só assim é que esta terapêutica será considerada pelos seus efeitos benéficos e pelos efeitos indesejáveis, com a consequente decisão médica, e não pelo seu custo, que é atualmente incomportável para a maioria dos doentes.

 

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Campanha abrange televisão, rádio e redes sociais
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) está preocupada com a crescente oferta de serviços médico-dentários à distância sem a...

Esta preocupação já foi transmitida à Entidade Reguladora da Saúde, mas a OMD entende ser importante alertar também a opinião pública para estes casos. 

Numa campanha inédita, a Ordem alerta os doentes para as consequências graves destes procedimentos sem a presença física numa consulta de medicina dentária, sejam resultados de qualidade inferior, necessidade de tratamentos adicionais ou, nos casos mais graves, danos irreversíveis na saúde oral.

O procedimento envolve na maioria dos casos uma autoavaliação do próprio doente, por meio de fotografias do tipo “selfie” obtidas por telemóvel ou impressões realizadas pelo doente. Depois, são enviados os aparelhos que consideram mais adequados - geralmente alinhadores, uma das técnicas possíveis, entre outras, em ortodontia - diretamente para o doente por correio mediante o pagamento de uma verba. A monitorização do progresso do tratamento ocorre, maioritariamente ou exclusivamente, sem contacto físico do médico dentista com o doente.

Miguel Pavão, bastonário da OMD, avisa que “na grande maioria das situações relacionadas com a medicina dentária, incluindo o tratamento ortodôntico, é necessária uma interação presencial para garantir a segurança do doente. Por outro lado, e em conformidade com as boas práticas clínicas, a evidência científica e a atual formação do médico dentista na área da ortodontia, é fundamental que os julgamentos clínicos em que se baseia uma proposta de tratamento ortodôntico sejam fundamentados numa avaliação completa da saúde oral do doente. E, atualmente, não há substituto efetivo para um exame clínico físico como base para essa avaliação”.

A OMD lembra que o tratamento ortodôntico é, na sua essência, uma intervenção médica sobre o sistema estomatognático, pelo que deve ser realizado exclusivamente por um médico dentista qualificado na área da ortodontia.

Qualquer tratamento ortodôntico tem de ser precedido por um exame clínico completo do doente por um médico dentista e os resultados dos exames têm ser avaliados de modo a permitir um quadro de tratamentos adequado, identificando contraindicações ou riscos do tratamento.

Qualquer tratamento ortodôntico requer controlo clínico regular e presencial. É fundamental não só avaliar a evolução do tratamento, mas também detetar precocemente possíveis complicações, tal como movimentos dentários indesejáveis, reabsorção das raízes, problemas que afetam as gengivas e o suporte dos dentes ou outras patologias intraorais.

Os tratamentos ortodônticos enquadram-se na definição legal de medicina dentária, pelo que só podem ser realizados por médicos dentistas que estejam inscritos na Ordem.

O bastonário aconselha os doentes a conhecerem o nome profissional do médico dentista responsável pelo tratamento e a garantir que têm contacto direto com o profissional.

Cabe ao médico dentista responsável pelo tratamento, e no âmbito da sua liberdade de juízo clínico, assegurar formas de comunicação diretas e eficazes com os doentes, bem como explicar as vantagens e riscos das opções de tratamento disponíveis, e obter um consentimento informado, que seja válido tanto no início como durante todo o tratamento.

Em todos os casos, o médico dentista responsável pelo tratamento deve elaborar e manter um registo clínico completo do doente.

O bastonário afirma que “o auto-tratamento ortodôntico e o tratamento remoto de doentes neste âmbito, poderão, dependendo da situação clínica do doente, não contribuir para atingir o resultado de tratamento expectável."

Dados Task Force de Testagem
Desde o início da pandemia, já se realizaram Portugal um total de 30.074.386 milhões de testes à Covid-19. Segundo a task force...

Em comunicado, a task force revela ainda que, em apenas quatro dias (de 11 a 14 de janeiro), o país voltou a ultrapassar a marca de 1 milhão de testes, dos quais mais de 770 mil (70%) foram TRAg de uso profissional. Estes dados não incluem os autotestes.

Entre 1 e 14 de janeiro, foram perto de 3,3 milhões de testes de diagnóstico à Covid-19, com uma média diária de mais de 233 mil testes. Destes, cerca de 1 milhão foram TAAN/PCR e mais de 2,2 milhões foram TRAg de uso profissional.

Recorde-se que, no mês de dezembro, Portugal alcançou um novo máximo de testagem mensal à Covid-19, com mais de 5,4 milhões de testes efetuados, o que corresponde a uma média diária superior a 174 mil testes. No dia 30 de dezembro, foi mesmo atingido um novo máximo de testagem diária, com 402.756 testes realizados.

Os TRAg de uso profissional efetuados nos laboratórios e farmácias aderentes ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos a partir de 19 de novembro de 2021, uma medida que abrange toda a população (quatro testes gratuitos por mês, a cada utente) e que pretende reforçar a proteção da saúde pública e o controlo da pandemia Covid-19, vigorando pelo menos até 31 de janeiro.

No comunicado, o grupo de trabalho lembra que a reativação do regime excecional e temporário de comparticipação dos TRAg visa contribuir para a deteção e isolamento precoce de casos, prevenir e mitigar o impacto da infeção por SARS-CoV-2 nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis, assim como reduzir e controlar a transmissão da infeção por SARS-CoV-2 e monitorizar a evolução epidemiológica da Covid-19.

 

Campanha “Dê Troco a Quem Precisa”
A campanha solidária “Dê Troco a Quem Precisa”, promovida pela Associação Dignitude, angariou um apoio monetário de 15.853,29 €...

Entre 13 e 21 de dezembro, os portugueses foram convidados a doar o troco das suas compras nas 635 farmácias aderentes de todo o país. O valor angariado ao longo da campanha permite que mais 158 pessoas carenciadas sejam apoiadas no acesso aos medicamentos essenciais à vida, durante um ano.

Para Maria de Belém Roseira, associada fundadora da Associação Dignitude: “Os portugueses demonstraram, mais uma vez, que têm bastante presente o sentido de solidariedade para com os mais frágeis da sociedade. Este projeto é conduzido pela nobre missão de apoiar quem não tem capacidade financeira para pagar os seus próprios medicamentos e temos a certeza que esta é uma realidade persistente contra a qual devemos continuar a lutar. Assim, queremos deixar um profundo e sincero agradecimento a todos quantos contribuíram para a causa abem:”.

A nível nacional, o Programa abem: já apoiou 25.893 beneficiários, desde o seu início, em maio de 2016, dos quais cerca de 13% são crianças. Este apoio permitiu o acesso aos medicamentos a pessoas que, de outra forma, não conseguiriam tratar as doenças de que padecem contribuindo, assim, para a diminuição da pressão sobre o SNS e a sociedade no seu conjunto.

 

 

Programa Global de Bolsas de Investigação 2021
Terminou o processo de avaliação de Propostas para o Programa Competitivo de duas Bolsas de Investigação, promovido pela Pfizer...

A atribuição destas bolsas de investigação tinha como intuito o financiamento de projetos que contribuíssem para aprofundar o conhecimento clínico e que gerassem evidência no tratamento do Cancro da Mama Metastático com os inibidores CDK 4/6. Os projetos agora anunciados vão receber uma bolsa no valor de 25 mil euros para a sua implementação.

Submetido pela FARM-ID - Associação da Faculdade de Farmácia para a Investigação e Desenvolvimento, e tendo como investigadora principal a Prof. Dra. Alexandra Brito, o projeto “Pipeline de descoberta de inibidores da CDK4/6 para o tratamento do cancro da mama metastático” tem como objetivo descobrir um novo fármaco para o tratamento de metástases de cancro da mama, atuando em múltiplos alvos de modo a evitar o desenvolvimento de resistência ao tratamento, considerando ainda a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica para o tratamento das metástases cerebrais. Para o efeito, serão usadas ferramentas computacionais para a descoberta de moléculas candidatas e modelos pré-clínicos relevantes para avaliação da sua atividade e segurança. Globalmente, o projeto terá um grande impacto num problema de saúde global, melhorando a qualidade e esperança de vida de doentes com cancro da mama metastático, e trazendo enormes benefícios económicos e sociais. A equipa liderada pela Professora da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa conta com um especialista em Ciências Computacionais, André Falcão, e duas estudantes de doutoramento em Farmácia da FFUL (Joana Godinho-Pereira e Ana Rita Garcia).

 Liderado pela Prof. Dra.  Sandra Casimiro e pelo Prof. Dr. Luís Costa, respetivamente investigadora principal e co-investigador, o projeto do iMM – Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes tem como mote “Resposta imune mediada pelo interferão em doentes com cancro da mama metastático tratados com inibidores de CDK4/6 mais terapia endócrina”. A grande maioria das mortes por cancro da mama está associada à doença avançada (metastática). Para estas doentes, em que o cancro da mama se expandiu para outros órgãos, o uso de tratamentos que têm como alvo determinadas proteínas tumorais tem permitido aumentar significativamente a sobrevivência. Mas existem sempre casos de doentes que não respondem ao tratamento ou acabam por desenvolver resistência ao mesmo. O projeto vai estudar a resposta imunitária e tumoral ao tratamento usado em primeira linha para tratar mulheres com cancro da mama metastático do tipo luminal, o mais comum, para identificar biomarcadores de prognóstico para benefício ou resistência a este tratamento. Um contributo para um tratamento mais personalizado, evitando terapias ineficazes e toxicidade associada.

Tendo como âmbito geográfico Portugal e como área de interesse a Oncologia – Cancro da Mama Metastático, as bolsas vencedoras estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer. Responsável pelo financiamento, a Pfizer não teve qualquer influência sobre a seleção dos projetos. A avaliação e seleção dos projetos foi realizada por um painel de peritos clínicos reconhecidos pelo seu conhecimento e vasta experiência na área do cancro da mama.

Pode conhecer os dois projetos aqui: 

Pipeline de descoberta de inibidores da CDK4/6 para o tratamento do cancro da mama metastático

Resposta imune mediada pelo interferão em doentes com cancro da mama metastático tratados com inibidores de CDK4/6 mais terapia endócrina

Imunoterapia como tratamento de 1ª linha
No próximo dia 22 de janeiro, a MSD Portugal vai apresentar o Simpósio “Shaping Treatment Algorithm With Immunotherapy In...

A decorrer pelas 12h, no Convento de São Francisco, em Coimbra, este será um momento dedicado à discussão sobre o benefício da imunoterapia como tratamento de 1ª linha do Cancro do Pulmão, sobretudo no segmento de doentes sem expressão de PD-L1, para os quais a imunoterapia associada a quimioterapia revelou maior benefícios em termos de sobrevivência.

Os profissionais de saúde interessados, que procurem atualizar o seu conhecimento científico na área do Cancro do Pulmão, podem inscrever-se para o evento através do site.

Esta sessão contará com o contributo de dois profissionais de excelência na área: a Dra. Ana Figueiredo, pneumologista do CHUC e uma referência no tratamento do Cancro do Pulmão, sendo também investigadora na área, e o Dr. Jordi Remon, reconhecido oncologista e investigador espanhol, com vasta experiência no tratamento de tumores torácicos, entre estes o Cancro do Pulmão.

Além do Simpósio promovido pela MSD Portugal, o 7.º Encontro de Imuno-Oncologia Torácica, que terá início pelas 9h, contará com momentos dedicados à problemática da resistência à imunoterapia, ao debate sobre terapêuticas celulares em tumores líquidos e sólidos, assim como à análise de casos clínicos. O evento é desenvolvido sob a coordenação científica do Prof. Doutor Robalo Cordeiro e do Dr. Fernando Barata.

Presente desde a 1ª edição, a MSD Portugal associa-se a este encontro pela qualidade da discussão de conteúdos de Imuno-Oncologia no Cancro do Pulmão e em tumores torácicos. O EIOT eleva a discussão da prática clínica atual com a apresentação dos mais recentes dados de ensaios clínicos, dotando de maior conhecimento científico toda a audiência.

Atualmente, a MSD posiciona-se como líder em Imuno-Oncologia, em Portugal, e líder em investigação a nível mundial, com mais de 1.400 ensaios em curso em diferentes tipos de tumores.

 

Estudo
Problemas cardíacos como a doença da artéria coronária e fatores de risco cardiovascular, como diabetes e colesterol alto,...

"É sabido que os homens, em comparação com as mulheres, têm uma maior prevalência de doenças cardiovasculares e fatores de risco na meia-idade. No entanto, o nosso estudo sugere que as mulheres de meia-idade com estas condições e fatores de risco estão em maior risco de declínio cognitivo", diz a autora sénior Michelle Mielke, epidemiologista e neurocientista da Mayo Clinic. "Embora todos os homens e mulheres devam ser tratados por doenças cardiovasculares e fatores de risco na meia-idade, pode ser necessário que as mulheres tenham monitorização adicional como um meio potencial para prevenir o declínio cognitivo."

A pesquisa utilizou o estudo  Mayo Clinic Study of Aging que incluiu 1.857 participantes sem demência, com idades entre 50 e 69 anos na sua visita inicial. Dos participantes, 920 eram homens e 937 eram mulheres. A cada 15 meses durante três anos, em média, a cognição global dos participantes do estudo foi avaliada com nove testes de memória, linguagem, função executiva e competências espaciais.

Foram obtidas informações sobre a condição cardiovascular e os fatores de risco com base no estudo populacional do Projeto de Epidemiologia de Rochester. As condições incluíam doença sanguínea coronária, distúrbios do ritmo cardíaco, insuficiência cardíaca congestiva, doença arterial periférica e acidente vascular cerebral. Os fatores de risco incluíam a pressão arterial alta, diabetes, colesterol alto, tabagismo e obesidade. Cerca de 79% dos participantes, ou 1.465 pessoas, tinham pelo menos um fator de risco cardiovascular ou condição: 83 por cento dos homens, contra 75 por cento das mulheres.

O estudo descobriu que entre as mulheres, a maioria das condições cardiovasculares estavam mais fortemente associadas à função cognitiva. O declínio cognitivo anual associado à doença da artéria coronária, por exemplo, foi mais do dobro do tamanho das mulheres do que dos homens.

Além disso, a diabetes, o colesterol alto e a doença da artéria coronária foram associados a um maior declínio linguístico nas mulheres. No entanto, a insuficiência cardíaca congestiva foi associada a um maior declínio na linguagem nos homens.

É importante compreender as diferenças de género no desenvolvimento de deficiências cognitivas para melhorar a saúde das mulheres e dos homens, diz Mielke. Adultos de meia-idade, especialmente mulheres com historial de doenças cardíacas, podem representar subgrupos críticos para a monitorização precoce. “Mais pesquisas são necessárias noutras faixas etárias para examinar os mecanismos potenciais que explicam as diferenças de género na relação entre fatores cardiovasculares e cognição, tais como hormonas, genética, estilo de vida e fatores psicossociais”, diz Mielke.

Este estudo foi financiado por bolsas dos Institutos Nacionais de Saúde e da Fundação GHR, e os recursos foram fornecidos pelo Projeto de Epidemiologia de Rochester, com o apoio do Instituto Nacional de Envelhecimento.

Relatório de Vacinação
Mais de 20 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram administradas desde que arrancou a campanha de vacinação no...

Até ao final do dia de ontem, 15 de janeiro, foram administradas cerca de 20.006.500 vacinas em Portugal. Têm agora a vacinação completa aproximadamente 8,8 milhões de utentes.

Dados contabilizados até ao fim do dia de ontem indicam que, de cerca de 3,8 milhões de doses de reforço administradas, mais de 2.027.600 destinaram-se a pessoas com mais de 65 anos.

Foram vacinadas, até ao momento, com dose de reforço, 90% das pessoas com mais de 80 anos. Entre os 70 e os 79 anos, já estão vacinadas 92% das pessoas e, dos 60 aos 69, 81%, segundo o último boletim de vacinação.

Atribuídos em 2022 pela sociedade honorífica Sigma
O professor da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Pedro Parreira, e a enfermeira do Centro Hospitalar e...

Os docentes da ESEnfC, que vão receber os galardões em junho, em Dublin (durante a 6ª Conferência Bienal Europeia da Sigma), arrecadaram metade dos prémios que a Sigma Europa agora atribuiu, sendo que, curiosamente, o prémio para a categoria de “Investigador de Enfermagem em início de carreira” coube à enfermeira brasileira Camila Biauz que, embora professora na Escócia, é também membro do capítulo português da Sigma (Capítulo Phi Xi).

«Estamos de parabéns. Arrecadamos três dos quatro prémios, de entre 11 capítulos europeus», disse, a propósito, a presidente do Capítulo Phi Xi, sediado na ESEnfC, professora Lurdes Lomba. Pedro Parreira (“Sigma European Nursing Excellence for Research Award 2022”), que ainda no ano passado conquistou dois outros prémios – o Prémio Empreendedorismo Prof. José Adriano, instituído pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, e um prémio de reconhecimento da excelência da investigação em Enfermagem realizada durante a pandemia, também da Sigma Europa, atribuído a uma equipa de investigadores que lidera –, é pós-doutorado em Ciências da Enfermagem, doutorado em Gestão e mestre em Comportamento Organizacional.

Professor coordenador, docente na ESEnfC há mais de duas décadas, Pedro Parreira foi fundador do Gabinete de Empreendedorismo da ESEnfC, outra área onde se tem destacado. Pedro Parreira é coordenador executivo do TecCare, eixo de desenvolvimento estratégico da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), acolhida na ESEnfC, que visa aliar o conhecimento e a prática clínica à investigação experimental desenvolvida no ensino superior no domínio das tecnologias dos cuidados de saúde, visando a inovação e a transferência de conhecimento para uma melhoria da saúde prestada às populações. E é autor e coautor de 18 livros, bem como de mais de uma centena de artigos indexados em revistas nacionais e internacionais.

Tânia Morgado (“Sigma European Clinical Practice Award 2022”) é enfermeira especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (no Serviço de Internamento de Pedopsiquiatria do Hospital Pediátrico do CHUC), doutoranda em Enfermagem, mestre em Bioética e pós-graduada em Psicopatologia e Psicoterapia de Crianças e Adolescentes. Atualmente, é também membro da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, encontrando-se a desenvolver formação especializada em Intervenção Sistémica e Familiar.

Além de assistente convidada na ESEnfC (desde 2008), funções que também desempenha na Escola Superior de Saúde de Leiria (desde 2020), Tânia Morgado é, ainda, investigadora na UICISA: E, dedicando-se às questões da literacia em saúde mental nos adolescentes.

Docentes da ESEnfC e investigadores da UICISA: E totalizam 6 prémios da Sigma

Os professores da ESEnfC somam, assim, já vários prémios da sociedade honorífica Sigma, num total de seis. Em 2020, a também enfermeira no Hospital Pediátrico de Coimbra e docente na ESEnfC, Márcia Santos, foi distinguida pela Sigma, com o prémio de excelência na categoria de “Prática Clínica”. Dois anos antes, João Apóstolo, docente da ESEnfC e atual coordenador da UICISA: E, foi igualmente premiado pela Sigma, mas com o “European Recognition Nurse Award 2018″.

Mais recentemente, três enfermeiros da UICISA: E/ESEnfC mereceram o prémio "European Recognition of Nursing Excellence in Research during COVID-19”, com o qual a Sigma quis reconhecer a participação de Paulo Santos-Costa, Filipe Paiva-Santos e Cristina Costeira no maior estudo internacional, feito em 2021, sobre o impacto da doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 nos serviços de saúde e no bem-estar da pessoa com necessidade de cirurgia.

A Sigma (Sigma Theta Tau International - Honor Society of Nursing), fundada em 1922, nos Estados Unidos da América, é uma sociedade honorífica de Enfermagem que promove atividades com vista à melhoria da saúde das populações, através do desenvolvimento científico da prática de Enfermagem.

O Capítulo Phi Xi, acolhido pela ESEnfC, foi constituído em 2011, sendo composto por enfermeiros que se distinguem pela excelência na área clínica, na educação, na investigação e/ou na liderança em Enfermagem de instituições de saúde e ensino nacionais e internacionais.

Artigo Complementar
Muitos homens estimam a sua barba e investem muito tempo no seu cuidado – e o processo pode longo at

Por que aparece caspa na barba?

A transpiração excessiva ou alguma tendência genética podem facilitar o aparecimento de caspa na barba, mas há outros fatores importantes a ter em conta:

  • Má alimentação e stress. Não consumir as vitaminas e minerais necessários, não descansar o suficiente e passar por momentos de grande stress são fatores que tornam os pelos mais frágeis e menos saudáveis, podendo ser a causa da caspa e também de problemas de queda da barba.
  • Presença de um fungo. A malassezia furfur é um microrganismo que vive na superfície da derme e existe em maior concentração no rosto e couro cabeludo, onde se pode alimentar melhor do sebo. Embora a priori possa não ser um problema, quando se produz demasiado depressa faz aumentar os ácidos gordos na pele e, em consequência, a comichão e sua excessiva descamação. Tal resulta no desprendimento de flocos de pele mortos, conhecidos como caspa.
  • Frio. É habitual que a caspa apareça durante os meses mais frios do ano, pois as baixas temperaturas exercem um efeito vasoconstritor que torna a pele mais seca. Assim sendo, é necessário aumentar a sua hidratação nesta época.
  • Utilização de cosméticos inadequados. Utilizar cosméticos que não sejam próprios para o rosto e barba também aumentam a probabilidade de aparecer caspa. Não é recomendável lavar a barba com o mesmo champô que utilizamos para o cabelo, por exemplo, porque é um produto bastante agressivo e pode alterar as características naturais da derme facial.

Como eliminar a caspa da barba

Para eliminar a caspa da barba, a primeira coisa que é necessário é paciência. O tratamento passa pelo reequilíbrio da derme, e o tempo estimado para notar resultados varia entre três e quatro semanas.

Para que esta condição desapareça definitivamente, é necessário estabelecer uma nova rotina de cuidados, onde a esfoliação e a hidratação são essenciais. Alguns dos passos recomendados:

  • Lavar a barba com um champô adequado. A pele do rosto é muito delicada, por isso é essencial utilizar um champô próprio para o rosto e barba. É também importante lavar bem e enxaguar melhor ainda, para evitar resíduos de champô que podem causar caspa e comichão. Recomenda-se esta lavagem específica duas a três vezes por semana.
  • Aplicar um condicionador ou sérum. A barba pode ser suavizada com um amaciador ou um sérum próprios, de maneira a acrescentar fragrância e hidratação.
  • Esfoliar o rosto. Antes da lavagem, a barba deve ser penteada para remover o pelo morto e os restos de derme, o que a tornará mais maleável. No entanto, caso seja mais indomável ou tenha pelos encravados, sugere-se a utilização de loções que ajudem a realizar uma boa esfoliação.
  • Não esquecer o óleo. Para manter a barba hidratada é essencial utilizar óleos que ajudem a cuidá-la e controlá-la. O óleo essencial de madeira de cedro, por exemplo, nutre a pele e alivia imediatamente a sensação de comichão. Para além disso, fortalece e suaviza os pelos faciais. Devem aplicar-se duas a três gostas, desde as pontas até ao rosto.
  • Manter uma alimentação saudável. Uma alimentação equilibrada e com alimentos ricos em vitamina A, C e E (como batata-doce, cenoura, leite e ovos) promove a produção de óleo, que mantém a pele naturalmente hidratada.
  • Praticar exercício físico. O exercício tem um papel essencial na nossa saúde e no controlo dos níveis de stress, mas também é muito importante para a pele e barba. Para além de ser um excelente regulador de hormonas, estimula a produção de sebo e a regeneração da pele, aumenta o fluxo sanguíneo e promove a distribuição adequada dos nutrientes. Alguns suplementos, como os de vinagre de maçã, também podem ajudar a reforçar a nossa energia e saúde.

“A consistência e uma boa rotina de higiene são fundamentais para evitar a caspa na barba,” comenta Reme Navarro, farmacêutica e Business Strategy Director da Atida para o Sul da Europa. “Os homens devem cuidar da sua barba para evitar que a caspa se agrave, mas, acima de tudo, devem criar rotinas que a previnam, através de uma alimentação saudável, do exercício físico e da aplicação dos produtos mais adequados”.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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