Uma solução tecnológica inovadora, 100% nacional, com recurso à inteligência artificial
O Grupo Lusíadas Saúde recorre à inteligência artificial (IA) e apresenta a primeira assistente virtual, por voz e texto, para...

Esta solução tecnológica inovadora, quer no setor da saúde em Portugal quer no mundo, designa-se LUSI e com uma comunicação mais natural, fruto da programação natural language understanding, empática e inteligente, é capaz de atender a múltiplos pedidos.

Desenvolvida em parceria com a start-up portuguesa AgentifAI, a LUSI estará disponível em breve 24 horas por dia, em todas as unidades do grupo Lusíadas Saúde, permitindo marcar consultas e obter informações sobre os serviços das unidades de saúde, bem como os acordos existentes.

O grupo Lusíadas Saúde oferece, assim, uma nova experiência de acessibilidade aos seus Clientes, ao otimizar o tempo de resposta, permitindo a utilização desta tecnologia por qualquer pessoa. Pelo facto de usar linguagem natural, o Cliente somente terá de falar com a LUSI para ver o seu pedido respondido.

Este investimento da Lusíadas Saúde vem complementar e diversificar o portfólio dos canais de comunicação. Os Clientes podem assim contactar o Grupo por escrito ou por voz, através do Contact Center, app +Lusíadas, Redes Sociais e agora também através do WhatsApp e do Facebook Messenger.

“Este projeto inovador é um marco relevante na estratégia de transformação digital que o Grupo Lusíadas Saúde tem vindo a implementar e tem como principal objetivo oferecer maior proximidade e acessibilidade aos Clientes. A LUSI está na vanguarda da inovação e da tecnologia não só a nível nacional, como mundial, e promete surpreender os Clientes pela sua resposta com linguagem semelhante à humana. Reiteramos, assim, o compromisso de estar ao serviço de quem nos procura.”, afirma Sofia Couto da Rocha, Chief Transformation Officer do Grupo Lusíadas Saúde.

“A Lusíadas Saúde, em parceria com Agentifai, rompe com status quo e implementa a mais recente inovação em termos de IA no apoio ao Cliente, em escala e com qualidade. Os ganhos de eficiência têm sito muito elevados, pois pela primeira vez é a tecnologia que se adapta ao cliente e não o contrário. De realçar que muitos clientes agradecem o atendimento à LUSI no final das conversas, o que comprova a humanização da conversa.” afirma Rui Lopes, CEO da Agentifai.

A AgentifAI é uma tecnológica portuguesa de Braga, nascida em 2016, especializada em automação com base em Inteligência Artificial. A Agentifai desenvolveu uma plataforma conversacional state-of-the-art para o sector da Saúde e da Banca, que resulta numa comunicação envolvente e humanizada, para que os clientes obtenham uma experiência natural e não sintam que estão a falar com um robô.

Curso e-Learning
A Miligrama Comunicação em Saúde e a júnior empresa da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, LisbonPH, acabam de...

“Esta parceria nasce do objetivo mútuo de contribuirmos para a formação dos profissionais de saúde do futuro. Através de um perfil de LinkedIn bem construído e dinamizado, é possível ampliar a rede de contactos e dar um impulso na carreira profissional, quer estejam a dar os primeiros passos no mercado de trabalho ou à procura de novas oportunidades.”, avança Andreia Garcia, Diretora-Geral da Miligrama Comunicação em Saúde.

O curso é composto por quatro módulos, com um total de três horas de duração, e é lecionado em formato e-Learning, na plataforma Thinkific. Entre os temas abordados, encontram-se dicas para criar um perfil de destaque, recomendações para dinamizar a presença no LinkedIn e aproveitar os seus recursos, assim como as ferramentas essenciais para gerir uma página empresarial, nesta rede.

O LinkedIn é a maior rede social profissional da atualidade. Conta com mais de 700 milhões de utilizadores e permite que profissionais e organizações estabeleçam contacto entre si e mantenham-se a par das tendências, na sua área de atuação.

Apesar de orientado para área da saúde, qualquer pessoa, independentemente da sua área profissional, pode inscrever-se no curso, que está disponível no site da LisbonPH: https://lisbonph.pt/boas-praticas-para-a-utilizacao-profissional-do-linkedin/.

 

Solução digital faculta informação sobre problemas de saúde de menor gravidade e medicamentos não sujeitos a receita médica
A plataforma ‘Medicamento Certo’ já chegou ao site da Auchan. Desenvolvida por uma equipa de farmacêuticos da startup...

Para obter respostas às suas dúvidas, o consumidor deve definir no interface inicial se procura esclarecimentos sobre sintomas ou medicamentos. A partir daí, é guiado através de um conjunto de passos, que contemplam a introdução de informações adicionais sobre alergias, condições de saúde prévias e toma de medicamentos, entre outras, até obter como resultado informação adaptada à sua situação.

Na seção Sintomas, a Medicamento Certo faculta informação sobre sintomas relacionados com problemas de saúde de menor gravidade. No resultado final, o consumidor vai encontrar sugestões de cuidados não farmacológicos que ajudam a aliviar o referido sintoma e a indicação do(s) medicamento(s) adequados para a situação em causa. De ressalvar que, caso sejam introduzidos sintomas graves ou identificados sinais de alerta, a irá alertar o consumidor para que consulte um profissional de saúde ou contacte a linha SNS 24.

Já na seção Medicamentos, o consumidor encontrará informação sobre a composição e indicação terapêutica do fármaco, advertências e precauções, bem como a forma de o tomar, as doses indicadas e o tempo de tratamento adequado.

De sublinhar que, quando realizadas de forma responsável, a autogestão da saúde e a automedicação permitem melhorar a saúde do doente e também otimizar os sistemas de saúde ao reduzir o número de consultas médicas e urgências não justificadas.

“Com a ‘Medicamento Certo’ pretendemos reforçar o contributo da Auchan para a promoção do uso racional do medicamento e oferecer ao cliente a possibilidade de comprar medicamentos não sujeitos a receita médica em auchan.pt com toda a comodidade e conveniência, apoiado em informação rigorosa e credível, que lhe permita efetuar uma automedicação responsável e consciente”, sublinha Inês Matos, Diretora de Nutrição, Saúde e Bem-Estar e responsável pelo projeto, na Auchan Retail Portugal.

A ‘Medicamento Certo’ está disponível aqui e é para uso exclusivo de maiores de 18 anos.

NEGERMI promove webinar
O Núcleo de Estudos de Geriatria (NEGERMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) vai realizar, dia 5 de fevereiro...

Em 2020, o recurso às urgências devido a acidentes domésticos e de lazer aumentou 13% na população com mais de 65 anos. As quedas aparecem como a principal causa e representaram mais de 45 mil idas às urgências, representando 89,4% dos acidentes nesta faixa etária. De referir ainda que a cada 100 internamentos devido a quedas, seis têm como desfecho a morte ainda no hospital.

“Pretendemos com este webinar sensibilizar os médicos e outros profissionais de saúde para a vulnerabilidade das pessoas idosas para a ocorrência de quedas, uma das principais síndromes geriátricas, que pode ser antecipada e prevenida, através de intervenções que reduzam o risco. É um fenómeno muito comum, mas frequentemente banalizado e associado ao normal envelhecimento. No entanto, é um fenómeno preocupante porque pode precipitar a deterioração do estado funcional e da autonomia, aumentando a dependência e a probabilidade de institucionalização, com profundo impacto na qualidade de vida e bem-estar. As quedas são por isso consideradas um problema de saúde pública” afirma Sofia Duque, Coordenadora do NEGERMI.

As quedas nos idosos são multifatoriais resultando da combinação de problemas de equilíbrio e mobilidade, défices sensoriais, a perda de massa e força muscular, vários problemas médicos como a doença cardio e cérebro-vascular, a doença de Parkinson, as alterações cognitivas e psicológicas, a doença osteoarticular degenerativa, problemas nutricionais como a desnutrição e a sarcopénia, a hipotensão ortostática, problemas vestibulares, problemas podológicos, entre outros. Destaca-se ainda o potencial de vários fármacos poderem potenciar as quedas, estando os doentes idosos frequentemente polimedicados.

Outros problemas demográficos, psicossociais e ambientais aumentam o risco de quedas e não podem ser ignorados na avaliação de cada pessoa idosa, como a história prévia de quedas, a limitação nas atividades de vida diária, o sedentarismo, o uso de roupa e calçado inadequados, a existência de barreiras arquitetónicas dentro e fora de casa ou elementos de risco como o pavimento escorregadio ou irregular, bem como a exposição a situações de risco.  

“As consequências mais dramáticas e imediatas das quedas são as lesões corporais, em particular as fraturas ósseas e o traumatismo crânio-encefálico, que podem mesmo ser fatais ou levar a problemas de mobilidade e dependência. No entanto, mesmo quando não correm estas consequências dramáticas há efeitos indesejáveis, como o medo de cair, associado a progressiva imobilidade, dificuldade nas atividades de vida diária, depressão e ansiedade, isolamento social, sedentarismo, culminando tudo em perda de autonomia e dependência com compromisso da qualidade de vida” conclui Sofia Duque.  

Este webinar conta com a participação de vários profissionais de saúde, não só médicos Internistas com competência em Geriatria, mas também médicos Fisiatras, Fisioterapeutas e Enfermeiros, todos com um papel ativo e importante na prevenção de quedas. 

Assista aqui ao webinar: https://www.spmi.pt/webinar-quedas-nos-idosos/

 

Iniciativa decorre no âmbito do Dia Internacional da Criança com Cancro
Como é ser sobrevivente de um cancro pediátrico em Portugal? Qual a importância da saúde oral durante e pós tratamento? Qual o...

Pais, familiares, cuidadores ou amigos de crianças e adolescentes com cancro, mas não só, todos os que de alguma forma se interessam sobre estes temas, podem inscrever-se aqui e assistir, de forma gratuita, ao seminário.

“Num momento em que só se fala de covid-19, há algo que nos continua a preocupar e da qual estou certa: em Portugal continuamos a ter todos os dias, pelo menos, uma família confrontada com o diagnóstico de cancro de um filho. São cerca de 400 casos diagnosticados todos os anos. Um caso diagnosticado envolve sempre toda a família. Famílias estas que, em tempo de pandemia, se encontram ainda mais vulneráveis e preocupadas com o bem-estar dos seus filhos. É para estas famílias que estamos a trabalhar hoje, e que vamos continuar a trabalhar” começa por explicar Cristina Potier, diretora-geral da FROC. “É a necessidade de informar e esclarecer estas famílias que nos leva a organizar estes seminários anualmente com um grande objetivo: esclarecer, através de profissionais e peritos credíveis, e através de partilha de testemunhos.” 

O primeiro grande tema em destaque no seminário é “Ser sobrevivente em Portugal”. Este será um painel que conta com a presença de Tiago Costa, Patient Advocate na Acreditar, Ana Teixeira, Médica Pediatra no Serviço de Pediatria do IPOFG Lisboa, e de Inês Domingos com o seu testemunho. “Neste painel são vários os contributos que vão explicar e analisar como é viver e como é feito o acompanhamento do pós doença em Portugal. “Porque a realidade do cancro pediátrico não termina com a cura”, acrescenta Cristina Potier.

“Saúde oral, durante e pós tratamento” é o segundo tema em destaque e, como explica Cristina Potier: “A saúde oral é muitas vezes negligenciada no Sistema Nacional de Saúde. Sendo o cuidado com a saúde oral para as famílias mais carenciadas muitas vezes esquecidos. Mas não deve ser assim, porque é durante a infância e adolescência que os cuidados orais devem ser maiores, especialmente nestes grupos mais fragilizados. É muito comum, por exemplo, surgirem durante a quimioterapia e radioterapia mucosites e é preciso identificá-las e tratá-las corretamente." Para debater este tema foi convidada a Patrícia Correia, Médica Dentista Odontopediatra e Professora Auxiliar da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa, e Joana Rebelo, Médica Pediatra na Unidade de Oncologia Pediátrica do Centro Hospitalar de São João a explicar como este tema é tratado no Centro de Referência de que faz parte.

O terceiro tema a ser abordado é “Saúde mental em oncologia pediátrica”. Um painel que terá a presença de Maria de Jesus Moura, Diretora Serviço Psicologia IPOFG Lisboa, e Catarina Garcia Ribeiro, Pedo-Psiquiatra no Hospital D. Estefânia e o testemunho de uma mãe. Cristina Potier acrescenta que “perante um diagnóstico de doença oncológica toda a família é afetada e muitas vezes pode ser necessário acompanhamento psicológico. Durante a pandemia e perante às diversas restrições existentes esta questão torna-se ainda mais urgente."

Por último, haverá ainda tempo para falar dos “Novos tratamentos e investigação na área de oncologia pediátrica”, com Manuel Brito, Diretor Serviço Oncologia do Hospital Pediátrico de Coimbra, e Isabel Oliveira, em representação da Agência De Investigação Clínica e Inovação Biomédica.

No decorrer do seminário serão apresentados os vencedores e menções honrosas, da 6ª edição do Prémio Rui Osório de Castro/Millennium BCP, que apoia, com o valor de 15.000€, projetos que promovem a melhoria dos cuidados prestados a crianças com doença oncológica.

“É um seminário aberto a todos pois, apesar do programa ser sempre criado a pensar nas famílias, qualquer pessoa poderá participar, como voluntários, estudantes, profissionais de saúde, assistentes sociais e profissionais de outras organizações sociais que trabalham na área” termina a diretora-geral da FROC.

Em fevereiro
O 16.º Congresso Português do AVC vai abranger quatro cursos que irão decorrer virtualmente, tal como as restantes atividades...

“A Via Verde do AVC em 9 perguntas” é o tema do Curso I, que irá decorrer no dia 2 de fevereiro, entre as 14h00 e as 19h30, com o apoio da Boehringer Ingelheim e coordenação do Dr. Miguel Rodrigues e da Dr.ª Liliana Pereira, ambos neurologistas do Hospital Garcia de Orta (Almada) e membros da SPAVC.

Dirigido a médicos com interesse na doença vascular cerebral, incluindo especialistas e internos, nas áreas de Neurologia, Neurocirurgia, Neurorradiologia, Medicina Interna e Medicina Intensiva, este curso “pretende proporcionar uma introdução ou revisão aos procedimentos de fase aguda, que capacite os participantes a abordarem o doente com suspeita de AVC agudo no serviço de urgência e orientarem o tratamento dos casos diagnosticados com lesão isquémica”. 

“Com um programa renovado, pretende ser prático e será indicada aos participantes bibliografia recomendada para leitura e estudo pré-curso, para que aproveitem ao máximo o tempo despendido nas sessões”, pode ler-se na descrição desta ação de formação que tem como objetivos “descrever os dados essenciais na colheita da história clínica e observação de um doente com suspeita de AVC agudo, identificar e discutir as alterações mais frequentes nestes exames e selecionar doentes para trombólise e tratamento endovascular de acordo com as últimas recomendações científicas”, entre outros. Todas as informações sobre este evento online e o formulário de inscrição podem ser consultados no site oficial da SPAVC.

No mesmo dia decorrerá o Curso II “A Enfermagem e a Doença Cerebrovascular: O Estado da Arte em 2022”, que conta com o apoio da Angels e a coordenação do Enf. Gonçalo Vital (Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central).

Entre as 15h00 e as 19h00 do dia 2 de fevereiro, Enfermeiros e outros Profissionais de Saúde com interesse particular na doença vascular cerebral poderão aprender mais sobre “Défice neurológico agudo: Intervenção especializada em meio VMER” e os “Cuidados de Enfermagem na admissão do doente numa Unidade de AVC”, entre outros tópicos de apresentação incluídos no programa multidisciplinar, que poderá ser consultado através do seguinte link.

Outros dois cursos vão acontecer já depois do 16.º Congresso Português do AVC ter terminado. Por isso, o Curso III, intitulado “MIND”, está agendado para o dia 5 de fevereiro, entre as 14h30 e as 18h00, e será coordenado pela Prof.ª Ana Rute Costa, pela Dr.ª Joana Pais, e pelo Prof. Vítor Tedim Cruz.

“Esta formação, dirigida a profissionais de diferentes áreas, terá como foco principal a introdução à metodologia MIND, através do ensino de estratégias não farmacológicas importantes para a prevenção do declínio cognitivo”, refere a organização. “A metodologia será teórico-prática, com a apresentação e discussão dos principais princípios teóricos subjacentes à implementação deste tipo de programa e de estratégias de promoção da saúde adaptadas a diferentes contextos”. Além disso, “será dada ênfase a três áreas de intervenção prioritárias: treino cognitivo, exercício físico e educação alimentar, e serão também disponibilizados materiais usados no âmbito do projeto de intervenção MIND-Matosinhos: Multiple Interventions to Prevent Cognitive Decline”. Tal como os restantes cursos, todas as informações relativas aos objetivos e ao plano de formação podem ser encontradas no site da SPAVC.

Por último, entre as 15h00 e as 19h00 do dia 5 de fevereiro, decorrerá o Curso IV, focado nas “Técnicas ultrassonográficas para guiar decisões terapêuticas na Unidade de AVC” e coordenado pelos membros da Direção da SPAVC, o Dr. Alexandre Amaral e Silva, (neurologista do Hospital de Vila Franca de Xira) e o Prof. João Sargento Freitas, (neurologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra).

“Médicos internos e especialistas de especialidades dedicadas ao tratamento de fase aguda do Acidente Vascular Cerebral” são os destinatários desta formação cujos objetivos são “apresentar técnicas ultrassonográficas essenciais para o estudo e caracterização dos doentes cerebrovasculares em fase aguda, enquadrar as informações que as técnicas ultrassonográficas podem transmitir com os diferentes quadros clínicos e promover multidisciplinariedade nas equipas e integração multimodal da investigação”, referem os coordenadores. Para inscrições e informações sobre o programa, basta aceder ao seguinte link.

 

Na Guiné-Bissau
Telma Mendes, Maria Helena Brito e Guillermo Pastor são os médicos do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) que...

Estes profissionais de saúde, especialistas nas áreas da Medicina Interna e Cirurgia, respetivamente, vão ajudar a suprimir algumas carências existentes ao nível dos cuidados especializados, nomeadamente com a prestação de consultas e cirurgias, mas sobretudo, dando formação aos profissionais internos do Hospital Nacional Simão Mendes, por forma a partilhar conhecimento e promover a melhoria dos cuidados prestados, numa unidade de saúde e num país, com condições muito adversas e diferentes da realidade portuguesa.

Para além dos médicos que participam diretamente nesta missão, com a força do seu trabalho e conhecimento, o Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira contribui ainda, com o fornecimento de alguns materiais e esquipamentos médicos, nomeadamente, equipamentos de protecção individual (EPIs) e material cirúrgico, naquele que se prevê ser o início de um amplo processo de cooperação interinstitucional, dada a responsabilidade social que o CHUCB desde sempre assume, nesta e em outras matérias, e dadas as ligações estreitas que alguns dos seus colaboradores detêm, com Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

A Associação “Saúde Sabe Tene” – SSTENE (ONG) é uma Associação de cariz humanitário, sem fins lucrativos e tem como missão a sensibilização da sociedade portuguesa e outras comunidades para os problemas sócio humanitários e sanitários, bem como prestar assistência às populações desfavorecidas da comunidade dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), particularmente da Giné-Bissau, em Portugal e nos países de origem. 

Estudo
Uma equipa multidisciplinar de investigadores da Universidade de Coimbra (UC), com a participação da Universidade Federal da...

Os produtos desenvolvidos – distribuídos por duas gamas, uma para eliminar as larvas em água e outra para ser utilizada em armadilhas de captura de insetos – têm na sua base óleos naturais extraídos de plantas nativas do Brasil e da Ásia, combinados com polímeros biodegradáveis, e recorrem a técnicas e solventes “verdes” e de baixo impacto ambiental. Têm ainda a particularidade de permitirem a libertação controlada dos princípios ativos de forma eficiente.

As formulações desenvolvidas pelos cientistas da UC e do Brasil distinguem-se por serem «biodegradáveis, sem propriedades tóxicas ou perigosas para humanos, animais e meio ambiente, e foram pensadas para serem usadas, de uma forma generalizada, no controlo de mosquitos do género Aedes (Aedes aegypti, Aedes albopictus e Aedes japonicus), insetos vetores de doenças como a Dengue, Zika, febre Chikungunya, febre amarela e febre do Nilo Ocidental», destaca Hermínio Sousa, investigador do Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta (CIEPQPF) da UC e coordenador do projeto.

Os testes já realizados em laboratório revelaram que estes produtos são uma alternativa eficaz aos larvicidas e inseticidas sintéticos. «De facto, as formulações já desenvolvidas demonstraram ser eficientes em termos das suas atividades larvicidas para o A. aegypti, seguras e de baixo impacto ecológico. Foram ainda desenvolvidas estratégias que permitiram obter produtos e formulações que podem manter a sua eficiência por períodos bastante longos de tempo», descreve o também docente do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (FCTUC).

No entanto, apesar de os testes terem apresentado resultados francamente promissores, para estes produtos chegarem ao mercado ainda são necessários mais estudos. «No caso das larvas, é necessário, por exemplo, otimizar a dose, isto é, verificar se é possível obter a mesma eficácia com uma dose menor. Atualmente, estamos a desenvolver mais estudos para verificar a eficiência e a segurança das formulações em termos das atividades atrativas para os mosquitos da espécie A. aegypti, para a sua captura em armadilhas», explica Hermínio Sousa.

No contexto das alterações climáticas, estes mosquitos podem disseminar-se e estabelecer-se em todo o mundo, de forma muito rápida. «Inevitavelmente, a grande circulação de pessoas e de bens por todo o mundo, decorrentes dos processos de globalização, bem como as alterações climáticas esperadas para os próximos anos, terão grandes efeitos na disseminação e propagação destas espécies para regiões onde ainda não estão estabelecidas e, consequentemente, das doenças por elas transmitidas», previne o investigador e docente da FCTUC.

Considerando que a Dengue, Zika, Chikungunya, febre amarela e febre do Nilo Ocidental «constituem um problema muito grave de saúde pública em vários países do mundo, com especial ênfase na Ásia, Oceânia, África e América do Sul/Central, incluindo o Brasil», Hermínio Sousa sublinha que é urgente «desenvolver múltiplos meios para o controlo eficiente e seguro destes insetos nos meios rurais e urbanos, tanto nas regiões tropicais como nas regiões subtropicais e de clima temperado, e particularmente nos países ibero-americanos e mediterrânicos, como Portugal».

O passo seguinte da investigação, adianta o coordenador do projeto, será explorar novas abordagens e desenvolver novos estudos, de modo a «expandir o conhecimento já adquirido, quer no combate aos outros dois insetos vetores (A. albopictus e A. japonicus) associados a estas doenças, quer no uso de outros compostos naturais com atividade biológica para o seu controlo e de novas formulações e produtos que possam ser comercializados e utilizados pela população em geral».

Este projeto, designado “Formulações inovadoras de base natural para o controle do Aedes aegypti nas regiões ibero-americanas”, envolve ainda a participação de outros investigadores do CIEPQPF-UC (Mara Braga, Marisa Gaspar, Ana Dias e Carla Maleita) e foi realizado ao longo dos últimos quatro anos no âmbito de uma cooperação bilateral entre Portugal e o Brasil, tendo sido financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Ministério da Educação do Brasil).

Enfermeiros
Os webinares LadoaLado.Com regressam em 2022 com o evento “Sistemas de Informação em Enfermagem” - O papel dos Sistemas de...

LadoaLado.Com Webinar: Sistemas de Informação em Enfermagem vai decorrer na quinta-feira, dia 27 de Janeiro, das 21h às 23h, através da plataforma online Cisco Webex.

O papel dos Sistemas de Informação em Enfermagem revela-se essencial nos contextos de prestação de cuidados. Sabemos que a documentação da prática profissional apresenta-se como um aspecto inerente à Enfermagem. Com o desenvolvimento tecnológico, nas últimas décadas temos observado uma alteração significativa no modo como esta documentação é realizada. Deste modo, não é surpreendente que os Sistemas de Informação em Enfermagem (SIE) tenham ocupado um lugar de destaque no dia-a-dia dos enfermeiros, com 90,2% dos enfermeiros a terem contacto com estes, segundo o inquérito sobre SIE realizado pela Ordem dos Enfermeiros (OE). Contudo, e segundo este mesmo inquérito, 72,6% refere uma influência

negativa destes SIE na prática de cuidar, com implicações no tempo de contacto com a pessoa/família a cuidar e na própria satisfação dos enfermeiros.

Sendo indiscutível a importância destes sistemas, torna-se pertinente a reflexão entre pares sobre como estes SIE podem contribuir positivamente para a prática de cuidados, nomeadamente o seu papel numa prestação de cuidados de maior qualidade, e os requisitos associados aos contextos.

Reflectir sobre o papel dos SIE na prestação de cuidados e prática profissional e sobre os requisitos de um SIE, segundo o contexto de actuação são os objectivos desta sessão online.

João Gomes, Enfermeiro Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica no Hospital Braga, Pós-graduado em Sistemas Informação Enfermagem e Doutorando Ciências Enfermagem; Luís Rodrigues, Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação na UCC Coimbra Saúde e elemento do Grupo Normalização Registos Enfermagem da ARS Centro; Bruno Coelho, Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica na ULS-Guarda, formador de SIE na mesma instituição, e Vogal do Conselho de Enfermagem Regional da SRCentro; Elisa Melo, Enfermeira Coordenadora do Grupo de Assessoria em Sistemas Informação e Documentação em Enfermagem (GASIDE) do CHUC; e Nuno Pereira, Enfermeiro Especialista em Enfermagem

Médico-Cirúrgica no CHUCB e Secretário da Mesa Assembleia Regional da SRCentro, irão prestar o seu testemunho no âmbito da temática.

Joana Sousa, Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica no CHUC; Professora Adjunta Convidada na Escola Superior Saúde – IPLeiria, Pós-graduada em SIE e Doutorada em Enfermagem, será a moderadora deste painel.

O webinar é aberto a todos os enfermeiros, sendo acreditado com 0,35 Créditos de Desenvolvimento Profissional. A inscrição é gratuita, mas obrigatória no Balcão Único AQUI.

Proposta da Ordem vê a luz do dia
Concurso aberto na passada sexta-feira vai permitir operacionalizar uma estratégia para melhorar a alimentação escolar.

A Ordem dos Nutricionistas congratula-se com a abertura do concurso para a integração de nutricionistas no Ministério da Educação, medida que foi aprovada no Orçamento do Estado para 2020, após anos de luta. A propósito, a bastonária, Alexandra Bento, relembra que a criação do nutricionista escolar, enquanto responsável pela implementação e aplicação de uma política alimentar escolar estruturada e sustentável, já tinha sido recomendada ao Governo em Resolução da Assembleia da República em 2012. 

“Este é um concurso que há muito ansiávamos ver aberto, uma vez que, é premente intervir no sistema alimentar escolar. Portugal necessita de uma nova ambição para a intervenção na alimentação escolar e a presença dos nutricionistas nas escolas, profissionais com conhecimento que os habilita a tratar o tema com a profundidade que ele merece, dará um contributo essencial”, explica a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, que afirma também que “a integração destes profissionais no Ministério da Educação vai ter impacto na vida e na saúde das nossas crianças, melhorando o ambiente alimentar na escola e capacitando as crianças para escolhas saudáveis.” 

Estes nutricionistas, que vão integrar o Ministério da Educação, terão a seu cargo monitorizar e acompanhar a alimentação nas escolas, bem como promover a literacia alimentar e bons hábitos em contexto escolar, em articulação com todos os atores envolvidos na alimentar escolar. “Será de grande importância o trabalho destes nutricionistas que atuarão em perfeita articulação com os nutricionistas das autarquias, das empresas de restauração coletiva e do Serviço Nacional de Saúde”, reforça Alexandra Bento, acrescentando que “os nutricionistas trabalharão também em profunda ligação com toda a comunidade escolar – alunos, diretores, professores, pais e auxiliares - porque só assim será possível obter os ganhos almejados”. 

O concurso que agora avança está em linha com a estratégia governamental de promoção de uma alimentação saudável que, em agosto de 2021, restringiu a disponibilização de produtos alimentares prejudiciais à saúde em bufetes e máquinas de venda automática nas escolas.  

“É nos mais jovens que devemos concentrar os nossos esforços de promoção de um estilo de vida saudável e a escola é o local privilegiado para a modulação de comportamentos alimentares. A par das medidas da alteração da oferta alimentar urge uma estratégia assente na promoção da saúde, de implementação a longo prazo, para que seja possível a alteração efetiva dos comportamentos alimentares, essencial para que consigamos ganhos em saúde significativos”, conclui Alexandra Bento.  

“Esta é uma das mais importantes ações implementadas no nosso País, nos últimos anos, para promover a saúde dos portugueses. A prazo os seus resultados terão enorme impacto positivo”, finaliza a bastonária da Ordem dos Nutricionistas.

Canabidiol (CBD)
Ensaios pré-clínicos em células humanas e ratos sugerem que o canabidiol, um composto ativo primário do cânhamo e da marijuana ...

Esta é uma das principais conclusões de um estudo publicado na revista Science Advances, liderada por investigadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, que, no entanto, rejeitam veementemente a autoadministração deste composto para a Covid-19: é necessária mais investigação e permanecem dúvidas sobre a dose ideal, formulação ou modo de administração.

Além disso, uma análise correlativa de 1.212 pacientes que tinham um histórico de utilização de canabidiol (CBD) para tratar convulsões mostrou uma taxa substancialmente mais baixa de infeção SARS-CoV-2 em comparação com grupos de controlo emparelhados.

Esta é atualmente a única utilização aprovada pela FDA para o CBD.

Long Chi Nguyen e a sua equipa, que sublinham a importância de não se autoconsumir esta substância, defendem ensaios clínicos rigorosos que avaliam o potencial do CBD como uma intervenção terapêutica para a Covid -19, incluindo os seus potenciais efeitos ao longo de todo o curso da infeção SARS-CoV-2.

Segundo os cientistas, os resultados fornecem "uma justificação sólida para o fazer", refere um resumo do artigo fornecido pela revista.

 

Plataforma desenvolvida pela UpHill
“COVID-19: e agora?” é a designação da plataforma desenvolvida pela spin-off da Universidade da Beira Interior (UBI), UpHill. A...

“COVID-19: e agora?” permite responder a quatro grandes grupos de questões, em função da situação da pessoa: “Tenho SINTOMAS ou suspeito ter COVID-19, o que faço?”; “Estive em CONTACTO com uma pessoa que testou positivo, o que faço?”; “Não tenho sintomas, nem tive nenhum contacto positivo, mas o meu TESTE deu positivo, o que faço?”; e “Só quero esclarecer dúvidas sobre VACINAS, ISOLAMENTOS e BUROCRACIAS”. “Não substitui o aconselhamento médico e a consulta da documentação oficial das Autoridades de Saúde em Portugal”, de acordo com a empresa, nem “emite testes nem certificados”.

A plataforma, puramente informativa, inclui todas as recomendações divulgadas inteiramente baseadas nas orientações da Organização Mundial da Saúde, Centro de Controlo e Prevenção de Doenças e da Direção-Geral da Saúde e em poucos dias já recebeu mais de 200 mil visitas.

A UpHill é uma startup dedicada ao desenvolvimento de software e conteúdo médico, fundada em 2016 por Luís Patrão e Duarte Sequeira, diplomados em Medicina pela UBI, e Eduardo Freire, formado em Medicina pela NOVA Medical School. Tem sede na incubadora UBImedical.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados perto de 59 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 49 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo voltou a ser a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: 19 em 49. Segue-se a região Norte com 14 óbitos registados, a região Centro com nove e Madeira com cinco. Alentejo e Algarve reportaram uma morte, cada, desde ontem.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 58.530 novos casos. A região Norte voltou a registar a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 24.930 seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo com 17.673 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 8.719 casos na região Centro, 2.011 no Alentejo e 2.199 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 1.890 infeções, e os Açores com 1.108.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 2.044 doentes internados, mais 40 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos têm agora mais 10 doentes internados, desde o último balanço: 162.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 20.156 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.675.736 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 422.893 casos, mais 38.325 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 34.280 contactos, estando agora 425.910 pessoas em vigilância.

Estudo publicado no British Journal of Clinical Pharmacology
A heparina, um medicamento amplamente disponível e acessível, limita os danos pulmonares quando inalado por pacientes com Covid...

Os investigadores descobriram que a respiração e os níveis de oxigénio melhoraram em 70% após os doentes com infeção por coronavírus inalarem heparina. Este fármaco é único na medida em que tem efeitos antivirais, anti-inflamatórios e anticoagulantes que são considerados relevantes para o tratamento da Covid-19.

Os doentes com Covid-19 grave desenvolvem coágulos sanguíneos nos pulmões que podem ser letais. Os anticoagulantes, como a heparina, podem impedir a formação de tais coágulos.

Como o fármaco tem propriedades antivirais e acalma o sistema imunitário, pode ser usado em diferentes fases do tratamento. De facto, os doentes tratados incluídos nos estudos não eram uniformes em termos de gravidade da doença, sugerindo que a heparina inalada é segura e eficaz para utilização em todo o espectro da Covid-19.

"Este medicamento já está disponível em hospitais de todo o mundo e é muito barato. Se for tão eficaz como os nossos primeiros resultados sugerem, pode ter um grande impacto na nossa luta contra a pandemia", disse o líder do estudo, o professor Frank van Haren, da Universidade Nacional Australiana.

"A heparina inalada tem propriedades antivirais que atuam ligando-se às proteínas de pico que o coronavírus usa para entrar nas células do corpo. Efetivamente, evita que o vírus infete as células pulmonares", disse o professor Clive Page, do King's College.

A heparina também assegura uma importante resposta anti-inflamatória: tem a capacidade de acalmar tudo quando o corpo está a montar uma resposta exagerada ao vírus.

A dose recomendada é de 10 microgramas
O comité consultivo de peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou hoje o alargamento do uso de uma dose reduzida...

A dose recomendada para esta faixa etária é de 10 microgramas em vez de 30 microgramas como acontece para os maiores de 12 anos, disse a SAGE, que sublinhou que as pessoas entre os cinco e os 11 anos constituem a faixa de prioridade mais baixa, a menos que tenham doenças graves anteriores.

O Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE) da OMS concordou também, na sua última reunião, em recomendar que a dose de reforço desta vacina seja aplicada pela primeira vez a grupos de risco, como idosos e profissionais de saúde, entre quatro a seis meses após a conclusão da orientação.

 

Comunicado
O Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO do Porto) vai realizar um estudo clínico para avaliar a resposta imunológica à...

O estudo, que está a ser realizado em parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte, arrancou na semana passada e já incluiu mais de 100 doentes.

Em comunicado, IPO do Porto, refere que o objetivo é avaliar a resposta imunológica à dose de reforço da vacina para a Covid-19 em doentes oncológicos e perceber por que motivo alguns doentes não conseguem adquirir defesas suficientes para combater a infeção.

De acordo com Júlio Oliveira, médico especialista em oncologia e farmacologia clínica e coordenador da Unidade de Ensaios Clínicos em fase precoce no IPO-Porto, os investigadores pretendem descobrir quais são as características dos doentes que têm menor capacidade em “montar” esta resposta imunológica e que população de doentes está em maior risco.

Para já, o que se sabe é que a resposta não é igual em todos os doentes, uma vez que pacientes com tumores do sangue, assim como os doentes que se encontram em tratamentos ativos de quimioterapia/imunoterapia, parecem ter tendência a desenvolver uma menor resposta à vacina, no entanto, ainda existem poucos dados disponíveis sobre o impacto da dose de reforço.

A amostra esperada para este estudo são 400 doentes, por isso o IPO do Porto apela à colaboração dos doentes oncológicos nesta investigação, em particular nas próximas duas a três semanas.

Numa primeira fase, o estudo vai incluir doentes do IPO do Porto, mas há a expectativa de alargar a doentes de outros hospitais.

 

ECDC
A variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, responsável por dois terços dos novos casos de Covid-19 na Europa, representa...

A informação foi avançada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) que, num relatório com a atualização epidemiológica à data de 20 janeiro, refere que a Ómicron «foi identificada em todos os países» da União Europeia e Espaço Económico Europeu, com uma «prevalência estimada de 69,4%», mais 20% comparativamente à semana anterior.

«Através de estudos realizados em vários cenários, verificou-se que o risco de hospitalização foi menor para a Ómicron do que para a variante Delta. Contudo, a imunidade prévia à infeção natural, a vacinação incluindo doses de reforço e as melhores opções de tratamento contribuem para resultados menos graves, o que torna difícil estimar o risco inerente de infeção grave», explica o ECDC, sublinhando que «a maioria dos estudos encontrou uma redução do risco na ordem dos 50-60%».

De acordo com dados do ECDC, do total de 155.150 casos da variante Ómicron comunicados entre os dias 20 de dezembro de 2021 e 9 de janeiro de 2022, 1,14% resultaram em internamentos, 0,16% implicaram apoio respiratório nas unidades de cuidados intensivos e 0,06% morreram.

«Estudos iniciais sugerem que as vacinas atuais podem ser menos eficazes contra a infeção Ómicron, embora ainda proporcionem proteção contra a hospitalização e doenças graves. Dada a vantagem do crescimento exponencial da propagação e o elevado número de casos, quaisquer benefícios potenciais de uma menor severidade observada podem ser ultrapassados pelo simples número de resultados graves ao longo do tempo», alerta o ECDC.

Fazendo um retrato sobre os novos casos de infeção com a Ómicron, o ECDC especifica que a idade média é de 20 a 33 anos e que a transmissão ocorre principalmente ao nível local, sendo apenas 7% dos casos importados ou relacionados com viagens.

 

4º episódio do podcast “Cancro sem Temor”
O quarto episódio do podcast “Cancro sem Temor”, iniciativa do IPO do Porto, é lançado hoje com o título “Há Benefícios no...

Com a participação de Esperança Silva (Diretora do Serviço Social do IPO Porto), Ana Mafalda Baptista (Técnica do Serviço Social da AAPC – Associação de Apoio às Pessoas com Cancro) e Andreia da Costa Andrade, Jurista da Liga Portuguesa Contra o Cancro, o novo episodio falará de direitos e o que fazer quando não são respeitados. O que mudou nesta área ao longo dos últimos anos. Não sendo este o foco do doente no momento do diagnóstico, representa sem dúvida um ponto nefrálgico para o seu tratamento e qualidade de vida.

“Cancro sem Temor” é um projeto inédito do IPO do Porto, dirigido a toda a população, com o objetivo de realçar a importância de aprender a viver com o diagnóstico de cancro e desmistificar conceitos e ideias sobre esta vivência. Através de diferentes testemunhos e perspetivas, procura-se simplificar e retirar a carga negativa, o medo associado à doença, clarificando diferentes aspetos, para ajudar a lidar melhor com ela. Olhar para a doença de diferentes perspetivas, psicológico, emocional, farmacológico, médico e social. O impacto do diagnóstico no indivíduo e no seu mundo.

O podcast, que conta com o apoio da Novartis, está disponível no canal Youtube do IPO do Porto e nas plataformas de podcast (Spotify e Apple Podcasts).

 

Certificação
A Angelini Pharma Portugal acaba de ser reconhecida pelo Top Employer Institute como Top Employer 2022 pelo 3.º ano consecutivo...

Obter a certificação Top Employer é uma prova da dedicação e compromisso das organizações em implementar boas políticas de Recursos Humanos (RH) e práticas de gestão de pessoas com o intuito de melhorar o mundo do trabalho.

O programa de certificação do Top Employers Institute baseia-se na participação e nos resultados da pesquisa de melhores práticas de RH. Desenvolvida a partir de uma metodologia global, a pesquisa cobre seis segmentos de RH, dentro de 20 tópicos-chaves, como Estratégia de Pessoas, Ambiente de Trabalho, Aquisição de Talentos, Aprendizagem, Bem-Estar, Diversidade e Inclusão, entre outros.

Ao longo de mais de três décadas, o programa de certificação global Top Employers já certificou e deu visibilidade a mais de 1 857 empresas presentes em 123 países/regiões e cinco continentes.

Segundo Conceição Martins, diretora de Recursos Humanos e Comunicação da Angelini Pharma Portugal, “Os últimos dois anos foram altamente desafiantes para todos, e as pessoas que trabalham conosco não foram exceção. Apostámos em formas de capacitar as nossas pessoas para, em conjunto e com o apoio da empresa, lidarem de uma forma mais equilibrada e saudável com a nova realidade, tendo um particular cuidado com aspetos ligados à saúde mental e bem-estar. Assegurar que os nossos colaboradores tiveram o suporte e as ferramentas necessárias para um maior equilíbrio profissional e pessoal foi uma das nossas principais preocupações e ver que, neste contexto desafiante, a Angelini Pharma Portugal continua a ser reconhecida pelas suas práticas de RH e valorização dos seus colaboradores é bastante gratificante.”

Andrea Zanetti, General Manager da Angelini Pharma Portugal, refere que “Receber a distinção Top Employer pelo 3.º ano consecutivo é um enorme orgulho. É a confirmação que estamos no caminho certo e que o nosso trabalho é reconhecido. Todos os dias procuramos incorporar as melhores práticas de Recursos Humanos com o objetivo de criar um impacto positivo na equipa, assegurar o bem-estar de todos os nossos colaboradores e de reter e atrair os melhores talentos”. 

Fundado em 1919, o Grupo Angelini é líder internacional na área de saúde e bem-estar no setor farmacêutico e de consumo. Empenhada no compromisso de criar um modelo de trabalho alicerçado na convicção de que as pessoas são o elemento chave da empresa, a farmacêutica conta com uma equipa global de cerca de três mil colaboradores distribuídos por 15 países, entre os quais Portugal, onde a empresa opera desde 1979, contando com aproximadamente 100 colaboradores.

APLO participa em estudo mundial sobre ‘Grandes Desafios da Saúde Ocular Global’
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) apela a que se assegure o acesso dos cuidados de saúde da visão...

“Portugal é o segundo país do mundo com média de idade mais elevada e por isso deve preparar-se para os desafios do envelhecimento e o consequente aumento das condições e doenças características desta faixa etária, como é o caso dos problemas de visão e oculares. Melhorar a saúde ocular no contexto de uma população envelhecida deve ser uma prioridade das principais entidades de saúde e decisores políticos”, adverte Raúl de Sousa, Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), que integra um painel de especialistas mundiais em saúde da visão que assinam o estudo ‘Grandes Desafios Globais da Saúde da Visão: processo de priorização global utilizando o método de Dephi’, publicado este mês, na revista científica ‘The Lancet Healthy Ageing’.

Com o “envelhecimento da população global, a necessidade de serviços de saúde da visão continuará a aumentar, particularmente no contexto de desigualdade generalizada no acesso e limitações de recursos e inadequado planeamento da força de trabalho na área dos cuidados para a saúde da visão no SNS. Foi desenvolvida uma lista global e listas regionais de Grandes Desafios para a Saúde da Visãol para uso imediato, e informando os Ministérios da Saúde sobre a estratégia necessária no investimento em cuidados de saúde da visão, pesquisa e inovação”, refere o estudo.

Desenvolvido com o objetivo de identificar os principais desafios e questões prioritárias, com vista a melhorar a saúde ocular no contexto global, aquele que é o mais recente trabalho de investigação no que respeita a cuidados de saúde da visão foi desenvolvido pela The Lancet Global Health Commission on Global Eye Health [Comissão de Saúde Global da Lancet sobre Saúde da Visão], com a participação de uma comissão de especialistas mundiais.

Nele participaram 336 profissionais de 118 países entre os quais EUA, Canadá, Reino Unido, Brasil, África do Sul, Espanha, Egipto, Israel, representando diferentes disciplinas em saúde pública e saúde da visão, incluindo Ministros da Saúde, especialistas na prática clínica, gestores de serviços de cuidados para a saúde da visão e investigadores.

Em representação de Portugal, participaram no estudo Helena P. Filipe, João Barbosa-Breda (Universidade do Porto) e Raúl de Sousa Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) identificando temáticas e os desafios proeminentes que devem marcar a agenda dos principais decisores do setor da saúde à escala nacional e internacional. 

“Os problemas de saúde da visão aumentam com a idade, prevê-se que o número de pessoas que necessitam de cuidados para a saúde da visão aumente nas próximas décadas, excedendo os recursos atuais. Por exemplo, apesar das reduções na prevalência padronizada por idade da cegueira e deficiência visual, o número de pessoas a viver com perda de visão deve atingir os 1,8 mil milhões até 2050”, lê-se ainda no estudo agora publicado.

Incentivar os governos a priorizar a prestação de serviços de cuidados para a saúde da visão, centrados nas pessoas, assegurando Cobertura Universal de Saúde; identificar e implementar estratégias para melhorar a qualidade, produtividade, equidade e acesso à cirurgia de catarata; desenvolver e implementar estratégias baseadas em evidências para a efetiva integração dos cuidados para a saúde da visão, desde os cuidados de saúde primários até aos cuidados hospitalares, melhorando as vias de referenciação, que enquadram um conjunto de medidas apontadas como prioritárias pelos especialistas mundiais.

Por boa saúde da visão deve entender-se "o estado em que a visão, a saúde e a capacidade funcional da visão são maximizadas, contribuindo assim para a saúde e o bem-estar em geral, inclusão social e qualidade de vida", refere “The Lancet Comissão Global sobre Saúde da Visão: visão para além de 2020”.

 

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