Durante 7 dias
A quinta edição do Congresso Virtual de Vacinas realiza-se de 31 de janeiro a 06 de fevereiro. “Ligações que nos aproximam” é o...

O Congresso Virtual de Vacinas é um evento anual que reflete o compromisso da MSD nesta área, promovendo a atualização de conhecimentos e a partilha de experiências entre profissionais de saúde, partindo de uma abordagem multidisciplinar. Assim, temas prementes como a vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), o Rotavírus ou a Doença Pneumocócica, vão estar em análise, assim como o debate do real impacto da pandemia Covid-19 na vacinação.

Especialmente pensado para um ambiente virtual, a plataforma do Congresso Virtual de Vacinas permite que cada participante possa consultar o programa e criar a sua própria agenda, de acordo com os temas que mais lhe interessam. Por outro lado, para quem não conseguir assistir a uma sessão em direito, a gravação da mesma ficará disponível até ao dia 6 de fevereiro.

Ao longo de mais de um século, a MSD tem vindo a trabalhar para descobrir e desenvolver vacinas que deram um grande contributo para a melhoria e manutenção da saúde pública. Atualmente, através do seu vasto portefólio de vacinas, ajuda a prevenir doenças na infância, na adolescência e na idade adulta, contribuindo para a prevenção de doenças ao longo de todo o ciclo de vida do indivíduo. Ter um impacto positivo na vida das pessoas e no futuro das próximas gerações é o propósito que guia esta ação.

 

Bem-estar nas organizações vai ser reconhecido
Estão abertas a partir desta segunda-feira e até 18 de fevereiro as inscrições para o Prémio Healthy Workplaces – Locais de...

Esta iniciativa é um contributo da Ordem para o incentivo e a divulgação das melhores orientações e práticas que se desenvolvem em Portugal no que diz respeito à segurança, à saúde e ao bem-estar ocupacional. Enquadra-se no âmbito de uma parceria com a ACT (Autoridade para as Condições do Trabalho) e com a EU-OSHA (Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho).

“As organizações podem assim demonstrar que também competem pelas melhores práticas de liderança e de gestão e como gerem estrategicamente a prevenção de riscos psicossociais e associam mais bem-estar a mais produtividade”, afirmou o Bastonário da Ordem dos Psicólogos, Francisco Miranda Rodrigues, no arranque das inscrições.

O reconhecimento da importância da promoção do bem-estar nas organizações, bem como da saúde mental nos locais de trabalho tem crescido significativamente e muitas organizações têm modificado as suas práticas de gestão para este efeito. Este é um momento para dar mais visibilidade a essas boas práticas.

“Mais do que se preocuparem e mostrarem boas intenções é uma forma de tornar mais claro as acções concretas que estão a implementar”, acrescentou Francisco Miranda Rodrigues.

Quanto aos possíveis inscritos destaca que “as organizações que estão comprometidas com a conciliação da vida pessoal e o trabalho, bem como outros riscos psicossociais não vão hesitar em candidatar-se. É prestigiante e não tem custos.”

A expectativa é que os projetos apresentados e selecionados possam ser replicados ou sirvam de exemplo e incentivo para que se multipliquem as boas práticas por outras empresas/organizações

“É importante salientar que estes selos reconhecem boas práticas e não apenas quem faça tudo bem. Todos cometemos erros. A questão está em se temos uma prática sistemática de avaliação do que fazemos e de melhoria contínua e em que ponto da situação estamos”, concluiu o Bastonário.

O júri é presidido pelo psicólogo Carlos Fernandes da Silva, tem dois representantes dos órgãos da Ordem dos Psicólogos Portugueses (Cristina Pereira e Gaspar Ferreira), dois especialistas (Tânia Gaspar e Samuel Antunes) e duas representantes da Autoridade para as Condições do Trabalho (Isabel Nunes e Emília Telo).

Indústria Farmacêutica
A Angelini Pharma, empresa farmacêutica internacional que faz parte das Angelini Industries, nomeou Rafal Kaminski como novo...

“Estou entusiasmado com a nomeação do Rafal, que completa a nossa equipa de liderança. Ele será decisivo para nos permitir desenvolver uma liderança sólida no campo do brain health e doenças raras”, afirmou Pierluigi Antonelli, Diretor Executivo da Angelini Pharma. “Rafal conta com uma grande experiência na área, tendo liderado a descoberta e desenvolvimento clínico de pequenas moléculas inovadoras. Será responsável por conduzir a nossa estratégia atual e futura de desenvolvimento de produtos, incluindo o nosso modelo distinto de investigação e inovação”.

Nos últimos 15 anos, Rafal Kaminski desempenhou funções de liderança sénior de I&D na UCB Pharma, na Bélgica, e na Roche, na Suíça. Junta-se à Angelini Pharma, deixando a OncoAndredi Therapeutics, uma empresa líder em biotecnologia na Polónia, onde desempenhou as funções de Chief Scientific Officer e Board Member.

“Estou muito contente por me juntar à Angelini Pharma e ajudar a desenvolver as suas áreas de investigação e inovação”, referiu Rafal Kaminski. “A Angelini Pharma tem um pipeline entusiasmante num vasto leque de áreas terapêuticas, e eu estou interessado em tirar partido da minha experiência e conduzir a equipa de I&D que colabora com a equipa de liderança."

Rafal Kaminski doutorou-se em farmacologia pela Universidade Médica de Lublin, na Polónia, e completou o seu pós-doutoramento na Universidade Radboud, na Holanda, e nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Obteve um diploma em Medicina Farmacêutica pela ULB na Bélgica.

 

 

Nutrição
A salicórnia (Salicornia ramosíssima), também conhecida como “sal verde” ou “espargo do mar”, é uma

Esta planta faz parte da flora nativa do litoral de Portugal e pode ser encontrada sobretudo nas regiões da Ria de Aveiro, Ria Formosa e noutras regiões do Algarve. É constituída por folhas de tamanho reduzido, inflorescência terminal em forma de espigão, caules suculentos de cor verde que podem desenvolver-se até 40 cm e apresenta um ciclo de vida anual. Absorve o sódio dissolvido na água do mar ou do solo onde se desenvolve, apresentando, por isso, um sabor naturalmente salgado.

A importância da salicórnia nas populações costeiras remete a tempos antigos, tendo sido utilizada para fins terapêuticos, devido à sua composição com potenciais benefícios para a saúde, para fins industriais enquanto matéria-prima, e para fins alimentares. Este último terá apresentado especial relevância durante a 2ª Guerra mundial, em que seria conservada em gelo e comercializada enquanto “espargo do mar” para consumo humano.

Os benefícios nutricionais da salicórnia devem-se ao seu teor em compostos bioativos (p. ex.: esteróis, ácidos hidroxicinâmicos), ácidos gordos polinsaturados, fibra e minerais (p. ex.: ferro, potássio). Contudo, a sua composição é dependente da época e local de colheita, bem como da salinidade do solo.

O sabor salgado que apresenta permite o uso da salicórnia nas preparações culinárias em detrimento do sal de cozinha. Quanto a quantidades, sabemos que, em média, 1 colher de chá (5 gramas) de sal contém 2000 mg de sódio; 5 gramas de salicórnia em pó contém aproximadamente 935 mg de sódio; 5 gramas de salicórnia desidratada contém cerca de 460 mg de sódio; e 5 gramas de salicórnia fresca (equivalente a sete hastes) apresenta cerca de 70 mg de sódio. Desta forma, para iguais quantidades, a salicórnia, em qualquer tipo de apresentação, fornece menor quantidade de sódio quando comparada com o sal de cozinha. Ainda assim, são quantidades não negligenciáveis pelo que o consumo de salicórnia deve ser igualmente parcimonioso.

A salicórnia pode ser consumida fresca, em pequenos pedaços adicionados no final das confeções de pratos de peixe e marisco, em saladas ou em molhos. Também pode ser consumida cozida ou ao vapor, enquanto acompanhamento ou ingrediente de outras preparações culinárias. Quando apresentada sob a forma de pó (seca e triturada), o conhecido “sal verde”, apresenta inúmeras aplicabilidades.

Devido à sua versatilidade, a salicórnia tem vindo a ser alvo de inúmeros estudos para explorar o seu potencial promissor enquanto ingrediente funcional, que poderá ser utilizado na indústria alimentar com inúmeras funcionalidades, em particular enquanto substituto de sal ou de outros aditivos, bem como no dia-a-dia das confeções culinárias nas casas dos consumidores ou na restauração.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dirigidas às empresas do setor do grande consumo, logística e distribuição
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos e responsável pela implementação de standards para a promoção de uma...

Já amanhã, 18 de janeiro decorre o webinar “Introdução à Codificação de Produtos”. A ação formativa, gratuita, tem início marcado para as 10h, com uma duração prevista de 1h30. Neste webinar, os participantes poderão aprofundar conhecimentos sobre a codificação de produtos, nomeadamente: 

  • Codificação e marcação das Unidades de Consumo e Unidades de Expedição; 
  • Código de Peso Variável – o que é, como funciona;
  • Vantagens da captura de dados GS1;
  • Etapas de implementação de um sistema de identificação de artigo.

Estes e outros temas serão aprofundados num curso dedicado que decorrerá a 09 de fevereiro, subordinado ao tema “Codificar Produtos de Forma Correta”. Com início marcado para as 9h e com duração prevista de 4 horas, este curso, de teor mais aprofundado, analisará com detalhe os temas abordados no webinar introdutório de 18 de Janeiro e introduzirá temas novos, dando aos participantes insights relevantes sobre a importância da rastreabilidade:

  • Identificação de artigos para uma gestão eficiente;
  • Codificação e marcação das Unidades Logísticas;
  • Exercício de validação de conteúdos de etiqueta logística

Estas formações pretendem ser um incentivo à codificação e rastreabilidade dos produtos ao longo de toda a cadeia de valor. Além disso, servirão também para dar a conhecer aos participantes a utilidade dos serviços disponibilizados pela GS1 Portugal a que poderão ter acesso.

Desta forma, a GS1 Portugal acredita poder ajudar a melhorar a eficiência do negócio dos seus associados, para que consigam tirar partido da codificação e serviços GS1, tornando os seus negócios mais sustentáveis.

Para informação adicional e inscrições neste webinar, por favor aceder aos formulários nos links em cima ou, em alternativa, contactar a GS1 Portugal - [email protected].

Covid-19
A compaixão e a ligação aos outros são fatores que reduzem o risco de desenvolvimento de stress pós-traumático no contexto da...

Segundo o estudo publicado na revista científica PLoS One, as pessoas que se sentem socialmente mais seguras e conectadas, «e que são capazes de ser compassivas consigo mesmas, com os outros e que recebem compaixão dos outros em face do sofrimento e adversidade, revelam maior crescimento pós-traumático no contexto da pandemia», afirma Marcela Matos, clarificando que o crescimento pós-traumático diz respeito à mudança positiva que uma pessoa desenvolve perante um evento traumático, isto é, «perante o sofrimento, as pessoas iniciam um processo de transformação, promovendo o crescimento pessoal, a resiliência e o bem-estar mental durante e após a pandemia».

Este estudo insere-se num projeto internacional que tem como objetivo avaliar os diversos fatores que podem aumentar ou atenuar o risco de problemas de saúde mental no contexto da pandemia global de Covid-19, e que junta em consórcio cientistas de 21 países de várias partes do mundo.

A docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) e investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) afirma que este estudo demonstra que a conexão social é a chave para «compreender como as pessoas se adaptam e lidam com a crise mundial da Covid-19 e pode facilitar o crescimento pós-traumático no contexto da ameaça vivenciada durante a pandemia».

«Mais concretamente, a compaixão (em particular a autocompaixão e compaixão recebida dos outros) e experiências de conexão social e ligação aos outros têm um papel protetor universal contra os efeitos prejudiciais da pandemia COVID-19 na saúde mental e no bem-estar psicológico e social, podendo ainda promover a resiliência e facilitar o crescimento pós-traumático face ao contexto desafiador e potencialmente traumático da pandemia».

Isto significa que a «capacidade de ativar sistemas motivacionais de compaixão (em relação ao eu, aos outros e recebida dos outros) e de experimentar segurança social e conexão aos outros fortalece o crescimento pós-traumático perante ameaça da pandemia Covid-19», acrescenta.

Marcela Matos nota ainda que um outro estudo do consórcio que lidera, publicado na prestigiada revista científica Mindfulness, indica que a compaixão, «em particular a autocompaixão e compaixão recebida dos outros, tem um papel protetor universal contra os efeitos prejudiciais da pandemia COVID-19 na saúde mental (sintomas de depressão, ansiedade e stress) e no bem-estar psicossocial».

Normalmente definida como «uma sensibilidade ao sofrimento no próprio e nos outros, com um compromisso para tentar aliviá-lo ou preveni-lo», a compaixão «não é o mesmo que pena ou amor, nem é apenas ser simpático ou bonzinho, ou ser autoindulgente ou fraco, submetermo-nos às vontades dos outros, ou livrarmo-nos da dor ou do sofrimento. Não, não é isso. A compaixão é sinónimo de coragem e de um profundo compromisso com o nosso bem-estar e com o bem-estar dos outros», comenta a investigadora da UC.

Os resultados deste trabalho científico têm por base dados recolhidos junto de uma amostra de 4057 indivíduos de ambos os sexos da população geral, recrutados nos 21 países participantes, durante a primeira vaga da pandemia, entre abril e junho de 2020.

Perante as conclusões, que são transversais a todos os países envolvidos no projeto, Marcela Matos considera ser uma prioridade avançar para a implementação de «estratégias focadas

na comunidade para fomentar a resiliência e proteger a saúde mental da população neste período. Intervenções focadas na compaixão e a disseminação de estratégias de comunicação pública compassivas podem ser relevantes para promover a resiliência individual e coletiva, e reduzir as dificuldades de saúde mental durante e após a pandemia».

«Para além disso, pode ser relevante promover a reconexão social entre a população em geral e, em particular, nos grupos mais vulneráveis (idosos, profissionais de saúde e outros), por exemplo, usando intervenções baseadas na comunidade visando combater a solidão física e emocional», finaliza.

Estudo
Imagine que pela primeira vez você entra em um lugar, mas ao invés de sentir-se conhecendo algo novo, a sensação que vem na sua...

A palavra déjà vu significa "já visto" em francês: “o déjà vu é uma ilusão da perceção que ocorre quando o sujeito experimenta sensações de familiaridade em uma situação nova e desconhecida, levando a se recordar de um acontecimento não vivido”, afirma o neurocientista e mestre em psicanálise Fabiano de Abreu, autor do estudo “o que é déjà vu?”. 

Embora a expressão “déjà vu” tenha surgido no século 18, durante muito tempo não haviam estudos científicos sobre esse fenômeno. Fabiano de Abreu pontua que os avanços na neurociência mudaram esse panorama: “atualmente já é possível observar e estudar o fenômeno através da neurologia e atribuir as suas causas a questões neurológicas, especificamente, a distúrbios nas funções cognitivas relacionadas à memória e atenção. Todavia, esse tema ainda é um desafio para a ciência”, contextualiza o neurocientista.

As pesquisas mostram que o fenómeno está relacionado com a memória, a perceção, o lobo temporal e que uma falha do circuito cerebral é responsável por essa falsa sensação de lembrança. Segundo o artigo de Fabiano de Abreu, o déjà vu é considerado um fenômeno sem causas patogênicas nem manifestações físicas e ocorre de maneira rápida e espontânea. 

Quando o déjà vu pode ser um problema? “Para que o déjà vu seja considerado de ordem patológica, é necessário que ele aconteça com certa frequência e que tenha um maior tempo de duração”, alerta Fabiano de Abreu.  

Em seu estudo, o neurocientista argumenta que indivíduos não familiarizados com o termo podem confundir com outros sintomas, como alucinações e estados fora da realidade. “O déjà vu considerado normal pode acontecer, mas caso seja recorrente, é importante investigar se essas sensações não estão sinalizando algo mais grave”, destaca o PhD neurocientista Fabiano de Abreu.

Existem doenças associadas ao déjà vu: “a epilepsia é uma das patologias mais associadas ao fenômeno. Ela acontece quando há uma alteração das atividades do cérebro, ocorrendo curto-circuito nos disparos elétricos das células nervosas que provoca uma perturbação sem sincronia nos pensamentos e comportamentos”, afirma Fabiano de Abreu.

Embora pesquisadores como Fabiano estudem o déjà vu, a ciência ainda não conseguiu encontrar todas as respostas sobre o fenómeno: não há dados conclusivos sobre suas causas e suas conexões com distúrbios neurológicos, como a epilepsia e esquizofrenia e os psiquiátricos, com a ansiedade e depressão. Para afirmar que o déjà vu ocorreu, é levado em consideração a subjetividade do indivíduo e seu entendimento sobre os próprios processos cognitivos”, explica o neurocientista Fabiano de Abreu. 

A primeira sessão irá realizar-se na FNAC Santa Catarina, a 22 de janeiro
A Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN) e a Sociedade Portuguesa de Estudos de Doenças Neuromusculares (SPEDNM) vão...

Esta iniciativa, denominada ‘#EuSouRara – Encontros FNAC’, surge no âmbito da campanha de sensibilização para a Atrofia Muscular Espinhal lançada em fevereiro do ano passado pelas duas associações, e tem como objetivo promover a aproximação entre famílias que convivem com esta realidade, gerar partilha de experiências, e encontrar, com a ajuda de especialistas, métodos de ultrapassar algumas das barreiras associadas ao dia a dia da doença.

Para Joaquim Brites, Presidente da APN, “esta iniciativa surge num momento particularmente importante para a nossa sociedade, com a inclusão da Atrofia Muscular Espinhal na lista de doenças raras a serem diagnosticadas através do teste do pezinho. Hoje, mais do que nunca, é importante, por um lado, sensibilizar as famílias para a importância do diagnóstico precoce de uma doença rara – o que poderá representar um fator imperativo na qualidade de vida da criança – e, por outro lado, dotar as pessoas adultas que vivem com a doença e seus cuidadores com as ferramentas e conhecimentos imprescindíveis para conseguirem enfrentar os desafios do seu dia a dia”.

O primeiro encontro está marcado para 22 de janeiro, na FNAC Santa Catarina, no Porto, e terá como tema central a “SMA a 360°: a importância da equipa disciplinar”. Esta sessão terá como convidados Raquel Araújo, Fisiatra, Elga Freire e Fátima Silva, Médica e Enfermeira de Ventiloterapia, Cristina Garrido, Neuropediatra, Márcio Cardoso, Neurologista, Ana Cavalheiro, Nutricionista, e ainda Ana Isabel Gonçalves, vive com Atrofia Muscular Espinhal e Vice-Presidente da APN.

Para além desta, estão ainda agendadas duas sessões: uma na FNAC Colombo, a 25 de janeiro, sobre o “Estigma e impacto emocional da doença neuromuscular”, que contará com a participação de Ana Luísa Santos, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta no Centro Hospitalar Lisboa Norte, Filomena Carvalho, que vive com SMA, e Joaquim Brites, Presidente da APN; e uma última sessão na FNAC Norteshopping, a 29 de janeiro, sobre “Como lidar com o dia a dia com Atrofia Muscular Espinhal”, com a presença de Hélder Oliveira, Terapeuta Ocupacional na APN, e os testemunhos pessoais de Ana Isabel Gonçalves, Vice-Presidente da APN, e de Carlos Almendra, enquanto cuidador.

A campanha #EuSouRaro/a é uma iniciativa que pretende sensibilizar a população e os profissionais de saúde para a existência da Atrofia Muscular Espinhal e para a importância de um diagnóstico precoce, por forma a que a criança e o adulto com SMA possam ter uma vida mais funcional e ser devidamente acompanhados. Esta ação conta com o apoio das seguintes entidades: Biogen, FNAC, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal do Porto, Câmara Municipal de Coimbra, Câmara Municipal de Portimão, RTP e Sapo.

A Atrofia Muscular Espinhal é uma doença neuromuscular hereditária rara que resulta na diminuição gradual da massa muscular e da força dos músculos – por conta do processo degenerativo de neurónios motores na medula espinhal – o que pode originar a paralisia progressiva e perda de capacidades motoras. Esta doença pode dividir-se em cinco tipos principais: o tipo zero com sintomas pré-natais, os tipos I a III com aparecimento de sintomas em idade pediátrica, e o tipo IV com aparecimento dos sintomas na idade adulta.

Em relação aos sintomas, estes podem variar de pessoa para pessoa, sendo a fraqueza e atrofia muscular os mais comuns e transversais a todos os tipos. Pode ainda verificar-se fraqueza geralmente igual nos dois lados do corpo e mais acentuada nas pernas do que nos braços, e, nos casos mais severos, observam-se frequentemente dificuldades respiratórias, na mastigação e na deglutição, e em idades mais avançadas podem surgir escolioses acentuadas, não existindo qualquer impacto a nível cognitivo nem na sensibilidade dos doentes.

Em dia de aniversário
Para assinalar o 22º aniversário, que o Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira comemora hoje, destacando não só a...

Esta “Revista Científica” digital, disponível no sítio oficial do CHUCB, em www.chcbeira.min-saude.pt visa estimular, apoiar e promover a divulgação da investigação realizada pelos seus profissionais, mas também por outros investigadores, nomeadamente no âmbito do Centro Académico Clínico das Beiras (CACB), ou ainda por terceiros, que mesmo sendo externos à instituição, desenvolvam trabalho científico e académico, com a colaboração desta unidade de saúde, minimizando assim, as dificuldades que a prática da investigação clínica acarreta e criando novas abordagens, para melhorar a prestação dos cuidados de saúde.

Com base nesta solução digital, o CHUCB pretende potenciar o mérito e a qualidade científica da investigação, que já se faz na instituição, porém a um nível muito mais diferenciado e transparente, com recurso a uma plataforma de pesquisa multidisciplinar, na qual investigadores e clínicos partilhem e disseminem informação científica, de índole clíni-co, epidemiológico, multicêntrico e translacional, o qual pode inclusive assumir uma grande diversidade de temas com interesse na ampla área da saúde, tais como: desafios atuais ou emergentes, gestão e políticas de saúde, história e estado da arte da medicina, ligação à sociedade, epidemiologia, entre outros.

Assim, na Revista Científica digital do CHUCB constará a publicação de trabalhos científicos originais e de revisão, casos clínicos, cartas ao editor e outros, de elevada qualidade, nas mais variadas áreas da saúde e da vida, validados por revisores credenciados para o efeito.

Com todos os artigos publicados, submetidos a peer review, a Revista Científica do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira rege-se de acordo com as boas normas de edição biomédica do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), do Committee

on Publication Ethics (COPE), e do EQUATOR Network Resource Centre Guidance on Good Research Report.

A política editorial do site incorpora no processo de revisão e publicação as Recomendações de Política Editorial emitidas pelo Conselho de Editores Científicos (Council of Science Editors).

Para além de um repositório de artigos, disponíveis para consulta pública e outros conteúdos reservados, apenas para quem se encontre registado na plataforma, será também de acesso livre uma publicação periódica, também em formato digital, com os artigos editorialmente validados, para cada edição.

Estão a ser realizados uma média de 248 mil testes diários
Numa altura em que estão a ser realizados uma média de 248 mil testes diários, a Biojam Holding Group estabelece um acordo com...

Com uma clara aposta na expansão e internacionalização, a nacional Biojam cria ainda em Portugal um Hub logístico para fornecimento de testes COVID-19 destinados, numa primeira fase, ao mercado Ibérico (Portugal e Espanha) e PALOP. Como explica Carlos Monteiro, CEO da Biojam Holding Group, “Portugal é hoje ponto estratégico de distribuição não só para Espanha, mas um pouco para todo o mundo e nunca descorando o mercado nacional. A Biojam possui uma posição privilegiada que permite aos seus parceiros controlar o fluxo de entrada e saída de cargas, além de garantir a rápida expedição para os vários mercados. Claro que esse é um aspeto que acaba por se refletir numa redução de custos para os parceiros e para o cliente final”.

Outro dos aspectos que irá contribuir para um acentuado crescimento em 2022, o qual se prevê que venha a ultrapassar os 30% verificados no ano anterior, é o facto da Biojam Holding Group, enquanto farmacêutica portuguesa, se ter revelado nos últimos anos um estratégico e sólido parceiro para quem pretende entrar em novos mercados. “Não há dúvida que a segurança que damos aos nossos parceiros acaba por ser a chave do sucesso dos acordos estabelecidos nos últimos tempos", acrescenta Carlos Monteiro.

Ainda que seja reconhecida como uma das primeiras empresas a introduzir testes COVID no mercado Português, em especial os de saliva, a Biojam distingue-se também por outros factores: só nos últimos cinco anos, lançou 12 produtos na área da oncologia, anestesiologia, saúde da mulher e Nutrigenômica integrada na suplementação alimentar, entre outros. Atualmente a estratégia da Biojam passa não só pelo lançamento de novos produtos, como também pela cooperação com investigadores e universidades portuguesas para a consolidação de novas terapias para infeções multirresistentes e uma aposta na inteligência artificial integrada para um diagnóstico mais precoce, fácil e célere em várias patologias.

Diagnóstico molecular da hipercolesterolémia familiar
O consórcio internacional para o desenvolvimento da medicina personalizada (ICPerMed), do qual o Instituto Nacional de Saúde...

Desde a sua criação em 1999, já foram estudadas no âmbito do EPHF mais de três mil famílias com critérios clínicos de FH, encontrando-se identificados geneticamente cerca de 950 casos em Portugal. A FH é uma doença genética e hereditária, caracterizada por elevados níveis de colesterol desde o nascimento, que levam ao aparecimento de aterosclerose e doenças cardiovasculares precoces, mas para a qual existem métodos de diagnóstico e tratamentos eficazes disponíveis.

ICPerMed é um consórcio internacional de mais de 35 instituições e entidades europeias e internacionais, em representação de ministérios da ciência e da saúde, bem como agências de financiamento de investigação e desenvolvimento, que tem como objetivo o desenvolvimento da medicina personalizada na Europa, através de uma maior coordenação e alinhamento das atividades de investigação. Portugal está representado pelo INSA, através do seu Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção das Doenças Não Transmissíveis, e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

A medicina personalizada é um modelo de prática médica que integra a caracterização fenotípica e genotípica do indivíduo, ou seja, inclui dados sociodemográficos, ambientais e de estilos de vida e informação clínica e de imagem médica e perfis genéticos, na estimativa da predisposição individual para uma doença e na definição de estratégias preventivas e terapêuticas para cada indivíduo. Outros termos, como medicina de precisão ou medicina de estratificação são utilizados para aludir a este conceito, com diferenças subtis de significado.

Os grandes avanços na implementação da medicina personalizada têm sido feitos essencialmente na área da oncologia e das doenças raras, sendo um exemplo o Programa Nacional de Rastreio Neonatal, vulgarmente conhecido como Teste do Pezinho. O EPHF que inclui o diagnóstico molecular da hipercolesterolémia familiar, para identificação de indivíduos com elevado risco cardiovascular e definição de estratégias de prevenção e tratamento, é um exemplo da aplicação da medicina personalizada a uma doença comum.

 

 

 

Online dia 18 e 20 de janeiro
O terceiro trimestre de gravidez é a fase dos últimos preparativos. Assim como é importante, por esta altura, ter o local onde...

A amamentação é um dos temas mais discutidos, pois, apesar de ser um ato fundamental para o desenvolvimento da relação com o bebé, pode constituir um momento difícil e desafiante para algumas mães. Assim, de forma a preparar e esclarecer as futuras mamãs acerca dos principais desafios da amamentação, a Enf.ª Raquel Fonseca, conselheira em aleitamento materno, vai estar presente no evento de 18 de janeiro, às 17h00 (inscrições disponíveis aqui), onde partilhará também dicas para uma melhor gestão emocional e do tempo durante esta fase. Também neste dia, as características do desenvolvimento neuromotor dos bebés até aos 12 meses vão ser explicadas pela Fisiokids.

Já no dia 20 de janeiro, pelas 17h00 (inscrições disponíveis aqui), as alterações posturais no último trimestre estão sob análise com o contributo da terapeuta Inês Ramos, da Clizone, que dará a conhecer como dormir com conforto e aliviar as dores lombares. A Dr.ª Clementina Almeida, psicóloga pediátrica da ForBabiesBrain, vai responder ainda à dúvida: “O meu bebé adormece na mama, e agora?”.

As células estaminais do cordão umbilical do bebé só podem ser colhidas no momento do parto e constituem uma opção terapêutica para mais de 80 doenças, principalmente doenças malignas do sangue, como leucemias e linfomas, mas também imunodeficiências, anemias e doenças metabólicas hereditárias. Para esclarecer dúvidas comuns sobre o serviço de criopreservação destas células, ambas as sessões contarão com a presença de um especialista em células estaminais do laboratório da Crioestaminal, o único com acreditação internacional pela Associação de Bancos de Sangue (AABB).

As sessões online das Conversas com Barriguinhas realizam-se todas as semanas e têm como objetivo ajudar as grávidas portuguesas a preparar a chegada do seu bebé, a partir do conforto da sua casa.

 

Dados DGS
Desde dia 1 de setembro, já foram administradas mais de 2,5 milhões de vacinas contra a gripe.

Das cerca de 2,5 milhões de vacinas contabilizadas até ao final do dia de ontem, 12 de janeiro, cerca de 483 mil foram administradas em farmácias.

Segundo os dados disponíveis, nos últimos meses foram vacinados contra a gripe cerca de 1.765.600 utentes com idade igual ou superior a 65 anos, aproximadamente 188 mil em farmácias. 

A Direção-Geral da Saúde recorda que a vacinação é a melhor forma de proteção contra a doença grave, internamentos e morte. Reforça, assim, o apelo para que as pessoas, com mais de 60 anos, que ainda não estão vacinadas efetuem o agendamento em https://covid19.min-saude.pt/pedido de-agendamento.

 

SIM conta com 299 profissionais
O Serviço de Imagem Médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) acaba de ser certificado pela DGS, através da...

Para o diretor do Serviço de Imagem Médica (SIM), Paulo Donato, “a atribuição desta certificação resulta de um longo processo de melhoramentos introduzidos no Serviço e marca o início de uma nova fase com a responsabilidade de melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados.”

O Serviço de Imagem Médica do CHUC, como dá conta o seu diretor, “tem uma atividade verdadeiramente global na radiologia, com uma resposta cada vez mais diferenciadora, muito fruto do trabalho conjunto entre as várias especialidades médicas e cirúrgicas. O Serviço tem incorporado todas as novas técnicas de radiologia e radiologia de intervenção, tendo como objetivo principal a melhor assistência ao doente, o que tem sido alcançado e agora reconhecido com a certificação atribuída.”

O SIM é um serviço hospitalar universitário com fortes componentes assistenciais (dispondo de 12 ecógrafos, 14 salas de radiologia, 7 tomografias computorizadas, 3 Ressonâncias Magnéticas, 2 angiógrafos e 2 mamógrafos) e de ensino, acolhendo atualmente três disciplinas no Mestrado Integrado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, a Radiologia (obrigatória) e as opcionais de Ecografia e Radiologia de Intervenção.

A atividade do serviço desenvolve-se, assim, em múltiplas áreas e vertentes, com presença física assegurada de forma contínua (24 horas por dia, 365 dias por ano) no Serviço de Urgência, atualmente única no país, que passa também pela resposta permanente da Radiologia Pediátrica, da Radiologia de Intervenção e da Neurorradiologia de Intervenção, em associação com a investigação clínica produzida e plasmada através de múltiplas publicações científicas.

A resposta assistencial é dada por 299 profissionais: 53 médicos especialistas (34 radiologistas e 18 neurorradiologistas), 16 médicos internos de radiologia e 5 de neurorradiologia, 95 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, 28 enfermeiros, 22 assistentes técnicos e 80 assistentes operacionais.

Recorde-se que o atual serviço de Imagem Médica do CHUC resulta da fusão, em 2013, do Serviço de Radiologia dos Hospitais da Universidade Coimbra, que incorporava a unidade funcional de Neurorradiologia, e dos Serviços de Radiologia e Neurorradiologia do Centro Hospitalar de Coimbra. Funciona de forma contínua em três pólos distantes entre si (HUC, Hospital Geral e Hospital Pediátrico).

 

Terceira segunda-feira de janeiro considerada “a mais depressiva do ano”
Sorrir tem múltiplos benefícios, particularmente na terceira segunda-feira de janeiro.

Apesar da validade científica ser questionável, a Blue Monday ficou popularmente conhecida. A nossa mente é poderosa, e não há nada melhor para combater este dia triste, do que sorrir e cuidar do sorriso e dos dentes. Um sorriso cuidado não tem apenas benefícios estéticos, este ajuda também a preservar a nossa saúde em geral.

De acordo com Isabel Flores Allen, médica dentista pós-graduada em Ortodontia, “se os olhos são o espelho da alma, o sorriso é a janela. Quando temos 30 segundos para criar uma boa primeira impressão um sorriso bonito é muito importante.”

Mas qual é de facto a importância do sorriso? Segundo um estudo publicado no Journal Psychological Science, as pessoas que sorriem mais, têm uma melhor resposta em situações de stress. Ficou igualmente demonstrado que sorrir reduz a frequência cardíaca em situações stressantes.1 Um outro estudo, demonstrou que ao sorrir estamos a estimular a produção de beta-endorfinas. Ao mudar as nossas expressões faciais para que se assemelhem a um sorriso, este tem o poder de mudar os nossos sentimentos e fazer com que se torne num verdadeiro sorriso.2

Esmeralda Herrero Vicent, médica dentista e especialista em odontopediatria explica que “tudo começa na boca, por isso é importante que os pacientes percebam que mais do que cuidar dos dentes, estão a cuidar da sua saúde em geral. Um bom tratamento é aquele que tem uma abordagem holística.” Acrescenta ainda que “com o tratamento ortodôntico aligners transparentes podemos desenvolver o equilíbrio da estrutura do aparelho mastigatório, recuperar a sua correta função e eliminar os sintomas que advêm do seu mau funcionamento.”

Juan Manuel Frade, Diretor geral da Align Technology de Portugal e Espanha destaca que “segundo os especialistas, o sorriso tem inúmeros benefícios para a nossa saúde mental e para a nossa autoestima. Por isso, é importante que não seja negligenciado. Hoje em dia as opções de tratamentos ortodônticos como os aligners transparentes são mais estéticas e discretas, do que os tradicionais brackets, além de que o tratamento é menos doloroso. Trata-se de um sistema utilizado pelos dentistas e ortodontistas que pode transformar sorrisos e mudar vidas”.

Isabel Flores Allen conclui que “consultar um dentista é sempre importante para perceber qual é o tratamento mais adequado e adaptado às necessidades individuais que melhorem e mantenham o sorriso e a boca”.

Referências:

1. Kraft, Tara & Pressman, Sarah. (2012). Grin and Bear It: The Influence of Manipulated Facial Expression on the Stress Response. Psychological science. 23. 10.1177/0956797612445312.  https://www.researchgate.net/publication/231211974_Grin_and_Bear_It_The_Influence_of_Manipulated_Facial_Expression_on_the_Stress_Response

2. Sel, A., Calvo-Merino, B., Tuettenberg, S., & Forster, B. (2015). When you smile, the world smiles at you: ERP evidence for self-expression effects on face processing. Social cognitive and affective neuroscience, 10(10), 1316–1322. https://doi.org/10.1093/scan/nsv009

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Biofarmacêutica apresenta dados da terceira dose
Os resultados preliminares de um estudo em curso sugerem que uma terceira dose de reforço da vacina COVID-19 da AstraZeneca,...

"Dada a urgência contínua da pandemia e a crescente resposta imunitária da Vaxzevria à variante Ómicron, continuaremos a progredir nas submissões regulamentares em todo o mundo para a sua utilização como dose de reforço", comentou Mene Pangalos, vice-presidente executiva de I&D da AstraZeneca.

Dados de laboratório promissores 

No mês passado, a AstraZeneca relatou resultados laboratoriais que indicam que um reforço da Vaxzevria aumentou significativamente os anticorpos contra a Ómicron, com níveis de anticorpos neutralizantes um mês após uma terceira dose "amplamente semelhante" às observadas após duas doses contra a Delta. O mais recente estudo, apelidado de D7220C00001, está a investigar tanto a Vaxzevria como a AZD2816, uma vacina desenvolvida para a prevenção do COVID-19 causada pela variante Beta da SARS-CoV-2.

A AstraZeneca indicou que os dados da imunogenicidade para a análise preliminar eram de amostras colhidas 28 dias após a vacinação com terceira dose. A análise incluiu 700 pessoas que foram totalmente vacinadas com duas doses de Vaxzevria e 600 que tinham recebido uma vacina à base de mRNA, antes de receberem uma terceira injeção com Vaxzevria ou AZD2816, pelo menos três meses após a sua última injeção.

Os resultados mostraram que, juntamente com a atividade contra a Ómicron, uma dose de reforço de Vaxzevria aumentou a resposta imune às variantes Beta, Delta, Alpha e Gama. Os resultados também mostraram que a vacina da AstraZeneca continuou a ser geralmente bem tolerada.

 

Interação nem sempre é pacífica
Com a idade, surgem mais condições crónicas de saúde.

No entanto, com o passar dos anos, as prateleiras de lojas especializadas receberam centenas de suplementos fitoterápicos e outros intensificadores nutricionais que prometem beneficiar a saúde e as funções física e mental.

A palavra usada por muitos para descrever a ingestão de diversos medicamentos com e sem prescrição e suplementos dietéticos e fitoterápicos é “Polifarmácia”. Embora ela abrigue muitas definições, a mais ampla é o uso simultâneo de vários medicamentos ou suplementos para tratar uma ou mais condições médicas de um paciente.

O problema é que, com a idade, as pessoas adquirem mais problemas de saúde. E com esses problemas são necessários cada vez mais médicos. A menos que os pacientes garantam que cada médico recebe uma lista atualizada de medicamentos e suplementos, é possível que eles não saibam com precisão o que os pacientes tomam ou não os informem sobre os riscos relacionados a esses medicamentos e suplementos. À medida que as pessoas tomam mais e mais medicamentos e suplementos, aumentam as chances de interação.

Por exemplo, considere uma paciente que recebeu uma prescrição de estatina para reduzir o colesterol. No entanto, após ver um anúncio que promove o arroz vermelho fermentado como sendo bom para controlar o colesterol, ela começou a tomá-lo. O arroz vermelho fermentado naturalmente contém a lovastatina, uma estatina natural. Sem perceber, essa paciente começou a duplicar a dose de atorvastatina já prescrita pelo médico. Ela começou a sentir cãibras nas pernas, dores musculares e a ter resultados com valores elevados em exames de função hepática devido a essa interação.

Embora seja importante conversar com o médico e com o farmacêutico sobre o que toma, para evitar o excesso de medicamentos, também é importante evitar deficiências.

Considere pacientes vegetarianos ou veganos que recentemente foram diagnosticados com Diabetes tipo 2. Frequentemente, essas pessoas tomam um suplemento de vitamina B12 porque não comem carne. No entanto, a terapia padrão para um diabético tipo 2 é um medicamento conhecido como metformina, que pode esgotar os níveis de vitamina B12 em alguns pacientes. Portanto, a partir do momento que começaram a tomar metformina, essas pessoas precisam de uma dose ainda maior do suplemento desta vitamina. Para complicar, se elas já estavam a tomar ou a começar a tomar medicamentos para a redução de refluxo e úlcera como o Omeprazol, que diminui a produção do ácido estomacal, a deficiência da vitamina B12 pode piorar ainda mais, já que ela depende do ácido gástrico para absorção.

Há outros exemplos de interações entre suplementos e medicamentos. Por exemplo, a ingestão de cálcio com um suplemento de vitamina D para osteoporose e um multivitamínico contendo vitamina D pode aumentar o cálcio na urina o suficiente para aumentar o risco de formação de cálculos renais. Tomar um analgésico narcótico para dores agudas ou crónicas quando já está a tomar um ansiolítico como o alprazolam pode resultar em perda de consciência. Isso piora ainda mais com a ingestão de bebidas alcoólicas.

Os Suplementos fitoterápicos podem representar riscos para pacientes com polifarmácia, pois também podem afetar a metabolização de medicamentos ou suplementos. O resveratrol, encontrado na casca da uva, costuma ser ingerido como um suplemento antioxidante. Algumas evidências sugerem que ele pode retardar a metabolização de certos medicamentos comuns e causar efeitos colaterais. O Ginkgo biloba, que é usado para memória, pode ter um efeito antiplaquetário, aumentando o risco de sangramento grave em pacientes que já tomam anticoagulantes como varfarina ou apixabana.

Ao tomar vários medicamentos com ou sem prescrição e suplementos, avalie-os pelo menos uma vez por ano. Procurar uma farmácia especializada ou um farmacêutico especializado em polifarmácia é ideal, pois esse profissional pode identificar possíveis interações ou reações adversas a medicamentos causadas pelos vários componentes e pode trabalhar em parceria seu médico para evitar problemas futuros. Além disso, converse com o farmacêutico sempre que receber a prescrição para um novo medicamento, para que você possa avaliar as prescrições e suplementos atuais para identificar quaisquer possíveis preocupações. 

 

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo PNPAS
Portugal apresenta um elevado grau de implementação de políticas públicas para a promoção da alimentação saudável. Esta é uma...

De acordo com os resultados deste estudo sobre o grau de implementação de políticas públicas para a promoção da alimentação saudável, Portugal obteve em 77% dos indicadores incluídos nesta análise um grau de implementação moderado ou elevado (56% grau de implementação moderado e 21% grau de implementação elevado).

O estudo foi realizado em vários países europeus, nomeadamente na Eslovénia, Estónia, Espanha, Finlândia e Itália e comparativamente com estes países Portugal destaca-se pela positiva na aplicação de políticas que contribuem para hábitos de alimentação mais saudáveis.

Em Portugal, foram identificadas diversas medidas que são internacionalmente consideradas boas práticas, entre as quais medidas que promovem a reformulação dos produtos alimentares, medidas para regular a publicidade alimentar dirigida a crianças, medidas relacionadas com as políticas de preços, medidas que visam regular a oferta alimentar em diferentes espaços públicos.

De salientar, ainda, a existência de programas nacionais específicos para a área da alimentação e da nutrição e de sistemas de monitorização dos ambientes alimentares, bem como a existência de mecanismos que promovem uma abordagem de intervenção intersectorial.

 

Opinião
Antes de qualquer doença mental, é necessário entender que existe um ser humano com sentimentos, med

Importa agora perceber e entender o que é e em que consiste a Psicomotricidade.

A Psicomotricidade é o campo transdisciplinar que estuda o ser humano através do seu corpo em movimento, na relação entre o psiquismo e a motricidade. A Psicomotricidade baseia-se numa conceção de interações cognitivas, sensório-motoras e psíquicas, na compreensão das capacidades de ser e de expressar-se, a partir do movimento, num contexto psicossocial.

Sendo que desenvolvo a minha prática profissional numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados – Saúde Mental – na Infância e Adolescência, aqui, a terapia psicomotora apresenta um cariz preventivo e terapêutico. O corpo e o movimento como forma de expressão, facilita a comunicação social dos jovens com doenças mentais, pois estes conseguem organizar-se internamente, experienciar emoções e expressar ideias, aumentando, assim, a sua autoconfiança e a sua autoestima. Para além disto, a psicomotricidade como forma terapêutica, auxilia na organização do sujeito, para ele perceber-se como ser pensante, com deveres e direitos sociais, na comunicação e expressão do mesmo perante o mundo, na expressão dos seus medos, angústias e dúvidas, fortalecendo a identidade do sujeito, voltando a pertencer e a fazer parte de uma sociedade.

Em concomitância com o trabalho desenvolvido pela equipa multidisciplinar da RECOVERY IPSS, a Psicomotricidade é, então, uma importante aliada à saúde mental. A Psicomotricidade oferece a possibilidade de intervir ao nível do desenvolvimento da capacidade de sentir e pensar o corpo. Permite a atribuição de significado emocional a um sintoma físico e atua sobre as suas causas.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Enquanto o vírus circular podem surgir novas variantes
Bruce Aylward, conselheiro sénior da Organização Mundial de Saúde (OMS), não acredita que a variante Ómicron seja a última do...

"A Ómicron provavelmente não será a última variante da Covid-19. Ainda não sabemos, mas quanto mais o vírus circula, mais hipóteses existem de surgir uma nova variante mais mortífera", alertou em conferência de imprensa, esta quarta-feira.

No mesmo sentido, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, recordou que na semana passada foram reportados mais de 15 milhões de novos casos de Covid-19 em todo o mundo, "o maior número de casos registados numa única semana". "E sabemos que isto é uma subavaliação", disse.

No entanto, detalhou que o número de mortes semanais registadas "mantém-se estável desde outubro do ano passado, com uma média de 48.000 mortes semanais". "Embora o número de doentes hospitalizados esteja a aumentar na maioria dos países, não está ao nível das ondas anteriores", disse.

Na sua opinião, esta situação deve-se "possivelmente" à menor gravidade da variante Ómicron e à imunidade generalizada da vacinação ou da infeção anterior. Em todo o caso, enviou uma mensagem de prudência à população: "Embora a Ómicron cause uma doença menos grave do que a variante Delta, continua a ser um vírus perigoso, especialmente para aqueles que não estão vacinados. Quase 50.000 mortes por semana são mais 50.000 mortes. Aprender a viver com este vírus não significa que podemos, ou devemos, aceitar este número de mortes."

Sobre a previsão de que 50% dos europeus serão infetados com a Ómicron nos próximos dois meses, a epidemiologista principal da OMS, Maria van Kerkhove, salientou que existem "as ferramentas para planear e impedir que seja cumprida". "Pedimos a todos que nos ajudem a reduzir a transmissão", acrescentou.

Páginas