Balanço de 2021 e previsões para 2022
O Núcleo de Estudos de Formação em Medicina Interna (NEForMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), vai realizar...

“Num mundo em que o conhecimento científico duplica ou triplica a uma velocidade vertiginosa, e em que o conhecimento médico é cada vez mais espartilhado e especializado, a tarefa do internista em manter-se atualizado torna-se hercúlea”, frisa Andreia Vilas Boas, médica internista e coordenadora do curso.

Com o objetivo principal de fazer um balanço do que mais mudou em 2021 e que aquilo que se espera que pode vir a mudar na prática clínica de medicina interna no novo ano”, Andreia Vilas Boas destaca que no MI 21.22 “pretendemos trazer aos internistas o resumo da principal evidência do ano 2021”.  “Ao longo das sessões temos peritos em várias áreas do conhecimento médico que vêm discutir connosco os avanços científicos mais relevantes do ano que terminou, e sobretudo aqueles a que precisamos de estar mais atentos e que levam, ou levarão, a mudanças na nossa prática clínica”, explica a responsável.

Composto por sessões de 20 minutos seguidas de 10 minutos de discussão, o curso prioriza a abordagem das seguintes temáticas: Doenças hepatobiliodigestivas; COVID-19; Nutrição; Doença vascular pulmonar; Doenças infeciosas; Doenças renais;Doenças neurológicas e vasculares cerebrais; Doença vascular pulmonar; Doenças infeciosas; Doenças renais; Doenças neurológicas e vasculares cerebrais; Doenças respiratórias; Risco Vascular; Doenças cardíacas; Medicina de género; Doenças Autoimunes; Diabetes e Doenças endócrinas e Doente crítico.

“No MI 21.22 pretende-se que os participantes enriqueçam o seu conhecimento científico com a evidência mais atual, previamente filtrada por peritos - para que não se sintam tão assoberbados de informação. Pretende-se também estimular o interesse pela investigação clínica”, aponta ainda Andreia Vilas Boas.

A presente formação, que terá uma carga horária de oito horas, destina-se preferencialmente a médicos Especialistas em Medicina Interna ou internos dos últimos anos de internato, embora possa ser frequentado por qualquer entusiasta do conhecimento médico. As inscrições encerram no dia 4 de fevereiro de 2022. Mais informações em: https://www.spmi.pt/curso-medicina-interna-21-22-o-ano-em-revista/#Estrutura-do-curso

 

 

 

Habilitar professores e alunos em conhecimentos de Suporte Básico de Vida
O Projeto institucional do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) “Aprende os 3C´s – Salva uma vida”, que pretende...

O artigo intitulado de “A formação em manobras de reanimação em meio escolar pode ser realizada por professores: uma argumentação económica” destaca que “o treino em crianças escolarizadas pode contribuir para aumentar a taxa de reanimação iniciada pelo cidadão. No entanto, o treino generalizado em meio escolar, por profissionais de saúde, pode gerar custos elevados para o Serviço Nacional de Saúde”.  

Foi, neste sentido, realizado um estudo que procurou avaliar o custo e a efetividade do treino realizado por professores de ensino, em comparação com o treino realizado por profissionais da saúde.  

Foram comparados os custos do programa e a efetividade do treino numa amostra de 362 crianças entre o 10º, 11º e 12º ano, comparando o treino realizado por professores (experimental) e profissionais de saúde médicos e enfermeiros (controlo).  

“O treino realizado por professores de ensino, apresenta níveis semelhantes de efetividade, obtidos com um custo mais baixo, que a mesma formação liderada pelos profissionais da saúde. Este resultado sugere o interesse da generalização do programa conduzido pelos professores”, lê-se ainda no artigo, em conclusão.  

O artigo, dos autores Daniel Lanzas, Pedro Nunes e Julian Perelman, pode ser consultado aqui: https://doi.org/10.1016/j.repc.2021.02.015

Desde há 10 anos que o HFF e a sua Escola de Reanimação Cardiorrespiratória promovem o ensino da reanimação apenas com as mãos junto dos alunos do ensino secundário das escolas de abrangência do Hospital. Com essa premissa nasceu, em 2015, o projeto “Aprende os 3C´s – Salva uma vida”, que foi redesenhado em 2017, com base na melhor evidência disponível sobre a problemática da paragem cardiorrespiratória extra-hospitalar e nos conteúdos das Aprendizagens Essenciais de Educação Física do 10º ano do Ensino Secundário. Atualmente, destina-se a alunos do 10º, 11º e 12º ano dos agrupamentos escolares da área de abrangência do HFF e pretende demonstrar que é possível implementar o ensino da reanimação, em meio escolar, por intermédio dos seus professores.

Relações
As relações interpessoais são de elevada importância justamente devido às suas consequências n

Do mesmo modo que, se no nosso dia a dia nos relacionarmos com pessoas tóxicas, vamos estar quase inevitavelmente a encaminhar todos os nossos comportamentos e decisões em detrimento de atitudes do outro, que nos podem levar a ter comportamentos prejudiciais para nós mesmos, comprometendo o nosso futuro. Um exemplo simples prende-se com o facto de nos podermos relacionar com pessoas que não tenham uma visão tão alargada do mundo, um modo tão positivo quanto o nosso de ver a vida, também nos podem condicionar no sentido de, imaginemos, sentirmos que não somos capazes de tirar um determinado curso na faculdade, acharmos que não podemos ter um determinado tipo de vida, ou um emprego tão bem remunerado somente porque a outra pessoa não conseguiu fazê-lo e nos transmite que também não o vamos conseguir. Daí ser tão importante termos sempre em conta que tipo de relacionamento interpessoal queremos ter, pois isso será o reflexo de toda a nossa forma de estar na vida, bem como a forma como vamos encarar o mundo.

Ao contrário das relações prejudiciais, as relações benéficas podem influenciar todo o nosso trajeto de vida de uma forma mais positiva. O ser humano tem na sua essência o relacionamento interpessoal, os afetos e as relações. Quanto mais positivas forem essas relações, maiores serão as probabilidades de construirmos conexões verdadeiras com as pessoas com quem convivemos. Na família, por exemplo, havendo um bom ambiente familiar, com uma família unida, que nos apoia, que está lá para nós, nos bons e nos maus momentos, que nos faz sentir apoiados e unidos, sabendo com o que contar, consequentemente vamos estar mais animados, mais felizes e tomar melhores decisões tanto para o nosso dia a dia, como para o nosso futuro.

Posto isto, questiono ainda, qual a importância destas mesmas relações interpessoais em ambiente laboral?

Em ambiente corporativo é fundamental a existência de um bom ambiente organizacional. Quanto melhor for a relação entre colaboradores, maior a probabilidade de aumento de produtividade, maior motivação, empenho, dedicação, alcance de metas, possibilitando ainda uma maior predisposição para a prevenção de problemas e antecipação de soluções, levando deste modo à construção de empresas mais produtivas e rentáveis.

É importante ter em mente que o relacionamento interpessoal é uma competência que se pode desenvolver a qualquer momento, basta estarmos predispostos a isso. É necessário desenvolvermos a nossa capacidade empática, trabalharmos a todo o tempo o nosso autoconhecimento, desenvolver a nossa comunicação, procurarmos ser sempre cordiais, gentis e prestáveis seja com os nossos colegas de trabalho ou em qualquer área da vida humana.

Em suma, procure descobrir que tipo de pessoa se quer tornar e trabalhe diariamente para isso, seja na escolha daqueles que o rodeiam, seja na definição das suas metas enquanto pessoa. Na vida humana poucas coisas se conseguem sobrepor a alguém determinado, confiante em si mesmo e consistente no seu trabalho diário àquilo que se propõe. Todos os dias são uma nova oportunidade de se tornar numa melhor versão de si mesmo.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto Terna Aventura
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) deu início a mais um programa de “Preparação para o Parto e Adaptação à...

O programa, no âmbito do projeto Terna Aventura, estende-se até dia 26 de abril, estando organizado em sessões online (Zoom), que se realizam às terças-feiras (das 18h00 às 19h30).

Diferentes temáticas podem ser tratadas neste programa, de acordo com as necessidades dos participantes, destacando-se, por norma, assuntos como direitos parentais, desconfortos fisiológicos, estilos de vida saudável (exercício, alimentação e bem-estar na gravidez), desenvolvimento fetal e comunicação intrauterina, adaptação conjugal e sexualidade, parto e estratégias não farmacológicas de alívio da dor, plano de parto, cuidados ao recém-nascido nos primeiros dias de vida, vantagens do aleitamento materno e problemas durante a amamentação.

«Este formato de sessões online, que decorre desde o início da pandemia de COVID-19, está disponível para as grávidas e casais que procuram oportunidades para partilha, expressão e esclarecimento de medos, dúvidas e angústias relacionadas com a gestação, parto e pós-parto, num ambiente de grupo e de suporte mútuo, dirigido por enfermeiros e enfermeiras especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica», explica Rosa Moreira, uma das professoras da ESEnfC responsáveis pelo projeto Terna Aventura.

O projeto Terna Aventura, através do qual a ESEnfC pretende contribuir para aumentar a acessibilidade das grávidas e casais a este tipo de intervenção altamente diferenciada – e bem assim para a melhoria dos indicadores de saúde materna, perinatal e neonatal –, engloba dois outros programas: “Acompanhamento Haptonómico Pré e Pós-Natal” (sessões presenciais individuais a agendar com o casal – no mínimo 8 sessões pré-natais e 2 pós-natais) e “Adaptação à Parentalidade e Recuperação Pós-Parto”.

As inscrições (para este programa, ou para outros a serem divulgados, de frequência gratuita) devem ser feitas para o e-mail [email protected]

 

 

Doenças da pele devem estar na agenda de Saúde Pública
As doenças da pele são a terceira causa mais frequente de doença e uma das dez primeiras causas de incapacidade em todo o mundo...

A LEO Pharma, em colaboração com mais de 30 especialistas em Dermatologia e três organizações de doentes a nível mundial que representam mais de 20 países, uniram-se numa iniciativa mundial para incluir as doenças da pele na agenda de Saúde Pública. Numa carta aberta, defendem a importância de contemplar estas patologias nos programas de Saúde e, devido à sua prevalência e impacto, chamam a atenção para determinadas patologias, como a psoríase, a dermatite atópica e o cancro de pele.

Todos os intervenientes defendem que as doenças dermatológicas são, atualmente, uma das principais oportunidades para a melhoria da Saúde Pública em todo o mundo. Apesar do elevado impacto que provocam nos doentes e na sociedade, não são prioridade na agenda política sanitária mundial. As doenças com manifestação cutânea têm um enorme impacto no dia a dia dos doentes, seja na sua saúde mental e emocional, como no seu bem-estar físico.

O alargado conjunto de doenças de pele existente – mais de 2.000 – ultrapassa fronteiras, afeta várias faixas etárias, géneros e demografias, e condiciona a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. No documento são incluídas ideias-chave, prioridades e um plano de ação para ajudar os responsáveis políticos e outras partes interessadas a compreender esta necessidade e a comprometerem-se com soluções a longo prazo para abordar esta que é uma área negligenciada em todo o mundo, com destaque em 4 pontos:

  1. Avaliar a capacidade dos sistemas de saúde para responder de forma eficaz e eficiente às doenças dermatológicas.
  2. Apostar na formação dos médicos de Medicina Geral e Familiar e melhorar a capacidade de resposta dos sistemas de saúde às doenças da pele.
  3. Apoiar e reforçar as relações entre as diferentes áreas de especialização médica para uma abordagem multidisciplinar.
  4. Incluir a Dermatologia nas agendas da Saúde, a nível mundial e local.

Frida Dunger Johnsson, diretora executiva da Federação Internacional das Associações de Psoríase (IFPA, na sigla em inglês) e subscritora da carta aberta, declarou que "frequentemente subestimamos a carga das doenças com manifestações cutâneas visíveis. Aplaudimos iniciativas como esta. Com esta carta pedimos que se atue no sentido de melhorar milhões de vidas em todo o mundo. Através deste projeto, unimo-nos para sermos a voz das pessoas que vivem com doenças da pele. Juntos podemos conseguir um verdadeiro avanço.”

Esta iniciativa é a primeira do género no âmbito da Dermatologia e destaca o facto de as doenças de pele serem amplamente ignoradas e, por conseguinte, a necessidade de atuação. É o momento de iniciar um novo capítulo. No futuro, a LEO Pharma espera que mais especialistas em Dermatologia, grupos de doentes e outros membros da comunidade de Dermatologia se unam à iniciativa para trabalhar no avanço dos padrões de cuidados em Dermatologia médica, criar uma resposta sólida e coordenada e consciencializar para a importância destas doenças. 

"Na LEO Pharma estamos entusiasmados por assistir à resposta da comunidade em torno desta iniciativa. É a primeira vez que se unem tantos líderes da área da Dermatologia médica de todo o mundo para dar destaque às doenças da pele. Contudo, há ainda muito trabalho pela frente e, sobretudo, muitas vozes por ouvir. Agradeço a todos os envolvidos até ao momento pelo apoio demonstrado e, ao mesmo tempo, convidar outros a unirem-se para conseguirmos chamar a atenção para as necessidades das pessoas com doenças de pele, referiu Karen Stovlbaek, Vice-presidente de Comunicação, Assuntos Públicos e Sustentabilidade da LEO Pharma

A carta aberta pode ser consultada através do seguinte link, assim como os seus coautores e subscritores: www.elevatingskinhealth.org

A partir de 31 de janeiro as regras mudam
A União Europeia (UE) vai ter, a partir de 31 de janeiro, um novo Regulamento Europeu de Ensaios Clínicos, bem como um novo...

Em comunicado, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) explica que, “a 31 de janeiro de 2022, o Regulamento de Ensaios Clínicos entrará em vigor harmonizando os processos de apresentação, avaliação e supervisão de ensaios clínicos na EU”.

“A espinha dorsal das alterações trazidas pelo regulamento é o novo Sistema de Informação sobre Ensaios Clínicos, um ponto de entrada único para promotores e reguladores de ensaios clínicos para a submissão e avaliação de dados de ensaios clínicos que inclui uma base de dados pública pesquisável para profissionais de saúde, pacientes e o público em geral”, refere o documento.

Até agora, para avançar com estudos clínicos na UE, os promotores tinham de apresentar pedidos de ensaios clínicos separadamente às autoridades nacionais competentes e aos comités de ética em cada país para obter aprovação regulamentar para a realização de um ensaio clínico, sendo que o registo e a publicação dos resultados eram também processos separados.

Com o novo regulamento, os promotores podem passar a solicitar autorizações em até 30 países da UE e do Espaço Económico Europeu ao mesmo tempo e com a mesma documentação.

Segundo a EMA, as novas regras comunitárias permitirão «reforçar a posição da Europa como um local atrativo para a investigação clínica».

“O novo regulamento simplifica a aplicação e supervisão de ensaios clínicos, e o seu registo público: todos os promotores de ensaios clínicos utilizarão o mesmo sistema e seguirão o mesmo processo para solicitar a autorização de um ensaio clínico, independentemente da sua localização e com que autoridade nacional ou comité de ética estejam a lidar”, adianta o regulador europeu.

A Comissão Europeia vai supervisionar a implementação do Regulamento dos Ensaios Clínicos, que terá um período de transição de três anos, entre 31 de janeiro de 2022 e até 31 de janeiro de 2023. A partir de dessa data, a apresentação de pedidos iniciais de ensaios clínicos através do sistema europeu torna-se obrigatória.

Relatório DGS
De acordo com o relatório, divulgado pela Direção-Geral da Saúde, perto de 4,5 milhões de pessoas já receberam a dose de...

Em concreto, o documento revela que 4.483.244 pessoas já foram vacinadas com o reforço da imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2, entre as quais 607.715 idosos com 80 ou mais anos, que representam 92% deste grupo etário.

Os dados da DGS revelam ainda que a dose de reforço foi também administrada a 906.956 pessoas entre os 70 e 79 anos (94%), assim como a 1.092.132 pessoas entre os 60 e os 69 anos (87%).

A percentagem de vacinação por grupos etários baixa para os 69% nas pessoas entre os 50 e os 59 anos, com 974.759 vacinadas com o reforço, refere o relatório, que avança ainda que 8.779.622 pessoas têm a vacinação primária completa.

Quanto à vacina contra a gripe sazonal, a DGS adianta que 2.544.899 pessoas já foram inoculadas.

 

Vacinação contra a Covid-19 “é segura e eficaz”
O Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares (PNDCCV), da Direção-Geral da Saúde, emitiu um parecer sobre a...

O PNDCCV, através de um comunicado assinado por Fátima Pinto e Filipe Macedo, Adjunta e Diretor do PNDCCV, expõe o conhecimento médico atual sobre esta matéria, com base em diversos artigos científico, em documentos normativos das entidades sanitárias nacionais e internacionais, incluindo os resultados da vacinação em mais de 8 milhões de crianças entre os 5 e os 11 anos de idade. 

De acordo com o documento, a vacinação contra a Covid-19, em idade pediátrica, “é segura e eficaz”, sendo os casos de miocardite após vacinação muito raros e geralmente ligeiros, com rápida recuperação.

A miocardite por infeção com SARS-CoV-2 é, segundo a evidência científica, cerca de 60 vezes mais frequente do que após a vacinação, podendo ter sintomas mais graves e evolução mais prolongada, revela o parecer.

 

Impulsiona a inovação e estimular o conhecimento científico
O Programa Gilead e Kite Research Scholars apoia jovens investigadores em todo o mundo para ajudar a impulsionar avanços...

A Gilead Sciences, Inc. e a Kite, uma empresa Gilead, anunciaram a abertura das candidaturas para o Gilead Research Scholars 2022, um Programa que oferece apoio financeiro a jovens investigadores para ajudar a impulsionar descobertas médicas nas áreas de doenças hematológicas malignas, tumores sólidos, VIH, doenças hepáticas e antifúngicas e que agora recebe candidaturas para a área das doenças hematológicas malignas. O programa procura atrair uma variedade de candidatos para trazer ideias e perspetivas diversas para impulsionar o avanço do conhecimento científico e enfrentar os desafios da equidade na saúde em todo o mundo.

O Programa Gilead Research Scholars em Doenças Hematológicas Malignas da Gilead e da Kite foi concebido para apoiar projetos inovadores de investigação translacional em hematologia/oncologia que ajudem a transformar o conhecimento científico, a colmatar lacunas do saber e a impulsionar descobertas médicas. O âmbito da investigação pode incluir, mas não está limitado, uma vasta gama de estados de doenças hematológicas/oncológicas e formas de tratamento (tais como terapia celular, terapias direcionadas, etc.). Mais informações e submissão de candidaturas aqui.

“Acreditamos que são necessárias novas e diversificadas vozes para fazer avançar o conhecimento científico em áreas de elevadas necessidades médicas não satisfeitas, especialmente as desigualdades sistémicas nos cuidados de saúde que têm um impacto negativo nas comunidades mal assistidas", disse Mike Elliott, Vice President, Medical Affairs, Australia, Canada and Europe, Gilead. "É por isso que procuramos um grupo diversificado de candidatos de todo o mundo para ajudar a resolver as disparidades na saúde e a criar um panorama de investigação mais inclusivo”.

As candidaturas para o prémio de doenças malignas hematológicas serão aceites até 21 de março de 2022. O programa proporcionará a três talentosos investigadores juniores dois anos de apoio financeiro no valor de até 130.000 dólares*, pagos em duas prestações anuais de 65.000 dólares diretamente à sua instituição. O financiamento para o segundo ano está dependente da apresentação de um relatório de progresso e aprovação pelo Presidente do Comité de Revisão Científica.

Os anteriores vencedores do prémio de doenças hematológicas malignas são de diversas instituições e países, incluindo, Austrália, França, Itália, Japão, Singapura, Espanha, Países Baixos, Turquia e Reino Unido. Os vencedores deste prémio em 2021 foram investigadores do Instituto Científico IRCCS San Raffaele, em Itália, da Universidade Nacional de Singapura, em Singapura, e do Centro Médico Erasmus, nos Países Baixos.

 

Mayo Clinic
Febre, dores de estômago, diarreia, dor de garganta, calafrios, tosse, espirros e dor de cabeça estã

Constipação

Nariz a pingar ou abafado, espirros, congestão, dor de cabeça e dor de garganta provavelmente anunciam a constipação comum. Esta infeção viral do nariz e da garganta é geralmente inofensiva, embora possam existir exceções.

Embora não haja cura para a constipação comum, a maioria das pessoas melhora sem tratamento - geralmente dentro de uma semana a 10 dias. Os antibióticos não são eficazes contra vírus, e o seu uso excessivo pode contribuir para o desenvolvimento de estirpes de bactérias resistentes aos antibióticos.

O estilo de vida e os remédios caseiros para o alívio dos sintomas incluem a ingestão de líquidos e descanso. Existem prós e contras para remédios comumente usados, tais como analgésicos, descongestionantes, sprays nasais e xaropes para a tosse.

Gastroenterite viral ou gripe estomacal

O que muitas pessoas chamam de gripe é na verdade gastroenterite viral ou gripe estomacal. Os sintomas característicos incluem diarreia, náuseas e cólicas e dor abdominal. Os sintomas geralmente duram apenas um ou dois dias, mas podem ocasionalmente persistir até 10 dias.

Muitas vezes não há tratamento médico específico para a gastroenterite viral. As medidas de autocuidado podem ajudar a aliviar os sintomas. Descanse muito e deixe o estômago acalmar, evitando comida sólida por algumas horas. Em vez disso, chupe pedaços de gelo ou beba pequenos goles de água. Introduza lentamente uma dieta leve. Se as náuseas voltarem, pare de comer. Evite os lacticínios, a cafeína e alimentos gordurosos ou muito temperados até se sentir melhor.

Gripe

A gripe é uma infeção viral que ataca o sistema respiratório, incluindo nariz, garganta e pulmões. No início, a gripe pode parecer uma constipação apresentando sintomas comuns, como: nariz a pingar, espirros e dor de garganta. No entanto, as constipações geralmente desenvolvem-se lentamente; enquanto a gripe tende a surgir repentinamente. E enquanto uma constipação pode incomodá-lo, normalmente sente-se muito pior com a gripe.

Para a maioria das pessoas, a gripe resolve-se sozinha. Não obstante, por vezes esta e as suas complicações podem ser fatais. As pessoas com maior risco de desenvolver complicações incluem crianças, mulheres grávidas e puérperas, pessoas com mais de 65 anos, pessoas com sistemas imunitários enfraquecidos e algumas doenças crónicas e pessoas obesas.

Normalmente, não vai precisar de mais do que descansar e de ingerir muitos líquidos para tratar a gripe. Mas se tiver uma infeção grave ou estiver em maior risco de complicações, o seu médico pode prescrever um medicamento antiviral para tratar a gripe.

Ao contrário da constipação comum e da gastroenterite viral, há uma vacina para a gripe. Embora não 100% eficaz, a vacinação contra a gripe pode reduzir o risco de infeção e diminuir a sua gravidade e o risco de internamento se estiver infetado.

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Sete em cada dez inquiridos não fizeram duas a cinco das consultas de que precisavam
A DECO PROTESTE, organização de defesa do consumidor, realizou um estudo para avaliar a satisfação dos portugueses com os...

O estudo da DECO PROTESTE revela que a assistência aos pacientes nos cuidados primários de saúde foi afetada pela reorganização dos serviços no período pandémico, sendo que 46% dos inquiridos que precisaram de cuidados de saúde durante a pandemia não conseguiram suprir todas as necessidades. Destes, 27% não tiveram uma única consulta – uma realidade à qual não será alheia a alocação de profissionais de saúde para o seguimento telefónico de doentes com Covid-19, processo de vacinação e outras tarefas referentes à gestão da pandemia.

Os dados reportados alertam que sete em cada dez utentes que falharam cuidados de saúde, não fizeram duas a cinco das consultas de que precisavam entre o início da pandemia e meados de 2021, manifestando impacto na sua saúde – num quarto dos casos com consequências graves.

A maioria dos inquiridos que têm o seu médico de família há menos de um ano (55%) indicam não terem tido todos os cuidados que precisavam, um valor superior aos pacientes que têm o mesmo médico há mais de 10 anos (40%). Estes dados parecem indicar que as relações mais duradouras com o médico de família tendem a beneficiar o acompanhamento dos utentes.

Em termos geográficos, o norte do País surge à frente das falhas reportadas, com 54% dos utentes a reportarem que não viram todas as suas necessidades atendidas. Em termos gerais, a proporção de queixas é maior entre os doentes crónicos e os que descrevem o seu estado de saúde como mau ou mediano.

Ana Guerreiro, Relações Institucionais da DECO PROTESTE, explica que “quanto maior o número de consultas suprimidas, maior se revela o impacto na saúde e menor a satisfação dos utentes com o médico de família e com o centro de saúde”.

Apenas um terço dos inquiridos que precisaram de cuidados de saúde não penalizaram o clínico geral. Quatro em dez consideram o acompanhamento médico insatisfatório e 28% assinala a opção “sofrível”. Quando questionados sobre o nível de satisfação atual com os cuidados de saúde primários, 31% dos inquiridos apontaram o sinal menos ao médico de família e 37% ao centro de saúde. Comparativamente ao período antes da pandemia, um terço dos utentes estão atualmente menos satisfeitos com o seu médico de família e quase metade com o centro de saúde.

O número de pacientes por médico de família, que em muitos casos chega aos 2000, constitui outro dos fatores para os elevados tempos de espera, sobretudo em período de pandemia. Esta é uma situação que se agrava no caso dos utentes sem médico de família, que supera um milhão de portugueses (1,1 milhões).

50% dos enfermeiros adstritos ao serviço estiveram de baixa devido a COVID-19
O atendimento e a prestação de cuidados de enfermagem estão em risco de rutura no Serviço de Urgência Pediátrica do Centro...

A situação tem vindo a degradar-se e atingiu em janeiro dimensões preocupantes, face ao elevado número de enfermeiros de baixa ou com horários limitados, a que se junta o acréscimo de procura do Serviço de Urgência. “Dos 21 enfermeiros adstritos a este serviço, dois têm horário flexível com horário de amamentação, outro tem horário de parentalidade com isenção de noites e dois enfermeiros têm mais de 50 anos e, por isso, estão isentos de realização de trabalho noturno”, explica o presidente do SE. A juntar a isto, “há três enfermeiros de baixa há mais de dois meses”.

“Segundo as dotações seguras emanadas da Ordem dos Enfermeiros cada um dos três turnos devia ter um mínimo de quatro enfermeiros”, diz o presidente do SE. Na prática, “isso só acontece porque há colegas que fazem cada vez mais horas extra”. “Estamos a falar de uma necessidade imediata de oito enfermeiros, disponíveis para realizar qualquer um dos três turnos diários. E estes profissionais serviriam apenas, no imediato, para repor os níveis mínimos de funcionamento deste serviço”, sustenta o Sindicato dos Enfermeiros – SE.

“É uma situação muito preocupante, pois estamos a falar da porta de entrada das crianças e jovens no Centro Hospitalar de Gaia”, frisa Pedro Costa. O presidente do SE está apreensivo com a sobrecarga dos enfermeiros e que, no limite, “pode colocar em xeque a segurança dos doentes e a qualidade na prestação de cuidados de enfermagem, por aumento do risco de erro por parte dos enfermeiros”. Pedro Costa refere que os turnos têm sido assegurados em horas extra pelos enfermeiros em funções, “o que resulta numa sobrecarga da equipa, deixando os colegas exaustos e completamente desmotivados”.

Segundo o SE “este é mais um caso em que as administrações hospitalares estão de mãos atadas”. “Por mais boa vontade que exista da parte da administração, os pedidos de novas contratações esbarram sempre nos gabinetes do Ministério da Saúde”, salienta o presidente do sindicato.

Temendo os resultados de uma gestão “dia a dia”, em função das faltas e presenças e da disponibilidade de cada enfermeiro para fazer mais horas do que aquelas previstas no seu horário de trabalho, “todos os enfermeiros do Serviço de Urgência Pediátrica do CHVNG/E pediram escusa de responsabilidade, deixando bem claro à administração hospitalar, à Ordem dos Enfermeiros e ao Ministério da Saúde que não estão asseguradas todas as condições de segurança para os doentes, colocando em risco a prestação de cuidados de enfermagem”.

 

Inscrição gratuita e obrigatória
A Sociedade Portuguesa de Senologia (SPS) promove, no próximo dia 12 de fevereiro, a quarta edição do Best Of 2021, no Hotel...

A sessão foca-se na apresentação de uma seleção de vários trabalhos em cancro da mama, publicados em 2021, a nível internacional, tendo como principal objetivo fomentar um espaço de discussão sobre o impacto na prática clínica dos resultados dos estudos recentes, bem como partilhar as expectativas relativas à investigação futura.

Do programa fazem parte os estudos no âmbito de diversas temáticas: “Imagiologia e Medicina Nuclear”, “Patologia”, “Cirurgia”, “Terapêutica Sistémica” e “Radioncologia”.

 

Expansão
A SWORD Health, startup portuguesa que criou a primeira solução digital para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas,...

A aquisição vai permitir reforçar os planos de expansão e crescimento do unicórnio português liderado por Virgílio Bento, através da aposta na criação de uma equipa de excelência nas áreas de engenharia e de produto na área de Saúde Digital.

“A aquisição estratégica da área de desenvolvimento de software da Bright Technologies reforça as nossas prioridades de crescimento e expansão, apostando numa equipa de excelência em áreas fundamentais da engenharia e de produto, essenciais para a construção de soluções cada vez mais disruptivas na área da saúde” afirma Jorge Meireles, VP de Engenharia da SWORD Health.

Com a missão de democratizar o acesso a cuidados de saúde de qualidade a mais de 2 mil milhões de pessoas que sofrem de patologias músculo-esqueléticas em todo o mundo, a SWORD Health quer acelerar o tratamento destas patologias através do desenvolvimento de novas terapias digitais, desde a prevenção até à reabilitação pós-cirurgia. Recorde-se que estas patologias representam o maior custo de saúde a nível mundial e que são uma das principais causas de dor crónica e incapacidade.

Recentemente a SWORD Health fechou uma ronda de financiamento Série D no valor de 189 milhões de dólares, que colocou a valorização da startup portuguesa nos 2 mil milhões de dólares, tornando-se na start-up que mais rapidamente chegou ao estatuto de unicórnio.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados perto de 58 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 48 mortes em território nacional. O...

A região Norte foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: 19 em 48. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com 17 óbitos registados, a região Centro com sete, o Algarve com quatro e o Alentejo com uma morte.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 57.657 novos casos. A região Norte voltou a registar a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 25.504 seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo com 16.740 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 9.543 casos na região Centro, 2.044 no Alentejo e 1.501 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 1.408 infeções, e os Açores com 917.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 2.320 doentes internados, menos 28 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos têm agora menos 14 doentes internados, desde o último balanço: 158.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 54.666 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.780.008 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 512.571 casos, mais 2.943 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 18.895 contactos, estando agora 520.014 pessoas em vigilância.

Campanha
E se um dia acordar e não reconhecer a sua família, a sua casa ou aqueles amigos que sempre fizeram parte da sua vida? Para a...

Com esta campanha, desafiamos os portugueses a imaginar que um dia irão esquecer-se de quem consideram ser inesquecível. Este é um exercício cada vez mais urgente e necessário para promover o aumento do conhecimento sobre os fatores de risco modificáveis e as estratégias que cada um de nós pode adotar para diminuir o risco de vir a desenvolver demência. Há muitas coisas que cada um de nós pode fazer pela saúde do seu cérebro - desde a adoção de um estilo de vida saudável até ao aumento da estimulação intelectual e social.

Segundo um novo estudo acabado de divulgar pela publicação científica The Lancet Public Health, estima-se que 153 milhões de pessoas em todo o mundo terão demência em 2050, quase o triplo do estimado para 2019 (57 milhões), e que em Portugal esse número aumente de 200 mil para 350 mil pessoas, devido ao crescimento e envelhecimento da população. Hoje sabe-se que 40% dos quadros demenciais podem ser preveníveis se, por um lado, se diminuir o risco de lesão no cérebro e, por outro, se aumentar a chamada Reserva Cognitiva (a revista Lancet publicou em 2017 uma importante revisão da literatura na qual se identificam nove fatores de risco modificaveis, sendo que numa atualização desta revisão publicada em 2020 se acrescentaram mais três à lista).

“Há pessoas que infelizmente já conhecem a Doença de Alzheimer de perto, devido a algum caso na família. Mas depois há inúmeras pessoas, como as mais jovens, que nem sequer pensam sobre isso e que acreditam que esta é uma realidade distante. É sobretudo com estas pessoas que queremos falar, para provocá-las a refletir sobre o problema e ajudar a preveni-lo desde já”, refere José Bomtempo, CCO-Partner da BAR Ogilvy, explicando que a campanha nasceu a partir deste insight e pretende consciencializar as pessoas sobre a iminência deste problema.

Com uma certa dose de suspense e emoção, o filme traz uma metáfora de como a Doença de Alzheimer pode entrar de forma silenciosa e quase impercetível na vida de uma pessoa e convida-nos a refletir sobre como é sentir os seus efeitos na própria pele. Esta campanha que vai para o ar em televisão no dia 25 de janeiro, estará também presente nas redes sociais da Associação e na página retratosdesconhecidos.pt

Num segundo momento da campanha, a Associação pretende ainda promover um maior conhecimento sobre a doença e as suas formas de prevenção.

 

ADTI reforça os cuidados que pessoas com hipotiroidismo devem ter no Inverno
As hormonas produzidas pela tiroide regulam o metabolismo e provocam uma libertação de calor no corpo, aumentando a temperatura...

“Quando o hipotiroidismo é muito grave ou está mal controlado, a temperatura corporal pode baixar 3 ou 4 graus”, afirma Maria João, médica endocrinologista A especialista explica ainda que quando as condições atmosféricas agravam, “o organismo destes doentes funciona mais devagar na tentativa de conservar todo o calor possível”. 

Por isso, pessoas com hipotiroidismo devem evitar ambientes com baixa temperatura extrema e proteger-se do frio, agasalhando-se convenientemente com várias camadas de roupa, luvas, cachecol e gorro. A prática do exercício físico também facilita a libertação de calor, pelo que é essencial para minimizar o impacto do tempo mais frio. “Pode ainda ser necessário consultar o médico, caso a intolerância ao frio seja superior à habitual, para analisar os níveis das hormonas tiroideias e adaptar a medicação se for preciso”, acrescenta Maria João. 

A ADTI alerta para especial cuidado por parte dos doentes de hipotiroidismo nos próximos dias, uma vez que os valores da temperatura mínima estão muito baixos e quinze distritos do país estão em aviso amarelo devido ao frio até à próxima segunda-feira, segundo o Instituto Português do Mar.

 

27 e 28 janeiro
Organizado pela Associação de Estudos, Núcleo e Grupo de Doenças Infeciosas de Lisboa (NUGEDIL), realizam-se nos dias 27 e 28...

As 13as Jornadas de Atualização em Doenças Infeciosas do Hospital de Curry Cabral, que têm como Presidente da Comissão Organizadora o Prof. Doutor Fernando Maltez, Diretor do Serviço de Doenças Infeciosas do Hospital de Curry Cabral – CHULC, apresentam um programa amplo e relevante, procurando a discussão de um conjunto de temas importantes na área das doenças infeciosas reunindo os nomes mais prestigiados da infeciologia e de outras áreas médicas. Destaque para a realização do 7º Curso Temático Pré-Jornadas, no dia 26 de janeiro, dedicado à SARS-CoV-2 e à COVID-19, onde serão debatidos os principais temas da atualidade ligados à pandemia.

Muito se tem dito sobre a pandemia, mas há ainda muitas dúvidas e questões que precisam de ser respondidas e é o que farão os especialistas no próximo dia 26 de janeiro durante 7º Curso Temático Pré-Jornadas| SARS-CoV-2 e COVID-19.

Em que fase estamos? Continuamos em pandemia, estamos já em endemia? Para onde caminhamos e o que é esperado em termos de impacto na vida das pessoas?

O que significa imunidade? Estamos perto de atingir a imunidade de grupo ou é uma utopia? Qual a real importância da 3ª dose de reforço e qual o risco/benefício dos reforços vacinais frequentes? Qual o papel das vacinas no nosso sistema imunitário? Face às novas variantes com aparente menor gravidade (omicron), qual o papel da vacinação vs a imunidade adquirida?

Modelos de testagem: estamos a seguir um caminho de testagem massiva quando muitos países estão a ir numa direção oposta. Fará sentido a testagem massiva? O que faremos com esses dados face à diminuição das medidas de isolamento? O que vale a pena manter? Será sustentável e até quando?

Apesar das medidas preventivas os internamentos continuam a aumentar, geram peso sobre os cuidados de saúde e continuam a existir doentes graves. Que soluções têm essas pessoas? Qual a perspetiva da abordagem terapêutica? O que temos a oferecer aos doentes que evoluem na gravidade da sua doença?

Existe um contraste entre o silêncio científico e o barulho mediático sobre as sequelas da covid. Estamos a acompanhar estes doentes? O que já sabemos e o que temos para oferecer? que impacto é que identificamos tanto a nível individual como a nível coletivo (ex.: absentismo laboral, consumo de recursos de saúde...)

Qual o papel da pediatria? Serão as crianças saudáveis e de alguma forma isentas de risco de doença grave? Vemos nesta vaga que são muito mais atingidas do que em vagas anteriores. Por que motivo e qual o impacto?

Do Programa Científico das 13as Jornadas de Atualização em Doenças Infeciosas, para além da COVID-19, constam temas como Poliomielite, - Doenças Endémicas Tropicais, Infeções fúngicas e resistências, Infeção por VIH, Tuberculose, Tularémia, Hepatites Víricas, entre outros. Refira-se ainda a conferência “A Pintura, os pintores e as doenças infeciosas”.

Patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Neurologia e Sociedade Portuguesa de Neurofisiologia Clínica e Medicina do Sono
Depois da elevada procura registada em 2021 – com aproximadamente o dobro dos candidatos para as vagas existentes – a Escola...

A ESTeSC-IPC foi pioneira na criação de uma pós-graduação em Electroencefalografia (EEG), especialização que, até então, estava apenas acessível a médicos especialistas que frequentassem o Ciclo de Estudos Especiais em Neurofisiologia, tutelado pela Ordem dos Médicos. Podem candidatar-se ao curso da ESTeSC-IPC licenciados em Fisiologia Clínica, Neurofisiologia e Cardiopneumologia, licenciados ou mestres em Medicina, e licenciados ou mestres em Psicologia com Especialização em Neuropsicologia Clínica.

Trabalhando numa lógica de “equipa e complementaridade”, a pós-graduação aborda “de forma exaustiva, mas sintética”, todas as áreas da Electroencefalografia, “incluindo as noções mais básicas de aquisição de sinal bioeléctrico cerebral e fundamentos de neurofisiologia e neuroanatomia aplicada, aos padrões normais, variantes e patológicos de EEG e a sua correlação com doenças neurológicas e sistémicas”, descreve o coordenador, Daniel Filipe Borges.

O corpo docente do curso integra – além dos docentes da ESTeSC-IPC – 20 médicos especialistas (neurologistas e pediatras) e com subespecialidade (neurofisiologia clínica e neuropediatria) que exercem em variadíssimas instituições hospitalares nacionais. A estes, juntam-se Fábio A. Nascimento, do Massachusetts General Hospital – Harvard Medical School (Boston, EUA), e Christoph M. Michel, da Universidade de Genève (Suíça), oradores dos webinar de abertura e encerramento, respetivamente (ambos de acesso ao público em geral, mediante inscrição prévia).

As aulas da pós-graduação em EEG têm início a 26 fevereiro, e decorrerão às sexta-feiras, das 18h00 às 21H00, aos sábados, das 9H00 às 12H00. As candidaturas estão abertas até 5 de fevereiro, em www.estesc.ipc.pt.

 

Opinião
A Obesidade é uma doença crónica, considerada como um dos maiores problemas de saúde pública do sécu

A sociedade actual impõe padrões de beleza, em que o ser magro é sinónimo de sucesso nas relações humanas e sociais. Esta pressão social desencadeia no indivíduo uma “luta” entre o corpo e a mente, para atingir esse objectivo o que pode dar origem a quadros patológicos de depressão, de ansiedade ou de stress, interferindo com o autoconceito e a autoestima. Promovendo a tendência de desvalorizar a qualidade de vida e os cuidados com o corpo, uma incorrecta selecção dos alimentos, uma desmotivação para a prática do exercício físico e a um desinvestimento na aparência, ou seja, a adoptar estilos de vida pouco saudáveis.

A comida é utilizada para preencher vazios emocionais causados por diversas situações com as quais as pessoas não conseguem lidar de uma forma positiva (e.g. problemas relacionais, laborais...). O ato de comer de forma compulsiva, acaba por ser um comportamento aditivo, uma vez que a comida dá prazer e proporciona um alívio imediato. Contudo, após a ingestão alimentar, a pessoa volta a sentir os mesmos estados emocionais e uma sensação de vergonha, nojo e/ ou culpa por ter comido e, tudo continuar igual na sua vida. Neste sentido, verifica-se que os problemas emocionais disfuncionais funcionam como antecedentes e consequentes do comportamento alimentar associado ao excesso de peso.

Por outro lado, os indivíduos obesos ou com excesso de peso têm crenças disfuncionais sobre a alimentação e o peso (“sou um fracasso por não conseguir emagrecer”; “como porque estou ansioso”; “estou gordo assim por causa da minha ansiedade”; “preciso aprender a controlar a ansiedade para poder perder peso”, “sou ridículo/ fracassado por comer demais”...), que funcionam como “armadilhas” nos processos cognitivos, promovendo padrões disfuncionais de alimentação.

As pessoas obesas ao sofrerem de discriminação e de preconceito, sendo estigmatizadas podem desenvolver quadros depressivos, levando ao isolamento social, afectando a qualidade de vida. Estes sentimentos de rejeição, humilhação e a falta de confiança nos contactos sociais levam a que estas pessoas vejam a comida como a grande fonte de prazer, adoptando um estilo alimentar pouco saudável.

Grosso modo, pode-se referir que a alteração de pensamentos, sentimentos e comportamentos disfuncionais são essenciais para adopção de comportamentos e de estilos de vida saudáveis, nos padrões alimentares e de actividade física, sustentados no tempo.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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