Permite aceder a um resultado rápido e altamente preciso na deteção de anomalias cromossómicas fetais mais comuns
Dotada da mais moderna tecnologia de análise genética, o novo teste CentoNIPT da OPFC – Clínica Médica do Porto, permite...

Com uma elevada sensibilidade e especificidade, o teste CentoNIPT, realizado a partir de DNA fetal presente no sangue da mãe, constitui uma opção segura e eficaz de detecção das principais alterações cromossómicas no feto. No caso da Trissomia 21, uma das patologias mais comuns, bem como da Trissomia 18 e 13, estudos demonstram uma sensibilidade >99,9% e especificidade de 99,9%, logo a partir da 10ª semana de gestação.

Para Cláudia Bernardo, Diretora Médica da OPFC “os chamados testes NIPT (Non-Invasive Prenatal Testing) são hoje uma das alternativas mais seguras para detecção de anomalias genéticas, permitindo eliminar o risco de aborto, associado a procedimentos invasivo (1%). Apesar da reduzida taxa de falsos positivos que poderão obrigar à realização de um teste invasivo para confirmação de eventuais anomalias, a verdade é que este tipo de exame de triagem pré-natal não invasivo permite a redução de cerca de 90% das amniocenteses desnecessárias”.

O teste CentoNIPT é indicado para mulheres grávidas, com pelo menos 10 semanas de gestação (10 semanas + 0 dias), que apresentem riscos associados à avançada Idade materna (maior que 35 anos), suspeita de síndrome cromossómica, histórico familiar associado a aneuploidias cromossómicas específicas, mulheres que tiveram gestações anteriores com problemas genéticos ou, simplesmente, mulheres que desejem completar o rastreio do primeiro trimestre e descartar as possíveis alterações cromossómicas mais comuns. Este tipo de triagem pré-natal pode ainda ser realizado em situações de gestações gemelares, gestação por fertilização in vitro (FIV), FIV com doação de gametas e em casos de gémeos reabsorvidos.

Os testes de triagem pré-natal não invasivos realizados na OPFC – Clinica Médica do Porto, têm a garantia do laboratório CENTOGENE GmbH que recorrem a sistemas sequenciais de última geração como o Illumina® que apresenta uma taxa de detecção geral de 99.1%. Com experiência no diagnóstico de mais de 2.500 doenças raras em 100 países, a CENTOGENE GmbH possui um amplo portfólio de testes diagnósticos para doenças raras, abrangendo mais de 19.000 genes.

O jogo “Escape from Dyslipidemia” foi lançado no dia 14 de outubro
Durante o XXX Congresso Português de Aterosclerose, a Organon Portugal lançou a uma nova plataforma de formação científica na...

“Escape from Dyslipidemia” é a designação do jogo com pressupostos científicos, desenhado pela Organon e que conta com o apoio da SPA.

Esta iniciativa visa estimular a formação na área da Dislipidemia, promover as Guidelines das Sociedades Europeias de Cardiologia e Aterosclerose para dislipidemia de 2019, alertando para a importância de colocar os doentes no alvo terapêutico. Destaca-se, sobretudo, pelas suas componentes formativas, científicas e lúdicas. Recorrendo à utilização do conceito de gamificação, os jogadores, ou seja, os profissionais de saúde, são desafiados através de perguntas e charadas, que ao serem corretamente solucionadas permitem evoluir e atravessar diversos cenários.

Segundo o Doutor Rui Mesquita (Medical lead) da Organon Portugal “Acreditamos na boa adesão a esta iniciativa já que os profissionais de saúde estão a privilegiar formatos de formação disruptivos nesta fase pós-pandemia, mas com conteúdos científicos de excelência, que aqui são assegurados pela SPA.”

“Escape from Dyslipidemia” reflete o compromisso da Organon Portugal e da SPA em assumir um papel ativo na formação e atualização de conhecimentos dos profissionais de saúde e, assim, contribuir para a melhoria dos cuidados prestados aos doentes.

Saiba mais sobre esta formação https://escapefromdyslipidemia.pt/

 

 

Através de poesia falada e de histórias reais, traça o perfil de vários temas de saúde
A Cofina Boost Solutions, em parceria com a Médis, desenvolveu o projeto ‘(M)eu, Verso’, no qual, através de poesia falada e de...

O site une dois territórios que poderão, à primeira vista, ter pouco em comum: o da poesia e da saúde. O desafio passa por levar o público a pensar criticamente sobre quatro territórios de grande importância na atualidade: a Saúde Mental, a Oncologia, a Maternidade e o Well-being

Através de oito poesias faladas e de oito perfis reais, contam-se histórias de diversas formas de se (vi)ver cada uma das temáticas. Para cada um dos territórios, o ponto de partida foi encontrar duas histórias representativas de formas diferentes de se viver uma mesma temática. O objetivo foi o de criar, em ficção e realidade, histórias em espelho, versos e reversos de cada um dos territórios. 

O propósito de ‘(M)Eu, Verso’ é o de mostrar que todas as histórias e todas as pessoas são verso. O desafio, lançado pela Médis, é o de sensibilizar os cidadãos para temáticas que merecem, cada vez mais, o interesse e a preocupação do cidadão comum. 

Para Teresa Thöbe, responsável de Comunicação Externa e Marca do Grupo Ageas Portugal, (M)Eu, Verso “é um projeto centrado em pessoas e por essa razão queremos dar palco a temas estratégicos, debatendo histórias reais com pessoas reais, que sirvam de inspiração para criar poesia, que, além de intimista, possa também ser um exemplo de conhecimento para outros”. 

“A nossa missão é proporcionar uma experiência relevante e emocional na vida das pessoas e com este projeto estamos a traçar esse caminho”, conclui a responsável.

 

"Leading Innovation, Changing Lives”
Na Era Digital em que vivemos, a inovação é uma constante do nosso dia a dia. A disrupção trazida pela Inteligência Artificial ...

Dada a pertinência do tema, a próxima edição da Conferência Leading Innovation, Changing Lives, organizada pela MSD Portugal, vai juntar profissionais de diferentes áreas para analisar os benefícios e o impacto da Inteligência Artificial (IA), no dia 5 de novembro, entre as 10h00 e as 13h00. Os profissionais de saúde interessados em participar, podem fazer a sua inscrição no evento, através da plataforma digital.

O evento começa com uma sessão de boas-vindas, que ficará a cargo da Dr.ª Paula Martins de Jesus, Diretora Médica da MSD Portugal. 

O “Impacto da Inteligência Artificial na Medicina do presente e do futuro” é o tema em foco neste evento. O Prof. Doutor Hugo Gamboa será o orador principal, ficando a discussão a cargo dos seguintes convidados: Prof. Doutora Mónica Oliveira, Prof. Doutor José Fragata, Prof. Doutor Valter Fonseca e Prof. Doutora Maria do Céu Patrão Neves.

A sessão de encerramento será conduzida por Vitor Virginia, Diretor-Geral da MSD Portugal, que vai anunciar o Grande Vencedor do Prémio MSD Investigação em Saúde e as respetivas Menções Honrosas. A candidatura finalista declarada vencedora irá receber um prémio monetário no valor de 10.000€ e cada uma das duas menções honrosas 1 500€.

Para saber mais informações sobre a Conferência Leading Innovation, Changing Lives, destinada exclusivamente a profissionais de saúde, consulte a plataforma digital.

 

8.ª edição do Encontro Europeu da Sinapse
Nos próximos dias 20 e 21 de outubro (quinta e sexta-feira) decorre a 8.ª edição do Encontro Europeu da Sinapse, no Convento...

O encontro vai reunir neurocientistas de vários países, dentro e fora da União Europeia, que se dedicam ao estudo das sinapses (as estruturas de comunicação entre os neurónios, células do cérebro) no cérebro saudável e doente, com o objetivo de partilhar ideias e gerar maior compreensão sobre a troca de informação no cérebro.

O evento científico vai contar com palestras conduzidas por prestigiados neurocientistas, entre os quais Gordon Fishell, da Harvard Medical School (Estados Unidos da América), e Rosa Cossart, do Institut de Neurobiologie de la Méditerranée (França). Do programa fazem parte também outras palestras e apresentações de pósteres, bem como vários momentos de socialização, com o objetivo de promover o contacto entre os vários investigadores presentes.

Ana Luísa Carvalho, presidente da comissão organizadora, investigadora do CNC-UC e docente do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (DCV/FCTUC) explica que “o encontro reúne em Coimbra cientistas interessados em compreender como ocorre a troca de informação entre as células do cérebro (na sinapse), como é que este processo contribui para o armazenamento de informação no cérebro e de que forma está na base dos comportamentos”. A investigadora acrescenta que “alterações na comunicação do cérebro, portanto, nas sinapses, estão na base de doenças neuropsiquiátricas”, um outro tema abordado neste encontro que pretende ser “um momento de apresentação de novas ideias e de discussão, numa área das Neurociências em grande evolução”. 

Mais informações sobre o congresso estão disponíveis em https://esm-coimbra2022.cnc.uc.pt.
 

 

 

Workshops com inscrições limitadas
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) realiza entre os dias 17 e 18 de novembro, no Centro Ismaili de...

O evento junta profissionais de saúde, pessoas com diabetes e familiares para discutir as várias facetas da diabetes e a sua evolução. Os temas em debate incluem a prática clínica, doenças como obesidade, doença renal crónica, insuficiência cardíaca e retinopatia diabética, a tecnologia, a educação terapêutica e o comportamento / estilo de vida.

“O Congresso Nacional junta num importante momento de reflexão todos os intervenientes cruciais para lidar com a diabetes. Os números da diabetes, que afeta milhões de pessoas na Europa e um milhão em Portugal, são preocupantes. É urgente melhorar a situação de uma doença responsável por 8% a 10% da despesa em saúde no nosso País.”, explica João Filipe Raposo, presidente do congresso e diretor clínico da APDP. 

O evento será também marcado pela sessão “Diabetes Além-Fronteiras”, com a participação dos especialistas internacionais: Prof. Lise Lotte Gluud, Prof. Per Henrik  Groop, Prof. Erika Parente e Prof. Peter Schwarz. Em parceria com a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), o Congresso inclui ainda os debates “Diabetes e Cancro” e “Diabetes e Covid”.

“Contamos com um leque de especialistas provenientes de várias realidades e com diferentes perspetivas sobre a diabetes, unindo esforços para melhorar a resposta dos cuidados de saúde às pessoas com diabetes, cruciais para a melhor gestão da doença agora e no futuro.”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Além das sessões e dos debates, acessíveis mediante inscrição no congresso, aqui, a APDP organiza ainda 3 workshops com os temas “Novas tecnologias”, “Insulinoterapia e novas terapêuticas injetáveis” e “Pé diabético”, que carecem de inscrição extra, aqui. A submissão de resumos pode ser feita até 4 de novembro, aqui.

Para mais informações sobre o evento, os workshops e a submissão de resumos consulte o site oficial em http://www.congressoapdp2022.com.

 

 

World Trade Center (WTC) Lisboa
A Bayer vai realizar, no dia 24 de outubro, entre as 10h30 e as 13h00, a inauguração das suas novas instalações no World Trade...

A sessão inaugural, que tem como foco a plataforma “Leaps By Bayer”, é dedicada à investigação e inovação em várias disciplinas das ciências da vida e conta com a participação de Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head Portugal (Bayer Portugal Lda.), Ana Barbas, Director for Cell & Gene Therapy Strategy - Bayer Pharma R&D CGT, Carla Gonçalves, Medical Director, Bayer Portugal,  Lino Dias, VP Smallholder Farming na Bayer e Bernardo Kanahuati, President & CEO da Bayer Iberia (Espanha e Portugal).

Com uma área total de aproximadamente 1250 m2 no WTC, a nova sede da Bayer visa proporcionar um ambiente ajustado aos novos modelos de trabalho - flexível, adaptável, evolutivo, sustentável e ficado no bem-estar, impulsionando a co-criação de projetos inovadores.

 

Suzana Herculano-Houzel
A Professora Suzana Herculano-Houzel (Vanderbilt University, USA), a convite do Ispa – Instituto Universitário, está em...

A neurocientista brasileira Suzana Herculano-Houzel é conhecida pela quantificação do número de neurónios do cérebro humano. Foi a primeira cientista a determinar que o cérebro humano tem cerca de 86 mil milhões de neurónios e não 100 mil milhões como se julgava. Do seu trabalho de investigação destaca-se ainda a evidência de que foi a invenção dos alimentos cozinhados pelos nossos antepassados que permitiu aos seres humanos desenvolverem um cérebro maior que o dos primatas, uma vez que os alimentos cozidos produzem mais energia metabólica.

Professora universitária e bióloga, escreve artigos científicos, alguns premiados, e é autora dos livros A Vantagem Humana (2016) e Fique de Bem com seu Cérebro (2007), entre outros seis títulos generalistas publicados em português, sobre neurociência e vida quotidiana, com mais de 80.000 exemplares vendidos.

Esta iniciativa surge no âmbito dos cursos de Mestrado em Neurociências Cognitivas e Comportamentais e Mestrado em Neuropsicologia do Ispa– Instituto Universitário, que integram a conferência nas suas atividades letivas.

 

Nas áreas de medicina geral e de saúde infantil
A editora LIDEL reforça a oferta na área de enfermagem com o lançamento de dois novos livros: “Cuidados Diferenciados em...

Segundo as autoras Helena Saraiva e Andreia Sousa, “os enfermeiros têm um papel essencial no desenvolvimento das políticas de saúde, nomeadamente através da promoção da saúde, da prestação e gestão de cuidados de alta qualidade, da organização de serviços ou da intervenção comunitária, entre outras.”. Nesse contexto, a investigação reveste-se de extrema importância, na medida em que são necessárias as melhores evidências científicas para a tomada de decisão, essencialmente a nível da identificação das necessidades das pessoas e a nível da prescrição das intervenções de enfermagem.

Na obra “Cuidados Diferenciados em Enfermagem da Saúde da Criança e do Jovem”, as autoras apresentam diversos tópicos que atualmente preocupam os profissionais de saúde e que requerem um atendimento diferenciado. No decorrer dos 25 capítulos são abordados temas como: crianças com doença crónica e terminal; distúrbios alimentares; crianças com necessidades educativas especiais; diversidade na vivência da sexualidade; comportamentos autolesivos, suicídio e ideação suicida; alcoolismo e toxicodependência; crianças e jovens vítimas de maus-tratos físicos, psicológicos e sexuais, entre outros.

O livro “Investigação em Enfermagem – Teoria e Prática”, da autoria da Prof. Dra. Manuela Néné e do Dr. Carlos Sequeira, tem como objetivo fornecer aos profissionais com interesse na área da investigação orientações que lhes permitam procurar saber mais sobre as necessidades dos utentes e quais a respostas mais efetivas para os problemas apresentados por estes, de forma a fornecer contributos efetivos para a criação de padrões de qualidade sustentados nas necessidades das pessoas e na eficácia das práticas clínicas. Esta obra de fácil leitura e consulta visa, desse modo, aumentar o conhecimento existente, agregando um conjunto de temáticas e experiências adaptadas à realidade portuguesa.

As novas obras apresentadas constituem-se como dois manuais importantes nas áreas de medicina geral e de saúde infantil para os profissionais de saúde, enfermeiros, investigadores e estudantes de enfermagem que através de uma leitura fácil, lógica e prática tornam possível ampliar o conhecimento existente no nosso país, aumentar a qualidade dos cuidados prestados aos utentes portugueses com necessidades de cuidados diferenciados e apoiar os profissionais que se interessem pela investigação.

 

Plataforma digital portuguesa conecta enfermeiros a turnos disponíveis em instituições de saúde
A MyCareforce, plataforma digital portuguesa que conecta enfermeiros a turnos disponíveis em instituições de saúde, anuncia o...

Pedro Pinto, chega à MyCareforce como Customer Success, e estará focado na comunidade de utilizadores da plataforma e na sua experiência de utilização. Licenciado em Enfermagem pela Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV), tem mais de cinco anos de experiência a trabalhar como enfermeiro, tendo passado pelo Serviço de Urgência (SU) Polivalente do Centro Hospitalar Universitário de São João e pelo grupo CUF, entre outros.

Tânia Simões junta-se à equipa da MyCareforce como Head Nurse. Licenciada em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, a Tânia tem vários anos de experiência em enfermagem, tendo passado pelo SNS, grupo Luz Saúde, Fundação Champalimaud e grupo Trofa Saúde, onde esteve a coordenar as equipas da área, aplicando agora esses conhecimentos ao novo papel que irá desempenhar na MyCareforce.

“Estamos a crescer, não apenas em número de enfermeiros inscritos e utilizadores da plataforma, como em unidades de saúde clientes e em equipa.” Começa por dizer Pedro Cruz Morais, CEO da MyCareforce, acrescentando que “Com a junção do Pedro e da Tânia à equipa, esperamos conseguir coordenar e apoiar melhor a nossa comunidade de enfermeiros, assim como a sua experiência de utilização da plataforma. Para isso contamos também com novos profissionais que ainda estamos à procura e que queremos recrutar até ao final do ano.” 

Além das duas novas adições à equipa, a MyCareforce tem seis processos de recrutamento em aberto, para as áreas de Comunicação, Vendas e Desenvolvimento Tecnológico. Todas as vagas em aberto podem ser consultadas aqui

  

 

Impacto vai além dos efeitos físicos
Está associada ao fim da fertilidade e da menstruação.

A menopausa é um processo biológico natural que faz parte do envelhecimento. Corresponde à cessação da produção das hormonas sexuais femininas pelo ovário e assinala o fim da fertilidade. Pode ser confirmada após doze meses consecutivos de ausência de menstruação.

A idade média em que as mulheres atingem a menopausa é 51,4 anos, podendo ocorrer entre os 40 e os 55 anos.

Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística mostraram um aumento da esperança de vida à nascença em Portugal, sendo de 83,42 anos nas mulheres. Isto significa que uma parte considerável da vida de uma mulher é passada após a menopausa.

Perda da juventude

As alterações associadas à menopausa apresentam um importante impacto na vida da mulher a nível biológico, psicológico e social – influenciando como a mulher se vê a si própria ou como é vista pela sociedade. Muitas mulheres encaram a menopausa como uma perda – perda da juventude, perda da sexualidade, perda de oportunidades – o que as torna menos preparadas para lidar com as alterações fisiológicas e psicológicas inerentes ao processo da menopausa.

Inicialmente surgem alterações do ciclo menstrual, que podem iniciar-se 4 a 8 anos antes da menopausa, existindo inicialmente encurtamento da periodicidade e a menstruação difere do padrão habitual no que respeita à duração e quantidade de fluxo. Posteriormente finda a menstruação.

Afrontamentos

Ocorrem com frequência sensações repentinas de calor (afrontamentos) na parte superior do tronco, pescoço e face e têm duração variável. Começam tipicamente por uma sensação súbita de calor durante cerca de 2 a 4 minutos, associada frequentemente a suores noturnos.

São também frequentes as queixas de dificuldade em iniciar e manter o sono, com o acordar frequente durante a noite e o despertar cedo, tornando o sono não reparador.

Verificam-se mudanças de humor e em alguns casos deterioração da memória e capacidade cognitiva.

Relações sexuais dolorosas

Surgem queixas de secura, ardor e irritação vaginal, ausência de lubrificação, desconforto ou dor dificultando o ato sexual. Para além destes sintomas podem aparecer alterações no comportamento sexual motivadas pela diminuição da libido e pela alteração da imagem corporal.

Muitas mulheres referem problemas urinários com infeções urinárias recorrentes, retenção de líquidos e aumento de peso.

A incidência de doença cardiovascular aumenta consideravelmente, sendo a principal causa de morte na pós-menopausa. Existem repercussões articulares como a osteoartrite e repercussões ósseas como a osteoporose.

Não é doença

A menopausa não é uma doença, no entanto, deve ser oferecido tratamento quando os sintomas têm um impacto significativo na qualidade de vida. A mudança no estilo de vida pode reduzir os sintomas e regular o metabolismo, prevenindo o aumento de peso e melhorando o humor.

Existem medidas rápidas não farmacológicas que podem ser feitas para aligeirar os afrontamentos nomeadamente procurar um local fresco e calmo, ingerir uma bebida fresca, vestir-se em camadas para regular a temperatura, tomar duche ou banho com água tépida, resistindo à tentação de utilizar água fria que ao contrário do que se possa pensar pode aumentar a temperatura corporal. Realizar exercício de modo regular para aumentar a energia e o humor. Recomenda-se a ingestão de alimentos ricos em ácidos gordos ómega 3 (peixe, ovos, nozes, amêndoas e sementes de chia) evitando-se alimentos pouco saudáveis (hidratos de carbono simples como o açúcar, pão branco e arroz branco). É ainda preconizada a redução da ingestão de álcool e hábitos tabágicos na medida em que interferem na metabolização das hormonas femininas.

Se não houver melhoria com as medidas gerais deve ser equacionado a introdução de tratamento hormonal ou não hormonal e mesmo de suplementação vitamínica.

Tratamento Hormonal

As indicações do tratamento hormonal são os sintomas moderados a graves, alterações genitais e urinárias assim como a prevenção da osteoporose na pós-menopausa e continua a ser a terapêutica mais eficaz para o alívio destes sintomas. A opção por este tratamento deve ser uma decisão partilhada entre o médico e a mulher. Os benefícios e os riscos individuais devem constituir as bases da decisão.

A menopausa é um motivo adicional para não descurar os exames ginecológicos periódicos, que devem ser complementados com exames auxiliares de diagnóstico como avaliação analítica, ecografia ginecológica, mamografia e osteodensitometria.

Compreender a menopausa e estabelecer estratégias que visam minorar os seus efeitos no dia a dia são fundamentais para melhorar a qualidade de vida da mulher de modo a que esta se possa manter saudável, atraente e ativa nesta nova etapa.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
SE volta a reforçar pedido de reunião ao novo ministro
O Sindicato dos Enfermeiros – SE enviou uma nova missiva ao Ministro da Saúde a exigir a retoma urgente das reuniões com vista...

Este dirigente defende que “é urgente a conclusão do processo negocial, de modo que os impactos financeiros das medidas já acordadas com o Ministério da Saúde ainda possam ter cabimento no Orçamento de Estado para 2023”.

“Há várias medidas, como a contagem de pontos para efeitos de progressão na carreira, que já foram acertadas com o Governo, através da equipa da anterior Ministra da Saúde”, recorda Pedro Costa. O presidente do SE lembra ainda que “para o dia 14 de setembro estava programada a última reunião deste processo negocial e que a mesma só não se realizou porque, entretanto, a ministra se demitiu”.

A eliminação da duplicidade de regimes jurídicos de contratação no SNS (Contrato de Trabalho em Funções Públicas e Contrato Individual de Trabalho), com direitos e benefícios diferentes e que geram desigualdades entre a classe, é outro dos temas que o SE quer encerrar, acabando assim com uma discrepância que levava a que dois enfermeiros a cumprir exatamente as mesmas tarefas e no mesmo serviço têm acesso a direitos e benefícios díspares.

Pedro Costa recorda o Ministério da Saúde que “nenhum governo terá capacidade para implementar uma verdadeira reforma do Serviço Nacional de Saúde sem levar em conta aquelas que são as pretensões dos enfermeiros, sem os envolver em todo este processo”. “A melhoria da prestação de cuidados de saúde e de assistência aos doentes só será possível com o reforço do capital humano, com a valorização da carreira de enfermagem e com a resolução de diversas injustiças que há demasiados anos pendem sobre os enfermeiros portugueses”, acrescenta.

“Vamos aguardar até ao final do mês de outubro por uma resposta do Ministério da Saúde e, se tal não suceder, teremos de adotar outras formas de luta para fazer valer os nossos direitos e as nossas pretensões”, assevera o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE. Que garante que “ninguém pretende extremar posições”, daí acreditar que “muito em breve o novo ministro irá agendar a sua reunião com o SE”.

Clynx criou uma plataforma para realização de fisioterapia à distância com recurso a gaming
O programa de aceleração de startups Cuatrecasas Acelera, que recebeu mais de 100 candidaturas provenientes de Espanha,...

As startups vão estar reunidas a 18 e 19 de outubro em Barcelona para participar no primeiro bootcamp da nova edição. Neste encontro, começarão a trabalhar no desenvolvimento dos seus projetos, juntamente com os mentores jurídicos e empresariais, que os acompanharão ao longo de todo o programa. Também terão a oportunidade de conhecer alguns dos participantes das edições anteriores numa sessão de afterwork alumni, organizada para encerrar a primeira jornada de formações e networking.

Na segunda parte destas sessões, que se celebrará em Madrid a 22 e 23 de novembro, os empreendedores continuarão a usufruir da mentoria da Cuatrecasas através de diferentes apresentações que serão feitas por sócios e advogados especialistas das principais áreas do direito empresarial, o que incluirá aulas de carácter jurídico em matéria fiscal, laboral, propriedade intelectual e uma sessão que simulará uma negociação com investidores.

Nos bootcamps, as startups participantes, para consolidar e impulsionar o seu projeto, poderão validar o modelo de negócio e identificar os desafios jurídicos decorrentes da aplicação das tecnologias utilizadas para promovê-lo. Para além de questões jurídicas, também serão abordados assuntos de âmbito empresarial tais como cibersegurança, growth hacking, UX/UI design, fundraising e finanças, comunicação e vendas, ou cultura corporativa. Nestas sessões participarão alguns dos principais representantes de venture capital do panorama internacional, CEOs de empresas de renome a nível global e especialistas com vasta experiência no setor das startups, como Carlos Grau, que dirigiu a Mobile World Capital desde 2017 e até este ano.

Em linha com o sector de atividade das startups selecionadas, a equipa jurídica de mentores do programa integra os seguintes sócios e advogados da Cuatrecasas: Miguel Sánchez Monjo, especialista da área de regulatório financeiro e fintech; Rebeca Rodríguez, especialista em regulatório da área de seguros; Elisabeth de Nadal, assessora em matérias ESG; Elena Cuatrecasas, Ariadna Casanueva e Joana Silveira Botelho, especialistas em regulatório da área farmacêutica e da saúde digital; Alejandro Negro e Sónia Queiróz Vaz, especializados em propiedade intelectual; e Isabel Gandoy, especialista em M&A e venture capital.

A starup portuguesa selecionada para este programa é a Clynx que está a fazer da fisioterapia uma experiência agradável e motivadora para os pacientes, enquanto ajuda as clínicas a expandir a sua capacidade de resposta e a desbloquear um novo fluxo de receita, com a criação de uma plataforma digital que possibilita os pacientes realizarem fisioterapia em casa com acompanhamento de um vídeo, aplicando uma lógica de gamificação que torna as sessões mais divertidas.

 

 

Nova clínica cria cerca de 80 postos de trabalho
A Lusíadas Dental inaugura, esta segunda-feira, um novo espaço em Lisboa dedicado em exclusivo à oferta de cuidados de saúde...

A Clínica, situada no Edifício Amoreiras Plaza em Lisboa, está preparada para atuar na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de patologias da cavidade oral, dos procedimentos mais simples aos mais complexos. O espaço é composto por 15 gabinetes de consulta e um de imagiologia, um laboratório, uma área de recobro, uma sala de formação e diversas salas de suporte à operação.

“A abertura da Clínica Amoreiras é um passo importante na estratégia de expansão da Lusíadas Dental que, desde o seu lançamento em março de 2021, tem vindo a consolidar a sua presença no território nacional e a assumir-se como uma referência neste segmento. O novo espaço traduz ainda o compromisso da Lusíadas Dental e da Lusíadas Saúde com a democratização do acesso a cuidados de saúde oral a todos os portugueses, em total alinhamento com o nosso compromisso com o País”, afirma Vasco Antunes Pereira, Chief Executive Officer da Lusíadas Saúde na apresentação do novo espaço.

“A Lusíadas Dental ascende, com a nova capacidade instalada, ao Top 5 dos grupos privados de cuidados dentários em Portugal. Esta posição, alcançada em apenas um ano e meio de atividade, reflete o sucesso da estratégia traçada, orgulha a Equipa e confere uma enorme responsabilidade no crescimento futuro da Marca que, dia após dia, serve mais portugueses”, refere Nuno España, Chief Executive Officer da Lusíadas Dental.

“A Clínica Amoreiras é um espaço diferenciador no centro da cidade, onde é possível encontrar todos os serviços de medicina dentária e de estomatologia, independentemente do seu grau de complexidade. Sabemos que na saúde, e em particular na saúde oral, a prevenção é a palavra de ordem, nomeadamente através da adoção de hábitos de vida saudáveis. Estamos preparados para garantir um acompanhamento personalizado em todas as idades, atuando na prevenção, no diagnóstico e no tratamento, com equipas altamente especializadas e motivadas”, afirma David Aleixo, Chief Medical Officer e Chief Operations Officer da Lusíadas Dental.

O novo espaço, que regista os standards de qualidade e segurança da rede Lusíadas, conta uma equipa altamente qualificada e multidisciplinar que aposta numa abordagem diferenciadora. Auxiliada pelos mais recentes equipamentos e tecnologias, a Clínica inclui todas as áreas de intervenção da medicina dentária, garante a total articulação com as restantes unidades Lusíadas Dental em termos de alinhamento clínico, operacional e experiência de Cliente e assegura o alinhamento com as unidades hospitalares para as situações de maior complexidade.

O universo da Lusíadas Dental ultrapassa já a meia centena de cadeiras, distribuídas por dez clínicas, integradas em unidades do Grupo e nos mais recentes espaços independentes (junto ao Hospital Lusíadas Lisboa, no Fórum Algarve e agora na Clínica Amoreiras). No ano de lançamento, a marca realizou mais de 56 mil consultas e serviu mais de 20 mil Clientes em todo o País. A estratégia delineada prevê a realização de 100 mil consultas, equivalentes a um crescimento de cerca de 80% face a 2021, e servir mais de 35 mil Clientes, um incremento de 75% em relação ao ano em análise.

Todas as unidades da Lusíadas Dental dispõem de convenções com várias seguradoras e subsistemas de saúde e permitem também a criação de um plano de financiamento ajustado às necessidades dos Clientes.

21 de outubro
No próximo dia 21 de outubro, a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) realiza a cerimónia de entrega de...

Entre os oito finalistas selecionados estão seis entidades de saúde: Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), que conta com três projetos - Balcão SNS 24, App Telemonit SNS 24 e App SNS 24, o Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP) - Projeto WALKINGPad, o ACES Almada-Seixal, Câmara Municipal de Almada, Grupo Activistas em Tratamentos (GAT) e Hospital Garcia da Orta (HGO) - Centro de Respostas Sociais e de Saúde; Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) - PrEGeReT - Programa de Gestão do Regime Terapêutico na Diabetes Tipo II, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) - Projeto Logística Inversa do Medicamento (PLI-M) e Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) - App UHD@CHBM.

Durante a manhã, os autores dos projetos finalistas farão a apresentação, que constitui um dos critérios de avaliação, além da inovação e replicabilidade em outras instituições.

O júri é composto por Delfim Rodrigues, presidente do Conselho Fiscal e de Disciplina da APAH, Victor Herdeiro, presidente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Ana Escoval, Sócia de Mérito da APAH, e Dulce Salzedas, jornalista da SIC.

O grande vencedor será anunciado pelas 17h30 e irá receber o prémio no valor de 5.000 euros destinado à entidade/instituição onde o projeto foi desenvolvido e implementado.

À semelhança das edições anteriores o Prémio Healthcare Excellence será emitido em Livestream para quem se inscreva no evento da 11ª Conferência de Valor: “Hospital Verde e Sustentabilidade”, sendo posteriormente disponibilizado no Canal APAH “Gestão em Saúde” no YouTube permitindo assim a participação de todos os interessados.

 

 

Associação Portuguesa para o Estudo da Dor promove literacia relativamente à dor
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) vai promover uma campanha de consciencialização que promete descomplicar,...

José Romão, coordenador da Unidade de Dor do Centro Hospitalar do Porto e responsável pela campanha “Descomplicar a Dor”, adianta que “a APED, seguindo a missão de promover a literacia relativamente à dor, vai através das novas formas de comunicação esclarecer conceitos, partindo de conhecimentos corretos do ponto de vista científico e recorrendo a uma linguagem acessível à maioria das pessoas. Deste modo, acreditamos poder contribuir para melhorar a qualidade de vida de quem padece de dor e simultaneamente ajudar a prevenir situações de dor inútil.”

Esta campanha será constituída por um conjunto de vídeos que permitem estabelecer uma base de confiança do doente em si próprio e na sua capacidade de participação e ação, reduzindo-se assim as distâncias físicas, comunicacionais e emocionais na sua relação com os profissionais de saúde. Os primeiros vídeos vão abordar temáticas como: A dor é toda igual; Comunicar bem para avaliar melhor; Dor e emoção; Dor e o comprimido mágico, Dor e sexualidade; Dor e movimento, Dor e trabalho e, por fim, Dor e alimentação.

Iuri Correia, médica especialista em medicina interna, reitera que “A dor não é simples e nunca é igual. Muda ao longo do tempo e de pessoa para pessoa. Não é apenas uma sensação física. A dor muda a maneira como nos sentimos, o nosso humor, o nosso comportamento e muitas vezes o nosso trabalho e as relações sociais”. E acrescenta: “Para que a dor não cause mais dores ainda, temos de a conhecer e dar a conhecê-la. Esta iniciativa, na qual participo com grande entusiasmo, tem o objetivo de facilitar e sensibilizar médicos e doentes a falar sobre a dor e todas as suas vertentes. Conhecer a dor é o primeiro passo para a combater. E quanto mais cedo melhor”.

O primeiro vídeo da campanha “Descomplicar a Dor” contará com a participação dos profissionais de saúde José Romão, Iuri Correia e Clara Abadesso. O principal objetivo será desmistificar alguns conceitos ligados à dor por forma a ajudar os doentes com dor a envolverem-se na abordagem da sua dor e serem “gestores” do seu problema.

Para Clara Abadesso, pediatra, "Ainda há muito caminho a percorrer na abordagem e prevenção da dor nas crianças. Por esse motivo, com esta ação queremos relembrar que é possível a pais e profissionais de saúde trabalharem com o estado-da-arte atual em relação à prevenção e tratamento da dor na criança e jovem! E tudo começa por compreender melhor o que é a dor na criança e no adolescente. Este trabalho conjunto, de pais e profissionais de saúde, é fundamental para manter as crianças o mais livre possível de dor, quer seja numa vacinação, numa ida ao hospital, num internamento ou nas situações de dor recorrente como dores de cabeça!”.

“A dor é um fenómeno complexo e desagradável, em certas circunstâncias útil para a manutenção da nossa integridade física, mas muitas vezes sem qualquer utilidade”, conclui José Romão. Estima-se que 36,7% da população adulta (maior de 18 anos) tenha dor. A incapacidade associada a esta doença afeta diretamente a vida pessoal, familiar, social e profissional dos doentes.

Menos de metade abordaram a vacinação com os seus utentes no mês passado
De acordo com um estudo agora divulgado, os profissionais de saúde continuam a ser a fonte em que a população adulta mais...

Os resultados de um estudo de mercado da consultora Kantar, com o apoio da GSK, informam sobre comportamentos e atitudes em relação à saúde e bem-estar entre pessoas com 50 anos ou mais e o papel crucial dos profissionais de saúde no processo de tomada de decisões sobre vacinas.

O estudo mostrou que, em geral, a população adulta está atenta e preocupada com a sua saúde, vendo os profissionais de saúde como aliados. A maioria dos inquiridos faz as suas consultas de avaliação de rotina, procuram e confiam nos conselhos dos profissionais de saúde acima de outras fontes. No estudo de 2021, foi relatado que os profissionais de saúde eram a fonte de informação de confiança mais importante sobre vacinas e, apesar de uma ligeira diminuição em 2022, os profissionais de saúde continuam a ser a fonte número um, na qual a população inquirida mais confia.

No entanto, o estudo deste ano mostra, também, um desalinhamento entre adultos e profissionais de saúde quando se trata de fontes de informação e aconselhamento relativamente à vacinação.

Ambos os grupos concordam na proteção pessoal como principal motivador para fazer as vacinas, no entano, apenas 44% relataram ter abordado a vacinação com os seus utentes com 50 anos ou mais no mês passado.

Os adultos estão à procura de mais apoio e orientação e os profissionais de saúde podem estar a subestimar a importância do seu próprio papel. Contudo, os profissionais de saúde envolvidos neste estudo indicaram uma barreira importante que pode estar a criar dificuldades: a falta de tempo para que estas conversas aconteçam durante a consulta.

Dos inquiridos, 65% dos profissionais de saúde concordam, "A falta de tempo numa consulta impede-me de discutir proactivamente sobre vacinas com os meus doentes adultos". Sem tempo adequado, os profissionais de saúde são incapazes de fornecer a orientação que os seus doentes procuram, e uma grande minoria de pessoas - particularmente mulheres na casa dos 50 - dizem querer saber mais acerca das vacinas recomendadas e porquê. Isto conduz potencialmente a vacinas não administradas, mais doenças e, portanto, mais consultas no médico, um ciclo vicioso que a melhoria das taxas de vacinação pode ajudar a quebrar.

Embora os profissionais de saúde reconheçam o impacto positivo da vacinação (ex: prevenção das consequências da infeção a longo, imunidade de grupo e controlo de surtos de doenças), muito poucos estão conscientes dos benefícios que as vacinas podem ter na sua carga de trabalho e, portanto, no seu tempo. Ao ajudar a prevenir as infeções que levam a consultas com profissionais de saúde, a vacinação pode ajudar a quebrar o ciclo, libertando tempo para mais discussões sobre vacinas, o que, por sua vez, levará ao aumento das taxas de vacinação - um ciclo virtuoso e um passo crítico para alcançar comunidades mais saudáveis.

"As pessoas estão a viver mais tempo e estão a descobrir que podem realizar mais coisas, especialmente quando beneficiam de um bom estado de saúde. Este estudo revela que a contribuição da vacinação para um bom estado de saúde é geralmente bem compreendida, tanto pelos profissionais de saúde, como pelos seus utentes adultos. Apesar disso, infelizmente, além das vacinas iniciais da covid-19, as taxas de vacinação de adultos permanecem cronicamente baixas. É necessário melhorar o diálogo sobre quais as vacinas necessárias e por que razão poderiam ajudar, a par de outros hábitos saudáveis, a uma vida mais longa e saudável. Por sua vez, a redução do impacto dos surtos de doenças evitáveis por vacinação nos nossos sistemas de saúde pode, também, ajudar a libertar tempo para que as conversas sobre vacinas tenham lugar", defende Piyali Mukherjee, VP, Chefe dos Assuntos Médicos Globais da GSK Vacinas.

 

Nos últimos 6 meses todos os inquiridos sentiram um aumento nos seus gastos alimentares
No âmbito do Dia Mundial da Alimentação que se assinalou ontem, a Escolha do Consumidor quis saber de que forma os consumidores...

Segundo os dados obtidos, nestes últimos 6 meses todos os inquiridos sentiram um aumento nos seus gastos alimentares: 59% revela que gasta entre 100 a 300 euros por mês, 27% gasta entre 300 a 500 euros, 9% despende mais de 500 euros mensais e apenas 5% gasta até 100 euros por mês nas suas compras alimentares.

Em relação à compra de alimentos, 37% dos consumidores compra 2 a 4 vezes por mês, 32% entre 5 a 6 vezes por mês e apenas 31% afirma que sente necessidade 31% de fazer compras alimentares mais do que 6 vezes por mês.

Devido ao aumento generalizado dos preços, 61% dos consumidores assume que, inevitavelmente, teve de alterar a sua lista de compras.

No que diz respeito ao tipo de alimentos que compram, 58% - mais de metade da população que integrou o estudo – alterou, nos últimos 6 meses, a sua alimentação sob consequência da inflação.

Dadas as circunstâncias atuais, os consumidores sentem que é mais económico e saudável produzir alguns produtos caseiros. Este facto confirma-se através da revelação de 34% dos inquiridos que tomou a iniciativa de produzir alimentos em casa. Isto porque, 86% dos consumidores considera que tem cada vez mais cuidado com a sua alimentação, seja por estar atento à sua saúde (53%); porque se sente melhor, comendo melhor (25%); porque quer dar o exemplo aos seus filhos (12%); porque precisa de emagrecer (7%) ou porque sente um enorme bem-estar por ter uma alimentação mais saudável (3%).

Comer num restaurante ou comprar comida take-away é uma outra opção adotada por 35% dos inquiridos que revela fazê-lo 1 vez por semana, enquanto 14% o faz 2 vezes por semana, de 15 em 15 dias (19%) e 1 vez por mês (24%). Depois há quem mencione que nunca come fora nem compra take-away (5%), ou o oposto, come diariamente num restaurante ou compra comida fora (4%).

No entanto, nos últimos 6 meses este panorama também mudou com os custos mais elevados: 58% afirma que come fora ou compra comida take-away menos vezes que o habitual.

 

Campanha da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO)
O apresentador José Figueiras, a escritora Margarida Rebelo Pinto, as atrizes Ana Zanatti e Joana Barrios, a consultora em...

“Se você também adora os seus olhos, converse com o seu Médico Oftalmologista” é o desafio lançado aos portugueses, neste mês em que se assinalou o Dia Mundial da Visão, a 13 de outubro.

Com o objetivo de alertar os portugueses para a importância de cuidarmos dos nossos olhos, esta campanha da SPO surge para dar a conhecer melhor algumas das doenças oftalmológicas mais frequentes e empoderar a sociedade civil a ser mais interventiva e ajudar a mudar o paradigma das doenças oculares e visuais em Portugal, com a ajuda dos médicos oftalmologistas. 

“Todas as pessoas que, à semelhança destas figuras bem conhecidas dos portugueses, adoram os seus olhos, devem conversar com um médico oftalmologista regularmente”, refere o Professor Rufino Silva, atual Presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia. 

A Campanha #AdoroOsMeusOlhos inclui outdoors, presença digital e um spot de vídeo, no qual as figuras públicas assumiram adorar os seus olhos. Criada a partir da iniciativa internacional “Love Your Eyes”, à qual a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) se associou, a iniciativa tem o compromisso de contribuir para mudar o paradigma das doenças oculares e visuais em Portugal. 

A campanha vai viver no site www.adoroosmeusolhos.pt, onde estão disponíveis depoimentos de médicos oftalmologistas e notícias de imprensa sobre várias doenças oftalmológicas, tais como a retinopatia diabética, o glaucoma, a degenerescência macular da idade (DMI), a ambliopia (“olho preguiçoso”), a catarata e a presbiopia (“vista cansada”).  

 

 

 

Especialista explica
Ainda que todas as mulheres acabem por passar pela menopausa, é notório que o assunto ainda continua

Quais são os aspetos menos conhecidos sobre a menopausa que todas as mulheres devem saber?

Antes de mais, a menopausa pode ocorrer em qualquer idade. Cerca de 1 em cada 100 mulheres atravessa a menopausa com menos de 40 anos. E, infelizmente, existem muitas mulheres a serem informadas que são demasiado jovens para estarem na menopausa e, por isso, não lhes é oferecido o apoio devido.

Em segundo lugar, os sintomas vaginais são muito debilitantes e muitas mulheres não procuram ajuda. Contudo, existem tratamentos hormonais tópicos muito eficazes que podem ser utilizados com segurança por quase todas as mulheres e estão amplamente disponíveis. Os sintomas psicológicos também são muito comuns, mas podem ser mal diagnosticados, levando a que o tratamento oferecido seja desadequado e, erradamente, diagnosticado como problemas de saúde mental como ansiedade, mau humor e perdas de memória.

E, por último, mas não menos importante - existem fatores de risco para cancro da mama mais significativos do que a utilização de Terapêutica Hormonal de Substituição. A THS é frequentemente relacionada de forma negativa aos riscos de cancro da mama. No entanto, beber duas bebidas alcoólicas por dia, por exemplo, apresenta um risco maior e muitas mulheres não têm essa consciência. Ainda mais preocupante é o risco associado à obesidade, que é consideravelmente mais significativo do que o da THS, mas raramente discutido neste contexto.

Quais são as perguntas mais frequentes sobre a menopausa?

  • Ainda tenho menstruação, os sintomas que tenho podem ser da menopausa?

Embora por definição a menopausa signifique a cessação da menstruação, muitas mulheres podem experienciar sintomas até à confirmação dessa cessação. Isto é conhecido como perimenopausa e pode ocorrer até 10 anos antes da menopausa.

  • Já ultrapassei a idade para iniciar a THS?

Os riscos de utilização de THS aumentam em mulheres que já estejam na menopausa há mais de 10 anos ou com mais de 60 anos de idade, principalmente devido aos riscos cardiovasculares. Contudo, a utilização de THS ainda pode ser considerada se alguém for muito sintomático, por exemplo, e essa decisão deve ser tomada numa análise de base individual.

  • Por quanto tempo devo tomar a THS?

Não há uma resposta correta a esta questão. Em média, a maioria das mulheres usa a THS entre três e cinco anos. Contudo, a ginecologista aconselha que a THS seja utilizada enquanto for necessária, desde que os benefícios continuem a superar os riscos. Os riscos da THS começam a aumentar depois dos cinco anos de utilização e aumentam ainda mais à medida que o tempo passa. No entanto, estes riscos geralmente permanecem baixos e algumas mulheres podem continuar com sintomas para além dos cinco anos. Por esse motivo, recomenda-se que a utilização de THS seja revista anualmente e que a decisão de continuar, ou não, seja feita individualmente a cada revisão.

  • Ainda preciso de usar contraceção?

A Faculdade de Saúde Sexual e Reprodutiva aconselha que, durante a perimenopausa, as mulheres continuem a utilizar uma forma de contraceção até aos 55 anos de idade. Após a menopausa, para mulheres com menos de 50 anos recomenda-se mais dois anos de contraceção e um ano para mulheres com mais de 50.

  • A THS atrasa a menopausa ou provoca aumento de peso?

Não. O organismo continua a adaptar-se às alterações naturais na produção de hormonas, apesar de utilizar a THS. Para a maioria das mulheres, o que a THS faz é atenuar os sintomas dessas alterações e, quando interrompem a THS, a maioria dos sintomas já desapareceram. Em relação ao peso, estudos indicam que não há evidências de que a THS cause aumento de peso, ainda assim as alterações são muito comuns da própria menopausa e devem-se principalmente a uma mudança no metabolismo.

  • Se eu iniciar a THS após a menopausa, o meu período volta?

Se a mulher decidir iniciar a THS após a menopausa, provavelmente ser-lhe-á prescrita uma forma de THS específica para esse caso, em que ambas as hormonas (estrogénio e progesterona) são tomadas todos os dias. Embora haja a possibilidade de alguma hemorragia inicial, esta forma de THS não deve fazer com que retome a menstruação.

Quais são os sintomas menos comuns da menopausa?

Existem mais de 40 sintomas diferentes associados à perimenopausa e à menopausa. Os afrontamentos e suores noturnos (sintomas vasomotores) são provavelmente os mais conhecidos, ainda que, curiosamente, cerca de 30% das mulheres não passe por eles. Na prática clínica de Susanna, há vários sintomas que muitas mulheres desconhecem e que são uma consequência da menopausa.

  1. Dores articulares. Muitas mulheres atribuem-no a dores musculares ou problemas de artrite. A primeira abordagem é salientar a importância do exercício físico para ajudar a manter os músculos e ossos saudáveis, mas também garantir uma dieta saudável com uma boa ingestão de proteínas e suplementos.
  2. Alterações dermatológicas. A secura e prurido da pele não são incomuns, mas existe uma condição chamada formicação, menos conhecida, que é descrita como uma sensação de formigueiro sobre a pele. A THS, o uso de cremes, particularmente os que contêm mentol, e os anti-histamínicos podem ajudar a reduzir os sintomas.
  3. Infeções do trato urinário ou cistite.  podem ser mais comuns durante a perimenopausa, e devem-se principalmente a uma redução do estrogénio e ao efeito que tem sobre os tecidos à volta da vagina, bexiga e uretra. Isto é conhecido como atrofia vaginal, ou síndrome geniturinária da menopausa, que se pode gerir com tratamentos de estrogénio.

O que mais pode mudar no corpo com a pré-menopausa ou a menopausa?

O Vaginismo, que são contrações involuntárias dos músculos da vagina e do períneo e que tornam as relações sexuais dolorosas, o Síndrome geniturinário da menopausa, termo utilizado para os sintomas do trato urinário e genital que desenvolvem consequências como a secura, comichão, relações sexuais dolorosas e um potencial aumento de infeções, e, a libido, geralmente afetada com a menopausa, com muitas mulheres a descreverem a sua redução, juntamente com uma redução na sensibilidade e dificuldade em atingir o orgasmo.

Os dispositivos de bem-estar sexual podem ajudar a melhorar a sensibilidade da zona genital. Também os exercícios kegel, indicados para fortalecer o pavimento pélvico, podem ajudar na recuperação da sensibilidade da zona íntima e obtenção de orgasmos. Neste caso, deve ser feito previamente um aconselhamento por um profissional especializado em saúde pélvica.

 

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

Páginas