#BlueBalloonChallenge
Viver com diabetes tipo 1 pode ser considerado um verdadeiro desafio de equilíbrio constante, como se tivesse de manter um...

“Acreditamos no desenvolvimento de melhores cuidados para todos os que têm diabetes e, por esse motivo, associamo-nos ao programa Life for a Child, #dedoc, que tem parcerias com centros de diabetes em todo o mundo para ajudar jovens sem acesso a cuidados que podem salvar vidas”, explica Francisco Mano, National Sales Manager na Medtronic Portugal.

Para participar no desafio, basta publicar nas redes sociais (Facebook ou Instagram) uma fotografia ou um vídeo a realizar uma atividade diária enquanto tenta equilibrar um balão azul no ar. Para a participação ser válida, terá de identificar o desafio através da hashtag #BlueBalloonChallenge e a página @MedtronicDiabetesEU.

A incidência de diabetes tipo 1 cresce a um ritmo acelerado. Segundo o estudo “T1D Index”, a nível mundial, estima-se que cerca de 8,4 milhões de pessoas vivam atualmente com esta doença crónica. Destes, mais de 1,5 milhões (18%) têm menos de 20 anos.

Esta é uma condição que se pode desenvolver em qualquer idade, no entanto, ocorre com mais frequência em crianças, sendo uma das doenças crónicas mais comuns na infância, e jovens adultos. A sua particularidade tem a ver com o facto de as pessoas com diabetes tipo 1 precisarem de injeções de insulina diariamente para manter o nível de glicose no sangue dentro de um intervalo apropriado, através das quais conseguem viver uma vida saudável e sem complicações associadas à diabetes. O equilíbrio destes níveis é crucial e sem a insulina estas pessoas não conseguem sobreviver.

Em muitos países, no entanto, o acesso a ferramentas de insulina e autocuidado, incluindo a educação, pode ser limitado, tendo consequências irremediáveis. A pensar nisto, o desafio tem assim como objetivo principal ajudar o programa Life for a Child a prestar o apoio necessário a famílias desfavorecidas que tenham de gerir a diabetes tipo 1 em todo o mundo.

Além disto, “este desafio, lançado em vários países, surge também como forma de alertar a população para o peso que a diabetes tipo 1 representa na vida das milhões de pessoas que vivem com diabetes tipo 1. Queremos sensibilizar e ajudar todos a compreender a diabetes tipo 1”, remata.

 

Impacto da Diabetes
A diabetes mellitus é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento de açúcar no sangue causada

Esta patologia pode ter um grande impacto na saúde, como provocar alterações nos membros inferiores, na posição das articulações do pé, mas também levar ao surgimento de alterações mais graves como o pé diabético.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o pé diabético é "A infeção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos, que está associada a alterações neurológicas e/ou vários graus de doença arterial oclusiva na extremidade inferior.".

Dois a dez por cento dos diabéticos sofrem de úlceras no pé, sendo que o risco de desenvolver aumenta ao longo do tempo. Infelizmente estima-se que cerca de 85% das amputações dos membros inferiores dos diabéticos sejam devido a úlceras.

Os sintomas desta patologia consistem na alteração na cor da pele, secura, calos nas zonas de maior pressão, pequenas feridas e úlceras.

Como forma de prevenção é necessário adotar alguns cuidados, tais como examinar os pés diariamente; manter a higiene em dia; preferir meias de materiais naturais; ter cuidado a cortar as unhas; hidratar a pele; escolher calçado adequado à morfologia do pé; controlar a glucose, entre outros.

É importante manter os cuidados com os seus pés e estar atento aos sinais. No caso de dúvidas ou suspeita de algum problema deve contactar um Podologista.

 

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Nova diretora de Marketing e Comunicação transita da Glintt
Profissional com anos de experiência no setor da Saúde, a nova responsável tem como objetivo consolidar a posição do grupo nas...

Com uma profunda experiência no setor da saúde e no desenvolvimento de novos projetos, terá como responsabilidade elevar a visibilidade e o posicionamento do grupo perante os seus interlocutores, refletindo a sua evolução e o nível de excelência já atingido, nomeadamente com a atribuição da certificação da Joint Commission International ao Hospital Gambelas – Faro. A experiência em processos de transformação digital na área da Saúde constitui um ativo inestimável para o crescimento de notoriedade do grupo, numa altura em que decorre uma profunda transformação do setor e transição para canais de comunicação preferencialmente digitais. Uma outra área de foco, essencial para a estratégia de evolução preconizada para o grupo prende-se com o employer branding, reforçando a ligação entre os colaboradores, elo essencial para o sucesso, atual e futuro.

A nova diretora de Marketing e Comunicação transita da Glintt, onde exerceu estas mesmas funções, tendo, ao longo da sua carreira profissional, passado pela ParaRede e Grupo WhateverNet. “É com enorme orgulho que assumo este desafio numa organização que, ao longo dos últimos anos, tem evoluído fortemente, reforçando a sua posição no mercado nacional e apostando numa estratégia sustentada de crescimento”, afirma Susana Sardinha.

Dadas as condições gerais proporcionadas pelo Serviço Nacional de Saúde e a diversidade dos serviços prestados pelas unidades de saúde privadas, e pela qualidade do serviço prestado, Portugal é cada vez mais visto como um país para o qual os estrangeiros olham quando pensam em Turismo de Saúde, sendo este um dos pilares mais relevantes na estratégia de comunicação internacional do Grupo HPA . O grupo HPA é o maior grupo privado de Saúde do Sul de Portugal e detém um conjunto de serviços sem paralelo na região do Algarve e Madeira, bem como serviços únicos em diversas áreas, como Urologia, Pediatria e Ginecologia / Obstetrícia.

 

 

26 de outubro
A 4.ª edição do Ciências Research Day realiza-se esta quarta-feira, dia 26 de outubro, no grande auditório da Faculdade de...

“Este é um momento de celebração da qualidade da investigação e da inovação desenvolvidas na Ciências ULisboa, a ocasião ideal para a partilha de conhecimento e para o estabelecimento de colaborações. O Dia da Investigação promove o sentido de identidade da Faculdade, uma instituição que é uma referência nacional e internacional”, diz Margarida Santos-Reis, subdiretora da Ciências ULisboa para a área da investigação.

 A 4.ª edição do Dia da Investigação da Ciências ULisboa premeia o mérito dos cientistas, nomeadamente, a produtividade científica e, pela primeira vez, a capacidade para atrair financiamento internacional. Os Ciências 2021 Research Awards contemplam ainda a atribuição de diplomas de mérito.

Ao longo do dia 13 oradores - Alexandre Cabral, Ana Duarte Rodrigues, Ana Sofia Mestre, Carlos Florentino, Elisabete Malafaia, Filipe Rosas, Hugo Ferreira, Margarida Amaral, Maria Dornelas, Maria P. Dias, Pedro Mocho, Ricardo Mendes e Vladimir Konotop - apresentam comunicações sobre as suas áreas de investigação e das equipas com quem trabalham. As unidades de investigação também apresentam uma seleção dos seus projetos, mediante a exposição de cerca de 80 posters científicos. O programa integra ainda speed-dates com especialistas, demonstrações de equipamentos e conversas de esclarecimento sobre oportunidades de financiamento nacionais e internacionais.

Esta 4.ª edição inclui ainda um pitch your science, na qual é apresentado o estudante vencedor da iniciativa “Comunica a tua ciência! Contributo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, por votação do público.

A 26 de outubro, a Faculdade celebra a ciência e dá a conhecer a investigação de excelência que aqui se desenvolve. A entrada é livre, mas sujeita a prévia inscrição.

Exposição no átrio dos hospitais
Vai ter lugar amanhã, dia 26 de outubro, no auditório do Polo 3 da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, a...

Neste evento comemorativo, para além de evocar temas como a memória do início da transplantação hepática em Coimbra, o seu passado, o presente e o futuro, vão ser debatidas temáticas relacionadas com a qualidade e segurança da transplantação hepática, a intervenção chave no processo de dador/recetor para o sucesso do transplante, a certificação dos profissionais da área da transplantação e o candidato a transplante hepático em 2022.

Pelas 12:15h, terá lugar a cerimónia evocativa que contará com a presença de diversas individualidades e com a primeira doente transplantada.

Encontra-se, ainda, patente no átrio dos HUC-CHUC, uma exposição fotográfica alusiva aos 30 anos de transplantação hepática.

 

Estima-se que sejam cerca de 20 mil pessoas ostomizadas em Portugal
Depois do lançamento da petição pública no dia 1 de outubro, para a criação do Dia Nacional da Pessoa com Ostomia pelo...

Uma resposta que vem na sequência da escuta ativa junto da comunidade de pessoas com ostomia, mas também dos seus cuidadores mais próximos como enfermeiros de cuidados em estomaterapia.

No passado sábado, dia 22 de outubro, foram apresentadas, em Lisboa, as linhas orientadoras do Programa +Contigo um programa de formação de mentores, que está em desenvolvimento por uma equipa de trabalho composta por profissionais de saúde na área da estomaterapia, a Convatec e a Associação ANOXV.

No mesmo dia, perante uma plateia composta por profissionais de saúde, pessoas com ostomia e representantes das organizações da sociedade civil parceiras – ANF, APECE, Movimento IBDFam – a Convatec apresentou também um inovador suporte de ajuda ao paciente na fase pós cirurgia: o Guia Renascer, um documento que reúne prática clínica, com linguagem clara e rigorosa, adequada ao paciente, e que pretende apoiar desde a preparação para a cirurgia até ao pós-operatório e regresso à rotina do dia-a-dia.

O Guia Renascer é também um guia interativo com acesso a vídeos testemunhos de pessoas que vivem com a mesma condição, vídeos tutoriais, programas e propostas de exercício, diário e muitas outras ferramentas identificadas por profissionais de saúde e pessoas com ostomia como necessários a quem começa uma nova jornada com uma ostomia.  

Desenvolvido pela Convatec, é um guia carregado de esperança, imagens e tons que transmitem leveza e tranquilidade, pensado para acompanhar uma nova fase de vida da pessoa ostomizada.

 

Consciencializar para impacto destas patologias
O projeto “Saúde Digestiva” da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG) volta a contar com o apoio da Alfasigma Portugal,...

Assim, e ao longo do corrente ano irão decorrer diversas iniciativas que pretendem chamar a atenção para vários temas relacionados com a saúde digestiva, nomeadamente Encefalopatia Hepática, Doença do Refluxo Gastroesofágico, Doença Diverticular do Cólon, entre outras patologias.

As doenças do aparelho digestivo afetam a qualidade de vida de, aproximadamente, um terço da população portuguesa. Nesse sentido Rui Martins, diretor de Marketing e Vendas e responsável pela área de Relações Públicas da Alfasigma, sublinha a importância de iniciativas como a plataforma “Saúde Digestiva”: “Em Portugal temos uma significativa faixa da população com problemas ao nível do aparelho digestivo, é por isso, cada vez mais importante termos ações que sensibilizem a comunidade para esta questão, como é, neste caso, o projeto “Saúde Digestiva” da SPG. Por outro lado, é também compromisso da Alfasigma apostar cada vez mais na área da investigação e desenvolvimento de soluções terapêuticas inovadoras para que assim possamos contribuir para uma maior qualidade de vida e de saúde dos portugueses. Conciliando estas duas vertentes acreditamos estar no caminho certo para que existem pessoas cada vez mais informadas e com uma melhor saúde digestiva.”

Para o Professor Guilherme Macedo, presidente da SPG, “este é um projeto que pretende, acima de tudo, veicular informação pormenorizada sobre o aparelho digestivo e a importância da sua saúde. Através desta plataforma a SPG deseja que toda a comunidade tenha livre acesso a estes dados para que possam ter um conhecimento mais aprofundado sobre o aparelho digestivo e todos os temas pertinentes com ele relacionado, nomeadamente patologias, diagnósticos e tratamentos. Queremos assim contribuir para uma boa saúde digestiva dos portugueses!”

Criado com o objetivo de contribuir para a melhoria da saúde global dos portugueses ao nível da saúde digestiva, a plataforma “Saúde Digestiva” tem o objetivo de consciencializar a sociedade para o impacto das doenças do aparelho digestivo, salientando a importância para a adoção de hábitos alimentares saudáveis e para a prática regular de exercício físico, a par com o diagnóstico atempado e um tratamento eficaz.

 

E como facilitar a transição
No próximo domingo a hora volta a mudar e vamos atrasar os relógios uma hora (às 2h00 passa a ser 1h

No entanto, vários estudos científicos vieram comprovar os malefícios do “horário de Verão” para o nosso sono causando diminuição da duração e continuidade do sono (maior dificuldade em adormecer e mais despertares a meio da noite), mas também para a nossa saúde global aumentando o risco de enfarte do miocárdio, arritmias ou acidentes vasculares cerebrais.

Embora a maioria das pessoas pareça preferir o horário de Verão (de acordo com um estudo europeu), a verdade é que o horário standard (de Inverno) é o mais protetor para o nosso sono e a nossa saúde. Por este motivo, em 2018, a Comissão Europeia decidiu abolir a mudança bianual da hora, mas a decisão foi protelada pela pandemia e mantém-se o debate em aberto na Europa sobre manter o horário standard ou o horário de Verão.

A mudança para a hora de Inverno é mais fácil para os adolescentes e as pessoas com preferência pelos horários mais tardios. As pessoas mais suscetíveis a esta mudança vão ser:

  • os extremos da idade: as crianças mais pequenas, que ainda têm um ritmo circadiano mais imaturo e que necessitam de rotinas, e os idosos que biologicamente tendem a ter sono mais cedo e, na presença de algumas demências, podem mesmo ter ritmos muito irregulares de sono;
  • as pessoas com privação crónica de sono (menos de sete a oito horas por noite no adulto) vão ter ainda menos flexibilidade para as adaptações necessárias à mudança da hora;
  • as pessoas com doenças do sono que contribuam para a fragmentação do sono ou necessidade de horários regulares, como a apneia do sono. A verdade é que o relógio volta esta semana a mudar e ainda não sabemos se pela última vez. As boas notícias são que, apesar de o dia terminar mais cedo, isso nos vai permitir dormir mais uma hora nessa noite e melhor: ter melhor rentabilidade no dia seguinte e mais saúde para o nosso coração.

Aqui ficam algumas dicas para facilitar a transição, sobretudo, nos grupos mais suscetíveis:

  • assegurar as necessidades individuais de sono (7-9 horas no adulto);
  • aumentar a exposição solar durante o dia, logo pela manhã, para melhorar a boa disposição e facilitar o ajuste;
  • pequenas sestas de 20 minutos a meio do dia na altura da transição para se manterem acordados ao final do dia até à hora de ir para a cama;
  • a prática de exercício físico ao final da tarde pode ajudar as crianças mais pequenas e os mais idosos a adiar a sonolência;
  • boa higiene do sono (evitar consumos de álcool e tabaco ao deitar, medidas relaxantes e ambiente propício);
  • se ressona, para de respirar durante a noite, tem dificuldades em iniciar ou manter o sono ou tem sonolência excessiva durante o dia, procure ajuda médica para identificar e tratar uma provável doença do sono.

Aproveite a mudança da hora para desenvolver bons hábitos para um estilo de vida saudável, como a dieta e o exercício, mas que inclua o cuidado com o sono.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Reforçando o compromisso com o mercado nacional
A Bayer acaba de inaugurar as suas novas instalações no World Trade Center (WTC) Lisboa, em Carnaxide. Esta decisão reflete o...

A sessão inaugural, que tem como foco a plataforma “Leaps By Bayer”, é dedicada à investigação e inovação em várias disciplinas das ciências da vida e conta com a participação de Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head Portugal (Bayer Portugal Lda.), Ana Barbas, Director for Cell & Gene Therapy Strategy - Bayer Pharma R&D CGT, Carla Gonçalves, Medical Director, Bayer Portugal,  Lino Dias, VP Smallholder Farming na Bayer e Bernardo Kanahuati, President & CEO da Bayer Iberia (Espanha e Portugal).

Com uma área total de aproximadamente 1250 m2 no WTC, a nova sede da Bayer visa proporcionar um ambiente ajustado aos novos modelos de trabalho – flexível, adaptável, evolutivo, sustentável e focado no bem-estar, de forma a impulsionar a cocriação de projetos inovadores.

“O investimento nestas novas instalações reforça o compromisso da Bayer com o mercado nacional, com os seus colaboradores e com a comunidade local. Este novo espaço, inovador, sustentável e certificado, e em simultâneo redimensionado e mais ajustado aos novos modelos de trabalho, vai certamente fortalecer a cultura da Bayer, tornando-o ainda mais ágil e flexível, e ajudar-nos a viver os nossos valores LIFE (Liderança, Integridade, Flexibilidade e Eficiência) da melhor forma”, sublinha Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head Portugal.

Na Bayer, a questão do equilíbrio entre vida profissional e familiar sempre assumiu grande importância na cultura empresarial. Ainda antes da pandemia, os colaboradores já podiam desempenhar as suas funções a partir de casa, uma vez por semana. A empresa entende que o tempo é fundamental para o bem-estar físico e emocional dos seus colaboradores e, por essa razão, além das férias e pontes habituais do Natal e Ano Novo, oferece um dia livre na data de aniversário e cinco dias extra de descanso. Durante os meses de Verão, também as tardes de sexta-feira são livres.

Além da área disponível, versatilidade e qualidade do espaço, a nova sede da Bayer beneficia ainda de uma localização excelente, a 5 minutos do centro de Lisboa, 15 minutos do Aeroporto Humberto Delgado e 20 minutos de Cascais e das praias mais próximas.

Mandato 2022-2026
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) candidatou-se a membro do Conselho Económico e Social (CES), para o...

“Este é mais um passo na luta pela visibilidade e pelo apoio individualizado da quase uma centena de associações e IPSS de pessoas com doenças que nos apoiaram. Garantir um melhor e mais equitativo acesso à saúde, promovendo paralelamente o combate às doenças crónicas, sobretudo as não transmissíveis, como é o exemplo da diabetes, é o nosso maior objetivo. Estarmos nomeados para representantes no CES é um enorme orgulho, pela nova possibilidade que representa para todas as pessoas que vivem com algum tipo de doença.”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.

A APDP manifesta assim o seu compromisso de garantia da defesa de todos os doentes e cuidadores e representação das associações de doentes, assim como das IPSS da saúde, existentes em Portugal. “O direito à participação dos cidadãos, com ou sem doença, nas decisões que afetam a saúde da população é reconhecido na Carta para a Participação Pública em Saúde. Esta legitima e valoriza ainda o papel das associações da sociedade civil na defesa dos direitos dos utentes e em particular dos cidadãos com doença crónica, bem como dos seus cuidadores.”, refere ainda o presidente da APDP.

A pensar nos direitos das pessoas que representa, a APDP, em conjunto com seis unidades de saúde e um grupo de pais de crianças e jovens com diabetes tipo 1, lançou uma petição pública “pelo acesso aos sistemas híbridos de perfusão subcutânea contínua de insulina (bombas de insulina) e pela qualidade de vida das pessoas com diabetes tipo 1 em Portugal”. A petição, que já foi assinada por mais de 24 mil cidadãos, pode ser lida e assinada aqui.  

 “Ao olhar para o futuro, vemos que temos nas mãos a tarefa de ajudar a salvar milhões de vidas. Atualmente, estima-se que existam 8,4 milhões de pessoas com diabetes tipo 1 (DT1) no mundo, um valor que deverá duplicar em 2040. Não é difícil perceber que estes valores irão representar enormes encargos para toda a sociedade. A hora de agir é agora!”, alerta José Manuel Boavida.

O CES é um órgão de consulta e concertação social que tem como principais objetivos a promoção da participação dos agentes económicos e sociais nos processos de tomada de decisão dos órgãos de soberania. Atua como um espaço de diálogo entre o Governo, os parceiros sociais e restantes representantes da sociedade civil em matérias socioeconómicas. O setor social do CES é representado por três elementos (Instituições Particulares de Solidariedade Social, Misericórdias e Mutualidades).

A Lacuna Menstrual
Atualmente, mais de 500 milhões de mulheres e raparigas em todo o mundo não têm acesso a produtos menstruais e instalações...

A Lacuna Menstrual é um pequeno documentário de 13 minutos que visa combater as desigualdades menstruais sentidas pelas mulheres em muitas partes do mundo, bem como o elevado preço que têm de pagar por isso, seja a nível económico, mas também social.

No Quénia, onde o documentário tem lugar, 65% das mulheres não tem acesso a produtos de higiene menstrual, ou porque não têm dinheiro para os comprar ou porque nunca ouviram sequer falar deles. Num país onde este tipo de produtos é considerado um luxo, muitas raparigas são forçadas a abandonar os estudos, a casar cedo ou mesmo a prostituírem-se. Na realidade, 10% das raparigas adolescentes no Quénia prostitui-se para conseguir comprar produtos menstruais. Além disso, por vezes, a carência destes produtos leva a infeções ou a um impacto negativo na frequência escolar: as raparigas não vão à escola porque sentem vergonha ou não querem que se repare que estão a menstruar nesses dias.

A Lacuna Menstrual tem lugar em Kibera, uma das maiores favelas do Quénia e do mundo. Durante uma viagem pelo seu dia-a-dia, Toma, a protagonista, mostra no documentário as dificuldades que as adolescentes têm de enfrentar, no Quénia e noutras partes do mundo, pelo simples facto de menstruarem. Juntamente com a equipa da INTIMINA e da Save a Girl Save a Generation, percorrem um novo caminho na procura da justiça menstrual.

"Um dos principais objetivos da INTIMINA é combater e erradicar a pobreza. Com campanhas de sensibilização como esta, asseguramos que estas raparigas e mulheres obtêm informação e conhecimento corretos sobre a gestão da saúde menstrual, bem como o acesso a produtos menstruais de qualidade", afirma Pilar Ruiz, Responsável de Marketing e Comunicação da INTIMINA Espanha e Portugal.

Hayat Traspas, cofundadora da Save a Girl Save a Generation, comenta: "o problema é tão grave que muitas raparigas adolescentes deixam de ir à escola quando têm o seu primeiro período, devido ao baixo desempenho académico, ao bullying ou à falta de educação menstrual na sociedade queniana. Neste sentido, é crucial sensibilizar para as diferentes realidades da menstruação que as mulheres experienciam, não só na Europa, mas também em todo o mundo. Campanhas e iniciativas como A Lacuna Menstrual, pela INTIMINA, permitem-nos dar voz a estas adolescentes que sofrem desigualdades só porque menstruam".

Como parte desta campanha, a INTIMINA doará um euro para a Save a Girl Save a Generation, por cada partilha do documentário, durante um mês. Esta doação irá apoiar todo o trabalho da Save a Girl, que inclui a contribuição para a educação, saúde e liderança das mulheres.

Como é que o copo menstrual contribui para combater a pobreza menstrual? Os copos menstruais ajudam a melhorar o acesso a soluções de higiene menstrual de forma segura para o corpo, económica e amiga do ambiente. Entre os seus benefícios, em comparação com outros métodos, destacam-se:

Poupança económica: um copo menstrual pode ser utilizado até 10 anos, minimizando em 75% as despesas em produtos menstruais.

Mais conforto: podem ser utilizados até 8 horas.

Seguro para o corpo: Os copos menstruais são uma solução segura para o corpo, uma vez que são feitos de silicone de grau médico, são hipoalérgicos e previnem a proliferação de infeções.

Mais sustentáveis: Sendo um produto reutilizável, a quantidade de desperdício de produtos menstruais, como pensos e tampões, é consideravelmente reduzida, fazendo uma grande diferença no impacto ambiental.

10 milhões para estudar doenças autoimunes
Salomé Pinho, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) integra consórcio que vai receber...

A tolerância imunológica é responsável por manter o sistema imunitário equilibrado, ou seja, ataca os agentes invasores e não reage contra os seus próprios órgãos, tecidos ou células. Quando esta tolerância se perde, o sistema imunológico reage de forma descontrolada e exagerada, podendo causar algum tipo de doença autoimune. Mas afinal o que provoca esta perda de tolerância do sistema imune? E quais são os momentos-chave em que isso acontece, para que seja possível detetá-los e evitá-los antes do doente ter sintomas? A resposta será dada por quatro investigadores europeus, entre os quais uma portuguesa, que esta terça-feira receberam uma ERC Synergy Grant, atribuída pela Comissão Europeia, no valor de 10 milhões de euros.

Denominado «GlycanSwitch: Glicanos como interruptores principais da atividade das células B na autoimunidade», o projeto resulta de uma sinergia entre quatro investigadores principais: Salomé Pinho, líder do grupo «Immunology, Cancer & GlycoMedicine» do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), dois cientistas do Centro Médico Universitário de Leiden (LUMC), Países Baixos, e um investigador da empresa Genos e da Universidade de Zagreb, na Croácia.

As doenças autoimunes são doenças crónicas, debilitantes, podendo em alguns casos ser fatais, e com altos custos médicos e sociais. Como grande parte delas são incuráveis e as de elevada incidência - como a Artrite Reumatoide, Lúpus Eritematoso Sistêmico, diabetes juvenil (tipo 1) e Doença Inflamatória Intestinal - «têm vindo a aumentar em todo o mundo, estas doenças são consideradas um importante problema de saúde pública que necessita de intervenção urgente», sublinha Salomé Pinho. «Existe uma necessidade premente de compreender os mecanismos celulares e moleculares que provocam o descontrolo na resposta inflamatória e a perda de imuno-tolerância», acrescenta a investigadora.

Em concreto, explica, «pretendemos compreender porquê, como e quando é que as modificações de glicanos (açucares/carbo-hidratos) nas células B (um tipo de linfócitos/células imunes que atuam na resposta inflamatória e na produção de anticorpos) atuam como interruptores-mestre que desencadeiam a atividade anormal das células B, resultando assim na produção de autoanticorpos patogénicos associados à perda de tolerância imunológica e ao desenvolvimento da autoimunidade».

No contexto do que significa uma ERC Synergy Grant, este projeto caracteriza-se pela «existência de uma verdadeira sinergia entre os quatro Investigadores Principais, em que o todo é maior do que a simples soma das partes», esclarece a investigadora do i3S. «Existe uma combinação única de know-how em reumatologia, imunologia e glicobiologia que, combinadas com a utilização de tecnologia avançada em glicoproteómica e glicómica, assim como a utilização de protótipos celulares e modelos animais únicos de doença autoimune, irá permitir uma abordagem transformadora e desvendar a causa da perda de imuno-tolerância e do desenvolvimento de doenças autoimunes», acrescenta.

«Trata-se de um projeto que completará o ciclo: da molécula ao doente; uma vez que as evidências experimentais que irão ser geradas serão validadas em doentes com doenças autoimunes como é o caso da artrite reumatoide», garante Salomé Pinho. A constante partilha de recursos científicos e humanos, de modelos experimentais e de tecnologia avançada entre os quatro Investigadores e respetivos institutos «vai permitir uma verdadeira sinergia científica que vai potenciar a descoberta. Existe uma verdadeira interdependência entre todos os participantes ao longo da execução do projeto e em prole de um mesmo objetivo».

Para Salomé Pinho, ganhar um projeto ERC, ainda por cima uma ERC Synergy Grant, que é a terceira vez que é atribuída a um português, «é atingir o expoente máximo do reconhecimento mundial da excelência da investigação e da ciência que desenvolvemos. A elevada competitividade que caracteriza os projetos ERC, a exigência científica e o rigor metodológico que caracterizam as avaliações dos projetos ERC pela Comissão Europeia através de um leque diverso e variado de revisores e experts mundiais de todas as áreas científicas que avaliam os projetos, revela a exigência do processo e torna este desfecho altamente gratificante».

Mais do que um reconhecimento individual, reconhece Salomé Pinho, esta ERC representa um «reconhecimento coletivo do mérito da excelente equipa que me tem acompanhado ao longo dos anos e da excelência científica do instituto a que pertenço, o i3S».

Apresentação dia 8 de novembro
A MindForward Alliance, uma ONG global com mais de 10 anos de experiência na promoção da saúde mental nos locais de trabalho,...

Esta conferência é parte integrante do Global Summit 2022 da MindForward Alliance, que decorre de 8 a 10 de novembro, e conta com mais de 70 oradores numa transmissão em direto em múltiplas geografias.

A MindAlliance reúne empresas que partilham o propósito de colocar a saúde mental no topo das suas prioridades estratégicas, e conta já com membros fundadores de topo nos seus setores de atividade: Banco Santander, CTT, Critical Software, Accenture, Fidelidade, Multicare, Banco Angolano de Investimentos, Linklaters e novobanco.

O evento de lançamento conta com a presença dos líderes dos membros fundadores e é promovido em conjunto com o primeiro parceiro oficial da MindAlliance, o Center for Responsible Business & Leadership da CATÓLICA-LISBON, para apresentarem o Pacto para a Saúde Mental em Ambientes de Trabalho.

A MindAlliance traz para Portugal um modelo único de aliança entre a liderança de topo, as áreas de recursos humanos e os especialistas e parceiros das indústrias da saúde mental e organizacional. Esta aliança apoia os seus membros a nível executivo e operacional, oferecendo-lhes ferramentas para desenvolver locais de trabalho onde a saúde mental dos colaboradores é uma realidade.

A MindAlliance em Portugal é liderada por Anabela Figueiredo, que conta com mais de 20 anos de carreira, nacional e internacional, em posições de liderança no setor financeiro. Foi no Reino Unido que a Anabela iniciou a sua jornada em prol da promoção da saúde mental nos locais de trabalho, por considerar que esta é um “fator crítico para as empresas alcançarem os seus objetivos estratégicos e garantirem a sua sustentabilidade”.

 

29 de outubro
Este é o primeiro grande evento presencial organizado pela Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde. A organização pretende...

O próximo sábado, 29 de outubro, marca o início do primeiro congresso organizado pela Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS). Focado na saúde do coração, o encontro vai juntar importantes nomes da cardiologia em Portugal no Pavilhão do Conhecimento, mas pretende igualmente ser um evento transversal — com espetáculos de arte e cultura e partilha de testemunhos pessoais.

Segundo a presidente da SPLS, Cristina Vaz de Almeida, “este é o primeiro congresso do coração todo em linguagem acessível e assente nos princípios da literacia em saúde para o desenvolvimento de competências cognitivas, emocionais e sociais”. 

Durante o dia, vai ser possível dar voz às preocupações e estratégias para lidar com as doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão, stress, AVC e tabagismo, mas não só. Para facilitar a comunicação e melhorar o acesso à informação, vários profissionais de diferentes áreas da saúde vão explicar, em palestras de 10 minutos e com linguagem acessível e clara, alguns cuidados que devemos ter com as doenças cardiovasculares e como podemos promover a nossa saúde.  

Para melhorar a experiência dos visitantes, a organização preparou também sete estações interativas, onde será possível estimular os sentidos através da dança, música, desporto, natureza, entre outros. “Nestas sete estações interativas vai poder interagir com investigadores, médicos e artistas, promovendo o seu bem-estar e a sua saúde. Pode exercitar o corpo e a mente, dançar, pintar, conversar, sentir-se bem. Terá também a oportunidade de provar vários alimentos saudáveis”, destaca a SPLS. 

Ao início da tarde, a arte intensifica a sua relação com a saúde através de espetáculos inclusivos de música e dança. Para esta sociedade científica, “é essencial a literacia em saúde demonstrar a necessidade permanente de inclusão, da arte que promove o bem-estar e a saúde”. Durante o dia, no Pavilhão do Conhecimento, vai ser possível visitar expositores, fazer rastreios, conhecer melhor o que é o Suporte Básico de Vida, conversar com especialistas e deixar a sua opinião registada para eventos futuros.  

“A capacidade de sinergia dos vários parceiros também permite estes resultados e este vigor na programação. Estamos todos muito entusiasmados por conseguirmos trabalhar em conjunto para melhores resultados em saúde e maior bem-estar, sabendo também que vamos ter a continuidade. Não é uma ação isolada. Em literacia em saúde temos de ter continuidade e acompanhar os resultados”, afirma Cristina Vaz de Almeida.  

A organização garante que o número de inscrições já superou as expectativas. O evento vai contar com o apoio da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Novartis, Jerónimo Martins, entre outras entidades. Toda a informação sobre a programação e inscrições pode ser encontrada aqui

Data Intelligence
A Unilabs Portugal vai disponibilizar um serviço único, baseado em Inteligência Artificial que permite marcar de forma efetiva...

Com recurso a tecnologias de Data Intelligence, passa a ser possível, em qualquer lugar e a qualquer hora do dia aceder ao site ou à App da Unilabs para marcar efetivamente os exames de forma sequencial com data e hora definida.

A nova plataforma permite ainda procurar a disponibilidade de agenda em todas as unidades da rede Unilabs para os exames pretendidos para o cliente e sua família e marcar na data e hora mais convenientes.

A nova ferramenta é semelhante à marcação de um voo online, de forma rápida, conveniente e gratuita, evitando que o cliente tenha de estar à espera na linha de Call Center ou que haja um contacto posterior por parte desta equipa para confirmar um pedido de marcação online.

O lançamento destas funcionalidades coincide com a disponibilização de um renovado website, com uma navegação mais fácil e intuitiva, desenvolvido em parceria com a 7egend.

Para além deste serviço o novo site disponibiliza uma área de localização das unidades mais próximas do cliente, uma área de consulta das preparações, uma área com produtos e serviços ligados à prevenção/saúde e bem-estar, um Blog com artigos sobre estilo de vida saudável e um assistente virtual o “Uni” que apoia o cliente no esclarecimento de questões que possam surgir ao longo da experiência.

Para Luís Menezes, CEO da Unilabs Portugal, “A aposta nas ferramentas de Data Intelligence e Inteligência Artificial permite à Unilabs a oferta de serviços que facilitam a vida dos nossos clientes, evitando perda de tempo e tornando mais eficiente o processo de marcação de exames e meios complementares de diagnóstico. A tecnologia mostrou-se, neste caso, um forte aliado na facilitação da relação com os nossos clientes.”

 

Opinião
Esta é uma das principais razões pelas quais muitas dietas falham: comer por impulso sem ter fome.

O que é a fome emocional?

A fome emocional (ou fome por stress) é comer para se sentir melhor, ou seja, comer para satisfazer as necessidades emocionais, em vez de comer para saciar a fome.

Recorrer ocasionalmente à comida como estimulante, recompensa ou celebração não é considerado um comportamento negativo, mas quando comer se torna o principal mecanismo utilizado para enfrentar as emoções negativas está a entrar num ciclo em que o foco não se centra no problema ou na solução.

A fome emocional não consegue ser saciada com comida. Comer pode fazê-lo sentir-se melhor no momento, mas os sentimentos que despertaram essa necessidade continuam presentes. E de seguida poderá sentir-se ainda pior, pois poderá sentir-se com remorsos de ter ingerido calorias desnecessárias.

Não importa o quão impotente se sinta em relação à comida ou aos seus sentimentos, é possível mudar positivamente. Pode encontrar maneiras saudáveis de gerir as suas emoções, aprender a alimentar-se de forma consciente, recuperar o controlo sobre o seu peso e, finalmente, parar de comer emocionalmente.

Diferenças entre fome emocional e fome física

A fome emocional pode ser facilmente confundida com fome física. No entanto, existem vários indícios que podem ajudá-lo a distinguir a fome física e da fome emocional.

A fome emocional surge de repente e parece ser esmagadora e urgente. A fome física aparece gradualmente. O impulso para comer não aparenta ser desejo nem exige a satisfação imediata, a não ser que já não coma há muitas horas.

A fome emocional causa desejo por alimentos específicos. Quando está com fome física quase tudo lhe soa bem, até mesmo alimentos saudáveis como vegetais. A fome emocional cria um desejo por comida processada ou snacks açucarados que providenciam uma satisfação imediata.

A fome emocional leva a comer de forma inconsciente. Antes de se aperceber, já devorou um pacote de batatas ou uma gulosice qualquer. Quando come em resposta à fome física está mais ciente do que ingere.

A fome emocional não é saciada mesmo quando está cheio. Quer mais e mais até se sentir maldisposto de tanto comer. A fome física não exige que esteja cheio. Sente-se satisfeito quando o estômago está cheio.

A fome emocional não está localizada no estômago. Em vez de ouvir a barriga a roncar ou de sentir uma pontada no estômago, sente que a sua fome é como um desejo, focado em sabores e cheiros, que não lhe saem da cabeça.

A fome emocional leva muitas vezes ao sentimento de arrependimento, culpa ou vergonha. Quando come para satisfazer a fome física, não se sente culpado ou envergonhado porque está simplesmente a responder às necessidades do seu corpo. Se se sentir culpado após ter comido é provável que saiba que no fundo não está a comer por motivos de necessidade nutricional.

O que desencadeia a fome emocional?

Que situações, locais ou sentimentos o fazem procurar conforto na comida? A maioria da fome emocional está ligada a sentimentos negativos, mas esta também pode ser desencadeada por emoções positivas, tal como recompensar-se por atingir um objetivo ou comemorar alguma data ou acontecimento especial. As causas mais comuns da fome emocional são:

  • Suprimir emoções – Comer pode ser uma forma de silenciar ou suprimir temporariamente emoções desconfortáveis, como raiva, medo, tristeza, ansiedade, solidão, ressentimento e vergonha. Enquanto se entope de comida, consegue ignorar as emoções negativas que preferiria não sentir.
  • Tédio ou solidão – Já comeu só para se entreter, para aliviar o tédio ou como forma de preencher um vazio na sua vida? No momento, isso enche-o e distrai-o de sentimentos subjacentes à falta de propósito e insatisfação com a vida.
  • Hábitos na infância – Pense nas memórias de infância que tem relacionadas com a comida. Recompensavam-no com gelados, pizzas ou doces quando alcançava um objetivo ou quando se sentia triste? Esses hábitos podem muitas vezes passar para a idade adulta.
  • Influências sociais – Reunir-se para uma refeição ou um evento social é uma ótima forma de aliviar o stress, no entanto também leva a excessos. É mais comum exagerar no que come quando está em grupo só porque há muita comida ou porque todos estão a comer e não quer ficar de parte.
  • Stress – Já percebeu que o stress o deixa com fome? Não é apenas psicológico. Quando o stress é crónico, como acontece muitas vezes com um dia-a-dia acelerado e caótico, o corpo produz altos níveis de hormonas do stress, o cortisol. O cortisol desencadeia o desejo por salgados, doces e fritos, alimentos que proporcionam uma explosão de energia e prazer. Quanto mais stress tiver na sua vida, maior será a probabilidade de recorrer à comida para obter alívio emocional.

Como ceder às tentações?

A fome emocional tende a ser automática e praticamente inconsciente. Antes de se aperceber, já devorou uma taça de gelado ou um pacote de batatas fritas, mas se puder parar e refletir quando sentir um desejo terá oportunidade de tomar uma decisão diferente. Pense: posso adiar por cinco minutos? Ou então comece por esperar um minuto. Não diga a si mesmo que não pode ceder ao desejo, apenas diga: espera mais um pouco. Enquanto espera, pense e questione-se: como é que me sinto emocionalmente? O que aconteceu para me sentir assim? Mesmo que acabe por comer entenderá melhor qual foi o motivo e isso pode ajudá-lo a se preparar para uma resposta diferente da próxima vez.

Aprenda a aceitar os seus sentimentos

Embora possa parecer que o problema central seja a sua impotência em relação à comida, a fome emocional na verdade resulta do sentimento de se sentir impotente perante as suas emoções. Não se sente capaz de lidar com os seus sentimentos de frente, então evita-os com a comida.

Permitir-se sentir emoções desconfortáveis pode ser assustador, mas na verdade, quando não ficamos obcecados ou reprimimos as nossas emoções, até os sentimentos mais dolorosos e difíceis desaparecem relativamente rápido e perdem o poder de controlar a nossa atenção. Para fazer isso, precisa de tomar consciência e aprender a manter-se conectado à sua experiência emocional em todos os momentos. Isto pode ajudá-lo a controlar o stress e resolver problemas emocionais que geralmente desencadeiam fome emocional.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Hoje na Fundação Calouste Gulbenkian
Os Prémios Maratona da Saúde de Investigação em Doenças Infecciosas, financiados pela sociedade civil no valor total de 40 mil...

Os “Prémios Maratona da Saúde em Investigação Biomédica” relativos à 8.ª Edição dedicada às Doenças Infeciosas têm como objetivo promover a investigação científica em Portugal no sentido de encontrar soluções terapêuticas inovadoras para as doenças infeciosas. O financiamento destes prémios, no valor total de 40 mil euros, resultou maioritariamente dos donativos angariados durante o espetáculo televisivo da Maratona da Saúde, realizado em parceria com a RTP e com a Fundação Altice Portugal em outubro de 2021, bem como de outros apoios da sociedade civil. Nesta 8.ª edição dedicada à investigação em Doenças Infecciosas, a Janssen Portugal manteve-se como um dos parceiros principais da Maratona da Saúde e tem o seu nome associado a um dos Prémios.

Estes Prémios foram atribuídos a Luísa Peixe (Premio Maratona da Saúde | Janssen Categoria Sénior), da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, e a Pedro Pereira do ITQB NOVA (Categoria Júnior), em parceria com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). As passadas edições foram dedicadas ao Cancro (2 edições), Diabetes, Doenças Neurodegenerativas, Doenças Cardiovasculares, Doenças Autoimunes e Alergias e Doenças Raras e já permitiram financiar 19 cientistas num total de 420 mil euros.

A presente edição distinguiu também 3 Menções Honrosas a cientistas que desenvolvem o seu trabalho nesta área: Cristina Cunha do ICVS - Universidade do Minho, Katharina Willmann do Instituto Gulbenkian de Ciência e Manuela Ferreira da Universidade de Coimbra.

O Seminário Final da Maratona da Saúde marca o final da atividade desta instituição que durante uma década dedicou o seu trabalho a trazer esperança através da investigação científica na área da biomedicina e será uma oportunidade para celebrar os 10 anos do projeto Maratona da Saúde. Este evento contará com um painel de discussão com a participação dos premiados da Maratona da Saúde e testemunhos de casos de vida e com intervenções finais de Dra. Maria de Belém Roseira, Professor António Coutinho, Dr. Nicolau Santos, Dr. Alexandre Fonseca, Dr. Manuel Schmidt, Professor Diogo Lucena e Dra. Conceição Zagalo.

Este projeto só foi possível graças ao apoio de todas as entidades que se associaram à Maratona da Saúde, entre as quais a RTP, a Fundação Altice Portugal, o Instituto Gulbenkian de Ciência, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Creative Minds, a Cev Fiscalidade, a Vieira de Almeida, a Saúde CUF, a Janssen, a Fundação la Caixa, a Sonae, o Município de Oeiras, entre outras,  e várias Instituições científicas e de saúde, associações de doentes e sociedades médicas, assim como com o alto patrocínio da Presidência da República para várias edições do Dia Solidário da Maratona da Saúde.

Ciclo de Conferências em Biotecnologia
Três temas, três oradores, em três horas. Nos dias 3, 10 e 17 de novembro, às 19 horas, a Escola Superior de Biotecnologia da...

Sob o tema “Vacinas para bactérias intestinais associadas com o espetro do autismo em crianças”, a primeira Conferência em Biotecnologia realizar-se-á a 3 de novembro, às 19 horas. O orador será Mário Monteiro, da Universidade de Guelph (Canadá), distinguido com o Prémio de Inovação, pela mesma instituição onde leciona, pelo seu contributo no desenvolvimento da vacina contra a bactéria intestinal Clostridium difficile. Marta Silvestre, docente na Universidade Nova Medical School, será a oradora da segunda Conferência em Biotecnologia, que se realiza a 10 de novembro, às 19 horas, sob o tema “Prevenção e tratamento da Diabetes”.“Time is what your brain makes of it” é o tema da terceira Conferência que contará com a presença de Joe Paton, diretor do programa de neurociências da Fundação Champalimaud. A última Conferência em Biotecnologia de 2022 irá realizar-se a 17 de novembro, às 19 horas.

“No Ciclo de Conferências em Biotecnologia, que se realiza anualmente, procuramos explorar a relevância da Biotecnologia nas descobertas e avanços em todas as áreas científicas,” salienta Paula Castro, diretora da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa no Porto.

Para mais informações e inscrição visite:

https://esb.ucp.pt/pt-pt/sobre/comunidade/conferencias-em-biotecnologia

 

Movimento europeu sobre as Demências
No decorrer da reunião geral anual da Alzheimer Europe, que teve lugar no passado dia 17 de outubro, foi eleita a Direção para...

“É com muito orgulho e sentido de responsabilidade que assumo o cargo de Presidente da Direção da Alzheimer Europe. Há muito que somos membro efetivo da Alzheimer Europe. O nosso principal objetivo é ouvir a voz das Pessoas com Demência tendo em vista conquistar uma sociedade que verdadeiramente as integre e respeite os seus Direitos”, afirma a recém-eleita Presidente da Direção.

As prioridades da Alzheimer Europe, “com as quais a Alzheimer Portugal se identifica em absoluto, são ouvir e fazer ouvir a voz das Pessoas com Demência no sentido de criar uma sociedade que verdadeiramente integre estas Pessoas e reconheça os seus Direitos. Existe desde 2012 o Grupo Europeu de Trabalho de Pessoas com Demência através do qual os seus membros discutem os assuntos que lhes interessam, tomam posições e participam em diversas iniciativas. Dão, por exemplo o seu testemunho como oradores nas conferências da Alzheimer Europe. Na Investigação transmitem as suas prioridades. O Presidente deste Grupo (Chris Roberts) é, por inerência, membro da Direção da Alzheimer Europe”.

Por outro lado, “transformar as Demências numa prioridade Europeia, desenvolvendo trabalho junto das instituições europeias para que o tema não deixe de constar das agendas dos deputados e comissários; promover uma abordagem das Demências centrada nos Direitos Fundamentais; apoiar a Investigação nas Demências e reforçar o movimento Europeu sobre as Demências”.  

Manuela Morais, Presidente da Direção da Associação, afirma que “a Alzheimer Portugal está, muitíssimo orgulhosa com esta eleição e felicita a sua Vice-Presidente de Direção, reconhecendo a sua indiscutível competência para o desempenho destas novas e prestigiantes funções”.

 

Pfizer Talks: “Vamos falar de Saúde Mental”
A Pfizer Portugal lança agora a 5ª temporada das Pfizer Talks, um programa de conversas informais com figuras incontornáveis da...

A nova temporada aborda um tema atual e premente, a Saúde Mental. O objetivo desta temporada é o de discutir a saúde mental, procurando informar com consciência e sensibilidade, numa abordagem que atravessa vários quadrantes da nossa vida em sociedade.

E sabemos que há muitos fatores que podem influenciar a nossa saúde mental, fatores tão diversos como o ambiente, o modo como falamos e nos relacionamos com o outro, até o barulho que temos ao nosso redor ou a comida que ingerimos. E também sabemos que a saúde mental é um tema caro a todos sem exceção, carenciados e privilegiados, crianças, adultos e séniores, doentes e saudáveis.

O primeiro episódio estreia já esta semana, com o convidado Francisco Miranda Rodrigues, Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que partilha o seu conhecimento e a sua perspetiva sobre um tema ainda pouco discutido, o Burnout.

“Atualmente, cada vez mais, as empresas estão a recorrer a serviços de psicólogos para os seus trabalhadores. Isso é positivo, sem dúvida, mas se ao mesmo tempo mantiverem as práticas de base que levam as pessoas a procurar ajuda, o ciclo nunca termina e a situação torna-se insustentável, obrigando a pessoa a sair dessa organização.”, explica Francisco Miranda Rodrigues, Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Os episódios da 5ª temporada das Pfizer Talks serão disponibilizados semanalmente através do Youtube e redes sociais da Pfizer Portugal. Esta nova temporada encontra-se também disponível em formato de Podcast.

 

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