Projeto cofinanciado pela União Europeia
Estudantes de Enfermagem, de Medicina e de Psicologia, da União Europeia, vão poder beneficiar de uma ferramenta de...

O objetivo será permitir, aos futuros profissionais, o desenvolvimento e o treino de habilidades de comunicação a partir de cenários gravados e coconstruídos, de forma colaborativa, com cuidadores, crianças e pais, tendo como foco principal de atenção as especificidades dos mais pequenos (idade, desenvolvimento psicomotor e cognitivo).

Este instrumento pedagógico será parte integrante de um sistema de ensino híbrido – com momentos de contacto presencial e outros a partir de uma plataforma de aprendizagem digital – que está a ser construído por um grupo de cinco instituições europeias, no qual a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e a respetiva Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E) se incluem.

“SIMUCARE‐Immersion - Imersão 360° com o paciente parceiro para mobilizar os conceitos e competência comunicacional em pediatria na formação inicial na área médica e paramédica”, assim se designa este projeto liderado pelo Departamento Paramédico da Haute Ecole Libre Mosane (Bélgica) e que, além da ESEnfC, envolve a parceria de mais três instituições de ensino superior: Faculdade de Medicina da Universidade Côte D'Azur (França), Faculdade de Psicologia, Fonoaudiologia e Ciências da Educação da Universidade de Liège, (também na Bélgica) e Universidade de Medicina e Farmácia Iuliu Hatieganu Cluj-Napoca (Roménia).

O projeto SIMUCARE‐Immersion «centra‐se numa ferramenta de simulação pouco descrita e estudada, o vídeo 360°», mas que «é particularmente adequada para envolver os alunos em situações profissionais próximas da realidade, possibilitando uma experiência que permitirá desenvolver habilidades comunicacionais verbais e não verbais, como a postura, empatia, assertividade e reflexividade», refere o investigador Luís Manuel da Cunha Batalha, que coordena a participação da ESEnfC nesta iniciativa.

Para o professor Luís Batalha, especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, o projeto segue «a tendência de os cuidados em saúde integrarem o paciente nas suas equipas» e, bem assim, «de, no ensino superior, se envolver o paciente como parceiro na investigação e na coconstrução de atividades de aprendizagem». Um envolvimento que, conclui o investigador da ESEnfC, «irá melhorar a saúde das populações e criar ambientes de ensino mais humanistas».

O sistema de ensino híbrido em construção (que será, depois, testado e validado) estará, também, acessível a qualquer profissional de saúde que queira desenvolver habilidades de comunicação em pediatria, praticando de forma livre e independente.

projeto, para três anos (a concluir em 2025), é cofinanciado pela União Europeia, através do programa Erasmus +.

 

Tutela quer que profissionais que mudaram de categoria percam pontos conquistados
O Sindicato dos Enfermeiros – SE acusa o Ministério da Saúde “de querer dividir ainda mais os enfermeiros portugueses”. De...

Pedro Costa dá o exemplo de dois enfermeiros que tenham entrado na carreira ao mesmo tempo. “Se em 2018 um deles passasse para a categoria de enfermeiro especialista perdia todos os pontos de avaliação conquistados até então, recomeçando a contagem do zero”, explica. Já o outro enfermeiro, por não mudar a categoria profissional “vai chegar muito mais cedo aos 10 pontos necessários para progredir na carreira, com implicações salariais”.

“Não podemos aceitar uma injustiça destas, creio que até inédita na Administração Pública, que é ter profissionais com menos qualificações a progredirem muito mais rapidamente do que aqueles que se especializaram e investiram na sua formação”, adverte Pedro Costa. Para o presidente do SE, “não é assim que se valoriza os enfermeiros, não é desta forma que se dignifica a carreira e, sobretudo, não é esta a forma certa de motivar um conjunto significativo de enfermeiros que aguardam quase há vinte anos para progredirem na carreira por via da avaliação de desempenho”.

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE acrescenta que “voltou a ser afiançado que as medidas acordadas serão aplicadas de igual forma entre profissionais com Contrato Individual de Trabalho e com Contrato de Trabalho em Funções Públicas”. Mas que não minimiza o essencial: “o Sindicato dos Enfermeiros – SE não pode aceitar que se acentuem ainda mais as desigualdades entre a classe”.

No entender de Pedro Costa, “o Ministério da Saúde, com uma medida destas, apenas vai contribuir para aumentar a conflitualidade entre profissionais, gerando mais descontentamento, desmotivação e, em última análise, irá levar ainda mais enfermeiros a decidirem abandonar o SNS, por não verem reconhecida a sua profissão”.

Para a próxima quarta-feira, dia 2 de novembro, está agendada nova ronda negocial. “Esperemos que, entretanto, haja bom senso da parte do Ministério da Saúde e se recue numa matéria tão controversa e tão geradora de injustiças entre os enfermeiros”, acrescenta o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE.

 

Lei é “extemporânea e incompreensível”.
Para a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), “o tratamento atempado e adequado do sofrimento decorrente de uma...

Em comunicado, a APCP, faz saber que defende “que a garantia do acompanhamento e/ou apoio por uma equipa especializada de cuidados paliativos para todos os doentes em situação de doença grave e provocadora de sofrimento tem de ser acautelada”.

Seis anos depois do primeiro plano estratégico de desenvolvimento para os Cuidados Paliativos (e mais 3 planos estratégicos), as equipas existentes continuam, segundo a APCP a não ser suficientes para as necessidades. Não só “pelo reduzido número de equipas, nomeadamente a nível domiciliário, quer pela escassez de recursos que constituem essas mesmas equipas”. Os últimos dados mostram que, em Portugal, existem cerca de 100 mil pessoas que necessitam de cuidados paliativos, sendo que, como revela a APCP, 70% dos quais “não tem acesso efetivo a esses cuidados”.

“Estamos, portanto, a falar de cerca de 70 000 pessoas em processo de intenso sofrimento que não tem acesso aos cuidados de que necessitam. Em paralelismo, se tivéssemos em idêntico número, pessoas com enfarte agudo do miocárdio, AVC ou doença oncológica sem acesso a equipas especializadas (cardiologia, neurologia, oncologia), qual seria a resposta dos nossos governantes?”, questiona.

A prioridade aos cuidados paliativos, reforça esta associação “deve ser a mesma que em todas as outras áreas especializadas da medicina – oferecer cuidados de qualidade a pessoas com doença avançada e em intenso sofrimento”.

Os doentes que chegam a equipas de cuidados paliativos apresentam muitas vezes o desalento, a tristeza, o cansaço do sofrimento que nunca foi abordado nem reconhecido por um sistema que esta muito mais focado na doença do que no doente.

“A literatura demonstra que doentes que ponderaram eutanásia, redefiniram as suas opções quando passaram a ter um acompanhamento focado na sua qualidade de vida, com rigor, competência e humanismo”, revela a APCP.

“Falamos de doentes que não teriam mudado de ideias sem acesso a uma equipa de cuidados paliativos e sabemos que a maioria não o terá. Mesmo em regiões do país onde existem equipas de cuidados paliativos nomeadas, estas não apresentam, na maior parte dos casos, os recursos nem as condições suficientes para disponibilizar os cuidados de qualidade a que temos direito garantido por uma lei que já existe há 10 anos”, afirma.

“Os profissionais de Cuidados Paliativos, que se dedicam diariamente a garantir cuidados aos doentes com sofrimento decorrente de doença avançada precisam de ser ouvidos e participar ativamente neste processo. O seu contributo servirá para uma discussão séria e responsável sobre propostas tão profundas que dizem respeito a doentes e profissionais”, acrescenta.

Desta forma, e como associação dedicada aos cuidados paliativos, a APCP exige que “o Estado se ocupe de garantir as condições para que se cumpram os direitos plasmados na legislação sobre cuidados de saúde e respostas sociais (Lei nº 52/2012, de 5 de setembro e Lei nº 31/2019, de 18 de junho)” e que os  sucessivos planos estratégicos desenvolvidos pela Comissão Nacional de Cuidados Paliativos “sejam efetivos e consequentes, com alocação de profissionais nos rácios exigidos para equipas especializadas e reforçando a existência de Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos”.

Por outro lado, apela a que os Cuidados Paliativos “sejam encarados como qualquer outra área da medicina, cuja escassez de recursos deve ser uma das prioridades para este Governo” e que a obstinação terapêutica, “assumida na lei portuguesa como má prática clínica (e punível nos termos da legislação geral e deontológica), seja efetivamente combatida através de medidas concretas, nomeadamente ao nível de formação e treino dos profissionais de saúde na comunicação e processos de tomada de decisão ética”.

Para a APCP é de extrema importância ainda que o doente possa, de facto, participar nas decisões ao longo do seu processo de doença. “Possa exercer o seu direito ao consentimento informado. As intervenções às quais o doente é submetido devem estar enquadradas na boa prática clínica e na vontade do doente” e que os profissionais de saúde possam contar com condições de trabalho adequadas às funções “por forma a garantir qualidade dos cuidados que prestam”.

Igualmente premente é que “todos os doentes com sofrimento, vulnerabilidade ou dependência vejam as suas necessidades a serem adequadamente respondidas, independentemente da sua vontade relativamente ao momento e forma da sua morte”

“A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos continuará ao serviço dos doentes e dos profissionais que se dedicam a esta área clínica. Queremos contribuir para a sociedade mais participante e literada nesta área. Estamos ao dispor para colaborar com quem tem responsabilidade de decisão a nível nacional, para o desenvolvimento e construção de respostas justas, humanizadas, rigorosas, que sejam científicas e eticamente alicerçadas”, volta a reforçar.

Especialista comenta
Por ocasião do Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), que se assinala anualmente a 29 de outubro, a especialista em...

“Qualquer ajuda terapêutica é importante uma vez que se pode traduzir em melhorias no quotidiano dos doentes e da sua família. A possibilidade de usar células estaminais do sangue do cordão umbilical para tratar doentes adultos com AVC é uma área de investigação com enorme potencial”, afirma Andreia Gomes, Diretora Técnica e de Investigação e Desenvolvimento (I&D) laboratório português de células estaminais BebéVida.

Um ensaio clínico de fase I, cujos resultados foram apresentados em 2021 na revista científica Cell Transplantation, avaliou o efeito do sangue do cordão umbilical na recuperação de doentes com idades compreendidas entre os 45 e 80 anos que sofreram um AVC isquémico agudo. Verificou-se uma recuperação acentuada e notória destes.

Exemplo disso foi um doente de 40 anos, com historial de hipertensão e hemodiálise (doença renal terminal), que ficou paralisado de um dos lados após um AVC isquémico. Apresentou uma melhoria significativa na função neurológica após a transfusão de sangue do cordão umbilical. Após 12 meses, os valores da escala National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), que quantifica objetivamente as alterações causadas pelo AVC, diminuíram de 9 para 1. Além disso, o valor da Escala de Equilíbrio de Berg (teste clínico amplamente usado para verificação das habilidades de equilíbrio estático e dinâmico de uma pessoa, em que valores acima de 40 são direcionados para pessoas independentes) aumentou de 0 para 48. Paralelamente, os valores do índice de Barthel (índice que permite a avaliação funcional de um doente, em que quanto maior é o valor menor é a dependência do doente relativamente a outras pessoas) aumentaram de 0 a 90.

Este estudo preliminar demonstrou assim que um doente adulto paralisado de um dos lados devido a um AVC isquémico recuperou completamente após 12 meses da infusão de sangue do cordão umbilical. Permitiu ainda perceber que a infusão de sangue do cordão umbilical foi segura, não havendo o desenvolvimento da doença do enxerto contra o hospedeiro.

Vários estudos e ensaios têm sido realizados para descobrir uma terapia eficaz na recuperação dos doentes que sofrem um AVC. Neste sentido, Andreia Gomes esclarece que “o estudo dos efeitos das células estaminais no AVC surgiu há cerca de uma década e já foi demonstrado que quanto mais imediata for a aplicação das células estaminais após o AVC maior é o efeito na recuperação”.

Neste caso em particular, “é de realçar que as células mononucleares de sangue de cordão umbilical criopreservadas obtidas de dadores saudáveis apresentam uma qualidade mais estabilizada, garantindo assim o sucesso da terapia. Assim, a qualidade das células estaminais do sangue do cordão umbilical é requisito fundamental para uma terapia bem-sucedida com células estaminais”, afirma Andreia Gomes.

Geralmente descartados após o parto, os produtos biológicos provenientes do cordão umbilical podem ajudar também na regeneração e na recuperação de AVC, o que faz do cordão umbilical uma opção totalmente viável e única no tratamento. Neste sentido, a especialista defende que “a preservação deste material biológico é importante, uma vez que pode representar a recuperação de determinadas patologias. O AVC isquémico agudo é apenas um dos diversos exemplos em que o uso de células estaminais provenientes do sangue do cordão umbilical se tem mostrado promissor”.

O AVC é caraterizado pela interrupção do fluxo sanguíneo numa região causa a morte súbita das células cerebrais devido à falta de oxigénio. Quando o fluxo sanguíneo é interrompido por um bloqueio chama-se de AVC isquémico, ocorrendo em cerca de 87% dos casos. Por outro lado, o AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento dos vasos sanguíneos e libertam o sangue para a área ao redor das células do cérebro.

 

Portugal AVC
A Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos vem, de novo, chamar a atenção para a absoluta necessidade de...

“A reabilitação de um sobrevivente de AVC está dependente de dois pontos essenciais: os cuidados de fase aguda hospitalares e os cuidados de acompanhamento e de reabilitação. É preciso que se perceba claramente que a reabilitação, além de ser um direito, não é um custo, mas um claro investimento com retorno, que deve ser coordenado e multidisciplinar”, explica António Conceição, presidente da associação.

E acrescenta: “Torna-se urgente que a reabilitação privilegie a qualidade e não apenas a quantidade, sem tempos pré-estabelecidos. Tal como o começo deste processo logo após um AVC, pode marcar a diferença entre continuar a ser um cidadão contribuinte ativo, sentindo-se útil à sociedade, ou mais um sujeito passivo da Segurança Social, por largos anos, e com prováveis problemas de saúde decorrentes, também no âmbito da saúde mental, que podem advir”.

A associação promove, também para assinalar o Dia Mundial do AVC (29.out), o “Encontro Portugal AVC – Juntos Para Superar!”, desta vez em Viseu, juntando Sobreviventes de AVC, Familiares/Cuidadores e Profissionais de Saúde, de diversos pontos do país. Abordando temas de interesse comum, como a vida pós-AVC, a reabilitação integral da pessoa, inclusive para o regresso ao trabalho, a acessibilidade e os direitos, e também com diversos testemunhos e diferentes atividades, desde a música ao exercício físico (adaptado para quem é afetado na mobilidade), e a dança inclusiva. Mais informações no site www.portugalavc.pt, onde também pode encontrar o programa completo.

Prémio Jornalismo

Também no dia 29 de outubro será apresentada a 2ª Edição do Prémio de Jornalismo para trabalhos sobre o AVC.  Serão valorizados trabalhos que abordem a continuidade da vida de pessoas que sofreram AVC, nomeadamente que foquem um ou mais dos seguintes aspetos (ou outros, na mesma linha, que se possam considerar pertinentes): a reabilitação, a sua qualidade e celeridade; a reintegração, em especial na vida social e profissional; o recomeço de uma “nova” vida após um AVC; as dificuldades encontradas, no ambiente familiar e/ou social e/ou profissional e, a qualidade de vida dos sobreviventes.

O Prémio destina-se a todos os jornalistas residentes em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores cuja peça jornalística tenha sido exibida/disseminada na Imprensa (papel e/ou digital), em Rádio ou em Televisão, conforme indicado adiante, entre 29 de outubro de 2022 e 30 de novembro de 2023. Serão atribuídos prémios específicos para cada um dos meios, podendo atingir os 2.000 euros, qualquer que seja a categoria a concurso. O regulamento está disponível em www.portugalavc.pt.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), com cerca de 25 mil episódios de internamento por ano, é a maior causa de incapacidade em Portugal, atingindo todas as idades e géneros. Entre as múltiplas sequelas possíveis estão as físicas e motoras (mais visíveis), mas também as consequências na capacidade de comunicação, no campo cognitivo, psicológico, de visão, entre outros.

#BlueBalloonChallenge
Viver com diabetes tipo 1 pode ser considerado um verdadeiro desafio de equilíbrio constante, como se tivesse de manter um...

“Acreditamos no desenvolvimento de melhores cuidados para todos os que têm diabetes e, por esse motivo, associamo-nos ao programa Life for a Child, #dedoc, que tem parcerias com centros de diabetes em todo o mundo para ajudar jovens sem acesso a cuidados que podem salvar vidas”, explica Francisco Mano, National Sales Manager na Medtronic Portugal.

Para participar no desafio, basta publicar nas redes sociais (Facebook ou Instagram) uma fotografia ou um vídeo a realizar uma atividade diária enquanto tenta equilibrar um balão azul no ar. Para a participação ser válida, terá de identificar o desafio através da hashtag #BlueBalloonChallenge e a página @MedtronicDiabetesEU.

A incidência de diabetes tipo 1 cresce a um ritmo acelerado. Segundo o estudo “T1D Index”, a nível mundial, estima-se que cerca de 8,4 milhões de pessoas vivam atualmente com esta doença crónica. Destes, mais de 1,5 milhões (18%) têm menos de 20 anos.

Esta é uma condição que se pode desenvolver em qualquer idade, no entanto, ocorre com mais frequência em crianças, sendo uma das doenças crónicas mais comuns na infância, e jovens adultos. A sua particularidade tem a ver com o facto de as pessoas com diabetes tipo 1 precisarem de injeções de insulina diariamente para manter o nível de glicose no sangue dentro de um intervalo apropriado, através das quais conseguem viver uma vida saudável e sem complicações associadas à diabetes. O equilíbrio destes níveis é crucial e sem a insulina estas pessoas não conseguem sobreviver.

Em muitos países, no entanto, o acesso a ferramentas de insulina e autocuidado, incluindo a educação, pode ser limitado, tendo consequências irremediáveis. A pensar nisto, o desafio tem assim como objetivo principal ajudar o programa Life for a Child a prestar o apoio necessário a famílias desfavorecidas que tenham de gerir a diabetes tipo 1 em todo o mundo.

Além disto, “este desafio, lançado em vários países, surge também como forma de alertar a população para o peso que a diabetes tipo 1 representa na vida das milhões de pessoas que vivem com diabetes tipo 1. Queremos sensibilizar e ajudar todos a compreender a diabetes tipo 1”, remata.

 

Impacto da Diabetes
A diabetes mellitus é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento de açúcar no sangue causada

Esta patologia pode ter um grande impacto na saúde, como provocar alterações nos membros inferiores, na posição das articulações do pé, mas também levar ao surgimento de alterações mais graves como o pé diabético.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o pé diabético é "A infeção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos, que está associada a alterações neurológicas e/ou vários graus de doença arterial oclusiva na extremidade inferior.".

Dois a dez por cento dos diabéticos sofrem de úlceras no pé, sendo que o risco de desenvolver aumenta ao longo do tempo. Infelizmente estima-se que cerca de 85% das amputações dos membros inferiores dos diabéticos sejam devido a úlceras.

Os sintomas desta patologia consistem na alteração na cor da pele, secura, calos nas zonas de maior pressão, pequenas feridas e úlceras.

Como forma de prevenção é necessário adotar alguns cuidados, tais como examinar os pés diariamente; manter a higiene em dia; preferir meias de materiais naturais; ter cuidado a cortar as unhas; hidratar a pele; escolher calçado adequado à morfologia do pé; controlar a glucose, entre outros.

É importante manter os cuidados com os seus pés e estar atento aos sinais. No caso de dúvidas ou suspeita de algum problema deve contactar um Podologista.

 

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Nova diretora de Marketing e Comunicação transita da Glintt
Profissional com anos de experiência no setor da Saúde, a nova responsável tem como objetivo consolidar a posição do grupo nas...

Com uma profunda experiência no setor da saúde e no desenvolvimento de novos projetos, terá como responsabilidade elevar a visibilidade e o posicionamento do grupo perante os seus interlocutores, refletindo a sua evolução e o nível de excelência já atingido, nomeadamente com a atribuição da certificação da Joint Commission International ao Hospital Gambelas – Faro. A experiência em processos de transformação digital na área da Saúde constitui um ativo inestimável para o crescimento de notoriedade do grupo, numa altura em que decorre uma profunda transformação do setor e transição para canais de comunicação preferencialmente digitais. Uma outra área de foco, essencial para a estratégia de evolução preconizada para o grupo prende-se com o employer branding, reforçando a ligação entre os colaboradores, elo essencial para o sucesso, atual e futuro.

A nova diretora de Marketing e Comunicação transita da Glintt, onde exerceu estas mesmas funções, tendo, ao longo da sua carreira profissional, passado pela ParaRede e Grupo WhateverNet. “É com enorme orgulho que assumo este desafio numa organização que, ao longo dos últimos anos, tem evoluído fortemente, reforçando a sua posição no mercado nacional e apostando numa estratégia sustentada de crescimento”, afirma Susana Sardinha.

Dadas as condições gerais proporcionadas pelo Serviço Nacional de Saúde e a diversidade dos serviços prestados pelas unidades de saúde privadas, e pela qualidade do serviço prestado, Portugal é cada vez mais visto como um país para o qual os estrangeiros olham quando pensam em Turismo de Saúde, sendo este um dos pilares mais relevantes na estratégia de comunicação internacional do Grupo HPA . O grupo HPA é o maior grupo privado de Saúde do Sul de Portugal e detém um conjunto de serviços sem paralelo na região do Algarve e Madeira, bem como serviços únicos em diversas áreas, como Urologia, Pediatria e Ginecologia / Obstetrícia.

 

 

26 de outubro
A 4.ª edição do Ciências Research Day realiza-se esta quarta-feira, dia 26 de outubro, no grande auditório da Faculdade de...

“Este é um momento de celebração da qualidade da investigação e da inovação desenvolvidas na Ciências ULisboa, a ocasião ideal para a partilha de conhecimento e para o estabelecimento de colaborações. O Dia da Investigação promove o sentido de identidade da Faculdade, uma instituição que é uma referência nacional e internacional”, diz Margarida Santos-Reis, subdiretora da Ciências ULisboa para a área da investigação.

 A 4.ª edição do Dia da Investigação da Ciências ULisboa premeia o mérito dos cientistas, nomeadamente, a produtividade científica e, pela primeira vez, a capacidade para atrair financiamento internacional. Os Ciências 2021 Research Awards contemplam ainda a atribuição de diplomas de mérito.

Ao longo do dia 13 oradores - Alexandre Cabral, Ana Duarte Rodrigues, Ana Sofia Mestre, Carlos Florentino, Elisabete Malafaia, Filipe Rosas, Hugo Ferreira, Margarida Amaral, Maria Dornelas, Maria P. Dias, Pedro Mocho, Ricardo Mendes e Vladimir Konotop - apresentam comunicações sobre as suas áreas de investigação e das equipas com quem trabalham. As unidades de investigação também apresentam uma seleção dos seus projetos, mediante a exposição de cerca de 80 posters científicos. O programa integra ainda speed-dates com especialistas, demonstrações de equipamentos e conversas de esclarecimento sobre oportunidades de financiamento nacionais e internacionais.

Esta 4.ª edição inclui ainda um pitch your science, na qual é apresentado o estudante vencedor da iniciativa “Comunica a tua ciência! Contributo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, por votação do público.

A 26 de outubro, a Faculdade celebra a ciência e dá a conhecer a investigação de excelência que aqui se desenvolve. A entrada é livre, mas sujeita a prévia inscrição.

Exposição no átrio dos hospitais
Vai ter lugar amanhã, dia 26 de outubro, no auditório do Polo 3 da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, a...

Neste evento comemorativo, para além de evocar temas como a memória do início da transplantação hepática em Coimbra, o seu passado, o presente e o futuro, vão ser debatidas temáticas relacionadas com a qualidade e segurança da transplantação hepática, a intervenção chave no processo de dador/recetor para o sucesso do transplante, a certificação dos profissionais da área da transplantação e o candidato a transplante hepático em 2022.

Pelas 12:15h, terá lugar a cerimónia evocativa que contará com a presença de diversas individualidades e com a primeira doente transplantada.

Encontra-se, ainda, patente no átrio dos HUC-CHUC, uma exposição fotográfica alusiva aos 30 anos de transplantação hepática.

 

Estima-se que sejam cerca de 20 mil pessoas ostomizadas em Portugal
Depois do lançamento da petição pública no dia 1 de outubro, para a criação do Dia Nacional da Pessoa com Ostomia pelo...

Uma resposta que vem na sequência da escuta ativa junto da comunidade de pessoas com ostomia, mas também dos seus cuidadores mais próximos como enfermeiros de cuidados em estomaterapia.

No passado sábado, dia 22 de outubro, foram apresentadas, em Lisboa, as linhas orientadoras do Programa +Contigo um programa de formação de mentores, que está em desenvolvimento por uma equipa de trabalho composta por profissionais de saúde na área da estomaterapia, a Convatec e a Associação ANOXV.

No mesmo dia, perante uma plateia composta por profissionais de saúde, pessoas com ostomia e representantes das organizações da sociedade civil parceiras – ANF, APECE, Movimento IBDFam – a Convatec apresentou também um inovador suporte de ajuda ao paciente na fase pós cirurgia: o Guia Renascer, um documento que reúne prática clínica, com linguagem clara e rigorosa, adequada ao paciente, e que pretende apoiar desde a preparação para a cirurgia até ao pós-operatório e regresso à rotina do dia-a-dia.

O Guia Renascer é também um guia interativo com acesso a vídeos testemunhos de pessoas que vivem com a mesma condição, vídeos tutoriais, programas e propostas de exercício, diário e muitas outras ferramentas identificadas por profissionais de saúde e pessoas com ostomia como necessários a quem começa uma nova jornada com uma ostomia.  

Desenvolvido pela Convatec, é um guia carregado de esperança, imagens e tons que transmitem leveza e tranquilidade, pensado para acompanhar uma nova fase de vida da pessoa ostomizada.

 

Consciencializar para impacto destas patologias
O projeto “Saúde Digestiva” da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG) volta a contar com o apoio da Alfasigma Portugal,...

Assim, e ao longo do corrente ano irão decorrer diversas iniciativas que pretendem chamar a atenção para vários temas relacionados com a saúde digestiva, nomeadamente Encefalopatia Hepática, Doença do Refluxo Gastroesofágico, Doença Diverticular do Cólon, entre outras patologias.

As doenças do aparelho digestivo afetam a qualidade de vida de, aproximadamente, um terço da população portuguesa. Nesse sentido Rui Martins, diretor de Marketing e Vendas e responsável pela área de Relações Públicas da Alfasigma, sublinha a importância de iniciativas como a plataforma “Saúde Digestiva”: “Em Portugal temos uma significativa faixa da população com problemas ao nível do aparelho digestivo, é por isso, cada vez mais importante termos ações que sensibilizem a comunidade para esta questão, como é, neste caso, o projeto “Saúde Digestiva” da SPG. Por outro lado, é também compromisso da Alfasigma apostar cada vez mais na área da investigação e desenvolvimento de soluções terapêuticas inovadoras para que assim possamos contribuir para uma maior qualidade de vida e de saúde dos portugueses. Conciliando estas duas vertentes acreditamos estar no caminho certo para que existem pessoas cada vez mais informadas e com uma melhor saúde digestiva.”

Para o Professor Guilherme Macedo, presidente da SPG, “este é um projeto que pretende, acima de tudo, veicular informação pormenorizada sobre o aparelho digestivo e a importância da sua saúde. Através desta plataforma a SPG deseja que toda a comunidade tenha livre acesso a estes dados para que possam ter um conhecimento mais aprofundado sobre o aparelho digestivo e todos os temas pertinentes com ele relacionado, nomeadamente patologias, diagnósticos e tratamentos. Queremos assim contribuir para uma boa saúde digestiva dos portugueses!”

Criado com o objetivo de contribuir para a melhoria da saúde global dos portugueses ao nível da saúde digestiva, a plataforma “Saúde Digestiva” tem o objetivo de consciencializar a sociedade para o impacto das doenças do aparelho digestivo, salientando a importância para a adoção de hábitos alimentares saudáveis e para a prática regular de exercício físico, a par com o diagnóstico atempado e um tratamento eficaz.

 

E como facilitar a transição
No próximo domingo a hora volta a mudar e vamos atrasar os relógios uma hora (às 2h00 passa a ser 1h

No entanto, vários estudos científicos vieram comprovar os malefícios do “horário de Verão” para o nosso sono causando diminuição da duração e continuidade do sono (maior dificuldade em adormecer e mais despertares a meio da noite), mas também para a nossa saúde global aumentando o risco de enfarte do miocárdio, arritmias ou acidentes vasculares cerebrais.

Embora a maioria das pessoas pareça preferir o horário de Verão (de acordo com um estudo europeu), a verdade é que o horário standard (de Inverno) é o mais protetor para o nosso sono e a nossa saúde. Por este motivo, em 2018, a Comissão Europeia decidiu abolir a mudança bianual da hora, mas a decisão foi protelada pela pandemia e mantém-se o debate em aberto na Europa sobre manter o horário standard ou o horário de Verão.

A mudança para a hora de Inverno é mais fácil para os adolescentes e as pessoas com preferência pelos horários mais tardios. As pessoas mais suscetíveis a esta mudança vão ser:

  • os extremos da idade: as crianças mais pequenas, que ainda têm um ritmo circadiano mais imaturo e que necessitam de rotinas, e os idosos que biologicamente tendem a ter sono mais cedo e, na presença de algumas demências, podem mesmo ter ritmos muito irregulares de sono;
  • as pessoas com privação crónica de sono (menos de sete a oito horas por noite no adulto) vão ter ainda menos flexibilidade para as adaptações necessárias à mudança da hora;
  • as pessoas com doenças do sono que contribuam para a fragmentação do sono ou necessidade de horários regulares, como a apneia do sono. A verdade é que o relógio volta esta semana a mudar e ainda não sabemos se pela última vez. As boas notícias são que, apesar de o dia terminar mais cedo, isso nos vai permitir dormir mais uma hora nessa noite e melhor: ter melhor rentabilidade no dia seguinte e mais saúde para o nosso coração.

Aqui ficam algumas dicas para facilitar a transição, sobretudo, nos grupos mais suscetíveis:

  • assegurar as necessidades individuais de sono (7-9 horas no adulto);
  • aumentar a exposição solar durante o dia, logo pela manhã, para melhorar a boa disposição e facilitar o ajuste;
  • pequenas sestas de 20 minutos a meio do dia na altura da transição para se manterem acordados ao final do dia até à hora de ir para a cama;
  • a prática de exercício físico ao final da tarde pode ajudar as crianças mais pequenas e os mais idosos a adiar a sonolência;
  • boa higiene do sono (evitar consumos de álcool e tabaco ao deitar, medidas relaxantes e ambiente propício);
  • se ressona, para de respirar durante a noite, tem dificuldades em iniciar ou manter o sono ou tem sonolência excessiva durante o dia, procure ajuda médica para identificar e tratar uma provável doença do sono.

Aproveite a mudança da hora para desenvolver bons hábitos para um estilo de vida saudável, como a dieta e o exercício, mas que inclua o cuidado com o sono.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Reforçando o compromisso com o mercado nacional
A Bayer acaba de inaugurar as suas novas instalações no World Trade Center (WTC) Lisboa, em Carnaxide. Esta decisão reflete o...

A sessão inaugural, que tem como foco a plataforma “Leaps By Bayer”, é dedicada à investigação e inovação em várias disciplinas das ciências da vida e conta com a participação de Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head Portugal (Bayer Portugal Lda.), Ana Barbas, Director for Cell & Gene Therapy Strategy - Bayer Pharma R&D CGT, Carla Gonçalves, Medical Director, Bayer Portugal,  Lino Dias, VP Smallholder Farming na Bayer e Bernardo Kanahuati, President & CEO da Bayer Iberia (Espanha e Portugal).

Com uma área total de aproximadamente 1250 m2 no WTC, a nova sede da Bayer visa proporcionar um ambiente ajustado aos novos modelos de trabalho – flexível, adaptável, evolutivo, sustentável e focado no bem-estar, de forma a impulsionar a cocriação de projetos inovadores.

“O investimento nestas novas instalações reforça o compromisso da Bayer com o mercado nacional, com os seus colaboradores e com a comunidade local. Este novo espaço, inovador, sustentável e certificado, e em simultâneo redimensionado e mais ajustado aos novos modelos de trabalho, vai certamente fortalecer a cultura da Bayer, tornando-o ainda mais ágil e flexível, e ajudar-nos a viver os nossos valores LIFE (Liderança, Integridade, Flexibilidade e Eficiência) da melhor forma”, sublinha Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head Portugal.

Na Bayer, a questão do equilíbrio entre vida profissional e familiar sempre assumiu grande importância na cultura empresarial. Ainda antes da pandemia, os colaboradores já podiam desempenhar as suas funções a partir de casa, uma vez por semana. A empresa entende que o tempo é fundamental para o bem-estar físico e emocional dos seus colaboradores e, por essa razão, além das férias e pontes habituais do Natal e Ano Novo, oferece um dia livre na data de aniversário e cinco dias extra de descanso. Durante os meses de Verão, também as tardes de sexta-feira são livres.

Além da área disponível, versatilidade e qualidade do espaço, a nova sede da Bayer beneficia ainda de uma localização excelente, a 5 minutos do centro de Lisboa, 15 minutos do Aeroporto Humberto Delgado e 20 minutos de Cascais e das praias mais próximas.

Mandato 2022-2026
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) candidatou-se a membro do Conselho Económico e Social (CES), para o...

“Este é mais um passo na luta pela visibilidade e pelo apoio individualizado da quase uma centena de associações e IPSS de pessoas com doenças que nos apoiaram. Garantir um melhor e mais equitativo acesso à saúde, promovendo paralelamente o combate às doenças crónicas, sobretudo as não transmissíveis, como é o exemplo da diabetes, é o nosso maior objetivo. Estarmos nomeados para representantes no CES é um enorme orgulho, pela nova possibilidade que representa para todas as pessoas que vivem com algum tipo de doença.”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.

A APDP manifesta assim o seu compromisso de garantia da defesa de todos os doentes e cuidadores e representação das associações de doentes, assim como das IPSS da saúde, existentes em Portugal. “O direito à participação dos cidadãos, com ou sem doença, nas decisões que afetam a saúde da população é reconhecido na Carta para a Participação Pública em Saúde. Esta legitima e valoriza ainda o papel das associações da sociedade civil na defesa dos direitos dos utentes e em particular dos cidadãos com doença crónica, bem como dos seus cuidadores.”, refere ainda o presidente da APDP.

A pensar nos direitos das pessoas que representa, a APDP, em conjunto com seis unidades de saúde e um grupo de pais de crianças e jovens com diabetes tipo 1, lançou uma petição pública “pelo acesso aos sistemas híbridos de perfusão subcutânea contínua de insulina (bombas de insulina) e pela qualidade de vida das pessoas com diabetes tipo 1 em Portugal”. A petição, que já foi assinada por mais de 24 mil cidadãos, pode ser lida e assinada aqui.  

 “Ao olhar para o futuro, vemos que temos nas mãos a tarefa de ajudar a salvar milhões de vidas. Atualmente, estima-se que existam 8,4 milhões de pessoas com diabetes tipo 1 (DT1) no mundo, um valor que deverá duplicar em 2040. Não é difícil perceber que estes valores irão representar enormes encargos para toda a sociedade. A hora de agir é agora!”, alerta José Manuel Boavida.

O CES é um órgão de consulta e concertação social que tem como principais objetivos a promoção da participação dos agentes económicos e sociais nos processos de tomada de decisão dos órgãos de soberania. Atua como um espaço de diálogo entre o Governo, os parceiros sociais e restantes representantes da sociedade civil em matérias socioeconómicas. O setor social do CES é representado por três elementos (Instituições Particulares de Solidariedade Social, Misericórdias e Mutualidades).

A Lacuna Menstrual
Atualmente, mais de 500 milhões de mulheres e raparigas em todo o mundo não têm acesso a produtos menstruais e instalações...

A Lacuna Menstrual é um pequeno documentário de 13 minutos que visa combater as desigualdades menstruais sentidas pelas mulheres em muitas partes do mundo, bem como o elevado preço que têm de pagar por isso, seja a nível económico, mas também social.

No Quénia, onde o documentário tem lugar, 65% das mulheres não tem acesso a produtos de higiene menstrual, ou porque não têm dinheiro para os comprar ou porque nunca ouviram sequer falar deles. Num país onde este tipo de produtos é considerado um luxo, muitas raparigas são forçadas a abandonar os estudos, a casar cedo ou mesmo a prostituírem-se. Na realidade, 10% das raparigas adolescentes no Quénia prostitui-se para conseguir comprar produtos menstruais. Além disso, por vezes, a carência destes produtos leva a infeções ou a um impacto negativo na frequência escolar: as raparigas não vão à escola porque sentem vergonha ou não querem que se repare que estão a menstruar nesses dias.

A Lacuna Menstrual tem lugar em Kibera, uma das maiores favelas do Quénia e do mundo. Durante uma viagem pelo seu dia-a-dia, Toma, a protagonista, mostra no documentário as dificuldades que as adolescentes têm de enfrentar, no Quénia e noutras partes do mundo, pelo simples facto de menstruarem. Juntamente com a equipa da INTIMINA e da Save a Girl Save a Generation, percorrem um novo caminho na procura da justiça menstrual.

"Um dos principais objetivos da INTIMINA é combater e erradicar a pobreza. Com campanhas de sensibilização como esta, asseguramos que estas raparigas e mulheres obtêm informação e conhecimento corretos sobre a gestão da saúde menstrual, bem como o acesso a produtos menstruais de qualidade", afirma Pilar Ruiz, Responsável de Marketing e Comunicação da INTIMINA Espanha e Portugal.

Hayat Traspas, cofundadora da Save a Girl Save a Generation, comenta: "o problema é tão grave que muitas raparigas adolescentes deixam de ir à escola quando têm o seu primeiro período, devido ao baixo desempenho académico, ao bullying ou à falta de educação menstrual na sociedade queniana. Neste sentido, é crucial sensibilizar para as diferentes realidades da menstruação que as mulheres experienciam, não só na Europa, mas também em todo o mundo. Campanhas e iniciativas como A Lacuna Menstrual, pela INTIMINA, permitem-nos dar voz a estas adolescentes que sofrem desigualdades só porque menstruam".

Como parte desta campanha, a INTIMINA doará um euro para a Save a Girl Save a Generation, por cada partilha do documentário, durante um mês. Esta doação irá apoiar todo o trabalho da Save a Girl, que inclui a contribuição para a educação, saúde e liderança das mulheres.

Como é que o copo menstrual contribui para combater a pobreza menstrual? Os copos menstruais ajudam a melhorar o acesso a soluções de higiene menstrual de forma segura para o corpo, económica e amiga do ambiente. Entre os seus benefícios, em comparação com outros métodos, destacam-se:

Poupança económica: um copo menstrual pode ser utilizado até 10 anos, minimizando em 75% as despesas em produtos menstruais.

Mais conforto: podem ser utilizados até 8 horas.

Seguro para o corpo: Os copos menstruais são uma solução segura para o corpo, uma vez que são feitos de silicone de grau médico, são hipoalérgicos e previnem a proliferação de infeções.

Mais sustentáveis: Sendo um produto reutilizável, a quantidade de desperdício de produtos menstruais, como pensos e tampões, é consideravelmente reduzida, fazendo uma grande diferença no impacto ambiental.

10 milhões para estudar doenças autoimunes
Salomé Pinho, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) integra consórcio que vai receber...

A tolerância imunológica é responsável por manter o sistema imunitário equilibrado, ou seja, ataca os agentes invasores e não reage contra os seus próprios órgãos, tecidos ou células. Quando esta tolerância se perde, o sistema imunológico reage de forma descontrolada e exagerada, podendo causar algum tipo de doença autoimune. Mas afinal o que provoca esta perda de tolerância do sistema imune? E quais são os momentos-chave em que isso acontece, para que seja possível detetá-los e evitá-los antes do doente ter sintomas? A resposta será dada por quatro investigadores europeus, entre os quais uma portuguesa, que esta terça-feira receberam uma ERC Synergy Grant, atribuída pela Comissão Europeia, no valor de 10 milhões de euros.

Denominado «GlycanSwitch: Glicanos como interruptores principais da atividade das células B na autoimunidade», o projeto resulta de uma sinergia entre quatro investigadores principais: Salomé Pinho, líder do grupo «Immunology, Cancer & GlycoMedicine» do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), dois cientistas do Centro Médico Universitário de Leiden (LUMC), Países Baixos, e um investigador da empresa Genos e da Universidade de Zagreb, na Croácia.

As doenças autoimunes são doenças crónicas, debilitantes, podendo em alguns casos ser fatais, e com altos custos médicos e sociais. Como grande parte delas são incuráveis e as de elevada incidência - como a Artrite Reumatoide, Lúpus Eritematoso Sistêmico, diabetes juvenil (tipo 1) e Doença Inflamatória Intestinal - «têm vindo a aumentar em todo o mundo, estas doenças são consideradas um importante problema de saúde pública que necessita de intervenção urgente», sublinha Salomé Pinho. «Existe uma necessidade premente de compreender os mecanismos celulares e moleculares que provocam o descontrolo na resposta inflamatória e a perda de imuno-tolerância», acrescenta a investigadora.

Em concreto, explica, «pretendemos compreender porquê, como e quando é que as modificações de glicanos (açucares/carbo-hidratos) nas células B (um tipo de linfócitos/células imunes que atuam na resposta inflamatória e na produção de anticorpos) atuam como interruptores-mestre que desencadeiam a atividade anormal das células B, resultando assim na produção de autoanticorpos patogénicos associados à perda de tolerância imunológica e ao desenvolvimento da autoimunidade».

No contexto do que significa uma ERC Synergy Grant, este projeto caracteriza-se pela «existência de uma verdadeira sinergia entre os quatro Investigadores Principais, em que o todo é maior do que a simples soma das partes», esclarece a investigadora do i3S. «Existe uma combinação única de know-how em reumatologia, imunologia e glicobiologia que, combinadas com a utilização de tecnologia avançada em glicoproteómica e glicómica, assim como a utilização de protótipos celulares e modelos animais únicos de doença autoimune, irá permitir uma abordagem transformadora e desvendar a causa da perda de imuno-tolerância e do desenvolvimento de doenças autoimunes», acrescenta.

«Trata-se de um projeto que completará o ciclo: da molécula ao doente; uma vez que as evidências experimentais que irão ser geradas serão validadas em doentes com doenças autoimunes como é o caso da artrite reumatoide», garante Salomé Pinho. A constante partilha de recursos científicos e humanos, de modelos experimentais e de tecnologia avançada entre os quatro Investigadores e respetivos institutos «vai permitir uma verdadeira sinergia científica que vai potenciar a descoberta. Existe uma verdadeira interdependência entre todos os participantes ao longo da execução do projeto e em prole de um mesmo objetivo».

Para Salomé Pinho, ganhar um projeto ERC, ainda por cima uma ERC Synergy Grant, que é a terceira vez que é atribuída a um português, «é atingir o expoente máximo do reconhecimento mundial da excelência da investigação e da ciência que desenvolvemos. A elevada competitividade que caracteriza os projetos ERC, a exigência científica e o rigor metodológico que caracterizam as avaliações dos projetos ERC pela Comissão Europeia através de um leque diverso e variado de revisores e experts mundiais de todas as áreas científicas que avaliam os projetos, revela a exigência do processo e torna este desfecho altamente gratificante».

Mais do que um reconhecimento individual, reconhece Salomé Pinho, esta ERC representa um «reconhecimento coletivo do mérito da excelente equipa que me tem acompanhado ao longo dos anos e da excelência científica do instituto a que pertenço, o i3S».

Apresentação dia 8 de novembro
A MindForward Alliance, uma ONG global com mais de 10 anos de experiência na promoção da saúde mental nos locais de trabalho,...

Esta conferência é parte integrante do Global Summit 2022 da MindForward Alliance, que decorre de 8 a 10 de novembro, e conta com mais de 70 oradores numa transmissão em direto em múltiplas geografias.

A MindAlliance reúne empresas que partilham o propósito de colocar a saúde mental no topo das suas prioridades estratégicas, e conta já com membros fundadores de topo nos seus setores de atividade: Banco Santander, CTT, Critical Software, Accenture, Fidelidade, Multicare, Banco Angolano de Investimentos, Linklaters e novobanco.

O evento de lançamento conta com a presença dos líderes dos membros fundadores e é promovido em conjunto com o primeiro parceiro oficial da MindAlliance, o Center for Responsible Business & Leadership da CATÓLICA-LISBON, para apresentarem o Pacto para a Saúde Mental em Ambientes de Trabalho.

A MindAlliance traz para Portugal um modelo único de aliança entre a liderança de topo, as áreas de recursos humanos e os especialistas e parceiros das indústrias da saúde mental e organizacional. Esta aliança apoia os seus membros a nível executivo e operacional, oferecendo-lhes ferramentas para desenvolver locais de trabalho onde a saúde mental dos colaboradores é uma realidade.

A MindAlliance em Portugal é liderada por Anabela Figueiredo, que conta com mais de 20 anos de carreira, nacional e internacional, em posições de liderança no setor financeiro. Foi no Reino Unido que a Anabela iniciou a sua jornada em prol da promoção da saúde mental nos locais de trabalho, por considerar que esta é um “fator crítico para as empresas alcançarem os seus objetivos estratégicos e garantirem a sua sustentabilidade”.

 

29 de outubro
Este é o primeiro grande evento presencial organizado pela Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde. A organização pretende...

O próximo sábado, 29 de outubro, marca o início do primeiro congresso organizado pela Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS). Focado na saúde do coração, o encontro vai juntar importantes nomes da cardiologia em Portugal no Pavilhão do Conhecimento, mas pretende igualmente ser um evento transversal — com espetáculos de arte e cultura e partilha de testemunhos pessoais.

Segundo a presidente da SPLS, Cristina Vaz de Almeida, “este é o primeiro congresso do coração todo em linguagem acessível e assente nos princípios da literacia em saúde para o desenvolvimento de competências cognitivas, emocionais e sociais”. 

Durante o dia, vai ser possível dar voz às preocupações e estratégias para lidar com as doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão, stress, AVC e tabagismo, mas não só. Para facilitar a comunicação e melhorar o acesso à informação, vários profissionais de diferentes áreas da saúde vão explicar, em palestras de 10 minutos e com linguagem acessível e clara, alguns cuidados que devemos ter com as doenças cardiovasculares e como podemos promover a nossa saúde.  

Para melhorar a experiência dos visitantes, a organização preparou também sete estações interativas, onde será possível estimular os sentidos através da dança, música, desporto, natureza, entre outros. “Nestas sete estações interativas vai poder interagir com investigadores, médicos e artistas, promovendo o seu bem-estar e a sua saúde. Pode exercitar o corpo e a mente, dançar, pintar, conversar, sentir-se bem. Terá também a oportunidade de provar vários alimentos saudáveis”, destaca a SPLS. 

Ao início da tarde, a arte intensifica a sua relação com a saúde através de espetáculos inclusivos de música e dança. Para esta sociedade científica, “é essencial a literacia em saúde demonstrar a necessidade permanente de inclusão, da arte que promove o bem-estar e a saúde”. Durante o dia, no Pavilhão do Conhecimento, vai ser possível visitar expositores, fazer rastreios, conhecer melhor o que é o Suporte Básico de Vida, conversar com especialistas e deixar a sua opinião registada para eventos futuros.  

“A capacidade de sinergia dos vários parceiros também permite estes resultados e este vigor na programação. Estamos todos muito entusiasmados por conseguirmos trabalhar em conjunto para melhores resultados em saúde e maior bem-estar, sabendo também que vamos ter a continuidade. Não é uma ação isolada. Em literacia em saúde temos de ter continuidade e acompanhar os resultados”, afirma Cristina Vaz de Almeida.  

A organização garante que o número de inscrições já superou as expectativas. O evento vai contar com o apoio da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Novartis, Jerónimo Martins, entre outras entidades. Toda a informação sobre a programação e inscrições pode ser encontrada aqui

Data Intelligence
A Unilabs Portugal vai disponibilizar um serviço único, baseado em Inteligência Artificial que permite marcar de forma efetiva...

Com recurso a tecnologias de Data Intelligence, passa a ser possível, em qualquer lugar e a qualquer hora do dia aceder ao site ou à App da Unilabs para marcar efetivamente os exames de forma sequencial com data e hora definida.

A nova plataforma permite ainda procurar a disponibilidade de agenda em todas as unidades da rede Unilabs para os exames pretendidos para o cliente e sua família e marcar na data e hora mais convenientes.

A nova ferramenta é semelhante à marcação de um voo online, de forma rápida, conveniente e gratuita, evitando que o cliente tenha de estar à espera na linha de Call Center ou que haja um contacto posterior por parte desta equipa para confirmar um pedido de marcação online.

O lançamento destas funcionalidades coincide com a disponibilização de um renovado website, com uma navegação mais fácil e intuitiva, desenvolvido em parceria com a 7egend.

Para além deste serviço o novo site disponibiliza uma área de localização das unidades mais próximas do cliente, uma área de consulta das preparações, uma área com produtos e serviços ligados à prevenção/saúde e bem-estar, um Blog com artigos sobre estilo de vida saudável e um assistente virtual o “Uni” que apoia o cliente no esclarecimento de questões que possam surgir ao longo da experiência.

Para Luís Menezes, CEO da Unilabs Portugal, “A aposta nas ferramentas de Data Intelligence e Inteligência Artificial permite à Unilabs a oferta de serviços que facilitam a vida dos nossos clientes, evitando perda de tempo e tornando mais eficiente o processo de marcação de exames e meios complementares de diagnóstico. A tecnologia mostrou-se, neste caso, um forte aliado na facilitação da relação com os nossos clientes.”

 

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