Uma em cada três pessoas com mais de 50 anos está em risco de desenvolver a doença
Mais de 90% dos adultos são portadores do vírus que causa a Zona, que tende a reativar-se após os 50 anos. Em parceria com a...

“Com o aumento da idade e/ou determinadas condições clínicas que enfraquecem o nosso sistema imunitário, este fica mais suscetível à reativação do vírus que causa a varicela, que por sua vez provoca a Zona. Uma em cada três pessoas está em risco e, por isso, é importante informar a população sobre a doença”, defende Nuno Jacinto, presidente da APMGF. 

Segundo o estudo “Vacinação na Idade Adulta e Envelhecimento Saudável: o que sabemos sobre a Zona?”, uma iniciativa da GSK e da APMGF, 53% da população portuguesa com mais de 50 anos não conhece os fatores de risco associados à doença, 16% não conhecem os sintomas e 28,6% não sabem qual é a faixa etária mais vulnerável ao seu aparecimento.  

“Com esta iniciativa pretendemos informar os portugueses, em particular os maiores de 50 anos, para a importância de se antecipar à Zona e seus sintomas, que podem ser altamente incapacitantes e ter um enorme impacto na qualidade de vida. É, também, um investimento que demonstra todo o empenho e compromisso da GSK em ser um ator ativo e responsável no contributo para a literacia em saúde em Portugal”, explica Neuza Teixeira, Country Medical Manager da GSK Portugal. 

A campanha vai estar disponível em televisão, plataformas digitais e redes sociais, durante os próximos meses. 

A Zona, também conhecida por Cobrão ou Herpes Zoster, é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zoster. Depois de uma pessoa contrair varicela, habitualmente durante a infância, o vírus permanece adormecido no corpo desta durante toda a vida, não causando normalmente quaisquer sintomas. Contudo, com o aumento da idade, o sistema imunitário enfraquece naturalmente, o que pode permitir que o vírus varicela-zoster se reative, causando Zona.

Inicialmente, a doença pode manifestar-se através da sensação de formigueiro ou dor numa área da pele, de dor de cabeça ou mal-estar geral. Tipicamente, surge ainda, alguns dias mais tarde, uma erupção cutânea (vesículas ou bolhas) apenas de um lado do corpo, mais frequentemente no peito, abdómen ou rosto, podendo também estar presentes em qualquer parte do corpo.

Normalmente, os sintomas melhoram após algumas semanas, mas alguns doentes podem sofrer complicações. 

A complicação mais comum da Zona (30 % dos casos) é a Nevralgia Pós-Herpética (NPH), caracterizada por uma dor incapacitante que pode durar de 3 a 6 meses, podendo em alguns casos persistir durante vários anos.

A NPH pode causar ansiedade, depressão e insónia. Outras complicações podem incluir, alterações da pele, envolvimento do olho e problemas de audição. 

Mais informação sobre a iniciativa está disponível em: www.porumavidainteirapelafrente.pt.   

 

 

Ferramenta estará disponível no site da A.N.D.A.R.
A A.N.D.A.R. - Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatoide lança hoje o “Guia de Conversa para a sua Consulta”. A...

O “Guia de Conversa para a sua Consulta” apresenta-se como um breve questionário dirigido ao doente e dividido em cinco áreas: identificação de metas específicas, avaliação do bem-estar atual, satisfação com o tratamento, registo de sintomas e um espaço para anotação de questões a fazer ao médico. Esta ferramenta pretende levar o doente com Artrite Reumatoide a preparar a sua conversa de uma forma mais estruturada na próxima consulta com o seu médico.

“O tempo reduzido da consulta e o stress que esse momento pode provocar faz com que os doentes nem sempre consigam ter uma conversa fluída e produtiva com o seu médico. Criámos esta ferramenta para que os doentes possam estruturar o seu discurso e explicar ao seu médico, com maior clareza, aquilo que sentem. Acreditamos que este guia pode fortalecer a relação médico-doente e que este é um fator determinante para a melhoria da qualidade de vida dos doentes”, afirma Arsisete Saraiva, presidente da A.N.D.A.R.

“Pretendemos que esta seja uma ferramenta útil para os doentes, mas também para o próprio médico, que poderá ter uma visão holística do estado do seu doente e usar o guia como forma de monitorização. Não se trata de substituir ou reduzir o tempo da consulta, mas sim de tornar a consulta mais efetiva e, consequentemente, melhorar a adesão terapêutica e os outcomes clínicos”, salienta António Vilar, secretário-geral da A.N.D.A.R. e presidente eleito da Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR).

A Artrite Reumatoide, uma doença inflamatória crónica, autoimune, pode surgir em qualquer idade, embora seja mais comum entre os 30 e os 60 anos de idade, afetando cerca de 75% das pessoas do sexo feminino. O principal sintoma é a inflamação das articulações, que as danifica, as cartilagens e o osso, e quando não tratada precocemente pode levar a deformidades, limitando a atividade diária e a qualidade de vida

O guia estará disponível, brevemente, para download no site da A.N.D.A.R., em www.andar-reuma.pt

 

Risco é 4 a 7 vezes mais elevado do que na população em geral
O tromboembolismo venoso (TEV) associado ao cancro é cada vez mais prevalente e estima-se que afete um quinto de todos os...

Os doentes oncológicos possuem um risco relativo de TEV cerca de 4 a 7 vezes superior à população em geral, e uma taxa de incidência de cerca de 13 por 1.000 indivíduos/ano. A probabilidade de repetição de um evento de TEV num doente oncológico, é mais elevada e a taxa de recorrência é cerca de 3-4 vezes superior à da população em geral.

No Dia Mundial da Trombose, que se assinala anualmente a 13 de outubro, a LEO Pharma alerta para a estreita relação entre os episódios de tromboembolismo e o cancro. Esteve Colomé, diretor do departamento médico da Unidade de Trombose da LEO Pharma, “o cancro conduz a um estado de hipercoagulação, aumentando a espessura do sangue e favorecendo o surgimento de coágulos. Entre os principais fatores de risco da trombose está a neoplasia avançada.”

Estes fatores de risco são particularmente relevantes nos primeiros meses após o diagnóstico de tumor, coincidindo com o período em que se realizam tratamentos como a cirurgia ou a quimioterapia, que também contribuem para a formação de coágulos. Apesar de a trombose ser relevante nos doentes com cancro, contribuindo para agravar o prognóstico, é uma doença que pode ser prevenida.

Estudo ibérico com vista a apoiar melhores soluções terapêuticas

Em Portugal, o cancro colorretal é o tipo de cancro mais frequente, com uma incidência anual de 10 mil novos casos. Desde 2018, é a primeira causa de novos casos de cancro, segundo dados da Agência Internacional de Investigação do Cancro (IARC).

Há mais de 70 anos que a LEO Pharma aposta na investigação, desenvolvimento e produção de heparinas de baixo peso molecular, mantendo o compromisso com a prevenção e a melhoria do tratamento da trombose. Desta forma, a LEO Pharma está a apoiar o Estudo PROTINCOL, um estudo ibérico promovido pelo Grupo Gallego de Investigación en Tumores Digestivos (GITuD), levado a cabo por investigadores independentes, e que terá início em novembro de 2022.

A identificação dos doentes que necessitam de terapêutica com anticoagulantes surge como uma necessidade urgente para evitar que alguns doentes possam estar expostos, desnecessariamente, ao risco de hemorragias.

Em Portugal, o estudo é coordenado por Helder Mansinho, Diretor do Serviço de Hemato-Oncologia do Hospital Garcia de Orta. Será o estudo ibérico mais robusto realizado até ao momento nesta área e conta com a participação de um total de 30 serviços de Oncologia de Portugal e Espanha.  Estima-se que seis serviços de Oncologia em Portugal integrem o estudo durante o primeiro trimestre de 2023.

Os avanços científicos nesta patologia têm possibilitado o aumento da sobrevida dos doentes nesta situação clínica, com o uso da quimioterapia e das terapêuticas direcionadas, que podem aumentar secundariamente o risco de trombose, para o qual a prevenção do tromboembolismo venoso adquire maior relevância.

O estudo será apresentado durante a Reunião “Impacto da Trombose Associada ao Cancro”, organizada pelo Grupo de Estudos de Cancro e Trombose (GESCAT) com o apoio da LEO Pharma, no painel “A Importância De Prevenir, Diagnosticar E Tratar O Tromboembolismo No Doente Oncológico”. A reunião acontece no dia 5 de novembro, a partir das 15h, em formato híbrido. 

12 de outubro - Dia Mundial das Doenças Reumáticas
Em ano anterior, e a propósito desta mesma efeméride, escrevi sobre a importância de se celebrar os

Se é verdade que algumas doenças reumáticas têm implicações directas e nem sempre raras na mortalidade ou na insuficiência importante de órgãos considerados vitais, não é menos relevante que quase todos os doentes têm limitações importantes da sua qualidade de vida, quer seja pela referida disfunção orgânica, pela diminuição da mobilidade ou até, mais frequentemente, pela dor.

E nos tempos que correm, onde a cada dia nascem novos fármacos e se aprende mais um detalhe sobre cada uma das doenças que nos atinge, somos surpreendidos com o facto de continuar a haver necessidade para reclamar a defesa de todos os que são confrontados diariamente com as insuficiências médicas, quer elas sejam de natureza científica, clínica ou pura e simplesmente de acesso.

Infelizmente para muitas doenças crónicas (como é a grande maioria das doenças reumáticas), a medicina tem-se mostrado impotente quando colocamos como objectivo a cura ou mesmo o “simples” controlo sintomático. E não raras vezes o desenvolvimento farmacêutico e clínico privilegia as doenças mais recentes, as mais “interessantes” no ponto de vista dos mecanismos ou simplesmente aquelas que parecem ser mais facilmente tratáveis. E ser mais facilmente tratável não é igual a ser mais frequente ou aparentemente mais simples: temos fármacos específicos mais eficazes para tratar uma pneumonia, mesmo que grave, que para tratar uma gripe…

Existem múltiplas razões para isto, desde o eterno argumento financeiro até à inevitável “moda”, um conceito omnipresente em todas as actividades humanas!

Mas então, como ficam os doentes com doenças crónicas profundamente incapacitantes, geradoras de pressão e encargos acrescidos para os próprios, para quem lhes é próximo e até para o próprio sistema? Tivemos um vislumbre de resposta nos últimos dois anos!

Face a uma nova ameaça que drenou a maior parte dos nossos recursos médicos (ainda assim, uns mais que outros…), todo o sistema se concentrou na doença emergente sem existir qualquer preocupação em assegurar…, os outros! E agora, ultrapassada a pandemia, são de novo este tipo de doentes, os crónicos com doenças que sendo limitantes têm um carácter mais indolente, que se vêm ultrapassados pela necessidade de acudir a descompensações, agudizações, complicações e todo o tipo de “ões” de doenças cuja evolução torna mais difícil a espera pelos cuidados médicos.

É verdade que nos últimos anos se assistiu a uma melhoria notável nas opções clínicas para tratar muitas doenças reumáticas (como muitas outras das mais variadas áreas médicas), se testemunhou a remissão de doenças ainda há poucas décadas consideradas inexoravelmente incapacitantes e se descobriram opções terapêuticas para doenças que nem se sabia existirem no século passado.

Mas ainda assim, existem muitos doentes para quem a única opção continua a ser gerir a doença e… cuidar! Isto é tão mais relevante quanto a “simples” osteoartrite é frequentemente desvalorizada pelo inevitável rótulo de “doença degenerativa” e os próprios doentes a ignoram sob o fado tão português da velhice! 

Neste nosso admirável mundo novo, talvez a maior prova de progresso não seja a descoberta de uma cura qualquer, mas o reconhecimento da sociedade em geral e de cada um de nós para a necessidade de saber cuidar.

Autor:

Prof. Doutor José Delgado Alves
Especialista de Medicina Interna e Farmacologia Clínica.
Director do Serviço de Medicina IV e da Unidade de Doenças Imunomediadas Sistémicas do Hospital Fernando Fonseca, Amadora.
Professor de Terapêutica Médica da NOVA Medical School, Lisboa.
Coordenador do Núcleo de Estudos de Doenças Autoimunes da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
DaVita Lamego aguarda convenção do Estado para funcionar
A DaVita Portugal está a aguardar a aprovação do pedido de convenção para a clínica de hemodiálise de Lamego. O espaço foi...

“A clínica está pronta e pode começar a funcionar assim que o pedido de convenção, submetido à Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), nos for concedido. Acreditamos que a DaVita Lamego vai trazer muitos benefícios para os doentes, que têm de fazer deslocações semanais para realizar o tratamento; assim como para a Tutela, no que a custos de deslocação diz respeito”, afirma Paulo Dinis, Diretor-Geral da DaVita Portugal.

Francisco Lopes, presidente da Câmara Municipal de Lamego, lamenta a situação. “Espero que a convenção seja aprovada com a maior brevidade possível. Temos feito sentir essa necessidade junto da ARS e estamos convictos de que, brevemente, haverá uma decisão favorável sobre a matéria. Penso que é claro para todos de que a existência de oferta qualificada e alternativa de serviços de hemodiálise contribuirá para elevar o nível de serviço e a qualidade de vida dos doentes”, afirma.

E continua: “A existência de uma clínica de hemodiálise em Lamego será uma enorme mais-valia para a qualidade de vida dos doentes do concelho de Lamego e de toda a região do Douro Sul e norte do distrito de Viseu. Além disso, é uma mais-valia do ponto de vista económico para o Ministério da Saúde, pois reduzirá o custo dos transportes suportados com os doentes da região.” 

Para Francisco Lopes esta nova oferta será também uma mais-valia em termos turísticos, pois vai permitir que doentes hemodialisados de qualquer parte do país ou do estrangeiro possam escolher Lamego e a região do Douro para fazer as suas férias.

Também o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lamego, António Pinto Carreira, mostra a sua ansiedade: “A clínica está pronta a funcionar dependendo da convenção com a ARS, há cerca de quatro meses. Nada justifica esta situação de limbo, porque a saúde dos nossos concidadãos não se compadece com estas indecisões da administração central. Entendemos que é tempo de se olhar de forma justa para o interior do país e não ficarmos, apenas, por palavras. Acreditamos, por isso, que em breve teremos uma resposta positiva a este desejo de modo a garantir a todos os cidadãos o direito aos cuidados de saúde.”

Segundo António Pinto Carreira, a abertura de uma clínica de hemodiálise “é uma das maiores necessidades no âmbito da saúde e da resposta que importa dar aos doentes renais, além de poder fixar recursos na cidade”.

As associações de doentes também não percebem e lamentam este tempo de espera. “Tínhamos conhecimento de que as convenções para abertura de novos centros de hemodiálise estavam a ser mais céleres. Estando o centro de hemodialise já “completamente” pronto a funcionar, consideramos que, neste ponto, não entendemos o atraso na convenção, pois é algo que irá continuar a prejudicar os doentes renais que necessitem de tratamento”, afirma José Miguel Correia, presidente da Direção Nacional da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR), acrescentando ser “muito importante a abertura de um Centro de Hemodiálise para servir a população de Lamego e zonas limítrofes”.

Fernando Pinto, presidente da Associação de Doentes Renais de Portugal (ADRP), é da mesma opinião e considera “inadmissível” que, havendo uma clínica pronta a funcionar, os doentes renais de Lamego, ainda tenham de fazer deslocações para poderem realizar os seus tratamentos. “Depois de quatro horas de diálise, fazer viagens de carro, mesmo que de 30 minutos e por muito bom que o veículo seja, é muito custoso para os doentes. As pessoas chegam a casa arrasadas. Não há justificação para um atraso destes”, refere.

E termina: “Já escrevemos para a ARS Norte a apelar que deem a convenção quanto antes, é uma necessidade para os doentes do município e, além disso, o funcionamento desta clínica é também uma mais-valia para o Estado, que deixa de pagar os custos das deslocações. São duas viagens por dia, três vezes por semana.”

A doença renal crónica é provocada pela deterioração lenta e irreversível da função renal. Como consequência, existe retenção no sangue de substâncias que normalmente seriam excretadas pelo rim, resultando na acumulação de produtos metabólicos tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). Nas fases mais avançadas, as pessoas com esta doença necessitam de realizar regularmente um tratamento de substituição da função renal que poderá ser a hemodiálise, a diálise peritoneal ou o transplante renal.

It's a Sound Sensation
A MED-EL, líder global em soluções auditivas, tem sido apaixonada por conectar pessoas com perda auditiva à magia da música...

Para muitos, desfrutar dos aspetos multifacetados da música é uma parte fundamental da vida. Dar palco aos músicos com perda auditiva pretende inspirar utilizadores de implantes cocleares espalhados por todo o mundo. O festival virtual é para todos os que desafiam as expectativas com o seu trabalho árduo e talento natural para fazer música de classe mundial.

"Quando as pessoas perdem a audição, dizem-nos que sentem falta do som da família e amigos, dos pássaros e da música.  Muitos dos nossos incríveis utilizadores voltam a desfrutar e a tocar música novamente. O nosso festival é uma celebração do seu amor pela música e pela vida. Vemos tantos utilizadores da MED-EL a alcançarem a grandeza num mundo de som e música multidimensional e acreditamos que o mundo também os deve conhecer", afirma Marcus Schmidt, Diretor de Marketing Corporativo da MED-EL.

Concertos, workshops e a Grand Finale

Organizado e realizado pela MED-EL, o evento virtual é o maior festival de música do mundo que a comunidade de implantes auditivos alguma vez assistiu. Reúne pessoas com perda auditiva, as suas famílias e profissionais otorrinolaringológicos em vários eventos regionais e globais online. Concertos de pequena escala, promovidos por utilizadores de implantes auditivos, workshops, uma conferência para profissionais de audição, que culminaram na Grand Finale ao vivo.

Participar na Grand Finale da Sound Sensation foi uma oportunidade única que mudou a minha vida. Poder partilhar esta experiência com outros músicos, alguns deles com situações piores do que a minha, tornou-me ainda mais humilde e a dar valor a tudo o que tenho. Ainda estou a digerir todas estas emoções e agradeço profundamente por ter tido esta oportunidade ", diz Russell Tyler, representante de Portugal, sobre a sua participação no evento.

O festival de três dias contou com um programa abrangente para todos aqueles que gostam de música.  Os espectadores interessados em ouvir música e reabilitação musical puderam experienciar workshops interativos para pais, utilizadores de implantes e especialistas em reabilitação; pequenos concertos diários com performances musicais de países de todo o mundo e um evento "Best Of" que apresenta com uma grande variedade de atividades musicais dos utilizadores da MED-EL

 

 

 

 

27 de outubro
No próximo dia 27 de outubro, entre as 19h00 e as 20h30, o espaço Coletivo 284, em Lisboa, vai receber o evento “The Art of...

A discussão sobre a necessidade de Inovar na Investigação em Portugal terá como oradores o Prof. Doutor André Albergaria, do i3S, e a Doutora Rita Fior, da Fundação Champalimaud, e conta com a moderação do Prof. Doutor Luís Costa, especialista do Centro Hospitalar Lisboa Norte.

O segundo momento deste evento compreende a apresentação, numa estreia absoluta, do vídeo Make Science Dance, um projeto artístico que visa apresentar o mecanismo de ação da imunoterapia através da dança.

O evento “The Art of Science” vem reforçar a compromisso da MSD enquanto parceiro ativo que promove a discussão sobre investigação científica e procura comunicar Ciência de forma objetiva e inovadora. 

Os profissionais de saúde que pretendam participar no evento, podem registar-se aqui.

 

Novo relatório Headway destaca os fatores ambientais da saúde mental
O conflito na Ucrânia e o impacto das mudanças climáticas parecem estar entre os principais fatores que causam uma onda...

O relatório, que compara a saúde mental de 28 países europeus, usando 55 indicadores-chave de desempenho (KPIs), destaca diferenças acentuadas em relação ao estado da saúde mental e à forma como os países estão organizados para abordar problemas e apoiar as suas populações. Reforçando uma tendência já evidente nos resultados de 2021, os países do norte da Europa geralmente apresentam uma melhor pontuação no Índice, enquanto países como a Roménia, Bulgária e Eslováquia estão entre aqueles com pontuações geralmente mais baixas.

Pela primeira vez desde que a iniciativa Headway foi lançada em 2017, o Índice de Saúde Mental analisa especificamente os fatores ambientais da saúde mental e, nesse sentido, destaca o forte impacto de variáveis como as mudanças climáticas, conflitos e migração. Os fatores ambientais são uma categoria recentemente enquadrada na saúde mental, que incorpora todas as condições externas que afetam a vida, o desenvolvimento e a sobrevivência das pessoas. A observação desses fatores ambientais com impacto na saúde mental mostra que Dinamarca, Finlândia, Suécia, Estónia e Irlanda estão comparativamente bem a esse respeito, enquanto os países do leste e do sul da Europa ainda têm um trabalho a fazer para abordar esses fatores da saúde, tendo a Roménia, Bulgária e a Grécia os fatores ambientais menos favoráveis.

“Este relatório redireciona a atenção internacional para a importância das influências ambientais na saúde mental, como mudanças climáticas, recessão económica ou crises geopolíticas como a guerra na Ucrânia”, afirma Pierluigi Antonelli, CEO da Angelini Pharma. “Os transtornos mentais continuam a causar um enorme peso social e económico às comunidades. As informações do Índice de Saúde Mental 2.0 mostram que até 2030 os transtornos de saúde mental serão responsáveis ​​por mais da metade da carga económica global devido a doenças não transmissíveis, e é por isso que precisamos de agir agora!”

Determinantes ambientais afetam os indivíduos de forma diferente

Embora a mudança climática tenha sido documentada por impactar os resultados de saúde mental de forma semelhante em diferentes populações, o Índice revela que afetará os indivíduos de forma diferente. Espera-se que os jovens, bem como aqueles que vivem com vulnerabilidades pré-existentes, deficiências cognitivas/de mobilidade ou aqueles que vivem na pobreza, sejam os mais afetados. O Índice descreve os impactos para incluir aumento da mortalidade, comportamentos impulsivos e agressivos e taxas mais altas de suicídio. Revela ainda que fatores anteriormente pouco discutidos, como o aumento médio mensal da temperatura de um grau, estão associados a um aumento de 0,48% nas visitas aos serviços de urgência de saúde mental e a um aumento de 0,35% nos suicídios.

Olhando para o impacto dos conflitos e da migração, o Índice revela ainda que cerca de 22,1% das pessoas experimentam um transtorno mental em ambientes de conflito (13% com formas leves de depressão, ansiedade e transtorno de stress pós-traumático – TSPT; 4% com formas mais moderadas; 5,1% com depressão e ansiedade graves, esquizofrenia e transtorno bipolar). Após o conflito, aproximadamente uma em cada cinco pessoas continua a lutar contra depressão, transtornos de ansiedade, transtorno de stress pós-traumático, transtorno bipolar e esquizofrenia. Com 27 conflitos em curso em todo o mundo e 68,6 milhões de pessoas deslocadas em todo o mundo, de acordo com as Nações Unidas, responder às necessidades de saúde mental das pessoas afetadas por conflitos e migrações é uma prioridade urgente.

Descobertas adicionais do relatório mostram o efeito contínuo da pandemia

A pandemia covid-19 levou a um agravamento sem precedentes da saúde mental, com condições como os transtornos de ansiedade e depressão a registarem um aumento em mais de 25% em todo o mundo. Conforme descrito no relatório, isso ocorre porque 19% dos doentes não conseguiram ter acesso aos serviços de saúde mental e 52% sofreram um agravamento da sua condição durante a pandemia. A pandemia também teve um impacto profundo naqueles que trabalham na área da saúde: um maior risco de infeção, mais horas de trabalho e um grande volume de doentes contribuíram para que os profissionais de saúde apresentassem níveis muito mais elevados de ansiedade (13% vs. 8,5%) e depressão (12,2% vs. 9,5%) do que em pessoas com outras profissões.

“Ainda há muito a ser feito para apoiar a saúde mental de doentes e profissionais de saúde após a pandemia covid-19”, defende Hilkka Kärkkäinen, presidente da GAMIAN Europe (associação que representa os interesses das pessoas com doença mental). “A saúde mental e a saúde física estão intrinsecamente ligadas e tendo a covid-19 mudado a forma como vemos e acedemos aos cuidados de saúde, tornou-se uma prioridade que o apoio à saúde mental seja igual ao que é dado à saúde física.”

Grandes diferenças na forma como os países estão preparados para melhorar ou manter a saúde mental

O Índice descreve ainda as principais capacidades dos sistemas de saúde para melhorar ou manter os resultados de saúde mental no futuro. Embora os dados ainda revelem uma diferença significativa nas estratégias, políticas e legislação relativas à saúde mental e haja variações acentuadas nos gastos com saúde entre os países europeus (por exemplo, França 14,5% vs. Luxemburgo 1%), estão a ser feitos avanços com o aumento do seguimento em ambulatório dos problemas de saúde mental de 3,9 a 9,1 por 1.000.000 habitantes.

“O Headway Mental Health Index monitoriza diferentes aspetos da saúde mental, fornecendo uma ferramenta abrangente e dinâmica para a monitorização e planeamento de políticas de saúde, bem-estar, educação e meio ambiente em Saúde Mental em todos os países europeus”, disse Daniela Bianco, sócia e Diretora da Área de Cuidados de Saúde da The European House – Ambrosetti, “Pode ser considerado como uma bússola para quem cria políticas para responderem e enfrentarem os desafios de hoje e de amanhã, melhorando o apoio à saúde mental para os indivíduos e suas famílias, a fim de garantir bem-estar, inclusão, coesão social, sustentabilidade e o crescimento das nossas sociedades”.

Melhor apoio nos locais de trabalho, escolas e sociedade em geral

Um aspeto final do Índice diz respeito à capacidade de resposta dos estados membros às necessidades das pessoas com transtornos de saúde mental nos locais de trabalho, escolas e sociedade. Os transtornos de saúde mental afetam aproximadamente 20% da população em idade ativa com a taxa de desemprego para pessoas afetadas por uma condição de saúde mental 7,7% maior do que para aqueles sem a mesma condição. O custo geral relacionado com a doença mental na Europa equivale a 4% do PIB europeu total (mais de 600 bilhões de euros), que pode ter aumentado ainda mais desde o surto de covid-19. Como nota positiva, mais de 45% dos países europeus já implementaram programas de prevenção e promoção da saúde mental relacionados com o trabalho e 68% dos países europeus implementaram uma estratégia ou programa nacional com foco na promoção e prevenção da saúde mental para crianças e adolescentes.

“Na era da incerteza em que vivemos, os jovens estão cada vez mais expostos a medos e preocupações, muitas vezes com consequências negativas na sua saúde mental. Basta dizer que uma pessoa nascida no início dos anos 2000 já passou por uma grande recessão e as respetivas subsequentes medidas de austeridade, uma pandemia global, conflitos geopolíticos, uma crise de custo de vida e um mundo a adaptar-se à magnitude das mudanças climáticas e degradação ambiental. Para garantir um futuro saudável para a parte mais jovem da população europeia, uma Estratégia de Saúde Mental da União Europeia deve envolver todos os atores e setores relevantes. Esta abordagem multifacetada não só seria mais eficaz, como também mais inclusiva e chegaria aos grupos de jovens mais vulneráveis ​​ou marginalizados”, refere o deputado Brando Benifei, membro da MEP Mental Health Alliance.

Para saber mais sobre o Headway: A new roadmap in Mental Health ou para aceder ao relatório completo, visite: https://eventi.ambrosetti.eu/headway/

Debate “Viver com a Dor”
No próximo dia 18 de outubro, a partir das 17h, decorre mais uma edição do Colóquio Fundação Grünenthal, na Fundação Calouste...

Além do atleta medalhado, o debate “Viver com Dor” conta com a participação de Cristina Catana, psicóloga clínica no Centro Multidisciplinar de Dor do Hospital Garcia da Orta, e de Ana Pedro, Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), e moderação da jornalista Isabel de Santiago.

No evento realiza-se ainda a cerimónia oficial de entrega do Prémio Grünenthal Dor 2021, um prémio anual que distingue trabalhos sobre temas de investigação básica ou clínica relacionados com a dor, da autoria de médicos e outros profissionais de saúde, a Bolsa para Jovens Investigadores em Dor 2022, no valor de 10 mil euros, atribuída a projetos de investigação básica e ainda a entrega da Bolsa de apoio a Projetos de Investigação na Área da Dor 2022, realizados em Portugal, dotados de 10 mil a 12 mil euros cada um. 

VI Reunião da Sociedade Portuguesa de Medicina do Viajante
A Sociedade Portuguesa de Medicina do Viajante (SPMV) vai promover nos próximos dias 21 e 22 de outubro a sua VI Reunião...

Dividido em dois momentos, arranca com a Reunião Científica no dia 21 de outubro com o painel “De Volta aos Princípios”, no qual se pretende atualizar os conhecimentos na área da medicina do viajante numa época de reposição da normalidade nas viagens, e discutir novas realidades do mundo atual que de alguma forma afetam a saúde do viajante. Os trabalhos prosseguem com uma mesa sobre “Surtos de doenças infeciosas: impacto na saúde dos viajantes”, nomeadamente sobre Dengue, Zika, Monkeypox e Malária e terminam com palestras a propósito de viajantes com particularidades.

O segundo momento, na manhã do dia 22 de outubro, apresenta um workshop sobre “Vacinas em viajantes”.

«Com o regresso da normalidade e entrada num período de pós-pandemia, impunha-se que a nossa reunião anual se focasse no momento em que vivemos e sobre o que podemos esperar do futuro. O nosso objetivo é que ocorra a partilha de informação e a análise e discussão dos assuntos que preocupam os profissionais desta área. Só com esta troca de ideias e de conhecimentos conseguimos contribuir para uma cada vez melhor prática da Medicina do Viajante em Portugal», afirma Cândida Abreu, presidente da SPMV a propósito da Reunião.

 

Destinado a cuidadores, doentes e profissionais de saúde
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), em colaboração com a International Myeloma Foundation (IMF), vai realizar no...

Durante o evento serão abordados quatro grandes tópicos relacionados ao mieloma múltiplo intercalados com momentos de perguntas e respostas. A abrir o evento, Fernando Leal da Costa, especialista em hematologia no Instituo Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, vai abordar os tratamentos do mieloma múltiplo.  De seguida, Jean-Luc Harousseau, professor de hematologia na Universidade de Nantes, em França, vai explicar como é tratada a doença em França.

Na parte da tarde, a sessão vai ser retomada por Marcelo Prates, do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Hospital de São José, para falar da importância do acompanhamento do estomatologista. Posteriormente, para abordar os sintomas da patologia e os efeitos secundários das terapêuticas, irão intervir Cristina João, Catarina Geraldes e Rui Bergantim, do Grupo Português do Mieloma Múltiplo. Por fim, Andreia Cardoso, coordenadora e moderadora do Grupo de Apoio para doentes com Mieloma Múltiplo da APCL, vai falar sobre os grupos de apoio e o apoio emocional.

Com este tipo de iniciativas, a APCL pretende promover um espaço de partilha de conhecimentos e experiências úteis para as pessoas com doenças hemato-oncológicas, seus cuidadores e profissionais de saúde.

Ao contrário de outros eventos promovidos pela APCL, este seminário não vai ser transmitido virtualmente nem gravado. A participação é gratuita, mas a inscrição é obrigatória, devendo ser efetuada por email para: [email protected].

 

 

 

Patologia do pé
Os joanetes são também conhecidos como Hallux Valgus (HV), a patologia do pé mais comum na idade adu

Além do uso de saltos altos, esta patologia pode estar associada a um estado inflamatório aumentado resultante de certas doenças como a artrite reumatóide, bursite e sinovite da articulação metatarso falângica.

Os sintomas associados a esta patologia manifestam-se localmente e estão associados a dor, inflamação, vermelhidão, sensação de ardor e dormência. É possível diagnosticar esta patologia através de uma observação simples, e o grau de deformação das articulações através de uma radiografia.

Numa fase inicial o tratamento desta patologia começa com um tratamento conservador ortopodológico, através da aplicação de uma ortótese plantar personalizada, sendo que este é desenvolvido com o objetivo de aliviar a dor e restabelecer a sua função.

Contudo quando o quadro clínico não apresenta melhorias a opção é o tratamento cirúrgico. Existem várias opções cirúrgicas, sendo necessária uma correta avaliação dos critérios clínicos e radiológicos por um podologista ou ortopedista especializado em cirurgia do pé.

A cirurgia minimamente invasiva é cada vez mais utilizada para a cirurgia do HV, pois as suas vantagens são vastas uma vez que que existe uma menor “agressão” dos tecidos e menor tempo de recuperação.

Ainda assim, existem alguns cuidados que pode adotar para prevenir o surgimento de joanetes:

  1. Optar por calçado adequado tendo em conta a morfologia do pé;

  2. Evitar usar saltos altos todos os dias, sendo que o salto recomendado é de 2 cm;

  3. Optar por calçado com fivela de modo que o pé não escorregue para a frente;

  4. Comprar sapatos preferencialmente ao final da tarde, visto que os pés tendem a inchar durante o dia;

  5. Usar palmilhas ortopédicas.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Aumento de 153 milhões de euros na despesa com o pessoal no sector da saúde é insuficiente
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE lamenta que a proposta de Orçamento de Estado para 2023 apenas contemple um...

No entender de Pedro Costa, a proposta hoje apresentada pelo ministro das Finanças “representa uma machadada brutal nas ambições dos enfermeiros. Foi prometido que haveria uma forte aposta no reforço do capital humano do SNS, mas a verdade é que, olhando para esta proposta, isso não é refletido no documento apresentado”, sustenta o presidente do SE.

“Há um conjunto de reivindicações que têm vindo a ser negociadas com o Ministério da Saúde e que, desta forma, nos parece que não vão ser contempladas em sede de Orçamento de Estado para 2023”, explica Pedro Costa. O presidente do SE espera que durante a discussão na generalidade e na especialidade “seja possível ocorrer um reforço desta verba”.

De acordo com a proposta hoje apresentada por Fernando Medina, as transferências previstas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no próximo ano totalizam os 12.207,5 milhões de euros, mais 10,9% do que a estimativa do OE para 2022, ou seja, 1.196,5 milhões de euros. Mas Pedro Costa recorda que “em 2021 o Estado gastou cerca de 530 milhões de euros com a contratação de tarefeiros e de horas extraordinárias”. Ora, no entender do dirigente do SE, “se estas contratações ocorreram é porque existia uma evidente escassez de recursos humanos e que, na verdade, não foram suprimidas ao longo de 2022”.

“É uma deceção olhar para esta proposta porque, na verdade, parece que mais uma vez o capital humano do SNS, a sua grande força motriz, vai ficar de novo para segundo plano”, sustenta Pedro Costa. Se nada for feito para alterar esta proposta, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros acredita que “vai ser muito difícil continuar a garantir que sejam prestados cuidados de saúde de excelência aos portugueses, como aliás já se viu nos últimos meses na área da Ginecologia e Obstetrícia”.

 

Distinção atribuída em Bruxelas renova estatuto com classificação máxima
A rede colaborativa dos Centros Europeus de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável e a Comissão Europeia renovaram o...

O Ageing@Coimbra é uma rede colaborativa fundada em 2013 com instituições nucleares sedeadas em Coimbra, incluindo a UC, o Instituto Pedro Nunes, a Câmara Municipal de Coimbra, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSCentro) e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), e ainda a Cáritas Diocesana de Coimbra, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e a CCDRC.

Esta rede colaborativa conta atualmente com mais de 90 entidades da Região Centro de Portugal e movimenta projetos de grande impacto, incluindo projetos regionais, projetos do Horizonte 2020 e do Horizonte Europa, incluindo a criação do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento (MIA-Portugal), o laboratório colaborativo CoLAb4Ageing ou o projeto Excellence Hubs CHAngeing, com financiamento global acumulado de mais de 60 milhões de euros. Em conjunto, os parceiros, inspirados pela investigação científica de excelência, implementam e replicam boas práticas inovadoras para promover a vida saudável e o envelhecimento ativo, em benefício dos cidadãos de Portugal e da Europa.

O Ageing@Coimbra viu a sua distinção apoiada por três boas práticas de excelência, nomeadamente: 1) Ecossistema Regional de Investigação em Envelhecimento; 2) Vida+ Móvel, Unidade Móvel de Avaliação de Estilos de Vida; 3) Prémio de Boas-Práticas para o Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro de Portugal.

Para Amílcar Falcão, Reitor da UC, o reconhecimento da rede Ageing@Coimbra como Centro Europeu de Referência, de qualidade máxima na Europa, “reforça a continuidade da posição liderante da Região Centro no âmbito da investigação e inovação com o foco no envelhecimento ativo e saudável” Por seu lado, Isabel Damasceno, Presidente da CCDRC, realça que “os resultados agora conhecidos evidenciam a dinâmica e maturidade do ecossistema existente na região, com o objetivo de melhorar a vida dos cidadãos idosos da Região, inovando nas suas diferentes perspetivas: serviços sociais, cuidados de saúde, novos produtos e serviços e novos meios de diagnóstico e terapêuticas”.

O Ageing@Coimbra é o Centro de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável pioneiro em Portugal. O seu primeiro galardão foi atribuído em 2013, o que lhe conferiu na época o estatuto de Único Centro de Referência em Portugal. Na cerimónia de 10 de outubro, foram ainda distinguidos outros Centros Europeus de Referência portugueses, como o Porto4Ageing, o Algarve Active Ageing, o Ageing Thinking Amadora, o Lisbon AHA e o AgeINFuture, que em conjunto dinamizam a rede portuguesa REPENSA.

Psicologia tem papel preponderante na preparação do doente para o fim de vida
O Ispa-Instituto Universitário vai promover a Conferência “O papel do psicólogo clínico em cuidados paliativos: desafios e...

A conferência terá como oradora a professora e investigadora do Ispa – Instituto Universitário, Alexandra Coelho, que é também psicóloga na Unidade de Medicina Paliativa do Centro Hospitalar Lisboa Norte, onde é responsável pela Consulta de Luto e Coordenadora da Equipa de Apoio Psicossocial, Programa Humaniza.

Os cuidados psicológicos no fim de vida são cruciais para uma morte digna e mais serena, e cuidar da dimensão psicológica é determinante. Para Alexandra Coelho, “mais do que a dimensão física da morte, no fim da vida, é mais importante o sentido e dimensões afetivas. Não chega ultrapassar a dor física ou prolongar a vida. Morrer é encerrar assuntos, fazer despedidas."

O contexto de intervenção em cuidados paliativos coloca desafios específicos à prática da psicologia clínica, dada a situação de extrema vulnerabilidade e sofrimento decorrente de uma doença terminal. Esta apresentação vai incidir sobre o papel do psicólogo e o seu potencial contributo para uma abordagem multidisciplinar e integrada nestas situações.

Vão ser debatidas as principais problemáticas, aspetos específicos da relação terapêutica e os mais recentes desenvolvimentos em termos de intervenção psicológica nesta área. Finalmente, serão levantadas questões éticas e existenciais que devem ser alvo de reflexão no exercício da psicologia em cuidados paliativos.

Alexandra Coelho é professora e investigadora no Ispa – Instituto Universitário, e as suas áreas de investigação são o Luto, Luto antecipatório, Terapia de Luto e Comunicação em Cuidados Paliativos.

Psicóloga Clínica e da Saúde, Alexandra é Doutorada em Ciências e Tecnologias da Saúde, com especialização em Cuidados Paliativos pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL). É também terapeuta de luto pela Sociedade Portuguesa de Estudos e Intervenção no Luto (SPEIL). É Professora Auxiliar Convidada na FMUL, formadora e investigadora na área do luto.

De acordo com a Associação Portuguesa dos Cuidados Paliativos, os cuidados paliativos são uma forma de proporcionar cuidados de saúde centrados na pessoa doente e na sua família. São prestados por uma equipa multidisciplinar constituída por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais. Visam a abordagem global do sofrimento, o suporte na comunicação com o doente, família e profissionais e outros parceiros na sociedade, e o planeamento antecipado de cuidados, centrado na pessoa.

 A conferência é gratuita e aberta ao público em geral. Saiba mais aqui.

 

Balanço de dois anos em contexto de pandemia
O Sindicato dos Enfermeiros - SE é ouvido amanhã, 11 de outubro, a partir das 14h00 horas, na Comissão da Saúde. A audição foi...

“Vamos recordar aos deputados, em particular da Comissão da Saúde, todo o esforço que foi feito pelos enfermeiros portugueses no controlo da pandemia, e como tudo isso foi feito sem que tenha sido devidamente reconhecido e recompensado o esforço desenvolvido”, recorda Pedro Costa.

No dia seguinte à entrega do Orçamento de Estado para 2023 no Parlamento, Pedro Costa espera que este documento “venha a contemplar uma verdadeira valorização da carreira de enfermagem, não só pelo aumento da tabela salarial, mas também com a resolução de inúmeros problemas que vêm sendo negociados com o Ministério da Saúde”.

O presidente do SE salienta que, “se o Orçamento de Estado não incluir um reforço do capital humano do SNS, nomeadamente ao nível dos enfermeiros, então vamos caminhar ainda mais rapidamente para o caos absoluto nas unidades de saúde do País”.

A iniciativa do grupo parlamentar do PSD inclui a audição de outras estruturas sindicais dos vários setores da saúde.

 

XI Congresso da SPPCV tem como objetivo a formação contínua dos profissionais
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) vai realizar o seu XI Congresso, entre os dias 27 e 29 de...

De acordo com Bruno Santiago, presidente da edição deste ano do congresso e vice-presidente da SPPCV, “o principal objetivo é a formação continua dos profissionais que lidam com a patologia de coluna em Portugal”, sendo o programa científico constituído por “temas atuais e de interesse a todos os participantes”.

Refere ainda que “a patologia da coluna é um assunto de extrema importância, uma vez que é a principal causa de anos vividos com incapacidade, em todo o Mundo. Estas iniciativas científicas têm em vista a atualização contínua dos médicos numa formação de qualidade, em prol de uma melhoria do tratamento e do bem-estar dos doentes”.

E termina: “Como é já habitual, este congresso vai ser realizado com elevada qualidade científica, com oradores de excelência portugueses e estrangeiros e conta com uma parceria com várias sociedades científicas internacionais, como a AO SPINE, a SILACO e a CSRS-Europe.”

Destaca-se ainda a realização de simpósios dirigidos a Enfermeiros e a Médicos especialistas de Medicina Geral e Familiar, no dia 28 de outubro, de forma a melhor preparar estes profissionais, para a orientação e tratamento dos doentes com queixas da coluna vertebral, numa perspetiva multidisciplinar.

 

Diretor do serviço de Obstetrícia no Hospital de Santa Maria
Alexandre Valentim Lourenço, diretor do serviço de Obstetrícia no Hospital de Santa Maria, apresenta a sua candidatura a...

Ciente de que os próximos anos serão decisivos para o futuro da medicina e para o sistema de saúde em Portugal, Alexandre Valentim Lourenço defende que a qualidade da medicina depende da participação da comunidade médica e do que esta fizer hoje em todas as instituições de saúde do país.

"A saúde depende de um Sistema de Saúde ágil, transparente e com uma resposta qualificada, robusta e diversificada. A saúde tem de ser capaz de se adaptar entre regiões e instituições sabendo que não há soluções mágicas ou imediatas”, defende o candidato e atual Presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos.

 

Ação de sensibilização no Centro Colombo, NorteShopping e CoimbraShopping
Na quinta-feira, 13 de outubro, assinala-se o Dia Mundial da Visão e o Centro Colombo (Lisboa), NorteShopping (Matosinhos) e...

Nos dias 10, 11 e 12 de outubro, respetivamente, os centros vão receber rastreios gratuitos nos seus espaços, promovidos pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, encorajando os portugueses a dar prioridade à sua saúde ocular. É que, segundo o Relatório Mundial sobre a Visão, publicado em 2019, pelo menos 1 milhar de milhões de pessoas com deficiência visual poderia ter sido evitada, caso houvesse prevenção, ou ainda não foi tratada

A ação de sensibilização, que contará com a presença de especialistas, arranca em Lisboa, no Colombo, hoje, 10 de outubro e amanhã, 11, está presente no NorteShopping, em Matosinhos. As ações terminam na quarta-feira, 12 de outubro, no CoimbraShopping.

Projeto integrar
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, vai...

As consultas decorrerão no espaço do DropIn, promovido pelo InteGrar, onde as pessoas em situação de sem abrigo, podem encontrar apoio e acompanhamento social nas problemáticas diárias a que esta população está exposta.

Assim e considerando a missão da APLO, foi com bastante agrado que se verificou a convergência de esforços e intenções, entre a Associação e o Município de Vila Nova de Gaia. Deste modo, a intervenção da APLO prender-se-á com a prestação de cuidados para a saúde da visão com prescrição de dispositivos médicos oftálmicos para a compensação de erros refrativos.

“O acompanhamento clínico atempado feito por um Optometrista é determinante no sentido de identificar precocemente possíveis problemas de saúde da visão antes que evoluam para estados irreversíveis. Esta é uma premissa válida para todas as pessoas e que, naturalmente, é mais difícil de realizar em pessoas em situação de sem abrigo. Mais de 2 mil milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de deficiência visual ou cegueira e pelo menos 1,1 mil milhões de pessoas vivem com deficiência visual e cegueira que poderia ter sido evitada se lhes fosse assegurado acesso aos cuidados necessários para condições como miopia, glaucoma e catarata”, afirma Raúl de Sousa, Presidente da APLO.

A APLO integra esta iniciativa no âmbito do Dia Mundial da Visão de 2022 (13 de outubro), em parceria com a Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB), e que tem como lema “Comprometemo-nos a dar prioridade à sua saúde da visão”.

 

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