No âmbito do Dia Europeu de Luta Contra o Cancro do Intestino
O Cancro do Intestino (cólon ou reto) mata mais de quatro mil portugueses por ano, ou seja, mais de 10 pessoas por dia. Números...

Em Portugal surgem, todos os anos, cerca de dez mil portugueses com cancro do cólon e reto que, na maioria, se encontravam assintomáticos. Justifica-se, por tudo isto, um grande investimento no rastreio da população com objetivos preventivos no cidadão sem risco familiar ou qualquer sintoma.

Guilherme Macedo, presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia recorda que “a colonoscopia é um exame que qualquer cidadão, a partir dos 45 anos devem realizar” e acrescenta que “trata-se de um meio de rastreio, de prevenção e de tratamento. Só com a coloscopia é possível detetar precocemente lesões e tratá-las, evitar o cancro e travar o aumento do número de mortes”.

Com a pandemia “registaram-se atrasados na realização destes exames, mas o ritmo, apesar de não estar equiparado ao período pré pandemia, está a recuperar. No entanto, há que retomar o tempo perdido e reforçar a mensagem da importância do rastreio para que todos possam realizar este exame, evitando a doença, com toda a segurança”, acrescenta.

Apenas um pouco mais de metade da população com cancro do intestino se mantém viva passados 5 anos da doença diagnosticada. Se o cancro tivesse sido detetado numa fase inicial, sabe-se que 9 em cada 10 pessoas estaria viva.

 Assista AQUI à campanha de sensibilização da SPG.

 

Estudo que analisou rastreamento em 30 países europeus
Um estudo da Universidade de Coimbra (UC) que analisou a participação de mulheres de 30 países europeus em rastreios...

As conclusões foram apresentadas no artigo científico “Mirror, mirror on the wall, when are inequalities higher, after all? Analysis of breast and cervical cancer screening in 30 European countries”, publicado na revista Social Science & Medicine, desenvolvido por Carlota Quintal e Micaela Antunes, investigadoras do Centro de Investigação em Economia e Gestão (CeBER) e docentes da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).

Sobre a relevância da condução deste estudo científico, Carlota Quintal destaca que «há evidência de que os rastreios do cancro da mama e do colo do útero estão fortemente associados à redução na morbilidade e mortalidade relacionadas com o cancro, sendo relevante monitorizar as taxas de participação entre os grupos-alvo, bem como as desigualdades».

«A nível mundial, o cancro da mama é o tipo de cancro mais prevalente entre as mulheres, enquanto o cancro do colo do útero é o quarto cancro mais comum entre as mulheres, contextualiza a investigadora. Segundo os dados mais recentemente publicados no International Journal of Cancer, «cerca de 2.1 milhões e 570 mil novos casos foram diagnosticados em 2018, respetivamente; e apesar da menor incidência do cancro do colo do útero quando comparada com a do cancro da mama, o primeiro foi responsável por 311.4 milhares de mortes em 2018, cerca de metade das mortes (626.7 mil) provocadas pelo cancro da mama no mesmo ano», acrescenta.

Com recurso a dados disponibilizados pelo European Health Interview Survey sobre rastreios do cancro da mama e do colo do útero realizados entre 2013 e 2015, as investigadoras da Universidade de Coimbra analisaram o rastreamento em 30 países: Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chéquia, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria,

Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Roménia e Suécia.

Entre os países analisados, Bulgária e Roménia destacam-se com baixos níveis de participação e elevada desigualdade no acesso entre mulheres com maior e menor rendimento. Quanto aos países com maiores taxas de participação, na mamografia destacam-se Suécia, França e Finlândia, e na citologia destacam-se Chéquia, Áustria e Luxemburgo.

No caso de Portugal, «apresenta uma das mais elevadas taxas de participação no caso da mamografia no grupo-alvo (entre os 50 e os 69 anos), logo a seguir à Finlândia, sem sinais de desigualdade, quer no caso do rastreio dentro do intervalo recomendado (2 anos), quer no da subutilização extrema; sendo menos favoráveis os resultados relativos à realização de citologia», explica Micaela Antunes. Contudo, Portugal «surge no grupo de países com provável sobreutilização (percentagem de mulheres a realizar exame nos últimos 12 meses acima do valor esperado), fenómeno este concentrado nas mulheres com mais rendimento», sublinha a docente da Faculdade de Economia da UC.

Sobre a frequência da realização destes exames de rastreio, Carlota Quintal sublinha que «os resultados são muito claros em relação à subutilização extrema (mulheres no grupo-alvo que nunca fizeram exame), encontrando-se estes casos concentrados nas mulheres mais pobres». Por outro lado, «a análise é também clara quanto à sobreutilização (relacionada com a frequência excessiva de exames médicos) em ambos os rastreios, sendo um fenómeno generalizado na Europa. Em alguns países, parece ser transversal a todos os grupos de rendimento; noutros, é um fenómeno associado a mulheres com mais rendimento», destaca.

Quanto a novas linhas de investigação que o estudo pode vir a levantar, Micaela Antunes reitera a importância de «dar mais atenção às diversas situações identificadas neste quadro de análise, nomeadamente, a subutilização extrema nas faixas etárias próximas da idade limite definida para os rastreios – estas são mulheres em risco de transitarem para a situação que definimos como ‘oportunidade perdida’». A investigadora nota ainda que «a sobreutilização, relacionada quer com a frequência de rastreio superior à recomendada, quer com a realização do rastreio antes ou depois da idade recomendada, deve ser investigada, não só pelo desperdício de recursos que a sobreutilização representa, mas também pela necessidade de assegurar que as mulheres estão a fazer escolhas informadas». 

Para apoiar projetos na área da doença vascular cerebral
A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) tem atribuído, todos os anos, uma bolsa de investigação para...

Anualmente, a SPAVC atribui uma bolsa de investigação destinada a financiar, parcial ou totalmente, o melhor projeto de investigação científica na área clínica dedicado ao estudo da doença vascular cerebral. A SPAVC tem como objetivo “promover o estudo e investigação da doença vascular cerebral, pelo que se instituiu a Bolsa de Investigação em Doença Vascular Cerebral, que tem reconhecido projetos importantes de Investigação Clínica”, afirma a Prof.ª Patrícia Canhão, presidente da Comissão Científica da SPAVC.

As candidaturas devem ser enviadas até ao dia 18 de janeiro de 2023, por via eletrónica à Direção da SPAVC, através do e-mail [email protected], num formulário disponibilizado no site da Sociedade, fazendo-se acompanhar de alguns elementos necessários para a apreciação do júri,  que podem ser consultados no regulamento da candidatura (link do regulamento). Neste regulamento, é ainda referido que apenas serão admitidos os projetos de trabalhos científicos a serem realizados, pelo menos parcialmente, em instituições portuguesas. 

Segundo a Prof.ª Patrícia Canhão, “o Prof. Castro Lopes teve um papel distinto na divulgação da Doença Vascular Cerebral e sua prevenção, proclamou e defendeu o acesso dos doentes com AVC aos cuidados agudos e de reabilitação, facilitou a formação dos profissionais, esteve sempre ao lado da melhor Ciência e da Investigação”. É neste sentido que “esta visão teve, desde a primeira hora, um líder excecional, a quem, doentes, sobreviventes, profissionais e a sociedade em geral prestam a homenagem e o reconhecimento devidos ao atribuir às anuais bolsas de investigação da SPAVC a muito apropriada designação de - Bolsa de Investigação Prof. Castro Lopes em Doença Vascular Cerebral”, acrescenta o Prof. José Manuel Calheiros, membro da Comissão Científica da SPAVC. 

O regulamento do concurso abrange diversos aspetos sobre o processo de candidatura, mas também sobre o processo de avaliação, constituição do júri e, por fim, comissão e acompanhamento.

O vencedor da Bolsa de Investigação Prof. Castro Lopes será divulgado publicamente no encerramento do 17.º Congresso Português do AVC, que decorre no dia 4 de fevereiro de 2023.

Presidente do SE não abre mão da aplicação da avaliação de desempenho a todos os enfermeiros
O Sindicato dos Enfermeiros – SE exigiu ao Ministério da Saúde a realização de uma reunião suplementar, depois de não ter sido...

“É uma exigência nossa e da qual não abdicamos: a avaliação de desempenho tem de ser contabilizada de forma completa para todos os enfermeiros, independentemente de terem apostado na sua diferenciação técnica ou não”, explica o presidente do Sindicato dos Enfermeiros. Pedro Costa lamenta que a tutela queira prejudicar os enfermeiros que passaram a especialistas ou gestores, “apostando na sua formação profissional a expensas próprias”, impedindo que todos os pontos para a avaliação de desempenho sejam contabilizados.

O presidente do SE diz mesmo que esta diferenciação com os enfermeiros deve ser única na Administração Pública. “Por um lado, vemos os técnicos superiores que fizeram um doutoramento a receberem um aumento salarial de 400 euros”, recorda. Por outro, explica, “vemos os enfermeiros que passaram a enfermeiros especialistas ou enfermeiros gestores a perderem parte dos pontos da avaliação de desempenho e, por isso, a serem ultrapassados por aqueles que nunca apostaram na formação profissional”. Uma situação que, garante, “está a gerar um enorme descontentamento junto dos enfermeiros que, mais uma vez, sentem estar a ser prejudicados face a outros profissionais do Serviço Nacional de Saúde”.

Assegurando que não podem existir dois pesos e duas medidas, Pedro Costa recusa, para já, um extremar de posições e a marcação de um período de greve. “Sabemos bem como, no passado, nomeadamente em 2017, a marcação de uma greve foi argumento suficiente para o Ministério da Saúde, de forma unilateral, romper as negociações com os sindicatos dos enfermeiros”, explica o presidente do SE. Porém, o responsável do Sindicato dos Enfermeiros deixa um alerta: “Temos estado sempre disponíveis para o diálogo, mas para que tal suceda é necessário que surjam cedências de ambas as partas”. O SE assegura que “não pode ceder mais pois, neste momento, o que está em causa é a valorização da carreira de enfermagem, a dignificação da profissão e o reconhecimento do trabalho extraordinário que tem sido desenvolvido pelos enfermeiros”.

A reunião suplementar com o Ministério da Saúde tem de ser marcada no prazo máximo de quinze dias. “Esperamos que o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, possa marcar a reunião já para a próxima semana”, afiança Pedro Costa, acrescentando que “o Governo não tem qualquer interesse, e os enfermeiros também não, de ver os utentes voltarem a ser prejudicados e a verem os seus exames, consultas, tratamentos ou cirurgias adiadas por uma intransigência sem nexo do Ministério da Saúde”.

15 de novembro
No âmbito da iniciativa “Café com Tema”, será apresentado na Escola Superior de Enfermagem do Porto o livro da docente Olga...

A atividade decorre no dia 15 de novembro, pelas 15:30 horas, na Biblioteca da ESEP-Sede. Para além da autora, a apresentação conta com a presença do Enfermeiro Belmiro Rocha, Presidente da Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação, e da docente jubilada da ESEP, Maria Manuela Martins.

A obra resulta do contributo de 90 enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação. Estes profissionais encararam como um desafio a possibilidade de conjugar informações relevantes à prática profissional e, simultaneamente, tradutoras do seu papel significativo na resolução de problemas, na prevenção de complicações e na capacitação e maximização do potencial das pessoas.

Com uma diferenciadora componente prática, o livro, além da explanação do processo de diagnóstico, apresenta uma enorme variedade de intervenções de enfermagem de reabilitação ricamente ilustradas com fotografias a cores que complementam os conteúdos, clarificando as atividades que concretizam as referidas intervenções.

 

Opinião
Para otimizar o seu sistema imunitário, é fundamental acrescentar na sua rotina, os alimentos e nutr

As nossas células de defesa estão em atividade constante para combater vários agressores, quanto mais se expõem a "desafios" diários, mais fácil será sobrecarregar o seu mecanismo de defesa e reduzir a sua atividade.

O que pode prejudicar a imunidade?

  • Agrotóxicos
  • Corantes, adoçantes, conservantes dos alimentos ultra processados;
  • Toxinas, poluição, poeira, ácaros.
  • o consumo de açúcar na dieta habitual, bem como de gorduras saturadas
  • infeções dentárias ocultas ou não tratadas
  • Uso de antibióticos, corticoides e outros medicamentos que podem interferir no equilíbrio da microbiota intestinal
  • Não apanhar sol
  • Ter défice de sono (o ideal 8h de sono por noite)
  • Estar exposto a um grande número de ondas eletromagnéticas durante o dia, sem proteção - computadores, tv, micro-ondas, telemóveis.
  • Consumir diariamente alimentos intolerantes (glúten, lácteos, ovos, fermento, soja, milho …
  • ingestão excessiva de álcool;
  • Stress
  • Ausência de nutrientes: Fibras, complexo B, zinco, vitamina A, vitamina D, glutamina e ácidos gordos de cadeia curta são essenciais para uma boa microbiota intestinal.
  • Má digestão.

O sistema imunitário é um conjunto de órgãos e células muito poderoso, que permite enfrentar as agressões permanentes do nosso ambiente, no entanto, a exposição repetida aos agressores, algumas carências nutricionais e maus hábitos de vida podem perturbar o equilíbrio deste sistema e enfraquecer a imunidade. É possível fortalecê-la sim com uma alimentação apropriada para cuidar e reforçar a nossa microbiota intestinal.

A microbiota intestinal tem um papel determinante na imunidade, pelo que o perfil das bactérias presentes no intestino pode condicionar uma maior vulnerabilidade para a gravidade de doenças. Deste modo, alguns alimentos e compostos bioativos (superalimentos), possuem ação benéfica para aumentar as bactérias boas do nosso intestino e desta maneira, aumentar o reforço do sistema imunitário.

O intestino é o órgão que orquestra o exército da Imunidade, a nossa absorção e permeabilidade intestinal têm de estar em perfeito equilíbrio. Quanto pior a qualidade da microbiota mais infeções teremos.

Quando falamos de imunidade é importante ter em conta;

  • uma alimentação saudável e variada, fibras, pré e probióticos, fitoquímicos, antioxidantes e alimentos de verdade crus;
  • Exercício físico regular muito importante, diminui o stress (o stress, a ansiedade e o pânico deprimem a imunidade) e aumentam a resposta das nossas células de defesa, de primeira linha, os NK – Natural –Killer;
  • descanso, uma boa noite de sono;
  • Vitaminas: vit C, aumenta a produção de glóbulos brancos, estimulando o combate a infeções, vit D (exposição solar), é importante para os ossos, sistema nervoso, sistema imunitário, Vit E, ação anti-
  • inflamatória;
  • MINERAIS: selénio, zinco são minerais fundamentais para o bom funcionamento do sistema imunitário;
  • ómega-3 (anti-inflamatório)
  • superalimentos

Sabemos que consumir a maior variedade possível de alimentos saudáveis, incluindo verduras, legumes, frutas, oleaginosas, sementes e grãos é fundamental para ter boa saúde. Os superalimentos não são mais do que alimentos ricos em diferentes fitonutrientes, o que os torna especialmente completos e nutritivos.

Alimentos de elevada riqueza nutricional que possuem elevadas concentrações de nutrientes essenciais como vitaminas, minerais, enzimas, ácidos gordos, aminoácidos, fibras, fitoquímicos e antioxidantes de uma forma 100% natural, equilibrada e totalmente assimilável pelo corpo.

Eles tanto podem ser frutas, sementes, vegetais ou plantas medicinais, que podem ser usados para enriquecer de forma natural e equilibrada a sua dieta. Sendo superalimentos, as doses devem ser respeitadas segundo sugestão na embalagem.

Podem ser consumidos em: Smoothies, batidos, sumos, com água, saladas, sopas, em panquecas, barras e bolas energéticas...

Conheça alguns superalimentos: Sementes de chia, Baobab, cacau biológico, sementes de cânhamo, sementes de girassol, sementes de abóbora, lucuma, maca, aveia, linhaça, canela, gengibre, curcuma, açaí, mirtilo, bagas Goji, chá verde, cogumelos, erva trigo, matcha, Moringa, Clorela ou spirulina, são alguns exemplos de superalimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, que ajudam a completar e enriquecer a dieta, com as suas propriedades e sabores.

Atualmente é possível adquirir facilmente muitos destes alimentos, com opções naturais, biológicas, de elevada qualidade que juntam diferentes opções, disponíveis em farmácias.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Prova acontece no âmbito da EDP Meia Maratona do Porto
A Corrida dos Ossos Saudáveis está de volta às ruas do Porto, no próximo dia 6 de novembro, para encerrar as ações de...

Nos dias que antecedem a prova, 4 e 5 de novembro, a APO irá ainda promover rastreios presenciais e gratuitos, bem como aconselhamento personalizado, para relembrar a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. Os rastreios decorrem na Expo Maratona, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, entre as 10h e as 19h.

Através desta iniciativa, a APO pretende sensibilizar para o forte contributo do leite, valiosa fonte de cálcio e de proteínas de elevado valor biológico, e da corrida e caminhada no fortalecimento dos ossos e na prevenção da osteoporose.

A Corrida dos Ossos Saudáveis, este ano na 11ª edição, tem cariz solidário, e todos os fundos angariados com as inscrições revertem para o trabalho desenvolvido pela APO na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da osteoporose.

Recorde-se que em Portugal, a osteoporose atinge cerca de meio milhão de portugueses, em particular mulheres acima dos 50 anos, e é responsável por cerca de 50 mil fraturas por ano. Em todo o mundo, esta doença afeta mais de 200 milhões de pessoas e estima-se que, de três em três segundos, aconteça uma fratura por osteoporose. As fraturas devidas à osteoporose são, de resto, uma das maiores causas de dor, de incapacidade a longo prazo e de perda de independência entre os adultos com idades mais avançadas, e podem mesmo conduzir a morte prematura. Em Portugal, os dados indicam que custa 120 milhões de euros por ano ao SNS e que mais de 75% desses custos sejam atribuíveis à osteoporose nas mulheres.

As inscrições para a Corrida dos Ossos Saudáveis podem ser realizadas aqui.

 

 

5 de novembro
“CUIDARTE – Juntos pelo bem-estar do cuidador” é o mote para o evento que vai assinalar o Dia do Cuidador Informal, que se...

O evento tem como grandes objetivos refletir sobre a importância da literacia em saúde para o cuidador informal, apresentar o Projeto Cuidadores Infor+, auscultar as vivências dos cuidadores informais e proporcionar-lhes ao longo do dia, vários momentos de bem-estar.

A sessão de abertura terá lugar pelas 10h, seguida de um momento cultural e pelas 11h terá lugar uma sessão sobre “Literacia em saúde do cuidador” que conta com a participação da Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde.

Outros temas que vão ser abordados são “Cuidadores informais: juntos pela literacia em saúde do cuidador” e “Cuidadores informais: construir com os cuidadores”, debate este que junta várias Associações de doentes.

Durante todo o evento, entre as 10h e as 17h, para além da divulgação de promoção da saúde à comunidade, atividades de relaxamento, entre outras atividades, vai estar patente ao público uma mostra de apoios ao cuidado.

 

Valorização da carreira de Enfermagem em discussão
O Sindicato dos Enfermeiros – SE reúne esta manhã com o Ministério da Saúde. Uma reunião que, no entender do presidente do SE,...

"A valorização da carreira de Enfermagem só será efetiva se todos os enfermeiros virem a sua avaliação contada por inteiro", afiança Pedro Costa. O presidente do SE recorda que, de acordo com a última reunião, o Ministério da Saúde "pretende implementar um sistema de avaliação em que os enfermeiros são prejudicados porque decidiram investir na sua formação profissional".

"Não podemos aceitar uma injustiça destas, creio que até inédita na Administração Pública, que é ter profissionais com menos qualificações a progredirem muito mais rapidamente do que aqueles que se especializaram e investiram na sua formação", adverte Pedro Costa. Para o presidente do SE, "não é assim que se valoriza os enfermeiros, não é desta forma que se dignifica a carreira e, sobretudo, não é esta a forma certa de motivar um conjunto significativo de enfermeiros que aguardam quase há vinte anos para progredirem na carreira por via da avaliação de desempenho".

Essas preocupações, bem como a necessidade de valorizar o capital humano do SNS ou a dignificação da carreira de enfermagem, são outros dos aspetos que, no entender do Sindicato dos Enfermeiros – SE, deverão ser levados em conta pela nova equipa ministerial.

"Nenhum Governo será capaz de verdadeiramente reformar o Serviço Nacional de Saúde sem envolver os seus profissionais e, mais concretamente, os enfermeiros", sustenta o dirigente do SE.

 

Iniciativas independentes
Até dia 8 de dezembro, está a decorrer o processo de submissão de propostas a um Programa Competitivo de Bolsas promovido pela...

De acordo com o comunicado, "está prevista a atribuição de 15 bolsas e apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas" até esta data.

Os projetos submetidos a análise vão ser analisados por um painel de revisores independente e da Pfizer, que irá selecionar os projetos para financiamento. "A Pfizer não tem influência sobre qualquer aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o seu impacto, para partilha pública", salienta a nota. 

Estas bolsas, sublinha, estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer. Mais informações em: Engaging the Patient Community in Research and Publications.

 

I Barómetro do Consumidor Sénior em Portugal da Fundação MAPFRE
Estudo promovido pela Fundação MAPFRE e que contou com a ajuda da Google é pela primeira vez feito em Portugal. O grupo 55+ tem...

Para se manter saudável, a geração `silver´ tem cuidado com a sua alimentação e vai regularmente ao médico. No entanto, apenas 12,5% visitam mensalmente o seu centro de saúde. Quase metade dos seniores portugueses fazem exercício físico regularmente. No entanto, entre os inquiridos é menos comum cuidarem da sua saúde emocional, manterem-se informados sobre as tendências de saúde e dedicarem tempo a meditar ,embora um em cada três diga que o faz regularmente. Sobre as principais barreiras aos cuidados de saúde, 32,4% assegura que o seu estado físico o impede de se exercitar regularmente. Além disso, 13% considera que as condições financeiras são uma barreira quando se trata de cuidar da sua alimentação e 15% de ir ao médico regularmente.

Estas são apenas algumas das conclusões do I Barómetro do Consumidor Sénior em Portugal, apresentado ontem pela Fundação MAPFRE em Lisboa, num evento que contou com a presença do Secretário de estado do Tesouro, João Nuno Mendes. Esta é primeira vez que é estudado o comportamento dos consumidores seniores (mais de 55 anos) no nosso país, através do Centro de Investigação Ageingnomics, criado em 2020 em Espanha pela Fundação MAPFRE, onde também já desenvolveu vários estudos sobre este público, nomeadamente regionais. Portugal é o primeiro país no estrangeiro onde a Fundação MAPFRE promove esta análise.

Perto de 40% da população portuguesa tem mais de 55 anos: são mais de 3,8 milhões de pessoas numa população de 10 milhões de habitantes, o que coloca enormes desafios a empresas, instituições e marcas.

“O envelhecimento da população, resultado do aumento contínuo da longevidade e da redução acelerada das taxas de natalidade, tornou-se um fenómeno global”, considera Antonio Huertas, Presidente da Fundação MAPFRE, que acrescenta: “Os desequilíbrios que este fenómeno demográfico pode gerar nos sistemas de pensões, saúde e cuidados prolongados, bem como na disponibilidade de recursos laborais, favoreceram a generalização de uma visão negativa sobre aquele que é uma das grandes conquistas da humanidade: o aumento da esperança de vida”.

Desenvolvido em agosto de 2022, o estudo teve como base 1100 entrevistas a pessoas com 55 anos ou mais a viver em Portugal, tendo contado com a ajuda da Google na definição do público-alvo.

7 de novembro
O Serviço de Pediatria do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) vai organizar, no dia 7 de novembro, o curso...

“A abordagem a estas temáticas é cada vez mais relevante uma vez que, com o aumento da migração infantil em Portugal, é necessário que as instituições de saúde estejam atentas e atuantes no contexto em que se inserem”, refere Joana Lage, médica interna de Pediatria do HFF.

Direcionado maioritariamente para médicos e médicas de Medicina Geral e Familiar (MGF) e de Pediatria e para enfermeiros e enfermeiras destas áreas, o curso tem como temas principais: Rastreio do migrante; Doenças Infeciosas; Doenças Hematológicas; Défices Nutricionais; Vacinação; Multiculturalidade na prática clínica.

Mais informações e inscrições através do email: [email protected]

 

Iniciativa assinala o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama
Uma entrevista especial conduzida por Catarina Furtado a Joaquim Abreu de Sousa, Coordenador da Clínica de Mama do IPO do Porto...

A MO associa-se por mais um ano ao Movimento Rosa, iniciativa que durante outubro, o mês internacional da prevenção do cancro da mama, procura mobilizar a sociedade para a luta contra esta doença. Desde 2019, e em associação com os três IPO’s (Porto, Lisboa e Coimbra), a MO tem desenvolvido campanhas de responsabilidade social para sensibilizar para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama.

Este ano, Catarina Furtado junta-se à MO e ao IPO do Porto, conduzindo uma entrevista com Joaquim Abreu de Sousa, Coordenador da Clínica de Mama do IPO do Porto. Uma entrevista em formato vídeo, visível desde ontem, 30 de outubro (data que assinala o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama) nos canais digitais da marca de moda portuguesa e do IPO do Porto.

Numa conversa em tom informal e descontraído são abordados sem tabus alguns temas em torno de uma das doenças com maior impacto na sociedade. Incentivar à prevenção e à importância do diagnóstico precoce é o grande objetivo desta iniciativa, que responde a uma ampla variedade de perguntas: “Em que idade estou em risco?”, “O que posso fazer para diminuir o meu risco de cancro da mama?”, “O que fiz para ter cancro da mama?”, “Devo fazer o autoexame da mama?”, “Quando devo começar a fazer exames de rastreio?”, “Como vai ser a minha vida agora que tenho cancro da mama?”, são algumas das questões abordadas por Joaquim Abreu de Sousa.

Para Joaquim Abreu de Sousa, “o verdadeiro progresso na luta contra o cancro da mama implica o diagnóstico da doença em fase inicial do seu desenvolvimento e o tratamento de acordo com a melhor evidência científica, mas exige também que a prevenção se torne uma prioridade. A prevenção do cancro da mama pressupõe uma maior investigação científica na identificação e na redução dos fatores que aumentam o risco de cancro da mama. Investigadores, clínicos e educadores desempenham, hoje, um papel crítico na tradução, comunicação e divulgação dos resultados da investigação científica, para responder às preocupações da sociedade e promover hábitos de vida saudáveis.”

“Neste âmbito, esta iniciativa da MO é um contributo importante na sensibilização da sociedade para a prevenção e diagnóstico precoce. Agradeço à MO pelo contínuo apoio a esta causa”, conclui.

Para Catarina Furtado, “É que não acontece mesmo só às outras pessoas! Sabemos que o cancro de mama está a aumentar e sabemos também que os tratamentos estão cada vez mais evoluídos para que possam salvar vidas. Conheço muitas mulheres que passaram e estão a passar por este enorme desafio. Eu quero ajudar a informar para que sejamos todos e todas cada vez mais participativos e responsáveis pelas nossas vidas! A convite da MO tive a oportunidade de entrevistar quem realmente sabe sobre esta doença e encara a sua profissão de médico como uma verdadeira missão. Ouçam o Dr Joaquim Abreu de Sousa e tirem notas. Espalhem as informações e façam também parte deste Movimento Rosa que nos quer dar um número cada vez maior de boas notícias.”

Para Diana Teixeira Pinto, diretora de marketing e e-commerce da MO, “É com muito orgulho que, pelo 4º ano consecutivo, nos associamos ao IPO do Porto para continuar este Movimento Rosa. Este ano quisemos colocar toda a força desta campanha no tema da prevenção do cancro da mama, ajudando a salvar vidas colocando a informação certa nas mãos e ouvidos de todas as pessoas. Em conjunto com o IPO do Porto, desenvolvemos algumas ações, desde distribuição de flyers e laços rosa aos clientes das nossas lojas físicas, até à concretização desta entrevista tão especial. Queríamos falar com as pessoas de uma forma mais humana e próxima, de pessoas para pessoas, e o formato de entrevista pareceu-nos perfeito para isso. O facto da Catarina Furtado ter aceite o convite e se ter juntado ao nosso movimento, deixou-nos muito felizes, pois acreditamos que é a pessoa certa para amplificar esta mensagem e nos ajudar a alcançar mais mulheres e as suas famílias”.

O cancro da mama é o segundo tipo de tumor mais frequente no mundo e o mais predominante entre as mulheres, sendo raro nos homens (cerca de 1 em cada 100 são detetados em homens). Em Portugal, com uma população feminina de 5 milhões, foram diagnosticados em 2020 cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama.

Esta campanha reforça as iniciativas de responsabilidade social da marca – apelando à prevenção e diagnóstico precoce, fundamental para reduzir o impacto negativo desta doença, e essencial para salvar vidas. 

 

Aumento do peso das despesas de saúde no OE para 13,9% está sobretudo associado a efeitos preço
O Orçamento de Estado (OE) para 2023 coloca o peso da despesa em saúde, no conjunto das despesas públicas, no valor mais alto...

O Observatório da Despesa em Saúde enquadra-se na Cátedra  BPI | Fundação “la Caixa” Chair in Health Economics , atribuída a Pedro Pita Barros, no âmbito da Iniciativa para a Equidade Social, uma parceria entre a Fundação “la Caixa”, o BPI e a Nova SBE. Os autores desta análise, Pedro Pita Barros e Eduardo Costa, membros do Nova SBE Health Economics & Management Knowledge Center assinalam ainda que a previsão de despesas com pessoal na saúde parece ser insuficiente tendo em conta o histórico de derrapagem orçamental e a evolução expectável dos salários anunciada para a administração pública.

O aumento verificado na despesa de saúde no OE 2023 é explicado em 55% pela despesa de capital (investimento). Esta rubrica apresenta um elevado risco de execução, pois, desde 2013, que face aos orçamentos iniciais a execução da despesa de capital acaba por ser pouco mais de metade (53%) do orçamentado.

É ainda assinalado que o histórico de execução faz antecipar crescentes dificuldades no controlo da despesa com pessoal e com bens e serviços. Na eventualidade de existirem derrapagens nestas rubricas, notam, estas podem ser acomodadas pela baixa execução da despesa de capital – evitando, desta forma, uma derrapagem global significativa do orçamento.

O reforço orçamental público na saúde, que tem tido aumentos significativos ao longo dos anos, não se traduz necessariamente num aumento da prestação de cuidados de saúde. Por um lado, parte do reforço orçamental pode ser utilizado para corrigir potenciais suborçamentações evitando desta forma a acumulação de dívidas. Por outro lado, este reforço pode também ser utilizado para compensar o aumento generalizado de preços ao longo dos anos.

O Observatório assinala que tradicionalmente a execução orçamental tem sempre ficado acima do orçamento inicial, desvio que, de acordo com os investigadores, pode ser explicado por dois efeitos potenciais: sinaliza uma suborçamentação crónica do SNS e uma dificuldade de gestão permanente.

Ilustrativa desta realidade é o histórico comportamento da dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos fornecedores. Num padrão recorrente a dívida acumulada ao longo do tempo é seguida por uma injeção extraordinária no final do ano, que permite reduzir o stock de dívida.

Entre 2014 e 2018, o SNS tinha um volume de pagamentos em atraso mensais médios de 710 milhões de euros. Entre 2019 e 2021, este valor reduziu-se para uma média de 430 milhões de euro por mês. De facto, o valor mais baixo de pagamentos em atraso foi atingido em dezembro de 2021 (110 M€). Apesar disso, os últimos meses disponíveis – dados disponíveis até agosto de 2022 – demonstram uma subida expressiva dos pagamentos em atraso, tendo atingido um pico de 694 milhões de euros em julho de 2022.

Os valores do orçamento da saúde são atribuídos a diferentes rúbricas, com evoluções diferentes. A principal despesa está relacionada com a aquisição de bens e serviços (55%), seguida pela despesa com pessoal (37%).  Prevê-se uma ligeira subida para estas duas rúbricas em 2023, abaixo do valor esperado para a inflação. De facto, face à estimativa de execução em 2022, a despesa com pessoal aumenta 2,9% e a aquisição de bens e serviços aumenta 3,7%.

A evolução destas duas rúbricas explica a derrapagem orçamental verificada em 2022, 2021 e 2020. De facto, os orçamentos para estas rúbricas – que representam mais de 90% do orçamento da saúde têm sido ultrapassados nos últimos anos.

A aquisição de bens e serviços sobe também abaixo da inflação prevista para 2023 (3,7% vs 4,0%). Esta rúbrica inclui despesas com medicamentos e comparticipações nas farmácias, meios complementares de diagnóstico e terapêutica, parcerias público-privadas, subcontratos, entre outras despesas. O modesto aumento orçamental previsto exigirá um apertado controlo desta despesa.

A subida das despesas com pessoal prevista para 2023 fica claramente abaixo da inflação prevista e significativamente abaixo do crescimento médio previsto para as Administrações Públicas (5,5%). 

Pela análise global do documento, os investigadores da Nova SBE, apontam três principais riscos. Em primeiro lugar, a dotação prevista para as despesas com pessoal parece não ser realista face ao histórico de evolução, bem como face à evolução expectável dos salários dos trabalhadores da saúde e restante administração pública. Em segundo lugar, a dotação para aquisição de bens e serviços não aumenta acima da inflação, exigindo um controlo apertado da despesa para evitar derrapagens. Em terceiro lugar, e em sentido contrário, o forte aumento previsto na despesa de capital pode não vir a ser executado. Tal como em anos anteriores, existe uma grande dificuldade na execução da despesa de capital, ficando uma larga parte da mesma por materializar.

Assim, o ano de 2023 exigirá uma gestão apertada do orçamento para a saúde. Não é expectável que o reforço previsto se traduza num alívio significativo para as equipas de gestão. Pelo contrário, o histórico de execução faz antecipar crescentes dificuldades no controlo da despesa com pessoal e com bens e serviços. Tal como em anos anteriores, na eventualidade de existirem derrapagens nestas rúbricas, estas podem ser acomodadas pela baixa execução da despesa de capital – evitando uma derrapagem global do orçamento significativa.

Psicóloga Catarina Lucas deixa seis dicas
O stress do dia-a-dia pode ter consequências nefastas para a saúde mental.

Para celebrar o dia de consciencialização do stress, assinalado a 02 de novembro, a psicóloga Catarina Lucas deixa algumas recomendações para combater o stress do dia-a-dia:

  1. Faça intervalos ao longo do dia – A jornada laboral deve ser sempre acompanhada por momentos de pausa de entre cinco a quinze minutos. A psicóloga Catarina Lucas sugere “pausas estratégias, a cada hora de trabalho, não só para esticar as pernas, falar com colegas, mas também para fazer ginástica laboral”.
  2. Tenha uma definição realista das tarefas – Uma parte importante do stress diário advém de uma grande quantidade de tarefas que as pessoas têm sob sua alçada. Assim, é importante fazer uma lista de todas as tarefas e perceber se são realizáveis ou não. “Pedir ajuda e delegar são processos fundamentais para sermos realistas quanto àquilo que podemos fazer ou não. Saber dizer que não é essencial”, sublinha a psicóloga.
  3. Hora de desligar – Saber quando é hora desligar é determinante para que o cérebro consiga relaxar e descansar de todas as preocupações a que as pessoas estão sujeitas no trabalho. Catarina Lucas aconselha a que defina uma hora a partir da qual não atende mais chamadas ou responde a emails. Caso não consiga estar totalmente off, defina uma hora para o fazer depois do horário laboral, de forma a não estar constantemente a interromper os momentos de descanso.
  4. Saber dizer que não – Fora do âmbito laboral, as solicitações do dia-a-dia são sempre mais do que muitas. É importante gerir bem o tempo livre e isso pode implicar ter de dizer “não” a alguns convites. “Não se esqueça de descansar”, sublinha Catarina Lucas.
  5. Aposte num hobby de que goste – Para a especialista, é importante fazer “atividades prazerosas fora do horário de trabalho”. Seja praticar desporto, caminhar, fazer voluntariado, ler, ver um filme, o importante é tirar tempo para si e para fazer aquilo que a faz sentir bem.
  6. Faça meditação – A meditação, guiada ou não, ajuda a pessoa a relaxar, a concentrar-se nela própria e pode ajudar a normalizar a respiração, a função cardíaca e a pressão arterial, diminuindo o stress.

“Cada vez é mais importante as pessoas lembrarem-se de que o stress pode ter efeitos muito negativos no nosso quotidiano. Importa parar, estabelecer limites e lembrarmo-nos de tirar proveito das boas coisas que a vida nos proporciona. Se se sente ansioso, frustrado e acelerado, está na hora de refletir sobre as suas rotinas”, acrescenta Catarina Lucas.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
PSOFriends – Faz uma Cena’ premeia criatividade de alunos de três escolas nacionais
Já são conhecidos os vídeos vencedores do Concurso de Talentos ‘PSOFriends – Faz uma Cena’, uma iniciativa promovida pela...

Estão encontrados os vencedores do Concurso de Talentos ‘PSOFriends – Faz uma Cena’. Pela combinação entre qualidade, criatividade e mensagem educacional, o público escolheu os vídeos submetidos pelos 'Los Chapa', da Escola Secundária de Serpa, 'SMART5', da Academia BSmart, Vila Nova de Gaia e as ‘Lontrinhas’, do Agrupamento de Escolas de Barroselas. 

Esta iniciativa convidou alunos de todo o país a fazer uma cena e demostrar as suas capacidades de representação artística ao “ritmo” de curtos excertos da série digital humorística ‘PSOFriends’. Ao fazê-lo, foram desafiados a vestir a pele de quem é psoriático e aprendeu a conviver com esta condição no dia-a-dia. O objetivo passou por levar estes jovens a refletir sobre as experiências e vivências destas pessoas, e criar maior empatia e compreensão entre um público jovem muitas vezes desconhecedor.  

Os alunos escolheram a cena que pretendiam representar, assim como a expressão artística de eleição – dança, música, interpretação ou outra. Os melhores vídeos foram selecionados por um júri que incluía médicos especialistas, DGE, PSOPortugal e Luís Filipe Borges e estiveram disponíveis nas redes sociais da PSOPortugal entre os dias 22 e 28 de outubro. Os três com mais ‘likes’ foram os vencedores. 

‘PSOFriends – Faz uma Cena’ foi até às escolas para mostrar como, através da arte e do humor, é possível combater o preconceito sobre esta doença. Pretendia passar a mensagem que a Psoríase não mata, não é contagiosa, mas que pode deixar marcas visíveis na pele e, por desconhecimento, levar a que outros se afastem.  

Com ‘PSOFriends – Faz uma Cena’, através da boa-disposição, arte, espírito de equipa e ainda uma pitada de competitividade, foi possível alcançar alunos e professores com uma mensagem fundamental: através da arte é possível gerar sentimento, e através do sentimento promover a inclusão. 

O projeto arrancou em 2021 com a série digital ‘PSOFriends’ iniciativa desenvolvida pela PSOPortugal para responder ao resultado do estudo realizado junto de jovens psoriáticos que revelou a existência de uma solidão silenciosa. Vocacionada para um público jovem, a série digital contou com Luís Filipe Borges como argumentista e ator, e descomplica a psoríase, usando o humor para ajudar a construir autoconfiança e promover a empatia. 

 

 

Com o apoio da APTAS - Associação Portuguesa dos Técnicos Auxiliares de Saúde
A MyCareforce, plataforma digital portuguesa que conecta enfermeiros a turnos disponíveis em instituições de saúde, anuncia a...

A expansão hoje anunciada vem no seguimento da estratégia de expansão da plataforma que, em 2023, espera atingir os 4.000 técnicos auxiliares de saúde e os 20.000 enfermeiros registados na plataforma. A MyCareforce conta já com 700 técnicos auxiliares de saúde inscritos, que têm acesso a uma rede de unidades de saúde a nível nacional para preenchimento de turnos, part-time ou full-time, em hospitais, unidades de cuidados continuados, clínicas, residências e laboratórios.

“Queremos dar maior flexibilidade e controlo aos profissionais da área da Saúde, onde eles decidem onde e quando desejam trabalhar, candidatando-se autonomamente às vagas do seu interesse, com maior controlo dos seus horários” explica João Hugo Silva, COO e Co-Fundador da MyCareforce, acrescentando que “também as empresas de saúde ganham maior flexibilidade e autonomia ao terem centralizados numa só plataforma devidamente validada, mais de 9.300 profissionais entre enfermeiros e técnicos.”

Criada em 2021 para centralizar o método de contratação e redistribuição de enfermeiros num só local, as unidades de saúde registadas na MyCareforce conseguem, de forma autónoma, preencher vagas através de um banco de enfermeiros pré-validados, junto da Ordem dos Enfermeiros. Agora, também os técnicos auxiliares de saúde podem inscrever-se na plataforma e as unidades registadas podem preencher as respetivas vagas.

A start-up nacional colabora já com mais de 80 empresas de saúde variadas, incluindo Grupo Trofa Saúde, SAMS, Grupo Orpea, Residências Montepio e diversas Santa Casa da Misericórdia, entre outras, através das quais já preencheu mais de 60.000 horas.

A APTAS, fundada em 2020, representa todos os Técnicos Auxiliares de Saúde com o objetivo de divulgação da sua atividade profissional. Promove a regulamentação dos direitos e deveres destes profissionais, sagrando-se como a terceira maior força de trabalho no Serviço Nacional de Saúde. Somente no Setor Público, a Associação regista mais de 25.000 técnicos auxiliares, perfazendo um total de mais de 100 mil associados com o Setor Privado.

Estudo Universidade de Coimbra
Investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) desenvolveram uma nova...

Atualmente, o desenvolvimento de resistência farmacológica no cancro é uma problemática comum que resulta de uma variedade de fatores, como por exemplo, da sobre-exposição a fármacos anticancerígenos. Irina Moreira, líder do estudo, investigadora do CNC-UC e docente do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), explica que, «na área clínica, o problema da resistência a fármacos é minimizado administrando, não um, mas uma combinação de fármacos com efeito sinérgico, isto é, fármacos que em conjunto reforçam a ação um do outro, aumentando a sua eficácia e reduzindo efeitos secundários». Porém, perceber «quais as combinações farmacológicas que operam de forma segura e eficaz, além de ser complexo, é um processo altamente dispendioso e demorado», acrescenta a investigadora.

Para dar resposta a este problema, a equipa de Irina Moreira desenvolveu a plataforma Synpred com o objetivo de antecipar a resposta biológica da combinação de fármacos anticancerígenos. A investigadora esclarece que, no desenvolvimento do modelo de previsão, «foram utilizados dados de farmacologia de compostos com potencial atividade anticancerígena e dados de base biológica, entre outros, respeitantes a linhas celulares de vários tipos de cancro bem caracterizados. Depois, utilizou-se uma panóplia de algoritmos computacionais, gerando, no final, métodos combinados com uma capacidade de previsão melhorada».

Ao contrário de outros métodos existentes, o Synpred explora seis modelos diferentes para caracterizar as combinações de fármacos com efeito sinérgico, avaliando qual o melhor para incluir no desenvolvimento deste tipo de modelos de previsão.

O estudo, publicado na revista GigaScience, pretende criar condições para substituir a administração de elevadas doses de fármacos anticancerígenos, por concentrações reduzidas de pares de fármacos mais específicos, evitando potenciais efeitos secundários do uso desta medicação por tempo prolongado, como o desenvolvimento de resistência farmacológica. «O Synpred é altamente específico, e permitiu verificar, por exemplo, a importância do tipo de tecido celular (pele, pulmão, etc.) como fator determinante nas combinações de fármacos com efeito sinérgico», sublinha Irina Moreira.

Esta nova tecnologia representa um avanço na área, constituindo uma plataforma pública interativa que pode ser utilizada de forma intuitiva, através do website.

Para além de Irina Moreira, a equipa contou com os investigadores António Preto, Pedro Matos-Filipe e Joana Mourão, também investigadores do CNC-UC. O trabalho foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) através do projeto “Aplicação de Deep Learning ao processo de investigação de novas drogas anticancerígenas”.

Medicina Estética
As olheiras são um motivo de consulta de medicina estética cada vez mais frequente.

Quais os tipos de olheiras mais frequentes?

  • Olheiras Profundas (Escuras devido à sombra provocada pela sua profundidade, causa estrutural)
  • Olheiras Hiperpigmentadas (Acastanhadas por aumento de depósito de melanina)
  • Olheiras Vasculares (Azuladas/ arroxeadas provocadas por depósitos de hemossiderina - causa circulatória)
  • Olheiras com rugas e flacidez cutânea (Provocadas pelo envelhecimento cutâneo, desidratação e perda de colagénio)
  • Olheiras com bolsas (Provocadas por retenção de líquido, geralmente piores ao acordar)
  • Olheiras com papos (Provocadas por laxidão dos ligamentos retensores e subsequente herniação dos compartimentos de tecido adiposo)
  • Olheiras Mistas (combinação de vários tipos de olheiras)

A melhor forma de corrigir as olheiras é combinando alguns cuidados rotineiros em casa com tratamentos específicos em consulta de medicina estética, ou no caso dos papos, com cirurgia. Existem vários tipos de olheiras e como tal, diferentes abordagens e tratamentos para cada tipo.

Deixo 7 dicas que ajudam a melhorar o aspeto das suas olheiras e dar-lhe um olhar mais fresco, alegre e rejuvenescido:

  1. Ter sempre uma colher de chá no frigorífico e aplicar todas as manhãs a parte convexa da colher gelada sobre a região das olheiras durante 30 segundos. Este truque ajuda a melhorar o aspeto das bolsas palpebrais, contribuindo para diminuir o edema nesta zona.
  2. Dormir entre 7 a 9 horas, nem mais nem menos - o chamado Beauty Sleep. Manter uma higiene do sono adequada é fundamental para o aspeto da zona periocular.
  3. Diminuir a exposição solar. Muito importante para diminuir o fotoenvelhecimento, responsável pelo envelhecimento precoce da pele.
  4. Seguir uma dieta saudável e variada. Importante diminuir o consumo de sal para evitar acumulação de líquidos nesta região que possa piorar as bolsas. A dieta deve também ser rica em alimentos com vitamina K, como por exemplo os espinafres, brócolos ou couve. Estes alimentos parecem ter um efeito descongestivo, útil para melhorar as bolsas.
  5. Manter uma distância mínima de 40 centímetros dos ecrãs dos telemóveis, computadores, tablets e televisores, sobretudo antes de dormir. Cada vez há mais informação sobre o efeito da luz azul no envelhecimento da nossa pele e em particular na diminuição de colagénio. Para além disso, a proximidade aos ecrãs pode ainda provocar fadiga ocular e miopia.
  6. Aplicar um contorno de olhos indicado para o tipo de olheiras. Caso sejam olheiras hiperpigmentadas este deve ser incluir ingredientes como ácido tranexâmico, ácido kójico, vitamina C, ou outros ativos dirigidos às hiperpigmentações. Caso sejam olheiras de tipo vascular deve incluir vitamina K e cafeína. Se forem olheiras marcadas por flacidez cutânea e rugas deve incluir ativos como AHAs ou retinol, fatores de crescimento e ácido hialurónico para hidratação. Por último, se as bolsas forem o principal problema, estes cremes devem incluir cafeína, ginkgo biloba ou extrato de hammamelis para facilitar a drenagem.
  7. Realizar periodicamente procedimentos médico-estéticos indicados para o tipo de olheiras:
  • Olheiras Profundas (mais frequente) - Tratamento de reestruturação com ácido hialurónico. Efeitos imediatos e duração média de 12 a 18 meses.
  • Olheiras Hiperpigmentadas - Tratamento com Peelings dirigidos à acumulação de melanina na região periocular.
  • Olheiras Vasculares- Tratamento com Laser e IPL
  • Olheiras com Rugas e Flacidez cutânea - Tratamento com skinbooster, o qual é responsável por melhorar a qualidade da pele e diminuir a aparência das rugas.

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Dia Mundial do AVC – 29 de outubro
O Acidente Vascular Cerebral continua a ser a principal causa de morte e incapacidade no nosso país.

A população portuguesa tem taxas de hipertensão arterial e níveis altos de colesterol muito elevadas, assim como uma percentagem muito baixa de pessoas a fazer exercício físico com regularidade. Estou certa que se os portugueses tomassem melhor conta da sua saúde, o AVC não seria o flagelo que é na nossa sociedade.

É importante que se perceba que mais do que a própria morte, o que o AVC traz é uma incapacidade muitas vezes para a vida toda, com repercussão tanto na vida pessoal, familiar, profissional e social. Embora a vida na sua plenitude não acabe após um AVC, a adaptação é frequentemente muito difícil especialmente por não termos em Portugal cuidados de reabilitação com capacidade para abranger com qualidade todos os doentes. Seria muito importante que os portugueses exigissem o acesso a estes cuidados.

Portanto, neste Dia Mundial do AVC, as minhas recomendações para todos nós são:

  • Cuidar da nossa própria saúde!
  • Perante sinais de alerta de AVC (3F – FACE: boca ao lado, FALA: dificuldade em falar, FORÇA: falta de força num braço) devemos ligar imediatamente o 112!
  • Exigir cuidados de reabilitação de qualidade!

 

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