Fungos e mofo
Os encarregados de educação de uma pré em Castelo de Paiva lutam por condições melhores nos edifícios que os filhos frequentam...

A ciência desempenhou um importante papel na sua classificação e estudo e dois especialistas elucidam-nos acerca do tema.

“Os fungos são organismos eucariontes diversos e complexos, o que os levaram a adquirir um reino só para eles, além dos reinos das plantas, dos animais, das bactérias e dos protozoários. O avanço da genética molecular, ao longo do século XX, possibilitou a inclusão da análise do DNA e de análises filogenéticas na taxonomia, deixando de ser baseada somente na morfologia, o que sustenta até hoje o reino Fungi.”, explica Dalila, Bióloga e mestre em infeciologia.

Continuando com a explicação, Fabiano de Abreu também ele biólogo e neurocientista refere que “o termo mofo ou bolor é utilizado para a característica que alguns fungos têm em apresentar a textura de poeira e diferentes colorações quando estão se reproduzindo. Processo que envolve a libertação de muitos esporos e metabólitos secundários, também conhecidos como micotoxinas. No entanto, essas micotoxinas podem fornecer benefícios adaptativos aos fungos, do ponto de vista fisiológico, e o ser humano aprendeu a utilizá-las para benefício próprio e de grande poder econômico nos setores farmacêutico, alimentício e da indústria química.”

Como referem os especialistas, a maioria dos mofos são patógenos oportunistas, amplamente dispersos em ambientes internos e domésticos, cuja liberação de seus esporos desencadeiam processos alérgicos ou agravam alergias respiratórias (asma, rinite, sinusite). Os principais e frequentes sintomas da alergia ao mofo são: espirros, congestão e coriza nasal, tosse, coceira na garganta, irritação nos olhos e chiado no peito.

Além da questão alérgica, vale ressaltar que a toxicidade dos mofos leva a uma resposta inflamatória crónica e até a uma reação autoimune, já que o indivíduo não consegue eliminar essas biotoxinas e acabam se acumulando no corpo, levando a um tratamento prolongado. As reações são as mais variadas como dores de cabeça, cansaço repentino, dores musculares, tosse crônica, problemas visuais. Além de estarem associadas a sintomas psiquiátricos como ansiedade e depressão, através de problemas de atenção, insónia, falta de clareza mental e perda de memória.

Estes problemas são particularmente graves quando os mofos estão concentrados em ambientes onde as crianças passam muitas horas como as escolas e infantários. Infelizmente existem ainda muitos edifícios onde funcionam estabelecimentos de ensino no concelho em que este problema está presente.

Em Bairros, os pais já comunicaram com a câmara e não obtiveram resposta. Foi-lhes dito que iam averiguar, mas passadas semanas o problema persiste e nada foi feito. Os encarregados de educação queixam-se que os filhos estão constantemente com tosses e alergias e não duvidam que está relacionado com a questão. Os mesmos prometem não desistir.

27 de janeiro
A ARRISCA – Associação Regional de Reabilitação e Integração Sociocultural dos Açores realiza amanhã, dia 27 de janeiro, das...

A sessão vai contar com a participação de Rui Tato Marinho, diretor do Programa Nacional para as Hepatites Virais, que vai abordar o “Programa Nacional para as Hepatites Virais – No caminho da eliminação da Hepatite C em Portugal”; Francisco Pascual, presidente da Socidrogalcohol (Sociedade Científica Espanhola de Estudos sobre o Álcool e Alcoolismo e outras dependências de drogas), que irá expor os “Programas de microeliminação de VHC em grupos vulneráveis – Contribuições da Socidrogalcohol” e Benjamim Climent, membro da Sociedade Espanhola de Medicina de Urgências e Emergências. A moderação ficará a cargo de Sérgio Oliveira, editor da Revista Dependências, e como comentadora Maria Antónia Duarte, diretora do Serviço de Gastrenterologia do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.

“Dos 1 211 utentes da ARRISCA – Associação Regional de Reabilitação e Integração Sociocultural dos Açores, apenas 291 estão atualmente rastreados à hepatite C. O nosso objetivo era rastrear cerca de 60% dos utentes até dezembro de 2022, mas só cerca de 25% foi alcançado”, alerta Suzete Frias, diretora-geral da ARRISCA, acrescentando que “os números estão ainda muito aquém daqueles que a associação aspirava há uns meses aquando da apresentação do projeto “HépaerradiCar”. Daí, neste momento ser fundamental alargar aos profissionais das unidades de saúde de ilha e outros parceiros formação neste âmbito”.

A ARRISCA pretende informar e sensibilizar a comunidade local sobre as hepatites virais, encorajando a prevenção, diagnóstico através de rastreio precoce e tratamento, no sentido de cumprir as respetivas metas para 2030, ou seja, a Erradicação da Hepatite Viral como ameaça global à Saúde Pública.

Esta iniciativa conta com o apoio da AbbVie, Rotary Club de Ponta Delgada e Laboratórios Germano de Sousa e com a chancela do Governo dos Açores.

2, 3 e 4 de fevereiro de 2023
O 17.º Congresso Português do AVC, organizado pela Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) entre os dias 2 a...

A sessão de abertura, agendada para 2 de fevereiro, às 12h05, ficará marcada pela homenagem àquele que foi o fundador da SPAVC e uma figura incansável na missão de reduzir a mortalidade devido ao AVC em Portugal, o Prof. José Castro Lopes. A sessão vai contar com os discursos de vários médicos neurologistas, colegas do homenageado, bem como de um dos seus netos.

O Prof. Manuel Correia começará com o tema “O Neurologista Hospitalar”, seguido do Prof. José Ferro, com a palestra sobre “A causa vascular nacional”. A Prof.ª Patrícia Canhão fará uma apresentação denominada “A comunidade científica plural e ao serviço da população” e o atual presidente da Direção da SPAVC, Prof. Vítor Tedim Cruz, fará uma abordagem sobre “A visão de futuro e a cultura do mérito”. Por fim, Frederico Castro Lopes fará uma sentida homenagem e louvor ao seu avô com a apresentação “O meu avô médico.”

“Será certamente uma sessão muito emotiva que ficará marcada pela gratidão que todos temos para com o Prof. Castro Lopes, um exemplo notável pelos valiosos contributos na área da doença vascular cerebral”, refere o Prof. Vítor Tedim Cruz. O também presidente do Congresso recorda o Prof. Castro Lopes como “um profissional persistente e inovador, um exemplo ao longo de muitos anos, que muito contribuiu para a comunidade científica e profissional que se dedica ao AVC”.

A Presidente da Comissão Científica da SPAVC e do evento, Prof.ª Patrícia Canhão, relembra o Prof. Castro Lopes como “um profissional exímio que incentivou e desenvolveu inúmeras ações focadas na formação dos profissionais de saúde, para melhorar os cuidados aos doentes com AVC”. A neurologista acrescenta ainda que “o Prof. Castro Lopes inspirou e incentivou muitos médicos jovens e sensibilizou a população em geral para a importância e responsabilidade que cada um de nós tem na prevenção do AVC”.

O 17.º Congresso Português do AVC representa o retorno ao presencial após a pandemia e vai contar, novamente, com a participação de especialistas de renome em diversas áreas de interesse, quer do panorama nacional, quer além-fronteiras. O evento inclui também seis cursos formativos pré e pós Congresso. De destacar ainda a opção de participação virtual para não residentes em Portugal continental.

As inscrições na modalidade presencial ou virtual (para residentes fora de Portugal continental) estão abertas e podem ser formalizadas online. Todos os profissionais de saúde interessados, bem como estudantes, podem desde já garantir o seu lugar neste fórum de discussão sobre AVC.

 

Dia Internacional da Epilepsia assinala-se a 13 de fevereiro
Celebra-se no dia 13 de fevereiro, o Dia Internacional da Epilepsia, uma iniciativa conjunta da International Bureau for...

Este ano o foco recai sobre o estigma experienciado pelas pessoas com epilepsia e o propósito das várias iniciativas planeadas é chegar mais perto da comunidade e sensibilizá-la para esta doença. Por isso, o CHUC e a DC-LPCE aproveitam esta data para contribuir para uma melhor literacia em saúde da nossa comunidade. Só promovendo um melhor conhecimento desta patologia e a desconstrução dos vários mitos a ela associados, será possível ultrapassar o preconceito tão enraizado, ainda, na nossa sociedade em relação às pessoas com epilepsia.

Uma das iniciativas é a campanha “50 milhões de passos pela epilepsia” (https://50millionsteps.org/),i cujo objetivo é dar um passo por cada pessoa com epilepsia no mundo, como forma de sensibilizar e alertar para os problemas que as pessoas com epilepsia, seus familiares e cuidadores enfrentam.

Para que esta iniciativa alcance o seu propósito e seja um sucesso a nível internacional, queremos exortar a comunidade a participar enviando, até ao dia 6 de fevereiro, uma fotografia a correr ou a andar usando roupa ou acessório roxo (cor tradicionalmente associada à epilepsia) para o endereço de email: [email protected] ou [email protected] .

 

 

 

 

Projeto CryoEM@NOVA
A NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA anuncia hoje um financiamento de 2,5 milhões de euros, por parte da União...

Integrado na Unidade de Ciências Biomoleculares Aplicadas (UCIBIO-i4HB) da FCT NOVA, o projeto CryoEM@NOVA conta com a coordenação do Investigador Coordenador Hartmut Luecke e visa, ao longo dos próximos cinco anos, implementar e dar formação aos seus investigadores em cryoEM, uma área com um impacto significativo nas ciências biológicas.

O projeto CryoEM@NOVA foi desenvolvido em colaboração com Maria João Romão, Professora Catedrática na FCT NOVA e Diretora da UCIBIO, que coordena a implementação do projeto, juntamente com Eurico Cabrita e Ana Luísa Carvalho, membros integrados da UCIBIO. “O financiamento é muito importante não só para a nossa unidade de investigação (UCIBIO) e laboratório associado i4HB, mas também para Portugal, pois vai permitir criar o primeiro grupo especializado em cryoEM dedicado à investigação e formação nesta técnica de ponta para a Biologia Estrutural. Complementando com a nossa experiência em Cristalografia de Raios-X e em Ressonância Magnética Nuclear, será uma excelente oportunidade única para a formação de novos investigadores nacionais e estrangeiros em Biologia Estrutural”, realça Maria João Romão.

A Biologia Estrutural é essencial para a compreensão, ao nível atómico, da relação estrutura-função em sistemas biológicos e imprescindível para a descoberta de novos fármacos, com um impacto transversal em múltiplas áreas desde a saúde ao ambiente. Os métodos tradicionais de Biologia Estrutural têm sido a Cristalografia de Raios-X e a Ressonância Magnética Nuclear mas, nos últimos anos, o esforço dedicado a melhorar a rapidez e eficiência na determinação de estruturas 3D de macromoléculas biológicas levou ao crescimento exponencial da utilização da Crio-Microscopia Eletrónica. A crio-microscopia eletrónica é

uma técnica para a obtenção de imagens de amostras biológicas a temperaturas muito baixas (tipicamente -196 ºC) o que permite aos investigadores obter informação estrutural e funcional de grandes complexos de proteínas num estado próximo do nativo, que outras técnicas de biologia estrutural não permitem.

A cryoEM tem sido utilizada para determinar as estruturas de alta resolução de vários vírus, incluindo o SARS-CoV-2 que causa a COVID-19. Esta informação estrutural permite aos cientistas perceber o mecanismo pelo qual os vírus infetam as células e é a base para o desenvolvimento de tratamentos mais efetivos. Outras aplicações incluem a determinação da estrutura de complexos proteicos envolvidos na doença de Alzheimer, cancro ou da fibrose quística, contribuindo para o entendimento do mecanismo molecular destas patologias e para a identificação de possíveis alvos para o desenvolvimento de novos fármacos. Este enorme potencial foi reconhecido com a atribuição do Prémio Nobel da Química, em 2017 e tem sido acompanhado por um grande crescimento do número de infraestruturas cryoEM em todo o mundo.

A nova equipa irá constituir o polo FCT NOVA do consórcio CryoEM-PT, do atual Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Integrado na rede CryoEM-PT, o polo da FCT NOVA dará apoio à preparação, expedição e tratamento de dados de cryoEM de amostras de utilizadores do primeiro Crio-Microscópio Eletrónico em território português, instalado no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) em Braga, e com inauguração prevista para fevereiro de 2023.

A iniciativa ERA Chairs Actions traduz-se num mecanismo de financiamento da Comissão Europeia que apoia instituições de ensino superior e de investigação, no sentido de atrair e manter recursos humanos qualificados com o objetivo de potenciar a investigação de excelência nas suas áreas de ação.

Hospital de Santa Maria acolhe ação formativa Day at the Cath Lab
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) está a promover a iniciativa formativa Day at the Cath Lab (D@CL),...

De acordo com Miguel Nobre Menezes, cardiologista responsável pelo programa desta edição do D@CL, “espera-se que os cardiologistas de intervenção se sintam mais confortáveis para começar a implementar esta técnica e que desfrutem de um dia de partilha de experiências entre colegas de vários centros”.

E acrescenta: “A experiência com biópsia endomiocárdica transradial ventricular esquerda em Portugal é limitada. Temos recebido referenciações de todos os pontos do país. Seria ideal implementar a técnica em mais centros, uma vez que o seu uso em Portugal continua a ser ainda pouco frequente. Acreditamos, assim, que esta é uma oportunidade única para abordar um tema inovador e útil”.

Carlos Braga, cardiologista de intervenção e responsável pela iniciativa D@CL, da APIC, explica: “Com este D@CL pretende-se chamar a atenção para a atualidade e a complexidade técnica dos casos que requerem biópsia endomiocárdica percutânea e promover a atividade formativa para os cardiologistas de intervenção com interesse na área”.

De acordo com o responsável pela iniciativa, “o D@CL é uma iniciativa que também permite aos cardiologistas de intervenção conhecerem o dia a dia de uma Unidade de Cardiologia do país, num ambiente informal, hands on e de proximidade.”

Maior Congresso Europeu de Digitalização da Saúde decorre em Lisboa de 7 a 9 de junho
O Health Cluster Portugal em colaboração com a SPMS (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde) anunciam que a HIMSS (Health...

A digitalização da saúde tem assumido uma importância crescente e afigura-se essencial na prestação de cuidados. A saúde portuguesa tem sabido inovar nesta área posicionando Portugal nos mercados internacionais como uma referência tecnológica e de qualidade. A concretização da Conferência Europeia da HIMSS em 2023 no nosso país é mais um dos passos estratégicos dados por Portugal. O HCP e a SPMS têm-se assumido como parceiros estratégicos e ativos da HIMSS com o objetivo de potenciar a inovação portuguesa nesta área.

A marca Health Portugal marcará presença nesta conferência com um pavilhão dedicado, no qual entidades nacionais apresentarão, sob a égide da marca, o que de melhor Portugal está a fazer nas áreas da digitalização e dados em saúde.  Será um momento de exposição da oferta nacional a entidades nacionais e estrangeiras, que reforçará o posicionamento externo deste sector com consequente impacto nas exportações de produtos e serviços nacionais.

A SPMS, enquanto entidade responsável pelos sistemas de informação do Serviço Nacional de Saúde, pelo Centro Nacional de TeleSaúde e pela marca SNS 24, marcará presença nesta conferência com um stand, onde apresentará as melhores soluções digitais e sustentáveis que têm sido desenvolvidas em Portugal, quer para cidadãos, quer para profissionais de saúde.

Segundo o Presidente do Health Cluster Portugal, Guy Villax, o “Health Cluster Portugal identificou no seu Plano de Estratégico para 2030 a necessidade de trazer para Portugal um grande evento nas áreas da Digitalização, dos Dados e da Smart Health e, desde logo, apontou a HIMSS Europe como a primeira escolha. A captação de iniciativas como esta induz melhorias e acrescenta visibilidade à inovação em Saúde que se faz no nosso país, com consequências muito positivas na geração de valor e no aumento das exportações”.

Luís Goes Pinheiro, presidente da SPMS refere que “é um grande orgulho que a HIMSS, uma organização sem fins lucrativos, tenha escolhido Portugal para a realização do maior evento europeu de Saúde em Lisboa. A SPMS está comprometida em tornar este evento um dos mais memoráveis de sempre. O HIMSS23 Europe é uma grande oportunidade para partilhar conhecimento e juntarmo-nos aos melhores profissionais, dos setores da saúde e da tecnologia, para descobrir as melhores inovações em Saúde. Para a SPMS, em particular, será bastante importante mostrar como Portugal está a avançar no que respeita à Saúde Digital, nomeadamente na telessaúde. Por outro lado, será igualmente relevante partilhar a aprendizagem feita com a pandemia Covid-19 e mostrar os resultados do que aprendemos e como os estamos a usar para o futuro”.

Esta Conferência envolve mais de 3 000 participantes, decisores, reguladores, profissionais de saúde, entidades do sector público e privado das tecnologias da saúde, de mais de 60 países, nomeadamente Europa e Estados Unidos da América.

Neurocientista explica
Esgotamento provocado pela ansiedade pode prejudicar a sua saúde física e mental, mas existem alguns

O Burnout é uma síndrome caracterizada pelo esgotamento extremo físico e mental, exaustão, tensão emocional e queda na produtividade. Está relacionada diretamente com rotinas e condições de trabalho e tem se tornado cada vez mais comum.

No entanto, de acordo com o neurocientista com especialização avançada em Nutrição Clínica, Fabiano de Abreu Agrela, existem alguns hábitos e cuidados que podem ajudar a reduzir os sintomas.

“Uma das principais indicações para quem possui ou quer prevenir o Burnout é definir horários para descanso, evitar levar o trabalho para os momentos de lazer, garantir oito horas de sono, de noite não de madrugada, além de evitar o uso de eletrónicos antes de dormir, ler um livro e refletir sobre o que foi lido ajuda a relaxar e descansar melhor à noite”.

“Para evitar a queda na disposição é importante reservar 30 minutos ao acordar para fazer uma caminhada e cuidar da alimentação, é importante ter uma alimentação equilibrada, como a dieta mediterrânea e japonesa”, ressalta.

“Mas além dos cuidados físicos, devemos ter atenção às nossas necessidades mentais, o ser humano não pode ficar estagnado. Tenha metas alcançáveis, pratique jogos de lógica e separe momentos para passar com a família, amigos e entrar em contato com a natureza”. 

Suplementação também é fundamental

A suplementação também pode ser uma importante aliada nesse processo, ajudando a reforçar a ação do organismo no combate ao esgotamento, insónia e ansiedade.

“A suplementação com Ómega 3 DHA+EPA é muito importante para ajudar na regulação do humor, também é indicado o uso de vitaminas do complexo B e vitamina C junto com as principais refeições, ajudando a combater a fadiga e irritabilidade”, alerta Fabiano de Abreu.

“O uso de melatonina natural alguns minutos antes de dormir ajuda no combate à insónia e proporciona uma melhor noite de descanso, o que contribui bastante para melhorar a produtividade e melhorar a saúde mental”, acrescenta.

Ansiedade X Burnout

No entanto, tomar esses cuidados e desenvolver esses hábitos não é uma tarefa fácil, pois o Burnout surge combinado com a ansiedade excessiva, o que afeta o sistema límbico e prejudica a comunicação do cérebro com a região frontal do cérebro, que está ligada à tomada de decisões, foco e criatividade.

Por isso é tão difícil desenvolver bons hábitos quando se está com desequilíbrios emocionais derivados da ansiedade, o que evidencia a importância de contar com ajuda profissional durante todo o tratamento.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Real-World Evidence in Clinical and Health Technology Assessment
O Instituto de Saúde Baseada na Evidência (ISBE) promove no dia 2 de fevereiro, em Lisboa, uma conferência internacional sobre...

“Real-World Evidence in Clinical and Health Technology Assessment” é o título da sessão, que pretende trazer a debate uma área de conhecimento cada vez mais importante para os sistemas de saúde.

A Evidência da Vida Real (Real World Evidence) é definida como evidência clínica sobre o uso e potenciais benefícios ou riscos de intervenções médicas, com base em dados coligidos rotineiramente a partir de várias fontes.

Os dados de vida real são essenciais para melhorar os cuidados de saúde, tendo o potencial de melhorar o diagnóstico de doenças e os tratamentos. Pode, por isso, conduzir a uma melhoria dos resultados nos doentes e na qualidade e eficiência dos cuidados médicos.

A Evidência da Vida Real pode ajudar a obter melhores medicamentos para cada doente e é especialmente relevante em áreas como a oncologia ou as doenças raras.

Os organismos internacionais e nacionais que regulam o acesso ao medicamento baseiam as suas decisões em dados concretos para definir se um novo fármaco melhora os resultados de saúde para uma população de doentes e se é custo-efetivo.

Como parte do conceito de “Big Data”, a Evidência da Vida Real captura uma realidade que os estudos de causalidade não conseguem apreender. Assim, é possível completar o conhecimento necessário para tomar boas decisões em saúde.

A conferência promovida pelo ISBE irá apresentar e discutir o posicionamento científico/metodológico da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) sobre o uso de Evidência da Vida real na avaliação de tecnologias em saúde, bem como as necessidades e prioridades da Indústria Farmacêutica para fins regulatórios. 

Neste encontro presencial estarão especialistas internacionais, que vão dar uma visão detalhada e atualizada desta área, bem como definir caminhos futuros.

A conferência, integrada na reunião anual do ISBE, será no dia 2 de fevereiro, entre as 15:00 e as 18:00, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, parceira desta iniciativa.

 

Parentalidade
É comum as crianças demonstrarem interesse em aprender algo novo, como um instrumento musical, teatr

O foco deve estar no que elas querem

O primeiro passo para o sucesso das crianças numa atividade nova é que seja algo que elas gostam e em que, realmente, tenham interesse! É comum os adultos deixarem-se levar pelos seus próprios sonhos de infância, e esperar que o caminho da criança seja semelhante. No entanto, garantir que esta parte para um novo desporto ou passatempo com interesse próprio é um passo muito importante para que sejam mais felizes naquilo que praticam.

Mostrar entusiasmo e participar!

Melhor do que palavras motivacionais e apoio exterior, o envolvimento por parte dos encarregados de educação nas atividades pode ser um grande apoio para os mais pequenos. Quer seja uma atividade que os pais já tenham praticado ou não, perceber como o hobby funciona e até participar nos treinos pode contagiar as crianças com ainda mais entusiasmo. No entanto, um envolvimento muito exagerado também as pode pressionar de uma forma menos positiva, pelo que há que ter uma atitude moderada.

Recompensas podem ser uma boa ideia

Praticar um desporto ou qualquer atividade já é algo gratificante por natureza, quer seja vencendo um jogo ou sentir a evolução das competências. Ainda assim, criar um sistema de recompensas pode ser uma boa ideia para motivar a criança a melhorar aspetos específicos, como o espírito de equipa. O sistema pode consistir, por exemplo, em definir prémios para as pequenas vitórias, como marcar um golo ou fazer uma apresentação à frente de uma plateia. Neste caso, é importante garantir que a motivação ainda está na própria atividade, e não apenas na recompensa. Ver as recompensas como uma forma de ‘salvar’ a motivação quando ela já não existe não é o que se pretende.

Estar presente

Estar na plateia ou nas bancadas a apoiar, levá-las aos treinos/aulas, fazer perguntas sobre o hobby e mostrar curiosidade são algumas das melhores formas de motivar. Acima de tudo, trata-se de encontrar o equilíbrio entre apoiar e dar espaço.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Universidade de Coimbra
Uma equipa de investigação, coordenada pela Universidade de Coimbra (UC), que analisou o último ano de vida de crianças com...

«Esta investigação corrobora a urgência de se dotarem os serviços de pediatria nacionais de equipas com formação adequada na área de cuidados paliativos pediátricos, por forma a garantir resposta adequada a crianças com doenças avançadas e, na sua maioria, progressivas, cuja evolução para o fim de vida pode ser possível antecipar e planear, garantindo os melhores cuidados», sublinha a equipa de investigação.

Atualmente, «a literatura internacional é, ainda, escassa no que respeita ao consumo de recursos hospitalares com crianças com doença crónica complexa no seu último ano de vida», contextualizam as investigadoras. Adicionalmente, em Portugal «são apenas cinco as equipas especializadas em cuidados paliativos pediátricos, e, apesar de existirem várias em fase de desenvolvimento, há ainda um grande défice em termos de recursos, formação e cobertura geográfica», destaca a equipa.

A investigação analisou dados de 2016 a 2020, referentes ao último ano de vida de 72 crianças, entre 1 e 18 anos de idade, com doenças crónicas complexas (nomeadamente doenças oncológicas, neurológicas ou cardiovasculares). Foi realizado um estudo comparativo com dois grupos: um grupo que foi acompanhado por uma equipa especializada de cuidados paliativos pediátricos e um grupo que não foi acompanhado. Foram analisados três principais domínios: o impacto do acompanhamento por cuidados paliativos pediátricos na utilização de recursos hospitalares, na terapêutica instituída e nos cuidados prestados na última semana de vida.

Na análise de dados referentes ao grupo que foi acompanhado por uma equipa especializada em cuidados paliativos pediátricos foi possível atestar «a menor utilização de procedimentos e terapêuticas invasivas e de falecimentos em unidade de cuidados intensivos, com otimização da gestão de recursos hospitalares», explica a equipa de investigação. Contudo, verificou-se que a maioria das crianças ainda não é referenciada para cuidados paliativos pediátricos nesta fase. «É, por isso, importante a sensibilização dos profissionais de saúde no sentido de envolverem estas equipas logo que identifiquem uma situação de doença crónica complexa causadora de sofrimento», elucidam as investigadoras.

A equipa de investigação destaca ainda a importância de «prosseguir a investigação sobre cuidados paliativos pediátricos no que respeita ao impacto na qualidade de vida de crianças e família, na sobrecarga associada ao tratamento e aos custos associados aos consumos hospitalares». «Além disso, será fundamental analisar o impacto do apoio domiciliário em cuidados paliativos pediátricos na vida das crianças e da sua família, pais, irmãos, avós e outros, bem como a possibilidade de redução de internamentos hospitalares, com redes de suporte domiciliário bem estruturadas», rematam as investigadoras.

O estudo envolveu investigadoras e docentes da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e também médicas do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra: Andreia Nogueira (pediatra da equipa de cuidados paliativos pediátricos do CHUC), Bárbara Gomes (investigadora da FMUC), Cândida Cancelinha (coordenadora do estudo, docente da FMUC e médica coordenadora da equipa de cuidados paliativos pediátricos do CHUC), Diana Correia (aluna da FMUC) e Marisa Loureiro (investigadora da FMUC).

O artigo científico “The needs of children receiving end of life care and the impact of a paediatric palliative care team: a retrospective cohort study” encontra-se publicado no European Journal of Pediatric, e está disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36445514/. Este é o mais recente resultado do Grupo de Investigação em Cuidados Paliativos, Fim de Vida e Luto do Coimbra Institute for Clinical and Biomedical Research (iCBR) da FMUC: www.uc.pt/en/fmuc/icbr/researchlines/palliative.

Apresentação dia 31 de janeiro
“Vamos falar sobre Cancro do Ovário?”: é este o nome do evento organizado pela a Associação Movimento Cancro do Ovário e outros...

Em 2020, o cancro do ovário matou mais de 400 mulheres1 e surgiram cerca de 560 novos casos. É o sétimo cancro mais frequente na mulher em todo o mundo, com uma maior incidência na Europa e na América do Norte2. Na semana em que se assinala o Dia Mundial do Cancro (4 de fevereiro), Associações de Doentes, Sociedades Científicas e Profissionais de Saúde, unem-se para a apresentação oficial do Guia “Cancro do Ovário, Como lidar com a doença?”, um manual de apoio a mulheres com cancro do ovário e seus cuidadores, disponível nos websites das Associações de Doentes parceiras. O encontro procura responder às principais dúvidas sobre o cancro do ovário, a partilha de experiências e a sensibilização para a importância do diagnóstico precoce.

“Existe um enorme desconhecimento no que diz respeito ao cancro do ovário, o que tem um impacto enorme em toda a jornada da doença. Para responder a essa necessidade, trabalhamos em conjunto com associações de doentes e profissionais de saúde no sentido de aumentar a informação e sensibilização sobre esta doença oncológica. Essa é a grande génese deste projeto – o guia cancro do ovário – que vamos apresentar no dia 31 de janeiro. Acreditamos que, quer o guia, quer o evento ´Vamos falar sobre cancro do ovário?’, vão ter um papel importante na vida das doentes e dos seus cuidadores, para os apoiar na sua jornada de luta contra esta doença”, refere Neuza Teixeira, Country Medical Manager da GSK.

“Este guia é essencial, porque há uma grande falta de literacia no que diz respeito ao cancro do ovário. Isso ficou comprovado no inquérito que efetuamos e que revela o baixo conhecimento das nossas doentes no que diz respeito a esta doença. É essencial, por isso, aumentar a informação nesta área, em diferentes domínios”, refere Cláudia Fraga, presidente da MOG.

Tamara Milagre, presidente da Evita, acrescenta: “O cancro do ovário continua a ser um dos cancros mais difíceis de diagnosticar em estádios precoces, um facto que impacta negativamente o prognóstico. Esta dificuldade é, também, uma consequência do considerável desconhecimento das próprias mulheres sobre os primeiros sinais, que são facilmente confundíveis com sintomas comuns a outras condições. Este guia procura disponibilizar informação completa e simples para as mulheres e as suas famílias.”

As principais necessidades das mulheres com cancro do ovário, dicas práticas e conselhos importantes para todas as fases da doença são alguns dos temas abordados neste guia.

Para assistir à sessão em direto, basta aceder ao website ou Facebook da Máxima, ou ao Facebook da MOG e da Evita.

Enfermeiros têm denunciado centenas de irregularidades na aplicação do Decreto-lei n.º 80-B/2022
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE alerta que o Decreto-lei n.º 80-B/2022, referente à contagem de pontos em sede...

“Temos enfermeiros que iniciam funções no mesmo dia, mas em instituições diferentes, e a um foi feita a contagem do ano por inteiro e ao outro não se contou esse ano, por o dia em causa ser no segundo semestre do ano”, explica Pedro Costa, presidente do SE.

Este é apenas um exemplo, entre muitas outras “irregularidades” que têm sido comunicadas ao sindicato, pelo que esta estrutura apela ao Ministério da Saúde que “faça aplicar a lei de forma uniforme, em todas as unidades do Serviço Nacional de Saúde”.

Ao longo dos últimos dois meses, explica Pedro Costa, “o Sindicato dos Enfermeiros recebeu na sua plataforma de denúncias de irregularidades cerca de 600 queixas, algumas referentes a casos incompreensíveis”, tais como o caso de um enfermeiro que, em 2016, passou de um hospital em parceria público-privada para uma entidade pública empresarial e ficou um dia sem contrato, no caso, um domingo, e por tal, um dia impossível para se assinar um contrato. “Assim, deste modo, perdeu a contagem dos pontos referente aos cinco anos anteriores, uma vez que a instituição considera que houve uma interrupção de tempo de serviço de um dia”, diz Pedro Costa.

Mas as situações relatadas ao SE não se esgotam aqui. “Há casos de enfermeiros que, sem qualquer justificação aparente, não viram contabilizados os pontos entre 2008 e 2013, porque tiveram contrato com uma administração regional de Saúde e passaram, de seguida, e sem qualquer dia de interrupção de contrato, para uma Unidade Local de Saúde”, acrescenta Pedro Costa.

Outro caso prende-se com a situação de um enfermeiro a quem a instituição de Saúde, num ofício prévio ao Decreto-lei n.º 80-B/2022, “tinha comunicado um número de pontos muito superior ao que veio a reconhecer depois da publicação desta legislação”.

Para o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE “é urgente a intervenção do Ministério da Saúde, para que seja definida, de vez, uma uniformização dos critérios que regem a aplicação do Decreto-lei”.

“Não podemos continuar a ter decisões diferentes para situações iguais, entregando ao critério subjetivo de cada entidade de Saúde a aplicação da legislação”, sustenta.

“Após o acordo com o Ministério da Saúde ficou definido que iriamos retomar as negociações num curto espaço de tempo, pois há ainda muita matéria para discutir com o Governo”, recorda Pedro Costa. Admite, no entanto, que “será muito difícil avançar na mesa de negociações sem concretizar a correta aplicação da contagem de pontos para efeitos de avaliação de desempenho”. “Há um sentimento de revolta muito grande entre os enfermeiros, que veem esfumar-se a oportunidade de recuperarem algum do seu tempo de serviço, com repercussões na folha de vencimento, por causa de aplicações dúbias, ou mesmo erradas, do decreto-lei”, sustenta.

Cabe ao Governo, e em particular ao ministro da Saúde, “fazer cumprir o espírito da lei e, também assim, garantir a paz social possível entre os enfermeiros portugueses, que tanto têm dado ao País, em particular nos últimos três anos, em que uma pandemia tanto exigiu de cada um de nós”, conclui Pedro Costa.

Prevenir doenças cerebrovasculares
De acordo com a Organização Mundial do AVC, 90% dos Acidentes Vasculares Cerebrais estão associados
  1. Hipertensão

A tensão arterial elevada afeta cerca de 50% das pessoas em todo o muito e muitas vezes não provoca sintomas visíveis. Danifica as artérias no corpo, criando condições para que se rompam ou sejam formados coágulos, sendo que mais de metade dos AVC estão associados a hipertensão ou pressão arterial elevada. É, por isso, importante medir a pressão arterial e consultar o médico. A tensão arterial é considerada perto de “ótima”, quando os valores são de TAS<120mmHg e TAD<80mmHg.

  1. Baixa atividade física

Um milhão de AVC por ano estão relacionados com a inatividade física. 30 minutos de qualquer atividade que aumente a frequência cardíaca, 5 vezes por semana, pode reduzir o risco de AVC em 25%.

  1. Dieta pobre

A alimentação incorreta está ligada a mais de metade dos AVC, sendo que pequenas mudanças na dieta podem fazer uma grande diferença no que diz respeito ao risco de AVC. Boas escolhas alimentares irão ajudá-lo a manter um peso saudável, reduzir a pressão arterial e diminuir o colesterol, todos fatores de risco para o AVC. A “Dieta Mediterrânica”, com uma forte aposta em alimentos de origem vegetal e pequenas porções de carne e peixe tem benefícios para a saúde e prevenção do AVC.

  1. Peso a mais

O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o AVC, estando ligado a quase um quinto dos casos. Ter peso a mais aumenta o risco de AVC em 22%. Já a obesidade eleva este risco 64%. Isto deve-se ao facto de este fator aumentar o risco de pressão arterial elevada, doenças cardíacas, colesterol alto e diabetes tipo 2, que, consequentemente, contribuem para um maior risco de AVC. Manter um peso saudável ajudará a reduzir este risco.

  1. Fibrilhação auricular

Esta é uma condição caracterizada pelo batimento cardíaco irregular e muitas vezes muito rápido. Se não for tratada, é um importante fator de risco para AVC, uma vez que aumenta cinco vezes a probabilidade de sofrer um. Os AVC causados pela fibrilhação auricular têm maior probabilidade de ser fatais ou causar deficiências graves, mas são extremamente preveníveis.

  1. Fumar

O risco de ter um AVC aumenta substancialmente em fumadores, uma vez que uma pessoa que fuma 20 cigarros por dia está seis vezes mais suscetível a ter um AVC. Deixar de fumar reduz o risco de ter um AVC, mas também outras doenças. O mesmo acontece para quem não é fumador, mas vive com um.

  1. Abuso de álcool

Beber demasiado álcool, regularmente ou não, pode aumentar o risco de AVC. Globalmente, o consumo excessivo de álcool está relacionado com mais de um milhão de AVC todos os anos.

  1. Colesterol elevado

O colesterol é uma substância cerosa, semelhante à gordura, que circula no sangue e pode ser encontrado nos alimentos que comemos, principalmente as gorduras saturadas. A maior parte do colesterol no seu corpo é produzida pelo fígado e transportada pelas lipoproteínas através do sangue. Existem dois tipos de lipoproteína – lipoproteína de baixa densidade (LDL) e alta densidade (HDL). O AVC está ligado a altos níveis de colesterol LDL, que pode ser controlado através de mudanças no estilo de vida e/ou medicamentos. Exames de sangue podem dizer quais são os seus níveis de colesterol e ajudá-lo a geri-los com o seu médico.

  1. Diabetes

Uma em cada cinco pessoas que sofrem um AVC tem diabetes, tendo também uma maior probabilidade de vir a sofrer sequelas face ao resto da população. O AVC e a diabetes partilham muitos fatores de risco, mas a maioria destes podem ser tratados através de mudanças no estilo de vida e/ou medicação. Se tiver diabetes, é importante conversar com o seu médico sobre o risco de AVC.

  1. Depressão e stress

Cerca de um em cada seis AVC estão relacionados com a saúde mental. A depressão e o stress estão associados a um risco quase duas vezes maior de AVC, principalmente em adultos de meia-idade e idosos.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
22 a 24 de março
Vai ter lugar nos dias 23 e 24 de março de 2023, na Coimbra Business School, o Congresso de Enfermagem Intensiva do Centro...

Trata-se de um evento promovido pela equipa de enfermagem do Serviço de Medicina Intensiva do CHUC com a finalidade de estimular o desenvolvimento do conhecimento científico, promover a partilha, a reflexão e o debate sobre desafios e práticas da enfermagem no cuidado à Pessoa em situação crítica, em contexto de cuidados intensivos.

As mudanças e constrangimentos enfrentados recentemente foram o mote para os enfermeiros redescobrirem os congressos científicos presenciais, pelo que este evento será uma oportunidade única de aprendizagem e também de networking, uma vez que o evento contará com a presença de vários convidados nacionais e estrangeiros.

Uma importante mais-valia, na óptica dos organizadores deste congresso, foi a submissão da candidatura das atividades formativas do congresso ao processo de acreditação e creditação da Ordem dos Enfermeiros, culminando com atribuição de Créditos de Desenvolvimento Profissional (CDP), sendo a certificação garantida pelo Serviço de Formação do CHUC.

Informação mais pormenorizada pode ser consultada na página do congresso em wwww.cemi.pt ou nas páginas de redes sociais @cemi2023, no Facebook e Instagram.

O secretariado do congresso está disponível através do 239 801 009 ou pelo e-mail: [email protected]

 

Fórum Art & Treat 2023 decorre nos dias 10 e 11 de fevereiro
Sem causa inteiramente conhecida, a Esclerose Sistémica (ES) é uma doença reumática autoimune sistémica, que se carateriza por...

Um dos principais sinais de alarme desta doença é a presença de Fenómeno de Raynaud e o edema difuso das mãos e/ou da pele (puffy fingers ou puffy hands). Poderão estar ainda presentes numa fase inicial, outras manifestações como por exemplo, espessamento da pele, dores articulares, distúrbios gastrointestinais ou queixas respiratórias.

O diagnóstico é baseado nas manifestações clínicas apresentadas pelo doente, exames complementares de diagnóstico e pela presença de anticorpos antinucleares e anticorpos específicos no sangue.

Tânia Santiago, médica reumatologista e membro do conselho EUSTAR (Organização Europeia que promove investigação clínica e básica em Esclerose Sistémica) reforça que “o reconhecimento e identificação destas e outras manifestações por um médico reumatologista é essencial para realizar um diagnóstico precoce, e deste modo instituir um tratamento oportuno e melhorar o prognóstico e qualidade de vida destes doentes.”

A esclerose sistémica atinge maioritariamente as mulheres, entre os 25 e os 55 anos e é considerada uma doença rara. Apesar de em Portugal não haver estudos epidemiológicos, estima-se que existam entre 2.500 a 3.000 pessoas com esta doença.

O Fórum Art & Treat 2023 - Curso de Atualização Multidisciplinar em Esclerose Sistémica - irá realizar-se em Coimbra, nos dias 10 e 11 de fevereiro e é dedicado a todos os profissionais de saúde com especial interesse em Esclerose Sistémica.

Ao longo dos dois dias deste curso serão abordados temas como: “Desafios no diagnóstico e preditores de evolução da esclerose sistémica”; “Registos Reuma.pt e EUSTAR: investigação e prática clínica”; “Novas aplicações da Ecografia na Esclerose Sistémica”; “Envolvimento cardíaco: Rastreio, diagnóstico e tratamento”.

Segundo Tânia Santiago, “o reumatologista tem um papel crucial na monitorização destes doentes e como elo central de ligação com as diferentes especialidades que cuidam destes doentes”. Este curso de atualização multidisciplinar espelha precisamente esta dinâmica. "Este evento promete proporcionar um ambiente de partilha e debate multidisciplinar com diversos profissionais de saúde, e representa uma oportunidade de construir uma rede de colaboração entre os vários especialistas dedicados ao cuidado destes doentes.

O Curso de Atualização Multidisciplinar em Esclerose Sistémica pretende fornecer a todos os reumatologistas e internos de reumatologia uma visão crítica e pragmática do estado da arte nas diversas áreas do conhecimento intervenientes na prestação de cuidados médicos aos doentes com esclerose sistémica. 

No curso estão incluídas sessões de atualização, e revisão de assuntos clinicamente relevantes, debate com especialistas das diversas áreas, quanto à utilidade de exames complementares de diagnóstico, bem como um curso prático hands-on de videocapilaroscopia (limitado a 25 participantes).

O evento contará ainda com uma oradora internacional de mérito na área do tratamento de úlceras digitais, a Drª. Begonya Alcacer-Pitarch (Leeds, UK).

A inscrição no curso é obrigatória e o programa pode ser consultado aqui . Inscreva-se através do mail [email protected].

FAST Heroes 112 incentiva-o a não deixar para o próximo ano os cuidados a ter
Com o mês de janeiro a chegar ao fim, está na altura de colocar em prática as resoluções de Ano Novo. A FAST Heroes 112...

“O AVC continua a ser a principal causa de morte em Portugal, sendo que, se vivermos tempo suficiente, uma em cada quatro pessoas vão ter um. Existem alguns fatores de risco que, ao acumularem-se, aumentam a probabilidade de a pessoa ter um AVC a partir dos 55 anos e, em alguns casos, numa idade ainda menor”, alerta Vítor Tedim Cruz, presidente da Sociedade Portuguesa do AVC (SPAVC). Além disto, como acontece na doença de Alzheimer, a probabilidade de uma pessoa ter um AVC depende também do seu “fundo genético”.

É crucial prevenir o AVC antes de acontecer, mas é também importante saber prevenir a repetição. “Em Portugal, cerca de um terço dos AVC são repetições. Quando uma pessoa tem um AVC que não deixou nenhuma sequela, redobra-se a responsabilidade”, aponta o neurologista. Deve perceber-se as causas, de forma a estabelecer a melhor estratégia para impedir a repetição, “através de intervenções farmacológicas, alterações ao estilo de vida e reabilitação”.

Segundo a Organização Mundial do AVC, 90% dos AVC estão associados a 10 fatores de risco preveníveis:

  1. Hipertensão: a tensão arterial elevada afeta cerca de 50% das pessoas em todo o muito e muitas vezes não provoca sintomas visíveis. Danifica as artérias no corpo, criando condições para que se rompam ou sejam formados coágulos, sendo que mais de metade dos AVC estão associados a hipertensão ou pressão arterial elevada. É, por isso, importante medir a pressão arterial e consultar o médico. A tensão arterial é considerada perto de “ótima”, quando os valores são de TAS<120mmHg e TAD<80mmHg.
  2. Baixa atividade física: um milhão de AVC por ano estão relacionados com a inatividade física. 30 minutos de qualquer atividade que aumente a frequência cardíaca, 5 vezes por semana, pode reduzir o risco de AVC em 25%.
  3. Dieta pobre: a alimentação incorreta está ligada a mais de metade dos AVC, sendo que pequenas mudanças na dieta podem fazer uma grande diferença no que diz respeito ao risco de AVC. Boas escolhas alimentares irão ajudá-lo a manter um peso saudável, reduzir a pressão arterial e diminuir o colesterol, todos fatores de risco para o AVC. A “Dieta Mediterrânica”, com uma forte aposta em alimentos de origem vegetal e pequenas porções de carne e peixe tem benefícios para a saúde e prevenção do AVC.
  4. Peso a mais: o excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o AVC, estando ligado a quase um quinto dos casos. Ter peso a mais aumenta o risco de AVC em 22%. Já a obesidade eleva este risco 64%. Isto deve-se ao facto de este fator aumentar o risco de pressão arterial elevada, doenças cardíacas, colesterol alto e diabetes tipo 2, que, consequentemente, contribuem para um maior risco de AVC. Manter um peso saudável ajudará a reduzir este risco.
  5. Fibrilhação auricular: esta é uma condição caracterizada pelo batimento cardíaco irregular e muitas vezes muito rápido. Se não for tratada, é um importante fator de risco para AVC, uma vez que aumenta cinco vezes a probabilidade de sofrer um. Os AVC causados pela fibrilhação auricular têm maior probabilidade de ser fatais ou causar deficiências graves, mas são extremamente preveníveis.
  6. Fumar: o risco de ter um AVC aumenta substancialmente em fumadores, uma vez que uma pessoa que fuma 20 cigarros por dia está seis vezes mais suscetível a ter um AVC. Deixar de fumar reduz o risco de ter um AVC, mas também outras doenças. O mesmo acontece para quem não é fumador, mas vive com um.
  7. Abuso de álcool: beber demasiado álcool, regularmente ou não, pode aumentar o risco de AVC. Globalmente, o consumo excessivo de álcool está relacionado com mais de um milhão de AVC todos os anos.
  8. Colesterol elevado: o colesterol é uma substância cerosa, semelhante à gordura, que circula no sangue e pode ser encontrado nos alimentos que comemos, principalmente as gorduras saturadas. A maior parte do colesterol no seu corpo é produzida pelo fígado e transportada pelas lipoproteínas através do sangue. Existem dois tipos de lipoproteína – lipoproteína de baixa densidade (LDL) e alta densidade (HDL). O AVC está ligado a altos níveis de colesterol LDL, que pode ser controlado através de mudanças no estilo de vida e/ou medicamentos. Exames de sangue podem dizer quais são os seus níveis de colesterol e ajudá-lo a geri-los com o seu médico.
  9. Diabetes: uma em cada cinco pessoas que sofrem um AVC tem diabetes, tendo também uma maior probabilidade de vir a sofrer sequelas face ao resto da população. O AVC e a diabetes partilham muitos fatores de risco, mas a maioria destes podem ser tratados através de mudanças no estilo de vida e/ou medicação. Se tiver diabetes, é importante conversar com o seu médico sobre o risco de AVC.
  10. Depressão e stress: cerca de um em cada seis AVC estão relacionados com a saúde mental. A depressão e o stress estão associados a um risco quase duas vezes maior de AVC, principalmente em adultos de meia-idade e idosos.

Em Portugal, a mortalidade por AVC manteve uma tendência decrescente nos últimos anos, mas dados mais recentes mostram que este é um trabalho que não permite descanso, uma vez que a pandemia inverteu a tendência. Além da prevenção, é também crucial aprender a identificar os principais sintomas do AVC e a agir correta e rapidamente caso este seja detetado.

A iniciativa FAST Heroes 112 surge como uma resposta a esta necessidade. Através de recursos educativos interativos gratuitos e com a ajuda dos professores portugueses, tem como objetivo educar crianças entre os 5 e os 9 anos e os seus familiares. Pretende-se, assim, que as crianças adquiram competências práticas para salvar vidas de uma forma envolvente e divertida. Tudo isto enquanto descobrem um pouco mais sobre a importância da empatia e do amor.

Desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, conta com o apoio da Organização Mundial de AVC, da Sociedade Portuguesa do AVC, da Direção-Geral da Educação e da Iniciativa Angels. Além do português, os materiais estão já adaptados para várias línguas. Para participar na campanha, basta ir ao website oficial, em www.fastheroes.com, e registar-se como professor para implementar a iniciativa nas aulas ou inscrever a sua criança.

Inscreva-se e saiba mais aqui.

Distinção
A BebéVida, banco de tecidos e células estaminais, conquistou a distinção de PME Líder 2022, atribuído pelo Instituto de Apoio...

“Recebermos esta distinção novamente é, realmente, motivo de orgulho para nós. Permite-nos perceber que estamos no caminho certo para chegar a mais famílias, continuando a prestar um serviço de excelência aos casais que confiam em nós”, refere Luís Melo, administrador do laboratório sediado no Porto.  

Lançada pelo IAPMEI em 2008, a distinção de PME Líder é atribuída a empresas nacionais que apresentem desempenhos superiores. São companhias que, pelas suas qualidades de desempenho e perfil de risco, se posicionam como motor da economia nacional no setor de atividade em que operam, adotando estratégias de crescimento e liderança competitiva. Reúnem, por isso, condições que lhes conferem credibilidade, notoriedade e confiança junto de clientes, parceiros e banca.  

Nos últimos anos, a BebéVida tem sido reconhecida em vários âmbitos. Em 2022, pela segunda vez, obteve a certificação da SCORING de “TOP 5% Melhores PME de Portugal”, que atesta a solidez económico-financeira das empresas; e, também pelo segundo ano consecutivo, o laboratório foi reconhecido com o Estatuto Inovadora COTEC, distinção que destaca a inovação das empresas, ajudando-as a verem reconhecidos os seus ativos intangíveis.   

Já em 2021, a BebéVida renovou acreditação FACT, a mais completa distinção que um laboratório de criopreservação de células estaminais pode obter a nível mundial.  

 

Oftalmologista explica
A catarata é uma opacificação da lente natural do olho, localizada atrás da íris e da pupila chamada

A catarata é uma condição comum, principalmente em adultos mais idosos. Pode resultar do envelhecimento, mas também de lesões traumática, de determinadas doenças médicas assim como da exposição prologada a radiação ultravioleta. Algumas pessoas nascem com cataratas (congénitas) ou desenvolvem-nas numa idade jovem.

Os sintomas da catarata podem incluir visão turva ou nublada, dificuldade para ver à noite, brilho ou halos ao redor das luzes, visão dupla num olho e alteração da visão das cores (mais amarelado por exemplo) que pode passar despercebida à própria pessoa. Se tiver algum desses sintomas é importante consultar um médico oftalmologista para um exame oftalmológico completo.

A catarata pode ser diagnosticada através de um exame oftalmológico durante o qual o médico oftalmologista usará lentes especiais para examinar o cristalino alem de avaliar a sua acuidade visual e efetuar um exame oftalmológico completo.

Atualmente não há tratamento médico para prevenir ou reverter as cataratas, mas elas podem ser tratadas cirurgicamente. Durante a cirurgia de catarata, o cristalino opaco é removido e substituído por uma lente intraocular (LIO) artificial. Este procedimento é normalmente realizado em ambulatório (não requer internamento hospitalar).

A cirurgia de catarata é considerada um dos procedimentos cirúrgicos mais bem-sucedidos e seguros. A perda de visão associada à catarata é reversível com a cirurgia. De facto, na ausência de outras doenças oculares a recuperação da visão após a cirurgia pode ser total. Geralmente a cirurgia é realizado sob anestesia local e o tempo de recuperação varia, mas a maioria das pessoas consegue retornar às atividades normais em alguns dias.

É importante observar que a cirurgia de catarata não impede o desenvolvimento de outros problemas oculares, como a degenerescência macular da idade (DMI), o glaucoma ou a retinopatia diabética doenças que são causadoras de perda de visão irreversível. Assim, os oftalmológicos regulares continuam a ser importantes para monitorar essas condições também após a cirurgia de catarata.

Em conclusão, a catarata é uma condição comum que atinge em regra os 2 olhos, principalmente em adultos mais velhos, que causa opacificação do cristalino, uma lente natural que temos dentro do olho e que é transparente quando nascemos. Pode causar incluir visão turva ou nublada, dificuldade em ver à noite, brilho ou halos ao redor das luzes e visão dupla num olho. Não há tratamento médico para prevenir ou reverter as cataratas, mas elas podem ser tratadas cirurgicamente. A cirurgia de catarata é considerada um dos procedimentos cirúrgicos mais bem-sucedidos da medicina. É importante consultar um médico oftalmologista regularmente para monitorizar outros problemas oculares, mesmo após a cirurgia de catarata.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em parceria com a Fundação Portuguesa de Cardiologia
No próximo fim de semana, dias 28 e 29 de janeiro, entre as 10h e as 18h, o Parque Atlântico promove uma ação de rastreios de...

A realização de rastreios cardiovasculares gratuitos tem como objetivo a sensibilização para a adoção de estilos de vida saudáveis e de uma atitude preventiva de doenças cardiovasculares e promover o alerta para possíveis fatores de risco.

Além da vertente educativa, os rastreios cardiovasculares têm por base medições de glicémia, tensão arterial e cálculo do IMC.

 

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