Ministro fala em escassez de cuidados paliativos em Portugal
Após declarações do Ministro da Saúde sobre a escassez de cuidados paliativos em Portugal, a APCP reitera a importância de agir...

“A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), tem realizado, ao longo dos anos, diversos alertas, propostas e tomadas de posição que decorrem da evidência sobre o escasso acesso dos portugueses aos cuidados paliativos. Não alertamos apenas para a falta de “camas”, mas também para o fraco acesso a um acompanhamento especializado no decorrer de processos de doença grave e não apenas numa fase mais avançada e/ou de últimos dias ou semanas de vida. Trata-se de um direito garantido através da Lei de Bases dos Cuidados Paliativos (2012) que continua por cumprir”, faz saber a APCP em comunicado.

Segundo a Associação, “ número de equipas existentes são manifestamente reduzidas para as necessidades que o país tem nesta área, sobretudo a nível comunitário (cerca de metade das equipas previstas continuam sem ser criadas), o que faz com que muitas regiões do país continuem sem acesso cuidados paliativos, principalmente no domicílio ou na comunidade” Por outro lado, sublinha, “a maioria das equipas encontram-se subdimensionadas para as necessidades da população à qual dão resposta, e não dispõem de recursos humanos com competência ou especialização (profissionais especialistas na área) em número e com condições para desenvolver o seu trabalho de uma forma digna”.

A APCP recebe, frequentemente, informação sobre profissionais que pretendem desenvolver a competência nesta área, mas que encontram múltiplas barreiras, “não só pela ausência de carreira médica nesta área, mas também porque a maioria financia a sua própria formação especializada e, muitas vezes, veem recusados os seus pedidos de dispensa para poderem realizar os estágios práticos imprescindíveis para a sua especialização”, adianta.

“A garantia de melhores condições para que os profissionais de saúde possam apostar na sua especialização em cuidados paliativos é fundamental, uma vez que o principal beneficiário seria o Serviço Nacional de Saúde (SNS), as equipas de cuidados paliativos, e implicitamente, os doentes e as suas famílias”, refere.

Para a APCP, “numa sociedade maioritariamente envelhecida, com prevalência de doença crónica com evolução prolongada”, a organização do SNS “não pode persistir num modelo hospitalocêntrico, sem respostas na comunidade, sabendo que a evidência científica demonstra que esse seria um modelo mais económico para o Estado, com maior grau de satisfação de doentes e familiares. Inacreditavelmente sucedem-se políticos e políticas ficando esta área sistematicamente esquecida fazendo com que tenha parado no século passado e estagnado até aos dias de hoje”.

Todos estes fatores, refere, colocam em causa a capacidade de resposta do SNS “sendo urgente uma mudança de paradigma na organização dos vários cuidados de saúde”.

“A ausência de investimento nos Cuidados Paliativos reflete-se numa ineficiência cada vez maior do sistema, que responde de forma errada às necessidades paliativas dos doentes e famílias, persistindo numa filosofia curativa, de obstinação terapêutica e diagnóstica, que apenas sobrecarrega o erário público, aportando mais sofrimento e indignidade na fase final da vida”, comenta sublinhando que a Organização Mundial de Saúde prevê que em 2060 as pessoas com necessidades paliativas duplicarão no nosso país, “o que torna ainda mais essencial a priorização dos cuidados paliativos por parte dos decisores políticos”.

“Numa fase em que, ao arrepio de todos os códigos éticos, deontológicos e até constitucionais, observamos a nossa Assembleia da República empenhada em legalizar a prática da Eutanásia, dita “morte medicamente assistida”, relembramos que os doentes e famílias precisam de participar na definição de um plano antecipado de cuidados, de serem verdadeiramente assistidos, se sintam empoderadas para decidir como viver a última fase das suas vidas (sem sofrimento, com bem-estar e dignidade) e, sobretudo, com a garantia que terão sempre uma equipa de cuidados que os apoiará quando os dias se possam tornar mais difíceis”, acrescenta.

Segundo a APCP, “o reconhecimento das insuficiências só se tornará consequente se houver sinais concretos de investimento e de priorização dos cuidados paliativos dentro do SNS, bem como, na garantia da mobilização de profissionais especialistas e da criação de condições para trabalhar nesta área”.

19 de dezembro
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) apresenta no 19 de dezembro, às 17h, na sua sede em Lisboa, “De azul a arco...

O evento de lançamento do livro terá apresentação e moderação por parte da empresa Betweien, num painel de intervenientes composto por: Professor Manuel Abecasis (Hematologista Presidente da APCL); Dr.ª Filomena Pereira (Diretora Serviço Pediatria, IPOFG Lisboa, a confirmar); Cristina Caldas (mãe de um jovem diagnosticado com leucemia); Equipa Betweien.

Desenvolvido pela APCL e pela Betweien, o livro destina-se aos pequenos leitores que são diagnosticados com leucemia, ao mesmo tempo que procura dar a conhecer e sensibilizar para o impacto da doença nas famílias atingidas.

O desenvolvimento deste projeto ocorre no âmbito das comemorações do 11.º ano de existência da empresa Betweien, numa iniciativa que promove o lançamento de um livro infantil dedicado ao tema da leucemia. A Betweien é uma empresa dedicada, desde julho de 2011, data da sua fundação, à conceção, desenvolvimento, implementação de projetos educativos, sendo que, paralelamente e de um modo complementar, atua, também, na criação e na produção de recursos pedagógicos. Detém o estatuto de Spinoff da Universidade do Minho, sustentando todo o seu trabalho no resultado de estudos realizados e validados cientificamente nesta instituição académica.

O conteúdo retrata a história de Carolina, uma menina que descobre que tem leucemia linfoblástica aguda. É, sucintamente, o retrato da viagem desta personagem, pela nova realidade que atravessa. O livro procurou responder às questões: “O que é a leucemia?”, “Que alterações existem no nosso corpo?”, “O que é ser dador/a?” e “Porque é necessário um/a dador/a?”, fazendo referência ao papel importante que os pais, os/as médicos/as, os/as enfermeiros/as, o/a professor/a e os/as amigos/as têm enquanto figuras que desempenham certos e importantes papéis na vida de uma criança que foi diagnosticada com a doença.

Ao longo de toda a sua jornada, Carolina tem alguns sonhos, em que viaja com a sua amiga Doutora Girafa, numa cápsula pelo interior do corpo humano. Nesses momentos, percebe como é que o seu corpo se está a comportar perante a doença.

O livro estará disponível em hospitais e entidades que recebam e tratem a vida das crianças com uma história semelhante à da Carolina.

 

Guia para pais e avós
O livro “25 Erros Alimentares nas Crianças: Como evitá-los?” é um guia para pais e avós aprenderem a evitar os erros mais...

A autora, Ana Vieira, é Nutricionista Clínica. Ao longo dos mais de 20 anos de carreira, viu muitas crianças ingerirem, por um lado, quantidades de alimentos desajustadas à sua idade ou, por outro, a ingestão excessiva de alimentos nutricionalmente pobres.

A criança cresce e, já adolescente, continua a ingestão excessiva a que foi habituada desde pequena, o que torna mais difícil a obtenção de um peso saudável. Assim, para a autora, “a melhor estratégia para combater a obesidade do adulto é a prevenção desde criança”.

Mas os benefícios dos hábitos alimentares saudáveis não se esgotam na prevenção da obesidade. Segundo a nutricionista, “ensinar as crianças a fazer melhores escolhas alimentares, a gostar de alimentos com menor teor de sal e de açúcar, a ingerir peixe, produtos hortícolas e frutos vai contribuir para diminuir a incidência de doenças crónicas, como as doenças cardiovasculares, a diabetes e certos tipos de cancro, que atingem mais de metade dos Portugueses maiores de 65 anos”.

Por isso, Ana Vieira recomenda uma introdução gradual destas práticas e o envolvimento de toda a família. “Todos vão beneficiar com a alimentação mais cuidada e isso permitirá à sua criança chegar à adolescência com um peso adequado e bons hábitos alimentares. Haverá melhor seguro de saúde?”, acrescenta.

 

As explicações são da nutricionista
Esta altura do ano, com tempo frio e chuvoso, é propícia para o desenvolvimento de gripes e constipa

Talvez não saiba mas as nossas necessidades nutricionais variam e dependem das épocas do ano em que nos encontramos. Senão repare: não é por acaso que, a época das laranjas, ricas em vitamina C, acontece durante o Inverno, altura em que apresentamos maior necessidade do seu consumo de modo a prevenir as «maleitas» da época. E é, sobretudo, graças a este facto que, a cada estação devemos privilegiar os produtos da época e que só nos trazem benefícios.

Chegado o Inverno, importa saber quais os nutrientes que mais contribuem para a vitalidade do nosso organismo e que nos permitem ganhar defesas para o que aí vem.

De acordo com a nutricionista, Catarina Soares de Oliveira, devemos privilegiar alimentos ricos em vitamina C, vitamina E, betacaroteno e mineiras - como o selénio e o zinco -, que desempenham um importante papel no fortalecimento do sistema imunitário. “Uma alimentação rica nestes nutrientes vai contribuir para a prevenção das gripes e constipações assim como ajudar o corpo a responder de forma mais rápida e eficaz a estas situações”, explica a especialista.

Laranjas, tangerinas, clementinas, toranjas, kiwis, romãs e frutos vermelhos - framboesas, amoras, mirtilos e morangos - são, neste caso, as frutas com maior concentração de vitamina C. “A Organização Mundial de Saúde recomenda o consumo de pelo menos 3 porções de fruta por dia, e que uma delas seja rica nesta vitamina”, refere.

Por outro lado, também os hortícolas frescos e da época desempenham um papel preponderante na manutenção da nossa saúde durante os meses mais frios. Assim, ainda que cada um possa ter características diferentes, é importante variar no seu consumo de modo a garantir o aporte dos diferentes nutrientes. Os hortícolas de cor verde escura, por exemplo, são ricos em ferro e vitamina E que contribui para a renovação celular (como é caso do espinafre, agrião brócolos ou couve), enquanto os alaranjados, como a abóbora ou a cenoura, são ricos em betacarotenos.

Nesta época do ano, devemos ainda privilegiar os alimentos ricos em ómega 3 e ómega 6 (sardinha, atum, truta e a semente de linhaça) que atuam como um anti-inflamatório, ao mesmo tempo que auxiliam o sistema imunitário. “Procure comer mais peixe do que carne, e pelo menos incluir peixes gordos nas suas refeições. Além de acompanhar com alimentos fornecedores de hidratos de carbono como o arroz, massa ou a batata, reserve uma porção significativa do seu prato para uma salada colorida”, recomenda a nutricionista.

Igualmente importante, para a manutenção da sua saúde nos meses mais frios, é a ingestão de líquidos. De acordo com Catarina Soares de Oliveira, embora possamos não sentir sede, é necessário manter o aporte de líquidos ao nível dos restantes meses do ano. “A ingestão correta de água é essencial para o bom funcionamento do organismo, para a regulação da temperatura, para a eliminação de toxinas, para o transporte de nutrientes e para melhor proteger a pele e as mucosas”, justifica deixando um truque para aqueles que não apreciam bebê-la: beba chá ou infusões, “de preferência sem açúcar”. O importante é que a hidratação adequada não seja esquecida nos meses mais frios.

Outro “truque”, que o ajudará a estar mais protegido contra as agressões do tempo frio, consiste em aumentar o consumo de sopa. “É de salientar que a sopa de legumes é uma excelente aliada para combater o frio, saciar e proteger o organismo das gripes e constipações. Estes benefícios da sopa devem-se à sua riqueza em água e hortícolas ricos em diferentes vitaminas, minerais e antioxidantes”, conclui a nutricionista. 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Universidade de Stanford
De acordo com um estudo, a pandemia causou envelhecimento precoce do cérebro de jovens em cerca de três anos.

A pandemia e o consequente isolamento social foram extremamente prejudiciais para a saúde mental da sociedade como um todo, no entanto, esses impactos negativos podem ser mais intensos entre os adolescentes.

É o que indica a nova pesquisa realizada por um grupo de cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos e publicado pela revista científica Biological Psychiatry: Global Open Science, que afirma que o isolamento social causado pela pandemia estimulou o envelhecimento precoce em cerca de três anos nos jovens.

O estudo analisou dados de ressonâncias magnéticas de um grupo de 128 adolescentes durante o primeiro ano de pandemia, e identificou alterações no desenvolvimento de áreas importantes do cérebro como o hipocampo, amígdala e córtex cerebral, responsáveis por funções como memórias, sentimentos, linguagem e perceção social.

Essas alterações estão normalmente relacionadas a situações traumáticas como violência, dependência e disfunções familiares, causando geralmente doenças como depressão, ansiedade, doenças cardíacas e dificuldade em lidar com emoções.

Esse envelhecimento acelerado pode causar uma série de problemas durante a vida dos jovens, como alerta o neurocientista,  Fabiano de Abreu Agrela.

"O envelhecimento precoce do cérebro de adolescentes é uma situação séria pois desenvolve de forma anormal áreas do cérebro responsáveis por importantes funções, como a formação de memórias e regulação de emoções, ter alterações nessas funções pode significar uma estimulação ainda maior ao aumento de casos de ansiedade e depressão entre os jovens" Ressalta.

O estudo não indicou se as alterações são permanentes, no entanto, as mudanças não foram identificadas em grupos de outras faixas etárias, de acordo com os responsáveis pela pesquisa, após os participantes completarem 20 anos, serão reanalisados para identificar como os impactos se mantêm ao longo do tempo.

Doença hereditária rara
Apesar de se tratar de uma doença hereditária rara, causada por uma mutação genética, que afeta o no

Redução da velocidade de crescimento, atraso na erupção dos dentes ou do desenvolvimento psicomotor, bem como as deformações esqueléticas, estão entre os principais sinais de alerta para o raquitismo hipofosfatémico ligado ao X ou XLH, uma patologia com génese numa mutação genética que provoca o aumento de uma hormona - o FGF-23 – que afeta a acumulação de níveis de fósforo dando origem à falta de mineralização do osso em crescimento.

Segundo a pediatra Telma Francisco, “a doença habitualmente manifesta-se quando a criança começa a andar, dado que os ossos se encontram pouco mineralizados e, portanto, são mais "moles", e ao suportarem o peso do tronco quando a criança se coloca de pé vão acabar por se deformar, habitualmente com encurvamento”.

O seu diagnóstico é feito ou a partir da história familiar ou com base nas manifestações clínicas da criança (existem casos em que a mutação não foi herdada, tendo surgido de novo naquele doente).

Entre as principais complicações estão a baixa estatura, deformidades ósseas, alterações da marcha, dor óssea, fadiga, deformidade do crânio (craniossinostose) e cáries e abcessos dentários. De acordo com a especialista, também pode surgir défice auditivo.

No entanto, e apesar desta doença tem um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes, com o devido acompanhamento é possível diminuir os seus efeitos. 

A pediatra do nosso filho alertou-nos que algo não estava bem logo quando ele começou a dar os primeiros passos

“O Gabriel nasceu com um tamanho normal”, começa por recordar Ivo, pai de um menino diagnosticado com XLH. “Nunca suspeitámos de nada, até que o Gabriel começou a dar os primeiros passos”, acrescenta a mãe, Rita Caetano.

Com uma ligeira curvatura nas pernas, foi a pediatra do menino, na altura com 18 meses, que suspeitou de que algo não estaria bem, encaminhando-os para um especialista.

“Fomos encaminhados pela pediatra para uma consulta de ortopedia, onde foi fazendo análises, radiografias”, recorda Rita explicando que, até aos três anos de idade, apenas recebeu acompanhamento regular. “Até essa idade a curvatura das pernas poderia inverter ou normalizar. Como no caso do nosso filho isso não aconteceu, aos 3 anos fomos encaminhados para uma consulta de Nefrologia onde o nosso filho fez mais análises. O diagnóstico nem demorou 1 mês. Foi tudo muito rápido”, adianta.

O casal que nunca tinha ouvido falar sobre esta doença quis, de imediato saber tudo o que podia saber sobre a patologia. É que “apesar de ter sido rápido chegar ao diagnóstico, aquele mês, emocionalmente, pareceu durar anos”.

No entanto, o casal assegura que foi desde logo bem aconselhado. “A Dra. Telma explicou-nos tudo sobre a patologia e depois falaram-nos sobre uma associação, a ANDO”.

Com o apoio da Associação já conheceram mais uma criança com XLH e dizem que não se sentem “tão sós”. “O apoio é importante para nós”, revelam adiantando que quanto mais acesso a informação mais fácil é lidar com a realidade.

Uma vida dita normal

Atualmente com cinco anos, Gabriel é uma criança igual às outras. Adora jogar à bola – segundo o pai é um belíssimo jogador – e faz tudo o que uma criança da sua idade faz. “O Gabriel não se nega a nada”, diz a mãe. Sabe que tem a doença, mas em nada deixa que a sua condição interfira.

Na escola todos conhecem a condição do Gabriel. “Quisemos que soubessem para que possam acompanhá-lo da melhor forma”, revela Rita que apesar de ter esperança no futuro ainda teme que o filho possa ser alvo de alguma discriminação. “Já aconteceu uma coleguinha dizer-lhe que tem um andar estranho”, conta mostrando que Gabriel ficou visivelmente incomodado com o comentário da menina.

Com dois anos de acompanhamento médico, a curvatura das pernas de Gabriel melhorou e embora continue a ter uma estatura mais baixa do que o normal para idade, corre, salta, brinca como qualquer outra criança.

Entre as complicações da doença, os abcessos dentários são os que mais atingem o menino. “Ele não se queixa de dores nas pernas, mas às vezes, está mais cansado e pede para se sentar”, explica o pai adiando que ainda assim nunca deixou de ir à escola. “Só quando está com abcessos dentários”, revela, no entanto.

Quanto à rotina da família, o casal afirma que a doença em nada impacta o seu dia a dia, exceto quando o Gabriel tem de ir às consultas ao hospital. “Felizmente, trabalho por turnos e praticamente não temos de fazer alterações à nossa rotina”, diz Ivo.

Do futuro esperam que exista mais investigação em torno da patologia e que o filho seja feliz.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Apoio completo às famílias desde a pré-conceção
Equipada com uma ampla gama de especialidades clínicas, atividades e formações para pais e cuidadores, a nova unidade foi...

O novo espaço do Centro do Bebé situa-se no centro da cidade, na zona do Saldanha. Ao todo são cerca de 500 m2, desenhados de raiz para acolher os mais de 50 tipos de consultas e atividades para dar às famílias uma experiência completa de acompanhamento e comodidade. As instalações, totalmente dedicadas a atividades e trabalho com grávidas, bebés e crianças pequenas, pretendem proporcionar uma experiência vivencial e imersiva às famílias, tornando o conceito único a nível nacional.

“Desde o seu início que o Centro do Bebé pretende ser um colo para toda a família nos seus desafios da parentalidade. A nova unidade é um salto gigante que nos permite levar a nossa abordagem multidisciplinar e individualizada a um nível muito mais completo e pioneiro. Nesta nova unidade temos muito mais meios, especialidades, bem como podemos testar modelos inovadores de cuidados, que há muito sabemos que fazem sentido. Trabalhar em instalações projetadas de propósito para os cuidados de saúde perinatais faz também toda a diferença: não somos só um centro onde a família encontra tudo o que precisa para viver a gravidez e primeira infância com confiança, cuidados de excelência e comodidade, somos também uma casa, desenhada para que as famílias se sintam verdadeiramente abraçadas.” Comenta a fundadora do Centro do Bebé, Constança Cordeiro Ferreira.

Tudo está pensado para promover um apoio completo às famílias desde que começam a planear uma gravidez: das consultas pré-concecionais ao apoio à Fertilidade, Ginecologia, Obstetrícia, Pediatria, Psicologia e Psiquiatria Perinatal, Enfermagem de Saúde Materna, à resposta a questões que impactam diretamente a vida das famílias como as consultas de choro, cólicas, relaxamento do recém-nascido, amamentação ou sono do bebé.

Nos cuidados, em todas as especialidades clínicas e não clínicas, a abordagem é multidisciplinar, com articulação estreita entre os vários elementos da equipa, permitindo à família encontrar num só espaço tudo o que necessita nas várias etapas do planeamento à transição para a parentalidade.

 

 

Candidaturas à 1.ª edição do Prémio já estão abertas
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), o Grupo de Estudos das Doenças Respiratórias (GRESP) da Associação Portuguesa de...

“Quase metade da população mundial sofre de distúrbios de sono, sendo a SAOS o distúrbio mais comum. Este Prémio pretende incentivar a colaboração entre as especialidades que mais frequentemente se deparam com a SAOS, no sentido de melhorar os cuidados prestados.”, Mafalda van Zeller, médica pneumologista e coordenadora da Comissão de Trabalho de Patologia Respiratória do Sono da SPP.

Já Cláudia Vicente, médica de Medicina Geral e Familiar e coordenadora do GRESP, afirma que “Esta iniciativa inédita a que o GRESP se associa, visa estimular e valorizar o trabalho diário levado a cabo em torno dos doentes com SAOS, numa perspetiva multidisciplinar, tendo como foco contribuir para um serviço de qualidade prestado a estes doentes.”

“A Linde Saúde une-se à SPP e ao GRESP na criação deste Prémio, que nos parece de extrema relevância, para distinguir e incentivar as melhores práticas que visam, em primeiro lugar, os doentes. Com esta iniciativa, pretendemos reforçar o nosso compromisso de contribuir e alcançar os melhores padrões de cuidados de saúde.”, refere Maria João Vitorino, diretora da Linde Saúde.

Podem concorrer médicos e/ou investigadores, individualmente ou em grupo, que se dediquem à investigação e promoção da saúde dos doentes respiratórios crónicos, particularmente no âmbito da Patologia Respiratória do Sono. Serão valorizados projetos originais, inovadores e replicáveis, relacionados com a prestação assistencial aos doentes com patologia respiratória do sono e que reforcem a interligação entre a atividade hospitalar e os cuidados de saúde primários (boas práticas, resultados e sustentabilidade).

São elegíveis projetos ou trabalhos de âmbito nacional, incluindo regiões autónomas, realizados no período compreendido entre 01/01/2022 e 18/09/2023, em instituições públicas ou privadas, de âmbito hospitalar ou dos cuidados de saúde primários. As candidaturas devem incluir pelo menos um(a) coautor(a) membro da SPP e um(a) coautor(a) membro do GRESP, que tenham as quotizações em dia.

O prazo das candidaturas decorre até ao dia 18 de setembro de 2023 e os trabalhos concorrentes devem ser enviados, por via eletrónica, para [email protected].

No 39.º Congresso da SPP, a realizar em 2023, o Prémio e Menção Honrosa serão entregues aos autores dos projetos distinguidos.

Regulamento disponível aqui.

Triénio 2023-2025
Tomou posse no início deste mês a nova direção da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC). Presidida...

“Fomentar o envolvimento de todos os associados e parceiros para que se sintam incluídos, de acordo com os seus diferentes perfis, e para que todos participem ativamente na vida da sociedade, empoderando-a e estabelecendo a SPAIC como referência em matéria de alergologia, asma e imunologia clínica em Portugal e além-fronteiras” - é esta a missão primordial desta nova direção, segundo a sua presidente.

Fazem ainda parte dos objetivos da nova equipa responsável pelo rumo da SPAIC ampliar o que até agora foi construído e inovar, nomeadamente nas áreas da formação e da comunicação e no investimento no desenvolvimento cientifico-profissional dos associados. Ana Morête destacou ainda, no momento da tomada de posse, a importância de “manter o estímulo à participação e envolvimento dos jovens em todas as atividades da SPAIC”.

A eleição da nova direção teve lugar no Porto, no decorrer da Assembleia-Geral, que se realizou durante a 43.ª Reunião Anual da SPAIC.

 

2023 Global Medical Trend Rates Report da Aon
Os custos com planos de saúde deverão aumentar nas empresas portuguesas cerca de 7%. Estes dados têm como base o 2023 Global...

De acordo com este relatório, os custos com os planos de saúde em Portugal registam um crescimento bruto de 3% face ao anterior (previsão de 7% em 2023 face a 4% em 2022). Em termos globais, a tendência mundial é também de crescimento, com a previsão dos custos de saúde das empresas de 9,2%, em 2023, comparativamente com os 7,4%, em 2022, registando-se assim a taxa mais alta desde 2015.

A previsão de aumento dos custos com os planos de saúde disponibilizados pelas empresas aos seus colaboradores resulta da incerteza e da antecipação de que a pressão inflacionista irá aumentar o custo dos serviços de saúde, assim como a recuperação de níveis de utilização pré-pandemia. Os fatores que vão marcar a subida dos custos com a saúde para as empresas no próximo ano são o declínio geral da saúde resultado da ausência de diagnóstico clínico antecipado, envelhecimento da população, estilos de vida pouco saudáveis e o aumento de doenças crónicas.

Para Rita Silva, Senior Associate em HR Solutions da Aon Portugal, “A inflação está a atingir níveis elevadíssimos em quase todo o mundo e nesta edição do estudo esse impacto está refletido. Devido aos acontecimentos recentes, a pandemia e os tempos de volatilidade que vivemos, há uma necessidade acrescida de as empresas apoiarem os colaboradores, o que se traduz em maior custo para as organizações, seja pelo aumento do investimento em áreas de apoio à Saúde dos colaboradores, seja pelo aumento dos custos com os planos já implementados. As políticas de bem-estar reforçam-se como prioridade estratégica para as organizações e começamos a assistir ao desenvolvimento dos vários programas de wellbeing, físico e psicológico, no sentido de proporcionar um impacto positivo nas vidas dos seus colaboradores.”

De acordo com o 2023 Global Medical Trend Rates Report, as coberturas dos planos de saúde mais procurados em Portugal são as de hospitalização, serviços clínicos de laboratório e análises clínicas, estomatologia e oftalmologia, mantendo-se em linha com as registadas no relatório do ano passado. Por sua vez, no que diz respeito aos fatores de risco, Portugal regista nas cinco primeiras posições a falta de rastreio médico (fator que ainda poderá estar associado à pandemia), o envelhecimento (Portugal é um dos países mais envelhecidos do Mundo), a genética, a incorreta gestão do stress e a tensão arterial elevada.

As projeções com os custos de saúde associados a cada patologia retratam uma situação muito idêntica, tanto em Portugal como a nível global, e são consistentes com as registadas no ano anterior. As patologias que mais contribuem para os custos dos planos de saúde empresariais global são as condições cardiovasculares – estas doenças são responsáveis por quase 18 milhões de mortes por ano a nível mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde – e as doenças cancerígenas – o cancro é responsável por uma em cada seis mortes em todo o mundo, segundo um estudo recente do The Lancet. Portugal regista no top 5 as doenças cancerígenas, cardiovasculares, musculoesqueléticas e de costas, diabetes e a saúde mental, que este ano integra, pela primeira vez, esta análise.

No sentido de mitigar o aumento dos custos dos planos de saúde, tem-se registado um aumento do número de empresas a desenvolver programas ligados à promoção da saúde e do bem-estar dos colaboradores. O Global Medical Trend Rates Report mostra-nos que a nível global as medidas mais prevalentes são o investimento em programas de bem-estar numa perspetiva de prevenção, evitando custos mais avultados com tratamentos numa fase mais avançada dos processos. Portugal também regista estes programas no top 5 e, sendo que as iniciativas de wellbeing mais prevalentes procuram dar suporte a todo o espectro do circuito de promoção de bem-estar, desde: 1 - deteção precoce (check-ups, consultas oftálmicas, assessements ao nível da nutrição ou adições, como tabaco); 2 – educação (comunicação, kits de bem-estar e programas de incentivos); 3 – tratamento (com programas de apoio aos colaboradores, de cessação tabágica e de nutrição).

Quando analisadas as tendências por região, a Europa e o Médio Oriente e África destacam-se com o maior aumento dos custos de saúde face ao ano anterior, de 5,6% para 9.1%, e de 11,1% para 14,5%, respetivamente. Também as regiões de Ásia-Pacífico e a América Latina e Caraíbas registam aumentos, embora mais moderados, com 8.2% para 9,2%, e 10,6% para 11.6%, respetivamente. Apenas a América do Norte mantém os custos com planos de saúde, a registar 6,6%.

Aniversário da Bengala Verde
Para assinalar o 5.º Aniversário da criação da Bengala Verde, que se comemora a 13 de dezembro, a Associação de Retinopatia de...

Com esta iniciativa, a ARP pretende consciencializar para as principais causas de baixa visão e dar a conhecer o significado e a importância da utilização de uma bengala verde para as pessoas que têm esta condição.

A baixa visão afeta cerca de 590 mil portugueses1 e pode estar presente desde o nascimento ou ser adquirida ao longo da vida. É uma perda de visão que não pode ser corrigida com o uso de óculos, lentes de contacto, medicação ou cirurgia. Pode ser causada por doenças congénitas ou adquiridas, acidentes ou traumas oculares.

Andreia Neves, membro de direção da ARP, explica: “Em Portugal, as principais causas de baixa visão e cegueira são a degenerescência macular da idade (DMI), a retinopatia diabética e o glaucoma. Apesar de o nosso vídeo destacar a DMI, importa alertar a população para a existência das outras duas também.”

A DMI é a principal causa de cegueira nos países desenvolvidos e a principal causa de perda de visão grave depois dos 50 anos de idade. Estima-se que 12% dos portugueses, neste grupo etário, sofram de DMI e cerca de 1% apresentem a forma avançada da doença.2

Já a retinopatia diabética é a primeira causa de cegueira entre os 20 e os 70 anos nos países ocidentais, incluindo Portugal. É um conjunto de lesões que podem surgir na retina das pessoas com diabetes. Existe mais de um milhão de portugueses diabéticos, dos quais cerca de 300 mil tem retinopatia diabética.3

O glaucoma está também entre as principais causas de baixa visão e de cegueira irreversível, e afeta cerca de 2% das pessoas em Portugal e 5% das pessoas com mais de 50 anos. 3

“Pela sua prevalência e, principalmente, pela possibilidade de causarem perda de visão grave e cegueira, a DMI, a retinopatia diabética e o glaucoma merecem especial atenção por parte de todos. É importante mostrar a realidade de quem vive com baixa visão e o papel que a Bengala Verde pode ter nas suas vidas, dando-lhes mais autonomia e facilitando a inclusão social. O vídeo “Queremos que nos veja” surge como o primeiro passo para aumentar o conhecimento sobre a baixa visão e a bengala verde”, afirma Andreia Neves.

Veja o vídeo da ARP aqui: https://bit.ly/3UUy9km.

BebéVida colaborou com a Universidade de Duke na realização deste tratamento
Salvador, menino português de cinco anos a quem foi diagnosticado um distúrbio do espectro do autismo, realizou recentemente um...

“Desde que o Salvador foi submetido ao tratamento, em casa e na escola, temos vindo a sentir várias melhorias. Notamos que está mais atento e concentrado e esperamos que nos próximos meses os progressos sejam ainda mais visíveis e significativos.”, refere Liane Paixão, mãe do menino que vive com autismo.

No final de 2019, Liane, enfermeira de profissão e mãe de dois meninos, iniciou o contacto com a Universidade de Duke, na Califórnia do Norte, por ter conhecimento do protoloco paralelo ao ensaio clínico que estava a ser realizado na área do espectro do autismo e da paralisia cerebral com infusão de células estaminais do sangue do cordão umbilical.

Das duas vezes em que foi mãe, Liane decidiu criopreservar as células estaminais do sangue do cordão umbilical, através de um banco de tecidos e células estaminais português, a BebéVida. “Foi, de certa forma, esta decisão que motivou o esperançoso contacto com a Universidade de Duke”, reflete Liane.  

No início deste ano, após muita persistência, entre várias tentativas de contacto ao longo dos últimos três anos e diversos relatórios médicos exigidos, a mãe do Salvador conseguiu finalmente que o caso do Salvador fosse aceite no Expanded Access Protocol (EAP) da Universidade de Duke. 

O laboratório de criopreservação, onde as células estaminais do Salvador estavam guardadas desde o seu nascimento, foi contactado por Liane para que libertasse a amostra. A BebéVida fez chegar a amostra ao Hospital Pediátrico da Universidade de Medicina de Duke, respeitando as mais exigentes condições de armazenamento de forma a não comprometer o material biológico. Dias depois de a amostra chegar aos EUA foi marcado o procedimento. A infusão de células estaminais demorou menos de uma hora e, não se tendo registado quaisquer efeitos secundários nas primeiras 24 horas o menino teve alta e pôde regressar a Portugal.

O recurso a produto biológico, isto é, células estaminais do sangue cordão umbilical, consiste na primeira abordagem clínica ao tratamento do espectro do autismo. Se o tratamento for bem-sucedido, espera-se que, cerca de 6 a 12 meses após o transplante autólogo de células estaminais, o menino possa manifestar melhorias na fala. A primeira avaliação irá acontecer em fevereiro, quando passarem 6 meses após a infusão.

Nos últimos anos, vários ensaios clínicos têm demonstrado que a utilização do sangue e do tecido do cordão umbilical é não só um procedimento seguro como apresenta benefícios terapêuticos em crianças diagnosticadas com perturbações do espectro do autismo. Os benefícios passam pela redução de sintomas clínicos da patologia, melhorias comportamentais e fisiológicas, tais como capacidades sociais e de comunicação e aumento da conetividade neuronal. 

A criopreservação consiste num procedimento simples no momento do parto, não invasivo e sem riscos, indolor tanto para a mãe como para o bebé, que consiste na recolha das células estaminais provenientes do sangue do cordão umbilical, que depois são devidamente armazenadas mantendo as propriedades originais durante vários anos.

Estima-se que 50 mil portugueses tenham perturbações do espectro do autismo. De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria, as perturbações do espectro do autismo são consideradas uma síndrome neuro-comportamental com origem em alterações do sistema nervoso central que afeta o desenvolvimento normal da criança.

A designação de espetro foi atribuída pela variabilidade dos sintomas, desde as manifestações mais leves até às formas mais graves, podendo ser distribuídos em três grandes domínios de perturbação: social, comportamental e comunicacional. Habitualmente, os sintomas ocorrem nos primeiros três anos de vida, porém, podem não se manifestar inteiramente até as interações sociais excederem o limite das capacidades da criança. Embora não haja uma cura, a terapia comportamental ou a medicação ou uma combinação de ambas, pode ajudar a melhorar o desempenho diário.

Especialista aponta 4 recomendações básicas na hora de escolher um brinquedo
Estamos a poucos dias do Natal e os mais novos já fazem as suas listas de presentes.

Contudo, é importante que quando compremos um brinquedo o façamos com alguma responsabilidade: brincar tem de ser uma atividade segura. Esta máxima também se aplica ao som, uma vez que se colocarmos esta premissa de lado, podemos estar a pôr em risco a audição das nossas crianças, que são naturalmente mais sensíveis ao ruído.

Desta forma, os adultos devem assegurar-se de que os brinquedos são de confiança a todos os níveis. Em muitas ocasiões, determinados bonecos e/ou aparelhos emitem sons que superam os níveis acústicos recomendados. Neste contexto, a Associação Americana da Visão e Audição (Sight and Hearing) disponibiliza uma lista com os brinquedos mais ruidosos, que pode ajudar-nos no momento da escolha. Tal lista é composta por 24 produtos, dos quais 16 superam os 85 decibéis. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ruídos superiores a 65 decibéis podem provocar perda auditiva.

A Minisom aponta ainda 4 recomendações na hora de escolher um brinquedo, de forma a evitar ou minimizar o impacto acústico do mesmo na saúde auditiva da criança:

  1. Verificar a intensidade do som que ele emite. Esta informação pode estar registada na descrição das características do próprio brinquedo ou podemos verificá-la na loja com a ajuda de um sonómetro que facilmente se pode descarregar no telemóvel.
  2. Comprar brinquedos que tenham controlo de volume ou que não superem os 65 Decibéis.
  3. Se o som for muito forte, utilizar a técnica de colocar fita adesiva nos autofalantes para reduzir a intensidade do som.
  4. Ensinar as crianças a não colocar brinquedos barulhentos perto dos ouvidos enquanto brincam.

É ainda muito importante recordar que a sensibilidade auditiva das crianças é maior comparativamente à dos adultos. Embora o ouvido interno esteja já completamente desenvolvido aquando do nascimento, o canal auditivo é menor, motivo pelo qual os mais pequenos sentem os ruídos com maior intensidade. Desta forma, mais vale verificar o nível acústico dos brinquedos para desfrutar de um Natal em pleno, sem ruídos desnecessários.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Hoje, às 14h00
Acontece hoje em Lisboa, pelas 14h00, no Auditório da Associação Nacional das Farmácias (ANF), a primeira sessão do Fórum ‘...

“Os doentes e utentes de saúde, que conhecem verdadeiramente a sua própria realidade e necessidades, têm cada vez mais uma palavra a dizer ao nível das políticas de saúde. Queremos ser ouvidos na tomada de decisão e encontrar caminhos que permitam soluções mais eficientes. O caminho da centralização de dados de saúde numa única ‘’arquitetura’’, centrada no utente, permite que toda a informação possa ser partilhada com os diferentes profissionais e/ou unidades de saúde, nos diversos níveis de cuidados, públicos ou privados, sempre com consentimento do utente” esclarece Maria do Rosário Zincke, presidente da Plataforma Saúde em Diálogo.

E acrescenta “na sessão de hoje, contaremos com a presença de diferentes intervenientes, num debate que se pretende construtivo no sentido de encontrar a melhor forma de concretizar este projeto de criação de um registo único de dados em saúde”.

Esta centralização num registo único irá permitir uma maior facilidade para o utente em navegar no sistema, entre unidades de saúde e os níveis de cuidados (otimização da patient journey), garantindo-lhe uma maior confiança nos cuidados de saúde. Simultaneamente será possível um aumento da eficiência e redução de custos do Serviço Nacional de Saúde, ou do próprio utente, pela redução de exames complementares e/ou tratamentos prescritos por outros profissionais e/ou entidades de saúde, públicas, privadas, que muitas vezes acontecem em duplicado, contribuindo para uma maior sustentabilidade do sistema.

A centralização dos dados permitirá ainda o aumento da transparência e de uma maior responsabilização de todos, desde os profissionais de saúde aos cidadãos, na gestão dos dados. O utente é, assim, ‘’chamado’’ a participar mais, responsabiliza-se pelos seus dados e pelas suas escolhas e inverte-se o paradigma paternalista de detenção dos dados por parte dos profissionais e das instituições de saúde.

Haverá sempre necessidade de um consentimento do utente, uma vez que os dados são da exclusiva pertença do cidadão titular dos mesmos, e só devem estar disponíveis mediante a legitimação e consentimento do seu titular.

No evento serão abordadas diferentes perspetivas, de diferentes intervenientes, além da Presidente da Direção da Plataforma Saúde em Diálogo, estarão também presentes Patrícia Adegas, Country Communications & Patient Engagement Head da Novartis, Ema Paulino, Presidente da Direção da ANF, Joaquim Cunha, Diretor Executivo Health Cluster Portugal, Luís Goes Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Xavier Barreto, Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Luís Lourenço, Presidente da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos, Tamara Milagre, Presidente da Associação EVITA e António Luz Pereira, Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF).

O Fórum “Saber mais para Apoiar Melhor” é uma iniciativa promovida pela Plataforma Saúde em Diálogo, em parceria com a Novartis, que pretende afirmar-se como um espaço de discussão e reflexão sobre temas prioritários da agenda da saúde dos cidadãos, com participação das associações das pessoas que vivem com doença, decisores políticos e outros stakeholders da área da saúde.

14 de dezembro
A GS1 Portugal, entidade responsável pelo desenvolvimento de standards para a saúde, promove no próximo dia 14 de dezembro,...

O tema deste evento, que reúne um grupo de profissionais e decisores do setor da saúde português com o intuito de debater e analisar desafios e oportunidades, será “Códigos GS1: uma resposta eficiente aos regulamentos do setor”. Contará com um update dos mais recentes desenvolvimentos quanto a questões regulamentares inerentes aos Dispositivos Médicos de Diagnóstico in Vitro e quanto ao Master UDI – Unique Device Identification. Esta edição do HUG integra ainda uma apresentação relativa ao Case Study da Pfizer sobre codificação em ensaios clínicos, que integra o “Healthcare Reference Book 22-23”; os principais destaques da GS1 Healthcare Conference, que teve lugar em Paris, de 15 a 17 de novembro; bem como uma apresentação das conclusões da 7.ª edição do Benchmarking Saúde, o estudo de níveis de serviço da GS1 Portugal com incidência na cadeia de valor deste setor.

A participação é gratuita, devendo os interessados inscrever-se através do envio de e-mail para [email protected], manifestando o seu interesse.

 

“Traços d’Asma”
No âmbito da campanha de sensibilização sobre a asma, com o mote “pASMAdo”, foi lançado um repto aos alunos da Escola Superior...

“Estes trabalhos têm como objetivo demonstrar o que sente um doente com asma quando tem um ataque. No fundo, a ideia foi passar para a tela a descrição desse momento - de forma criativa, mas que fosse percetível pela população em geral. Os alunos tiveram a oportunidade de ouvir relatos de doentes asmáticos e ilustrar essa experiência. Foi muito gratificante fazer parte desta iniciativa e contribuir para a principal mensagem da campanha - ter um ataque de asma não é normal e não deve ser desvalorizado”, sublinha o professor João Catarino.

De acordo com um estudo sobre “A perceção dos portugueses sobre a asma”, divulgado a propósito do Dia Mundial da Asma, 65,1% dos inquiridos considera normal um doente asmático ter uma crise de asma, mesmo estando medicado, e 66,6% não sabe que a gravidade de um ataque de asma pode ser comparável à de um ataque cardíaco. Apenas 25,7% dos inquiridos identificam todos os possíveis sintomas da doença (falta de ar, tosse, sensação de aperto no peito, cansaço, tosse durante a noite e pieira).

A asma é um desafio de saúde pública, com elevada prevalência, que afeta pessoas de todas as idades, em todo o mundo. Quando não é controlada, esta doença pode ser incapacitante ou mesmo fatal. Globalmente, estima-se que mais de 262 milhões de pessoas sofram de asma4. Em Portugal, de acordo com o Inquérito Nacional de Prevalência de Asma, realizado em 2012, esta doença crónica afeta cerca de 700 000 pessoas, sendo que cerca de 300 000 portugueses não têm a asma controlada.

No entanto, é possível prevenir os ataques de asma, através de um acompanhamento regular do doente para ir adaptando a medicação à necessidade da sua asma. O doente deve ainda cumprir a medicação corretamente e aprender a reconhecer os fatores que podem agravar os seus sintomas.

A Campanha “pASMAdo” foi lançada em maio e é promovida pela Associação Portuguesa de Asmáticos, Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar/GRESP, Plataforma Saúde em Diálogo, Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, Sociedade Portuguesa de Medicina Interna/NEDResp, Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia da Cabeça e Pescoço, Sociedade Portuguesa de Pneumologia e AstraZeneca. 

Financiamento
Dois investigadores da Universidade de Coimbra (UC), Jorge Almeida, docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências da...

O financiamento vai permitir, ao longo de cinco anos, potenciar estas áreas de investigação na UC. Os projetos são financiados no âmbito das ERA Chair Actions, mecanismo de financiamento da Comissão Europeia que apoia universidades e centros de investigação para que possam atrair e manter recursos humanos qualificados e, em simultâneo, potenciar a investigação de excelência nos seus domínios de atuação.

Jorge Almeida vai coordenar a ERA Chair “CogBooster”, que tem por objetivo central «criar e sustentar um grupo de investigação extremamente forte na área da Neurociência Cognitiva, que deverá também apoiar a investigação aplicada feita atualmente na FPCEUC, enquadrando a inovação nela desenvolvida numa ciência fundamental forte. A Neurociência Cognitiva é uma área de ciência básica (ou seja, não aplicada) que estuda como processos cognitivos, sociais e emocionais são implementados no cérebro», explica o docente e investigador da UC.

«Desde a última década do século passado, esta é uma das áreas mais centrais nos melhores Departamentos/Faculdades de Psicologia da Europa e do mundo. Especificamente, pelo menos 40% das pessoas nestes departamentos dedicam-se à investigação e docência na área da Neurociência Cognitiva. A percentagem de docentes e comunidade de investigação afetos a esta área disciplinar nas Faculdades de Psicologia em Portugal situa-se, em média, nos 12%, isto num contexto com mais de 80% de docentes afetos a áreas aplicadas da Psicologia, nomeadamente à área da saúde mental, o que não se passa nos departamentos ou faculdades de Psicologia que são referência mundial», contextualiza Jorge Almeida. Neste contexto, a ERA Chair “CogBooster” pretende vir a «ter um efeito transformativo no reforço da investigação científica em Neurociência Cognitiva em Portugal, tanto ao nível académico, como ao nível societal, tornando-a mais próxima dos exemplos dos melhores departamentos de psicologia europeus e mundiais», acrescenta.

Este projeto vai ter como líder (o “ERA Chair Holder”) Alfonso Caramazza, professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos da América, «um dos investigadores mais respeitados e citados no campo da Psicologia e Ciência Cognitiva, que publicou mais de 450 artigos e capítulos de livros, tendo sido agraciado com inúmeros prémios e distinções, que tem vindo a contribuir, de forma central, para o desenvolvimento da Neurociência Cognitiva e da Psicologia, nomeadamente das áreas psicolinguística, da memória semântica, das representações mentais e da sua organização no cérebro, e no estudo de pacientes com lesões neuronais», destaca Jorge Almeida. O “ERA Chair Holder” vai liderar a equipa do projeto “CogBooster” e coordenar os esforços de investigação e de disseminação, de modo a reforçar a área da neurociência cognitiva na Universidade de Coimbra.

O grupo de investigação vai integrar atuais docentes e investigadores da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UC, nomeadamente, Maria Paula Paixão, Leonor Pais e Óscar Gonçalves, além de Jorge Almeida. Futuramente, vai permitir a contratação de uma equipa alargada de investigação e docentes.

O projeto “EXCELScIOR” foi igualmente financiado como ERA Chair na Universidade de Coimbra. Coordenado por Paulo Oliveira, investigador e vice-presidente do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC), tem por objetivo «alavancar a excelência científica e o potencial de inovação da Universidade de Coimbra, começando pelas Ciências Biomédicas, através do desenvolvimento da área ciência da ciência (também conhecida por meta-ciência ou meta-investigação)», explica o coordenador.

«A meta-investigação é a área científica que estuda a própria ciência, procurando aumentar a qualidade da investigação científica, ao mesmo tempo que reduz o desperdício de recursos em trabalhos que não são válidos ou que não são reproduzíveis. O conceito traduz-se na otimização de elementos-chave do processo científico, como métodos, relatórios, divulgação e reprodutibilidade. A meta-ciência passa ainda pela otimização da partilha de dados e de resultados, pela melhoria do uso de métodos (estatísticos, laboratoriais, computacionais e clínicos), pela criação de uma avaliação de investigação e cultura de recompensa alinhadas com uma produção científica confiável e promovendo a Ciência Aberta», elucida o investigador da UC.

O “ERA Chair Holder” deste projeto é John Ioannidis, professor da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos da América, «uma das autoridades máximas a nível mundial em meta-investigação, sendo um dos investigadores mais influentes e citados em todo o mundo», destaca Paulo Oliveira. Ainda segundo o investigador, «o professor Ioannidis irá liderar na UC um grupo de investigação de topo mundial a contratar e que, com a participação de diversos membros da comunidade da UC, venha a potenciar a ciência de excelência e implementar mudanças estruturais profundas, de modo a que a instituição atinja a excelência naquela área de uma forma sustentada». O investigador destaca ainda o contributo crítico de Elsa Henriques, coordenadora do gabinete de projetos do CNC-UC, não só para o sucesso da proposta, mas na futura implementação do projeto na UC.

Paulo Oliveira acrescenta que «pretende-se ainda que esta área venha a ter impacto na investigação desenvolvida por outros grupos do Laboratório Associado CIBB – Center for Innovative Biomedicine and Biotechnology, que integra o CNC-UC e o iCBR, Coimbra Institute for Clinical Biomedical Research – reforçando a maior reprodutibilidade e um menor viés na implementação de protocolos experimentais. Ao mesmo tempo, será estimulada a partilha de dados de investigação em modo aberto, para que assim a investigação tenha maior alcance e impacto na sociedade».

Decorre de 12 a 21 de dezembro, em todo o país
A Associação Dignitude volta a desafiar os portugueses a serem solidários, com a campanha de angariação de fundos “Dê Troco a...

A iniciativa, que vai já na sua 9ª edição, convida os portugueses a doarem o troco das compras realizadas na farmácia ao Fundo Solidário abem:. O montante angariado será integralmente aplicado na aquisição de medicamentos prescritos para pessoas carenciadas apoiadas pelo Programa abem: Rede Solidária do Medicamento. A campanha decorre até ao dia 21 de dezembro.

“Sabemos que os tempos atuais são difíceis. Vivemos dois anos de pandemia, em que muitos portugueses viram a sua situação económica deteriorar-se, com perdas significativas de rendimentos. Entretanto, teve início uma guerra na Europa, com forte impacto ao nível do aumento do custo de vida e da inflação. Nos dois anos de pandemia, registámos um elevado acréscimo do número de famílias que ajudamos e a tendência mantém-se”, explica Maria João Toscano, Diretora Executiva da Associação Dignitude.

Acrescenta ainda “O Programa abem: Rede Solidária do Medicamento impacta positivamente a vida dos seus beneficiários, uma vez que o cumprimento das terapêuticas permite um melhor controlo das suas doenças, evitando episódios de urgência e internamento hospitalar. Para que nos seja possível ajudar mais pessoas a acederem aos medicamentos de que necessitam, apelamos ao contributo de todos nesta quadra natalícia”.

O Programa abem: Rede Solidária do Medicamento permite o acesso, de forma digna, aos medicamentos prescritos a quem não tem capacidade financeira para os adquirir. Os beneficiários são referenciados por entidades parceiras locais, como Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Instituições Particulares de Solidariedade Social, Cáritas e Misericórdias. Já foram ajudas pelo abem: mais de 30.490 pessoas que, hoje, vivem uma vida com mais saúde.

É também possível apoiar esta iniciativa através de:

MBWAY: 932 440 068

Transferência bancária: PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7

A Associação Dignitude, promotora do Programa abem:, emite recibos de donativo no âmbito do Estatuto de Benefícios Fiscais. Para tal, os doadores devem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para [email protected]

Esta é uma iniciativa apoiada pela Portugal Inovação Social, através de Fundos da União Europeia.

 

 

Workshops da BebéVida
A BebéVida encerra o ano com novos workshops e mais experiências “Eco My Baby” para futuros papás e mamãs, a decorrer até ao...

No dia 12 de dezembro, pelas 19h00, a BebéVida, laboratório português de células estaminais, realiza um workshop em formato online com o tema “O sono e o quarto do bebé”. A sessão com duração de aproximadamente uma hora é dividida em três partes, cada uma dedicada a um tema e conduzida por um especialista diferente: o primeiro tópico em destaque vai ser “o sono do bebé” com os conselhos da enfermeira Sónia Patrício, especialista em saúde infantil e pediatria; os “Mitos e verdades da criopreservação” explicados pelo Dr. João Sousa, Diretor de Qualidade do Laboratório BebéVida. E por fim, Ana Maria Pereira, terapeuta do sono, aborda o tema “O quarto do bebé segundo a metodologia Montessori”.

Já no dia 16 de dezembro, à mesma hora, a BebéVida promove uma formação online sobre células estaminais, com o apoio do Lusíadas Knowledge Center. Ao participar nesta sessão, as futuras mamãs habilitam-se a receber uma mala com produtos Bioderma. Por fim, o último workshop online de 2022 acontece no dia 20 de dezembro, entre as 21h00 e as 22h00. Cátia Costa, enfermeira especialista em saúde materna e obstetrícia apresenta o tema “Amamentação e Mitos”, no qual ajuda as futuras mamãs a compreender a importância da amamentação e esclarece dúvidas que possam surgir.

Além dos workshops online, a BebéVida vai ainda promover novas experiências “Eco My Baby” durante a última quinzena do ano. As sessões de ecografias 3D/4D são destinadas a grávidas a partir das 16 semanas de gestação e vão realizar-se de norte a sul do país, em cidades como: Lisboa (nos dias 15/12 e 23/12), Fafe (17/12), Santarém (19/12), Batalha (20/12), Esposende (21/12), Rio Maior (22/12), Porto (23/12) e, por fim, Matosinhos (26/12). Para se inscrever e saber mais sobre as sessões “Eco My Baby”, consulte o website da BebéVida.

 

Resposta Sazonal em Saúde | Inverno
Os cuidados de saúde primários realizaram, nos primeiros dez dias de funcionamento com horário alargado ou complementar, uma...

Assim, no período entre 25 de novembro e 4 de dezembro, das 434.440 consultas realizadas no próprio dia para doença aguda, 48.815 corresponderam a situações de infeção respiratória aguda (cerca de 7% do total de atendimentos).

A maioria das consultas foi realizada na região Norte (184.390), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (118.112), do Centro (87.183) do Alentejo (28.811) e do Algarve (15.944).

No primeiro fim de semana de dezembro, mostram os dados,  os cuidados de saúde primários asseguraram consultas no próprio dia a 16.123 utentes, o equivalente ao total de atendimentos nas urgências de todos os hospitais do país num dia de fim de semana. Nestes dois dias, 4.277 atendimentos foram motivados por infeção respiratória aguda (26% do total).

No Norte, neste período, foram contabilizadas 5.972 consultas, 4.033 no Centro, 3.280 em Lisboa e Vale do Tejo, 2.176 no Alentejo e 662 no Algarve.

O alargamento da capacidade de resposta dos cuidados de saúde primários para resposta a situações de doença aguda é uma das medidas previstas no «Plano Estratégico do Ministério da Saúde para a Resposta Sazonal em Saúde – inverno 2022-2023».

Os locais com atendimento alargado ou complementar podem ser consultados na área dedicada ao Plano de Inverno no Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

De norte a sul do país, são já 176 os centros de saúde a funcionar com horários de atendimento alargado (dias úteis) ou complementar (fim de semana e feriados), disponibilizando uma resposta de proximidade à comunidade em situações de doença aguda não emergente.

Esta adaptação da capacidade ao nível dos cuidados de saúde primários pretende responder à maior procura da população nos meses de outono/inverno e diminuir a pressão sobre os serviços de urgência, em situações que podem ter acompanhamento atempado e adequado nos cuidados de saúde primários.

É, no entanto, recomendado o contacto prévio com o SNS 24 para o aconselhamento e encaminhamento mais adequado a cada situação.

Com o objetivo de promover o aumento da resposta nos cuidados de saúde primários, está ainda a ser operacionalizada a «Via Verde ACES» nos serviços de urgência. Esta resposta permite que os utentes triados como não urgentes – ou seja, pulseira branca, azul ou verde – sejam encaminhados dos hospitais para os centros de saúde, com data e hora previamente definidas, sendo atendidos, no máximo, em 24 horas.

A aceitação da referenciação para os centros de saúde isenta os utentes do pagamento das taxas moderadoras. A «Via Verde ACES» abrange praticamente metade de todos os agrupamentos de centros de saúde do país (49%), num total de 27 agrupamentos, bem como os respetivos hospitais com que se articulam.

Páginas