Comunicado
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), os Sindicatos de Trabalhadores, a comunidade de Saúde Pública e as Associações de...

Em comunicado a SPP, explica que “esta exposição é danosa do ponto de vista da promoção e proteção da saúde, não só devido ao fumo potencialmente presente, mas também porque normaliza e promove o consumo de tabaco e de dispositivos eletrónicos de nicotina”.

Deste modo, a SPP apoia e encoraja “fortemente os proprietários e gerentes dos restaurantes, cafés, bares, discotecas, casinos e salas de jogo de bingo, a proteger a saúde dos seus trabalhadores optando por serem espaços saudáveis e sustentáveis, totalmente livres de fumo de tabaco e de aerossol de dispositivos eletrónicos que se traduzem ainda por inequívocos benefícios económicos”.

E apela aos cidadãos que não frequentem espaços que possam proporcionar a presença de fumo de tabaco ou aerossóis de cigarros eletrónicos ou estimular o consumo de tabaco e/ou nicotina dos seus clientes, sobretudo os jovens, crianças, adolescentes e grávidas, doentes crónicos e idosos; exercendo o “seu direito e dever de cidadania, manifestando o seu desagrado de conviver com tais situações nos espaços que desejariam frequentar como livres de fumo, enquanto clientes ou utentes, denunciando as infrações à lei de proteção ao fumo de tabaco, bastando para o efeito escrever no livro de reclamações ou denunciar a infração à ASAE”.

Este apelo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia surge considerando que, à luz do conhecimento técnico-científico atual, está devidamente comprovado que o fumo ambiental de tabaco é um carcinogéneo do grupo 1 do IARC (comprovadamente cancerígeno para seres humanos). “Mesmo curtos períodos ou baixos níveis de exposição ao fumo passivo resultam em riscos significativos para a saúde, incluindo impacto imediato para o sistema cardiovascular”, revela o documento.

E acrescenta: não há nível seguro de exposição ao fumo de tabaco ou aos aerossóis de cigarros eletrónicos ou de dispositivos de nicotina e nenhum sistema de renovação/extração de ar, ventilação ou compartimentação/separação de espaços é eficaz para eliminar o fumo de tabaco e/ou garantir a qualidade do ar interior. “A ciência é clara que os sistemas de ventilação, as salas de fumo e as área/secções para fumadores não protegem dos perigos para a saúde causados pelo fumo passivo. A única forma conhecida de reduzir os riscos associados ao fumo passivo é com ambientes 100% livres de fumo”, sublinha.

A American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE), “mantém a posição de que o único meio de evitar os efeitos sobre a saúde e eliminar a exposição ao fumo no interior dos edifícios é proibir toda a atividade fumadora no interior e nas proximidades dos edifícios".

De acordo com a OMS, o tabaco é o principal poluidor dos espaços fechados e a única forma de eliminar a exposição ao fumo de tabaco é não fumar em espaços fechados.

Desde modo a SPP preconiza “a interdição de fumar nos espaços fechados aplica-se a todos os produtos de tabaco/nicotina sem exceção, incluindo tabaco aquecido, shicha, narguilé ou cachimbo de água, e ainda a todos os dispositivos eletrónicos de nicotina ou vapes, uma vez que todos estes produtos produzem emissões poluentes, deterioram a qualidade do ar interior e podem causar dano à saúde humana”.

Relembrando que “a população portuguesa (86% da população geral e 68% dos fumadores) apoia e concorda com espaços públicos fechados totalmente livres de tabaco e sem exceções (Ravara et al, 2012), sendo o cumprimento da regulamentação de fumar nos espaços fechados muito facilitado por uma proibição total (Reis et al, 2014)”.

Os dados mostram que “as populações que mais riscos sofrem com a exposição do fumo de tabaco são as crianças, os adolescentes, as grávidas e os fetos, os idosos e os doentes crónicos (OMS 2009)”

Segundo a SPP, “Portugal é o único país da Europa do Sul que ainda não tem uma política pública clara na sua ação de proteção do fumo de tabaco, apesar de ter ratificado a Convenção-Quadro de Controlo de Tabaco da OMS”.

“As condições previstas na Portaria n.º 154/2022, de 2 de junho, para a criação de salas de fumo em estabelecimentos com mais de 100m2 e 3m de pé direito, não só são reconhecidamente ineficazes a garantir a proteção da exposição ao fumo, como se traduzem por avultadas despesas de manutenção e fiscalização, sendo uma fonte de problemas logísticos e ambientais”, acrescenta afirmando que “a criação de salas de fumo e ventilação é uma estratégia da indústria do tabaco bem conhecida para tentar interferir com ambientes livres de fumo”.

Francisco Figueiredo, dirigente no Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte refere, a propósito da Portaria n.º 154/2022 de 2 de junho que entrou em vigor no dia 1 de janeiro e que estabelece novas regras para fumar em espaços fechados, que “o sindicato sempre foi favorável à proibição total de fumar em espaços fechados e, por conseguinte, entende que a portaria em causa não protege a saúde dos trabalhadores ao prever espaços destinados a fumadores, ainda que imponha condições de instalações e requisitos técnicos rigorosos”.

Para Mónica Pérez Rios, professora de Medicina Preventiva e Saúde Pública na Universidade de Santiago de Compostela e que se dedicou à avaliação da lei espanhola, o efeito das políticas antifumo na proteção da saúde da população “é inquestionável”. “É sabido que a exposição ao fumo em segunda mão está associada a problemas de saúde tanto em crianças (entre as quais o risco de síndrome de morte súbita infantil ou infeções do ouvido) como na população adulta (aumentando o risco de morte por cancro do pulmão ou doenças cardíacas isquémicas).

As mortes causadas pela exposição ao fumo são totalmente evitáveis e, se a população não estivesse exposta ao fumo em segunda mão, não aconteceriam. Por exemplo, em Espanha, esta exposição provoca aproximadamente todos os anos a morte por cancro do pulmão ou doença cardíaca isquémica de 1000 não fumadores.

Mas o impacto que as políticas antifumo têm na população vai para além do potencial risco direto para a saúde. Há que ter em conta que estas políticas conseguem desnormalizar o consumo de tabaco”, conclui a especialista. Quanto ao impacto que podem ter em termos económicos para os espaços, refere que, em Espanha, “avaliações posteriores à entrada da lei demonstraram não existir qualquer consequência a este nível”.

Também no que diz respeito à influência que estas medidas podem ter na norma social, Paulo Correa, coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), refere que “limitar onde os indivíduos podem fumar em determinada comunidade, mais do que qualquer outra política de controle do tabaco, modifica substancialmente as normas sociais de uso do tabaco, sendo que “as políticas livres de fumo são um “três em um”: além de protegerem os não fumadores, promovem a diminuição do consumo de tabaco/nicotina entre consumidores que não estavam a considerar a interrupção do fumo e criam/propiciam uma norma social de não fumar. Se o fumo é permitido livremente, fumar é implicitamente comunicado ao adolescente como sendo um comportamento aceitável para os membros daquela comunidade ou sociedade”.

 

Building The Future 2023 entra em contagem decrescente
Na edição deste ano, com início já na próxima semana, serão apresentadas, novas soluções e perspetivas, com vista à...

O Building The Future, principal evento português de transformação digital, e que conta com o patrocínio principal da Microsoft e organização da imatch, regressa já nos dias 25 e 26 de janeiro para promover a partilha de conhecimento sobre como a tecnologia está a redefinir o progresso humano e a forma como interagirmos com a realidade.

Nesta 5.ª edição, apresentada pela Filomena Cautela, e que será, pela primeira vez, de acesso online gratuito, são esperadas mais de 50 sessões, mais de 100 oradores e mais de 30 horas de conteúdo, desde sessões inspiracionais, sessões técnicas, workshops temáticos e debates, entre outros.

 

Controlar os sintomas
A menopausa (o fim dos ciclos menstruais) pode produzir sintomas como afrontamentos, transpiração no

Afetando a qualidade de vida e a até a produtividade das mulheres no trabalho, os sintomas da menopausa resultam, fundamentalmente, da carência de estrogénios que se manifesta em diversos órgãos e sistemas.

Embora se trate de um processo natural, associado à idade, existem fatores que podem influenciar o aparecimento da menopausa mais precocemente, tais como: o tabagismo, a ausência de gravidezes, a exposição a químicos tóxicos, os antidepressivos ou epilepsia.

A sintomatologia associada à menopausa pode desaparecer por si só, em algumas mulheres, ou são tão sutis que não é necessário qualquer tipo de tratamento. No entanto, para muitas estes trazem um grande impacto nas suas vidas.

Controlar os sintomas

Terapia de reposição hormonal

Para as mulheres com útero, a terapia hormonal tipicamente inclui o estrogénio mais um medicamento com progesterona para diminuir o risco o cancro do endométrio, explica Jewel Kling, diretora da divisão de Saúde da Mulher na Mayo Clinic em Scottsdale, Arizona. De acordo com as diretrizes recentes da North American Menopause Society, “para mulheres com menos de 60 anos ou no período de 10 anos após a última menstruação, o benefício da terapia hormonal supera o risco em mulheres saudáveis com sintomas pós-menopausa”.

“Muitos fatores afetam a decisão de uma mulher de recorre à terapêutica de reposição hormonal. Os fatores comuns a serem considerados incluem idade, saúde subjacente, gravidade dos sintomas, preferências, opções disponíveis para tratamento e, é claro, os custos envolvidos. Uma consideração importante é se os potenciais benefícios superam os potenciais riscos”, esclarece.

Entre os benefícios:

  • Muitos estudos demonstram que a terapia hormonal sistémica (como pílula, adesivo, gel ou spray) ajuda com os afrontamentos, transpiração noturna e sintomas relacionados com a atrofia da mucosa vaginal.  Também há uma forte evidência de que o tratamento a longo prazo com a terapia estrogénica ou terapia estrogénica mais progesterona reduz o risco de fraturas depois da menopausa.

“Juntamente com esses benefícios, ocorre, com frequência, a melhora dos sintomas relacionados à menopausa, inclusive os sintomas mais incómodos, como os distúrbios do sono, problemas de humor e diminuição da satisfação sexual,” afirma a especialista. “Tratar esses sintomas pode levar a uma melhor qualidade de vida.”

Entre os riscos:

  • Com a terapia estrogénica sistémica oral ou com a terapia estrogénica mais progesterona, os riscos incluem a formação de coágulos sanguíneos nas pernas e pulmões e AVC. “O AVC depende da idade na qual a mulher começa a terapia hormonal. Especificamente, os riscos são baixos para mulheres com menos de 60 anos ou no período de 10 anos após a última menstruação,” afirma a médica. “Não parece haver os mesmos riscos associados com os produtos transdérmicos estrogénicos, como adesivos, particularmente quando usamos dosagens mais baixas.”
  • O uso somente de estrogénio por mulheres que têm útero representa um risco de desenvolvimento de cancro uterino. Esse risco pode ser atenuado com a inclusão de progesterona ou um modulador seletivo do recetor de estrogénio, também conhecido como combinação SERM (modulador seletivo de recetor de estrogénio).
  • O risco associado ao cancro de mama também deve ser considerado e aparenta ser ligeiramente superior, particularmente em mulheres com útero que usam estrogénio mais progesterona.

“Entretanto, de um modo geral, os riscos de eventos sérios com a terapia hormonal são raros,” afirma a especialista. “Para as mulheres apenas com sintomas vaginais, uma dosagem baixa de estrogénio pode ser usada. Uma baixa dosagem de estrogénio vaginal não apresenta os mesmos riscos que a terapia sistémica porque o corpo absorve muito pouco.”

A terapia hormonal geralmente não é uma opção para as mulheres com cancro de mama, outros cancros hormonais ou problemas de coágulos sanguíneos. Por outro lado, há mulheres que simplesmente desejam evitar a terapia hormonal.

A escolha da ou das hormonas, a forma de administração e o tempo do tratamento, devem ser determinados pelo médico, de forma individualizada e de acordo com o perfil de cada mulher.

Segundo a especialista da Mayo Clinic há muitas terapias não hormonais, variando desde técnicas para a mente e o corpo até medicação que pode trazer alívio com pouco ou nenhum efeito colateral.

Terapias não hormonais

  • Há algumas evidências que indicam que a perda de peso pode reduzir os afrontamentos e a transpiração noturna.
  • Entre as medicações, a paroxetina em baixa dosagem vem demonstrando ser útil para algumas mulheres com afrontamentos. Em baixas dosagens, ela não aparenta causar ganho de peso ou ter efeitos sexuais adversos.
  • Em alguns casos, antidepressivos podem ser adequados, devendo os seus benefícios e riscos serem analisados pelo médico assistente.
  • A técnicas para a mente e o corpo incluem terapia comportamental cognitiva e hipnose clínica, sendo que ambas as técnicas dependem da orientação de um especialista para que sejam bem-sucedidas. Algumas mulheres encontraram alívio na acupuntura, ioga e meditação.

“Há muitas maneiras de ajudar as mulheres a lidar com o desconforto e a perda da qualidade de vida associados com a menopausa,” afirma Jewel Kling. “As mulheres não precisam passar pela menopausa e ter a sensação de que é o fim do mundo”, sublinha.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Lusíadas Saúde é agora parte integrante do Grupo Vivalto Santé
O Grupo francês Vivalto Santé, um dos maiores players de saúde privada da Europa, concluiu no final do passado mês de dezembro...

A operação é uma demonstração internacional do valor intrínseco da Lusíadas Saúde, um Grupo de referência na prestação de cuidados de saúde à população portuguesa e que este ano celebrará o seu 25.º aniversário.

A Vivalto Santé e a Lusíadas Saúde asseguram aos seus Colaboradores, Clientes, Parceiros e demais stakeholders que esta aquisição contribuirá para consolidar o papel fulcral do Grupo no sector e reafirmam o seu compromisso com a melhoria do sistema nacional de saúde.

O reconhecido historial e know-how da Vivalto Santé ficarão agora ao serviço da população portuguesa através da Lusíadas, que passará a integrar uma comunidade clínica transnacional presente em seis países europeus e que beneficiará da permanente partilha de experiências entre os profissionais deste Grupo.

“A aquisição da Lusíadas Saúde pela Vivalto Santé é um importante voto de confiança no nosso trabalho e traz uma motivação acrescida para prosseguirmos com a execução da nossa estratégia, focada em antecipar as necessidades dos portugueses e em desenvolver novas soluções para atender às suas expectativas”, refere Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde.

“Em 2023 reforçaremos o nosso compromisso com o país, com um investimento de 32 milhões de euros, depois de um ano em que, apesar dos impactos da pandemia e da guerra na Ucrânia, em particular um aumento colossal dos custos energéticos, amplificámos a nossa capacidade de resposta de norte a sul do País”, acrescenta.

"A Lusíadas Saúde é agora parte integrante do Grupo Vivalto Santé. Estamos todos ansiosos para começar a trabalhar com as Equipas, cujo compromisso, conhecimento e preocupação com a experiência do Cliente pude testemunhar nas unidades de saúde, através do propósito 'Saber Cuidar'", afirma Emmanuel De Geuser, Diretor-Geral da Vivalto Santé.

"O Grupo Vivalto Santé compromete-se a trabalhar com verdadeiro espírito de continuidade e com a ambição de reforçar o posicionamento da Lusíadas no mercado português", complementa.

Criado em 2009 por Daniel Caille, o Grupo Vivalto Santé é o terceiro maior grupo de hospitalização privada em França e um dos maiores players da saúde privada na Europa, fruto da recente internacionalização que lhe permitiu duplicar a atividade. Conta atualmente com uma rede composta por 91 unidades de saúde em França, Suíça, Portugal, Espanha, Eslováquia e República Checa, e regista um volume de negócios de cerca de 2,2 mil milhões de euros.

 

 

Certificação
A AstraZeneca Portugal é, pelo quarto ano consecutivo, Top Employer 2023, certificação que traduz a dedicação e o compromisso...

O programa de certificação do Top Employers Institute aplica uma metodologia global cuja análise incide sobre seis segmentos da gestão de recursos humanos, onde se incluem 20 tópicos-chaves, nomeadamente, estratégia de pessoas, ambiente de trabalho, aquisição de talentos, aprendizagem, bem-estar e diversidade e inclusão.

O CEO do Top Employers Institute, David Plink, salientou que: “tempos excecionais fazem sobressair o melhor das pessoas e organizações. E testemunhámo-lo no nosso Programa de Certificação Top Employers deste ano: desempenho excecional dos Top Employers certificados 2023. Estas entidades mostram que se preocupam com o desenvolvimento e bem-estar dos seus colaboradores. Ao fazê-lo, enriquecem coletivamente o mundo do trabalho”, refere.

Já Maria João Maia, Legal & HR Interim Director, da AstraZeneca Portugal, afirma que “esta certificação, que muito nos orgulha, é um reconhecimento dos esforços que a companhia desenvolve diariamente para que os seus colaboradores se sintam felizes e valorizados. A AstraZeneca Portugal tem uma cultura de proximidade, que foi reforçada após um período forçado de trabalho remoto, e que muito contribui para ter equipas motivadas”.

Terapia celular
Os resultados de um novo estudo dão luz verde à realização de ensaios clínicos com vista ao desenvolvimento de um medicamento à...

A ausência de qualquer tratamento capaz de reverter os danos na espinal medula tem impulsionado o desenvolvimento de novas abordagens baseadas em terapias celulares capazes de promover a recuperação funcional, sendo o recurso as células estaminais mesenquimais o principal foco nesta área.

“A utilização terapêutica destas células beneficia do facto de apresentarem um excelente perfil de segurança e não desencadearem rejeição imunológica. No caso das células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical somam-se ainda vantagens no que diz respeito à facilidade de acesso e à capacidade de multiplicação em laboratório, para além de se saber que a aplicação destas células neste tipo de lesões mostrou já resultados promissores num ensaio clínico anterior de fase I/IIa, que envolveu doentes com lesão medular traumática crónica completa ao nível torácico”, explica Carla Cardoso, Diretora do Departamento de I&D da Crioestaminal.

Para o presente estudo, os investigadores recorreram a um modelo animal de lesão medular ao nível torácico - o modelo que melhor reproduz a maioria dos casos traumáticos em humanos – para testar a administração única e repetida de células mesenquimais do cordão umbilical, tendo os animais de três grupos sido seguidos até 70 dias após a lesão.

Aos 7 dias após a lesão, foi administrada uma solução salina ao grupo controlo e uma dose única de células mesenquimais do cordão umbilical a outro dos grupos. Um terceiro grupo recebeu injeções de células mesenquimais aos 7 e aos 14 dias após a lesão.

Ao longo do estudo, o tratamento baseado em células mesenquimais do cordão umbilical mostrou-se seguro, não tendo sido observadas reações adversas, e promoveu uma ligeira preservação do tecido medular e melhoria funcional: aos 21 dias após a lesão, comparativamente ao grupo controlo, os dois grupos de animais que receberam células estaminais alcançaram pontuações mais altas na escala que permite avaliar a recuperação funcional após lesão medular.

Para além disso, o grupo de animais que recebeu duas doses de células mesenquimais do cordão umbilical apresentou ainda melhoria significativa na locomoção em relação aos outros dois grupos, uma semana após a segunda administração (21 após a lesão), tendo essa melhoria sido mantida ao 28º dia após a lesão. Verificou-se igualmente neste grupo um aumento no volume do tecido medular que não sofreu lesão.

Os autores do estudo sugerem que os efeitos benéficos da administração repetida de células mesenquimais sejam mediados pela libertação de fatores de crescimento e moléculas anti-inflamatórias, entre outras, criando um ambiente favorável à neuroproteção.

Este possível mecanismo poderá ser responsável pela melhoria da locomoção observada no grupo que recebeu duas doses de células estaminais. Além disso, a melhoria dos reflexos corporais e o aumento do volume de tecido não lesado podem estar diretamente relacionados com este efeito das células mesenquimais.

Para aceder aos estudos científicos mais recentes sobre os resultados promissores da aplicação de células estaminais, visite o Blogue de Células Estaminais.

31 de janeiro
Antes de terminar o primeiro mês do ano, a Academia Mamãs Sem Dúvidas vai dedicar a nova edição do “Especial Grávida” ao tema...

O primeiro momento da sessão conta com a Enfermeira Cidália da Cunha, especialista em saúde materna e obstetrícia, que vai abordar várias particularidades associadas à amamentação, em especial a subida do leite. Segue-se Diana Santos, formadora do laboratório BebéVida, que vai explicar o potencial de cura inerente às células estaminais do cordão umbilical do bebé. Para encerrar esta edição, a Enfermeira Teresa Coutinho, também especialista em saúde materna e obstetrícia, vai partilhar várias recomendações sobre as cólicas do bebé que podem ajudar os papás a lidar com este desafio comum.  

Para participar neste Especial Grávida é apenas necessária inscrição prévia, que pode ser feita através do website da Mamãs Sem Dúvidas. Todos os participantes ficam habilitados a ganhar um cabaz de produtos no valor de 400€, que inclui: uma Ecografia Emocional 4D da BebéVida; um conjunto de amamentação e um biberão Philips; e ainda um peluche Babiage. A vencedora vai ser anunciada no dia 1 de fevereiro na página de Instagram Mamãs Sem Dúvidas (@mamassemduvidas).  

Para saber mais sobre a Academia Mamãs Sem Dúvidas, ter acesso a conteúdos informativos e ficar a par dos próximos eventos visite o website mamassemduvidas.pt

 

Excesso de peso pode ser uma das causas
São muitas as mudanças que acontecem no período da adolescência.

Também designadas de striae distensae ou estrias atróficas cutâneas, estas aparecem quando a pele estica muito. Elas podem surgir no abdómen, no tórax, nas ancas, na região lombar e nas coxas. Devido ao colagénio e ao tecido conjuntivo nessas áreas, se a pele esticar muito podem surgir cicatrizes roxo-avermelhadas. Com o tempo, elas se tornam mais finas e esbranquiçadas.

Alguns fatores que tornam os adolescentes predispostos ao aparecimento de estrias são o risco genético ou histórico familiar de estrias, excesso de peso ou obesidade, gravidez e uso de esteroides tópicos ou orais como a prednisona.

Muitos pais e adolescentes recorrem à Internet para descobrir o que podem fazer a respeito das estrias. O que eles encontram são várias “curas milagrosas”. Remédios caseiros, como manteiga de cacau, óleos de vitamina E, entre outros, alegam fazer com que as estrias diminuam ou desapareçam. No entanto, estes truques, ainda que inofensivos, não vão ajudar a tratar as estrias.

Do ponto de vista médico, as estrias não precisam de tratamento porque elas não são nocivas nem causam dor. Elas geralmente diminuem ao longo do tempo, com ou sem tratamento, mas podem não desaparecer completamente.

Opções de tratamento

  • Cremes com retinoides

Os retinoides ajudam a reconstruir o colagénio na pele, o que pode ajudar a deixar o tecido da cicatriz mais parecido com a pele sem danos e melhorar a aparência das estrias.

  • Terapias de luz e a laser

Estes tratamentos ajudam a estimular o crescimento de colagénio ou elastina na pele e podem reduzir a aparência avermelhada.

  • Microdermoabrasão

Um dispositivo portátil que sopra cristais na pele, refinando a camada de pele, pode deixá-la com a aparência normal novamente.

“Se estiver interessado em tratar as estrias com creme com retinoides, converse com o pediatra do seu filho ou com um profissional de medicina familiar. No entanto, deve consultar um dermatologista se quiser discutir outras opções de tratamento”, explica Kevin Boyd, dermatologista da Mayo Clinic

A adolescência é um bom momento para falar sobre a saúde geral da pele, relembra.  “Todas as pessoas, incluindo adolescentes, devem prevenir queimaduras solares, evitando a exposição ao sol entre 10h e 16h, usando protetor solar com fator de proteção solar (FPS) de pelo menos 30 ao longo do ano e evitar o bronzeamento artificial”, refere.

Por fim, é importante fazer autoexames na pele regularmente. Todas as diferenças ou alterações, como sinais que se destaquem ou pareçam diferentes, devem ser observados por um especialista.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Galardão da revista EXAME
Luís Portela recebeu, no passado dia 17 de janeiro, o Prémio Excelência na Liderança, atribuído anualmente pela EXAME.

Na base desta distinção esteve “uma vida intensa de trabalho”, dedicada à empresa BIAL, que transformou na primeira empresa farmacêutica internacional de inovação de origem portuguesa, nomeadamente, através da criação e produção de medicamentos próprios e inovadores.

Médico de formação, Luís Portela esteve mais de quatro décadas à frente da BIAL, primeiro como CEO, entre 1979 e 2011, e depois como chairman, até 2021. Assume, neste momento, a presidência da Fundação BIAL.

Para além disso, é uma figura com grande contributo no âmbito da sociedade civil, com uma dezena de livros publicados, nos quais procura cruzar a ciência com outras áreas, como a espiritualidade.

Este prémio foi entregue na cerimónia dedicada às 500 Maiores & Melhores empresas portuguesas que, nesse âmbito, contou ainda com a edição de uma revista EXAME especial na qual a jornalista Cesaltina Pinto conduz uma grande entrevista de vida ao premiado.

À luz desta distinção, Luís Portela mostra-se sensibilizado e, sobretudo, sente a “satisfação de dever cumprido”. “Foi um trajeto de trabalho árduo, feito com paixão e sempre com muita satisfação”, declarou.

 

Espanha e Portugal
Ipsen, empresa biofarmacêutica global, centrada na inovação e cuidados especializados, nomeou Roberto González como novo...

González tem mais de 20 anos de experiência na indústria farmacêutica, onde tem vindo a desempenhar diferentes cargos. Iniciou a sua carreira na área de marketing e vendas na Janssen, em Espanha, embora tenha feito grande parte do seu percurso profissional na área de acesso ao mercado em empresas como a Janssen, Abbie, Shire, Sobi e Galápagos NV. É licenciado em Farmácia pela Universidade de Valência; possui um mestrado em Negotiation da escola de negócios Esade -França e outro em Contratação Pública na Área da Saúde pela Tesera de Hospitalidad.

Roberto González integra-se na Ipsen Iberia, vindo da Seagen, onde até agora foi Diretor de Corporate & Market Access.

"Estou muito entusiasmado com esta nova etapa que inicio na Ipsen. Espero trazer toda a minha experiência na área de Market Access e Public Affairs para garantir que os doentes têm acesso e beneficiam dos medicamentos da Ipsen, para destacar todo o potencial dos nossos medicamentos e para trabalhar de em conjunto com os nossos stakeholders, respondendo de forma eficiente às suas necessidades", afirmou Roberto González.

“Os futuros desafios que o setor tem pela frente, fazem com que a área de Market Access e Public Affairs desempenhe um papel cada vez mais importante, tendo de entender o ambiente, adaptar-se a ele de forma ágil e flexível, encontrar novas fórmulas que nos permitam incorporar a inovação e torná-la acessível aos doentes, etc. Neste contexto, tenho a certeza de que a experiência de Roberto González nos proporcionará tudo o que precisamos", explicou Aurora Berra de Unamuno, Diretora Geral da Ipsen Iberia.

A Associação Nacional de Estudantes de Medicina alerta para a degradação da formação médica
A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) está profundamente desagradada e desiludida com a acreditação do...

A ANEM afirma que aumentar o número de estudantes de Medicina em nada resolve os atuais problemas do sistema nacional de Saúde ou do Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma vez que este crescimento, que assenta essencialmente na atração de estudantes internacionais (80%), não se vai traduzir num maior número de profissionais de Saúde no Serviço Nacional de Saúde.  

Os estudantes de Medicina reivindicam ainda que o Inventário Nacional de Profissionais de Saúde continua por realizar desde 2015 - apesar do apoio de 300 milhões de euros, contemplado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a sua execução -, comprovando-se que estas decisões são tomadas sem que haja previamente um diagnóstico efetivo da Saúde em Portugal e um planeamento racional, no curto, médio e longo-prazo, dos recursos humanos e financeiros. 

Para Vasco Cremon de Lemos, presidente da ANEM, as decisões políticas tomadas sucessivamente, sem qualquer sustentação objetiva e racional, contribuem para a deterioração da qualidade da formação médica e do atendimento aos doentes. “Ao aumentar o número de estudantes de Medicina, vamos assistir a uma degradação da formação médica dos futuros profissionais de Saúde que vão ter menos oportunidades para a prática clínica, menos contacto com os doentes e realizar um menor número de técnicas e procedimentos durante a sua formação”.  

A ANEM alerta ainda que o problema é mais grave na área geográfica do novo curso uma vez que esta alberga já outras três faculdades de Medicina: a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto e a Escola de Medicina da Universidade do Minho, como indicado pela Comissão de Avaliação Externa da A3ES. As três instituições recebem mais de 500 novos estudantes por ano e colocam mais de 1700 em ensino clínico nas unidades de Saúde da região.  

Para os futuros médicos, a estratégia política de aumento de vagas em Medicina nas universidades públicas ou privadas, não encontra fundamento científico, não tem em conta as necessidades futuras do setor e não considera os recursos formativos atualmente existentes, tal como ficou expresso na última revisão internacional do sistema de Saúde efetuada pelo Observatório Europeu de Sistemas e de Políticas de Saúde. 

O Presidente da ANEM explica que não existem motivos racionais para a abertura de novos ciclos de estudo, no público ou no privado, e que os argumentos apresentados constituem um engodo, promovendo ideias erróneas de que se estão a resolver problemas estruturais da Saúde. “Enquanto membros da sociedade, estudantes do ensino superior e futuros profissionais de Saúde apelamos que se pare de utilizar a desinformação como arma política e que se acabem com as políticas de Saúde e ensino superior baseadas em subjetivismo e conveniência”, conclui Vasco Cremon de Lemos.  

Reconhecimento
As empresas certificadas como Top Employers 2023 acabam de ser anunciadas e a Hovione está entre as melhores em três das...

Esta certificação é um reconhecimento da vontade da Hovione em colocar as pessoas em primeiro lugar e a validação que o investimento feito na excelência em recursos humanos está a compensar. A estratégia de recursos humanos está centrada em atrair e reter os melhores para apoiar as ambições de crescimento do negócio, e em proporcionar aos seus colaboradores uma experiência de trabalho positiva e gratificante.

O programa do Top Employers Institute certifica organizações com base nos resultados obtidos através de um inquérito que se centra nas Melhores Práticas para RH (HR Best Practices Survey). Este inquérito abrange seis áreas que cobrem 20 tópicos tais como Estratégia de Recursos Humanos, Ambiente de Trabalho, Aquisição de Talento, Formação, Diversidade, Equidade e Inclusão e Bem Estar, entre outros.

"Receber esta certificação é uma grande motivação para toda a organização e em particular para a nossa equipa de RH que se tem concentrado em estabelecer as melhores práticas e em concretizar a estratégia. É a confirmação de que, como organização, estamos no caminho certo para fazer a diferença. Sabemos que enquanto não atingimos a excelência em todas as dimensões estamos comprometidos a melhorar de forma continua colocando as pessoas no centro de tudo o que fazemos, sempre!” - comentou Ilda Ventura, vice-presidente para os Recursos Humanos e membro da Comissão Executiva da Hovione.

Por sua vez, Catarina Tendeiro, senior director dos RH para Portugal, sublinha :“É um motivo de orgulho sermos reconhecidos como um Top Employer. Os colaboradores da Hovione são o nosso maior trunfo e saber que os nossos programas e cultura cumprem um padrão tão elevado é ilustrativo do nosso compromisso para com a equipa. Esforçamo-nos por ser um empregador de eleição através de salários competitivos, trabalho com significado e uma cultura empresarial atrativa. Na Hovione Portugal, o nosso principal foco tem sido atrair e reter talentos para desenvolver as nossas capacidades de liderança. Nos últimos anos, aumentámos os níveis salariais e, mais recentemente, oferecemos um bónus especial para reduzir o impacto da inflação junto dos nossos colaboradores. Estes são apenas alguns exemplos de como os nossos colaboradores estão no centro do que fazemos.”

Este reconhecimento surge após a Hovione ter recebido o Prémio Randstad Employer Brand 2022 como a empresa mais atrativa para trabalhar em Portugal na área da Saúde, classificando-se em 5º lugar a nível nacional em todas as indústrias.

 

Projeto “Cancro sem Temor” lança segundo episódio
O IPO do Porto apresenta hoje novo episódio do podcast “Cancro sem Temor” dedicado ao impacto do exercício físico na...

Nesta conversa, o tema será debatido por Otília Romano, Médica Fisiatra e responsável do Serviço de Medicina Física e Reabilitação e Joana Bordalo e Sá, Oncologista Médica na patologia de Mama e contará com a participação de Lúcio Lara Santos, Oncologista Cirúrgico.

A perspetiva da importância da multidisciplinariedade nesta área é reforçada por Otília Romano “é uma equipa multiprofissional, onde trabalham em conjunto médicos fisiatras, fisioterapeutas e terapeuta da fala. O grande objetivo é melhorar a função, sempre que ela é comprometida, pela doença ou pelos seus tratamentos, diminuir a incapacidade do doente, dar-lhe bem-estar e dentro do possível integrá-lo no seu ambiente familiar, social e profissional.”

Por seu lado, Joana Bordalo e Sá reforça a importância da prática do exercício físico estar sempre presente, em todo o percurso do doente. Refletindo em particular sobre a situação das doentes com cancro da mama, a especialista reforça “o exercício físico é fundamental para o bem-estar destas mulheres. O bem-estar não é só físico é também psíquico. O exercício físico tem impacto na sobrevivência das doentes e na prevenção da recidiva da doença.”

Na sua intervenção, Lúcio Lara Santos aborda a importância do exercício na preparação do doente para a cirurgia, em particular quando já foi submetido a quimioterapia. Nas suas palavras “está provado que os doentes que vão ser submetidos a cirurgia necessitam de ter uma performance status ótima, para que tenham o menor risco de complicações no pós-operatório. É necessário que a capacidade física esteja mantida porque ela vai deteriorar-se após a cirurgia e tratamentos prévios à cirurgia. A única forma de minimizar essa deterioração é por um lado controlar doenças preexistentes, manter um estado nutricional adequado, manter um estado anímico e o exercício.”

“Cancro sem Temor” é um projeto do IPO do Porto, dirigido a toda a população, com o objetivo de realçar a importância de aprender a viver com o diagnóstico de cancro e desmistificar conceitos e ideias sobre esta vivência. Através de diferentes testemunhos e perspetivas, procura-se simplificar e retirar a carga negativa, o medo associado à doença, clarificando diferentes aspetos, para ajudar a lidar melhor com ela. Olhar para a doença de diferentes perspetivas, psicológico, emocional, farmacológico, médico e social. O impacto do diagnóstico no indivíduo e no seu mundo.

O podcast, que conta com o apoio da Novartis, está disponível no canal Youtube do IPO do Porto e nas plataformas de podcast (Spotify e Apple Podcasts).

Processo pode estar relacionado com o cérebro
É muito comum, em especial em pacientes em estados graves, que haja uma melhora súbita e significati

Devido à dificuldade em se realizar exames médicos potencialmente invasivos em pacientes em estado grave para explicar melhor a situação, nenhuma das hipóteses foi comprovada cientificamente ainda, mas de acordo com neurocientista, Fabiano de Abreu Agrela, o cérebro pode exercer um importante papel nesse processo.

“Eu arrisco dizer que esse fenómeno tem relação direta com o aumento da produção de neurotransmissores no cérebro como endorfina, adrenalina e dopamina como um último recurso, e em alguns casos, com a remoção de medicamentos que causam efeitos colaterais”, afirma

A hipótese da descarga de hormonas é reforçada por especialistas, acreditando-se ser uma última tentativa de manter o corpo a funcionar mesmo em estados críticos de saúde, mas após o esgotamento dos stocks das substâncias no cérebro e a paralela deterioração irreversível dos órgãos, o efeito cessa e causa uma consequente piora e a morte do paciente. Esta é uma das possibilidades mais endossadas pela ciência para o fenómeno.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
20 de janeiro
Vão ter lugar próximo dia 20 de janeiro de 2023, no Hotel Vila Galé, em Coimbra, as “Jornadas Nacionais de Doação de Órgãos”,...

A crescente necessidade de órgãos para transplantação mantém este tema na atualidade técnico-científica e consequentemente, torna-se necessária a mobilização de toda a sociedade para que este incomensurável benefício da medicina possa ser usufruído por um conjunto cada vez mais alargado de cidadãos que precisam de um órgão para viver.

Ao debater esta tão premente temática, pretende-se não só promover a discussão e a participação de todos os profissionais que, no nosso País, estão envolvidos na atividade de doação, como se ambiciona dar um contributo e lançar eventuais desafios para que o aumento da transplantação de órgãos possa ser uma realidade em Portugal.

Estas Jornadas Nacionais de Doação contam com a participação de diversos especialistas que trazem à discussão e reflexão grandes temas como: “Sem doação não há transplantação”, “Como contrariar a escassez de órgãos”, “A doação em paragem circulatória controlada”.

No dia 19 de janeiro, realizar-se-á o curso de “Identificação e Manutenção de Dadores em Morte por Critérios Neurológicos” como complemento deste evento. O Serviço de Medicina Intensiva e o Gabinete Coordenador de Colheita e Transplantação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra colaboram na organização destas Jornadas.

 

Em parceria com o Grupo de Cantares Os Magníficos
No dia 6 de janeiro, a Farmácia Morais Soares assinalou o Dia de Reis com uma ação na comunidade, reavivando a tradição na...

Em parceria com o Grupo de Cantares Os Magníficos, constituído por utentes dos Centros de Dia de Nossa Senhora dos Anjos, Nossa Senhora da Pena e Alto do Pina, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, proporcionou-se um momento musical à porta da farmácia, com o cantar as Janeiras pelo Coro com a animação da mascote Mimos, que encantou quem passou.

Dentro da farmácia, ofereceu-se um chá quentinho e bolo de banana e aveia, confecionado pela equipa da farmácia, com distribuição da receita do serviço de nutrição Holon e divulgação do mesmo, proporcionando-se momentos de confraternização antes e depois da atuação, quer para os elementos do Coro, como para os utentes que por ali passaram.

No final, os 25 elementos do Coro foram presenteados com um conjunto de produtos Holon (protetor labial e creme de mãos Holoncare e gel desinfetante), assim como foram distribuídas amostras pelos restantes participantes.

Estiveram envolvidos nesta ação cerca de 50 participantes, entre elementos do Coro, e funcionários dos 3 Centros de Dia e utentes da farmácia.

 

Alunos do 3º ciclo
No dia 10 de janeiro, a Farmácia BPlanet promoveu na Escola Secundária do Pinhal Novo, uma sessão aos alunos do 3º ciclo (9º...

No final da sessão, foram distribuídos preservativos e um guia de apoio aos métodos contracetivos a todos os 184 participantes.

Ainda neste mês de janeiro será dirigida a mesma palestra aos alunos do secundário - 10º ao 12º ano.

O objetivo destas palestras, além de elucidar e esclarecer sobre a importância da contracepção, envolve também promover o papel do farmacêutico como conselheiro para a saúde, a quem podem e devem recorrer sempre que necessário. Simultaneamente, pretende-se fazer um levantamento dos temas que suscitam mais dúvidas ou falta de informação por parte dos alunos, para que possam ser posteriormente trabalhados em workshops específicos.

A palestra foi conduzida por Pedro Inácio (Farmacêutico Adjunto), Jorge Fresco (Farmacêutico) e Jéssica Caeiro (Técnica Auxiliar de Farmácia).

 

9 de fevereiro
A importância da respiração na interpretação musical é o tema de arranque do primeiro ciclo das Tertúlias de Música e Saúde do...

Enquanto especialista em Fisioterapia Preventiva e Ergonomia, Flora Vezzá, responsável pelo Departamento de Música e Saúde do M.Ou.Co. e dínamo da Clínica da Performance, habituou-se a ver “menorizados pormenores tão simples” como a respiração, as pausas e aquecimentos na interpretação musical. Que “não são desperdício de tempo”: o nosso corpo “é o instrumento que produz a música – um instrumento que precisa de cuidado e atenção, que funciona como um sistema altamente integrado. Tudo que afeta o corpo – esforços, emoções, ansiedade – afeta a respiração, e vice-versa. A consciência das relações entre ela e o desempenho do instrumento pode ser o ponto de partida para que o músico atinja a excelência”, explica.

Os músicos trabalham arduamente, durante anos a fio, para criar uma ‘memória muscular’. A respiração é ‘parte’ basilar desta memória e o período de aprendizagem é o melhor para despertar no executante o cuidado com a sua eficiência e saúde. “É durante a fixação dos padrões de movimento necessários para tocar que o iniciante deve ser orientado sobre o que é mais favorável, não apenas para as posturas e movimentos, mas para seu desempenho, as rotinas de estudo e preparação”, explica Flora Vezzá, que moderará a iniciativa.

As Tertúlias de Música e Saúde pretendem, por isso, ser mais uma pedra no xadrez do ensino saudável de instrumentos musicais e na saúde individual de performers. As sessões destinam-se especialmente a profissionais de música, estudantes, professores, clínicos e demais interessados pelas áreas em debate.

“Estamos a criar uma programação intimista para estimular um debate interdisciplinar inovador, com foco na promoção da saúde e do acesso a conhecimentos e a conteúdos que possam ser utilizados como ferramentas para o autocuidado dos profissionais e dos candidatos a profissionais de música. A respiração é apenas o mote de arranque da iniciativa, ao qual se seguirão outros, de dois em dois meses”, contextualiza Flora Vezzá.

No encontro de 9 de fevereiro, o baterista Filipe Bastos e o especialista de educação física Filipe Carreira, farão breves apresentações sobre o tema, abordando-o de formas complementares e contrastantes, para posterior exploração e aprofundamento no momento de debate, com a assistência.

As Tertúlias de Música e Saúde têm lugares limitados e a participação obriga a uma inscrição prévia.

Criada para dar suporte especializado a qualquer executante musical, a Clínica da Performance do M.Ou.Co. (localizada no n.º 67 da Rua de Frei Heitor Pinto) reúne profissionais especializados no atendimento a questões relacionadas com a ergonomia e as ciências da performance, a psicologia e a fisioterapia. Inserida numa unidade hoteleira com especial predileção pela cena musical, providencia o apoio necessário para que as relações do músico com seu instrumento e a prática musical sejam otimizadas, prevenindo e resolvendo problemas.

 

Certificação
A Angelini Pharma Portugal acaba de receber, pelo quarto ano consecutivo, a certificação Top Employer atribuída pelo Top...

“Esta distinção evidencia, uma vez mais, que o nosso grande foco está no caminho certo. Este ano que passou, as nossas pessoas continuaram a motivar uma aposta em novos programas e iniciativas internas, como o ‘VIVA Angeliners’, um programa com o objetivo de acabar com o estigma associado à saúde mental no trabalho. É uma certificação que nos deixa muito satisfeitos e que partilhamos com todos aqueles que merecidamente trabalham conosco” refere Conceição Martins, diretora de Recursos Humanos e Comunicação da Angelini Pharma Portugal.

Andrea Zanetti, General Manager da Angelini Pharma Portugal, afirma que “este reconhecimento continua a ser motivo de grande orgulho. Escutar, envolver e promover o bem-estar e saúde mental dos nossos colaboradores vai decididamente continuar a fazer parte das nossas prioridades, enquanto companhia que pretende ser um exemplo para tantas outras”.   

Em 2022, a Angelini Pharma iniciou o programa VIVA Angeliners!, que abrange um canal digital de partilha de sugestões semanais de atividades lúdicas, dinâmicas de grupo mensais e podcasts sobre saúde mental. Outra das iniciativas que marcou o último ano da companhia foi o ‘Road to Engagement 77’, um programa que visa, por um lado, promover a interação e o engagement das equipas, e, por outro, escutar as suas perspetivas, ideias e sugestões para melhorar o ambiente de trabalho em duas vertentes: Worklife Balance e Speak My Mind.

A programa Top Employer atesta o compromisso e a dedicação das organizações em implementar boas políticas de Recursos Humanos e práticas de gestão de pessoas com a finalidade de melhorar o mundo do trabalho. Desenvolvida a partir de uma metodologia global, a análise das melhores práticas abrange seis segmentos de RH, compostos por 20 pontos-chaves, como Estratégia de Pessoas, Ambiente de Trabalho, Aquisição de Talentos, Aprendizagem, Bem-Estar, Diversidade e Inclusão, entre outros.  

Até hoje, e ao longo de mais de três décadas, o programa reconheceu 2 053 Top Employers em 121 países em todo o mundo.

Fundado em 1919, o Grupo Angelini é líder internacional na área de saúde e bem-estar no setor farmacêutico e de consumo. Empenhada no compromisso de criar um modelo de trabalho alicerçado na convicção de que as pessoas são o elemento-chave da empresa, a farmacêutica conta com uma equipa global de cerca de três mil colaboradores distribuídos por 15 países, entre os quais Portugal, onde a empresa opera desde 1979, contando com aproximadamente 100 colaboradores. 

Excelência na implementação de políticas na área de gestão de pessoas
A Bayer acaba de ser reconhecida como “Top Employer 2023”, uma distinção atribuída pelo Top Employers Institute que visa...

Obter a certificação Top Employer é uma prova da dedicação e compromisso das organizações em implementar boas políticas de Recursos Humanos (RH) e práticas de gestão de pessoas com o intuito de melhorar o mundo do trabalho.

O programa de certificação do Top Employers Institute baseia-se na participação e nos resultados da pesquisa de melhores práticas de RH. Desenvolvida a partir de uma metodologia global, esta pesquisa cobre seis segmentos de RH, dentro de 20 tópicos-chaves, como Estratégia de Pessoas, Ambiente de Trabalho, Aquisição de Talentos, Aprendizagem, Bem-Estar, Diversidade e Inclusão, entre outros.

Maria João Lourenço, diretora de recursos humanos da Bayer, congratula-se com a distinção e afirma que “a Bayer procura ser um empregador de excelência, atraindo talento diversificado e assegurando que a companhia consegue proporcionar a todos os colaboradores as mesmas oportunidades de crescimento, num ambiente que fomenta a co-criação e a inclusão, para que o potencial de cada um seja atingido em pleno. A cultura “Be You. Be Bayer.” reflete na perfeição este nosso compromisso.

“É um orgulho para a Bayer ser distinguida como TOP Employer. É o reconhecimento do que todos os colaboradores vivem na nossa cultura e a forma entusiasta com que o fazem. Por isto, o meu agradecimento por esta distinção vai para o Top Employers Institue, mas vai de forma muito especial a toda a equipa Bayer”, reforça Marco Dietrich, diretor-geral da Bayer em Portugal.

“Tempos excepcionais trazem à tona o melhor das pessoas e das organizações. E testemunhámos isso no nosso Programa de Certificação Top Employers deste ano: desempenho excelente dos Top Employers certificados de 2023. Estas organizações mostraram sempre que se preocupam com o desenvolvimento e o bem-estar dos seus colaboradores. Ao fazê-lo, enriquecem coletivamente o mundo do trabalho. Estamos orgulhosos de anunciar e de celebrar o grupo deste ano dos principais empregadores que priorizam as pessoas: os Top Employers 2023”, refere David Plink, CEO do Top Employers Institute.   

Ao longo de mais de trinta anos, o programa global Top Employers já certificou e deu visibilidade a 2.053 Top Employers em 121 países/regiões e cinco continentes, que impactam positivamente a vida de 9 milhões de colaboradores em todo o mundo.  

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