Janeiro e Fevereiro são meses críticos
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) apela a todos os potenciais dadores que façam a sua dádiva de sangue...

Em comunicado, o IPST explica que o agravamento das infeções respiratórias sazonais e as condições atmosféricas adversas têm contribuído, tal como em anos anteriores, para uma menor afluência aos locais de colheita e uma maior suspensão para a dádiva de sangue.

Dados do IPST revelam que, a 10 de janeiro, as reservas de sangue e componentes sanguíneos situam-se entre os 4 dias para O positivo e O negativo, 5 dias para A negativo e 45 dias para AB positivo. Os dias de reserva considerando as existências nos hospitais situam-se entre os 18 dias para O positivo, os 20 dias para A positivo e os 57 dias para AB positivo.

Para fazer face a esta carência sazonal, o IPST deslocalizou algumas sessões de colheita de sangue do mês de dezembro para o mês de janeiro, iniciou a emissão de spots de apelo à dádiva nas rádios e televisões.

O IPST relembra que, embora a maioria das colheitas nos serviços de sangue hospitalares sejam realizadas em horário laboral, os três Centros de Sangue e da Transplantação do IPST estão disponíveis para receber todos os dadores de segunda a sábado das 8h00 às 19h30. O IPST realiza ainda todos os dias, de segunda a domingo, uma média de quatro sessões móveis de colheita de sangue.

Para ser dador de sangue é necessário ter entre 18 e 65 anos (idade limite para a primeira dádiva é 60 anos), ter peso igual ou superior a 50 Kg e estar saudável.

 

Dados de 2022
Segundo os dados agora divulgados, mais de 13 mil portugueses registaram, em 2022, o seu testamento vital, um número que...

O Registo Nacional do Testamento Vital (RENTEV), sistema gerido pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) que permite registar toda a informação relativa a este documento, entrou em funcionamento em 2014 e, desde essa data, mais de 53 mil portugueses registaram o seu testamento vital.

A região de Lisboa e Vale do Tejo tem o número mais elevado de testamentos vitais registados, aproximando-se dos 22 mil, seguindo-se o Norte com mais de 16.700, o Centro supera os 7.700, o Algarve mais de 2.800, o Alentejo ultrapassa os 1.900, a Madeira tem mais de 1.300 e nos Açores há mais de 800 registos.

Até dia 9 de janeiro de 2023, o número de testamentos vitais ativos ultrapassava os 34.500, dos quais mais de 12 mil outorgados por homens e mais de 22.500 por mulheres. Em qualquer dos géneros, as faixas etárias com maior número de registos ativos situam-se entre os 65 e os 80 anos e entre os 50 e os 65 anos.

Para fazer o seu testamento vital, basta preencher o formulário do testamento vital ou diretiva antecipada da vontade e entregar num dos muitos balcões do RENTEV, espalhados pelo país, ou enviar por correio. É válido durante 5 anos, a contar da data da assinatura, e pode ser alterado e renovado.

 

 

Reconhecimento das boas práticas de promoção da prevenção e reciclagem de resíduos
A Universidade Católica no Porto foi distinguida pela Lipor com o certificado “Coração Verde”, como reconhecimento pelas boas...

Isabel Braga da Cruz, presidente da Universidade Católica no Porto, enalteceu o papel de todos no percurso que levou à atribuição do “Coração Verde”, reiterando que este “é o reconhecimento de que a Universidade e a sua comunidade estão empenhadas em reduzir a pegada ecológica e em contribuir para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)”. Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e membro do conselho de administração da Lipor, elogiou o trabalho desenvolvido pela Católica no Porto, salientando que “este é um processo contínuo de mudança que deve ser liderado por todos em prol de um bem comum.”

A Universidade Católica no Porto tem mantido um olhar atento ao contínuo desafio da otimização dos processos de gestão ambiental. Neste sentido, em janeiro de 2019, com o objetivo de reforçar o seu compromisso com a sustentabilidade, a Universidade iniciou o processo para obtenção do Certificado “Coração Verde” junto da Lipor. Através desta cooperação, os resultados são visíveis: alteração de comportamentos na deposição seletiva de resíduos; melhoria na qualidade da separação efetuada; envolvimento de estudantes, colaboradores e investigadores nas opções das áreas de maior influência; eliminação significativa de pontos de deposição de resíduos indiferenciados desnecessários; colocação de novos pontos de recolha seletiva, em especial de plástico/metal; reforço dos pontos de recolha de papel/cartão, nomeadamente junto de todas as impressoras e dos gabinetes; uniformização dos equipamentos de deposição, solução com aproveitamento de contentores existentes, aquisição de novos contentores complementados com a colocação de contentores fornecidos pela Lipor; melhoria da recolha seletiva nos laboratórios de investigação e na recolha das áreas académicas e espaços de restauração, entre muitos mais aspetos.

Seguiu-se uma mesa redonda sobre o tema “A Sustentabilidade na Universidade Católica no Porto”. Célia Manaia, vice-presidente da Católica no Porto, moderou uma conversa entre especialistas que deram exemplos da abordagem ao tema Sustentabilidade.   As iniciativas pioneiras “Cadeiras ODS” e “A Natureza em Sala de Aula” foram dois exemplos trazidos para ilustrar o que se tem vindo a fazer ao nível do ensino.  Helena Gonçalves, docente da Católica Porto Business School, explicou que na iniciativa pioneira da Universidade Católica, as cadeiras ODS são pautadas por uma forte interdisciplinaridade, ministradas por docentes de diferentes áreas do conhecimento para estudantes de diferentes cursos dos 4 campi da Católica. Marisa Costa, docente da Faculdade de Educação e Psicologia, explicou como se pode incutir nos mais jovens, simultaneamente o gosto pela natureza e pelo conhecimento através de aulas que decorrem na Natureza. Ezequiel Coscueta, investigador do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF), explicou como a investigação e a inovação podem dar valor ao que temos vindo a considerar desperdício, os ditos subprodutos industriais que podem ganhar uma nova vida na indústria cosmética, farmacêutica ou alimentar, reintegrando assim a economia. Carlos Ferreira, investigador do projeto Alchemy do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF), referiu como todos podemos ser embaixadores de sustentabilidade, dando o exemplo de opções como os orçamentos participativos, como forma de incentivo à criatividade e proatividade no desenvolvimento de soluções promotoras de sustentabilidade. No final da mesa redonda, todos concordaram que ainda há um longo caminho a percorrer, mas que se cada um conseguir fazer o seu papel, estaremos mais perto de contribuir para o cumprimento dos grandes objetivos europeus: reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até 2030 e alcançar a neutralidade climática até 2050.

A sessão de entrega do Certificado “Coração Verde”, que se realizou a 6 de janeiro num Auditório do Edifício Américo Amorim da Universidade Católica Portuguesa no Porto, contou com a presença da presidente da Universidade Católica no Porto, Isabel Braga da Cruz; do vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e administrador da Lipor, Filipe Araújo; do CEO da Lipor, Fernando Leite; de um membro da WEGHO, Elsa Alves; e da diretora de infraestruturas da Universidade Católica no Porto, Isabel Figueiredo.

Robot permite cirurgias com maior precisão, flexibilidade e controlo
O Hospital CUF Porto adquiriu o robot ‘Da Vinci Xi’, um modelo de última geração de sistemas cirúrgicos robóticos, tendo já...

Esta aposta permite ao Hospital CUF Porto prestar uma resposta ainda mais diferenciada às necessidades dos doentes, tornando-se na primeira unidade de saúde privada a norte do país a dispor desta tecnologia robótica de última geração.

Com equipas experientes e certificadas em cirurgias assistidas por robot, o Hospital CUF Porto, numa primeira fase, inicia a cirurgia robótica nas especialidades de Urologia, Ginecologia e Cirurgia geral, alargando no futuro a resposta nas áreas de Cirurgia Cardíaca e Cirurgia Torácica.

A robótica tem vindo a revolucionar a forma como as cirurgias são realizadas. O robot ‘Da Vinci Xi’ funciona como uma extensão dos olhos e das mãos do médico, permitindo executar procedimentos cirúrgicos com maior precisão, flexibilidade e controlo, e realizar procedimentos complexos de forma mais facilitada. “Está comprovado cientificamente que a cirurgia robótica acrescenta vantagens, quer para o doente quer para o cirurgião, e permite ultrapassar algumas limitações da cirurgia laparoscópica na realização de intervenções mais complexas”, afirma Rui Prisco, Coordenador de Urologia no Hospital CUF Porto. 

A imagem tridimensional de alta definição é ampliada, o que possibilita ao médico, durante a cirurgia, ver o que antes era difícil ou até impossível. Para além de proporcionar uma melhor ergonomia ao cirurgião, que opera sentado numa consola, a cirurgia robótica “aumenta a precisão dos movimentos do cirurgião e a estabilidade dos instrumentos no campo operatório, filtrando o tremor natural do cirurgião", evidencia Rui Prisco. 

Por serem cirurgias menos invasivas e mais precisas, “implicam um menor número de incisões, o que faz com que o doente fique com cicatrizes mais pequenas, tenha menos dor no pós-operatório, uma recuperação mais rápida com melhor cicatrização de tecidos e, por isso, menos tempo de internamento”, destaca o cirurgião.

Este sistema robótico tem vários campos de aplicação, dos quais se destacam, a cirurgia urológica, sobretudo no tratamento do cancro da próstata e rim, a cirurgia bariátrica, a cirurgia colorretal, a cirurgia ginecológica para tratamento da endometriose, entre outros. 

Ao nível da cirurgia urológica, Rui Prisco evidencia o papel da robótica no tratamento do cancro da próstata, a primeira cirurgia realizada no Hospital CUF Porto com recurso ao robot:  “a remoção total da próstata é uma cirurgia exigente e de grande dificuldade técnica, existindo uma grande mais-valia na cirurgia robótica  por ter um menor risco de complicações cirúrgicas e de efeitos secundários associados”.

A cirurgia assistida por robot é um procedimento seguro e realizado apenas por equipas especializadas, certificadas e com muita experiência, desde cirurgiões a enfermeiros e anestesistas. 

A instalação deste sistema robótico no Hospital CUF Porto vai permitir prestar uma resposta mais diferenciada às necessidades dos doentes e aumentar o acesso da população da região a tecnologia de última geração. 

Esta aposta é mais um exemplo de como a CUF se posiciona na vanguarda da inovação ao serviço da medicina, assumindo como prioridade a segurança clínica e o conforto para o doente.

 

Tabaco e gravidez
O consumo de tabaco está associado a uma diminuição da fertilidade natural, tanto no homem como na m

“Todos sabemos que o tabaco é prejudicial para a saúde e que as mulheres grávidas não devem fumar, mas é preciso reforçar o alerta para os malefícios do cigarro antes mesmo de a gravidez acontecer. E, em alguns casos, pode não acontecer devido ao tabaco”, lembra o médico.

“Se o casal está a pensar ter um filho neste novo ano, deve deixar de fumar. Hábitos saudáveis como praticar atividade física e passear ao ar livre podem ajudar a controlar a ansiedade da abstinência do tabaco. O casal deve apoiar-se e definir estratégias em conjunto para superar o desafio de deixar de fumar. Esta cumplicidade é benéfica e necessária quando se pretende iniciar a caminhada de fazer crescer a família”, aconselha o especialista em Medicina da Reprodução do IVI Lisboa.

De acordo com Sérgio Soares, o cigarro prejudica a função ovárica, o transporte embrionário ao longo da trompa e a recetividade do endométrio. No homem, a exposição aos compostos do fumo do tabaco afeta a produção espermática, com redução do volume seminal, mobilidade, morfologia e concentração de espermatozoides. A qualidade dos espermatozoides também pode estar comprometida: nos casais com parceiro masculino fumador, observa-se um aumento no tempo necessário para conseguir uma gravidez natural quando o consumo ultrapassa os 15 cigarros por dia.

No caso das mulheres, o tabaco pode aumentar em 60% o risco de infertilidade, sendo que as que recorrem a tratamentos de procriação medicamente assistida veem diminuído em 50% o sucesso terapêutico. “O tabagismo reduz a probabilidade de gravidez após a transferência de embriões de ótima morfologia à cavidade do útero, mesmo quando se trata de embriões resultantes de ovócitos doados por dadoras não fumadoras”, alerta o médico.

Impacto na saúde dos filhos

De acordo com Sérgio Soares, a exposição pré-natal ao tabaco está associada a um aumento da incidência de má formação no feto, obesidade, hiperatividade e transtornos de comportamento da descendência na vida adulta. Além disso, as mulheres que fumam durante a gravidez podem provocar, no caso dos rapazes, “uma redução da concentração do esperma de 20-50% em comparação com os não-expostos, e uma reserva limitada de ovócitos e subfecundidade no caso das raparigas”, explica Sérgio Soares.

O pai fumador, mesmo apenas no período pré-concecional imediato, pode contribuir para uma maior incidência de cancro na descendência. “Acredita-se que tal facto se deva a que as mutações do esperma possam ser transmitidas ao feto de modo permanente, passando a fazer parte da composição genética da futura geração”, salienta o médico.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
26 de janeiro
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) realiza no dia 26 de janeiro, às 17h00, um webinar exclusivamente dedicado à...

O evento, moderado pelo jornalista Paulo Farinha, vai centrar-se na abordagem dos sintomas e no diagnóstico da LLC bem como na evolução da doença e nas opções terapêuticas. As temáticas serão abordadas, respetivamente, pelos hematologistas Daniela Alves, do Centro Hospital Universitário Lisboa Norte, e José Carda, do Hospital Universitário de Coimbra. No final da sessão, os participantes terão ainda oportunidade de conhecer o testemunho real de um doente.

Esta é mais uma iniciativa promovida pela APCL que tem como objetivo criar um espaço de partilha de informação e experiências relevantes para pessoas que vivem ou lidam com doenças hemato-oncológicas.

13 de janeiro
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares [APAH], promove no dia 13 de janeiro, a partir das 9h30, a 24.ª Edição...

O “Caminho dos Hospitais” é uma iniciativa da APAH que teve o seu início em julho de 2016, traduzindo-se numa aposta na proximidade à comunidade hospitalar que visa atenuar situações de periferia através de visitas e reuniões programáticas às instituições do SNS, de forma descentralizada, dando especial enfoque a questões da atualidade.

A par da articulação com os Administradores Hospitalares locais, na sua génese está a comunicação, a cooperação e a excelência no contacto com os Conselhos de Administração, inteirando-se da realidade e dos desafios de cada hospital e promovendo a qualidade da gestão hospitalar. Em paralelo são organizadas conferências/debate temáticas para as quais a APAH convida todos os associados e a comunidade hospitalar e da saúde a participar.

Na 24.ª edição do Caminho dos Hospitais, diversos profissionais de saúde irão abordar e debater questões relevantes na área da gestão em saúde, bem como apresentar alguns projetos inovadores da responsabilidade do CHUA. Com um programa bastante diversificado, em cima da mesa de debate vão estar temas como: «CHUA: realidade e principais desafios», «Atenuando constrangimentos: apostas recentes e futuras» e «Novo estatuto do SNS – que expetativas?».

 

Pulseira que regista dados vitais
Médicos do Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) e engenheiros do Instituto Superior Técnico associaram-se para...

Trata-se do protótipo de uma pulseira que regista alguns sinais vitais (oxigenação do sangue e pulsação, para já) dos utentes, levando à emissão de alertas em caso de desvio dos valores normais. O protótipo poderá em breve abranger outras áreas clínicas e passar a registar mais dados clínicos.

"Desde a entrada das pessoas na urgência até serem observadas por um médico, existe um espaço temporal em que a informação disponível relativamente ao estado de saúde dos utentes é mais escassa. É esta população e este período de tempo que nos preocupa e que motivou o desenvolvimento deste projeto cujo objetivo é tornar a estada dos nossos utentes mais segura", afirma Nelson Pereira, diretor da Unidade Autónoma de Gestão de Urgência e Medicina Intensiva do CHUSJ.

Este projeto resultou de uma parceria entre o Centro de Tecnologia e Inovação CEiiA, o Instituto Superior Técnico e o Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ).

 

Rastreio oncológico
Integrado no Programa de Rastreios da Administração Regional de Saúde do Alentejo, a Coordenação Regional, em articulação com a...

Esta sessão destina-se a utentes do concelho de Alvito, elegíveis para rastreio, com idade superior ou igual a 50 anos ou inferior ou igual a 74 anos. Decorre, das 10h00 às 12h00, no Centro Cultural de Alvito, e das 14h30 às 16h30, no Centro Cultural Vila Nova da Baronia.

O objetivo passa por dar resposta ao diagnóstico precoce do Cancro do Colon e Reto, melhorando e otimizando o acesso ao processo de rastreio da população no concelho, assim como a partilha de informação e recomendações relevantes sobre o tema.

No final da sessão, vão ser entregues kits com as devidas instruções para que os participantes possam realizar uma pesquisa de sangue oculto nas fezes, para rastreio.

Os rastreios, nomeadamente os oncológicos, são meios que nos permitem rápida, e de uma forma fácil, identificar anomalias/ lesões em estados iniciais de doença e/ou precursoras de situações mais graves.

 

 

4ª maior causa de morte precoce no país
O consumo de álcool está enraizado nos hábitos da população portuguesa, manifestando-se até nas faix

No entanto, todos os excessos têm as devidas consequências e é mais importante do que nunca sublinhar a ligação das bebidas alcoólicas com o desenvolvimento das doenças hepáticas crónicas, a quarta maior causa de morte precoce no país e, na sua generalidade, derivada do consumo de álcool. Se pretende cortar o mal pela raiz e prevenir-se, pode aproveitar a oportunidade de começar o ano com melhores hábitos, aderindo à segunda edição da iniciativa “Janeiro Sem Álcool”, da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF).

A campanha, que decorre internacionalmente sob o mote “31 Dias Sem Álcool”, objetiva consciencializar a população para os danos causados pelo álcool e as patologias que advêm do seu consumo, como é o caso da cirrose, a fase mais avançada da doença hepática alcoólica. No entanto, é crucial entender que o início destas condições é silencioso e passa pela acumulação de gordura no fígado, um distúrbio conhecido por esteatose hepática ou fígado gordo, e que afeta cerca de 80% dos consumidores, já que o álcool facilita a concentração de ácidos gordos.

Esta gordura pode ser detetada com uma simples ecografia à região do abdómen, verificando-se através da visualização do fígado aumentado. Nas fases iniciais da patologia, é possível ser-se assintomático ou apresentar sinais como mal-estar, fadiga, dor na zona superior do abdómen, alterações no apetite e inchaço. No entanto, a evolução para quadros clínicos mais graves está associada a problemas de saúde mais debilitantes:

  • Deterioração da função cerebral (encefalopatia hepática);
  • Hemorragias;
  • Pele e olhos com tonalidade amarela (icterícia);
  • Acumulação de líquido no interior da barriga (ascite);
  • Cancro do fígado (carcinoma hepatocelular).

Ainda que as lesões no fígado, no caso da cirrose, sejam permanentes e com a probabilidade de descompensação e falência do órgão, existe uma terapêutica associada e que pode atrasar a progressão desta doença que destrói o fígado e a sua capacidade de filtragem de elementos prejudiciais no sangue.

Nos casos iniciais, é possível minimizar os danos deixando de ingerir álcool e adotando uma dieta nutritiva, pobre em gorduras e rica em nutrientes. Por outro lado, nos estádios mais graves, poderá ser recomendada medicação que controle os sintomas. O transplante do fígado é apenas indicado quando o seu funcionamento está gravemente comprometido e as outras formas de tratamento não estão a ser eficazes.

Visto que o álcool é um dos elementos na base do desenvolvimento da doença hepática e as suas complicações potencialmente mortíferas, é necessário adotar uma postura reflexiva sobre o consumo deste tipo de bebidas, analisando comportamentos como:

  • Dificuldade em parar de beber; 
  • Consumo isolado, fora de situações sociais;
  • Indícios físicos de abstinência (ansiedade, tremores, suores excessivos, entre outros);
  • Priorização do consumo em relação às restantes atividades do quotidiano;
  • Agressividade ao ser confrontado com a dependência.

Se enfrenta este problema ou conhece alguém com atitudes aditivas, não hesite em recorrer a ajuda médica. Poderá ser necessário estabelecer um apoio multidisciplinar, que incida igualmente na esfera física e psicológica, englobando desde o hepatologista ao psicólogo clínico. Desafie-se, com a ajuda da APEF, e torne o seu janeiro (e o resto do ano) isento de álcool.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Médicos vão ser homenageados pelo empenho, dedicação e resiliência em situações extremas de pandemia
A Ordem dos Médicos vai homenagear um conjunto de médicos que ao longo dos últimos três anos se distinguiram pelo seu empenho,...

“É um orgulho imenso ver reconhecido o papel que os médicos desempenharam nesta crise com contornos que ninguém poderia imaginar em março de 2020 e, acima de tudo, ver o meu nome no rol de médicos que a Ordem dos Médicos decidiu homenagear”, salienta o médico Rui Nunes.

O Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos contra a COVID-19 nasceu em janeiro de 2020, numa altura em que a Organização Mundial de Saúde não tinha sequer declarado a pandemia, e foi uma estrutura determinante nos alertas que lançou e nas recomendações que fez, para garantir que Portugal respondia melhor a esta emergência de saúde pública internacional.

“Este Gabinete de Crise desempenhou um papel central no aconselhamento à população e às estruturas de Saúde Pública em Portugal”, recorda o presidente da APB e candidato a bastonário da Ordem dos Médicos. Numa altura em que ainda nem se falava em pandemia, mas que em vários pontos do mundo os casos positivos atingiam já números assustadores, recorda Rui Nunes, “este Gabinete teve o condão de estar na linha da frente do combate à COVID-19”.

O presidente da APB lembra que foi por ação deste Gabinete de Crise da OM que foi possível criar sinergias com o Instituto Superior Técnico, para desenvolver o Indicador de Acompanhamento da Pandemia, uma alternativa à matriz de risco que ajudou a monitorizar de forma mais célere e completa o impacto da pandemia, permitindo sugerir semanas antes muitas das medidas que viriam depois a ser acolhidas pelo Governo e pelas autoridades de Saúde.

Para o pretendente a bastonário da Ordem dos Médicos, e que reuniu em torno da sua candidatura o maior número de subscritores de todas as candidaturas, “a criação do Gabinete de Crise demonstrou, mais uma vez, o papel central que a OM deve assumir na Saúde em Portugal, sendo um dos parceiros preferenciais para a tomada de decisões e para a análise e monitorização da Saúde no nosso País”. “É um pilar que deve ser mantido e potenciado pelo próximo bastonário”, acrescenta o também professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

A homenagem da Ordem dos Médicos irá decorrer esta manhã, durante um evento dedicado à Comunidade Médica de Língua Portuguesa, subordinado ao tema “Desafios da Saúde Global no Espaço da Lusofonia”, e que decorrerá no auditório da sua sede, em Lisboa.

Com esta conferência pretende-se privilegiar as relações de proximidade e sinergias que visam a partilha de conhecimento e experiências internacionais, abordando temas de maior relevância na medicina e na comunidade médica dos países lusófonos.

Inscrições decorrem até 15 de fevereiro
A IPF ACADEMY é um projeto do Instituto Português da Face, que tem como principal objetivo dinamizar a formação na área da...

Este curso é direcionado a fisioterapeutas, terapeutas da fala, médicos dentistas, médicos, entre outros profissionais de saúde com interesse na área e surge para dar resposta a uma lacuna existente: os pacientes que realizam tratamentos e cirurgias faciais, posteriormente, têm dificuldade em encontrar equipas devidamente especializadas para realizar o seu acompanhamento pós-tratamento/cirurgia.

Para os médicos é importante saber que podem confiar nos terapeutas/médicos dentistas para acompanhar o pós cirurgia, assim, um dos principais objetivos deste curso é criar uma equipa multidisciplinar (médicos, fisioterapeutas, terapeutas da fala, médicos dentistas, entre outros) para uma colaboração conjunta, através de protocolos de tratamento e acompanhamento validados internacionalmente. O International Rehabilitation Course: TMD and Orthognatic Surgery também é uma oportunidade para profissionais recém-formados que se queiram especializar nesta área, sendo uma oportunidade para uma especialização numa área em que há muita procura e pouca oferta.

De forma a tornar este curso interessante, os dois módulos (básico e avançado) incluem parte teórica e prática. Para isso, haverá um número adequado de monitores com experiência, o que tornará o curso muito especial e interessante – a interação entre alunos e corpo docente será constante.          

O Prof. Valerio Palmerini, fisioterapeuta com Doutoramento nesta área é o elemento de destaque deste curso, assim como os outros diretores dos cursos, o Prof. David Ângelo, coordenador científico na área da Disfunção Temporomandibular, e o Dr. David Sanz, coordenador científico na área da Cirurgia Ortognática.

O “Curso Básico”, que decorrerá nos dias 18 e 19 de março, incluiu conceitos básicos e iniciais e mais focados na Disfunção Temporomandibular, incluindo no seu programa diversas temas nomeadamente: Anatomia Facial; Avaliação e Diagnóstico Temporomandibular; Reabilitação da Articulação Temporomandibular – Técnicas com validação científica ; Reabilitação Miofascial Temporomandibular – Técnicas com validação científica; Intervenções Médicas  para as Disfunções Temporomandibulares com Toxina Botulínica; Intervenções médicas em deformidades dentofaciais; dores de cabeça e disfunções Temporomandibulares – Educação e Aconselhamento do Paciente.

Quanto ao “Curso Avançado”, que decorrerá nos dias 29 e 30 de abril, será uma formação mais especializada que inclui abordagens mais técnicas ao nível da Cirurgia Ortognática. As temáticas em destaque vão focar-se nas Deformidades Dentofaciais; Músculos Hióides, Língua e Voz; Reabilitação Temporomandibular: coluna torácica; Cirurgia Ortognática; Fisioterapia em Cirurgia Ortognática; Stress e Dor Orofacial.

As inscrições são limitadas e devem ser efetuadas até 15 de fevereiro aqui: https://lnkd.in/dyCAac9S

Opinião
A Lei n.º 31/2018 de 18 de julho, veio concretizar os direitos das pessoas em contexto de doença ava

Para efeitos da presente Lei, considera-se que uma pessoa se encontra em contexto de doença avançada e em fim de vida quando padeça de doença grave, que ameace a vida, em fase avançada, incurável e irreversível e exista prognóstico vital estimado de 6 a 12 meses.

Esta legislação está atualmente um pouco esquecida, por isso importa recordar que a mesma oferece resposta a problemas bioéticos e jurídicos prementes, designadamente relacionados com a distanásia. Os principais conteúdos da referida Lei serão elencados a seguir.

Da pessoa em contexto de doença avançada e em fim de vida

As pessoas que se encontrem em contexto de doença avançada e em fim de vida, depois de informadas pelos profissionais de saúde e prestando o seu consentimento, têm direito à informação sobre aspetos relativos ao seu estado de saúde. Devem ser esclarecidas sobre a natureza da sua doença, o prognóstico estimado bem como sobre os distintos cenários clínicos e possibilidades de tratamento.

Nos casos em que seja evidente um estado confusional agudo ou a agudização de um estado prévio, os pacientes têm direito à contenção química dos sintomas através do uso de fármacos indicados. A contenção física com recurso a imobilização e restrição físicas tem caráter excecional e temporário.

Da obstinação terapêutica e diagnóstica

Outro direito agora reconhecido é o direito a serem tratadas de acordo com o seu plano de tratamento, que define objetivos de cuidados e que, previamente, foi discutido entre a equipa médica e o paciente, o qual passa a ter um papel bastante ativo no seu tratamento.

A pessoa doente é, além do mais, detentora do direito de não ser alvo de distanásia através da aplicação de medidas que prolonguem ou agravem o seu sofrimento de modo desproporcionado.

Do consentimento informado

Já no âmbito do consentimento informado ficou estabelecido que as pessoas que se encontrem em contexto de doença avançada e em fim de vida são detentoras do direito de dar o seu consentimento para as intervenções clínicas a que sejam submetidas, desde que tenham sido previamente informadas e esclarecidas pelo médico responsável bem como pela equipa multidisciplinar que acompanha as intervenções clínicas. Este consentimento deve ser prestado por escrito, exigindo-se a presença de duas testemunhas quando em causa estejam intervenções que possam pôr em causa a vida da pessoa doente.

Pode ainda o paciente, desde que devidamente informado e esclarecido, recusar, nos termos da lei, o suporte artificial das funções vitais e a prestação de tratamentos que não sejam

proporcionais ou adequados ao seu estado clínico, bem como tratamentos de qualquer natureza que não tenham como objetivo exclusivo a diminuição do sofrimento e a manutenção do conforto do doente ou que prolonguem ou até agravem esse sofrimento.

Dos Cuidados Paliativos

Estabelece a nova lei que as pessoas que sofram de uma doença avançada e em fim de vida têm direito a receber Cuidados Paliativos através do Serviço Nacional de Saúde, nos termos da Lei de Bases de Cuidados Paliativos, aqui se incluindo apoio espiritual e religioso. Considera-se também prestação de cuidados paliativos o apoio que é prestado à família do doente.

A nova Lei determina que os Cuidados Paliativos são prestados por uma equipa multidisciplinar de profissionais e podem ser prestados em ambiente hospitalar, domiciliário ou em instituições residenciais. O Estado em articulação com o Ministério da Saúde e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social fica obrigado a dar formação adequada e apoio aos cuidadores informais da pessoa em contexto de doença avançada e em fim de vida, que recebe os cuidados paliativos em ambiente domiciliário.

A sinalização correta da pessoa doente na Rede Nacional de Cuidados é agora obrigatória, devendo também os profissionais sinalizar todos os casos de pessoas em contexto de doença avançada e em fim de vida que se encontrem em ambiente domiciliário sem acesso ao devido apoio profissionalizado.

Do prognóstico vital breve

Nos termos da nova lei, as pessoas com prognóstico vital estimado em semanas ou até dias, com sintomas de sofrimento não controlado pelos cuidados paliativos, têm direito a receber sedação paliativa para tratamento do sofrimento e serão monitorizados de forma regular por uma equipa de profissionais qualificada. Uma pessoa doente que se encontre em situação de últimos dias de vida tem o direito à recusa alimentar ou à prestação de determinados cuidados de higiene pessoal, respeitando-se assim o processo natural e fisiológico do doente.

Dos direitos não clínicos

A nova Lei elenca, ainda, uma série de direitos de caráter não clínico que assistem às pessoas em contexto de doença avançada e em fim de vida, como o direito a realizar um testamento vital, a nomear um procurador ou cuidador de referência para os cuidados de saúde.

Outro direito que se encontra consagrado para estes doentes refere-se ao recebimento de apoios e prestações sociais que sejam devidas a si e à sua família, tendo igualmente o direito a ser o único titular do direito à informação clínica relativamente ao seu estado de saúde.

Das decisões terapêuticas

Nas decisões terapêuticas, se isso corresponder à vontade do doente, os seus familiares ou curadores podem assisti-lo. Já quando os pacientes não estiverem no pleno uso das suas faculdades mentais e na hipótese de não serem assistidos por familiares ou cuidadores, é ao médico responsável e à sua equipa que compete tomar as decisões clínicas. Neste âmbito, devem médico e a sua equipa ouvir a família do paciente, mas sempre no exclusivo e melhor interesse do doente e de acordo com a vontade conhecida do mesmo.

Da discrepância de vontades ou decisões

A Lei determina igualmente o acesso dos doentes ou dos seus representantes legais aos Conselhos de Ética das entidades prestadores de cuidados de saúde, no caso de ocorrer uma discordância insanável entre os doentes ou os seus representantes legais e os profissionais de saúde quanto às medidas clínicas a aplicar. Já quando a assistência for prestada no ambiente domiciliário ou em entidade que não disponha de um Conselho de Ética é facultado aos doentes, ou aos seus representantes legais, o acesso aos órgãos competentes em matéria de ética da Ordem dos Médicos, da Ordem dos Enfermeiros e da Ordem dos Psicólogos.

Concluindo, a Lei n.º 31/2018 de 18 de julho - “Direitos das Pessoas em Contexto de Doença Avançada e em Fim de Vida” - pretende a consolidação de direitos das pessoas em contexto de doença avançada e fim de vida, reconhecendo-lhes expressamente o direito a não sofrer de forma disruptiva, aos cuidados paliativos e à informação sobre o seu estado clínico.

Fonte: https://dre.pt/dre/detalhe/lei/31-2018-115712240

 

Autores:

Maria Helena Junqueira - Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica – Serviço de Medicina do Hospital de Pombal – Centro Hospitalar de Leiria EPE, Helena.Junqueira@chleiria.min-saude.pt

Pedro Quintas - Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar - Unidade de Cuidados na Comunidade Pombal, PMQuintas@arscentro.min-saude.pt

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em parceria com o Gabinete de Apoio Humanitário da OM
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realiza amanhã, dia 10 de janeiro, o curso “Advanced Critical Care...

“Vamos formar médicos portugueses e luso-ucrânianos, que posteriormente transmitirão os conhecimentos adquiridos nesta formação a profissionais de saúde ucranianos, na Ucrânia ou Polónia. Tem a coordenação de Vítor Almeida, coordenador do Gabinete de Apoio Humanitário da Ordem dos Médicos e conta com a colaboração da Cruz Vermelha Portuguesa e do INEM e formadores médicos do CHUC”, refere Mafalda Ramos Martins, Diretora do CSB do CHUC.

Mafalda Ramos Martins prossegue dando nota que “todos estes médicos em formação fizeram previamente um curso de formação em simulação, realizado no Centro de Simulação do CHUC, e um curso de TC3 (Technical Combat Casuality Care) com o objetivo de não só melhorarem as suas competências na abordagem de vítimas de guerra como para posterior formação de profissionais ucranianos.”

Refira-se que esta formação está a ser realizada num centro de referência nacional, o CSB do CHUC, onde as formações são realizadas com recurso a simuladores (manequins de alta tecnologia que simulam doentes reais) e pacientes simulados, o que permite uma experiência

realista, com maior envolvência e mais eficácia na aquisição dos conhecimentos e das competências abordadas.

Esta ação, de elevado valor humanitário, tem ainda a parceria da Sociedade Europeia de Simulação (SES), representada pelo seu presidente e médico do CHUC, Francisco Maio Matos.

A sessão de encerramento do curso, terá lugar no CSB, pelas 17:30h, e conta com a presença do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, do Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, do Presidente da SES, Francisco Maio Matos, do Conselho de Administração do CHUC, do Coordenador da Medicina de Catástrofe do Ministério da Saúde Ucrâniana, Vitalyi Krylyuk e da Diretora do Centro de Simulação de Ternopil, da Ucrânia, Halyna Tsymbaliuk.

9ª edição do prémio
A MALO CLINIC, referência mundial na área da medicina dentária, foi distinguida com o Prémio Cinco Estrelas 2023, destacando-se...

Pedro de Albuquerque Mateus, CEO da MALO CLINIC, realça que “a atribuição do Prémio Cinco Estrelas é mais um reconhecimento da excelência e qualidade das nossas clínicas, fruto da aposta na inovação e no serviço ao cliente, bem como numa equipa médica e clínica de excelência. Na MALO CLINIC estamos focados em oferecer aos nossos clientes as melhores e mais inovadoras soluções e tratamentos de medicina dentária, trabalhando todos os dias para ajudar a criar sorrisos e mudarmos vidas”.

A MALO CLINIC alcançou uma pontuação de 7,05 ao nível da inovação, sendo a única clínica em Portugal a ultrapassar a barreira dos sete pontos. Com uma forte componente científica, a MALO CLINIC é uma referência mundial na área da medicina dentária, principalmente na resolução de casos complexos, sendo responsável por mais de 100 artigos científicos e detentora de cinco patentes. Fruto da sua aposta na inovação e excelência, tem atualmente mais de 50 projetos de I&D em curso, que envolvem mais de 60 colaboradores e que deverão dar origem a novas patentes. Adicionalmente, a MALO CLINIC estabeleceu um ecossistema de inovação que envolve parcerias estratégicas com fabricantes de renome internacional, instituições universitárias e outros players ligados ao sector, os quais encontram na MALO CLINIC um parceiro para o desenvolvimento de estudos científicos e soluções inovadoras. A MALO CLINC é pioneira no All-on-4®, um conceito que permite a reabilitação dentária total com apenas 4 implantes e sem transplante ósseo, em apenas um dia.

Segundo o estudo, os clientes da MALO CLINIC são os mais satisfeitos, com uma pontuação global de experimentação de 8,33 pontos, sendo de destacar os níveis alcançados nos resultados dos tratamentos (8,64), no atendimento, no ambiente geral das clínicas e na confiança no médico. A MALO CLINIC apresenta ainda a melhor relação preço - qualidade, com uma pontuação de 7,92, o que contribui também para que a MALO CLINIC seja a clínica dentária mais recomendada pelos clientes, com de 8,34 pontos em 10 possíveis.

Com clínicas em todo o território nacional e na Polónia, a MALO CLINIC é uma referência na resolução de casos complexos. A sua equipa multidisciplinar, composta por médicos dentistas altamente qualificados, já resolveu mais de 165 mil casos complexos, apresentando a maior taxa de sucesso comprovada cientificamente nos últimos 18 anos no tratamento All-on-4®. 

Estudo liderado por Luís Graça
Um novo estudo liderado por Luís Graça, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes e Professor...

Segundo informação avançada na página oficial da DGS, já em setembro do ano passado uma análise dos mesmo investigadores mostrava que a infeção pelas primeiras subvariantes Omicron de SARS-CoV-2, em circulação em janeiro e fevereiro de 2022, conferia proteção considerável para a subvariante Omicron BA.5 que circula em Portugal desde junho e que continua a ser a variante predominante em muitos países. No entanto, a estabilidade da proteção conferida pela chamada imunidade híbrida, a imunidade conferida pela combinação da vacinação e infeção, não era ainda conhecida.

“Em setembro, tínhamos observado que a infeção pelas primeiras subvariantes Omicron conferia uma proteção para a subvariante BA.5 cerca de quatro vezes superior a pessoas vacinadas que não foram infetadas em nenhuma ocasião, mostrando a importância da imunidade híbrida para a proteção contra novas infeções. Agora mostramos que essa proteção conferida pela vacinação em conjunto com as infeções prévias é estável e mantém-se até pelo menos oito meses após a primeira infeção”, explica Luís Graça, colíder do estudo.

Para o estudo, recentemente publicado na revista científica Lancet Infectious Diseases, os investigadores usaram o registo dos casos de COVID-19 a nível nacional até setembro de 2022, especialmente completo devido à obrigatoriedade legal de registar todos os casos de infeção por SARS-CoV-2 para ter acesso a baixa médica nos dias de isolamento obrigatório. “Usámos o registo nacional de casos de COVID-19 para obter a informação de todos os casos de infeções por SARS-CoV-2 na população com mais de 12 anos residente em Portugal. Os dados da população portuguesa permitem-nos concluir sobre a imunidade híbrida porque a vacinação abrangia já 98% da população estudada no final de 2021. A variante do vírus de cada infeção foi determinada tendo em conta a data da infeção e a variante dominante nessa altura”, explica Manuel Carmo Gomes, colíder do estudo.

Sobre os cálculos efetuados com estes dados, João Malato, primeiro autor do estudo explica: “Com estes dados, calculamos o risco relativo de reinfeção ao longo do tempo em pessoas vacinadas com infeções prévias pelas primeiras subvariantes Omicron de SARS-CoV-2, o que nos permite concluir sobre o nível de proteção contra uma reinfeção. Percebemos que a proteção mantem-se elevada 8 meses após o contacto com o vírus”.

“A proteção conferida pela imunidade híbrida é inicialmente de cerca de 90%, reduzindo-se ao fim de 5 meses para cerca de 70%, e mostrando uma tendência para estabilizar num valor de cerca de 65% ao fim de 8 meses, por comparação com a proteção em pessoas vacinadas e não infetadas. Estes resultados mostram que a imunidade híbrida conferida pela infeção por subvariantes anteriores de SARS-CoV-2 em pessoas vacinadas é bastante estável”, acrescenta Luís Graça sobre a proteção conferida pela imunidade híbrida.

Este estudo mostra que a infeção por subvariantes anteriores do vírus SARS-CoV-2, que causa COVID-19, tem a capacidade de conferir proteção adicional comparando com a proteção conferida pela vacinação apenas e que esta proteção é estável.

Técnica menos invasiva
A Unidade de Tratamento de Hérnias da Parede Abdominal do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Garcia de Orta (HGO) realizou...

A técnica em questão, designada por eTEP (extended totally extraperitoneal), é um procedimento inovador, que permite a reparação da hérnia de forma minimamente invasiva, com menos complicações e menos dor pós-operatória. Esta cirurgia resulta, assim, em menos tempo de internamento e recuperação mais rápida do que a cirurgia aberta clássica ou mesmo a cirurgia laparoscópica convencional.

A hérnia incisional é um tipo de hérnia que surge no local cirúrgico de uma cirurgia prévia no abdómen. Uma cirurgia no abdómen leva a uma violação das estruturas da parede abdominal, tais como músculos e fáscias, o que contribui para um enfraquecimento da mesma. Esta predisposição, associada a um aumento da pressão intra-abdominal, como a obesidade, tabagismo ou outros fatores de risco, como quimioterapia, predispõe ao aparecimento de hérnias com protrusão de conteúdo intra-abdominal, nomeadamente intestino.

O tratamento das hérnias incisionais depende das características da hérnia em particular (dimensão e localização) e dos problemas associados do doente, nomeadamente patologias de base e cirurgias prévias. Pode passar por uma cirurgia aberta, na qual o cirurgião faz uma nova incisão para poder reduzir o conteúdo herniário e encerrar o orifício, ou numa cirurgia por laparoscopia, em que a abordagem intra-abdominal se faz por incisões centimétricas no abdómen, insuflação da cavidade abdominal, manipulação e redução do saco herniário e encerramento do orifício/defeito. Em ambas as abordagens é colocada uma prótese (que consiste numa rede) a cobrir amplamente o defeito encerrado, de modo a promover um fortalecimento dos tecidos e evitar o reaparecimento de novas hérnias.  

Mais recentemente surgiu uma nova abordagem minimamente invasiva, alternativa à laparoscopia convencional, designada por eTEP, em que se evita a entrada na cavidade abdominal. São igualmente feitas pequenas incisões na parede abdominal, com redução da hérnia, encerramento do orifício herniário, e colocação de uma prótese, mas evita-se a manipulação e o contacto da rede com o intestino. Esta via é a que, comprovadamente, permite reduzir substancialmente a dor pós-operatória, o risco de infeções, encurtar o tempo de internamento e acelerar o regresso à vida ativa, com maximização dos resultados a longo prazo, nomeadamente redução do risco de recorrência da hérnia ou de complicações relacionadas com a rede. 

A primeira cirurgia vídeo-endoscópica a uma hérnia incisional no HGO foi efetuada com sucesso técnico e sem intercorrências, com uma redução substancial da dor pós-operatória e rápido retorno do doente à sua vida ativa. 

 

Dicas para a mala da maternidade, primeiros-socorros e segurança automóvel
“Ano novo, vida nova”, mas os cuidados com recém-nascidos e bebés são sempre fundamentais. Nesse sentido, nos dias 13, 14, 21 e...

No dia 13, das 18h30 às 19h30, em formato online, vai ser abordado o tema “O que levar para a mala da Maternidade?” com a Enfermeira Alice Araújo, especialista em saúde materna e obstetrícia. Ainda online, no dia 27 deste mês, das 19h00 às 20h00, vai ser explorado o tema “Segurança automóvel e primeiros socorros pediátricos”, com o contributo das Enfermeiras Paula Juvantes e Sónia Patrício e ainda Maria Costa, formadora do laboratório BebéVida.  

Vão realizar-se ainda em formato presencial dois workshops. Nos Açores, em São Miguel, no dia 14, das 10h00 às 13h00, os temas em destaque vão ser o parto ativo e a alimentação nos primeiros  dias de vida do bebé, abordados pelas Enfermeiras Isabel Veiga e Marta Machado, e pela nutricionista Maria dos Santos. Em Terras de Bouro, na freguesia de Brufe, no dia 21 de janeiro, entre 10h30 e as 12h30, a sessão vai ser dedicada ao sono do bebé da grávida, com as explicações de Ana Maria Pereira, terapeuta.  

Além disso, durante todo o mês de janeiro, a BebéVida vai promover várias experiências Eco My Baby, sessões de ecografias 3D e 4D, em diversas localidades – Portalegre (13/01), Luso (16/01), Portimão (19/01), Castelo Branco (20/01), Calvaria de Cima (20/01), Rio Maior (24/01), Esposende (25/01), Paredes (25/01) e Porto (24/01) e (26/01). Estas ecografias destinam-se a grávidas a partir das 16 semanas de gestação.  

Durante todo o ano, o laboratório de criopreservação de tecidos e células estaminais BebéVida, realiza diversos workshops online, totalmente gratuitos, focados em vários desafios da maternidade, de forma a garantir que todos os futuros pais possam participar, independentemente da sua localização. 

150 mil dólares
A American Society of Gene + Cell Therapy e a Pfizer estão a colaborar no âmbito do Programa Competitivo de Bolsas para apoiar...

Está prevista a atribuição de 3 bolsas e apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas até dia 30 de janeiro de 2023.

Posteriormente, os projetos serão analisados por um painel independente de revisores, que irá selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem influência sobre nenhum aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o impacto dos mesmos, para partilha pública.

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

 

Energia física e mental
A NADH (Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) + Hidrogénio H) é uma coenzima, que desempenha um p

Quanto mais NADH estiver disponível para a célula, mais ela poderá desempenhar as suas funções, com melhor qualidade e, desta forma, mais longa será a sua vida. O código genético de todas as células localiza-se no nosso ADN. O ADN pode ser lesado se for exposto a algumas condições agressivas, como as radiações UV, certos antibióticos, anti-inflamatórios, entre outros. Se o nosso DNA for atacado e consequentemente danificado por uma ou mais substância, o nosso material genético pode ser alterado.

A replicação de ADN danificado pode causar mutações na divisão celular. Modificações genéticas são as bases bioquímicas para um grande número de doenças crónico-degenerativas tais como o cancro, a artrite reumatoide, a imunodeficiência, entre outras. Assim sendo é fundamental proteger o nosso material genético contra todos os tipos de agressões que possam modificar a sua essência, para que se possa garantir a pureza da reprodução.

Para evitar as consequências, que podem vir a ser fatais, dos danos ao ADN, as células dos mamíferos, principalmente do Homem, desenvolveram um sistema de proteção que é capaz de reparar certos danos do material genético e que para ser eficaz, necessita da participação efetiva da coenzima NADH.

Estudos demonstram que a NADH pode ter efeitos efetivos em diferentes situações, tais como:

  • Redução dos sintomas de depressão, tais como falta de iniciativa e concentração, redução da capacidade de trabalho, perda da líbido e ansiedade;
  • Função antioxidante contra os radicais livres associados ao cancro, doença coronária, diabetes, desordens neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer e outras doenças autoimunes;
  • Melhora as funções da memória, fluência verbal e perceção visual nos casos de doença de Alzheimer e nos sintomas da doença de Parkinson;
  • Proteção do fígado no que diz respeito ao consumo de álcool;
  • Diminuição dos níveis de colesterol e de tensão arterial;
  • Reforço do sistema imunitário.

Em suma, a NADH é a coenzima mais importante do nosso organismo, responsável pelo desenvolvimento celular e produção de energia a partir dos alimentos. É também um dos principais transportadores de eletrões no processo de produção de energia nas células e um importante antioxidante

 

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