Dia 18 de março
No próximo dia 18 de março, a Sociedade Portuguesa de Diabetologia, em parceria com a Diabetes Team Portugal, o Abbott e a Novo...

Integrada na 19º edição do Congresso Português de Diabetes, a prova destina-se não só a profissionais de saúde participantes no congresso, mas também ao público em geral, praticantes de atletismo e associações de pessoas com diabetes.

Com o objetivo de impulsionar uma vida saudável junto da população, Hélder Ferreira, Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, afirma que “a prática de exercício físico regular, assume-se cada vez mais como parte basilar do tratamento e controlo da diabetes tipo 2, com impacto positivo no controlo glicémico, na insulinorresistência e no risco cardiovascular.”

Na 1º edição da Corrida participaram mais de 250 pessoas (número de presenças na corrida e caminhada), contando com o testemunho de Alexandre Silva, da Diabetes Team Portugal, que tem como objetivo a promoção do desporto junto da comunidade de pessoas com diabetes e seus familiares e amigos e afirma “vou participar, uma vez mais enquanto atleta, nesta 2ª Corrida pela Diabetes e convido todas as pessoas a participarem.”  

Os participantes da 2ª Corrida pela Diabetes podem optar pela modalidade preferencial, entre a corrida de 10 km, com caráter competitivo, e a caminhada de 5 km, com caráter participativo. O ponto de partida será no Centro de Congressos do Hotel Tivoli Marina Vilamoura, com partida às 08h30, e com percursos diferentes.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas aqui até ao dia 16 de março. A todos os participantes será entregue o kit de participante que inclui uma t-shirt, o dorsal e o chip de controlo de tempo que será entregue no stand da 2ª Corrida pela Diabetes situado à entrada do Centro de Congressos do Algarve, no dia 17 de março, entre as 13h e as 22h, bem como junto à partida, no dia 18, entre as 07h e as 08h.

Nova Direção
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) elegeu como presidente da Direção o neurocirurgião Bruno...

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, Bruno Santiago é especialista em Neurocirurgia desde 2009. É neurocirurgião no Hospital da Luz Lisboa e assistente convidado da Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa. Tem estado envolvido em vários cursos nacionais e internacionais de formação pós-graduada e é responsável pelo primeiro curso de simulação em cirurgia da coluna em Portugal. Assumiu cargos relevantes nos últimos anos, como vice-presidente da SPPCV (2021-2022), responsável pelo capítulo português da associação internacional AO Spine (2021-2023), coordenador da comissão de treino da Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia (2021 e 2022), entre outros.

“A nova Direção pretende dar continuidade ao percurso de crescimento e relevância desta sociedade, alicerçado no dinamismo dos seus associados.  Teremos como objetivo manter a aposta em eventos científicos de grande valor, bem como na colaboração com outras sociedades científicas portuguesas e internacionais. Pretendemos contribuir também para a elaboração de um programa estruturado de subespecialização em cirurgia da coluna e na implementação duma plataforma nacional de registo de doentes, com uma medição efetiva dos resultados dos tratamentos cirúrgicos”, menciona Bruno Santiago. “Consideramos ainda essencial manter o desenvolvimento de campanhas de sensibilização destinadas ao público em geral, que reforçam a importância das doenças da coluna na sociedade e da necessidade de cuidar da saúde das costas corretamente” conclui o médico.

A nova Direção da SPPCV é também constituída pelos médicos Pedro Santos Silva e Nélson Carvalho como Vice-presidentes, José Miguel Sousa, enquanto Tesoureiro, Ricardo Rodrigues Pinto, na função de Secretário-geral, e Vitor Castro (suplente).

A SPPCV, fundada em 2003, tem o objetivo da promoção, estudo, investigação e divulgação das questões inerentes à problemática da prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias da coluna vertebral. Para mais informações consulte http://sppcv.org/ .

 

Opinião
E se eu lhe dissesse que o tipo de alimentação indicada para ajudar a chegar aos 100 anos, não inclu

As escolhas alimentares das pessoas que chegam aos 100 anos podem variar muito, dependendo de fatores como cultura, preferências pessoais e condições de saúde. No entanto, existem alguns padrões alimentares comuns que parecem ser benéficos para a longevidade. A dieta dos centenários foi estudada pelo pesquisador Dan Buettner  e publicada no livro "Blue Zones: Lessons for Living Longer From the People Who've Lived the Longest”.  O livro é baseado numa pesquisa que Buettner conduziu para descobrir as regiões do mundo com a maior concentração de pessoas que vivem mais de 100 anos. Essas regiões foram chamadas de "Zonas Azuis". No geral, a dieta das pessoas dessas zonas é caracterizada por alimentos nutritivos e frescos, com pouco ou nenhum alimento processado. Além disso, essas pessoas também têm o hábito de fazer refeições em família e com amigos, e de se alimentar com moderação, sem exagerar nas porções. Note que a dieta saudável é apenas um dos fatores que contribuem para a longevidade dessas pessoas, outros fatores incluem as relações sociais, atividade física regular e sono adequado.

As Zonas Azuis incluem a ilha de Okinawa, no Japão, a ilha de Ikaria, na Grécia, a região de Nicoya, na Costa Rica, a região da Sardenha na Itália e Loma Linda na Califórnia. Analisando a dieta dos centenários na Sardenha, que dos países que fazem parte das zonas azuis, é o mais próximo de Portugal, algumas das características são:

  • Vegetais frescos: os idosos da Sardenha consomem uma grande quantidade de vegetais frescos, como alcachofras, abobrinhas, tomates, beringelas e cebolas. Muitas dessas hortaliças são cultivadas localmente e sazonalmente.
  • Grãos integrais: grãos integrais, como trigo, cevada e aveia, são frequentemente consumidos na forma de pão, massa ou outras preparações.
  • Queijo de cabra: o queijo de cabra é uma fonte importante de proteína para os idosos da Sardenha, e é geralmente consumido em pequenas quantidades.
  • Vinho tinto: o consumo moderado de vinho tinto, especialmente durante as refeições, é uma prática comum entre os idosos da Sardenha. O vinho tinto é rico em antioxidantes e pode ter benefícios para a saúde do coração.
  • Frutas frescas: frutas como laranjas, limões, uvas, maçãs, peras e figos são consumidos regularmente pelos idosos da Sardenha. As frutas são geralmente consumidas na forma fresca ou seca, e são ricas em antioxidantes e outros nutrientes importantes.
  • Legumes: feijões e lentilhas são uma parte importante da dieta, fornecendo proteínas, fibras e outros nutrientes importantes.
  • Frutos do mar: peixes, mariscos e crustáceos frescos são consumidos regularmente, fornecendo proteínas e gorduras saudáveis.

Portugal, infelizmente, parece estar a afastar-se cada vez mais desse padrão de dieta. E uma das formas está relacionada com o aumento do consumo da carne ao longo dos anos. Tradicionalmente, a dieta portuguesa era baseada em alimentos frescos e minimamente processados, como frutas, vegetais, grãos, legumes, peixes e marisco. No entanto, com o passar do tempo, a população portuguesa começou a consumir mais carne, especialmente carnes vermelhas, como o porco e a carne bovina. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Portugal, o consumo de carne vermelha no país aumentou cerca de 50% entre 1960 e 2018, passando de uma média de 19 kg por pessoa por ano para 29 kg por pessoa por ano. Isso pode ser atribuído em parte ao aumento do poder de compra da população e à disponibilidade de carne a preços mais acessíveis. No entanto, o consumo excessivo de carne vermelha não tem sido associado a chegar aos 100 anos, mas sim a riscos de saúde, como doenças cardíacas, cancro e diabetes. Outra das formas para se afastar de uma dieta saudável é o aumento do consumo de produtos industrializados.

A verdade é que comer de forma saudável e, consequentemente, contribuir para a longevidade pode ser mais simples do que muitas pessoas imaginam. Um dos  problemas é que vivemos na era do terrorismo nutricional e frequentemente somos bombardeados com informações sobre um novo super alimento, uma nova dieta milagrosa e que certos alimentos são tóxicos, cancerígenos ou prejudiciais à saúde, mesmo quando não há evidências científicas sólidas para apoiar tais alegações. Isso gera uma cultura de medo e incerteza em relação à alimentação, o que pode levar a um maior stress e ansiedade em relação à escolha dos alimentos, stress este que definitivamente não contribui para a longevidade. Com um pouco de planeamento e conhecimento, qualquer pessoa pode adotar hábitos alimentares saudáveis ​​e desfrutar dos benefícios para a saúde que eles trazem.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
De 6 a 12 de março
O Alma Shopping, gerido e comercializado pela consultora imobiliária CBRE, recebe de 6 a 12 de março o Hospital do Ursinho,...

Dinamizada por estudantes do curso de Medicina da Universidade de Coimbra, que assumem o papel de profissionais de saúde, nesta iniciativa as crianças vão ter ainda a oportunidade de participar em atividades de consultório num ambiente lúdico, onde se tornam confortáveis com o meio hospitalar.

João Teixeira, Diretor do Alma Shopping, reforça que “no sentido de desmistificar o ambiente hospitalar na vida das crianças, juntamo-nos mais uma vez ao Hospital do Ursinho, provando que a brincar também é possível ensinar”.

A decorrer na Praça Central, no piso 0 do Alma Shopping, de 6 a 10 de março, o Hospital do Ursinho vai funcionar entre as 9h e as 12h e das 14h às 17h, apenas para Escolas, Jardins de Infância e Instituições que realizaram inscrição prévia.

A iniciativa estará aberta ao público no dia 10 de março, sexta-feira, entre as 17h e as 20h, e nos dias 11 e 12 de março, das 10h às 12h e das 16h às 20h.

 

Pela Sociedade Europeia de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SECEC)
A Unidade do Ombro e Cotovelo do Serviço de Ortopedia do Hospital CUF Porto acaba de receber o título de "Teaching Center...

De acordo com Manuel Ribeiro da Silva, Coordenador da Unidade do Ombro e Cotovelo do Hospital CUF Porto, esta distinção “é o reconhecimento da experiência e diferenciação dos profissionais de saúde que integram esta unidade, da excelência clínica dos serviços prestados e da capacidade de ensino e investigação na área do ombro e do cotovelo”.  

Para a obtenção desta certificação foi necessário o cumprimento, por parte dos elementos da equipa, de exigentes requisitos, nomeadamente relativos à atividade cirúrgica, científica e de investigação, e de um programa de fellowship onde é dada formação teórica e prática na área de cirurgia do ombro e cotovelo. No âmbito deste programa formativo os fellows participam em todas as atividades da Unidade: desde a consulta, às cirurgias, até ao trabalho de investigação, divulgação e de publicação científica. 

A Unidade do Ombro e Cotovelo do Hospital CUF Porto, que dispõe de instalações equipadas com tecnologias de última geração, é composta pelos ortopedistas Manuel Ribeiro da Silva e Maria João Leite, médicos doutorados, professores universitários e altamente especializados na patologia do ombro e cotovelo, com vários anos de experiência clínica nesta área de especialização.

Esta distinção permite à Unidade receber cirurgiões ortopedistas de vários pontos da Europa para que possam realizar a sua formação na área do ombro e cotovelo. Os médicos interessados em participar nesta formação poderão apresentar a sua candidatura através da SECEC, preenchendo os requisitos necessários.

 

No âmbito do programa “A Literacia Faz Bem À Saúde”
A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), em parceria com o Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), inaugura,...

As oito criações artísticas alusivas à saúde vão estar patentes até 20 de abril, na Galeria [PeP], no MNAC. Esta mostra “convoca a sociedade, o cidadão, as pequenas e as grandes comunidades a olharem a aprendizagem da saúde através de intervenções que nos fazem pensar, sentir e, por fim, memorizar. Através da arte, temos o desejo de construir um mundo mais saudável e melhor”. 

Para a diretora do MNAC, Emília Ferreira, este projeto “cria pontes entre temas, instituições, profissões e pessoas, através de discursos e experiências compreendidas no espaço da progressiva expansão temática da atividade dos museus e da arte contemporânea”. Neste contexto, “através da expressão, relaciona-se livremente os conceitos de literacia em saúde, sentido e realidade numa busca de significados e melhoria da comunicação”.   

A sessão de abertura vai contar com a presença das presidentes e da direção da SPLS e do MNAC, e com o chefe da divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da Direção-Geral da Saúde, Miguel Arriaga. A exposição é formada por obras artísticas da autoria de Ana Monteiro, Cláudia Barradas, Diogo Goes, Flávia Germano Barra, Frederico Pratas, Maria de Fátima, Nelson Ferreira e Verónica Ornelas.  

“Este passeio pela exposição também nos remete para o uso efetivo de uma consciência individual e coletiva, em que esperamos resultados promotores de uma visão mais holística sobre a forma de fazer saúde”, termina Cristina Vaz de Almeida. 

Doença Psiquiátrica
Tem uma prevalência que ronda os 2 e os 5% e pode apresentar um prejuízo funcional tão grave quanto

O que é?

A perturbação obsessivo-compulsiva (POC) é uma doença psiquiátrica caracterizada pela presença de obsessões e/ou compulsões que interferem significativamente no bem-estar e no quotidiano não apenas do doente, mas também da sua família.

Quais os sintomas?

Obsessões: As obsessões definem-se como pensamentos, imagens, medos ou impulsos de carácter recorrente e intrusivo, geradores de elevados níveis de ansiedade. As mais frequentes são as de contaminação.

Compulsões: as compulsões, são comportamentos ou atos mentais, repetitivos e estereotipados, realizados com o objetivo de reduzir a ansiedade gerada por aqueles pensamentos obsessivos. As compulsões mais frequentes são os rituais de verificação.

Para além dos sintomas nucleares (obsessões e compulsões), a POC caracteriza-se igualmente pela existência de outros sintomas como o evitamento, ou pela presença de diversas ideias obsessivas que, apesar de não terem um caráter patognomónico, têm sido implicadas na etiopatogenia desta doença.

Acresce que sendo a POC per se uma doença grave, muitas vezes é acompanhada de outras perturbações psiquiátricas comórbidas que mais agravam o prognóstico e dificultam o tratamento.

Estima-se, por exemplo, que 70% dos doentes com POC, em alguma altura do curso clínico vão também sofrer um (ou mais) episódio de depressão major ou outras perturbações de ansiedade.

A partir de que idade podem surgir?

A idade de início da doença (IID) é um conceito complexo e pouco consensual entre os peritos. Para uns corresponde ao momento em que surgem os primeiros sintomas e para outros à idade de início da doença na sua forma “completa”, altura em que se manifestam sintomas graves que causam prejuízo e incapacidade na vida do indivíduo. O início da POC ocorre habitualmente na adolescência ou início da idade adulta, considerando-se que cerca de 65% dos casos tem início antes dos 25 anos de idade (Macedo & Pocinho, 2007). Segundo Ruscio et al. (2010), a idade média de início é de 19.5 anos, com um início mais precoce no sexo masculino. Em praticamente um quarto dos indivíduos do sexo masculino, o início ocorreu antes dos 10 anos de idade. Em contraste, os novos casos de POC nos indivíduos do sexo feminino surgiram maioritariamente depois dos 10 anos, com maior expressão durante a adolescência.

Quais as causas?

A etiologia da POC é ainda pouco compreendida. De acordo com o modelo proposto pelo Yale Child Study Center, a etiologia da POC seria produto da interação entre fatores genéticos e ambientais. Presume-se assim que genes de “vulnerabilidade”, interagindo com fatores ambientais, têm um papel fundamental na formação e/ou atividade de circuitos neuronais específicos. Estes, por sua vez, constituiriam os substratos neurobiológicos que levariam aos sintomas da POC. Os fatores ambientais explicam cerca de 1/2 e 2/3 dos casos de POC crónica no sexo masculino e feminino, respetivamente, o que revela a sua importância na probabilidade de manter a sintomatologia.

O conjunto de perturbações neuropsiquiátricas englobado no conceito PANDAS («pediatric autoimmune neuropsychiatric disorders with streptococcal infections») inclui Coreia de Sydenham, POC e tiques crónicos. Pensa-se que é causada por anticorpos antiestreptocócicos que reagem cruzadamente com neurónios nos gânglios basais, resultando numa resposta inflamatória que gera os sintomas (Leckman et al, 2011).

O papel da educação merece uma atenção especial nesta entidade clínica. É frequente que os doentes com POC tenham sido educados em meios onde a limpeza exagerada, a religião, a moral, a ordem ou a culpa sobressaiam como valores importantes. As vivências precoces com este estilo educativo desempenham um papel decisivo na estruturação da personalidade, podendo promover o desenvolvimento de traços obsessivos ou de uma POC.

Qual o tratamento?

A POC é uma doença de difícil tratamento, para a qual existem várias modalidades terapêuticas, as quais, mesmo quando combinadas, apenas determinam uma remissão parcial dos sintomas. Em psiquiatria, as terapias multimodais são mais a regra do que a exceção.

No caso da POC as evidências mostram que as estratégias psicoterapêuticas não são uma alternativa aos fármacos, mas sim um complemento necessário às medicações, de modo que a combinação tenha um efeito sinérgico/multiplicativo e não apenas aditivo. A investigação de longo prazo sugere uma maior eficácia para a combinação da terapia cognitivo-comportamental e medicação, do que qualquer deles isoladamente.

Importa sublinhar que pelo menos 10% dos doentes com POC desenvolve uma forma grave, incapacitante e refratária da doença, os quais poderão ser candidatos a terapêuticas mais intensivas. Estas intervenções baseiam-se na interrupção das ligações recíprocas entre os lobos frontais e determinadas estruturas subcorticais.

Os procedimentos psicocirúrgicos mostraram um benefício significativo, com uma melhoria sintomática em 35-50% dos doentes, embora mais recentemente, técnicas menos invasivas como a estimulação magnética transcraniana e a estimulação cerebral profunda se tenham afirmado como alternativas promissoras.

A POC é uma perturbação que, para além da perturbação objetiva que pode determinar o funcionamento do indivíduo nas suas diversas áreas de vida, pelo tempo despendido com os rituais compulsivos que podem atingir várias horas por dia, causa ainda um enorme mal-estar subjetivo que se não abordado de forma consistente e atempada poderá levar a quadros depressivos graves.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
15 de março
A “Mamãs Sem Dúvidas” organiza mensalmente várias iniciativas, gratuitas, dedicadas às grávidas e no próximo dia 15 de março,...

Sabia que as grávidas têm direitos exclusivos? Conheça os direitos da grávida durante a gestação e nos primeiros tempos de vida do bebé com a advogada Marta Esteves em “Direitos da grávida em contexto laboral”.

Segue-se a intervenção de Maria Costa, Formadora do Laboratório BebéVida com o tema “Células estaminais: um potencial de cura”. Atualmente a utilização de células estaminais é uma realidade terapêutica no tratamento de várias patologias.

A anestesia epidural alivia a dor de parto, no entanto há ainda alguns mitos associados a esta prática. A intervenção da Enfermeira Sónia Ferreira, Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, é dedicada aos “Mitos da Epidural”.

Ao inscrever-se no evento as participantes ficam habilitados a receber um cabaz no valor de 340€ com produtos para a mãe e bebé.

Faça aqui a sua inscrição: https://mamassemduvidas.pt/campanha/ .

 

Obras criadas no âmbito do Projeto Seniores Criativos
A exposição reúne um conjunto de peças criadas pelos utentes de mais de 50 instituições sociais que constituem o Projeto...

A inspiração para a construção das peças nasce da cultura de Viana do Castelo. Entre os barcos, o vestuário típico e, claro, os inconfundíveis bordados do Alto Minho, vários são os trabalhos que foram desenvolvidos pela comunidade sénior e que têm agora lugar de destaque no Estação Viana.

O centro comercial recebe esta exposição no âmbito da iniciativa Café Memória. Uma atividade que, todos os quartos sábados de cada mês, entre as 9h e as 11h, convida pessoas com problemas de memória ou demência, os seus familiares e cuidadores a encontrarem-se num ambiente acolhedor e reservado e que propicie a interação entre pares.

 

Criado por investigadores da Universidade de Coimbra
O programa de intervenção psicológica online “Be a Mom”, destinado à prevenção da depressão pós-parto e à promoção da saúde...

Desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC), liderada por Ana Fonseca e Maria Cristina Canavarro, o programa revelou ter impactos positivos na regulação emocional e na autocompaixão em mulheres que apresentavam maior risco para desenvolver depressão pós-parto, reduzindo a sintomatologia depressiva e ansiosa, tendo também impactado positivamente a saúde mental em mães com menor propensão para a depressão pós-parto.

Esta ferramenta de intervenção psicológica «tem como objetivo central reduzir os sintomas depressivos das mulheres depois de se tornarem mães, promovendo a saúde mental materna no pós-parto, uma vez que sabemos que promover a saúde mental nas mães também se reflete positivamente no desenvolvimento e bem-estar da criança», contextualiza a psicóloga clínica e investigadora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) e do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC), Ana Fonseca.

«Os dados internacionais sugerem que a depressão pós-parto afeta uma em cada sete mulheres e, para responder a este problema de saúde pública, é necessário que existam intervenções efetivas que estejam acessíveis para todas as mulheres e, neste caso, as ferramentas online são de grande importância», explica a investigadora da Universidade de Coimbra.

Embora algumas mulheres «tenham fatores de risco que as colocam numa posição mais vulnerável para o desenvolvimento de depressão pós-parto, é um problema de saúde mental que pode afetar qualquer mulher durante a maternidade; além disso, mesmo aquelas que não desenvolvem este quadro clínico podem beneficiar de um conjunto de estratégias para promover a sua saúde mental e o seu bem-estar neste período», explica a também investigadora principal do estudo. Neste sentido, o projeto envolveu dois grupos: mulheres que apresentavam mais fatores de risco (como ter pouco apoio social, ter história prévia de depressão ou ansiedade, ou ter existido alguma complicação de saúde durante a gravidez/parto ou com o bebé) e mulheres que demonstravam menores fatores de risco para o desenvolvimento de depressão pós-parto.

O primeiro grupo, composto por 1053 mulheres com fatores de risco, foi dividido em dois subgrupos, um integrado por mulheres que utilizaram o “Be a Mom” e outro composto por mulheres que não fizeram uso do programa (grupo de controlo). As 542 utilizadoras do programa «apresentaram uma redução significativa de sintomas de ansiedade e de depressão durante e após a utilização do programa, bem como uma melhoria significativa na sua capacidade de regulação emocional, na flexibilidade psicológica e na autocompaixão – estes são processos psicológicos importantes cuja promoção se associou à redução dos sintomas de depressão e ansiedade neste grupo», destaca Ana Fonseca. Quanto às 511 mulheres que não utilizaram o “Be a Mom”, «as mudanças da sintomatologia depressiva foram pequenas ou, em alguns casos, inexistentes, tendo revelado apenas melhorias na autocompaixão, embora cerca de cinco vezes menos quando comparado com as utilizadoras do “Be a Mom”», avança a investigadora.

No grupo composto por mulheres com menos fatores de risco para a depressão pós-parto participaram 367 mulheres e foram também divididas em subgrupos de utilizadoras e de não utilizadoras do “Be a Mom”. No caso das utilizadoras, «191 reportaram um grande aumento na saúde mental positiva (entendida como bem-estar psicológico e social, satisfação com a vida)», enquanto que apenas 9% das participantes que não usaram o programa apresentaram melhorias na saúde mental», elucida Ana Fonseca.

Na avaliação feita pelas participantes que utilizaram o programa, foi possível constatar que «85% das participantes recomendariam o programa a outras mulheres e que 76,5% das mulheres voltaria a utilizar o “Be a Mom”, se necessário», acrescenta a psicóloga clínica.

O “Be a Mom” (https://beamom.pt/) é um programa autoguiado, composto por cinco módulos (mudanças na maternidade e emoções; pensamentos; valores e relações com os outros; relação de casal; sinais de alerta e balanço final) e conta também com informação psicoeducativa em diferentes formatos e com exercícios personalizados. Em 2021, uma empresa dos Estados Unidos da América na área da saúde digital (a Curio Digital Therapeutics) fez um acordo de licenciamento com a Universidade de Coimbra, «tendo adaptado o conteúdo do programa “Be a Mom” para comercialização nos EUA, o que demonstra também o impacto dos resultados alcançados neste projeto», destaca Ana Fonseca.

Na próxima sexta-feira, dia 10 de março, entre as 09h30 e as 13h30, vai decorrer o encontro final do projeto para a apresentação e discussão dos principais resultados do programa “Be a Mom”. A sessão vai decorrer online, em https://videoconf-colibri.zoom.us/j/97752113438.

Esta intervenção online foi criada no âmbito do projeto de investigação “Be a Mom Trial – um programa de intervenção psicológica online para promover a saúde mental materna: resultados de eficácia e compreensão de mecanismos de mudança em mulheres de alto-risco e de baixo-risco para depressão pós-parto”, financiado pelo Centro 2020 e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. O projeto contou ainda com a colaboração de uma empresa na área da tecnologia, sediada em Coimbra, a Redlight Software. Além das investigadoras principais do projeto (Ana Fonseca e Maria Cristina Canavarro), a equipa foi constituída por outros investigadores e psicólogos clínicos (Anabela Araújo-Pedrosa, Carlos Carona, Fabiana Monteiro e Marco Pereira).

Com entrada de soluções inovadoras e medicamentos de reduzido custo para as farmácias hospitalares
Se 2021 foi o ano que colocou à prova a capacidade de resposta da empresa farmacêutica Biojam para algo que todos...

Apesar do mercado espanhol representar atualmente 30% das receitas anuais do Grupo, a farmacêutica tem vindo a reforçar a sua presença no mercado do Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo). Como afirma Carlos Monteiro, “são mercados de dimensão similar ao português, o que nos permite empreender uma presença controlada e mais efectiva nesses mercados e para onde estamos a preparar o lançamento de um marcador cirúrgico, que será o primeiro marcador cirúrgico dispositivo médico nos três países. Será altamente inovador e uma mais-valia para aqueles países”.

Produtos inovadores e parcerias internacionais

As parcerias e a aposta em produtos inovadores contribuíram para reforçar a posição da Biojam no mercado prevendo-se que em 2023 seja duplicado o volume de negócios que, nos últimos dois anos, se manteve, aproximadamente, nos 4 milhões. Contas feitas, a Biojam conseguiu em 2022 manter o volume de negócios alcançado em 2021: “Em 2022, já sem um contributo tão forte dos produtos muito relacionados com a pandemia, a Biojam diversificou e reforçou a sua presença nos vários mercados com outros produtos, ou seja, a diversificação estratégica acaba por ser um dos aspectos que confere à Biojam a capacidade de atuação nos mercados onde está presente”, acrescenta. “A pandemia obrigou-nos a ser mais ágeis perante o imprevisível, situação que acabou por promover o crescimento do grupo. Quando surgiu a pandemia, além de conseguirmos compreender antecipadamente qual viria a ser o seu impacto no nosso país, através do contato próximo que temos com parceiros mundiais, em especial com os da Coreia do Sul, percebemos também que era fundamental criar respostas para muitas das áreas cuja resposta não poderia falhar. Era tempo de inovar para responder a outras questões que foram surgindo e às quais não se estava a dar a devida atenção”, acrescenta.

A Biojam nasceu em 2006 com outro nome, sendo rebaptizada em 2015 com o objetivo de “apostar num projeto diferenciador”, assente na inovação, o que para Carlos Monteiro “não significa obrigatoriamente a criação e introdução no mercado de um produto novo, diferente de todos os outros para a mesma patologia ou função, mas, na maioria das vezes, incide sobretudo na forma como pode e deve ser administrado o produto”. Um dos exemplos de inovação apresentados pela farmacêutica é a introdução de um medicamento para a oncologia que, mantendo o mesmo princípio ativo, tem a particularidade de permitir o seu armazenado à temperatura ambiente, ao contrário de outros medicamentos que exigem a conservação a frio. Para a farmacêutica “esta solução de tratamento constitui uma enorme mais-valia para todos os intervenientes no mercado, mas sobretudo para quem tem de armazenar, distribuir e administrar o medicamento”.

Primeiro hospital em Portugal a dispor deste sistema
O Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdSA) adquiriu um sistema de cirurgia assistida por robot (RAS) da...

Este sistema, hoje inaugurado, foi projetado para oferecer uma maior segurança aos doentes, maior eficácia nos procedimentos cirúrgicos e uma recuperação consideravelmente mais rápida com menor internamento hospitalar.

O CHUdSA está ainda a desenvolver uma solução digital para envolvimento dos utentes sujeitos a um procedimento robótico. Esta aplicação permitirá ao doente comunicar com a sua equipa clínica enquanto está fora do hospital, antes e depois da cirurgia, assim como consultar conteúdos sobre o procedimento a que irá ser submetido. As equipas clínicas podem também acompanhar a condição clínica de cada doente durante todo o seu percurso e recolher dados para aferição de resultados clínicos e de experiência do mesmo.

Avelino Fraga, diretor do Serviço de Urologia e responsável pelo programa de Cirurgia Robótica do CHUdSA, explica que “esta aposta permite continuar o trabalho que sido feito para a melhoria dos cuidados de saúde no setor público. Através do acesso de todos os doentes à melhor tecnologia, aliado ao conhecimento dos profissionais de saúde, garantimos que os procedimentos são mais eficientes e seguros. Além da urologia, esta é uma tecnologia que vai utilizada em procedimentos de cirurgia geral e ginecologia, sendo que a sua introdução nestas especialidades será realizada de forma gradual nas próximas semanas”.

O sistema robótico consiste em vários braços mecânicos modulares, com pequenas ferramentas nas suas extremidades, que são controladas pelo cirurgião através de uma consola aberta que dispõe de punhos semelhantes à cirurgia laparoscópica, facilitando e tornando a curva de aprendizagem mais rápida aos cirurgiões. Quando comparado com as técnicas convencionais, o robot reproduz os movimentos do cirurgião com mais controlo, maior precisão e maior flexibilidade.

Esta é uma solução de cirurgia laparoscópica assistida por robótica e projetada para expandir o acesso a este tipo de intervenções e trazer os benefícios da cirurgia minimamente invasiva a mais cirurgiões e doentes. Tem potencial para padronizar procedimentos, reduzir a variabilidade, melhorar resultados e reduzir os custos no geral. Pode ser facilmente movido entre salas de cirurgia, possui características de design inovadoras e combina tecnologias cirúrgicas confiáveis, visualização 3D de alta-definição e uma poderosa solução de captura de vídeo cirúrgico com possibilidade de cirurgia à distância.

“Através desta abordagem minimamente invasiva, é possível reduzir o risco de infeções, as complicações e o tempo de recuperação, permitindo alocar de forma mais proveitosa os recursos do hospital, principalmente no que diz respeito ao pós-operatório, diminuindo os custos, tanto para o doente como para o Sistema Nacional de Saúde”, congratula-se Avelino Fraga.

Atualmente, a maior parte das cirurgias realizadas são já por via minimamente invasiva (laparoscopia e endoscopia) mas só cerca de 3% das cirurgias são realizadas por robot apesar de este tipo de procedimento oferecer aos doentes menos complicações, menor período de internamento e regresso mais rápido à atividade normal.

Através desta aposta, o CHUdSA é pioneiro no país no que diz respeito a cirurgia assistida por este robot, contribuindo para uma melhoria da qualidade dos cuidados prestados à população e mantendo a modernização do SNS, cativando para a instituição os seus profissionais.

 

7 de março
A luta pela igualdade de géneros continua a fazer-se em várias frentes e uma delas é a da erradicação da violência, seja a...

“Sendo a violência doméstica, assim como o assédio no trabalho, um problema social universal e enraizado na sociedade, é também nossa missão combater todas as formas de violência contra as mulheres, contribuindo para a sua prevenção e eliminação”, refere Carla Tavares, presidente da CITE, a quem estará a cargo a abertura e encerramento do evento.

Pela sua dimensão, este tema tem merecido a atenção de várias organizações, como a organização Internacional do Trabalho, com a Convenção 190 e a Recomendação 206, que visam contribuir para a construção de um mundo de trabalho justo, digno, respeitoso e seguro para todos, ou ainda o Pacto contra a Violência, que tem como objetivo potenciar, junto das empresas, um efeito de colaboração que promova práticas internas de gestão de prevenção e combate à violência doméstica.

O evento, cuja sessão de abertura será presidida pela Secretária de Estado para a Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues, irá abordar estas temáticas através da intervenção de: Sónia Clarisse Gonçalves, Social Impact Manager da Randstad, que irá falar sobre o “Projeto Asas”; Sérgio Paixão Pardo, da Organização Internacional do Trabalho, a quem vai caber uma intervenção sobre a prevenção e mitigação dos efeitos da violência doméstica no mundo laboral e Sandra Ribeiro, presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, que irá apresentar o Pacto contra a Violência.

Para assistir ao evento, basta aceder a https://youtube.com/live/S0QP1ESHcQw?feature=share

 

 

Professor Luís Madero
O Professor Luís Madero, Consultor Científico da BebéVida, foi considerado pela Revista Forbes, pelo sexto ano consecutivo,...

“Para a BebéVida é um orgulho e motivo de satisfação poder contar com a colaboração do Professor Luis Madero que tem uma vasta experiência na transplantação hematopoiética, nomeadamente com uso de sangue do cordão umbilical. Tem dedicado a sua investigação a áreas tão importantes como as leucemias infantis, a imunoterapia celular e oncológica para tumores pediátricos metastáticos sempre na procura de novas soluções terapêuticas” afirma Luís Castro de Melo, administrador da BebéVida.

Desde 1995 o Professor Luís Madero realizou mais de 100 transplantes com recurso a esta fonte de células estaminais. Atualmente é Chefe de Serviço de Onco-Hematologia Pediátrica do Hospital Infantil Universitário Niño Jesus – Madrid e Professor Catedrático de Pediatria na Universidade Autónoma de Madrid.

O transplante de células estaminais hematopoéticas já é considerado como terapia standard em várias patologias como também em alguns cancros pediátricos mais frequentes como por exemplo: leucemia, linfoma, meduloblastoma, neuroblastoma e retinoblastoma. Para além disso, vários ensaios clínicos estão, atualmente, a ser conduzidos em crianças que sofrem de malignidades hematológicas mielóides e linfóides como também, em crianças e adultos jovens com tumores sólidos recidivos ou refratários.

 

14 de março
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), com o apoio do Sommer Cook, vai promover um workshop de culinária centrado...

O workshop tem como objetivo ajudar os doentes hemato-oncológicos, familiares, cuidadores e profissionais de saúde relacionados, a aprofundar o seu conhecimento nutricional em contexto de doenças hemato-oncológicas, esclarecendo todas as dúvidas inerentes. 

Diana Alexandre e Inês Almada Correia, nutricionistas, conduzem a primeira parte do workshop fazendo uma introdução teórica à nutrição. Por sua vez, o Chef Pedro Sommer e o Chef Leandro Batista vão partilhar receitas e sugestões nutricionalmente equilibradas e saborosas.

Esta é mais uma iniciativa promovida pela APCL que pretende criar um espaço de partilha de informação e experiências relevantes para pessoas que vivem ou lidam com doenças hemato-oncológicas.

A participação é gratuita e a inscrição deve ser efetuada até dia 9 de março, através do email [email protected] ou do contacto telefónico, 213 422 205.

7 e 9 de março
Nos próximos dias 7 e 9 de março, por volta das 17 horas, as Conversas com Barriguinhas realizam sessões online para grávidas...

As relações sexuais durante a gestação são, para muitos casais grávidos, um assunto tabu, que esconde muitas dúvidas e receios. Assim, no dia 7 de março, a psicóloga Ana Afonso, do TEU Centro, vai abordar alguns dos principais mitos sobre a sexualidade na gravidez e pós-parto, e ainda esclarecer questões sobre as alterações emocionais e hormonais que tomam conta da disposição e do corpo da mulher.

Com o Dia do Pai quase aí, a enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstétrica Queila Guedes vai falar sobre o papel da figura paterna na gravidez, parto e pós-parto. Ainda nesta sessão, está programada uma aula prática de pilates com a personal trainer Sandra Sousa, que vai partilhar dicas de como praticar esta modalidade em casa durante a gravidez.

Já no dia 9 de março, o sono seguro do bebé e da grávida estão em foco na sessão online. Na fase final da gravidez, a dificuldade para dormir pode começar a sentir-se devido ao crescimento da barriga e aos constantes movimentos do bebé. Por isso, a enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstétrica Bárbara Sousa estará presente na sessão para explicar como ter um sono descansado na gravidez e ajudar as famílias na preparação para o pós-parto.

Durante o primeiro ano de vida, o bebé pode sofrer da síndrome de morte súbita do latente, sendo este um dos grandes medos dos pais nesta fase. Luciana Rodrigues, enfermeira especialista em Reabilitação Respiratória, vai elucidar os pais sobre como prevenir este fenómeno e promover um sono mais seguro para o bebé.

A Crioestaminal vai também estar presente em ambas as sessões, representada pela responsável do departamento de Investigação e Desenvolvimento, Carla Cardoso, e pela conselheira em Células Estaminais Sofia Figueiredo, que vão apresentar as potencialidades e aplicações terapêuticas das células estaminais do cordão umbilical do bebé e a importância de guardar estas células.

Além do conjunto de descontos dos parceiros da iniciativa a que todos os inscritos vão ter acesso, uma das grávidas participantes nas sessões de março vai receber uma mala de maternidade.

Saiba o que é
A hipnose na Odontologia é uma técnica que tem sido cada vez mais utilizada para melhorar a eficiênc

A hipnose pode ser aplicada diretamente no consultório, se o profissional dentista dominar os padrões de linguagem hipnótica, ou poderá ser também aplicada anteriormente, por um profissional hipnoterapeuta que irá deixar mecanismos de condicionamento (gatilhos hipnóticos), por forma que o paciente possa entrar em auto-hipnose na altura da intervenção. Dessa forma é o próprio paciente que aprende a entrar em estado biológico e natural de transe momentos antes da intervenção. De uma ou de outra forma a hipnose é realmente muito eficaz no controle e modulação da dor, na gestão da ansiedade, na maioria das vezes com o seu uso não requer medicamentos, tornando-a uma alternativa segura e eficaz para o tratamento odontológico.

A hipnose sendo uma técnica natural e absolutamente inócua apresenta inúmeros benefícios tanto para o paciente quanto para o dentista. Para o paciente, a hipnose pode ser usada para inibir a dor e desconforto durante o tratamento, controlando a salivação e o sangramento. Além disso, o paciente pode ter a sensação de que o tempo do tratamento passa mais rapidamente, devido ao seu estado de relaxamento. Já para o dentista, a hipnose facilita o atendimento, uma vez que o paciente hipnotizado estará mais calmo e permitirá que o dentista se concentre no procedimento clínico. Além disso, a hipnose pode ajudar a controlar a ansiedade e o medo do paciente, tornando o atendimento mais eficiente e produtivo. Ou seja, o uso da hipnose na Odontologia traz algo de novo à forma como podemos ajudar a libertar o medo, a ansiedade e a controlar a dor de quem recorre ao médico dentista.

Todos conhecemos pessoas que só de pensar em ir ao dentista ficam ansiosas e precisam de ser sedadas. É natural que cada vez mais as pessoas procuram métodos naturais para a saúde mental e física e no controle da ansiedade e da dor, a hipnose pode fazer a diferença. Sendo um método eficaz e seguro melhora a qualidade dos tratamentos odontológicos, tornando-os mais confortáveis e eficientes para o paciente e para o dentista. Por esta razão, a hipnose está a ganhar cada vez mais espaço na área da Odontologia e, na minha opinião, é uma ferramenta que deve ser considerada por todos os profissionais da área.

O objetivo principal da hipnose em odontologia é proporcionar um atendimento mais confortável, ao mesmo tempo evitando o uso excessivo de medicamentos e anestesias.

No entanto, é importante ressaltar que a dor é uma experiência neurossensorial de carácter desagradável com duas variáveis a ter em conta: a sensorial - que dá uma informação sobre a localização da dor e o tipo da mesma (se é uma dor dilacerante, sensação de queimadura, sensação de frio ou de formigueiro); e outra afetiva - que nos fala da experiência subjetiva da dor, (o quanto a dor nos incomoda). É aqui que a hipnose tem tudo a ganhar e nada a perder, pois as vantagens para o paciente e profissional de saúde são imensas, por exemplo o uso da hipnose em odontologia permite: a inibição de dor - o estado de relaxamento que o transe produz acompanhado de algumas sugestões para o subconsciente do paciente inibem a dor e quaisquer desconfortos gerados durante o tratamento; o controle da salivação - naturalmente estando o paciente calmo produz menos saliva, facilitando o atendimento odontológico; reduz o sangramento – sabemos que os tratamentos invasivos causam sangramento, aumentado pelo stresse e ansiedade. Ora o uso do transe acalma o paciente, controlando a intensidade do sangramento e salivação durante o procedimento; e finalmente, a perceção de tempo é reduzida, isto é, estando o paciente hipnotizado, este terá a sensação de redução do tempo do tratamento (distorção temporal).

É fundamental que as sessões sejam realizadas num ambiente seguro e adequado, para que haja uma maior concentração do paciente aos padrões de linguagem hipnótico e/ou aos comandos do dentista hipnólogo. A principal ferramenta a usar na indução hipnótica é a fala e uma linguagem apropriada, um tom de voz calmo e monocórdico com sugestões diretas, indiretas e subliminares que passam diretamente para o inconsciente do sujeito a ser hipnotizado. O processo de indução pode ser feito com o paciente de olhos abertos, focado no que lhe é sugerido (por exemplo, um ponto na parede, focar os dedos do profissional), ou através do transe naturalista (transe conversacional). Em poucos minutos, o paciente entra num estado de relaxamento profundo, permitindo o atendimento odontológico.

Existem diversos graus de hipnose, mas os estudos recentes indicam que em média 90% das pessoas são sugestionáveis à hipnose. Quer isto dizer que 9 em cada 10 pode recorrer à hipnose para um tratamento dentário ou outro. Importa dizer que o paciente pode atingir níveis de estado inconsciente que são do leve, moderado ao profundo, de acordo com o tempo necessário para a realização do procedimento odontológico. Normalmente, a indução em hipnose é realizada antes do paciente sentar-se na cadeira do dentista, para depois iniciar o procedimento em estado sonambúlico.

Quando se trata do uso da hipnose em odontologia, é aplicado um protocolo hipnótico adequado ao tipo de intervenção, e quando o paciente entra em transe, sendo um estado especial de consciência em que a mente do sujeito está altamente sugestiva, o dentista pode sugerir sentimentos de bem-estar, usar técnicas de dissociação, tipo Lugar Seguro e outros procedimentos hipnóticos, o que permite que muitas intervenções sejam realizadas sem anestesia. Porém, é fundamental que o profissional tire todas as dúvidas do paciente e incentive o mesmo a aceitar o procedimento, sem imposição, mas passando confiança. Lembro que só entra em hipnose que se permitir a entrar em transe.

A hipnose não é uma panaceia e como todas as técnicas existem algumas limitações, mas as vantagens são incomparáveis. Neste caso, em odontologia, a hipnose é uma técnica eficaz e segura, que proporciona ao paciente uma experiência mais confortável durante o tratamento, controlando a ansiedade, aliviando a dor e gerindo o stresse do tratamento odontológico. Ela também pode ser utilizada para auxiliar na remoção hábitos nocivos, como: roer unhas, morder lápis e caneta, excesso de açúcar e melhorar hábitos de higiene.

No entanto, é fundamental que ela seja aplicada por um profissional capacitado e que conheça todas as suas limitações. Além disso, é importante preservar a integridade física e emocional do paciente em transe. Tenho para mim que é uma das premissas mais importantes ao se aplicar a hipnose e criar a confiança necessária a um tratamento satisfatório e prazeroso. Além disso, é fundamental que o profissional saiba identificar até que ponto a sua técnica é suficiente para o caso, e caso perceba que o paciente precisa de outros tratamentos, encaminhá-lo a outros profissionais, como psicólogos e psiquiatras, é uma conduta ética recomendável.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Certificação ambiental ISO 14001
O Hospital Lusíadas Lisboa obteve a certificação ambiental ISO 14001. A auditoria realizada ao Hospital foi concluída com...

Esta certificação, realizada de acordo com referencial internacional, surge no seguimento do compromisso da Lusíadas Saúde com a melhoria contínua do seu desempenho ambiental, uso racional de energia e recursos. Esta norma auxilia na identificação e gestão dos riscos ambientais associados aos processos internos da atividade desenvolvida pela organização, permitindo uma gestão mais eficaz destes riscos, tendo em atenção a prevenção e proteção do ambiente, conformidade legal e as necessidades socioeconómicas. A metodologia de aplicação desta norma tem por base a promoção de um ciclo de melhoria contínua: planear, fazer, verificar e atuar.

“Esta certificação demonstra que estamos a diminuir o nosso impacto sobre o ambiente e a aumentar a eficiência dos nossos processos. O uso racional de energia e recursos é imperioso tendo em atenção o compromisso que assumimos de cuidar das gerações atuais e futuras. Temos uma preocupação constante com a redução da nossa pegada ambiental. Esta certificação é um reconhecimento do esforço que estamos a desenvolver e um reforço para continuarmos todos os dias neste caminho. Este é um compromisso assumido diariamente por todas as equipas do Hospital Lusíadas Lisboa, nas suas rotinas diárias, no cuidado de todos e do que é de todos”, afirma Maria do Céu Morgado, CEO do Hospital Lusíadas Lisboa.

 

O novo Diretor-Geral está na companhia desde 2013
Roel Meeusen foi nomeado Diretor-Geral da Roche Diagnósticos em Portugal e inicia agora as suas funções no nosso país.

Roel Meeusen sucede a Nazli Sahafi e conta com um sólido percurso internacional, com funções em diferentes países. Está na Roche desde 2013, onde ocupou o cargo de Strategic Planning Lead nas regiões da Europa, Médio Oriente, África e América Latina. Antes, foi Marketing & Business Development Director na Bélgica e International Business Leader Cervical Cancer nos EUA.

É natural da Bélgica e tem uma licenciatura em Engenharia Comercial e mestrado em Marketing, pela Universidade Católica de Leuven. Durante o seu percurso profissional, passou também pela 3M, Accenture e Novartis.

“Estou muito motivado ao abraçar este novo desafio em Portugal e acredito no trabalho da equipa para levar mais longe os objetivos da empresa”, afirma Roel Meeusen. “O valor do diagnóstico é essencial para uma melhor saúde, assumindo um papel fundamental na prevenção, deteção precoce e orientação dos doentes para o tratamento certo no momento certo. A Roche tem uma paixão pela inovação e um profundo empenho para que esta possa ter um impacto na sociedade, de forma a continuar a melhorar o padrão dos cuidados de saúde. O meu objetivo é contribuir para dar resposta a estes princípios e, assim, ajudar as pessoas a viverem vidas mais saudáveis.”

 

Prémio de Investigação Científica Augusta Pinheiro 2023
A B. Braun, em parceria com a Associação Portuguesa de Enfermeiros de Cuidados em Estomaterapia (APECE), premiou a investigação...

O Prémio Augusta Pinheiro – B. Braun de Boas Práticas em Investigação – foi atribuído a Joana Rodrigues Lopes, enfermeira da área de Oncologia, do Instituto Português de Oncologia do Porto, que se distinguiu pela apresentação do trabalho “Avaliação do Familiar Cuidador de Pessoas com Ostomia de Eliminação Intestinal”.

“Este projeto visa a construção de um instrumento que permita a avaliação inicial do familiar cuidador, possibilitando ao enfermeiro identificar as necessidades do familiar ou cuidador da Pessoa com Ostomia”, explica a enfermeira.

Nesta edição foram submetidas várias candidaturas ao Prémio Augusta Pinheiro, que tiveram como objetivo contribuir para a produção de evidência científica base das boas praticas e melhoria dos cuidados, bem como da qualidade de vida da Pessoa com Ostomia. 

O prémio foi entregue no Congresso Nacional de Estomaterapia 2023, que se realizou no dia 24 de fevereiro, em Peniche, e contou com a presença da Enfermeira e Presidente da APECE, Cláudia Silva; e da Enfermeira Augusta Pinheiro.

Criado em 2017, o Prémio Augusta Pinheiro é uma forma de reconhecimento anual de boas práticas de investigação, que pretende distinguir o melhor trabalho de investigação clínica na área de Estomaterapia, elaborado por enfermeiros a nível nacional e totalmente realizado em instituições portuguesas.

 

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