Opinião
A maioria das mulheres tende a ganhar peso quando atinge a menopausa.

Quando se trata da dificuldade de emagrecer após a menopausa tem de ter em consideração alguns fatores, tais como:

  • Aumento da tendência para a deposição de gordura abdominal:  Antes da menopausa, as mulheres têm mais tendência à deposição de gordura na parte inferior do corpo (ancas e coxas). Contudo, após a menopausa e devido à diminuição dos níveis de estrogénio, ocorre um aumento da deposição da gordura na zona abdominal.
  • Aumento da perda de massa muscular: À medida que envelhecemos, a percentagem de massa muscular diminui e a percentagem de gordura aumenta. Geralmente, a partir dos 30 anos começa-se a perder massa muscular e isso faz com que a taxa metabólica em repouso diminua, ou seja, há uma diminuição do gasto energético.
  • Diminuição da qualidade do sono: Na menopausa, a qualidade do sono pode ser afetada por vários fatores, como a diminuição dos níveis de estrogénio, os suores noturnos, os distúrbios de humor e a apneia do sono. A privação do sono, para além de aumentar a resistência à insulina, afeta as hormonas que regulam o apetite (grelina e leptina) e contribui também para a fadiga e consequente diminuição da atividade física.

A obesidade abdominal tem várias consequências metabólicas adversas como a desregulação do metabolismo dos açúcares e gorduras, hipertensão e doenças cardiovasculares. O excesso de peso também pode contribuir para outros problemas como o cancro, artrite, distúrbios de humor e disfunção sexual.

Após a menopausa, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nas mulheres, sendo de extrema importância a manutenção de um peso saudável.

Como perder peso após a menopausa

  • Faça exercício físico: As mulheres que fazem exercício antes de entrarem na menopausa apresentam uma menor tendência para o aumento de peso. Se nunca fez exercício, nunca é tarde demais para começar. O melhor exercício para melhorar a composição corporal é o treino de força (musculação). Ao aumentar a massa magra irá aumentar a sua taxa metabólica basal, ou seja, irá queimar mais calorias em repouso.
  • Reduza a quantidade de hidratos de carbono: Alimentos como arroz, batatas, cereais, massas, pães e qualquer alimento à base de farinha são ricos em hidratos de carbono, mas pobres em nutrientes. Alimentos ricos em hidratos de carbono aumentam o nível de insulina no sangue e estimulam o aumento de gordura abdominal.
  • Procure a ajuda de um profissional especializado: Se já tentou emagrecer com dietas e exercício sem sucesso deve procurar outras soluções. Dependendo do seu Índice de Massa Corporal (IMC), existem vários tratamentos disponíveis, tais como as terapias medicamentosas, as terapias endoscópicas bariátricas e a cirurgia bariátrica. As terapias endoscópicas bariátricas são uma nova linha de tratamento de obesidade que incluem os balões intragástricos (normal e ajustável) e gastroplastia endoscópica (Endosleeve - método Apollo e método POSE). Estas técnicas endoscópicas são menos invasivas que a cirurgia bariátrica e proporcionam em média uma perda de peso de 20%-25% do peso total.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Perturbação da Voz
Considerada uma das perturbações da voz mais frequentes, a disfonia diz respeito a qualquer alteraçã

A disfonia

O termo disfonia é utilizado para descrever qualquer distúrbio da voz, nomeadamente no que diz respeito à qualidade, altura tonal, volume ou flexibilidade da voz. Apesar de vulgarmente apelidada por rouquidão, a verdade é que esta alteração é apenas uma das que completam o quadro da disfonia. De acordo com Eugénia Castro, Coordenadora da Consulta da Voz do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P. “tecnicamente, a rouquidão é a voz áspera ou rouca, mas a disfonia também contempla perda da intensidade ou alteração da frequência (mais aguda ou mais grave) que seria de esperar para o género ou idade”.

Quanto à sua incidência, estima-se que a disfonia afete até 9% da população

Causas

As disfonias podem ser classificadas etiologicamente em duas categorias vastas: os tipos orgânico e funcional. As disfonias orgânicas são aquelas causadas por alterações estruturais (como lesões de massa, inflamação das cordas vocais e malformações da laringe), alterações neurológicas (como paralisia das cordas vocais, doença de Parkinson e esclerose lateral amiotrófica) ou outros aspetos não relacionados com o uso da voz, tais como refluxo gastroesofágico/laringofaríngeo.

Quando não existe nenhuma causa estrutural ou neurológica, estamos perante uma disfonia não-orgânica, denominada de disfonia funcional. Neste caso, disfonia pode ser decorrente do uso inadequado/abusivo da voz, inadaptações vocais e alterações psicogénicas.

De acordo com a especialista “estatisticamente, o género feminino tem maior incidência de patologia funcional e psicogénica”.

Sintomas

Um quadro de disfonia pode incluir:

  • Esforço para emitir a voz;
  • Cansaço ao falar;
  • Dificuldade em manter a voz;
  • Rouquidão;
  • Variações na frequência habitual da voz;
  • Falta de volume e projeção;
  • Pouca resistência ao falar;
  • Perda da eficiência vocal.

Tratamento

O tratamento da disfonia depende da causa. Nos casos em que a rouquidão é funcional, esta é tratada com recurso à terapia da fala, na qual se aprende a utilizar a voz duma forma mais adequada às necessidades, causando um menor esforço e dano à laringe.

Em caso de infeção ou inflamação, o tratamento médico por vezes é suficiente, muitas vezes aliado ao repouso vocal durante a recuperação.

No caso de lesões mais complexas, como nódulos, pólipos ou suspeitas de malignidade, é necessário recorrer à cirurgia.

Contudo, em qualquer dos casos, as medidas de higiene vocal são fundamentais na prevenção e cura da disfonia.

Prevenção

Segundo a otorrinolaringologista, Eugénia Castro, são necessários alguns cuidados para manter uma voz saudável. Tome nota:

  • Evitar o uso vocal intenso e prolongado: falar muito alto ou durante períodos prolongados principalmente em ambientes ruidosos;
  • Evitar o esforço vocal (tossir, pigarrear, gritar ou sussurrar);
  • Falar pausadamente e articular bem as palavras;
  • Descansar a voz (fazer momentos de repouso vocal);
  • Evitar usar a voz em contextos de infeção respiratória ou crises de alergia;
  • Ter uma boa postura corporal ao falar ou cantar;
  • Não fumar e evitar frequentar ambientes de fumo;
  • Reduzir a ingestão de álcool, café, chá e bebidas com gás;
  • Evitar ambientes com pó, cheiros intensos e ar condicionado;
  • Evitar mudanças bruscas de temperatura;
  • Manter uma alimentação saudável e boa hidratação (beber 8-10 copos de água/dia);
  • Ter um estilo de vida saudável (dormir bem e praticar desporto).
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Deficiência visual é a maior causa de deficiência e incapacidade
Relatório Global sobre equidade em Saúde para pessoas com deficiência, publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta...

1,3 mil milhões de pessoas - ou 16% da população mundial – possui uma deficiência significativa, entre as quais a cegueira, estima o relatório da OMS.

Esta análise global à equidade no acesso aos cuidados de saúde para pessoas com deficiência demonstra que, embora se tenham conquistado alguns progressos nos últimos anos, o mundo ainda está longe de concretizar esse direito para muitas pessoas com deficiência que continuam com menor qualidade de vida.

A Organização Mundial de Saúde sugere que os Governos, através dos Ministérios da Saúde, em coordenação com os demais sectores da administração pública, devem assumir a responsabilidade no combate às desigualdades existentes na saúde, afirmando taxativamente que “esta obrigação é uma lei internacional dos direitos humanos”.

Em Portugal, no caso concreto da saúde da visão, a Associação de Profissionais Licenciados de Optometria relembra o contributo da atividade dos optometristas nos cuidados primários para a saúde da visão e sublinha a disponibilidade dos Optometristas em enfrentar mais este desafio com a qualidade, segurança e eficácia que lhes são reconhecidas e conferidas pela sua formação universitária.

“Em Portugal, assim como no mundo, a deficiência visual é a maior causa de deficiência e incapacidade. O papel dos Optometristas antes, durante e depois da pandemia por COVID19 evidencia o enorme benefício destes profissionais de saúde ao serviço dos cuidados para a saúde da visão e da população” afirma Raúl de Sousa, Presidente da APLO.

A recente iniciativa Saúde da Visão nos Sistemas de Saúde da OMS apresenta um guia muito claro de como é possível alargar a cobertura dos cuidados da saúde da visão, investindo pela equidade da saúde visual em Portugal.

Os optometristas constituem a classe mais numerosa de prestadores de cuidados para a saúde da visão em Portugal, realizam dois milhões de consultas por ano e são responsáveis por mais de 70% das prescrições para óculos e lentes de contacto em Portugal.

 

Tratamentos
A transição para a menopausa é um período desconfortável para muitas mulheres.

A atrofia vaginal, também conhecida por secura vaginal ou vaginite atrófica, corresponde à alteração dos tecidos da vagina e vulva, que surge com a diminuição da produção de estrogénio. A mucosa vaginal fica mais fina e mais frágil, ferindo com facilidade, e de um modo global todos os tecidos da área genital ficam mais laxos.

“Com a diminuição da lubrificação natural, as pacientes queixam-se muitas vezes de desconforto e dor durante as relações sexuais, prurido ou corrimento vaginal. É também mais provável que estas sofram de infeções urinárias”, diz Rui Leitão, especialista em cirurgia plástica na Clínica Fisiogaspar, em Lisboa.

A administração de hormonas é dos tratamentos mais comuns no mercado, mais especificamente de estrogénio, por via oral ou tópica. Também estão disponíveis tratamentos mais invasivos, como a aplicação de laser na vagina ou injeções locais de ácido hialurónico. Apesar de eficazes a longo termo, podem ser tratamentos dolorosos ou acarretar efeitos secundários, como é o caso do tratamento hormonal, ou desenvolverem complicações como a fibrose da vagina causada pelos lasers.

Existem já à disposição alternativas não invasivas e outras minimamente invasivas para rejuvenescimento da vagina e vulva, utilizando radiofrequência.

Um dos tratamentos consiste numa cânula de uso único com o tamanho de um pequeno tampão que disponibiliza radiofrequência tópica às paredes internas da vagina e pequenos e grandes lábios, aquecendo os tecidos gentilmente e de forma totalmente indolor. Este aquecimento promove a síntese de colagénio e aumento o fluxo sanguíneo na zona com restauração das mucosas, diminuindo a secura vaginal, a sua fragilidade, e tem inclusivamente efeito na incontinência urinária de stress (pósgravítica e pós menopáusica) e na laxidão dos grandes e pequenos lábios. Este tratamento é normalmente repetido de 3 a 6 vezes com intervalos de 2 a 4 semanas e permite a retoma imediata das atividades sociais sem “dowtime”. É um tratamento não invasivo, totalmente indolor, realizado em ambulatório, sem qualquer preparação prévia e virtualmente sem complicações.

Tratamentos deste tipo são cada vez mais requisitados por mulheres que se queixam de atrofia e flacidez vaginal, que procuram tratar casos leves-moderados de incontinência urinária ou que pretendem fazer rejuvenescimento ou remodelação dos genitais externos de forma não cirúrgica”, comenta  Rui Leitão.

 

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Mayo Clinic
Investigadores da Mayo Clinic descobriram que pessoas com grande desordem depressiva e um historial de tentativa de suicídio...

Para o estudo, os investigadores usaram tecnologias multiómicas (especialmente metabolómica e genómica) para analisar amostras de 350 pacientes com grande desordem depressiva. Compararam as amostras de pacientes com e sem histórico de tentativa de suicídio e encontraram assinaturas biológicas baseadas no sangue entre os dois grupos, embora todos os pacientes tivessem o mesmo diagnóstico de desordem depressiva principal.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 700.000 pessoas em todo o mundo morrem em resultado de suicídio por ano, juntamente com tentativas não fatais de 10 a 20 vezes esse número. Uma tentativa de suicídio anterior é o principal fator de risco para o suicídio na população em geral. 

"Avaliar pacientes suicidas pode ser um desafio porque as avaliações de risco clínico são inerentemente subjetivas e a desordem depressiva principal tem altos graus de variabilidade", diz Paul Croarkin, osteopata e mestre em ciências, psiquiatra no departamento de psiquiatria e psicologia da Clínica Mayo e investigador sénior do estudo. "O nosso estudo estabelece as bases para o avanço do potencial prognóstico desta doença e para a melhoria dos resultados dos pacientes que usam biomarcadores biológicos e digitais."

A equipa descobriu que as variações nos genes CLOCK e ARNTL são diferentes em pacientes com e sem tentativas de suicídio anteriores. Ambos os genes estão relacionados com o ritmo circadiano, que regula as funções críticas do corpo, incluindo o comportamento, o metabolismo, os níveis hormonais e o sono. Estas variações genéticas específicas estão também associadas a taxas de resposta mais baixas e à remissão de antidepressivos. 

A metabolómica é o estudo dos metabolitos, que são substâncias criadas quando o corpo metaboliza alimentos, drogas ou o próprio tecido. Genómica é o estudo de genes, que influenciam as enzimas fundamentais para a metabolização de medicamentos. Embora possam explicar individualmente os aspetos dos processos biológicos, analisá-los em conjunto tem o potencial de revelar interações que não foram previamente estudadas.  

Em geral, a multiómica é uma combinação de duas ou mais abordagens "ómicas". Exemplos multiómicos adicionais incluem proteómicas (o estudo das proteínas), epigenomia (o estudo das alterações epigenéticas no ADN) e transcriptomica (o estudo das moléculas de ARN).  

Ao avaliar simultaneamente o genoma e o metaboloma, os investigadores descobriram assinaturas biológicas que não podiam ser encontradas apenas pelo genoma ou pelo metaboloma. 

 

Literacia em Saúde
No dia 4 de novembro, a Farmácia Holon LRS Mealhada promoveu a Sessão de Prevenção de Infeções Respiratórias e Vacinação, com...

Nos dias 14 e 15 de novembro, a Farmácia promoveu ainda, na Escola ES 2,3 Luís de Sttau Monteiro, uma Sessão de Pediculose, dirigida aos alunos do 5º ano, sendo esta a primeira de várias ações de promoção para a saúde a desenvolver com o agrupamento escolar no ano letivo 2022/2023. Nestes 2 dias foram abordadas 7 turmas e respetivos professores, num total de 147 participantes. Para concluir esta ação, será dinamizada uma sessão a 15 de dezembro que engloba as restantes 3 turmas do 5ºano, por forma a todas as turmas do 5º ano estarem incluídas.

No final de cada sessão os alunos deram largas à imaginação, reproduzindo num desenho o que aprenderam.

A farmácia tem a decorrer uma exposição com estes trabalhos e a divulgação de um vídeo com os melhores momentos, que pode ser visualizado em: https://fb.watch/heReBECXv_/

Paralelamente à ação, foram doados produtos Holon, nomeadamente 10 unidades de Holstop, para serem entregues a alguns alunos.

 

 

‘Diana e a Dermatite Atópica – O Meu Natal’
A Sanofi, em parceria com a Associação Dermatite Atópica Portugal (ADERMAP), lança a edição de Natal do livro ‘Diana e a...

Nesta edição, a Diana e o seu melhor amigo A6-11 dão a conhecer as suas aventuras em família durante o Natal que, através da decoração da casa, da árvore de Natal, da preparação dos pratos e doces tradicionais, demonstram que é possível, apesar da doença, ter uma vida feliz.

Segundo Marisol Garcia Pulgar, General Manager da Unidade de Cuidados Especializados da Sanofi, “este novo livro confirma o nosso compromisso de aumentar a literacia em saúde sobre a dermatite atópica moderada a grave e de apoiar a comunidade de crianças e pré-adolescentes, bem como as suas famílias a lidarem com esta patologia. Seguimos firmes no nosso propósito de sensibilizar e de disponibilizar soluções inovadoras que transformem a prática da medicina e contribuam para melhorar a vida das pessoas”.

De acordo a Presidente da ADERMAP, Joana Camilo, “este projeto permite chegar tanto a amigos como a educadores que possam estar em contacto com crianças com Dermatite Atópica. É importante compreender que esta é uma doença crónica, que pode ir muito para além da pele, mas que não tem qualquer potencial contagioso, e que os seus portadores são os mais impactados pela doença. Ações que permitam educar e sensibilizar toda a comunidade e, assim, apoiar as crianças com Dermatite Atópica moderada a grave, bem como os seus familiares e cuidadores, são fundamentais. Esta coleção, a Diana e a Dermatite atópica, é um excelente veículo de promoção do conhecimento sobre a doença".

Este livro integra uma coleção de seis livros que contam a história da Diana, uma menina com 8 anos que vive, desde os seis meses, com a Dermatite Atópica grave em diferentes momentos da sua vida – na escola, no médico, nas rotinas diária, e nas férias.

Pretende-se que estes livros constituam uma ferramenta educativa para pais, família, amigos e cuidadores, além de uma fonte de transmissão de conhecimento e desmistificação do que é a dermatite atópica grave.

O livro ‘Diana e a Dermatite Atópica – O Meu Natal’ já está disponível em https://www.tudosobreadermatiteatopica.pt/  e pode ser visualizado aqui https://www.youtube.com/channel/UChrBV71PXcQqeGiShnfU5qg

A Dermatite Atópica (D.A.) é uma doença crónica, imunomediada, atualmente incurável, determinada pela interação de fatores genéticos e ambientais, com um impacto elevado nas várias dimensões da vida dos doentes e das suas famílias.

Estima-se que a dermatite atópica afete cerca de 10% a 20% da população pediátrica a nível mundial.

 

 

Congresso da IDF, realizado em Portugal pela primeira vez, decorre até dia 8 de dezembro
O diretor clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), João Filipe Raposo, foi eleito como membro do...

“É com muito orgulho que reforçamos a presença da APDP nesta organização, sendo este mais um passo para contribuirmos para o diálogo entre as 230 associações nacionais de diabetes de mais de 170 países, que têm um objetivo comum: melhorar a qualidade de vida de todos os que vivem com diabetes e procurar as melhores soluções para tratar esta doença.”, afirma João Filipe Raposo.

A votação realizou-se antes da abertura oficial do Congresso Mundial da Diabetes, no dia 5 de dezembro, que este ano se realiza pela primeira vez em Portugal no Centro de Congressos de Lisboa e online, e decorre até dia 8 de dezembro.

O Congresso da IDF junta cerca de 4 mil especialistas nacionais e internacionais, incluindo médicos, enfermeiros, educadores e outros profissionais de saúde, assim como representantes governamentais, decisores, pessoas com diabetes e membros da IDF.  

“Esta é uma oportunidade de partilha e discussão sobre uma doença que, apesar de ser já tão conhecida, precisa de ser tratada de forma correta e com o acompanhamento adequado! A informação existe, falta-nos, enquanto sociedade, adotar novas soluções para combater esta pandemia. Moldar o futuro da diabetes é o lema do Congresso!”, defende José Manuel Boavida.

Portugal mantém uma das prevalências de diabetes mais elevadas da Europa, contando com quase um milhão de pessoas com diabetes inscritas no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

 

Farmacêutica dedicada às doenças mentais de do cérebro
Fundada em 1915 na Dinamarca, a Lundbeck assinala este ano o seu 20.º aniversário em Portugal. É uma das únicas empresas...

Além da celebração destes 20 anos, a Lundbeck encontra-se ainda num momento de mudança e de preparação para o lançamento de novas soluções terapêuticas, para problemas de saúde tão diversos como a enxaqueca e a esquizofrenia. Temas que marcaram o programa da conferência “Expandir Ligações” quer das sessões científicas, workshops ou mesa-redonda.

«Acreditamos nos resultados do trabalho conjunto, do qual os profissionais de saúde fazem parte integrante, pelo que o encontro que proporcionámos foi uma oportunidade de nos enriquecermos ao nível do conhecimento e de abrir novas possibilidades no tratamento que poderão fazer a diferença na vida de cada pessoa», afirma Sara Barros, country manager da Lundbeck Portugal.

«A nossa missão é desde sempre proporcionar à comunidade científica, doentes e suas famílias, a inovação dos nossos tratamentos para as doenças mentais e do cérebro e continua a ser o que nos inspira para o futuro, sobretudo num momento em que nos preparamos para lançar novos fármacos inovadores na área das neurociências», conclui a responsável.

Consciente da importância deste tipo de iniciativas, a Lundbeck resolveu assinalar o seu aniversário em Portugal através de uma reflexão sobre as questões mais prementes da área da saúde mental e do cérebro, com foco na depressão, esquizofrenia e enxaqueca. Foi um momento de celebração, mas também de grande esperança no futuro e com a convicção de que a Lundbeck Portugal se vai manter na senda da investigação e implementação de novos fármacos inovadores, com a premissa de continuar a expandir ligações e a colocar a saúde mental e do cérebro no topo das prioridades.

 

Estudo revela ganhos em saúde com testagem nas Farmácias
Entre as principais conclusões, o estudo revela que a testagem nas farmácias permitiu um maior acesso e diagnóstico mais rápido...

O Estudo, que será apresentado no próximo dia 15 de dezembro de 2022, quinta-feira, e que conta com a intervenção do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, foi desenvolvido por investigadores do CEFAR - Centro de Estudos e Avaliação em Saúde, que avaliaram o impacto para a sociedade da integração das Farmácias Comunitárias na estratégia nacional de testagem para SARS-CoV-2, através do Serviço de Teste Rápido de Antigénio (TRAg).

Num momento particularmente conturbado na área da Saúde, em que se procuram soluções que contribuam para a prevenção e melhoria dos cuidados de saúde de proximidade “a colaboração das farmácias com o Serviço Nacional de Saúde, de que é exemplo a testagem à COVID-19, tem enormes vantagens para as pessoas e para um melhor funcionamento e sustentabilidade do sistema de saúde em Portugal, pelo que deve ser potenciada em outras frentes, com comprovados ganhos em saúde”, salienta Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional das Farmácias.

O evento de apresentação conta na sessão de abertura com as intervenções de Graça Freitas, Diretora Geral da Saúde e Francisco Barros, membro da Direção da ANF. Manuel Pizarro, Ministro da Saúde e Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional das Farmácias, encerram a sessão, com a inauguração da exposição do Museu da Farmácia que retrata a participação das farmácias neste processo. O programa inclui uma Mesa Redonda, moderada pela jornalista especializada em Saúde, Vera Arreigoso, sobre a “Intervenção das farmácias na testagem: balanço e perspetivas futuras”, com a participação Ema Paulino (ANF); Carlos Lima (INFARMED); Rui Tato Marinho (DGS); Sónia Dias (ENSP-NOVA); Ricardo Fernandes (GAT) e Filipe Anacoreta Correia, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. A apresentação do Estudo estará a cargo da investigadora do CEFAR, Sónia Romano.

 

 

 

Iniciativa decorre até 21 de dezembro
A Campanha de Natal “Dê Troco a Quem Precisa” regressa dia 12 de dezembro às farmácias de todo o país, de norte a sul e ilhas. ...

A iniciativa estará ativa em 522 farmácias em todo o território nacional.

O lançamento oficial da Campanha decorrerá na Farmácia Ibéria (Rua Cristóvão Falcão, 7 B, 1900-081 Lisboa), pelas 10h30 e contará com a presença de Maria João Toscano, Diretora Executiva da Associação Dignitude, e de Elisabete Lopes, farmacêutica.

Um em cada 10 portugueses não consegue adquirir os medicamentos de que precisa por não ter dinheiro para os pagar.

De acordo com o Estudo de Avaliação de Impacto Social do Programa, o abem: promove uma melhoria da condição de saúde dos seus beneficiários, um aumento do sentimento de inclusão e uma melhoria da qualidade de vida, ao evitar cortes noutras despesas essenciais para fazer às necessidades de aquisição de medicamentos.

A nível nacional, o Programa abem: Rede Solidária do Medicamento já apoiou 30.742 beneficiários de 17.338 famílias, dos quais 13% são crianças. Já foram dispensadas 2.060.668 embalagens de medicamentos desde o seu início, em maio de 2016.

Esta é uma iniciativa apoiada pela Portugal Inovação Social, através de Fundos da União Europeia.

 

13 de dezembro
Com o Inverno a chegar, a Academia Mamãs Sem Dúvidas realiza uma nova edição do “Especial Grávida”, dedicada à estação que se...

A sessão do “Especial Grávida”, com duração de aproximadamente uma hora e meia, divide-se em três momentos, cada um dedicado a um tema. A abrir a sessão, Tanya Rebelo, Baby Organizer, ajuda as futuras mamãs a organizar e planear a mala da maternidade dos bebés que nascem na época mais fria do ano.

Por sua vez, Maria Costa, formadora do laboratório BebéVida conduz uma sessão de esclarecimento sobre as mais valias da criopreservação e o potencial de cura das células estaminais e, por fim, a Enfermeira Carla Pedro, especialista em saúde materna e obstetrícia, aborda a temática “A Mulher depois da Maternidade”, com conselhos para que as participantes possam voltar a encontrar a sua individualidade depois de assumir o papel de mãe.

A participação na sessão é totalmente gratuita, mas requer inscrição prévia no site da Mamãs Sem Dúvidas, aqui.  Ao participar, as futuras mamãs habilitam-se a receber um cabaz de produtos no valor de 320€, que inclui um biberão Philips; um intercomunicador Alecto; uma Ecografia Emocional; um estojo higiene Safety 1st; e ainda uma mala com produtos Uriage. A vencedora será anunciada no dia 14 de dezembro, na página de Instagram da Mamãs Sem Dúvidas.

Para saber mais sobre a Academia Mamãs Sem Dúvidas, conteúdos informativos e os próximos eventos visite o website mamassemduvidas.pt.

 

 

 

 

 

Medicina Interna na linha da frente da defesa do SNS e dos doentes
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) volta, mais uma vez, a promover o Mês da Medicina Interna, em dezembro, com o...

Com a chegada do frio, aumento do número de casos de gripe sazonal e problemas respiratórios, o mês de dezembro é a altura do ano em que o trabalho dos internistas é ainda mais necessário e intenso. A ocupação destes serviços cresce 30% neste período.

“Mas os problemas não se resumem a esta sazonalidade. Vivem-se tempos difíceis para a saúde em Portugal, em particular para os portugueses doentes. O SNS parece estar a desmoronar-se e a cada dia que passa descobrem-se novas complicações e descontentamentos, todos com uma base concreta” afirma Lèlita Santos, presidente da SPMI.

Para Lèlita Santos “o problema é sistémico, mas, do que se fala, é dos Serviços de Urgência (SU). Há um grande número de doentes, os tempos de espera são longos, há falta de cobertura dos turnos nas urgências, os profissionais estão exaustos e os doentes estão cansados. O que é certo é que Portugal é o país da OCDE com maior número de recursos aos Serviços de Urgência por cada 100 habitantes, rondando os 16 mil episódios por 24 horas. Destes, cerca de 41-42% são doentes (habitualmente triados com pulseiras verdes ou azuis), que embora necessitando de atendimento médico rápido, não teriam necessidade de ser atendidos num SU onde outros doentes mais emergentes podem passar despercebidos e aí, o prejuízo é irreversível”.

A SPMI defende um maior investimento nos Cuidados de Saúde Primários criando mais Unidades de Saúde Familiares e promovendo a redução da população sem Médico de Família. É fundamental investir nos Cuidados de Saúde Hospitalares garantindo médicos qualificados e em número adequado, bem como os outros profissionais de saúde. É necessário investir nas formas alternativas aos SU. É importante alterar o modelo de financiamento dos hospitais e permitir mais autonomia para contratações e aquisição de equipamentos, e haver entidades que avaliem resultados e validem opções.

A Medicina Interna é a maior especialidade médica hospitalar com mais de três mil especialistas. Os serviços de Medicina Interna são responsáveis, anualmente, por mais de 180 mil doentes internados, mais de 580 mil consultas e mais de 4 milhões de episódios de urgência.

A Medicina Interna é uma especialidade versátil, autónoma, abrangente e integradora e está na linha da frente da defesa do SNS e dos doentes.

Estrutura sindical denuncia casos de enfermeiros no IPO do Porto e no Hospital de Gaia
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, Pedro Costa, acusa o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e o Centro...

De acordo com Pedro Costa, as duas instituições “estão apenas a contabilizar o tempo referente à duração dos contratos individuais de trabalho sem termo ou de trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado”. O presidente do SE recorda que a própria Administração Central do Sistema de Saúde já veio clarificar, na passada sexta-feira, dia 2 de dezembro, o âmbito da aplicação do decreto-lei, referindo que o mesmo se aplica todos os enfermeiros que imediatamente antes e sem interrupção de funções tenham tido um contrato a termo resolutivo, certo ou incerto, celebrado com a mesma entidade empregadora.

“O próprio ministro da Saúde garantiu, em audição na Comissão da Saúde, que nenhum enfermeiro vai ser prejudicado pela aplicação deste decreto-lei e que todos vão ver os seus pontos devidamente contabilizados para efeitos de avaliação de desempenho”, frisa Pedro Costa. Assim sendo, acrescenta, “não há qualquer motivo, para lá de uma interpretação errada da legislação, para que as instituições de saúde não apliquem devidamente o Decreto-lei n.º 80-B/2022, contando todo o tempo aos enfermeiros”.

O Sindicato dos Enfermeiros – SE está a acompanhar de perto toda esta situação e irá prestar todo o apoio aos seus associados. “Mantivemos sempre uma postura de abertura ao diálogo, procurando criar pontes para que fosse possível um acordo que dignificasse a carreira de enfermagem”, recorda Pedro Costa. Por isso, afiança, “iremos pugnar para que o diploma seja integralmente cumprido em cada ponto, seguindo a interpretação lógica e literal da lei e assegurando que os nossos associados não vão ser prejudicados por interpretações erradas do Decreto-Lei n.º 80-B/2022”.

 

Causas e sintomas
A hipotermia é uma emergência médica que ocorre quando o corpo perde calor mais rápido do que o prod

Quando a temperatura do corpo desce, o coração, o sistema nervoso e outros órgãos não podem funcionar normalmente. Se não for tratada, a hipotermia pode levar à insuficiência do coração e do sistema respiratório total e, eventualmente, à morte.

A causa da hipotermia é geralmente a exposição ao tempo frio ou imersão em água fria.

Sintomas

Os calafrios são a primeira coisa que vai notar quando a temperatura começar a baixar porque são a defesa automática do corpo contra a baixa temperatura.

Os sinais e sintomas de hipotermia incluem ainda:

  • Arrepios
  • Respiração lenta e rasa
  • Pulso fraco
  • Falta de coordenação
  • Sonolência ou pouca energia
  • Desorientação ou perda de memória
  • Perda de consciência
  • Pele vermelha brilhante e fria (em crianças)
  • Dificuldades em manter um discurso coerente

Uma vez que os sintomas da hipotermia se vão instalando progressivamente, não é fácil para quem está a sofrer desta condição reconhecê-la. Por outro lado, a confusão de pensamento relacionada com a hipotermia impede que tenha consciência do que lhe está a acontecer. A confusão de pensamento também pode levar a comportamentos de risco.

Causas

A hipotermia ocorre quando o corpo perde o calor mais rápido do que o produz. A causa mais comum de hipotermia é a exposição a condições climáticas frias ou água fria. No entanto, a exposição prolongada a qualquer ambiente mais frio do que o corpo pode levar à hipotermia se a pessoa não estiver bem vestida ou se não conseguir controlar as condições.

Causas específicas que podem levar à hipotermia incluem:

  • Usar roupa que não esteja quente o suficiente para as condições meteorológicas
  • Ficar no exterior muito tempo
  • Não ser capaz de tirar a roupa molhada ou não ser capaz de se mudar para um lugar seco e quente
  • Cair acidentalmente na água
  • Viver numa casa muito fria

Como perde o corpo calor?

Os mecanismos de perda de calor corporal incluem:

  • Calor irradiado. A maior parte da perda de calor deve-se ao calor irradiando de superfícies do corpo desprotegidas.
  • Contacto direto. Se estiver em contacto direto com algo muito frio, como água fria ou solo frio, o calor é transferido para o exterior do corpo. Como a água é muito boa na transferência de calor do corpo, o calor corporal perde-se muito mais rapidamente em água fria do que no ar frio. Da mesma forma, a perda de calor ocorre mais rapidamente se as roupas estiverem molhadas.
  • O vento. O vento remove o calor corporal tirando a fina camada de ar quente da superfície da pele.

Fatores de risco

Os fatores de risco para a hipotermia incluem:

  • Cansaço. A tolerância ao frio diminui quando estamos cansados.
  • Idosos. A capacidade do corpo de regular a temperatura e sentir frio pode ser reduzida com a idade. E alguns adultos mais velhos podem não ser capazes de dizer quando estão frios ou de se mudarem para um lugar quente se sentirem frio.
  • Tenra idade. As crianças perdem calor mais rápido que os adultos. As crianças também podem ignorar o frio porque se divertem demais para pensar nisso.
  • Problemas mentais. Pessoas com doença mental, demência ou outras condições que interfiram com o julgamento podem não se vestir adequadamente ou podem não entender o risco que correm com as baixas temperaturas.
  • Álcool e consumo de drogas. O álcool pode fazer com que o corpo se sinta quente por dentro, mas faz com que os vasos sanguíneos se expandam, resultando numa perda de calor mais rápida da superfície da pele. A resposta natural do corpo à geração de calafrios é reduzida em pessoas que têm bebido álcool.
  • Além disso, o uso de álcool ou drogas recreativas pode afetar o seu julgamento sobre a necessidade de se aquecer ou usar roupa quente em condições de clima frio.
  • Certas condições médicas. Alguns distúrbios de saúde afetam a capacidade do corpo de regular a temperatura corporal. Exemplos incluem uma tiroide subativa (hipotiroidismo), má nutrição ou anorexia nervosa, diabetes, acidente vascular cerebral, artrite grave, doença de Parkinson, trauma e lesões na medula espinhal.
  • Medicamentos. Alguns medicamentos podem alterar a capacidade do corpo de regular a sua temperatura. É o caso dos antidepressivos, antipsicóticos, medicamentos para a dor e sedativos.

Complicações

As pessoas que desenvolvem hipotermia devido à exposição ao frio ou à água fria também são propensas a outras lesões relacionadas com o frio, tais como:

  • Congelamento de tecidos do corpo
  • Putrefação e morte de tecido devido à interrupção do fluxo sanguíneo (gangrena)

Prevenção

  • Antes sair para o frio, lembre-se desta dica: proteja-se, não tenha muita atividade física, use várias camadas de roupa e mantenha-se seco.
  • Use um chapéu ou outra proteção para evitar que o calor corporal escape através da cabeça, rosto ou pescoço. Proteja as mãos com luvas sem luvas de separação de dedos, em vez de luvas tradicionais.
  • Evite fazer atividades que o façam suar muito. A combinação de roupa molhada e tempo frio pode fazer com que perca o calor corporal mais rápido.
  • Use várias camadas de roupas leves e largas. Roupa exterior feita de material com tecido firme e repelente de água é melhor para protegê-lo do vento. Os revestimentos de lã, seda ou polipropileno mantêm o calor corporal melhor do que o algodão.
  • Mantenha-se o mais seco possível. Retire a roupa molhada o mais rápido possível. Tenha especialmente cuidado para manter as mãos e os pés secos.
Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Fórum “Saber mais para Apoiar Melhor”
Realiza-se no próximo dia 13 de dezembro, às 14h00, no Auditório da Associação Nacional das Farmácias (ANF), em Lisboa, a...

A sessão será dedicada ao tema dos dados em saúde, nomeadamente, a discussão sobre a necessidade efetiva de se implementar um registo único de dados em saúde centrado no utente, permitindo que essa informação possa ser partilhada, com o devido consentimento, com os vários profissionais de saúde/unidades de saúde, nos diversos níveis de cuidados, públicos ou privados.

A abertura do evento estará a cargo de Maria do Rosário Zincke, Presidente da Direção da Plataforma Saúde em Diálogo, Patrícia Adegas, Country Communications & Patient Engagement Head da Novartis e Ema Paulino, Presidente da Direção da ANF.

A sessão terá como keynote speaker, Joaquim Cunha, Diretor Executivo Health Cluster Portugal. O painel de discussão será composto por Luís Goes Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Xavier Barreto, Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Luís Lourenço, Presidente da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos, Tamara Milagre, Presidente da Associação EVITA e António Luz Pereira, Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF).

O Fórum “Saber mais para Apoiar Melhor” é uma iniciativa promovida pela Plataforma Saúde em Diálogo, em parceria com a Novartis, que pretende afirmar-se como um espaço de discussão e reflexão sobre temas prioritários da agenda da saúde dos cidadãos, com participação das associações das pessoas que vivem com doença, decisores políticos e outros stakeholders da área da saúde.

Equipa liderada pelo Prof. Dr. Guilherme Macedo
A Lusíadas Saúde apresentou hoje o Centro de Endoscopia Digestiva no Hospital Lusíadas Porto. Com um investimento de 1,6...

Já amplamente reconhecida pela sua excelência clínica, a unidade de Gastrenterologia do Hospital Lusíadas Porto é agora reforçada com a contratação de profissionais altamente diferenciados, passando a contar com uma equipa multidisciplinar constituída por cerca de 35 profissionais de saúde e liderada pelo Prof. Dr. Guilherme Macedo, presidente da Organização Mundial de Gastrenterologia e da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia. 

A elevada especialização e diferenciação da equipa permite à unidade apresentar, a partir de agora, uma vasta capacidade assistencial clínica, com consultas gerais e especializadas, tais como, por exemplo, a de hepatologia, do pâncreas, de proctologia, de neurogastrenterologia e de vigilância e risco.

“Com este investimento, a unidade de gastrenterologia do Hospital Lusíadas Porto entra numa nova fase, com excelentes instalações, tecnologia avançada e uma equipa clínica reforçada e mais especializada, permitindo cobrir toda a área da saúde digestiva. Este Centro vai proporcionar uma experiência ímpar no norte do País, quer na acessibilidade, quer no grau de diferenciação e subespecialização”, refere Joana Menezes, Chief Executive Officer do Hospital Lusíadas Porto.

Com uma dimensão total de cerca de 1.000 m2, o Centro de Endoscopia Digestiva tem os mais modernos aparelhos a nível mundial e disponibiliza exames de Endoscopia Alta, Colonoscopia, Anuscopia, Fibrosigmoidoscopia, CPRE, Elastografia Hepática – Fibroscan, Manometria Anoretal e Manometria Esofágica, Phmetria, Ecoendoscopia Linear & Ecoendoscopia Radial, Enteroscopia, Enteroscopia para Cápsula, entre outros.

 

Hiperplasia Benigna da Próstata
A Unidade HPA de Gambelas| Faro é a única unidade em Portugal com este Robô. Um Robô com tecnologia, para o tratamento dos...

O sistema robótico Aquabeam permite a ablação de tecido prostático (HBP) por meio de jato de água de altíssima velocidade e elevada pressão (10.000 PSI), sem utilizar nenhum tipo de energia térmica, ao contrário das cirurgias endoscópicas clássicas (RTU-P) ou com laser.

O procedimento cirúrgico é controlado e realizado por um sistema robótico guiado por ecografia. O cirurgião controla todo o procedimento através da ecografia e da imagem cistoscopia em tempo real, planeando o tratamento de forma personalizada e delimitando o

tecido prostático a remover pelo robô de forma automatizada.

Segundo Tiago Rodrigues, médico urologista, “para além da precisão e eficácia que este robô nos dá, permite-nos realizar mais intervenções num dia, de forma mais segura e com melhores resultados, sendo igualmente muito gratificante assistir à rápida recuperação dos doentes.”

Tratamento em 6 minutos e alta após 24 horas

 Uma vez que todos os parâmetros estejam integrados, o robô realiza o procedimento de forma rápida, previsível e precisa (menos de 5 minutos – os atuais métodos levam cerca de 1 hora e 30 min). Após terminar, é colocado um cateter na bexiga, que geralmente é retirado no dia seguinte e o paciente recebe alta após 24 horas.

Além do menor tempo de internamento, a preservação da vida sexual, nomeadamente da ejaculação, e a menor perda de sangue constituem importantes mais valias.

César Santos,Administrador do Grupo HPA e Diretor da Unidade HPA Gambelas, afirma que “a nossa preocupação passa sempre pela inovação que permita oferecer serviços de qualidade aos nossos utentes. Durante o ano de 2022, fomos a primeira unidade do país a realizar as “Biópsias Prostática por microecografia” e as “Micro-Ecografias Prostática Transrectal” em alta definição. Também iniciámos a terapia com “Ondas de Choque de Baixa Intensidade” para a disfunção erétil. Agora este novo robô reforça a nossa posição no patamar de excelência nos cuidados que prestamos.”

 

Opinião
A canábis é uma planta que possui propriedades medicinais decorrentes da sua composição única, mais

Não é de agora que existem necessidades médicas não cumpridas, ou seja, doentes que sofrem de patologias que não respondem às terapêuticas aprovadas e, por isso, habitualmente prescritas pelos médicos. Na perspetiva do doente, do seu cuidador informal, família e amigos, o que mais importa quando essas situações acontecem é encontrar alternativas que ajudem no combate a essa condição. Estejamos nós a tratar de uma dor que não passa, de uma doença oncológica ou das consequências dos tratamentos da mesma, de uma epilepsia refratária infantil, ou de qualquer outra condição.

De facto, essa falta de alternativas médicas eficazes abre espaço para que o CBD se torne numa esperança para muitos doentes e suas famílias. Os dados disponíveis são consistentes na demonstração de eficácia em múltiplas indicações, entre outros motivos, também pelo seu poder analgésico, anti-inflamatório e anticonvulsivante.

A disseminação desta informação, a par com a venda de produtos on-line contendo CBD, a abertura de lojas físicas por todo o país, as notícias na televisão e em outros meios de comunicação que difundem informação de que o CBD é legal e pode ser administrado em múltiplas patologias, arrasta diariamente uma série de doentes e suas famílias, para uma sensação de conforto, uma vez que finalmente vão poder ter acesso a mais uma tentativa no combate à doença que enfrentam.

Até aqui, tudo parece normal, e até correto! Mas, existem várias questões que têm de ser rapidamente resolvidas para bem da saúde de todos.

 

Comecemos pela forma como estes produtos são comercializados. Se estamos a falar de patologias que não respondem aos fármacos habitualmente prescritos, de doentes oncológicos, polimedicados, pediátricos, deveríamos estar então a discutir o acesso a fármacos devidamente aprovados pelas autoridades competentes e comparticipados pelo Estado, para que possam ser prescritos por um médico e dispensados em farmácia. No entanto, estamos a ser “empurrados” para a aquisição de produtos, que não são medicamentos, não são controlados, que são vendidos por pessoas sem formação em saúde, sem qualquer monitorização por parte de profissionais competentes e que, legalmente, nem sequer são considerados suplementos alimentares. Aqui começa o grande problema! Atualmente, nós cuidadores, a família, os doentes, por forma a aceder a uma substância que já demonstrou ter benefícios terapêuticos recorremos a produtos que não estão aprovados para uso humano.

Atualmente, são estes produtos que todos nós - Associações de Doentes, Profissionais de Saúde e Comunicação Social – erradamente designamos de Canábis Medicinal!

Escrevo erradamente, porque infelizmente, à data, apenas existe um produto aprovado pela entidade reguladora do medicamento em Portugal. Existe apenas um produto de canábis medicinal disponível para os nossos doentes. Um fármaco, que como todos, tem indicações terapêuticas aprovadas, tem vantagens e desvantagens. Que ainda bem que existe, pois ajuda alguns doentes! Mas… não vem colmatar todas as necessidades dos doentes. Não serve para todos!

É crucial tratar as terapêuticas pelos nomes corretos e importa também entender que a canábis medicinal tem regras não servindo para todas as indicações terapêuticas. Infelizmente, esta solução não está a alcançar todos os que dela necessitam por não haver mais opções terapêuticas aprovadas no nosso país e porque a existente não é ainda comparticipada.

O uso de medicamentos, preparações ou substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais depende da avaliação clínica do médico, que só poderá passar a respetiva prescrição com base na lista de indicações terapêuticas previamente aprovadas pelo Infarmed: espasticidade associada a esclerose múltipla ou lesões da espinal-medula; náuseas ou vómitos (resultantes de quimioterapia, radioterapia e uma combinação de terapia para o VIH e medicação para a hepatite C); estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com SIDA; dor crónica (associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso, como por exemplo na dor neuropática causada por lesão de um nervo, dor do membro fantasma, nevralgia do trigémeo ou após herpes-zóster); síndrome de Gilles de la Tourette; epilepsia e tratamento de transtornos convulsivos graves na infância, como as síndromes de Dravet e de Lennox-Gastaut, e glaucoma resistente à terapia.

Necessitamos urgentemente que as entidades competentes parem de olhar para a canábis medicinal como um negócio de exportação e que sejam céleres na aprovação de novas alternativas terapêuticas. Que deixem de empurrar os doentes e as suas famílias para lojas que, apesar de serem até agora a tábua de salvação por garantirem acesso a CBD, vendem produtos que não são submetidos a processos complexos de introdução no mercado e, por isso, não existem garantias sobre a sua qualidade, eficácia e segurança, apresentando eventuais perigos para quem os administra.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Algueirão-Mem Martins
A Joaquim Chaves Saúde expande a sua rede de postos com a abertura de mais uma nova unidade em Sintra, desta vez em Mem Martins...

“Sabemos que Sintra é um concelho com uma densidade populacional considerável, tendo a freguesia de Algueirão-Mem Martins cerca de 68 mil habitantes. Para além de zona habitacional, Sintra é reconhecida pela forte estrutura empresarial ali instalada. Deste modo, faz todo o sentido que esta população, residente e não residente, possa contar com um serviço de análises clínicas próximo das suas residências ou locais de trabalho, de forma a evitar grandes deslocações”, explica Carlos Cardoso, diretor técnico do Laboratório da Joaquim Chaves Saúde, em Lisboa.

O novo posto encontra-se localizado na Rua das Eiras, Lote 6B, Algueirão-Mem Martins, funcionando aos dias úteis, entre as 7h30 e as 12h e entre as 13h e às 15h30, estando ainda aberto aos sábados, das 7h30 às 12h30. As colheitas realizam-se de segunda a sábado, entre as 7h30 e as 12h.

A unidade de Algueirão-Mem Martins junta-se aos cerca de 400 postos de colheita do Grupo Joaquim Chaves Saúde em todo o território nacional. Em Sintra, o Grupo está representado, também, pela Clínica de Sintra, situada no Alegro Sintra e que também dispõe de serviço de análises clínicas.

 

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