16 e 17 de abril
Realizam-se nos dias 16 e 17 de abril de 2025, as II Jornadas Científicas do Serviço de Ortopedia da Unidade Local de Saúde da...

Estas Jornadas que terão como tema central a “Robótica e Novas Tecnologias”, apresentam um programa científico abrangente e inovador. O evento que decorrerá no Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior – Covilhã, contará com a participação de especialistas de renome nacional e internacional na área da ortopedia e traumatologia, destacando-se o Dr. Rafael Sierra, da clínica Mayo, nos EUA, também responsável pelo Programa do Congresso Anual da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS).

Estas II Jornadas Científicas são organizadas pela Associação de Ortopedia da Beira Interior, em parceria com a Unidade Local de Saúde da Cova da Beira, o Centro Académico Clínico das Beiras e a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, contando ainda com o alto patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia.

Este evento representa uma oportunidade única para debater e explorar os avanços mais recentes na área da cirurgia ortopédica, reunindo profissionais de saúde, investigadores e académicos.

Para mais informações consultar o sítio da internet da ULS da Cova da Beira.

 

Estudo "State of Snacking"
A Mondelēz International, Inc. (Nasdaq: MDLZ) divulga novas conclusões sobre o amor, a conexão e os snacks, no seu sexto...

Desenvolvido em parceria com The Harris Poll, o estudo State of Snacking™ acompanha as atitudes e comportamentos em relação aos snacks entre milhares de consumidores em 12 países. Os resultados do estudo de 2024 mostram que os consumidores estão cada vez mais a usar as pausas para snacks como uma forma de expressar amor pelos outros, bem como por si próprios.

· Snacking é amor: O amor pode ser expresso de várias maneiras e, por vezes, basta partilhar um snack. 71% dos consumidores globais concordam que "partilhar snacks com os outros é a minha ‘love language’" – um aumento de 8% em relação a 2023. Este valor é ainda mais alto entre os inquiridos da geração Millennial e da geração Z.  

· A pausa para um snack é uma forma de conexão: Os consumidores estão cada vez mais focados na conexão que os snacks proporcionam, com 64% a praticar o snacking regularmente para se conectar com os outros (um aumento de 8% em relação ao ano passado). 93% concordam que conseguem sempre encontrar um snack adequado para partilhar.

· Demonstrar amor próprio: As gerações mais jovens são particularmente propensas a ver a pausa para um snack como uma forma de cuidar de si mesmas, sendo que os indivíduos da geração Z e os Millennials são muito mais propensos a praticar o snacking para melhorar o humor, encontrar conforto e gerir o stress.

“A comida tem o poder de reunir as pessoas e fomentar uma sensação de conexão", refere Melissa Davies, Senior Manager, Global Insights & Trendspotting da Mondelēz International. "À medida que os consumidores dão prioridade ao tempo para uma pequena indulgência, também fazem questão de partilhar essa experiência de prazer com os outros."

A Mondelēz International continua a liderar a indústria dos snacks ao adaptar-se a esta evolução nas preferências dos consumidores, trabalhando para garantir que cada snack oferece uma oportunidade de conexão e de estar presente, ao mesmo tempo que prioriza os desejos dos consumidores. Outras conclusões do relatório State of Snacking™ de 2024 estão disponíveis para download em www.mondelezinternational.com/stateofsnacking/.

Em Lisboa
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) promove, no próximo dia 8 de março, a 2.ª edição da Conferência "Olhando...

A conferência conta com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Hematologia e com a parceria da Associação Batazu que, tal como em 2024, se associa à APCL na realização deste evento.

Este evento, direcionado a profissionais de saúde, oferece uma oportunidade única para discutir e partilhar os avanços mais recentes em imunoterapia e terapia celular. Num momento em que a imunoterapia se consolida como uma abordagem revolucionária no tratamento de diversas doenças, com destaque para a hemato-oncologia, esta conferência assume uma particular relevância.

Especialistas nacionais e internacionais apresentarão um programa científico de excelência, abordando temas cruciais como as novas aplicações e indicações da terapia celular, desafios na sua implementação e a importância da qualidade de vida dos doentes.

Após as boas-vindas dadas por Manuel Abecasis, presidente da APCL, terá lugar uma conferência por Franco Locatelli, professor catedrático de Pediatria na Universidade Católica de Roma e director do Departamento de Hematologia e Oncologia Pediátrica do IRCCS Ospedale Pediatrico Bambino Gesu de Roma, que apresentará novas aplicações e indicações da terapia celular. A conferência será moderada por Arnon Nagler, director do Departamento de Hematologia e Transplantação no Chaim Sheba Medical Center em Tel Avive e por Joaquin Duarte, especialista do serviço de Pediatria Oncológica no IPO de Lisboa.

Seguidamente, José Mário Mariz, assistente graduado sénior e  director do Serviço de Hemato-Oncologia do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, abordará a utilização de células CAR T como terapia de segunda linha para o linfoma B difuso de grandes células, numa sessão moderada  João Lacerda, diretor do Serviço de Hematologia Hospital de Santa Maria, e Maria Gomes da Silva, directora do Serviço de Hematologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa. Seguir-se-ão apresentações por especialistas dos serviços de Hematologia dos IPOs de Lisboa e do Porto e do Hospital de Santa Maria, abordando as respectivas experiências, focando nomeadamente as toxicidades precoces e tardias associadas ao tratamento com CAR T Cells.

Na segunda parte, o tema da imunoterapia avançada no mieloma múltiplo - células CAR T versus anticorpos biespecíficos - moderado por Fernando Leal da Costa, director do Departamento de Hematologia do IPO de Lisboa, e  por Catarina Geraldes, diretora do Serviço de Hematologia Clínica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), será apresentado por Maria Vitoria Mateos, coordenadora do Grupo Espanhol de Mieloma Múltiplo (GEM) e por Paulo Lúcio, hematologista da Fundação Champalimaud.

A 2ª conferência do evento, moderada por Manuel Abecasis e por Fernando Pimentel dos Santos, presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, sobre o tema “CAR T Cells: da Hematologia às Doenças auto-imunes”, é da responsabilidade de Arnon Nagler.

A encerrar, Maria Gomes da Silva falará sobre os desafios impostos à qualidade de vida dos doentes tratados com células CAR T. Um representante do Infarmed, ainda a anunciar, abordará o papel da instituição no acesso dos doentes à terapia com células CAR T. Esta sessão é moderada por José Mário Mariz e por Isabel Fernandes, oncologista no Hospital de Santa Maria e membro do Programa Nacional das doenças Oncológicas.

O encerramento estará a cargo de Manuel Abecasis, presidente da APCL, e Tomás Lamas, médico e presidente da Associação Batazu.

A APCL convida todos os profissionais de saúde a participar nesta iniciativa, contribuindo para o progresso do conhecimento e da prática clínica nesta área em constante desenvolvimento.

A inscrição no evento pode ser feita através do preenchimento do formulário online, enviando email para [email protected], ou através do contacto telefónico 213 422 205.

A iniciativa conta com um “unrestricted grant” da  Gilead, Johnson & Johnson e Novartis. 

Opinião
Desde que me formei engenheiro, sempre tive um interesse particular em compreender os fenómenos natu

Por um lado, reconheço que a ação humana tem impacto na Terra. A poluição, a desflorestação e as emissões de gases com efeito de estufa influenciam os ecossistemas e podem afetar o clima. No entanto, defendo que esta influência representa apenas uma pequena fração – talvez 15 a 20% – das mudanças que observamos. O que considero realmente relevante é o conjunto de processos naturais que ocorrem independentemente da nossa presença e que têm um impacto muito mais significativo (incluindo na nossa saúde, como o aumento de casos de cancro e dos problemas cardio-respiratórios e vasculares). A Terra está em constante transformação, e há fenómenos geológicos e cósmicos que moldam o planeta a uma escala muito superior à da atividade humana.

Nos últimos anos, a atividade sísmica e vulcânica tem vindo a aumentar em várias regiões do mundo. O deslocamento do campo magnético terrestre também está a ocorrer a um ritmo acelerado, e há estudos que indicam que uma enorme fenda se está a formar no Oceano Pacífico, podendo, a longo prazo, dividir massas continentais. Estes eventos não são causados pelo ser humano, mas sim pela dinâmica interna da Terra. Assim, faz sentido colocar a questão: será que estamos a sobrestimar o nosso impacto e a ignorar forças muito maiores que sempre estiveram em ação?

O Papel da Ação Humana: Um Fator Secundário

Ao longo das últimas décadas, a preocupação com as alterações climáticas tem sido amplamente debatida. O aumento das temperaturas médias, o degelo das calotes polares e a maior frequência de fenómenos meteorológicos extremos são frequentemente atribuídos à emissão de gases de efeito de estufa, em especial o dióxido de carbono (CO₂). A comunidade científica concorda que a industrialização e a queima de combustíveis fósseis têm um impacto no ambiente. No entanto, o que muitas vezes é negligenciado é que o clima da Terra sempre esteve sujeito a variações, mesmo antes da existência humana.

Há registos históricos que mostram que, entre os séculos IX e XIV, ocorreu um aquecimento global conhecido como Período Quente Medieval, seguido da Pequena Idade do Gelo (do século XV ao XIX). Estes ciclos naturais indicam que a temperatura do planeta oscila devido a fatores que vão além da atividade humana, incluindo variações na radiação solar, na inclinação do eixo terrestre e nas correntes oceânicas.

Se olharmos para os dados climáticos de longo prazo, torna-se evidente que o aquecimento global atual não é um fenómeno isolado nem inédito. Isso não significa que devemos ignorar a responsabilidade de reduzir a poluição e gerir os recursos naturais de forma sustentável, mas sim que devemos reconhecer que a Terra tem os seus próprios ciclos naturais, e que a nossa influência sobre eles é relativamente pequena.

Aumento da Atividade Sísmica e Vulcânica: Um Alerta Natural?

Enquanto se discute o impacto humano no clima, há fenómenos muito mais poderosos a ocorrer no planeta. A atividade sísmica e vulcânica tem vindo a aumentar em várias partes do mundo, e isso não pode ser atribuído à ação humana.

Nos últimos anos, temos assistido a um crescimento significativo da atividade vulcânica em áreas como a Islândia, o Cinturão de Fogo do Pacífico e algumas regiões do Mediterrâneo. Em 2021, a erupção do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma (Espanha), foi um exemplo claro da força destrutiva que estes eventos naturais podem ter. Além disso, em 2023, a Islândia registou um aumento impressionante de atividade vulcânica, levando à evacuação de populações inteiras devido ao risco de novas erupções.

A atividade sísmica também parece estar a intensificar-se. O Japão, um dos países com maior registo de sismos, continua a sofrer abalos frequentes, alguns com magnitudes significativas. No Médio Oriente e na Turquia, a frequência e intensidade dos sismos têm vindo a aumentar, e os danos causados são cada vez mais devastadores.

Estes eventos fazem parte de um processo natural que ocorre há milhões de anos devido ao movimento das placas tectónicas. As forças que impulsionam estes movimentos são internas à Terra e estão muito além da capacidade humana de as influenciar. Podemos desenvolver tecnologias para prever sismos e minimizar os seus impactos, mas jamais poderemos evitá-los.

Mudanças no Campo Magnético da Terra e a Fenda no Pacífico

Outro fenómeno que tem despertado interesse na comunidade científica é a aceleração do deslocamento do Polo Norte Magnético. Durante grande parte do século XX, este polo movia-se a uma velocidade de cerca de 10 km por ano. No entanto, nos últimos anos, essa velocidade aumentou para aproximadamente 50 km por ano. Alguns cientistas acreditam que esta rápida deslocação pode ser um sinal de que estamos a caminho de uma inversão dos polos magnéticos – um evento que já ocorreu várias vezes na história da Terra, embora de forma irregular.

A inversão do campo magnético pode ter impactos profundos na vida no planeta, afetando desde os sistemas de navegação até à proteção contra a radiação solar. No entanto, este fenómeno ocorre independentemente da atividade humana e faz parte da dinâmica do núcleo terrestre.

Outro facto intrigante é a possível formação de uma fenda no fundo do Oceano Pacífico. Estudos recentes sugerem que uma enorme divisão geológica pode estar a ocorrer, potencialmente criando uma nova configuração das massas continentais ao longo de milhões de anos. Este é um processo natural que tem ocorrido ao longo da história geológica da Terra e demonstra que o planeta continua a evoluir, independentemente da presença da civilização humana.

O Futuro: Adaptação a um Planeta em Constante Mudança

Perante todos estes dados, parece-me claro que a visão simplista de que o ser humano é o único responsável pelas mudanças que ocorrem no planeta não faz justiça à complexidade da geodinâmica terrestre. O que está a acontecer resulta da sobreposição de dois fenómenos distintos: a inexpressiva influência humana, que representa talvez 15 a 20% das alterações que observamos, e a transformação terrestre natural, que é a principal força em ação.

O verdadeiro desafio para a humanidade não é tentar travar estas mudanças – algo que está fora do nosso controlo –, mas sim aprender a adaptar-se a elas. A obsessão em "combater" as alterações climáticas pode estar a desviar-nos de problemas mais urgentes, como o aumento da atividade sísmica e vulcânica, a possibilidade de inversão do campo magnético ou as mudanças geológicas que podem redefinir a configuração do planeta.

O que será o nosso futuro? A história da Terra ensina-nos que a mudança é inevitável. Como espécie, a nossa sobrevivência dependerá da nossa capacidade de compreender esses processos naturais e de nos adaptarmos a um mundo em constante transformação. A questão não é se o planeta mudará – porque ele sempre mudou e continuará a mudar –, mas sim se estaremos preparados para essa mudança.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Universidade de Coimbra
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com a...

O projeto AlgaMar4antivirus nasceu no contexto da pandemia provocada pela Covid-19 para dar resposta às necessidades urgentes de soluções antivirais eficazes. Esta investigação centra-se no desenvolvimento de novos produtos naturais baseados em macroalgas, explorando os seus compostos bioativos com propriedades antivirais.

«Focado na luta contra o SARS-CoV-2, o AlgaMar4antivirus pretende desenvolver um composto natural que poderá ser utilizado tanto na prevenção como no tratamento deste vírus. Já identificámos as macroalgas da costa portuguesa – verdes, vermelhas e castanhas – que demonstraram resultados promissores, tendo sido sempre privilegiado o cultivo em aquacultura para garantir a sustentabilidade dos recursos marinhos e a obtenção de biomassa suficiente para a extração dos compostos bioativos», revela Ana Marta Gonçalves, investigadora do Centro de Ecologia Funcional (CFE) do Departamento de Ciências da Vida e líder do projeto.

Os ensaios, realizados em colaboração com a FFUC, têm demonstrado a eficácia antiviral de vários compostos extraídos. «Estas descobertas representam um importante avanço no desenvolvimento de soluções farmacêuticas naturais, que podem futuramente ser aplicadas a outros vírus além do SARS-CoV-2», refere a especialista.

A equipa vai continuar os ensaios laboratoriais para validar a eficácia e segurança dos compostos desenvolvidos e concluir o produto farmacêutico de forma a introduzi-lo no mercado. No futuro, os investigadores pretendem expandir a investigação para avaliar o potencial destes compostos contra outros vírus.

Seringas só no Agulhão
Protocolo assinado no passado dia 31 de janeiro apresenta uma solução segura e ecológica para as seringas usadas.

Fundada por Farmácias, a Cooprofar empenha-se diariamente em desenvolver vantagens para o negócio da Farmácia, em especial para as que têm inscrito no seu adn os valores de #sercooprofar.

Assinamos, por isso, no passado dia 31, um novo Protocolo em prol das Farmácias Cooperadoras - Seringas só no Agulhão.

Aprovado por Cooperadores e para Cooperadores, de agora em diante disponibiliza, em colaboração com a Associação de Farmácias de Portugal (AFP), o projeto com recolha trimestral efetuada pela Ambimed, de um contentor de 30L destinado à recolha de resíduos corto perfurantes resultantes de administração de medicamentos injetáveis em ambulatório, às Farmácias Cooperadoras.

Seringas só no agulhão

Um aliado da Saúde e do Ambiente, pioneiro em Portugal

Lançado em 2019, este projeto foi criado pela Associação de Farmácias de Portugal (AFP) para dar resposta à falta de soluções segura e ecológicas para a recolha de seringas e agulhas usadas por utentes que necessitam de medicamentos injetáveis.

Através do Agulhão os cidadãos têm ao dispor uma solução segura, ecológica e gratuita para as suas seringas usadas. Para o País, a recolha e tratamento de cada seringa/agulha utilizada permite poupar em despesas ambientais, humanas e de saúde um montante inestimável e muito superior à quantidade de corto-perfurantes vendidos anualmente.

Consulte os protocolos exclusivos para Cooperadores aqui.

 

14 de fevereiro | Dia de São Valentim
A propósito do Dia de São Valentim, que se celebra hoje, a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) recorda que...

A exigente gestão da diabetes pode impactar a vida emocional e a disponibilidade afetiva. As oscilações de humor resultantes da variabilidade glicémica, a ansiedade face à gestão da terapêutica e a angústia perante o medo de complicações são variáveis comuns. No entanto, não representam um entrave à partilha da intimidade.

Segundo Ana Lúcia Covinhas, psicóloga clínica da APDP, ”a partilha da intimidade e a fluidez na comunicação são essenciais para a saudável vivência de uma relação, incluindo a sexualidade. A compreensão mútua decorrente do diálogo, fomenta o amor próprio e motiva para a manutenção dos cuidados pessoais, tão determinantes para o bem-estar e controlo da diabetes".

A APDP disponibiliza diversos recursos e serviços de apoio para pessoas com diabetes e seus familiares, incluindo consultas de psicologia, grupos de apoio e encontros temáticos. A associação reforça a importância da comunicação na relação, do apoio mútuo e da procura de ajuda especializada sempre que necessário. A diabetes não deve ser encarada como um tabu, mas sim como uma condição que, quando partilhada e compreendida, pode fortalecer os laços afetivos e promover uma vida feliz.

A principal mensagem da APDP para este dia é simples: a proximidade, a compreensão e o apoio mútuo são os melhores aliados para o bem-estar emocional e, consequentemente, o controlo da diabetes.

Dia Nacional do Doente Coronário
O doente coronário é aquele que sofre de um tipo específico de doença cardiovascular designada doenç

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a doença cardíaca isquémica representou a principal causa de morte mundial em 2021, sendo responsável por 13% de todas as mortes. Além disso, foi a causa de morte que mais aumentou nos últimos 20 anos, de 2,7 milhões em 2000 para 9,1 milhões de mortes em 2021. Sabe-se que os doentes coronários têm maior risco de complicações graves e morte se contraírem infeções, nomeadamente infeções respiratórias comuns, como a gripe, a COVID-19 ou as pneumonias.

Contudo, há boas notícias. A doença coronária por ser evitada ou atrasada através da adoção de um estilo de vida saudável, dieta equilibrada, exercício físico regular e do controle adequado da Hipertensão arterial, da Diabetes Mellitus e hipercolesterolemia, com medicamentos que estão acessíveis para todos os portugueses. Além disso, temos vacinas muito eficazes para prevenir as infeções respiratórias.

Quando a doença coronária já está presente, manifestando-se como Enfarte do Miocárdio, Angina ou Insuficiência Cardíaca, saiba que existem tratamentos eficazes que podem permitir que viva sem sintomas e com boa qualidade de vida. Neste caso, é essencial que siga as recomendações dos profissionais de saúde e tome corretamente as medicações prescritas.

Portanto, se é familiar de um doente coronário ou experiencia esta doença na primeira pessoa, use este conhecimento para viver mais e melhor. Cuide de si e do seu coração!

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Hospital de Santa Maria
No Dia dos Namorados, que se celebra amanhã, sexta-feira, 14 de fevereiro, o Hospital de Santa Maria – Porto promove a décima...

Dirigido a toda a população a partir dos 18 anos, o rastreio realiza-se entre as 10h00 e as 17h00, na entrada do hospital, junto à receção, não sendo necessária inscrição prévia (Rua de Camões, 906, Porto).

"O seu coração está em forma para viver um grande amor?" – esta é a pergunta que serve de mote para esta iniciativa que o Hospital de Santa Maria – Porto realiza anualmente com o objetivo de avaliar o risco de doenças cardiovasculares e sensibilizar a população para hábitos de vida saudáveis.

O rastreio será realizado pelas equipas de Nutrição e de Enfermagem do hospital e consiste na realização de vários testes:

- monitorização da tensão arterial, glicemia capilar e frequência cardíaca

- medição do peso, perímetro da cintura e perímetro da anca

- cálculo do índice de massa corporal

- avaliação da razão perímetro da cintura/perímetro da anca

“As doenças cardiovasculares ainda são uma das principais causas de morte em Portugal e sabe-se que para essas doenças contribuem vários fatores, como é o caso do excesso de peso, a tensão arterial elevada ou o sedentarismo. Porque viver saudável é viver mais feliz, aproveitamos o Dia dos Namorados para realizar esta ação de sensibilização que alerta as pessoas para que deem mais atenção ao seu coração e à sua saúde em geral”, sublinha Lurdes Serra Campos, diretora geral do Hospital de Santa Maria – Porto.

Dia Nacional do Doente Coronário assinala-se a 14 de fevereiro
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) acaba de criar o Núcleo de Ligação ao Doente Coronário. Esta...

“Este Núcleo surge como um espaço de escuta atenta e partilha de conhecimentos sobre a doença coronária. Sentimos que estava em falta uma linha de comunicação personalizada de proximidade aos doentes coronários. Neste sentido, e por acreditarmos que o conhecimento é uma ferramenta poderosa na promoção da saúde cardiovascular, a APIC avançou com a criação desta iniciativa com o objetivo de fornecer informação rigorosa e atualizada, num formato acessível e relevante para o dia a dia dos doentes coronários”, explica Rita Calé Theotónio, presidente da APIC.

E acrescenta: “Além de uma comunicação mais direta e específica, o Núcleo de Ligação ao Doente Coronário irá desenvolver ações de esclarecimento e webinares com profissionais de saúde especializados, promovendo encontros de doentes para partilha de experiências. Queremos que as pessoas compreendam que com conhecimento e apoio, é possível construir um estilo de vida seguro e saudável”.

O Núcleo de Ligação ao Doente Coronário será coordenado por um cardiologista de intervenção e três representantes dos doentes coronários.

A adesão é exclusiva a doentes coronários, sendo necessário o preenchimento de um formulário que está disponível através do link: https://www.apic.pt/nucleo-de-ligacao-ao-doente-coronario/

Para mais informações sobre o Núcleo de Ligação ao Doente Coronário, da APIC, consulte o website: www.apic.pt

Estudo
De ingrediente ancestral a alimento inovador, a bolota promete surpreender pelo seu valor nutricional, versatilidade e impacto...

Os investigadores do LSRE-LCM e MARE – Politécnico de Leiria, Raul Bernardino, Susana Bernardino, Clélia Afonso e Leonardo Inácio, em conjunto com os parceiros de projeto, acreditam que as bolotas podem ser utilizadas na alimentação humana enquanto um superalimento sustentável e multifuncional. A equipa que integra o projeto MEDACORNET (PRIMA/0006/2022), liderado pela LandraTech, tem como objetivo desenvolver novos produtos alimentares, à base de bolota, e promover uma alimentação mais sustentável e diversificada.

Além da empresa líder e dos parceiros LSRE-LCM e MARE, o MEDACORNET envolve o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), o Laboratório Colaborativo Mountains of Research (MORE),  a Universidade de Bari (UBA Itália), a Universidade de Osijek (UO, Croácia), a Universidade Abdelmalek Essaâdi (AEU, Marrocos), a universidade de Tunis El Manar (UTM, Tunísia), o Laboratório de mecânica computacional de Universidade de Tlemcen (MLCUT, Algéria) e a GEOAI ANALYTICS, S.L. (GeoAI, Espanha).

Historicamente utilizada na alimentação humana e animal, principalmente em períodos de escassez, a bolota é agora reavaliada como um recurso valioso. Rico em hidratos de carbono, fibras, antioxidantes e com propriedade bioativas, este fruto apresenta benefícios significativos para a saúde, podendo ter diversas aplicações, como farinha para pão, substituto de café, ou noutras combinações alimentares.

A sustentabilidade e economia circular também estão no centro do estudo do MARE. A equipa de investigadores defende ainda que a utilização da bolota pode ajudar na preservação da biodiversidade e na regeneração de ecossistemas agroflorestais. Deste modo, sistemas baseados na exploração sustentável do fruto podem promover práticas agrícolas maus resilientes, reduzindo o desperdício e promovem uma economia circular.

Graças a este estudo, será possível combinar inovação, sustentabilidade e tradição, onde a bolota surge como uma solução promissora para enfrentar desafios alimentares e da preservação ambiental, caminhando para um futuro mais verde e equilibrado.

Estudo inédito
Uma investigação pioneira conduzida pela Ipafasia e ULS de Matosinhos para compreender e melhorar o acompanhamento dos doentes.

A afasia, uma perturbação da linguagem que afeta milhares de pessoas que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC), continua a ser subdiagnosticada e pouco compreendida. Para enfrentar este desafio, a IPAFASIA - Instituto Português da Afasia, em parceria com a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, vai desenvolver um estudo pioneiro para analisar a incidência e impacto da condição nos sobreviventes de AVC. 

O estudo, que conta com a colaboração da Unidade de AVC do Hospital Pedro Hispano, pretende caracterizar o impacto psicossocial da afasia em sobreviventes de primeiro AVC residentes nos concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, internados naquela Unidade em 2023. 

Os principais objetivos incluem determinar a prevalência de afasia após um primeiro episódio de AVC, identificar as necessidades dos sobreviventes de AVC com afasia e dos seus familiares relativamente a serviços de reabilitação e suporte e determinar o grau de satisfação relativamente aos serviços de saúde e reabilitação a que tiveram acesso desde a admissão hospitalar até ao presente. Só assim será possível identificar lacunas nos serviços disponíveis e propor possíveis soluções, considerando barreiras e facilitadores à sua implementação. 

A investigação será baseada na consulta das bases de dados institucionais para identificar utentes com afasia e mapear o seu percurso clínico. Após a recolha de todas as informações, será realizada uma análise estatística detalhada, cujos resultados serão divulgados em 2026, em formato de relatório e infografias. 

"Este estudo permitirá obter dados concretos sobre a realidade da afasia em Portugal e contribuir para o desenvolvimento de melhores estratégias de acompanhamento e reabilitação", explica Paula Valente, Diretora Executiva da IPAFASIA. 

Até 40% dos sobreviventes de AVC desenvolvem afasia 

A afasia, uma perturbação da linguagem que afeta a capacidade de falar, compreender, ler e escrever, é uma consequência frequente do AVC, mas continua a ser subdiagnosticada e subvalorizada no sistema de saúde. Estima-se que até 40% dos sobreviventes de AVC desenvolvam algum grau de afasia, impactando diretamente a sua qualidade de vida, autonomia e inclusão social. 

Com esta investigação, a IPAFASIA pretende sensibilizar para a necessidade de um acompanhamento mais especializado e acessível, promovendo uma maior integração dos doentes e a melhoria das respostas clínicas disponíveis.  

15 de fevereiro | Dia Internacional da Criança com Cancro
A propósito do Dia Internacional da Criança com Cancro, que se assinala a 15 de fevereiro, recordamos, através do Blog da...

O talco é um mineral composto por magnésio, silício e oxigénio, utilizado há décadas para manter a pele seca e prevenir irritações cutâneas. No entanto, a sua segurança tem sido alvo de debate, sobretudo devido à possibilidade de conter amianto, uma substância que, quando inalada, pode causar cancro. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), classifica o pó de talco como potencialmente cancerígeno quando utilizado na região genital feminina, sendo sugerida uma possível associação com o cancro do ovário.

Para além do cancro do ovário, têm sido desenvolvidas investigações sobre a relação do pó de talco com outros tipos de cancro. Alguns estudos indicam uma possível ligação com o cancro do endométrio, particularmente após a menopausa, embora os resultados sejam inconclusivos. No caso do cancro do colo do útero, uma análise de 2021 não encontrou qualquer associação relevante. Quanto ao cancro do pulmão, a principal preocupação incide sobre trabalhadores expostos à inalação de partículas de talco contendo amianto, embora não haja evidências claras de risco acrescido para consumidores que usam pó de talco cosmético. Já no que toca ao cancro da mama, os estudos disponíveis não sugerem qualquer relação entre o seu desenvolvimento e a utilização deste produto.

Apesar das dúvidas existentes, os estudos científicos não são definitivos e a comunidade médica continua a investigar os seus possíveis efeitos na saúde. Neste dia, sublinhamos a importância da investigação científica e do acesso a informação fidedigna. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para aumentar a taxa de sobrevivência das crianças com cancro e melhorar a qualidade de vida das famílias afetadas.

Até 30 de junho de 2025
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) anuncia a abertura do período de candidaturas para as bolsas de...

O objetivo principal deste programa de bolsas promovido pela SPPCV é incentivar o desenvolvimento profissional e a especialização dos seus membros em áreas técnicas ligadas à patologia da coluna vertebral. As bolsas visam apoiar financeiramente estágios de formação em instituições nacionais ou internacionais com expertise na área, sendo exigida uma duração mínima de um mês.

“Defendemos que a formação contínua é essencial, e, por isso, estamos muito satisfeitos por viabilizar estas bolsas, que representam uma excelente oportunidade de qualificação, crescimento e especialização na patologia da coluna vertebral”, afirma Nelson Carvalho, presidente da SPPCV.

Todos os anos, serão concedidas até duas bolsas, no montante individual de €2.500,00. Uma delas será atribuída a internos de formação específica e a outra a jovens especialistas, desde que cumpram os critérios de elegibilidade estabelecidos no regulamento.

Para se candidatarem, os interessados devem ser sócios efetivos ou extraordinários da SPPCV e ter as quotas regularizadas até ao ano anterior à candidatura. No caso da bolsa destinada a internos de formação específica, é necessário que os candidatos estejam nos dois últimos anos do internato num serviço em Portugal no momento da candidatura. Já os concorrentes à bolsa para jovens especialistas devem ter obtido o título de especialista há menos de cinco anos relativamente ao ano de candidatura.

Para mais informações, consulte o regulamento aqui.

Dia Mundial da Rádio
O Dia Mundial da Rádio celebra-se hoje, 13 de fevereiro, e para marcar a data, a CM Rádio e a Associação Alzheimer Portugal...

Com a criatividade da agência FCB Lisboa, o projeto reforça o poder da música e da rádio na preservação das histórias de vida.

A primeira canção do projeto, "As Voltas do Viver", inspira-se na história de José Figueiredo. A música foi composta por Fred Pinto Ferreira, da produtora de áudio Salva, e interpretada pela fadista Filipa Biscaia, trazendo a intensidade e a alma do fado para eternizar as lembranças do protagonista.

Os ouvintes poderão escutar a canção no site da CM Rádio, durante a programação da estação e em plataformas digitais.

Além disso, a música será apresentada ao vivo, no Museu do Fado, num evento especial para José Figueiredo e a sua família.

Com esta iniciativa, a CM Rádio destaca o papel da música e da rádio na valorização das histórias de vida e na sensibilização para as demências, utilizando o fado como elo entre passado e presente.

 

 

13 de fevereiro - Dia Mundial da Consciencialização sobre a Anemia
Hoje assinala-se o Dia Mundial da Consciencialização sobre a Anemia, uma condição de saúde pública que afeta 20% da população...

É uma epidemia silenciosa, com efeitos devastadores e que apresenta uma série de sintomas que, na sua generalidade, podem passar despercebidos, mas que, através uma análise comum ao sangue, facilmente se conseguem detectar. A anemia por deficiência de ferro é a mais comum, mas não é única, e obriga sempre a procurar a respetiva causa.

Neste contexto, o Anemia Working Group Portugal (AWGP) alerta para a necessidade urgente de uma implementação mais abrangente da abordagem Patient Blood Management (PBM) em Portugal, como forma de responder à necessidade de valorizar o doente e a gestão do seu próprio sangue. O PBM é uma estratégia baseada em evidência científica que reduz em até 50% a necessidade de transfusões sanguíneas, diminui em 10% o tempo de internamento hospitalar e pode gerar uma poupança anual de 68 milhões de euros para o SNS.

Apesar de existir suporte institucional, a adoção do PBM continua irregular e insuficiente no país. Por isso, o AWGP lança hoje um conjunto de recomendações para incentivar a implementação deste modelo, destacando:

  • A valorização do sangue do próprio doente, o que permite uma deteção atempada da anemia e a redução da dependência de transfusões e cujo impacto é muito positivo nos desfechos clínicos.
  • A sua base científica e os benefícios comprovados que, de acordo com a estratégia sustentada em evidências, comprovam a melhoria dos cuidados de saúde e a eficiência hospitalar.
  • A necessidade e importância de sensibilizar os Conselhos de Administração, através da formação e capacitação dos gestores hospitalares para acelerar a implementação do PBM.
MAR Shopping Matosinhos
O MAR Shopping Matosinhos vai entregar à Associação de Apoio a Pessoas com Cancro (AAPC) um donativo de 7.000€, que será usado...
De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, é importante que uma pessoa com cancro tenha cuidados adicionais no seu dia a dia, nomeadamente fazer uma alimentação saudável e equilibrada, praticar exercício físico (desde que não haja contraindicação médica) e, dentro do possível, manter as atividades diárias. Quanto à alimentação, o organismo precisa de calorias suficientes para manter um peso adequado, bem como proteínas, para manter a força; comer bem pode ajudar os doentes a sentirem-se melhor e a ter mais energia. Desta consciência surge o projeto da Associação de Apoio a Pessoas com Cancro (AAPC), fundada em 2005, especialmente direcionado para dar a conhecer aos seus cerca de 300 utentes uma alimentação mais saudável e apropriada à sua doença.
 
Todo o valor angariado fruto da iniciativa do MAR Shopping Matosinhos servirá para implementar o projeto Nutrir + Saúde, que consiste na renovação de um espaço na sede da AAPC para realização de workshops, palestras e showcooking de comida saudável e nutrição oncológica abertos à população. Este é o objetivo da Dra. Susana Pires Duarte, diretora do Departamento Social da AAPC, “sensibilizar a população em geral para a importância da alimentação equilibrada e aquisição de estilos de vida saudáveis para prevenir o aparecimento da doença oncológica, por outro, munir os doentes oncológicos de conhecimentos benéficos sobre a alimentação, capazes de melhorar a vivência da doença.”, explica a responsável.
 
Entre 28 de novembro de 2024 e 6 de janeiro deste ano, o MAR Shopping Matosinhos disponibilizou às crianças que visitaram o Meeting Place um “Reino do Natal”, que incluía um photo booth, um workshop para criar enfeites de Natal e uma minipista de patinagem em gelo sintético, cuja entrada de 1€ reverteu para esta causa. Com o apoio desta iniciativa, o MAR Shopping Matosinhos vai entregar à AAPC um donativo de 7.000€.
Sandra Monteiro, diretora-geral do MAR Shopping Matosinhos, relembra que “apoiar esta causa da AAPC, cujo trabalho com esta população conhecemos, entendemos como essencial para
De Augusto Brázio a Inês D’Orey
A P28 – Associação para o Desenvolvimento Criativo e Artístico anuncia “Cura”, exposição coletiva de fotografia em celebração...

A exposição “Cura” inaugura dia 25 de fevereiro às 18h00, e está patente até dia 5 de abril, na Galeria do Pavilhão 31 (Hospital Júlio de Matos | Av. do Brasil, n.º 53).

Pela primeira vez em Portugal, apresenta-se uma grande exposição de fotografia dedicada à cura, no âmbito da comemoração dos 45 anos do SNS. A curadoria reflete sobre a importância do Estado Social, indispensável para garantir a equidade e justiça social, tanto no presente quanto para as futuras gerações.

A convite do Ministério de Saúde, a P28 reuniu 15 dos melhores artistas portugueses da atualidade para um exercício de reflexão, reconhecimento e celebração do direito fundamental no acesso universal e gratuito aos serviços de saúde. Os artistas convidados utilizam a fotografia como meio privilegiado de expressão, pretendendo despertar uma diversidade de perspetivas sobre o processo da cura.

As fotografias em exposição são uma diversa e completa imersão na ampla ideia de Cura. As obras debruçam-se sobre os grandes temas da saúde, do tempo ou da morte. De um retrato a preto e branco que é a imagem e a representação do luto, ao registo mais documental com foco em materiais comuns como seringas e cateteres, até ao enquadramento feito a lenços usados por motociclistas como amuletos da sorte e proteção contra acidentes.

A exposição coletiva de fotografia conta com a participação de António Júlio Duarte, Augusto Brázio, Catarina Botelho, Duarte Amaral Netto, Inês D’Orey, João Mota da Costa, João Paulo Serafim, José Maçãs de Carvalho, Luísa Ferreira, Luís Campos, Manuela Marques, Pedro Ventura, Rita Robalo, São Trindade e Valter Vinagre, uma seleção de autores que inclui valores incontornáveis do circuito artístico português. Todos juntos, por um objetivo comum: refletir a relevância do Serviço Nacional de Saúde.

“Os desafios enfrentados pelo SNS, incluindo restrições financeiras e a crónica demanda por serviços, não ofuscam a sua crucial importância nem a dedicação e o esforço dos profissionais de saúde em garantir cuidados de qualidade, independentemente da condição socioeconómica de cada indivíduo. Esta exposição é uma poderosa ferramenta de reflexão do valor do SNS em Portugal”, refere a P28 a propósito desta iniciativa.

25 anos a promover as artes

Com praticamente 25 anos de trabalho ininterrupto desenvolvido no Hospital Júlio de Matos (HJM), a P28 vem mantendo a única galeria de arte nacional a apresentar uma programação contínua e regular de parcerias entre artistas profissionais e artistas com experiência de doença mental.

Fundada em 2009 e localizada no pavilhão n.º 31 do HJM desde 2012, a galeria da P28 possibilitou um espaço de continuidade para um projeto que já contava com vários trabalhos de relevo desenvolvidos com centenas de artistas em dezenas de exposições coletivas noutros espaços devolutos do parque hospitalar. A P28 tem ainda desenvolvido uma forte intervenção extra-muros, com iniciativas de arte pública de caráter massivo e gratuito, tal como o projeto OUTDOOR – com a apropriação e manipulação de suportes de publicidade de grandes dimensões  para manifestações de arte contemporânea – ou CONTENTORES – projeto emblemático da P28 de instalações artísticas com contentores marítimos. Entre 2010 e 2022 realizaram-se 10 edições deste projeto em múltiplos locais em Lisboa, além de uma dupla itinerância em 2012, pela Guimarães – Capital Europeia da Cultura e pela Bienal de Liverpool.

A P28 é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes, no âmbito do Programa de Apoio Sustentado às Artes, Biénio 2025-26, e conta com o apoio do Município de Lisboa e da Unidade Local de Saúde de São José / Hospital Júlio de Matos.

Exposição: “CURA”

Morada: Galeria do Pavilhão 31 (Hospital Júlio de Matos | Av. do Brasil, nº 53)

25 de fevereiro a 5 de abril

Dia Mundial do Cancro
A propósito do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, que se assinalou a 4 de fevereiro, o médico onco

1.      Qual é a importância do rastreio no diagnóstico precoce do cancro da próstata e como é que pode impactar as taxas de sobrevivência?

O rastreio do cancro da próstata permite detetar a doença num estádio mais precoce, aumentando a probabilidade do tratamento ser mais eficaz. Vários estudos, em especial o European Randomized Study of Screening for Prostate Cancer (ERSPC), demonstraram que o rastreio pode reduzir a mortalidade por cancro da próstata em até 20%. Contudo, estes estudos também demonstraram que o rastreio está associado a falsos positivos e a sobrediagnóstico, o que pode causar ansiedade e levar os homens a serem submetidos a métodos de diagnóstico invasivos e a tratamentos desnecessários. Assim, a realização do rastreio na idade recomendada é uma estratégia que permite uma deteção precoce do cancro da próstata, evitando o sobrediagnóstico do mesmo.

 

2.     Atualmente, recomenda-se o rastreio a partir dos 50 anos, ou dos 45 com histórico familiar. Considera que estas idades são adequadas face à realidade atual, ou defende uma revisão para rastreio mais precoce em determinados grupos?

A Associação Europeia de Urologia recomenda o rastreio a todos os homens a partir dos 50 anos ou a partir dos 45 anos se existir história familiar. Por outro lado, a Associação Americana de Urologia recomenda que todos os homens devam realizar o rastreio a partir dos 45 anos ou a partir dos 40 anos se existir história familiar. Apesar de existir cancro da próstata em homens com idade inferior a 50 anos, sou da opinião que esse número é bastante reduzido e que não será custo-efetivo a realização de rastreio de cancro da próstata em homens com idade inferior a 50 anos sem história familiar.

 

3.     Quais os exames de rastreio mais eficazes para detetar o cancro da próstata numa fase inicial e assintomática? Deve ser dada prioridade a algum exame específico?

O valor do PSA isolado não é um bom método de rastreio dado que o PSA pode estar aumentado em doenças prostáticas não oncológicas como é o caso da prostatite ou da hiperplasia benigna da próstata. Desta forma, os exames de rastreio mais eficazes são a combinação do PSA com métodos de imagem, como a ressonância magnética ou a ecografia prostáticas. Desta forma consegue-se determinar a densidade do PSA que corresponde ao quociente entre os níveis de PSA e o volume prostático. Quando este quociente é superior a 11%, há um maior risco de se tratar de cancro da próstata, estando nestes casos recomendada a realização de biópsia prostática.

 

4.     Existem fatores de risco, além do histórico familiar e da idade, que devam ser considerados para recomendar o rastreio do cancro da próstata de forma mais precoce?

A raça negra aparenta ter maior tendência para desenvolver cancro da próstata comparativamente com homens de outras raças. 1 em cada 4 homens negros terá cancro da próstata durante a sua vida. Desta forma, várias sociedades médicas recomendam que os homens negros devam iniciar o rastreio do cancro da próstata a partir dos 45 anos.

 

5.     Que estratégias podem ser implementadas para aumentar a adesão dos homens ao rastreio do cancro da próstata e ultrapassar eventuais barreiras como o medo ou o desconforto?

A principal estratégia passa pela literacia em saúde através de campanhas de consciencialização sobre a importância do rastreio, como palestras, distribuição de folhetos informativos ou a divulgação por meios de comunicação social.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Universidade de Coimbra
Uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade...

Este avanço, publicado na revista Bioactive Materials, pretende superar as limitações dos stents metálicos tradicionais, que frequentemente causam rejeição pelo organismo e podem levar à reobstrução dos vasos sanguíneos devido ao crescimento excessivo de células.

«Os stents metálicos utilizados na prática clínica, embora eficazes, são permanentes e não biodegradáveis, o que pode causar complicações como a estenose — um fenómeno em que ocorre uma nova obstrução ao fluxo sanguíneo. Além disso, os metais utilizados nesses dispositivos não são compatíveis com o organismo humano, aumentando o risco de rejeição e de toxicidade», explica Ana Paula Piedade, professora do DEM e investigadora no Centro de Engenharia Mecânica, Materiais e Processos (CEMMPRE).

De acordo com os investigadores, recentemente, começou a surgir a ideia de utilizar stents temporários biodegradáveis, feitos de biopolímeros e não derivados de petróleo, que o organismo consegue degradar ao longo do tempo. No entanto, estes dispositivos também apresentam algumas limitações, tais como serem invisíveis nos exames de imagiologia médica, pois possuem propriedades semelhantes aos tecidos humanos, dificultando a sua monitorização.

Para solucionar este problema, a equipa utilizou o fabrico aditivo (impressão 3D) para o desenvolvimento dos stents e a pulverização catódica para revestir os stents com metais biodegradáveis, tais como o zinco (Zn) e o magnésio (Mg).

«O revestimento metálico trouxe avanços importantes, nomeadamente radiopacidade, que permite que os stents sejam visíveis, não só durante a colocação, mas também em exames médicos; propriedades antibacterianas, avaliadas com a colaboração das colegas de Microbiologia do CEMMPRE, em que o revestimento de Zn se mostrou eficaz contra infeções bacterianas; redução de trombos, os stents revestidos de Zn não promovem a formação de coágulos sanguíneos, ao contrário dos revestidos com Mg; e melhorias mecânicas, o revestimento de Zn aumentou a resistência dos stents em relação aos modelos poliméricos não revestidos», revelam os especialistas.

Ambas as tecnologias utilizadas, impressão 3D e pulverização catódica, são consideradas sustentáveis, pois minimizam o desperdício de materiais e utilizam processos eficientes em termos energéticos.

«O próximo passo, dependendo de financiamento, será realizar testes de compatibilidade com células humanas, alinhando-se às exigências da União Europeia de reduzir os testes em animais. Caso os resultados sejam positivos, esperamos avançar para ensaios clínicos», concluem.

O artigo científico “Evaluation of the interface of metallic-coated biodegradable polymeric stents with prokaryotic and eukaryotic cells” está disponível para consulta aqui

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