DGS deixa recomendações
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera as temperaturas vão subir nos próximos dias, podendo as máximas atingir...

Em dias de temperaturas elevadas, a Direção-Geral da Saúde recomenda a adoção de medidas de proteção adicionais:

  • Procurar ambientes frescos e arejados ou climatizados, pelo menos 2 a 3 horas por dia;
  • Aumentar o consumo de água, pelo menos 1,5lts, ou de sumos de fruta natural sem açúcar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas. Utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de 2 em 2 horas e após os banhos na praia ou piscina;
  • Utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta;
  • Evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente desportivas e de lazer no exterior;
  • Escolher as horas de menor calor para viajar de carro. Não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol;
  • Dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, tais como crianças, pessoas idosas, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas;
  • Os doentes crónicos ou sujeitos a medicação e/ou dietas especificas devem seguir as recomendações do médico assistente ou do centro de contacto SNS 24: 808 24 24 24;
  • Assegurar que as crianças consomem frequentemente água ou sumos de fruta natural e que permanecem em ambiente fresco e arejado. As crianças com menos de 6 meses não devem estar sujeitas a exposição solar, direta ou indireta;
  • Contactar e acompanhar as pessoas idosas e outras pessoas que vivam isoladas. Assegurar a sua correta hidratação e permanência em ambiente fresco e arejado.

Para se proteger dos efeitos negativos do calor intenso mantenha-se informado, hidratado e fresco.

Trabalho do Núcleo de Coordenação Hospitalar de Doação (NCHD)
O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) tornou-se pioneiro em Portugal no reconhecimento da qualidade das suas...

Segundo a unidade Hospitalar, “este importante passo de certificação e gestão da qualidade coloca o HFF na linha da frente como o único hospital nacional detentor de reconhecimento dos mais exigentes parâmetros internacionais de qualidade. Este processo constituiu um desafio estratégico que afirma a excelência clínica e organizacional do HFF e o seu compromisso de melhoria contínua dos processos, trazendo benefícios para a segurança dos doentes transplantados e repercussões diretas nos cuidados de saúde prestados aos utentes que beneficiam dos órgãos e tecidos colhidos no HFF”.

E explica: “Esta certificação da qualidade foi alcançada para os processos de doação e colheita de órgãos em dadores em morte cerebral e para a doação e colheita de córneas em dadores de coração parado. Resultou do trabalho meticuloso empreendido pelo Núcleo de Coordenação Hospitalar de Doação (NCHD) do HFF, uma equipa multidisciplinar formada por seis médicos, dois enfermeiros e um técnico operacional, todos com formação específica e continuada nesta área”.

Esta é mais uma inovação levada a cabo pelo NCHD, que tem impulsionado desde a sua constituição, em 2009, um espírito empreendedor, para promover as dádivas de órgãos na instituição. No âmbito desse dinamismo, destaca-se o desenvolvimento da ferramenta informática “DonorNow”, em parceria com o Serviço de Tecnologias de Informação e Comunicação, para sinalização automática de “catástrofes neurológicas” através dos exames de Tomografia Computorizada realizados no HFF; o sistema de sinalização de óbitos no serviço de Anatomia Patológica; a participação na elaboração do Registo Português de Transplantação, em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), para além da apresentação de diversos trabalhos em reuniões científicas, cursos e ações de divulgação junto de escolas secundárias.

O desenvolvimento e consolidação dos processos de doação e colheita, permitiram implementar programas de transplante de córneas pelo Serviço de Oftalmologia do HFF, bem como de aplicação de tecido osteotendinoso pelo Serviço de Ortopedia, atividades todas elas também devidamente autorizadas pelo IPST e certificadas pelo programa da qualidade da Direção Geral da Saúde (DGS).

O processo de identificação de potenciais dadores de órgãos e tecidos envolve um alargado número de profissionais de saúde e exige uma sensibilização permanente de todos os prestadores de cuidados de saúde dos diferentes serviços do HFF. Esta é, também, uma preocupação do NCHD que, ao longo dos anos, tem mantido permanente disponibilidade e empenho na realização de ações de formação e sensibilização em múltiplos serviços e unidades do hospital.

Desde a constituição desta equipa, em 2009, o HFF totalizou a colheita de 218 órgãos, provenientes de 103 dadores em morte cerebral.

Adicionalmente, foram colhidas, nos últimos 14 anos, 450 córneas. Foram transplantadas 98 córneas pelo Serviço de Oftalmologia do HFF e outras tantas fornecidas para o Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central, ao abrigo de um protocolo de colaboração entre as duas instituições.

Ao nível dos tecidos não oculares, o HFF tem a registar um total de 43 peças de tecido colhidas (entre osso, tendões e válvulas cardíacas) e enviados para o banco de tecidos de Lisboa.

O HFF contribui assim para que Portugal ocupe o segundo lugar europeu, abaixo de Espanha, no número de transplantes por milhão de habitantes. À escala mundial, o nosso país está em quarto lugar em taxas de colheitas e transplantação de órgãos, por milhão de habitante, logo após os EUA, Espanha e a Islândia.

Campanha de Vacinação Sazonal de Outono-Inverno 2023
As farmácias comunitárias vão poder administrar a vacina de COVID-19 em simultâneo com a da gripe, durante a Campanha de...

A campanha de vacinação terá início na segunda quinzena de setembro. Até lá será disponibilizada informação sobre o processo de agendamento da vacina e farmácias aderentes, que segundo a Ordem dos Farmacêuticos poderão ser cerca de 2600.

A experiência de vacinação para a gripe em farmácias comunitárias contribuiu para acelerar o processo de proteção da população. Aproveitando o conhecimento adquirido durante a pandemia na vacinação contra a COVID-19 nos centros de vacinação, o Ministério da Saúde decidiu internalizar este processo nas suas estruturas, nomeadamente em centros de saúde, e alargá-lo agora às farmácias comunitárias, desde que reúnam os requisitos e as condições previstas na Portaria n.º 1429/2007, de 2 de novembro, alterada pela Portaria n.º 97/2018, de 9 de abril.

A DGS, através do Núcleo de Vacinação, vai emitir as orientações técnicas para o processo de vacinação – como por exemplo, definindo os critérios de vacinação e dos utentes elegíveis –, fornecendo assim a base para a implementação das estratégias aprovadas.

Apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado o fim da pandemia COVID-19, no dia 5 de maio de 2023, o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) mantém a indicação para a vacinação sazonal contra a COVID-19, com vacinas adaptadas às estirpes do vírus SARS-CoV-2 em circulação.

 

Em agenda esteva o novo projeto-lei para as Unidades de Saúde Familiar
“Uma mão cheia de nada”. Foi este o sentimento geral com que o Sindicato dos Enfermeiros ficou depois da reunião da última...

Uma “oportunidade perdida” – “mais uma” - que, no contexto da retoma das negociações que sucedeu a um largo período de falta de diálogo por parte dos responsáveis ministeriais, “não augura nada de bom”.

“Uma certeza temos, não obstante a tutela dizer andar muito preocupada em assegurar médico de família para todos os portugueses, só existem Unidades de Saúde Familiar se existirem enfermeiros, e estamos a falar de enfermeiros motivados…”, atira Pedro Costa, deixando perceber nas entrelinhas a recolocação no horizonte de novas formas de luta, caso a situação não evolua a “muito breve trecho”.

“O diploma em análise sobre Unidades de Saúde Familiar transporta um conjunto de entropias que tem de ser corrigido. E carece de uma tipificação clara nos critérios que elenca. Não pode haver unidades de saúde de primeira, com incentivos, e unidades de saúde de segunda, sem esses mesmos incentivos, onde os profissionais de saúde (a contratar) não quererão trabalhar ou onde, aqueles que já lá estão, exercerão a sua profissão de uma forma desmotivada”, sublinha o presidente do SE.

Para o representante dos enfermeiros lusos, o novo projeto-lei gizado para as Unidades de Saúde Familiar transporta “várias ideias que a realidade pragmática, no terreno, mostra não fazerem sentido”. E concretiza: “Não podemos, seriamente, estar a planear aliviar as urgências hospitalares de casos eventualmente desnecessários com horários de atendimento rígidos na rede de cuidados primários, pois uma coisa não joga com a outra”.

No entendimento da estrutura sindical, o ministério da tutela continua a reagir e não a agir, num momento que urge reestruturar estratégica, global e integradamente o Serviço Nacional de Saúde.

Profundamente preocupados pelo adiamento - uma vez mais – de uma reforma importante para todo o sistema de cuidados de saúde, particularmente os primários, o SE vinca que o verdadeiro motor da saúde portuguesa deve passar pela prevenção e promoção da saúde.

“Demos várias sugestões para que este projeto-lei pareça menos um remendo do que nos está a parecer, pois queremos que, mesmo assim, represente um momento de crescimento da qualidade nos serviços que os profissionais de saúde prestam à população”, enfatiza Pedro Costa.

O presidente do SE tem a expectativa de que a próxima reunião de trabalho com o Ministério da Saúde possa acontecer já em setembro. Até porque questões como a valorização da carreira, a especialização, o reconhecimento do risco e da penosidade da profissão, de desgaste rápido, e a dedicação ao SNS são questões que o SE quer ver debatidas com a máxima urgência, sob pena de não restar outra alternativa que não endurecer a luta dos enfermeiros, enfraquecendo ainda mais a débil resposta do SNS aos problemas de saúde dos portugueses.

Opinião
Na sequência de um pacto tripartido assinado entre o Governo e os setores da produção e da distribui

Cereais e derivados, tubérculos: Pão, Batata, Massas, Arroz

Laticínios: Leite de Vaca, Iogurtes ou leites fermentados, Queijos

Frutas: Maçã, Banana, Laranja, Pera, Melão.

Leguminosas: Feijão vermelho, Feijão Frade, Grão-de-bico

Legumes e Hortícolas: Cebola, Tomate, Couve-flor, Alface, Brócolos, Cenoura, Courgette, Alho Francês, Abóbora, Grelos, Couve Portuguesa, Espinafres, Nabo, Ervilhas

Carne e Pescado: Porco, Frango, Peru, Vaca, Bacalhau, Sardinha, Pescada, Carapau, Dourada, Cavala

Gorduras e óleos: Azeite, Óleos vegetais, Manteiga

Outros produtos: Atum em conserva, Ovos de galinha, Bebidas e Iogurtes de base vegetal, e produtos sem glúten para doentes celíacos.

Os produtos foram escolhidos tendo em conta o cabaz de alimentação saudável do Ministério da Saúde e os dados das empresas de distribuição sobre os produtos mais consumidos pelos portugueses.

De forma a apoiar os cidadãos em opções alimentares saudáveis, foi publicado um guia sobre os grupos alimentares e uma alimentação saudável, responsabilidade da Secretaria de Estado da Promoção da Saúde e do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável da Direção Geral da Saúde. O guia “Eu escolho comer bem com os alimentos do cabaz IVA 0%” é publicado no dia em que entra em vigor a Lei nº 17/2023, que procede à aplicação transitória de isenção de IVA a certos produtos alimentares lançada em março de 2023.

Ao consultar este guia pode encontrar os alimentos selecionados com apoio do Ministério da Saúde para a isenção de IVA, recomendações para uma alimentação equilibrada em função da idade e propostas de ementas e receitas.

O guia mostra ainda que, de acordo com a Roda dos Alimentos, cada um dos grupos alimentares apresenta funções e características nutricionais específicas, pelo que todos eles devem estar presentes na alimentação diária, não devendo ser substituídos entre si. Dentro de cada grupo estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes, podendo e devendo ser regularmente substituídos uns pelos outros, de modo a assegurar a necessária variedade.

A ementa deve ser completa, variada e equilibrada. As refeições devem começar sempre com uma sopa de legumes. Depois, o prato da refeição deve dividir-se em T, metade do prato para os hortícolas e a outra metade repartida entre a carne (ou pescado ou ovos) e os alimentos dos grupos dos cereais e tubérculos (batata, arroz ou massa). A refeição deve terminar com fruta à sobremesa e a água é a bebida que nos deve acompanhar sempre. As leguminosas (feijão, grão ou ervilha) também podem e devem estar presentes, na sopa ou no prato. Variar ao longo das diferentes refeições é muito importante. Variar entre carne, peixe e ovos e idealmente ter um número de refeições de peixe igual ou superior ao número de refeições de carne. Variar nos alimentos do grupo dos cereais (arroz, massa ou batata), variar os hortícolas e escolher fruta de diferentes cores ao longo da semana. Dar preferência a métodos de confeção mais saudáveis. Deve dar-se preferência a “pratos de panela”, cheios de cor e sabor, métodos de confeção que protejam o valor nutricional dos alimentos, como por exemplo, as jardineiras, estufados, cozidos, arrozes e limitar os fritos uma vez que acrescentam gordura aos alimentos.

A alimentação saudável e a prática regular de atividade física são os fatores mais determinantes na prevenção das doenças crónicas, nomeadamente na diabetes. “Faça da Alimentação Saudável um Direito, não um privilégio”.


In Nutrimento, Alimentação saudável com o cabaz IVA 0%. 18 abril, 2023.
In Nutrimento, poster Faça da Alimentação Saudável um Direito, não um privilégio, DMD 2015.


Rita Roldão - Técnica Superior Departamento de saúde pública; Mestrado em Dietética e Nutrição pela Faculdade de Medicina de Lisboa; membro efetivo Ordem dos Nutricionistas 1439N; sócia da www.girohc.pt/

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
A pensar no regresso às aulas
Em Portugal, cerca de 15% dos adolescentes sofrem de dores lombares e estima-se que 60% das crianças e jovens já tenham sofrido...

O transporte de mochilas demasiado grandes e pesadas, a má postura em frente aos dispositivos eletrónicos e as posições desaconselhadas ao estudar são alguns hábitos comuns, que prejudicam a saúde das costas de crianças e jovens. A propósito do regresso às aulas, a campanha “Olhe pelas Suas Costas”, compromete-se a ajudar os pais e encarregados de educação a adotarem melhores cuidados para a saúde dos mais novos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de metade das crianças em idade escolar (dos 6 aos 18 anos) transportam mochilas com excesso de peso. Isto verifica-se, pois levam consigo diariamente livros, cadernos, material escolar e, por vezes, até  vestuário e calçado para as aulas de educação física.

Assim sendo, a OMS recomenda que as crianças e jovens em idade escolar transportem mochilas com menos de 10% do peso do seu corpo. Ou seja, se uma criança pesar 30 quilos, a sua mochila não deve ultrapassar os 3 quilos.

Porém, o problema não reside apenas no peso das mochilas, mas também no seu formato e no uso incorreto como por exemplo, utilizar a mochila apenas num ombro.

Para inverter esta situação e salvaguardar a saúde das costas das crianças e jovens, é essencial que pais e encarregados de educação tenham uma atitude preventiva no que diz respeito à escolha da mochila dos mais novos, tendo em consideração os seguintes fatores:

  • Optar por uma mochila que tenha duas alças e almofadas, de modo a não provocar contraturas musculares, ou por uma mochila de rodinhas;
  • A mochila deve ter vários compartimentos, uma vez que os materiais devem ser distribuídos por forma a não causar pressão sobre os ombros;
  • O tamanho da mochila não deve ultrapassar o nível superior dos ombros e deve ser colocada ao centro da coluna da criança;
  • Recomendar o uso de um dossiê em substituição aos cadernos.

Além da escolha correta da mochila, as famílias portuguesas também devem estar alerta para a importância da prática de exercício físico, uma vez que a obesidade e o sedentarismo são também prejudiciais para a saúde das costas. Assim sendo, a prática de exercício físico é fundamental para as crianças, uma vez que é nesta altura que podem surgir os primeiros sinais de doenças na coluna.

“Neste regresso às aulas é fundamental, que as crianças e os jovens comecem/recomecem a adotar hábitos saudáveis e benéficos para a saúde das suas costas, tais como a prática de exercício físico, evitando problemas futuros”, afirma o Prof. Doutor Rui Duarte, coordenador nacional da campanha “Olhe pelas Suas Costas”. “Grande parte das dores de costas sentidas pela população diz respeito ao sedentarismo, sendo que a melhor forma de prevenir o seu aparecimento é adotar um estilo de vida ativo”, acrescenta.

Opinião
Após os 40, a diminuição do colagénio e a perda de sustentação do rosto fazem evidenciar as rugas, f

Assim é a altura de adotar uma rotina que permita minimizar os efeitos do envelhecimento e voltar a ter a pele dos 30´s, um protocolo anti-aging completo.

Beber muita água ajuda a manter a pele hidratada. Usar diariamente fator de proteção solar 50+ é essencial uma vez que o sol e o tabaco são os fatores extrínsecos mais importante para o envelhecimento.

A utilização diária de cremes antioxidantes à base de vitamina C e ácido hialurónico (dia) e de cremes com retinol e/ou ácido glicólico (à noite) permite ter uma pele mais hidratada, brilhante e uniforme, prevenindo o envelhecimento e o aparecimento de manchas.

A realização de tratamentos de bioestimulação 1-2x ano, permite aumentar a produção do colagénio, contrariando assim os sinais de envelhecimento.

Dentro das técnicas mais eficazes no aumento da síntese do colagénio estão o laser endolift que através de fibra ótica atravessa a pele e estimula a derme diretamente desde o interior. Combate desta forma a flacidez e as rugas através de um processo conhecido por skin-tightening.

Outros tratamentos eficazes no tratamento da flacidez são a injeção de substâncias bioestimuladoras (ácido polilático, policaprolactona, hidroxapatite de cálcio) e a radiofrequência microfracionada. Estes tratamentos permitem o espessamento da pele, a diminuição das rugas e flacidez com melhoria global da qualidade da pele e um efeito rejuvenescedor global.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
22 a 25 de agosto
O Serviço de Endocrinologia e Nutrição do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada (HDES,) em parceria com o Serviço...

A Semana Educativa para Jovens com Diabetes tipo 1 vai contar com 15 jovens, com idades entre os 14 e os 25 anos, de várias ilhas dos Açores, que irão participar em atividades educativas, desportivas e lúdicas que se irão realizar em vários pontos da ilha do Faial, nomeadamente na cidade da Horta, no vulcão dos Capelinhos e na Caldeira.

A estes jovens irão juntar-se monitores, médicos, enfermeiros e nutricionistas do Centro de Perfusão Subcutânea continua de Insulina do Serviço de Endocrinologia e Nutrição do HDES que irão apoiar as atividades que se prendem com a terapêutica da DM1 (diabetes mellitus tipo 1). Durante esta semana os jovens podem esperar um contacto, uma interação e uma partilha de experiências com outros jovens com a mesma doença.

Sobre esta edição da Semana Educativa para Jovens com Diabetes tipo 1, a Dra. Isabel Sousa, Diretora do Serviço de Endocrinologia do Hospital do Divino Espirito Santo, refere que a sua realização se deve a “ uma necessidade de moldes de uma educação  terapêutica,  fora do espaço hospitalar, e a uma disponibilidade total de vários monitores das várias áreas do tratamento da diabetes mellitus, numa semana desenhada com todos os componentes que possibilitem um bom controlo da diabetes a jovens com esta patologia , nomeadamente medicação e dispositivos médicos, uma alimentação adaptada às suas necessidades e uma atividade física constante ao longo dos dias.”

Serão realizados workshops dedicados aos temas “Exercício físico e a diabetes”, “Tecnologia e a diabetes”, “Diabetes no futuro”, “Desafios na diabetes”, entre outros. Mas esta semana irá contar igualmente com muita animação nas atividades lúdicas, nas quais os jovens irão visitar o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos seguido de trilho, piquenique no Parque do Cabouco e um trilho no perímetro da Caldeira.

Investigação publicada na revista Behavioural Processe
O ratinho-ruivo (Mus spretus) aprende a identificar que novos alimentos é seguro incluir na sua alimentação através do cheiro...

Para o estudo, as investigadoras usaram duas rações com sabores que os animais não encontrariam na natureza. A ração normalmente usada para alimentar os ratinhos em laboratório foi polvilhada com canela ou com cacau. Um grupo de ratinhos, os “demonstradores”, foi alimentado com ração com sabor a canela. Estes ratinhos foram depois colocados junto de outro grupo de ratinhos, os “observadores”, de modo a poderem contactar uns com os outros. Após um período de 30 minutos, foi oferecido aos ratinhos “observadores” ração com sabor a canela e ração com sabor a cacau e avaliada qual a sua ração preferida. A maioria dos ratinhos “observadores” preferiu a mesma ração que os ratinhos “demonstradores” tinham comido, a ração com sabor a canela.

“Aprender o que comer por tentativa e erro demora tempo e pode ser arriscado, uma vez que pode levar a indisposições ou até mesmo à morte” diz a investigadora Susana A. M. Varela do Instituto Gulbenkian Ciência. “Poder aprender com outros ratinhos que alimentos são seguros ou mais nutritivos de ingerir é por isso muito vantajoso”, conclui a cientista.

Ao fim de um mês a preferência dos ratinhos foi novamente avaliada e verificou-se que a maioria dos animais mantinha a preferência pela ração com sabor a canela mesmo não tendo voltado a comer esta ração. “Um mês pode não parecer muito tempo para um ser humano, mas estes ratinhos vivem apenas cerca de um ano e meio. Um mês nas suas vidas representa muito tempo, o equivalente a cerca de quatro anos na vida de uma pessoa”, diz Rita S. Andrade, primeira autora do estudo e atualmente estudante de doutoramento da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa).

No entanto nem todos os ratinhos adquiriram esta nova preferência alimentar. As investigadoras observaram que quando os ratinhos “demonstradores” e “observadores” contactavam durante períodos muito curtos (menos de dois minutos) os “observadores” tinham tendência a evitar a ração com sabor a canela ingerida pelos “demonstradores” e a preferir a ração alternativa, com sabor a cacau.

A razão pela qual alguns dos ratinhos evitaram ração com sabor a canela não é conhecida, sendo muitos os fatores que podem ter influenciado a duração da interação dos dois indivíduos. Um desses fatores é a diferença em termos de estatuto social dos animais. Quando dois ratinhos se encontram conseguem facilmente perceber, através do cheiro e do comportamento, qual deles é o mais dominante. “De modo a prevenir conflitos, os animais tendem a evitar o contacto prolongado com indivíduos mais dominantes e com um estatuto social muito superior ao seu. Isso pode facilmente ter acontecido durante o nosso estudo”, diz Ana M. Cerveira, investigadora na Universidade de Aveiro.

Outro fator é o estado de saúde dos animais. As investigadoras sugerem que se um dos animais tiver mais parasitas ou estiverem mais debilitados (os ratinhos conseguem avaliar o estado de saúde de outros animais apenas pelo olfato), isso pode fazer com que os outros evitem estar tanto tempo na sua proximidade de modo a evitar ficarem doentes.

A familiaridade entre os animais também poderá ser um fator, uma vez que em algumas espécies os animais preferem passar mais tempo em contacto com indivíduos conhecidos. Embora não se saiba se isso também acontece no ratinho-ruivo, diferenças de familiaridade entre os indivíduos podem ter influenciado a duração da interação, condicionando assim a transmissão da informação entre os indivíduos.

Este mecanismo de aprendizagem social já era conhecido em ratinhos de laboratório, mas nunca tinha sido demonstrado nesta espécie, sendo muito pouco estudado em espécies selvagens. “Estudar estes fenómenos em animais selvagens é importante para percebermos como e com que eficácia é que a transmissão social de informação ocorre na natureza” diz Maria da Luz Matias, professora na Ciências ULisboa.

O ratinho-ruivo é uma espécie comum em Portugal e nos países mediterrânicos. Ocorre em zonas naturais, mas também em zonas agrícolas, estufas, jardins e parques urbanos, mas ao contrário do seu parente próximo, o ratinho-caseiro, nunca no interior de habitações. Tem uma dieta variada, alimentando-se maioritariamente de matéria vegetal, e mais ocasionalmente de insetos e outros pequenos invertebrados.

Este trabalho foi financiado pelo Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, no âmbito mestrado de Rita S. Andrade, realizado na Ciências ULisboa e que teve como orientadoras Susana A. M. Varela e Ana M. Cerveira.

Investigação Fundação Champalimaud
Num feito notável de engenharia e criatividade científica, investigadores da Fundação Champalimaud c

Porque é que a plasticidade nos adultos é importante

Tal como acontece com as crianças pequenas, que conseguem aprender línguas muito rapidamente nos primeiros anos de vida, o nosso sistema visual também tem um "período crítico" durante os primeiros anos de vida em que ocorre um desenvolvimento rápido. Após esse período, as mudanças tornam-se mais difíceis, seguindo o ditado antigo: "Burro velho, não aprende línguas". De facto, muitos tratamentos destinados a restaurar a visão, como os que são usados para as cataratas congénitas ou o "olho preguiçoso", só são eficazes até aos 7 anos de idade. Com o aparecimento de várias técnicas, já estabelecidas ou emergentes, para restaurar a visão em adultos, incluindo a terapia genética, os olhos biónicos e as cirurgias, é vital compreender se o cérebro adulto consegue processar novos sinais visuais.

"Se o cérebro adulto não tiver essa plasticidade ou adaptabilidade", observa Noam Shemesh, o autor sénior do estudo, "os tratamentos dirigidos aos olhos podem revelar-se inúteis se o cérebro não for capaz de interpretar a informação recebida. Curiosamente, existem vários exemplos na natureza, como pássaros que periodicamente estabelecem novas ligações no seu cérebro, ou os próprios humanos que observam uma breve janela de plasticidade após um AVC, que mostram que a adaptação em adultos é possível em determinadas circunstâncias". A questão central do estudo, portanto, era explorar se o cérebro adulto dos mamíferos ainda possui a capacidade de se reorganizar, e mudar, mesmo depois de passado o período crítico de desenvolvimento.

Uma novidade científica e técnica

 Com a ajuda de um avanço tecnológico, os investigadores descobriram que, quando roedores mantidos no escuro desde o seu nascimento foram expostos à luz pela primeira vez na idade adulta - muito depois de ter decorrido o período crítico - os seus cérebros sofreram uma reorganização e adaptação significativas, revelando um grau de plasticidade notável. Estas descobertas não só fornecem provas de que o cérebro adulto continua a ser altamente plástico, desafiando as crenças anteriores sobre a rigidez do cérebro adulto, como também abrem novas perspetivas para o desenvolvimento de tratamentos de reabilitação visual.

Como refere Noam Shemesh, o caminho para estas revelações foi repleto de obstáculos técnicos. "Joana Carvalho, a nossa investigadora principal, enfrentou inúmeros desafios e até dúvidas por parte de alguns dos principais laboratórios do mundo, que consideravam o seu projeto impossível. Mas a perseverança da Joana valeu a pena. Sem a sua determinação e criatividade, nunca teríamos chegado a este ponto. É a Joana que merece todo o crédito". Joana Carvalho teve de ultrapassar a dificuldade sem precedentes de colocar um ecrã dentro do espaço confinado de um scanner de ressonância magnética para roedores, para conseguir projetar imagens no mesmo. "Devido às limitações de espaço e de material, associado ao campo magnético ultraelevado", observa Carvalho, "os estudos anteriores em roedores apenas mostravam flashes de luz. O nosso método permite-nos extrair informação mais detalhada do que os simples estímulos visuais intermitentes".

A experiência

Com a sua nova configuração de ressonância magnética funcional (fMRI), a equipa apresentou aos animais estímulos complexos e padronizados e mapeou de forma não invasiva as propriedades cerebrais anteriormente apenas acessíveis através de técnicas invasivas. "Inicialmente", explica Carvalho, "o desafio consistia em projetar imagens num espaço circunscrito e cheio de obstruções, assegurando que o rato as pudesse ver sem obstáculos. O campo magnético extremamente elevado da ressonância magnética, capaz de levantar um comboio, constituiu outro obstáculo substancial. Tivemos de contornar estes constrangimentos, utilizando espelhos e hardware especializado, para levar as imagens até onde era necessário. Ajudou o facto de os ratos estarem sedados, o que reduziu ao mínimo os movimentos, nomeadamente os movimentos espontâneos dos olhos".

Depois de ultrapassados estes desafios, os investigadores propuseram-se explorar a adaptabilidade do cérebro adulto aos sinais visuais. Utilizaram para isso um modelo em que os roedores foram criados no escuro, desde o nascimento até à idade adulta, muito depois do período crítico de plasticidade, assegurando desta forma que o cérebro destes animais ainda não tivesse passado pelos processos-chave necessários para a especialização visual. Os animais foram então expostos à luz pela primeira vez dentro do aparelho de ressonância magnética. Este facto permitiu aos investigadores não só observar a resposta do cérebro ao seu primeiro contacto com estímulos visuais, mas também estudar a forma como este se poderia adaptar a esta exposição tardia, o que permitiu obter dois conhecimentos fundamentais.

Em primeiro lugar, quando os animais foram expostos à luz pela primeira vez durante o exame de ressonância magnética inicial, os seus cérebros não apresentaram uma resposta organizada à informação visual. Em vez disso, as suas células nervosas, em diferentes áreas, reagiram a uma vasta gama de estímulos, desde os mais aos menos detalhados. Além disso, o tamanho do campo recetivo dos neurónios - a área específica do campo visual a que respondem - era também maior nos ratos privados de visão, em comparação com o grupo de controlo. Em conjunto, estes resultados sugerem que as células nervosas visuais dos ratos privados de luz careciam de especialização.

Em segundo lugar, após a exposição à luz, o cérebro dos animais começou a mudar. Mesmo no espaço de uma semana, as respostas visuais tornaram-se mais organizadas, de tal forma que os neurónios vizinhos começaram a responder a posições próximas no campo visual e as células começaram a mostrar uma maior especificidade. Os campos recetivos dos neurónios tornaram-se também mais pequenos e mais seletivos em termos de espaço. Ao fim de um mês, os cérebros dos animais eram muito parecidos com os do grupo de controlo saudável.

"Surpreendentemente", diz Shemesh, "em menos de um mês, a estrutura e a função do sistema visual dos animais privados de visão tornaram-se semelhantes às dos controlos. Embora a plasticidade tenha sido observada nos seres humanos, a sua interpretação continua a ser muito difícil. O que estamos a ver aqui em roedores, que oferece uma visão dos mecanismos cerebrais que não é possível obter em estudos humanos, é um fenómeno que não foi observado antes: plasticidade em grande escala no cérebro adulto em toda a via visual, e não apenas localizada numa área cerebral específica, como demonstrado em trabalhos anteriores".

Estudos anteriores recorreram a técnicas como a eletrofisiologia e à imagiologia do cálcio, que se focam em regiões cerebrais isoladas e não permitem uma visão global do sistema visual. Estes métodos invasivos - embora forneçam leituras diretas da atividade neural - podem levar à deteção de alterações não relacionadas com a plasticidade real, pelo facto de potencialmente introduzirem fatores de confusão, e devido à dificuldade de monitorizar as mesmas células em momentos diferentes.

Embora não tenha a especificidade de uma célula única e reflita indiretamente a atividade neuronal, a IMR funcional facilita a medição longitudinal e não invasiva de áreas visuais na sua totalidade, com uma resolução muito elevada. "Como resultado, uma das coisas intrigantes que pudemos observar", revela Carvalho, "foi que uma parte da via visual chamada colículo superior parece demorar mais tempo a adaptar-se em animais com privação visual, em comparação com outras áreas, como o córtex. É algo que gostaríamos de explorar mais. Isto também realça a importância de uma visão integrada de todo o sistema, no mesmo animal, ao longo de vários períodos de tempo".

Potenciais implicações clínicas e perspetivas futuras

"Estamos agora em posição de começar a explorar se é possível prever quais os animais que podem ter uma visão melhorada ou deteriorada com base nas respostas de IRM do seu sistema visual", observa Shemesh. "Em animais com problemas de visão, gostaríamos de determinar quais os que mais beneficiarão de determinadas intervenções terapêuticas. Atualmente, é difícil para os médicos determinar, a partir de um exame de ressonância magnética, se o cérebro de um doente responderá a um determinado tratamento, o que leva a sofrimento e perdas de tempo desnecessários. Através da imagiologia pré-clínica, podemos começar a traçar as respostas ao tratamento em ratos, o que poderá não só aprofundar a nossa compreensão dos efeitos do tratamento, mas também acelerar o ritmo de desenvolvimento do tratamento em seres humanos, bem como orientar os médicos sobre os exames necessários para os seus doentes".

Além disso, as técnicas deste estudo são extensíveis a outros modelos de doenças animais, incluindo, por exemplo, a doença de Parkinson, que também está a ser estudada no Laboratório de IRM Pré-Clínica. Uma vez que se conhecem problemas visuais subtis e precoces na doença de Parkinson, o método poderia ser aplicado para acompanhar as diferenças nas respostas do sistema visual ao longo do tempo, possivelmente revelando novos conhecimentos sobre a progressão da doença e as opções de tratamento em modelos animais. Acrescenta Shemesh, "no contexto pré-clínico, esta técnica pode ajudar a identificar o momento ideal para os procedimentos de restauração e reabilitação visual, aumentando a eficácia de tratamentos como o transplante de células estaminais da retina".

Entretanto, o trabalho da equipa continua a avançar. Carvalho está empenhada em explorar os mecanismos neuronais que conduzem à adaptação do sistema visual em ratos privados de luz, concentrando-se em particular nos (des)equilíbrios excitatórios-inibitórios e no papel das ligações de longo alcance. Shemesh pretende basear-se nas inovações da investigadora para realizar experiências em ratos acordados e não sedados, o que exigirá a superação de outros desafios, tais como o treino prolongado para ambientar os animais aos ruídos do scanner e para manter os seu olhar fixo evitando assim distorções induzidas pelo movimento dos olhos. A aquisição, pela Fundação Champalimaud, de um scanner de RM de 18 Tesla, o scanner horizontal mais potente do mundo, facilitará sem dúvida os seus esforços para compreender e melhorar a plasticidade em humanos adultos e, talvez um dia, também em burros velhos.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Pedro Nuno Costa parte de Caminha a 22 de agosto
Da minhota Caminha até à algarvia Vila Real de Santo António, ao longo de 1.054 quilómetros da costa continental portuguesa, em...

Lesões sucessivas em 13 anos de prática diária de remo e um triunvirato de cirurgias obrigaram Pedro Nuno Costa a redefinir objetivos pessoais e desportivos. E se os ombros já viram melhores dias, agora são as pernas que estão aí para as curvas desta etapa de “redescobrimento pessoal” e de “reencontro físico-desportivo” – como o próprio a define –, cujos contornos têm um website dedicado, em runningourcoast.com.

Além de poderem ser feitas via transferência bancária (para o IBAN n.º PT50 0193 0000 1050 3676 3391 5), por MBWay (para o número 966 935 312) e através da plataforma GoFundMe, as contribuições para a causa que fará correr Pedro Nuno Costa podem ainda conhecer a forma de uma t-shirt.

Licenciado em Educação Física e Desporto e a frequentar um MBA em Gestão Desportiva, Pedro Nuno Costa trabalha como consultor no departamento de marketing de um conhecido grupo vínico português. Utilizará o período de férias para desenvolver a iniciativa solidária em benefício do IPO-Porto, que tem o término previsto para acontecer a 3 de setembro.

O atleta português fará grande parte dos 1.054 quilómetros sozinho, mas alguns amigos estarão a seu lado em trechos mais complicados da rota, inclusive para providenciar apoio em matérias logísticas.

Pelo meio estarão etapas – e paragens - em Vila do Conde, Furadouro, S. Pedro de Moel, Peniche, Ericeira, Trafaria, Setúbal, Porto Côvo, Aljezur, Alvor e Quinta do Lago. A etapa mais curta ligará S. Pedro de Moel a Peniche, com um total de 67 quilómetros, e o trajeto mais longo será feito entre Setúbal e Porto Côvo, com mais de 95 quilómetros.

Pedro Nuno Costa inspirou-se no exemplo de um australiano que percorreu 800 quilómetros em oito dias para angariar dinheiro para as vítimas do tsunami de 2004. E o projeto, de cariz solidário, já captou a atenção de várias entidades, instituições e câmaras municipais, que se associaram através de apoios (de diferentes índoles) e patrocínios.

 

 

Desempenho mental e cognitivo
O cérebro é a estrutura mais complexa do nosso corpo e contém cerca de 100 000 milhões de neurónios

Tendo em conta que o cérebro consome perto de 20% das calorias que o corpo absorve, é fundamental ter atenção à qualidade da nossa alimentação. Então, para além de procurar levar um estilo de vida saudável, devemos ter em consideração as vitaminas e minerais que consumimos para nos ajudar a melhorar o desempenho mental e cognitivo.

Saiba quais são as vitaminas e minerais que ajudam a promover a saúde do cérebro a longo prazo:

  • Vitaminas do Complexo B (B12, B6, B9): estas desempenham um papel central no funcionamento geral do cérebro, tendo em conta que intervêm na comunicação dos mais de 100 biliões de neurónios do mesmo. Para além disso ajudam a regular os níveis de homocisteína (substância presente no sangue), dado que se os níveis estiverem muito altos esta pode tornar-se tóxica e provocar danos nos vasos sanguíneos do cérebro. Para evitar perdas de memória, danos nos nervos e até distúrbios de humor lembre-se de incluir peixes, carnes, ovos, laticínios e vegetais de folhas verdes na sua dieta.
  • Vitamina C: o pimento vermelho e verde, o kiwi, os brócolos e o morango vão ajudá-lo a manter-se concentrado e com a memória hábil, visto que, sendo ricos em vitamina C, ajudam na produção de certos neurotransmissores que controlam as ações de atenção e de resposta.
  • Vitamina D: banhos de sol e peixes gordos têm em comum a vitamina D que é fulcral para o funcionamento saudável do sistema nervoso. O que ajuda na manutenção de um cérebro saudável.
  • Vitamina E: é um importante antioxidante que ajuda no desacelerar do declínio cognitivo e melhora a memória durante o processo de envelhecimento cerebral. Nozes, tofu e abacate são alguns dos alimentos que vão ajudar a manter o cérebro jovem e atrasar o seu desgaste.
  • Magnésio: protege o cérebro das neurotoxinas e pode reverter a deterioração neuronal. Ele também ajuda na memória de longo prazo e protege o cérebro de neurotoxinas. Alguns alimentos ricos neste mineral são o chocolate preto, feijão e nozes.
  • Zinco: é um mineral especialmente abundante no cérebro e é essencial para o funcionamento cognitivo, para uma boa concentração e memória, e suporta o metabolismo cerebral. Para que não lhe falte zinco junte as ostras, o caranguejo, a carne, as sementes de abóbora à sua rotina alimentar.
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Retoma das negociações
Está marcada para esta sexta-feira, dia 18, uma nova ronda de negociações entre o SE - Sindicato dos Enfermeiros e o Ministério...

O encontro realizar-se-á às 9h00, por videoconferência, e surge na sequência da retoma das negociações ocorrida no passado 19 de julho, depois de um largo período em que os responsáveis ministeriais não se sentaram à mesa de trabalho com as estruturas sindicais.

Nesta nova etapa das negociações, a tutela pretende discutir o novo projeto-lei para as Unidades de Saúde Familiar, tema sobre o qual o Sindicato dos Enfermeiros tem uma posição muito clara. “Estamos profundamente preocupados, porque, pelo que vemos, a tutela está a adiar uma vez mais uma reforma importante para todo o sistema de saúde nacional e, em particular, para os cuidados de saúde primários. E a relegar para segundo plano, para o longo prazo, uma visão global, estratégica e integrada daquele que tem de ser o verdadeiro motor da saúde portuguesa, que passa desde logo pela prevenção e promoção da saúde”, alerta Pedro Costa, presidente do SE.

Para o dirigente sindical dos enfermeiros lusos, “o que está em cima da mesa é, na nossa análise, mais um remendo, que pouco vai trazer ao SNS. Há que apostar fortemente na promoção da saúde na população e nas escolas, e pensar – e atuar - de uma forma integrada desde já, não chutando o problema para a frente, para ser resolvido não se sabe bem quando”.

Oportunamente, em maio e em julho, a estrutura sindical fez saber que pretende a extensão dos incentivos para as Unidades de Saúde Familiar às Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, às Unidades de Saúde Pública e às Unidades de Cuidados na Comunidade.

A reforma prevista para os cuidados de saúde primários, sublinha o mesmo responsável, “não pode contemplar apenas as unidades de saúde familiar (USF). É também necessário, uma visão global e estratégica da promoção da saúde e prevenção da doença, onde os enfermeiros são a trave-mestra em todos os sistemas de saúde internacionais. Valorizar a profissão, para que o Serviço Nacional de Saúde consiga dar uma resposta adequada é o caminho”.

Na reunião ocorrida em junho esteve em cima da mesa a conclusão do Acordo Coletivo de Trabalho, lembrando o Sindicato dos Enfermeiros que esta é a única profissão da área da Saúde que não tem em vigor qualquer acordo a este nível desde 2017.

Questões como a valorização da carreira, a especialização, o reconhecimento do risco e da penosidade da profissão, de desgaste rápido, e a dedicação ao SNS são questões que o SE quer ver debatidas com a máxima urgência, sob pena de não restar outra alternativa que não endurecer a luta dos enfermeiros, enfraquecendo ainda mais a débil resposta do SNS aos problemas de saúde dos portugueses.

Alerta a Mayo Clinic
Embora se diga que beber álcool com moderação pode trazer alguns benefícios para a saúde, inclusive

Uma das maiores queixas das mulheres, durante a menopausa, são os sintomas vasomotores, mais conhecidos como afrontamentos e suores noturnos. Cerca de 80 por cento das mulheres sofrem de afrontamentos e suores noturnos e, em 30 por cento delas, os sintomas são graves. Os afrontamentos ocorrem devido a uma alteração na zona termorreguladora do corpo. Julianan Kling afirma que o álcool pode intensificar os sintomas.

"Muitas mulheres descrevem os afrontamentos como uma sensação de ardor que percorre todo o corpo e que parece ter sido gerada no peito", explica a especialista. "Estão associados à transpiração e podem ser extremamente desconfortáveis durante o dia, mas também à noite, durante o sono."

Os problemas de sono estão normalmente associados à menopausa. O álcool pode dificultar uma boa noite de sono para algumas pessoas, revela.

"Apesar de muitas pessoas pensarem que um copo de vinho pode ser bom para despoletar o sono, acaba por perturbar a qualidade do sono", afirma a médica. "É preciso estar atento a isto e talvez reduzir ou mesmo eliminar o consumo de álcool antes de deitar."

Durante os anos da menopausa, o risco de certas doenças graves aumenta. Estas incluem doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e osteoporose. O álcool pode dificultar a manutenção de um peso saudável, o que pode aumentar o risco de certas condições de saúde.

"Muitos de nós não reconhecem as associações entre o álcool e algumas condições de saúde, como é o caso do cancro da mama ou o cancro colorreta", explica Kling. “Por isso, as pessoas devem considerar minimizar ou evitar o consumo de álcool."

As taxas de consumo de álcool entre as mulheres variam em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde.

Juliana Kling recomenda às mulheres na menopausa que limitem o consumo de álcool a uma dose por dia. Também é necessário ter em conta que diferentes tipos de cervejas, vinhos ou licores podem ter um teor alcoólico significativamente diferente. A especialista recomenda que se observe este pormenor para garantir que se consome a dose adequada.

Para além de limitar ou eliminar o consumo de álcool, Kling recomenda também a prática regular de exercício físico, a manutenção de um peso saudável, uma alimentação equilibrada, rica em frutos e legumes, e não fumar.

"Estes hábitos de vida saudáveis representam são essenciais durante a transição da menopausa", explica.

 

 

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Curso Flash
A Mamãs Sem Dúvidas vai realizar o Curso Flash “Descomplicar a Amamentação”, a decorrer no dia 23 de agosto, entre as 18h00 e...

A primeira oradora da iniciativa será a Enfermeira Cláudia Boticas, Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, que começará por abordar a fisiologia da amamentação, ou seja, irá focar-se na questão biológica e funcional da produção de leite materno.

Em seguida, intervirá Maria Costa, Formadora BebéVida, que abordará o parto enquanto momento único para recolha de células estaminais, que estão ligadas ao tratamento de mais de 80 doenças, como leucemias, linfomas, anemias, doenças hereditárias do sistema imunitário, doenças metabólicas hereditárias e oncológicas.

Para encerrar a tarde, a Enfermeira Cláudia Boticas irá desfazer os mitos da amamentação, que ainda hoje confundem imensas mães, seja no próprio ato de amamentar, na composição do leite ou até nas próprias necessidades do bebé e da mãe.

É de salientar que além da sessão não ter custos associados, as inscritas ficam habilitadas a ganhar uma Ecografia Emocional, no valor de 135 euros, para poder conhecer a cara do seu bebé.

Faça a sua inscrição gratuita aqui: https://mamassemduvidas.pt/exercicio/

 

 

Balanço dos primeiros seis meses do ano
Nos primeiros seis meses do ano foram transplantados em Portugal 498 órgãos, um novo recorde da década, ultrapassando o...

Segundo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) foram transplantados, no primeiro semestres de 2023, mais 133 órgãos (36,4%) do que no mesmo período de 2022, ano em que acabaram por ser realizados 814 transplantes no total, mais 15 do que em 2021.

Um dos marcos é ter sido já igualado o número de transplantes cardíacos feitos em 2022, com o 37º transplante de coração realizado no Serviço Nacional de Saúde no passado dia 10 de agosto.

De acordo com os dados divulgados, foram vários os hospitais que aumentaram atividade nesta área. É o caso do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) que, nos primeiros seis meses deste ano, esteve envolvido na doação de 19 órgãos vitais para transplantação, provenientes de sete dadores. Com este resultado, em apenas um semestre o CHMT supera os cinco dadores e 12 órgãos colhidos durante todo o ano de 2022.

 

Opinião
Hoje em dia, apesar de todo o avanço do ser humano, as patologias do foro mental e psiquiátrico são

Esta faixa etária é um período de desenvolvimento marcado por inúmeras transformações biológicas, psicológicas, emocionais e sociais, bem como as perturbações psiquiátricas em crianças e adolescentes poderem ultrapassar, largamente, a esfera individual e familiar, afetando a sociedade a diversos níveis, como por exemplo, a nível económico.

O trabalho em pedopsiquiatria é bastante específico, sendo relevante o trabalho multidisciplinar desde o momento da admissão até à alta, para uma adequada adesão ao regime terapêutico. Fornecendo estratégias que transmitem segurança, quer aos jovens, quer às pessoas de referência, desempenhando o enfermeiro uma função primordial.

Os cuidados de enfermagem de saúde mental à criança e adolescente e pais ou pessoas significativas devem contemplar a comunicação como ferramenta fundamental e imprescindível, no que concerne à criação de uma relação empática e de confiança, indo de encontro com a teoria das Relações Interpessoais de Hildegard Peplau. Para isso, é necessário recorrer à escuta ativa, promovendo espaço para, por exemplo, os progenitores e os jovens exprimirem as suas emoções e esclarecem dúvidas que possam surgir, de modo a ultrapassarem as suas angústias e medos. Por outro lado, deve-se evitar a criação de juízos de valor em relação às crianças/adolescentes com estas patologias, de modo a evitar, ainda mais, a exclusão destes. Para além disto, o trabalho do enfermeiro no internamento em Pedopsiquiatria, é o de facilitar uma melhor aceitação das figuras parentais e das crianças e adolescentes, isto é, aceitar cada um tal como é, com os seus defeitos e virtudes e desconstruir certas ideias e pensamentos. Por exemplo, é fundamental o treino da assertividade junto dos progenitores, para que os filhos não os vejam como simples “amigos”, ajudando, deste modo, a evitar comportamentos agressivos e manipuladores por parte dos jovens.

Além disto, a observação clínica é um contributo essencial para promover a individualidade e humanização dos cuidados prestados, não só, para o jovem em si, mas também, o contexto em que a criança/adolescente se encontra inserido. Os cuidados de enfermagem passam pelo importante papel da promoção da saúde mental nestas faixas etárias, sobretudo nos cuidados de saúde primários, uma vez que as alterações nas crianças/adolescentes são mais facilmente mobilizáveis e tratáveis do que em comparação com o adulto, o que permite de certo modo, evitar o desenvolvimento de sintomas de certas patologias que poderão vir a manifestar-se na idade adulta.

Assim sendo, os focos de atenção mais frequentes em pedopsiquiatria são: perturbações do humor, ansiedade, insónia, dificuldades de separação/individualização, distúrbios alimentares, comprometimento interpessoal, comprometimento na gestão das emoções, comprometimento do papel parental, intolerância à frustração (coping ineficaz), alterações do pensamento, alterações da perceção, comprometimento da imagem corporal, comprometimento da autoestima e comprometimento dos estilos de vida saudáveis.

Em suma, é importante englobar nos cuidados prestados o jovem e os seus progenitores, bem como promover o bem-estar biopsicossocial dos mesmos para uma melhor adaptação e aceitação destes, de modo, a proporcionar uma melhor qualidade de vida possível para todos.

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HPV tem aumentado a incidência deste tipo de cancro
Em todo o mundo, o papilomavírus humano (HPV) é responsável por uma grande parte dos cancros da cabeça e do pescoço, de acordo...

O tratamento do cancro da garganta e da boca, também designados por cancros orofaríngeos ou cancros da cabeça e do pescoço, depende da localização e do estadio da doença, bem como de outros fatores.

Phillip Pirgousis, cirurgião de cabeça e pescoço da Mayo Clinic na Florida, afirma que os doentes dispõem agora de tratamentos cirúrgicos mais seguros e menos invasivos para os cancros da cabeça e do pescoço, graças à tecnologia inovadora.

Os casos de cancro relacionados com o HPV estão a aumentar em duas áreas específicas da garganta.

"Nas amígdalas na parte de trás da garganta e no tecido dos gânglios linfáticos na parte de trás da língua", refere Pirgousis.

O cancro nestes dois locais pode ser um desafio.

"Muitos dos desafios estão frequentemente relacionados com a localização do tumor primário, porque é difícil aceder à garganta e à laringe ou à zona das cordas vocais", explica.

Perante este cenário desafiante, a inovação com a robótica permite uma melhor visualização do tumor, uma melhor iluminação e melhores resultados em termos de remoção completa do tumor.

"Estamos a falar de grandes cirurgias abertas em comparação com cirurgias minimamente invasivas, em que podemos aceder a estes locais difíceis através de incisões faciais", acrescenta.

"E causando menos impacto na respiração, na fala, na deglutição e na comunicação. O robô cirúrgico melhorou a nossa capacidade não só de remover completamente os tumores, mas também de o fazer em segurança", afirma o cirurgião

Cirurgia robótica transoral

A cirurgia robótica transoral é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que utiliza um sistema informático para ajudar a guiar os instrumentos cirúrgicos através da boca. Os braços robóticos são controlados por um cirurgião que opera uma consola e orienta os braços para a realização da cirurgia. A consola dá ao cirurgião uma visão 3D ampliada e de alta definição do local da cirurgia. O cirurgião lidera outros membros da equipa que ajudam durante a cirurgia.

Opções de tratamento para os cancros da cabeça e do pescoço

O tratamento baseia-se em muitos fatores, incluindo a localização, o estadio do cancro, o tipo de células envolvidas, o estado geral de saúde do doente e as suas preferências pessoais. O doente pode receber apenas um tipo de tratamento ou pode ser submetido a uma combinação de tratamentos contra o cancro. A equipa médica trabalhará com o doente para determinar o melhor plano de tratamento para o seu caso.

O tratamento pode incluir:

  • Radioterapia
  • Cirurgia para remover o cancro que não se espalhou para outras áreas
  • Cirurgia para remover parte da garganta, cordas vocais ou dos gânglios linfáticos
  • Quimioterapia
  • Terapia com medicamentos
  • Imunoterapia
Tratamento inovador da Hiperplasia Benigna da Próstata
O tratamento, da Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) com o sistema robótico Aquabeam permite aliviar totalmente os sintomas...

A Aquablação é o mais recente tratamento da HBP que utiliza a tecnologia de jacto de água de alta pressão, com uma precisão milimétrica, capaz de remover o excesso de tecido prostático que comprime a uretra e, consequentemente, acaba com os sintomas obstrutivos e irritativos do doente, como as dificuldades relacionadas com a micção. 

Paulo Vale, Coordenador de Urologia do Hospital CUF Descobertas, destaca como grande vantagem deste tratamento “a possibilidade de ser utilizado em todos os tamanhos e formas de próstata, sem comprometer o estilo de vida, mantendo a continência urinária e a função sexual”.

Este procedimento rápido, eficaz e muito seguro, resulta da evolução positiva que a Urologia tem vindo a registar, e acaba de ser disponibilizado nos hospitais CUF Descobertas e CUF Tejo. De acordo com o médico urologista, “assistimos, nos últimos anos, ao aparecimento da técnica, minimamente invasiva, Rezum - também para o tratamento da HBP, com bons resultados em próstatas de menor volume. Agora, com a rapidez da evolução tecnológica, a Aquablação vem tratar cirurgicamente o problema em qualquer volume da próstata, permitindo resolver com cada vez maior qualidade e rapidez as queixas associadas ao aumento do volume da próstata”.

Para o tratamento da HBP existem várias abordagens, desde fármacos a cirurgias mais ou menos invasivas. “No entanto, os tratamentos convencionais cirúrgicos  até agora utilizados - nomeadamente, a cirurgia aberta, laparoscópica, ressecção endoscópica da próstata , laser ou enucleação - têm alguns efeitos secundários não desprezíveis, designadamente, alterações a nível da função urinária e sexual, que impactam a qualidade de vida dos doentes após o tratamento, para além de obrigarem a vários dias de internamento”, explica Paulo Vale, reforçando que o tratamento por aquablação “tem capacidade de preservar a continência urinária e a função sexual”. 

Estevão Lima, Coordenador de Urologia CUF, acrescenta ainda que “este procedimento, controlado pelo cirurgião e realizado por um sistema robótico guiado por ecografia, assegura, em tempo real, uma visão multidimensional da área de tratamento. Essa visibilidade permite personalizar a intervenção cirúrgica à anatomia de cada doente porque o tecido prostático a remover pelo robô, de forma automatizada, é delimitado com elevada precisão”.

Considerada uma das doenças benignas mais comuns nos homens, que se caracteriza por um aumento do volume da próstata, “a Hiperplasia Benigna da Próstata afeta 1 em cada 2 homens entre 51 e os 60 anos e a prevalência aumenta com o decorrer do tempo”, alerta Estevão Lima.

"Ostomias não devem ser tabu nem um segredo"
Com a chegada do verão, o Sol e o calor convidam a aproveitar o bom tempo com mergulhos na praia ou

Primeiramente é importante desmistificar este facto, visto que ter uma ostomia não impossibilita que aproveite os seus dias de verão em pleno. Contudo, existem alguns aspetos que deverão ser tomados em consideração para que aproveite o momento e que relaxe em segurança, especialmente na hora de apanhar Sol.

Os cuidados começam mesmo antes de sair de casa. O primeiro passo é garantir que trocou o seu dispositivo por um novo, de preferência opaco e mais pequeno, para ser mais discreto, ocultando assim o conteúdo e o estoma, certifique-se de que o dispositivo de ostomia está bem aderente à pele. É importante que opte por um local, seja praia, piscina ou rio, que tenha acesso prático a instalações sanitárias, de maneira a que possa tratar da sua higiene ou trocar os seus dispositivos, caso seja necessário.

Além dos aspetos normais a ter em conta para preservar a sua qualidade de vida no geral, como, por exemplo, respeitar as horas de exposição solar e usar o protetor solar adequado ao seu tipo de pele, deverá assegurar-se de que tem na mala os seus dispositivos de ostomia em quantidade suficiente para que, em caso de necessidade, possa substituí-los de forma tranquila e confortável.

Sobre a questão da alimentação, tem luz verde para selecionar os alimentos mais convenientes para si, porém, na hora de sair de casa, recomenda-se que evite alimentos com fibras. É ainda crucial que garanta que está hidratado, visto que as pessoas com uma ostomia são mais vulneráveis à desidratação, especialmente tendo em conta que estará exposto a temperaturas elevadas.

Se tem capacidade de cumprir com estes requisitos, mas continua desconfortável com a ideia de fazer uma atividade que mostre o corpo e o seu saco de ostomia, saiba que já existem calções de banho, fatos de banho e biquínis com faixas que escondem totalmente o saco de ostomia, tornando-a praticamente impercetível. E se não optar por disfarçar o seu saco, não deve sentir vergonha. Ostomias não devem ser tabu nem um segredo. Não deixe que esta característica impeça que se divirta neste verão!

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