Biossensor determina a gravidade do traumatismo
Uma equipa de 13 estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa | NOVA FCT é a vencedora do...

O TCE afeta 1,5 milhões de pessoas anualmente na Europa. Apesar da maioria destes traumatismos serem ligeiros (por norma, 90% dos casos), os doentes que dão entrada nas urgências têm que fazer um procedimento dispendioso como um TAC. A solução da equipa da NOVA FCT, desenvolvida em laboratório, é um biossensor para determinar a gravidade do traumatismo com apenas uma gota de sangue – os biossensores são pequenos instrumentos para uma medição rápida de moléculas em fluidos corporais para fins de diagnóstico ou monitorização. Além de diminuir custos do paciente, o biossensor rápido permite reduzir a intervenção de pessoal médico e trazer mais conforto à grande maioria dos doentes de TCE.

O prémio “Desempenho Analítico” foi entregue na Universidade Técnica de Eindhoven, nos Países Baixos. A competição internacional SensUs2023 reuniu estudantes de todo mundo e o júri foi composto por representantes da academia, da indústria e da saúde, que analisaram a criatividade e o potencial de industrialização das soluções apresentadas – o resultado em detalhe.

Os vencedores da competição internacional são liderados por Ricardo Mafra e Diogo Martins, dois estudantes do Mestrado em Engenharia de Micro e Nanotecnologias da NOVA FCT. A equipa de 13 elementos conta ainda com estudantes dos mestrados de Biotecnologia, de Biomateriais e Nanomedicina e de Engenharia Biomédica. A lista completa de vencedores: André Luís, Beatriz Nobre, Chiara La Guidara, Diogo Martins, David Alves, Lara Gonçalves, Matilde Abreu, Mariana Resende, Nuno Ferreira, Ricardo Mafra, Simão Caracho, Sofia Ribeiro e Tomás Mingates.

Os professores Ricardo Franco e Rui Igreja, do UCBIO|i4HB e CENIMAT|i3N, centros de investigação da NOVA FCT, foram os mentores da equipa vencedora. O Departamento de Química e o Departamento de Ciências dos Materiais, financiaram a inscrição no concurso e a empresa LaborSpirit doou consumíveis e reagentes essenciais para o estabelecimento do protótipo.

Candidaturas até dia 29 de setembro de 2023
O processo de candidaturas para a Bolsa CUF D. Manuel de Mello - o maior prémio nacional de incentivo a jovens médicos...

A Bolsa CUF D. Manuel de Mello, promovida pela CUF, através da CUF Academic Center, e pela Fundação Amélia de Mello, destina-se a jovens médicos doutorados no âmbito das Unidades de investigação e Desenvolvimento das Faculdades de Medicina portuguesas.  

O investimento no ensino e na cooperação com as instituições universitárias permite não só aumentar o conhecimento médico, como incentivar a investigação clínica que procura diariamente encontrar avanços em diferentes campos da saúde, sempre com o intuito de desenvolver e aplicar melhores práticas clínicas ao serviço dos doentes. Iniciativas como a Bolsa CUF D. Manuel de Mello tornam-se, por isso, fundamentais para garantir à comunidade científica as condições necessárias ao bom desenvolvimento da sua atividade e, em simultâneo, para valorizar e distinguir o mérito dos investigadores portugueses, e dos seus trabalhos, onde todos têm o mesmo propósito: contribuir para a melhoria contínua dos cuidados de saúde. 

As candidaturas da Bolsa CUF D. Manuel de Mello decorrem até 29 de setembro e a decisão do júri será anunciada até 22 de dezembro de 2023.

A Bolsa CUF D. Manuel de Mello conta já com 16 anos de história, tendo distinguido projetos de investigação de doenças como Lúpus, Alzheimer, esquizofrenia, tuberculose, entre outras áreas médicas.

Consulte o regulamento em: www.cuf.pt e www.fundacaoameliademello.org.pt

 

 

Dia Internacional das lesões da coluna assinala-se a 5 de setembro
Estima-se que, diariamente, em Portugal, uma ou duas pessoas fiquem impossibilitadas de andar devido

De um modo simples, uma lesão medular é uma lesão grave em que as células que transmitem sinais do cérebro para o corpo, e vice-versa, são danificadas. As restrições de mobilidade podem ser significativas, com necessidade de utilização de cadeiras de rodas ou outros auxiliares de locomoção e em alguns casos levar a dependência parcial ou total de um cuidador. Contudo, as consequências destas lesões não se limitam à mobilidade abrangem as áreas mentais, sociais, sexuais e profissionais, além de terem impactos económicos significativos.

Tendo em consideração o risco de lesões graves e permanentes, a prevenção é crucial. Sobretudo porque a maioria das causas são evitáveis. Os acidentes rodoviários são a principal causa de lesões medulares em todo o mundo. As quedas em casa ou ao ar livre, mergulhos em água de pouca profundidade, acidentes desportivos e agressões estão na origem da maioria dos restantes casos de lesões medulares.

Para evitar uma lesão que pode ser catastrófica, é importante seguir algumas regras:

  • Utilize sempre cintos de segurança e capacetes em veículos e atividades de risco, incluindo bicicletas e trotinetes;
  • Respeite os limites de velocidade;
  • Evite o uso de telemóvel enquanto conduz;
  • Não conduza sob a influência de álcool ou substâncias intoxicantes;
  • Certifique qual a profundidade antes de mergulhar, e preferencialmente entre de pés.

Em casa, tome medidas preventivas como remover objetos em que possa tropeçar, assegurar iluminação adequada e corrimãos nas escadas, utilizar tapetes antiderrapantes em áreas molhadas como casas de banho e cozinhas; se praticar desportos ou atividades de risco, certifique-se de seguir as medidas de segurança necessárias.

Apesar do empenho da comunidade científica em encontrar soluções para o tratamento destas lesões, a prevenção continua a ser a chave para reduzir o número de lesões medulares e garantir a segurança e o bem-estar de todos.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
E estabelece três compromissos no evento do Dia Nacional do Psicólogo
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou esta segunda-feira que a generalização das Unidades Locais de Saúde (ULS) vai...

“A generalização das Unidades Locais de Saúde vai facilitar os mecanismos de concurso e contratação, sem os quais também é difícil que as evoluções decorram”, explicou o ministro. Manuel Pizarro recordou que “foram em 2023 colocados os 40 psicólogos que resultaram do concurso aberto em 2018. “Acho que não é preciso dizer mais sobre a necessidade de uma mudança profunda no sistema de organização”, acrescentou.

Reconhecendo a “situação caricata” da contratação de psicólogos que demorou quase cinco anos, o Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Francisco Miranda Rodrigues, diz ter “elevadas expectativas” para que com a facilitação das contratações venham a ser reforçado o número de psicólogos no SNS, sobretudo nos cuidados de Saúde Primários. “São atualmente cerca de 300 e estão muito aquém das necessidades dos cidadãos”, reforçou.

Também o ministro reconheceu haver “menos psicólogos do que os que seriam necessários no Serviço Nacional de Saúde para fazermos o trabalho que se impõe fazer na proteção da saúde mental dos portugueses”, mas garantiu que “esse é um caminho que tem de se ir fazendo”, referindo uma “agenda de trabalho que tem vindo a ser feita com a Ordem dos Psicólogos.

Manuel Pizarro diz que é uma “agenda de trabalho” que tem vindo a ser feita com a Ordem dos Psicólogos Portugueses e que “tem de ser acentuada”.

“Não apenas a incorporação de mais psicólogos no SNS. Temos de dar públicos e rápidos sinais de evolução. Um deles é o reconhecimento das especialidades que a Ordem dos Psicólogos concede também para efeitos do Serviço Nacional de Saúde. E também a possibilidade de conceder estágios no SNS”, enumerou.

O ministro garantiu ainda que “as próximas semanas vão ser semanas muito desafiantes para que estes objetivos possam ser alcançados”.

Projeto europeu ‘Comer Melhor, Viver Melhor’ promove maior consumo de alimentos de origem vegetal
A alimentação saudável tem o poder de melhorar a qualidade de vida de todos, principalmente de quem tem diabetes. Para ajudar...

A iniciativa, que procura contribuir para o desenvolvimento de sistemas alimentares sustentáveis, resulta da parceria entre a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), a Federação Francesa de Diabetes e a Federação Internacional da Diabetes – Europa e tem o patrocínio do movimento internacional ‘Healthy Food Healthy Planet’. 

“Para quem tem diabetes, a alimentação é crucial para a boa gestão da doença, devendo ser considerada como parte do plano terapêutico. Introduzir mais produtos de origem vegetal na alimentação é fundamental, até como medida que pode levar a uma menor necessidade de medicamentos.”, explica Rogério Ribeiro, investigador biomédico da APDP e coordenador da iniciativa ‘Comer Melhor, Viver Melhor’. 

Os hábitos alimentares têm mudado ao longo dos anos e as opções nutricionais da população incluem hoje preocupações com a saúde, mas também com o meio ambiente. “O nosso consumo alimentar interfere com o ambiente e a biodiversidade e é nesse contexto que surge a alimentação sustentável, como solução para um maior equilíbrio entre a produção alimentar, a saúde e a proteção ambiental.” explica o investigador. 

Para José Manuel Boavida, presidente da APDP, “este projeto europeu reflete a preocupação da associação em encontrar soluções inovadoras para a difícil tarefa das mudanças reais nos hábitos alimentares das pessoas com diabetes, com o suporte e acompanhamento necessários. A necessidade do alinhamento dos profissionais de saúde para a intervenção na atual realidade e as dificuldades nesse percurso, mostram bem a importância deste projeto”. 

Bastien Roux, coordenador da Federação Francesa de Diabetes, acrescenta que “estamos a iniciar um movimento na diabetes em direção a um programa de alimentação com maior inclusão de vegetais. Com esta partilha de conhecimento, podemos criar algo com impacto e que ajude as pessoas com diabetes no seu dia a dia”. 

A educação alimentar é fundamental no plano de tratamento de todas as pessoas com diabetes, sendo que esta não precisa de ser restritiva e monótona. Experimentar outras formas de preparar e cozinhar os alimentos, utilizar mais alimentos de origem vegetal, com maior variedade de nutrientes e menos sal, são algumas das mudanças que podem ser feitas.  

O projeto acaba de lançar um questionário sobre os hábitos alimentares e atitudes de pessoas com diabetes tipo 2 em relação a dietas baseadas em alimentos de origem vegetal. O questionário, dirigido a todas as pessoas adultas com diabetes tipo 2 que vivem em Portugal, pode ser respondido em https://healthy-food.sanoia.com/pt/  

 

Dados do relatório ´Headway - A new roadmap in Brain Health: Focus Epilepsy’
A Angelini Pharma, empresa farmacêutica que integra o grupo privado Angelini Industries, e a European House – Ambrosetti, um...

O relatório reflete uma atualização e análises adicionais de conclusões anteriores, fornecendo dados pan-europeus e de determinados países com o objetivo de identificar desafios e recomendar potenciais soluções para reduzir o fardo da epilepsia nos cuidados de saúde e na sociedade no seu conjunto. O relatório demonstrou a existência de uma lacuna no tratamento desta patologia na Europa, incluindo diferenças significativas no acesso ao tratamento entre países. Apesar de aproximadamente 70% das pessoas com epilepsia reagirem ao tratamento, cerca de 40% em toda a Europa – e até 90% em algumas zonas – não beneficiam dos melhores cuidados.

Verificou-se também que a diminuição da capacidade dos sistemas de saúde, a distribuição desigual dos recursos e a menor prioridade dada aos cuidados com a epilepsia, resultam em custos diretos e mais elevados para os sistemas de saúde, levando à diminuição da qualidade de vida destes doentes. Parte da iniciativa Headway em curso, em particular o projeto ‘Headway: A new roadmap for Brain Health: Focus Epilepsy’ da Angelini Pharma e da European House – Ambrosetti, compreendeu uma análise multissetorial e multidimensional de vários setores, tais como os cuidados de saúde, indústria privada, sistema académico e governo, ao mesmo tempo que reuniu perspetivas pessoais de associações de doentes, clínicos, responsáveis políticos, entre outros.

"O relatório Headway agora apresentado não só demonstra o quanto ainda há a fazer para melhorar o estado dos cuidados com a epilepsia na Europa, mas é também essencial a colaboração entre a indústria, as associações clínicas e os doentes, o meio académico e o governo para colocar a epilepsia no topo da agenda de saúde pública", afirmou Jacopo Andreose, Diretor Executivo da Angelini Pharma. "Embora seja uma das doenças neurológicas crónicas mais comuns na Europa, apenas alguns países implementaram planos nacionais para gerir esta condição e menos ainda são os que a reconhecem como uma doença cerebral. Estamos empenhados em continuar a esclarecer o verdadeiro fardo desta doença para os doentes e os sistemas de saúde na Europa."

"A epilepsia tem um impacto profundo nas pessoas que vivem com esta doença e a investigação mostra que a qualidade de vida vai muito além do controlo das crises, estendendo-se a quase todos os aspetos da vida quotidiana, incluindo o estigma nas interações sociais, a autoestima, a independência, a memória, o sono e a saúde mental", afirmou Elisa Milani, Coordenadora de Projetos e Consultora da Área da Saúde na The European House - Ambrosetti. "Estamos orgulhosos do nosso trabalho com a Angelini Pharma para partilhar a plataforma Headway, e esperamos que isto incentive mais investigação e diálogo sobre os diversos impactos da epilepsia e sobre a forma como podemos dar a estes doentes uma melhor oportunidade de viver uma vida à sua medida."

Os resultados do relatório indicam que o foco no reforço das capacidades – incluindo mais investigação clínica e económica sobre o fardo da epilepsia, o desenvolvimento de instrumentos de investigação e de métodos de recolha de dados e a criação de oportunidades de formação e orientação para as partes interessadas –, ajudaria a incentivar uma maior capacidade de resposta às necessidades de saúde e socioeconómicas das pessoas que vivem com epilepsia. Além disso, a harmonização da perspetiva das políticas e diretrizes entre países ajudaria a garantir uma abordagem europeia holística e a racionalizar a implementação do Plano de Ação Global Intersectorial para a Epilepsia e outras Doenças Neurológicas (IGAP) nesses países. A educação e a sensibilização contínuas do público em geral e dos meios de comunicação social continuam a ser um pilar fundamental para promover ambientes de trabalho, educativos e sociais mais inclusivos e sensíveis.

"Muitas das pessoas que vivem com epilepsia na Europa não estão a receber os melhores cuidados de saúde e, por conseguinte, correm um maior risco de sofrer convulsões não controladas e as inúmeras consequências associadas, incluindo a incapacidade de realizar atividades quotidianas, aparecimento de lesões e até mesmo a morte prematura em alguns casos", afirmou a Dra. Francesca Sofia, Presidente do Gabinete Internacional de Epilepsia. "O relatório Headway, que acaba de ser divulgado, reafirma a necessidade urgente que a comunidade mais alargada da área da epilepsia colabore no sentido de um apelo comum à ação, com o objetivo de garantir que todas as pessoas que vivem com epilepsia na Europa disponham de acesso e obtenham os melhores cuidados possíveis."

As conclusões foram partilhadas num evento realizado no Spazio Europa, em Roma, espaço público gerido pelo Gabinete do Parlamento Europeu em Itália e pela Representação da Comissão Europeia em Itália, com o objetivo de promover a partilha de conhecimentos e o debate sobre questões europeias. O evento contou com um painel multidisciplinar de peritos na área da epilepsia, dos setores académico, da defesa e dos cuidados de saúde globais.

O donativo resulta da venda dos sacos de compras Primark nas lojas em Portugal em 2022
A Primark reforçou o apoio à Liga Portuguesa Contra o Cancro com mais um donativo de 374.000€. A Primark está empenhada em...

A Liga Portuguesa Contra o Cancro é uma instituição sem fins lucrativos em Portugal que apoia doentes oncológicos e as suas famílias, disponibilizando serviços importantes e necessários para o seu bem-estar, como o transporte de doentes para consultas hospitalares e o fornecimento de refeições para os pacientes e as suas famílias. Além disso, a Liga Portuguesa Contra o Cancro também faz campanhas de sensibilização junto da população com o objetivo de promover a saúde na prevenção do cancro. O donativo da Primark será utilizado para financiar estes serviços vitais em Portugal e promover o trabalho da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Somando o donativo do ano passado no valor de 216.000 mil Euros, a Primark doou já um total de 590.000 mil Euros para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Nelson Ribeiro, Head of Sales da Primark Portugal, disse que “dado que a legislação exige a cobrança dos sacos de compras, a Primark tomou a decisão de doar todas as receitas da venda dos nossos sacos para ajudar quem mais precisa. Escolhemos apoiar a Liga Portuguesa Contra o Cancro porque, tal como a Primark, estão empenhados em fazer uma diferença positiva junto da população em Portugal e o trabalho que fazem para apoiar os doentes com cancro e as suas famílias é muito importante. Estamos orgulhosos de apoiá-los na luta contra o cancro. Esta contribuição não teria sido possível sem os nossos estimados clientes. Em nome da Primark e dos nossos clientes, é com grande satisfação que entregamos este donativo à Liga Portuguesa Contra o Cancro.”

Francisco Cavaleiro de Ferreira, Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, reforça que “a Liga Portuguesa Contra o Cancro é uma instituição de referência nacional no apoio ao doente oncológico e família, na promoção da saúde, na prevenção do cancro e no estímulo à formação e investigação em Oncologia. É muito importante para a Liga que voluntários, profissionais e empresas como a Primark estejam sensibilizadas para esta causa e que, de braço dado, possamos gerar mais compromisso e diferença junto dos doentes oncológicos e respetivas famílias. Através do donativo da Primark é possível continuar o trabalho de excelência levado a cabo desde 1941.”

Nos últimos dois anos, a Primark apoiou várias instituições na luta contra o cancro na Europa e nos Estados Unidos no mês de sensibilização para o cancro da mama, com o compromisso de apoiar e capacitar as mulheres, independentemente do que a vida lhes proporcione. Através do lançamento de campanhas de sensibilização e coleções de produtos nas suas lojas, a Primark destacou o impacto do cancro na vida das mulheres e apresentou os soutiens pós-operatórios, tornando estes produtos especializados acessíveis ao maior número possível de mulheres. A Primark doou ainda mais de 1 milhão de Euros para apoiar o trabalho de instituições selecionadas na luta contra o cancro para ajudar a financiar serviços de sensibilização, pesquisa e apoio para pessoas afetadas pelo cancro.

Projeto PCaGoal demonstra benefícios físicos e psicológicos em doentes com cancro da próstata
O projeto PCaGoal, criado pela Associação Portuguesa de Urologia (APU) a associação médica mais antiga de Portugal, com o apoio...

Esta é uma iniciativa dirigida a doentes com cancro da próstata e visa melhorar a sua saúde, bem-estar e aptidão física, quebrando tabus e desmitificando o facto de doentes com cancro não poderem realizar prática de desporto.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a investigação estabelece um papel clinicamente relevante do exercício físico ao longo da jornada do cancro e mostra que os doentes, que se exercitam com frequência, experienciam uma diminuição dos sintomas de depressão e de ansiedade, melhoram a resposta aos tratamentos, melhoram a sua autoestima e energia, e sentem-se mais ativos no combate à doença ou na prevenção da sua recorrência.

Apesar de existirem evidências sobre a importância do exercício físico para a minimização dos efeitos adversos dos tratamentos, continua a ser um desafio incentivar os doentes com cancro da próstata a serem mais ativos. Miguel Ramos, médico urologista e presidente da APU, sublinha que “os profissionais de saúde são responsáveis por ajudar a motivar estes homens a praticar atividade física regularmente, começando por informá-los e orientá-los neste caminho.”

De modo geral, os doentes com cancro são menos ativos do que os indivíduos que nunca atravessaram um processo de doença oncológica, sendo que a prática de exercício diminui substancialmente após o diagnóstico. Para mudar esta realidade, a APU desenvolveu o programa PCaGoal que, segundo Susana Póvoas, um dos membros impulsionadores deste projeto, “reúne dois fatores determinantes para instigar os doentes a serem mais ativos: um desporto que realmente gostam (futebol) e colegas de equipa que vivem realidades semelhantes.”

O PCaGoal utiliza o futebol de recreação para assegurar uma maior adesão à atividade física a longo prazo e contribuir para a redução do impacto do cancro da próstata. É um desporto com características adaptadas aos doentes e requer a orientação por um treinador profissional, assim como o acompanhamento e monitorização por profissionais das Ciências da Saúde e do Desporto.

“O acompanhamento realizado pela equipa multidisciplinar do projeto permitiu-nos avaliar a viabilidade e o impacto de um programa de exercício físico supervisionado e aconselhamento nutricional concomitante, no perfil metabólico, risco de doença cardiovascular e saúde mental. E os resultados preliminares foram muito positivos. A taxa média de participação nos treinos foi acima dos 70% e, em quatro meses, verificámos logo um decréscimo significativo da média da pressão arterial sistólica (baixou de 133 mmHg para 122 mmHg) e diastólica (passou de 77 mmHg para 72 mmHg)”, destaca Miguel Ramos.  

O exercício físico demonstrou ser eficaz na redução dos sintomas, na melhoria da saúde mental, na melhoria da agilidade na execução dos movimentos (o tempo médio diminuiu de 5,8 segundos para 4,9 segundos), na redução da pressão arterial e na melhoria da resistência (inicialmente, os participantes percorriam 536 metros em seis minutos e passaram a percorrer 592 metros no mesmo espaço de tempo), o que representa um forte potencial na redução dos fatores de risco cardiovasculares.

Tendo em conta o sucesso da primeira edição do PCaGoal, a APU pretende dar continuidade ao projeto e está a trabalhar para a implementação do mesmo noutras zonas do país.

Dia 22 de setembro
A Joaquim Chaves Saúde vai realizar, no dia 22 de setembro, uma Reunião Clínica de Imunoalergologia para abordar a...

Esta sessão é especialmente relevante para médicos especialistas e internos das especialidades focadas, bem como profissionais de Medicina Geral e Familiar, pela importância do correto diagnóstico e referenciação da doença alérgica.

Esta iniciativa está inserida nas CORE Sessions, um ciclo de eventos científicos para partilha de conhecimento, conduzidos por profissionais de saúde da Joaquim Chaves Saúde, realizados no Auditório do Edifício CORE, a sede do Grupo. É, ainda, possível assistir à sessão através de emissão livestream.

Com início às 14h00, esta CORE Session conta com a participação de vários especialistas na área da Imunoalergologia, Pediatria, Otorrinolaringologia, Dermatologia, Pneumologia, Nutrição e Análises Clínicas para debater temas relacionados com a dermatite atópica, asma, rinite alérgica e rinossinusite, intolerância e alergia alimentar. A inscrição no evento poderá ser feita, até dia 20 de setembro, através do link: Reunião Clínica de Imunoalergologia.

 

Utilização efetiva, eficiente e de qualidade dos recursos públicos disponíveis
O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) e o Hospital Beatriz Ângelo (HBA) assinaram ontem um protocolo de...

Esta parceria vai permitir ao HBA uma poupança cerca de 400 mil euros/ano na realização de análises clínicas, uma redução de 8%, graças à internalização destes serviços no Serviço Nacional de Saúde (SNS), no CHULC, atividade até aqui assumida por uma entidade privada externa ao serviço público. Ao mesmo tempo, explica-se em comunicado, a parceria “permite maior agilidade na disponibilização dos resultados, o que contribui para mais qualidade e eficácia nos cuidados de saúde prestados às pessoas.”

A parceria visa a realização de colheitas de produtos biológicos, em regime de ambulatório, e consequente processamento dos mesmos no CHULC para as situações de urgência e emergência (também com resposta avançada no HBA) e para a atividade programada.

O HBA realiza, todos os anos, mais de 225 mil colheitas e 2,3 milhões de análises de medicina laboratorial, um encargo anual superior a 5 milhões de euros para aquisição de Serviços de Patologia Clínica. Estima-se que a atividade de urgência e de rotina ascenda a uma média diária de 450 análises clínicas no âmbito da Bioquímica (1,7 milhões/ano), Hematologia (351 mil/ano), Microbiologia (76 mil/ano), Imunologia (69 mil/ano), Biologia Molecular (59 mil/ano) e Serologia (26 mil/ano).

Por sua vez, o CHULC – que integra o Hospital de Santo António dos Capuchos, o Hospital de Santa Marta, a Maternidade Alfredo da Costa, o Hospital Curry Cabral, o Hospital Dona Estefânia e o Hospital de São José – reforça a condição de maior laboratório de Patologia Clínica do SNS, garantindo a realização de mais de 9 milhões de análises/ano.

“O projeto de gestão partilhada de recursos, pioneiro em Portugal, representa uma inovação de rentabilização da capacidade instalada no SNS, promovendo a cooperação e as sinergias entre estas duas unidades do SNS, permitindo melhorar a resposta aos utentes, rentabilizar a capacidade instalada na rede pública e reduzir o recurso a entidades externas, em benefício dos cidadãos, dos utentes, dos profissionais e do serviço público de saúde”, pode ler-se.

Tendo em vista uma utilização efetiva, eficiente e de qualidades dos recursos públicos disponíveis, “a tutela solicitou ao HBA que desencadeasse um trabalho de negociação com o CHULC, no sentido de avaliar a possibilidade de articulação entre estas instituições hospitalares do SNS, tendo em vista a internalização do funcionamento do Serviço de Patologia Clínica do HBA no CHULC. A parceria agora firmada sustenta-se numa avaliação da viabilidade económica e financeira”.

Segundo a informação avançada, vai ser ainda desenvolvida uma integração dos sistemas de informação e informáticas das duas instituições “para permitir acesso aos resultados em tempo real, de forma segura e com qualidade”.

Opinião
O Dia Internacional das Lesões da Coluna Vertebral é comemorado a 5 de setembro desde 2016, altura e

Muito há a fazer no nosso País, no acesso destes doentes ao SNS para o tratamento imediato e, depois, no seguimento em unidades de reabilitação. São poucos os Hospitais que têm equipas dedicadas ao trauma vertebromedular, disponíveis 24 horas por dia. Para além disso, a referenciação dos doentes a centros especializados é difícil, dependente de uma vaga de internamento nem sempre disponível a curto prazo, levando a internamentos mais prolongados no Hospital onde se tratou a lesão inicial, ocupando uma cama cirúrgica onde não se tem muitas vezes a melhor reabilitação. As administrações hospitalares e os profissionais de saúde fazem o que podem, com os meios que têm ao dispor,  apelando sempre a um maior investimento nesta área. É preciso fazer mais, inclusivamente com o envolvimento da Sociedade Civil, isto é, todos nós. Podemos contribuir doando para as diversas Associações dos Hospitais e Centros de Reabilitação, com voluntariado para ajudar a cuidar destes doentes e, sobretudo, alertando e consciencializando para os comportamentos perigosos.

Numa palavra, prevenção. Ficam alguns conselhos:

  • Prevenção na condução – Cumprir as regras do código da estrada, chamando-se a atenção para o uso do cinto de segurança e o cumprimento dos limites de velocidade. Não usar o telemóvel;
  • Prevenção nos mergulhos – Verificar a profundidade do local e não mergulhar em águas rasas com menos do dobro da altura; mergulhar apenas em locais vigiados e iluminados; assegurar-se de que não existem obstáculos como rochas ou bancos de areia; evitar comportamentos de risco como mergulhar de costas ou em corrida; não beber bebidas alcoólicas antes de mergulhar; no mar não se atirar de cabeça, entrar sempre primeiro a andar; na piscina escolher o local onde vai mergulhar de acordo com a profundidade, não correr em redor da piscina e respeitar sempre a sinalização;
  • Prevenção de quedas, principalmente na população idosa, dada a prevalência de osteoporose. Em casa, tirar os tapetes do chão, substituir as banheiras por bases de duche e não subir aos armários com ajuda de bancos (na população rural, não subir às árvores). Atenção especial aos degraus das escadas. Se a marcha for deficiente, fazer uso de bengala, canadiana ou andarilho;
  • Não desvalorizar os traumatismos e, na persistência de queixas, procurar ajuda especializada para ter um diagnóstico e evitar agravamento de lesões;
  • Finalmente, procurar ter uma vida ativa com exercício físico, adequado à idade. O fortalecimento dos músculos faz com que estes protejam a coluna e amobilidade articular dá amplitude, “lubrificando” as articulações. Nos mais idosos, preconizam-se as caminhadas, o pilates e a hidroginástica.

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Assume funções a partir de setembro
Ignacio Schoendorff é o novo Diretor Geral da Gilead Sciences Portugal. Transita da Gilead Sciences Espanha onde desempenhava...

"É com grande satisfação que inicio esta nova etapa da minha carreira em Portugal. E logo numa altura em que a Gilead reforça o seu programa de investigação na área de VIH e se afirma como companhia de investigação na Oncologia. Abraço este novo desafio com a certeza que vou trabalhar com uma equipa extremamente profissional e dedicada, para juntos continuarmos a contribuir, com a nossa inovação, para a melhoria da qualidade de vida dos doentes”, afirma o novo responsável.

Ignacio Schoendorff entrou para a Gilead em junho de 2011 como Diretor da Unidade de Negócio VIH em Espanha. Em 2013, foi nomeado Diretor de Acesso ao Mercado e, em 2019, foi promovido a Diretor Executivo da mesma área. Antes da Gilead, trabalhou em várias posições de liderança em Vendas e Marketing, bem como em Recursos Humanos, em funções locais e regionais, na Novartis, Boehringer Ingelheim e Sanofi Aventis. Tem uma licenciatura em Biologia pela Universidade Complutense de Madrid, um Diploma em Agricultura e Pesca pela Pontifícia Universidade Comillas, ICADE e um Mestrado em Gestão pela ESADE Business School.

“A Europa enfrenta atualmente enormes desafios na área da saúde e Portugal não é exceção, mas estou certo de que trabalhando em conjunto com os nossos parceiros da comunidade e investigação, assim como das autoridades de saúde, saberemos encontrar o melhor caminho para dar a melhor resposta aos doentes”, acrescenta ainda o novo Diretor Geral da Gilead.

Casado e com três filhos, Ignacio Schoendorff irá mudar-se para Portugal onde trabalhará junto das autoridades de saúde, profissionais de saúde e outras entidades, estreitando as relações já estabelecidas e dando continuidade ao trabalho que a companhia tem vindo a desenvolver no nosso país, através do incentivo à melhoria da prestação de cuidados e disponibilização de terapêuticas inovadoras, seguindo a missão da empresa de responder às necessidades médicas não atendidas para doentes que vivem com doenças potencialmente fatais, criando um mundo mais saudável para todos.

 

Dia 8 de setembro
O Estação Viana Shopping em parceria com o Instituto Português do Sangue e do Transplante (IPST) e com a Associação de Dadores...

Para facilitar o acesso à doação de sangue, o Estação Viana Shopping recebe uma área própria de recolha de sangue. A partir das 15h00, vai estar presente no centro comercial uma equipa do IPST e da Associação de Dadores de Sangue da Meadela para recolher as doações dos visitantes do Estação Viana Shopping.

Até ao fim do ano, o Estação Viana Shopping recebe mais uma ação de recolha de sangue no dia 7 de dezembro.

“O Estação Viana Shopping recebe milhares de pessoas diariamente e faz-nos todo o sentido dar espaço e visibilidade a iniciativas diferenciadoras. Além de facilitar o processo de recolher sangue, estas ações também pretendem sensibilizar a comunidade que nos visita para a importância e a urgência da doação de sangue”, refere José Duarte Glória, diretor do Estação Viana Shopping.

 

Saúde sexual
Ao levantar uma questão pertinente importa que haja uma resposta esclarecedora.

Uma das mais importantes características do stresse remete para o facto do organismo se preparar de forma idêntica para qualquer tipo de acontecimento de ameaça ou desafio, não estando dependente da natureza ou do grau de perigo.

O acontecimento que leva à situação de stresse inclui, geralmente, um processo de avaliação cognitiva que passa por duas etapas. Uma avaliação primária, em que o sujeito perceciona o significado do acontecimento face ao seu bem-estar, que envolve uma avaliação do mundo exterior, vista de três formas: irrelevante; benigna e positiva; ou nociva e negativa. Os acontecimentos podem ser categorizados como sendo relativos a: perda, ameaça ou desafio.

A avaliação secundária inclui três momentos:

  • uma avaliação do próprio sujeito quanto aos recursos disponíveis face às exigências do momento;
  • a avaliação dos custos e benefícios das alternativas de resposta face às opções possíveis;
  • uma seleção das estratégias mais adequadas para lidar com a situação.

Quanto aos fatores situacionais, existe uma tendência a avaliar os acontecimentos como stressantes quando incluem marcadas exigências, face à sua indesejabilidade, intolerância ou se ocorrem em momentos inesperados. Podendo haver alguma clareza ou ambiguidade nestes acontecimentos.

O componente individual na origem do stresse e na resposta desencadeada, leva pessoas diferentes a apresentar respostas diversas. A componente individual do stresse depende de fatores que incluem aspetos intelectuais, motivacionais e características de personalidade, como a autoestima e o sistema de crenças e valores, e ainda a história de vida e o desenvolvimento psicodinâmico.

Assim, a diversidade de reações face aos acontecimentos stressantes não depende apenas da situação em si mesma, inclui também todas as variáveis individuais, tanto intraindividuais como interindividuais, também pode haver variações na resposta do mesmo indivíduo em vivências semelhantes, o que eleva o grau de complexidade.

As alterações psicofisiológicas induzidas por um acontecimento stressante levam a alterações fisiológicas que incluem: excitação do sistema nervoso simpático e parassimpático, com acréscimo na libertação de hormonas (ex.: catecolaminas, cortisol e epinefrina); alteração físicas com o aumento do ritmo cardíaco e da tensão arterial, da frequência respiratória e do potencial muscular; e por último, o aumento de fatores psicológicos como medo, ansiedade e fúria, redução da capacidade cognitiva e da intersensibilidade.

De uma forma geral, o stresse descontrolado pode levar a hábitos prejudiciais à saúde e a estilos de vida desadaptativos. Estas alterações vão influenciar a forma como o sujeito se sente na relação intrapessoal e interpessoal, interferindo também na vida sexual.

A libido é o termo utilizado para especificar o desejo sexual ou o impulso para a atividade sexual. Numa perspetiva evolucionária, a libido teve uma génese biológica ligada á reprodução da espécie humana, contudo, foi sofrendo, ao longo do tempo, a influencia de múltiplos fatores desenvolvimentais físicos, sociais e culturais, enriquecendo o material genético da espécie. Esta evolução no instinto sexual dos humanos levou ao aumento da frequência das ligações sexuais, sem limitações cíclicas observadas noutras espécies, melhorando a possibilidade na procriação e transformou-se numa vantagem seletiva.

A saúde sexual, caracterizada pela OMS, é descrita e percecionada como um estado de bem-estar físico, emocional, mental e social em relação à sexualidade. Não se restringe aos aspetos da saúde reprodutiva, inclui também, a possibilidade duma vida sexual agradável e segura, intimamente ligada ao respeito, proteção e realização dos direitos humanos das pessoas.

A diminuição da libido relacionada com o stresse decorre das alterações psicofisiológicas com repercussões no sistema nervoso autónomo, simpático e parassimpático.

No decurso da relação sexual, no homem, o parassimpático promove a ereção, e o simpático, a ejaculação. Na mulher, o parassimpático é responsável por produzir a ereção de todos os tecidos, aumentando o afluxo sanguíneo da genitália que leva uma maior produção de muco, facilitando a penetração. Os efeitos do stresse, previamente descritos, vão bloquear a preparação para o ato sexual.

No decurso de acontecimentos stressantes, o organismo ajusta-se a um “modo de sobrevivência”, havendo aumento de frequência cardíaca e maior afluxo de sangue aos órgãos nobres, diminuindo funções não prioritárias, como o sexo. Por outro lado, o acréscimo na libertação de hormonas de stresse, nomeadamente o cortisol, cujo acréscimo diminui a libido.

Paralelamente aos efeitos fisiológicos do stresse, temos de contar com os aspetos psicológicos. O stresse faz com que a mente esteja ocupada, esgotada e incapaz para a interação sexual. Podem também ocorrer alterações do humor, o que também diminui a libido.

Todos temos acontecimentos stressantes no quotidiano, contudo, se reservar um tempo para si, e conseguir identificar os fatores indutores de stresse, talvez isso possa ajudar a objetivar uma forma de os minimizar ou eliminar.

Para ajudar a reverter a resposta ao stresse pode adicionalmente, recorrer a exercícios de respiração, exercícios de relaxamento progressivo, meditação, aromoterapia, entre outas atividades que podem levar a uma estabilização geral. Em situações mais graves recorra á ajuda dum especialista.

Por fim, uma última proposta, recorra ao toque, este tem um poder analgésico poderoso e não precisa haver sexo. Esteja de mãos dadas com alguém afetivosexualmente compatível, perca-se num abraço de, pelo menos, 20 segundos. Desse abraço resulta uma descarga de oxitocina, uma hormona que combate o stresse.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
27 de setembro, em formato online
A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), em parceria com a Associação Portuguesa das Empresas de...

A iniciativa surge no âmbito da revisão do Código de Ética Europeu pela MedTech Europe, a associação europeia que representa este setor, e que entrou em vigência este ano.

“A indústria dos dispositivos médicos continua empenhada em elevar os níveis de transparência no seu relacionamento com os profissionais de saúde mediante a adoção de uma rigorosa autorregulação. Desta forma, este Código define elevados padrões éticos nas atividades desenvolvidas pelas Empresas nossas Associadas no que respeita ao apoio à formação contínua dos profissionais de saúde”, comenta João Gonçalves, Diretor Executivo da APORMED.

Durante a sessão existirá um espaço dedicado a questões e discussão entre os associados da SPOT e os representantes da APORMED.

Para João Gamelas, presidente da SPOT: “É com entusiasmo que promovemos esta iniciativa que estamos certos de que será uma mais-valia para todos os ortopedistas, quer ao nível do conhecimento sobre a atualização europeia mais recente, mas também sobre a implementação prática destas medidas do setor dos dispositivos médicos no nosso dia-a-dia profissional”.

O Código de Ética poderá ser consultado aqui: Código_de_Boas_Práticas_Comerciais_da_APORMED_2023.pdf

Link para inscrição no webinar: https://zoom.us/meeting/register/tJUodemurDIpEtyw1bM1DBtaeWAfwSM5pyGB

 

Circuitos podem ser utilizados como sensores de biomonitorização, na área da saúde
Uma investigação levada a cabo por Manuel Reis Carneiro, aluno de doutoramento do Programa Carnegie Mellon Portugal (CMU...

Por ser produzida com água, esta tinta é mais sustentável, ecológica e reduz de forma significativa o impacto ambiental das soluções já existentes. Adesivos eletrónicos para monitorizar a saúde ou garantir a qualidade de produtos alimentares são algumas das utilizações possíveis.

Manuel Reis Carneiro, aluno de doutoramento do Programa CMU Portugal e investigador no Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Universidade de Coimbra, integra uma equipa liderada por Mahmoud Tavakoli, que tem já uma vasta experiência no desenvolvimento de circuitos eletrónicos flexíveis. A produção destes circuitos, de forma fácil, rápida e económica tem sido um dos principais desafios da equipa de Coimbra, que dá agora um novo passo nessa direção ao desenvolver uma tinta que é sustentável e amiga do ambiente.

«A utilização de uma tinta à base de água para a impressão e produção dos circuitos eletrónicos flexíveis traz inúmeras vantagens. Por um lado, reduz radicalmente a pegada ecológica da produção porque não utiliza materiais poluentes. Por outro, torna muito mais fácil a reciclagem e posterior reutilização dos circuitos, que anteriormente consistia num procedimento complexo. Neste

caso basta colocar o circuito em álcool, os componentes e as partículas metálicas separam-se e estão aptos para serem reutilizados», explica Manuel Reis Carneiro.

Outra grande mais valia é que esta tinta, ao contrário das anteriores, não tem de ser refrigerada, pode ser mantida à temperatura ambiente durante cerca de um mês, o que facilita a sua preservação, reduz a pegada ecológica e os custos de manutenção.

Atualmente, estes circuitos flexíveis têm diversas aplicações, sobretudo na área da saúde como sensores de biomonitorização e adesivos capazes de registar dados de saúde de doentes, nomeadamente atividade muscular, respiração, temperatura corporal, batimentos cardíacos, atividade cerebral, ou até emoções. A maioria dos dispositivos médicos utilizados em contexto hospitalar, nomeadamente eléctrodos para eletrofisiologia, são de uso único e desperdiçados após uma utilização. Assim, a introdução desta nova tinta, que permite uma reciclagem fácil e económica, tem um impacto relevante na reutilização dos adesivos de monitorização, reduzindo significativamente o lixo eletrónico também conhecido por e-waste, gerado pelas soluções de uso único.

A indústria alimentar é outro dos setores que pode beneficiar com esta descoberta ao integrá-la na próxima geração de embalagens inteligentes. A equipa testou a aplicação desta nova tinta em adesivos que podem ser impressos em plástico e aplicados em embalagens de produtos alimentares perecíveis, para monitorizar a sua temperatura e garantir a sua qualidade. Desta forma é possível garantir a adequada preservação, registar qualquer problema que ocorra durante o armazenamento e informar o consumidor.

«Para já, os adesivos criados contam um sensor de temperatura que mede a temperatura (TºC) da embalagem e que avisa o utilizador quando existe risco de contaminação. Esta solução tem um custo de produção baixo, pelo que no futuro será viável incluir estes adesivos nas embalagens de bens perecíveis para controlar a sua qualidade. Neste momento, é possível monitorizar a temperatura da

embalagem e exposição a condições desfavoráveis, mas contamos conseguir no futuro controlar outros fatores como a pressão, humidade, posição, ou localização», revela.

A equipa do ISR da FCTUC tem feito progressos significativos na área de produção de circuitos eletrónicos flexíveis, de forma a viabilizar a produção destas soluções em termos de custos e em larga escala. Já é possível, por exemplo, produzir estes circuitos com recurso apenas a uma impressora 3D tradicional e foi apresentada, no ano passado, uma alternativa para a integração de microchips, em estado sólido, em materiais flexíveis e circuitos à base de polímeros elásticos.

A produção de tintas condutoras à base de água e a redução do impacto ambiental de resíduos eletrónicos é mais um passo nos objetivos da equipa. «À medida que o mundo se torna cada vez mais dependente de dispositivos eletrónicos, é crucial reconhecer e enfrentar os desafios ambientais apresentados pelos novos resíduos criados. Assim, pretendemos desenvolver sistemas eletrónicos inovadores baseados em eletrónica flexível, com diversas funcionalidades avançadas e aplicações tanto na medicina como na indústria, mas tendo sempre em conta a sustentabilidade, eficiência de recursos e um impacto ambiental mínimo», conclui.

O artigo científico “Recyclable Thin-Film Soft Electronics for Smart Packagingand E-Skins” pode ser consultado aqui.

 

A linha vai estar disponível de segunda a sexta-feira, ao longo de seis mesess
Os dados dos inquéritos feitos junto dos cuidadores informais pelo Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais confirmam que...

A Europacolon há muito que se dedica ao apoio aos cuidadores informais nomeadamente com o projeto Connect para cuidadores de pessoas com doença oncológica, mas a Linha que agora lança será aberta a para apoiar cuidadores que apoiem qualquer pessoa, com qualquer doença.

De acordo com os dados do estudo feito em janeiro passado, que foi ouvir o que tinham a dizer os cuidadores informais sobre a sua saúde mental e bem-estar psicológico, 78% dos inquiridos admitiam ter sentido, em algum momento da sua vida de cuidadores, necessidade de apoio psicológico. E 84% partilhavam o desejo de ter esse tipo de apoio através de uma linha telefónica com profissionais especializados.

Até porque, segundo os dados do mesmo estudo, 83% já tinham sentido, em algum momento, que se encontravam em estado de burnout/exaustão emocional, com 79% a concordarem que o seu estado de saúde mental influencia o desempenho do seu papel de cuidador informal.

Disponível para todos os cuidadores informais, a Linha de Apoio Psicológico arranca agora no início de setembro e vai funcionar ao longo de seis meses, cinco dias por semana, de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 12h00 e as 15h00 e as 18h00, através dos números 960 199 759 ou 808 200 199 (custo de chamada local) e vai contar com o apoio de profissionais na área da psicologia, a quem caberá dar resposta às questões colocadas pelos cuidadores, num espaço onde vão poder partilhar as suas emoções e dificuldades psicológicas, ou apenas desabafar.

“Esta linha vem colmatar uma lacuna identificada pelos cuidadores informais e pretende dar um apoio que todos sabemos ser muito importante e que já havia sido identificado anteriormente com os estudos efetuados pelo Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais”, refere Vítor Neves, presidente da Europacolon Portugal. “Porque ao melhorarmos o bem-estar psicológico e a saúde mental dos cuidadores estamos também a contribuir para a melhoria da qualidade de vida daqueles de quem cuidam. Apoios como este, precisam-se.”

 

De 7 a 9 de setembro
Com o regresso do festival de verão à capital algarvia para a sua décima edição, entre os dias 7 e 9 de setembro, a Lusíadas...

Este serviço médico irá também contar, nos três dias do festival, com duas ambulâncias e um buggy-maca, que estarão estrategicamente posicionados para suportar a ação da equipa clínica e serão úteis para agilizar a assistência e garantir a prestação de cuidados de saúde no evento.

Pedro Oliveira, CEO das unidades Lusíadas Saúde no Algarve afirma que “é gratificante voltar a ser o serviço médico oficial do Festival F, naquela que é a sua décima edição, por aquilo que o evento representa para a população algarvia. Esta parceria atesta a confiança no Saber Cuidar da Lusíadas Saúde e é, uma vez mais, o reconhecimento da vasta experiência dos profissionais do Grupo neste tipo de eventos”.

A associação da marca ao Festival F está alinhada com a missão da Lusíadas Saúde de saber cuidar das pessoas e das suas famílias, sendo indiscutível a relevância dos eventos lúdicos para a promoção do bem-estar dos portugueses.

Este ano, o Festival F conta com um cartaz exclusivamente nacional, com mais de 60 artistas, e estima receber cerca de 30 mil pessoas. Mimicat (dia 7), Calema (dia 7), Bispo (dia 8), Mariza (dia 8), Bárbara Tinoco (dia 9) e Pedro Abrunhosa (dia 9), são alguns dos nomes que irão atuar nos palcos do festival algarvio.

 

Mais de 16 anos de experiência na indústria farmacêutica
Luis Cordero Puentes é o novo diretor de Market Access para Espanha e Portugal. Neste seu novo cargo, Luis fará parte do Comité...

Luis tem mais de 16 anos de experiência na indústria farmacêutica e tem conhecimento profundo de tudo relacionado com acesso, precificação e reembolso, economia da saúde, etc. a nível europeu, nacional e regional. Cordero desenvolveu grande parte do seu percurso profissional na AstraZeneca. Na filial espanhola Luis ocupou vários cargos de responsabilidade, como vice-presidente de acesso ao mercado e assuntos governamentais ou vice-presidente da Fundação AstraZeneca, ocupando, na sua última etapa, o cargo de Global Market Access Director Vaccines and Infections da AstraZeneca para Europa e Canadá. Luis iniciou sua carreira na indústria farmacêutica na área de Acesso Regional da Lilly.

“Gostaria de agradecer à Ipsen a oportunidade de continuar a desenvolver a minha carreira profissional, numa área em que acredito poder contribuir, com um importante valor acrescentado, para a empresa e, especialmente, para os pacientes. Os projetos que a Ipsen enfrenta, tornam este novo desafio pessoal e profissional, apaixonante”, afirma Luis Cordero.

“Luis Cordero detém um profundo conhecimento na área de Market Access, pelo que estou certa de que será um apoio fulcral para enfrentar os desafios futuros, nos quais estamos a trabalhar ativamente, para dar resposta às necessidades dos nossos pacientes”, explica Aurora Berra de Unamuno, Diretora Geral da Ipsen Iberia.

Luis é formado em Farmácia e PdH pela Universidade de Santiago de Compostela; Mestrado em Farmacoeconomia pela Universidade Pompeu Fabra e vários programas de gestão do IESE Business School.

 

Prémio de Risco Cardiovascular Dr. Pedro Marques da Silva
Mário Espiga de Macedo, presidente do júri que atribui o Prémio de Risco Cardiovascular Dr. Pedro Marques da Silva, explicou a...

O elo entre Mário Espiga de Macedo e Pedro Marques da Silva começou há três décadas, durante um congresso da America Heart Association. O prémio é um tributo à memória de Pedro Marques da Silva, que defendia uma abordagem médica global.

Na arte de decifrar as doenças cardíacas, a investigação assume uma importância inquestionável. Mário Espiga de Macedo sublinhou que tem havido avanços significativos no conhecimento da fisiopatologia cardiovascular nos últimos anos. Assim, a investigação contínua nesta área é essencial para aprimorar os cuidados prestados aos pacientes e, consequentemente, melhorar a sua qualidade de vida.

O processo de candidatura para o Prémio de Risco Cardiovascular Dr. Pedro Marques da Silva é anual, com os prazos a serem estabelecidos geralmente cerca de dois meses antes do congresso anual da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI).

Os vencedores anteriores deste prémio tiveram um impacto significativo no avanço do conhecimento no campo do risco cardiovascular. As suas investigações rigorosas e metodologicamente sólidas têm o potencial de influenciar diretamente a prática clínica e, por conseguinte, a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes.

O presidente do júri deixou uma mensagem de incentivo aos investigadores e profissionais de Medicina que estão a ponderar participar no Prémio de Risco Cardiovascular Dr. Pedro Marques da Silva: "Fazer investigação é uma componente essencial da formação médica de cada indivíduo e nunca deve ser considerado tempo desperdiçado. A investigação requer um rigor intelectual que é de grande utilidade na prática clínica diária."

O Prémio de Risco Cardiovascular Dr. Pedro Marques da Silva é “uma celebração da amizade, dedicação científica e compromisso com a Medicina Interna. Através deste prémio, o legado de Pedro Marques da Silva é honrado e incentiva-se o progresso na compreensão e tratamento das doenças cardiovasculares”, concluiu.

As candidaturas à próxima edição do Prémio de Risco Cardiovascular Dr. Pedro Marques da Silva, no valor de cinco mil euros e com o patrocínio da Bayer, abrem no próximo mês de novembro.

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