Investigação
Uma equipa de investigadores liderada pela professora Adelaide Fernandes, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa,...

O projeto de investigação, intitulado “Manipulação do microbioma para reduzir a psicopatologia na esclerose múltipla” é o vencedor da 4.ª edição da Bolsa Nacional para Projetos de Investigação em Microbiota, atribuída pela Biocodex Microbiota Foundation, e vai ser desenvolvido ao longo de ano e meio, ao abrigo de um financiamento atribuído em prémio de 25 mil euros. 

De acordo com a professora Adelaide Fernandes*, os investigadores vão “modular o microbioma intestinal de ratinhos através de transplantação fecal para avaliar a melhoria da patogénese da doença e dos sintomas psicopatológicos”. O objetivo é alcançar um alívio dos sintomas e a redução da patogénese da doença, “o que pode ser um primeiro passo para melhorar a qualidade de vida dos doentes com esclerose múltipla, ao retardar ou parar a evolução da doença”. 

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde esta doença atinge 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo e cerca de oito mil em Portugal (Gisela Kobelt, 2009). A esclerose múltipla é uma doença neurodegenerativa autoimune crónica e a principal causa de incapacidade neurológica não traumática.  

A professora Adelaide Fernandes explica que “apesar de acometer principalmente adultos jovens, a idade de início da doença é um fator determinante de piores episódios de recaída com um curso progressivo mais rápido e perda de eficácia terapêutica”.  

Os doentes com esclerose múltipla, apesar da sintomatologia neurodegenerativa, também apresentam comprometimento cognitivo, ansiedade e depressão, que têm impacto na progressão e patogénese da doença. Estudos efetuados em animais confirmam que a idade é um fator preditor de pior progressão da doença acompanhada de maior acumulação de défices de saúde medidos pelo índice de fragilidade. 

Diversos estudos clínicos e pré-clínicos começam agora a desvendar a relevância da interação entre o microbioma intestinal e o sistema nervoso em doenças autoimunes, como a esclerose múltipla. No entanto, existem ainda muitas lacunas que a investigação agora premiada vai explorar, como a alteração do microbioma em função da idade e o seu impacto no surgimento e progressão dos sintomas. 

Espaço pioneiro em Portugal
A Universidade de Coimbra (UC) vai criar o primeiro laboratório de ADN antigo do país. Esta nova estrutura, que será inaugurada...

Este espaço pioneiro em Portugal pretende, assim, promover a excelência científica, colaborativa e interdisciplinar, uma vez que vai ser uma estrutura de apoio para vários domínios de investigação, nomeadamente, o estudo da adaptação e mobilidade de populações e espécies como resposta a alterações ambientais; a utilização de ADN antigo, ambiental e forense para monitorização da biodiversidade, espécies invasoras, qualidade alimentar e preservação de recursos naturais; o estudo da valorização das populações e do seu território, incluindo aldeias históricas e locais arqueológicos; o estudo da incidência e evolução de doenças ao longo do tempo; ou a implementação e análise computacional de dados genómicos de larga-escala (big data).

«A aposta da Universidade de Coimbra neste novo laboratório pretende potenciar a investigação e a inovação em vários domínios do saber. Com a criação desta nova estrutura estaremos não só a promover a inovação dentro de portas, mas também fora da UC, uma vez que pretendemos que este laboratório contribua para a investigação que é feita dentro e fora de Portugal, nas áreas em que o ADN antigo pode ter um contributo fundamental», destaca o Reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.

«O laboratório de ADN antigo contribuirá para superar algumas das principais limitações infraestruturais do país nesta área, e irá promover a excelência científica interdisciplinar e contribuir para consolidar a liderança da Universidade de Coimbra na investigação e inovação. O laboratório estará integrado numa rede global de instituições científicas especializadas em ADN antigo, genética forense, biologia evolutiva, arqueologia, linguística e museologia», explica o vice-coordenador do Centro de Estudos Interdisciplinares da UC (CEIS20), atualmente na Universidade Nacional da Austrália e investigador afiliado da UC, João Carlos Teixeira, que será o investigador principal desta nova estrutura.

João Carlos Teixeira tem dedicado a sua carreira de investigação à genética e à evolução das espécies, em particular à espécie humana, sobretudo através da análise de amostras de ADN antigo, tendo publicado em prestigiadas revistas científicas internacionais sobre, por exemplo, a importância da diversidade genética para a conservação das espécies, a história evolutiva das populações humanas, ou a identificação do mais antigo caso documentado de uma síndrome genética

O investigador explica que o ADN antigo «oferece uma janela direta para o passado, permitindo o estudo da arquitetura genética de populações naturais ao longo do tempo, incluindo episódios de seleção ou migração, mas também os fatores genéticos associados à domesticação, especiação ou extinção de espécies». 

«Com este novo laboratório, vem, igualmente, a ambição de estabelecer fortes parcerias também em território nacional com outras unidades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) dos setores público e privado», avança João C. Teixeira, que realça «a oportunidade única de se estabelecerem programas de ensino e treino especializado».

O novo laboratório vai envolver diversas unidades de ensino e investigação da Universidade de Coimbra, nomeadamente o CEIS20, o Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS) da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC), o Departamento de Ciências da Vida da FCTUC, o Jardim Botânico, o Museu da Ciência e a Faculdade de Letras (FLUC). 

Balanço
A Cruz Vermelha Portuguesa deu resposta a quase 1.500 ocorrências durante a Jornada Mundial da Juventude, que decorreu entre 1...

Nos dez Postos Médicos Avançados (PMA), colocados junto aos locais onde decorreram as maiores concentrações, nomeadamente Parque Eduardo VII, Parque Tejo ou Terreiro do Paço, as equipas da Cruz Vermelha Portuguesa atenderam quase 900 pessoas. As situações mais prevalentes foram desidratações, intoxicações alimentares, pequenos traumatismos.

As equipas apeadas, que circularam entre os peregrinos para resposta imediata, registaram perto de 600 ocorrências.

A Cruz Vermelha Portuguesa integrou a resposta médico-sanitária do evento, em coordenação com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), contando com um dispositivo de mais de mil operacionais e voluntários, entre os quais médicos, enfermeiros, psicólogos, socorristas.

 

Opinião
O processo natural de envelhecimento exige que se adotem cuidados redobrados na saúde e o coração nã

A doença valvular cardíaca incide nas quatro válvulas do coração (tricúspide, pulmonar, mitral e aórtica), elementos responsáveis pela passagem ou não do sangue para o interior do coração. Com a presença de fatores de risco como a idade, fatores genéticos, tabagismo, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes e alguns tipos de infeções, a funcionalidade das válvulas vai deteriorando-se, afetando o fluxo sanguíneo do coração.

No caso da estenose aórtica, a doença mais comum das válvulas do coração, a válvula aórtica fica mais estreita, deixando de fazer a abertura completa, o que se traduz num impedimento do fluxo normal do sangue da região do ventrículo esquerdo para a artéria aorta. Como consequência, a função da saída do sangue do coração fica condicionada, colocando a vida do doente sob ameaça.

A insuficiência mitral, merece igual destaque por ser a segunda principal causa de intervenção valvular nos países europeus. Neste caso, a válvula mitral, responsável pela passagem de sangue da aurícula esquerda para o ventrículo direto, sem que o sangue volte para trás quando está a ser bombardeado para o resto do corpo, deixa de funcionar na plenitude. Como consequência, existe uma fuga de sangue (regurgitação) do ventrículo para a aurícula, no sentido contrário ao do fluxo normal, o que resulta numa menor quantidade de sangue em circulação e que a pressão do sangue nas veias pulmonares aumente.

Para avaliar a possibilidade de desenvolver um problema deste cariz, comece por estar atento a sintomas como fadiga, dor no peito, palpitações, desmaios e inchaço, em regiões como as pernas. Na presença de algum destes indícios, deve proceder a uma avaliação médica, cujo diagnóstico é efetuado recorrendo a meios de auscultação e ecografia com doppler, e, numa fase de confirmação, através de cateterismo cardíaco.

Ao ser detetada uma doença valvular cardíaca, deve ser prescrita a toma de medicação, podendo ainda ser necessário optar por métodos de reparação ou através do implante de uma nova válvula cardíaca, a prótese, que atualmente é possível através de procedimentos minimamente invasivos, via cateter, uma alternativa cada vez mais frequente em relação às cirurgias cardíacas.

Nas situações devidamente acompanhadas e controladas, é possível viver normalmente, desde que se privilegiem rotinas saudáveis, que não agravem a patologia, através de uma alimentação regrada, pobre em sal, e da prática regular de exercício físico. Salienta-se ainda a importância de realizar avaliações de rotina, em particular nos seniores.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“A Hepatite não pode esperar”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) acaba de lançar o e-book “A Hepatite não pode esperar”. Esta iniciativa...

“Com este documento pretendemos divulgar informação e consciencializar os portugueses para as Hepatites, uma doença que representa um problema de saúde pública e afeta milhões de pessoas em todo o mundo. As Hepatites de causa viral são provocadas por diferentes vírus, que podem ser categorizadas nas tipologias A, B, C, D ou E. Por este motivo, é crucial que as pessoas estejam informadas e conscientes de que as diferentes tipologias apresentam vários modos de transmissão, sintomas, tratamento e prevenção”, explica Arsénio Santos, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF).

E acrescenta: “Estas condições apresentam diferentes gravidades e exigem confirmação através de exames de sangue e de Imagiologia. Neste sentido, com esta iniciativa, queremos que as pessoas compreendam a importância do diagnóstico e do tratamento, uma vez que limitam que o vírus se propague e as lesões se agravem, especialmente nos casos graves e crónicos. Pessoas mais informadas sobre os fatores de risco para as doenças do fígado, formas de as diagnosticar, de tratar, e de as prevenir, constroem uma sociedade mais forte e saudável”.

O e-book está disponível gratuitamente no site da Associação e pode ser consultado aqui: https://apef.com.pt/ebook-a-hepatite-nao-pode-esperar/

A Hepatite caracteriza-se por uma inflamação das células do fígado, que pode ter várias causas, nomeadamente os vírus da Hepatite A, B, C, D e E, sendo a B e a C as que têm maior impacto na saúde pública. O fígado é um importante órgão do sistema digestivo e, no caso de inflamação ou lesão, pode haver comprometimento da sua função, podendo originar diversas complicações a curto ou a longo prazo.

A Hepatite é uma doença evitável, tratável e, no caso da hepatite C, curável. As Hepatites virais B e C afetam 350 milhões de pessoas em todo o Mundo, causando 1,4 milhões de mortes por ano. Em Portugal poderão ainda existir milhares de doentes com Hepatites B e C não diagnosticados.

Destinado a farmacêuticos ou estudantes do curso de Ciências Farmacêuticas
A Tecnigen, empresa de genéricos de capital 100% português do Grupo Tecnimede, acaba de lançar a 2ª Edição do Prémio Tecnigen...

O objetivo é premiar quatro projetos inovadores dirigidos à prática da farmácia comunitária, que promovam a saúde e o bem-estar das suas comunidades. As candidaturas podem ser submetidas no website do Prémio até dia 31 de dezembro de 2023, sendo que a short-list com os 10 projetos finalistas será anunciada em fevereiro de 2024 e os vencedores revelados em novembro desse mesmo ano.

Nesta 2ª edição serão novamente distinguidos dois projetos que estejam ainda na fase de conceito e dois projetos que se encontrem já desenvolvidos (incluindo projetos piloto). Está prevista a atribuição de quatro prémios monetários, num total de 20 mil euros, em que o melhor projeto por categoria recebe 7.5 mil euros e o segundo melhor 2.5 mil euros. Os quatro projetos vencedores recebem ainda uma formação customizada dada pela Católica Lisbon School of Business & Economics, com uma duração de oito horas.

Além da Ordem dos Farmacêuticos e da CATÓLICA-LISBON, esta segunda edição conta com um novo parceiro institucional, o Instituto de Saúde Baseada na Evidência (ISBE), que estará responsável por ministrar um webinar aberto a todos os participantes interessados em concorrer ao Prémio, com o mote “Como Desenhar um estudo na Farmácia Comunitária?” O ISBE estará ainda responsável por sessões de coaching científico que serão oferecidas aos 10 projetos finalistas.

O júri desta 2ª edição é constituído por personalidades relevantes a nível nacional, como Hélder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, que será também Presidente de Júri; Carolina Mosca, Presidente do Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Comunitária; Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional de Farmácias; Isabel Cortez, Presidente da Associação de Farmácias de Portugal e Ana Cabral, Farmacêutica Comunitária e Professora Auxiliar Convidada na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.

Para mais informações sobre o Prémio, consulte: http://www.premiofarmaciascomunitarias.tecnigen.pt/

 

Itens de saúde
Para muitos a chegada do verão representa a altura ideal para abrandar o ritmo e fugir da rotina e d

Quando vamos de férias, continua a ser importante manter alguns cuidados especiais para zelar pela nossa saúde. E, por isso, além dos documentos de identificação, dos acessórios eletrónicos, dos produtos de higiene e de roupa leve e fresca, deve levar um kit de primeiros socorros com os objetos e medicamentos que poderão salvar o seu dia-a-dia, caso aconteçam pequenos acidentes ou questões de saúde repentinas.

Antes da viagem, é essencial preparar a sua mala com cuidado, o que pode ser uma tarefa desafiante. Para garantir que não se esquece de nada, siga esta lista com dezoito itens de saúde que são um must-have para as suas férias em família:

1.      Luvas descartáveis;

2.      Adesivo e ligaduras elásticas;

3.      Tesoura pequena;

4.      Desinfetante;

5.      Gazes esterilizadas;

6.      Pensos rápidos de vários tamanhos;

7.      Termómetro;

8.      Gelo instantâneo;

9.      Creme para irritações e queimaduras para cicatrizar a pele;

10.  Creme desinfetante e cicatrizante para utilizar em feridas, bolhas e arranhões com risco de infeção;

11.  Anti-histamínico para aliviar os sintomas de alergia;

12.  Gotas oftálmicas (em doses individuais) para aliviar o olho seco, irritado ou a sensação presença de “grãos de areia”;

13.   Anti-inflamatório, analgésico e antipirético para o alívio das dores e da febre;

14.  Antiácido para a azia, indigestão ou enfartamento.

15.  Antifúngico para o tratamento de fungos;

16.  Repelente de insetos para prevenir as picadas;

17.  Comprimidos para o enjoo, náuseas e vómitos;

18.  Outros medicamentos de acordo com a medicação diária e habitual dos membros da família.

Lembre-se de levar todos estes medicamentos e produtos na sua checklist de viagem.

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Candidaturas até 29 de setembro
Estão abertas as candidaturas ao Net Zero Health Systems – Accelerating the descarbonization of Patient Care, um programa de...

As candidaturas podem ser submetidas por startups, empresas que estejam a desenvolver um projeto, com menos de cinco anos de existência formal, ou pessoas singulares maiores de 18 anos de qualquer nacionalidade, concorrendo individualmente ou em equipa.

O Programa conta um total de 20.000€ em prémios, divididos em duas fases. Um Júri de mérito reconhecido irá avaliar e eleger o primeiro e segundo projetos mais promissores, atribuindo prémios no valor de 10.000€ e 5.000€, respetivamente. Estas duas Startups, às quais se poderão juntar até mais seis, terão acesso a um programa de aceleração de oito semanas, que contará com sessões de capacitação em temas críticos para o desenvolvimento dos projetos, mentoria com entidades e representantes de instituições de saúde nacionais de relevo, empreendedores e potenciais investidores e apoio à validação do seu projeto no mercado. Findo o programa de aceleração, os projetos serão novamente apresentados ao júri, num Demo Day, que determinará o vencedor da fase de aceleração, que irá receber prémio adicional de 5.000€, e acesso direto e gratuito à incubação na Startup Lisboa, durante seis meses.

“Sabe-se que o setor da saúde tem uma pegada ambiental considerável (representando cerca de 5% da pegada de Co2). Por isso, sendo a AstraZeneca uma entidade ligada a este setor e com preocupações ligadas à sustentabilidade, considerámos que trabalhar e apoiar projetos que possam permitir a redução da pegada do sistema de saúde português, faria todo o sentido”, refere Sérgio Alves, Presidente da AstraZeneca Portugal. A sustentabilidade é, aliás, um dos pilares orientadores dentro da companhia, mas também fora das suas portas, através do desenvolvimento de parcerias com entidades do setor da saúde e outras. Nesse âmbito, “têm sido vários os projetos que temos vindo a desenvolver com o objetivo de contribuir para um sistema de saúde mais sustentável, como a PHSSR (Parceria para a Sustentabilidade e Resiliência dos Sistemas de Saúde), a participação numa comunidade energética envolvendo o Hospital Professor Dr. Fernando da Fonseca, ou o projeto Care Pathway da Unidade de Saúde Local de Matosinhos e Hospital de Braga”.

Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa e Startup Lisboa, refere que “é com enorme orgulho que vemos nascer esta parceria com a AstraZeneca. O Programa NetZero Health Systems vem impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras na área da saúde com foco na sustentabilidade do setor, áreas essenciais para o futuro. Este Programa é mais uma peça fundamental para expandir o ecossistema empreendedor em Portugal, promovendo e apoiando projetos de elevado potencial.”

As candidaturas ao programa estão abertas até dia 29 de Setembro de 2023.

Para mais informações sobre o programa Net Zero Health Systems – Accelerating the descarbonization of Patient Care e consulta do regulamento, aceda aqui: www.netzero-health.com

Associações de Portugal e Moçambique em parceria
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e a Associação Moçambicana dos Diabéticos (AMODIA) acabam de assinar...

A colaboração pressupõe ainda o acesso a estágios de profissionais de saúde moçambicanos na APDP, a colaboração com instituições internacionais, a troca de experiências relativamente ao desenvolvimento associativo e a valorização da prevenção, do diagnóstico precoce e da educação junto das autoridades governamentais, portuguesas e moçambicanas.

“É com muita satisfação que anunciamos mais uma feliz parceria no percurso da APDP. Através deste protocolo de cooperação, conseguiremos prestar apoio a mais pessoas com diabetes, moçambicanos residentes, quer em Portugal, quer em Moçambique, e garantir uma resposta mais ampla para ambas as associações”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.

O protocolo de cooperação foi assinado pelo presidente da APDP, José Manuel Boavida, e pela presidente da AMODIA, Sandra Loureiro. A assinatura aconteceu na sede da APDP, onde estiveram também presentes os membros da AMODIA Honorato de Deus Cassamo, Naser Hassane Ismail e Maria Regina Ismail.

Segundo um estudo apresentado no final de 2022 durante o IV Fórum de Pós-Graduação do Instituto Nacional de Saúde, em Maputo, os casos de diabetes em Moçambique triplicaram num período de três anos. Dados do Atlas da Diabetes da Federação Internacional da Diabetes estimam que 1 em cada 22 adultos vivam com diabetes na região de África, sendo que 1 em cada 5 estarão por diagnosticar (54% da população).

A presidente da AMODIA congratula-se com a criação de um protocolo que “representa uma excelente contribuição para conseguirmos travar o aumento de casos de diabetes em Moçambique e melhor acompanhar as pessoas que já lidam diariamente com esta doença. Desta forma, conseguiremos dar uma resposta ainda mais robusta a todos os que necessitam do nosso apoio”.

A APDP disponibiliza assim a sua experiência de 97 anos, bem como as suas ligações internacionais, “para o desenvolvimento de uma parceria profícua que consiga envolver Governos, a Organização Mundial de Saúde e a Organização das Nações Unidas.”, remata o presidente da APDP.

Fundada a 15 de maio de 2000, a AMODIA conta com mais de 11 mil associados em todo o país e cerca de 16 colaboradores, incluindo médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, técnicos de saúde, administrativos e auxiliares. Através da aposta em formação e investigação, a associação tem como foco a prevenção da diabetes e a melhoria do tratamento e da qualidade de vida das pessoas com diabetes em Moçambique.

Candidaturas podem ser submetidas até 6 de outubro no site da TEVA
A TEVA, empresa farmacêutica líder mundial em genéricos com forte área de inovação, abriu candidaturas à 3.ª Edição dos Prémios...

Com vista a reconhecer projetos que promovem a melhoria da qualidade de vida dos doentes, os Prémios Humanizar a Saúde vão distinguir o trabalho de cinco entidades, instituições ou associações com o valor de 5.000 euros cada. O valor será atribuído como donativo para que possam continuar a desenvolver o projeto premiado.

As candidaturas podem ser submetidas até 6 de outubro de 2023 às 23h59, através do formulário disponível em https://www.teva.pt/humanizing-health/share-your-initiative/ ou do envio da documentação requerida para o endereço de correio eletrónico [email protected].

Os Prémios terão em conta iniciativas que contribuam para um ambiente e tratamento mais afetivo, próximo e humano e que, a longo prazo, conduzam a uma melhoria da qualidade dos cuidados e do tratamento dos doentes.

"Com estes prémios queremos continuar a reconhecer o imenso trabalho realizado por profissionais de saúde, cuidadores e instituições que contribuem diariamente para a humanização dos cuidados de saúde e que promovem a qualidade de vida das pessoas que sofrem de uma doença. O nosso compromisso, além de produzir medicamentos, é dar visibilidade a iniciativas que nos inspiram com as suas ideias, esforço e dedicação. Estes prémios têm-nos permitido descobrir soluções absolutamente inovadoras e impactantes que nos emocionam todos os anos pelo seu espírito de altruísmo.”, explica Marta Gonzalez Casal, Diretora Geral da Teva Portugal.

Vencedores da 2.ª Edição dos Prémios Humanizar a Saúde (2022)

Na edição anterior dos Prémios Humanizar a Saúde foram atribuídos prémios no valor total de 25.000 euros às seguintes iniciativas: Associação Nuvem Vitória com o projeto Dormir é o melhor remédio que consiste em contar histórias a crianças hospitalizadas para uma melhor qualidade de sono fundamental para a sua recuperação; projeto Escola do Ser, implementado pela Associação Partilhas e Cuidados, que visa ajudar a comunidade oncológica a encontrar um serviço de apoio psico-emocional; Delegação da Madeira da Alzheimer Portugal com a iniciativa Vamos Puxar pelo Cérebro com Câmara de Lobos, que consiste na realização de sessões dos grupos de estimulação cognitiva para os utentes de Câmara de Lobos; o projeto Aldeias Humanitar, que intervém na prestação de cuidados complementares integrados de saúde, amparo social e combate ao isolamento social; e o projeto Dá a tua voz, da Associação Portuguesa de Doentes de Esclerose Lateral Amiotrófica, que visa dar uma voz a quem a perdeu através da criação de um banco de mensagens

Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva tem nova direção
A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva elegeu Susana Lopes como presidente da direção para o biénio 2023-2025. Susana...

“Queremos promover o desenvolvimento da endoscopia digestiva, estimulando a criação de projetos multicêntricos e a colaboração com sociedades congéneres, apostar na literacia em saúde e contribuir para o estabelecimento de normas de treino e prática em endoscopia digestiva”, destaca Susana Lopes como as prioridades para o seu mandato.

A nova direção é também constituída pelos médicos Pedro Moutinho Ribeiro, Fernanda Maçoas e Nuno Nunes (Vice-Presidentes), Filipe Vilas Boas (Secretário-Geral), Miguel Bispo (Tesoureiro), e João Fernandes, Tiago Cúrdia, Paula Sousa, Elisa Gravito Soares, Catarina Fidalgo e David Horta (Vogais). A Assembleia-Geral é constituída pelos médicos Jorge Canena (Presidente), Luís Lopes (Vice-Presidente) e Ana Isabel Jardim (Secretária). O Conselho Fiscal é constituído por Jorge Silva (Presidente), Germano Villas-Boas (Secretário do Conselho Fiscal) e Bernardino Ribeiro (Vogal).

A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) é uma associação científica, sem fins lucrativos e de utilidade pública, que congrega médicos e outros profissionais ligados à saúde que praticam ou se interessam pela endoscopia digestiva em Portugal. Para mais informações consulte: www.sped.pt

 

Anualmente surgem 700 novos casos de melanoma em Portugal
O MAR Shopping Algarve, em parceria com a Associação Oncológica do Algarve (AOA), realiza o despiste "Verão sem Escaldão...

A exposição prolongada ao sol durante as estações quentes pode resultar em problemas como ressecamento da pele, queimaduras, manchas e queratose. Por viverem numa das zonas mais quentes do país, os algarvios, sem dúvida, enfrentam uma maior exposição aos raios solares. Desta forma, o despiste "Verão sem Escaldão" oferece avaliações personalizadas e informações sobre proteção solar e cuidados com a pele, promovendo uma rotina diária segura e saudável durante o verão. A parceria com a Associação Oncológica do Algarve (AOA) realça a importância da prevenção como pilar essencial no combate ao cancro de pele.

De referir que os médicos têm alertado para o facto de o cancro da pele ser um dos que tem vindo a crescer mais na Europa, apesar de poder ser diagnosticado numa fase precoce. Em Portugal, surgem anualmente cerca de 700 novos casos de melanoma maligno, estimando-se que em 2019 tenham morrido 260 pessoas devido a esta doença.

Esta iniciativa faz parte do ciclo periódico de atividades de sensibilização algarvia para a importância da deteção precoce de indicadores de saúde que careçam de acompanhamento médico, realizadas no MAR Shopping Algarve, que reforça o compromisso do Meeting Place em promover o bem-estar e a saúde da comunidade local. O projeto integra a Plataforma ODSlocal, tendo a missão de contribuir para as metas da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas).

A agenda de rastreio está disponível e atualizada no website do MAR Shopping – www.marshopping.com

 

Bastonária da Ordem dos Nutricionistas revela em podcast
Alexandra Bento, Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, deixa o cargo este ano, depois de mais de dez anos a defender esta...

Num cenário como o atual, em que “um em quatro portugueses tem, pelo menos, uma doença crónica”, Alexandra Bento deixa claro que é preciso mudar a forma como vivemos. Para a nutricionista, “estamos a viver muito mais do que muitos países, mas somos dos países que mais doença crónica temos nos últimos anos de vida, que é aquilo que nós dizemos: temos mais vida, mas temos anos de vida menos saudável nos últimos anos de vida”. A solução passa por “aumentar os anos de vida saudável”. 

Um dos caminhos está no aumento da literacia em saúde. “Se nós tivermos uma população que tem mais literacia em termos de alimentação e de nutrição, em termos de saúde, será uma população mais capaz de fazer as suas escolhas em termos de saúde e em termos daquilo que deve ser a sua alimentação. A obesidade é, claramente, a pandemia deste milénio”, continua.  

Em conversa, Alexandra Bento considera que um dos maiores desafios nesta área continua a ser a grande dificuldade em contornar a disseminação de fake news — uma situação que caracteriza como “urgente”. “As notícias falsas, as meias-verdades e as inverdades vão numa velocidade estonteante que é difícil contrariar. Exigem de nós [nutricionistas] dispositivos fortes para contrariar. E estes dispositivos fortes muitas vezes não são fáceis de serem operacionalizados”, diz. 

Atualmente, Portugal é um dos países da União Europeia com maior taxa de obesidade infantil. Alexandra Bento faz o paralelo com a educação ambiental e afirma que as crianças “têm que ser verdadeiramente envolvidas” nos princípios da nutrição. “Nós não podemos ser muito impositivos. Temos é que conseguir envolver. Claro que que há coisas que é preciso impor. Nós temos que impor, no bom sentido da palavra, uma oferta alimentar que seja apelativa e saudável nos bares das escolas, nas máquinas de venda automática”, conclui. 

O episódio completo pode ser ouvido aqui: https://shorturl.at/zCELU

"Mais recursos, melhores decisões”
A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) dá mais um passo na promoção da literacia em saúde e lança um novo website....

“Compreender informação em saúde credível é o primeiro passo para o conhecimento. Só depois da compreensão é que pode haver um melhor uso dos recursos de saúde e tomada de melhores decisões. Através do conhecimento e compreensão das informações de saúde, as pessoas ficam mais capacitadas a fazer escolhas conscientes e a tomar medidas preventivas para melhorar a sua qualidade de vida. Reconhecendo essa importância, a SPLS desenvolveu um site abrangente que atende às necessidades de pessoas de todas as idades e níveis de educação”, explica a presidente desta sociedade científica, Cristina Vaz de Almeida.  

Segundo um estudo da Fundação Calouste Gulbenkian, citado pela SPLS, 61% dos portugueses apresentam um nível inadequado ou problemático de literacia em saúde. “Mesmo que este nível de literacia em saúde tenha melhorado um pouco ao longo dos últimos anos, a evidência mostra que há muito para fazer”, continua a presidente.  

De forma a melhorar estes números, o novo site oferece uma ampla gama de conteúdos sobre vários temas ligados à saúde. A sociedade científica pretende que esta plataforma seja um local fácil, acessível e agregador de conhecimento para promover uma maior literacia através de diferentes recursos, como disponibilização de e-books informativos, divulgação de eventos e acesso a outros materiais de apoio à comunidade e aos profissionais de saúde.  

Além de ser uma plataforma onde estarão todos os especialistas em literacia em saúde em Portugal, de forma visível e com contactos, o novo website pretende dar a conhecer as pessoas e instituições que desenvolvem ações efetivas no campo da literacia, na promoção da saúde e na prevenção de doenças. 

“A SPLS está comprometida em promover a literacia em saúde e acredita que esta nova plataforma desempenhará um papel fundamental na promoção da educação e consciencialização sobre as questões de saúde em todo o país. Ao capacitar as pessoas com conhecimento e recursos, estamos confiantes de que cada indivíduo será capaz de fazer escolhas informadas e alcançar uma vida mais saudável e feliz. Mais recursos, melhores decisões”, conclui Cristina Vaz de Almeida.  

Vânia Lima é a nova diretora de comunicação da SPLS 

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde anuncia ainda que a comunicação desta sociedade científica passa a estar sob a responsabilidade de Vânia Lima, diretora-geral da Onya Health, agência de comunicação especializada em saúde. Para a presidente da SPLS, “esta nomeação demonstra o esforço em levar os princípios e boas práticas da saúde mais longe”. “Este reforço, mais institucionalizado, permitirá robustecer de uma forma ainda mais acentuada a importante dimensão comunicacional que a SPLS tem desde o início e que tem permitido grande visibilidade e atenção por parte de vários stakeholders”, acrescenta. 

Já Vânia Lima encara o novo desafio com “muita honra e responsabilidade”, afirmando que “é uma oportunidade única para promover a literacia em saúde em Portugal”. A nova diretora de comunicação da SPLS espera que, “com este reforço na comunicação, possa ser possível alcançar e capacitar mais profissionais de saúde para as questões da literacia em saúde, e os cidadãos para a tomada de decisões mais informadas e conscientes sobre a sua saúde e o seu bem-estar. Esperamos conseguir criar laços mais fortes com as instituições, com os órgãos de comunicação social e com a sociedade”. 

 

 

Campanha “FériasCom✅Colonoscopia”
A Miligrama Comunicação em Saúde acaba de criar a mais recente campanha de consciencialização para o rastreio do cancro...

Sob o mote “FériasCom✅Colonoscopia”, esta iniciativa é promovida pela Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) e tem como objetivo alertar a população para a importância de agendar e realizar os exames endoscópicos, de forma a prevenir ou diagnosticar o cancro colorretal numa fase precoce.

“Na Miligrama temos como prioridade contribuir para a consciencialização da população portuguesa sobre temas tão relevantes como a prevenção do cancro colorretal. Por isso, estamos muito gratos pelo desafio que nos foi lançado pela SPED. Acreditamos que é um primeiro passo de muitos outros, que daremos em parceria para alcançar uma maior Literacia em Saúde”, explica Andreia Garcia, Diretora-Geral da Miligrama Comunicação em Saúde. 

A campanha “FériasCom✅Colonoscopia” vai ser desenvolvida nas redes sociais.

O cancro colorretal é uma doença frequente e que pode ser fatal. No entanto, a colonoscopia permite a sua prevenção e o seu diagnóstico precoce, podendo salvar a sua vida! Vá de Férias com a colonoscopia realizada ou agendada! Esteja atento a sintomas como perda de sangue nas fezes; alteração de hábitos intestinais; dor de barriga; fadiga; perda inexplicável de peso.

Aconselhe-se junto do seu profissional de saúde! Saiba mais em: www.sped.pt.

 

 

Experiência de pessoas com doença
Sob o lema “todas as vidas têm uma história” a Sanofi lança o podcast "Vidas", dedicado a partilhar histórias...

Nos dois primeiros episódios, que já se encontram disponíveis no canal Youtube da Sanofi ou no Spotify, os ouvintes são convidados a conhecer duas histórias de resiliência e esperança. O episódio inaugural apresenta Margarida Piçarra Navalhinhas, que vive com esclerose múltipla desde os 15 anos. Agora, aos 32 anos, Margarida desempenha um importante papel como representante europeia dos jovens com esclerose múltipla e trabalha como socióloga na Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla.

O segundo episódio dá-nos a conhecer a história de Catarina Costa Duarte, Vice-presidente da RD Portugal, cujo objetivo é aumentar a consciencialização sobre doenças raras no nosso país e sensibilizar os decisores políticos para as necessidades ainda não satisfeitas das pessoas afetadas por estas patologias. Acérrima defensora do diagnóstico precoce, Catarina é a voz da luta pelo acesso a tratamentos adequados e a cuidados médicos de qualidade para todos as pessoas diagnosticadas com uma condição rara. Neste episódio, Catarina reforça o trabalho desenvolvido pela RD-Portugal, destacando a recente nomeação da União das Associações das Doenças Raras para integrar o grupo intersectorial que vai trabalhar o novo plano nacional para as Doenças Raras, e a aposta em literacia em saúde, através do projeto “Informar Sem Dramatizar”, um programa desenhado para desconstruir mitos e melhorar o conhecimento sobre as doenças raras nas escolas portuguesas.

Isabel Soares, Public Affairs and Policy Sanofi Portugal revela que "ao trazer à tona estas histórias pessoais, esperamos sensibilizar e consciencializar a sociedade acerca do impacto que essas condições têm na vida dos pacientes e suas famílias. Cada vida tem uma história e, através deste podcast, temos a oportunidade de partilhar estas experiências de vida num formato one-to-one.”

 

 

Saúde Mental a e Deficiência Auditiva
A saúde mental pode ser afetada pela deficiência auditiva, mas existem muitos recursos disponíveis p

A perda auditiva pode ser um fator de risco para a ansiedade, pois pode levar a sentimentos de isolamento e frustração. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente à perda auditiva. Algumas pessoas podem se adaptar bem à perda auditiva e não sentir ansiedade, enquanto outras podem precisar de mais apoio emocional. É importante que as pessoas com deficiência auditiva tenham acesso a serviços de saúde mental e apoio emocional para ajudá-las a lidar com os desafios únicos que enfrentam.

A comunicação é uma parte importante da nossa vida social e emocional, e a perda auditiva pode dificultar isso.

A dificuldade na comunicação pode levar a sentimentos de frustração e isolamento, o que pode levar à ansiedade. As pessoas com deficiência auditiva podem ter dificuldade em se comunicar com amigos, familiares e colegas, o que pode levar a sentimentos de solidão e isolamento. A falta de compreensão pode levar a mal-entendidos e conflitos, o que pode aumentar a ansiedade.

A perda auditiva também pode afetar a autoestima e a autoconfiança. As pessoas com deficiência auditiva podem se sentir inseguras em situações sociais e podem evitar situações em que precisam se comunicar com os outros. Isso pode levar a sentimentos de ansiedade e depressão.

O medo de não ser compreendido pode levar a sentimentos de frustração e angústia, o que pode levar à ansiedade. Inclusivamente, a perda auditiva pode levar à menor noção de alguns sons importantes de aviso, tais como: alarmes, anúncios e outros sinais críticos, que podem ser uma causa de inquietação, preocupação e ansiedade.

A perda auditiva pode afetar a autoconfiança, especialmente naqueles que têm dificuldade em se comunicar com os outros. A comunicação é uma parte importante da nossa vida social e emocional, e a perda auditiva pode dificultar isso.

A falta de compreensão pode levar a mal-entendidos e conflitos, o que pode diminuir a autoconfiança e aumentar a ansiedade. As pessoas com deficiência auditiva podem ter dificuldade em se comunicar com os outros, o que pode levar a sentimentos de solidão e isolamento. Isso pode afetar a autoestima e a autoconfiança, o que pode levar a sentimentos de ansiedade e de "stress".

A perda auditiva pode ser estigmatizada, o que pode levar a sentimentos de ansiedade e isolamento, também. O estigma pode levar a uma falta de compreensão em relação à perda

auditiva e pode fazer com que as pessoas se sintam envergonhadas ou constrangidas por sua deficiência. Que pode afetar a sua autoestima e a autoconfiança, conduzindo à ansiedade.

É importante que as pessoas com deficiência auditiva tenham acesso a serviços de saúde mental e apoio emocional para ajudá-las a lidar com os desafios únicos que enfrentam. A conscientização sobre a saúde mental e a deficiência auditiva é fundamental para garantir que as pessoas com deficiência auditiva recebam o apoio necessário para viver uma vida plena e feliz, e, portanto, não precisa ser necessariamente um obstáculo para o quotidiano.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
ACNUR
No país existem já 28 milhões de pessoas a necessitar de assistência urgente. A Fundação Portugal com ACNUR apela a um apoio...

O Afeganistão está a atravessar uma das piores crises humanitárias do mundo: cerca de 20 milhões de pessoas - metade da população afegã - sofrem de insegurança alimentar e estima-se que 97% vivem muito abaixo do limiar de pobreza.

O país enfrenta o terceiro ano consecutivo de seca prolongada, associada a um declínio económico devastador, provocado por décadas de conflito. As frequentes catástrofes naturais, incluindo terramotos, secas e inundações extremas, provocaram ainda mais miséria para as comunidades devastadas do país.

A grande maioria dos afegãos não tem meios para satisfazer as suas necessidades básicas e o ACNUR, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, estima que 28.3 milhões de pessoas necessitarão de ajuda humanitária em 2023. Cerca de 6 milhões de pessoas estão em risco de fome extrema.

A crise ucraniana teve também um impacto significativo no aumento dos preços dos bens alimentares, tornando os mantimentos mais básicos inacessíveis para muitos afegãos.

As mulheres e as crianças são as principais vítimas desta crise e, consequentemente, continuam a correr um risco acrescido de violência e exploração. Entretanto, as restrições à plena participação das mulheres e das raparigas na vida quotidiana do país - incluindo a limitação da sua capacidade de estudar e de trabalhar - agravam a situação humanitária.

São múltiplas as crises que o Afeganistão enfrenta - insegurança alimentar e subnutrição graves, choques climáticos, crise das pessoas deslocadas - e uma grande parte da população necessita de ajuda urgente.

O ACNUR tem vindo a responder às necessidades humanitárias no Afeganistão, centrando-se na proteção dos mais vulneráveis e na assistência aos afegãos deslocados e retornados, fornecendo-lhes abrigo, alimentação, água e artigos de primeira necessidade que lhes podem salvar a vida, tanto no Afeganistão como nos países vizinhos. Juntamente com os seus parceiros, o ACNUR está empenhado em permanecer no terreno e em dar a resposta necessária, prestando apoio e serviços às pessoas mais necessitadas da melhor forma possível, apesar do contexto e das circunstâncias difíceis.

No ano passado, o ACNUR apoiou 6.2 milhões de pessoas em todo o Afeganistão. Alcançou 2.1 milhões de pessoas, cerca de 80% das quais eram mulheres e crianças, com ajuda direta, incluindo assistência monetária, artigos para o lar, abrigo, painéis solares e meios de subsistência.

O ACNUR também prestou ajuda indireta a mais de 4.1 milhões de pessoas, nomeadamente através da construção de infraestruturas, escolas, construção de centros de saúde, bem como asistência a projetos de abastecimento de água e de energia solar.

O trabalho humanitário está a ajudar a manter vivas milhões de pessoas no Afeganistão. A Fundação Portugal com ACNUR está a apelar ao apoio das pessoas e organizações para o ACNUR poder continuar o seu trabalho de chegar às pessoas que dele necessitam desesperadamente. Pode fazer o seu donativo e obter mais informações em https://pacnur.org/pt/donativos/afeganistao?utm_source=meios

Apoiar pessoas com diabetes e baixa visão
Protocolo permite o intercâmbio de conhecimento e dos produtos de apoio entre a APDP e a ACAPO.

A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e a Delegação de Lisboa da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) assinaram recentemente um protocolo de cooperação para garantir o acesso de pessoas com baixa visão e diabetes a cuidados de saúde especializados. O objetivo passa por criar um espaço de livre circulação entre as duas associações, sensibilizar a população para a baixa visão e cooperar em estudos de investigação e projetos para desenvolver novas respostas.

“É com muita satisfação que anunciamos uma parceria que nos irá permitir prestar um acompanhamento ainda mais personalizado a pessoas com diabetes e baixa visão, que podem agora ter o contacto facilitado com as duas associações. O objetivo é que se sintam apoiados e bem tratados por uma equipa que trabalha em rede.”, congratula-se José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Para Paulo Santos, presidente da Delegação de Lisboa da ACAPO, “este é um momento que ficará, certamente, para a história, uma vez que o acordo permite o encaminhamento de pessoas entre as duas associações e o desenvolvimento de novos projetos em conjunto. Procura disponibilizar, de acordo com as necessidades identificadas e os serviços disponíveis em ambas as instituições, a melhor resposta para cada situação”.

O protocolo de cooperação foi assinado pelo presidente da APDP, José Manuel Boavida, e pelo presidente da Direção da Delegação de Lisboa da ACAPO, Paulo Santos. Estiveram ainda presentes a diretora técnica da ACAPO, Liliana Bernardo, a enfermeira coordenadora da Consulta de Oftalmologia da APDP, Isabel Correia, e a assistente social da APDP, Marisa Araújo.

A consulta de Baixa Visão da APDP existe desde 2022 e nasceu da necessidade sentida nas Consultas de Oftalmologia e de Diabetes de dar uma resposta mais especializada às pessoas com baixa visão e diabetes. Nesta consulta, são ensinadas estratégias adaptadas à baixa visão para controlar a diabetes e estratégias de apoio às atividades na vida diária.

“Cada vez mais, a diabetes não cega, felizmente, mas reduz a visão, infelizmente. Nós, profissionais de saúde, temos de estar atentos a estas necessidades e perceber que podemos dar algo a estas pessoas. Reencaminhá-las, usar algumas estratégias simples, melhorar a comunicação com as pessoas... Não é o fim da linha!”, reforça Isabel Correia.

Prémio de cinco mil euros
As candidaturas ao Prémio Investigação em ASMA 2023, promovido pela SPAIC - Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia...

A decisão do júri deverá ser fundamentada no carácter de originalidade, excelência e relevância que os trabalhos premiados representem na Imunoalergologia Portuguesa. Aos que ainda não concorreram, ainda estão a tempo de submeter a candidatura que pode vir a contribuir para melhorar a qualidade de vida do doente asmático.

O Prémio Investigação em ASMA 2023 visa fomentar, no país, o desenvolvimento de linhas de investigação específicas na área da asma, distinguindo, anualmente, um projeto de investigação original ou um trabalho original sobre asma e que resulta de uma parceria entre a SPAIC e a empresa farmacêutica Jaba Recordati.

As candidaturas deverão ser enviadas por email para [email protected], até dia 7 de agosto de 2023. O regulamento está disponível nos sites da SPAIC e da Jaba Recordati. A cerimónia de entrega do Prémio Investigação em ASMA 2023 será posteriormente anunciada. Mais informação em www.spaic.pt e em www.jaba-recordati.pt/pt.

 

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