Sintomas
A chegada do verão traz consigo o sol, as idas à praia e à piscina, os passeios pelo campo e outros

Muitas vezes, é difícil distinguir uma constipação de uma alergia por apresentarem sintomas muito semelhantes. Espirros, corrimento nasal, nariz entupido e tosse são alguns dos sintomas manifestados em ambas as condições. No contexto do Dia Mundial da Alergia, que se assinala a 8 de julho, a Bayer ajuda a identificar seis diferenças entre as alergias e as constipações, para que possa encontrar o tratamento adequado ao seu caso. 

  1. Origem e duração da patologia – Quando falamos em constipações, referimo-nos infeções virais agudas, normalmente sem febre e autolimitadas, que manifestam sintomas respiratórios superiores, como corrimento e congestão nasal, e que podem ser facilmente confundidos com os sintomas de uma alergia. No entanto, as alergias não são causadas por vírus e correspondem a uma reação exagerada do organismo ao alérgeno (substância que causa a alergia). A duração é também um fator diferencial destas condições, já que as constipações são situações pontuais e as alergias são recorrentes, repetindo-se ao longo do ano ou em alguma época do ano específica.  
  2. Frequência dos espirros – A periodicidade dos espirros pode ajudar-nos a perceber quando se trata de uma constipação ou de uma alergia, isto porque a segunda é acompanhada de espirros contínuos e muito repetidos, já uma constipação, não tanto. 
  3. Corrimento nasal – Tanto nas alergias como nas constipações, o corrimento nasal é um sintoma muito comum. É importante ter atenção à cor e à espessura do muco para perceber perante qual das duas estamos. Se for uma alergia, o muco será aguado e transparente. Já nas constipações é espesso e esverdeado.
  4. Olhos a lacrimejar – Apesar de existirem muitos sintomas comuns entre as duas patologias, ter os olhos a lacrimejar, com comichão e inchados, está apenas ligado às alergias, o que pode facilitar a distinção. 
  5. Febre ligeira e dores musculares – Estes são dois sintomas típicos das constipações, então se os sentir juntamente com espirros, corrimento nasal e tosse, já sabe que deve estar perante uma constipação. As alergias por norma não estão associadas a febre. 
  6. Aparecimento de sintomas – Quando temos alergias é normal que os sintomas se intensifiquem sempre que estamos perto ou em contacto com a substância que os provoca, como em parques, no caso do pólen, ou em quartos fechados, se estivermos a falar de pó ou ácaros. Já em caso de constipação, os sintomas são constantes, independentemente de onde estivermos. 

Em caso de dúvidas ou questões sobre alergias ou constipações, consulte o seu médico.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
No âmbito da Doença Mental
Em muitos dos países ocidentais, a desinstitucionalização dos serviços realçou a importância e, acim

Não são necessárias estatísticas para que tenhamos conhecimento que muitos dos cuidadores informais e/ou familiares das pessoas com experiência de doença mental, frequentemente, se vêm forçados a abdicar do seu trabalho para poderem prestar os devidos cuidados a essas pessoas. Nas situações em que isto não acontece, muitas são as atividades e momentos que acabam por ficar comprometidos, pois sabemos que a disponibilidade para cuidar destas pessoas ocupa a maioria do tempo livre que poderia ser utilizado pelos cuidadores para o exercício de outras tarefas e compromissos, nomeadamente, para cuidarem de si próprios e do seu bem-estar.

Embora o foco da maioria dos serviços de saúde mental (enquadrados no SNS) seja, principalmente, no utente a título individual, não nos podemos esquecer da necessidade e, até, responsabilidade de também apoiar aqueles que cuidam desse. Este facto revela-se ainda mais urgente quando as pessoas cuidadas não estão inseridas numa resposta social. Este apoio, assim como muitos outros é escasso. Portugal, para além de não responder à pluralidade das necessidades das pessoas com experiência de doença mental, também falha no apoio às suas famílias e cuidadores. Algumas mudanças estão a ser feitas, na teoria, mas estão longe de se apresentarem como suficientes na prática. Tenho plena consciência de que nada do que está escrito neste artigo é novidade, quer para o profissional na área da saúde, quer para qualquer cidadão mais atento.

Enquanto Terapeuta de Referência num Fórum Socio-Ocupacional de Adultos com Doença Mental Grave, vejo-me, diariamente, confrontada com a fadiga emocional e, muitas vezes, física daqueles que cuidam e apoiam, diariamente, a pessoa com experiência de doença mental, nomeadamente, os familiares e cuidadores. Tal como os familiares, os membros da equipa técnica - enquanto seres humanos que são - podem também acusar fadiga, pois são estes que, juntamente com os cuidadores informais, vivem e experienciam, diretamente, tudo o que acontece com o utente. Sabemos, no entanto, que um técnico possui mais estratégias para lidar com as oscilações e diferentes necessidades que o utente vai apresentando ao longo do dia, no entanto, dentro do contexto familiar são os familiares que têm de lidar - muitas vezes, sem estratégias - com essas experiências, sejam elas momentos positivos - em que os utentes se encontram motivados e colaborativos - quer sejam momentos menos bons, em que o simples levantar da cama pela manhã se revela um desafio quase impossível de ser superado. Trata-se de um trabalho invisível que, muitas vezes, não é reconhecido e que, apesar disso, estas pessoas, muitas vezes exauridas e elas próprias com necessidade de receber cuidados, se vêm obrigadas a assumir-se como abrigos de outras tão ou mais doentes.

Face a isto, há a necessidade urgente de cuidar de quem cuida, apoiar financeiramente, socialmente e emocionalmente aqueles que dão abrigo, apesar de serem eles próprios quem dele necessitam. É urgente diminuir a carga emocional destas pessoas que, dia após dia, se vêm confrontadas com situações bastante complexas com as quais têm de lidar e se veem desesperadas por respostas sem as conseguir encontrar.

A intervenção dos técnicos da instituição à qual pertenço vai muito para além do que é expectável, muito para além do que está acordado no papel. Existe, efetivamente, a preocupação e o sentimento de dever para com aqueles que cuidam dos outros porque nós próprios sabemos o quão difícil, muitas vezes, é fazê-lo. Por essa razão, são diversas as ocasiões em que tomamos iniciativa (dentro do que nos é possível, claro), de criar momentos e espaços de partilha desprovidos de preconceitos ou julgamentos, onde seja possível desabafar e partilhar informações, assim como de elaborar estratégias que permitam aos cuidadores e familiares se capacitarem (ainda mais) para o processo diário que os cuidados prestados exigem. São ainda criados momentos de lazer que, para além de permitirem ao cuidador/familiar espairecer daquela que é uma rotina pesada e sem espaço, muitas vezes, para diversão, enriquecem essa própria rotina e permitem estreitar os laços que, muitas vezes, se veem desgastados pela exigência que os cuidados prestados requerem. Trata-se, então, de organizar diversas atividades dos mais diversos âmbitos que acabam por aproximar, ainda mais, o cuidador/familiar da pessoa com experiência de doença mental fora de um contexto de prestação de cuidados, mas num ambiente de diversão conjunta.

Em suma, haja empatia e, acima de tudo, reconhecimento e investimento nestas pessoas que tantas vezes fazem trabalho, que apesar de invisível se revela imprescindível para a vida de outras tantas. Esta empatia é crucial, pois tal como afirma Soeiro, Araújo e Figueiredo (2020) «em algum momento das nossas vidas, todos precisaremos dos cuidados de outros e todos seremos, provavelmente, cuidadores de alguém».

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
No âmbito da Saúde Mental
A cerimónia de assinatura do protocolo, que decorreu no CHUC, contou com a participação de Carlos Santos, Presidente do...

A cerimónia de assinatura do protocolo, que decorreu no CHUC, contou com a participação de Carlos Santos, Presidente do Conselho de Administração e dos Vogais do Conselho de Administração, Pedro Simões, Célia Cravo e Nuno Deveza, do Diretor do CRI de Psiquiatria do CHUC, Horácio Firmino, e de Jorge Alves, Presidente da Associação Integrar, para além de outros técnicos desta Associação.

A Associação Integrar é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que tem como principal objetivo o desenvolvimento de ações de solidariedade social, na lógica da igualdade de oportunidades, da emancipação e integração das populações desfavorecidas e da justiça social e igualdade entre indivíduos.

Refira-se, ainda, que a formalização desta articulação entre o CHUC e a Associação Integrar vai permitir dinamizar formações aos Técnicos da Associação Integrar, em áreas específicas que sejam consideradas pertinentes e do seu de interesse.

 

Novo paradigma em Saúde Mental discutido em conferência
O Ispa – Instituto Universitário assina, a 12 de julho, um protocolo de cooperação com a The Clinic of Change, um acordo...

A cooperação entre o Ispa e a The Clinic of Change tem o objetivo de promover encontros científicos e/ou ações de formação conjuntas; trocar informação e comunicação de documentos; desenvolver programas de intercâmbio nas áreas técnicas, científica e cultural; realizar estudos, pesquisas ou atividades de ensino e investigação científica; e ainda efetivar o aproveitamento recíproco das respectivas potencialidades científicas, técnicas e humanas para a realização de estágios curriculares no âmbito da frequência de programas de estudo ministrados pelo Ispa.

A The Clinic of Change é a primeira clínica em Portugal, através de parceria internacional com a Awakn Life Sciences, de psicoterapia assistida por ketamina, uma forma de terapia assistida por psicadélicos; uma terapêutica inovadora em Saúde Mental com evidência sólida de eficácia e segurança no tratamento de alguns dos maiores flagelos de Saúde do século XXI: depressão, ansiedade, burnout ou esgotamento, stress pós-traumático, distúrbios alimentares e vários tipos de adição, nomeadamente o alcoolismo.

Esta proposta inovadora para o tratamento de diversas patologias, que combina sessões de psicoterapia com administração de ketamina, assume-se com um novo paradigma de Saúde Mental.

O Ispa é há 60 anos pioneiro no ensino e investigação da Psicologia em Portugal. Associa-se agora à The Clinic of Change, também ela pioneira na psicoterapia assistida por psicadélicos, num projeto que pretende promover a investigação neste domínio.

É, por isso, um privilégio para o Ispa receber a Professora Celia Morgan, da Universidade de Exeter, autora de inúmeras publicações sobre os potenciais usos terapêuticos da ketamina em Saúde Mental.

“O protocolo entre a The Clinic of Change e o Ispa – Instituto Universitário permite desenhar um caminho sólido para Portugal de aproximação entre a academia e a investigação à psicoterapia assistida por psicadélicos, em particular a ketamina”, defende o diretor geral da The Clinic of Change, Cláudio Carmona.

E acrescenta que esta parceria “representa uma oportunidade única de trazer para o país esta enorme inovação em Saúde Mental, a partir de uma metodologia internacional já documentada e com evidência científica publicada, contando com parceiros como o Imperial College e a Universidade de Exeter.”

A par da assinatura do protocolo, o Ispa – Instituto Universitário acolhe a palestra “Ketamine assisted therapy - a paradigm shift in mental health”, ministrada pela responsável da área de Psicofarmacologia na Universidade de Exeter, Celia Morgan, referência mundial da área.

A conferência decorre pelas 10h00, na Sala de Atos do Ispa.

Num mundo em que quase um mil milhão de pessoas vive com algum tipo de perturbação mental e num país, como Portugal, que é o segundo da OCDE com maior consumo de antidepressivos per capita, a psicoterapia assistida por ketamina surge como a maior revolução de Saúde Mental nos últimos 100 anos.

Cuidados com a visão essenciais
Um novo relatório divulgado pela International Agency for the Prevention of Blindness (IAPB), destaca que, em 2020, 410 mil...

É uma perda económica de dimensões consideráveis e por este motivo, a IAPB incentiva os governos a adotarem as recomendações do relatório, que sublinham a necessidade de investimento urgente na recolha de dados, planeamento estratégico, disponibilidade da força de trabalho e serviços de prevenção e intervenção precoce, sobre os cuidados para a saúde da visão. Essas ações são fundamentais para enfrentar o impacto económico da perda de visão, uma condição associada a fatores como o envelhecimento da população global e falta de mudança nos estilos de vida. 

Destaca-se ainda que estas medidas contribuem para a meta estabelecida pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que exige que os países garantam o pleno acesso aos cuidados para a saúde da visão até 2030, incluindo também a saúde da visão na prossecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Pela disponibilidade de soluções, e porque assim se evitam prejuízos económicos para a sociedade, no entendimento da Organização Mundial de Saúde, é imoral ainda existirem pessoas com deficiência visual e cegueira evitável. 

A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), Entidade de Utilidade Pública, insta as entidades governamentais nacionais a investirem nos cuidados para a saúde da visão, para colmatar as lacunas na produtividade global, atendendo às necessidades associadas às condições de saúde com maior prevalência nos seres humanos.  

A APLO reafirma ainda o seu compromisso em promover a sensibilização sobre a importância dos cuidados para a saúde da visão e cooperar com as autoridades governamentais e outras entidades interessadas para melhorar a saúde da visão e eliminar a deficiência visual e cegueira evitável. 

 

 

Produto é uma alternativa sustentável às opções existentes no mercado
Bolachas em forma de colher. As Spoon-eat são produzidas com a ajuda da impressão 3D, usando maioritariamente ingredientes...

É ponto assente que a nossa alimentação é cada vez mais uma preocupação para o meio ambiente. A questão central não está em comer, mas no que comemos. De acordo com a definição da “FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura” (2015), uma dieta sustentável é aquela que contribui para a segurança alimentar e nutricional da população e cujo impacto ambiental é diminuto.

As Spoon-eat podem ser consumidas de variadas formas, como por exemplo com compotas, iogurtes, gelados, café ou chá. Estas bolachas podem ser conservadas em locais frescos e secos, sendo que, cada colher, está embalada num filme composto maioritariamente por celulose, de maneira a preservar a textura do produto e a garantir questões de segurança alimentar. Já a embalagem exterior é produzida em cartão 100% reciclado.

Com enquadramento na categoria de bolachas, utensílios e snacks, as Spoon-eat têm na sua composição ingredientes como as farinhas de grão-de-bico, de arroz integral, de castanha e canela. A nível visual, tratam-se de pequenas colheres de coloração castanha, que resultam do uso de farinhas e canela e que se destacam pelo sabor e uma textura crocante.

Com um potencial de mercado interessante, o que despertou a curiosidade de algumas empresas presentes no evento, este produto tem como públicos-alvo pessoas entre os 25 e os 65 anos, que estejam à procura de novas alternativas para o consumo de bolachas e que sejam conscientes dos impactos ambientais, procurando assim alternativas sustentáveis às opções existentes no mercado. As Spoon-eat têm ainda como target adicional empresas de alimentos e serviços de catering, que procuram agregar valor à sua oferta e demonstrar preocupação com a sustentabilidade.

“As bolachas Spoon-eat, para além de serem um produto inovador ao recorrem à impressão 3D, são versáteis e sustentáveis, podendo ser consumidas de diversas formas. Trata-se, por isso, de um produto em linha com as preocupações e diretivas europeias, assentes na redução da utilização única de plásticos e na adoção de alternativas saudáveis e inovadoras, que contribuam para uma dieta com um baixo impacto ambiental”, refere António Grilo, Presidente da ANI.

O Prémio ECOTROPHELIA tem como ambição promover a inovação, empreendedorismo e competitividade no setor agroalimentar a nível nacional e europeu, reunindo e desafiando estudantes, professores, investigadores e profissionais do setor a refletir sobre os produtos eco-inovadores do futuro. Destinado a equipas multidisciplinares de dois a seis estudantes do ensino superior, o Prémio ECOTROPHELIA visa o desenvolvimento de um produto alimentar inovador e sustentável a vários níveis, desde o conceito, formulação, produção, packaging até aos planos de marketing, negócio e vendas, sem descurar as vertentes nutricional e sensorial.

Centro de Diagnóstico Integrado no Porto
"O nosso Centro de Diagnóstico Integrado no Porto, com sua IA única e diagnósticos integrados, amplia a capacidade e os...

Esta nova tecnologia apresenta uma interface inovadora e intuitiva, oferecendo qualidade de imagem excecional e maior eficiência técnica. Com níveis reduzidos de ruído, durações de exame mais curtas e um diâmetro de abertura do equipamento maior com bobinas AIR de segunda geração, o conforto do paciente é priorizado e maximizado.

"Na Unilabs, estamos a revolucionar a saúde através de tecnologia de última geração e com um forte compromisso na prestação de diagnósticos de excelência e na sustentabilidade. O investimento de 1 milhão de euros neste equipamento inovador garante diagnósticos mais precisos, experiências únicas para os pacientes e operações mais sustentáveis", assegura Luís Menezes, presidente da Unilabs para o sul da Europa e mercados emergentes. "Este investimento faz parte da parceria estabelecida com a GE HealthCare, de 45 milhões de euros, reforçando assim o nosso objetivo de prestar diagnósticos de excelência com os mais recentes serviços de imagem digital e equipamentos de radiologia nas nossas unidades. Estamos a desenhar o futuro do diagnóstico clínico em Portugal".

A nova ressonância magnética GE HealthCare Signa Victor incorpora algoritmos avançados de reconstrução de imagem, impulsionados pela tecnologia de Deep Learning (AIR Recon DL 2D, 3D e Propeller), elevando ainda mais a precisão dos diagnósticos. Esta inovação tecnológica de ponta garante o mais alto nível de precisão diagnóstica.

Além disso, também apresenta recursos notáveis de sustentabilidade: reduz o consumo de hélio em mais de 70% ao longo de seu ciclo de vida e diminui o consumo de energia em mais de 10%, resultando em maior eficiência e sustentabilidade ambiental.

"A nossa equipa da GE HealthCare está muito orgulhosa em apresentar um equipamento pioneiro, o primeiro nesta categoria, com estes recursos inovadores em Portugal. Esta tecnologia de ponta vai melhorar significativamente o fluxo de trabalho e a tomada de decisões, mas acima de tudo vai melhorar os diagnósticos com suas poderosas ferramentas de Deep Learning, garantindo uma precisão incomparável. Estamos entusiasmados em contribuir para o avanço da saúde em Portugal por meio desta parceria notável com a Unilabs", acrescentou Rui Costa, diretor-geral da GE HealthCare Portugal.

 

De 7 a 9 de julho
O Safe & Fest, campanha de sensibilização da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) para a importância da...

“Escolhemos o AgitÁgueda, não só pelos largos anos de história do projeto e pela enorme adesão dos jovens, mas também pela excelente oportunidade que constitui de descentralizarmos esta ações de formação e sensibilização”, afirma João Cardoso, Diretor de Saúde Sexual e Reprodutiva da ANEM.

E acrescenta “a realização do Safe & Fest nos festivais de música permite-nos chegar, anualmente, a centenas de jovens que, num ambiente informal e de grande proximidade, estão muito mais recetivos às mensagens de educação sexual e, claro, à distribuição de preservativos”.

O Safe & Fest é uma iniciativa que tem como objetivo alertar os jovens – grupo da população mais afetado pelas doenças sexualmente transmissíveis – para a relevância de adotar comportamentos sexuais seguros, prevenir doenças sexualmente transmissíveis e divulgar os diferentes métodos de contraceção disponíveis, exemplificando a sua utilização.

 

Opinião
A intolerância alimentar pode provocar diversos sintomas que afetam a nossa qualidade de vida.

A eliminação dos alimentos aos quais o indivíduo apresenta hipersensibilidade proporciona uma melhoria significativa na sua sintomatologia, podendo os mesmos voltar a ser inseridos na dieta, de forma gradual, após 6 meses.

Na última década, já muito se tem falado em dietas e estilos de vidas saudáveis, como forma de prevenção de uma série de doenças. No entanto, é de salientar que estamos a viver uma transformação epidemiológica, que nos coloca novos desafios, sendo imperativo falar não apenas em alimentação adequada, mas também sustentável. Tudo isto, sem colocar de parte a importância das intolerâncias alimentares e, consequentemente, da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida das pessoas, assim como da sua filosofia de vida.

Dados publicados pelo Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas projetam que, em 2030, a população mundial aumente para 8,5 biliões e que, em 2050, seja atingido o valor de 9,7 biliões de pessoas no mundo.

Esta realidade impõe novos desafios e oportunidades, que vão no sentido de dar resposta alimentar a uma sociedade demograficamente alterada. É necessário repensar o padrão alimentar dos portugueses e da sociedade moderna, que não se reduz à ingestão de alimentos para satisfazer as necessidades fisiológicas. Pelo contrário, a alimentação tem impacto social e é influenciada pelos hábitos, que foram passados de geração em geração e, ainda, pelas novas realidades sociais, na qual o tema da sustentabilidade é realmente importante.

Dieta mediterrânea versus vegetarianismo:

De acordo com dados da Balança Alimentar Portuguesa (BAP), é percetível que a dieta mediterrânica ainda se mantém como pilar de uma alimentação saudável. Todavia, é também notória a integração de uma alimentação vegetariana no dia-a-dia dos portugueses.

Os dados da BAP mostram que, em Portugal, os produtos cárneos, o pescado e os ovos apresentam um desvio face às recomendações de consumo apresentadas na Roda dos Alimentos. Em comparação, em 2016, o consumo deste tipo de alimentos foi 11,5 por

cento superior ao que é preconizado. Entre 2012 e 2016, os portugueses tinham disponível para consumo aproximadamente 77,8kg de carne per capita/ano.

O tema da sustentabilidade e a preocupação no impacto que os alimentos que ingerimos têm no planeta Terra levou a que o número de adeptos de uma alimentação vegetariana tenha quadruplicado, nos últimos 10 anos.

São cada vez mais os portugueses que incluem uma ou mais refeições vegetarianas na sua dieta, seja ao fim-de-semana, como forma de compensar alguns excessos, ou como alternativa durante a semana, para levar na marmita para o emprego.

A realidade é que, de facto, é essencial diminuir a fração que os produtos cárneos representam na alimentação diária. Uma grande percentagem da emissão, para a atmosfera, de gases relacionados com o efeito de estufa, envolvidos no aquecimento global a que hoje se assiste, está relacionada direta ou indiretamente com a atividade humana, nomeadamente com a pecuária.

A transição de dietas ricas em proteína animal, para dietas com um maior conteúdo de proteína vegetal é essencial, tanto em termos de sustentabilidade, como nutricionais e de saúde.

Acredito que a diminuição do consumo de carne levará a um aumento da disponibilidade de alimentos, que eram utilizados para os animais e que vão passar a ser diretamente consumidos pelo ser humano. Além disso, o consumo de produtos de origem animal, particularmente de carne vermelha ou processada, parece estar associado ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cancro e obesidade.

Antes de mais é preciso perceber a definição de alimento sustentável, que significa ser produzido com recurso a métodos que respeitam o ambiente e os animais. Do ponto de vista nutricional, considero que as leguminosas, conjugadas com os grãos, serão parte da solução. As leguminosas têm proteínas, hidratos de carbono (amido), fibras, vitaminas e minerais. No entanto, não contêm aminoácidos essenciais, o que as torna um alimento de baixo valor biológico, uma vez que são pobres em metionina e triptofano.

Os cereais complementam esta situação, pois são pobres apenas em lisina, daí a sua complementaridade com as leguminosas ser uma excelente opção. Destaco os micronutrientes presentes nas leguminosas: vitaminas do complexo B, minerais como o cálcio, o ferro, o potássio, o magnésio e o zinco.

Segundo os dados da BAP, a disponibilidade alimentar de leguminosas é deficitária face às recomendações preconizadas pela Roda dos Alimentos, representando menos 3,4 por cento do que é aconselhado. Porém, já existem diversos estudos realizados com o objetivo de avaliar o impacto ambiental da produção de alimentos e, em simultâneo, definir as melhores estratégias para a criação de uma alimentação sustentável.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Pessoas com 80 ou mais anos que continuam ativas na sociedade
A 12.ª Edição do Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro, criado pela Associação Portuguesa de Psicogerontologia,...

Este Prémio simboliza a luta pela dignificação do envelhecimento ativo (conceito da Organização Mundial da Saúde) e da longevidade, com o duplo propósito de enaltecer exemplos de vida de pessoas com 80 ou mais anos, que continuam ativas, desenvolvendo atividade profissional ou cívica relevante e influenciando de modo construtivo a sociedade portuguesa.

Podem candidatar-se ao Prémio pessoas singulares, com 80 ou mais anos, que residam em Portugal ou que sejam de nacionalidade portuguesa e que se destaquem pela atividade profissional ou cívica que realizam, nas seguintes categorias: Intervenção Social; Arte e Espetáculo; Ciência e Investigação; Política e Cidadania; Ética e Saúde; e Família e Comunidade.

O Prémio Envelhecimento Ativo Dra. Maria Raquel Ribeiro tem o apoio da Fundação Montepio e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, contando nas últimas edições com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.

Saiba mais, aqui.

 

 

Negociações vão ser retomadas
Estrutura sindical recebeu mensagem a convocar para uma reunião às 20h30 do dia 4, data que o sindicato tinha estabelecido como...

O Ministério da Saúde acedeu ao repto lançado pelo Sindicato dos Enfermeiros - SE para que fossem retomadas as negociações tendentes ao estabelecimento de um Acordo Coletivo de Trabalho, à resolução dos problemas na aplicação do Decreto-Lei 80-B/2022, do risco e penosidade e da valorização da profissão.

Na semana passada tinha sido lançada a data de 4 de julho como o término do prazo para que a Tutela desse um sinal de abertura para voltar a negociar temas que têm trazido os enfermeiros insatisfeitos e desmotivados, sob pena de uma greve prolongada a partir do final do corrente mês. Esse sinal surgiu a pouco menos de três horas de findar o prazo e Pedro Costa, presidente do SE, deixa desde já o alerta de que “o Governo vai ter de trazer um mínimo de garantias de que quer solucionar os problemas que trazem os enfermeiros muito insatisfeitos há anos”, na reunião que está aprazada para dia 19 deste mês.

Se tal não acontecer, os enfermeiros manterão a intenção de paralisar o SNS, durante todo o mês de agosto, altura em que os constrangimentos são ainda maiores e evidentes, num sistema de saúde frágil e desprovido do seu maior ativo, os seus profissionais. 

“Relembro que o SNS só vai respondendo às necessidades em saúde dos portugueses graças ao empenho dos profissionais de saúde, que fazem milhares de horas de trabalho extraordinário, para que nenhum doente fique sem acesso a cuidados de saúde. Só no caso dos enfermeiros, em 2021, fizeram um total de sete milhões de horas extraordinárias”, recorda Pedro Costa, acrescentando que os enfermeiros “aguardam desde 2017 pela conclusão do Acordo Coletivo de Trabalho e temos ido até ao limite do razoável, sempre de espírito aberto para negociar, mas há limites para tudo”.

O Sindicato dos Enfermeiros exorta ainda o Governo a trabalhar desde já de forma antecipada para que, “aquando da elaboração do Orçamento de Estado para 2024, sejam contempladas verbas para a valorização da classe e uma vez por todas, o risco e penosidade da profissão não sejam só louvores e condecorações”. Caso não aconteça de forma antecipada, afiança Pedro Costa, “já sabemos que nada vai ser contemplado e que, na altura de discussão do Orçamento vão sempre surgir dificuldades de última hora, que vão adiar a tomada de decisões, prejudicando todos os portugueses, que têm no SNS a única resposta solidária e universal em saúde”.

Podcast “Como anda a nossa saúde?”
A medida permite agrupar as necessidades dos doentes e criar políticas direcionadas a certos grupos, como diabéticos ou...

O Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, afirma que o Governo está a trabalhar na criação de instrumentos de estratificação do risco de forma a dar uma resposta mais concreta ao doente. Segundo esta medida, “a população estará organizada de acordo com as suas necessidades e, com esses instrumentos, será possível dirigir políticas muito mais efetivas aos vários contextos e às várias características da população”, explica. O anúncio foi feito no podcast “Como anda a nossa saúde?”, conduzido pela Onya Health. 

“Nós estamos, neste momento, a criar, a implementar, instrumentos de estratificação do risco”, diz Ricardo Mestre. Estes instrumentos “permitem conhecer antecipadamente, de forma estruturada, aquilo que são as características e as necessidades da nossa população, agrupando essas necessidades e podendo permitir ter políticas direcionadas a essas necessidades”. Falamos, por exemplo, de diabéticos, hipertensos, pessoas que acumulam vários problemas de saúde e que também têm problemas sociais, pessoas que apenas precisam de acompanhar o seu estado de saúde com rastreios ou com vacinação, entre outros. 

Ao microfone da Onya Health, o atual Secretário de Estado referiu ainda que a prioridade deste mandato é “valorizar os profissionais de saúde” através de um “diálogo muito próximo e colaborativo com as várias estruturas que representam os profissionais do SNS”, como as Ordens, sindicatos e grupos de trabalhadores.  

A valorização da remuneração e a criação de novas carreiras são apontadas pelo político como algumas das conquistas do executivo, assim como o reforço da dotação orçamental do SNS. “Para 2023, nós temos um reforço de receitas de impostos de 10.5% em termos da comparação com 2022. É maior orçamento de sempre que nós temos no Serviço Nacional da Saúde”, sublinha. 

Um dos maiores desafios do futuro continua a ser o envelhecimento da população. Ricardo Mestre admite que “a saúde não vai conseguir resolver a questão do envelhecimento sozinha: é preciso uma articulação com os outros setores da sociedade, nomeadamente o setor social”. Para atenuar o problema, o Secretário de Estado confirma que já há políticas em curso: ao longo deste ano estão a ser apresentados os planos para o envelhecimento ativo e saudável e para a requalificação da rede nacional de cuidados continuados e integrados.  

O episódio completo está disponível em todas as plataformas de podcast:

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Via Verde AVC com Trombectomia
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) apresentou no dia 3 de julho, a Via Verde AVC com Trombectomia, um...

Um “salto gigante”, diz o CHUA, para dar resposta a esta patologia. Ana Paula Fidalgo, coordenadora da Unidade de AVC do CHUA, refere que “é com orgulho que vê o procedimento da trombectomia ser realizado nesta unidade hospitalar”, acrescentando que ao “encurtar o tempo de tratamento, estamos à espera que os resultados aos três meses sejam muito melhores”.

A realização deste procedimento só foi possível com a aquisição do angiógrafo biplanar e da consequente contratação de dois neurorradiologistas de intervenção.

Jorge Brito, diretor do Serviço de Radiologia, saudou a equipa da Unidade de AVC por alcançar o nível A, reconhecendo que a neurorradiologia de intervenção era uma lacuna e louvou a coragem e determinação dos novos neurorradiologistas de intervenção em abraçarem este projeto.

Este procedimento tem vindo a ser desenvolvido pelos neurorradiologistas Inês Gil e Francisco Ornelas Raposo, que consideram fundamental o apoio de base da equipa da Unidade de AVC.

Otimista quanto ao futuro e consciente do enorme trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, Horácio Guerreiro, Diretor Clínico do CHUA sublinhou que “os equipamentos e as instalações existem, existem os profissionais, pelo que esta é uma área que se vem colocar ao nível do que melhor se faz a nível internacional”.

Para o presidente da Sociedade Portuguesa de AVC, professor Vítor Tedim Cruz, “o AVC não se resolve com um herói singular. É uma patologia que é um desafio de organização, onde é preciso trabalhar a prevenção, o tratamento agudo, a reabilitação, prevenir as recorrências e isto é uma orquestra muito bem montada, onde o valor em saúde depende da afinação de todos os profissionais”.

Paulo Morgado, presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve, salientou a mais-valia deste procedimento inovador que permite “salvar cérebro”. “Até agora, estes doentes ao serem transferidos para Lisboa, mesmo por helitransporte chegavam lá fora da janela terapêutica. Estamos a ter um impacto decisivo na mortalidade, na morbilidade e na incapacidade que muitas vezes resulta do AVC”, explica.

Unidade de AVC nível A

No início do mês de junho, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) comunicou a deliberação de autorização para a «Via Verde do Acidente Vascular Cerebral no Adulto» da Unidade de AVC do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) passar a ser classificada com nível A.

A deliberação da Direção Executiva do SNS refere ainda que “o CHUA dispõe de capacidade técnica e recursos humanos que lhes permite assegurar esta resposta, cumprindo com os requisitos em vigor, de acordo com uma proposta que será progressiva”.

De acordo com Paulo Neves, vogal executivo do Conselho de Administração, “é essa capacidade técnica e de recursos que irá permitir à Unidade de AVC do CHUA obter a Certificação ESO já em fevereiro de 2024, tornando-se a segunda unidade certificada do País”.

Saiba o que é
Já todos ouvimos falar em burnout, mas atualmente alguns psicólogos falam no termo Burn-on.

Quais são as principais características do burn-on comparativamente ao burnout? Burnout significa estar em exaustão física, mental e/ou emocional, estado este que incapacita a pessoa de realizar as suas atividades de vida diárias. O burn-on, por sua vez é sinónimo de estar sempre à beira do burnout, no entanto a pessoa ainda consegue ter alguma energia vital para se manter relativamente ativa. É claro que como passar do tempo a pessoa pode deprimir ou desencadear um burnout, o corpo é uma máquina que também se desgasta e que de forma insidiosa o burn-on pode levar a consequências físicas e mentais mais graves.

Paradoxalmente, o burn-on começa por ter uma curva insidiosa à qual a pessoa se vai adaptando, mas é esse o seu maior problema já que geralmente o pensamento da pessoa é o “eu consigo aguentar…”. Nada mais errado! Recordo que esta síndrome apresenta características depressivas, mas não é depressão é mais uma espécie de exaustão crónica. Habitualmente a pessoa não têm consciência deste estado de quase exaustão permanente, sobretudo porque vivemos numa sociedade voltada para a produção. Contudo, existem algumas pistas que nos alertam de que algo não está bem connosco:

  • Falta de distinção entre tempo de trabalho e tempo livre. Com as tecnologias e a internet a um click instantâneo, encontramo-nos constantemente a verificar e a gerir a caixa de e-mail e por isso claramente não há um limite saudável entre vida profissional e pessoal;
  • Falta de energia para fazer atividades fora do âmbito do trabalho: fazer desporto, passear, estar com amigos ou mesmo ler um livro;
  • Encher excessivamente a vida privada com atividades e compromissos;
  • Stresse, ansiedade, pressão alta, dores de cabeça recorrentes, tensão muscular.

Estes são alguns sinais de alerta que devem ter sido em conta, pois podemos estar na presença de um burn-on e que deve ser tratado o quanto antes. Por exemplo a hipnose clínica pode ser de grande ajuda. O uso da hipnose neste tipo de síndrome tem tudo a ganhar e nada a perder, até porque geralmente a medicação (psicofármacos) já pouco ajuda, uma vez que geralmente que está em burn-on está a tomar medicação, como referi, numa tentativa de se aguentar mais um pouco. A hipnose apresenta soluções novas para problemas antigos sendo uma abordagem natural, inócua e não-invasiva faz uso dos recursos internos da e desbloqueia o que porventura possa estar a afetar emocionalmente o paciente. Como exemplo, o uso da hipnose pode ajudar a reduzir a ansiedade e o stresse, melhorando a qualidade do sono e aumentando a energia. Também pode ajudar as pessoas a reprogramarem seus pensamentos e comportamentos negativos, para que possam lidar melhor com a ansiedade do dia a dia.

Que tipos de pessoas são mais propensas a desenvolver este tipo de problemas, como o burn-on? Por exemplo, pessoas perfecionistas e orientadas excessivamente para metas e objetivos; ou pessoas cujo único sentido de vida seja o trabalho, ou também aquelas pessoas que trazem uma história de vida feito de traumas, exigências absurdas ou necessidade de valorização pelas figuras de vinculação.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Vevo MD disponível no Serviço de Neurofisiologia
A FUJIFILM PORTUGAL S.A., em parceria com a FUJIFILM VisualSonics Inc., efetuou recentemente a primeira instalação do...

O Vevo MD é o primeiro sistema do mundo de imagem de ecografia de ultra-alta frequência com marcação CE para uso clínico e desempenha um papel fundamental em estudos de pesquisa, permitindo a observação dos três primeiros centímetros do corpo humano na mais alta resolução disponível.

O FUJIFILM VISUALSONICS Vevo MD apresenta uma tecnologia de ponta, permitindo a visualização de estruturas anatómicas não visíveis com um ecógrafo convencional. Dispõe de uma interface touchscreen personalizável, para melhorar o fluxo de trabalho e reduzir os tempos de exame e utiliza uma gama avançada de sondas, até 70MHz, apropriadas até para neonatologia, sendo compatível com sondas da série UHF, uma tecnologia patenteada, que permite a melhor resolução de qualquer sistema de ecografia de uso geral atual, disponíveis em diferentes tamanhos e resoluções para permitir maior flexibilidade.

O Vevo MD abre novas possibilidades para imagens médicas nunca antes vistas, com resolução de 30µm, o equivalente a menos de meio grão de areia. Permitindo a sua aplicação em áreas tão distintas, como: Neonatologia e Pediatria, Vascular, Partes Moles, Músculo-esquelética e Dermatologia.

 

 

 

 

International Society on Thrombosis and Haemostasis
O Laboratório de Hemostase do Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), do qual é...

Foi no âmbito do ISTH 2023 Congress, (International Society on Thrombosis and Haemostasis), que teve lugar em Montréal, Canadá, no final do mês de junho, que João Mariano Pego, aceitou o convite para integrar o estudo do Comité Científico de Geração de Trombina passando, assim, o Laboratório de Hemostase do CHUC a constituir-se como um dos laboratórios de referência internacional.

João Mariano Pego explica que “o Teste de Geração de Trombina (TGT) é um ensaio global para a avaliação do equilíbrio hemostático. As aplicações clínicas e diagnósticas do TGT incluem: distúrbios trombóticos, como AVC, síndrome coronário agudo, trombose de stent, síndrome antifosfolipídico, risco de trombose venosa profunda, risco de recorrência de tromboembolismo venoso, risco de trombose consecutiva a cirurgia cardíaca em neonatos, ECMO, trombose associada a cancro, recorrência de cancro mama; distúrbios hemorrágicos, como hemofilia, doença de Von Willebrand, distúrbios

hemorrágicos adquiridos, doença cardiovascular, nomeadamente predição de hemorragia em cirurgia cardíaca; diagnóstico de coagulopatias em doenças infeciosas, como infeções bacterianas e sépsis, infeções virais, COVID-19 e terapêutica antitrombótica”.

João Mariano Pego refere, ainda, o facto de “hemorragia e trombose serem condições desafiadoras para os médicos devido ao seu potencial impacto crítico nos doentes. Avaliar o equilíbrio hemostático do doente refletindo o risco de hemorragia ou tromboembolismo é, portanto, crucial”, conclui.

 

Reforço de presença no distrito de Santarém
Torres Novas foi a cidade escolhida pela Joaquim Chaves Saúde para reforçar a sua presença no distrito de Santarém. Esta nova...

O Grupo pretende, através desta abertura, alargar a sua rede nesta região do país, proporcionando uma maior proximidade e comodidade aos mais de 400 mil residentes no distrito.

Para Carlos Cardoso, diretor técnico do Laboratório Dr. Joaquim Chaves de Lisboa, “Torres Novas é uma cidade com mais de 34 mil habitantes e, por isso, fazia sentido ter uma presença mais próxima desta população, garantindo-lhe uma maior comodidade e respondendo às suas necessidades. Com este novo posto de análises clínicas, reforçamos a nossa presença no distrito de Santarém e garantimos a esta população o acesso a um serviço pautado pelo rigor, rapidez e qualidade na entrega de resultados”.

A Joaquim Chaves Saúde conta com cerca de 400 postos de análises clínicas a funcionar em todo o território nacional e tem como missão melhorar o acesso das populações de todo o país a serviços de qualidade, mantendo o rigor e compromisso que caracterizam o Grupo.

 

Nova edição da Week of Possibilities
A AbbVie promoveu, durante o mês de junho, uma nova edição da Week of Possibilities, o programa global de responsabilidade...

Na primeira iniciativa, cerca de 70 colaboradores da AbbVie juntaram esforços numa ação de controlo de espécies invasoras na Tapada do Saldanha, no Parque Natural de Sintra-Cascais. A ação permitiu a remoção de centenas de acácias, contribuindo para a regeneração e restituição da floresta nativa, a sustentabilidade das espécies autóctones, a biodiversidade e a redução do risco de incêndio.

Na segunda iniciativa, um grupo de cerca de 40 colaboradores confecionou mais de 100 refeições completas – incluindo sopa, prato principal e sobremesas, para a REFOOD, responsável pela sua distribuição às famílias.

“O entusiasmo e desejo dos nossos colaboradores em participar tem sido tal que este ano sentimos a necessidade de promover não uma, mas duas ações de voluntariado”, afirma Antonio Della Croce, diretor-geral da AbbVie em Portugal. “A Week of Possibilities é uma iniciativa que em tudo reflete a Cultura da AbbVie e o nosso compromisso com a comunidade. Um compromisso que não se esgota na realização desta atividade, mas que nos acompanha ao longo do ano na nossa missão de causar um impacto notável na vida das pessoas e na forma como atuamos”, acrescenta.

A Week of Possibilities, criada em 2014, é um programa de responsabilidade social que envolve milhares de colaboradores da AbbVie em mais de 50 países. Ao longo desta semana, colaboradores do mundo inteiro unem esforços, com parceiros locais, sem fins lucrativos, para executar projetos que beneficiam as comunidades locais, impactando dezenas de milhares de pessoas.

Com a aquisição da Clínica do Coração do Alentejo e da clínica Radiologia de Albufeira
A Affidea, líder europeia na prestação de diagnósticos avançados, serviços de ambulatório e clínicas especializadas em Cuidados...

Com 28 anos de história, a Radiologia de Albufeira é uma clínica de diagnóstico por imagem, disponibilizando exames de Ressonância Magnética, Tomografia Computorizada, Ecografia, Mamografia, Raios-X, Densitometria Óssea e Ortopantomografia. Anualmente, passam por esta unidade cerca de 19 000 utentes. Com uma equipa de profissionais altamente especializados, a Radiologia de Albufeira sempre procurou acompanhar a evolução tecnológica, científica e clínica.

A Clínica do Coração do Alentejo é, desde 2009, o centro de referência em Cardiologia em toda região, dispondo também de consultas de especialidade nas áreas de Psiquiatria, Dermatologia, Medicina Interna, Pneumologia, Reumatologia, Urologia, entre outras. Esta nova unidade complementará a oferta já existente na unidade Affidea, em Évora.

A decisão da Affidea em adquirir estas clínicas está alinhada com o objetivo estratégico de ampliar o seu portfólio de serviços clínicos, respondendo às necessidades das comunidades locais, ao mesmo tempo que expande a sua presença geográfica em todo o país.

Miguel Santos, CEO da Affidea Portugal, afirmou: "É com enorme satisfação que acolhemos os profissionais da clínica Radiologia de Albufeira e da Clínica do Coração do Alentejo na família Affidea. Estas aquisições são mais uma evidência do nosso compromisso em prestar serviços de saúde de elevada qualidade e de reforçar a nossa posição no mercado nacional. Estamos muito entusiasmados para começar a trabalhar juntos, prestando os melhores cuidados de saúde a mais de 1,5milhões de utentes/ano."

Guy Blomfield, CEO da Affidea Group, comentou: "Essas aquisições são mais um marco significativo na nossa jornada de crescimento e marcam o quinto investimento bem-sucedido este ano, após as expansões recentemente anunciadas na Suíça, Roménia, Croácia e Reino Unido. Atualmente detemos 332 centros em 15 países, atendendo mais de 12 milhões de pacientes anualmente. Hoje, estamos entusiasmados por expandir ainda mais a nossa presença em Portugal, um mercado com imenso potencial. É mais uma prova do nosso compromisso de investir continuamente em aquisições estratégicas que se alinham com a nossa ambição de alargar os nossos serviços de ambulatório a diversas especialidades, complementando a nossa oferta de diagnósticos avançados, e permitindo-nos oferecer mais cuidados de saúde acessíveis e de qualidade às comunidades onde estamos presentes.”

Com estas aquisições, a Affidea Portugal acolhe mais 80 profissionais na sua equipa, sendo mais de 50% médicos. As capacidades clínicas da Affidea saem não só reforçadas, mas também o seu compromisso em disponibilizar aos pacientes e médicos prescritores em todo país uma equipa de profissionais de saúde altamente especializadas.

Opinião
Com o verão, chega o período de férias para grande parte da população.

Quando falamos de exposição solar, moderação é a palavra que melhor se adequa. Se vai estar no exterior, tenha em conta que a radiação UV apresenta muitos benefícios associados à produção de vitamina D, uma substância que estimula o bem-estar da pele e o sistema cardiovascular. Porém, se privilegiar uma exposição prolongada, sem qualquer tipo de proteção, estará a aumentar a probabilidade de desenvolver lesões nas estruturas oculares, nomeadamente na córnea, no cristalino, nas pálpebras e/ou retina.

Ao aproveitar os dias de calor, leve consigo os seus óculos de sol. Mais do que um objeto puramente estético, os seus óculos de sol são considerados equipamento de proteção individual (EPI), que devem apresentar a marca CE e a categoria de transmissão luminosa de um a quatro. Estes EPI devem obedecer a várias normas de qualidade ISO com parâmetros de avaliação de desempenho com elevado detalhe técnico e muito específicas. É importante saber que uma lente escura sem proteção UV provoca dilatação da pupila, e consequentemente a entrada de uma maior quantidade de radiação UV no olho, podendo causar danos significativos à visão. No que diz respeito à armação, esta deve ser grande e bem ajustada ao rosto, de modo a proteger os anexos oculares e a evitar a entrada de radiação UV pelas laterais dos óculos.

Para se certificar que opta pela melhor escolha para a saúde da sua visão e dos seus olhos, aconselhe-se com o seu especialista da visão, o optometrista, sobre quais as especificações técnicas e parâmetros de adaptação devem cumprir os seus óculos de sol. Melhor do que ninguém o optometrista ajudará a garantir de que a lista de requisitos está a ser devidamente cumprida, protegendo a sua visão e os seus olhos do risco. Se utilizar lentes de contacto, aconselha-se a utilização de lentes com filtro UV, que junto com os óculos de sol potenciam uma proteção adicional.

Pode ainda utilizar chapéu, de preferência com abas largas, que bloqueiem a emissão direta da radiação UV, assim como utilizar protetor solar adequada para a zona peri-ocular. No entanto, é importante que este tipo de proteção não protege da radiação UV indireta ou em momento em que o sol se encontra mais próximo do horizonte. Não se esqueça de evitar a exposição solar nos períodos de maior radiação, ou seja, entre as 11 e as 17 horas, e mantenha-se sempre que possível na sombra, sem retirar os óculos de sol, pois em locais como a praia, a água e a areia refletem a radiação UV.

Ao adotar estes cuidados, garantirá um verão mais seguro para a saúde da sua visão. Contudo, recorde-se que existe radiação UV todo o ano e estas medidas devem ser adotadas durante as quatro estações do ano, pois a exposição recorrente ao longo de vários anos está associada ao aparecimento de condições como as cataratas e a degeneração macular.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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