Nos últimos 5 anos
A desistência do tratamento do VIH/Sida atingiu 20% de doentes nos últimos cinco anos em Moçambique, informou o Conselho...

Segundo o secretário adjunto do Conselho Nacional de Combate à SIDA (CNCS), Diogo Milagre, citado pelo Notícias, diário de maior circulação em Moçambique, o abandono do tratamento pelos doentes é normalmente causado pela longa distância entre a residência do paciente e a unidade sanitária capacitada para o tratamento.

"Um dos problemas que contribui para o abandono do tratamento por parte das pessoas infectadas é a distância do local onde residem ao centro de saúde. Há regiões em que os doentes levam um dia inteiro só para chegarem a um posto médico onde possam receber o tratamento", afirmou Milagre.

Para inverter a situação, adiantou o secretário adjunto do CNCS, o Plano Estratégico de Combate ao HIV/Sida 2015/19 prevê o aumento do número de unidades sanitárias apetrechadas para o tratamento anti-retroviral.

A estratégia defende igualmente a mobilização dos líderes comunitários para a sensibilização da população para a prevenção da doença e adesão ao tratamento anti-retroviral.

Dados oficiais indicam que 11,5% da população moçambicana com idade entre 15 e 49 anos está infectada pelo VIH/Sida.

Mesmo a trabalhar
Vários Natais já passaram e alguns deles foram a trabalhar no hospital, com ausência dos meus entes

Após alguns anos de trabalho, posso dizer que foram várias as emoções e as vivências partilhadas nesses dias. Viver estas datas especiais dentro de um hospital leva-nos a refletir sobre muita coisa, como profissionais e como pessoa que somos. Leva-nos a ver este dia tão especial por outro prisma.

Ainda tenho bem presente a “vestimenta” a rigor e o gorro de Pai Natal que não podiam faltar neste dia tão especial, tal como a decoração do serviço, precisamente para lembrar a época natalícia. Pois, dentro do Hospital os doentes perdem a noção do tempo e das movimentações próprias de cada época festiva, nomeadamente a do Natal.

Era comum nesta época do ano alguns idosos serem literalmente abandonados, quer na urgência, como no serviço de Medicina. Dói quando vemos situações destas e pensamos: um dia será que nos vão fazer o mesmo? Contudo, também nos deparavamos com situações em que os doentes achavam que estavam cheios de sorte por estarem internados no Hospital nesse dia, pois habitualmente passavam estas datas sozinhos, pelo facto de já não terem família ou por viverem longe desta e não quererem sair de suas casas. Outros, partilhavam que o seu desejo era estar com a família, apesar de que nestes dias eram permitidas visitas mais alargadas.

 

Cão de visita ao dono internado no dia de Natal

Existe um episódio que marcou um dos Natais e que jamais esquecerei. Havia um senhor com alguma idade que deu entrada no serviço com vários problemas e bastante debilitado. A dada altura percebemos que existia um pequeno cão que não saia da porta do Hospital e que despertou a curiosidade de todos. Como o Hospital era pequeno e todos se conheciam esse facto também foi comentado no nosso serviço, até que uma das visitas do tal senhor de idade comentou: “Esse cão é deste senhor que está aqui internado, ele tem este cão há muitos anos e ele é a sua única companhia, pois este senhor já não tem esposa e vive sozinho”, ficamos todos emocionados por percebermos o quanto este cão se dedicava ao dono e da forte relação entre eles. E comentamos entre nós, este sim é um verdadeiro exemplo de amor! Nesse Natal o cão permaneceu à porta do Hospital até o seu dono ter alta e regressar a casa, mas durante esse período e apesar de não ser permitida a entrada de cães no Hospital todos nós fomos alimentando o animal e levávamos o dono até à janela para ambos se verem e ouvirem, pois quando isto acontecia era uma festa e todos estávamos solidários com esta situação. Felizmente tudo acabou bem!

Neste dia festivo a cozinheira de serviço, fazia sempre um mimo de Natal para os doentes comerem e alguns familiares deixavam lembranças ou doces que partilhávamos entre todos. 

Os elementos da Liga dos Amigos do Hospital também alegravam este dia, passando por todos os serviços desejando boas festas aos doentes, familiares e profissionais e realizando uma breve comemoração alusiva ao Natal com canções ou leitura de poemas. Também ofereciam sempre uma lembrança simbólica a todos os doentes internados no serviço. Sem dúvida que neste dia o serviço tornava-se mais movimentado e era uma azáfama para realizarmos todas as rotinas em tempo útil, com o intuito de tentarmos estar com todos doentes de forma mais festiva e especial. A missão de não deixar passar este dia despercebido era uma tarefa por vezes difícil, exigindo um esforço extra principalmente quando o serviço estava lotado de doentes e com tantos cuidados para prestar. Tentávamos efetivamente que este dia não fosse igual aos outros, pois Natal significa amor e partilha. Assim, poderíamos dizer: que afinal no Hospital, também há Natal!

 

 

 

 

Andreia Eunice Pinto Magina, Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica. Licenciada em Ciências da Educação

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Associação diz
A Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento denunciou a existência de problemas de alimentação, sobrelotação e acesso a...

Havia no início de Dezembro 13.989 reclusos, dos quais 2392 em prisão preventiva. “As notícias que nos chegam, a nível de queixas de presos, não são tranquilizantes", diz a Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento (ACED). “Tememos que haja qualquer coisa de grave a passar-se nas cadeias sem nós sabermos porque não temos dados [oficiais] sobre isso, mas sabemos que existem problemas relacionados com a alimentação, acesso à saúde, acesso a medicação bem como sobrelotação nas cadeias”, declarou o sociólogo António Pedro Dores, da ACED.

“Em 1997, soube-se em 2001, que o número de mortes [nas cadeias] em Portugal era o dobro da dos 10 países do Conselho da Europa, daí que depois tivesse havido a preocupação por parte das autoridades de diminuir a população prisional”, observou, acrescentando que os problemas existentes nas cadeias são de difícil percepção e conhecimento, uma vez que não existem dados oficiais sobre esses problemas. “As notícias que nos chegam, a nível de queixas de presos, não são tranquilizantes a esse nível.”

Segundo a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), o número de reclusos nas prisões portuguesas, a 1 de Dezembro, era de 13.989, dos quais 2392 (17%) estavam em prisão preventiva.

Os dados estatísticos da DGRSP indicam também que a sobrelotação nas cadeias portuguesas é de 11%, ou seja, ultrapassa em 1398 os lugares existentes.

As estatísticas provisórias da DGRSP referem ainda que 17,7% dos reclusos são estrangeiros e 94% são homens.

Estudo alerta
A comunidade médica tem estado a alertar há anos sobre os problemas que podem advir para quem costuma usar tablets ou e-readers...

Um estudo simples de Harvard demonstrou que a luz emitida por esses dispositivos tem um efeito directo sobre o sono, podendo desregular algumas funções do organismo, como o relógio biológico.

Para chegar à conclusão, os investigadores estudaram 12 pessoas durante duas semanas, dando um iPad a metade delas e um livro a outra metade durante cinco dias e, depois, invertendo esse quadro. Eles deveriam fazer leituras pouco antes das 22:00, ou seja, pouco antes de dormir.

Os resultados mostram que os dispositivos luminosos fizeram os voluntários dormir, em média, dez minutos depois do normal; também tiveram mais dificuldade para dormir profundamente e acordar na manhã seguinte. Testes laboratoriais indicaram ainda uma queda na quantidade de melatonina, a hormona do sono.

O líder da pesquisa, Charles Czeisler disse à BBC que o problema é que a luz dos tablets e e-readers é direccionada directamente contra o olho do utilizador. Com o livro, a luz é apenas reflectida da folha - o que também ocorre em e-readers como o Kindle original, que não tem iluminação.

Como o estudo foi conduzido num ambiente controlado, com horários inflexíveis e uma amostragem pequena, os resultados precisam de ser observados com cautela. De qualquer forma, apontam numa direcção que já foi dada por outras pesquisas.

Apesar da contracção económica
A crise e a contracção da actividade económica provocaram em 2013 uma melhoria da qualidade do ar em Portugal, enquanto a...

Os dados sobre o ambiente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que, em mais de 80% dos dias do ano, a qualidade do ar oscilou entre ‘bom’ e ‘muito bom’. O decréscimo da população verificado desde 2010 e a redução de 19,4% no consumo de petróleo entre 2009 e 2012 fez "diminuir as pressões sobre o ambiente", refere o INE.

Também o aumento da potência instalada de energias renováveis, que cresceu a uma média anual de 5,6% entre 2009 e 2013, fez melhorar a qualidade do ar. Em contra ciclo com estes dados estão os da produção de lixo. Em 2013, Portugal produziu quase 16 milhões de toneladas de resíduos urbanos e sectoriais, mais 1,6 milhões de toneladas face ao ano anterior, num aumento de 11,1%. As estatísticas até mostram que os resíduos urbanos diminuíram: 6,6 milhões de toneladas, menos 3,5% face a 2012.

A explicação reside, assim, no crescimento de 18,5% na produção de resíduos sectoriais, que atingiu 11,2 milhões de toneladas em 2013. Em relação aos resíduos urbanos, cada português produz em média 440 kg por ano (equivalente a 1,2 kg por dia), abaixo dos 487 kg da média da União Europeia.

No topo da lista estão Dinamarca, Chipre, Luxemburgo e Alemanha, com mais de 600 quilos de resíduos urbanos por habitante. Menos dependência do petróleo A dependência do petróleo continua a ser muito elevada em Portugal, tendo representado 44,4 % do consumo energético primário em 2013.

Ainda assim, verificou-se uma redução face aos 46,3 % de média entre 2009 e 2013. O gás natural surge como a segunda fonte energética mais consumida no ano passado com 17,4 % do total (18,4% em 2012), seguido do carvão, com 12,2% (13,6% em 2012). As fontes renováveis endógenas contribuíram em média com 22,4 % para o consumo de energia primária entre os anos de 2009 e 2013.

No Serviço Nacional de Saúde
No total houve mais 186.540 consultas nos hospitais públicos entre Janeiro e Outubro do que em igual período de 2013.

O número de consultas nos centros de saúde e hospitais públicos cresceu mais de 2% entre Janeiro e Outubro face a igual período de 2013 e o número de cirurgias estabilizou, de acordo com a administração central de saúde. "O número de utilizadores dos cuidados de saúde primários aumentou 1,8%, face ao período homólogo, realçando-se que 6,6 milhões de utentes tiveram pelo menos uma consulta médica até Outubro, escreve o Correio da Manhã na sua edição digital.

As consultas médicas nos cuidados de saúde primários mantiveram a tendência de crescimento, registando-se uma subida de 2,2% até Outubro", adianta um comunicado divulgado esta terça-feira pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) referente a dados da assistência prestada pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

De acordo com a ACSS, as consultas não presenciais cresceram 2,9% e as presenciais 2,2%, o que de acordo com a instituição reflecte "a melhoria do acesso com maior flexibilidade e adequação às necessidades das populações".

Já no que diz respeito à actividade hospitalar, o número de primeiras consultas cresceu 1,2% face ao período homólogo, assim como as consultas subsequentes, que aumentaram 2,2%. No total houve mais 186.540 consultas nos hospitais públicos entre Janeiro e Outubro do que em igual período de 2013.

Na Suíça
A enfermeira especialista em diabetes Manuela Ventura anunciou que vai lançar em Março uma campanha de prevenção de diabetes na...

Os hábitos alimentares devem ser alterados, apelando a uma mudança de hábitos também no Natal: “Nada é proibido aos diabéticos, simplesmente a refeição tem de ser equilibrada". Segundo a especialista, uma refeição saudável comporta 50% de legumes, 25% de hidratos de carbono, 25% de proteínas. "Isso é valido para todas as pessoas", salienta a enfermeira especialista em diabetes Manuela Ventura.

Aliás, a ceia tradicional de Natal, composta de bacalhau, batatas e legumes cozidos corresponde a uma refeição equilibrada, de acordo com a Manuela Ventura.

"Se não comerem muita batata, a refeição é saudável", comenta. Natural de Faro, a enfermeira Manuela Ventura chegou em 1990 à Suíça onde se especializou em diabetologia.

A enfermeira trabalha actualmente no cantão de Friburgo, onde irá lançar uma campanha de prevenção de diabetes em Março 2015. Em paralelo, está a preparar um estudo sobre o tratamento dos diabéticos nas prisões, que será apresentado em Montreal, Canadá, no congresso mundial das doenças crónicas (SIDIIEF 2015, na sigla em francês).

Para pagar operação do marido
Uma mulher na província chinesa de Fujian, sudeste do país, que tentou vender a filha para conseguir fundos para uma operação...

De acordo com o diário “Sina News”, o dinheiro recebido por Ni Qiong ultrapassa a quantia necessária para as despesas médicas da operação de urgência e, por isso, o marido, Zhou Guixing, devolveu 600.000 yuan (78 mil euros), distribuídos em donativos para organizações de beneficência.

O jornal revelou que 500.000 yuan (65 mil euros) foram enviados à Cruz Vermelha e o resto do dinheiro será entregue a famílias mais desfavorecidas de Youyang, a cidade natal do casal.

A 11 de Dezembro, Zhou Guixing caiu do terceiro andar de um prédio em construção e ficou gravemente ferido e após ter perdido o contacto com o director da obra, a família ficou sem dinheiro para as despesas hospitalares necessárias.

Cinco dias depois do acidente, Ni Qiong tentou vender a sua filha, ainda bebé, numa rua da cidade para conseguir dinheiro e salvar o seu marido.

A comunicação social chinesa contou o caso e poucos dias depois o casal recebeu 1,27 milhões de yuan, 100 mil dos quais doados por um homem que quis manter o anonimato.

Ébola:
Um chefe de aldeia tornou-se na primeira pessoa na Serra Leoa a ser à luz da legislação destinada a impedir a propagação do...

Amadu Kargbo foi condenado a seis meses de prisão por um tribunal na cidade de Moyamba, no sudoeste do país por ter enterrado secretamente pessoas que morreram e não revelar um paciente doente, explicou o funcionário judicial Foday Fofanah à AFP.

O líder da aldeia foi ainda condenado a uma multa equivalente a 190 euros e a passar 21 de quarentena antes de entrar na cadeia para cumpri a pena.

O mesmo funcionário acrescentou que Amadu Kargbo se declarou culpado em tribunal reconhecendo ter enterrado a filha secretamente depois desta não ter resistido ao Ébola.

A mulher do líder da aldeia também morreu depois de ter assistido ao funeral de um familiar, apesar de não ser claro que alguma das acusações esteja relacionada com a morte ou funeral da mulher.

A epidemia de febre hemorrágica Ébola na África Ocidental já fez 7.518 mortos, num total de 19.340 casos identificados nos três países mais afectados, indica o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS). Desde o último balanço da OMS, publicado em 20 de Dezembro, foram registados mais 145 mortos e identificados 309 novos casos de infecção.

No total, o vírus do Ébola matou pelo menos 7.533 pessoas em todo o mundo.

A Serra Leoa, que contabiliza actualmente o maior número de casos, registava 8.939 casos (o anterior balanço dava conta de 8.759) e 2.556 mortos (contra os anteriores 2.477).

Na Libéria, que durante vários meses foi o país mais afectado pela epidemia, a propagação do vírus tem vindo a abrandar.

A 18 de Dezembro, a Libéria contabilizava 7.830 casos e 3.376 vítimas mortais.

Na Guiné-Conacri, onde os primeiros sinais do actual surto surgiram em Dezembro de 2013, foram registados, até ao passado sábado, 1.586 mortos, em 2.571 casos identificados.

Segundo dados recolhidos até 14 de Dezembro, 649 profissionais de saúde foram infectados com o vírus, dos quais 365 morreram. O actual surto de Ébola é o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976. A OMS decretou, a 08 de Agosto, o estado de emergência de saúde pública.

Protocolo
Um acordo assinado entre várias entidades de saúde da região Centro e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra prevê...

De acordo com o que é referido no protocolo, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) compromete-se a monitorizar o acesso e tempos de espera nos serviços de urgência, a reforçar, quando necessário, o número de profissionais da equipa de urgência e a dotação de camas de internamento, a acompanhar o acesso de doentes com registo de gripe e a garantir informação bidireccional com os cuidados de saúde primários.

Desta forma, a partir da troca de informações entre os cuidados de saúde primários e os cuidados de saúde hospitalares, será possível um trabalho "de proximidade" e de "antecipação", com os serviços do CHUC a "aumentarem a sua capacidade quando necessário", salientou o presidente do CHUC, José Martins Nunes.

A articulação entre as diferentes entidades permite “adequar os recursos” e “ultrapassar este surto de gripe com menor dificuldade”, frisou.

O protocolo de colaboração foi assinado hoje entre a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), através do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego e do ACES de Pinhal Interior Norte, e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, no âmbito da gripe sazonal.

Está também previsto que os ACES alarguem a vacinação contra a gripe sazonal nos grupos de risco, independentemente da sua idade, reforcem, se necessário, a equipa da Linha Saúde 24 e as equipas dos centros de saúde em consulta de atendimento agudo e monitorizem o número de casos de gripe sazonal e de atendimentos agudos em consulta complementar.

Durante a cerimónia de assinatura, a Administração Regional de Saúde informou que cerca de 60% dos idosos da região Centro já estão vacinados contra a gripe, tendo já sido administradas mais de 200 mil vacinas das 240 mil disponibilizadas.

Também 93% da população idosa a viver em lares no Baixo Mondego está vacinada, havendo uma maior aposta nesta vertente por serem pessoas que vivem "num espaço confinado, com vários patologias e em que o impacto da gripe poderia ser mais grave", avançou o director do ACES do Baixo Mondego, António Morais.

Com 21 vagas por preencher
21 vagas para ao primeiro ano de especialidade do internato médico ficaram por preencher no processo de escolha que terminou...

O processo de escolha das vagas para ingresso no primeiro ano da especialidade ficou segunda-feira concluído e, do total de 1.554 candidatos que se apresentaram a concurso, 1.526 escolheram vaga e foram devidamente colocados”.

Segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), 21 candidatos “não se apresentaram ao processo ou desistiram do mesmo, levando a que no final tenham sobrado 21 vagas”.

Apenas as especialidades de saúde pública, patologia clínica e medicina geral e familiar ficaram com 21 vagas por preencher, as quais irão ser incluídas, em conjunto com outras, no concurso B a lançar no final do primeiro trimestre de 2015.

Em relação a 2013, o preenchimento de mais 53 vagas na especialidade de medicina geral e familiar, de mais oito vagas em oncologia médica e de mais sete vagas em anatomia patológica.

Este processo ficou marcado por queixas dos jovens médicos, já que o prazo para estes escolherem o local da sua especialidade médica começou às 14:30 de dia 16 deste mês e deveria correr até a sexta-feira seguinte, dia 19.

Os representantes dos médicos, como a secção regional Norte da Ordem, reclamarem o adiamento desta data e a ACSS anunciou o adiamento da data limite da escolha para a passada segunda-feira, dia 22 de Dezembro.

Por melhores condições
Catorze dos 18 funcionários da cozinha da Unidade Local de Saúde da Guarda estão hoje em greve por melhores condições de...

A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro para denunciar as deficientes condições de trabalho na cozinha que serve o hospital da Guarda, segundo o dirigente Afonso Figueiredo.

"Desde Maio de 2013 que a cozinha do hospital foi encerrada. Os trabalhadores da empresa concessionária estiverem a confeccionar na cozinha do Instituto de Emprego e Formação Profissional desde Maio até Agosto de 2013. Depois, a cozinha foi instalada em contentores", explicou o sindicalista.

Afonso Figueiredo disse que a cozinha provisória "não tem espaço" para os funcionários [da empresa concessionária e da ULS] laborarem no seu interior onde "têm que pedir licença uns aos outros para poderem trabalhar".

Em relação às condições de higiene e segurança, segundo o sindicato, os funcionários "não têm cacifo para guardar os pertences", utilizam uma casa de banho "minúscula" e o chão das instalações "não é antiderrapante".

"Por muito que estes trabalhadores se esforcem, é natural que a qualidade da alimentação esteja comprometida quando chega aos doentes e aos funcionários do hospital", vaticina Afonso Figueiredo.

Os trabalhadores em greve e dirigentes sindicais participaram hoje em uma manifestação realizada junto da entrada do hospital e da sede da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.

Os manifestantes não foram recebidos pela administração da ULS, mas o seu presidente, Vasco Lino, disse aos jornalistas que já tinha respondido por correio electrónico às suas reclamações.

O responsável rejeitou que a cozinha provisória não reúna condições de trabalho, apontando que os contentores "foram feitos para aquele fim e são acompanhados pelas autoridades" de saúde pública e pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

"Estes contentores são feitos especificamente para esta área da cozinha", sublinhou Vasco Lino, indicando que, em breve, a unidade será aumentada com mais dois contentores.

Futuramente, segundo o responsável, a cozinha da ULS/Guarda será instalada no edifício do conhecido "Pavilhão 5", onde funcionaram as urgências até à entrada ao serviço do novo pavilhão hospitalar.

O concurso público para construção da cobertura do edifício já foi publicado, seguindo-se "um outro para a requalificação interior", estando prevista "a construção de uma cozinha" que substituirá aquela que está actualmente em contentores, referiu Vasco Lino.

A greve de hoje dos trabalhadores da cozinha da ULS da Guarda começou às 06:30 e termina pelas 19:30, mas não compromete o fornecimento de refeições no hospital por estarem assegurados os serviços mínimos.

Em Macedo de Cavaleiros
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela acaba de decretar a obrigação de permanência do helicóptero do INEM em Macedo...

Paulo de Moura Marques adiantou que se trata da decisão do julgamento relativa à primeira acção principal intentada, há dois anos, em conjunto pelos 12 presidentes da primeira desta região contra a intenção do Instituto Nacional de Emergência Média (INEM) deslocalizar o meio de socorro para Vila Real.

“O tribunal deu total provimento (à pretensão dos autarcas) com a proibição do Estado em retirar o helicóptero de Macedo de Cavaleiros”, disse o advogado.

A decisão ainda é passível de recurso por qualquer uma das partes, nomeadamente as três entidades contra quem foi intentada, o INEM, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS- Norte) e o Estado, e só será efectiva depois de transitar em julgado.

Ainda assim, o advogado realçou que “o efeito útil pretendido”, que é a manutenção do meio aéreo”, “está agora assegurada por esta decisão”.

Segundo afirmou à Lusa, o tribunal entendeu que os autarcas têm razão ao alegarem que “os contratos têm de se cumprir”.

Na fundamentação desta acção judicial, os autarcas contestavam a decisão de deslocalizar o helicóptero, argumentando que o Estado e as entidades que o representam estavam a violar os protocolos celebrados em 2007 com o Ministério da Saúde.

O meio aéreo e o reforço da rede de socorro e emergência foram as contrapartidas dadas à região pelo encerramento do serviço de atendimento permanente à noite em todos os centros de saúde.

A sentença datada de 18 de Dezembro e agora divulgada diz respeito à acção principal do primeiro processo intentando pelos autarcas.

Entretanto, outras diligências já foram feitas em tribunal e duas providências cautelares tiveram decisões contraditórias acabando por ser recusadas.

O advogado dos autarcas defendeu que as providências cautelares “têm outros requisitos” diferentes da acção principal e entende que tiveram decisão desfavorável porque “ainda não havia prejuízo efectivo”, na medida em que o INEM nunca chegou a retirar o helicóptero da região, apesar de inicialmente ter avançado com a data de Outubro de 2012.

Nos tribunais continua a correr também uma segunda acção principal, intentada com a figura de “acção popular”, que vai ser mantida, pelo menos até transitar em julgado a decisão agora conhecida relativamente ao primeiro processo.

O INEM avançou, no final de 2012, com uma reorganização da frota aérea de emergência médica que previa a retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros.

A intenção foi alvo de manifestações populares e da contestação dos autarcas que conseguiram manter até hoje a aeronave na região, apesar de as decisões judiciais permitirem ao INEM deslocalizá-la quando entender.

O helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros é o que mais saídas regista entre a frota aérea de emergência médica e serve a região do país que mais afastada se encontra dos hospitais de referência.

Sindicato dos Enfermeiros
A greve convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira para hoje está a ter uma adesão elevada,...

"Os serviços de internamento, medicinas, ortopedia e cirurgias - excepto a do primeiro andar [do hospital do Funchal] - estão todas a 100% [em greve], o que significa que praticamente todos os serviços de internamento estão em greve, estando apenas a ser assegurados os serviços mínimos", declarou.

De acordo com os dados do Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM), esta greve prende-se com a recusa do Serviço de Saúde da região (Sesaram) em "implementar o horário de trabalho de 35 horas semanais para todos os enfermeiros, de acordo com o plasmado na lei geral do trabalho em funções públicas".

Juan Carvalho explicou que após uma reunião com a administração, a 07 de Novembro, ficou assumida uma nova proposta negocial específica para este grupo de profissionais relativa à "natureza das funções desempenhadas e à carreira em que estão integrados".

Porque o Sesaram não remeteu em tempo útil uma nova proposta, a decisão foi convocar este dia de paralisação.

"Tendo em conta a matéria em causa, aguardamos que esta seja uma greve muito forte e participada", considerou.

Os dados provisórios do sindicato indicam que apenas "a sala de partos" do serviço de obstetrícia e "o serviço de cirurgia poente" têm uma adesão de 50%.

Não foi ainda possível apurar dados sobre a paralisação junto do Sesaram.

Decreto-lei de 2010 não saiu do papel
“Mesmo as pessoas que são sujeitas a violência doméstica não podem sair de casa”, denuncia representante da Rede Nacional de...

A criação de residências específicas para pessoas com doença mental, prevista no decreto-lei dos Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental desde 2010, não saiu do papel. Maria João Neves, representante da Rede Nacional de Pessoas com Experiência de Doença Mental, fala ao jornal Publico Online das consequências desta falta de rede. Com reformas que rondam os 280 euros, as pessoas vêem-se obrigadas a ficar em casa de familiares, mesmo quando estão sujeitos a situações de violência. Perante a falta de soluções na comunidade, “resta aos médicos sobre medicarem as pessoas para não andarem a chatear os familiares. Para não andarem a chatear ninguém”.

Pelo menos desde 2008 que é uma promessa política, criar residências para que pessoas com doença mental possam viver na comunidade, com o máximo de autonomia, ajustadas ao seu estado de saúde. O decreto-lei de 2010 prevê residências de treino de autonomia, residências autónomas de saúde mental, de apoio moderado e de apoio máximo.

“A lei está em águas de bacalhau, ficou bloqueada por falta de dinheiro”. À rede, um movimento cívico criado em 2005 para defender direitos civis e políticos de pessoas com experiência de doença mental, chegam as queixas. “As pessoas vivem em casa com os familiares, sujeitam-se às condições que os familiares lhes impõem”. Fala do caso de uma mulher cujo pai faz questão de dizer a toda a gente, incluindo a todos os vizinhos no prédio onde vive, que “tem em casa uma doente mental”. Ou de um utente, vítima de violência doméstica, que ligou para a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima a pedir ajuda. Foi aconselhado a sair de casa. “E ia para onde? As poucas residências que existem estão cheíssimas”. “Mesmo as pessoas que são sujeitas a violência doméstica não podem sair de casa” e “sem residências, não têm alternativa à vida mesquinha dentro de casa, sem projectos de vida”.

O objectivo é que as pessoas aprendam a viver por si próprias, a fazer a sua comida, a passar a ferro, limpar os seus quartos. Toda a vida da pessoa se transforma quando entra numa residência e ganha, com ajuda de técnicos, autonomia, explica Maria João Neves, que tem doença bipolar, e tem o privilégio de poder viver numa residência comunitária para pessoas com problemas de saúde mental, da Associação para o Estudo e Integração Psicossocial (AEIPS), em Lisboa.

Relatório da DGS
Relatório analisa impacto da lei do tabaco de 2007 e regista diminuição da mortalidade. Peritos consultados defendem imagens...

Os desempregados devem passar a ser alvo de estratégias específicas de prevenção e cessação tabágica, sugere-se num relatório da Direcção-Geral da Saúde (DGS). O consumo de tabaco é superior entre as pessoas sem trabalho — são consumidores diários, de acordo com os números apresentados, 45,3% dos homens e 21,8% das mulheres. Entre os trabalhadores no activo as percentagens são, respectivamente, de 32,6% e 15,1%, escreve o Público na sua edição digital.

O relatório Avaliação de impacto da lei do tabaco com foco na equidade, divulgado na sexta-feira, procura avaliar, com base, entre outros, na revisão de estudos feitos nos últimos anos, quais as alterações provocadas pela Lei 37/2007 —  diploma que introduziu uma série de novas restrições ao consumo do tabaco, nomeadamente nos locais de trabalho, mas também um conjunto de regras relacionadas com a embalagem, publicidade e venda de tabaco. A autoria da avaliação pertence à Direcção de Serviços de Informação e Análise, da DGS.

Regista-se, desde logo, o impacto da lei na mortalidade por doenças relacionadas com o consumo do tabaco — “Parece ter registado uma diminuição entre 2007 e 2011, quer em mortalidade total, quer em mortalidade prematura. Contudo, realça-se que a diminuição da mortalidade prematura [aquela que é registada na população com idade igual ou inferior a 65 anos] nas mulheres é menos acentuada”, lê-se.

Apesar das melhorias, em 2012 morreram em média 29 pessoas por dia por doenças associadas ao consumo de tabaco. “O consumo de tabaco é responsável por 1 em cada 3 mortes por doenças respiratórias; 1 em cada 5 mortes por cancro; 1 em cada 10 mortes por doença isquémica cardíaca, na população com idade de 30 ou mais anos”, acrescenta o documento.

A chamada “mortalidade estandardizada por doenças associadas ao tabaco por sexo e região” diminuiu em todas as regiões. Uma diminuição “muito acentuada” em Lisboa e Vale do Tejo, sublinha-se.

O relatório lembra ainda estudos que concluem que a esmagadora maioria dos portugueses (mais de 86%) acha que a lei de 2007 trouxe benefícios para a saúde pública e pessoal. Quanto às consultas disponibilizadas aos que quiseram deixar de fumar com ajuda, de 2007 para 2011 surgiram apenas sete novos locais nas administrações regionais de saúde (diminuíram no Norte, aumentaram no Centro, no Alentejo e no Algarve). Mais de 20 mil pessoas frequentaram essas consultas em 2011 (contra 15.318 em 2007).

O documento termina com recomendações. Desde logo, as de “peritos em tabagismo e cessação tabágica de várias áreas” consultados para o efeito. Estes sugerem, por exemplo, que se suba os preços de todos os produtos do tabaco. Também defendem “uma legislação mais rígida e clara que proíba os jovens até 18 anos de fumar em lugares públicos ou abertos a locais públicos” e o reforço “de programas de intervenção relacionados com a prevenção do tabagismo, bem como programas de investigação nesta área”.

Reforçar a legislação sobre publicidade e a exposição de produtos de tabaco; “implementar imagens chocantes nas embalagens de tabaco” e “proibir cigarros finos e de sabor”, são outras propostas.

A equipa da Direcção de Serviços de Informação e Análise também tem recomendações, que acha que devem ser discutidas com os peritos. A definição de estratégias específicas para mulheres e desempregados e a possibilidade de “desenvolver e implementar um modelo de isenção de taxas moderadoras no acesso a consultas de cessação tabágica aos utentes desempregados e menores de 18 anos” são algumas delas.

Clínicas privadas com mais multas
A Entidade Reguladora da Saúde aplicou, de 1 de Janeiro até 30 de Novembro, mais de 267 mil euros em contra-ordenações, valor...

Em 2013 as contra-ordenações aplicadas perfizeram um total de 190 225 euros. Em apenas onze meses, houve um aumento de 77 mil euros em coimas.

Segundo a entidade pública que regula a actividade dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, até final do mês passado foram instaurados 135 processos de contra-ordenação, menos 143 face ao último ano. Em 2012 foram instaurados 340 processos. Ainda assim, foram 260 os casos concluídos pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS). No topo das infracções está a falta de licenciamento.

"As infracções mais visadas prendem-se com a violação de normativos relacionados com regime de licenciamento específico, a ausência de registo na ERS e a inexistência de Livro de Reclamações nos estabelecimentos", esclarece a ERS ao Correio da Manhã.

"A título de exemplo, em 2013, a maioria do tipo de infracções dizia respeito à violação de normativos relacionados com o regime de licenciamento específico (40,1%) e 36,5% devia-se à ausência de registo na ERS. Já as infracções que estão relacionadas com a não existência de Livro de Reclamações e outras obrigações relacionadas totalizaram 19,1% das infracções", referiu a entidade reguladora.

17 889 hospitais e clínicas Portugal tem quase 18 mil clínicas e hospitais privados. De acordo com o Sistema de Registo nos Estabelecimentos Regulados da ERS, existem "305 estabelecimentos com internamento e de natureza não pública, e 17 584 estabelecimentos sem internamento, de natureza não pública".

Lisboa e Porto são os distritos com mais oferta privada na área da saúde, com 4641 e 3290 unidades, respectivamente. Só uma pequena parte corresponde a estabelecimentos de saúde com internamento. Na capital são 55 e na Cidade Invicta não ultrapassam os 47. Em contrapartida, Portalegre é a zona do País com menos oferta na área dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde: 128, cinco dos quais com internamento.

Ébola:
A epidemia de febre hemorrágica Ébola na África Ocidental já fez 7.518 mortos, num total de 19.340 casos identificados nos três...

Desde o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicado em 20 de Dezembro, foram registados mais 145 mortos e identificados 309 novos casos de infecção.

No total, o vírus do Ébola matou pelo menos 7.533 pessoas em todo o mundo.

A Serra Leoa, que contabiliza actualmente o maior número de casos, registava a 20 de Dezembro 8.939 casos (o anterior balanço dava conta de 8.759) e 2.556 mortos (contra os anteriores 2.477).

Na Libéria, que durante vários meses foi o país mais afectado pela epidemia, a propagação do vírus tem vindo a abrandar.

A 18 de Dezembro, a Libéria contabilizava 7.830 casos e 3.376 vítimas mortais.

Na Guiné-Conacri, onde os primeiros sinais do actual surto surgiram em Dezembro de 2013, foram registados, até ao passado sábado, 1.586 mortos, em 2.571 casos identificados.

A par dos três países mais afectados, o balanço de vítimas mortais manteve-se inalterado: seis no Mali, uma nos Estados Unidos e oito na Nigéria.

No Senegal e em Espanha, países que registaram, respectivamente, apenas um caso e que foram declarados como livres do vírus do Ébola, não foram verificadas vítimas mortais.

A OMS indicou ainda que, ao longo do actual surto, os profissionais de saúde também foram afectados pela doença.

Segundo dados recolhidos até 14 de Dezembro, 649 profissionais de saúde foram infectados com o vírus, dos quais 365 morreram. O actual surto de Ébola é o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976. A OMS decretou, a 08 de Agosto, o estado de emergência de saúde pública.

Estudo:
Um estudo publicado no British Medical Journal concluiu que não existe base científica para 54% dos conselhos dados pelo...

Não existe base científica para 54% dos conselhos dados pelo célebre Dr. Oz. Esta é a principal conclusão de um estudo publicado no British Medical Journal. Em Portugal é a SIC Mulher que transmite um dos mais famosos programas televisivos sobre saúde, apresentado pelo célebre médico norte-americano Dr. Oz. Nos Estados Unidos, o programa Dr. Oz, lançado há cinco anos, tem cerca de 2.9 milhões de telespectadores.

Esta análise verificou que muitos dos conselhos médicos dados no programa não só não têm base em estudos científicos como muitas vezes contradizem mesmo o que é defendido na comunidade médica

Os autores do estudo seleccionaram aleatoriamente 40 episódios do Dr. Oz e do talk-show The Doctors e analisaram um por um, chegando à conclusão que mais de metade dos conselhos do primeiro programa carecem de sustentação.

O Dr. Oz é um cirurgião cardiotorácico experiente e vice-presidente do departamento de cirurgia da Universidade de Colombia. No entanto, a maioria dos conselhos que dá são fora da sua área de experiência e apenas em 9% das vezes é aconselhado ao telespectador que consulte o seu médico assistente.

 

Frio:
A descida de temperaturas tem levado mais pessoas aos hospitais nos últimos dias, mas o número é normal para a época, garante a...

“A segunda quinzena de Dezembro e Janeiro costumam ser os meses mais problemáticos por causa do frio, ao qual estão associadas doenças respiratórias e infecções bacterianas. Sobretudo a população idosa recorre mais aos nossos serviços quer em centros de saúde, quer em urgências, quer depois em internamentos”, disse à TSF a sub-directora da Direcção-Geral da Saúde (DGS).

Graça Freitas sublinha que, apesar da maior afluência, os hospitais “ainda não estão na sua capacidade máxima. Começa a haver um aumento da procura, esperado para esta altura do ano, mas não estamos ainda em período epidémico de gripe”.

A DGS garante que há condições para reforçar as urgências nos hospitais caso aumente a procura. No entanto, Graça Freitas lembra que antes das pessoas se deslocarem ao hospital devem telefonar primeiro para a linha de saúde 24 e quem não fez a vacina da gripe ainda vai a tempo.

“Telefonem primeiro para a linha de saúde 24 (808 24 24 24) porque podem não necessitar de ir à urgência, podem ouvir aconselhamento, porque podem ser encaminhados para o sítio certo e podem evitar ser contagiados por outras pessoas”, aconselha a DGS.

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