10 novas ambulâncias
10 novas ambulâncias de socorro vão entrar em funcionamento em várias regiões, numa parceria entre o Instituto Nacional de...

As ambulâncias vão assim reforçar “de forma significativa” a assistência às situações de emergência médica pré-hospitalar nas regiões de Mogadouro, Mondim de Basto, Resende, Vila Nova de Foz Côa, Murtosa, Oliveira de Frades, Estarreja, Chamusca, Ferreira do Zêzere e Vila Viçosa.

O objectivo é aumentar a cobertura de meios de emergência pré-hospitalar, reforçando a resposta às situações de acidente ou doença súbita, especifica o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), acrescentando que a disponibilização destes meios vem “melhorar de forma importante a capacidade operacional das Corporações de Bombeiros que são parceiras do INEM no Sistema Integrado de Emergência Médica”.

Estas ambulâncias vão funcionar nas corporações de bombeiros através da criação de Postos de Emergência Médica (PEM), aos quais foram disponibilizadas ambulâncias, equipamento e formação.

As ambulâncias que começam a operar na segunda-feira estão todas equipadas com Desfibrilhador Automático Externo (DAE), um “importante recurso para a assistência a vítimas de paragem cardio-respiratória”.

Para além de fornecer a ambulância de socorro e de garantir a manutenção da viatura, o INEM paga um quantitativo por cada serviço prestado pelas Corporações de Bombeiros que dispõem de um PEM, bem como um subsídio trimestral fixo, para comparticipar as despesas dos Bombeiros.

Actualmente, o INEM tem 265 Ambulâncias sediadas em Postos de Emergência Médica, 89 na zona norte, 71 no centro e 105 no sul do país.

Gripe aviária
Hong Kong elevou o nível de alerta de gripe das aves depois do internamento de uma mulher em estado crítico, anunciaram as...

A doente de 68 anos foi hospitalizada no Dia de Natal, duas semanas depois de ter regressado da cidade chinesa de Shenzhen, no sul da China, onde tinha comido carne de frango.

10 pessoas foram diagnosticadas em Hong Kong como sendo portadoras do vírus H7N9, uma nova estirpe da gripe aviária que matou mais de 170 pessoas desde que foi identificada em 2013. Três dos 10 infectados com o vírus H7N9 em Hong Kong morreram. Segundo as autoridades, todas os infectados contrariaram o vírus no interior da China.

Hong Kong adoptou um sistema de alerta para a gripe aviária, depois do surto em 2003 de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que apresenta sintomas similares.

A epidemia da SARS afectou 1.800 residentes na antiga colónia britânica, causando 299 mortos.

 

Japão ordena abate de 42 mil frangos

As autoridades japonesas ordenaram o abate de cerca de 42 mil frangos no oeste do país, após a confirmação de um novo surto de gripe das aves, o segundo em menos de um mês.

Testes de ADN confirmaram a presença da estirpe H5 do vírus numa quinta na prefeitura de Miyazaki, na ilha de Kyushu, no sudoeste do país, depois de o proprietário ter reportado, este domingo, que várias aves de capoeira morreram repentinamente, informou o governo local.

As autoridades iniciaram o abate e solicitaram às quintas localizadas num raio de dez quilómetros em torno da propriedade afectada para não transportarem as aves para fora daquela zona geográfica. Este caso surge cerca de duas semanas depois de o Governo ter ordenado o abate de aproximadamente 4 mil frangos numa outra quinta em Miyazaki, o primeiro surto de gripe aviária no Japão desde Abril.

Não há informações que indiquem com certeza uma eventual ligação entre o primeiro surto e o agora detectado, de acordo com o Ministério da Agricultura que indicou que mais testes à estirpe serão realizados por um instituto de investigação apoiado pelo Governo.

A segunda quinta situa-se a cerca de cem quilómetros daquela onde foi detectado o primeiro surto em meados deste mês. Em Abril, cerca de 112 mil frangos foram abatidos em dois dias pela mesma razão, também no sudoeste do Japão.

A um ano do final do mandato
O Tribunal Administrativo de Lisboa anulou as eleições para a Ordem dos Enfermeiros, realizadas em Dezembro de 2011, a menos de...

As eleições para a Ordem dos Enfermeiros (OE) realizaram-se no dia 12 de Dezembro de 2011, mas o resultado foi contestado pelos candidatos da lista B, que invocou irregularidades cometidas pela mesa da Assembleia Regional da Secção Regional Sul.

Uma das irregularidades apontadas foi o facto de não ter ficado registada a recusa dos representantes da comissão de fiscalização da lista B em assinar a acta.

“Julga-se procedente a acção procedente e, em consequência, anula-se o ato eleitoral objecto do presente processo”, lê-se no despacho de 19 de Dezembro, do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa.

Os resultados eleitorais foram contestados pelos candidatos da lista derrotada, liderada por Ana Rita Cavaco. Germano Couto foi o candidato escolhido para representar os 64.500 enfermeiros portugueses para o quadriénio 2012-2015. Estas eleições, no entanto, ficaram marcadas por uma polémica relativa à rejeição da candidatura da enfermeira Ana Rita Cavaco.

A OE decidiu rejeitar a candidatura por aquela profissional não cumprir um dos requisitos essenciais, não tendo os 15 anos de exercício de profissão exigidos para ser candidata a bastonária. O acto eleitoral acabou por ser disputado por sete listas diferentes, quatro delas apresentando candidatos a bastonários: Germano Couto, Manuel Oliveira, José Azevedo e Sérgio Gomes.

Em 2015
O presidente da Associação dos ex-trabalhadores das minas de urânio anunciou que vão "engrossar a luta" em 2015, até...

"O pagamento das indemnizações aos familiares dos ex-trabalhadores falecidos com cancro não pode continuar a ser adiado, senão qualquer dia não há viúvas para receberem! Estamos dispostos a tudo, até a levar a cabo uma greve de fome à entrada da Assembleia da República", disse António Minhoto.

Os antigos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio (ENU) - com sede na Urgeiriça, no concelho de Nelas - lutam há vários anos para que sejam pagas indemnizações aos familiares dos colegas que morreram com cancro, por exposição à radioactividade.

No final de uma assembleia-geral, que juntou durante a manhã ex-trabalhadores das minas de urânio e alguns familiares, António Minhoto evidenciou que pretende que 2015 seja "um ano de mudança" e que "finalmente se faça justiça".

"Durante a assembleia-geral foi aprovada uma moção com pedidos de audiência a todos os partidos com assento parlamentar, no sentido de se poder assinar um memorando onde fique estabelecido, por escrito, o pagamento das indemnizações aos familiares dos ex-trabalhadores falecidos", informou.

O presidente da Associação dos ex-trabalhadores das minas de urânio referiu ainda que, já a 09 de Janeiro de 2015, um grupo de antigos mineiros vai deslocar-se ao parlamento.

"O Bloco de Esquerda e Os Verdes vão apresentar nesse dia uma resolução para aplicação da lei 10/10 que vem sendo ignorada e nós vamos estar presentes", acrescentou.

A manhã ficou ainda marcada pela aprovação da constituição de um grupo de trabalho, reflexão e estudo sobre as causas e mortes de antigos trabalhadores da ENU.

"Já ultrapassámos as 170 mortes nos últimos anos. Hoje é um dia triste porque foi a enterrar mais um dos nossos colegas, que homenageámos com uma marcha de luto entre a casa do pessoal e o escritório da antiga empresa", concluiu.

Com sede no distrito de Viseu, a ENU teve a seu cargo, desde 1977, a exploração de minas de urânio em Portugal. A empresa entrou em processo de liquidação em 2001 e encerrou definitivamente no final de 2004.

Da Guiné-Bissau
A União Europeia disponibilizou oito milhões de euros para apoiar mulheres grávidas e crianças da Guiné-Bissau no acesso a...

Em comunicado a União Europeia anuncia ter rubricado com o Governo guineense um protocolo para compra de medicamentos e fornecimento de serviços básicos em 50 centros de saúde. A União Europeia pretende responder às necessidades das populações de aldeias remotas cujas zonas de residências distam mais de 5 quilómetros dos centros de saúde, lê-se ainda no comunicado.

Durante 27 meses, as grávidas e crianças terão consultas e medicamentos essenciais de forma gratuita.

O encarregado de negócios da União Europeia em Bissau, Hannes Hauser, afirmou que o apoio "reflecte o compromisso contínuo" dos 28 em prol do povo guineense para atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

"Muitas das vezes, a gravidez e o parto representam um risco para as mulheres da Guiné-Bissau, e muitas crianças sofrem os efeitos da falta de cuidados", disse Hauser, salientando ser intenção da União Europeia "promover uma mudança real" nas condições de vida das gerações presentes e futuras da Guiné-Bissau.

A situação da saúde da Guiné-Bissau é caracterizada pela persistência de altas taxas de mortalidade, especialmente da mãe e filho.

Menos de 50 por cento dos partos acontecem em estruturas adequadas e apenas uma em cada três crianças menores de 5 anos que vivem em áreas rurais recebe antibióticos em caso de suspeita de pneumonia.

Embora o novo Governo esteja a dar importância ao apoio do desenvolvimento dos recursos humanos e ter isentado ao pagamento de consultas às grávidas e crianças, os custos dos medicamentos e de transporte representam uma barreira económica para o acesso aos cuidados de saúde.

Circulares Informativas
Confira as últimas circulares informativas emitidas pela Autoridade Nacional do Medicamentos e Produtos de Saúde - Infarmed.

 

Circular Informativa – Aditamento à Circular n.º 256/CD/8.1.7. N.º 258/CD/8.1.7 - Dobutamina Generis - Recolha

Na sequência da comunicação da recolha voluntária de todos os lotes do medicamento Dobutamina Generis, solução para perfusão, 12,5 mg/ml, a que se reporta a Circular Informativa n.º 256/CD/8.1.7., de 23/12/2014, e tendo em vista a minimização do impacto da falta de acesso a este medicamento, o Infarmed recomenda, a título excepcional, que apenas os seguintes lotes deste medicamento possam ser utilizados, em casos de estrita necessidade. Aquando da sua utilização deve ser verificada a não existência de alteração da cor em cada unidade.

Nestes lotes foi demonstrada a conformidade relativamente às especificações sobre partículas sub-visíveis.

Lote 

Validade

J289 

11/2015

K092A

 03/2016

K096A

 03/2016

1321112

 04/2015

 

Esta recomendação cessará dentro de alguns dias, quando existir disponível no mercado um medicamento alternativo, e já autorizado excepcionalmente pelo Infarmed (Dobutamina Hospira, solução injectável, 12,5 mg/ml, 20 ml, embalagem de 10 ampolas, rotulada em língua espanhola).

 

Conclusão do Formulário Nacional de Medicamentos

A elaboração do Formulário Nacional de Medicamentos está concluída, prevendo-se a sua divulgação no início de 2015, através da página electrónica do INFARMED, I.P..

A elaboração e actualização do Formulário Nacional de Medicamentos (FNM), de utilização obrigatória pelos prescritores nos estabelecimentos e serviços do Serviço Nacional de Saúde, é competência da Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica.

Este Formulário tem como objectivo assegurar a toda a população o acesso equitativo aos medicamentos com valor terapêutico acrescentado, no respeito pela garantia de acesso aos melhores tratamentos em todas as unidades do Serviço Nacional de Saúde. O Formulário é, também um documento essencial para garantir a divulgação das melhores práticas terapêuticas e é uma ferramenta de apoio à gestão clínica, com particular destaque para a segurança dos doentes.

Até ao momento apenas existia o Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos, que descrevia os fármacos utilizados em meio hospitalar. O FNM actualiza estes medicamentos mas abrange também os de uso em ambulatório, possuindo como tal, um impacto bastante mais abrangente. Com este Formulário, o Ministério da Saúde prossegue a reforma do SNS, acompanha as melhores práticas internacionais e dá mais um passo para garantir que todos os Portugueses continuarão a usufruir, nas melhores condições técnicas, do direito à protecção da saúde.

 

Avaliação prévia à utilização de medicamento para uso humano em meio hospitalar - Bosulif (DCI - Bosutinib)

O medicamento Bosulif (DCI - Bosutinib) obteve autorização para ser utilizado em meio hospitalar na seguinte indicação:

Bosulif é indicado para o tratamento de doentes adultos que tenham leucemia mieloide crónica com cromossoma Filadélfia positivo (LMC Ph+) em fase crónica, acelerada e blástica, previamente tratada com um ou mais inibidores de tirosina-quinase e para quem o imatinib, o nilotinib e o dasatinib não são considerados opções de tratamento adequadas.

O relatório de avaliação prévia à utilização em meio hospitalar e o respectivo relatório da Comissão de Farmácia e Terapêutica encontram-se disponíveis em Relatórios de avaliação prévia à utilização em meio hospitalar

 

Circular Informativa N.º 255/CD/8.1.7. - Recolha voluntária de lotes do medicamento Ebixa, 5 mg/0.5 ml, Solução Oral, Frasco de 50 ml.

A empresa Lundbeck Portugal - Produtos Farmacêuticos, Lda., na sequência da verificação de um mau funcionamento da bomba dispensadora resultando numa quantidade de solução dispensada inferior ao previsto, irá proceder à recolha voluntária dos seguintes lotes:

Lote 

Medicamento 

N.º Registo

369089 
(validade: 09/2017)

Ebixa, 5 mg / 0.5 ml, Solução Oral 

4025680

471994 
(validade: 12/2017)

 Ebixa, 5 mg / 0.5 ml, Solução Oral

4025680

365075
(validade: 02/2017)

Ebixa, 5 mg / 0.5 ml, Solução Oral

4025680

 

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização destes lotes.

As entidades que disponham destes lotes não os poderão vender ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

Por precaução, os doentes não devem utilizar este medicamento. Logo que possível, devem contactar o médico ou o farmacêutico para que lhes seja indicado um medicamento alternativo.

 

Circular Informativa N.º 256/CD/8.1.7 - Recolha voluntária de todos os lotes do medicamento Dobutamina Generis, solução para perfusão, 12,5mg/ml

A empresa Generis Farmacêutica, S.A., irá proceder à recolha voluntária de todos os lotes do medicamento Dobutamina Generis, solução para perfusão, 12,5mg/ml, frasco - 10 unidades - 20 ml, com o número de registo 4779880, por terem sido detectados resultados fora das especificações nos parâmetros coloração e partículas sub-visíveis.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização destes lotes.

Face ao exposto:

- As entidades que possuam estes lotes de medicamento em stock não os podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

 

Circular Informativa N.º 252/CD/8.1.7. - Suspensão da comercialização do cosmético Gel Anticelulítico e Reafirmante Drenafast

A rotulagem do Gel Anticelulítico e Reafirmante Drenafast, comercializado em Portugal pela Biocol Laboratórios S.A., faz menção a características que um produto cosmético não pode ter, o que viola o estabelecido no n.º 1 do artigo 20.º do Regulamento n.º 1223/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de Novembro de 2009.

O relatório de segurança deste produto também não cumpre com os requisitos estabelecidos do Anexo 1 do referido Regulamento.

Face ao exposto, o Infarmed determina a proibição de venda deste produto enquanto durar a suspensão.

 

Circular Informativa N.º 254/CD/8.1.7. - Ligaduras de compressão do fabricante Mediplast AB

A autoridade competente sueca identificou a existência de ligaduras de compressão Danadur K, Danadur F, Danalan, Danauniversal e Danalastic, do fabricante Mediplast AB, feitas com fios de algodão, provenientes de plantas do algodão tratadas com Enterobacter cloacae. As ligaduras em questão não são estéreis e a bactéria foi transferida para doentes causando infecções.

Face ao exposto, aquela autoridade proibiu o fabricante de disponibilizar os dispositivos com o risco de conter e transmitir a bactéria Enterobacter cloacae.

Em Portugal, não foram identificados registos da comercialização de ligaduras de compressão, do fabricante Mediplast AB, mas, atendendo a que existe livre circulação de produtos no espaço económico europeu, o Infarmed recomenda que as mesmas não sejam adquiridas nem utilizadas.

A existência destes dispositivos em Portugal deve ser reportada à Direcção de Produtos de Saúde do Infarmed através dos contactos: tel.: +351 21 798 72 35; fax: +351 21 798 72 81; e-mail: [email protected]

Estudos revelam
Estudos recentes apontam para um cada vez maior consenso quando se trata de comparar a acção 'estar sentado' com os...

Estar sentado durante muito tempo significa deterioração e atrofiamento muscular. Aumenta o risco de contrair a diabetes tipo 2 e torna mais difícil a perda de peso, para quem estiver nessa situação. E se passar seis horas diárias sentado os pontos negativos aumentam. Após 10-20 anos sentados perdemos cerca de 7 anos de qualidade de vida (sem questões de problemas de saúde associados). Acresce ainda o risco de morrer por doença de foro cardíaco, que aumenta para 64%, enquanto o risco de contrair cancro da próstata e da mama aumenta cerca de 30%. Estas são as conclusões de estudos recentes que apontam para um cada vez maior consenso quando se trata de comparar a acção 'estar sentado' com os malefícios do tabagismo, revela o portal da revista Visão.

Infelizmente, o tempo que passamos sentados é demasiado, muito por culpa do sedentarismo criado em torno das novas tecnologias e do melhoramento das condições e do ambiente de trabalho. Contudo, é possível combater o tempo que passamos sentados e contornar com pequenos gestos.

O estilo de vida sedentário é um problema para a nossa saúde e pode ser também um entrave ao nosso crescimento profissional. As doenças que estão associadas ao 'estar sentado' já foram anteriormente mencionadas, mas nunca é demais mencioná-las. Aumento do risco de contrair cancro, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e obesidade.

Confira os sinais
Há sinais a considerar quando se trata de bebidas alcoólicas.
Beber

Beber um copo de vinho depois do trabalho ou durante uma saída ao fim de semana (sem ser recorrente durante a semana) não é grave. E se nesta altura do ano começou a beber um pouco mais, a época é propícia.

Mas há alguns senãos. Estes, aparentemente, hábitos inofensivos têm-se tornado num 'assassino' silencioso, contribuindo para o aumento de mortes por doença de fígado, por exemplo. Mas como saber quando o nosso hábito de beber se está a tornar um problema.

Acordar durante a noite
Acordar diversas vezes durante a noite para ir à casa de banho pode ser um sinal de que está a beber mais do que aquilo que o seu corpo aguenta.

De acordo com Rizwan Hamid, do London Urology Associates, no Reino Unido, o nosso corpo tem uma hormona antidiurética responsável por regular a quantidade de urina no nosso corpo. Esta hormona comunica com os rins para que estes processem a urina de forma mais concentrada, logo há menos volume produzido. Durante a noite produzimos essa hormona em maior quantidade, daí não termos necessidade de nos levantar tanto. Mas quando há álcool no sistema, a produção da hormona diminui, o que leva a uma maior produção de urina. Hamid refere que se bebermos regularmente é normal acordar para ir à casa de banho. Mas não é normal pessoas com menos de 65 anos de idade passarem a noite a acordar por essa razão. E mesmo pessoas com mais de 65 anos não devem levantar-se mais do que uma vez.

Olhos secos ao acordar
A bebida pode fazer com que os olhos pareçam secos. O álcool não só desidrata o corpo, como pode acabar por interferir na produção lacrimal, o que significa olhos menos lubrificados e até pegajosos. Se acordar demasiadas vezes com os olhos secos, reveja a quantidade de álcool que está a ingerir.

Ansiedade pela bebida pós trabalho
Se o seu pensamento está focado num copo de vinho e torna o seu dia complicado de levar, pode ser o primeiro indício de um problema mais sério. Embora à primeira vista possa não ser visto como um problema, o facto é que quando durante o dia pensamos apenas em 'chegar a casa e beber algo' ao invés de 'chegar a casa e estar com a família', esse pode ser um claro sinal de alerta.

Por vezes as pessoas usam o álcool para se auto medicar, principalmente quando estão deprimidos ou num estado de ansiedade. No entanto, o álcool tem efeitos depressivos, logo pode tornar as coisas mais sérias. Se chegou ao estado de automedicação com recurso a álcool é necessário ir ao ponto anterior a esse estádio e tentar perceber o que aconteceu.

Problemas de estômago
São diversos os problemas de estômago que podem ser um sinal de alerta e demonstrar que está a beber demasiado, como a disenteria. Uma das consequências do excesso de álcool está relacionada com a dificuldade de absorção do excesso de fluidos que está a ingerir, o que resulta num estado 'aquoso' no interior do nosso sistema.

Um outro sinal pode ser dado pela função do fígado, que deixa de processar os elementos gordos de forma correcta porque passa demasiado tempo a processar o excesso de álcool.

Se a urina apresentar uma cor mais escura do que o normal e se não se sentir desidratado, pode bem ser um sinal precoce de que o fígado não está a filtrar as células mortas presentes no sangue e outros desperdícios internos. Pelo menos não de forma efectiva.

Todos estes sintomas acontecem antes de uma crise séria de fígado, mas podem ser apenas sinais de que está em risco.

Esquecido e mal-humorado
Embora beber um par de copos antes de deitar o possam ajudar a adormecer, esse sono irá ser fragmentado. A noite será repartida em ciclos e vai acordar mais cansado (de acordo com Guy Meadows, da The Sleep Scholl em Londres). O álcool torna-se um estimulante quando o corpo quebra; liberta açúcar e outras substâncias que o fazem acordar mais vezes. Impede-o também de chegar ao sono em modo REM (rapid eye movement), que se traduz na parte mais importante do nosso sono, porque é onde o nosso cérebro processa a memória e o nosso estado de humor.

Não ter REM suficiente durante a noite significa acordar, não só mais cansado, como mal-humorado e esquecido.

Noites mal dormidas
Beber de forma moderada pode também levar o seu cérebro a 'esquecer' como se dorme de forma eficiente. De tal modo que o corpo acaba por perder a parte do sono restaurador, mesmo nas noites em que não bebe. Alguns estudos indicam que 60% dos alcoólicos sofrem de insónias.

Meadows indica que um dos aspectos mais interessantes do estudo é perceber que este padrão de distúrbio de sono se mantém alguns anos após o deixar de beber.

O alcoolismo de longa duração interfere com os neurotransmissores que têm como função acalmar a actividade cerebral. Esta conclusão pode explicar porque é que os indivíduos que bebem de forma moderada não notam diferença quando deixam de beber durante uns dias. No caso dos primeiros, o cérebro tem de reaprender a dormir e para que isso aconteça é necessário deixar de beber durante uns meses para perceber a diferença no sono.

Tolerância ao álcool
Beber um pouco mais do que a conta e não sentir qualquer efeito é um sinal de que esse indivíduo bebe numa base regular. Isto acontece porque se criou uma tolerância aos efeitos a curto prazo que o álcool tem.

O etanol faz-nos sentir bêbedos. Esta parte pura da bebida alcoólica entranha-se na corrente sanguínea e afecta o sistema nervoso central e o cérebro, o que interfere no nosso centro de gravidade e faz com que balbuciemos palavras de forma descoordenada.

O corpo produz enzimas que ajudam a remover o álcool do sistema. Mas se beber é uma prática regular, o organismo vai ter de produzir quantidades mais elevadas dessas enzimas ao mesmo tempo que 'aprende' a trabalhar de forma mais árdua para que possa expulsar o álcool mais rapidamente.

É frequente os indivíduos que bebem acharem que se toleram os efeitos a curto prazo também os toleram a longo prazo. No entanto, a única coisa que 'ganham' é o aumento do risco de danificarem o fígado. Isto porque não é o álcool em si que danifica as células do fígado, mas sim as toxinas que estão presentes e não são processadas.

Necessita de um sorriso novo
O facto de os dentes aparentarem estar em condições quando sorri ao espelho não significa que o consumo do álcool não esteja a deixar as suas marcas.

Por exemplo, as marcas causadas pela ingestão de vinho tinto aparecem na parte interior dos dentes, junto à língua e nas superfícies entre os dentes. O vinho branco e a cerveja levam a uma maior erosão dentária. Sinais claros de que algo está errado é o aparecimento da cor amarelada e uma maior sensibilidade.

'Bronze saudável'
Se alguém lhe disser que está com bom aspecto e perguntar se esteve de férias e a resposta for negativa, então pode querer dizer que está com problemas de fígado que se traduzem numa alteração da cor de pele.

Ao longo do tempo o álcool danifica as células do fígado e deixa cicatrizes no tecido enquanto este tenta reparar-se a ele próprio. Estas cicatrizes significam que o fígado deixou de conseguir desempenhar o seu trabalho nas melhores condições, não conseguindo filtrar as toxinas e os desperdícios que se encontram no sangue.

É aconselhável verificar se o branco dos dentes está a ficar amarelado. Geralmente é um sinal que surge nos primeiros estádios das doenças de fígado.

Levar duas garrafas de vinho para a festa

Não é segredo que o álcool é como qualquer outra droga e torna o corpo dependente ao mesmo tempo que constrói uma tolerância própria. Um sinal de que a sua dependência está a aumentar inclui levar duas ou mais garrafas de vinho para uma festa; ou usar copos grandes e beber muito mais do que o recomendado (em média 3-4 copos por homem, 2-3 copos por mulher).

Texto publicado em:
http://visao.sapo.pt/como-saber-que-anda-a-beber-em-excesso=f805338#ixzz3N0CM6uJ0

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Saiba como
Na época natalícia aquilo de que nos lembramos mais rapidamente é das grandes mesas com comida em ab

Todos sabemos que a época festiva de final de ano se baseia em excessos… quantidades exageradas de comida, doces em demasia, álcool sem medida, sedentarismo após as refeições, excessos que só prejudicam o nosso organismo, piorando alguns dos factores de risco que cada um de nós possui, como a hipercolesterolemia, hipertensão e hiperglicemias, aumentando o risco de contracção de doenças cardiovasculares, ou outras, reduzindo cada vez mais a nossa qualidade de vida e interferindo com a nossa longevidade.

 

Conselhos alimentares para Natal e Ano Novo

            Como tal, para este final de ano, ficam alguns conselhos relacionados com os hábitos alimentares festivos, de forma a festejarem de forma saudável:

            - Reduzam o sal na vossa Ceia de Natal;

            - Não cozinhem em quantidades exageradas, pois vão fazer com que tenham restos para consumir posteriormente, desnecessariamente;

            - Não abuse das gorduras nos seus assados. Use preferencialmente o azeite, mas em quantidades moderadas;

            - Cozinhe sempre legumes, como acompanhamento da refeição principal;

            - Troque sobremesas doces por fruta da época;

- Experimente doces de Natal alternativos, que trocam os doces tradicionais fritos por doces feitos no forno;

            - Consuma bebidas alcoólicas e bebidas açucaradas com moderação. Prefira água a acompanhar a sua refeição;

            - Se achar que comeu demasiado, faça uma caminhada para desgastar os excessos;

            - Se consumiu bebidas alcoólicas… não conduza!

 

Um Feliz Natal e uma feliz entrada no Novo Ano de 2015, da forma mais saudável possível!

 

Ângela Quinteiro, Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediatria a exercer funções na USF Viriato, Viseu

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
1 de Dezembro
Iniciativa permite, às empresas da indústria farmacêutica, doar a instituições sociais medicamentos e produtos de saúde.

O Portal “Banco de Medicamentos”, gerido pelo Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, celebrou no dia 1 de Dezembro, o 2.º aniversário de actividade. Esta iniciativa conta já com a adesão de 39 empresas da indústria farmacêutica e 83 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Foram doadas, até esta data, pela Indústria Farmacêutica, 214.857 embalagens, com um valor estimado de 1.833.317,24€.

As instituições de solidariedade social encomendaram um total de 100.400 embalagens de medicamentos, das quais já foram entregues 80.341 embalagens, com um valor estimado de 499.448,56€.

O Banco de Medicamentos está inserido no Programa de Emergência Social, criado pelo Ministério da Solidariedade e Segurança Social, e tem como objectivo a transacção de medicamentos autorizados no mercado português entre a Indústria Farmacêutica e Instituições de Solidariedade Social, promovendo o acesso dos mais idosos e necessitados à saúde e ao medicamento.

Este programa permite, às empresas da indústria farmacêutica, doar a instituições sociais medicamentos e produtos de saúde com prazo de validade não inferior a 6 meses, de forma a poderem ser utilizados em perfeitas condições de qualidade e segurança por utentes das IPSS.

A plataforma do Banco de Medicamentos possibilita o registo de doação, assim como a encomenda de medicamentos e de produtos de saúde (cosméticos e de higiene corporal), estes últimos desde 6 de Janeiro de 2014.

As empresas da indústria farmacêuticas inserem no Portal “Banco de Medicamentos” as informações dos medicamentos que pretendem disponibilizar, referenciando as respectivas quantidades, lote e prazo de validade, os quais, depois de encomendados pelas IPSS, são entregues através do circuito do medicamento.

Ajudar a instituição
Iniciativa que cria o Cartão Doação IPO de Lisboa ajuda o Instituto enquanto faz as suas ofertas e chama a atenção para a...

O Instituto Português de Oncologia de Lisboa criou o Cartão – Doação IPO Lisboa. Quem subscreve esta iniciativa está a ajudar o Instituto enquanto faz as suas ofertas e chama a atenção para a prevenção e promoção da saúde.

Os interessados podem comprar o cartão através do portal do IPO de Lisboa ou deslocarem-se às instalações do IPO para tratar de todo o processo pessoalmente, no Serviço de Contabilidade e levar consigo o Cartão – Doação e o agradecimento do IPO para o oferecer.

Será enviado o cartão escolhido pelo interessado, à pessoa e morada identificada, com a indicação de que o Instituto recebeu uma doação, quem a efectuou e em nome de quem foi efectuada e com o indispensável agradecimento.

Os interessados poderão assim receber o cartão em casa e fazer a entrega pessoalmente ou colocá-lo debaixo da árvore de Natal.

Poderão também identificar como destino a morada da pessoa a quem o querem oferecer e o mesmo chegará através do correio ao destinatário final, sem qualquer outra preocupação.

DGS publica livro
Publicação “Iodo - o nutriente esquecido que é decisivo na escola e na vida” informa sobre a falta de ingestão de iodo.

O Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direcção-Geral da Saúde (DGS) publicou um livro intitulado “Iodo – importância para a saúde e o papel da alimentação”.

Esta publicação, disponível online no portal da DGS, resultou de trabalhos científicos que demonstraram que um número significativo de crianças portuguesas e a maioria das mulheres grávidas no nosso país não ingeriam o iodo suficiente.

A deficiência de iodo grave na mãe tem sido associada a malformação congénita e partos prematuros e na criança a atraso mental. Para prevenir esta situação é necessário um trabalho profundo a curto e médio prazo e muita informação para a população.

Neste sentido, a DGS espera que a publicação possa ser útil para todos, pais, educadores, produtores de alimentos, responsáveis escolares, profissionais de saúde e decisores políticos.

Mais informações em:

Estudo
Para os que sofrem de claustrofobia a solução já chegou: 15 minutos dentro de um armário, segundo indicações da investigadora...

Sofre de claustrofobia? Uma cientista da Universidade de Oxford encontrou uma solução para o curar. Estar 15 minutos dentro de um armário.

O Daily Mail revela que a alemã Andrea Reinecke está convencida que a melhor forma de ultrapassar as fobias é confrontar os próprios medos, escreve o portal Notícias ao Minuto.

O estudo foi publicado no jornal Biological Psychiatry e Andrea Reinecke explicou que manteve claustrofóbicos em armários para ajudar a ultrapassar ataques de pânico ou problemas de ansiedade. Ao que parece um terço dos pacientes foi curado.

A cientista vai receber 358 mil euros para desenvolver este método.

Especialistas
Não foi há tanto tempo assim que o telemóvel ainda era uma novidade. Hoje em dia, no entanto, é cada vez mais comum, mesmo...

O jornal i contactou especialistas para saber a melhor altura para as crianças terem o primeiro telemóvel. Não há uma idade certa, mas há alguns parâmetros que se poderão ter em conta para melhor decidir.

Não foi há tanto tempo assim que o telemóvel ainda era uma novidade. Hoje em dia, no entanto, é cada vez mais comum, mesmo entre crianças. Mas no caso dos mais novos haverá uma altura certa para lhes dar a responsabilidade de ter um telemóvel? Alguns especialistas explicaram ao jornal i a sua posição.

Mónica Sousa, psicóloga, sugere que a altura certa é quando a criança deixa de estar sempre acompanhada por um adulto. À mesma publicação dá mesmo um exemplo concreto: o começar a ir para a escola sozinho é um sinal de maior independência que significa também que há uma nova necessidade: como a criança vai deixar de estar sempre acompanhada por um adulto, o telemóvel já poderá ser útil.

Havendo esta novidade – de a criança já não estar sempre acompanhada e de os próprios pais começarem a dar maior margem aos mais novos –, é mais fácil que o telemóvel se torne uma ferramenta. Em particular, uma que permite que tanto pequenos como ‘graúdos’ se sintam mais seguros.

De uma maneira geral, embora a altura em que a criança tem o primeiro telemóvel seja importante, o que poderá garantir se há mais ou menos riscos (e, consequentemente, mais ou menos problemas) vai depender da boa definição de regras na utilização do telemóvel. Rita Jonet, psicóloga infantil, sugere mesmo que um telemóvel é como pôr “uma bomba nas mãos da crianças”.

Para gerir esta nova e excitante “bomba” será importante definir regras. Para tal, os pais devem servir de bons exemplos – pais que se deixam ‘controlar’ demasiado pelas novas tecnologias vão passar uma mensagem similar. O importante, defende ao i Rita Jonet, é mostrar que são as pessoas “que mandam nas máquinas e não o contrário”.

O que está aqui em causa tem a ver com outra lição que é importante passar aos mais novos: a de aprender a gerir as gratificações. É uma questão de ir ensinando as crianças a ter autocontrolo. Caso contrário, o telemóvel, que poderia ser uma ferramenta útil, pode tornar-se um problema.

Serviço Nacional de Saúde
No próximo ano, o utente do SNS vai precisar apenas do cartão de cidadão para aviar uma prescrição médica ao balcão da farmácia.

Mais conforto para o utente e menos risco de fraude serão as principais vantagens da desmaterialização da prescrição electrónica, que já esteve em testes no Norte e no Sul, avança o Jornal de Notícias online. Em 2015 os utentes dos Serviço Nacional de Saúde vão precisar apenas do cartão de cidadão para aviar uma prescrição médica ao balcão da farmácia. As receitas sem papel devem chegar no segundo trimestre de 2015.

Assim, em meados do próximo ano, se tudo correr dentro do expectável, o utente com uma doença crónica, por exemplo, poderá pedir a renovação do receituário no Portal do Utente, ir à farmácia e levantar os medicamentos com o cartão do cidadão, evitando passar no centro de saúde.

Negociações com laboratório continuam
Plano previa tratar até ao final do ano mais de 100 casos críticos. Negociação com laboratório para baixar preço continua....

Até ao início deste mês a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) autorizou o tratamento com sofosbuvir de 67 doentes com hepatite C, escreve o Diário de Notícias online. Este medicamento inovador já mostrou taxas de cura de 90% e está a ser utilizado ao abrigo de um plano criado pelo Governo em Setembro para responder aos casos mais graves enquanto o Ministério da Saúde e o laboratório negoceiam o preço do remédio.

Este é um número que está aquém do anunciado pelo Infarmed. Esperava-se que até ao final do ano entre 100 e 150 doentes em risco de vida o estivessem a receber. Recorde-se que o último valor conhecido era 42 mil euros por doente e por tratamento.

O preço do medicamento tem sido o maior entrave no acesso e levou o Infarmed a anunciar este plano transitório até que as negociações com o laboratório terminem. O plano prevê o acesso a tratamentos com outros medicamentos e ensaios clínicos, permitindo responder a mais doentes de acordo com o estado de saúde e tratamentos que já tivessem tido acesso. De acordo com o Infarmed "120 estão em ensaios clínicos e 152 doentes estão autorizados para tratamento com Boceprevir". No total são 339 as pessoas tratadas ao abrigo do plano.

Para pagar dívidas
A injecção de capital nos hospitais anunciada pelo Ministério da Saúde vai permitir ao Centro Hospitalar do Algarve afastar-se...

Em comunicado, a administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) - criado em 2013 e que integra as unidades de Faro, Portimão e Lagos -, adianta que o agora anunciado aumento de capital, na ordem dos 24,6 milhões de euros, permitirá ao centro iniciar o ano de 2015 com "capitais próprios nulos ou mesmo positivos", dependendo dos resultados atingidos, a apurar no fecho do ano.

Segundo o CHA, aos aumentos de capital ocorridos em 2014 - um primeiro, de 69,4 milhões de euros e o agora anunciado -, acrescem ainda 5,3 milhões de perdão de juros, num reforço total de 99,3 milhões de euros, montante que permite ao centro sair da "falência técnica crónica que tem marcado o desempenho financeiro das entidades hospitalares do Algarve".

O despacho assinado pelos Ministérios da Saúde e das Finanças prevê um aumento de capital dos hospitais públicos de norte a sul do país, que envolve mais de 450 milhões de euros, não relacionados com as verbas do Orçamento do Estado e que começam a ser disponibilizados ainda este ano.

Este novo aumento de capital por parte do Ministério da Saúde destina-se agora a pagar dívidas vencidas e contraídas até 30 de Setembro de 2014 pelas Entidades Públicas Empresariais do Serviço Nacional de Saúde.

No caso do Centro Hospitalar do Algarve, o montante disponibilizado permite liquidar a dívida antiga a fornecedores, acumulada até 31 de Dezembro de 2011, dado que desde 1 de Janeiro de 2012 que nem o Hospital de Faro, nem o de Portimão, nem o entretanto constituído Centro Hospitalar do Algarve registam qualquer acumulação de dívidas em atraso.

O aumento de capital de que o centro hospitalar já tinha beneficiado no início do ano permitiu liquidar a dívida antiga contraída em 2008 e 2009 ao abrigo do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional de Saúde (FASP), sublinhou a administração.

De acordo com o CHA, a par dos esforços que têm vindo a ser empreendidos na redução de custos operacionais, este aumento de capital é a "única forma de se conseguir assegurar a manutenção e desenvolvimento dos cuidados prestados à população residente e não residente que acorrem às unidades hospitalares algarvias".

Para socorrer doente
A multa aplicada aos bombeiros de Óbidos por terem parado uma ambulância na Auto-estrada 8 (A8, que liga Lisboa a Leiria) para...

“O expediente vai ser arquivado, por se ter verificado não existir infracção”, esclarece a GNR num comunicado sobre a situação que envolveu uma patrulha de trânsito e uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Óbidos.

Em causa está uma multa de 120 euros aplicada à corporação e ao condutor da ambulância no dia 23, quando, segundo o comandante dos Bombeiros, Carlos Silva, a viatura “se encontrava parada na berma, ao quilómetro 43 da A8, devidamente sinalizada”.

A ambulância do INEM (ao serviço da corporação) tinha sido accionada para transferir a doente com um enfarte agudo do miocárdio do hospital das Caldas da Rainha para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas teve que parar para que a equipa médica procedesse a manobras de reanimação.

A idosa, de 80 anos, acabou por morrer, tendo o óbito sido declarado pela equipa médica, mas como a ambulância não pode transportar cadáveres, a tripulação aguardou a chegada das autoridades para removerem o corpo.

Bombeiros e equipa médica foram, no entanto, “surpreendidos por uma brigada de trânsito que identificou todos os elementos e multou o condutor da ambulância” alegando que os mesmos estariam a infringir o Código da Estrada e a pôr em risco a circulação.

O caso, noticiado na quarta-feira pelo jornal Correio da Manhã, deu origem a exposições da corporação para os ministérios da Saúde e da Administração Interna e para o Serviço Nacional de Protecção Civil, “solicitando que o valor da multa [pago na hora pelo motorista da ambulância] fosse devolvido e para que a infracção fosse retirada da carta do bombeiro”, explicou Carlos Silva.

A corporação ainda não recebeu resposta às exposições, mas a GNR recuou na posição inicial depois de “terem sido realizadas averiguações internas e ponderada toda a informação disponível sobre as circunstâncias que levaram ao levantamento de um auto de contra-ordenação”, refere o comunicado que conclui não ter sido praticada qualquer infracção, pelo que o caso será arquivado.

Mensagem de Natal
A rainha Isabel II de Inglaterra elogiou o altruísmo dos trabalhadores humanitários e voluntários que ajudam as vítimas de...

“Estou profundamente sensibilizada este ano com o altruísmo dos trabalhadores humanitários e voluntários médicos que partiram para o estrangeiro para ajudar as vítimas de conflitos ou de doenças como o Ébola, muitas vezes enfrentando grandes riscos pessoais”, afirmou a rainha na mensagem de Natal.

A mensagem de Natal da soberana de 88 anos, gravada no início do mês na sala de jantar do Palácio de Buckingham, é difundida todos os anos no dia 25 de Dezembro pelas 15:00, há 57 anos, e é vista por milhões de pessoas no Reino Unido e na Commonwealth, escreve a AFP. Esta é uma das raras mensagens que não necessita de aval do governo britânico.

Afectos com Letras
A organização não-governamental Afectos com Letras vai enviar para a Guiné-Bissau 8 toneladas de medicamentos para apoiar...

Uma equipa de três elementos da organização não-governamental (ONG) parte na sexta-feira para proceder à entrega de oito toneladas de medicamentos, especialmente antibióticos, num país onde "a dificuldade de acesso a medicamentos é enorme", disse a presidente da Afectos com Letras, Joana Benzinho.

Através de uma parceria com uma ONG espanhola, os medicamentos serão distribuídos em "nove hospitais e centros de saúde espalhados pelo país", de forma a apoiar "os doentes carenciados" da Guiné-Bissau.

Nesta missão de duas semanas, a organização portuguesa vai também proceder à "montagem e inauguração" de uma descascadora de arroz, co-financiada pela embaixada da Austrália em Portugal, que estará disponível para a população de Barambe, na região de Cacheu.

"Nessa tabanca [aldeia], o arroz é descascado manualmente. Com a máquina a funcionar com combustível, podem fazer sacos de 10 quilos de arroz em dez minutos" e o arroz "fica com mais qualidade", esclareceu Joana Benzinho.

Desta forma, os habitantes de Barambe, que até agora gastavam "quatro a cinco horas diárias a descascar o arroz manualmente", podem ter "mais tempo livre para outras actividades económicas ou lúdicas", sublinhou.

A ONG portuguesa vai ainda desenvolver um "mini festival cultural por vários pontos do país", com um grupo de danças tradicionais guineense, "Os Netos do Bandim", e levar as crianças de um orfanato "a ver o mar, que nunca viram".

Durante a estadia, a Afectos com Letras vai também criar "três bibliotecas móveis" em três ilhas da Guiné-Bissau, passando a ter um total de seis bibliotecas móveis a funcionar no país, para além da Biblioteca Pública de Bissau, criada em 2012, com a ajuda da ONG.

Criada em Setembro de 2009, a Afectos com Letras, Associação para o Desenvolvimento pela Formação, Saúde e Educação, tem como missão a melhoria das condições de vida das crianças da Guiné-Bissau.

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