Médico ortopedista revela
O uso contínuo de saltos altos pode levar a lesões graves na coluna lombar que representa o eixo de sustentação do nosso corpo....

Luís Teixeira, cirurgião ortopédico afirma que “É muito importante que os saltos altos, primeiro que tudo, concedam estabilidade ao pé para evitar quedas e em segundo lugar que não sejam excessivamente altos (até 3/4 cm aproximadamente) e que correspondam ao número correcto da pessoa - nem acima, nem abaixo - para que o calçado não fique apertado nem folgado.”

O médico fundador do Spine Center, sediado em Coimbra, adianta ainda que os exercícios para os pés são importantes para aliviar as dores: “Nomeadamente os alongamentos dos isquiotibiais (perna) prevenindo cãibras, inchaço e dores. O aconselhável é que mulheres que usam saltos altos todos os dias pratiquem alguma actividade física regularmente e façam alongamentos diários.”

O sapato com salto alto altera a maneira como a mulher anda. Este tipo de calçado força levemente a cabeça para frente e os ombros para trás. A mudança, aparentemente pequena, causa uma angulação diferente na coluna e o resultado pode ser dores no calcanhar, tornozelos, joelhos ou vértebras. “Além das dores, o salto alto favorece a torção do tornozelo e em idosos aumenta o risco de quedas e fracturas secundárias.” Esclarece ainda o médico especialista da área da coluna, recomendando um calçado que respeite o formato dos pés e que evite a compressão sem alterar a forma de andar.

E os modelos dos saltos também podem pesar na equação já que os do tipo fininho “forçam uma maior pressão sobre os calcanhares” enquanto os mais largos são menos prejudiciais. O fundador de um dos centros mais inovadores de tratamento de patologias da coluna vertebral, explica ainda que a mulher que usa saltos diariamente deve, quando possível, retirá-los e apoiar os pés no chão enquanto estiver sentada. Mas, para quem já sofre de dores na coluna, as notícias são menos animadoras, devendo abandonar-se, quase por completo, o uso de saltos e optar por uma terapia como a hidroginástica ou a fisioterapia.

Causa de mais de 1 milhão de consultas por ano nos EUA
Há cuidados no manuseamento da utilização de lentes de contacto que são indispensáveis, pois uma aplicação incorrecta pode...

A utilização de lentes de contacto para a correcção de erros refractivos (miopia, hipermetropia e astigmatismo) é cada vez mais frequente, quer por motivos estéticos, quer pelo facto de poderem ser usadas em situações em que os óculos se tornam incómodos (na prática desportiva, por exemplo). No entanto há cuidados no seu manuseamento que são indispensáveis, pois uma aplicação incorrecta pode provocar infecções e outro tipo de lesões oculares graves, alerta a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO).

No primeiro estudo epidemiológico conduzido nos EUA sobre este tema, os Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças registaram que as infecções oculares são o motivo de cerca de um milhão de consultas por ano. A queratite, uma infecção da córnea que causa dor, inflamação e até cegueira nos casos mais graves, foi a patologia mais observada. Utilizar lentes de contacto é factor de risco mais importante para o desenvolvimento desta infecção.

A SPO recomenda a quem usa lentes de contacto que cumpra de uma forma sistemática os cuidados de higiene aconselhados na manipulação e manutenção das mesmas. A SPO recomenda ainda evitar dormir com as lentes de contacto colocadas, evitar exposições ambientais agressivas e, caso surjam fenómenos de olho vermelho com desconforto associado, a sua imediata remoção.

“Uma utilização desadequada das lentes de contacto pode originar graves alterações nos olhos como lesões ou deformações da córnea, infecções (que podem comprometer a acuidade visual), alergia ou inflamação, alterações na pálpebra, bem como o desencadeamento e/ou agravamento dos sintomas de olho seco”, como refere Pedro Rodrigues, coordenador do Grupo Português de Contactologia e Superfície Ocular da SPO.

O especialista explica que “as lentes de contacto podem ser usadas nos mesmos erros refractivos que os óculos, ou seja, na miopia, hipermetropia e astigmatismo. A satisfação visual é conseguida quando as lentes de contacto estão bem adaptadas e são bem toleradas pelo indivíduo. O campo visual será maior com as lentes de contacto, nomeadamente nos casos de miopia e hipermetropia elevada. A correcção do astigmatismo obriga a uma correcção num determinado eixo, podendo neste caso as lentes de contacto não trazerem vantagem em relação aos óculos, uma vez que estas podem ter alguma instabilidade rotacional provocada pelo pestanejo”

Relativamente às lentes coloridas, utilizadas para modificar a cor dos olhos, Pedro Rodrigues afirma que “não são as mais recomendáveis, já que de um modo geral elas apresentam uma transmissão de oxigénio muito baixa o que poderá aumentar a frequência e a gravidade dos problemas oculares. Não obstante, este tipo de lentes pode ser utilizado na dissimulação de lesões oculares congénitas ou adquiridas.”

Paulo Torres, presidente da SPO, defende que “os utilizadores de lentes de contacto devem ser observados regularmente pelo oftalmologista, de forma a detectar precocemente qualquer alteração ocular. Todo o utilizador de lentes de contacto deverá ter sempre um par de óculos que permita fazer períodos de descanso. É recomendável que a utilização das lentes de contacto não seja superior a oito a 10 horas diárias”.

Novembro registou um aumento
Portugal continua a registar um baixo número de nascimentos. Apesar de tudo, o mês de Novembro registou um aumento de 322 bebés.

O número de crianças nascidas em Portugal continuou a diminuir em 2014, mas o mês de Novembro registou um aumento de 322 nascimentos, em relação ao mês homólogo de 2013, segundo dados do Teste do Pezinho.

Segundo a responsável da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), Laura Vilarinho, de Janeiro a Novembro deste ano foram rastreados 75.985 recém-nascidos.

Em 2013, e no mesmo período, tinham sido estudados 76.043 recém-nascidos, mais 58 crianças do que este ano.

No mês de Novembro registou-se um aumento de crianças 322 nascidas e rastreadas: 6.683 bebés este ano e 6.361 em 2013.

O Teste do Pezinho é um indicador do número de crianças nascidas em Portugal, uma vez que se trata de uma amostra de sangue colhida no pé da criança entre o seu terceiro e sexto dia de vida. Este exame permite rastrear 25 doenças.

Policia Judiciária
A Polícia Judiciária anunciou que deteve dois médicos por suspeitas de burla ao Estado e por falsificação de receitas, no...

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) indica que foram detidos dois médicos, de 46 e 65 anos, e que foi apreendida diversa documentação, bem como material relacionado com a prática da actividade criminosa em investigação.

Os médicos foram detidos por suspeitas de crimes de falsificação de documento agravada e burla qualificada. Foram já presentes a tribunal, tendo-lhes sido aplicadas as medidas de coação de inibição da actividade médica, apresentações periódicas às autoridades e proibição de saírem do país.

As detenções ocorrem no âmbito de uma investigação mais vasta em colaboração com o Ministério da Saúde, que decorre desde 2011 e se encontra em fase final, tendo implicado já a detenção de 10 pessoas: seis médicos, dois farmacêuticos, um técnico de farmácia e um empresário do ramo da saúde.

Ao todo, segundo o comunicado da PJ, foram constituídos 16 arguidos e inquiridos 190 utentes. O montante da fraude ainda não se encontra totalmente apurado, mas estima-se que ultrapasse 1 milhão de euros.

Até 5 de Janeiro
O Hospital Amadora-Sintra garantiu seis médicos para a urgência até ao dia 5, a maioria profissionais que não estavam escalados...

Fonte oficial do Hospital Fernando Fonseca, conhecido como Amadora-Sintra, revelou que os esforços com vista à contratação de médicos resultaram em onze clínicos garantidos, dos quais três através de empresas de prestação de serviços e os restantes pertencentes ao corpo clínico da unidade hospitalar.

Estes 11 clínicos irão assegurar uma urgência com seis médicos, número ideal para o “banco” deste hospital, diz a mesma fonte, adiantando que o objectivo da instituição é conseguir oito, tendo em conta o aumento da procura que é previsível acontecer a propósito das festas do final do ano e das condições climatéricas actuais.

A mesma fonte disse que as negociações com as empresas prestadoras de serviços de saúde não foram bem sucedidas, mantendo-se dificuldades na angariação de profissionais por este meio.

Depois das dificuldades de acesso na noite de 25 para 26 deste mês, provocadas pela falta de médicos e por um significativo aumento do número de doentes, o serviço de urgência geral retomou o seu funcionamento normal.

O hospital foi entretanto autorizado a contratar sete profissionais em contrato individual de trabalho e dez médicos em regime de prestação de serviços.

Os profissionais do hospital reiteram o pedido à população servida por esta unidade hospitalar para só se dirigir ao serviço de urgência em caso efectivamente urgente.

Estudo revela
Investigadores revelam que a ingestão de carne vermelha faz o corpo humano activar uma reacção tóxica que faz aumentar a...

Não é nova a ligação que os cientistas tentam fazer entre o consumo de carne vermelha e o aparecimento de cancro. Desta feita, investigadores de uma universidade norte-americana descobriram que a ingestão deste tipo de produto faz o corpo humano activar uma reacção tóxica que faz aumentar a probabilidade de contrair a doença, dá conta o Telegraph citado pelo portal Notícias ao Minuto

A ingestão de carne vermelha está a décadas a ser ligada pelos cientistas de diversas partes do mundo ao surgimento de tumores malignos.

Porém, um novo estudo, realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, dá conta de que, na verdade, a ingestão deste tipo de carne é encarado pelo organismo humano como sendo um corpo estranho, activando, por consequência, uma reacção imunológica.

Os investigadores descobriram que a carne vermelha contém um açúcar que por outros animais mas não pelos humanos, o que desencadeia uma resposta corporal para que este seja eliminado, estimulando a produção de anticorpos que fazem com que haja inflamações que podem, eventualmente, progredir para cancro.

Os testes foram realizados em ratos, estimulando-se o animal a ter o mesmo comportamento que os humanos, verificando-se um aumento espontâneo do número de casos de cancro na espécie. Porém, provar o mesmo facto em humanos poderá ser mais difícil temem os investigadores.

Mas não pense que tem de deixar de comer carne de porco e outras, porque na verdade o que potencia o surgimento desta doença é o facto de haver um consumo exagerado de carne vermelha. No entanto, não deverá ingerir mais do que 70 gramas deste produto por dia.

Centro Hospitalar
O Sindicato dos Médicos da Zona Centro exigiu explicações sobre a contratação de médicos sem concurso público feita pelo Centro...

"Exigimos a publicação da lista de médicos contratados nestas condições, bem como a fundamentação individual para cada caso. É essencial saber que razões foram assumidas como necessárias e suficientes para tão flagrante desrespeito pelo processo regular de recrutamento e se estas configuram verdadeira excepcionalidade ou apenas uma desculpa para a prepotência administrativa", refere um comunicado emitido por aquela estrutura sindical.

Fonte do gabinete de comunicação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) disse numa resposta via correio electrónico, que as contratações "foram ancoradas em razões de grande premência, com carácter excepcional, para obviar a perda de valências cruciais ou a prestação de cuidados específicos".

A mesma fonte adiantou que as contratações foram "solicitadas e fundamentadas pelos respectivos directores de serviço e apoiadas em argumentos que mereceram a concordância da Administração Regional de Saúde do Centro, da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e aprovação superior".

"Pode-se compreender a tentação de facilitar, mas não podemos aceitar a cultura do facilitismo. O recrutamento para acesso à carreira médica deve respeitar obrigatoriamente princípios como a publicidade prévia, igualdade de oportunidades, imparcialidade, boa-fé e não-discriminação", invoca o Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC).

O SMZC anunciou ainda que vai confrontar a Administração Central do Sistema de Saúde e o Ministério da Saúde com esta situação e averiguar "do grau de conivência da administração central com esta irregularidade e outras que estejam em curso".

Hospitais
Nas épocas festivas e em Agosto, é quando mais se procura profissionais de saúde, mas os valores de referência pagos a estes...

Os médicos tarefeiros têm recebido salários cada vez mais degradantes, algo que não deveria acontecer pois, em Agosto de 2011, o Ministério da Saúde publicou um despacho que indica o valor a ser recebido por um médico não especialista e especialista era de 25 euros e 30, respectivamente. Mas as empresas têm vindo a baixar os valores e chegam a oferecer 10 a 12 euros por hora, conta o Jornal de Notícias citado pelo portal Notícias ao Minuto.

Ao Jornal de Notícias, o presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, revelou que o problema da falta de médicos no Amadora-Sintra tem levado a longas esperas nas urgências nos últimos dias e isto “é apenas a ponta do icebergue”.

A falta de médicos leva a que se contrate por empresas de trabalho temporário, o que acontece muito nestas épocas, e depois não se consegue dar resposta.

“É uma realidade que se vive todos os anos. Os médicos dos quadros fazem as suas férias e depois há que correr ao trabalho temporário. O que acontece é que os preços têm vindo a degradar-se e os médicos prestadores de serviços não têm interesse em trabalhar com valores/hora baixos e carga fiscal agravada”, afirma um responsável de uma empresa de recursos humanos.

Existem 20 empresas legalizadas para responder aos concursos do Sistema Nacional de Saúde, mas nesta altura do ano fica difícil de contratar porque os pedidos são feitos muito em cima da hora e há médicos que não estão interessados no valor prometido.

Conselhos à população
A Direcção-Geral da Saúde emitiu uma recomendação de cuidados extra devido ao tempo frio que se faz sentir em Portugal...

Na sua página oficial da internet, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomenda que os equipamentos de aquecimento sejam verificados antes de serem utilizados, que não sejam usados aquecimentos de exterior (esplanadas) em espaços interiores e que, antes de as pessoas se deitarem ou saírem de casa, verifiquem se os aparelhos estão desligados de forma a evitar fogos ou intoxicações.

A DGS recomenda ainda especial cuidado a quem utiliza lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás, pedindo que seja feita a correcta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde.

Àqueles que são mais vulneráveis ao frio – crianças, idosos, doentes crónicos, principalmente com problemas respiratórios e cardiovasculares, e sem-abrigo – a DGS recomenda que usem várias camadas de roupa adequadas à temperatura ambiente, além de luvas, gorros, meias quentes e cachecóis de modo a proteger as extremidades do corpo. É ainda recomendado que a população ingira bebidas e alimentos quentes.

As recomendações da Direcção-Geral da Saúde surgem após as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que apontam para uma acentuada descida das temperaturas a partir da madrugada de hoje.

Todos os 18 distritos portugueses estão sob aviso amarelo - o terceiro mais grave de uma escala de quatro - até às 07:00 de quarta-feira, devido à “persistência de valores baixos de temperatura”.

O distrito de Faro encontra-se igualmente sob aviso amarelo entre as 18:00 de hoje e as 15:00 de terça-feira devido à agitação marítima, já que são esperadas na costa Sul ondas de sueste com dois metros.

Para hoje, o IPMA prevê tempo frio e céu pouco nublado ou limpo, com o vento a soprar fraco a moderado do quadrante leste, soprando moderado a forte nas terras altas, em especial até ao meio da tarde, e moderado) na costa sul do Algarve.

Prevê-se ainda a formação de geada e uma descida da temperatura mínima.

Quanto às temperaturas, Lisboa deverá chegar aos 10 graus célsius assim como Évora, enquanto Sagres e Braga devem ser as cidades mais quentes ao chegarem aos 15. Em Leiria são esperados 14 graus de máxima, 13 em Coimbra e Porto,

Em Portalegre são esperados nove graus, enquanto a cidade da Guarda será a mais fria com três graus de máxima e menos cinco de mínimas.

Nos Açores, Santa Cruz das Flores, Horta, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada estão previstos 17 graus de máxima, enquanto na Madeira, o Funchal deverá chegar aos 19.

Investigação revela
Uma investigação realizada no Reino Unido avança que a tosse convulsa poderá voltar em força, sobretudo agora que a bactéria da...

A bactéria da tosse convulsa está a alterar-se, conseguindo desta forma enganar as vacinas que previnem contra a doença, escreve o Diário de Notícias.Quem o afirma é uma equipa de investigadores do Reino Unido, que analisou um surto verificado em 2012 e que também afectou Portugal.

Depois de se pensar que estaria erradicada a doença, os investigadores dizem ter encontrado indícios de que esta pode voltar, deixando um sinal de alarme quanto à possibilidade deste regresso.

No Journal of Infectious Diseases, Andrew Preston, um dos responsáveis pela investigação diz que a bactéria da tosse convulsa está a passar por modificações que lhe permitem escapar à acção das vacinas.

A doença que chegou a ser uma das principais causas de morte infantil antes de haver programas de vacinação, tem tido novos surtos, com picos, tendo o mais recente sido registado em 2012, com casos em vários países europeus, incluindo Portugal, mas também nos Estados Unidos e Austrália.

Por esta razão os investigadores analisaram 10 mil amostras biológicas deste ano, tentando perceber o que estaria a provocar este regresso. As conclusões foram que a bactéria está a mudar, as vacinas estão a falhar e a tosse convulsa pode voltar em 2015.

Esta doença “tem uma natureza cíclica e outra das grandes questões é se vai haver novo surto da doença no final de 2015”, sublinha Preston.

Tribunal Administrativo de Lisboa
A Ordem dos Enfermeiros vai recorrer da decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa que anulou as eleições para este organismo...

As eleições para a Ordem dos Enfermeiros realizaram-se no dia 12 de Dezembro de 2011, mas o resultado foi contestado pelos candidatos da lista B, que invocou irregularidades cometidas pela mesa da Assembleia Regional da Secção Regional Sul.

Uma das irregularidades apontadas foi o facto de não ter ficado registada a recusa dos representantes da comissão de fiscalização da lista B em assinar a acta.

“Julga-se procedente a acção procedente e, em consequência, anula-se o acto eleitoral objecto do presente processo”, lê-se no despacho de 19 de Dezembro do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa. Os resultados eleitorais foram contestados pelos candidatos da lista derrotada, liderada por Ana Rita Cavaco.

Em comunicado disponível no site da Ordem dos Enfermeiros pode ler-se que esta “respeita a decisão judicial, mas não deixará de analisar cautelosamente os seus fundamentos e interpor recurso através dos meios legais disponíveis”.

A Ordem dos Enfermeiros afirma-se “convicta de uma justa decisão sobre esta matéria”, mas acrescenta que, “até que tal ocorra, os seus órgãos nacionais e regionais encontram-se no regular exercício das suas funções, sem qualquer perturbação na prossecução dos seus fins, ou seja, na defesa dos interesses dos cidadãos através dos enfermeiros e da enfermagem”.

Germano Couto foi o candidato escolhido para representar os 64.500 enfermeiros portugueses para o quadriénio 2012-2015. Estas eleições, no entanto, ficaram marcadas por uma polémica relativa à rejeição da candidatura da enfermeira Ana Rita Cavaco. A Ordem decidiu rejeitar a candidatura por aquela profissional não cumprir um dos requisitos essenciais, não tendo os 15 anos de exercício de profissão exigidos para ser candidata a bastonária.

O acto eleitoral acabou por ser disputado por sete listas diferentes, quatro delas apresentando candidatos a bastonários: Germano Couto, Manuel Oliveira, José Azevedo e Sérgio Gomes.

Medicina Interna formula 12 votos para a saúde dos portugueses em 2015
Médicos de Medicina Interna deixam 12 votos para que em 2015 haja mais e melhor Saúde em Portugal e desejam a todos os...

A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), sociedade que reúne os médicos internistas que diariamente estão presentes nas urgências, nas enfermarias de Medicina, nas unidades de cuidados intermédios ou especiais, nos cuidados intensivos, nas consultas externas e nos hospitais de dia dos hospitais, desejam a todos os portugueses um feliz ano novo e deixam 12 votos para que em 2015 haja mais e melhor Saúde em Portugal.

  1. Que cada cidadão assuma a responsabilidade pela sua saúde, adopte estilos de vida saudáveis, tenha mais liberdade de escolher os seus médicos, tenha um médico assistente, recorra ao seu médico assistente antes de ir ao especialista e tenha acesso a cuidados de saúde dentro do tempo adequado para a sua condição e com qualidade aceitável, não sendo privado de aceder aos cuidados de saúde que necessita por não ter dinheiro.
  2. Que a cada doente seja dada informação adequada sobre a sua doença e mais poder para decidir sobre as opções de tratamento, não sendo sujeito a exames, tratamentos desnecessários ou erros de diagnóstico por não serem ouvidos com atenção, não serem examinados com cuidado ou por os médicos não terem acesso aos seus registos clínicos.
  3. Que cada pessoa em condição vulnerável, seja doente crónico, idoso, frágil, com várias doenças, não seja tratado de forma fragmentada, nos episódios agudos, através das urgências, mas tenha uma resposta integrada, contínua, pró-activa, baseada numa equipa multidisciplinar, que inclua internistas em articulação com os cuidados primários, que dê uma resposta às necessidades de apoio médico, psicológico, social, dietético, de enfermagem e de reabilitação, adequada a cada doente.
  4. Que os decisores da saúde avaliem as consequências das suas decisões e das reformas que promovem, monitorizem a qualidade dos cuidados e entendam que melhorar a qualidade dos cuidados de saúde proporciona mais saúde às pessoas e é mais barato do que prestar cuidados com má qualidade.
  5. Que os decisores da saúde compreendam que, para além de premiar os melhores hospitais e serviços, é preciso conhecer e ajudar os piores, porque as pessoas têm direito a ser tratadas com qualidade, independentemente do sítio onde vivem.
  6. Que os doentes tenham acesso a cuidados ambulatórios diferenciados nas suas comunidades, tenham alternativas para serem tratados fora das urgências, em caso de doença aguda não urgente e, quando tiverem que ser internados, o sejam em hospitais com escala que proporcionem bons cuidados.
  7. Que cada doente idoso, que sofra de várias doenças, internado em cuidados continuados ou em qualquer enfermaria cirúrgica, tenha um internista que o assista.
  8. Que cada doente internado não passe dias em macas, quando há camas vagas no serviço ao lado, saiba quem é o médico responsável por si, que o informa sobre a sua condição e sobre os exames e tratamentos de uma forma que compreenda, que receba as más notícias de forma humana, sinta que é tratado por uma equipa que comunica entre si, comprometida com a sua segurança e em proporcionar-lhe os melhores cuidados, que o tratam como uma pessoa e não como uma patologia, preocupam-se com ele e sabem o que o preocupa, que sabem quem é, o que faz ou o que fez na vida.
  9. Que nenhum doente seja abandonado no hospital pela sua família, que a Segurança Social assegure apoio aos doentes que precisam, que possam regressar a casa apoiados pela comunidade e, se forem referenciados, não fiquem meses à espera de uma vaga para os cuidados continuados.
  10. Que todos os doentes tenham direito a cuidados paliativos, quando o necessitem, que  lhes alivie o sofrimento e proporcione a melhor qualidade de vida ajustada às suas condições e, quando chegarem ao fim do caminho, não sejam sujeitos à obstinação terapêutica que lhes roube a dignidade e o direito a morrer em paz.
  11. Que os cidadãos entendam que na Medicina há, e sempre haverá, um certo grau de incerteza, que  lidamos diariamente com o insucesso, não tendo diagnóstico para todos os doentes nem tratamentos curativos para muitas doenças. A nossa realidade quotidiana não é tão fantástica como mostram as séries de televisão.
  12. Que o esforço físico e psicológico que o exercício da Medicina Interna exige e a dedicação e compromisso dos Internistas para com a missão que lhes é confiada sejam reconhecidos por uma descriminação positiva para que os portugueses possam continuar a ter direito a ser tratados por médicos competentes e motivados, como pessoas inteiras e não como se fossem uma simples soma de órgãos ou sistemas.
Amadora e Sintra
As comissões de utentes de saúde da Amadora e de Sintra reclamaram a contratação de médicos para ultrapassar a demora nas...

"Tempos de espera na ordem das 24 horas nas urgências, a que acresce a falta de camas para internamento, colocam em risco a vida dos utentes", criticam, em comunicado a que a Lusa teve acesso, as comissões de utentes de saúde dos concelhos de Amadora e Sintra.

A "iminente ruptura dos serviços de urgência e o colapso do SO [serviço de observação]"deve-se "à falta de profissionais de saúde nesta unidade hospitalar e reflecte o cenário" apontado há muito pelas comissões de utentes, que colocam em perigo a prestação de serviços no Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), lê-se no documento.

Os representantes dos utentes alertaram que, em períodos de maior necessidade de cuidados de saúde, como o inverno e na época de Natal e Ano Novo, "a insuficiência de meios humanos e materiais no hospital revela-se muito gravosa para os utentes".

"Situação mais escandalosa ainda quando responsáveis da Administração Regional de Saúde assumem que os cuidados de saúde estão nas mãos de empresas de trabalho temporário e não de médicos, enfermeiros e auxiliares dos quadros", salienta-se no comunicado.

A "política do Governo e do Ministério da Saúde" de encerramento de centros de saúde e unidades de saúde familiar, em permanência ou apenas aos fins de semana e feriados, "agudiza a situação precária em que o hospital tem de responder aos cerca de 650 mil utentes dos dois concelhos", observam as comissões de utentes.

"O hospital de Amadora-Sintra abrange uma área de intervenção demasiado extensa, situação que acarreta consequências dramáticas ao nível da celeridade na prestação dos seus serviços, sendo constantes as situações de sobrelotação", nota o comunicado, acrescentando que "as perspectivas para 2015 são de maior agravamento" da situação.

Perante o "grave atentado aos direitos das populações", as comissões de utentes dos dois concelhos abrangidos pelo Amadora-Sintra vão continuar a "defender um Serviço Nacional de Saúde universal e gratuito" e "a criação e melhoria dos centros de saúde e unidades de saúde familiar que garantam a prestação dos cuidados de saúde primária".

"O financiamento indispensável para que o Hospital Fernando Fonseca cumpra a missão para que foi criado, com mais profissionais ao serviço e a construção de um hospital público no concelho de Sintra, que permita descongestionar" esta unidade, são outras das exigências das comissões de utentes.

O tempo de espera nas urgências do hospital Amadora-Sintra normalizou nas últimas horas, depois de ter chegado a ser de 22 horas, entre 25 e 27 de Dezembro, de acordo com um porta-voz da unidade hospitalar.

Espera de 20 horas na urgência
A Entidade Reguladora da Saúde vai analisar a situação no Hospital Amadora-Sintra, que chegou a ter esperas de 20 horas na...

De acordo com este regulador, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) tem estado atenta à “temática da garantia do direito de acesso dos utentes aos serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS)” e, neste âmbito, instaurou um inquérito ao Hospital Fernando Fonseca, conhecido como Amadora-Sintra.

Neste hospital, os utentes chegaram a esperar cerca de 20 horas no serviço de urgência, na noite de 25 para 26 deste mês, devido à falta de médicos, por motivo de doença, e por um número elevado de doentes com patologias complicadas.

Esta questão será analisada pela ERS que já tinha instaurado um inquérito ao tema de acesso dos utentes aos serviços de urgência do SNS.

Esse inquérito encontra-se “em fase de análise e de realização de diligências instrutórias”, adiantou a ERS.

O Hospital Amadora-Sintra recebeu, entretanto, “luz verde” da tutela para contratar dez médicos, pelas vias que conseguir.

O hospital está ainda a abordar médicos que se encontram ausentes da instituição e a convidá-los para trabalhar, nomeadamente na noite da passagem do ano (de quarta para quinta-feira).

O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Cunha Ribeiro, disse que a administração do Amadora-Sintra está a tentar assegurar que as empresas prestadoras de serviços médicos respondam positivamente quando solicitadas a fornecer profissionais, principalmente em circunstâncias especiais como a vivida nos últimos dias no hospital.

Luís Cunha Ribeiro revelou ainda que o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Sintra vai ser reforçado com médicos e enfermeiros, alegando que a resposta deste serviço foi “crucial” para ajudar na resposta aos utentes da área do Hospital Amadora-Sintra.

Entretanto, o tempo de espera nas urgências do hospital Amadora-Sintra normalizou nas últimas horas, segundo o porta-voz daquela unidade hospitalar.

Entidade Reguladora da Saúde
A esmagadora maioria dos 163 hospitais avaliados pela Entidade Reguladora da Saúde cumpre critérios de qualidade em termos de...

O Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINSAS) avaliou 163 prestadores de cuidados de saúde de natureza hospitalar, dos sectores público, privado e social, que voluntariamente se submetem à avaliação.

Os resultados indicam que 130 das 163 unidades obtiveram resultados na dimensão da excelência clínica, havendo 17 que declinaram a avaliação.

Dos 130 efectivamente avaliados na dimensão de excelência clínica, 82% demonstraram cumprir os critérios de qualidade exigidos, tendo obtido a ‘estrela’ do primeiro nível de avaliação. Apenas sete prestadores não obtiveram a ‘estrela’.

Segundo a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), no que se refere à excelência clínica aumentaram as unidades que tiveram nível máximo de qualidade nas áreas de ortopedia, cirurgia de ambulatório e ginecologia, em comparação com a avaliação anterior, realizada em Junho deste ano.

Ainda assim, nem metade das unidades apresentou o nível de qualidade III (superior) nestas áreas: 46% na ortopedia, 44% na cirurgia de ambulatório e 27% na ginecologia.

A ERS avaliou também a dimensão da segurança do doente em 162 hospitais, sendo que 76% demonstraram cumprir os critérios de qualidade exigidos, obtendo a estrela do primeiro nível de avaliação.

Comparando com a avaliação realizada no ano passado, a ERS constata um aumento do número de prestadores que se submeteram à avaliação, bem como um aumento do número dos que atingiram o primeiro nível de avaliação nos seguintes critérios: segurança do doente (mais 9%); adequação e conforto das instalações (mais 22%); focalização no utente (mais 31%) e satisfação do utente (mais 24%).

A pensar no reveillon
O Hospital Amadora-Sintra foi autorizado a contratar “de imediato” 10 médicos a empresas prestadoras de serviços, ou por ajuste...

Fonte oficial do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) disse que o objectivo principal é a contratação de seis médicos para que a urgência fique assegurada, mas que ainda não foi possível garantir este número.

A grave carência de profissionais, agravada com a ausência de médicos por doença, e a elevada afluência de doentes, com mais idade e doenças do que o habitual, contribuiu para tempos de espera na ordem das 20 horas, na noite de 25 para 26 de Dezembro, este hospital recebeu uma autorização especial para a contratação especial de clínicos.

Desta forma, a administração tem “luz verde” para contratar 10 médicos, pelas vias que conseguir, que irão receber 30 euros por hora, o valor máximo permitido por lei, num total de 720 euros por um “banco” de 24 horas.

O hospital está ainda a abordar médicos que se encontram ausentes da instituição e a convidá-los para trabalhar, nomeadamente na noite da passagem do ano (de quarta para quinta-feira).

O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Cunha Ribeiro, disse que a administração do Amadora-Sintra está a tentar assegurar que as empresas prestadoras de serviços médicos respondam positivamente quando solicitadas a fornecer profissionais, principalmente em circunstâncias especiais como a vivida nos últimos dias no hospital.

Luís Cunha Ribeiro revelou ainda que o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Sintra vai ser reforçado com médicos e enfermeiros, alegando que a resposta deste serviço foi “crucial” para ajudar na resposta aos utentes da área do Hospital Amadora-Sintra.

Entretanto, o tempo de espera nas urgências do hospital Amadora-Sintra normalizou nas últimas horas, depois de ter chegado a ser de 22 horas entre 25 e 27 de Dezembro, disse o porta-voz daquela unidade hospitalar.

Cerca das 09:00 de hoje encontravam-se 15 casos nas urgências, 12 dos quais com pulseira amarela, que significa que foram considerados “casos urgentes” na triagem do hospital. O amarelo é o terceiro nível mais grave numa escala de cinco.

“Houve uma diminuição de pessoas nas urgências, logo, uma diminuição de casos não urgentes”, disse a mesma fonte, reconhecendo que se assistiu a uma inversão dos valores registados nos últimos dias.

De acordo com este responsável, foram atendidos, entre o dia 25 e 27, cerca de 980 pacientes, dos quais 65 a 70% tinham pulseiras verdes (doentes pouco urgentes).

Estatística
A estatística dos casos acompanhados no IPO alterou-se significativamente ao longo de uma década. Entre 2002 e 2012 o cancro do...

Os tumores no aparelho digestivo passaram a ser mais os mais frequentes casos de cancro no IPO do Porto, representando 24% do total de casos de cancro, dá conta o Jornal de Notícias, citado pelo portal Notícias ao Minuto. No entanto, também a nível nacional o aumento se tem feito sentir, com especial incidência nos tumores no estômago, cólon e recto.

Em sentido inverso, o número de doentes com esta doença no colo do útero perdeu dimensão, uma vez que, segundo as estatísticas, era o segundo mais frequente em 2002. Os dados de 2012, indicam que a patologia que afecta as mulheres é agora apenas o oitavo da lista.

“Há mais hospitais a tratarem patologias oncológicas, o que pode levar a uma diminuição dos casos que chegam ao IPO, mas também é um sinal da eficácia dos rastreios”, sublinha Maria José Bento, responsável pelo Registo Oncológico do Norte, ao mesmo jornal.

Balanço Social
O total de trabalhadores no Serviço Nacional de Saúde que recebem mais de 6 mil euros mensais aumentou 20% entre 2012 e 2013....

Há 1.274 trabalhadores ao serviço do Ministério da Saúde a receber mensalmente mais de 6 mil euros, dá conta o jornal i, citado pelo portal Notícias ao Minuto De acordo com esta publicação, entre 2012 e 2013 a percentagem de trabalhadores com estas condições aumentou cerca de 20%.

Médicos e dirigentes são os grupos que registam um rendimento mais elevado, sendo que, no total, 2,8% dos 124.162 trabalhadores da saúde recebem mais de 5 mil euros. Aqui, os médicos representam 13,7%.

Entre enfermeiros, a percentagem que recebe mais de 5 mil euros é extremamente reduzida, representam apenas 0,2% da força de trabalho do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Neste âmbito, é de referir que este balanço social não contabiliza o pagamento de trabalho extraordinário, prémios de desempenhos e subsídios de natal e férias ou prestações sociais.

A percentagem de pessoas a ganhar acima dos 6 mil euros ganha ainda maior relevância atendendo a que, por cada trabalhador com esta remuneração, há seis que recebem o salário mínimo.

Depois de esperas de 22 horas
O tempo de espera nas urgências do hospital Amadora-Sintra normalizou nas últimas horas, depois de ter chegado a ser de 22...

Segundo disse Paulo Barbosa, hoje cerca das 09:00 encontravam-se 15 casos nas urgências, 12 dos quais com pulseira amarela, que significa que foram considerados “casos urgentes” na triagem do hospital e que é o terceiro nível mais grave numa escala de cinco.

“Houve uma diminuição de pessoas nas urgências, logo uma diminuição de casos não urgentes”, disse Paulo Barbosa, reconhecendo que se assistiu a uma inversão dos valores registados nos últimos dias.

De acordo com o responsável foram atendidos, entre o dia 25 e 27, cerca de 980 pacientes, dos quais 65 a 70% tinham pulseiras verdes (doentes pouco urgentes).

Paulo Barbosa justifica o longo período de espera para atendimento dos doentes na quadra natalícia com o facto de os cuidados de saúde primários terem estado fechados, o que levou as pessoas a deslocar-se às urgências hospitalares com casos pouco graves, como dores de dentes.

Além disso, acrescentou, as urgências do hospital Amadora-Sintra têm vindo a trabalhar com seis médicos, mas no dia de Natal “alguns clínicos adoeceram” e, “embora se tenha tentado uma solução internamente, tal não foi possível”.

A redução de casos à espera de atendimento também foi ajudada pelo apelo do presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Luís Cunha Ribeiro, para que os hospitais da capital não enviassem mais doentes para o Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra).

O apelo “surtiu efeito”, reconheceu Paulo Barbosa, adiantando que o hospital de Amadora-Sintra já não tinha camas vagas para internamento e que o pedido do presidente da ARSLVT “ajudou a resolver esse problema”.

Segundo o porta-voz, Luís Cunha Ribeiro empenhou-se “desde a primeira hora” em arranjar uma solução para o “afluxo anormal de doentes que acorreu às urgências”.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo pediu no domingo à noite a vários hospitais para não enviarem pacientes para o Amadora-Sintra que, de acordo com o presidente do organismo, recebeu “um número inusitado de doentes”.

Citado pela rádio TSF, Luís Cunha Ribeiro referiu que este pedido é válido até sábado ou domingo (03 ou 04 de Janeiro) ou seja, até passar o período das festas de final de ano.

Até final do ano
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo pediu a vários hospitais para não enviarem doentes para o Amadora...

De acordo com a rádio TSF, Luís Cunha Ribeiro, presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, este pedido é válido até sábado ou domingo (03 ou 04 de Janeiro) ou seja, até passar o período das festas de final de ano.

Luís Cunha Ribeiro avançou à TSF que o hospital Fernando da Fonseca, no concelho da Amadora, no distrito de Lisboa, recebeu um “número inusitado de doentes” nos últimos dias e ficou sem capacidade de resposta.

De acordo com o Diário de Notícias, as 700 camas do Amadora-Sintra estão ocupadas, revelando que um surto de gripe obrigou a internamentos prolongados, que dois médicos das urgências (num total de cinco) faltaram às escalas previstas de 25 a 27 e que quase mil pessoas chegaram ao Amadora-Sintra nesse período esgotando a capacidade do hospital na semana do Natal.

O Diário de Notícias revela ainda que Luís Cunha Ribeiro deu indicações aos hospitais da capital, incluindo Santa Maria e São José, para não transferirem doentes para o Fernando da Fonseca até ao final do ano, ainda que essa seja a sua área de residência.

Segundo o jornal, as urgências do Amadora-Sintra foram reforçadas, estando prevista a presença de seis médicos por dia nos próximos dias.

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