Ordem dos Médicos Veterinários
A Ordem dos Médicos Veterinários celebrou este mês um protocolo com as instituições de solidariedade social Comunidade Vida e...

Com esta parceria, a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) compromete-se a contribuir para a missão da Comunidade Vida e Paz e do Centro de Apoio aos Sem-Abrigo (C.A.S.A) não só através da prestação dos cuidados básicos de saúde animal, mas também através do apoio ao controlo das populações animais através de cirurgias de esterilização e tratamentos do foro médico-cirúrgico veterinário. No âmbito deste protocolo serão ainda identificados os locais onde os animais podem receber os cuidados, e providenciados, sempre que possível, medicamentos e alimentos para os animais.

O protocolo assinado entre a OMV e as instituições de solidariedade social no âmbito do projeto “Médicos Veterinários para a Sociedade - Vet Solidário”, assume grande importância dado o laço emocional que os sem-abrigo mantêm com os seus animais de companhia, muitas vezes a única relação afetiva que têm.

Este projeto pioneiro contará com o apoio de Médicos Veterinários, das Associações de Estudantes da FMV-UL e FMV-ULHT e dos voluntários da Comunidade Vida e Paz e C.A.S.A. Pretende-se ainda alargar o protocolo às cidades do Porto, Coimbra, Figueira da Foz, Faro e Madeira.

“Médicos Veterinários para a Sociedade – Vet Solidário”, é um projeto de solidariedade veterinária para com os mais desfavorecidos desenvolvido pela OMV, que atenta ao contexto atual de crise socioeconómica e às dificuldades sociais que muitas famílias com animais estão a viver na atual conjuntura, no sentido de promover a saúde pública, a saúde e bem-estar animal.

Novo estudo
Um conjunto de estudos feitos no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) indica que disfunções...

“Se conseguirmos entender exatamente o que acontece de diferente com os oligodendrócitos de pacientes com esquizofrenia, poderemos pensar em novas abordagens terapêuticas. Os tratamentos hoje disponíveis têm como foco os neurónios. Mas as falhas de comunicação entre os neurónios podem ser uma consequência de disfunções nos oligodendrócitos”, afirmou Martins-de-Souza em entrevista à agência FAPESP.

O trabalho tem vindo a ser conduzido com apoio da FAPESP e coordenação do professor Daniel Martins-de-Souza, escreve o Diário Digital.

De acordo com o pesquisador, a esquizofrenia é considerada uma doença de desconetividade cerebral, ou seja, por motivos ainda não totalmente compreendidos, as células do sistema nervoso central não comunicam como deveriam. Em consequência disso, os portadores costumam apresentar dificuldade de distinguir entre experiências reais e imaginárias, confusão mental e alterações de afetividade, entre outros sintomas.

“Quando se descobriu que havia um problema no padrão de conexão das células do cérebro, a maior parte das pesquisas procurou compreender o que acontecia com os neurónios. Até o começo dos anos 1990, as demais células cerebrais, conhecidas como células da glia, eram consideradas apenas coadjuvantes dos neurónios, um simples tecido de sustentação”, contou Martins-de-Souza.

As células da glia dividem-se em astrócitos, micróglias e oligodendrócitos. Segundo Martins-de-Souza, estudos feitos nos últimos 20 anos têm mostrado que elas também desempenham um papel biológico importante. Os oligodendrócitos, por exemplo, são os produtores da mielina, uma substância lipídica fundamental para a troca de informação entre neurónios.

“Os neurónios possuem longos braços conhecidos como axónios, através dos quais trocam impulsos elétricos e comunicam. Para que essa transmissão ocorra adequadamente, esses braços precisam de estar isolados por uma camada de mielina, assim como um fio elétrico precisa de estar encapado para que não ocorra problemas como um curto-circuito”, comparou Martins-de-Souza.

Resultados recentes do grupo também têm sugerido que os oligodendrócitos são os responsáveis por fornecer energia aos axónios, para que estes consigam executar corretamente tarefas de grande complexidade.

Estudos de imagem feitos por volta dos anos 2000 mostraram que o cérebro de portadores de esquizofrenia tem uma quantidade reduzida de oligodendrócitos quando comparado com o de pessoas sadias.

“Nessa época foi concluído o mapeamento do genoma humano e surgiram diversos estudos de transcriptoma. Alguns deles mostraram que genes relacionados com a mielinização dos neurónios estavam diferencialmente expressos nos pacientes com esquizofrenia. O nosso grupo, por volta de 2005, foi o primeiro a mostrar que as proteínas produzidas pelos oligodendrócitos também se apresentavam com expressão diferencial nesses pacientes”, contou Martins-de-Souza.

Desde então o grupo do IB-Unicamp tem estado a investigar de que forma o défice de aproximadamente dez diferentes proteínas produzidas por oligodendrócitos tem impacto no funcionamento do cérebro - três delas em particular: MBP (myelin basic protein), MOG (myelin oligodendrocyte glycoprotein) e CNP (2′,3′-Cyclic-nucleotide 3′-phosphodiesterase).

“Encontramos evidências de que elas estão diferencialmente expressas tanto no tecido cerebral como no líquido cefalorraquidiano, que envolve o sistema nervoso central. A MBP, que é a principal constituinte da mielina, está aumentada no líquor de pacientes com esquizofrenia, o que sugere que eles estão a perder a bainha de mielina, cujos componentes ficam solúveis nesse líquido”, disse o investigador.

Num estudo recente, conduzido pela aluna de mestrado Verônica Cereda, foi comparado o tecido cerebral post-mortem de pessoas sadias e de portadores de esquizofrenia. Os resultados mostraram que no corpo caloso – região do cérebro em que há maior quantidade de oligodendrócitos – havia uma série de proteínas produzidas por esse tipo de célula que estava diferencialmente expressa nos dois grupos.

Para entender o que acontece com cada tipo de célula cerebral de pacientes com esquizofrenia, o grupo cultivou separadamente in vitro neurónios, oligodendrócitos, astrócitos e micróglias. As culturas foram tratadas com uma substância chamada MK801, que inibe a transmissão glutamatérgica (a troca de informações entre as células mediada pelo neurotransmissor glutamato), de maneira semelhante ao observado no cérebro de portadores da doença.

“Observamos que as vias relacionadas com o fornecimento de energia ficaram comprometidas em astrócitos e principalmente nos oligodendrócitos. Interessantemente, não observamos diferenças nos neurónios. Esse resultado reforça a hipótese de que disfunções nos oligodendrócitos têm um papel central na esquizofrenia”, comentou Martins-de-Souza.

OMS pede
O acesso à saúde pelas mulheres é indispensável para o desenvolvimento de uma agenda de igualdade de género que leve as...

“O principal desafio para a comunidade internacional e local é ser capaz de prover às mulheres e raparigas o acesso à saúde, para que possam desenvolver o seu potencial máximo”, declarou o diretor executivo do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), numa entrevista à agência de notícias espanhola Efe.

Além disso, trabalhar ativamente neste ponto permitirá consolidar a igualdade de género, apontou o representante da ONU, que participa na conferência global sobre saúde materna e neonatal na capital mexicana, até quarta-feira.

“Este encontro é o primeiro deste tipo desde a adoção da agenda 2030 das Nações Unidas e é importante porque trata de muitos aspetos da saúde, bem-estar e direitos” das mulheres e recém-nascidos, acrescentou Osotimehin.

Neste aspeto, recordou que as mulheres, quando recebem educação, podem oferecer melhores cuidados a seus filhos, fazendo diminuir a taxa de mortalidade infantil, escreve o Sapo.

Mais investimento na educação sexual
Por isso, o responsável da ONU sublinhou a necessidade de aumentar os orçamentos que os Estados destinam à educação e saúde sexual e reprodutiva e, sobretudo, apelou ao equilíbrio dos gastos segundo as regiões.

Neste sentido, indicou os avanços alcançados no Estado mexicano de Chiapas, com um projeto público-privado que envolve sete nações centro-americanas e aquela região do México, que permitiu dar acedo à saúde a "mulheres excluídas".

Osotimehin instou à luta contra a violência de género educando os homens, dando poder às mulheres no plano social e económico e criando uma efetiva legislação que evite a impunidade nestes casos.

A conferência, que reúne mais de mil responsáveis de políticas públicas, investigadores, especialistas e ativistas de 75 países, oferece às entidades de saúde materna e neonatal a possibilidade de criar estratégias e ações na matéria.

A intenção é atingir as metas definidas pelos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável na Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, adotada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas em setembro passado.

Especialista alerta
A alimentação rica em cálcio e vitamina D, juntamente com a prática regular de exercício físico que permita aumentar a...

“O risco de osteoporose depende, em parte, de fatores genéticos, e é mais comum entre as mulheres, após os 50 anos e em pessoas de pequena estatura, muito magras ou com familiares que sofreram fraturas ósseas. A par destes fatores não modificáveis, a osteoporose está diretamente relacionada com a perda progressiva de massa óssea, que ocorre em todas as pessoas a partir dos 35 anos,” explica António Vilar, Coordenador da Unidade de Reumatologia do Hospital Lusíadas Lisboa.

E acrescenta: “Para prevenir esta doença a pessoa deve incluir na sua alimentação alimentos ricos em cálcio como leite, iogurte e queijo; espinafres, sardinhas enlatadas, frutos secos, tofu e sementes de sésamo. ​Mesmo que ingira níveis adequados de cálcio, este não será absorvido pelo intestino nem aproveitado pelos ossos, deverá incluir na alimentação alimentos como salmão, atum, cavala, sardinha, carapau ou gema de ovo”.

“As doenças da tiroide, a artrite reumatoide e o uso prolongado de corticoides aumentam o risco de osteoporose. Hábitos tabágicos e consumo de álcool em excesso devem também ser abandonados. As pessoas devem aconselhar-se com o seu médico sobre a possibilidade de tomar suplementos de cálcio e vitamina D ou medicamentos para a prevenção da osteoporose”, revela.

A osteoporose afeta a densidade e qualidade dos ossos e é considerada uma doença silenciosa, escreve o Sapo.

Esta doença é responsável por 40 mil fraturas ósseas por ano em Portugal, sendo as mais comuns da anca, da coluna e do punho. Em todo o mundo, revela a Fundação Internacional da Osteoporose, as mulheres são as mais afetadas: uma em cada três, face a um quinto dos homens com mais de 50 anos, sofre uma fratura.

As fraturas do fémur têm uma mortalidade de quase 25% no primeiro ano da fratura, pelo que o risco de uma mulher morrer de fratura da anca é igual ao de morrer de cancro da mama.

Havendo formas de tratamento e medidas que podem facilitar a vida de quem é afetado, a prevenção é a opção que melhor garante qualidade de vida e se aplica a todas as pessoas, desde a infância.

Estudo
Um medicamento utilizado no tratamento da leucemia, já aprovado pela agência norte-americana de medicamentos, mostrou-se eficaz...

A molécula Nilotinib dos laboratórios suíços Novartis permitiu uma "melhora significativa e animadora" na redução das proteínas tóxicas no cérebro comuns nos doentes com Parkinson, escreve o Sapo.

Estas proteínas estão associadas ao desenvolvimento das doenças neurodegenerativas, dizem os investigadores do centro médico da Universidade Georgetown de Washington, que fizeram o estudo com apenas 12 doentes.

Os resultados foram apresentados durante a conferência anual da Associação Norte-americana de Neurociência, realizada em Chicago.

Segundo o estudo, conduzido por Charbel Moussa, o Tasigna melhorou as capacidades cognitivas, motoras e não-motoras dos doentes com Parkinson ou Demência de Corpos de Lewy, um problema cognitivo caracterizado por depósitos anormais de uma proteína que se forma no interior das células do cérebro.

"Até onde sei, é a primeira vez que uma terapia parece reverter a progressão da doença, o declínio cognitivo e das capacidades motoras dos doentes que sofrem de doenças neurodegenerativas", ressalta o professor Fernando Pagan, professor adjunto de neurologia no hospital universitário Georgetown.

Mas Pagan explicou que "é essencial realizar um estudo clínico mais extenso antes de determinar o verdadeiro impacto deste medicamento".

Na página online da universidade, os investigadores socorrem-se de casos para exemplificar os benefícios do fármaco: um doente em cadeira de rodas conseguiu levantar-se e voltar a caminhar; três doentes que já não conseguiam falar voltaram a manter conversas normais.

Universidade de Coimbra
Um novo meio de diagnóstico de cancro, desenvolvido por investigadores do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde,...

O Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de Coimbra (UC) e a multinacional norte-americana Ion Beam Applications (IBA) – “líder mundial no fabrico de ciclotrões” – acabam de “submeter conjuntamente o pedido de patente internacional para um novo processo de produção de Gálio-68”, anunciou aquela Universidade, numa nota divulgada.

O novo processo de produção de Gálio-68, que é um “isótopo fundamental no diagnóstico do cancro”, garante “maior rendimento e tem um custo dez vezes inferior” ao método adotado atualmente.

A invenção é dos investigadores do ICNAS Antero Abrunhosa, Francisco Alves e Vítor Alves, que, “ao longo dos últimos dois anos, desenvolveram um processo inovador de produção de isótopos para marcação de moléculas utilizadas em tomografia de emissão de positrões (PET), essenciais para o diagnóstico e estadiamento de doenças oncológicas”, afirma a UC.

O método formulado pelos investigadores de Coimbra tem impacto significativo na realização de exames de PET para o diagnóstico de cancro porque “garante maior rendimento e tem um custo dez vezes inferior ao atual, tornando assim o exame acessível a um maior número de doentes e promovendo o uso generalizado deste tipo de exame para o diagnóstico de tumores”, sublinham os investigadores, citados pela UC mesma nota.

“Esta redução de custos terá também, sem dúvida, um impacto positivo no sistema nacional de saúde”, pois o “método disponível no mercado é complexo e dispendioso”, salientam Antero Abrunhosa, Francisco Alves e Vítor Alves.

Os três especialistas destacam ainda a importância da transferência de tecnologia da Universidade para as empresas, com benefícios sociais e económicos, porque “a IBA vai comercializar em todo o mundo as soluções criadas a partir desta patente”.

A solução desenvolvida no ICNAS terá “uma escala global”, acreditam os investigadores.

No âmbito desta parceria, a IBA e a Universidade de Coimbra estabeleceram um protocolo de cooperação, assumindo a empresa “o financiamento de plano de doutoramento de quatro anos para continuar a pesquisa de soluções inovadoras para o diagnóstico e tratamento de doenças oncológicas”, acrescenta a UC.

O acordo vai ser formalizado na quinta-feira, às 12:30, na Sala do Senado da UC, pelo reitor João Gabriel Silva e pelo diretor do ICNAS, Miguel Castelo Branco, e pelo vice-presidente da IBA, Bruno Scutnaire.

O ICNAS é uma unidade de investigação da UC dedicada à “investigação básica e clínica na área da imagem médica e à produção de radiofármacos utilizados no diagnóstico PET em oncologia, cardiologia e doenças neurodegenerativas”.

Em Caracas
A Associação Mulher Migrante Luso-venezuelana lançou, em Caracas, uma campanha para sensibilizar as portuguesas e luso...

"Quisemos assinalar o Dia Internacional contra o Cancro da Mama iniciando uma campanha para sensibilizar a mulher luso-venezuelana sobre a importância da prevenção. Convidámos uma especialista que deu uma conferência, seguida por um debate", explicou a presidente da Associação Mulher Migrante Luso-venezuelana (AMMLV).

Em declarações, Maria Lourdes Almeida explicou que a comunidade portuguesa local está a demonstrar bastante interesse pelo tema, "que motivou um intenso debate", no qual participaram quase uma centena de mulheres.

Por outro lado, a médica Zoraida Mendes, disse que parte do evento esteve centrado em ensinar as mulheres a fazerem o "auto-exame mamário" e a procurar "com os dedos sinais que possam ser indicativos de um possível cancro", para fazer tratamento atempadamente.

"Na Venezuela, anualmente, registam-se 3.900 casos de diagnóstico de cancro de mama nas mulheres, das quais aproximadamente 1.100 falecem por diagnóstico tardio ou por falta de tratamento", frisou.

Zoraida Mendes, que além de médica é professora na universidade venezuelana de Carabobo, frisou ainda que, alem da mulher, o cancro de mama afeta "1% da população masculina venezuelana", pelo que os homens também devem tomar medidas preventivas.

A médica elogiou o papel da AMMLV na prevenção da saúde da mulheres luso-venezuelanas, apesar de não existirem estatísticas sobre os casos detetados entre as portuguesas.

UNICEF
O Fundo das Nações Unidas para a Infância vai realizar ações de promoção de hábitos de higiene na Guiné-Bissau relacionados...

As ações a realizar durante dois meses incluem encontros com famílias e campanhas nas rádios "sobre a ocorrência de doenças relacionadas com a falta de higiene das mãos e de saneamento", nomeadamente "diarreia, cólera e Ébola".

São medidas incluídas num plano para redução do número de mortes em menores de cinco anos e que na Guiné-Bissau continua a ser um dos mais altos do mundo - apesar de descer de 116 por mil em 2010 para 89 por mil em 2014.

Segundo o documento da UNICEF "Situação da Criança no Mundo", a Guiné-Bissau está entre os seis países do mundo com maior número de óbitos abaixo dos cinco anos, num ranking de 194 nações.

"Nesse contexto, no âmbito da cooperação entre o governo e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), entre janeiro e outubro, mais de 40 mil famílias já participaram em atividades para adotar melhores práticas de higiene", refere-se no comunicado.

Essas práticas dizem respeito principalmente "à lavagem das mãos, em particular" e têm atenção "o fluxo de pessoas que circula entre a Guiné-Bissau e a Guiné-Conacri, onde o Ébola continua a ser uma ameaça".

O vírus Ébola tem sido motivo para uma "enfase em atividades nas comunidades fronteiriças, principalmente nas regiões de Quinara, Tombali, Gabu e Bolama-Bijagós", conclui a UNICEF.

As atividades arrancam ontem simbolicamente por se assinalar o Dia Mundial da Latrina, depois de na quinta-feira ter sido assinalado o Dia Mundial da Lavagem das Mãos.

Saiba como
A tosse é o sintoma mais frequente das doenças respiratórias, sendo mais prevalente nas épocas mais

Existem 2 tipos de tosse:

  • Tosse produtiva é a tosse com expectoração. Esta é considerada “útil” para o organismo e não deve ser evitada, pois permite a eliminação da expectoração e com ela os agentes irritantes das vias respiratórias.
  • Tosse não produtiva / seca é a tosse irritativa e sem expectoração. Apesar de ser um mecanismo natural do organismo, esta pode tornar-se excessiva, desgastante e incómoda, prejudicando a qualidade de vida do doente. Nestes casos a tosse é considerada prejudicial, pelo que, independentemente da indispensável procura da sua origem, deverá ser combatida logo que possível com o recurso a um antitússico.

Causas frequentes de tosse:

  • Alergias;
  • Infecções respiratórias provocado por vírus e/ou bactérias;
  • Bronquite crónica;
  • Asma;
  • Refluxo gastro-esofágico;
  • Exposição a irritantes (ex: fumo do tabaco);
  • Inalação de corpos estranhos / poeiras;
  • Alguns medicamentos anti-hipertensores (Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina: enalapril, captopril, lisinopril,etc…).

O tratamento da tosse é importante quando:

  • É seca e irritativa;
  • Incomoda o doente;
  • Impede o descanso nocturno;
  • Se conhece a sua origem.

Porque nestes casos a tosse...

  • Não é útil;
  • Diminui a qualidade de vida ao doente.

A partir do momento em que pode afectar a qualidade de vida, torna-se importante actuar. A hidratação e humidificação do ambiente podem ser uma ajuda. Existem comercializados uma panóplia de fármacos antitússicos, sendo que os mais evoluídos, são os medicamentos antitússicos que actuam nos receptores periféricos da tosse (na traqueia e árvore brônquica) denominados antitússicos de acção periférica, evitando assim a acção no sistema nervoso central e consequentes efeitos adversos que daí advêm (obstipação, sedação, depressão respiratória, sonolência, entre outros). A tosse prolongada convém ser avaliada pelo médico, em especial se persistir por mais que 14 dias.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
"DARE+ - Diabetes: + apoio pelos Responsáveis Escolares"
O Centro Hospitalar de Leiria, o Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral e o Instituto Politécnico de Leiria...

O projeto "DARE+ - Diabetes: + apoio pelos Responsáveis Escolares" visa promover, no âmbito da orientação da Direção-Geral da Saúde, emitida em 2012, a aproximação entre os cuidados hospitalares, os cuidados de saúde primários e a academia, contribuindo para que o aluno com diabetes tipo 1 possa progredir normalmente no ambiente escolar.

O programa vai estar disponível nos concelhos de Pombal, Leiria, Porto de Mós, Batalha e Marinha Grande.

"As crianças com diabetes tipo 1 são aquelas que têm de fazer administração diária de insulina e quando chegam às escolas os docentes têm alguma dificuldade em prestar o apoio que elas necessitam", adiantou o diretor da Pediatra do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), Bilhota Xavier.

No âmbito deste protocolo, o ACES Pinhal Litoral vai dar formação aos enfermeiros de saúde escolar dos cuidados de saúde primários, que por sua vez irão depois dar formação aos professores, assistentes operacionais, motoristas, entre outras pessoas da comunidade escolar.

Esta formação será dada em parceria com o CHL, onde são seguidas as crianças com diabetes 1, de forma que todos falem a "mesma linguagem".

No entanto, esta formação só será dada com autorização dos pais e do jovem diabético, que "tem direito à confidencialidade clínica", garantiu Bilhota Xavier, realçando que, caso o jovem não queira partilhar essa informação na escola, terá de ser encontrada uma resposta.

O presidente do Instituto Politécnico (IP) Leiria, Nuno Mangas, explicou que a instituição irá monitorizar os resultados deste projeto, admitindo que poderá introduzir esta formação nos programas curriculares das licenciaturas e mestrados de professores e de enfermagem. "É um projeto de grande relevância social e vai permitir aprendermos todos em conjunto", acrescentou.

O projeto começou de forma académica com uma tese de uma docente do IP Leiria. "Estamos agora a monitorizar os resultados para aprimorar o projeto", informou a coordenadora da Unidade de Investigação em Saúde do IP Leiria, Maria dos Anjos Dixe, revelando que o projeto "vai agora ser aplicado no terreno, devendo a formação dos profissionais iniciar-se em janeiro".

Bilhota Xavier referiu que são seguidas na consulta de diabetes entre "120 a 130 crianças insulinodependentes na área de influência do serviço de Pediatria do CHL", acrescentando que o número tem "estabilizado" nos últimos anos.

Já a responsável pela consulta da diabetes, Ester Gama, explicou que as ferramentas que se pretende dar à comunidade escolar passa, por apoiar as crianças que têm menos autonomia e compreender as necessidades dos jovens mais velhos.

"Se for uma criança que ainda não é autónoma em determinada fase do tratamento, como a avaliação da glicemia ou dos hidratos de carbono, ou administração da insulina, estes alunos precisam de um apoio mais personalizado e da vigilância de um adulto", explicou a médica, alertando para a formação para agir em caso de emergência.

"Numa hipoglicémia, que são as situações mais fáceis de acontecer - e as mais graves - eles perdem a consciência e tem de ser uma outra pessoa a atuar. Não se pode esperar pelo INEM, porque os minutos são preciosos no socorro da criança. Pede-se, por isso, que estejam aptos".

Nos insulinodependentes adolescentes, Ester Gama salientou que os docentes deverão permitir que os jovens possam "sair da aula para fazer o teste, comer um lanche, se fizerem uma hipoglicémia leve, tenham a possibilidade de avaliar as glicemias durante o exercício físico e seja possível administrar a insulina ou comer extra refeições programadas".

Estudo
O número de sinais no braço direito pode indicar a vulnerabilidade de uma pessoa para o cancro da pele, sendo 11 ou mais sinais...

O estudo, publicado no British Journal of Dermatology, revela que o número de sinais no braço direito constitui a indicação mais acertada do número de sinais em todo o corpo, sendo que quanto maior o número de sinais no corpo, maior o risco de melanoma ou cancro da pele.

Cientistas do King’s College de Londres disseram que a descoberta pode ajudar os médicos a identificarem mais facilmente os doentes em risco.

Os investigadores estudaram 3.594 gémeos caucasianos do sexo feminino, usando dados recolhidos durante um período de oito anos. A cada pessoa foi feita uma contagem de sinais em 17 áreas do corpo.

O exercício foi repetido num grupo de cerca de 400 homens e mulheres com melanoma.

As mulheres com mais de 11 sinais no seu braço direito tinham maior probabilidade de ter mais de 100 em todo o corpo, que era um “forte prognóstico” de melanoma, disseram os investigadores.

“Isto significa que mais pacientes em risco de melanoma podem ser identificados e seguidos”, disse Simone Ribero, o principal autor do estudo.

O aparecimento de um novo sinal ou a alteração de um já existente são os indícios mais comuns da doença.

Claire Knight, da Cancer Research UK, a principal instituição de beneficência do mundo dedicada à investigação do cancro, considerou que o estudo pode ser útil, mas alertou: “É importante saber o que é normal para cada pele e informar o médico de qualquer alteração no tamanho, forma, cor ou sensação de um sinal ou pedaço de pele”.

“Não olhe apenas para os seus braços, o melanoma pode desenvolver-se em qualquer zona do corpo e é mais comum no tronco no caso dos homens e nas pernas no caso das mulheres”, adiantou.

Uso do preservativo em adolescentes
As infecções sexualmente transmissíveis são um problema crescente de saúde pública, com maior incidê

A prevalência destas infecções mantém-se elevada nos países em vias de desenvolvimento, mas tem também aumentado nos países europeus, estimando-se em pelo menos 340 milhões de novos casos/ano a incidência de apenas quatro dessas infecções: a sífilis, a gonorreia, a clamidiose e a tricomonose. Na pandemia causada pelo vírus da imunodeficiência humana, estas infecções são co-factores na aquisição da doença, aumentando também em duas a cinco vezes o risco de transmissão deste vírus.

A Organização Mundial de Saúde inclui as relações sexuais não protegidas entre os cinco factores de risco mais relevantes para a redução da esperança de vida das populações, com sequelas como infertilidade ou doença inflamatória pélvica. O sexo feminino é, desproporcionalmente, atingido pelas infecções sexualmente transmissíveis, muitas vezes assintomáticas, e é na grávida que se observam as consequências mais graves, como morbilidade materno-fetal ou mesmo mortalidade fetal na sífilis.

Na Europa ocidental, após a descida da prevalência destas infecções no final dos anos oitenta do século vinte, associada à emergência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana e das campanhas de prevenção e de promoção do uso preservativo que se seguiram, houve um recrudescimento da prevalência na década de noventa. Nas campanhas de saúde pública actuais, estas infecções são frequentemente negligenciadas ou abordadas apenas na prevenção da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana.

Portugal é o país da Europa ocidental com a maior prevalência de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Em estudos da Comissão Nacional de Luta contra a Sida, os portugueses reportam como pouco frequente o uso do preservativo com novos parceiros e desconhecem as outras infecções sexualmente transmissíveis. Nos estudos da Organização Mundial de Saúde, os adolescentes portugueses tiveram a menor percentagem de utilização do preservativo na Europa e esta é ainda menor nos adolescentes sem frequência escolar.

O sistema de notificação português destas doenças é clínico, predominando, no entanto, a subnotificação e a ausência da procura activa do tratamento dos parceiros. Estas deficiências comprometem a recolha de informação que permita interpretar tendências epidemiológicas e assim orientar os rastreios e campanhas para grupos específicos, aumentando o custo-benefício destes.

Os estudos sobre infecções sexualmente transmissíveis são raros em Portugal e na adolescência, estes são sobretudo efectuados no âmbito das ciências sociais e incluem apenas a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana.

Em um estudo epidemiológico e laboratorial sobre infecções sexualmente transmissíveis em adolescentes, incluído num programa de doutoramento do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, foram incluídas 403 adolescentes, grávidas e não grávidas, seguidas na Maternidade Alfredo da Costa e Hospital de Santa Maria durante os anos de 2005 a 2007.

Estas adolescentes tiveram uma prevalência de 10% de infecções por Chlamydia trachomatis e de 4% de Neisseria gonorrhoeae, não se diagnosticando sífilis ou infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. O uso consistente do preservativo pelos parceiros foi referido em apenas 8% da população estudada, em contraste com o uso de anticonceptivos hormonais em 35% das adolescentes (nas adolescentes grávidas, este uso foi relativo à altura do diagnóstico da gravidez, com 26% das grávidas a referirem terem engravidado enquanto efectuaram anticonceptivos hormonais). Apenas 41% das adolescentes frequentavam a escola e 48% estavam desempregadas.

Vários autores defendem que nos países desenvolvidos, a principal dificuldade dos adolescentes não é a ausência ou dificuldade de acesso a preservativos, mas sim a inconsistência na sua utilização, assim como a substituição deste por anticonceptivos orais com o aumento da duração da relação. Os adolescentes confundem frequentemente o efeito anticoncepcional destes com protecção na aquisição de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana e outras infecções sexualmente transmissíveis.

No nosso estudo, à semelhança de outras séries nacionais, observou-se um reduzido uso do preservativo e um elevado abandono escolar. A elevada percentagem de infecção por Chlamydia trachomatis observada nesta população é assim motivo de preocupação, pelas sequelas que esta infecção causa no sexo feminino, interferindo com a sua vida sexual e reprodutiva futura.  

É importante sensibilizar os profissionais de saúde envolvidos nos cuidados de saúde aos adolescentes para a promoção do uso do preservativo, porque na população estudada e à semelhança dos dados nacionais, observou-se uma elevada prescrição da pílula e um reduzido uso do preservativo. Os adolescentes são também o grupo em Portugal que mais recorre à “pílula do dia seguinte”.  

A promoção do uso do preservativo, com ou sem anticonceptivos hormonais, é necessária nos adolescentes, uma vez que o uso do preservativo em idades mais jovens está associado a maior percentagem de uso em idades maiores e menor incidência posterior de infecções sexualmente transmissíveis. Acções de formação nas escolas sobre estas infecções e uso do preservativo, adaptadas à população adolescente, demonstraram redução posterior quer de comportamentos sexuais de risco, quer da incidência destas infecções nos adolescentes.

A educação sexual na adolescência, atribuída na lei portuguesa essencialmente às escolas, não abrange os adolescentes que abandonaram o ensino e Portugal tem a segunda maior percentagem de abandono escolar da União Europeia.

Esta baixa escolaridade e abandono comprometem a eficácia dos programas de rastreio e prevenção das infecções sexualmente transmissíveis que sejam baseados apenas nas escolas. É assim necessário voltar a promover o uso do preservativo em campanhas que não sejam limitadas às escolas e informar os adolescentes sobre infecções sexualmente transmissíveis.

Bibliografia:
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Currie C, Roberts C, Morgan A et al. Young people’s health in context. Health behaviour in School-aged Children (HBSC) study: international report from the 2001/2002 survey 2004, 153- 60.
Fleming DT, Wasserheit J. A comprehensive review of the influence of traditional STD on HIV transmission and implications for HIV prevention. Sex Transm Infect 1999, 75: 3-17.
Gaydos CA, Hsieh YH, Galbraith JS et al. Focus-on-Teens, sexual risk-reduction intervention for high-school adolescents: impact on knowledge, change of risk-behaviours, and prevalence of sexually transmitted diseases. Int J STD AIDS 2008, 19(10): 704-10.
Low N, Broutet N, Adu-Sarkodie Y et al. Global control of sexually transmitted infections. Lancet 2006, 368: 2001-16.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Saúde capilar
São inúmeras as causas para a queda do cabelo.
Cabelo loiro

Sabia que 70% da população se queixa de queda de cabelo durante os meses do Outono?

E se pensa que a queda de cabelo é um problema exclusivo dos homens, desengane-se! Cerca de 40% das mulheres sofrem de algum tipo de queda, que carece de tratamento, pelo menos uma vez, ao longo de toda a sua vida…

Diariamente perdemos cerca de 100 fios de cabelo. Seja durante a escovagem ou o durante o banho, este é um facto pouco alarmante. No entanto, quando se nota um volume anormal de cabelos caídos, o ideal é procurar ajuda profissional para tentar encontrar a causa e, se caso disso, o tratamento indicado.

O ciclo de vida de um cabelo é dividido em três fases: anagénica, catagénica e telogénica.

A primeira fase corresponde ao crescimento ativo e dura, em média, e dependendo de indivíduo para individuo, entre três a quatro anos. Por mês, o cabelo cresce por volta de 1,2 centímetros.

A fase catagénica, considerada uma fase de descanso, tem a duração de duas a três semanas, parando o cabelo de crescer.

A última etapa na vida de um cabelo acontece quando o fio está velho e fraco. Esta fase tem a duração de três meses e resulta na queda do cabelo e no crescimento de outro em seu lugar.

Durante a sua vida, o folículo é capaz de reproduzir cerca de 20 ciclos.

Todo este processo pode, no entanto, sofrer alterações devido ao stress, a alterações hormonais ou alimentares, entre outras.

Para o organismo a única função do cabelo é proteger o couro cabeludo, por isso, numa situação em que seja necessário poupar nutrientes ou energia – como acontece em caso de doença – os cabelos acabam em segundo plano, por exemplo.

Descoberta a causa para a queda do cabelo, o tratamento é quase certeiro.

Já no caso da alopécia – nome oficial da calvíce – que se manifesta quando o bulbo capilar sofre uma atrofia, o transplante é a única alternativa.

A perda irreparável dos cabelos é mais comum entre os homens, porque as hormonas masculinas enfraquecem os cabelos e provocam uma queda acentuada.

No entanto, atenção mulheres, porque mesmo sendo mais raros os casos de alopécia, eles também acontecem no feminino.

Conheça algumas causas para a queda de cabelo:

1. Dietas rígidas

Quando se segue uma dieta deficiente em vitaminas (sobretudo as do complexo B ou A e C), hidratos de carbono, proteínas ou minerais (como o zinco ou o ferro) há uma quebra acentuada de cabelo.

Para o cabelo nascer, o folículo precisa de uma grande quantidade de minerais, principalmente ferro.

Em dietas rígidas, a falta de nutrientes pode causar enfraquecimento dos fios e até mesmo a sua queda;

2. Alteração hormonal

Qualquer deficiência hormonal pode resultar na queda de cabelo. Problemas nas glândulas endócrinas, como a tiróide, a supra-renal e hipófise, desregulam o organismo e, muitas vezes, impede a chegada dos nutrientes à fibra capilar;

3. Stress

O stress faz com que o corpo gaste mais energia do que é habitual, o que pode afetar a produção de cabelo, uma vez que os nutrientes necessários estão a ser consumidos para produzir energia.

Além disso, o stress faz com que o organismo produza mais cortisol, desacelerando a divisão celular na raiz;

4. Falta de vitaminas do complexo B

As vitaminas do complexo B são as principais responsáveis por um cabelo saudável. Podem-se encontrar em alimentos como a carne, ovos, leite e vegetais de folhas verde-escuras.

Estas vitaminas são importantes para o funcionamento correto do metabolismo celular, responsável pela divisão das células e, deste modo, pelo crescimento do cabelo;

5. Hereditariedade

Os homens são os mais atingidos pela chamada alopécia androgenética, a calvíce, ligada a fatores hereditários.

O risco dessa herança genética passar de pai para filho é de cerca de 15 por cento.

Essa calvíce é identificada quando há falhas nas laterais da testa – as chamadas “entradas” – e na parte superior da cabeça;

6. Alguns medicamentos

Anti-hipertensivos, antibióticos e anabolizantes fragilizam o cabelo. Mas são os anti-depressivos os mais agressivos para a saúde capilar.

Eles atuam diretamente no sistema nervoso e na divisão celular, facto que leva à quebra do ciclo normal de vida do cabelo, tornando-o mais sensível e predisposto à queda;

7. Pós-parto

Durante o pós-parto as hormonas estão em fase de “reajustamento”, uma vez que, durante a gravidez, a mulher tem uma grande quantidade de estrogénio e progesterona que estimulam o crescimento dos fios.

Assim que o nível hormonal volta ao normal, e as hormonas masculinas voltam a existir em maior quantidade, torna-se evidente a queda de cabelo;

8. Envelhecimento

Com o avançar da idade surge também, inevitavelmente, a tão temida queda de cabelo.

Na verdade, a partir dos 50 anos, o couro cabeludo fica menos espesso. Os cabelos tornam-se mais fino e acabam por cair.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Em Portugal
O Infarmed acaba de autorizar a utilização do peginterferão beta-1a no tratamento para adultos com esclerose múltipla por surto...

Para o Prof. Doutor João de Sá, neurologista do Hospital de Santa Maria, trata-se de “uma formulação distinta de interferão beta 1a, que vai seguramente revolucionar a terapêutica de primeira linha da esclerose múltipla por surto-remissão.” Acrescenta ainda que “teremos assim com um perfil de eficácia e segurança bem conhecidos uma formulação que permite ser administrada 2 vezes por mês, o que representa indiscutivelmente uma opção terapêutica extremamente cómoda para os doentes que poderão ver assim melhorada a sua qualidade de vida.”

Este é o único interferão peguilado aprovado para a utilização na esclerose múltipla por surto-remissão (EMSR) e reduz vários parâmetros de atividade da doença, incluindo número de surtos, lesões cerebrais e progressão da incapacidade. Esta aprovação baseia-se nos resultados de um dos maiores e principais estudos conduzidos com interferão beta, o ADVANCE1, que envolveu mais de 1500 doentes com EMSR.

No ensaio clínico ADVANCE, o novo tratamento administrado de duas em duas semanas reduziu significativamente a taxa anualizada de surtos (TAS) ao final de um ano em cerca de 36 por cento quando comparado com placebo. Os resultados de dois anos de ADVANCE confirmam que a sua eficácia robusta é mantida além do controlo com placebo no primeiro ano de estudo.

“O peginterferão beta 1a oferece às pessoas que vivem com esclerose múltipla (EM) um interferão com uma eficácia reforçada e com um perfil de segurança já bem estabelecido, que requer consideravelmente menos injeções do que outras terapêuticas injetáveis”, afirma Sérgio Teixeira, Country Director da Biogen Idec Portugal.

“Este é o segundo medicamento que a Biogen Idec disponibiliza no mercado neste ano e nesta área terapêutica, depois da aprovação de utilização do fumarato de dimetilo em maio, o que vem sedimentar a liderança e o compromisso que a Biogen tem vindo a demonstrar para com a comunidade de doentes com EM”.

1Calabresi PA et al. Peginterferon Beta-1a Provides Improvements in Clinical and Radiological Disease Activity in Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis: Year 1 Findings from the Phase 3 ADVANCE. Poster presented at 29th Congress of the European Committee for Research and Treatment in Multiple Sclerosis, 2013.

Comissão Global de Políticas sobre Drogas
Mais de 75% da população mundial tem pouco ou nenhum acesso a analgésicos opioides para tratar a dor, incluindo mulheres em...

“Cerca de 5.500 milhões de pessoas têm pouco ou nenhum acesso a analgésicos opioides, em particular à morfina, o que resulta em dor e sofrimento evitáveis em todo o mundo”, indica o relatório “O impacto negativo do controlo de drogas na saúde pública: a crise global da dor evitável”, apresentado pela comissão numa conferência internacional em Kuala Lumpur.

“Os doentes terminais de cancro, em fase terminal de VIH e as mulheres em trabalho de parto, que sofrem de dor extrema, estão entre os grupos mais afetados”, refere o documento.

Um dos principais responsáveis por esta situação é a política dominante de “evitar o desvio de substâncias controladas com fins ilícitos, além de assegurar o acesso para fins médicos e científicos”.

Para evitar que milhões de pessoas sofram de dor por falta de acesso a medicamentos controlados, a comissão defende a atualização das tabelas de convenções de drogas de 1961 e 1971 com as descobertas científicas posteriores.

Recomenda igualmente que se dê “alta prioridade ao tratamento da dor física e mental, assegurando o acesso a medicamentos controlados”.

Nos lugares onde não estão disponíveis, “os governos deviam dispor do financiamento necessário para um programa internacional (…) para assegurar o acesso adequado e razoável a medicamentos controlados”, propõe a comissão.

Até agora não foi descoberto um tratamento melhor para a dor moderada a grave que os opioides fortes.

Saúde capilar
Com a chegada do Outono surge também, quase sempre, as primeiras queixas no que diz respeito à saúde

Esta queda de cabelo fisiológica parece ocorrer na sequência de alterações climáticas e mudanças no estilo de vida – quem não adere a dietas nos meses de verão?

Por isso, se é esse o seu caso, não se preocupe! Não lhe aconteceu só si. Mas para ajudar a prevenir a queda de cabelo não se esqueça de começar a prestar mais atenção ao que come.

Existem estudos que indicam que qualquer problema manifestado através do cabelo é resultado de alguma alteração alimentar ou hormonal ou de algum “trauma” que ocorreu três meses antes do período da queda.

Deste modo, a queda de cabelo no Outono poderá estar relacionada com os meses de verão. Com as dietas, a desidratação provocada pelo calor ou por excesso de oleosidade no couro cabeludo.

Estar atento à alimentação pode ser a solução para o problema.

É essencial apostar numa alimentação saudável e equilibrada e se necessário recorrer à toma de alguns suplementos nutricionais.

Ana Isabel Ribeiro, nutricionista, elaborou uma lista de nutrientes, presentes em alguns alimentos, que ajudam a prevenir a queda de cabelo.

Ora tome nota:

  • Beta-caroteno encontrado nos vegetais alaranjados como a cenoura, e também em folhas de cor verde-intensa, como a rúcula e o agrião.
  • A vitamina A encontrada no bife de fígado, na gema de ovo, no leite e nos seus derivados.
  • A vitamina B existente nas carnes magras, cereais integrais, legumes, grãos e nozes ajudam na renovação celular e no crescimento saudável dos fios.
  • O zinco está nas ostras, fígado, leite e farelo de trigo. É importante pois estimula a multiplicação das células, fortalecendo o couro cabeludo e a qualidade dos fios.
  • Os aminoácidos encontrados nas carnes vermelhas são a matéria-prima para a construção dos fios.
  • Banana, melancia e ameixa têm vitamina B6, que tanto é boa para a pele, como para o cabelo.
  • Sumos e leite à base de soja contém vitamina B, zinco e minerais que previnem a queda.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Saúde capilar
O Outono é uma estação de mudança e de renovação.

André Dourado, diretor da EMAC – Escola de Medicinas Alternativas e Complementares, afirma que “a queda de cabelo sazonal, apesar de ser um processo natural, pode e deve ser prevenida e tratada através de soluções naturais. Uma das plantas utilizadas desde a Antiguidade contra a queda de cabelo é o alecrim, porque nutre e fortalece o cabelo, impedindo que ele caia tão rapidamente”.

Uma das medidas, mais fáceis e eficazes, sugeridas é a utilização de champô de alecrim, que reduz a queda de cabelo e que o deixa mais sedoso.

Para melhores resultados, explica, deve-se acrescentar ao champô uma cebola cortada. Deixa-se repousar durante 15 dias, retirando a cebola no fim deste período, e utiliza-se o produto sempre que lavar o cabelo.

Outras dicas que ajudam a travar a queda de cabelo passam por “massajar o couro cabeludo com infusões de alecrim, cerca de três vezes por semana, ou aplicar uma máscara de aloé com óleo essencial de alecrim, pelo menos 15 minutos antes de lavar o cabelo”.

Também os óleos de Jojoba, Baobab ou Rosa Mosqueta possuem importantes propriedades que nutrem e reparam o cabelo, apresentando-se como complemento ideal para o tratamento da perda capilar.

Soluções naturais que excluem os tratamentos químicos e que promovem um estilo de vida saudável e equilibrado. 

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Primeiro a ser validado para utilização de dois tipos de amostra com o mesmo teste
A Roche anunciou a disponibilidade comercial, em países que aceitam a marca CE, do cobas® EGFR Mutation Test v2, o primeiro...

O teste identifica 42 mutações do gene do recetor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), mais do que qualquer dos métodos de diagnóstico in vitro (IVD) no mercado, e pode também ser utilizado como auxiliar na seleção de pacientes elegíveis com cancro do pulmão de não pequenas células (CPNPC), para tratamento com um inibidor da tirosina quinase de EGFR (TKI).

"À medida que mais terapias específicas se tornam disponíveis, é fundamental que desenvolvamos métodos de análise molecular inovadores que facilitem aos doentes a realização do teste, independentemente dos riscos da cirurgia ou da disponibilidade do tecido tumoral", afirma Roland Diggelmann, COO, da Roche Diagnostics. “Ao investir na investigação de biópsias liquidas e ao desenvolver o cobas® EGFR Mutation Test v2 para análise de amostras de plasma e tecido, a Roche permite derrubar as barreiras comuns dos testes moleculares”.

De acordo com uma pesquisa recente que envolveu mais de 550 oncologistas, o teste genético EGFR não é utilizado em cerca de 25% dos doentes com CPNPC2,3. Algumas das razões para esse facto residem na falta de material de diagnóstico e situações em que os doentes são considerados inaptos a realizar a biópsia. Com a validação do cobas® EGFR Mutation Test v2 para amostras de tecido e de plasma, os doentes que anteriormente não se qualificavam para biópsia têm agora a oportunidade de receber o resultado de um teste de plasma simples para orientar a terapia correspondente.

O cobas® EGFR Mutation Test v2 está agora disponível em países que aceitam a marca CE1. Para mais informações, visite por favor:www.cobas-egfrtestv2.com.

Sobre o cobas® EGFR Mutation Test v2
O cobas® EGFR Mutation Test v2 é um teste de PCR em tempo real que identifica 42 mutações nos exões 18-21, incluindo L858R, deleções no exão 19, L861Q e a mutação TKI-resistente, T790M. Foi concebido para permitir a análise de amostras de plasma e de tecido num único kit, e permite aos laboratórios testar amostras de tecido e plasma numa mesma placa. Além disso, a Roche desenvolveu um kit de preparação de amostra de ADN livre de células (cfDNA) que está otimizado para extrair o ADN a partir do plasma.

Ao testar plasma com o cobas® EGFR Mutation Test v2, uma nova característica designada por Índice Semi-Quantitativo (SQI) está incluída no relatório. Este valor é concebido de modo a refletir a tendência da quantidade de cfDNA mutante na amostra. Ao testar com frequência a mutação EGFR utilizando o teste, rastrear o valor do SQI e identificar a tendência pode ajudar a compreender melhor a progressão do tumor.

O cobas® EGFR Mutation Test v2 está concebido para ser executado no cobas® 4800 System, v2.1 ou superior. O sistema também pode ser utilizado para a deteção de mutações nos genes KRAS e BRAF em amostras tumorais.

1A disponibilidade local do produto pode variar independentemente da aprovação da marca CE.
2Conferência Europeia Lung Cancer 2015 (ELCC): Abstract LBA2_PR. Apresentado a  17 de abril de 2015
3Davenport, Liam, "Teste EGFR não realizado em 25% dos pacientes com cancro do pulmão." Medscape Medical News, 17 de abril de 2015.

Campanha desenhada pela CAETSU para a SPP
A importância da Vacinação Antipneumocócica na Prevenção da Pneumonia é o mote da primeira campanha de televisão da Sociedade...

Desenhada pela CAETSU para a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), a estreia televisiva vai marcar a semana que agora começa. Parte de uma campanha global – Esquadrão Pneumonia – para além do spot de 25” estão previstos mupis de norte a sul do País, inserção de microespaços em TV e Imprensa, e um roadshow de rastreios e sensibilização para a Pneumonia.

O spot de TV tem a duração de 25” e segue a linha militar do “Esquadrão Pneumonia”, conjunto de pessoas e iniciativas que visam proteger a comunidade e defender a população da doença pneumocócica. Um esquadrão forte, coeso, unido a favor de uma causa: a Prevenção.

Tal como num cenário militar, assistimos ao discurso motivador de um superior hierárquico, neste caso, do médico, à população. É ele quem vai explicar a importância e os benefícios da Vacinação Antipneumocócica, ao mesmo tempo que fará o reforço junto da população de risco. No final do spot, junta-se simbolicamente a dois outros membros do Esquadrão, uma farmacêutica e um cidadão comum, mostrando que o Esquadrão podemos, e devemos, ser todos nós.

Para além da TV, a imagem deste trio será usada nos diferentes suportes de comunicação, desde mupis e cartazes, aos materiais de apoio ao roadshow.

A campanha dirige-se a toda a população, sobretudo a pessoas com mais de 65 anos ou, que a partir dos 50, pertençam a grupos de risco, com uma mensagem clara: a vacinação pneumocócica é a melhor forma de prevenir a Pneumonia.

“A imunização na idade adulta é uma das preocupações da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, que apela à vacinação antipneumocócica numa faixa etária em que a doença pneumocócica se manifesta, sobretudo, sob a forma de pneumonia, uma das principais causas de morte preveníveis através de vacinação. Em Portugal, só nos hospitais, mata uma média de 23 pessoas por dia. A maioria poderá ser evitada”, explica Carlos Robalo Cordeiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

A campanha global foi desenvolvida para a SPP pela CAETSU, agência com vasta experiência na ativação de clientes na área da Saúde. Para o spot de TV, contou com realização de André F., pós-produção Sync e som Dizplay.

Para informação adicional sobre Pneumonia e Vacinação: http://www.sppneumologia.pt/.

Em todo o mundo
A demência afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo, cujos cuidados de saúde e tratamentos ascendem globalmente a 600 mil...

O continente europeu tem uma das expectativas de vida mais elevadas e a demência geralmente é detetada em idosos, o que constitui uma preocupação para a Comissão Económica da ONU para a Europa (UNECE), que destaca quatro fatores importantes para acabar com a discriminação, nomeadamente o diagnóstico após os primeiros sinais, bem como o apoio à participação dos pacientes na vida social e até no mercado de trabalho.

A demência é uma doença crónica ainda sem cura, causando perda das funções cognitivas e incapacidade dos pacientes, que podem viver 20 anos ou mais após o diagnóstico. Entre os sintomas estão a ansiedade, perda de memória e isolamento social, escreve o Diário Digital.

A Unece destaca que as pessoas com demência estão sujeitas à discriminação e muitas vezes não tem a sua dignidade respeitada porque têm dificuldades em expressar as suas necessidades, preferências e sentimentos devido à doença.

A Comissão acredita que a falta de dignidade afeta de forma negativa a qualidade de vida, a autonomia e a saúde dos pacientes.

No entanto, estes são aspetos pouco discutidos, pelo que a Unece apresenta aos países estratégias para garantir tratamento e dignidade a todos com demência.

Garantir os direitos e a dignidade das pessoas com demência devem estar garantidos em leis e regulamentações em todos os níveis de governo e nas políticas dos sectores de saúde, segurança social, transporte e fundos de pensão, defende também a Unece.

Com o avanço dos sintomas, os pacientes precisam ainda de mais cuidados de saúde e a Unece sugere a redução do uso de medicamentos antipsicóticos, desde que aliado ao aumento da qualidade de vida da pessoa com demência.

A atenção em relação aos familiares também é essencial,  já que cuidar do paciente diariamente pode resultar em stress e ansiedade.

A Unece defende que os países coloquem em prática as recomendações e afirma que bons exemplos podem ser retirados da Austria, Alemanha, Espanha, Noruega e Suíça.

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