Cuide da sua pele
As cicatrizes provenientes da cesariana são um problema estético e podem chegar aos planos mais prof
Cicatriz de cesariana

Não há forma de fazer desaparecer completamente as marcas da incisão cirúrgica da cesariana. Há, contudo, produtos que ajudam a melhorar a sua aparência. Nomeadamente os que na sua formulação incluem vitaminas e extratos de plantas misturados numa base de óleo. Uma condição importante presente nestes produtos é que sejam bem absorvidos pela pele, que a sua ação não se limite à superfície da mesma, tornando-a macia, suave e com mais elasticidade.

Devem fazer parte destes óleos as vitaminas A e E. A vitamina A proporciona a formação de novo colagénio, contribui para a renovação da pele, ajudando a aumentar a sua elasticidade e melhorando a textura e o tom da mesma. A Vitamina E, por sua vez, tem um efeito antioxidante que auxilia na manutenção da boa aparência da pele, e efeitos favoráveis no processo de cicatrização.

Há alguns óleos de extratos de plantas que também têm um impacto positivo na melhoria da aparência das cicatrizes. É o caso do óleo de Lavanda que melhora a firmeza e suavidade da pele e é conhecido pelo seu efeito calmante e suavizante. O Óleo de Calêndula, derivado das flores da planta de malmequer, tem um efeito na regeneração celular e reduz a inflamação superficial da pele. O Óleo de Alecrim ajuda a revigorar e a suavizar a pele, tendo um efeito antisséptico suave. E por fim o Óleo de Camomila, pela sua ação anti-inflamatória, tem benefícios calmantes e relaxantes para a pele.

Se recentemente foi submetida a uma cesariana, após a sua cicatrização, aplique diariamente um óleo sobre a superfície da pele.

Outros conselhos para melhorar a cicatriz da sua cesariana:

1. Higiene

A zona da incisão deve ser lavada com água e sabão, e depois bem seca, para evitar que a cicatriz fique húmida.

2. Alimentação

Beber muita água para manter a pele hidratada, comer alimentos ricos em fibras, vitamina C e alimentos pouco gordurosos, são cuidados gerais que também ajudam no processo de cicatrização.

3. Repouso

A partir da cicatrização, o processo de evolução da cicatriz demora cerca de 12 a 18 meses.

Como após qualquer intervenção cirúrgica, depois de uma cesariana estão desaconselhados esforços físicos precoces, sobretudo na região abdominal, pelo risco de que ocorra uma deiscência (rotura) parcial ou total da cicatriz. Quando esta complicação se verifica, surgem com frequência, durante o novo processo de cicatrização, retrações cicatriciais que podem causar dor em certos movimentos, pela perda de elasticidade (fibrose) desses tecidos. A atividade física precoce relativamente ao processo de cicatrização, e certas características individuais dos tecidos cutâneos, podem também contribuir para a hipertrofia dos tecidos cicatriciais e para o aparecimento de queloides.

4. Evite o sol

A radiação ultravioleta produz efeitos na pigmentação da pele, pelo que a exposição solar das cicatrizes está desaconselhada nos primeiros 6 meses. Posteriormente estas zonas da pele devem ser protegidas pela aplicação repetida de um produto contendo um fator de proteção elevado.

5. Outras opções de tratamento

Quando surgem cicatrizes hipertróficas existem várias opções para melhorar a sua aparência, como sejam a cirurgia plástica, a aplicação de produtos intradérmicos e o laser.

6. A aceitação

Apesar de todos os cuidados, que contribuem para melhorar o aspeto, uma cicatriz não desaparece, dado que houve uma perda de continuidade da pele.

 Os cuidados a ter com as cicatrizes melhoram o seu aspecto mas não as eliminam, dado que houve uma perda de continuidade da pele. No entanto, todas as cicatrizes contam uma história, que no caso das cicatrizes das cesarianas traduzem geralmente uma história feliz – o nascimento de um filho.

Assim, os cuidados que se aplicam às cicatrizes, além de melhorarem o seu aspeto, contribuem também para que as histórias que contam vão fazendo parte de cada vida.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Como impedir as infeções vaginais
A adolescência é uma fase em que as raparigas se sentem mais inseguras dado que passam por alteraçõe

Na puberdade inicia-se a produção hormonal de estrogénios e a ação destes provoca alterações celulares nos tecidos. O ácido lático acidifica o meio vaginal e estabelece o equilíbrio da flora existente o que, em condições normais, resulta num efeito barreira que inibe o desenvolvimento de microrganismos patogénicos na vagina.

No entanto, há fatores e situações que favorecem a diminuição da acidez vaginal, que conduz à perda de proteção face às infeções. A vulvovaginite, que se traduz por vermelhidão, ardor, prurido, e corrimento, é uma das manifestações mais frequentes que resultam da alteração da flora vaginal e correspondem à presença de uma inflamação vulvovaginal. Apesar da infeção por via sexual ser frequente, a vulvovaginite também pode ocorrer em raparigas que não tiveram relações sexuais. A maior parte das vulvovaginites são provocadas por vários tipos de bactérias.

A ausência de pelos púbicos, que têm uma ação protetora, a roupa interior apertada ou mantida húmida, a obesidade, ou a utilização de produtos desadequados na higiene, podem contribuir para o aparecimento de prurido ou inflamações. Corrimento e odor desagradável identificam a presença de bactérias.

Para evitar o aparecimento de infeções e a secura/irritação da pele, é importante ter uma rotina de higiene diária, e manter alguns cuidados, que passamos a indicar:

  • Aplicar um gel íntimo extra delicado na mucosa externa durante o duche - contribui para a manutenção do equilíbrio do pH natural;
  • Fazer uma higiene correta, isto é, limpar e/ou lavar os genitais de frente para trás para evitar a contaminação da zona vulvovaginal pelas bactérias da região anal;
  • Evitar banhos de espuma e duches vaginais que podem alterar a flora natural da vagina;
  • Não utilizar sabonetes perfumados (alcalinos) nem desodorizantes íntimos em spray;
  • Reservar a utilização de tampões, que devem ser mudados com frequência, para ocasiões pontuais, como as idas à praia ou a atividade física;
  • Moderar a utilização dos pensos diários, evitando os perfumados, uma vez que prejudicam a transpiração natural e favorecem o calor e a humidade;
  • Usar roupas confortáveis, evitando as calças e roupa íntima apertadas;
  • Usar roupas íntimas de algodão, tecido que permite um melhor arejamento desta zona do corpo;
  • Trocar rapidamente os fatos de banho molhados e o vestuário desportivo suado para evitar a manutenção da humidade na zona vulvar.

Quando estes cuidados não forem suficientes e se os sintomas de desconforto, prurido ou corrimento persistirem, recomenda-se a observação por um médico.

Mesmo que não tenha sintomas, é importante a marcação de uma consulta anual com um médico para observação ginecológica, mamária e eventual aconselhamento sobre contraceção.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Em todo o país
APCOI lança petição pela implementação do projeto “Heróis da Fruta” em todas as escolas do país.

Garantir o direito à educação alimentar nas escolas portuguesas é a principal reivindicação da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), que apresentou a sua nova campanha: uma petição pública para apelar aos professores, educadores de infância e outros profissionais de educação nacionais para implementarem nas suas salas de aula, o modelo pedagógico “Heróis da Fruta”, que já garantiu em anos letivos anteriores, um aumento médio de 42% na ingestão de fruta no lanche escolar das crianças participantes.

A petição “Fruta nas Escolas” pretende recolher pelo menos 5 mil assinaturas até 9 de outubro de 2015 através do site www.frutanasescolas.com e faz parte do lançamento da 5ª edição do projeto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável”, que é atualmente a maior iniciativa nacional gratuita de educação para a saúde realizada nos jardins de infância e escolas de 1º ciclo, tendo já envolvido mais de 183 mil alunos de todos os distritos e regiões autónomas do país.

Porque é que a fruta é tão importante?
A fruta contém nutrientes insubstituíveis e é considerada essencial para uma alimentação saudável pela Organização Mundial de Saúde que recomenda a ingestão de pelo menos três porções por dia.

Contudo, a realidade alimentar das crianças em Portugal é bem diferente: 74,2% não ingere fruta nessa quantidade diariamente. Além disso, a fruta não é a primeira escolha das nossas crianças: 60% come doces e snacks todos os dias.

Este baixo consumo de fruta provoca carências nutricionais e tem efeitos muito negativos para a saúde: diminui os níveis de energia, de concentração, de aprendizagem e das defesas do organismo, tornando as crianças mais sujeitas a doenças como a obesidade ou a diabetes tipo 2, logo desde a infância.

A APCOI acredita que ensinar às crianças quais são os hábitos e os alimentos mais saudáveis nas salas de aula é o caminho certo a tomar rumo à prevenção da obesidade, doença crónica que já afeta em Portugal, dois milhões de adultos e uma em cada três crianças.

Figuras públicas nacionais dão a cara pela iniciativa Em pleno regresso às aulas, a APCOI juntou o apoio de várias figuras públicas para apelar à assinatura desta petição, entre as quais: Avô Cantigas (Carlos Vidal), Ricardo Carriço, Carla Andrino, João Gil, Amor Electro, Henrique Feist, Maria João, Mário Laginha, Vanessa Silva, Rita Redshoes, OqueStrada, HMB, Frankie Chavez, Filipe Pinto e também a vocalista do grupo musical Deolinda, Ana Bacalhau que quis mesmo deixar uma mensagem de incentivo às escolas, às crianças e às suas famílias “Fui uma criança gorda e sofri muito com isso. Hoje sinto-me bem porque mudei a minha alimentação. O meu conselho é: comam muita fruta e, sobretudo, divirtam-se com ela. Não há maior benção do que viver-se uma vida plena de saúde e bem-estar”.

“Ensinar às nossas crianças, de onde vem a fruta, quantas porções devem comer diariamente, qual a importância de variar as cores e as formas ou a necessidade de preferir fruta da época e de produtores nacionais, é estar a fornecer-lhes as ferramentas para ajudar a lutar contra este grave problema de saúde pública”, destacou Mário Silva, presidente da APCOI. “Assinar esta petição é uma forma de dar voz a todos os que se importam com o futuro e com a saúde das nossas crianças”, concluiu.

Em Portugal
A inserção dos doentes mentais no mercado laboral, através de estímulos financeiros, e o reforço dos cuidados de proximidade...

O Projeto Integra surgiu da necessidade urgente de desenvolver soluções concretas de integração das pessoas com perturbações mentais, depois de em abril um estudo europeu que envolveu 30 países ter deixado Portugal em 27º no que respeita aos cuidados e tratamentos destes doentes.

Elaborado por grupos de trabalho de diferentes quadrantes da sociedade, o projeto aponta o estigma da sociedade, a insuficiente compreensão destas doenças e a necessidade de apoios e políticas adequadas como os principais problemas de Portugal, colocando-o entre os piores da Europa no que respeita a cuidados e tratamentos, apesar de ser o que tem maior prevalência de doenças mentais (um quinto da população).

O Projeto Integra aposta, assim, no combate ao estigma e no reforço da articulação entre os setores da Saúde, da Educação e da Segurança Social.

Em concreto, sugere a criação de cuidados de proximidade, aproveitando a capacidade instalada no sector público, com particular enfoque na rede de cuidados de saúde primários e cuidados continuados integrados, envolvendo todas as estruturas existentes na comunidade, nomeadamente as Associações de Utentes, Familiares e Organizações Não-Governamentais.

“Nas Unidades de Saúde Familiar não existem recursos técnicos suficientes na área da saúde mental. Mesmo que algumas tenham psicólogos, estes não são dimensionados de acordo com as necessidades existentes”, refere o projeto, acrescentando que a valorização destas unidades está mais direcionada para determinadas patologias como a diabetes.

As equipas comunitárias têm também papel de destaque neste projeto, sendo apontadas como fundamentais na integração do doente.

Outra das falhas identificadas é a escassez de estudos sobre perturbação mental em Portugal, face à qual o projeto propõe que se crie um Plano de Dados da Doença “que possibilite obter dados regulares e representativos da nossa população”.

Segundo o Integra, os dados existentes são heterogéneos e restringem-se ao contexto em que são recolhidos, ou seja, estudos que relacionem a perturbação mental com resultados em saúde ou abordem questões com o curso da doença ou evolução após tratamento são praticamente inexistentes.

Em termos de reabilitação dos doentes, são sugeridas diferentes estratégias possíveis, tais como cursos socioprofissionais, promoção de empregos protegidos e outras atividades que contribuam para a sociabilização do doente.

Especificamente sobre a área do emprego, é abordada a questão da inserção do doente num “contexto laboral real”.

Nesse sentido, o projeto recomenda que as atuais regras para a atribuição de subsídios sejam alteradas de forma a estimular a contratação de pessoas com doença mental: o valor das reformas auferidas pelos doentes mentais passaria para as empresas, como forma de comparticiparem os vencimentos a pagar.

Em termos de financiamento dos serviços de saúde mental, o projeto chama a atenção para a importância de mobilizar mais recursos financeiros para esta área.

O Projeto Integra é uma iniciativa de um grupo farmacêutico, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental.

Creches e escolas do Porto e Bragança
Mais de 50% das salas de creches, jardins-de-infância e escolas primárias do Porto e Bragança têm níveis de concentração de...

Durante os últimos três anos, foi realizada uma investigação científica pela Universidade do Porto em 58 salas de 25 creches, jardins-de-infância e escolas primárias da Área Metropolitana do Porto e do distrito de Bragança, demonstrando que “mais de 50% das salas destinadas a bebés e crianças estão com concentrações de dióxido de carbono (C02) acima dos limiares legislados em Portugal”, revelou Sofia Sousa.

Sofia Sousa, professora e investigadora na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), doutorada em engenharia do Ambiente, adiantou ainda que 84% das salas avaliadas registaram níveis de partículas finas (poeiras) acima da legislação recomendada pela Organização Mundial da Saúde.

As concentrações de radão (gás radioativo natural, poluente cancerígeno) encontradas estiveram também muitas vezes acima dos limiares legislados, especialmente no distrito de Bragança, revela o estudo, embora não se possa deduzir que as concentrações do radão vão provocar cancro, observou a investigadora.

Os dados recolhidos são “preocupantes, mas não alarmantes”, considera a investigadora, explicando que uma medida simples e económica, como o arejamento do ar, pode diminuir consideravelmente os níveis de concentração destes poluentes e contribuir para que diminua a probabilidade de as crianças contraírem asma.

A inalação de um ar com os elevados níveis de concentração de CO2 e partículas finas “pode aumentar a probabilidade do desenvolvimento de asma infantil”, indica a investigação.

“Quanto mais se arejar os espaços, melhor”, considera a investigadora, reconhecendo que há edifícios mais modernos em que o simples arejamento do ar se transforma numa tarefa complicada devido à sua construção.

A investigação demonstra que as fontes interiores foram as principais causas das elevadas concentrações encontradas, nomeadamente ventilação inadequada, ocupação excessiva e atividades de limpeza desadequadas.

A equipa que realizou o estudo transmitiu os resultados específicos a cada uma das instituições envolvidas, construindo em conjunto algumas ações de mitigação, bem como comunicou aos encarregados de educação das crianças envolvidas no estudo os resultados dos testes médicos efetuados.

A investigadora admitiu que as instituições se “mostraram preocupadas em alterar as situações”.

Relatório da OMS
O esperança de vida em Portugal continua acima da média europeia, mas a obesidade é um risco crescente para a saúde no país,...

A esperança de vida em Portugal é, após o nascimento, de 77,4 anos para os homens e 83,9 anos para as mulheres, enquanto depois dos 65 anos é de 17,9 anos para os homens e 21,7 anos para as mulheres.

A média europeia é de 73,1 anos para os homens e 80,3 anos para as mulheres após o nascimento e de 15,9 anos para os homens e 19,6 anos para as mulheres depois dos 65 anos.

Porém, a prevalência de peso excesso de peso em portugueses adultos aumentou de 53,7% em 2010 para 55,6% em 2014, mantendo-se superior nos homens do que as mulheres.

Este cenário coincide com o panorama geral captado pelo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o Estado de Saúde na Europa em 2015, publicado a cada três anos e que abrange 53 países.

"Portugal tem, como todos os países que entraram para a União Europeia antes de 2004, uma esperança de vida muito elevada. E as boas notícias são que, em toda a região, a mortalidade infantil desceu e a esperança de vida continua a aumentar", saudou Claudia Stein, diretora do departamento de Informação, Verificação, Investigação e Inovação da OMS para a Europa.

Porém, disse, "nem tudo são boas notícias, porque o consumo de álcool e tabaco continua muito elevados, apesar de baixado nos últimos anos, e a obesidade continua a aumentar: a Europa é a região com maior índices de obesidade, atrás dos EUA".

Em Portugal, a informação relativa ao consumo de tabaco refere-se apenas a 2010 e 2012, tendo-se registado uma evolução positiva, pois a percentagem de fumadores terá baixado de 23,8% para 22,4%, mas a estatísticas sobre o consumo de álcool após os 15 anos são omissas depois de 2011.

O relatório indica também que o número de portugueses cujas vidas são interrompidas por doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e doenças respiratórias crónicas está em declínio: baixou de 242 em 100.000 em 2010 para 235,6 em 100.000 em 2012.

"Embora a esperança de vida tenha aumentado e estejamos no bom caminho para atingir os objetivos da Estratégia Saúde 2020, estes fatores de risco podem achatar a curva. Cabe aos governos fazer algo sobre isto", vincou Claudia Stein.

Em 2014
O Centro Hospitalar do Porto é um dos cinco hospitais com melhor desempenho em 2014 devido à demora média e aos doentes padrão...

Em declarações, Sollari Allegro, explicou que a distinção, pelo segundo ano consecutivo, é uma “enorme alegria” e um “incentivo” de melhoria contínua.

Numa séria de indicadores, aos quais depois é atribuída uma pontuação para se obter a classificação final, o responsável frisou que o centro hospitalar “foi melhor” na demora média, que é baixa, e nos doentes padrão por enfermeiro.

“Onde estamos menos bem é na percentagem de cirurgias de ambulatório em doentes ambulatorizáveis que são a menos, devíamos ter mais, por isso, vamos trabalhar nesse sentido”, realçou.

Os centros hospitalares do Porto e do Tâmega e Sousa, os hospitais de Braga e de Santa Maria Maior (Barcelos) e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho obtiveram a melhor classificação num ‘ranking’ de uma empresa multinacional.

A IASIST, multinacional de origem espanhola, anunciou  os vencedores dos prémios aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde que mais se distinguiram em 2014, galardões que são atribuídos pelo segundo ano consecutivo em Portugal.

Neste “Top 5 – A Excelência dos Hospitais – que conta com o patrocínio do ministro da Saúde, foram submetidos voluntariamente a avaliação 39 hospitais de Portugal Continental, sendo atribuídos cinco prémios, um por cada tipologia de unidade de acordo com os critérios definidos por organismos públicos.

Outro dos contributos apontados pelo presidente do Conselho de Administração para a “distinção” do centro hospitalar é a “qualidade, empenho e dedicação” dos profissionais de saúde.

Sollari Allegro realçou que, nos últimos anos, o centro hospitalar tem “menos dinheiro” e, isso, fez com que tivesse de ser “mais imaginativo e mais proativo”, continuando a garantir a “melhor qualidade” aos utentes.

Um dos “problemas” para o menos “poder financeiro” é a construção do Centro Materno Infantil do Norte onde o Ministério da Saúde, “ao contrário do que era espectável”, avançou apenas com uma parte do dinheiro, cabendo ao centro hospitalar o restante, disse.

“Uma das consequências desta situação é um menor investimento em modernização de equipamentos”, vincou.

Por ser “inviável financeiramente” e estar em “acentuada degradação”, o centro hospitalar irá encerrar, até ao final do ano, o Hospital Joaquim Urbano com apenas 28 camas.

“Estamos só à espera do gerador para reforçar a intensidade da corrente no Hospital Santo António”, realçou.

Outra das novidades avançadas por Sollari Allegro é o protocolo com o Instituto de Ciências Abel Salazar (ICBAS), Porto, estabelecido este ano, para estimular a investigação.

“Top 5 – A Excelência dos Hospitais”
Os centros hospitalares do Porto e do Tâmega e Sousa, os hospitais de Braga e de Santa Maria Maior (Barcelos) e a Unidade Local...

A IASIST, multinacional de origem espanhola, anunciou hoje os vencedores dos prémios aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde que mais se distinguiram em 2014, galardões que são atribuídos pelo segundo ano consecutivo em Portugal.

Neste “Top 5 – A Excelência dos Hospitais”, que conta com o patrocínio do ministro da Saúde, foram submetidos voluntariamente a avaliação 39 hospitais de Portugal Continental, sendo atribuídos cinco prémios, um por cada tipologia de unidade de acordo com os critérios definidos por organismos públicos.

Na segunda-feira ao fim do dia foi divulgado um outro ‘ranking’ de hospitais públicos onde o Hospital de São João, no Porto, surge na liderança, sendo seguido neste “top” pelo Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.

De acordo com os resultados provisórios da “Avaliação do Desempenho dos Hospitais Públicos (Internamento) em Portugal Continental (2014)”, coordenado pelo investigador Carlos Costa, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), e disponível no site da instituição, O Hospital de São João repete a liderança em relação ao ano anterior.

Para o ministro da Saúde, a divulgação de ‘rankings’ e resultados dos hospitais é “importante para os doentes e para o sistema”, além de dar às unidades de saúde “possibilidades concretas de melhoria”.

“Temos um conjunto de avaliação de hospitais de acordo com diferentes critérios. Acreditamos que este escrutínio que é feito, ao compararem hospitais e indicarem possibilidades concretas de melhoria, é positivo para os hospitais e para os doentes. É importante os doentes terem uma informação cada vez maior sobre o desempenho dos seus hospitais nas diferentes áreas”, afirmou o ministro Paulo Macedo no final da cerimónia da entrega dos prémios “Top 5 – A Excelência dos Hospitais”.

Na opinião do ministro da Saúde, os resultados hoje apresentados mostram que os hospitais “melhoraram nos últimos 10 anos e nos últimos quatro anos”.

“Há mais camas de agudos e de continuados, há mais consultas, há mais cirurgias e há melhores resultados clínicos”, resumiu.

Contudo, numa análise hoje apresentada pela empresa IASIST, aumentou de 2013 para 2014 o número de internamentos não programados na generalidade dos grupos hospitalares analisados.

Manuel Delgado, diretor-geral da empresa que analisou o desempenho hospitalar, admitiu que o aumento de admissões nas urgências “não é o desejável”.

Já para o ministro da Saúde, este aumento dos episódios de urgência com quadro de gravidade é explicado pela “vulnerabilidade” da população, nomeadamente em termos etários.

“Nós sabemos que temos pessoas mais vulneráveis que chegam às urgências, porque temos pessoas mais idosas e em outras condições de vulnerabilidade que não apenas da idade. O que obriga a um maior tempo de observação e maior número de internamento. Apesar de tudo vendo os grandes números, entre 2008 e 2014 o número de urgências decresce ligeiramente”, comentou Paulo Macedo aos jornalistas à margem da cerimónia de entrega dos prémios.

Infarmed
O Infarmed, Autoridade Nacional dos Medicamentos e Produtos de Saúde, I.P., no âmbito das suas competências como coordenador e...

Este cartaz contém informação dirigida à população em geral, sobre os efeitos secundários dos medicamentos e a importância de informar o profissional de saúde e também o Infarmed da ocorrência dos mesmos.

Estes cartazes estarão expostos em farmácias, locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica e em Instituições de Saúde, como Hospitais e Centros de Saúde, em Portugal continental, Açores e Madeira.

Espera-se, com esta iniciativa, melhorar a informação da população no que respeita à importância de notificar os efeitos adversos dos medicamentos e constitui uma das ferramentas mais importantes de recolha de dados na área da segurança dos medicamentos.

Infarmed
A empresa MEDINFAR-SOROLÓGICO - Produtos e Equipamentos, S.A., distribuidora do dispositivo médico clamp plástico do fabricante...

Esta recolha voluntária adveio no seguimento de uma ação europeia de fiscalização do mercado relativa a dispositivos médicos do fabricante Pollak International, Ltd., sediado em Israel, na qual se verificou que o fabricante em apreço não apresentava mandatário para os seus dispositivos colocados no mercado europeu, conforme previsto na legislação.

Assim, o Infarmed ordena a suspensão imediata da comercialização e retirada do mercado de todas as embalagens do dispositivo clamp plástico do fabricante Pollak International, Ltd..

Face ao exposto, o Infarmed informa ainda que:
- As entidades que eventualmente ainda possuam embalagens deste dispositivo em stock não as devem vender, dispensar ou utilizar, devendo proceder à sua devolução;
- A suspensão de comercialização vigorará enquanto não existir um mandatário para o dispositivo médico em apreço.

Infarmed
O dispositivo médico retinógrafo não midriático Cobra Fundus Camera, do fabricante C.S.O. Costruzione Strumenti Oftalmici S.r.l...

Em Portugal foram identificados três distribuidores do dispositivo supramencionado que se comprometeram, junto do Infarmed, a suspender voluntariamente a comercialização do dispositivo até que esta situação se encontre regularizada, nomeadamente, através da avaliação da conformidade do dispositivo conducente à emissão de certificado CE de conformidade de acordo com a Diretiva 93/42/CEE e da aposição da marcação CE seguida do código do organismo notificado emissor do referido certificado.

Assim, o Infarmed ordena a suspensão imediata da comercialização do dispositivo Cobra Fundus Camera, do fabricante C.S.O. Costruzione Strumenti Oftalmici S.r.l..

Face ao exposto, o Infarmed informa ainda que:
- Não foi adotada qualquer medida restritiva à utilização dos dispositivos já disponibilizados;
- Os distribuidores informaram não ter conhecimento de incidentes com o dispositivo em apreço;
- As entidades que possuam e utilizem o dispositivo Cobra Fundus Camera, do fabricante C.S.O. Costruzione Strumenti Oftalmici S.r.l., deverão comunicar ao Infarmed quaisquer incidentes com ele relacionados;
- A suspensão de comercialização vigorará até que o processo de reclassificação do dispositivo esteja finalizado.

Estudo EMPA-REG OUTCOME®
A Boehringer Ingelheim e a Eli Lilly and Company anunciaram os primeiros resultados positivos do estudo EMPA-REG OUTCOME®, um...

O EMPA-REG OUTCOME® atingiu o seu endpoint primário e demonstrou a superioridade da empagliflozina na redução do risco cardiovascular (CV), quando adicionada ao tratamento standard. O endpoint primário foi definido como o tempo decorrido até à ocorrência do primeiro evento CV major (morte CV, enfarte agudo do miocárdio não-fatal ou acidente vascular cerebral não-fatal).

A empagliflozina é a única substância aprovada para o tratamento da diabetes tipo 2 (DT2) que demonstrou, até ao momento, redução do risco CV num ensaio clínico especialmente desenhado para os resultados cardiovasculares.

O perfil de segurança da empagliflozina mostrou consistência com os resultados de estudos anteriores. Os resultados completos e detalhados do estudo foram apresentados no dia 17 de Setembro na 51ª Reunião Anual da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes, que decorreu em Estocolmo, Suécia.

Sobre o Estudo
O EMPA-REG OUTCOME® foi um ensaio clínico multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação, controlado com placebo, que envolveu mais de 7.000 indivíduos de 42 países, com um tempo médio de seguimento de 3,1 anos. O ensaio clínico foi desenhado para avaliar o efeito da empagliflozina (10mg ou 25mg uma vez por dia) em associação com o tratamento standard, comparado com placebo em associação com o tratamento standard, relativamente à ocorrência de eventos CV em adultos com DT2 com elevado risco CV e com um controlo da glicemia subóptimo. O ensaio clínico foi desenhado para avaliar primeiro a não-inferioridade e posteriormente a superioridade.

O tratamento standard incluiu antidiabéticos e medicamentos cardiovasculares (incluindo antihipertensores e agentes antideslipidemiantes).

Em Portugal
Número de doentes, que se estima atualmente em mais de 182 mil, vai triplicar até 2050. Envelhecimento da população é risco.

A maioria dos diagnósticos de demência em Portugal são tardios, , escreve o Diário de Notícias, o que inviabiliza estratégias que já existem para ajudar a retardar a progressão destas doenças. Por isso, a Associação Alzheimer Portugal lançou ontem, dia mundial da doença, o Banco da Memória, uma iniciativa para combater a falta de informação sobre estas patologias. O objetivo é também chamar a atenção para o muito que ainda há a fazer em Portugal nesta área, como a criação de um Plano Nacional para as Demências, que acautele os direitos dos doentes e dos seus cuidadores, a formação especializada destes e a criação de instituições dedicadas, até porque o futuro é sombrio. Os cálculos apontam para que o número estimado de mais de 182 mil pessoas com demência hoje em Portugal duplique até 2030 e mais do que triplique até 2050. O envelhecimento é o principal fator de risco.

Os dados mais recentes são da Alzheimer Europe, de 2012, e apontam para a existência em Portugal de mais de 182 mil pessoas com demência, o que representa 1,71% da população, um pouco acima da média europeia, que é de 1,55%.

Nos 182 mil estimados para Portugal, 130 mil são doentes de Alzheimer, patologia neurodegenerativa progressiva e sem cura, a prazo incapacitante, e que atinge sobretudo pessoas com mais de 65 anos, mas com especial incidência nas idades acima dos 80.

Estudo
As pessoas que sofrem um ataque cardíaco vivem mais quando tomam um quarto da dose de betabloqueadores usualmente prescrita,...

O estudo, publicado na revista da American College of Cardiology, baseou-se em mais de 6.682 doentes cujas taxas de sobrevivência após um ataque cardíaco estiveram relacionadas com a quantidade de betabloqueadores que tomaram.

Os betabloqueadores, escreve o Sapo, ajudam a prevenir a falha cardíaca ao deter o efeito da adrenalina no coração e evitar a arritmia. São prescritos a quase todas as pessoas que sofreram um ataque cardíaco.

Mas o estudo descobriu que os pacientes que tomam um quarto da dose usualmente prescrita têm 20 a 25% mais possibilidades de sobreviver, em comparação àqueles que tomaram a dose regular.

Esta descoberta foi uma surpresa para o principal autor do estudo, Jeffrey Goldberger, professor de cardiologia da escola de medicina da Northwestern University.

Surpresa
"Acreditávamos que os pacientes tratados com doses mais pequenas iam ter uma taxa de sobrevivência pior", disse Goldberger. "Ficámos surpreendidos ao descobrir que sobreviveram bem e melhor", cita a agência France Presse.

A investigação mostrou que 14,7% dos que receberam a dose completa morreu nos dois anos seguintes.

Em contrapartida, 12,9% dos que tomaram meia dose morreram no mesmo espaço de tempo, assim como 9,5% dos que tomaram um quarto da dose.

Os estudos clínicos anteriores não avaliaram a quantidade da dose apropriada de betabloqueadores para cada paciente, embora, segundo Goldberger, sejam necessárias a partir de agora novas investigações nesse sentido.

"Provavelmente não há uma dose correta que sirva para todos os pacientes", explicou Goldberger.

"Não faz sentido que a mesma dose funcione para um homem frágil de 80 anos que teve um pequeno ataque cardíaco e para um homem corpulento de 40 anos que sofreu um ataque forte".

29 de setembro - Dia Mundial do Coração
Em Portugal, as raparigas são as mais afetadas por este problema de saúde pública, mas a magnitude é semelhante nos rapazes....

Na comemoração de mais um Dia Mundial do Coração – que se assinala a 29 de setembro – a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) alerta para os perigos do excesso de peso e da obesidade nos adolescentes, acrescentando que cabe a todos corrigir um caminho que pode levar a novo agravamento dos indicadores das doenças cardiovasculares.

Já teve o estatuto de epidemia do século e embora os números tenham estabilizado nos últimos anos, os cardiologistas continuam preocupados com a evolução que a Obesidade infantojuvenil tem denotado, um problema que é grave em Portugal uma vez que temos dos níveis mais elevados da União Europeia em excesso de peso e obesidade.

Em Portugal, segundo o Sapo, as raparigas são as mais afetadas por este problema de saúde pública, mas a magnitude do problema é muito semelhante nos rapazes. Mais de 27% das raparigas têm excesso de peso e mais de 10% têm obesidade. Por seu lado, entre os rapazes, quase 29% tem excesso de peso e 9% obesidade.

Não consumir demasiado açúcar, refrigerantes, sal e gorduras evita o aumento do risco cardiovascular. São ingredientes que poderão ser substituídos por uma alimentação rica em fruta e vegetais, o que tem efeito significativo na prevenção de doenças cardiovasculares, incluindo o AVC.

Miguel Mendes, presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, reconhece a importância deste problema e considera que cabe não só à sociedade em geral (incluindo a escola) e aos pais lutar contra esta epidemia, mas os próprios jovens, "que têm cada vez mais informação ao seu dispor e liberdade de ação devem usá-las para fazerem escolhas pessoais saudáveis".

Combinar alimentação saudável com exercício físico
Para combater este cenário, que ameaça a qualidade e a esperança média de vida dos jovens portugueses, a SPC coloca ênfase na importância de uma alimentação equilibrada aliada à prática de exercício físico.

"Não consumir demasiado açúcar, refrigerantes, sal e gorduras evita o aumento do risco cardiovascular. São ingredientes que poderão ser substituídos por uma alimentação rica em fruta e vegetais, o que tem efeito significativo na prevenção de doenças cardiovasculares, incluindo o AVC", explica o especialista.

Do lado do exercício físico, a SPC lembra que não é obrigatório fazer desporto ou esforços físicos violentos. Basta adotar um estilo de vida ativo que, por si só, já tem resultados muito significativos na prevenção das doenças do coração: Subir, realizar as tarefas domésticas ou jardinagem, optar por se deslocar a pé ou de bicicleta para a escola ou para o trabalho são conselhos dos cardiologistas para esta data que está muito próxima do início do ano escolar, momento que pode proporcionar uma mudança de comportamentos.

A Doença Cardiovascular continua a ser a que mais mata em Portugal. Englobando a doença cardíaca e o acidente vascular cerebral, é a primeira causa de morte no Mundo e também em Portugal.

A tendência na mortalidade por esta causa tem registado uma acentuada diminuição na última década, mas ainda assim vitima todos os anos cerca de 33 mil portugueses, mais 8 mil do que o cancro nas suas várias formas e mais 20 mil do que as doenças respiratórias.

A Organização Mundial de Saúde defende que 75% destas mortes podem ser evitadas pela prevenção: 75% das mortes prematuras que ocorrem devido a doença cardíaca e AVC podem ser evitadas através de uma abordagem ativa contra os seus fatores de risco, nomeadamente: hipertensão arterial, hipercolesterolémia, tabagismo, diabetes, obesidade e inatividade física.

Apesar da melhoria destes indicadores ao longo dos últimos anos, os cardiologistas realçam que continua a haver necessidade de fazer baixar os números da mortalidade cardiovascular, e por isso sublinham que é imperioso não baixar a guarda.

A maioria das mortes por doença cardiovascular podem ser evitadas e prevenidas. Os indivíduos, as famílias, a escola, as empresas, a comunidade e as entidades governamentais devem trabalhar de forma concertada para diminuir as consequências negativas da doença cardiovascular na saúde física e emocional dos indivíduos e o seu impacto económico ao nível da sociedade.

Em Coimbra
Profissionais de saúde e investigadores reúnem-se em Coimbra, nos próximos dias 25 e 26 de setembro, para discutirem novos...

O Congresso Internacional de Obesidade e Ingestão Alimentar Compulsiva, que vai decorrer no Auditório principal da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), conta com a participação do britânico Kenneth Goss, especialista internacional de referência em Terapia Focada na Compaixão para as perturbações alimentares, escreve o Sapo.

No primeiro dia de trabalhos, destaque para a apresentação dos resultados da aplicação do BEfree, um programa inovador de intervenção em obesidade e dificuldades no controlo alimentar, desenvolvido por uma equipa do Centro de Investigação do Núcleo de Estudos e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da UC ao longo dos últimos três anos.

Novo programa eficaz
O programa foi aplicado a mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos de idade, com obesidade ou excesso de peso e dificuldades no controlo alimentar, e provou ser muito eficaz.

No final da intervenção, “as mulheres apresentaram-se menos deprimidas e os comportamentos de ingestão alimentar compulsiva foram eliminados pela maior parte das participantes ou diminuídos a níveis subclínicos (episódios pontuais). Estes resultados são especialmente animadores e importantes, dada a conhecida dificuldade de tratamento deste tipo de problemas”, realça Sérgio Carvalho, investigador do projeto.

Observou-se também a diminuição “do sentimento de vergonha e autocrítica, que são frequentes nestas doentes”, afirma o investigador do CINEICC.

Sérgio Carvalho refere a “importância da inclusão de programas como o BEfree no Plano Nacional de Saúde” porque “a investigação mostra que há uma percentagem significativa da população com obesidade ou excesso de peso que apresenta dificuldades ao nível do controlo alimentar, e esta dificuldade deve ser alvo de intervenções especializadas”.

Este programa “pode ser particularmente importante para o sucesso a médio e longo prazo das cirurgias bariátricas, na medida em que a ingestão alimentar compulsiva se apresenta como um dos fatores que levam ao insucesso sustentado deste tipo de intervenções médicas para a obesidade”, conclui Sérgio Carvalho.

Disfunções sexuais acima do expectável
O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de comportamentos de risco, comportamento sexual e disfunções sexuais em...

A maioria dos estudantes de Medicina portugueses tem a sua primeira relação sexual aos 17 anos sendo a prática conjunta de sexo oral e vaginal a mais comum (56,2%). No que diz respeito a disfunções sexuais, os elementos masculinos apontam a disfunção ejaculatória (18,2%) e a disfunção erétil (7,8%), como as principais problemáticas, enquanto as mulheres reportam com maior frequência a dispareunia (dor na relação sexual) (40,8%), a dificuldade em atingir o orgasmo (34,7%) e a falta de lubrificação (18,5%).

A autora explica que “o trabalho surgiu no seguimento de um estudo publicado sobre a sexualidade da população portuguesa em geral (EPISEX)” mas “faltava aprofundar a questão das disfunções sexuais na população mais jovem, na qual esta problemática seria menos expectável”. A investigadora sublinha que “os estudantes de Medicina são uma população jovem e saudável mas estão também sujeitos a um nível elevado de stress físico e emocional” pelo que decidiu “estudar de que forma isto teria impacto na sexualidade destes jovens”.

Em jeito de análise aos resultados, Carla Peixoto conclui que “o estudo demonstra que as disfunções sexuais são uma realidade na população jovem e que surgem em percentagem bem superior ao que seria expectável”.

O estudo foi coordenado por Nuno Tomada, professor de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, responsável da Unidade de Medicina Sexual do Serviço de Urologia do Hospital de São João e autor da primeira aplicação informática (App) em Portugal que ajuda no diagnóstico e tratamento das doenças sexuais masculinas. A Men’s Sexual Medicine, para além de um conjunto de informação sobre o tema, oferece um questionário bem como um plano alimentar e de exercício físico personalizado. Encontra-se disponível na App Store e na Google Play e está certificada pela classe médica da especialidade.

'Fórum D 2015'
Debater as necessidades diárias de Vitamina D, bem como as estratégias de combate à carência desta vitamina entre a população...

Este encontro, denominado ‘Fórum D 2015’, acontece dia 3 de outubro, sábado, a partir das 10h30 no Auditório do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra.

O ‘Fórum D 2015’ vai reunir no mesmo dia grandes especialistas no estudo científico e prática clínica das várias dimensões relacionadas com a Vitamina D, apresentando temas como ‘Vitamina D – necessidades diárias: dieta e sol’; ‘Valores normais de Vitamina D’; ‘Estado da epidemia e do seu combate’; ‘Carência de Vitamina D – indícios clínicos e laboratoriais’ e ‘Vitamina D e envelhecimento saudável’ entre outros temas.

Durante este fórum será apresentado ainda o primeiro website em Portugal exclusivamente dedicado ao tema – Fórum D (www.forumd.org). Esta plataforma permitirá ter acesso a um conjunto de informações sobre a Vitamina D, tais como fontes, efeitos da carência desta vitamina, benefícios e ainda um espaço de colocação de dúvidas que serão respondidas por especialistas.

O défice de Vitamina D é um problema que afeta cerca de 1.000 milhões de pessoas em todo o mundo. Além dos benefícios esqueléticos e musculares, a Vitamina D tem um papel modulador da resposta imunitária e na fisiologia cardiometabólica, nomeadamente na prevalência de infeções, na regulação do sistema reninaangiotensina e secreção de insulina, respetivamente.

Para uma tão elevada prevalência do défice contribui o facto de as fontes alimentares de Vitamina D serem escassas (a maioria dos alimentos apresenta conteúdo não significativo de Vitamina D) e a falta de exposição solar, sendo os idosos, mulheres pós-menopausa e as pessoas institucionalizadas populações de risco.

26 de setembro - Dia do Farmacêutico
Simposium “Acessibilidade ao Medicamento – o que mudou nos últimos 40 anos?” e Sessão Solene são os pontos altos das...

O Acesso ao Medicamento e o seu Uso Responsável são temas centrais das Comemorações do Dia do Farmacêutico de 2015, que este ano decorrem em Coimbra.

O ponto alto das comemorações será a Sessão Solene do Dia do Farmacêutico, no dia 26 de Setembro, no Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra, que contará com a presença do Secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, na abertura, e com uma conferência, intitulada “Haja Luz: a descoberta da luz pela ciência”, do professor da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, Carlos Fiolhais.

Na manhã do dia 26 de Setembro realiza-se o Simposium “Acessibilidade ao Medicamento – o que mudou nos últimos 40 anos?”, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, com abertura a cargo do presidente da ARS-Centro, José Tereso, do diretor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Francisco Veiga, e do bastonário da OF, Carlos Maurício Barbosa, e alocuções de Adalberto Campos Fernandes, professor da Escola Nacional de Saúde Pública, e de Helder Mota Filipe, vice-presidente do Infarmed, entre outros. O encerramento do Simposium contará ainda com a participação do presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves.

O programa das comemorações inclui também, no dia 24 de Setembro, a realização da Sessão de Discussão sobre “Adesão à Terapêutica”, integrada na Campanha de Consciencialização desenvolvida pela OF, intitulada “Uso do Medicamento – Somos Todos Responsáveis”.

Pode consultar o programa completo em: www.ordemfarmaceuticos.pt/diadofarmaceutico2015

Rastreios de saúde cardiovascular gratuitos
O Núcleo Saúde mais Próxima da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está nas ruas a realizar rastreios de saúde gratuitos em...

No dia 19 de setembro os rastreios realizaram-se no evento Telheiras em Movimento, dia 20 na Marginal sem Carros, e nos dias 24 e 25 deste mês vai ser desenvolvida uma atividade na biblioteca dos Coruchéus.

A "Saúde mais Próxima" é um núcleo da SCML constituído por uma equipa de profissionais de Saúde, que vai ao encontro dos cidadãos de Lisboa de todas as idades, para realizar ações de rastreio, de sensibilização para hábitos de vida saudável e prevenção sobre doenças crónicas. Com uma forte presença em alguns dos mais tradicionais Bairros de Lisboa, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa procura promover uma maior proximidade com a sociedade em geral.

O programa “Saúde Mais Próxima” foi lançado pela Santa Casa em maio de 2012, com o objetivo de sensibilizar para hábitos saudáveis e avaliar o estado de saúde dos lisboetas de forma gratuita. Marca também presença em momentos especiais, como festivais de música e eventos desportivos, para chegar a todos os públicos.

Além dos rastreios gerais (que incluem medição de tensão arterial, glicemia, colesterol, entre outros), o “Saúde Mais Próxima” aborda diferentes patologias, sobretudo as que mais afetam os portugueses, em campanhas bimestrais. Fizeram-se já rastreios ao cancro da pele, doenças respiratórias, obesidade, rastreios visuais e diabetes.

Saúde Cardiovascular – Rastreios Gratuitos

Setembro
22 - Bairro Casalinho da Ajuda
23 - Bairro 2 de Maio
28 - Avenida da Igreja (junto à Igreja)
29 - Igreja do Campo Grande
30 - Jardim do Arco do Cego

Outubro
1 - Olaias (ao lado do Centro Comercial)
2 - Alameda Dom Afonso Henriques
5 - Alameda Dom Afonso Henriques
6 - Igreja Nossa Senhora de Fátima
7 - Largo Madredeus
8 - Largo Madredeus
9 - Rua Tristão Vaz
12 - Igreja de Benfica
13 - Igreja de Benfica
15 - Praça São João Bosco
16 - Bairro da Bela Flor
19 - Rua de São Bento (no parque de estacionamento)
20 - Estrada da Torre
21 - Bairro da Cruz Vermelha
22 - Bairro das Amendoeiras
23 - Bairro das Amendoeiras
26 - Praça de São Paulo
27 - Praça de São Paulo
28 - Encarnação (em frente à Igreja)
29 - Mercado Olivais Sul
30 - Bairro Quinta das Laranjeiras

Novembro
2 - Praça Paiva Couceiro
3 - Praça Paiva Couceiro
4 - Campo das Amoreiras
5 - Rua Leão de Oliveira
6 - Rua Leão de Oliveira
9 - Largo de São Domingos
10 - Largo de São Domingos
11 - Largo de São Mamede
12 - Bairro das Furnas
13 - Largo da Graça
16 - Campo de Santa Clara
17 - Avenida Miguel Torga
18 - Jardim Constantino
19 - Igreja dos Anjos
20 - Igreja dos Anjos
23 - Campo das Amoreiras
24 - Largo de São Mamede
25 - Encarnação (em frente à Igreja)
26 - Bairro da Cruz Vermelha

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