ADERMAP lança
No mês do regresso às aulas e no âmbito do Dia Mundial da Dermatite Atópica, celebrado a 14 de setembro, a ADERMAP – Associação...

Dirigido a pais, encarregados de educação e professores do 1.º ciclo, o Guia tem como objetivos apoiar e esclarecer famílias que recebem o diagnóstico de Dermatite Atópica numa criança, reunindo informação fidedigna, estratégias práticas para o dia a dia e ferramentas para promover a sensibilização e a inclusão escolar.

A Dermatite Atópica (DA) é uma doença inflamatória crónica da pele que afeta entre 15% e 20% das crianças em todo o mundo. Em Portugal, estima-se que entre 225.000 e 300.000 crianças vivam com esta doença, caracterizada por secura intensa, prurido, inflamação e impacto significativo na qualidade de vida. Para além dos sintomas físicos, a DA pode condicionar o sono, a autoestima e a integração escolar, afetando a criança e toda a família.

O Guia reúne informação essencial sobre a doença, sobre cuidados diários, recomendações baseadas em evidência científica e apoio emocional. Inclui ainda um destacável para entrega à escola, com indicações sobre sintomas, cuidados a manter e contactos de emergência, facilitando a colaboração entre famílias e professores. O guia quer ajudar a apoiar a continuidade de cuidados e atenção que as crianças precisam em diferentes vertentes da sua vida, seja em casa ou na escola.

De acordo com Joana Camilo, presidente da ADERMAP, “Com este Guia, a ADERMAP reforça o seu compromisso de apoiar e dar voz às pessoas com Dermatite Atópica e às suas famílias. Mais do que um conjunto de orientações práticas, este recurso pretende ajudar a aproximar e a dar esperança, para que ninguém se sinta sozinho nesta jornada. Ao aproximar famílias e educadores, com o apoio de profissionais de saúde, estamos a contribuir para uma rede de empatia e conhecimento que pode transformar a forma como a sociedade compreende o que é viver com Dermatite Atópica, além de destacar a importância de reconhecer o percurso único de cada pessoa e família que vive com Dermatite Atópica – em sintonia com o espírito do tema da Campanha internacional deste ano, ‘Our Skin, Our Journey’”.

Já para Pedro Mendes Bastos, Dermatologista e Conselheiro Científico da ADERMAP, “A Dermatite Atópica é uma doença crónica, inflamatória e frequentemente debilitante, que vai muito além das lesões visíveis na pele. O prurido intenso, a dificuldade em dormir e o impacto na autoestima condicionam a vida das crianças e de toda a família. Felizmente hoje já temos disponíveis diferentes opções terapêuticas que podem devolver a qualidade de vida e este Guia será um recurso complementar fundamental para ajudar as famílias e contribuir para uma maior literacia sobre a doença, dando às famílias e educadores ferramentas práticas adicionais para melhor gerirem os desafios do dia a dia”.

A disponibilização deste Guia assume particular relevância num contexto em que as famílias com crianças com Dermatite Atópica continuam a enfrentar diversos desafios no acesso a cuidados de saúde e tratamentos adequados. Apesar dos avanços científicos e do surgimento de terapêuticas inovadoras que oferecem novas perspetivas de qualidade de vida, em Portugal persistem dificuldades na referenciação, no acesso a terapêuticas nos casos moderados a graves, bem como desigualdades entre o sistema público e privado.

Com este Guia, a ADERMAP pretende reunir informação prática, útil e credível, baseada nomeadamente na experiência de famílias e organizações dedicadas à DA, e contribuir não só para a inclusão das crianças no ambiente educativo, mas também para uma maior consciencialização social sobre a necessidade de garantir cuidados equitativos e continuados a todos.

Este lançamento reforça a missão da ADERMAP de dar voz às necessidades das pessoas com Dermatite Atópica e dos seus cuidadores, aproximando famílias e escolas com o apoio de profissionais de saúde.

 

Cuidar da saúde, no shopping dos Olivais
De 15 a 20 de setembro, o Spacio Shopping vai ser palco de uma feira dedicada à saúde e ao bem-estar, alertando os visitantes...

Ao longo da semana, entre as 10h e as 13h, será possível realizar gratuitamente rastreios de glicémia, tensão arterial, colesterol, índice de massa corporal, audição, avaliações cardiovasculares e visuais.

Já durante a tarde, entre as 14h e as 18h, a Feira da Saúde terá um programa diversificado de palestras, demonstrações e experiências práticas. Entre os temas em destaque estarão o envelhecimento saudável, o reforço da imunidade, a maternidade, os cuidados com a pele e o cabelo, a saúde infantil e a cessação tabágica. Para além disso, haverá ainda degustações, experiências de bem-estar e sorteios de produtos e consultas.

O evento, que vai decorrer no piso 0, contará com a colaboração de várias lojas e parceiros do shopping, como a Audika, Celeiro, Chemist Store, Opticenter e Wink, que se associam a esta iniciativa para sensibilizar a comunidade para a importância da prevenção e da adoção de hábitos equilibrados.

Sendo um espaço de grande afluência, o Spacio Shopping pretende sensibilizar os visitantes para a importância dos cuidados de saúde, promovendo um contacto mais acessível.

 

Programação:

Segunda-feira (15/09) | Vida Saudável a partir dos 50 anos

Terça-feira (16/09) | Dia do Intestino Saudável e Imunidade

Quarta-feira (17/09) | Dia da mamã e bebé

Quinta-feira (18/09) | Dia do Pulmão Saudável

Sexta-feira (19/09) | Dia da pele e cabelo saudável e bem-estar geral

Sábado (20/09) | Dia da Criança

 

Pelo terceiro ano consecutivo
Pelo terceiro ano consecutivo, quatro recém-diplomados da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra ...

Os recém-diplomados em Ciências Biomédicas Laboratoriais, Dietética e Nutrição, Fisioterapia e Imagem Médica e Radioterapia vão iniciar, na próxima semana de setembro, uma experiência de três meses em contexto real de trabalho, num hospital de referência internacional, equipado com a mais moderna tecnologia.

Este ano, a mobilidade profissional conta com a participação de Maria Madalena Fernandes Ribeiro (Dietética e Nutrição), Mariana Carlos Tomás (Fisioterapia), Rafael Amador Pereira (Ciências Biomédicas Laboratoriais) e Tomás Freire dos Santos (Imagem Médica e Radioterapia). Os diplomados viajam com uma bolsa atribuída pelo programa Erasmus+, para diplomados, e contam com o apoio local do Oman International Hospital.

Segundo Graciano Paulo, Presidente da ESTeSC, esta experiência representa “uma oportunidade única e de um enorme potencial, numa unidade de saúde de excelência, quer ao nível de recursos tecnológicos, quer ao nível de recursos humanos”. O Presidente da ESTeSC sublinha, ainda, que “a parceria entre a ESTeSC e a IGHS tem vindo a revelar-se um sucesso, não apenas a nível institucional, mas também para a afirmação profissional dos nossos recém-diplomados”.

“A possibilidade de proporcionarmos esta experiência, pelo terceiro ano consecutivo, confirma o compromisso assumido em 2023 entre a ESTeSC-IPC e a IGHS e reforça a nossa missão: formamos profissionais para o mundo. Somos uma escola de referência na área da saúde com parceiros de excelência”, acrescenta.

Os recém-diplomados seguem para Omã cientes da responsabilidade acrescida de serem “embaixadores de uma escola de referência”, levando consigo o desafio de aproveitar ao máximo esta oportunidade.

O sucesso das mobilidades anteriores e a realização de novas mobilidades, reforçam a ligação entre as instituições, promovendo o reconhecimento da ESTeSC-IPC e da IGHS como referências de excelência nas áreas do ensino e da saúde.

 

XIX Congresso Nacional de Psiquiatria
A Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM) vai realizar o XIX Congresso Nacional de Psiquiatria, entre os...

“O Congresso Nacional de Psiquiatria é, sem dúvida, o maior e mais relevante evento científico da área em Portugal. Este ano, sob o tema “Do corpo ao cérebro na Psiquiatria", iremos centrar-nos nos avanços mais recentes da investigação e na sua tradução para a prática clínica, promovendo abordagens mais individualizadas, eficazes e alinhadas com as necessidades de cada paciente”, explica João Bessa, Presidente da SPPSM. Albino Oliveira Maia, vice-presidente da SPPSM e presidente do Congresso de 2025, acrescenta que “serão debatidos temas emergentes como a interação entre o cérebro e o intestino, os avanços em psicofarmacologia e em neuromodulação, e o papel da imunologia na prática psiquiátrica”.

 

O XIX Congresso Nacional de Psiquiatria contará com mais de 100 palestrantes nacionais e uma dezena de palestrantes internacionais, entre os quais:

  • Dr. Andre Brunoni, especialista em tratamentos psiquiátricos com neuro-estimulação, da Universidade de S. Paulo;
  • Dr. Roger S. McIntyre, da Universidade de Toronto, que vai discutir o uso de medicamentos para a diabetes e perda de peso no tratamento de doenças psiquiátricas;
  • Dr. John Cryan, pioneiro no estudo do impacto do microbioma intestinal na saúde do cérebro da Universidade de Cork, cujo trabalho é discutido na série da Netflix “Hack Your Health: Secrets of the Gut”;
  • Dr.ª Jenny Yip, psicoterapeuta especialista em Perturbação Obsessiva Compulsiva, da International OCD Foundation;
  • Dr.ª Tetyana Rocks, nutricionista, da Universidade de Deakin na Austrália, perita em Psiquiatria Nutricional;
  • Dr. Carmine M. Pariante, especialista em determinantes imunológicos da doença mental, do Instituto de Psiquiatria em Londres.

 

Para mais informações consulte o site: www.cnp2025.pt/ .

 

Erva-das-pampas
A erva-das-pampas (Cortaderia selloana), atualmente em plena floração, está a espalhar-se de forma alarmante em Portugal....

Segundo a investigadora Hélia Marchante, docente na Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) e investigadora do CERNAS – Centro de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade “A erva-das-pampas espalhou-se muito rapidamente no nosso país. Substitui a vegetação nativa e é cara e difícil de controlar quando já está instalada.”

Cada pluma pode libertar milhares de sementes, facilmente transportadas pelo vento. Para além da rápida dispersão, a espécie agrava alergias e problemas respiratórios; forma maciços densos que eliminam espécies nativas; gera custos elevados de remoção para autarquias, empresas e proprietários. “Quanto mais tempo deixarmos passar, maior é o custo ambiental e económico. O controlo precoce e a prevenção são as estratégias mais eficazes”, sublinha a especialista. “E os cidadãos podem ter um papel essencial”, continua. De forma a ajudar, cada cidadão pode: registar ocorrências no projeto Invasoras.pt através da aplicação iNaturalist/Biodiversity4All; remover plumas antes da dispersão das sementes – até ao fim de setembro!; arrancar plantas jovens, evitando a sua instalação.

Hélia Marchante recorda que a erva-das-pampas integra a Lista Nacional de Espécies Invasoras (LNEI), estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 92/2019, sendo ilegais a sua plantação, comercialização e propagação.

“Neste período crítico de floração, é urgente a colaboração entre cidadãos, autarquias e empresas para travar a expansão desta espécie invasora e, deste modo, proteger a saúde, a biodiversidade e a paisagem”, afiança a especialista nesta matéria e também responsável pelo projeto LIFE Coop Cortaderia na ESAC-IPC (https://lifecoopcortaderia.org/), um dos exemplos de sucesso que evidenciam o impacto positivo de uma abordagem integrada no controlo da erva-das-pampas.

 

Mais informação:

Sobre a erva-das-pampas: https://invasoras.pt/pt/planta-invasora/cortaderia-selloana

Sobre o Projeto LIFE Coop Cortaderia: https://lifecoopcortaderia.org/

 

Quando o verão gera mais ansiedade do que descanso
A sobrecarga de planos, compromissos sociais e a pressão digital podem transformar as férias numa fonte de ansiedade. Gerir as...

Embora o verão seja geralmente associado ao descanso, à desconexão e a momentos de felicidade, a pressão para “aproveitar ao máximo” cada dia das férias pode trazer consigo momentos de stress e ansiedade. Este fenómeno, conhecido como burnout de lazer, descreve o esgotamento emocional que surge quando a procura constante por experiências de verão perfeitas substitui o verdadeiro descanso.

“Recomendamos pensar no verão como um período para recarregar energias, entrar em contacto com os nossos desejos, passatempos, espaços de tranquilidade, etc. É verdade que muitas vezes estes momentos se prestam a uma lista interminável de planos, viagens, compromissos sociais e atividades que acabam por gerar mais pressão do que prazer. O desejo de aproveitar cada minuto das férias pode ser mais uma fonte de stress do que de prazer, prejudicando o nosso bem-estar emocional. Por isso, é fundamental aprender a gerir as expectativas e organizar a nossa agenda e os planos com base naquilo que realmente nos apetece, e não na autoexigência ou na produtividade do lazer. É importante priorizar momentos de descanso genuíno para evitar cair no esgotamento, mesmo nas férias”, comenta Jorge Buenavida, psicólogo do Serviço de Promoção da Saúde da Sanitas, empresa ibérica de serviços de saúde que pertence à seguradora Bupa Portugal.

Neste contexto, Jorge Buenavida acrescenta que as redes sociais têm intensificado esta sensação de obrigação: “a exposição contínua a imagens de viagens idílicas e agendas cheias de planos desperta a sensação de estar a perder oportunidades, o que leva a comparações constantes e a uma necessidade de planear excessivamente o tempo livre”.

Por tudo isto, a Bupa propõe várias ideias para prevenir e gerir o burnout de verão:

  • Redefinir o conceito de descanso: aproveitar as férias não significa necessariamente encher a agenda de atividades. Reservar tempo para pausas e momentos de tranquilidade ajuda a repor a energia mental e física, evitando assim a fadiga acumulada pelo excesso de estímulos. Usufruir de espaços de calma é tão importante quanto qualquer plano social ou viagem;
  • Promover a desconexão digital: limitar a exposição às redes sociais durante as férias pode diminuir a pressão de comparação com a vida dos outros. Por isso, dedicar momentos do dia a estar offline facilita a concentração no presente e nas próprias experiências, sem a necessidade constante de validação externa;
  • Ouvir as próprias necessidades: organizar as férias tendo em conta os desejos reais, para além das expectativas sociais ou familiares, permite priorizar o bem-estar pessoal. Neste sentido, refletir sobre quais as atividades que proporcionam verdadeiro prazer contribui para evitar a sensação de obrigação ou de sobrecarga;
  • Aprender a dizer “não”: recusar compromissos que não são apelativos é fundamental para proteger o equilíbrio emocional. Estabelecer limites claros com o ambiente envolvente permite desfrutar de um tempo livre mais repousante e evita a sensação de estar a cumprir com uma agenda imposta;
  • Experimentar técnicas de relaxamento: integrar atividades como ioga, meditação ou simplesmente passeios na natureza promove um estado de calma e diminui os níveis de stress. Essas práticas podem se tornar aliadas para lidar com a ansiedade derivada de uma agenda de lazer altamente exigente.

“Durante o verão, muitas pessoas sentem que devem ser produtivas mesmo no seu tempo livre, como se descansar fosse uma dualidade entre a obrigação ou o fracasso. Detetar estas dinâmicas, compreender que a produtividade é muito mais do que ‘aproveitar’ o tempo ou avaliar-nos com base em critérios considerados ‘adequados’ ou não, é um dos primeiros passos para quebrar a meritocracia e viver férias verdadeiramente reparadoras e baseadas no desejo”, conclui Jorge Buenavida, psicólogo do Serviço de Promoção da Saúde da Sanitas

Mês de sensibilização para as doenças malignas do sangue
Em 2020, estes cancros representaram 8% dos novos casos. Associação sublinha sinais como fadiga, suores noturnos e gânglios...

As doenças malignas do sangue, como as leucemias, linfomas e mielomas, representam uma parte significativa do panorama oncológico em Portugal. De acordo com os dados mais recentes, em 2020 foram diagnosticados no país cerca de 60 mil novos casos de cancro, dos quais aproximadamente 4.700 correspondiam a cancros do sangue ou do sistema linfático, representando aproximadamente 8% do total. Apesar dos avanços médicos que têm melhorado os índices de sobrevivência, muitos destes diagnósticos continuam a ser feitos em fases tardias, em grande parte porque os sintomas são confundidos com situações banais do quotidiano, como stress ou infeções ligeiras.

Segundo a APLL (Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas), há dez sinais de alerta que não devem ser ignorados. Entre eles estão a fadiga persistente, a febre inexplicada, os suores noturnos intensos, a perda de peso não intencional e o aumento de gânglios linfáticos no pescoço, axilas ou virilhas. Também pode surgir inchaço abdominal, pelo aumento do baço ou fígado, infeções frequentes ou graves, hematomas ou hemorragias fáceis, anemia – que se manifesta em tonturas, palpitações e palidez –, bem como dores ósseas ou articulares persistentes.

Apesar de uma lista diversificada de sintomas, muitos destes sinais são desvalorizados. Dores nas costas e dificuldades de concentração, por exemplo, costumam ser atribuídas a cansaço ou ao ritmo acelerado de vida. Contudo, quando surgem de forma persistente ou associadas a outros sintomas, podem indicar a presença de um mieloma múltiplo. Já a perda de peso inexplicada ou os suores noturnos são, muitas vezes, vistos como alterações hormonais ou períodos de maior agitação, mas podem sinalizar um linfoma. O mesmo acontece com dores de garganta recorrentes ou o aparecimento de nódoas negras sem causa aparente, que podem estar ligados a uma leucemia.

Dados recentes do Global Patient Survey 2024, da Lymphoma Coalition, reforçam a importância de não ignorar estes sinais: antes do diagnóstico, 40% dos doentes reportaram gânglios aumentados, 36% fadiga persistente e 27% suores noturnos. Estes números demonstram que, muitas vezes, os sintomas estão lá, mas não são valorizados.

Isabel Barbosa, presidente da Direção da APLL, sublinha que “cuidar da saúde passa também por estar atento a sinais que se prolongam no tempo e não se deve adiar uma consulta médica perante sintomas persistentes”. “Fazer exames de rotina e procurar informação em fontes credíveis são passos simples que podem ter um enorme impacto. O diagnóstico precoce continua a ser a melhor forma de aumentar as hipóteses de sucesso no tratamento e de preservar a qualidade de vida”, acrescenta a presidente da Direção da APLL.

A APLL defende que estar informado e valorizar estes sinais é, assim, uma atitude de responsabilidade e de prevenção e que marcar uma consulta perante sintomas persistentes não significa confirmar uma doença maligna do sangue, mas sim garantir que, caso exista, será identificada mais cedo e com melhores perspetivas de tratamento.

 

Caminhada das Pontes volta à Marginal do Douro

Para reforçar esta mensagem de sensibilização, a APLL promove também, no próximo dia 27 de setembro, a 3.ª edição da Caminhada das Pontes. A iniciativa tem início às 10h00, com ponto de encontro na Ponte do Freixo, e propõe um percurso de 4 km até ao Horto das Virtudes.

A Caminhada das Pontes pretende reunir doentes, cuidadores, profissionais de saúde e população em geral num momento de partilha e consciencialização. O percurso é adaptável ao ritmo de cada participante e conta com a entrega de um kit (t-shirt, saco e água) junto às pontes, assegurada por equipas da APLL. A manhã termina em Miragaia, com uma aula de Zumba, a partir das 11h30.

A inscrição tem o custo de cinco euros e pode ser realizada através do formulário online ou no centro de atividades da APLL. Os participantes terão, ainda, a possibilidade de se inscrever no próprio dia da caminhada. Mais informações disponíveis em www.apll.org

Especialistas explicam como proteger a visão no regresso ao trabalho
O fim do verão marca, para muitos, o regresso ao trabalho. Entre reuniões presenciais, chamadas virtuais e longas horas em...

A fadiga ocular acontece quando os olhos realizam esforços contínuos e intensos, como ler por longos períodos, focar em ecrãs ou lidar com mudanças de iluminação. Para manter o conforto visual durante o dia, a MultiOpticas recomenda algumas práticas simples:

  • A regra 20-20-20: A cada 20 minutos de trabalho, descanse a visão durante 20 segundos, olhando para um objeto a cerca de 6 metros de distância – por exemplo, olhar pela janela. Se a rotina não permitir intervalos tão frequentes, faça pequenas pausas a cada hora, alternando tarefas.
  • O “Piscar intencional”: Além de seguir a regra dos 20-20-20, é importante praticar o chamado “piscar intencional”, ou seja, lembrar-se de piscar com regularidade enquanto utiliza o computador ou outros dispositivos digitais. O ideal é realizar cerca de 24 piscadelas por minuto, ajudando a manter os olhos lubrificados e a prevenir a secura ocular.
  • Postura correta: Mantenha as costas direitas e apoiadas, com os pés totalmente no chão. Uma postura adequada reduz a tensão no pescoço e nos olhos.
  • Distância e posicionamento do ecrã: Se o trabalho envolver o uso de monitores, estes devem estar posicionados a uma distância de aproximadamente 35 a 40 cm dos olhos — o equivalente a um antebraço estendido. O topo do ecrã deve ficar ligeiramente abaixo da linha dos olhos, formando um ângulo de cerca de 15º para baixo. Sempre que possível, deve evitar reflexos de luz ou exposição direta ao sol sobre o monitor.
  • Iluminação equilibrada: Evite ambientes muito escuros ou com luz excessivamente forte, que forçam os olhos e aumentam o risco de dores de cabeça e cansaço ocular.
  • Óculos graduados adequados: Para quem usa óculos ou lentes, o tratamento anti-reflexo e os filtros para luz azul são aliados importantes na redução da fadiga ocular durante longos períodos em frente ao monitor. No caso dos óculos de leitura, concebidos especificamente para visão de perto, é essencial que sejam utilizados apenas para essa finalidade, já que o uso inadequado pode confundir o cérebro e resultar em dores de cabeça ou cansaço visual.

 

A importância da preparação
O cheiro a protetor solar e as tardes na praia começam a dar lugar ao aroma dos livros novos e à promessa de uma nova rotina. O...

Para isso, é necessário compreender que este período vai muito além da simples compra de cadernos e lápis de cor. É, na verdade, um momento crucial para preparar o terreno, não só para o sucesso académico, mas também para o bem-estar emocional e físico dos mais novos.

Com o intuito de apoiar as famílias nesta fase, a Médis apresenta algumas dicas essenciais para que esta fase de crescimento e de novas descobertas seja vivida com serenidade e alegria por toda a família.

Na escola

  • Encarar o regresso como um novo começo: fazer novas amizades, descobrir novos conhecimentos e reencontrar amigos.
  • Iniciar o ajuste dos horários de sono e alimentação alguns dias antes das aulas: pequenos passos, como deitar mais cedo ou antecipar o pequeno-almoço, suavizam a transição e promovem um despertar tranquilo.
  • Definir pequenos objetivos para o ano letivo: celebrar também cada conquista, por menor que seja, reforça a confiança e o gosto por aprender.

Em casa

  • Conversar abertamente sobre as expectativas das crianças: estar presente e disponível para ouvir os seus sentimentos, reforçando que a escola é um lugar de aprendizagem e crescimento.
  • Fomentar a autonomia e responsabilidade: envolver as crianças na preparação para o regresso, como deixá-las escolher os materiais ou organizar a mochila.
  • Criar um espaço de estudo funcional e envolver a criança na sua organização: aumenta o sentido de posse e a motivação para as tarefas escolares.
  • Manter uma alimentação saudável em casa e incentivar a atividade física regular: ajudam a promover mais energia e concentração na escola.
  • Escolher a mochila adequada, com alças largas e acolchoadas: o peso total não deve exceder 10% do peso corporal da criança (ex: 3,5 kg para uma criança com 35 kg), para evitar problemas posturais, devendo ser usada nos dois ombros.
  • Gerir o tempo de ecrã: definir regras claras para o uso de telemóveis, tablets e computadores, promovendo um uso consciente e equilibrado da tecnologia para evitar distrações e garantir o descanso necessário.
  • Garantir apoio familiar em parceria com a escola:  manter uma comunicação regular e construtiva com os professores, facilitando o acompanhamento e a resolução de desafios, sem esquecer de assegurar, em casa, um porto seguro nos momentos de dificuldade.

Nos tempos livres:

  • Incentivar a leitura e a curiosidade: visitar bibliotecas, oferecer livros sobre temas de interesse e criar momentos de leitura em família enriquece o vocabulário e a curiosidade.
  • Promover o equilíbrio entre estudo e diversão: garantir tempo para brincar, praticar desporto e desfrutar de momentos em família é crucial para o desenvolvimento integral e a motivação.
  • Cuidar da saúde física e mental: é importante agendar um check-up médico e oftalmológico antes das aulas e estar atento ao bem-estar emocional das crianças, reconhecendo sinais de stress e oferecendo apoio.

Com uma preparação cuidada e um equilíbrio entre as responsabilidades escolares e o bem-estar emocional, é possível transformar a fase do regresso às aulas num período de crescimento, descoberta e motivação. Ao investir na organização, no diálogo e na criação de rotinas saudáveis, as famílias podem contribuir para que os mais novos encarem os desafios do novo ano letivo com confiança, entusiasmo e alegria, reforçando, assim, as bases para um futuro promissor.

 

Sociedade Portuguesa de Medicina Interna
O Núcleo de Estudos de Geriatria (NEGERMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) acaba de lançar a quarta edição...

Segundo a responsável por este projeto, Lia Marques, “a principal motivação para esta iniciativa é ajudar a promover a formação prática nesta área fundamental da Medicina. Desde a primeira edição que procuramos ser facilitadores na aquisição de competências práticas em Geriatria por parte dos médicos internistas”.

Apesar de Portugal ser o terceiro país mais envelhecido da Europa, a competência de Geriatria só foi reconhecida pela Ordem dos Médicos em 2014, e ainda existem poucos serviços estruturados nesta especialidade. Nesse sentido, os estágios apoiados pelas bolsas tornam-se um contributo decisivo. “Sem competências práticas em Geriatria não é possível criar e desenvolver serviços especializados na prestação de cuidados de saúde aos adultos mais velhos. É essa a forma como as bolsas contribuem para o desenvolvimento da Geriatria em Portugal, capacitando os médicos internistas com estas competências”, sublinha Lia Marques.

As candidaturas são avaliadas com base no interesse e no trabalho já desenvolvido na área, bem como na apresentação de um projeto para implementação em Portugal, resultante das competências adquiridas no estágio. Em edições anteriores, cinco bolsas foram atribuídas para estágios de três meses em instituições de referência. Um exemplo é o da médica Helena Hipólito Reis, que realizou um estágio em Oncogeriatria no Christie NHS Foundation Trust e que hoje já assegura de forma autónoma consultas nesta área na Unidade Local de Saúde de São João, no Porto.

O principal desafio tem sido a limitação financeira. O valor disponível para cada edição, 6 mil euros, assegurado pelo apoio da Fresenius Kabi, permite financiar dois estágios completos. Ainda assim, a procura tem superado a capacidade. “Há mais candidatos merecedores do que bolsas disponíveis. Uma das soluções tem sido permitir que voltem a concorrer noutra edição ou apoiar parcialmente alguns estágios”, explica a responsável.

O balanço das três edições anteriores é considerado muito positivo. “Estas experiências mudam a prática clínica diária e o entendimento sobre a organização dos cuidados de saúde. Sem dúvida que contribuem para o desenvolvimento de novos serviços dedicados à Geriatria e para o crescimento dos que já existem no país”, refere Lia Marques.

Candidaturas até 30 de setembro em - https://www.spmi.pt/4a-bolsa-negermi-para-estagios-clinicos-de-geriatria/

 

Podcast “À Conversa sobre Diálise”
O mais recente episódio do podcast “À Conversa sobre Diálise” conta com a participação de Mário Raimundo, médico nefrologista e...

Considerado uma referência nacional no estudo e tratamento das doenças renais, o especialista traça um retrato otimista da evolução da área. “A última década foi muito entusiasmante. Verifica-se uma clara evolução da Nefrologia portuguesa, com vários especialistas a integrarem órgãos internacionais”, afirma.

Entre as perspetivas de futuro, Mário Raimundo destaca a possibilidade de soluções inovadoras para a substituição da função renal que vão além da diálise ou do transplante. “Num horizonte que pode não estar distante, podemos vir a contar com rins artificiais portáteis, rins artificiais implantáveis ou rins biotecnológicos”, adianta.

Ao longo do episódio é também sublinhada a importância de uma abordagem integral ao doente renal crónico, através de equipas multidisciplinares que reúnem, num único espaço, cuidados de nefrologia, medicina interna e enfermagem especializada.

“A Nefrologia portuguesa está viva e de boa saúde. Os resultados alcançados pelos nossos doentes assim o comprovam e nos orgulham”, conclui o nefrologista.

O podcast “À conversa sobre Diálise” comemora o 40.º aniversário da ANADIAL e tem como objetivo abordar a evolução do tratamento da doença renal crónica ao longo das últimas quatro décadas. Convida mensalmente um especialista para debater temas relevantes para doentes renais, profissionais de saúde e o público em geral.

O episódio já está disponível nas plataformas YouTube e Spotify.

 

ISPUP promove
O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) está a promover, durante o mês de setembro, o ciclo de conversas ...

À semelhança do que aconteceu em momentos eleitorais anteriores, esta iniciativa do ISPUP pretende criar um espaço de diálogo construtivo entre os candidatos(as) autárquicos(as) dos movimentos/partidos com representação no atual executivo da Câmara Municipal do Porto, a comunidade científica e académica e todos os cidadãos interessados, incentivando uma reflexão informada sobre os desafios e as prioridades do município do Porto no domínio da saúde pública.

Cada uma destas sessões terá a duração aproximada de uma hora: cerca de 30 minutos para a apresentação da visão e das propostas de cada candidato(a), seguidos de 20 a 30 minutos dedicados às perguntas da audiência.

“Acreditamos que a saúde pública é um tema estruturante para o futuro da cidade e queremos contribuir para que este debate seja participado, informado e próximo da comunidade”, refere a Direção do ISPUP.

 

Datas e horários das sessões:

O ciclo "Saúde Pública e o Governo do Porto” arranca no dia 9 de setembro (10h00), com a participação de Sérgio Aires, candidato do Bloco de Esquerda à CMP.

Seguem-se as conversas com Filipe Araújo, candidato independente, apoiado pelo PAN (17 de setembro, 11h30); Diana Ferreira, da CDU (19 de setembro, 11h30); Manuel Pizarro, do PS (23 de setembro, 11h30) e Pedro Duarte, do Movimento “Porto Somos Nós” – Coligação PSD, CDS e IL (23 de setembro, 15h30*).

As sessões terão lugar no auditório do ISPUP e serão abertas ao público.

 

* Horário a confirmar

Opinião
A colangite biliar primária (CBP) é uma doença autoimune, rara, que afeta sobretudo mulheres entre o

Na colangite biliar primária, o sistema imunitário ataca as pequenas vias biliares no interior do fígado, que são canais responsáveis por transportar a bílis, uma substância essencial à digestão das gorduras e à eliminação de toxinas. A obstrução destes canais provoca acumulação de bílis no fígado, inflamação, cicatrizes (fibrose) e eventualmente cirrose.

Causas e Fatores de Risco

A causa exata da CBP ainda não é totalmente conhecida. Acredita-se que envolve uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Não sendo uma doença de hereditariedade direta, é mais comum em pessoas com história familiar de doenças autoimunes, como lúpus, tiroidite ou artrite reumatoide.

Sintomas Mais Comuns

Numa fase inicial, a maioria dos casos de colangite biliar primária (CBP) é assintomática. O diagnóstico precoce, antes do aparecimento de sintomas, permite iniciar um tratamento adequado, que vai retardar ou impedir a progressão da doença.

Por outro lado, quando a CBP é diagnosticada numa fase sintomática, há uma maior probabilidade de existir doença hepática avançada e cirrose. Nesses casos, mesmo com terapêutica disponível, há risco de insuficiência hepática e de necessidade de transplante.

Quando estão presentes, os sintomas mais frequentes incluem fadiga intensa, prurido (comichão), especialmente nas mãos e nos pé, boca e olhos secos e icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos).

Como é feito o diagnóstico?

Devemos suspeitar de CBP quando há alteração das análises de rotina do fígado – mais concretamente a fosfatase alcalina (FA), mesmo que sejam alterações ligeiras.

A fosfatase alcalina (FA) surge elevada mesmo em fases precoces da doença, muito antes de qualquer sintoma.

Perante uma elevação da fostatase alcalina, com ou sem elevação de outros valores hepáticos, deve ser realizado o despiste de colangite biliar primária através de uma análise específica: o anticorpo anti-mitocondrial (AMA). Esta análise sanguínea é específica e muito sensível, sendo o marcador perfeito para o diagnóstico desta doença. Na presença de uma FA elevada, um AMA positivo é suficiente para o diagnóstico. Este exame simples pode permitir um diagnóstico precoce e salvar fígados e vidas.

Existe tratamento?

Sim. Embora não haja cura definitiva, a CBP pode ser controlada com medicamentos.

O principal tratamento é o ácido ursodesoxicólico, que ajuda a melhorar o fluxo da bílis e a reduzir a sua acumulação no fígado. Este tratamento oral permite evitar a progressão da doença na maioria dos casos. Quando não há resposta adequada, (30% a 40% dos doentes), existem outras alternativas terapêuticas.

Nos casos em que a doença já é diagnosticada numa fase avançada, em que há falência da função do fígado, pode ser necessário o transplante hepático. Felizmente, atendendo a um diagnóstico cada vez mais precoce em doentes assintomáticos, estes doentes são cada vez mais raros.

Viver com CBP: Qualidade de Vida

Apesar de se tratar de uma doença crónica, sem cura, muitas pessoas com CBP têm uma boa qualidade de vida por muitos anos, principalmente quando a doença é diagnosticada precocemente e tratada corretamente. Outras medidas importantes são uma alimentação equilibrada, evitar o consumo de álcool e manter o peso saudável.

Mensagens chave: qualquer alteração nas análises do fígado deve ser investigada, mesmo em pessoas sem sintomas. Na CBP, a chave para um bom prognóstico está no diagnóstico precoce e seguimento adequado.

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
27 de setembro
Associação promove a 3.ª edição da Caminhada das Pontes, com o intuito de apoiar doentes com leucemias, linfomas e mielomas.

A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL) volta a assinalar o mês de setembro, que é dedicado à consciencialização das doenças malignas do sangue. Com o propósito de sensibilizar para estas patologias, reunindo doentes, cuidadores, profissionais de saúde e população em geral, a Associação promove a 3.ª edição da Caminhada das Pontes. A iniciativa decorre no dia 27 de setembro, às 10h00, com ponto de encontro na Ponte do Freixo.

Com um percurso de 4km, que une a Ponte do Freixo ao Horto das Virtudes, a caminhada está pensada para ser realizada respeitando a forma física de cada participante, que poderá fazer a sua gestão. O momento de ponto de encontro é, por isso mesmo, opcional, e o percurso vai contar com o apoio de equipas da APLL, que vão marcar presença junto às pontes para entregar os kits da caminhada – uma t-shirt, um saco e água. A caminhada culmina em Miragaia, com uma aula de Zumba, a partir das 11h30. 

A inscrição para a Caminhada das Pontes tem o custo de cinco euros (inclui a oferta do kit) e pode ser realizada através do preenchimento de um formulário online ou no centro de atividades da APLL. Os participantes terão, ainda, a possibilidade de se inscrever no próprio dia da caminhada. Mais informações disponíveis em www.apll.org.

 

Cancros do sangue ou sistema linfático representam 8% dos casos

De acordo com os dados mais recentes para Portugal, dos 60 mil casos de cancro registados em 2020, 4.700 diziam respeito a cancros do sangue ou sistema linfático – representando cerca de 8%. Caracterizando-se por alterações das células do sangue, medula óssea e gânglios linfáticos, existem cerca de 100 doenças de sangue e outras relacionadas, sendo as mais frequentes os linfomas, as leucemias e o mieloma múltiplo.

 

APLL assegura apoio psicológico e recuperação física

Os dados do inquérito a doentes portugueses com doenças do sangue realizado pela Lymphoma Coalition em 2024, demonstram que estes pacientes apresentam sintomas de perturbação psicológica: ansiedade (42%) e depressão (33%). Para além disso, de acordo com o mesmo estudo, 94% dos doentes apresentam efeitos secundários decorrentes dos tratamentos de linfoma ou Leucemia Linfocítica Crónica, sendo o mais comum a fadiga (66%).

A APLL tem, desde a sua fundação em 2001, complementado a sua atuação com a prestação de apoio psicológico e físico a doentes, familiares e cuidadores, assistindo ainda na sua reabilitação física. Atualmente, a Associação apresenta serviços de apoio psicológico através de linha telefónica, com programas online, bem como apoio individual e em grupo. Porque a atividade física é também uma aliada ao bem-estar e ao equilíbrio mental, a APLL integra aulas de ginástica – com o programa De Volta à Forma – e com as aulas de pilates “(S)em stress”. 

Opinião
Criado em 2016 pela International Spinal Cord Society (ISCoS), o Dia Internacional das Lesões Verteb

A lesão neurológica que pode resultar de um traumatismo vertebral tem, como sabemos, um forte impacto na vida de quem os sofre, nas famílias, no sistema de saúde e na sociedade em geral.

A investigação médica tem fornecido importantes conhecimentos sobre a melhor forma de minimizar as consequências destas lesões e que vão do transporte do doente até à sua reabilitação. O tratamento cirúrgico, quando indicado, visa descomprimir e estabilizar as lesões vertebrais da forma mais urgente possível. Esta exigência obriga a que os hospitais tenham um grau de prontidão para o qual muitos, em Portugal, não estão ainda preparados. Esta questão tem mobilizado a comunidade médica a criar uma rede de referenciação hospitalar que permita o acesso rápido e simples ao tratamento mais adequado.

Não obstante o longo caminho percorrido na descoberta das melhores formas de tratar e recuperar estes doentes, as medidas mais eficientes continuam a estar do lado da prevenção. Neste sentido, foi preocupação da ISCoS para 2025, salientar a importância da prevenção das quedas anunciando desta forma o slogan «Fall prevention, spinal cord protection» que, se traduzirmos de forma livre seria - prevenção da queda, protecção da medula.

Seja em casa ou no local de trabalho, na via pública ou no recinto desportivo, as quedas continuam a ser uma das mais frequentes, ainda que muitas vezes evitáveis, causas de lesão vertebro-medular. Podendo ocorrer como é óbvio em qualquer idade, é nos mais velhos que este problema se torna mais pungente. As alterações do equilíbrio e da defesa reflexa na queda associada à deficiente qualidade óssea e à falta de flexibilidade da coluna vertebral, colocam este grupo etário exposto a um grande risco de lesões potencialmente graves e até fatais.

Neste domínio, há muito a fazer:

Promover campanhas de educação e sensibilização sobre o risco de queda e como as evitar tais como os programas de exercício físico e treino de equilíbrio, correcção de perturbações visuais, evitar fármacos que causem desequilíbrio bem como bebidas alcoólicas, normalizar o sono, normalizar a pressão arterial, evitar caminhar em solo molhado ou com gelo, caminhar com as mãos livres, usar calçado adequado, aderente e apoios de marcha quando indicado. Promover ambientes seguros em casa, no trabalho e nos locais públicos. Apoiar a investigação e a inovação no que diz respeito às técnicas e tecnologias que promovam mais segurança são apenas alguns exemplos que muito podem contribuir para prevenir estas lesões, cujos custos económicos, sociais e pessoais são, por certo, bem superiores ao investimento a que obrigam.

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Mais de dois milhões de euros
A investigadora da Universidade de Coimbra (UC), Vanessa Coelho-Santos, conquistou uma bolsa Starting Grant do Conselho Europeu...

Esta prestigiada e competitiva bolsa vai financiar, durante cinco anos, o projeto AngioArchitects: Endothelial-microglial communication as a sculptor of brain capillary network architecture (Comunicação endotélio-microglia como escultora da arquitetura da rede capilar cerebral, em língua portuguesa). A investigação pretende desvendar novas informações sobre o desenvolvimento do cérebro de recém-nascidos, de forma a compreender que fenómenos o podem impactar nos primeiros 28 dias de vida.

Para tal, a cientista do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da UC e do Instituto de Fisiologia da Faculdade de Medicina da UC vai estudar como se organiza a rede tridimensional de mais de 600 quilómetros de microvasos no cérebro, que se expande, sobretudo, após o nascimento. Esses vasos não apenas protegem o cérebro, como também garantem oxigénio, nutrientes e remoção de resíduos.

Vanessa Coelho-Santos destaca que há ainda muito por descobrir nesta linha de investigação: “ainda pouco se sabe sobre como se organizam as células endoteliais – a base dos microvasos sanguíneos – para criar a rede capilar cerebral, e de que forma as células do sistema imunitário do cérebro, as microglias, contribuem para essa formação durante esta fase essencial do desenvolvimento do cérebro dos recém-nascidos – o período neonatal”. “O grande enigma é perceber como é que as células endoteliais sabem onde se ligar: seguem sinais específicos onde algo indica o caminho ou já nascem com esse destino traçado?”, acrescenta.

Neste âmbito, o projeto AngioArchitects admite “que o diálogo e a cooperação entre estas duas populações celulares sejam fundamentais para a formação dos vasos: enquanto umas fornecem a direção, as outras asseguram a condução até ao local adequado”, elucida a investigadora. “Ao desvendarmos o contributo das microglias na organização da rede de vasos sanguíneos no cérebro, poderemos transformar a nossa compreensão sobre como os vasos do cérebro se formam e como as respostas neuroimunes – nomeadamente após uma infeção ou dano cerebral – moldam a rede capilar cerebral e, consequentemente, influenciam o desenvolvimento do cérebro e a sua suscetibilidade a doenças neurológicas”, avança a cientista.

Para Vanessa Coelho-Santos, que se dedica desde 2017 a estudar o desenvolvimento cerebral de recém-nascidos, “este financiamento é crucial para estudar o desenvolvimento fisiológico e como tudo acontece normalmente no cérebro, porque só isso nos vai permitir identificar e compreender processos que podem ajudar, no futuro, o tratamento de doenças cerebrais”. “A criação de novos vasos é crucial para a regeneração após lesões cerebrais, e compreender esses mecanismos durante o desenvolvimento pode abrir caminho a progressos na medicina regenerativa”, contextualiza. “Talvez a chave para explicar a resiliência e plasticidade do cérebro ao longo da vida esteja em perceber como esta rede se estabelece no período neonatal”, partilha a cientista.

Além das atividades de investigação, esta bolsa vai financiar a aquisição de um novo equipamento de ponta (chamado multifotão adaptado para awake imaging) para avaliar, em tempo real sem recurso a anestesias, mas sem dor, a atividade cerebral de forma mais real; e a criação de uma equipa de investigação, com a contratação de quatro elementos, que se vão juntar a Vanessa Coelho-Santos neste projeto.

As ERC Starting Grants são um financiamento altamente competitivo do Conselho Europeu de Investigação, sendo destinadas a financiar projetos de excelência de cientistas promissores em início de carreira, para que possam implementar os seus projetos e criar grupos de investigação.

A revolução da saúde feminina
No Dia Mundial da Saúde Sexual, nasce uma nova voz no universo digital que promete transformar a conversa sobre a saúde da...

Criada por uma equipa de especialistas em Marketing Digital e saúde, Cristina Lima surge como uma resposta inovadora a um problema crescente: a desinformação em saúde na internet. Em vez de mitos e conteúdos sem base científica, a criadora de conteúdos utiliza fontes credíveis nacionais e internacionais, para produzir conteúdo rigoroso e de confiança.

O objetivo central é combater a desinformação com linguagem clara e empática, facilmente compreensível por todos. A Cristina é a voz que faltava para traduzir a evidência científica para um tom próximo, profissional e humanizado, explica a equipa da Clínica Digital, que desenvolveu este projeto.

 

A IA como aliada para democratizar a informação em saúde

Num ecossistema digital saturado e, por vezes, perigoso, onde a desinformação prolifera, a Inteligência Artificial surge como uma solução para a literacia em saúde. Ao contrário de uma pessoa, a IA pode processar e sintetizar enormes volumes de dados de fontes credíveis em tempo real. Esta capacidade permite não só garantir a precisão e a atualidade do conteúdo, mas também desmistificar mitos e tabus com rapidez e em larga escala.

É aqui que a visão de Isabel Lima, CEO da Clínica Digital, ganha vida. Com quase 30 anos de experiência como formadora e uma sólida especialização em Marketing Digital para a área da Saúde, a par da sua prática como farmacêutica, Isabel idealizou a fusão entre a ciência de dados e a empatia humana.

O resultado é uma criadora de conteúdos virtual que ultrapassa a lógica do algoritmo, capaz de traduzir conhecimento científico em linguagem rigorosa e acessível. “Os conteúdos produzidos têm de ser, também, claros, para serem percebidos por quem os consulta e que, muitas vezes, tem um baixo nível de literacia em Saúde”, salienta Isabel Lima, CEO da Clínica Digital.

A IA permite que a Cristina seja uma fonte de informação consistente e fiável, 24 horas por dia, 7 dias por semana, tornando o conhecimento sobre saúde feminina mais democrático e disponível para todas, em qualquer lugar.

Um projeto com propósito

A criação de Cristina Lima é mais do que um simples avanço tecnológico, mas sim um projeto com um objetivo claro: capacitar as mulheres para conhecerem melhor o seu corpo, cuidarem de si sem medo ou vergonha, e terem acesso a informações confiáveis.

Para acompanhar o trabalho da Cristina Lima e aceder a conteúdos de saúde feminina rigorosos e descomplicados, siga a conta no Instagram: @cristinalima_saude_feminina.

 

O seu cão tem explosões de energia?
Muitos tutores já testemunharam o seu cão a correr pela casa em círculos, a saltar de forma descontrolada ou a disparar em...

Para esclarecer este fenómeno, o médico veterinário António Dias, da Clinicanimal, clínicas veterinárias da Tiendanimal, explica em detalhe o que está por detrás destas explosões súbitas de energia e como os tutores devem reagir.

“Os zoomies podem surpreender os tutores, especialmente quando acontecem dentro de casa e parecem totalmente inesperados. Apesar de causarem alguma confusão, são episódios curtos que, na maioria das vezes, demonstram vitalidade e alegria,” afirma o veterinário.

“Também conhecidos como Frenetic Random Activity Periods (FRAPs), os zoomies são simplesmente momentos em que o cão liberta energia acumulada. O mais importante é perceber em que situações acontecem e garantir que o animal está em segurança durante estes episódios,” acrescenta António Dias.

 

O que são os zoomies

Os zoomies são manifestações de energia súbita que podem ocorrer em patudos de todas as idades, sendo mais frequentes em cães jovens. Durante estes episódios, o animal apresenta corridas em círculos ou em zig-zag, saltos repetidos, vocalizações de excitação, cauda abanando e expressão corporal relaxada. Este comportamento é geralmente autolimitado, dura apenas alguns minutos, e não indica agressividade.

 

Causas mais comuns

Os zoomies podem surgir por diversos fatores. Em certos casos, os zoomies funcionam como um mecanismo natural de libertação de stress ou tensão acumulada. Noutros, trata-se de energia acumulada devido a exercícios insuficientes ou a um ambiente pouco estimulante Situações de alegria e excitação, como o regresso do tutor a casa, brincadeiras ou interação com outros cães, também podem motivar estes episódios. Além disso, momentos específicos, como após o banho ou passeios prolongados, são gatilhos frequentes.

 

Como gerir

Apesar de geralmente inofensivos, os zoomies podem ser perigosos em ambientes com obstáculos, superfícies escorregadias ou objetos frágeis. Recomenda-se criar um espaço seguro que permita que o patudo liberte energia sem riscos. Não se deve punir o animal, pois isso pode gerar stress e afetar a relação tutor-animal. A prática regular de exercício físico, enriquecimento ambiental e brincadeiras estruturadas contribui para canalizar energia de forma saudável, reduzindo a frequência e intensidade dos episódios.

 

Sinais de alerta

Embora a maior parte dos zoomies seja normal, certos sinais exigem atenção. Se o cão apresentar agressividade, vocalizações de dor, alterações súbitas de comportamento, falta de coordenação ou episódios prolongados, deve ser avaliado por um médico veterinário. Estes sinais podem indicar problemas de saúde, dor, ansiedade ou alterações neurológicas, que requerem diagnóstico e intervenção profissional.

 

Dia Mundial para a Sensibilização e Consciencialização da Distrofia Muscular de Duchenne/Becker | 7 de setembro
A APN - Associação Portuguesa de Neuromusculares junta-se ao movimento global proposto pela World Duchenne Organization (WDO)...

“A Distrofia Muscular de Duchenne e de Becker (DMD/BMD) impõem uma enorme fragilidade às pessoas atingidas, manifestando-se através da progressão das limitações motoras, respiratórias e cardíacas, devido à ausência da Distrofina, uma proteína fundamental para a regeneração dos tecidos musculares. Para além dos desafios físicos, a dimensão emocional e social é igualmente exigente. A família não é apenas cuidadora. É, também, o principal suporte psicológico em todas as dimensões da evolução irreversível da doença. Pais, irmãos, avós, tios e outros familiares são os verdadeiros pilares e todos têm um papel essencial no dia-a-dia de quem vive com DMD/BMD”, explica Joaquim Brites, presidente da APN.

 

E acrescenta: “Esta doença rara, que afeta 1 em cada 3.500 crianças do sexo masculino, tem dominado uma grande parte da investigação em doenças neuromusculares, mas continua sem cura. Por isso, é essencial garantir o acesso a cuidados médicos especializados, terapias de reabilitação, como fisioterapia e terapia ocupacional, e a ambientes acessíveis, seja na escola ou na comunidade onde vivem, para melhorar o bem-estar e promover a sua inclusão. É muito urgente assegurar serviços de saúde integrados, consultas multidisciplinares, uma educação em ambientes adaptados e, preferencialmente, uma formação académica que permita a participação ativa destes indivíduos na sociedade através de uma carreira profissional e contributiva, até ao limite da sua capacidade de resistência”.

A propósito dos tratamentos e das novas terapias genéticas em desenvolvimento, Joaquim Brites mostra-se preocupado com a falta de Centros de Referência, da preparação dos Serviços de Saúde, das entidades reguladoras e, até, dos decisores políticos responsáveis pela aprovação de medicamentos inovadores que serão, inevitavelmente, muito caros. “Apesar de muito discutível, e polémico, é necessário um debate muito sério em torno das melhores soluções e das melhores políticas que teremos que enfrentar e preparar, talvez mais cedo do que pensamos…”, refere a propósito.

Este dia, em Portugal e em todo o mundo, é assinalado com eventos, conferências científicas e ações de sensibilização que visam promover o diagnóstico precoce e um maior conhecimento sobre esta doença. A APN associa-se à iniciativa, através da sua promoção nas suas redes sociais, em todos os canais de comunicação que queiram dar relevo à data, nas autarquias e nas unidades de saúde a nível nacional.

A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética, rara, muito incapacitante, ligada ao cromossoma X. Num momento em que o desafio à genética está presente em muitos debates científicos, procura-se identificar a melhor oportunidade para lançar a discussão pública sobre a utilidade de um rastreio neonatal, na Europa e em muitos países do mundo que acreditam ser, esta, a grande esperança das famílias.

Neste dia de sensibilização, a APN também pretende apelar a todos os pais para que estejam atentos a pequenos sinais nas crianças que, cedo, podem denunciar a doença. Estes incluem dificuldades em levantar-se do chão, subir escadas, quedas frequentes, cansaço fácil e alguma “preguiça” física. Nestes casos, a recomendação é consultar um médico e solicitar uma análise à Creatinofosfoquinase (CPK). Dependendo dos resultados, deve ser seguida de uma confirmação genética.

Para mais informações: www.worldduchenne.org/ ou www.apn.pt

 

Opinião
A Colangite Biliar Primária (CBP) é uma doença hepática autoimune crónica que afeta os ductos biliar

Na CBP, o sistema imunológico ataca erroneamente esses ductos, causando inflamação e, com o tempo, a destruição dessas vias biliares. Isso resulta na obstrução do fluxo da bile, levando ao acúmulo de substâncias tóxicas no fígado, o que pode causar danos irreversíveis e evoluir para cirrose hepática. A causa exata da doença ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

A CBP afeta principalmente mulheres, especialmente na faixa etária de 40 a 60 anos, embora também possa ocorrer em homens. É uma condição rara, mas as consequências podem ser graves, especialmente se o diagnóstico for feito tardiamente. A doença é muitas vezes assintomática nos estágios iniciais, o que dificulta a deteção precoce. Quando os sintomas se tornam evidentes, podem incluir cansaço extremo, prurido (coceira intensa), icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), dor abdominal, especialmente no lado direito, e inchaço abdominal.

Devido à natureza silenciosa da doença, o diagnóstico atempado é essencial para evitar danos mais graves ao fígado. O diagnóstico é realizado através de uma combinação de exames laboratoriais, como a elevação da fosfatase alcalina e a medição de anticorpos específicos, geralmente os antimitocôndria (AMA) e, quando necessário, biópsia hepática. Outros exames, como a ecografia abdominal ou a elastografia hepática (Fibroscan) são importantes para estadiar a doença.

Embora não haja cura para a Colangite Biliar Primária, o tratamento visa aliviar os sintomas, retardar a progressão da doença e prevenir complicações graves como a cirrose. O medicamento mais utilizado é o ácido ursodesoxicólico (AUDC), que ajuda a melhorar o fluxo biliar e retarda a evolução da doença. Existem também medicamentos de segunda linha utilizados quando o AUDC não é tolerado ou é ineficaz, dois dos quais recentes e que previsivelmente estarão disponíveis em Portugal em breve. Nos casos mais graves, em que o fígado já apresenta danos significativos, o transplante de fígado pode ser o único tratamento eficaz. Além do tratamento medicamentoso, é importante que se adote um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada e evitando o consumo de álcool, que pode agravar o dano hepático.

A gestão da Colangite Biliar Primária também envolve o controlo de outros sintomas, como o prurido e o cansaço, e a monitorização regular da função hepática. A deteção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e retardar a progressão da doença. Embora a CBP seja uma condição crónica, com o tratamento adequado e acompanhamento contínuo, muitas pessoas afetadas podem levar uma vida normal, o que torna a consciencialização sobre a doença e a importância do diagnóstico atempado vitais para a prevenção de complicações graves.

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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