Estudo
Falam os homens abertamente sobre as suas emoções? Metade dos inquiridos no mais recente estudo “O Autocuidado masculino em...

E a análise explica porquê: os homens ainda têm tendência para resolver os seus problemas sozinhos e sentem-se socialmente pressionados a mostrarem-se fortes. Em consequência, muitos deles apenas se manifestam ou procuram ajuda quando já estão num ponto de ruptura.

“No que respeita às suas fragilidades, os homens são muito mais reservados do que as mulheres. Nós somos capazes de aproveitar um jantar para nos queixarmos dos maridos, dos filhos, do trabalho, abrimo-nos a temas privados. Os homens não. Falam de desporto, política, das notícias, mas é raro falarem de intimidades. Só quando já se encontram numa situação mais extrema é que procuram um amigo para desafabar”, comenta Madalena Lupi, Técnica Qualitativa da Netsonda.

Quase um terço dos homens (31%) procura os amigos para expor os seus problemas, mas é no parceiro/a que a maioria (51%) encontra o principal suporte. Por outro lado, nem 10% recorre a um profissional de saúde e um em cada quatro diz que não fala com ninguém quando se sente emocionalmente em baixo.

Analisando os principais stress triggers que preocupam os homens, o estudo evidencia o sucesso profissional/financeiro e a comparação com os pares, sendo que o receio de falhar, seja no contexto de trabalho ou na vida pessoal, é o que mais contribui para a perda de autoestima nos homens.

Madalena Lupi interpreta estas conclusões: “Por um lado, ainda é difícil para um homem lidar com o facto de não ser a principal fonte de rendimento da sua família. No caso das gerações mais novas, nota-se ainda alguma ansiedade por não terem independência financeira para saírem de casa dos pais. Por outro, notamos que os homens sofrem com a comparação com outros homens, nomeadamente ao nível da carreira, ganhos financeiros e aparência física”.

 

Fazer desporto é essencial para o bem-estar emocional dos homens

Para contrariar estes fatores e reforçar a sua confiança, o sexo masculino pratica exercício físico (42%), adota uma atitude pragmática para encontrar soluções para os seus desafios (30%) e cuida da sua aparência (28%). Para 94% dos inquiridos, o desporto desempenha um papel central e muito positivo no seu bem-estar emocional. Daqueles que praticam atividade física, quase dois em cada três fazem-no com bastante frequência - 2/3 vezes por semana.

“Os homens usam a prática desportiva para se sentirem saudáveis, mas mais como escape mental e uma forma de socialização com os seus pares, do que propriamente para melhorar a sua condição física”, reforça a responsável.

No que respeita ao cuidado com a aparência, o mesmo estudo conclui que os homens dão hoje mais importância à sua imagem do que antes, estando muito mais empenhados no autocuidado. Em concreto, cerca de 80% dos inquiridos afirmam que cuidar da sua aparência aumenta a autoestima e contribui para melhorar o seu bem-estar emocional. Hoje em dia, só 15% dos homens considera negativo cuidar bastante do seu físico.

Um dado que vem comprovar esta evolução de mentalidades é também o aumento do uso de produtos de higiene e beleza pessoal nos últimos cinco anos. Quase metade dos homens (48%) investe mais neste tipo de produtos do que antes, principalmente entre os 25 e 34 anos (68%). O shampoo, desodorizante, gel de banho e perfume são essenciais na rotina de cuidado masculina, mas não só: 52% já usa creme de rosto e 40% loção de corpo ou produtos específicos para a barba.

 

Homens ainda acham que mulheres cuidam melhor dos filhos

Embora se verifique uma evolução na mentalidade do sexo masculino em relação a alguns estereótipos, o estudo revela que há ainda um em cada quatro inquiridos que acredita que os homens não são tão capazes de cuidarem dos filhos como as mulheres ou que não devem mostrar sinais de fraqueza em público.

Sobre a pertinência deste estudo, Bernardo Carvalho, Marketing Lead e Media Manager Unilever-FIMA, comenta: “Dove já soma um legado de 20 anos em prol da beleza real, mundialmente reconhecida pelo seu compromisso de dar às mulheres mais confiança e autoestima. Chegou o momento de também incluirmos os homens no nosso propósito. Este estudo é uma iniciativa da marca em Portugal, um primeiro passo para um longo caminho que ainda existe de quebra de preconceitos no que respeita ao autocuidado masculino”.

E acrescenta: “Esperamos que este estudo seja uma porta aberta para muitos homens iniciarem o diálogo sobre as suas emoções e fragilidades. Acima de tudo, queremos dar a todos os homens portugueses mais coragem para cuidar, em primeiro lugar de si, por dentro e por fora, pois homens mais confiantes cuidarão melhor dos outros à sua volta”.

Nesta Páscoa
Durante a Páscoa, os momentos de celebração são recheados de tradições e sabores irresistíveis, como o cabrito assado, o folar,...

Para ajudar a desfrutar desta celebração com mais leveza e conforto, a Opella., referência em autocuidado, partilha dicas práticas para manter a saúde digestiva em dia:

  1. Moderação é a chave

No almoço de Páscoa, procure evitar exageros. Optar por pequenas porções e provar um pouco de cada prato favorece a digestão e ajuda a evitar aquela sensação de enfartamento. Evite repetir e, se possível, use pratos menores para controlar melhor a quantidade. Esteja atento aos sinais do seu corpo e pare de comer quando se sentir satisfeito.1

  1. Aposte em escolhas mais equilibradas

Pequenas substituições podem fazer toda a diferença para a sua saúde digestiva, sem perder o prazer à mesa. Troque batatas fritas por nozes ou sementes ricas em fibras, opte por chocolate negro em vez do de leite e inclua vegetais e frutas frescas como snacks ou acompanhamentos. Na hora da sobremesa, prefira opções mais leves, como gelatinas com frutas, que ajudam a manter o equilíbrio sem abrir mão do sabor.2

  1. Mantenha-se bem hidratado

A hidratação é fundamental para que o sistema digestivo funcione corretamente, auxiliando tanto na digestão quanto na absorção de nutrientes. Tenha sempre um copo de água por perto e beba ao longo do dia, mesmo sem sentir sede. Infusões de ervas, como hortelã ou camomila, também são boas aliadas para o bem-estar digestivo. Por outro lado, evite refrigerantes e bebidas açucaradas, que podem causar inchaço e desconforto.3

  1. Modere o consumo de álcool

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode irritar o estômago e comprometer o equilíbrio da flora intestinal. Para minimizar esses efeitos, alterne o álcool com água ou sumos naturais e evite beber de estômago vazio. Sempre que possível, acompanhe com alimentos leves e opte por bebidas com menor teor alcoólico, como vinho branco seco ou espumante.4

  1. Mexa-se após as refeições

Manter-se ativo depois de comer faz toda a diferença para a digestão. Uma caminhada leve de 15 a 20 minutos ajuda a estimular o trânsito intestinal e evita o desconforto abdominal. Procure não estar sentado durante longos períodos de tempo, pois isso pode dificultar o processo digestivo e causar sensação de peso.5

  1. Preserve a sua rotina

Mesmo em época de celebração, tentar manter alguma regularidade nos horários é importante para a saúde digestiva. Alterações bruscas nas refeições ou no sono podem afetar negativamente o funcionamento do organismo. Planeie os horários das refeições e dos lanches, não salte o pequeno-almoço — essencial para “acordar” o sistema digestivo — e tente manter um horário de sono consistente para ajudar o corpo a funcionar em equilíbrio.1

  1. Mastigue bem os alimentos

Comer devagar e mastigar bem os alimentos facilita a digestão e ajuda a prevenir gases e desconforto. Evite alimentos que sabe que lhe causam mal-estar, como fritos, laticínios ou comidas muito condimentadas. Prefira opções assadas ou cozidas e modere o consumo de doces e sobremesas muito açucaradas.4

 

Referências:

  1. JHoldsworth. (2021, dezembro 3). Understanding your guts at Christmas. Guts UK. Disponível online: https://gutscharity.org.uk/2021/12/understanding-your-guts-at-christmas/. Consultado em abril 2025.
  2. Navigating digestion wellness through the festive season. (2024, dezembro 5). Gastroenterology Associates of the Piedmont (GAP). Disponível online: https://gapgi.com/digestion-wellness-holiday-guide/. Consultado em abril 2025.
  3. Boots.com. Obtido 10 de abril de 2025, disponível online:  https://www.boots.com/healthhub/travel-health-advice/constipation-when-travelling?srsltid=AfmBOorr1po-bIpU-O2ATCulGHzNljF-lFO-iNs1U-WgfEVeT1FUAB2X.
  4. Giaquinto, K. (2023, novembro 15). 7 ways to improve your digestive health this holiday season. National University Of Health Sciences. Disponível online: https://www.nuhs.edu/7-ways-to-improve-your-digestive-health-this-holiday-season/. Consultado em abril 2025.
  5. Lima, C. (2023, dezembro 22). Guia para nutrir a Saúde Digestiva neste Natal. Saude Digestiva; Saúde Digestiva - Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia. Disponível online: https://saudedigestiva.pt/guia-para-nutrir-a-saude-digestiva-neste-natal/. Consultado em abril 2025.
Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular tem nova direção
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) elegeu a cardiologista Joana Delgado Silva como presidente da...

Joana Delgado Silva é Cardiologista de Intervenção na ULS de Coimbra e fez parte dos órgãos sociais da APIC no biénio 2023-2025  como vogal da mesa da assembleia-geral.

O principal objetivo da nova direção é consolidar os projetos em curso, reforçar o papel da APIC no cenário internacional e investir no futuro, através de iniciativas que promovam a formação contínua, a igualdade, a transparência e a investigação científica de ponta. “Assumir a responsabilidade de liderar a APIC é um compromisso com a nossa comunidade, com a inovação e com o legado desta instituição, sempre com foco no futuro da Cardiologia de Intervenção em Portugal”, defende Joana Delgado Silva.

A nova Direção assume o projeto de continuidade da APIC, reforçando o seu papel ativo na formação e consciencialização da população para melhorar os resultados na saúde cardiovascular em Portugal. A formação contínua dos profissionais de saúde será igualmente uma prioridade, com a realização de cursos e programas especializados que promovam a partilha de conhecimentos e experiências interpares.

“Acreditamos que a APIC deve ser uma voz ativa na definição de políticas de saúde, defendendo os interesses dos profissionais e dos doentes. Pretendemos estabelecer um diálogo regular com o Ministério da Saúde e outras entidades relevantes para assegurar que as especificidades da Cardiologia de Intervenção sejam reconhecidas e integradas nas estratégias de saúde nacionais. Este esforço incluirá a promoção de políticas que valorizem o acesso equitativo a tecnologias e procedimentos inovadores, bem como a criação de condições que beneficiem toda a comunidade cardiovascular”, reforça.

A restante Direção é constituída por João Silva Marques (Secretário-Geral) e João Brito (Tesoureiro). A Assembleia-Geral é composta por Jorge Guardado (Presidente), Catarina Quina (Vogal) e Cláudio Guerreiro (Vogal).

ESH Hypertension Cardio Course
Lisboa foi palco do ESH Hypertension Cardio Course, uma reunião científica internacional que juntou alguns dos maiores...

O ESH Hypertension Cardio Course reuniu mais de 400 médicos de 16 nacionalidades, num evento que se destacou não só pela elevada afluência, como também pela riqueza e atualidade científica dos temas discutidos.

Com uma forte representação portuguesa — 215 profissionais de saúde presentes — o encontro centrou-se na discussão sobre a implementação do MasterPlan da ESH, um plano que tem como objetivo melhorar a gestão da Hipertensão Arterial e, consequentemente, o seu nível de controlo. Ao longo da reunião, foram abordados vários temas relacionados com o tratamento e controlo da Hipertensão, incluindo uma sessão dedicada às iniciativas dos diversos países, onde foi destacado o exemplo português da Missão 70/26, um projeto que tem como objetivo alcançar, até 2026, o controlo de 70% dos doentes hipertensos entre os 18 e os 64 anos vigiados pelos Cuidados de Saúde Primários (Bilhete de Identidade dos Cuidados de Saúde Primários, BI-CSP).

A inteligência artificial e a saúde digital marcaram também presença nas discussões, com enfoque no seu papel atual e no seu potencial futuro para apoiar o acompanhamento do doente hipertenso. Foram, ainda, abordadas temáticas centrais como a avaliação de Risco Cardiovascular — considerada um passo essencial para otimizar o tratamento do doente com Risco Cardiovascular aumentado — e as mais recentes guidelines europeias de Hipertensão, das Sociedades Europeias de Hipertensão e de Cardiologia.

O encontro destacou, também, a importância do seguimento do doente hipertenso, tendo por base os cuidados da equipa multidisciplinar – desde os cuidados hospitalares aos cuidados de saúde primários, incluindo o papel essencial da enfermagem e do apoio farmacêutico. Neste âmbito, teve, ainda, lugar uma sessão dedicada às estratégias para fortalecer o compromisso dos doentes com o seu tratamento, que contou com a participação de um representante da Associação Portugal AVC — uma entidade que reúne sobreviventes de Acidente Vascular Cerebral — trazendo uma perspetiva real sobre os desafios da adesão ao tratamento e a importância do envolvimento ativo do doente na gestão da sua condição.

Além das sessões plenárias, a reunião incluiu workshops interativos, onde os participantes puderam, a partir de casos clínicos reais, explorar, de forma prática, questões como a medição da Pressão Arterial, avaliação de Risco Cardiovascular, escolhas terapêuticas em diferentes perfis de hipertensos e estratégias de comunicação com o doente – das quais a entrevista motivacional é um bom exemplo.

Para Fernando Martos Gonçalves, Presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, “esta reunião internacional reflete o esforço conjunto da comunidade científica em uniformizar e melhorar a resposta ao desafio da Hipertensão Arterial. Foi um privilégio poder receber especialistas de renome em Portugal e mostrar o trabalho que temos vindo a desenvolver, nomeadamente com a Missão 70/26, que pretende colocar o país na linha da frente no controlo desta condição silenciosa, mas potencialmente devastadora”.

Com 17 palestrantes nacionais e uma clara aposta na partilha de boas práticas, esta reunião sublinhou o compromisso da ESH e da Sociedade Portuguesa de Hipertensão com a promoção da saúde cardiovascular. Num momento em que a prevalência da Hipertensão continua elevada e o controlo da doença permanece um desafio, encontros como este demonstram que a colaboração entre especialistas e instituições é essencial para transformar conhecimento em melhores cuidados para os doentes.

Opinião
Apesar de avanços significativos na inclusão de pessoas com deficiências sensoriais, a sociedade por

A legislação em vigor

A habilitação legal para conduzir em Portugal é regulada pelo Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, que aprova o Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir (RHLC). Este diploma sofreu várias alterações, nomeadamente pelo Decreto-Lei n.º 40/2016, de 29 de julho, e pelo Decreto-Lei n.º 151/2017, de 7 de dezembro.

O RHLC distingue dois grandes grupos de condutores:

  • Grupo 1: inclui os condutores de veículos ligeiros (categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE);
  • Grupo 2: inclui os condutores profissionais (categorias C, CE, D, DE, e subcategorias).

No que diz respeito às afeições auditivas, o anexo II do regulamento estabelece que:

"Os candidatos ou condutores do Grupo 1 com deficiência auditiva bilateral severa ou profunda podem ser considerados aptos, eventualmente com restrições, desde que comprovado clinicamente que são capazes de conduzir em segurança."

No caso do Grupo 2, a mesma legislação é mais restritiva:

"A deficiência auditiva severa ou profunda constitui, em geral, causa de inaptidão para o Grupo 2."

Contudo, o regulamento não é taxativo, admitindo avaliação caso a caso, nomeadamente quando há reabilitação auditiva eficaz (por exemplo, através de implante coclear). Essa abertura legal é essencial para garantir a equidade, assegurando que não são as limitações clínicas isoladas que definem a capacidade de uma pessoa para conduzir, mas sim a sua funcionalidade no contexto real.

 

Reabilitação auditiva e avaliação funcional

O conceito-chave para a interpretação destas normas é o de funcionalidade auditiva e não apenas o diagnóstico clínico. Uma pessoa com surdez profunda bilateral, mesmo sem audição funcional plena, pode beneficiar de tecnologias como próteses auditivas ou implantes cocleares, que lhe permitem adquirir percepção sonora suficiente para conduzir de forma segura.

O papel do médico otorrinolaringologista é aqui fundamental. Compete-lhe avaliar se, com ou sem auxílios tecnológicos, o utente consegue responder a estímulos do ambiente de condução, como buzinas, sirenes ou outros sons relevantes. Essa avaliação deve ser complementada com um relatório médico que ateste a aptidão funcional para conduzir.

É igualmente relevante considerar que a percepção sonora é apenas um dos muitos componentes da condução segura. A acuidade visual, os reflexos motores, a atenção ao meio envolvente e a capacidade de antecipação são fatores determinantes que, em muitos casos, estão totalmente preservados em pessoas com deficiência auditiva. Não raras vezes, condutores surdos desenvolvem estratégias compensatórias que lhes conferem elevado nível de segurança ao volante, nomeadamente a leitura labial em espelhos, maior atenção visual ao retrovisor e à sinalização rodoviária.

 

Exemplos práticos

  1. Maria, 42 anos, surdez profunda de nascença, sem implante coclear, usa prótese auditiva de última geração: com acompanhamento otorrinológico e adaptação correta da prótese, é considerada apta para conduzir veículos do Grupo 1, com recomendação de espelho retrovisor adicional.
  2. João, 35 anos, surdez adquirida aos 18, reabilitado com implante coclear bilateral: com audiometria funcional dentro de parâmetros seguros, é considerado apto para conduzir veículos do Grupo 2, após avaliação por equipa médica.
  3. António, 60 anos, sem qualquer tipo de reabilitação auditiva eficaz, com incapacidade de percepção sonora: pode ser considerado inapto para ambos os grupos, por não reunir condições de segurança.

 

Importância da literacia legal e da formação médica

A interpretação destas normas exige não apenas conhecimento jurídico, mas também competências clínicas e éticas. Importa que os profissionais de saúde estejam informados sobre os limites e possibilidades legais, evitando quer o facilitismo, quer a exclusão injustificada.

A existência de estigmas associados à deficiência auditiva pode conduzir a decisões precipitadas, como a exclusão automática de candidatos surdos à carta de condução. Esta prática, além de injusta, é discriminatória e contraria o espírito da legislação portuguesa, que valoriza a avaliação individual e funcional. É fundamental garantir que os médicos estejam atualizados quanto ao quadro legal e que colaborem com entidades como o IMT na definição de critérios justos e rigorosos.

Do mesmo modo, é urgente capacitar os utentes com deficiências auditivas com informação clara sobre os seus direitos, promovendo uma cidadania ativa e informada. A literacia legal é parte essencial da autonomia pessoal e da integração social. Saber que a lei protege a possibilidade de conduzir é um passo determinante para que cada indivíduo possa fazer valer os seus direitos.

 

Reflexão final

O direito à mobilidade não deve ser condicionado por estigmas ou desconhecimento. A legislação portuguesa admite a condução por pessoas com surdez profunda, desde que exista uma avaliação médica positiva da sua capacidade funcional. Cabe-nos, como sociedade, assegurar que essa possibilidade é conhecida, aplicada com critério e promovida como parte integrante da inclusão plena.

A inclusão verdadeira começa com conhecimento. Cabe aos profissionais, à sociedade civil e às instituições públicas garantir que todos os cidadãos, independentemente das suas limitações sensoriais, tenham acesso igualitário aos seus direitos. A possibilidade de conduzir, quando sustentada por avaliação médica especializada e consciente, é apenas uma expressão concreta da autonomia que todos devemos ter direito de exercer.

 

Referências legais e institucionais:

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
16 e 17 de abril
O Serviço de Ortopedia da Unidade Local de Saúde da Cova da Beira organiza, nos próximos dias 16 e 17 de abril de 2025, a...

Com o tema central “Robótica e Novas Tecnologias”, este evento científico reúne especialistas de renome nacional e internacional, com o objetivo de debater e explorar os avanços mais recentes na área da ortopedia e traumatologia.

O evento contará com a presença do Dr. Rafael Sierra, da prestigiada Clínica Mayo (EUA), que também é responsável pelo programa do Congresso Anual da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS), entre outros especialistas de destaque internacional. A iniciativa surge como uma excelente oportunidade para médicos, investigadores e académicos aprofundarem os conhecimentos sobre as inovações tecnológicas aplicadas à cirurgia ortopédica.

As II Jornadas Científicas do Serviço de Ortopedia da ULS da Cova da Beira são organizadas pela Associação de Ortopedia da Beira Interior, em parceria com a ULS da Cova da Beira, o Centro Académico Clínico das Beiras e a Faculdade de Ciências da Saúde da UBI, contando ainda com o alto patrocínio da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia.

O evento incluirá conferências, mesas redondas e apresentações científicas, proporcionando aos participantes uma visão abrangente e atualizada sobre os mais recentes desenvolvimentos na área da ortopedia, com especial enfoque no impacto da robótica e das novas tecnologias na prática clínica.

Acordo assinado
Modelo inédito irá permitir definir a comparticipação em função dos custos médios das respostas sociais, que podem variar...

A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) promoveu várias sessões de esclarecimento com as Santas Casas, no seguimento do Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário para o biénio 2025-2026 assinado com o Governo.

O acordo, assinado em março, reflete o maior aumento de sempre nas comparticipações, com um investimento de 220 milhões para 2025, definido com base num estudo inédito realizado aos custos médios das respostas sociais disponibilizadas à população, para a definição de uma fórmula de cálculo que permitirá a atualização anual das comparticipações.

Com este novo modelo, cada Misericórdia Portuguesa, com as suas especificidades, passa a analisar a percentagem da comparticipação em função dos custos médios, que podem variar consoante critérios como a capacidade instalada e a dependência do utente.

As sessões de esclarecimento da UMP sobre o Compromisso de Cooperação realizaram-se em Portel, Fátima e Vila Verde, reunindo cerca de 500 participantes de 156 Misericórdias.

 

ULS da Cova da Beira
No âmbito das comemorações do Mês de Prevenção dos Maus Tratos a Crianças e Jovens - ABRIL, a ULS da Cova da Beira está a...

Uma das principais atividades promovidas consiste no Concurso de Desenho “Acho que felicidade é isto”, dirigido a crianças e jovens até aos 18 anos que, durante abril, recorram aos serviços de Urgência, Consulta ou Internamento da ULSCBEIRA.

Este concurso convida os participantes a expressarem, através do desenho e, opcionalmente, com o apoio de uma frase, a sua visão sobre o que representa a felicidade. A iniciativa visa incentivar a criatividade das crianças e jovens, ao mesmo tempo que promove a reflexão sobre o bem-estar infantil, dando voz às suas experiências e perceções.

Esta iniciativa, promovida pelos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco: NHACJR (cuidados de saúde hospitalares) e pelo NACJR (cuidados de saúde primários), da ULS da Cova da Beira integra uma estratégia de promoção da saúde emocional, proteção e valorização da infância e juventude.

A ULS da Cova da Beira convida toda a comunidade, famílias e profissionais a apoiarem e divulgarem esta iniciativa, que pretende colocar as crianças no centro da atenção, reforçando a importância de um crescimento feliz, protegido e com voz ativa.

 

Chocolate, folares e fertilidade
A Páscoa chega e, com ela, a tentação dos doces, folares e pratos tradicionais. Mas o que poucos sabem é que os excessos...

“A alimentação tem um papel fundamental na saúde reprodutiva. O que comemos pode influenciar diretamente a qualidade dos óvulos e espermatozoides, impactando diretamente as hipóteses de conceção e de uma gravidez saudável”, explica o Dr. Paulo Vasco, Médico Especialista em Ginecologia e Obstetrícia e Sub-especialista em Medicina de Reprodução da Ava Clinic.

Segundo o médico, uma dieta equilibrada pode aumentar as probabilidades de gravidez natural e até melhorar os resultados de tratamentos de reprodução medicamente assistida. “A dieta mediterrânica, que privilegia vegetais, frutas, peixes, azeites e laticínios com baixo teor de gordura, está associada a maiores taxas de gravidez e ao nascimento de bebés saudáveis”, afirma. Por outro lado, uma alimentação rica em gorduras saturadas, açúcares e carnes processadas pode dificultar a conceção e aumentar o risco de complicações na gestação.

Os homens também não ficam de fora desta equação. A qualidade do esperma é diretamente influenciada pela dieta. “Alimentos ricos em antioxidantes, ómega-3 e vitaminas como C e E podem melhorar a motilidade e a concentração dos espermatozoides”, destaca o especialista. “Já o consumo excessivo de álcool, açúcares, carnes processadas e alimentos ricos em gorduras está associado a uma pior qualidade seminal e a uma menor taxa de fecundação.”

Mas não é só o que comemos que importa, o peso corporal também tem um impacto direto. "O excesso de peso pode dificultar a ovulação e diminuir a qualidade dos óvulos. Já o baixo peso pode levar a alterações hormonais que afetam o ciclo menstrual", alerta o Dr. Paulo Vasco. Nos homens, a obesidade pode reduzir a testosterona e afetar a produção de espermatozoides saudáveis.

A boa notícia? Pequenos ajustes na alimentação podem fazer uma grande diferença. "Priorizar alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais, incluir fontes de ómega-3, como salmão e sardinha ou outros peixes com maior teor em gordura, e garantir um bom aporte de grãos integrais, nozes e sementes, como a linhaça ou a chia, são passos simples que favorecem a fertilidade", sugere o especialista. Já os alimentos a evitar incluem carnes processadas, bebidas alcoólicas e açucaradas, gorduras insaturadas e açúcares.

Para casais que recorrem a tratamentos de reprodução medicamente assistida (PMA), a alimentação pode ter um papel fundamental no sucesso do processo. Segundo o Dr. Paulo Vasco, “estudos demonstram que uma alimentação equilibrada pode melhorar as taxas de sucesso dos tratamentos, aumentando as taxas de gravidez clínica e de nados-vivos.”

A suplementação com ácido fólico, vitamina B12 e vitamina D é altamente recomendada, pois contribui para um ambiente mais favorável à implantação do embrião e ao desenvolvimento saudável da gravidez.

Então, o que fazer nesta Páscoa? Evitar o chocolate e os doces tradicionais? Nada disso! "O segredo está no equilíbrio. Desfrutar das celebrações sem culpa é importante, mas manter um estilo de vida saudável ao longo do ano é essencial para quem quer engravidar. Ocasionalmente, um doce não compromete a fertilidade, mas um padrão alimentar desregulado pode fazer toda a diferença", sublinha o Dr. Paulo Vasco.

Por isso, se constituir família está nos seus planos futuros, aproveite esta Páscoa com moderação, equilíbrio e, acima de tudo, sem o sentimento de culpa. Porque sim, é possível celebrar sem comprometer os sonhos de aumentar a família.

Guia da SPAIC
Com o objetivo de definir os requisitos necessários para a certificação de Unidades de Asma Grave em Portugal, a direção da...

Em Portugal, de acordo com o estudo Epi-Asthma, estima-se que, dos 570.000 adultos com asma, 17% apre­sentem asma de difícil controlo e 5% apresentem asma grave. Apesar da proporção relativamente reduzida de doentes com asma grave, estes são responsáveis por uma parte significativa dos custos em saúde devido à doença. Assim, neste contexto, “conscientes de que estas unidades representam uma mais-valia significativa no cuidado aos doentes com asma grave, decidimos estabelecer um processo de certificação que confira a estas estruturas um reconhecimento como centros especializados e diferenciados na abordagem desta condição”, refere a direção da SPAIC.

Melhorar o atendimento clínico dos doentes com asma grave unificando critérios de boas práticas, estruturar e facilitar o tratamento clínico desses doentes, promover a investigação em asma grave e melhorar a educação dos doentes asmáticos - uma vez que a formação adequada aumenta a adesão terapêutica e o controlo da doença -, são os principais objetivos da elaboração deste Guia.

Para a direção da SPAIC, esta iniciativa reflete “o compromisso com a excelência na prática clínica, com a inovação científica e com o bem-estar dos doentes”. A missão é “fazer das UAG uma realidade transformadora no panorama da Imunoalergologia em Portugal”.

 

Opinião
A endometriose é uma doença ginecológica complexa caracterizada pela presença de tecido semelhante a

Estima-se que a endometriose afete cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, sendo que, entre 30% a 50%, podem apresentar dificuldades para engravidar. Por ser uma patologia associada ao estrogénio e de natureza inflamatória, a sua progressão pode estar associada à saúde intestinal.

Estudos recentes destacam a disbiose intestinal como um fator relevante no controlo da endometriose. Esta condição, refere-se ao desequilíbrio da microbiota intestinal, caracterizada pela proliferação de bactérias “más” e pela redução de bactérias “boas”. O conjunto de microrganismos que habitam o intestino, desempenham um papel importante no metabolismo de estrogénio. Para além disso, a presença de uma disbiose intestinal, pode levar a uma permeabilidade intestinal e com isso induzir inflamação.

Quando estamos presentes a este quadro de desequilíbrio na metabolização e aumento de inflamação, cria-se um ambiente propício à progressão da endometriose.

Manter a saúde intestinal deve ser uma prioridade, especialmente para mulheres com endometriose. Nesse contexto, a nutrição desempenha um papel fundamental. Intervenções nutricionais que promovam um equilíbrio na microbiota intestinal podem reduzir a inflamação característica da patologia e otimizar a metabolização do estrogénio.

Para otimizar a saúde intestinal, é recomendável adotar uma alimentação com características anti-inflamatórias, incluindo:

- Redução do consumo de: alimentos ultraprocessados, carnes vermelhas e enchidos, açúcares, farinhas refinadas e álcool.

- Priorizando o consumo de:

  • Alimentos ricos em polifenóis, como frutos vermelhos, maçã, cebola, uvas, laranja, gengibre e curcuma.
  • Alimentos ricos em fibras, abundantemente presente nos vegetais e frutas.
  • Fontes de omega-3, como peixes, sementes e frutos oleaginosos.
  • Quantidade adequada de água para hidratação e regulação intestinal.
  • Hábitos saudáveis, incluindo a manutenção da atividade física regular.

O consumo de probióticos e prebióticos também pode contribuir para a restauração do equilíbrio da microbiota e para a redução da permeabilidade intestinal. No entanto, a suplementação deve ser avaliada por um profissional de saúde.

A adoção de estratégias nutricionais voltadas para a melhora da microbiota intestinal pode representar uma ferramenta valiosa no tratamento da endometriose, auxiliando na redução da inflamação e na melhora da qualidade de vida das pacientes.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Spark the Night
Na noite do próximo dia 11 de abril, o Cristo Rei, em Almada, será iluminado de azul no âmbito da iniciativa global Spark the...

A Doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa progressiva que causa sintomas debilitantes como tremores, rigidez muscular e dificuldades motoras. A doença não impacta apenas os doentes, mas também os seus cuidadores, tornando urgente a necessidade de aumentar o conhecimento público sobre a doença.

A iniciativa "Spark the Night" é liderada pelo grupo de defesa global PD Avengers e conta com o apoio da AbbVie, que reforça o seu compromisso com a causa ao promover maior sensibilização sobre os desafios enfrentados pela comunidade de doentes e cuidadores da Doença de Parkinson. Iluminar, com a cor azul, locais emblemáticos e o foco na noite, chama a atenção para as lutas ocultas do Parkinson – quando o isolamento, problemas de sono a ansiedade e a solidão costumam ser mais avassaladores.

Este momento é um convite à solidariedade global, uma oportunidade para desencadear mudanças coletivas. "Spark the Night" representa a missão de iluminar cidades em todo o mundo e o apoio aos 11,8 milhões de pessoas que vivem com Parkinson. Em 11 de abril de 2025, cada luz azul brilhará como símbolo de uma história, uma voz e um compromisso inabalável com um futuro melhor para as pessoas afetadas pela doença.

“Iluminar o Cristo Rei de azul é um símbolo de esperança, união e reconhecimento, e serve para honrar a resiliência da comunidade que lida com a Doença de Parkinson todos os dias. A nossa participação neste evento global sublinha o nosso compromisso de aumentar a consciencialização sobre o impacto que a Doença de Parkinson tem na vida dos doentes e cuidadores, reforçando a importância do avanço do standard of care na Doença de Parkinson para reduzir os sintomas e elevar as abordagens inovadoras de tratamento”, afirma Lucie Perrin, Diretora Geral da AbbVie.

Este evento mundial é um convite à ação para todos os que desejam contribuir para a melhoria da vida das pessoas com Doença de Parkinson. Através da iniciativa Spark the Night, o grupo PD Avengers e a AbbVie procuram fortalecer a união global em torno da causa, incentivando a sociedade a envolver-se ativamente na luta por mais apoio, investigação e visibilidade para a doença.

19 de abril assinala-se o Dia Mundial do Fígado
No dia 19 de abril, assinala-se o Dia Mundial do Fígado, uma data dedicada a aumentar a consciência sobre a importância deste...

Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Hepatologia, estima-se que cerca de 1,3 milhões de portugueses sofrem de uma doença hepática. A hepatite C é uma das principais causas de mortalidade, com aproximadamente 180 mil novas infeções, enquanto a hepatite B regista cerca de 130 mil casos. Para além disso, mais de 1,3 milhões de pessoas abusam do álcool, aumentando significativamente o risco de desenvolver doença hepática alcoólica2.

Embora o consumo excessivo de álcool seja uma das principais causas de doenças hepáticas, como a cirrose, há outras patologias igualmente preocupantes. A esteatose hepática, conhecida como fígado gordo, tem vindo a ganhar relevância crescente e está frequentemente associada a um estilo de vida pouco saudável, incluindo a má alimentação, o sedentarismo, o excesso de peso, a dislipidémia e diabetes mal controlada. É alarmante notar que esta condição pode evoluir para cirrose mesmo na ausência de consumo de álcool. Para além disso, a exposição contínua a toxinas, como o álcool e a determinados medicamentos, pode sobrecarregar o fígado, comprometendo a sua capacidade de desintoxicação e aumentando o risco de doença hepática1. Outras causas importantes de disfunção hepática incluem as hepatites virais (A, B, C, D e E) – com particular destaque para os vírus B e C, devido ao seu impacto na saúde pública –, doenças autoimunes, doenças metabólicas e toxicidade hepática induzida por fármacos e outros químicos.

A prevenção é um fator essencial para a saúde hepática. Adotar um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada, prática regular de exercício físico e evitar o consumo excessivo de álcool e de substâncias tóxicas para o fígado é essencial para prevenir doenças deste órgão. Além disso, a realização periódica de exames médicos, especialmente em grupos de risco, contribuem para a manutenção da saúde hepática.

Para auxiliar na recuperação dos efeitos de excessos alimentares, alcoólicos ou tabágicos, bem como no alívio da sensação de cansaço físico ou mental, o Guronsan® destaca-se como um aliado eficaz na desintoxicação do organismo. Com mais de 50 anos de existência, este desintoxicante combina três princípios ativos que atuam de forma sinérgica:

  • Vitamina C (Ácido Ascórbico): um antioxidante essencial que protege o organismo, auxilia no combate aos radicais livres e reforça o sistema imunitário. Em situações de "intoxicação"3,4, os níveis de vitamina C diminuem, pelo que a sua reposição pode acelerar a recuperação e reduzir a fadiga.
  • Glucuronamida: após a administração oral, transforma-se em ácido glucurónico, um composto presente naturalmente no fígado e fundamental para a eliminação de toxinas. A sua ação prolongada (até 5 horas)5 favorece a remoção de substâncias nocivas e tóxicas do organismo6.
  • Cafeína: numa dose equivalente a meio café expresso, estimula o sistema nervoso central, promovendo maior energia, concentração e estado de alerta7.

Guronsan® é um medicamento desintoxicante do organismo, não sujeito a receita médica, que se apresenta na forma de comprimidos efervescentes para serem administrados por via oral8. Este medicamento está indicado para o tratamento sintomático de astenias funcionais, intoxicações endógenas e exógenas (como tabagismo e etilismo), intolerâncias medicamentosas e anorexias. É importante notar que a dose diária máxima recomendada (2 comprimidos) contém 1140 mg de sódio, o que corresponde a 57% da ingestão diária máxima recomendada para um adulto. Deve ser tomado com precaução por indivíduos com restrição de sal na dieta. Para evitar possíveis insónias, recomenda-se a administração antes das 16 horas.

Ana Muche, gestora de marcas de Consumer Healthcare da Recordati, reforça a importância do Dia Mundial do Fígado e o compromisso do Guronsan®: "Há mais de 50 anos, Guronsan® tem sido um verdadeiro aliado na recuperação do organismo, ajudando a eliminar toxinas e a restaurar a energia. Sabemos que os excessos fazem parte da vida moderna, e o nosso compromisso é continuar a oferecer uma solução eficaz e acessível para os consumidores. O Dia Mundial do Fígado é um momento oportuno para reforçar a importância da prevenção e do cuidado com este órgão vital."

Neste Dia Mundial do Fígado, reflita sobre os seus hábitos e considere como pode proteger a sua saúde hepática. Muitas doenças hepáticas são evitáveis e a prevenção é o melhor caminho para uma vida saudável e equilibrada.

Para mais informações sobre Guronsan® e suas indicações terapêuticas, consulte o folheto informativo ou visite os sites oficiais da Jaba Recordati:

Guronsan®: www.jaba-recordati.pt/pt/guronsan/guronsan

Saiba mais sobre a saúde do seu fígado: www.maisolhosnabarriga.pt/figado

1American Liver Foundation.

2Sociedade Portuguesa de Hepatologia

3University of Maryland medical Center (2015) Vitamin C (Ascorbic acid).

4Pehlivan, F. E. (2017) «Vitamin C: An Antioxidant Agent», em Vitamin C. InTech.

5RCM Guronsan®

6Guillemette, C. Pharmacogenomics of humam UDP-glucuronosyltransferase enzymes. The Pharmacogenomics Journal 2003;3;136-158.

7EUFIC (2007) European Food Information Council. Cafeína e Saúde.

8Folheto Informativo Guronsan®

 

Fique a saber
Com a chegada da primavera, os dias tornam-se mais longos e as temperaturas mais amenas. No entanto, esta estação também traz...

Para ajudar a minimizar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem com as alergias, a Opella partilha algumas recomendações:

  1. Esteja atento aos níveis de pólen

A exposição ao pólen é uma das principais causas das alergias sazonais. Consultar as previsões de concentração de pólen em páginas web especializadas ou aplicações meteorológicas e evitar atividades ao ar livre nos dias de maior concentração pode ajudar a diminuir os sintomas.

  1. Manter as janelas fechadas

Para reduzir a entrada de pólen em casa e no carro, é fundamental manter as janelas fechadas, especialmente durante a manhã e ao anoitecer, quando os níveis de pólen são mais elevados. O uso de purificadores de ar pode ajudar a melhorar a qualidade do ar interior.

  1. Lavar frequentemente a roupa da cama

Trocar e lavar os lençóis, fronhas e cobertores pelo menos uma vez por semana em água quente para eliminar ácaros e resíduos de pólen. Secar as roupas dentro de casa também evita a contaminação com pólen do exterior.

  1. Utilizar óculos de sol e máscara em dias de alta concentração de pólen

Os óculos de sol protegem os olhos da exposição direta ao pólen, enquanto as máscaras podem reduzir a inalação de partículas, aliviando sintomas como espirros e congestão nasal.

  1. Manter a hidratação e uma alimentação equilibrada

Beber água regularmente ajuda a manter as vias respiratórias hidratadas, reduzindo a irritação. Alimentos ricos em antioxidantes, como citrinos e vegetais verdes, podem fortalecer o sistema imunitário e minimizar as reações alérgicas.

  1. Consultar um especialista

Para quem sofre de alergias sazonais severas, é importante consultar um alergologista. A imunoterapia e os anti-histamínicos podem ser opções eficazes para reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

As alergias podem afetar significativamente o bem-estar diário, mas com alguns cuidados é possível minimizar os sintomas e aproveitar melhor da primavera.

Ser Dador de IRS
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) acaba de lançar a sua campanha anual de consignação do IRS, apelando aos...

Sob o mote “Seja um dador de IRS”, ao lançar a questão "O que passa pela cabeça de quem tem leucemia?", a campanha dá voz a estes doentes, procurando sensibilizar para o que é estar na pele de quem luta contra cancros do sangue, pelas cabeças de quem diariamente passam inúmeros pensamentos e sentimentos. A associação mostra assim que um gesto simples, tal como doar sangue, pode ter um grande impacto para ajudar estas pessoas a “passarem melhor”, revelando de forma inesperada o número para consignar o IRS.

Concretizar este gesto, é simples. Basta, durante o período de entrega do IRS (até 30 de junho), indicar o NIPC (nº de identificação de pessoa coletiva) da APCL (505 945 401) no quadro 11 do modelo 3, colocando uma cruz no campo 1101.  Para quem pretender ir mais além, é ainda possível consignar o valor da dedução do IVA suportado pela exigência de fatura a uma entidade à escolha. Uma opção que implica um custo para o contribuinte, uma vez que abdica do benefício fiscal correspondente, que permite recuperar 15% do IVA pago em faturas.

Esta campanha é fruto do trabalho da BORN, responsável pela sua conceção, e da 78 FILMS, que produziu o filme realizado por João Marques e Nuno Alberto. A produção fotográfica ficou a cargo de Nuno Correia Photography, enquanto o Salva Studios assegurou a produção de áudio e rádio.

A APCL, fundada em janeiro de 2002, tem como principal missão consciencializar e mobilizar a sociedade civil no apoio a todos os que diariamente lutam contra a Leucemia e outros cancros do sangue. Contribui, a nível nacional, para aumentar a eficácia do tratamento, investindo para isso em investigação científica com um programa de atribuição de Bolsas e investindo na Formação para profissionais de saúde.  Assume ainda como sua missão o aumento da literacia do doente, promovendo e organizando workshops sobre patologias do sangue e temas relacionados, com envolvimento de profissionais de saúde.

Dia Mundial da Saúde
Para assinalar o Dia Mundial da Saúde, que se assinala hoje, especialistas alertam para as graves consequências da perda...

A experiência mais comum é uma capacidade reduzida de compreender outras pessoas, especialmente em situações ruidosas, o que pode afetar a forma como a pessoa interage com a família e com os amigos, dificultando a aprendizagem na escola e/ou o desempenho das suas funções no local de trabalho. Mas quando não tratada atempadamente, a perda auditiva pode levar a um declínio cognitivo acelerado, aumentando, por exemplo, o risco de demência e doença de Alzheimer.

A dificuldade em ouvir implica um esforço extra do cérebro, que se vê obrigado a compensar a falta de informação sonora. Esse esforço excessivo desvia a atenção e a capacidade mental de outras funções cognitivas essenciais.

"A audição é um sentido vital para a nossa conexão com o mundo e para a manutenção da nossa saúde cerebral," afirma Carla Antunes, audiologista da Widex. "Ignorar a perda auditiva é negligenciar a saúde do nosso cérebro e aumentar o risco de problemas cognitivos a longo prazo."

Além do impacto cognitivo, a perda auditiva não tratada pode levar a:

  • Isolamento Social: A dificuldade em participar em conversas e atividades sociais pode levar ao isolamento e à solidão, aumentando o risco de depressão e ansiedade.
  • Problemas de Saúde Mental: A frustração e o stress causados pela dificuldade em ouvir podem contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde mental.
  • Fadiga, dores de cabeça e exaustão: O esforço constante para ouvir (especialmente em ambientes de grupo) pode levar à fadiga, exaustão e desenvolvimento de cefaleias, o que afeta a qualidade de vida.
  • Risco Aumentado de Quedas: A perda auditiva pode afetar o equilíbrio e a consciência espacial, aumentando o risco de quedas, especialmente em idosos.

Para além disso, é possível relacionar também a perda auditiva com uma maior tendência para sofrer de hipertensão, insónias, vertigens, tensão muscular, stress e disfunção sexual.

De acordo com a audiologista "É fundamental que as pessoas estejam conscientes dos sinais de perda auditiva e procurem ajuda profissional o mais cedo possível. Um diagnóstico precoce e o tratamento adequado, assim como o uso de aparelhos auditivos adequados, podem prevenir muitas das consequências negativas associadas à perda auditiva não tratada."

Aproveite este dia para repensar a sua saúde. Se sente que tem dificuldades auditivas, atue aos primeiros sinais e não adie mais. Procure aconselhamento profissional e/ou marque um exame auditivo.

 

Atividade física na União Europeia
Portugal registou, nos últimos 10 anos, uma diminuição do número de pessoas que atingem os níveis de atividade física...

O estudo “Physical activity policy implementation and physical activity levels in the European Union: Are we on track to close the gap between policy and practice?” – em que o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) participou e que foi publicado recentemente na revista científica Health Policy – analisou a relação entre a implementação de políticas de promoção da atividade física na União Europeia (UE) e os níveis de atividade física da população respetiva, ao longo da última década. Os resultados apontam para um aumento significativo na adoção de políticas nacionais que, no entanto, não teve o impacto esperado nos níveis de atividade física dos cidadãos europeus.

Entre 2015 e 2021, a implementação de políticas para promover a atividade física na UE aumentou, em média, de 63,3% para 76,5%, de acordo com os 23 indicadores do European Union Health-Enhancing Physical Activity Monitoring Framework. Estes indicadores avaliam diversas políticas públicas relacionadas com a promoção da atividade física, desde recomendações nacionais de atividade física para a saúde, até iniciativas para incentivar o uso de bicicletas nas deslocações para o trabalho ou a prática de desporto nas escolas.

Apesar dos esforços governamentais para a implementação de políticas públicas para a promoção da atividade física, o comportamento da população não acompanhou essa evolução. Dados do Special Eurobarometer on Sport and Physical Activity mostram que a proporção de pessoas (com mais de 15 anos) com níveis suficientes de atividade física – de acordo com os mínimos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – passou, em média, de 60,6% em 2013 para apenas 61,7% em 2022 – uma diferença sem relevância estatística.

Meta de atividade física da OMS para 2025 não será atingida

A meta estabelecida pela OMS para reduzir a inatividade física em 10% até 2025 parece estar longe de ser atingida em mais de metade dos Estados-Membros da UE. Apenas 13 países da UE estão a registar progressos importantes nessa direção, nomeadamente, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Chéquia, Estónia, Finlândia, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Letónia, Países Baixos e Eslováquia.

Portugal foi o país que registou o maior aumento absoluto (mais de 50%) na implementação de políticas públicas, nesta área, entre 2015 e 2021. Este aumento é atribuído ao aumento da articulação intersectorial e ao investimento em áreas menos desenvolvidas na promoção da atividade física, como a saúde, o local de trabalho, o ambiente, o planeamento urbano e as campanhas de comunicação. Apesar deste progresso, os níveis de atividade física da população portuguesa continuam aquém do desejado. O estudo revela mesmo uma redução no número de portugueses (com mais de 15 anos) que atingem os níveis de atividade física recomendados pela OMS, entre 2013 e 2022.

A equipa que conduziu esta investigação – da qual faz parte o médico e investigador do ISPUP, Romeu Mendes, líder do Laboratório “Atividade física e doenças crónicas não transmissíveis” – aponta vários fatores que podem explicar esta discrepância entre política e prática. Entre eles, destaca a ausência de mecanismos para monitorizar e avaliar a efetividade das políticas implementadas. “Reportar a implementação de uma ação, plano ou programa (que foi a informação que este estudo analisou) não garante a sua operacionalização. E quando, de facto, estas medidas são operacionalizadas é necessário avaliar se atingem o público-alvo definido e se têm impacto nos seus níveis de atividade física. Deveria ser este o ciclo natural das políticas públicas”, refere Romeu Mendes. 

07 de abril - Dia Mundial da Saúde
Na próxima segunda feira dia 7 de abril, o Alma Shopping, Centro Comercial gerido e comercializado pela CBRE, assinala o Dia...

Neste dia estará presente uma Unidade Móvel do IPST (Instituto Português do Sangue e da Transplantação) para colheitas de sangue, no piso 2, junto à porta Norte, no exterior do Alma Shopping. Em simultâneo, mas no interior do Centro Comercial, estará a AMI a apoiar esta ação e a realizar rastreios à tensão arterial, colesterol e diabetes, incentivando hábitos de vida saudáveis e à solidariedade. 

Dar sangue é um gesto simples, mas de um impacto imenso. Uma única dádiva pode salvar até três vidas, garantindo que hospitais tenham reservas suficientes para emergências, cirurgias e tratamentos de doenças graves. Além de ser um ato de solidariedade, doar sangue também traz benefícios para o dador, como a renovação das células sanguíneas e o controlo regular da saúde através dos exames realizados na colheita. Estão elegíveis a doar sangue quem seja saudável, tenha pelo menos 50 kg de peso e idade entre os 18 e os 65 anos.

Cada gota conta, ao doar estamos a partilhar um recurso insubstituível e a oferecer esperança a quem mais precisa.

Opinião
O fígado é responsável por funções essenciais como a produção de múltiplas substâncias necessárias a

Frequentemente subestimado quando se fala em saúde, é um órgão vital, a sua proteção e bom funcionamento estão intimamente ligados a uma vida saudável e, dentre estes, a prática de atividade física constitui uma das formas mais eficazes de promover a saúde hepática.

A atividade física regular desempenha um papel crucial na prevenção e no tratamento das doenças hepáticas, especialmente aquelas relacionadas com o metabolismo, como a esteatose hepática, mais conhecida como "fígado gordo". Esta condição, amplamente associada ao sedentarismo, ao excesso de peso, e a outros distúrbios metabólicos, caracteriza-se pela acumulação excessiva de gordura nas células do fígado e pode evoluir para quadros graves, como inflamação, fibrose ou mesmo cirrose.

Estudos científicos demonstram que o exercício físico ajuda a reduzir significativamente a gordura acumulada no fígado, mesmo sem uma perda de peso substancial. A prática de atividades aeróbicas, como caminhada, corrida ou ciclismo, e de exercícios de resistência, como a musculação, contribui para melhorar a sensibilidade à insulina, diminuir os níveis de gordura visceral e reduzir a inflamação sistémica. Esta modificação metabólica, além de prevenir o desenvolvimento de doenças como a esteatose hepática, é importante para o controlo de todos os estágios da doença hepática esteatótica (fígado gordo).

A atividade física regula também os níveis de colesterol e triglicéridos no sangue, fatores que afetam diretamente o fígado. Também favorece a circulação sanguínea, auxiliando o transporte de nutrientes e a eliminação de toxinas pelo organismo. Estes benefícios reforçam a capacidade regenerativa do fígado, promovendo a sua saúde a longo prazo.

É importante destacar que a prática de exercício deve ser adaptada às necessidades e condições de cada pessoa. Para quem já vive com uma doença hepática, a orientação de um profissional de saúde e o acompanhamento por um profissional dedicado (personal trainer) é essencial para garantir uma abordagem segura e eficaz.

Proteger o fígado é cuidar da vida. A prática regular de atividade física, associada a uma alimentação equilibrada e a outros hábitos saudáveis, deve ser vista como um investimento na saúde hepática e no bem-estar geral.

Nunca é tarde para começar: cada passo em direção a um estilo de vida ativo é também um passo em direção a um fígado mais saudável e a uma melhor qualidade de vida.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Aprovado em Assembleia da República
A AADIC – Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca manifesta a sua satisfação relativamente à aprovação do...

É estimado que uma em cada cinco pessoas hospitalizadas por Insuficiência Cardíaca seja readmitida, pelo menos uma vez no período de um ano após a alta hospitalar, por agravamento da doença, realidade que pode ter um custo anual de cerca de 27 milhões de euros para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Neste âmbito, foi apresentado e votado na Assembleia da República um Projeto de Resolução com o objetivo recomendar medidas que visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes e salvar mais vidas, tendo este sido aprovado por unanimidade pelos deputados no hemiciclo.

Este Projeto de Resolução propõe as seguintes recomendações ao Governo:

  1. Implementação de uma estratégia integrada para prevenção, tratamento e articulação entre cuidados primários e hospitalares;
  2. Reforço do diagnóstico da insuficiência cardíaca no Serviço Nacional de Saúde;
  3. Comparticipação dos medicamentos para a doença em condições similares às de outras doenças crônicas graves;
  4. Campanha robusta de sensibilização para aumentar a literacia sobre a doença entre cidadãos e profissionais de saúde;
  5. Criação de serviços hospitalares especializados, com estrutura multidisciplinar, incluindo cuidados em hospital de dia e ambulatório.

A concretização destas medidas é fundamental para fortalecer o combate à Insuficiência Cardíaca, uma doença silenciosa cuja prevalência está a aumentar no nosso país por termos uma população cada vez mais envelhecida. Relembro que os resultados do Estudo Porthos revelaram que mais de 700 mil portugueses com idade superior a 50 anos vivem com Insuficiência Cardíaca, sendo que 90 % não sabe que tem a síndrome. A nossa Associação fica assim expectante sobre os passos seguintes que vão ser dados no seguimento da aprovação deste Projeto de Resolução”, afirma Luís Filipe Pereira, presidente da AADIC.

“Estamos cientes que os decisores políticos estão atentos ao impacto da Insuficiência Cardíaca na população e, consequentemente nas contas do SNS, e prova disso é o facto de o Governo ter aprovado, no final de 2024, uma medida que facilita o acesso a exames para diagnóstico precoce, como o doseamento de biomarcadores, evitando falsos diagnósticos e o uso desnecessário da ecocardiografia, um exame mais caro”, acrescenta.

O Projeto de Resolução N.º 723/XVI/1.ª foi elaborado pelo Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata, aprovado por unanimidade pelos deputados da Assembleia da República na sessão de dia 12 de março e publicado em Diário da República a 01 de abril de 2025.

 

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