Saiba como reconhecer e evitar
No âmbito do Dia de Consciencialização do Stress, que se assinala no próximo dia 5 de novembro, a AniCura alerta para uma...

A ida ao veterinário, ainda que essencial para a saúde e bem-estar animal, pode ser uma experiência desafiante para muitos animais. O ruído, os cheiros desconhecidos, o contacto com outros animais e a interação com estranhos são fatores que frequentemente desencadeiam medo e ansiedade.

Tal como nós, os animais de companhia também sentem stress, e este pode ter um impacto significativo tanto no comportamento como na saúde física”, explica a Dra. Rita Rodrigues, médica veterinária no AniCura Arco do Cego Hospital Veterinário. “Reconhecer os sinais de ansiedade – como tremores, vocalizações excessivas, salivação, tentativas de fuga ou agressividade – é o primeiro passo para um atendimento mais tranquilo e seguro”, acrescenta.

Entre os sinais mais comuns estão:

  • Cães: respiração ofegante, lamber os lábios, postura encolhida, cauda entre as pernas.
  • Gatos: pupilas dilatadas, orelhas baixas, esconder-se, vocalizações intensas, respiração acelerada.

Para lidar com estes comportamentos, a AniCura aposta em abordagens baseadas em técnicas de baixo stress, criando um ambiente mais calmo e positivo para os animais.

Um exemplo deste compromisso é o alto nível de certificação Cat Friendly Clinic atribuído a vários hospitais da AniCura pela Sociedade Internacional de Medicina Felina (ISFM), incluindo o AniCura Arco do Cego. Este reconhecimento confirma que os hospitais estão preparados para proporcionar ambientes sem stress, com equipas especializadas e procedimentos concebidos para o conforto e bem-estar dos gatos.

Na AniCura procuramos sempre adaptar o ritmo da consulta a cada paciente, respeitando o seu espaço e oferecendo pausas sempre que necessário”, acrescenta. “Cada detalhe — desde a receção ao internamento — foi pensado para minimizar o stress e promover o bem-estar, o que se traduz também em diagnósticos mais precisos e recuperações mais rápidas”.

Estratégias para reduzir o stress

Para minimizar o stress, os cuidadores podem adotar várias práticas antes e durante a consulta veterinária:

  • Familiarizar o animal com o transporte e a transportadora, deixando-a acessível em casa dias antes da visita.
  • Evitar associar o veterinário apenas a situações negativas, realizando visitas breves e sem procedimentos dolorosos sempre que possível.
  • Levar mantas, brinquedos ou os snacks preferidos para proporcionar conforto e distração.
  • Permanecer calmo: os animais percebem o estado emocional dos seus cuidadores e reagem de acordo.

Tudo isto traz benefícios para o animal, mas também para o cuidador. Desde tranquilidade, por saber que o animal está a receber cuidados especializados num ambiente concebido exclusivamente para o seu conforto e segurança, melhor diagnóstico e tratamento com cuidados personalizados e a experiência sem stress por ambos desfrutarem de uma visita mais calma e agradável, melhorando a sua relação com a clínica.

“O stress pode ser mitigado com pequenas ações e uma abordagem empática. Cuidar do bem-estar emocional dos nossos animais é tão importante quanto cuidar da sua saúde física”, finaliza.

 

Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Veterinários
No dia em que se celebra o One Health Day, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Veterinários ...

A associação entre a saúde humana e a saúde animal é inegável: estima-se que mais de 60% das doenças infecciosas conhecidas nas pessoas provenham de animais (zoonoses), sendo que, durante as últimas três décadas, aproximadamente 75% das novas doenças infecciosas humanas emergentes têm sido zoonóticas. As zoonoses incluem exemplos como a raiva, a gripe aviária, a toxoplasmose e a COVID-19. A crise da COVID-19 demonstrou inequivocamente o impacto global das zoonoses, realçando o papel crítico da Indústria Farmacêutica Veterinária no seu controlo.

A APIFVET sublinha que populações animais saudáveis têm um papel crucial numa Sociedade Humana mais saudável. É fundamental pôr o foco na prevenção, através de planos de vacinação e desparasitação adequados, de consultas de rotina, que são as principais formas de prevenção contra infeções, e do uso de kits de diagnóstico rápido na identificação de doenças.

“A vacinação animal é vital, pois impede o surgimento e desenvolvimento de zoonoses. Animais vacinados têm menos probabilidade de adoecer, reduzindo a necessidade de tratamentos com antibióticos e contribuindo para a luta contra a resistência aos antibióticos (AMR). Cuidar da saúde dos animais significa cuidar da nossa saúde e da do ambiente que nos rodeia”, refere Jorge Moreira da Silva, presidente da APIFVET. “O conceito One Health é relativamente recente em Portugal, o que resulta em lacunas de informação na população portuguesa acerca das zoonoses e do seu impacto”, acrescenta. 

A intervenção multidisciplinar e o contributo sinérgico dos profissionais de saúde humana e veterinária são essenciais. É necessário utilizar a credibilidade dos Médicos Veterinários, Médicos, Farmacêuticos e Enfermeiros para partilhar informações relevantes e estimular a formação de qualidade, com linguagem simples e acessível.

Jorge Moreira da Silva reforça que, “mais do que conhecer este conceito, é importante implementá-lo através da criação de soluções que permitam tirar partido da conexão entre humanos, animais e o ambiente”. Acrescenta que é "fundamental passar a mensagem de que, tal como nos humanos, é necessário agir preventivamente no que diz respeito aos animais, sejam de companhia ou de produção, para prevenir as zoonoses em prol de uma saúde humana, animal e ambiental sustentáveis”.

Para além da saúde física, a abordagem One Health tem também implicações diretas na saúde mental das populações. A convivência saudável com animais, bem como a preservação de ecossistemas equilibrados, contribuem para reduzir fatores de stress e promover o bem-estar emocional das comunidades. 

 

Em Lisboa
Conferência internacional destaca desafios e prioridades para a próxima década. Dados inéditos sobre sobrevivência e impacto...

De 6 a 8 de novembro de 2025, Lisboa será palco da maior conferência alguma vez realizada em Portugal sobre cancro da mama avançado - a Advanced Breast Cancer Eighth International Consensus Conference - que reunirá especialistas, investigadores e pacientes de todo o mundo para debater os mais recentes avanços científicos, terapêuticos e sociais numa das formas mais desafiantes da doença, ainda incurável e uma das principais causas de morte por cancro entre mulheres. 

Organizada pela ABC Global Alliance, e presidida pela Dra. Fátima Cardoso, oncologista reconhecida internacionalmente, que será a keynote speaker na sessão de abertura, a conferência decorre no Centro de Congressos de Lisboa e reúne cerca de 1.300 participantes de mais de 90 países, incluindo especialistas clínicos, investigadores, decisores políticos e pacientes.

Uma doença invisível que exige atenção urgente

Apesar dos avanços na medicina, o cancro da mama avançado - também conhecido como metastático - continua a afetar profundamente a qualidade de vida das pacientes, exigindo cuidados contínuos e personalizados.

Durante a conferência, serão apresentados novos dados internacionais que prometem lançar luz sobre temas críticos como:

  • A evolução da sobrevivência média de pacientes com cancro da mama avançado ao longo da última década
  • Os desafios enfrentados por mulheres jovens, muitas com filhos pequenos, que vivem com esta doença
  • As desigualdades no acesso a terapias inovadoras e cuidados de apoio

A agenda inclui ainda a apresentação de dois documentos estratégicos de referência: o ABC Global Decade Report 2015–2025, que analisa os progressos e lacunas da última década, e o novo ABC Global Charter 2025–2035, que define prioridades para os próximos dez anos, com recomendações concretas para melhorar o acesso a cuidados, acelerar a investigação e garantir uma abordagem mais equitativa e centrada na paciente.

 

Estudo
Um estudo internacional, liderado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), revelou uma...

Os resultados deste estudo apontam para a presença de 16 fármacos pertencentes a seis grupos terapêuticos, detetados em 91% dos locais de amostragem. Misturas de fármacos foram encontradas em 79% dos pontos analisados.

«Entre os compostos mais frequentes destacam-se os irbesartan e bisoprolol (anti-hipertensores), bem como carbamazepina (anticonvulsivo), identificado em mais de metade das ribeiras urbanas. O paracetamol apresentou maiores concentrações, enquanto irbesartan, bisoprolol e fluoxetina atingiram níveis recorde face ao reportado anteriormente na literatura científica», revela Fernanda Rodrigues, estudante de doutoramento da FCTUC.

Em Coimbra, foram detetados 14 fármacos nas ribeiras urbanas, com destaque para carbamazepina, irbesartan, losartan, atenolol e venlafaxina. «Um dos locais de amostragem da cidade apresentou 70% dos compostos analisados. As concentrações mais elevadas correspondem aos anti-hipertensores irbesartan e atenolol. Embora menos frequentes, quatro dos sete antibióticos testados também foram encontrados nas águas coimbrãs, um dado particularmente preocupante face à crescente resistência antimicrobiana, considerada uma das mais graves ameaças à saúde pública global», alerta Maria João Feio, investigadora do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da FCTUC.

O estudo identificou diferenças estatísticas significativas entre os padrões de contaminação das cidades, com Coimbra e Oslo a apresentarem níveis mais baixos. No caso português, a presença de fármacos foi estatisticamente associada à condição morfológica e ecológica das ribeiras e ao grau de impermeabilização urbana. Segundo os investigadores, estes resultados demonstram que a poluição não depende apenas do consumo de medicamentos, mas também da qualidade ecológica e do estado de conservação dos ecossistemas ribeirinhos.

«Esta investigação evidencia a necessidade urgente de restaurar os ecossistemas de água doce e de implementar novas tecnologias de remoção de fármacos nas estações de tratamento de águas residuais. Estas medidas são essenciais para reduzir o impacto destes contaminantes nos rios e ribeiras urbanos e alinhar a gestão da água com os princípios da Saúde Única (One Health) uma abordagem integrada que liga a saúde humana, animal e ambiental», concluem os especialistas.

O trabalho foi liderado por Fernanda Rodrigues e Maria João Feio, coordenadora do projeto OneAquaHealth, e contou com a participação de Ana R. Calapez, André Pereira, Liliana Silva, Janine Silva, Luísa Durães e Nuno Simões, com o envolvimento dos departamentos de Ciências da Vida, Engenharia Civil e Engenharia Química da FCTUC e da Faculdade de Farmácia.

O artigo científico “Patterns of pharmaceutical contamination in streams of European cities across urbanisation gradients: Potential impacts on One Health” está disponível aqui

 

Opinião
Laser eutérmico é a mais recente tecnologia que permite tratar hérnias de disco sem recurso a cirurg

Esta técnica, é para muitos casos uma alternativa à cirurgia tradicional que é mais dispendiosa, requer internamento e tem um período de recuperação bastante mais longo.

A mais recente inovação tecnológica 

O tratamento de hérnias discais com recurso a Laser, teve o seu inicio em 1984 e foi estudado o seu sucesso  em mais de  750 intervenções ao longo de 12 anos, este estudo teve uma taxa de sucesso entre os 75% e os 89% e uma taxa de complicações inferior a 1%. Graças à tecnologia de última geração usada, nos pacientes com indicação clara para este tratamento, a taxa de sucesso é superior a 90%, trata-se do laser eutérmico, em que a grande diferença para outros tratamentos Laser, é que faz uma indução do Laser a baixa temperatura e que mantém a temperatura do disco, sendo assim mais seguro.

O procedimento chama-se Nucleoplastia Percutânea por Laser Eutérmico, sendo uma técnica minimamente invasiva para tratamento de hérnias dos discos, na região cervical e lombar.

Baseia-se na introdução de uma fibra ótica através de uma agulha no centro do disco intervertebral, cervical ou lombar sob controlo de um aparelho de Rx especifico para estes procedimentos, essa fibra ótica vai emitir um Laser de baixa temperatura, sem lesão das estruturas adjacentes como os músculos e outras estruturas,, não havendo risco de fibrose periradicular.

O laser reduz a pressão do disco intervertebral levando a que a hérnia recue e volte a sua posição inicial, deixando de comprimir e inflamar a raiz nervosa. Também permite a regeneração do anel fibroso, reduzindo a possibilidade de recidiva, até agora não possível por nenhuma outra técnica minimamente invasiva, inclusive a cirurgia convencional.

Este tratamento é feito com uma sedação leve e com anestesia local numa sala preparada para o efeito com controlo de Rx em ambulatório. Os resultados podem ser praticamente imediatos e o retorno á atividade profissional poder ser feita de forma rápida.

 

Hérnia Discal

A dor lombar ou “dor de costas” é um dos sintomas com maior prevalência na população. Estima-se que cerca de 80% da população mundial, pelo menos uma vez na vida, apresente queixas de dores relacionadas com a coluna. Por vezes, é suficientemente intensa e incapacitante, com importante interferência na capacidade de trabalho e qualidade de vida.

As causas potenciais desta dor são diversas, tendo em consideração os elementos ósseos (as vértebras), os discos, os nervos, os ligamentos e as articulações vertebrais

Nas hérnias discais, a dor é secundária à doença dos discos (classificada na nomenclatura médica por “protrusões”, “procidências” ou “hérnias” discais), sobretudo nos segmentos lombar e cervical da coluna vertebral.

Os discos intervertebrais são estruturas flexíveis, localizados entre os corpos das vértebras que servem como “amortecedores”, permitindo movimentos da coluna, ao mesmo tempo que ajudam a absorver os impactos mecânicos e o peso do corpo.

Os discos intervertebrais podem deformar-se saindo parcialmente comprimindo e/ou provocando inflamações nas raízes nervosas e, originar para além de dor na coluna, dor nos segmentos dependentes das estruturas nervosas, traduzidos por dor, dormência ou fraqueza muscular no braço ou na perna (vulgo dor “ciática”). Nos casos mais graves, uma hérnia do disco pode comprimir os nervos que controlam a bexiga e o intestino, resultando em incontinência urinária e perda de controlo do intestino.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em Albufeira
A Sociedade Portuguesa de Reumatologia vai organizar, de 5 a 8 de novembro, o XXVII Congresso Português de Reumatologia, que...

A sessão de abertura vai marcar o tom inspirador deste encontro, com três intervenções que vão refletir sobre o passado, presente e futuro da saúde e da especialidade. António Correia de Campos abordará “50 anos de Estado Social na Saúde”, Pedro Pita Barros trará “A perspetiva do Economista em Saúde” e Sofia Ramiro partilhará uma visão abrangente sobre “A Reumatologia em Portugal e na Europa”. De forma complementar, o encerramento do Congresso projetará o futuro da especialidade com reflexões sobre “O Colégio de Reumatologia e a Especialidade: Alinhamento, Cooperação e Futuro” por Luís Cunha Miranda, e “Investigação e Inovação em Portugal: Desafios e Perspetivas para a Reumatologia”, pela Secretária de Estado da Ciência e Inovação, Helena Canhão

Ao longo dos dias, o programa científico vai permitir uma viagem abrangente pelos temas mais atuais da Reumatologia: desde a ecografia para além das articulações, explorando o papel das glândulas salivares, pele e músculo, até à osteoartrose da mão, debatendo a importância de uma abordagem interdisciplinar com o envolvimento de Reumatologistas, Fisiatras e Ortopedistas. Outros momentos de grande interesse incluirão as sessões dedicadas às doenças difusas do tecido conjuntivo, às espondilartrites e às novas perspetivas terapêuticas nas doenças reumáticas sistémicas, onde se destacará a palestra sobre a aplicabilidade das células CAR-T, proferida por Hans Ulrich Scherer. A Comissão Científica destaca ainda duas mesas luso-brasileiras: “uma sobre Doença de Behçet, com o colega Alexandre Wagner, e outra sobre saúde óssea e osteoimunologia, com Marcelo Pinheiro”.

O Congresso vai ainda contar com um programa específico dirigido à Medicina Geral e Familiar, sublinhando o papel central desta especialidade na referenciação e monitorização dos doentes reumáticos. Esta formação é promovida pelos Grupos de Trabalho da SPR e reforça o compromisso da Reumatologia com a prática integrada e multidisciplinar.

No último dia, que apela ao envolvimento das Associações de Doentes e seus Sócios, a inteligência artificial nas doenças reumáticas será debatida numa mesa redonda centrada na sua efetividade, viabilidade e ética, refletindo o compromisso da especialidade com a inovação e a prática clínica do futuro.

Contando já com mais de 500 inscritos, entre os quais especialistas brasileiros, angolanos e cabo-verdianos, as expetativas para este Congresso “são elevadas. Esperamos que o CPR 2025 promova a criação de um espaço científico e cultural comum que una a Reumatologia dos países de língua portuguesa”.

A investigação nacional ocupará um lugar de destaque, com mais de 200 trabalhos submetidos, 20 comunicações orais e 98 posteres. “Os quatro melhores casos clínicos serão apresentados no auditório principal e muitos posteres terão discussão oral com júri, uma forma justa de envolver os internos da especialidade”, acrescenta a Comissão Científica. ”Esta aposta reforça o papel crescente de Portugal na produção científica em Reumatologia, com contributos cada vez mais relevantes em projetos colaborativos europeus e na utilização de ferramentas, como o Reuma.pt, instrumento essencial para investigação clínica e observacional”.

Olhando para o futuro da especialidade, a Comissão Científica considera que a Reumatologia enfrenta, simultaneamente, desafios e oportunidades, definindo o futuro como promissor, mas sendo necessária uma adaptação contínua. “O envelhecimento populacional aumentará a prevalência das doenças reumáticas, exigindo mais reumatologistas e serviços especializados. As terapias avançadas, como os biotecnológicos e a medicina de precisão, estão a transformar o controlo das patologias. A digitalização é outro pilar essencial, a telemedicina, a inteligência artificial e sistemas de apoio à decisão clínica, podem melhorar o diagnóstico e o seguimento dos doentes”. No entanto, para alcançar esse futuro, é fundamental fomentar a investigação, garantir um acesso equitativo às inovações terapêuticas e investir na formação, motivo pelo qual a Comissão Científica do XXVII Congresso Português de Reumatologia apela à participação neste evento.

“A Reumatologia portuguesa está dinâmica, coesa e em expansão. Tem apostado na multidisciplinaridade e no diálogo com outras especialidades e sociedades científicas, nacionais e internacionais. O programa deste ano reflete esse espírito, uma especialidade que continua a surfar na crista da onda da inovação e do conhecimento”, concluem. “Este XXVII Congresso Português de Reumatologia será, assim, mais do que um encontro científico: será uma celebração do que nos une enquanto comunidade, e uma afirmação de compromisso com a ciência, com os doentes e com o futuro da Reumatologia”.

Aceda AQUI ao programa completo do evento.

 

Cantanhede Innovation Days 2025
O UriTrack, um dispositivo para monitorizar alterações na bexiga e prevenir situações de retenção urinária, é o projeto...

A proposta premiada, desenvolvida pelas estudantes Anilza Cynthia Nhanala, Matilde Godinho e Pietra Martinez, vem responder à pergunta “Como podem os doentes com retenção urinária [uma situação comum em algumas condições, como lesões na medula espinal e problemas da próstata] monitorizar o volume de urina na sua bexiga de forma fácil e acessível?”. A ideia do UriTrack passa por um dispositivo com um sensor (sem bateria e de tamanho reduzido) colocado na parede do urotélio (que reveste a bexiga), que envia dados para uma app, permitindo monitorar mudanças nos parâmetros da bexiga.

A equipa vencedora vai receber um prémio de 1200 euros (que inclui bolsas de 500 euros da Basinnov Life Sciences/FHC Group e de 200 euros da Critical Software) e representar a Universidade de Coimbra, em novembro, em Paris (França), no evento final em que vão ser apresentadas as melhores propostas desenvolvidas em cada uma das instituições que participam na iniciativa i-Days (que decorre em simultâneo em 16 países europeus, no âmbito da rede EIT Health).

O evento final de quarta-feira, 29, com a apresentação dos projetos das 14 equipas e o anúncio da ideia vencedora – pela Pró-Reitora da UC para o Empreendedorismo, Gabriela Fernandes, que presidiu ao júri –, foi o culminar de uma semana de trabalho árduo, em que os participantes do Cantanhede Innovation Days, trabalharam na resolução de desafios propostos por entidades do sector da saúde, participando, ao mesmo tempo, em ações de formação em áreas como inovação, empreendedorismo, pitching e design thinking.

A iniciativa Cantanhede i-Days é organizada pela Unidade R&D International Networks da Universidade de Coimbra, em colaboração com o Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC, o Biocant - Associação de Transferência de Tecnologia e a Unidade Local de Saúde de Coimbra (Hospital Arcebispo João Crisóstomo e Hospital Rovisco Pais).

Mais informações sobre o evento Cantanhede Innovation Days estão disponíveis em www.uc.pt/go/cantanhedeidays. Sobre a iniciativa global, os dados estão no endereço https://eithealth.eu/programmes/i-days/.

 

Opinião
Diz o ditado que “gato escaldado de água fria tem medo”.

Após a alta, o doente que teve um enfarte do miocárdio, que teve um AVC ou que lhe foi diagnosticada Doença Vascular Periférica (doença em que a circulação sanguínea arterial está comprometida nos membros inferiores), vai para casa com uma medicação, com uns conselhos, mas a informação é tanta, os conselhos são uns a seguir aos outros, que nem sempre o doente vai para casa devidamente elucidado. Se lhe acrescentarmos o fator tempo, então as indicações e os conselhos esquecem-se e as rotinas que havia antes de ser internado regressam com algumas alterações, mas nem sempre as mais adequadas.

A plataforma “55 é a sua linha vermelha” disponibiliza um questionário que, depois de preenchido, possibilita o acesso a um guia com uma série de conselhos úteis para o ajudar a perceber as suas análises do colesterol, de saber qual o melhor nível do colesterol para a sua situação, e como deve preparar a sua próxima consulta.

A Campanha “55 é a sua linha vermelha” é para si que já sofreu um enfarte agudo do miocárdio, para que possa estar informado, consciente de que o controlo rigoroso do colesterol LDL pode salvar-lhe a vida.

A cada 15 minutos, morre uma pessoa por doença cardiovascular em Portugal e cerca de uma em cada quatro pessoas que sofreram um primeiro episódio volta a ter outro nos dois anos seguintes. Manter o colesterol LDL abaixo dos 55 mg/dl é uma das formas mais eficazes de reduzir esse risco. Gato escaldado de água fria tem medo.

Se tem dúvidas sobre como se preparar para uma consulta, quer saber mais sobre o seu risco cardiovascular ou como interpretar os resultados das análises, visite a página da campanha através do seguinte link: www.55linhavermelha.pt.

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Global Optometrist Top 200 Research Ranking”
Os investigadores José González-Méijome e António Queirós, da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), destacam-se...

Os docentes ocupam, respetivamente, a 50.ª e 192.ª posições no “Global Optometrist Top 200 Research Ranking”, que reconhece os profissionais da área com maior impacto científico, segundo a base de dados Scopus. José González-Méijome soma 258 artigos científicos desde 1999, mais de 7100 citações e um “índice h” de 46. António Queirós apresenta 79 artigos desde 2004, mais de 2100 citações e um “índice h” de 27. A nível global, a lista é liderada por Konrad Pesudovs (Universidade de Nova Gales do Sul, Austrália).

 

Entre as 75 instituições de 15 países presentes no ranking, Portugal está representado pela UMinho e ocupa o sétimo lugar em número de investigadores, atrás dos EUA (70), Austrália (46), Reino Unido (43), Canadá (13), Espanha (8), Hong Kong (6) e a par da Nova Zelândia, Índia e Irão (2 cada).

 

A UMinho reafirma-se assim como referência internacional em optometria e ciências da visão. Além de formar grande parte dos especialistas portugueses neste âmbito, acolhe alunos e investigadores de vários países, coordenou a rede de formação doutoral MSCA OBERON (das mais financiadas de sempre na área), organiza desde 2004 um congresso europeu obrigatório no setor (CIOV) e faz investigação de topo sobre lentes de contacto, miopia, perceção visual e tecnologias para compensação e otimização da visão.

 

Notas biográficas

 

José Manuel González-Méijome é professor catedrático e presidente da ECUM, onde fundou e coordena o Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab), inserido no Centro de Física das Universidades do Minho e Porto (CF-UM-UP). Também formado pela UMinho, António Queirós é professor associado com agregação no Departamento de Física da ECUM, dedicando-se a áreas como a ortoqueratologia, topografia corneana, refração central e periférica e qualidade visual.

 

O “Global Optometrist Top 200 Research Ranking” surgiu em 2021 por um grupo de investigadores e baseia-se num algoritmo que analisa métricas de impacto das publicações científicas dos principais optometristas do mundo. Os resultados são atualizados de forma periódica em optomrankings.com.

 

Projeto sobre lesões na medula espinhal
“Estudar a CD9 como nova estratégia terapêutica para a dor neuropática após lesão da medula espinhal” da autoria de Isaura...

A pesquisa concentra-se na proteína CD9, que parece desempenhar um papel crítico na forma como o corpo responde à lesão medular. O objetivo será compreender como a CD9 contribui para a inflamação nervosa e a dor e assim identificar novas estratégias terapêuticas que possam ajudar indivíduos com lesões na medula espinhal a reduzir a dor crónica.

Como esclarece a investigadora, as lesões na medula espinhal levam frequentemente a déficits motores que também estão associados a dor crónica, afetando significativamente a qualidade de vida do doente. A CD9 é encontrada nos pericitos, que são células que circundam os vasos sanguíneos, e nas células imunitárias, ambas contribuindo para a fisiopatologia da lesão. Pesquisas iniciais sugerem que a CD9 afeta a maneira como os pericitos e as células imunes podem interagir com a medula espinhal lesionada, influenciando não apenas a recuperação motora, mas também a função sensorial (sensação térmica — dor).

Durante o próximo ano, pretende-se compreender mais a fundo como a CD9 contribui para o desenvolvimento da dor crónica, uma condição que afeta vários doentes e que ainda é pouco estudada.

A equipa de investigação, liderada por Isaura Martins, é composta por Dalila Neves-Silva, Isa Mota e Madalena Pires, do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS), Católica Medical School, da Universidade Católica Portuguesa.

A cerimónia de entrega da bolsa teve lugar no X Encontro das unidades de Dor, no dia 18 de outubro.

 

Opinião
A prevenção do cancro da mama envolve uma combinação de rastreio precoce, modificações no estilo de

O rastreio e a deteção precoce aumentam significativamente as hipóteses de tratamento bem-sucedido. Em Portugal, o rastreio organizado com mamografia é gratuito e feito a cada dois anos para mulheres entre os 50 e os 69 anos.
Mulheres com alto risco de cancro da mama, como aquelas com história familiar relevante, podem ser aconselhadas a começar o rastreio antes dos 50 anos ou a fazer mamografias e ressonâncias magnéticas anualmente.
 

Alguns hábitos e comportamentos podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento do cancro da mama.

A obesidade, especialmente após a menopausa, está associada a um risco maior de cancro da mama devido ao aumento da produção de estrogénio no tecido adiposo. Controlar o peso através de uma dieta equilibrada (rica em frutas, vegetais, fibras e pobre em gorduras saturadas carnes processadas e alimentos ricos em gordura) e exercício físico regular (pelo menos 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana) pode reduzir esse risco. Eliminar ou limitar a ingestão de álcool (não mais que uma bebida por dia) pode ajudar a reduzir de cancro de mama. Embora o tabagismo esteja mais diretamente relacionado ao cancro do pulmão, também pode aumentar o risco de vários outros tipos de cancro, incluindo o da mama.

A contraceção hormonal (pílulas, implantes) pode aumentar ligeiramente o risco de cancro da mama, especialmente com uso prolongado. Mulheres com alto risco devem discutir as opções com o médico. A terapêutica de substituição hormonal (TSH) usada durante a menopausa pode aumentar o risco de cancro da mama. Se precisar de TSH, o ideal é usar a dose mais baixa possível e pelo menor tempo necessário, sempre sob supervisão médica. Mulheres que têm filhos mais cedo (antes dos 30 anos) e que amamentam por períodos mais longos têm um risco mais reduzido de cancro da mama. Para mulheres com um risco aumentado de cancro da mama (como aquelas com mutações genéticas como BRCA1 ou BRCA2 ou com história familiar forte), podem ser recomendadas medidas preventivas específicas, como já foi explicado.

É fundamental ter um acompanhamento médico regular para a prevenção. Durante as consultas de rotina, é importante discutir os fatores de risco, a história familiar e quaisquer sintomas suspeitos que possam surgir.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Nature Medicine
Foi hoje publicada na Nature Medicine a declaração Academic freedom and meaningful international cooperation are needed to...

“Sem liberdade académica e uma cooperação internacional não podemos superar os desafios globais de saúde” é o mote central desta publicação. Definir, respeitar e salvaguardar a liberdade académica; reforçar a colaboração internacional; e combater a desinformação e reconstruir a confiança na ciência são os princípios norteadores desta declaração, publicada no âmbito da Cimeira Mundial de Saúde, que decorreu entre 12 e 14 de outubro de 2025.

A UC esteve envolvida no comité de redação desta declaração desde o primeiro momento, através da participação e contributos do Embaixador Luís de Almeida Sampaio, na qualidade de membro do Comité Executivo da WHS Academic Alliance, que a Universidade de Coimbra e a Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS de Coimbra) integram por meio do consórcio Coimbra Health.

A declaração está disponível em www.nature.com/articles/s41591-025-04026-6.

 

Gastrenterologistas alertam
O Clube Português do Pâncreas (CPP), uma secção especializada da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), está a...

Sob o mote “O tempo de agir é agora”, a iniciativa decorrerá nas redes sociais e surge no âmbito do Dia Mundial do Cancro do Pâncreas, assinalado a 20 de novembro, com o objetivo de alertar a população para a importância de prevenir e detetar o Cancro do Pâncreas.

“Ao contrário de outros tumores, a incidência e a mortalidade do cancro do pâncreas continuam a aumentar. Já é a quarta causa de morte por cancro na Europa e as projeções indicam que poderá subir para o segundo lugar até 2035”, alerta Alexandra Fernandes, médica gastrenterologista e presidente do CPP. “Em 2021, foram diagnosticados 1.378 novos casos no país, com um número de mortes praticamente idêntico, o que ilustra a agressividade da doença”, esclarece.

“Infelizmente, os sintomas do cancro do pâncreas tendem a surgir tardiamente e são pouco específicos: dor abdominal que pode irradiar para as costas, perda de peso inexplicável, alterações digestivas como indigestão, vómitos ou diarreia, aparecimento súbito ou agravamento da diabetes e icterícia (pele e olhos amarelados), entre outros. Desta forma, a esperança reside na prevenção, através do controlo dos fatores de risco, e nos avanços contínuos da investigação”, reforça Alexandra Fernandes.

E acrescenta: “A elevada mortalidade está diretamente ligada ao diagnóstico tardio, já que cerca de 80% dos doentes são diagnosticados em fases avançadas, quando a cirurgia, o único tratamento com intenção curativa, já não é viável. Consequentemente, a taxa de sobrevivência global a cinco anos é de apenas 13%, podendo atingir 44% nos casos localizados, mas caindo para 3% quando a doença já se encontra metastizada”.

O cancro do pâncreas desenvolve-se quando as células desta glândula abdominal crescem de forma descontrolada. A forma mais comum, o adenocarcinoma ductal pancreático, representa mais de 90% dos casos e é conhecida pela sua elevada agressividade.

Embora a idade e a predisposição genética sejam fatores impossíveis de alterar, existem outros fatores de risco associados ao estilo de vida que podem ser prevenidos, tais como: tabagismo; obesidade e excesso de peso; diabetes; dieta rica em açúcares refinados, gorduras, carnes vermelhas e produtos processados e pancreatite crónica.

Para mais informações sobre o Cancro do Pâncreas, consulte o site da Saúde Digestiva, através do seguinte link: https://saudedigestiva.pt/
 

"Os problemas resolvem-se conversando”
A Jaba Recordati lança, durante o mês de novembro, uma campanha nacional de sensibilização sobre a Hiperplasia Benigna da...

A campanha será visível em farmácias de todo o país, através de materiais educativos e informativos desenvolvidos em parceria com diferentes profissionais de saúde, numa abordagem integrada que valoriza o diálogo e o apoio multidisciplinar. Nas farmácias, os utentes vão encontrar folhetos, montras temáticas e pins identificativos para farmacêuticos, nutricionistas, enfermeiros e administrativos ligados ao médico urologista. Paralelamente, será também promovida nas redes sociais e no site informativo www.prostata-hbp.pt, com conteúdos educativos e testemunhos de especialistas.

Com esta campanha queremos promover uma conversa aberta e informada sobre a Hiperplasia Benigna da Próstata, um problema comum nos homens. Acreditamos que a nossa missão é contribuir para uma melhor qualidade de vida, através da educação e da proximidade com os profissionais de saúde. Falar é o primeiro passo para resolver e, ao trazer diferentes profissionais de saúde para esta conversa, ajudamos os homens a perceber que não estão sozinhos e que têm várias soluções ao seu alcance”, afirma Rui Rijo Ferreira, Diretor de Marketing da Jaba Recordati Portugal.

A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) é uma das doenças benignas mais comuns nos homens e, embora não represente risco de vida, tem um impacto significativo na qualidade de vida do doente e da sua família. Resulta do aumento do número de células da próstata, sob a influência da testosterona, o que provoca o crescimento desta glândula localizada por baixo da bexiga e em torno da uretra. Esse aumento pode levar à compressão da uretra e causar sintomas como dificuldade em urinar, jato urinário fraco, vontade frequente de urinar, sobretudo durante a noite, e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Nos casos mais graves, pode mesmo evoluir para retenção urinária, exigindo tratamento médico.

Apesar de ser uma condição benigna e distinta do cancro da próstata, a HBP pode ter um impacto relevante na qualidade de vida e no bem-estar emocional dos doentes. Felizmente, a medicina atual dispõe de várias opções de tratamento que permitem controlar os sintomas, prevenir complicações e, em alguns casos, reduzir o volume da próstata. É fundamental promover a consciencialização e o diálogo, pois quanto mais cedo se fala sobre o problema, mais eficaz é a abordagem ao tratamento e maior é a melhoria na qualidade de vida”, sublinha Dra. Thordis Berger, Diretora Médica da Jaba Recordati Portugal.

 

Campanha multicanal de responsabilidade social

A campanha da Jaba Recordati pretende desmistificar a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) e incentivar o diálogo aberto entre doentes e profissionais de saúde. A iniciativa aborda o doente de forma holística, integrando as perspetivas do médico, farmacêutico, psicólogo e nutricionista, reforçando a importância de um acompanhamento multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida. Ao mesmo tempo, valoriza o papel das farmácias como ponto de contacto essencial com a população, especialmente nas regiões mais envelhecidas onde o acesso à informação pode ser mais limitado, apostando numa comunicação clara, acessível e próxima do doente.

A campanha combina o ambiente físico da farmácia com a presença no digital, apostando em conteúdos educativos, acessíveis e cientificamente validados. Estarão em destaque mensagens que incentivam os homens a procurar apoio especializado, tais como:

  • Se problemas da próstata dão noites sem dormir, falar com o seu médico é a forma certa de agir.
  • Se problemas da próstata causam dificuldades na cama, falar com o seu psicólogo ajuda a superar esse drama.
  • Se problemas da próstata podem ser prevenidos com outra dieta, falar com o seu nutricionista é a próxima meta.
  • Se problemas da próstata têm terapêutica opcional, falar com o seu farmacêutico é fundamental.

 

Em complemento à campanha, os doentes e as suas famílias podem recorrer ao site www.prostata-hbp.pt, uma plataforma digital que disponibiliza conteúdos atualizados e acessíveis sobre sintomas, diagnóstico, tratamento e estilo de vida, apoiando escolhas mais conscientes e o diálogo com os profissionais de saúde.

 

Para mais informações, visite www.prostata-hbp.pt e fale com o seu farmacêutico. Porque os problemas resolvem-se conversando!

 

Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia
A Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG) acaba de criar o Núcleo de Inteligência Artificial em Gastrenterologia (NIAG),...

“Queremos que o NIAG se torne um ponto de construção de conhecimento onde a curiosidade científica, a competência técnica e o espírito colaborativo se unem para impulsionar a gastrenterologia portuguesa para um novo patamar de excelência, integrando a IA de forma responsável, ética e estratégica. Entendemos que a tecnologia deve ser uma aliada da prática clínica, aumentando a precisão diagnóstica, a eficiência e a capacidade de investigação, sem nunca perder a dimensão humana que está no centro da medicina”, explica Miguel Mascarenhas Saraiva, gastrenterologista e presidente do NIAG.

A especialidade de gastrenterologia é uma das que mais gera dados visuais e quantitativos, incluindo vídeos endoscópicos, imagens ecográficas, registos histológicos e dados laboratoriais. “É neste tipo de informação que a IA demonstra o seu maior potencial, ao permitir detetar padrões invisíveis ao olho humano, aumentar a precisão diagnóstica e apoiar o médico na tomada de decisão”, acrescenta Miguel Mascarenhas.

Com a criação do NIAG, a SPG reforça, assim, a sua rede de secções especializadas dedicadas à inovação e ao desenvolvimento científico em gastrenterologia.

Saiba mais em: https://www.spg.pt/ .

 

 

Dia Mundial do AVC| 29 de outubro
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e a Sociedade Portuguesa de Aterosclerose (SPA) unem-se para lançar um...

O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade em Portugal, sendo que pessoas com diabetes têm um risco 1,5 vezes maior de virem a sofrer um AVC face à população em geral.

"É fundamental que as pessoas com diabetes compreendam que o controlo rigoroso da glicemia, da pressão arterial e do colesterol não é apenas para gerir a diabetes, mas para proteger o seu coração e cérebro. A prevenção do AVC começa muito antes, com a adoção de um estilo de vida saudável e a adesão à terapêutica. A diabetes não controlada é um convite aberto à aterosclerose e, consequentemente, ao AVC.", explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.

A SPA reforça que "a aterosclerose é uma doença silenciosa que progride ao longo dos anos, muitas vezes sem sintomas. Em pessoas com diabetes, esta progressão é ainda mais insidiosa. A identificação precoce dos fatores de risco e a implementação de estratégias de prevenção primária e secundária são cruciais. É um esforço conjunto que envolve as próprias pessoas, profissionais de saúde, decisores políticos e a sociedade em geral, para mitigar o impacto devastador do AVC.", salienta Francisco Araújo, presidente da SPA.

A diabetes mellitus, uma doença crónica que se estima que afete mais de 14% da população entre os 20 e os 79 anos, caracteriza-se por uma alteração do metabolismo que leva à redução da produção de insulina ou uma insulinorresistência, que provoca um estado de hiperglicemia. Associa-se frequentemente a outras alterações, como é o caso da obesidade ou hipertensão. Com o passar do tempo, o excesso de açúcar poderá contribuir para o endurecimento e estreitamento das artérias devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias. Este processo é designado por aterosclerose e pode levar à formação de coágulos que podem bloquear o fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando num AVC.

A APDP e a SPA reafirmam o seu compromisso em sensibilizar, educar e acompanhar a população e os profissionais de saúde para a prevenção e o controlo destas doenças, visando reduzir a incidência de AVC e melhorar a qualidade de vida dos portugueses. Em caso de sintomas que o façam suspeitar de um AVC, sendo os mais típicos a dificuldade em falar, a falta de força num braço e a face descaída, deve ligar de imediato para o 112. 

 

Opinião
Quarenta e dois anos de história fazem da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) uma d

Foi com essa consciência que a ANEM, que celebra este mês o seu aniversário, decidiu auscultar os estudantes. O resultado é um relatório que revela as principais preocupações de quem, dentro de poucos anos, trabalhará no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

As áreas mais destacadas são Saúde e formação médica, mas também igualdade, inclusão e ação social. O retrato é claro: os futuros médicos estão preocupados não só com o seu percurso académico, mas com o próprio modelo de sistema em que irão exercer.

Na Saúde, as queixas concentram-se na sobrecarga horária, baixa qualidade de vida, remuneração insuficiente, falta de literacia em saúde e dificuldades de acesso ao internato médico. Na formação médica, o diagnóstico inclui excesso de estudantes, escassez de tutores, sobrecarga nos estágios clínicos, reduzida oferta de simulação e desigualdades entre escolas médicas.

Na ação social, sobressaem problemas muito concretos: alojamento, custos associados à realização da Prova Nacional de Acesso, ausência de apoio psicológico e tempos de espera longos na saúde mental, bem como dificuldades de transporte e alimentação durante os estágios.

Por fim, no domínio da igualdade e inclusão, os estudantes apontam lacunas na formação para lidar com comunidades LGBTQIAP+, migrantes ou refugiadas, situações de deficiência, violência de género e assédio.

Mais do que uma lista de críticas, este relatório é um sinal de maturidade cívica. Mostra uma geração que não se limita a exigir melhores condições, mas que pensa a Medicina de forma abrangente.

Os resultados desta auscultação constituem, por isso, uma chamada de atenção para a necessidade de políticas públicas que assegurem a sustentabilidade da formação médica, a equidade territorial no acesso aos cuidados e às oportunidades, o apoio efetivo à saúde mental e às condições sociais dos estudantes e, acima de tudo, a valorização da profissão médica e a dignidade do seu exercício no SNS.

É também com este olhar voltado para o futuro que a ANEM apresenta o seu novo lema – A Construir o Futuro da Medicina em Portugal –, que reflete a essência da Federação e a sua visão de futuro. Mais do que um slogan, é uma declaração de missão: a de sermos uma voz qualificada, próxima das Escolas Médicas, dos docentes e dos parceiros institucionais, sempre em defesa de um SNS mais justo, acessível e sustentável.

Ser estudante de Medicina em Portugal é, hoje, um ato de esperança, mas também de resiliência. Esperança num futuro em que possamos cuidar melhor das pessoas. Resiliência perante uma formação cada vez mais exigente, um sistema de saúde em sobrecarga e um país que ainda não garante condições suficientemente dignas a quem escolhe dedicar a vida ao serviço dos outros.

Quarenta e dois anos depois, a ANEM continua a acreditar que representar estudantes é também representar o futuro da saúde em Portugal. Porque o futuro da Medicina depende também da forma como cuidamos de quem está a aprender a cuidar.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sociedade Portuguesa de Pneumologia
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), com o apoio da GSK, está a realizar um estudo pioneiro para avaliar a prevalência...

“São muito poucos os estudos sobre prevalência desta doença a incluir indivíduos mais jovens, mas é, de facto, muito importante avaliar a prevalência desta doença também nestas faixas etárias, até agora excluídas das investigações nesta área”, explica Jorge Ferreira, Presidente da SPP. “Nunca tivemos, em Portugal, um estudo epidemiológico sobre DPOC e sobre doenças respiratórias, no global. Esta será a primeira oportunidade de investigar a prevalência real destas doenças no nosso país e as características das pessoas que sofrem dessas doenças, recorrendo a uma metodologia inovadora”, explica Jorge Ferreira, Presidente da SPP. “O nosso entendimento atual sobre a DPOC já nos permite pensar para além do tabagismo enquanto fator isolado. Hoje em dia, temos uma perspetiva diferente e conseguimos relacionar dados individuais, desde o nascimento, que podem estar relacionados com a função pulmonar e com o desenvolvimento de doenças como a DPOC. Ao incluirmos no estudo indivíduos mais jovens, a partir dos 20 anos, vamos, com certeza, identificar muitos desses fatores de risco que, provavelmente, nunca tinham sido estudados neste âmbito, permitindo-nos desenhar uma estratégia de prevenção e de tratamento mais precoces”.

Apesar de ser a quarta causa de morte no mundo[1] e a quinta em Portugal[2], a DPOC é ainda pouco conhecida pelos portugueses. “Um estudo realizado pela SPP, em 2022, revelou que mais de 70% da população nunca ouviu falar da doença”, uma patologia progressiva que dificulta a respiração devido à limitação do fluxo de ar nos pulmões.

Reconhecido pelo trabalho que tem desenvolvido no âmbito das doenças respiratórias e pelos artigos publicados sobre DPOC, Àlvar Agustí, Professor de Medicina na Universidade de Barcelona, é consultor do estudo. “Durante muito tempo acreditámos que a DPOC era uma doença de homens de idade avançada. Hoje sabemos que as mulheres também têm DPOC e os jovens também. Sabemos, inclusivamente, que o tabaco não é a única causa da doença e que a prevenção começa antes mesmo de nascermos. Temos de antecipar o diagnóstico, temos de antecipar o tratamento”.

O estudo irá começar a Norte, descendo progressivamente a Sul, com uma amostra de 9000 participantes. Espera-se que os resultados sejam conhecidos até ao final de 2026. Para mais informações consulte o site: www.epicopd.pt

[1] World Health Organization. The top 10 causes of death. 7 August 2024. Disponível em: https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/the-top-10-causes-of-death

[2] Observatório Nacional das Doenças Respiratórias – Relatório 2020

 

Estudo
Uma equipa de investigadores da Unidade de Investigação em Ciências Biomoleculares Aplicadas (UCIBIO) da Faculdade de Ciências...

O estudo, publicado na revista científica Nature Communications (Grupo Nature), revela que uma pequena proteína da bactéria Escherichia coli enterohemorrágica, denominada X409, atua como um “gancho molecular” altamente especializado, que reconhece agrupamentos específicos de açúcares, “aglomerados de açúcares”, presentes no muco. É a primeira vez que se demonstra, com base em dados estruturais, este tipo de reconhecimento como estratégia de adesão microbiana.

Compreender o funcionamento deste “gancho molecular” pode abrir caminho ao desenvolvimento de terapias antimicrobianas capazes de impedir que bactérias patogénicas se fixem ao muco, prevenindo infeções, bem como à criação de probióticos mais eficazes ou à melhoria da entrega seletiva de medicamentos.

“Para desvendar este mecanismo, a nossa equipa combinou várias técnicas de ponta em biologia estrutural, incluindo ressonância magnética nuclear (NMR), cristalografia de raios X e simulações de dinâmica molecular. Tivemos um papel central na caracterização da interação entre a proteína X409 e os açúcares das mucinas”, explica Filipa Marcelo, líder da equipa da UCIBIO.

O muco é uma barreira essencial de proteção do organismo, composta por mucinas densamente decoradas com cadeias de açúcares (glicanos). Estas estruturas não só defendem os tecidos contra agentes patogénicos, como também alimentam e regulam a microbiota - o conjunto de microrganismos benéficos que vivem connosco em simbiose. Entender como os micróbios se ligam às mucinas é fundamental para perceber como as bactérias benéficas colonizam o corpo humano e como patogénicos podem explorar o muco para invadir tecidos.

O trabalho contou com a participação da doutoranda Cátia O. Soares, da investigadora pós-doutorada Ana Sofia Grosso, e com os contributos das investigadoras Helena Coelho e Filipa Grosso, e do investigador Jorge S. Dias. As experiências de NMR e parte das simulações de dinâmica molecular foram realizadas nas instalações da UCIBIO.

O estudo resultou de uma colaboração entre o Copenhagen Center for Glycomics (Universidade de Copenhaga, Dinamarca), o BIFI (Universidade de Saragoça, Espanha), o IQUR (Universidade de La Rioja, Espanha) e a UCIBIO – NOVA FCT, uma das três unidades de investigação do Laboratório Associado Instituto para a Saúde e Bioeconomia (i4HB), em Portugal.

O artigo completo encontra-se disponível em acesso aberto na Nature Communications:

DOI: https://doi.org/10.1038/s41467-025-63756-w

 

Universidade de Coimbra
Uma equipa de investigação, coliderada pela Universidade de Coimbra (UC), criou e implementou com eficácia uma nova intervenção...

Perante os resultados promissores deste estudo-piloto, que resultou em diversos ganhos cognitivos, os investigadores esperam que este programa – o NeuroAIreh@b – possa vir a contribuir para reduzir assimetrias no acesso a programas de treino cognitivo personalizado incrementando, assim, a intensidade e a frequência do acompanhamento de pessoas que sobreviveram a um AVC.

O programa NeuroAIreh@b – desenvolvido por investigadores do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UC (FPCEUC), do Nova Laboratory for Computer Science and Informatics (NOVA LINCS) e do NeuroRehabLab da Universidade da Madeira – tem por base a realização de atividades de vida diária, como a ida às compras ou a preparação de refeições, mediadas por um recurso digital, neste caso um tablet.

A investigadora do CINEICC e do NOVA LINCS, e primeira autora do estudo, Joana Câmara, explica que “o programa é personalizado de acordo com o perfil neuropsicológico dos sobreviventes, a partir de uma avaliação neuropsicológica compreensiva que serve para definir as exigências do treino cognitivo”. Neste treino, os participantes desempenham diferentes tarefas de treino cognitivo no tablet, tais como deslocar-se de automóvel até ao supermercado, ir às compras, selecionar os produtos necessários para confecionar uma determinada receita e efetuar o pagamento das compras.

“À medida que os sobreviventes realizam as sessões, a dificuldade do treino cognitivo é ajustada em função do seu desempenho através de algoritmos de inteligência artificial, sendo  a experiência verdadeiramente interativa, com sistemas de pistas, feedback auditivo e visual, e um sistema de aprendizagem sem erro automatizado para apoiar no desempenho das tarefas, bem como elementos de gamificação, como medalhas e pontos, para incrementar a motivação e envolvimento no processo terapêutico”, revela a investigadora.

Para estudar a viabilidade deste programa, foram recrutados 30 participantes, que sofreram um AVC e que apresentam sequelas cognitivas crónicas, tais como dificuldades ao nível da atenção e concentração, memória episódica verbal e funções executivas (como o planeamento e a resolução de problemas). Foram divididos em três grupos: 10 participaram no NeuroAIreh@b, com recurso a um tablet; 10 participantes realizaram o já existente Programa Adaptável para Reabilitação Personalizada do Acidente Vascular Cerebral, com recurso a papel e lápis; e os restantes 10 participantes que não tiveram disponibilidade para cumprir o protocolo de intervenção (que consistiu em 12 sessões de treino cognitivo de 30 minutos, realizadas duas vezes por semana) foram também acompanhados.

Joana Câmara revela que “o programa NeuroAIreh@b foi o único a contribuir para a generalização dos ganhos cognitivos obtidos durante a intervenção para a vida real dos sobreviventes de AVC”. A neuropsicóloga elucida que, em termos práticos, “isto traduziu-se em melhorias na sua qualidade de vida e numa maior capacidade para realizar atividades de vida diária na comunidade, o que parece sugerir que o treino cognitivo mediado pelas novas tecnologias da informação e comunicação, provido de conteúdos de treino que simulam as atividades do dia a dia dos sobreviventes de AVC, tem o potencial de otimizar o seu processo de reabilitação, melhorar a sua qualidade de vida e participação social, mesmo passados vários meses desde o evento vascular cerebral”. Já o grupo de sobreviventes que não realizou qualquer intervenção “piorou significativamente em vários domínios cognitivos, o que teve um impacto negativo na sua capacidade funcional, ou seja, na capacidade para desempenhar as atividades de vida diária”, acrescenta.

Para chegar a estas conclusões, todos os participantes foram submetidos a avaliações neuropsicológicas em três momentos distintos: antes de iniciar o programa; após a participação no programa; e passados três meses desde o término do programa. Estas avaliações tiveram como propósito avaliar domínios cognitivos como a cognição global, a velocidade de processamento e a memória episódica verbal (a capacidade de recordar factos recentes), e também domínios não cognitivos, como a sintomatologia ansiosa e depressiva, a qualidade de vida e a funcionalidade dos sobreviventes.

Sobre a importância de programas como o NeuroAIreh@b para sobreviventes de AVC, Joana Câmara partilha que “além das sequelas visíveis após um AVC, existem aquelas a que chamamos sequelas ‘invisíveis’, que são as cognitivas e emocionais que têm merecido menos atenção”. “Os sobreviventes de AVC, mesmo estando na fase crónica, podem beneficiar deste tipo de programas de treino cognitivo, sendo que estes programas podem ajudar a prevenir trajetórias de declínio cognitivo patológicas, uma vez que os sobreviventes de AVC apresentam um risco acrescido, comparativamente à população em geral, de poder vir a desenvolver demência vascular na idade avançada”, destaca a investigadora. “O AVC representa a principal causa de mortalidade e de incapacidade a longo-prazo em Portugal”, relembra.

No contexto nacional, “os programas de treino cognitivo e de reabilitação cognitiva são ainda muito escassos no Serviço Nacional de Saúde, pelo que é premente investir na sua disseminação e reforçar as equipas de reabilitação com neuropsicólogos que detenham experiência na área da intervenção neuropsicológica”, avança a investigadora. No caso do NeuroAIreh@b, tem ainda a vantagem de poder ser aplicado presencialmente ou a distância, uma vez que dispõe de módulos de monitorização remota que permitem ao neuropsicólogo supervisionar o desempenho do sobrevivente de AVC enquanto realiza o treino em sua casa.

“Vale a pena nos debruçarmos sobre o desenvolvimento e implementação de programas de treino cognitivo e de reabilitação cognitiva no contexto comunitário para tornarmos acessível esta resposta terapêutica não-farmacológica a mais sobreviventes de AVC, em face das sequelas cognitivas crónicas que estes manifestam”, sublinha a investigadora.

A próxima etapa da implementação do NeuroAIreh@b passa por “investigar a sua utilização noutras instituições de saúde no contexto português, pretendendo-se, deste modo, alargar a dimensão da amostra de sobreviventes de AVC a residir na comunidade, por forma a verificarmos se os dados preliminares encorajadores que obtivemos são corroborados”, avança Joana Câmara.

Este estudo contou ainda com a participação de Manuela Vilar, docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental; da neuropsicóloga Sofia Aguiar, do Hospital Central do Funchal; e de investigadores da Universidade da Madeira, nomeadamente Teresa Paulino, Sergi Bermúdez i Badia, Ana Lúcia Faria e Eduardo Fermé.

Os resultados da intervenção estão disponíveis no artigo científico Comparing adaptive tablet-based cognitive training and paper-and-pencil cognitive training: a pilot randomized controlled trial with community-dwelling stroke survivors (Comparação entre o treino cognitivo adaptativo mediado pelo tablet e o treino cognitivo em papel-e-lápis: um estudo-piloto de tipo ensaio clínico, aleatorizado e controlado com sobreviventes de AVC na comunidade, em português), publicado no International Journal of Clinical and Health Psychology e disponível em https://doi.org/10.1016/j.ijchp.2025.100627

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