Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Todas as regiões do continente, Madeira e Açores estão hoje em risco muito elevado e elevado de exposição à radiação...

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou em risco muito elevado os distritos de Portalegre, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Évora, Beja, Vila Real, Bragança, Braga, Viseu, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal e Faro no continente, o arquipélago da Madeira e a ilha das Flores, nos Açores.

Com níveis elevados estão apenas as ilhas do Faial, Terceira e São Miguel, nos Açores.

Para as regiões com risco muito elevado e elevado, o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro ultravioleta (UV), chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o risco de exposição à radiação UV é baixo, 3 a 5 (moderado), 6 a 7 (elevado), 8 a 10 (muito elevado) e superior a 11 (extremo).

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se geralmente muito nublado e com neblina ou nevoeiro no litoral oeste e interior do Alentejo até final da manhã, nebulosidade que poderá persistir em alguns locais da faixa costeira.

A previsão aponta também para a possibilidade de ocorrência de chuvisco no litoral Centro até final da manhã e aumento de nebulosidade durante a tarde no interior Norte e Centro, com condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros nas zonas montanhosas da região Norte, que poderão ser ocasionalmente intensos, de granizo e acompanhados de trovoada.

Está também previsto vento fraco, tornando-se fraco a moderado do quadrante oeste durante a tarde e soprando moderado do quadrante leste no interior Norte até meio da manhã e pequena descida da temperatura mínima nas regiões Centro e Sul.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 13 graus Celsius (em Évora e Beja) e os 18 (em Aveiro) e as máximas entre os 23 graus (em Viana do Castelo e no Porto) e os 30 (em Évora, Beja e Bragança).

Para a Madeira prevê-se céu com períodos de muita nebulosidade, aguaceiros, em especial nas vertentes norte e nas terras altas e vento fraco a moderado do quadrante norte.

No Funchal as temperaturas variam entre os 20 e os 24 graus Celsius.

No grupo ocidental dos Açores (Flores e Corvo) prevê-se períodos de céu muito nublado com boas abertas e vento norte moderado.

Para o grupo central (Graciosa, São Jorge, Pico, Faial e Terceira) está previsto céu muito nublado com abertas, aguaceiros e vento norte bonançoso a moderado.

O IPMA prevê para o grupo oriental (S. Miguel e Santa Maria) períodos de céu muito nublado com abertas, aguaceiros, mais frequentes na madrugada e manhã e vento norte moderado, rodando para nordeste e tornando-se bonançoso para o fim do dia.

Em Santa Cruz das Flores e em Angra do Heroísmo as temperaturas vão oscilar entre os 19 e os 24 graus, na Horta e em Ponta Delgada entre os 19 e os 25.

Boletim Polínico
As concentrações de pólenes no ar vão estar muito elevadas nas regiões do Norte e Centro e elevadas e moderados nas regiões do...

Segundo o Boletim Polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), entre hoje e 19 de julho, em todo o país, vão predominar na atmosfera os pólenes de gramíneas, castanheiro e da erva parietária.

Em Ponta Delgada (região autónoma dos Açores), os pólenes encontram-se em níveis moderados, com predomínio dos pólenes das ervas gramíneas, parietária e tanchagem e das árvores palmeiras.

No Funchal (região autónoma da Madeira), os pólenes encontram-se em níveis baixos, com destaque para os pólenes das ervas gramíneas e parietária.

Direção Regional de Agricultura
O Ministério do Ambiente identificou um aviário de perus como “causador inequívoco” de uma praga de moscas no concelho de...

Num ofício enviado à Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT), a secretaria de Estado do Ambiente considerou o aviário de perus da Sociedade Avícola da Avarela, Lda. como “causador inequívoco” de um surto de moscas que afeta o concelho de Óbidos e solicita a “tomada de medidas imediatas” para resolver o problema.

No documento, o gabinete do secretário de Estado considera não haver “qualquer margem para dúvidas” sobre a “relação direta” entre a exploração e a praga de moscas que se repete ciclicamente, gerando sucessivas queixas da população, comerciantes e Câmara Municipal.

No ofício a secretaria de Estado questiona a DRAPLVT, entidade responsável pelo licenciamento da exploração, sobre “quais as medidas imediatas” que irá implementar para contenção do surto de moscas, admitindo a possibilidade de “suspensão da atividade”.

A posição foi assumida depois de a última vistoria realizada no dia 03 ao aviário ter confirmado, segundo o relatório, “uma infestação muito significativa [de larvas]” em nove pavilhões.

O relatório da DRAPLVT refere ainda não ter sido executado “tratamento preventivo adequado e eficaz, em desrespeito pelo plano de pragas da exploração”.

Na vistoria foram detetadas “irregularidades graves” e incumprimento do plano de controlo de pragas na exploração em que “as camas [dos animais] têm um elevado grau de humidade e compactação, o que reduz a probabilidade de eficácia de qualquer tratamento”, pode ler-se no documento.

A empresa, que entre 05 de junho e 03 de julho foi alvo de três inspeções, foi notificada para proceder a “medidas corretivas imediatas para controlo da situação”, mas a determinação da DRAPLVT “não foi cumprida”, verificando-se um agravamento da situação.

No relatório, a DRAPLVT determina “a desinfestação eficaz das camas de aves de todos os pavilhões no prazo de uma semana”, a interdição do encaminhamento de efluentes da exploração para valorização agrícola e que sejam mantidos fechados os pavilhões onde existam camas de aves, para impedir a “contaminação ambiental”.

No mesmo documento, a DRAPLVT admite que, a não serem cumpridas as determinações, poderá haver “apreensão dos animais, suspensão total ou parcial da atividade ou encerramento preventivo da atividade pecuária”, bem como “a apreensão de todo ou parte do equipamento mediante selagem até à resolução da situação”.

São ainda admitidas como consequências a “perda de título de licenciamento por incumprimento dos pressupostos que presidiram à aprovação da exploração”.

Medidas que o presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques, lamenta “não terem sido já implementadas” uma vez que “a lei determina que, após a terceira inspeção com medidas corretivas, haja lugar à suspensão da atividade”.

Para o autarca, a DRAPLVT, enquanto entidade licenciadora, “não está a cumprir escrupulosamente aquilo que a lei obriga”, mantendo aberta uma exploração que será, na sexta-feira, alvo da “quarta inspeção” por parte das entidades que “inexplicavelmente, e contra o parecer da Câmara, renovaram em novembro de 2017 o licenciamento”, quando a empresa tinha apenas cumprido duas de seis condicionantes e 55 medidas impostas pela declaração de Impacto Ambiental (DIA).

A Câmara de Óbidos, que desde 2007 atribui a responsabilidade das pragas de moscas à Sociedade Avícola da Avarela, aguarda agora que “sejam tomadas medidas vigorosas” após a visita que as entidades realizarão na sexta-feira e que a exploração “seja encerrada” caso se mantenha a infestação de larvas responsável pela praga de moscas.

 

Parlamento
As prestações sociais atribuídas aos deficientes das Forças Armadas vão passar a ser calculadas e atualizadas com base no...

O regime excecional de indexação das prestações sociais dos deficientes das Forças Armadas foi aprovado em votação final global por todas as bancadas, com um voto contra na bancada do PS, do deputado Paulo Trigo Pereira.

O diploma ontem aprovado partiu de um projeto de lei do CDS-PP, que pretendia que aquelas prestações sociais voltassem a ser calculadas em função do Salário Mínimo Nacional (SMN), mais elevado do que o Indexante de Apoios Sociais (IAS).

Na especialidade, os deputados aprovaram uma proposta de alteração do PS para que o valor de referência continuasse a ser o IAS – que é o referencial para a generalidade das prestações sociais – mas majorado em 35% de forma a atingir o valor do SMN.

As novas regras entrarão em vigor com o Orçamento do Estado para 2019, prevê o texto final da comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social.

O parlamento aprovou também o texto final da comissão de Saúde que recomenda ao Governo a “célere construção do novo Hospital de Lagos”, desencadeando os procedimentos necessários ainda este ano e que “salvaguarde o modelo integralmente público” na gestão do novo hospital.

A recomendação, que partiu de projetos do PCP e do BE, foi aprovada com os votos favoráveis do PCP, BE, PEV, CDS-PP, PAN e PSD e de quatro deputados do PS eleitos pelo distrito de Faro, Jamila madeira, Fernando Anastácio, Luís Graça e Ana Passos.

O parlamento aprovou ainda, em votação final global, uma outra recomendação, com a abstenção da bancada do PS, para a “célere construção do Hospital Central do Algarve” e para “assegurar o normal funcionamento dos hospitais do Centro Hospitalar Universitário do Algarve”.

O diploma, que mereceu o voto favorável do PSD, CDS-PP, PCP, PEV, BE e PAN e de quatro deputados do PS eleitos por Faro, recomenda o reforço das medidas de incentivo e o apoio à fixação de médicos, a contratação dos enfermeiros e técnicos de saúde em falta, entre outras medidas.

EUA
A multinacional norte-americana Johnson & Johnson foi condenada, esta quinta-feira, a indemnizar em mais de quatro mil...

O veredicto foi conhecido depois de cinco semanas de testemunhos e alegações por parte de vários especialistas da defesa e da acusação, num tribunal de St. Louis, no estado do Missouri.

Durante o julgamento, especialistas médicos testemunharam que o amianto, famoso cancerígeno, é misturado com o talco mineral, principal ingrediente do pó talco da Johnson & Johnson (J&J).

De acordo com o principal advogado da acusação Mark Lanier, "a multinacional encobriu provas da existência de amianto nos seus produtos durante mais de 40 anos".

A acusação garantiu que foram encontradas fibras de amianto e partículas de talco nos tecidos dos ovários de muitas mulheres.

"A Johnson & Johnson continua confiante de que os seus produtos não contêm amianto e não causaram cancro. Vamos prová-lo", retorquiu a porta-voz da empresa Carol Goodrich.

"Esperamos que este veredicto chame a atenção da direção da J&J e que a leve a informar melhor a comunidade médica e o público sobre a ligação entre o amianto, o talco e o cancro do ovário", disse Lanier, apelando para a retirada do produto do mercado antes que cause "mais angústia e vítimas desta doença terrível".

A empresa foi processada por mais de 9.000 mulheres que afirmaram que o pó de talco contribuiu para o desenvolvimento do cancro do ovário.

Seis das 22 queixosas morreram na sequência da doença.

 

Ministério da Saúde
O Brasil registou 415 mortes por febre-amarela desde julho de 2017, segundo dados de um relatório divulgado hoje pelo...

Segundo o portal G1, foram confirmadas também 1.266 infeções pela doença neste período de um ano, entre julho de 2017 e o mesmo mês em 2018.

O ministério divulgou ainda que outros 1.232 casos estão a ser investigados pelas autoridades.

A região sudeste (que compreende os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo) continua a registar o maior número de casos e de mortes, sendo que apenas um óbito ocorreu fora da região, no Distrito Federal (centro-oeste).

Este grande número de casos e mortes ocorreram porque antes de 2017 o vírus da febre-amarela não circulava na região sudeste. Também a vacina contra a doença era destinada a áreas endémicas, como a região norte do país.

 

Por um pão mais saudável
O Ministério da Saúde e a Associação Portuguesa de Nutrição alinharam esforços para a diminuição do sal e das gorduras trans na...

A Direção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e as associações regionais do pão (ACIP, AIPAN e AIPL) assinaram um compromisso com vista à eliminação dos ácidos gordos trans industrializados dos produtos de pastelaria e similares. A oficialização deste esforço foi feita pela assinatura de uma adenda ao protocolo existente entre estas entidades para a diminuição do teor de sal do pão, numa cerimónia que contou ainda com o lançamento do E-book “Melhor grão, melhor pão: uma análise nutricional sobre o pão”.

No âmbito da Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS), em particular da concertação de políticas para a disponibilização de produtos alimentares mais equilibrados, e com o objetivo de reduzir o sal e as gorduras trans na alimentação dos portugueses, o protocolo enquadra-se no anúncio do compromisso do Governo Português para a eliminação de ácidos gordos trans em Portugal, feito pelo Ministério da Saúde durante a 71ª Assembleia Mundial da Saúde, e no trabalho que o Ministério da Saúde tem desenvolvido em parceria com as associações industriais, sectoriais e profissionais para o desenvolvimento de melhores opções para os cidadãos portugueses. Depois da disponibilização de produtos com menos sal, o acordo agora assinado prevê um compromisso para a eliminação de gorduras trans nos produtos de pastelaria.

“O excessivo consumo de sal e gorduras trans pelos portugueses está intrinsecamente relacionado com a prevalência das doenças cardiovasculares em Portugal. Torna-se fundamental procurar pontos de acordo na sociedade para o desenvolvimento de medidas que permitam diminuir o consumo destes produtos, e os compromissos que o Ministério da Saúde tem firmado com as principais associações do setor alimentar são passos importantes no caminho para nos alinharmos com as orientações da Organização Mundial de Saúde neste sentido” declara Fernando Araújo, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Para Helena Real, secretária-geral da Associação Portuguesa de Nutrição, “educar e sensibilizar para o consumo de alimentos mais equilibrados e para a redução do sal é urgente. É um trabalho contínuo, enquadrado nas metas que a Organização Mundial de Saúde impõe, e que tem de começar já, de forma consistente e de forma concertada entre várias instituições e empresas.

Para começar, nada melhor que promover o consumo de produtos simples e de enorme qualidade como o pão, um alimento bem enraizado na cultura portuguesa e que é base da alimentação mediterrânica.”

Pode consultar aqui o E-book “Melhor Pão, Melhor Grão”

Até 2030
O município de Cascais traçou um plano para, nos próximos dois anos, promover a deteção precoce e quebrar a transmissão do VIH...

“Estamos a trabalhar em respostas locais para uma doença com escala global. Cascais está na linha da frente para a erradicação do VIH/SIDA”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

De acordo com um comunicado enviado, Cascais ambiciona ser o primeiro concelho do país a controlar de forma efetiva a transmissão do vírus do VIH e da hepatite C até 2030, tendo traçado um caminho para os próximos dois anos que tem por base a promoção da deteção precoce, de modo a quebrar a transmissão dos vírus.

Para o concelho é prioritário intervir em três áreas que apresentam falhas: o diagnóstico tardio, o estigma e a discriminação sentida pelas e para com as pessoas que vivem com estas infeções e em ações de prevenção eficazes.

Para atingir estas metas, Cascais inseriu na sua estratégia para os próximos dois anos, até 2020, parcerias com entidades locais e nacionais. Nestas parcerias estão incluídas a autarquia, os cuidados primários e hospitalares, a divisão de intervenção nos comportamentos aditivos e dependências, os serviços prisionais, uma organização de base comunitária e as farmácias de rua.

“Estamos a trabalhar centrados nas pessoas. Queremos rastrear a população, tratar os doentes e sensibilizar a comunidade. É o nosso compromisso para que não tenhamos uma perspetiva complacente sobre o VIH/SIDA”, disse Carlos Carreiras.

Entre as medidas a ser adotadas pelo município está a realização de 150 testes rápidos mensais ao VIH, hepatites B, C e/ou sífilis, com especial incidência nas populações mais vulneráveis, a realização do rastreio do VIH a todos os reclusos dos estabelecimentos prisionais do Linhó e de Tires, e formação das equipas nas farmácias para que divulguem informação sobre o VIH e hepatites e a necessidade da realização de testes.

 

Governo
O Governo nomeou hoje Sofia Portela para presidente do sistema de saúde dos funcionários público (ADSE) até março de 2020...

O Governo procedeu à nomeação de “Sofia Maria Lopes Portela para o cargo de presidente do conselho diretivo do Instituto de Proteção e Assistência na Doença (ADSE, I. P.), em virtude da renúncia ao cargo efetuada pelo atual presidente e para completar o mandato em curso que termina em 16 de março de 2020”, refere o comunicado divulgado após o Conselho de Ministros de hoje.

Sofia Portela, que desempenha até agora funções de vogal da ADSE, vai substituir Carlos Liberato Baptista, que em maio se demitiu da presidência deste instituto, onde estava desde janeiro de 2017, alegando “motivos pessoais”.

A demissão de Carlos Liberato Baptista aconteceu após a TVI emitir uma reportagem que levantou suspeitas sobre a sua gestão na Associação de Cuidados de Saúde da antiga Portugal Telecom.

No início de julho, a Polícia Judiciária fez buscas domiciliárias e não domiciliárias no âmbito de um inquérito que tem por objeto a investigação de suspeitas dos crimes de corrupção passiva nos serviços da ADSE.

Esta investigação, segundo a imprensa, incidiu sobre o presidente demissionário da ADSE, Carlos Liberato Baptista, por suspeitas de corrupção.

Licenciada em gestão, a nova presidente da ADSE é docente do ISCTE, em Lisboa, e especialista em gestão, tendo ainda passado pelo grupo Sonae.

Para o biénio 2018-2019
O Governo dos Açores aprovou hoje um plano de ação de combate à pobreza para o biénio 2018-2019 que preconiza, entre outras...

“No seguimento da aprovação da Estratégia de Combate à Pobreza e Exclusão Social, no passado dia 20 de junho, é agora aprovado o I Plano de Ação de Combate à Pobreza e Exclusão Social, para o biénio 2018-2019”, declarou Berto Messias, porta-voz do Conselho do Governo, que esteve reunido no final da visita oficial do executivo à ilha Graciosa.

O secretário regional da Adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares referiu que se pretende “assegurar que todos os cidadãos, em especial as crianças e os jovens, possam exercer plenamente o direito universal aos cuidados de saúde” através de medidas de promoção da saúde e prevenção da doença, bem como o acesso a serviços de saúde de qualidade.

Outras das metas do executivo assentam em “tornar os sistemas educativos mais aptos a romper o círculo vicioso da desigualdade” e na “melhoria da inserção no mercado de trabalho”, tendo Berto Messias revelado que estas ações serão monitorizadas por indicadores.

O governante exemplificou com as taxas de cobertura de médico de Medicina Geral e Familiar, de mortalidade infantil, de cobertura vacinal, de abandono escolar precoce, de jovens que não trabalham, não estudam ou seguem uma formação.

Também serão tidas em consideração as taxas de integração em creche/ama das crianças do 1.º escalão do Complemento Açoriano ao Abono de Família de Crianças e Jovens, a par das taxas potenciais de cobertura de creches e amas, de cobertura de Centros de Atividades de Tempos Livres, e de estruturas residenciais para idosos.

O executivo liderado por Vasco Cordeiro aprovou ainda uma proposta de decreto legislativo regional que define regras de transparência dos Serviços Inspetivos da Administração Regional Autónoma dos Açores.

Prevê-se a publicação de relatórios de atividade inspetivas “independentemente da natureza ordinária ou extraordinária das mesmas”.

Berto Messias disse que foi concedido um apoio complementar num valor até 255 mil euros disponível para os produtores que se candidataram, em 2017, à ajuda à manutenção da vinha orientada para a produção de vinhos com Denominação de Origem (DO) e Vinhos com Indicação Geográfica (IG)”.

No capítulo das medidas direcionadas especificamente para a ilha Graciosa, ilha onde o executivo esteve está esta semana em visita estatutária, o porta-voz do Conselho do Governo referiu que foi autorizado o lançamento do concurso público para a empreitada de construção da nova aerogare do Aeródromo da Graciosa, através da SATA Gestão de Aeródromos, S.A.

Foi decidido ainda dar orientações ao Instituto Regional de Ordenamento Agrário (IROA) para avaliar as necessidades de água para abastecimento às explorações agrícolas da ilha Graciosa e apresentar um plano dos investimentos necessários para os próximos dez anos.

O que nos diz a Naturopatia
Olhos lacrimejantes, nariz entupido, dor de garganta, comichão ou espirros são alguns dos principais

A alergia é uma resposta inadequada e exagerada do nosso sistema imunitário a substâncias habitualmente inofensivas, designadas de alérgenos.

“Na presença de um agente causador de alergia a reação do corpo pode assumir muitas formas, entre elas, uma reação inflamatória com precipitação de sangue e/ou muco na área de contacto ou local de invasão”, começa por explicar Vera Belchior.

De acordo com a naturopata esta reação é, geralmente, saudável e normal e ocorre como forma de proteção. “O que não é normal é quando o corpo aumenta este tipo de resposta contra algo que não é de facto uma ameaça para o corpo, como a relva, o tomate ou as penas”, diz.

Entre os principais alérgenos encontram-se algumas substâncias presentes no ar, produtos químicos, alguns pólenes e pelos de animais. “Segundo a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, a Rinite é a alergia mais frequente, afetando cerca de 2,5 milhões de portugueses, onde se junta a asma a um terço destes”, adianta Vera Belchior quanto aos dados oficiais.

A alergia sazonal ocorre sempre na mesma época do ano e é, habitualmente, despoletada pela presença de elevadas concentrações de pólenes no ar, ocorrendo sobretudo em dias quentes, secos e com vento.

A Primavera é a estação da alergia por excelência, apresentando um período crítico que se pode estender entre os meses de março a julho.

“As alergias sazonais trazem consigo uma série de sintomas desagradáveis, incluindo olhos lacrimejantes, comichão, espirro, nariz congestionado e dor de garganta, entre outros, que podem perturbar o dia-a-dia de quem delas sofre”, refere a especialista em naturopatia.

Sprays nasais de corticosteroides, anti-histamínicos e descongestionantes são recomendados para aliviar os sintomas.

No entanto, de acordo com Vera Belchior, é na alimentação que está a chave para o tratamento e prevenção da alergia. “A alimentação é extremamente importante, diria até que é a base de qualquer tratamento de saúde, pois nos nutrientes encontram-se componentes que nos vão ajudar a combater as mais diversas patologias, incluindo as alergias”, afirma.


Saiba mais sobre a especialista na página: www.verabelchior.com

Sabendo que 70% do nosso sistema imunitário se encontra localizado no intestino é compreensível, na opinião desta especialista, que “as alergias sejam impactadas e pioradas pela má saúde intestinal”, sendo um reflexo daquilo que comemos. Não é, portanto, de admirar que o número de doentes alérgicos tenha vindo a aumentar, sobretudo, nos países desenvolvidos onde se regista um maior consumo de alimentos processados e ricos em açúcar e gordura.

Deste modo, “o tratamento de uma pessoa que sofre de alergias deve sempre começar pela sua base, ou seja, pelos intestinos devido à relação que estes têm com as reações alérgicas”, explica a naturopata.

Segundo Vera Belchior, os indivíduos que tomam probióticos, por exemplo, apresentam uma redução dos sintomas de lacrimejamento do olho, comichão, rinirreia e bloqueio nasal. “Por outro lado, vamos tendo cada vez mais a noção que os baixos níveis de vitamina D também influenciam o desenvolvimento de alergias, pelo que é sempre um plus verificar se os seus níveis de vitamina D se encontram em conformidade com os valores de referência”, acrescenta.

Juntamente com a alimentação, a Naturopatia faz uso de plantas com propriedades anti-inflamatórias e anti-histamínicas eficazes. “Em Portugal, encontramos, quase em qualquer canto, uma das plantas mais eficientes para alergias: as urtigas. Embora não lhe seja dado grande crédito, as urtigas possuem propriedades anti-histamínicas que podem ser muito úteis a pessoas que sofrem de alergias”, refere a especialista.

A cebola e o alho são dois alimentos que se destacam no combate à alergia. “São ótimos alimentos com propriedades anti-alergénicas. Além da quercetina, ambos os bulbos inibem uma enzima, a lipoxigenase, que gera um produto químico inflamatório, pelo que a alimentação é um pilar importantíssimo para nos ajudar a recuperar das alergias”, afiança Vera.

No entanto, não se pense que estamos a falar de uma cura. “O conceito de cura é muito relativo, pois a eficácia dos tratamentos depende muito de pessoa para pessoa, bem como das alterações que esta se compromete a realizar para que possa ver a sua condição resolvida. Na maioria dos casos, consegue-se controlar as reações alérgicas para que não incomodem com a mesma intensidade, mas não nos podemos referir a esse benefício como cura”, adverte a especialista em naturopatia.

Em matéria de prevenção, Vera Belchior deixa o conselho: deve eliminar o consumo de lacticínios (queijo, leite e manteiga) e apostar no consumo de hortícolas, “que além de serem uma fonte essencial de nutrientes, também alimentam as boas bactérias intestinais que como consequência beneficiam o nosso intestino e fortalecem o sistema imunitário”.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Ordem dos Enfermeiros
Num documento enviado ao ministro da Saúde, a Ordem dos Enfermeiros manifesta preocupação com a falta de enfermeiros no...

A Ordem dos Enfermeiros alertou, no final do mês passado, o Ministério da Saúde para casos de suicídio entre enfermeiros, afirmando que, só este ano, quatro profissionais já puseram termo à própria vida. O alerta surge num documento enviado, em junho, pela bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, a que o Observador teve acesso.

O documento transmite ao ministro várias preocupações dos profissionais de saúde do serviço de doenças infecciosas do Centro Hospitalar de São João, onde se verifica uma “situação de falta de enfermeiros”. Segundo se lê no ofício, assinado por Ana Rita Cavaco, a carência de profissionais naquela unidade já tinha sido comunicada ao ministério “em novembro do ano passado”, mas, seis meses depois, “nada aconteceu”.

“Neste serviço, como se verifica pela exposição em anexo, a situação agravou-se com rácios de enfermeiro/doente assustadores e incapazes de proteger a vida das pessoas”, escreve a bastonária. O documento anexado, a que a bastonária se refere, indica que, naquela unidade de saúde, chegou a haver 10 doentes por cada enfermeiro e que os profissionais chegaram “a um limite físico e psicológico”.

Ana Rita Cavaco lembra, no mesmo documento, que o São João “é o hospital onde este mês, noutro serviço com grave carência de enfermeiros, pôs termo à vida mais um enfermeiro”. “Em vários hospitais do país, é já o quarto enfermeiro desde o início do ano”, acrescenta a bastonária, dizendo perder “a fé num sistema que não está a conseguir proteger a vida de todos nós”.

Contactada pelo Observador, a Ordem dos Enfermeiros escusou-se a comentar o teor do documento enviado ao Ministério da Saúde ou a estabelecer uma ligação direta entre os casos de suicídio reportados à bastonária e as condições de trabalho dos enfermeiros nos hospitais portugueses.

Os sindicatos, por seu turno, mostraram-se divididos quanto ao assunto. José Azevedo, presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SE), disse ao Observador que tem conhecimento direto de pelo menos três casos de suicídio e conhecimento indireto de um quarto caso, mais recente, na zona norte do país, e garantiu que não tem dúvidas de que os casos estão relacionados com as condições de trabalho dos enfermeiros.

“Não tenho dúvidas. Eram pessoas que iam acusando um grande desgaste por causa do excesso de trabalho e da falta de condições”, afirmou José Azevedo. Para o líder sindical, os enfermeiros “ou endurecem ou acabam por também se ir abaixo”. “Tudo isto está relacionado com a falta de condições”, assegurou, sublinhando que as reivindicações dos enfermeiros “não são meras reivindicações sindicais, têm a ver com a qualidade do trabalho”.

Já o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) mostrou-se mais cauteloso na avaliação destes casos. Confirmando que o sindicato recebe “informações relacionadas com suicídios”, a dirigente sindical Guadalupe Simões destacou que não tem “informação compilada” sobre o assunto e preferiu “não relacionar o suicídio com as condições de trabalho”.

“É óbvio que as condições de trabalho se têm vindo a degenerar, que os enfermeiros são poucos e não chegam, que têm períodos de descanso curtos ou muitas vezes não os têm. Este é um fator que, associado a outros fatores pessoais, pode conduzir a uma situação que pode terminar em suicídio. Mas não será só pelas experiências que as pessoas vivenciam no local de trabalho”, disse a responsável sindical.

Contactada pelo Observador, fonte oficial do Ministério da Saúde recusou comentar o assunto.

Um estudo de 2016, levado a cabo pela Universidade do Minho em colaboração com a Ordem dos Enfermeiros, concluiu que um em cada cinco enfermeiros portugueses (17,8%) apresentavam sintomas de burnout — exaustão física e emocional.

Europol alerta para riscos para a saúde
Um valor recorde de 360 toneladas de pesticidas contrafeitos foram apreendidos na Europa em resultado da "Silver Axe III...

Segundo foi divulgado, a operação durou 20 dias e incidiu nos maiores portos, aeroportos e fronteiras, bem como nos locais de produção e armazenamento de 27 países, incluindo Portugal, Bulgária, Croácia, Espanha, França, Finlândia, Reino Unido, Ucrânia, Holanda, Itália, Grécia, Hungria, Irlanda e Lituânia.

Os pesticidas são um dos produtos mais fiscalizados no mundo moderno e o seu comércio e utilização na União Europeia só é permitido mediante padrões de segurança e controlo das autoridades, escreve o Sapo.

A operação "Silver Axe" foca-se na venda e importação de pesticidas contrafeitos, nomeadamente falsificação de marca e violação dos direitos de propriedade e comércio. A iniciativa visou ainda combater o comércio ilegal de pesticidas contrafeitos.

Riscos para a saúde pública
Durante a ação, os especialistas da Europol analisaram e trocaram informações com os países participantes e com as 43 empresas privadas envolvidas na produção e comércio de pesticidas, enquanto a Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) forneceu à Europol informação vinda de diversos países sobre 180 fretes marítimos suspeitos de transportar pesticidas contrafeitos.

A Europol considera que a cooperação entre a indústria privada e os vários organismos internacionais, incluindo os ligados à agricultura, foi crucial para o sucesso desta ação policial.

Wil Van Genert, diretor executivo da Europol, salientou a importância desta operação e a quantidade recorde de pesticidas contrafeitos que foram apreendidos na terceira operação do género, sublinhando que a comercialização ilegal daqueles produtos colocaria em risco o mercado e a população europeia.

"A complexidade e a escala desta fraude exige cooperação policial transnacional e a colaboração de múltiplas agências e empresas do setor privado", disse.

Segundo o diretor de relações públicas da Associação Europeia para a Proteção das Colheitas, Graeme Taylor, dados recentes indicam que os pesticidas ilegais na UE podem chegar até 14% do mercado, alertando para os riscos ambientais e de saúde pública.

Em tempo de férias
Uma campanha contra a mutilação genital feminina regressou, em época de férias, aos aeroportos portugueses, por onde passam...

Desde 2016 que a campanha "Direito a viver sem mutilação genital feminina" é afixada nos períodos de férias nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.

Cartazes e panfletos são os meios para alertar os cidadãos de países como a Guiné-Bissau, onde esta forma de violência persiste por razões de tradição, escreve o Sapo.

A mutilação tira às mulheres "o seu direito à integridade física e psicológica", refere-se numa nota da secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade.

Quase 240 casos de mutilação genital feminina foram detetados em Portugal entre 2014 e 2017, avançou a secretária de Estado da Igualdade, defendendo que estes “números dramáticos” têm de ser combatidos intensificando a luta contra esta prática.

A mutilação genital feminina, que causa lesões físicas e psíquicas permanentes, é mantida em cerca de 30 países africanos, entre os quais a lusófona Guiné-Bissau, onde se estima que 50 por cento das mulheres sejam afetadas.

 

Estudo
Os humanos atuais são resultado de grupos distintos, que viveram em várias regiões de África e em habitats variados, desde...

O trabalho, liderado por Eleanor Scerri, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e que teve a colaboração do investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência Lounes Chikhi, defende, ao contrário das teses prevalecentes, que "milénios de separação deram origem a uma desconcertante diversidade de formas, uma mistura" de antepassados que acabou por moldar a espécie humana.

"A evolução das populações humanas em África foi multi-regional. Os nossos antepassados foram multi-étnicos. E a evolução do nosso material cultural foi multi-cultural", afirma Eleanor Scerri no estudo.

Os investigadores salientam que os humanos atuais não derivam de uma só população de antepassados, com origem numa só região de África, como é aceite e referido com frequência em várias áreas do conhecimento, escreve o Sapo.

Olhar para África para compreender a evolução humana
O trabalho, divulgado na publicação da Cell 'Trends in Ecology and Evolution', vem desafiar a visão estabelecida com base no estudo de ossos, artefactos de pedra e análises genéticas, a que se juntaram reconstituições mais detalhadas do clima e habitats de África, nos últimos 300 mil anos.

Os cientistas resumem as suas conclusões numa expressão: "uma espécie, várias origens" e defendem que é necessário "olhar para todas as regiões de África para compreender a evolução humana".

Eleanor Scerri aponta que utensílios de pedra e outros artefactos foram encontrados em vários locais e são de diferentes tempos. "Há uma tendência continental para uma cultura material mais sofisticada [mas], esta 'modernização' claramente não tem origem numa região ou não ocorre num período de tempo", afirma.

Quanto aos fósseis humanos, "quando olhamos para a morfologia dos ossos humanos nos últimos 300 mil anos, vemos uma complexa mistura de características arcaicas e modernas em diferentes locais e em diferentes tempos", explica Chris Stringer, investigador no London Natural History Museum, que também participou no estudo.

Na análise genética, "é difícil conciliar os padrões genéticos que vemos nos africanos vivos e o DNA extraído dos ossos dos africanos que viveram nos últimos 10 mil anos com a existência de uma população humana ancestral", explica ainda Mark Thomas, especialista nesta área e investigador na Universidade College London.

O estudo agora divulgado não põe em causa a teoria geralmente aceite de que após surgir como espécie distinta, o 'Homo sapiens' coexistiu durante bastante tempo com outras espécies de humanos, como o 'Homo floresiensis', o 'Homo neanderthalensis' ou o 'Homo naledi', que foram desaparecendo face à expansão da espécie humana atual.

Presidente do Politécnico
A construção de uma nova escola de Saúde é uma das ambições do presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Orlando...

“Crescer” continua a ser a aposta do novo presidente do instituto com cerca de sete mil alunos, dois mil dos quais estrangeiros de 70 nacionalidades, espalhados pelos cursos das cinco escolas superiores do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em Bragança e Mirandela.

Uma dessas escolas é a de Saúde, que Orlando Rodrigues tem a ambição de “ampliar o campus”, deixando as atuais instalações para criar um projeto de raiz, na mesma zona, junto ao principal hospital da região, o de Bragança.

“É um projeto que tem de ser trabalhado, amadurecido. Há muitas parcerias que têm que ser feitas, muitos problemas que têm de se resolver, mas gostaríamos, na área da Saúde, de ter um polo importante na nossa região”, afirmou, na cerimónia da tomada de posse.

O novo presidente do politécnico não se compromete com prazos, “porque depende de financiamentos” que a instituição não controla, mas avança que a ideia é “fazer alguma parceria com a Unidade Local de Saúde (ULS do Nordeste) deixar as atuais instalações para outras utilizações e criar um edifício novo de raiz".

O propósito é “que possa desenvolver não só as atividades letivas e de investigação, mas também outras em parceria com as instituições de saúde da região”.

Em matéria de infraestruturas, faz parte também dos planos de Orlando Rodrigues construir um pavilhão coberto para o departamento de artes e desporto da Escola Superior de Educação para oferecer melhores condições, nomeadamente no trabalho feito com a comunidade na promoção de hábitos de vida saudável, da atividade física, sobretudo dos mais idosos.

Orlando Rodrigues sucede a Sobrinho Teixeira, de quem foi vice-presidente durante 12 anos. Foi também diretor da Escola Superior Agrária e é docente do Politécnico de Bragança desde 1986. Vai ter como vice-presidentes Luís Pais e Albano Alves.

A internacionalização continua a ser uma das apostas da nova direção do instituto “que tem mais estudantes internacionais, embora a concorrência das outras instituições esteja a aumentar”, como vincou o presidente.

Trabalhar diretamente com as empresas e para a região continua a fazer parte da estratégia, dando resposta às necessidades da realidade local e procurando combater a baixa taxa de empregabilidade dos diplomados, como apontou o presidente.

 

Administração
O Centro Hospitalar de Lisboa Central garante que o recurso à radiologia à distância no período noturno no hospital de São José...

“Esta opção não é estratégica para o Centro Hospitalar nem definitiva. Nesta especialidade não temos número de pessoas suficientes para aguentar a urgência”, afirmou a presidente da administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), que integra o São José, onde vários chefes de equipa se demitiram por falta de condições na urgência.

Em entrevista, Ana Escoval afirma que esta não é a situação ideal para a administração e garante que assim que tiver condições vai reverter a decisão.

No mês passado, o hospital de São José deixou de ter radiologista no local no período entre as 00:00 e as 08:00, sendo os exames necessários feitos com recurso a uma empresa, por telerradiologia, como acontece já em outros hospitais.

“Isto não são decisões de gestão levianas nem leves. Só avançamos para essas situações porque não temos alternativas. A partir do momento que consiga o mínimo de possibilidade de reverter a situação, reverto-a de imediato”, declarou Ana Escoval.

A presidente da administração do CHLC adiantou ter tentado encontrar outra solução junto dos profissionais, mas indicou que tem muitos especialistas a trabalhar em tempo parcial ou que já não realizam urgência devido à idade.

Ana Escoval adiantou ainda que durante a madrugada “há muito menos” casos que necessitam de radiologia, que as imagens feitas pela empresa à distância ficam logo disponíveis para os profissionais e que o relatório médico chega de forma célere.

Além disso, garante que a responsável da radiologia tem estado a fazer um controlo de qualidade dos relatórios feitos pela empresa de telerradiologia contratada, acrescentando que não foi encontrado nenhum erro.

A falta de radiologistas em presença física no período de madrugada foi criticada na carta entregue pelos chefes de equipa do São José que apresentaram a demissão: “Considerando a importância da imagiologia nos cuidados prestados a situações complexas e como forma diagnóstica e por vezes terapêutica, é impensável a utilização de cuidados imagiológicos por telemedicina num hospital de última linha, como este”.

A presidente da Administração negou ainda que haja internos a realizar urgência sozinhos, sem especialistas, no hospital de São José, situação também referido na carta dos chefes de equipa demissionários.

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, conhecido como “teste do pezinho”, indicam um total de 41.786 nascimentos no...

Coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, este programa cobre a quase totalidade de nascimentos.

Entre janeiro e junho, foram feitos 41.786 “testes do pezinho”, tendo sido no primeiro mês do ano que se registou o valor mais alto: 7.789 testes.

O valor referente aos primeiros seis meses deste ano representa um ligeiro crescimento face ao mesmo período de 2017, tendo sido feitos mais 97 “testes do pezinho”, ou seja, mais 0,2%.

Já em relação a 2016, o número deste ano representa uma queda de 2,2% no número de nascimentos, já que no primeiro semestre daquele ano foram feitos 42.758 “testes do pezinho”.

Os dados referentes a este ano mostram que o maior número de nascimentos aconteceu nos distritos de Lisboa e do Porto, com a capital a registar 12.501 testes e o Porto 7.462.

Na ponta oposta ficaram os distritos de Bragança e Portalegre, onde os números de nascimentos foram os menores do país: 279 e 332, respetivamente.

O “teste do pezinho” é realizado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança, e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

Estudo
A digitalização de processos nas empresas é hoje uma realidade e o destino claro no futuro dos negócios. Ao longo dos últimos...

O objetivo passou por perceber como as empresas atuam dentro de cada um dos seus setores de atividade, desvendar como investem e identificar os impulsionadores internos da transformação digital. O estudo deixa perceber que há empresas e setores que aderem à transformação digital do negócio de forma proativa, outras estão num grau de maturidade estável e, por fim, há ainda as menos recetivas em aplicar estratégias digitais.

Endereçado a diretores e administradores com poder de decisão, pretendeu analisar o papel e a postura destes líderes e avaliou a visão do digital como parte integrante do negócio. A análise incidiu, ainda, sobre o nível de desenvolvimento tecnológico e de implementação das ferramentas mais relevantes no cenário atual, como o uso de cloud services, a análise de dados com recurso a software, as redes sociais como negócio ou a utilização de criptomoedas.

Após um primeiro contacto direto por e-mail, SMS ou através das redes sociais dos decisores das empresas inquiridas, as respostas foram obtidas através de um chatbot (conversação virtual) e os resultados individuais foram cedidos às entidades imediatamente após a participação. A escolha desta abordagem em detrimento do tradicional questionário online traduziu-se numa maior adesão dos decisores.

Na componente cultural, o coeficiente do setor da Saúde e Farmácia fixou-se nos 4,21 pontos num máximo de 5 (media geral de 3,52), a melhor pontuação entre os 11 setores de atividade. O coeficiente tecnológico foi de 3,19 ponto (média geral de 3,11). O setor obteve, assim, um coeficiente global de 3,70 pontos (média geral de 3,48 pontos) – o terceiro melhor.

Para além da Saúde e Farmácia, o estudo estendeu-se ainda aos setores da Educação, Automóveis e Transportes, Distribuição, Tecnologia, Indústria, Retalho, Banca, Financeiras e Seguros, Telecomunicações e Media, Construção e do setor público.

Os setores da Educação e da Tecnologia e o setor público apresentam-se, também, entre os mais bem preparados para uma transformação digital. No lado oposto da balança, surgem os setores da Distribuição e da Construção, com os coeficientes cultural e técnico mais baixos.

Os resultados demonstram que as organizações nacionais estão a orientar-se cada vez mais para uma cultura de desenvolvimento das ferramentas tecnológicas e que já se verifica, em muitos casos, a implementação efetiva.

Quase 50% dos inquiridos garantem que há um claro compromisso dos administradores e CEO em desenvolver uma estratégia de transformação digital e que são estes os impulsionadores da cultura digital nas empresas e sobre os quais recai o poder de decisão sobre esta matéria (80% das respostas).

O setor da Saúde e Farmácia é o melhor classificado relativamente ao compromisso com a melhoria contínua da estratégia de transformação digital, com uma pontuação final de 4,66 pontos.

Ainda assim, mais de 40% dos empresários de todos os setores não entende que a visão digital seja totalmente compartilhada por todos os colaboradores.

Já no que respeita à operacionalização dos projetos digitais, é ao departamento de marketing que as empresas atribuem mais frequentemente esta função, ainda que mais de um quinto dos respondentes afirmem que o outsourcing continua a ser um recurso comum.

O estudo revela, ainda, que a preocupação com a experiência do utilizador está presente no mindset das empresas nacionais, com 60% dos inquiridos a selecionar as respostas mais positivas relativamente a um cuidado particular com a otimização do website das suas empresas nas várias plataformas de visualização.

A visão dos executivos portugueses sobre a estratégia digital é, também, observável na forma como encaram novas ferramentas como as redes sociais – 60% das empresas inquiridas olham já para estas plataformas como uma parte integrante e ativa do seu negócio. Por outro lado, as criptomoedas são ainda olhadas com uma clara desconfiança, com mais de dois terços dos inquiridos a rejeitar a sua utilização.

As novas empresas e start-ups nascem, hoje, no ceio de uma digitalização quase inata do negócio. O estudo afere, contudo, que são as empresas com maior volume de faturação que mais apostam na digitalização, podendo indicar que a Transformação Digital está, para já, mais dependente do investimento financeiro do que da cultura digital incutida nas empresas.

O índice ou coeficiente global foi ponderado a partir dos coeficientes respetivos às duas componentes analisadas – cultural e técnica. Estes coeficientes inserem-se numa escala de cinco patamares que pretendem descrever a situação atual das empresas. O patamar inicial descreve uma empresa na fase embrionária de abordagem à transformação digital. Seguem-se os patamares de definição, ativo, de desenvolvimento e o patamar avançado, que inclui os coeficientes mais elevados e em que o seu valor máximo (5,00 pontos) reflete um negócio que assenta em pleno no digital.

O estudo e os resultados estão disponíveis na íntegra em https://impacting.digital/estudo-transformacao-digital.

 

Este verão
As praias de Vila Nova de Milfontes e de Zambujeira do Mar, em Odemira (Beja), no litoral alentejano, voltam a ser reforçadas...

Da responsabilidade da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), o reforço, a partir de domingo e até ao final de agosto, pretende garantir os primeiros socorros aos milhares de veraneantes que todos os anos frequentam as duas zonas balneares.

“Será prestado apoio ao nível de injetáveis, pensos, pequenas feridas, picadas de peixe aranha ou de insetos e os casos mais urgentes serão direcionados para outras unidades”, explicou hoje à agência Lusa Horácio Feiteiro, diretor clínico dos Cuidados de Saúde Primários da ULSLA.

Os postos, assegurados pela Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), vão funcionar diariamente com um enfermeiro por turno, num total de quatro profissionais, que estarão disponíveis, entre as 11:00 e as 18:00, até 31 de agosto.

“O serviço de Vila Nova de Milfontes vai funcionar junto ao Farol, em instalações cedidas pela Polícia Marítima, e estará sinalizado com uma bandeira da Cruz Vermelha e o posto de Zambujeira do Mar ficará instalado, no centro da aldeia, na antiga extensão de saúde”, adiantou o responsável.

“Nos outros locais, ao longo da costa alentejana, não temos postos, porque não existem unidades móveis e as extensões de saúde do Carvalhal e de Melides, no concelho de Grândola (Setúbal), garantem a assistência aos veraneantes”, acrescentou.

No entanto, Horácio Feiteiro reconheceu haver necessidade de uma unidade móvel ou de postos de saúde em zonas onde a afluência de turistas aumenta nos meses de julho e agosto.

“Seria importante investir nalguma zona que nos disponibilize algum espaço físico ou, eventualmente, uma viatura para assegurar este tipo de apoio em praias como São Torpes (Sines), Comporta, Melides e Carvalhal (Grândola), que, sem unidade móvel, são áreas mais complicadas”, apontou o responsável.

De acordo com o diretor clínico, no ano passado, foram prestadas mais de mil assistências nos postos de saúde de Vila Nova de Milfontes e de Zambujeira do Mar, um número que tem vindo a aumentar, desde 2008, quando o reforço foi implementado.

“Este serviço já existe há dez anos e já está muito institucionalizado nestas duas zonas balneares, tanto que o ano passado o posto de Zambujeira do Mar prestou apoio a mais de 700 pessoas e o de Vila Nova de Milfontes assistiu mais de 400 veraneantes”, indicou.

“Pelo menos 50 por cento destas pessoas teria recorrido ao Serviço de Urgência Básica de Odemira e assim conseguimos aliviar esse serviço e garantir a assistência aos banhistas”, concluiu.

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