No âmbito do Dia Europeu da Hormona, que se assinala a 24 de abril
As hormonas e o sistema endócrino influenciam o risco de desenvolvimento de obesidade, diabetes e cancro. Estão igualmente...

É urgente alocar recursos para o reforço e desenvolvimento das políticas de saúde na área da endocrinologia. Alterações no sistema endócrino contribuem para o desenvolvimento de doenças comuns como a obesidade, a diabetes ou cancro. A desregulação do sistema endócrino – rede constituída por várias glândulas que produzem diferentes hormonas – contribuiu também para mais de 400 doenças raras que afetam cerca de 30 milhões de europeus. Estas doenças apresentam um diagnóstico ainda tardio e são frequentemente crónicas e/ou fatais.

No Dia Europeu da Hormona, que se assinala a 24 de abril, a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) e outras associadas da Sociedade Europeia de Endocrinologia renovam o apelo à sensibilização para o papel vital das hormonas na prevenção de doenças raras e crónicas, e para a importância de colocar a saúde endócrina nas prioridades da agenda europeia.

Para a SPEDM, será “urgente que se reúnam conhecimentos e competências, a nível europeu, que impulsionem a inovação e a investigação, permitindo um diagnóstico célere destas doenças, o acesso a tratamentos inovadores e a igualdade na utilização de recursos em saúde. Um diagnóstico atempado pode realmente mudar vidas. Este deve ser um esforço conjunto, e também por isso reforçamos o apelo para que estas medidas de prevenção, sensibilização e tratamento sejam apoiadas e integradas nos sistemas nacionais de saúde em toda a Europa.”

No terceiro ano em que se assinala o Dia Europeu da Hormona, a Sociedade Europeia de Endocrinologia (ESE) e a Fundação Europeia das Hormonas e do Metabolismo (ESE Foundation) focam o seu apelo no impacto que ações simples poderão representar na melhoria da saúde global do indivíduo. Pela primeira vez no âmbito desta campanha, foi publicado um conjunto de 10 recomendações para uma boa saúde hormonal, entre elas: prevenir défices hormonais evitáveis (por exemplo: aumentar o consumo de salmão e sardinha que garantem um maior aporte de Vitamina D, ou o aporte alimentar de cálcio com consumo de iogurte ou amêndoas promovendo uma melhoria da saúde óssea). Será assim basilar a adopção de um estilo de vida saudável promovendo a redução à exposição de substâncias como os disruptores endócrinos (presentes em plásticos, por exemplo) e reconhecimento de sinais e sintomas iniciais de doenças endócrinas (como sede excessiva, ganho ou perda de peso não intencional, sensibilidade ao frio, entre outros).

Esta campanha também está a decorrer nas redes sociais com o hashtag #BecauseHormone Matter.

Universidade de Coimbra
Uma equipa de cientistas, liderada pela Universidade de Coimbra (UC), conseguiu gerar células estaminais humanas, a partir de...

No artigo científico Graft-derived neurons and bystander effects are maintained for six months after human iPSC-derived NESC transplantation in mice's cerebella – publicado na revista Scientific Report, do grupo Nature – a equipa de investigação “mostra ser possível criar células estaminais a partir de células extraídas de pessoas com doença de Machado-Joseph com potencial terapêutico”, explica a investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB), Liliana Mendonça.

“A nossa descoberta demonstra a viabilidade da aplicação de terapias personalizadas a pessoas portadoras desta doença, através da criação de células estaminais dos doentes que pretendemos tratar, o que se traduzirá numa maior aceitação do transplante”, acrescenta a também líder do estudo. As células estaminais têm enorme versatilidade, permitindo dar origem a células especializadas de vários tecidos e órgãos do corpo humano.

A doença de Machado-Joseph é uma patologia atualmente ainda sem tratamento, sendo o cerebelo uma das regiões do cérebro mais afetadas. Caracteriza-se pela extensa morte neuronal, dificuldades de coordenação motora, de deglutição e de articulação do discurso. “Tem uma grande prevalência nos Açores, especialmente na Ilha das Flores, que regista a maior incidência da doença a nível mundial”, destaca a investigadora da UC.

Para alcançar este resultado, a equipa de investigação criou células que demonstraram ter capacidade de originar neurónios em culturas celulares (conjunto de técnicas para testar o comportamento de células num ambiente artificial) e também em organóides cerebrais (tecidos gerados in vitro, ou seja, fora de organismos vivos, que simulam o neurodesenvolvimento humano funcionando como “mini-cérebros”).

Em simultâneo, “neste estudo observámos ainda que as células estaminais humanas sobreviveram até seis meses após transplante no cerebelo do modelo animal, tendo-se diferenciado em células da glia [células do sistema nervoso central que desempenham diversas funções, apoiando, nomeadamente, os neurónios] e neurónios”, avança Liliana Mendonça. Isto significa que estas células revelaram ter potencial para atuar positivamente no controlo de doenças neurodegenerativas.

Com esta investigação, a equipa procurou traçar novos caminhos para o desenvolvimento de tratamentos para uma doença rara e altamente incapacitante. “Existe uma elevada necessidade de desenvolver estratégias terapêuticas que possam tratar doenças neurodegenerativas, que, de forma robusta, melhorem a qualidade de vida dos doentes, contribuindo, assim, para reduzir os encargos de saúde dos sistemas de saúde e das famílias destes doentes”, sublinha a investigadora.

Este trabalho desenvolvido pela equipa do Grupo de Investigação de Terapias Génicas e Estaminais para o Cérebro do CNC-UC – coordenada pelo presidente do CNC-UC, coordenador do CIBB e docente da Faculdade de Farmácia da UC (FFUC), Luís Pereira de Almeida – está agora a ser aprofundado, nomeadamente para estudar de que forma é que estas células conseguem melhorar os problemas de coordenação motora da doença, com recurso a um modelo animal. Os cientistas vão também “desenvolver estratégias para melhorar a migração das células e, seguidamente, a sua diferenciação em neurónios cerebelares, após o seu transplante para o cérebro, algo que pode aumentar significativamente os efeitos terapêuticos destas células”, destaca a coordenadora da investigação.

Participaram também no estudo outros investigadores da Universidade de Coimbra: Luís Pereira de Almeida, Daniel Henriques (CNC-UC e CIBB), Vanessa Fernandes (CNC-UC), Ricardo Moreira (FFUC, CNC-UC e CIBB), João Brás (CNC-UC) e Sónia Duarte (CNC-UC e CIBB). A investigação contou ainda com a colaboração do investigador do Centro de Biomedicina de Sistemas do Luxemburgo, Jens C. Schwamborn.

O artigo científico está disponível em www.nature.com/articles/s41598-024-53542-x.

País lidera e coordena plano até 2026
Pela primeira vez, Portugal vai liderar um grupo de experts que irão monitorizar a implementação das medidas do Envelhecimento...

O grupo de trabalho foi proposto esta segunda-feira, na reunião da executiva do grupo permanente de envelhecimento da Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UNECE), em Roma.

Portugal vai liderar e coordenar a task-force até 2026. Durante este período, o grupo de trabalho vai definir e monitorizar os indicadores e medidas para o envelhecimento ativo e saudável a nível mundial.

Para Nuno Marques, coordenador nacional do Plano Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável e líder da task-force mundial, “trata-se de uma conquista extraordinária para o país, que demonstra a visão e importância nacional na temática do envelhecimento. Somos um dos poucos países com um plano efetivo para promover um envelhecimento ativo e saudável e, por isso, é com muito orgulho que damos o nosso contributo a nível mundial”.

O Plano Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável é uma agenda pioneira no nosso país, mas também em toda a Europa, que dá um impulso para uma transformação na nossa sociedade. O Plano assenta em 6 pilares e representa 135 atividades com compromissos. Além de responder às necessidades atuais, este Plano aposta muito na prevenção, na melhoria da qualidade de vida e na construção permanente de um envelhecimento ativo e saudáveis de todos os portugueses nas próximas décadas.

Até 2030, o número de pessoas com mais de 60 anos deverá aumentar em mais de um terço
A propósito da Semana Mundial da Imunização, assinalada entre os dias 24 e 30 de abril, a GSK reforça que é necessário parar de...

“Na GSK, acreditamos que a prevenção é o melhor remédio. Por isso mesmo, construímos um dos portfólios de vacinas mais amplos do mundo para ajudar a proteger as pessoas em todas as fases da vida, incluindo os adultos acima dos 60 anos. Prevenir doenças é a melhor forma de obter bons resultados em saúde e para o conseguir apostamos diariamente em três intervenções fundamentais: financiamento, facilitar o acesso e reforçar a perceção sobre o valor da vacinação de adultos”, explica Neuza Teixeira, Country Medical Director da GSK Portugal.   

Atualmente, o mundo está a passar por mudanças demográficas significativas, com o envelhecimento da população a emergir como uma tendência dominante. Até 2030, espera-se que o número de pessoas com mais de 60 anos aumente em mais de um terço, para 1,4 mil milhões de pessoas, o que representa uma parte vital da nossa economia global. Além disto, os sistemas de saúde enfrentam enormes pressões e atrasos no tratamento, intensificados pela “tripla epidemia” de COVID-19, gripe sazonal e vírus sincicial respiratório (VSR) do passado inverno, juntamente com taxas crescentes de doenças crónicas em idades cada vez mais reduzidas.

Através da adoção de estratégias globais e personalizadas de imunização, os adultos podem continuar a ser participantes ativos e saudáveis ​​na sociedade – prolongando a qualidade de vida, a produtividade, as contribuições para as economias locais e reduzindo os custos dos cuidados de saúde adjacentes ao tratamento de doenças preveníveis. Ainda assim, e demasiadas vezes, os adultos perdem a oportunidade de vacinação, apesar de estarem cada vez mais suscetíveis ao declínio imunológico e a doenças infeciosas, e correrem maior risco de virem a desenvolver doenças crónicas.

“A Semana Mundial da Imunização continua a ser uma ótima oportunidade para trazer este tema para cima da mesa, porque há ainda um longo caminho a percorrer. É necessário sensibilizar decisores políticos, facilitando a acessibilidade à prevenção, mas também a população. Ao longo dos anos temos vindo a perceber que a falta de conhecimento que a população tem relativamente às várias doenças e vírus, como o VSR  e o vírus responsável pelo Herpes Zoster, por exemplo, tem sido um entrave no que diz respeito à vacinação dos adultos”, remata Neuza Teixeira.

A Semana Mundial da Imunização é uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), que este ano celebra os 50 anos do Programa Alargado de Imunização (PAI) – reconhecendo os esforços coletivos para salvar vidas através da redução de doenças preveníveis por vacinação, e apelando aos países para que aumentem os investimentos em programas de imunização para proteger as próximas gerações.  Enfatiza também a necessidade urgente de alcançar uma cobertura vacinal elevada e equitativa em todas as comunidades para prevenir surtos destas doenças agora e no futuro.

Obras já arrancaram e prevê-se estarem concluídas no fim de junho
As obras de expansão e requalificação do Serviço de Urgência Geral (SUG) do Hospital Garcia de Orta (HGO), da ULS Almada-Seixal...

Além do investimento em obra, o novo espaço será apetrechado com equipamentos novos num montante superior a 100 mil euros.

Espera-se que "o SUG se torne mais funcional, uma vez que o aumento da área e a sua requalificação permitirão redesenhar e aperfeiçoar circuitos existentes. Com 225 m2, 11 macas e 4 cadeirões, esta área será exclusiva para doentes triados com pulseira “laranja” que, atualmente, permanecem na Área de Observação Clínica conjuntamente com os doentes com pulseira “amarela”. Pela primeira vez na história do HGO, o SUG terá áreas separadas", avança o ULS em comunicado. 

Além do novo espaço, os recursos humanos também vão ser reforçados. "A nova “Sala Laranja” terá uma equipa de internistas dedicada, o que permitirá uma abordagem e um tratamento mais dirigidos, mais adequados e mais rápidos, encurtando os episódios de urgência, com clara vantagem para todos", pode ler-se

Segundo Teresa Machado Luciano, Presidente do Conselho de Administração da ULSAS, “trata-se de um investimento estruturante, com vista à melhoria da qualidade assistencial na nossa Urgência Geral, aumento da segurança e do conforto dos nossos utentes, contribuindo, também, para a humanização dos cuidados prestados. Não podemos esquecer, ainda, outra vertente fundamental que se prende com a melhoria das condições de trabalho dos nossos profissionais de saúde, a quem agradecemos o empenho diário, mesmo em condições mais desafiantes”

Durante as obras, o SUG mantem o normal funcionamento. No entanto, a unidade salienta a importância de, "antes do recurso ao SUG, contactar primeiro o SNS24 (808 24 24 24) ou, em situações de emergência, o 112."

Prevenir e tratar
De acordo com a American Heart Association, cerca de 3 milhões de americanos sofrem de uma doença ca

Mas o que é a fibrilhação auricular e como pode ser corrigida?

O ritmo cardíaco normal deve bater como um tambor constante. Na fibrilhação auricular, o ritmo do tambor torna-se caótico.

«É algo do género "tum-tum, tum-tum-tum, tum-tum-tum-tum". Então, o que acontece é que temos batimentos cardíacos mais rápidos ou mais curtos, tum-tum, ou mais longos, tum-tum-tum, tum. E isso altera a capacidade do coração de se encher para bombear sangue eficazmente», explica Christopher DeSimone, cardiologista da Mayo Clinic em Rochester, no Minnesota.

"O coração é como uma casa. Temos o andar de cima, o andar de baixo e a parte elétrica que fica por cima do coração. Esta funciona de forma coordenada para impulsionar o fluxo sanguíneo, conduzindo-o desde a parte superior, passando pelo seu centro e dirigindo-se para a parte inferior, antes de finalmente o expulsar na parte inferior, permitindo que o sangue siga o seu curso pelo corpo. É nas câmaras superiores do coração que se localiza o problema da fibrilhação auricular", acrescenta o especialista.

Os episódios de fibrilhação auricular podem ir e vir, ou podem ser persistentes. Normalmente, a fibrilhação auricular em si não representa um risco de vida. No entanto, é uma condição médica grave que necessita de tratamento adequado para evitar um AVC. 

Existem muitas causas para esta condição e é muito comum os doentes não saberem que têm fibrilhação auricular.

Os problemas com a estrutura do coração são a causa mais comum de fibrilhação auricular, onde se incluem: 

  • defeitos cardíacos congénitos;
  • síndrome do seio doente;
  • apneia obstrutiva do sono;
  • Ataque cardíaco; 
  • doença das válvulas cardíacas; 
  • pressão arterial elevada; 
  • doenças pulmonares, incluindo pneumonia; 
  • artérias estreitas ou bloqueadas, designadas por doença das artérias coronárias;
  • doenças da tiroide, como uma tiroide hiperativa; 
  • infeções por vírus.

No entanto, importa referir que algumas pessoas que sofrem de fibrilhação auricular não têm qualquer doença cardíaca ou lesão cardíaca conhecida. Há hábitos de vida que também podem desencadear episódios de fibrilhação auricular. Entre eles: 

  • consumo excessivo de álcool ou cafeína;
  • consumo de drogas; 
  • fumar; 
  • tomar medicamentos que contenham estimulantes, incluindo medicamentos para a constipação e alergias comprados sem receita médica.

E quanto a sintomas?

"Por vezes, os doentes dizem-me que se sentem cansados", explica DeSimone. "Ficam com mais falta de ar. E sentem que estão a envelhecer. Têm a sensação de que já não são tão ativos. Mas, na verdade, o que estão a sentir é uma falta de bombeamento eficaz do sangue."

Entre os sintomas mais frequentes estão: 

  • sensação de batimento cardíaco acelerado, palpitante ou acelerado; 
  • dor no peito; 
  • tonturas; 
  • fadiga; 
  • redução da capacidade de fazer exercício;
  • falta de ar; 
  • fraqueza.

O tratamento é individualizado para cada doente, podendo incluir a utilização de medicação, a administração de choques elétricos no coração ou um procedimento chamado ablação por cateter.

Em matéria de prevenção, destacam-se alguns cuidados, como: 

  • controlar a tensão arterial elevada, o colesterol elevado e a diabetes; 
  • não fumar;
  • fazer uma dieta pobre em sal e gorduras saturadas; 
  • praticar exercício físico pelo menos 30 minutos por dia, na maioria dos dias da semana, a menos que a sua equipa de saúde não o recomende; 
  • dormir bem. Os adultos devem ter como objetivo dormir 7 a 9 horas por dia; 
  • manter um peso saudável; 
  • reduzir e gerir o stress.
 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
FMUL é a maior escola médica do país
A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) tem o orgulho de celebrar - hoje, no seu 113º aniversário - 7 décadas...

Tendo sido fundada a 22 de Abril de 1911, com base na Real Escola de Cirurgia de Lisboa datada de 24 de junho de 1825, a FMUL é a maior escola médica do país, com uma trajetória de 70 anos de excelência académica e contribuições significativas para a comunidade médica e científica em Portugal.

A sua origem traça-se até ao Hospital de Todos-os-Santos, fundado em 1504. Até à sua atual residência no Hospital Universitário Santa Maria, a jornada da FMUL é uma história de evolução contínua e compromisso com a qualidade da formação médica. Ao longo dos séculos, a instituição tem sido uma fonte de orgulho para a cidade de Lisboa, servindo como um farol de conhecimento e inovação na área da medicina.

"Estamos extremamente orgulhosos de celebrar este momento significativo na história da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa", afirma João Eurico Cabral da Fonseca, Diretor da instituição, "Ao longo dos anos, temos formado profissionais de saúde de excelência e contribuído para o avanço da medicina em Portugal e além-fronteiras. Este aniversário é uma oportunidade para reconhecermos o nosso passado histórico e olharmos com entusiasmo para o futuro, continuando a nossa missão de educação, investigação e de promoção da prestação de cuidados de saúde de qualidade".

No próximo ano, em 2025, a FMUL terá a honra de celebrar o bicentenário da sua origem como Real Escola Cirúrgica de Lisboa, um marco que sublinha o compromisso duradouro da instituição com a educação médica e a saúde da população portuguesa.

Hoje, a FMUL continua a liderar o caminho na formação de futuros médicos, investindo em instalações modernas, tecnologicamente avançadas, como os edifícios Egas Moniz e Reynaldo dos Santos e num novo campus em Torres Vedras. Além disso, a faculdade mantém uma estreita colaboração com o Hospital Universitário Santa Maria bem como outras estruturas hospitalares de referência na região de Lisboa, garantindo que os estudantes tenham acesso a uma educação prática de alta qualidade.

A FMUL reafirma o seu compromisso com a excelência, a inovação e o serviço à comunidade, à medida que celebra este marco histórico e mostra-se como uma instituição desejosa de dar continuidade à formação de líderes médicos do futuro e contribuir para uma sociedade mais saudável e próspera.

 
Júlia, atualmente no serviço de Neonatologia do São João, é o 100º bebé prematuro a receber leite humano
Com cerca de 395 litros de leite humano recebido, o Banco de Leite Humano do Norte (BLHN), sediado no Hospital Universitário de...

“Estes 100 bebés, que beneficiaram das imensas vantagens deste «ouro líquido», estiveram hospitalizados em diversas instituições de saúde do Norte do país, tendo, assim, sido plenamente cumprido o desígnio do BLHN de proporcionar este alimento único a todos os bebés que dele beneficiem, independentemente da instituição hospitalar da região Norte onde se encontrem hospitalizados.”, explica Henrique Soares, diretor do serviço de Neonatologia do São João.

O BLHN já proporcionou uma dieta de leite humano de dadora pasteurizado a recém-nascidos admitidos nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais da ULS Matosinhos, da ULS Santo António - Centro Materno-Infantil do Norte, da ULS Gaia/Espinho, da ULS Tâmega e Sousa, da ULS Alto Ave e da ULS Trás-os-Montes e Alto Douro, além da própria Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia da ULS São João.

“Cumpre, na celebração deste marco, reconhecer a dedicação de uma equipa muito motivada que tornou este feito possível e, acima de tudo, homenagear as dadoras que têm honrado esta equipa, pela confiança que nela depositam ao lhe confiar esse bem precioso que é o seu leite.”, acrescenta o responsável.

Tendo em conta que apenas 1 em cada 3 mães de bebés extremamente prematuros consegue manter a lactação suficiente para satisfazer as necessidades do bebé, os restantes lactentes beneficiam da ingestão de leite humano de dadoras. O leite humano de dadora pasteurizado é totalmente adequado às necessidades nutricionais específicas dos bebés prematuros, com comprovada eficiência na progressão alimentar e na diminuição de complicações digestivas graves e de infeções.

As dadoras têm o suporte de uma equipa dedicada de profissionais que as orientam no processo de extração, o qual ocorre no conforto de suas casas e onde o leite é recolhido. Para ser elegível, a dadora deve ser lactante, estar nos primeiros 6 meses após o nascimento do seu bebé e apresentar leite excedente – para que a doação não prejudique a amamentação do seu bebé.

O Banco de Leite Humano do Norte nasceu em setembro de 2022, com instalações e equipamentos altamente diferenciados e inovadores no país e com o propósito de disponibilizar, com toda a segurança, o melhor alimento para os bebés mais frágeis internados em Unidades de Neonatologia do Norte do país.

 
Dia 24 de abril assinala-se o Dia Mundial da Consciencialização para esta patologia
Assinala-se a 24 de abril o Dia Mundial da Consciencialização para a Rinossinusite Crónica com Polipose Nasal, “patologia que...

“Os sintomas de rinossinusite (espirros, lacrimejo, comichão intensa a nível nasal/ocular, obstrução nasal, perda de olfato, rinorreia e pressão na face) são sintomas incomodativos que, muitas vezes, têm impacto também na audição, no sono e se associam a limitações sociais e ocupacionais, absentismo laboral ou escolar. Adicionalmente, a necessidade de terapêuticas médicas a longo prazo, a necessidade de tratamento cirúrgico e as mudanças nos hábitos e no estilo de vida também impactam negativamente os aspetos físicos, emocionais e sociais da vida dos doentes”, referem Graça Loureiro e Joana Cosme, imunoalergologistas e responsáveis do Grupo de Interesse de Rinite/Rinossinusite da SPAIC. É ainda preciso considerar os custos diretos e indiretos que esta doença assume e que são “decorrentes da necessidade de consultas não programadas,  corticoterapia sistémica e múltiplas intervenções cirúrgicas”.

Neste contexto, a SPAIC associa-se a esta efeméride dedicando o programa da sua 23.ª Reunião da Primavera, que vai decorrer amanhã, 20 de abril, no Hotel NH Dona Inês, em Coimbra, à rinite e à rinossinusite. Para as especialistas, a escolha deste tema assume toda a pertinência uma vez que ambas as patologias “são muito prevalentes e com um elevado impacto na vida dos doentes”. Estudos epidemiológicos nacionais revelaram uma prevalência de rinite de 33,6% e de sinusite de 27%, “daí que seja comum dizer-se que cerca de um terço dos portugueses sofrem destas patologias”, esclarecem.

No que diz respeito ao programa do evento, de acordo com a organização, ao longo do dia vão ser contempladas as diferentes vertentes temáticas da patologia nasossinusal que é central na prática da Imunoalergologia e, simultaneamente, exemplo de multidisciplinaridade. “A abordagem da rinite de difícil controlo, os dados nacionais da rinossinusite crónica com polipose nasal e a fundamentação das diferentes abordagens terapêuticas e seu enquadramento interdisciplinar, são exemplo dos temas em discussão”, referem as imunoalergologistas.

A associação ao Dia Mundial da Conscientização para a Rinossinusite Crónica com Polipose Nasal decorre também com a inclusão no programa desta reunião da Conferência EUFOREA (European Forum for Research and Education in Allergy and Airway Diseases). 

Saiba mais sobre a 23.ª Reunião da Primavera aqui.

 
Opinião
Ao redor do modesto público que já conhece a realidade das termas, começa uma cacofonia de vozes ind

Curiosa e despertada pelas histórias, fui experimentar a umas termas, não importa quais…. Podem ser apenas paredes e meras banheiras ou marquesas, sendo a água a sua unicidade. Permaneço imóvel numa banheira de água parada… Receio que os detalhes do testemunho sobre as propriedades terapêuticas das águas minerais, se desvaneçam da minha mente se eu me mover. Como refere Fernando Pessoa, “Há tanta suavidade em nada se dizer e tudo se entender”. Fecho os olhos, as minhas células vibram e esqueço as horas… aqui é “um lugar com tempo para tudo”. Na sala de repouso observo as pessoas a partir apressadamente, e questiono-me como podem voltar à sua rotina com tanta facilidade? Será que compreenderam a importância do termalismo como eu? Será que perceberam que esta prática ancestral pode ser a chave para uma vida mais saudável e equilibrada? Será que sabem que o termalismo pode ser a cura para não adoecer?

A sensação de comunicar termalismo toma conta de mim. O que será do termalismo? Será que conseguimos comunicar eficazmente os seus benefícios à sociedade? Na reflexão, percebo que o futuro do termalismo e, consequentemente, da saúde e do bem-estar, parece incerto… No entanto, uma luz de esperança brilha no horizonte, alimentada pela convicção de que a união entre tradição e a ciência pode abrir novos caminhos para um futuro mais saudável e equilibrado.

Determinada em contribuir para a valorização e progresso do termalismo, mantenho viva a esperança de que o termalismo continuará a ser uma fonte de cura e bem-estar para as gerações futuras e por isso vos escrevo.

A procura pela melhoria da qualidade de vida e a tendência global do inevitável envelhecimento, contribui para o crescimento do turismo de saúde e bem-estar. Paralelamente, as áreas da saúde, do turismo e do desenvolvimento regional têm sido alvo de estudo, mas maioritariamente de forma independente e desconexa, perdendo-se a oportunidade de valorização das sinergias associadas. Numa geração em que a inteligência artificial, os medicamentos e a inovação ganham destaque, é fácil esquecer o poder regenerador que reside nas profundezas da terra, nas águas minerais naturais. É hora de lembrar, de comunicar os benefícios do termalismo. A cura para não adoecer está mais próxima do que imaginamos…

A colaboração intersectorial, unindo saúde, turismo e desenvolvimento regional numa abordagem integrada é urgente. O termalismo combina na perfeição a saúde e o bem-estar, sendo um importante elo de ligação. Nos últimos anos, têm sido realizados vários estudos que refletem a mudança de paradigma, quer na gestão dos estabelecimentos termais, quer no perfil do seu utilizador. A necessidade de associar à vertente médica, as dimensões de qualidade de vida e de bem-estar, na linha do que é o conceito global e contemporâneo de saúde é evidente. Esta perspetiva interdisciplinar é essencial para abordar os diversos pilares do termalismo, desde o impacto na saúde pública e bem-estar psicológico das comunidades até à sustentabilidade ambiental.

Na vertente saúde e bem-estar, o termalismo está fortemente alinhado com as tendências globais de promoção da saúde e bem-estar, valorizando não apenas os benefícios dos tratamentos termais na cura e na prevenção, mas também o seu impacto psicológico positivo, associado ao relaxamento e à conexão com a natureza. As termas recorrem a práticas de turismo e saúde sustentáveis, alinhadas com as diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da agenda 2030, nomeadamente no Objetivo 3 – Saúde de Qualidade.

Além disso, de acordo com o despacho 8899/2019 de 07 de outubro, o termalismo encontra-se também alinhado com o Plano Nacional de Saúde e na vertente médica e de gestão da saúde, pode contribuir para o tratamento e prevenção de patologias crónicas, bem como para uma eventual redução da despesa para o Serviço Nacional de Saúde e para os cidadãos, nomeadamente em termos da prestação de cuidados de saúde evitáveis e dos custos com a prescrição de meios complementares de diagnóstico e terapêutica e de medicamentos.

Ao auscultar as pessoas envolvidas no termalismo sabemos que o termalismo faz bem, sabemos que existem utilizadores que frequentam as termas há mais de 30 anos porque sentem melhorias na sua condição física e redução na medicação, mas não chega. A literatura científica demonstra que o termalismo pode desempenhar um papel crucial na prevenção de doenças crónicas, visto que as águas minerais naturais possuem compostos que, ao serem absorvidos pelo corpo, podem melhorar a circulação sanguínea, reduzir processos inflamatórios e fortalecer o sistema imunológico. A existência de evidências científicas de que a água mineral natural é benéfica no tratamento de patologias associadas aos diferentes sistemas: músculo-esquelético; respiratório; gastrointestinal; cardiovascular; neurológico, incluindo o sistema neurovegetativo; dermatológico e até perturbações psiquiátricas abre novos caminhos na ciência. Estes efeitos biológicos não apenas contribuem para a manutenção da saúde, mas também auxiliam na prevenção de patologias diversas. A abordagem do termalismo não se limita aos benefícios físicos, simultaneamente, motivam ao bem-estar psicológico que é igualmente importante na prevenção de doenças. A serenidade e o relaxamento proporcionados pelo ambiente das estâncias termais são elementos chave na redução do stress e na promoção da saúde mental. Este aspeto holístico do termalismo, que engloba tanto o corpo quanto a mente, é fundamental para uma abordagem preventiva de saúde.

Contudo, é imperativo destacar que o termalismo não deve substituir tratamentos médicos convencionais, mas sim complementá-los. A integração do termalismo em programas de prevenção de saúde requer uma abordagem multidisciplinar e o reconhecimento da comunidade médica. Neste sentido, a colaboração entre médicos, terapeutas e investigadores é essencial para maximizar os benefícios do termalismo.

Na vertente da sustentabilidade, é também, preciso dar a conhecer medidas que demonstram que o uso dos recursos termais é efetuado de maneira sustentável, como são o caso dos projetos District heating das Termas de Chaves e de São Pedro do Sul. Os projetos representam uma iniciativa inovadora na gestão sustentável de recursos energéticos e no aproveitamento de fontes renováveis para aquecimento urbano. Ao utilizar as águas termais como fonte de energia térmica, estes projetos visam reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar as emissões de carbono associadas ao aquecimento de edifícios municipais e hoteleiros na área envolvente. Esta abordagem sustentável contribui, também, para a eficiência energética e para a redução dos custos de energia para os utilizadores finais.

Do ponto de vista socioeconómico, as termas no âmbito da promoção do turismo de saúde e bem-estar também têm o potencial de transformar significativamente a economia local. Este impacto inclui a criação de empregos, a atração de investimentos, o incentivo de vitalidade nas economias locais, particularmente pertinentes para as áreas do interior que enfrentam desafios como a desertificação e a estagnação económica.

Apesar dos inúmeros benefícios do termalismo, ainda enfrenta desafios significativos. Há a questão da perceção pública, muitas pessoas ainda veem o termalismo como um luxo indulgente, em vez de uma parte legítima, complementar e eficaz para a saúde. O Termalismo não é para velhos! O Termalismo não é caro! O Termalismo é autêntico e precisa ser visto como uma nova forma de estar na vida. O termalismo baseia-se na utilização das propriedades terapêuticas das águas, que são ricas em minerais e outros compostos que se acredita terem efeitos benéficos para o corpo humano. As águas que caíram há milénios são as que hoje nos confortam nas termas, oferecendo uma conexão intemporal com os poderes terapêuticos da natureza. O que distingue positivamente o termalismo relativamente a outros produtos é a água mineral natural, que pode ser, ainda mais, potenciado se lhe acrescentarmos outros valores.

Nas últimas décadas, a oferta tem vindo a assistir a um desenvolvimento significativo em Portugal, conseguindo atingir um público muito diversificado. Atualmente, temos mais de 40 estâncias termais ativas pelo país, a facilidade de acesso hoje, permite que a distância deixe de ser uma barreira, mas antes uma oportunidade para as frequentar. É a unicidade das águas distribuídas pelo território que começa a atrair pessoas de todo o país e além-fronteiras. As termas começam, finalmente, a ser vistas como tratamentos naturais para uma variedade de condições de saúde, seja na prevenção, no tratamento ou simplesmente pelo lazer.

A par desta evolução, consolidam-se passos relevantes para as políticas de saúde pública, nomeadamente, na fixação da comparticipação dos tratamentos termais. A demonstração da eficácia do termalismo como um complemento aos métodos tradicionais de tratamento e cuidados de saúde começa a ser uma realidade. Para além disso, a integração das termas nos Conselhos Municipais de Saúde, fortalecem o sistema de saúde local, através de uma abordagem mais holística, preventiva, descentralizada e sustentável da saúde, enquanto contribui para comunidades mais saudáveis e felizes. A tranquilidade e o ambiente sereno das estâncias termais podem ajudar a reduzir o stress e promover o bem-estar emocional.

Em conclusão, o termalismo apresenta-se como uma abordagem promissora na prevenção de doenças. A conjugação dos seus benefícios físicos e psicológicos, aliada à crescente evidência científica dos seus efeitos preventivos, destaca o potencial desta prática milenar. Contudo, a sua eficácia enquanto ferramenta de prevenção de saúde depende da colaboração entre a prática tradicional, a investigação científica, o governo, bem como do compromisso com a sustentabilidade dos recursos naturais e da sua comunicação à sociedade. O termalismo não é apenas uma cura para não adoecer, é uma ponte entre o passado e o futuro da medicina preventiva.

A intenção é voltar a colocar o termalismo na chamada “Idade de ouro”. Para o efeito é preciso pensar globalmente, agir localmente e contribuir para combater a perceção pública. Estas não são meras frases de efeito, são apenas alguns dos princípios que têm inspirado o meu trabalho e que partilho hoje com a comunidade.

Num mundo onde a saúde é cada vez mais preciosa e o bem-estar é cada vez mais fugaz, o termalismo oferece uma luz de esperança, uma nova forma de estar na vida, com a promessa de cura e renovação para todos aqueles que procuram uma vida mais plena, saudável e um bem-estar duradouro.


Autora Vera Antunes - Técnica Superior na Universidade da Beira Interior
Investigadora nas áreas da Comunicação Estratégica e Termalismo | LabCom
Sócia da GIROH
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Mestrado combina investigação, ensino e prática clínica
A Escola Superior de Saúde de Santarém iniciou a 1.ª edição do Mestrado em Enfermagem de Reabilitação, em associação com a...

Um projeto conjunto que reforça a formação na área da enfermagem de reabilitação e dá resposta às mais recentes orientações da Ordem dos Enfermeiros no que se refere às competências especificas e comuns de um enfermeiro especialista.

“Esta parceria é fundamental para o desenvolvimento de programas de mestrado que atendam às necessidades de formação neste domínio específico”, enquadrou o Presidente do Instituto Politécnico de Santarém, João Miguel Raimundo Peres Moutão, aquando a sessão de abertura do mestrado. Seguiu-se a assinatura do acordo de cooperação com a presença dos Diretores das instituições parceiras, que compartilham o compromisso da excelência do ensino na saúde.

Este mestrado oferecerá uma formação diferenciadora, combinando investigação, ensino e prática clínica. Para além de conferir o grau de mestre, possibilita a aquisição de uma especialização de natureza profissional em Enfermagem de Reabilitação para o mestrando pelas opões de estágio de natureza profissional I e II.

Mais informações sobre o Mestrado em Enfermagem de Reabilitação aqui:  https://www.ipsantarem.pt/

 
Opinião
Dezanove de Abril, Dia Mundial do Fígado.

Vejamos: o fígado é um dos maiores órgãos do corpo humano que executa múltiplas funções vitais. À semelhança de uma grande fábrica, no fígado produz, armazena, distribui e elimina um grande número de substâncias. Há que manter todos estes mecanismos a funcionar sem sobressaltos. Qualquer grão na engrenagem pode comprometer temporária ou irremediavelmente todo o sistema.

É do senso comum associar problemas de fígado ao consumo de álcool: verdadeiro! Esta é de facto uma das principais causas de doença hepática, nomeadamente cirrose. Contudo há outras causas a ter em conta. A ganhar importância crescente, temos a esteatose hepática vulgarmente conhecida por fígado gordo. Esta condição está associada a estilos de vida pouco saudáveis, nomeadamente maus hábitos alimentares, sedentarismo, excesso de peso, assim como à dislipidemia e à diabetes mal controlada. Sabia que o fígado gordo pode evoluir para cirrose mesmo sem ingestão de álcool? De referir ainda como causas importantes de doença hepática as hepatites pelos vírus da hepatite A, B, C, D  e E (sendo que a B e C são as que têm maior impacto em termos de saúde publica), as doenças autoimunes (sendo as principais a hepatite autoimune, a colangite biliar primaria e a colangite esclerosante primaria), as doenças metabólicas (como a hemocromatose e a doença de Wilson, doenças genéticas caracterizadas pela sobrecarga de ferro e cobre respetivamente) e a toxicidade hepática por fármacos e outros químicos. Uma agressão mantida ao fígado, independentemente da causa, vai provocar alterações que podem evoluir para cirrose. A cirrose predispõe ao desenvolvimento de cancro do fígado. As estatísticas mostram que a incidência de tumores malignos do fígado tem vindo aumentar de forma preocupante nos últimos anos.

Para além de condicionarem perda da qualidade de vida, as doenças do fígado são responsáveis por uma fatia significativa de consultas, internamentos e óbitos em todo o mundo. Portugal não é exceção.

Como mudar este panorama? Em primeiro lugar, através da prevenção: é fundamental a adoção de um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada, prática regular de exercício físico, controlo do peso e idealmente sem consumo de álcool; na ausência de imunidade, está disponível a vacina contra a hepatite A e hepatite B.  Em segundo lugar, através de um diagnostico precoce: doença hepática pode ser silenciosa até fases muito avançadas e os sintomas iniciais podem ser inespecíficos; é importante fazer uma vigilância regular nos cuidados de saúde primários; alterações nos exames complementares de rotina podem indiciar doença hepática, a esclarecer de seguida de forma mais direcionada. Diagnosticadas precocemente muitas patologias do foro hepático podem ser curadas ou controladas. Atualmente dispomos de tratamentos cada vez mais eficazes. Nas fases mais avançadas da doença, por ineficácia do tratamento ou por diagnóstico tardio, poderá haver indicação para um transplante de fígado. Sabia que em Portugal em 2022 foram realizados 202 transplantes hepáticos, o que colocou o nosso país no 8º lugar a nível mundial em número de transplantes por milhão de habitante?

Dia Mundial do Fígado sim! Aproveitemo-lo para aumentar a consciência sobre a importância deste órgão vital. Faça uma pausa e pense: há quanto tempo não faz uma visita ao seu medico de família? O que faz pela sua saúde e mais concretamente pela saúde do seu fígado?  É da sua responsabilidade mantê-lo saudável. Muitas doenças hepáticas são evitáveis. Tenha uma vida mais feliz mantendo um fígado feliz.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Uma vez por mês, o ‘Descomplicómetro’ vai partilhar dicas e abordar diversos temas
O Descomplica, do qual fazem parte um website e uma página de Instagram, e que se dedica a esclarecer temas relacionados com a...

Com a curadoria da especialista Patrícia Isidro Amaral, ao longo de seis episódios, uma vez por mês, o ‘Descomplicómetro’ vai partilhar dicas e abordar diversos temas como: ‘o momento de repensares o teu método contracetivo’, ‘a descoberta do método certo para cada mulher’ ou até mesmo sobre a preparação para a consulta.

“É um orgulho para a Bayer o projeto ‘Descomplica’ continuar a contribuir para a literacia das mulheres sobre os métodos contracetivos disponíveis. Na escolha do seu método contracetivo a mulher tem, sim, um papel e uma voz ativa na decisão, conjunta com o seu médico, sobre qual é a opção mais adequada para si. Esta decisão e escolha será fundamental, também, para garantir uma compliance à terapêutica.

Acreditamos que esta nova iniciativa é fundamental para dar voz aos problemas sobre saúde feminina e dar as ferramentas certas, para que, com motivação, consigam participar ativamente na escolha do método contracetivo que mais se adequa à sua vida. Ter o apoio da Drª Patrícia Isidro Amaral é um orgulho e um privilégio pois pretendemos apresentar conteúdo verdadeiramente informativo para que qualquer mulher possa conhecer os diversos métodos contracetivos, questionar-se se o seu é o mais indicado para si e promover uma consulta com o seu Médico de Família ou Ginecologista”, afirma Inês Fernandes, Brand Manager da área Saúde da Mulher na Bayer Portugal.

Se tem dúvidas sobre contraceção, só precisa de ligar o ‘descomplicómetro’ e esclarecer todas as dúvidas com Patrícia Isidro Amaral. Acompanhe os episódios do ‘Descomplicómetro’ em @descomplicapt, com o apoio da Bayer.

Com lançamento quinzenal, os seis episódios têm 25 minutos
O podcast “Por ti” que vem desmistificar e sensibilizar para a importância da prevenção do bem-estar mental entre crianças e...

Disponível no site da Zurich Portugal, a série conta com seis episódios conduzidos pela animadora de rádio Joana Cruz que entrevista especialistas e psicólogos, mas também professores e jovens para falar de bem-estar e da forma como este influencia e afeta o desempenho escolar.

O episódio que estreou esta semana, conta com a participação de Ana Rita Martins, Psicóloga Clínica e membro da Unidade de Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental da Universidade de Coimbra, e Carla Capítulo, Claims Governance & Quality Assurance Analyst da Zurich.

Este terceiro episódio explora o papel determinante que todos podemos assumir enquanto agentes de mudança na promoção do bem-estar mental e  junta-se aos dois já disponíveis: o primeiro, sob o título “Bem-estar mental e o caminho para a felicidade”, onde a Head of Sustainability and Talent da Zurich Portugal, Liliana Silva, e o Diretor-geral da Associação EPIS – Empresários Pela Inclusão Social, Diogo Simões Pereira, desmistificaram conceitos e destacaram o papel vital do  “Por ti - Programa de Promoção de Bem-estar Mental nas Escolas” nas comunidades escolares e o segundo episódio, intitulado “O que dizem os mais novos?”, onde dois jovens do 3.º ciclo do ensino básico, Esther e Manuel, partilharam a sua visão sobre bem-estar mental, depois de participarem no programa “Por ti”.

Estes episódios estão disponíveis nas principais plataformas de streaming: Apple Podcast, Google Podcast, Spotify e Youtube. Nos dias 1, 15 e 29 de maio, estreiam novos temas e conversas que irão continuar a desmistificar o bem-estar mental.

Programa de Promoção de Bem-estar Mental nas Escolas

O “Por ti - Programa de Promoção de Bem-estar Mental nas Escolas” tem como objetivo preparar melhor as comunidades escolares através do desenvolvimento de competências de regulação emocional que contribuam para estilos de vida mentalmente mais equilibrados. Está a ser implementado desde o ano letivo 2022/2023 e já impactou positivamente mais de 40 mil jovens, mais de 3500 professores e auxiliares e mais de 1200 famílias, de mais de 60 concelhos.

Em funcionamento um pouco por todo o país, este programa compreende duas fases de implementação. Na primeira fase realizam-se workshops psicoeducativos direcionados aos alunos, que procuram a consciencialização dos jovens para o bem-estar mental e a necessidade de estar alerta para entender diversos sinais e sintomas, quer nos próprios, quer nos outros. Na segunda fase, implementam-se programas de intervenção para dois grupos distintos: um para adolescentes e outro para professores. No caso dos adolescentes, o foco está na promoção de estratégias de regulação das emoções, enquanto que, para os professores, o objetivo passa pelo reforço das estratégias de regulação das emoções na perspetiva desta profissão, promovendo o recurso à regulação adaptativa das habilidades emocionais.

O sucesso da implementação do “Por ti” – financiado pela Z Zurich Foundation, gerido pela Zurich Portugal e implementado pela EPIS - Empresários Pela Inclusão Social em parceria com a Unidade de Psicologia Clínica Cognitivo - Comportamental (UPC³) da Universidade de Coimbra – foi determinante para o surgimento deste podcast, que pretende despertar consciências do público em geral, através da experiência e perspetiva dos diferentes convidados.

 
Alerta é do Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses
O Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Francisco Miranda Rodrigues, defendeu ser necessário que as Unidades Locais...

O alerta do Bastonário surge depois de reuniões, terça e quarta-feira, com os coordenadores dos serviços de Psicologia das ULS do Norte e Sul do país. “Em vários pontos do país foram relatadas impossibilidades na contratação de psicólogos e de outros profissionais que as ULS necessitam com urgência. Há enormes carências”.

Francisco Miranda Rodrigues explica ainda que “estava previsto que, num curto espaço de tempo, fossem contratados mais de 100 psicólogos”. Para tal, recorda, “é necessário que sejam dadas condições às ULS para que possam contratar”. “Sem um quadro de referência aprovado a Direção Executiva do SNS não pode avançar com o trabalho em curso, pois continua sem autonomia necessária”, acrescentou.

“Era muito bom que, depois do trabalho feito durante o último ano de remoção de burocracias que impediam contratações céleres e que não valorizavam os actos do ponto de vista de financiamento do sistema para os contratarem, não se atrase a contratação de psicólogos para o Serviço Nacional de Saúde e, mais especificamente, para os Centros de Saúde”.

Está já agendada para Maio uma outra reunião com os coordenadores das ULS do Centro do país.

 
Tecnologia inovadora está a ser desenvolvida pela empresa Glooma, com sede em Braga
A SenseGlove é uma luva com sensores, que incorpora algoritmos de Inteligência Artificial (IA), e funciona como uma...

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020, houve 2,3 milhões de mulheres diagnosticadas com cancro da mama e 685 mil mortes. A deteção precoce do deste tipo de cancro, o mais comum entre as mulheres, pode reduzir significativamente as taxas de mortalidade derivada desta doença a longo prazo.

Os métodos de triagem atuais não estão a funcionar: As variadas alterações na textura do tecido mamário, causadas por diversos fatores, causam incertezas na mulher, levando-as a não agir no momento certo. Não admira, que 35% dos cancros da mama não sejam detetados numa fase precoce, o que resulta em numerosos tratamentos agressivos, cirurgias mutilantes, ou mesmo morte, além do peso económico para pacientes, seguradoras de saúde e hospitais.

Foi com base nesta informação que a Glooma criou o SenseGlove, um dispositivo médico de pré-rastreio, doméstico e portátil, que, além de detetar alterações no tecido mamário, capacita as mulheres a compreenderem as suas mamas, permitindo-lhes agir mais rapidamente.

A SenseGlove, em conjunto com a app para o autoexame, complementa, mas não substitui consultas de rotina e exames de rastreio e diagnóstico.

Como funciona? Através da função de “Lembrete”, a tecnologia relembra às utilizadoras por e-mail ou notificações no telemóvel a realização do exame doméstico. Fornece ainda todas as informações relativas aos autoexames realizados ao longo do tempo, comparando os resultados e avaliando as alterações ao longo do tempo, para ser mais fácil a apresentação dos resultados ao médico.

Prova de conceito e validação clínica em 40 pacientes (homens e mulheres) com 88% de sucesso

Os sensores detetaram com precisão alterações em 88% das utilizações, com apenas 12% de taxa de falsos positivos, e alcançaram um registo sem falsos negativos, sem o algoritmo de IA e variáveis que afetam a textura do tecido mamário. Atualmente a Glooma já recolheu 236 pacientes e está a trabalhar com quatro hospitais portugueses.

Aliás, a empresa está já a distribuir os seus primeiros pilotos pagos, prevendo registar o produto na FDA no próximo ano, uma vez que o SenseGlove é um dispositivo médico de classe I nos Estados Unidos. Entretanto, e até ao fim deste ano, o plano é aumentar o número de pilotos pagos e terminar o desenvolvimento do produto.

O prémio atribuído pela ANI ao projeto SenseGlove através do programa BfK Awards consiste na “Árvore do Conhecimento” e no prémio pecuniário no valor de 2.500 euros. O troféu, a “Árvore do Conhecimento”, relaciona a arte com a tecnologia, expressando os valores da excelência científica e da relevância social e económica.

Desde 2017, a ANI já premiou cerca de 50 projetos e start-ups, nascidos da investigação académica, em concursos e prémios de inovação nacionais promovidos por entidades como Altice, Crédito Agrícola, BPI, Glintt, PortugalFoods e Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) através do programa BfK. Muitos deles são já símbolos da inovação nacional em Portugal e internacionalmente.

Sílvia Garcia, administradora da ANI, salienta “a grande importância do projeto para a sociedade. Cada vez mais em Portugal há uma transferência de conhecimento para a economia efetiva, cada vez mais a ciência é pensada para resolver os problemas sociais e económicos com que nos confrontamos e isso não podia ser mais positivo. É por esta inovação colaborativa que a ANI luta todos os dias.”

 
Iniciativa promovida pelo BPI e pela DayOne
A 7ª edição dos Prémios EmpreendeXXI (PEXXI) distinguiu a IPLEXMED, de Braga, como a startup mais inovadora do Norte e Centro...

A iniciativa é dinamizada pelo BPI em Portugal e pelo CaixaBank em Espanha, através da DayOne, a sua divisão especializada para empresas tecnológicas e seus investidores, e visa dar um impulso ao talento das startups de base tecnológica e digital que demonstrem capacidade de dar resposta aos desafios do amanhã.

A IPLEXMED desenvolve a nova geração de dispositivos de diagnóstico genético rápido, portátil e conectável de qualidade laboratorial para apoio à saúde. O objetivo é tornar o diagnóstico clínico rápido e acessível, tanto durante as consultas médicas como eventualmente nas casas dos pacientes, desse modo podem identificar infeções que, de outra forma, poderiam passar despercebidas.

A GREENMETRICS.AI está a impulsionar a inovação no domínio da adaptação às alterações climáticas e da sustentabilidade ambiental. Através da implementação de sensores inteligentes e análise de dados avançada, ajudam cidades e comunidades a respondam a mudanças extremas e a otimizar o uso de recursos naturais.

As duas empresas vão receber um prémio monetário de 6.000 euros, acesso a um programa de formação internacional ministrado pelo MIT de Boston (EUA) e mentoring especializado.

A Agência Nacional de Inovação (ANI), parceira dos PEXXI, distinguiu ainda a GLOOMA, através do programa Born from Knowledge (BfK), e um prémio monetário autónomo de 2.500 euros. A Glooma atua na área da monitorização da saúde mamária, tendo criado um dispositivo médico escalável, doméstico e portátil, que monitoriza e deteta anomalias na textura do tecido mamário, ao combinar sensores de pressão e inteligência artificial.

Candidatas vão competir em prémio ibérico para resolver desafios do amanhã

Os Prémios EmpreendeXXI foram lançados há 17 anos em Espanha pelo CaixaBank, através da DayOne.  Em 2017, a iniciativa foi alargada à participação portuguesa, através do BPI. A competição decorre nos dois países, em paralelo, no caso das categorias territoriais (2 zonas em Portugal e 17 em Espanha).

Todas as empresas candidatas (incluindo as vencedoras territoriais) concorrem ainda, a nível ibérico, aos 12 Prémios “Desafios do Amanhã” (com 6 categorias e 12 subcategorias), que vão distinguir as empresas que apresentem soluções para responder aos desafios futuros do planeta e da sociedade. As vencedoras destas categorias recebem um prémio de 12 mil euros. 

Serão ainda atribuídos dois prémios especiais de 9.000 euros cada. O Prémio de Sustentabilidade para a empresa mais sustentável de acordo com critérios ESG, e o Prémio Deeptech para a inovação tecnológica mais disruptiva.

Além dos prémios monetários, os vencedores vão ter acesso a um programa de acompanhamento e formação num hub de inovação de referência internacional e participar nos Investors Day EmpreendeXXI. Além disso, vão ter a possibilidade de participar no programa DayOne Open Innovation, para realizar uma prova de conceito ou piloto com o CaixaBank.

Prémios de referência para o ecossistema empreendedor

Os Prémios EmpreendeXXI são dirigidos a jovens start-ups (com menos de três anos) inovadoras e tecnológicas.  O CaixaBank e o BPI pretendem dar um impulso a estas jovens empresas com soluções para responder aos desafios do futuro, permitindo acelerar o seu processo de crescimento e expansão global.

Além do BPI, os prémios contam com o apoio de várias empresas, áreas de negócio e divisões do Grupo CaixaBank: AgroBank, imagin, VidaCaixa, CaixaBank Séniors, MicroBank, CaixaBank Real Estate & Homes, CaixaBank Payments & Consumer, CaixaBank Hotels & Tourism, CaixaBank Hotels & Tourism, CaixaBank Food&Drinks, CaixaBank Tech, Sustentabilidade, Private Banking, Inovação e CaixaBank Dualiza.

Desde a sua criação, em 2007, o programa investiu 7,5 milhões de euros em prémios, que já beneficiaram mais de 465 empresas. Ao longo da sua história, participaram mais de 10.700 startups e estiveram envolvidos em comités e júris mais de 3.750 profissionais.

 
Médico dentista deixa recomendações
As bactérias da boca alimentam-se do que comemos.

O que acontece é que, quando o pH da boca baixa em função da acidez, ocorre a chamada desmineralização dos dentes.

Ao ingerirmos alimentos açucarados estamos a alimentar as bactérias da boca que produzem ácidos que podem dissolver lentamente o esmalte dos dentes, causando, desta forma a cárie dentária. Portanto, quanto mais alimentos açucarados ingerirmos durante o dia, mais expostos estamos aos ácidos causadores da cárie dentária.

Como minimizar os efeitos do açúcar na Saúde Oral?

No contexto da saúde oral, além do volume ingerido, deve-se ter em conta o tipo e a consistência dos alimentos escolhidos.

Entre os efeitos do açúcar na saúde oral, podemos destacar que o excesso de doces, principalmente aqueles mais processados e que aderem mais aos dentes (como chocolates, rebuçados, bolachas, etc.) são um fator que promove a maior formação da placa bacteriana (camada espessa esbranquiçada sobre os dentes, composta por saliva e partículas de alimentos presas que se acumulam na linha da gengiva). Se não for removida adequadamente com uma correta higiene oral pode facilitar o aparecimento de cáries, além de outras doenças, como a gengivite, inflamação nas gengivas que provoca dor, mau hálito e sangramento.

Desta forma, a escovagem é muito importante para eliminar diariamente a placa bacteriana e minimizar os efeitos do açúcar na boca e nos dentes. É essencial escovar sempre os dentes após as refeições, ou pelo menos, 2 vezes ao dia. Utilize uma escova de cerdas macias, arredondadas e de cabeça pequena para não magoar as gengivas, bochecha e língua.

Para complementar, deve usar-se o fio dentário para limpar onde a escova de dentes não consegue chegar. A escovagem deve ser realizada com movimentos corretos, para que seja mais eficiente na remoção da placa bacteriana. Para isso, uma consulta ao médico dentista é fundamental para tirar as dúvidas sobre a forma mais adequada de escovar os dentes bem como a utilização correta do fio dentário.

Nota: 
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Workshop “GPS Amamentação” e curso “T.I.M.E. para Nascer”
A Clínica AlmadaCare, recentemente inaugurada, está comprometida em apoiar os futuros pais na preparação para a chegada dos...

O workshop "GPS Amamentação", especialmente destinado a mães de primeira viagem, foca-se em desmistificar os desafios da amamentação. Liderado pelas enfermeiras especialistas Cátia Lopes, Inês Pargana, Raquel Cordeiro e Sandra Seixinho, o workshop abordará temas vitais como a comparação entre leite materno e leite artificial, estratégias para fomentar a amamentação bem-sucedida e como enfrentar possíveis complicações.

“A Saúde Materno-Infantil tem extrema importância para a Clínica AlmadaCare e entendemos que esta seria, uma forma interessante de dar a conhecer os nossos serviços, contribuindo para que os formandos consigam adquirir competências diferenciadas para um dos momentos mais importantes das suas vidas”, justificam os responsáveis da Clínica.

Já o curso “T.I.M.E. para Nascer”, que decorre em dois módulos de 5 cinco horas cada, destaca-se como uma jornada completa e enriquecedora, guiada por uma equipa de enfermeiras especialistas: Cátia Lopes, Inês Pargana, Raquel Cordeiro. E que conta ainda com o apoio da Baby Planner Sandra, A Mãe Enfermeira. “São quatro enfermeiras com elevada experiência e especialização e que, temos a certeza, vão aportar às formações um elevado grau de conhecimento para todas os participantes”, explicam os responsáveis da clínica recentemente inaugurada.

O primeiro módulo, "Olá, Trabalho de Parto T.I.M.E.", realizar-se-á no dia 21 de abril. Nele, os participantes aprenderão a compreender os sinais de alerta, a elaborar um plano de parto personalizado, além de conhecer os cuidados com o períneo, as fases do trabalho de parto, técnicas de alívio da dor e muito mais. “Pretende-se, sobretudo, que as mães se sintam preparadas para um momento que se procura que flua com a maior tranquilidade possível, para que ambos os progenitores desfrutem do nascimento”.

O segundo módulo, "Olá, Bebé & Família T.I.M.E.", marcado para o dia 27 de abril, prepara os pais para os desafios iniciais da parentalidade, incluindo o sono e choro do bebé, os cuidados essenciais pós-nascimento e a identificação de sinais de alerta pós-alta.

Para a organização, participar no “T.I.M.E. para Nascer” transcende a mera aquisição de conhecimentos. “Esta experiência única proporciona momentos de preparação inesquecíveis, orientados por especialistas, que redefinirão o modo como se encara este capítulo extraordinário da vida humana”, sustenta a direção da Clínica AlmadaCare.

 
O que é e como se trata
Na semana em que Rafael Nadal, um dos melhores tenistas de sempre, voltou à competição para o ATP 50

O ténis é uma das modalidades desportivas mais populares que envolve movimentos explosivos e repetitivos por meio de vários passes e movimentos específicos que tornam os atletas mais suscetíveis a uma série de lesões. Adicionalmente, ao contrário dos restantes desportos, este não tem um limite de tempo pelo que cada partida poderá durar várias horas, exigindo centenas de movimentos curtos e explosivos de energia.

A Epicondilite Lateral, ou “tennis elbow”, é uma tendinopatia degenerativa pela execução de movimentos repetidos de supinação e pronação com extensão do cotovelo com principal lesão nos músculos extensores do punho, com grande percentagem no músculo curto extensor radial do carpo, caracterizada por uma dor localizada e aumento de sensibilidade na proeminência óssea do epicôndilo lateral que, em casos mais graves, pode irradiar para o antebraço e punho. Esta afeta cerca de 50% dos tenistas, variando com o nível de prática e a forma de execução da técnica nos movimentos.

A sobrecarga da articulação do cotovelo pode também estar relacionado com o tamanho e a qualidade do equipamento utilizado. O tamanho do cabo da raquete pode influenciar a forma como as forças são transmitidas uma vez que parece influenciar a preensão do tenista, ou seja, a utilização de um tamanho de cabo incorreto implica aumentar a força de preensão que, por sua vez, aumentará a transmissão de forças prejudiciais ao cotovelo.

A Fisioterapia é uma das estratégias conservadoras que tem mostrado grandes benefícios na intervenção desta patologia, nomeadamente, através da utilização de exercício terapêutico, englobando o fortalecimento e alongamentos das estruturas afetadas, utilização de meios físicos e técnicas terapia manual. A terapia farmacológica, sendo prescrita por um profissional médico, pode também ser um complemento importante para a diminuição da inflamação e efeito analgésico.

 
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