Edição de 2025 está já a ser pensada
Os Wellbeing Games, organizados pela Workwell, empresa especializada em programas de saúde e bem-estar no trabalho, juntaram,...

A 2.ª edição superou, as expectativas da Workwell ao marcarem presença mais 19 empresas, em comparação com o ano passado, bem como mais 1002 participantes. A TAP, EDP, Tabaqueira, BPI, Ana Aeroportos, Leroy Merlin e Nestlé foram algumas das empresas que participaram na iniciativa.

Tendo em conta o crescimento, de ano para ano, do evento, a edição de 2025 está já a ser pensada, com muitas novidades, existindo a possibilidade de o evento poder estar presente noutras cidades portuguesas e até estrangeiras.

“Os Wellbeing Games são uma excelente plataforma para as empresas poderem trabalhar o bem-estar físico e mental das suas equipas, de criarem laços entre as pessoas e de reforçarem o espírito de grupo, através do desporto. Ao longo destas duas edições, é visível que as empresas percebem, cada vez mais, a pertinência de apostar no bem-estar dos colaboradores, o que é um indicador muito positivo”, afirma Tiago Santos, CEO da Workwell.

 
Lançamento no Dia Mundial da Criança
“Essa (não) é uma pergunta fácil” é o ponto de partida do livro ilustrado sobre (in)fertilidade que será lançado na Feira do...

A autora, Sandra Amaral, é investigadora no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC), especialista na área de infertilidade (masculina). Este livro surge da sua grande motivação e vontade de comunicar para crianças estes temas, com enorme impacto social.  

Para Sandra Amaral, o desafio surgiu “após desenvolver várias atividades com crianças para esclarecer de onde vêm os bebés, em que percebi que havia perguntas e dúvidas recorrentes. A ideia de fazer um livro infantil como ferramenta para promoção da literacia em saúde reprodutiva acabou por surgir um pouco naturalmente. No meu trabalho como cientista, em que encaro a comunicação de ciência como um dever, dá-me um especial gosto fazê-lo com crianças, um público em que sinto que faço a diferença. É para mim uma grande satisfação sair de uma sessão com crianças e ouvi-las chamar as células reprodutivas pelos seus nomes corretos. São pequenos passos, mas que neste público moldam (importantes) ações futuras. Na construção desta ideia tive a sorte de encontrar a Ana Vasconcelos que, com mestria, foi capaz de acompanhar as minhas palavras com lindas ilustrações”.  

Este projeto está integrado na missão de promoção de literacia em saúde e comunicação de ciência do CNC-UC. Já Ana Vasconcelos, ilustradora deste livro e também cientista e estudante de doutoramento no CNC-UC, considera que “foi um projeto muito desafiante, mas sobretudo entusiasmante. A minha principal preocupação foi que as ilustrações tivessem rigor científico e, claro, que fossem apelativas e respondessem às curiosidades das crianças”.  

A produção deste livro foi apoiada pela Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade). Para Cláudia Vieira, presidente da APFertilidade, “explicar o que é a fertilidade ou a doença infertilidade, que afeta milhares de mulheres e homens, a adultos pode ser por vezes complicado. Fazer chegar este mundo e realidades aos mais pequenos exige uma outra capacidade para comunicar de forma clara e simples. Consideramos que foi isso que Sandra Amaral e as ilustrações de Ana Vasconcelos conseguiram em “Essa (não) é uma pergunta fácil”. A literacia em saúde é da maior importância. Começar a promovê-la cedo entre crianças e jovens é essencial e livros como este são preciosos para informar sobre como acontece a conceção de um bebé, mas também sensibilizar para problemas que podem surgir quando se pensa ter um filho. Sem dúvida, uma enorme ajuda para pais, educadores e professores”. 

O livro “Essa (não) é uma pergunta fácil” foi editado pela editora Alfarroba e estará nas livrarias a partir do seu lançamento, que acontece no Dia da Criança, dia 1 de junho de 2024, às 11h na Feira do Livro de Lisboa, no Pavilhão G02, auditório sul.  

Comportamento
“Road rage” é um termo em inglês que se refere a um comportamento agressivo exibido pelos condutor

Qualquer pessoa pode sofrer um episódio de “road rage”, basta que sejam conjugados determinados fatores internos e externos que, ao atuarem em simultâneo, se sobrepõem a qualquer tipo de atitude ajustada à realidade.

Podemos considerar três conjuntos de fatores que podem funcionar como gatilho para este tipo de fenómeno, os individuais: sexo (mais comum no masculino); idade (mais comum nos jovens); fadiga; comportamentos de risco (e.g. consumo de álcool ou condução em excesso de velocidade) e personalidade; os ambientais- ruído e poluição, stress do dia-a-dia (problemas pessoais e estados emocionais); e sociais- influência de terceiros e acumulação de stress diário. Estes fatores poderão promover a noção de desrespeito mútuo na estrada e constituirem um gatilho subsequente de “road rage”.

Segundo um estudo de 2007 realizado em Portugal, foi verificado que aproximadamente 56,6% dos participantes já tinham passado por algum tipo de acidente tanto enquanto peão/passageiro, como condutor ou ambos. Foram identificadas como principais causas a falta de civismo dos condutores, a sua formação inadequada, velocidade excessiva, stress e distração. (ENSR, 2007) Acrescento também que, de acordo com a minha experiência e análise da situação atual, existem outros fatores que podem estar a interferir: económicos, saída do confinamento e efeitos colaterais da pandemia, o que pode ter provocado maior intolerância.

Ou seja, pode acontecer a mesma pessoa ter vários episódios de “road rage”, nomeadamente se estiverem a coincidir diversos fatores que possam influenciar a condução, transformando-a numa condução mais agressiva. O facto também do condutor ter poucos recursos de autocontrolo, ou dificuldade de regulação emocional, acaba por promover o surgimento de episódios de “road rage” no futuro.

Quando se é vítima de um episódio destes o melhor é não reagir, evitar o contacto visual e reações bruscas que possam encorajar o comportamento agressivo. Deve afastar-se da situação, protegendo-se fisicamente (e.g. trancar o carro), sem confrontar o outro condutor e não adotar uma postura agressiva que possa aumentar ainda mais a “road rage” da outra pessoa. Se necessário, contactar as autoridades e fornecer informações, como a matrícula e descrição do outro veículo ou condutor envolvido.

Quem assiste a uma situação deste género deve ter uma postura defensiva e de proteção. Como? Mantendo a calma e entrar em contacto com os agentes de autoridade para tomarem conta da ocorrência. Se possível, tentar em segurança fotografar ou filmar o veículo e o condutor.

Episódios de "road rage" podem causar danos à saúde mental de todos envolvidos. A vítima pode sentir ansiedade, medo e trauma, estando mais suscetível a associar a condução a esses eventos traumáticos, podendo-se autorresponsibilizar por algo (e.g. será que fui eu a provocar aquele comportamento no outro?) tendo como risco, no limite, levar a um processo de recusa em conduzir. A autoconfiança pela condução pode ficar comprometida.

Quanto ao agressor pode sentir vergonha, culpa e arrependimento. As testemunhas, principalmente crianças, podem sentir medo e ansiedade a longo prazo. Procure ajuda de um profissional de saúde mental caso sinta sintomas de trauma ou ansiedade após um episódio de "road rage".

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Atribuição da Joint Commission International (JCI)
O Hospital Lusíadas Lisboa foi reconhecido com o rigoroso selo de qualidade e segurança da Joint Commission International (JCI)...

Após ter recebido a sua primeira distinção em 2015, tornando-se o primeiro hospital privado em Lisboa a ser acreditado com o selo de qualidade e segurança da Joint Commission International, o Hospital Lusíadas Lisboa voltou a ser reconhecido por esta entidade norte-americana em 2018 e 2021 e, agora, em 2024. Trata-se de uma acreditação que resulta de um processo de avaliação muito exigente, que engloba mais de 1.200 requisitos relacionados com vários parâmetros que incluem na análise do processo a segurança do doente, os padrões clínicos e não clínicos, o atendimento prestado, a gestão e organização.

“É para nós um enorme orgulho esta importante distinção internacional que o Hospital Lusíadas Lisboa volta a conquistar. É um processo de auditoria muito rigoroso que vem refletir o elevado empenho e dedicação que a equipa de profissionais que integram esta unidade hospitalar do Grupo Lusíadas Saúde cumpre todos os dias e que mostra, acima de tudo, a sua total dedicação para com o doente, a sua segurança e o serviço que lhe é prestado. A nossa política de Qualidade é uma prioridade há mais de 26 anos na atividade do Grupo que tem vindo a acompanhar os mais elevados padrões internacionais de segurança em saúde, dos quais a renovação desta distinção é exemplo disso”, salienta Maria do Céu Morgado, Administradora do Hospital Lusíadas Lisboa.

A Lusíadas Saúde foi o primeiro grupo de saúde em Portugal a ter hospitais acreditados pela Joint Commission International. Atualmente, estão credenciados o Hospital Lusíadas Lisboa e o Hospital Lusíadas Porto, e ainda as Clínicas Lusíadas Almada e Gaia, reconhecidas desde 2018.

 
Contraceção Verde e possibilidade de escolher? Tem tudo a ver!
Contraceção Verde – Tem Tudo a Ver Comigo! é o mote da campanha que acaba de ser lançada com o objetivo de alertar para o...

No mês em que se assinala o Dia Internacional da Saúde da Mulher, a 28 de maio, esta campanha vem contribuir para a literacia em saúde e a importância do envolvimento da mulher na escolha da opção contracetiva que tem mais a ver com ela, em função das suas características, necessidades e preferências. Este dia foi definido com o objetivo de alertar e promover a consciencialização da sociedade para as diferentes questões ligadas à saúde e ao bem-estar das mulheres, em particular aos seus direitos sexuais e reprodutivos.

A campanha ganha forma no digital com a criação da landing page www.temtudoaver.pt, atualizada com informação associada à Contraceção Verde, com foco no menor impacto no ecossistema aquático e mais-valias para as utilizadoras. Será ainda composta por diversos artigos sobre contraceção, dicas para uma saúde contracetiva saudável e sustentável, um quiz divertido e útil para testar os conhecimentos sobre Contraceção Verde e ainda um Blog com temáticas associadas à contraceção.

No Instagram, com a criação da página @contracecaoverde, serão partilhados conteúdos sobre o impacto da contraceção no ambiente e na saúde da mulher, e contará com o apoio de Lara Moniz (@laramonizz), a influencer embaixadora da campanha.

No sentido de disponibilizar informação de apoio, que os profissionais de saúde possam partilhar com as utilizadoras, foi também desenvolvido um Guia da Contraceção Verde, com material educativo e informativo, que pode ser descarregado no Instagram ou na Landing Page, por todos os que queiram saber mais sobre esta opção contracetiva. 

A campanha conta com o apoio da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), representada pelo Grupo de Estudos da Saúde da Mulher, e da Sociedade Portuguesa da Contracepção.

Sobre a campanha, o Grupo de Estudos da Saúde da Mulher, da APMGF, esclarece: "o aconselhamento contracetivo é fundamental para que as mulheres possam escolher de forma livre e de acordo com as suas necessidades e expectativas o método contracetivo. Numa sociedade cada vez mais consciente do meio ambiente, impera que os médicos de família estejam preparados para aconselhar opções contracetivas com impacto ambiental mínimo que priorize tanto a saúde reprodutiva da mulher como a sustentabilidade ecológica”.

De acordo com a Presidente da Sociedade Portuguesa da Contracepção, Fátima Palma, “a campanha “Contraceção Verde – Tem Tudo a Ver Comigo” tem por objetivo informar sobre novas formas de contraceção, que têm como foco a saúde da mulher, mas também o seu impacto na saúde do planeta. A escolha de um método contracetivo depende das características únicas de cada mulher, das suas necessidades, preferências e fase da vida em que se encontra. Esta escolha deve, acima de tudo, ser uma escolha informada e aconselhada por um profissional de saúde. Apoiamos, assim, a partilha de informação com a população e com os profissionais de saúde.”

 
Revela estudo do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) e do Centro Max Delbrück
De acordo com um novo estudo do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) e do Centro Max Delbrück, as células...

Num estudo liderado por Jan Korbel, do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL), e Ashley Sanders, do Instituto de Biologia de Sistemas Médicos do Centro Max Delbrück de Berlim (MDC-BIMSB), os investigadores descobriram que aproximadamente uma em cada 40 células da medula óssea humana é portadora de alterações cromossómicas maciças - variações do número de cópias e rearranjos cromossómicos, por exemplo - sem causar qualquer doença ou anomalia aparente. Além disso, as amostras de células de pessoas com mais de 60 anos tendem a ter um maior número de células com essas alterações genómicas, o que sugere um mecanismo não identificado anteriormente que pode contribuir para as doenças relacionadas com o envelhecimento. O estudo foi publicado na revista Nature Genetics.

“O estudo sublinha que somos todos mosaicos”, disse Korbel, que é cientista sénior na Unidade de Biologia do Genoma e chefe da Ciência de Dados no EMBL Heidelberg. “Mesmo as células ditas normais são portadoras de todo o tipo de mutações genéticas. Em última análise, isto significa que existem mais diferenças genéticas entre as células individuais do nosso corpo do que entre os diferentes seres humanos”. 

Tanto Korbel como Sanders, líder do grupo no Centro Max Delbrück, estudam a forma como a variação estrutural genética - deleções, duplicações, inversões e translocações de grandes secções do genoma humano - contribui para o desenvolvimento de doenças. No campo do cancro, é bem conhecido que as mutações genéticas podem fazer com que as células cresçam fora de controlo e levem à formação de um tumor, explicou Sanders. “Estamos a aplicar conceitos semelhantes para compreender como se desenvolvem as doenças não cancerosas”, acrescentou.

A descoberta foi possível graças a uma tecnologia de sequenciação de uma única célula chamada Strand-seq, uma técnica única de sequenciação de ADN que pode revelar detalhes subtis dos genomas em células individuais que são demasiado difíceis de detetar com outros métodos. Sanders é pioneira no desenvolvimento desta tecnologia. Como parte da sua investigação de doutoramento, ajudou a desenvolver o protocolo Strand-seq, que mais tarde aperfeiçoou com colegas enquanto trabalhava como bolseira de pós-doutoramento no laboratório de Korbel. 

A sequenciação em cadeia permite aos investigadores detetar variantes estruturais em células individuais com maior precisão e resolução do que qualquer outra tecnologia de sequenciação permite, afirmou Sanders. A tecnologia deu início a uma compreensão inteiramente nova das mutações genéticas e está agora a ser amplamente utilizada para caraterizar genomas e para ajudar a traduzir as descobertas em investigação clínica.

“Estamos apenas a reconhecer que, ao contrário do que aprendemos nos manuais escolares, todas as células do nosso corpo não têm exatamente o mesmo ADN”, afirmou. 

O mosaicismo genético é comum

Este estudo representa a primeira vez que se utiliza a tecnologia Strand-seq para estudar mutações no ADN de pessoas saudáveis. Os investigadores incluíram amostras biológicas de vários grupos etários - desde recém-nascidos a pessoas com 92 anos - e encontraram mutações nas células estaminais do sangue, localizadas na medula óssea, em 84% dos participantes no estudo, o que indica que as grandes mutações genéticas são muito comuns.

“É simplesmente espantoso a quantidade de heterogeneidade que existe nos nossos genomas e que até agora não foi detetada”, afirmou Sanders. “O que isto significa em termos de como definimos o envelhecimento humano normal e de como isto pode afetar os tipos de doenças que contraímos é uma questão realmente importante para este campo”.

O estudo também descobriu que, em pessoas com mais de 60 anos, as células da medula óssea com alterações genéticas tendem a ser mais abundantes, com populações de variantes genéticas específicas, ou subclones, mais comuns do que outras. A presença frequente destes subclones sugere uma possível relação com o envelhecimento. 

No entanto, não se sabe se os mecanismos que impedem a proliferação dos subclones se desintegram à medida que envelhecemos ou se a própria expansão dos subclones contribui para as doenças do envelhecimento. “No futuro, os nossos estudos com células individuais deverão dar-nos uma ideia mais clara da forma como estas mutações, que anteriormente passavam despercebidas, afetam a nossa saúde e contribuem potencialmente para a forma como envelhecemos”.

 
2ª edição do Prémio Best Ideas in Healthcare
A Ordem dos Médicos, com o apoio da consultora global de negócio e tecnologia NTT DATA, lança a 2ª edição do Prémio Best Ideas...

A iniciativa está aberta a todos os cidadãos – nacionais ou estrangeiros -, desde que organizados em grupos de dois a cinco elementos e com pelo menos um médico inscrito na Ordem dos Médicos. Desta forma, o Prémio Best Ideas in Healthcare pretende estimular a inovação e o empreendedorismo em saúde, mas também incentivar a criação de equipas multidisciplinares, entre médicos e outros profissionais. O objetivo é melhorar a qualidade da prestação dos cuidados de saúde e a integração de tecnologia, pela conjugação de diferentes competências, no desenvolvimento de novas soluções de diagnóstico e tratamento de doentes.

Prémio de 5.000 euros e uma bolsa de consultoria

O prémio tem o valor de 5.000 euros, a que se soma uma bolsa de horas de consultoria, que servirá para acelerar o tempo de implementação e adoção da ideia vencedora. As candidaturas serão avaliadas por um júri altamente qualificado, composto por figuras destacadas da sociedade e com competência demonstrada nas respetivas áreas.

O processo de avaliação em duas fases

O processo de avaliação das ideias divide-se em duas fases. A primeira, acontece logo após o término das candidaturas e consiste em identificar os cinco finalistas que transitam para a fase seguinte. Na segunda, os autores das ideias finalistas terão de fazer um pitch de cinco minutos para convencer o júri de que a sua ideia é a mais disruptiva e impactante. Todos os finalistas terão as suas ideias expostas em vídeo, pelo período de um ano, no site nacional da Ordem dos Médicos.

Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos, afirma que “numa altura em que o sistema de saúde português enfrenta alguns dos seus maiores desafios, é muito importante que as organizações se abram à sociedade para conseguirem encontrar soluções integradas, inovadoras e com impacto. O Prémio Best Ideas in Healthcare representa o nosso contributo para esse esforço, que tem por objetivo final melhorar a prestação dos cuidados de saúde e a medicina portuguesa com novas ideias e mais tecnologia.”

Por sua vez, Ricardo Constantino, Partner e Head of Health & Public Sector da NTT DATA Portugal, acrescenta que “a conjugação de diferentes pontos de vista e bases de conhecimento é uma das melhores formas de encontrar soluções para problemas complexos e o sistema de saúde enfrenta vários, o que só demonstra a relevância de iniciativas como a deste Prémio, que a NTT DATA tem o gosto de desenvolver em parceria com a Ordem dos Médicos. Aguardamos com expectativa as muitas e boas ideias que nos poderão chegar para melhorar a prestação de cuidados de saúde em Portugal.”

As candidaturas a este prémio decorrem até dia 30 de junho. 
Estudo
As escolhas alimentares dos consumidores têm um papel extremamente relevante no bem-estar físico e mental. Contudo, essas...

No âmbito do Dia Mundial do Ambiente, que se celebra a 5 de junho, o Produto do Ano, sistema de avaliação mundial que distingue produtos que se destacam pela inovação, apresenta um estudo que aborda a relação dos consumidores com a alimentação sustentável.

A pesquisa realizada indica que 87% dos consumidores considera relevante a sustentabilidade ambiental quando compram produtos alimentares. Além disso, a preocupação com o meio ambiente reflete-se também na disposição dos consumidores em investir em artigos ecológicos, sendo que, 76% dos inquiridos afirma estar disposto a pagar mais por produtos que promovam práticas sustentáveis.

Neste estudo, a redução do desperdício alimentar foi uma das prioridades destacadas, tendo em consideração que 97% dos entrevistados acredita que essa é uma questão essencial. A par disso, 85% dos consumidores revela estar interessado em comprar produtos alimentares feitos a partir de ingredientes que normalmente seriam desperdiçados.

Para José Borralho, CEO do Product of the Year Portugal, “estes dados revelam uma mudança clara nos hábitos de consumo dos portugueses e a crescente procura por produtos mais sustentáveis. É muito gratificante perceber que as pessoas estão dispostas a fazer escolhas que salvaguardem o futuro do nosso planeta e é importante que as marcas e empresas apoiem e incentivem estas escolhas trazendo para o mercado produtos que se alinhem e satisfaçam estas necessidades.”

No que diz respeito a produtos mais específicos, como, por exemplo, o café, que faz parte dos hábitos de consumo de muitos portugueses, 84% dos inquiridos expressa ter interesse em opções inovadoras, como cápsulas biodegradáveis, blends (harmonia entre vários ingredientes) personalizados e produtos de origens sustentáveis.

Por fim, outro produto mencionado no estudo é a água engarrafada e, quando questionados sobre as características inovadoras que gostariam de ver nesse artigo, 45% escolhe embalagens biodegradáveis ou sustentáveis como a sua preferência principal. A par disso, referem ainda opções com pH equilibrado (32%), água enriquecida com vitaminas ou minerais específicos (30%) e adição de eletrólitos para uma hidratação avançada (25%).

 
Palestra conduzida por Elsa Menoita, enfermeira no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central
A Aesculap Academy, escola de formação em saúde do grupo B. Braun, já abriu inscrições para um webinar sobre avaliação de...

Na formação 100Mitos — Webinar Avaliação de Úlceras por Pressão vai ser abordada, entre outros temas, a avaliação da pessoa com ferida complexa, tendo em consideração o triângulo de apreciação da ferida, que integra a avaliação do leito da ferida, dos bordos e da pele perilesional. 

“Uma correta avaliação da pessoa com ferida deve ser criteriosa, sistematizada e sistemática. A avaliação é um processo complexo, visto ser multidimensional, podendo gerar interpretações diferentes se o profissional não estiver capacitado para avaliar e interpretar as diferentes dimensões e adequar o tratamento. Daí a importância deste webinar”, explica Elsa Menoita. 

Neste encontro online serão ainda abordadas outras dimensões relacionadas com úlceras por pressão, tais como a localização, forma, dimensões, tipos de tecido, alterações topográficas, exsudado, entre outras.  

"Estamos comprometidos com a educação contínua dos profissionais de saúde, e este webinar é um reflexo do nosso compromisso em fornecer conteúdo relevante e de alta qualidade, essencial para a prática clínica diária", diz Patrícia Ruivo, coordenadora da Aesculap Academy Portugal.  

"Convidamos todos os profissionais de saúde a participarem neste webinar, reforçando a importância de uma avaliação precisa e multidimensional das feridas para um tratamento eficaz e adequado”. 

A palestra vai ser conduzida por Elsa Menoita, enfermeira no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, e conta ainda com a moderação de Mafalda Araújo, Business Development Manager na B. Braun. Inscrições podem ser feitas aqui.

 
People Risk 2024
A nova análise hoje divulgada pela Mercer Marsh Benefits, uma consultora global de saúde, benefícios e riscos para os...

O relatório global da Mercer Marsh Benefits, People Risk 2024, baseado nas opiniões de 4.575 profissionais de recursos humanos e de risco a nível mundial, classifica os riscos por probabilidade e severidade, atendendo a cinco principais pilares – mudança tecnológica e disrupção; liderança e práticas de gestão de pessoas; saúde, segurança e bem-estar ; governance, compliance e finanças; ambiente, sustentabilidade e proteção.

Na Europa, os inquiridos classificaram a deterioração da saúde mental enquanto o segundo risco mais grave que as suas organizações enfrentam, que se segue à liderança ineficaz. No entanto, classificam a deterioração da saúde mental na 20.º posição entre os 25 mais prováveis de ocorrer – apesar doo acesso aos serviços de saúde ter piorado desde a pandemia. Este desequilíbrio pode resultar na falha de diagnósticos e tratamentos ou na diminuição da qualidade dos cuidados de saúde, dada a disparidade entre a gravidade e a probabilidade de ocorrência. Além disso, mais de metade dos inquiridos na Europa acreditam que o aumento dos custos com saúde e benefícios (55%), bem como a escassez de talento (56%), podem ter um impacto catastrófico na sua organização.

Nos cinco pilares, 52% dos inquiridos acreditam que as disparidades entre a remuneração dos executivos e dos restantes colaboradores podem ter um impacto grave na sua organização, sendo que apenas 27% têm atualmente em vigor uma proposta de valor eficaz e claramente definida. Embora 40% dos inquiridos estejam preocupados com o aumento do risco de ciberataques devido à falta de consciencialização para a cibersegurança, de desenho organizacional e de cultura, apenas 29% afirmam ter atualmente uma cultura de cibersegurança eficaz.

David Dodd, Partner da Mercer Marsh Benefits Europa, afirma: “Muitas organizações europeias enfrentam riscos que os profissionais de recursos humanos e de risco veem como uma ameaça para o seu negócio. Embora estes riscos não sejam exclusivos da Europa, os desafios geopolíticos, como as eleições nos principais países e os conflitos à nossa porta, juntamente com um ambiente económico difícil, exigem um equilíbrio entre a economia e a empatia, uma vez que os colaboradores exigem mais apoio no local de trabalho.”

Miguel Ros Galego, Business Leader da Mercer Marsh Benefits Portugal, acrescenta “As empresas podem enfrentar os riscos de frente, alavancando soluções personalizadas e a utilização da inteligência artificial, adaptando as suas estratégias face aos sistemas e regulamentos em constante mudança, encorajando também a colaboração entre as equipas de recursos humanos e de riscos, de forma a desenvolverem estratégias de prevenção. A resposta a estes desafios permitirá às organizações assegurar uma força de trabalho mais saudável e produtiva, orientando o cenário europeu para resultados mais positivos”.

O relatório People Risk 2024 foi elaborado a partir de um inquérito a mais de 4.500 profissionais de risco e de recursos humanos de 26 países. Realizado entre outubro e novembro de 2023, o inquérito identifica os maiores riscos dos colaboradores que as organizações enfrentam e a forma como os gestores de risco e de recursos humanos podem colaborar para limitar a exposição das empresas e mitigar os riscos. Foram analisados 25 riscos em cinco categorias: mudança tecnológica e disrupção; talento, liderança e práticas de gestão de pessoas; saúde, bem-estar e segurança; governança, compliance e finanças; meio ambiente, sustentabilidade e proteção. Os riscos foram calculados e classificados através de um índice de classificação de risco (Risk Rating Score – RRS). O RRS é uma pontuação numérica que identifica a probabilidade de um risco afetar uma organização nos próximos dois anos e a gravidade do seu impacto na empresa, caso ocorra.

 
Dia Internacional da Saúde Feminina
A síndrome de bexiga hiperativa é um conjunto de sintomas que têm origem numa perturbação do armazen

No âmbito do Dia Internacional da Saúde Feminina, que se assinala a 28 de maio, a plataforma ‘Na Bexiga Mando Eu’ partilha alguns conselhos de estilo de vida que podem ajudar a aliviar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida das mulheres:

1. Manutenção de um peso saudável - O excesso de peso pode aumentar a pressão e o stress na zona pélvica, que acaba por ficar mais frágil.

2. Alimentação equilibrada e ingerir doses adequadas de alimentos ricos em fibra, cálcio e vitamina D de forma a prevenir a obstipação e debilidade da massa óssea, agravando o risco de incontinência urinária - Uma alimentação equilibrada para além de auxiliar na manutenção do peso, contribui para o normal funcionamento do intestino, de forma a aliviar a pressão no pavimento pélvico aquando da necessidade de evacuação. Além de que, a ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D contribui para manutenção dos ossos e evita que o nosso organismo vá buscar as reservas ao osso, afetando assim a integridade da massa óssea.

3. Evitar a ingestão de cafeína, bebidas alcoólicas e alimentos ácidos - Existem algumas bebidas e alimentos que causam irritabilidade na bexiga e que devem ser evitados, nomeadamente o chá, o café, as bebidas alcoólicas, os refrigerantes, as bebidas à base de citrinos, o tomate e os alimentos à base de tomate, os alimentos condimentados, o chocolate e os adoçantes artificiais. No entanto, a ingestão de água deve ser mantida. A urina concentrada, pode irritar a bexiga e causar obstipação.

4. Prática regular de exercício físico e exercícios pélvicos - A prática de exercício físico não deve ser evitada, até mesmo por questões de controlo do peso. Mas é indicado que pratique uma modalidade com menos impacto e pouco uso de pesos. Em conjugação devem ser realizados exercícios para fortalecer a zona pélvica. Estes exercícios passam por contrair os músculos da vagina e do ânus e podem ser feitos em qualquer altura, quer esteja a conduzir, a trabalhar ou sentada no sofá. Para tal tem apenas de localizar estes músculos.

Localizar e exercitar os músculos:

  • Sente-se confortavelmente numa cadeira com as costas direitas, com os joelhos afastados e a zona pélvica em posição neutra (mantendo a curvatura natural da parte inferior da coluna). Deverá relaxar as nádegas.
  • Aperte o esfíncter anal como se tentasse impedir a saída de gases.
  • Imagine que a sua vagina é um elevador que fecha as portas unindo os dois lados e que, depois, sobe e desce pelos vários pisos.

Se for uma mulher grávida, deve intensificar estes exercícios, durante o pré e pós parto, uma vez que a pressão exercida sobre o pavimento pélvico é maior e a probabilidade de desenvolver incontinência urinária e por conseguinte bexiga hiperativa aumenta.

5. Não fumar e, se for fumadora, deve tentar abandonar este hábito - Os fumadores têm tendência para tosse crónica, que pode agravar o enfraquecimento pélvico, devido à pressão exercida pelos espasmos musculares provocados pela tosse.

Saiba mais sobre bexiga hiperativa e faça a sua autoavaliação em: https://www.nabexigamandoeu.pt/sobre-a-bexiga-hiperativa/incontinencia-urinaria/

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Suborçamentação, impacto na saúde pública, segurança dos doentes, profissionais extracomunitários e qualidade do ensino na Europa
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) desafia os candidatos portugueses às eleições europeias a colocarem a Saúde Oral nas...

“Em Portugal, a verba consagrada no Orçamento do Estado para a Saúde Oral é de 30 milhões de euros, num total de 15 mil milhões, ou seja, apenas 0,2%”, pode ler-se no documento que compara com a realidade europeia: “Na Europa, a despesa em serviços de medicina dentária representa em média 5,1% do total dos gastos em Saúde”.

“A UE tem um papel importante na questão orçamental dos seus Estados-Membros, cabendo-lhe emanar recomendações que privilegiem o investimento público na Saúde Oral”, acrescenta o manifesto da OMD.

As doenças orais afetam mais de metade da população adulta na Europa, a má saúde oral impacta diretamente 23 doenças sistémicas e está na origem de cinco tipos de cancro. Números preocupantes que motivaram a Organização Mundial da Saúde a incluí-los na resolução final da 74ª Assembleia Mundial da Saúde realizada em 2021.

Com este cenário bem presente, a Ordem dos Médicos Dentistas alerta os futuros eurodeputados para a urgência de “integrar a medicina dentária nas áreas abrangidas pela legislação e planos de ação da União Europeia” e realça o papel “importante dos médicos dentistas na deteção precoce de várias doenças, pelo que devem ser integrados nos serviços públicos de saúde”.

A segurança dos doentes no espaço europeu também consta no Manifesto, com a OMD a chamar a atenção para a mobilidade na UE sob duas perspetivas: migração e deslocações ocasionais.

“A globalização trouxe uma crescente mobilidade de profissionais, nomeadamente com competências e qualificações obtidas fora da União Europeia”. Nestes casos em particular, o manifesto da OMD defende a criação de “legislação e mecanismos que facilitem e confiram maior transparência ao processo de reconhecimento destas formações que, no caso dos extracomunitários, deve corresponder aos requisitos europeus da Diretiva 2005/36/CE”.

Quanto a deslocações ocasionais para formação ou prática clínica por profissionais não inscritos em Portugal, a OMD alerta para os consequentes “riscos acrescidos para a saúde dos doentes” portugueses pela impossibilidade de monitorizar essa mesma atividade. “Urge, por isso, criar diretrizes relativas aos conceitos de serviço transfronteiriço temporário e ocasional”, acrescenta.

Por fim, mas não menos importante, a OMD aponta à necessidade de uma convergência efetiva da qualidade do ensino no espaço europeu. A prioridade deve ser colocada na revisão da diretiva de 2005, que define os requisitos mínimos comuns para a formação em medicina dentária. Deve garantir-se um mínimo de formação teórica e prática pré-clínica comum a todos os países para defender a segurança dos doentes.

O manifesto pode ser consultado na íntegra no site da OMD aqui.

 
Fundador e presidente do Conselho Português para a Saúde e Ambiente
O Prémio Nacional de Medicina Interna 2024 foi atribuído a Luís Campos, fundador e presidente do Conselho Português para a...

Recebido com fortes aplausos da plateia, Luís Campos agradeceu ao “Prof José Delgado Alves e a todos os signatários da proposta da minha pessoa para receber este prémio e à direção da Socidade Portuguesa de Medicina Interna por me ter escolhido”. Luís Campos dedicou depois o prémio à sua família e às “equipes fantásticas com quem trabalhou, citando a canção de de Richard Rodgers,“You Will Never Walk Alone”. Referiu então e chamou ao palco a equipa do Serviço de Medicina do Hospital São Francisco de Xavier, que dirigiu durante 16 anos, a do Serviço de Urgência do mesmo hospital, do qual foi diretor durante três anos, a da direção da SPMI, da qual foi presidente e a do secretariado do Núcleo de Doenças Autoimunes da SPMI, que coordenou ao longo de oito anos.

Como mensagem final, o também Honorary Fellow do American College of Physicians e Fellow da European Federation of Internal Medicine deixou uma nota de esperança para a sua especialidade de eleição. “Todos sabemos a crise que a Medicina Interna atravessa e espero que tenhamos capacidade de a ultrapassar. Isso começa por reconhecer que temos a mesma matriz genética, mas diversos fenótipos de ser internista. Tenho a profunda convicção que a incerteza do futuro, o tipo de doentes que temos de cuidar, a hiperespecialização crescente e as principais inovações organizacionais na área hospitalar necessitam do nosso modelo de Medicina Interna”.

O especialista em Medicina Interna, pós-graduado em Direção de Serviços de Urgência pelo INDEG Business School, com Mestrado em Gestão da Qualidade dos Serviços de Saúde pela Universidade de Múrcia e competências em Emergência Médica e em Gestão, pela Ordem dos Médicos, aceitou o desafio de integrar várias comissões hospitalares ao longo da sua carreira.

Simultaneamente, foi coordenador para os cuidados hospitalares do Grupo de Apoio à Implementação de Políticas de Saúde do Ministério da Saúde, em 2021 e 2022, membro do Conselho Nacional para a Formação Profissional Contínua da Ordem dos Médicos, de 2019 a 2022, membro da Comissão Nacional dos Centros de Referência. de 2006 a 2022, Professor Auxiliar Convidado da Nova Medical School, de 2013 a 2021.

Foi também membro do Conselho Médico da José de Mello Saúde, de 2015 a 2016, presidente da Comissão Nacional de Qualidade, de 2009 a 2016, membro da Comissão de Acompanhamento da Reforma Hospitalar, de 2013 a 2015, membro da plataforma Gulbenkian Health for the Future, de 2013 a 2014.

O internista integrou o grupo de trabalho que elaborou o relatório de Portugal para o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre Geographic Variations in Healthcare, em 2014, a docência enquanto professor convidado da Escola Nacional de Saúde Pública, de 2011 a 2014, a Comissão Científica para as Boas Práticas Clínicas, de 2011 a 2014, a coordenação nacional do Registo de Saúde Eletrónico, em 2011.

Assumiu ainda a responsabilidade de ser consultor do Infarmed para a introdução de novos medicamentos, de 2007 a 2011, assim como a participação na equipa da José de Mello Saúde que coordenou as propostas de desenho e modelo de governação clínica para os concursos de construção de quatro novos hospitais em regime de PPP, de 2003 a 2009, dois dos quais estão construídos em Braga e Vila Franca de Xira.

É de salientar o seu percurso como consultor do Governo de Macau, na área da Saúde, na preparação da transição para China, de 1997 a 1999, coordenador da Comissão de Reestruturação das Urgências nos Açores, em 1998, adjunto da Direção Clínica do Hospital S. Francisco Xavier, de 1994 a 1996.

Luís Campos apresenta um currículo já com múltiplos cargos na organização de reuniões científicas, entre os quais presidente do 18.º CNMI, em 2019, presidente do 21.º CNMI, em 2015, presidente do 2.º Fórum Internacional sobre o Doente Crónico, em 2010, presidente do 1.º Congresso Nacional de Autoimunidade, em 2009, vice-presidente do 6th International Congress on Autoimmunity, em 2008 e presidente do 1.º Fórum Internacional sobre o Doente Crónico, em 2006.

Foi bolseiro do British Council no Hammersmith Hospital, em Londres, em 1986. Entre 1984 e 1986 foi responsável pela supervisão das equipas móveis de Emergência do Serviço “115”, da PSP de Lisboa, Porto, Coimbra e Setúbal, de 1984 a 1986, assim como responsável pelo Serviço de Medicina do Hospital de Lagos, de 1981 a 1982.

É membro do Conselho Científico de várias revistas científicas nacionais, tendo realizado mais de 500 conferências, foi autor ou coautor de cerca de 340 comunicações, dezenas de publicações, 16 capítulos de livros e foi coeditor de dois livros.

Pelas boas práticas de bem-estar e saúde no local de trabalho
O Politécnico de Coimbra (IPC) recebeu o Selo Healthy Workplaces 2024 – Selo Nível 1.

Esta distinção, que conta com o Alto Patrocínio do Senhor Presidente da República, do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ministério da Saúde, para premiar as organizações portuguesas que têm implementadas boas práticas de bem-estar e saúde no local de trabalho, surgiu na sequência da candidatura efetuada pelo IPC à 5ª edição do “Prémio Healthy Workplaces - Locais de Trabalho Saudáveis 2024”, promovida pela Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) em parceira com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA).

Segundo Ana Ferreira, Vice-Presidente do Politécnico de Coimbra, este reconhecimento “é uma honra” e vem reforçar, uma vez mais, “o compromisso contínuo do Politécnico de Coimbra com a promoção da segurança, saúde e bem-estar no ambiente de trabalho. Sabemos que boas condições laborais promovem ambientes de trabalho mais felizes e produtivos, sendo, por isso, o nosso objetivo continuar a implementar e aprimorar estratégias eficazes neste âmbito”.

Algumas das iniciativas que têm contribuído para estas conquistas tem como intuito promover a melhoria da saúde física, mas também mental, quebrar a rotina laboral, motivar para o trabalho, reduzir o stresse ocupacional e fomentar o relacionamento interpessoal saudável. Exemplos destas ações são as “Pausas Ativas”, dirigidas aos trabalhadores do IPC com o objetivo de levar ao posto de trabalho momentos de exercício físico; o projeto “IPC a Pedalar”, com a disponibilização de bicicletas elétricas e convencionais aos trabalhadores e estudantes para que realizem as suas deslocações de forma mais sustentável e saudável; a disponibilização de aulas de Pilates; a realização de ações de formação sobre desenvolvimento de soft skills (gestão de tempo e de conflitos, inteligência emocional, comunicação, etc.); a realização de ações como “Juntos vamos ajudar a reflorestar a Serra da Estrela” e “Juntos vamos ajudar a limpar as margens do Rio Mondego” e, entre outras, a candidatura do IPC ao Programa de Promoção da Saúde Mental e a avaliação de riscos psicossociais realizada aos trabalhadores da Instituição.

Este é o segundo reconhecimento do Politécnico de Coimbra com o Selo Healthy Workplaces, tendo o primeiro acontecido na 4.ª edição da iniciativa, em 2022.

Investigação Clínica na área do Cancro de Mama
A Sociedade Portuguesa de Senologia atribui um prémio de 20 mil euros a um projeto na área do cancro da mama, que venha a ser...

O Prémio de Investigação Noémia Afonso, promovido pela Sociedade Portuguesa de Senologia (SPS), tem as candidaturas a decorrer até 30 de junho de 2024. Esta iniciativa tem como objetivo incentivar a cultura científica e fomentar a investigação clínica na área do cancro da mama.

Para a avaliação dos trabalhos, será tida em consideração a natureza interdisciplinar da investigação, a contribuição para a melhoria da intervenção clínica e o real impacto no desenvolvimento científico, com base em critérios como a originalidade, o grau de inovação, a exequibilidade e o potencial impacto na prática clínica no que diz respeito ao cancro da mama.

O presidente da SPS, Dr. José Carlos Marques, afirma: “É com muito entusiamo e otimismo que abrimos as candidaturas para o Prémio de Investigação Noémia Afonso, pelo segundo ano consecutivo, e continuamos a homenagear um membro da Sociedade que tanto contributo nos deu”.

Os participantes podem submeter a sua candidatura até 30 de junho através do preenchimento do formulário na página da SPS.

O grande vencedor desta distinção irá receber 20 mil euros para apoio ao desenvolvimento do projeto, e será anunciado no XII Congresso Nacional de Senologia, entre os dias 6 e 8 de novembro de 2024, em Cascais.

Tradução realizada pela APLO
A Organização Mundial de Saúde (OMS) disponibilizou no seu site a tradução para língua portuguesa do Manual de implementação do...

O manual oferece orientações, passo a passo, para a realização de um rastreio à saúde da visão, em contexto comunitário e em sede de cuidados primários. As intervenções baseadas em evidência são retiradas do Pacote de intervenções para a saúde da visão da Organização Mundial de Saúde, e desenvolvidas com o objetivo de realizar rastreios de forma fácil, segura e eficaz, em cenários de baixos e médios rendimentos. A identificação precoce através de rastreios, permite intervenções imediatas, garantindo tratamentos e uma gestão atempada, para evitar a deficiência visual em populações de alto risco, como é o caso de recém-nascidos, crianças em idade pré-escolar e escolar e idosos. Para apoiar ainda mais as abordagens nacionais, o VESIH incorpora uma secção sobre as vantagens e as desvantagens das diversas abordagens do rastreio à saúde da visão. O VESIH serve como um guia abrangente para rastreios da visão eficazes, em diversos contextos, contribuindo para o WHO SPECS 2030, e em particular, para melhorar o acesso aos serviços refrativos.

O manual fornece uma estrutura padronizada, garantindo práticas consistentes e fiáveis de rastreio à saúde da visão, em vários contextos. Ao enfatizar as intervenções baseadas em evidência, assegura que as metodologias de rastreio se alinham com as normas globais, promovendo a fiabilidade e a precisão dos rastreios. De forma crucial, ajuda a integrar o rastreio dos cuidados para a saúde da visão nos programas de saúde e educação existentes, promovendo o acesso equitativo aos serviços de cuidados para a saúde da visão.

O manual foi concebido para ajudar um vasto leque de partes interessadas envolvidas na prestação de cuidados para a saúde da visão, incluindo coordenadores dos Ministérios da Saúde, planeadores de saúde pública, gestores, ONGs dedicadas aos cuidados para a saúde da visão e, nomeadamente, profissionais que trabalhem em instalações de cuidados de saúde primários, que irão fornecer e promover serviços de rastreio dos cuidados para a saúde da visão.

 
29 de maio
A NOVA Medical School organiza, no próximo dia 29 de maio, a conferência Serviços de Saúde | 50 Anos, o Passado e o Futuro, que...

Este evento, integrado nas Road to Estoril Conferences, pretende reunir especialistas para analisar o progresso alcançado desde a criação do Serviço Nacional de Saúde, em 1979, e identificar estratégias de eficácia e sustentabilidade. O objetivo passa por garantir a universalidade e equidade no acesso aos cuidados de saúde.

No debate, moderado por Laurinda Alves, participam Helena Canhão (Diretora da NOVA Medical School e Presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas), Carlos Cortes (Bastonário da Ordem dos Médicos), Maria Antónia Almeida Santos (Presidente do Conselho da Faculdade da NOVA Medical School e antiga presidente da Comissão Parlamentar da Saúde), Luís Campos Pinheiro (professor na NOVA Medical School e Chefe do Departamento de Urologia do Hospital de São José), e Marta Passadouro (EITHealth InnoStars Ecosystem Lead Portugal).

A conferência Serviços de Saúde | 50 Anos, o Passado e o Futuro terá lugar no próximo dia 29 de maio, a partir das 17h30, no Edifício AHED, no futuro campus da NOVA Medical School.

 
Médico sucede a Lèlita Santos
Luís Duarte Costa, 47 anos, acaba de tomar posse como presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) para o...

O novo presidente está ligado à SPMI há cerca de 20 anos, integrando os Corpos Sociais durante praticamente todo este período. Começou como secretário adjunto, assumiu também as funções de tesoureiro e nos últimos dois mandatos foi vice-presidente, o que lhe confere um profundo conhecimento desta sociedade.

Uma das prioridades de Luís Duarte Costa passa pelo reforço das condições de trabalho e consequente aumento da atratividade da especialidade. “É preciso retomar a atratividade da Medicina Interna, para que todos se revejam numa especialidade fulcral a nível hospitalar. Nos últimos anos cerca de 250 vagas ficaram por preencher no concurso para a entrada em MI. Trata-se um problema que tem muito que ver com as condições de trabalho que são oferecidas aos internistas, que têm de ser melhoradas”, afirmou.

A nova direção da SPMI está comprometida em continuar a estudar e desenvolver as propostas que têm vindo a ser estruturadas para dotar os internistas das condições necessárias ao desempenho do seu trabalho. “Vamos naturalmente manter o trabalho que tem sido desenvolvido com a Ordem dos Médicos, o Colégio da Especialidade e as autoridades oficias para que a Medicina Interna e os Internistas possam ser valorizados pelo trabalho absolutamente essencial no SNS”, conclui Luis Duarte Costa.

Filho de um gastrenterologista e de uma pediatra, Luís Duarte Costa é natural de Lisboa e fez o seu curso de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas, que terminou no ano 2000. Especialista de MI desde 2008, é casado com uma médica de família e tem duas filhas.

 
Doença genética muito rara
A síndrome de Morquio tipo A é uma doença hereditária do metabolismo, muito rara, progressiva e debi

"A mucopolissacaridose (MPS) tipo IV-A, também chamada de doença de Morquio A, é uma doença genética, que resulta de um defeito no metabolismo / destruição de umas substâncias dentro organismo, denominadas de mucopolissacáridos", começa por explicar o Prof. Doutor Patrício Aguiar, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e especialista em Medicina Interna na Unidade Local de Saúde do Hospital de Santa Maria, sobre esta patologia. 

De acordo com o especialista, trata-se de "uma doença hereditária, na qual existe um defeito num gene denominado GALNS, que é responsável pela produção de uma enzima, a N-acetilgalactosamina-6-sulfatase". "Quando existe um defeito neste gene, a referida enzima não funciona corretamente e começa a acumular-se nas células, dentro dos lisossomas (uma espécie de fábrica de reciclagem celular), um mucopolissacárido denominado sulfato de queratano, que irá ser responsável pelas manifestações da doença", acrescenta. 

O sulfato de queratano é importante para diversas funções no organismo, "mas, é essencial ao normal desenvolvimento do esqueleto, pelo que as principais manifestações desta doença ocorrem no esqueleto, com um conjunto característico de deformidades, das quais se salientam alterações da curvatura da coluna, hiperlaxidão das articulações das mãos, com mãos em garra e deformidades graves da anca e dos joelhos".  Estas alterações conduzem a baixa estatura e deformação óssea. 

"Além desta afetação esquelética", os doentes apresentam ainda "alterações do olho, da face, dos ouvidos, dos pulmões e das válvulas do coração e hérnias no umbigo e na região da virilha". 

Os primeiros sintomas surgem, habitualmente, nos primeiros anos de vida - "geralmente, antes dos dois anos". "Os primeiros sinais estão associados às deformações do esqueleto, pelo que devemos estar particularmente atentos a alterações da curvatura da coluna (principalmente a presença de uma “giba” na porção inferior da coluna) e dos joelhos (joelhos virados para dentro). Salienta-se que em termos de altura, estes bebés nascem com uma altura normal ou até mesmo grandes e que só se começa a notar um atraso do crescimento pelos 4 a 5 anos de idade", esclarece o médico. 

O seu diagnóstico passa pela avaliação da atividade da enzima N-acetilgalactosamina-6-sulfatase. "Posteriormente, pode-se ainda avaliar o gene GALNS e identificar o defeito genético específico", adianta Patrício Aguiar, sublinhando a importância do diagnóstico precoce. "Na atualidade, com a aprovação de tratamento dirigidos e específicos para doentes com MPS IV-A é essencial o diagnostico precoce, pois iniciar mais cedo a terapêutica associa-se a melhores resultados da mesma". 

No entanto, admite que esta é uma área cheia de desafios. "Uma das grandes dificuldades associadas ao diagnóstico de doenças raras é a dificuldade dos médicos em conhecerem estas doenças", afirma. "Os Pediatras lidam mais frequentemente com as mucopolissacaridoses, na medida em que são doenças que se apresentam, na maioria dos casos, na infância, pelo que estão muito mais despertos para estes diagnósticos. Se pensarmos na formas menos graves de MPS IV-A, com afetação esquelética menos exuberante, o diagnóstico poderá passar despercebido até à idade adulta e os médicos de adultos dificilmente considerarão esta hipótese diagnóstica, pois raramente lidam com este tipo de doenças", justifica. 

«Todos os doentes com o diagnóstico de MPS IV-A devem ser seguidos em centros de referência»

De acordo com o especialista, o tratamento para a Mucopolissacaridose tipo IV-A "divide-se entre tratamento de suporte e terapêutica específica de doença". O primeiro, explica "inclui todas as intervenções que são efetuadas que, embora não dirigidas à causa da doença em si, pretendem prevenir ou tratar as suas complicações, como, por exemplo, cirurgia de colocação de prótese da anca para o defeito esquelético da mesma". Quanto ao tratamento específico para a doença, este foi aprovado em 2014 e consiste numa terapêutica enzimática de substituição, "na qual a enzima deficitária nestes doentes é produzida em laboratório e administrada, semanalmente, por via endovenosa, aos doentes". 

Segundo Patrício Aguiar, "este tratamento demonstrou melhorar a mobilidade dos doentes e estabilizar o envolvimento pulmonar pela doença". No entanto, sublinha que estes resultados "são melhores se iniciarmos o mesmo mais precocemente, pois existe menos lesão irreversível do órgãos".  

Entre as principais complicações associadas, o médico destaca as dificuldades de locomoção que podem tornar o doente dependente da utilização de uma cadeira de rodas e de terceiros para realizar tarefas do dia a dia como se "vestir, lavar ou comer", uma vez que "envolvimento do sistema esquelético é grave e causa deformidades". 

"Salienta-se também a exuberância das complicações respiratórias, com a necessidade de utilização de máscaras de ventilação durante o período noturno", acrescenta ainda quanto às complicações associadas. 

«No meu caso aceitei bem a doença»

Apesar do diagnóstico desta patologia ter surgido "entre os 4 e 5 anos de idade", Sofia apenas iniciou o tratamento específico para a  MPS IV-A aos 25 anos, após a sua aprovação em Portugal. 

Embora não recorde ao certo o momento do diagnóstico, Sofia sabe que "a partir dos 3 anos" parou de crescer e começou a apresentar "algumas alterações ósseas a nível dos pulsos, tórax e quando sentada no chão não me conseguia levantar".

Sem nenhum outro caso na família, Sofia é a primeira a receber o diagnótico desta doença genética rara que lhe traz várias limitações, como falta de "mobilidade e a dificuldade em realizar tarefas diárias". Além disso, apresenta várias complicações associadas, como "complicações ósseas, respiratórias, cardíacas e auditivas". No entanto, admite que graças ao tratamento, "a doença não tem vindo a evoluir rapidamente, podendo assim dizer que a nível respiratório" se matém estável. "A nível ósseo e articular é que tenho tido mais queixas", explica referindo que após ter participado no ensaio clínico que viria a sustentar a aprovação da terapêutica em Portugal, sentiu melhorias. "Senti as mãos mais abertas, menos cansaço, mais força a nível dos membros e menos dificuldade em andar", recorda.

Não obstante, Sofia sempre soube que o tratamento não iria trazer-lhe a cura, apenas a possibilidade de a doença não progredir, melhorando a sua qualidade de vida. 

Garante que sempre aceitou bem a doença, mas não pode deixar de sublinhar o desafios pessoais, sociais e até económicos associados à sua condição: "os principais desafios encontrados a nível social é a existência de preconceitos com estas pessoas que apresentam estas doenças e a não existência de inclusão na sociedade. Outra dificuldade é que não se consegue ter acesso ao mundo do trabalho e da cultura porque não existe acessibilidade. Em relação aos apoios, existem apoios, mas não são suficientes e aqueles que existem demoram para ser adquiridos. O estatuto de cuidador informal também deixa muito a desejar", lamenta. 

Ainda assim, a mensagem que pretende passar é de esperança: é preciso ter força, coragem e não desistir de lutar. "Os tratamentos são importantes, não tenham receio, vale a pena fazê-los para melhorar a nossa qualidade de vida e bem-estar e principalmente ter alguma independência", afirma. 

Segundo o Prof. Doutor Patrício Aguiar esta é uma doença muito rara. "Existe um estudo epidemiológico sobre a prevalência de doenças lisossomais de sobrecarga na população portuguesa, cuja publicação data do ano 2004 e que estabeleceu a prevalência de MPS tipo IV-A em 0.6 casos por cada 100.000 recém-nascidos".
"O seguimento dos doentes em centros de referência, com melhoria do tratamento de suporte e o aparecimento da terapêutica específica de doença permitiu melhorar a sobrevida destes doentes até à idade adulta e, neste momento, não sabemos exatamente qual a esperança de vida dos doentes seguidos com cuidados otimizados". Por outro lado, salienta que "a gravidade da doença é muito variável entre doentes, pelo que as formas menos graves associam-se a melhor esperança média de vida.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sistema SARA implementado nos Cuidados de Saúde Primários
O Sistema de Atendimento e Resposta Ágil (SARA) já está a funcionar em todas as Unidades Funcionais dos Cuidados de Saúde...

A implementação deste sistema de atendimento decorreu de forma faseada e ficou agora concluída, estando a funcionar em pleno nas 22 Unidades de Saúde Familiares e nas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados de Almada e do Seixal.

O SARA permite uma melhoria da qualidade do atendimento, oferecendo ao utente a possibilidade de agendar consultas agudas (para o dia) ou programadas, pedir renovação de receitas, entre outros assuntos. Aquando do retorno, a resposta já vai ao encontro da necessidade do utente, sendo, por isso, personalizada.

“É com enorme satisfação que damos por terminada a implementação do SARA em todas as nossas unidades funcionais dos cuidados de saúde primários, dando resposta a uma necessidade sentida há muito pelos nossos utentes, que se prendia com a dificuldade em contactar estas unidades”, afirma Teresa Machado Luciano, presidente do Conselho de Administração da ULSAS.

“Com este sistema, facilitamos a vida aos nossos utentes e aos nossos profissionais. Os primeiros porque ficam com a garantia de um contacto célere, evitando esperas e deslocações, os segundos porque conseguem prestar melhor atendimento, sem duplicação simultânea de tarefas, e de forma mais organizada”, remata.

Com este sistema inovador, a ULSAS facilita o acesso dos seus utentes aos CSP, aumentando também a equidade, e melhorando a resposta.

 

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