Infeção fúngica
A chegada do verão pede cuidados redobrados com a pele, especialmente para evitar desconfortos comun

As infeções fúngicas da pele estão entre as dez infeções mais comuns em todo o mundo 1. Estes fungos são designados dermatófitos e podem provocar vários tipos de doenças e afetar também outras zonas do corpo. Este tipo de infeção fúngica é muito comum em espaços comunitários como piscinas, ginásios e chuveiros públicos, ou seja, multiplica-se em zonas quentes e húmidas, onde os dermatófitos encontram condições para sobreviverem e se propagarem. Andar descalço nesses locais aumenta significativamente o risco de contrair a infeção. No caso do pé de atleta, tendem a alojar-se entre os dedos dos pés, mas também pode afetar as solas e laterais dos pés.

O nome pode enganar, pois o pé de atleta não é exclusivo dos desportistas e pode afetar qualquer um. Mais de 70% da população pode vir a sofrer desta patologia pelo menos uma vez na vida . Também conhecido como tinea pedis, esta é uma infeção fúngica e cutânea que provoca maioritariamente comichão, ardor ou sensação de queimadura, pele muito seca e fragilizada entre os dedos do pé, vermelhidão e mau cheiro. Estes sintomas podem provocar um grande desconforto e, por isso, a prevenção e o tratamento com medicamentos antifúngicos são fatores chave para uma pele mais saudável e um verão descansado.

Por ser uma infeção contagiosa, o pé de atleta pode espalhar-se facilmente para outras partes do corpo, ou até transmitir-se para outras pessoas que estejam em contacto com a pessoa infetada. Mas há boas notícias, existem algumas dicas simples para prevenir o contágio do pé de atleta:

  1. Não partilhar lençóis, toalhas ou sapatos;
  2. Lavar e secar as mãos cuidadosamente depois de se ter tocado numa zona infetada ou após o toque em objetos ou superfícies que possam estar infetadas;
  3. Avisar os familiares e amigos que partilhem o mesmo espaço para terem cuidados semelhantes;
  4. Escolher meias que evitem a transpiração. Os tecidos com fibras naturais e o algodão são as melhores opções;
  5. Evitar sapatos que impeçam os pés de respirar, ou que façam pressão sobre as unhas e usar sempre sandálias ou chinelos nos balneários de ginásios ou piscinas para prevenir infeções.

Referências: 

1 Bayer. Saúde da pele e dos pés. Disponível em: https://www.antifungicos.bayer.pt/saude-da-pele-e-dos-pes . [Consultado em junho de 2024].

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sessão conduzida pelo enfermeiro Luís Filipe Prata da APDP
Já estão abertas as inscrições para o webinar sobre o pé diabético, promovido pela Aesculap Academy, escola de formação em...

Na formação 100Mitos — Webinar Pé Diabético vão ser abordados, entre outros temas, os fatores que contribuem para uma boa evolução na cicatrização de feridas no pé de pessoas com diabetes, desmistificando erros frequentes. 

“O tratamento de feridas no pé de pessoas com diabetes é uma abordagem complexa e, em muitos casos, difícil. Na prática do dia a dia profissional, muitos cuidados prestados às pessoas com diabetes com ferida no pé estão baseados numa menor experiência e contacto com a especificidade deste tipo de ferida. Por isso é que é tão importante promovermos iniciativas como este webinar”, explica Luís Filipe Prata.  

"Estas palestras, online e gratuitas, têm-se revelado fundamentais para os profissionais de saúde. De forma simples e rigorosa, abordamos questões essenciais para a prática clínica e sabemos que, atualmente, o pé diabético é uma condição que merece atenção por parte das classes profissionais ligadas à saúde”, diz Patrícia Ruivo, coordenadora da Aesculap Academy Portugal.  

“Mais uma vez, convidamos todos os profissionais de saúde a participarem neste webinar. Com o contributo de um orador de peso, temos a certeza de que os participantes vão sair ainda mais informados e conhecedores da realidade desta doença”, conclui.  

A palestra vai ser conduzida por Luís Filipe Prata, enfermeiro da unidade Pé Diabético da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), e conta ainda com a moderação de Mafalda Araújo, Business Development Manager na B. Braun. Inscrições aqui.  

Estudo europeu liderado por investigadores da NOVA FCT
Um estudo europeu liderado pelo investigador português Luís Lapão da Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa |...

No primeiro semestre de 2023, o estudo ‘Training Needs Assessment for the Design of Health Care Digital Transformation Courses in EU’, co-financiado pelo projeto EU4Health da Comissão Europeia, fez um levantamento das necessidades dos profissionais de saúde em Portugal, Bélgica, Letónia, Noruega e Itália, com enfoque nas competências digitais, desde os níveis básicos aos mais avançados. Os resultados do estudo são apresentados num paper que será divulgado em dois congressos científicos: no próximo dia 25 de junho, na IEEE MELECON 2024, no Porto; e entre os dias 13 e 15 de novembro, na European Public Health Conference 2024, em Lisboa.

Entre os resultados do estudo, destaca-se alguma “incapacidade de utilizar” corretamente as ferramentas digitais, que contrasta com um setor em contante inovação e implementação de processos digitais. Segundo os profissionais de saúde inquiridos, 53% reconhece que tem algumas competências digitais de informação e comunicação, desde aplicações de edição de texto aos aplicativos de comunicação interna (exemplo, Microsoft Word, MS Teams), mas somente 27% dos profissionais confirma conseguir utilizar estas ferramentas para resolver problemas no seu ambiente de trabalho na saúde. Relativamente a competências digitais avançadas, nomeadamente, utilizando ferramentas analíticas ou baseadas em “Internet of Things” (exemplo, smart devices, aplicações de telemedicina), 56% considera ter competências de análise de dados (exemplo, registos clínicos), mas apenas 21% dos inquiridos afirma dominar as soluções digitais que tem ao seu dispor, e 12% reconhece que estas tecnologias existem, mas não as utiliza.

Os resultados do estudo revelam que é urgente desenvolver programas de formação em competências digitais focados nas necessidades reais, colaborativas e individuais dos profissionais da saúde, e que é necessário um processo de requalificação para os mesmos acompanharem a complexa transição digital que ocorre no setor da saúde.

O estudo conclui ainda que, segundo a necessidade e vontade dos profissionais, a formação deve ser em formato híbrido - apesar dos profissionais preferirem a formação presencial, diretamente no ambiente de trabalho, a investigação demonstra que o ensino online é eficaz, sobretudo na parte teórica. Os profissionais da saúde dominam e conhecem as soft skills, mas reiteram a necessidade e interesse de uma formação contínua, sobretudo em gestão de tempo e do stress.

“Num cenário de saúde em rápida evolução, a transformação digital da saúde é o presente e futuro inadiáveis. Sem as competências necessárias, nomeadamente as digitais, este caminho toma um rumo insustentável para os profissionais e as equipas de saúde. Neste estudo ficam claras as reais necessidades dos profissionais da saúde, partindo de duas questões principais: que competências têm? e quais as competências que consideram necessário desenvolver? Os resultados revelam que é necessário apostar seriamente em formação de qualidade, a todos os níveis de cuidados, não esquecendo os cuidados primários de saúde, por forma a alcançarmos um ecossistema digitalmente capacitado, que acompanhe estes tempos de constante e rápida inovação tecnológica”, defende Mélanie Maia, investigadora do projeto e primeira autora do paper.

‘Training Needs Assessment for the Design of Health Care Digital Transformation Courses in EU’ consistiu num inquérito e focus-groups, realizados a cerca de 400 participantes validados que representam a multidisciplinaridade dos profissionais da saúde: nutricionistas, radiologias, técnicos de laboratório, médicos, dentistas, parteiras, enfermeiros, terapia ocupacional, fisioterapia, assistentes sociais, entre outros (incluindo gestores e consultores), em cinco países europeus, incluindo Portugal.

A investigação foi liderada por uma equipa de investigadores do UNIDEMI, a Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia Mecânica e Industrial da NOVA FCT, em colaboração com outros investigadores da União Europeia. O estudo está inserido no projeto europeu ‘eHospital4Future - Building future through an innovated and digital skilled hospital’ (EU4Health 101101190). 

Indica estudo da Universidade de Coimbra
A primeira vaga da pandemia de COVID-19, em 2020, afetou a prestação de cuidados de saúde preventivos – como o diagnóstico de...

Através da análise dos efeitos das necessidades de cuidados de saúde não satisfeitas (NNS) em 2020 no estado de saúde das pessoas em 2021, a investigação chama a atenção para a forma como as crises pandémicas podem impactar os sistemas de saúde, em particular o diagnóstico de doenças graves. Até ao momento, os estudos sobre a associação entre as NNS e o estado de saúde são escassos, e os poucos que existem com dados recentes usam informação sobre países não europeus.

Mais concretamente, a equipa de investigação – composta por Carlota Quintal, Micaela Antunes, Luís Moura Ramos e Óscar Lourenço, investigadores do Centro de Investigação em Economia e Gestão (CeBER) e docentes da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) – apresenta uma relação entre necessidades de cuidados de saúde não satisfeitas na primeira vaga da pandemia, em 2020, e o reporte de diagnóstico de cancro em 2021.

As necessidades de cuidados de saúde não satisfeitas surgem quando existe uma diferença entre os serviços considerados necessários pelos indivíduos (com ou sem validação externa) e os serviços efetivamente prestados, e são usadas como indicador do acesso aos cuidados de saúde, por exemplo, pela Organização Mundial da Saúde e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

“No caso concreto da pandemia de COVID-19, os níveis de NNS em 2020 atingiram valores sem precedentes”, sublinha a equipa, acrescentando que “além do medo da infeção pelo SARS-CoV-2, que afastou as pessoas dos serviços de saúde, estes serviços também cancelaram inúmeros cuidados de saúde programados”.

No artigo científico Unmet healthcare needs among the population aged 50+ and their association with health outcomes during the COVID-19 pandemic, publicado no European Journal of Ageing, os investigadores analisaram dados recolhidos através do inquérito Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE), dirigido a pessoas com 50 ou mais anos de idade, de 28 países (países da União Europeia, exceto Irlanda, e incluindo Suíça e Israel). Esta base de dados contém informações de 123 mil pessoas, nomeadamente informações demográficas, socioeconómicas, sobre saúde e estrutura familiar.

Os docentes da UC analisaram três motivos para a ocorrência de necessidades de saúde não satisfeitas: 1) consultas médicas agendadas que foram adiadas (o motivo mais prevalente, com 25% a 12% das pessoas a relatarem pelo menos uma situação entre 2020 e 2021, respetivamente); 2) desistência de algum cuidado de saúde por medo da COVID-19 (12% das pessoas experienciaram pelo menos uma vez esta situação em 2020, e 9% em 2021); 3) solicitação de consulta não atendida (5% tanto em 2020, como 2021).

A equipa de investigação explica que, neste estudo, “não se sugere que as NNS resultaram em cancro, mas sim que as pessoas deixaram de fazer exames em 2020 que afinal eram pertinentes e que, possivelmente, tiveram um diagnóstico tardio”. Apesar disso, “os resultados revelam que os sistemas de saúde não negaram a prestação de cuidados a quem apresentava maior risco de vida”, elucidam os docentes. “Encontrámos uma associação negativa entre NNS e mortalidade, o que parece indicar que os sistemas de saúde priorizaram doentes mais graves, mostrando a capacidade de identificar os indivíduos que corriam maior risco de vida e dar-lhes acesso prioritário, mesmo num contexto adverso e inédito”, avançam.

A dimensão assistencial mais afetada diz respeito aos cuidados preventivos. “Os resultados da nossa análise indiciam que em 2021 as chances de novos diagnósticos de cancro (cancro ou tumor maligno, incluindo leucemia ou linfoma, excluindo cancros da pele de menor gravidade) são maiores entre os indivíduos que tiveram cuidados de saúde cancelados, negados ou que por medo faltaram às consultas ou exames em 2020”, avançam os investigadores.

Neste estudo “não é sugerido que estas consultas ou exames pudessem ter evitado o diagnóstico de cancro, mas sim que se estas pessoas não tivessem experienciado necessidades de cuidados de saúde não satisfeitas em 2020 poderiam ter recebido o seu diagnóstico mais cedo”, elucidam Carlota Quintal, Micaela Antunes, Luís Moura Ramos e Óscar Lourenço. “No caso do cancro, o tempo é fundamental para a morbilidade e mortalidade associadas”, reiteram.

Sobre o contexto português, segundo dados de um outro estudo também conduzido pela mesma equipa de investigação, “60% dos indivíduos inquiridos pelo Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe em 2020 tiveram pelo menos uma NNS, sendo o cancelamento por parte dos serviços de saúde o motivo mais frequente”, destacam os docentes. “Tendo em conta a magnitude do fenómeno das NNS em Portugal na primeira vaga da pandemia, os resultados relatados devem ser causa de preocupação, pois fazem-nos acreditar que tivemos casos de diagnóstico de cancro tardio”, acrescentam.

“Uma lição para o futuro é a necessidade de equilibrar mais a atenção dada aos doentes afetados pela pandemia e aos restantes e, dentro destes últimos, não descurar cuidados preventivos com maior potencial para afetar a sua saúde”, remata a equipa de investigação.

O artigo científico está disponível em https://doi.org/10.1007/s10433-023-00758-x.

18 de junho | Dia do Orgulho Autista
O autismo é uma condição neurológica que afeta as capacidades sociais, capacidades de comunicação e

A PEA é uma perturbação complexa com vários fatores que contribuem para o seu desenvolvimento. Estes fatores incluem a genética, fatores ambientais, e diferenças neurológicas.

Os sintomas podem variar muito de pessoa para pessoa. Contudo, alguns dos sintomas mais comuns incluem dificuldade na interação social, desafios de comunicação e comportamentos repetitivos. As crianças com PEA podem ter dificuldade em fazer contacto visual, brincar com outros, e compreender sinais não verbais, tais como expressões faciais ou gestos. Podem também ter uma gama limitada de interesses e envolverem-se em comportamentos repetitivos, tais como bater as mãos ou girar objetos.

O diagnóstico é tipicamente feito por uma equipa de especialistas, incluindo um pediatra, psicólogo, e um terapeuta da fala. O diagnóstico é baseado numa combinação de fatores, incluindo história de desenvolvimento, comportamento, e capacidades de comunicação.

Não há cura para as PEA, mas a intervenção precoce pode melhorar significativamente os resultados. As crianças com PEA podem beneficiar de uma variedade de terapias, incluindo terapia comportamental, terapia da fala e terapia ocupacional. Estas terapias podem ajudar as crianças a desenvolver capacidades sociais e de comunicação, a gerir comportamentos desafiantes e a melhorar a sua qualidade de vida global.

Para além da terapia, há muitas coisas que os pais e prestadores de cuidados podem fazer para apoiar as crianças com Perturbação do Espetro do Autismo. Estas incluem o fornecimento de uma rotina estruturada, a criação de um ambiente amigo dos sentidos, e a utilização de ajudas visuais para ajudar na comunicação.

É importante notar que as pessoas com PEA podem levar uma vida preenchida e produtiva. Muitos têm talentos e capacidades únicas que podem ser aproveitadas a seu favor. Contudo, podem enfrentar desafios em situações sociais, e é importante ser compreensivo e apoiar as suas necessidades.

Os desafios na integração social podem ser ultrapassados

A integração social é um aspeto fundamental do desenvolvimento humano, permitindo aos indivíduos estabelecer relações, formar laços e participar em atividades sociais. Contudo, os indivíduos com Perturbação do Espetro do Autismo podem enfrentar barreiras à integração social devido às suas características únicas. Alguns dos desafios incluem dificuldades na comunicação não-verbal, dificuldades na compreensão das sugestões e normas sociais, e questões de processamento sensorial.

A comunicação não-verbal inclui expressões faciais, linguagem corporal e tom de voz. Os indivíduos com PEA podem ter dificuldade em ler e interpretar sinais não-verbais, sendo difícil compreender situações sociais e responder adequadamente. Isto pode levar a mal-entendidos e isolamento social, uma vez que a pessoa com PEA pode sentir-se excluída ou mal-entendida pelos seus pares.

Outro desafio é a dificuldade em compreender os sinais e normas sociais - as regras não escritas de interação social que podem variar de uma cultura para outra. A pessoa com PEA pode ter dificuldade em compreender estes sinais e normas, acabando por não saber como se comportar em situações sociais.

As questões de processamento sensorial são também comuns entre os indivíduos com PEA, e estas questões podem fazer com que seja um desafio para eles participar em atividades sociais. As questões de processamento sensorial podem incluir hipersensibilidade ao som, toque ou luz, o que pode causar ansiedade em situações sociais. Isto pode levar ao isolamento social, uma vez que estes podem evitar situações sociais para evitar a sobrecarga sensorial.

Apesar destes desafios, a integração social é essencial para quem tem uma Perturbação do Espetro do Autismo, uma vez que pode ajudá-los a desenvolver competências sociais e a formar relações.

Referências: 

https://www.cuf.pt/saude-a-z/perturbacao-do-espetro-do-autismo

https://www.appda-lisboa.org.pt/

https://pin.com.pt/perturbacoes-do-espetro-do-autismo-pea/

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
SPP alerta para a doença
Anualmente, no dia 21 de junho, assinala-se o Dia Mundial da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Representando a falência...

Afetando, aproximadamente, 1000 a 1200 pessoas em Portugal, a ELA é uma “doença neurológica degenerativa, progressiva e rara em que os músculos que controlam o movimento do nosso corpo vão gradualmente enfraquecendo e cansando-se mais rapidamente, podendo ocorrer atrofia muscular. Qualquer músculo envolvido em ações voluntárias pode ser afetado - isso inclui movimentos dos membros inferiores, membros superiores, controlo da postura do tronco e pescoço, bem como funções como falar, deglutir/mastigar e respirar (incluindo tossir e espirrar) que podem ser comprometidas”, explicam Carla Ribeiro e Rita Gomes da Comissão de Trabalho de Ventilação Domiciliária da SPP.

As médicas pneumologistas esclarecem que esta é uma doença neuromuscular cuja gravidade das limitações “varia com o número de funções afetadas e com os segmentos corporais envolvidos, tornando a doença heterogénea entre os indivíduos”, mas com um enorme impacto na qualidade de vida dos doentes - que se tornam “progressivamente mais dependentes no seu dia-a-dia” - e também nos seus cuidadores que apresentam “elevados níveis de sobrecarga física e emocional”.

Representando a falência respiratória a principal causa de morte dos doentes com ELA, Carla Ribeiro e Rita Gomes asseguram que a “Pneumologia tem vindo a assumir um papel central na abordagem multidisciplinar destes doentes. A gestão dos doentes com ELA implica a necessidade de otimização da estratégia ventilatória e de equipamentos para otimização da tosse e evicção de infeções respiratórias, com necessidade de seguimento próximo e apertado destes doentes e respetivos cuidadores”.

Considerando a inexistência de um tratamento curativo para esta doença, com os tratamentos existentes a permitirem apenas o atraso da sua progressão, para a SPP a consciencialização sobre a ELA é fundamental “para a advocacia não só da investigação científica na procura de tratamentos, mas também para o apoio de doentes e famílias ao nível de proteção social e de produtos de apoio”. Foi precisamente neste âmbito que surgiu, há dois anos neste dia, a parceria entre a SPP e a APELA – Associação Portuguesa de Doentes com ELA e cujo balanço feito pelas médicas pneumologistas é bastante positivo: “verificamos um estreitamento de relações entre os profissionais da APELA e os membros da SPP, com melhoria de comunicação tanto na divulgação da doença (tendo a APELA estado presente no nosso congresso nacional), como na resolução mais célere de problemas dos doentes, por exemplo, na mais rápida referenciação entre a associação e os centros ou necessidade de reavaliação mais precoce ou otimização de terapêutica”. Este ano, a SPP continua a associar-se à APELA para assinalar este dia e vai estar presente no evento realizado pela associação e que será dedicado aos doentes, cuidadores e familiares de doentes com ELA.

Esta data marca também o segundo ano do Registo Nacional de Doentes com ELA sob Ventilação Domiciliária e que se espera que “venha a ajudar a conhecer melhor a realidade nacional, harmonizar as práticas e potenciar a inclusão de doentes em ensaios internacionais. Neste momento, estimamos que cerca de 20-25% dos doentes já participam, ajudando a melhor caraterizar esta doença em Portugal”, concluem Carla Ribeiro e Rita Gomes.

Objetivo é desmistificar estigmas e promover um espaço seguro para as pessoas autistas
Para celebrar o Dia do Orgulho Autista, o Ispa – Instituto Universitário recebe a Associação Portuguesa Voz do Autista (APVA)...

Além das expressões artísticas, serão oferecidas formações e palestras no Auditório Armando de Castro. O principal objetivo é desmistificar estigmas e promover um espaço seguro e inclusivo para a expressão criativa autista.

“Este dia celebra as características únicas que as pessoas autistas apresentam. O objetivo do Dia do Orgulho Autista é mudar a visão negativa do autismo pelos meios de comunicação e pela sociedade em geral. A essência da comemoração é assegurar que as pessoas com autismo não são doentes. As pessoas com autismo possuem algumas características próprias que lhes trazem desafios e recompensas únicas”, explica Miguel Roque Dias, gestor de comunicação do Ispa.

O Ispa e a APVA organizam este evento com a intenção de apresentar os trabalhos artísticos de pessoas dentro do espetro autista, abrangendo diversas formas de expressão, como fotografia, dança, música, pintura e escrita. Este evento não apenas proporciona um espaço seguro para que pessoas autistas possam expressar a sua criatividade, mas também promove a comunicação e a interação com a comunidade, familiares e profissionais da área.

O Dia Mundial do Orgulho Autista é uma ocasião para celebrar as conquistas das pessoas autistas e destacar a importância da inclusão e aceitação. É uma oportunidade de combater o estigma associado ao autismo, promover a compreensão da Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) e reforçar a mensagem de que a diversidade autista é uma parte valiosa da sociedade. Além disso, o dia também é uma oportunidade para educar e informar o público em geral sobre as necessidades e desafios enfrentados pelas pessoas autistas. “Ao aumentar a consciencialização, podemos trabalhar para criar ambientes mais inclusivos e garantir que todos tenham oportunidades iguais de desenvolvimento e realização pessoal”, adianta Miguel Roque Dias.

“Grande parte dos eventos e recursos disponíveis sobre Autismo focam-se nas nossas dificuldades, muitas vezes de forma capacitista e desatualizada, e tende a patologizar a nossa existência. Isso pode ter um efeito negativo na autoestima de pessoas autistas, que estudos mostram terem uma prevalência elevadíssima de problemas de saúde mental. O Dia do Orgulho Autista foi criado para juntarmos a nossa comunidade e celebrarmos quem somos, a nossa criatividade, as nossas experiências e as nossas vidas, através da arte. Queremos mostrar a crianças e adultos autistas que ser autista não significa sermos ‘menos que’, mas que trazemos uma forma de ver o mundo essencial para o mudar para melhor.”, acrescenta Sara Rocha, Presidente da APVA.

O evento realiza-se no dia 22 de junho, das 10h00 às 17h00, no Ispa. As atividades dividir-se-ão entre o Auditório Armando de Castro, dedicado a performances e formações, e a Sala 310, destinada a exposições de arte e partilha de experiências.

21 de junho
A Universidade Europeia e a Lusíadas Knowledge Center voltam a unir esforços para promover a III edição das Jornadas One Health...

Gestão de saúde, boas práticas nos Cuidados de Saúde, Saúde Mental, resistência antimicrobiana e ameaças emergentes no contexto One Health são alguns dos temas em discussão, com foco ainda para a análise dos desafios que esta abordagem pode trazer para a educação e a pesquisa em saúde. Destaca-se ainda a conferência de abertura por Adalberto Campos Fernandes, professor catedrático convidado e consultor da área da Saúde da Universidade Europeia, que fará uma apresentação focada na organização de sistemas de saúde.

“Na Universidade Europeia orgulhamo-nos de estar na linha da frente do ensino e, para tal, é importante anteciparmo-nos às necessidades e tendências do futuro, principalmente em áreas-chave, como é o caso da saúde, uma área na qual a inovação é constante e a multidisciplinaridade essencial. Por isso, nestas jornadas procuramos visões distintas de diferentes quadrantes da sociedade para promover um debate concertado e holístico na promoção do conceito One Health no panorama da saúde pública nacional”, afirma Hélia Gonçalves Pereira, reitora da Universidade Europeia.

"A Lusíadas Saúde reafirma o seu compromisso com a excelência e a inovação em saúde, através da sua contínua aposta na educação e formação de profissionais. A colaboração com a Universidade Europeia, refletida nas III Jornadas One Health, representa um passo significativo para fortalecer a abordagem 'One Health - Uma Só Saúde' no atual contexto do setor. Estamos orgulhosos por participar ativamente no desenvolvimento de um espaço de debate e troca de conhecimentos, onde diferentes perspetivas convergem para promover práticas mais integradas e eficazes. Este evento é um novo marco não só para o Grupo Lusíadas Saúde, mas também para a sociedade, ao sublinhar a relevância de uma visão multidisciplinar e inovadora nos cuidados de saúde", afirma Eduarda Reis, Chief Medical Officer do Grupo Lusíadas Saúde.

Apesar de existir desde os anos 60, só em 2021 é que o conceito One Health passou a ser mais utilizado após uma definição mais ampla do mesmo pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, a Organização Mundial da Saúde Animal, o Programa das Nações Unidas para o Ambiente e a Organização Mundial da Saúde. Este reconhece que a saúde dos seres humanos, animais, plantas e o ambiente em geral (incluindo os ecossistemas) estão intimamente ligados e interdependentes e que, por isso, é fundamental para enfrentar os desafios de saúde pública do século XXI.

Muitas doenças infeciosas que afetam os seres humanos, como a gripe aviária e a SARS, tiveram origem nos animais. A recente pandemia global de Covid-19 veio também realçar a fragilidade desta interconectividade, tornando o conceito de One Health mais compreensível. É por isso, cada vez mais urgente olhar para a saúde como uma só.

O programa completo das III Jornadas de Saúde está disponível aqui.

Prazo para envio de candidaturas até 31 de julho
Estão abertas as candidaturas para a 11ª edição do Prémio Healthcare Excellence, promovido pela Associação Portuguesa de...

Podem candidatar-se ao Prémio Healthcare Excellence equipas de profissionais de saúde que incluam pelo menos um administrador hospitalar e que tenham sido desenvolvidos e implementados, no ano 2023 e/ou 2024.

As candidaturas podem ser apresentadas por organizações públicas, sociais e privadas do Sistema de Saúde, de Portugal Continente e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Os projetos serão avaliados por um júri independente composto por quatro profissionais de mérito reconhecido, incluindo um Administrador Hospitalar, dois membros de reconhecida competência na área da saúde e um jornalista. Para efeitos de avaliação por parte do júri, além do impacto, serão tidos em conta a inovação, a replicabilidade

A reunião final do Prémio Healthcare Excellence realiza-se a 25 de outubro de 2024, no Luso, onde os finalistas farão uma apresentação dos projetos selecionados. No evento será ainda anunciado o grande vencedor, a quem será atribuído um prémio no valor de 5.000 euros destinado à instituição onde o projeto foi desenvolvido e implementado.

Para submeter a candidatura, é necessário preencher o formulário disponível e enviar a declaração da instituição e a apresentação resumida do projeto para o email [email protected].

O regulamento completo do Prémio Healthcare Excellence está disponível no site da APAH em https://apah.pt.

 
Opinião
Este meu artigo de opinião centra-se numa questão muito atual e que importa refletir.

De facto, clarifica-se que o século XXI tem-se constituído como um grande e respeitável desafio para o desenvolvimento das sociedades a nível mundial. Numa sociedade marcada profundamente pelo fenómeno da globalização, este desafio condiciona indubitavelmente uma profunda reflexão acerca do modo como as sociedades estão organizadas, associando-se nos últimos anos a todo um conjunto de alterações sociais, económicas, políticas e culturais, e que influenciam a estrutura das populações e a sua forma de ser e estar em sociedade. Adicionalmente, enunciam-se efetivamente várias exigências para o processo educativo, e que se traduzem nomeadamente no surgimento de novos fenómenos educativos, exigindo uma adequada reflexão no domínio de intervenção das Ciências da Educação, com especial relevância em Educação de Adultos.

Com esta reflexão, o meu objetivo geral assume realizar de forma sumária um percurso que se inicia no conceito global de Educação, e que se direcione até à contextualização teórica da Literacia Mediática. Adicionalmente, contribuem para suportar este objetivo geral um conjunto de objetivos operacionais: (i) compreender as alterações existentes na sociedade atual e a relevância do conceito de Educação; (ii) compreender o fenómeno educativo da Literacia Mediática; (iii) e analisar a importância que a Educação Mediática pode desempenhar a níveis comunitário e individual.

A Educação, como área nobre de uma e qualquer sociedade, e assumindo-se como condição elementar para incorporar, quer o pensamento teórico quer a atividade reflexiva da governação social, merece uma atenção especial nos dias de hoje, ao potenciar toda uma transformação de perfil individual e comunitária.

Associado ao processo educativo, constatam-se igualmente novos fenómenos educativos e que impõem uma apropriada consideração. Importa clarificar e contextualizar a Educação e Literacia Mediáticas na sociedade atual, o seu propósito, a relação que pode ser estabelecida ou não com o conceito de Educação, bem como os desafios que se colocam, quer numa ótica individual e, sobretudo, em contexto social.

Pressupõe-se que a Literacia Mediática concorre para uma cidadania progressivamente mais ativa e crítica, abrangendo um conjunto transversal de áreas da sociedade e que incluem, entre outras, a literacia de adultos, de idosos, de saúde, assim como as relacionadas com a parentalidade, reintegração e coesão sociais, permitindo a cada indivíduo o seu empoderamento, a capacitação e a sua autonomia individual.

Mas, para uma maior e melhor integração da Literacia Mediática, o conceito de Educação Mediática faz todo o sentido, apresentando-se como um elo facilitador na atualidade. E surge efetivamente porque é necessário credibilizar as formas de comunicação a que diariamente estão sujeitos os indivíduos, numa era profunda e marcadamente digital, em que existe uma invariável convivência diária com diversos órgãos de comunicação ou redes sociais, e onde infelizmente nem todas as informações nelas contidas poderão corresponder à integridade dos factos ou à verdade científica, cultural ou social.

Situa-se esta minha inquietação pensante num outro entendimento. Neste âmbito, neste planeta cada vez mais globalizado, mais digital, intimamente assinalado pela superficialidade dos contactos sociais em detrimento da sua humanização, é igualmente premente uma análise complexa da atual e futura existência dos indivíduos, nos mais diversos espaços e contextos de vida. Algo que seguramente se deve ter em linha de conta, e onde o percurso teórico realizado até ao presente momento na área de Educação de Adultos, pode contribuir consideravelmente de forma a mitigar todo o impacto negativo abordado anteriormente.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Oportunidade de joint venture com as principais empresas farmacêuticas da europa
O EIT Health lança o programa InnoStars Connect, uma nova iniciativa de inovação aberta para promover a colaboração...

Em parceria com duas das principais empresas farmacêuticas da Europa, o Grupo Chiesi e a SYNLAB Italy, o EIT Health, uma parte do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), um organismo da União Europeia, lançou o novo programa InnoStars Connect. Implementada num formato de inovação aberta, a iniciativa tem como objetivo reunir start-ups, investigadores de PME, universidades e hospitais em Portugal e noutros países moderados e emergentes para colaborar no desenvolvimento e implementação de inovações que mudam a vida. Através da iniciativa, as 10 organizações selecionadas terão acesso à maior rede de inovação no domínio da saúde, a financiamento e a orientação profissional dos líderes da indústria farmacêutica para testar soluções inovadoras que abordem os desafios prementes no domínio dos cuidados da saúde. As três melhores equipas competirão pelo prémio financeiro durante a Grande Final do EIT Health InnoStars. O prazo para a apresentação de candidaturas termina a 30 de junho.

Quais são as vantagens para os inovadores?

“O InnoStars Connect incorpora na perfeição o provérbio muitas vezes referido de que ninguém pode inovar sozinho. Através deste novo e entusiasmante programa, estamos a abrir portas para que os inovadores de Portugal acedam a recursos, conhecimentos e, mais importante ainda, a ligações dentro da nossa rede para desenvolverem soluções promissoras para os desafios mais prementes no domínio dos cuidados de saúde", afirmou Sarah Haddadin, líder de inovação RIS do EIT Health InnoStars e gestora do programa. - Ao alavancar a experiência coletiva de profissionais e instituições de alto nível, o InnoStars Connect não é apenas um programa - é uma plataforma transformadora projetada para impulsionar a inovação nos cuidados de saúde para novos patamares e promover um ecossistema colaborativo para um impacto duradouro”.

Desafio 1 – Grupo Chiesi

O Grupo Chiesi é um grupo global orientado para a investigação biofarmacêutica, impulsionado pelo desejo de aumentar a qualidade de vida humana dos doentes, das suas famílias e das suas comunidades com produtos e serviços inovadores. A empresa, em conjunto com o EIT Health InnoStars, procura soluções inovadoras nas áreas de produtos e serviços que promovam a ventilação, desde os recém-nascidos até às populações adultas (AIR), o tratamento de doentes com doenças raras e ultra-raras (RARE) e produtos e serviços que apoiem os cuidados especiais prestados por profissionais médicos e o autocuidado voltado para o consumidor (CARE) relacionados com:

a)  Abordagens/Soluções Terapêuticas Inovadoras

  • biomarcadores (incluindo os digitais para diagnóstico precoce e monitorização);
  • ferramentas e soluções médicas capazes de melhorar a jornada do doente e a adesão à terapêutica;
  • soluções inovadoras e dispositivos avançados para melhorar a administração de fármacos por inalação, bem como a administração de macromoléculas complexas, e para a CGT (terapias celulares e genéticas);
  • soluções biotecnológicas avançadas para a produção e administração de terapêuticas mais sustentáveis, bem como para terapêuticas dedicadas às doenças RARE.

b)  Soluções inovadoras de saúde digital

  • para melhorar os cuidados de saúde e a experiência de viagem dos doentes;
  • melhorar os ensaios clínicos (desde a identificação dos doentes até à gestão e eventual acompanhamento);
  • desenvolver uma recolha, análise e utilização coordenada de dados do mundo real;
  • melhorar os resultados do tratamento e da reabilitação.

“Estamos à procura de inovadores da indústria exemplares e talentosos entre start-ups, PMEs, hospitais, universidades e instituições de pesquisa em Itália e no estrangeiro para colaborar conosco em oportunidades de inovação aberta. O nosso objetivo é explorar para além dos limites atuais, investigar novas abordagens e desenvolver melhores modelos. Ao combinar a nossa experiência com a InnoStars Connect, prevemos soluções pioneiras que respondam às necessidades em evolução dos doentes e dos sistemas de saúde. Juntos podemos enfrentar os desafios criados pela interconexão entre a saúde do planeta e a saúde humana, promovendo um futuro mais saudável para todos", afirma Fabrizio Conicella, Chefe do Centro de Inovação Aberta e Competência do Grupo Chiesi.

Desafio 2 – SYNLAB Italy

A SYNLAB Italy é a empresa de diagnóstico líder na Europa com uma nova abordagem "integrada" à inovação médica, à prevenção e aos cuidados de saúde em Itália - uma abordagem alinhada com os padrões de qualidade de excelência na Europa. Juntamente com o EIT Health InnoStars, estão à procura de Biomarcadores e Tecnologias de Diagnóstico Avançados:

  • desenvolver biomarcadores de diagnóstico de última geração e tecnologias para aumentar os serviços da SYNLAB Italy, incluindo avanços nas metodologias de ensaio.

“Vemos um enorme potencial nos biomarcadores e tecnologias de diagnóstico inovadores para revolucionar a prestação dos cuidados de saúde. Através do InnoStars Connect, estamos ansiosos por estabelecer parcerias com inovadores de toda a Europa para encontrar soluções criativas que melhorem os nossos serviços e os resultados para os doentes. Ao juntar forças connosco, os inovadores podem ajudar-nos a descobrir novas formas de fornecer diagnósticos de ponta que moldarão o futuro dos cuidados de saúde para milhões de cidadãos europeus”, refere Maurizio Ferrari - CMO Chief Medical Officer SYNLAB Italy.

Quem se pode candidatar e como?

Start-ups, PME, hospitais, universidades e instituições de investigação de toda a Europa dos países elegíveis com soluções inovadoras relevantes para os desafios acima referidos são incentivados a candidatar-se ao programa InnoStars Connect. Os candidatos elegíveis devem ter uma solução com um nível de maturidade entre TRL 5 (tecnologia validada num ambiente relevante) e TRL 7 (demonstração de protótipo de sistema num ambiente operacional) e estar preparados para colaborar num quadro de inovação aberta. As organizações individuais que não são atualmente parceiras do EIT Health devem tornar-se parceiras do EIT Health InnoStars. Ao aderirem ao programa, terão acesso a uma rede e a recursos alargados, oferecendo colaborações transformadoras com os principais inovadores da área da saúde.

As organizações interessadas em candidatar-se podem obter mais informações e candidatar-se aqui.

 
29 de junho
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), organiza no dia 29 de junho, entre as 09h00 e as 18h00, um seminário focado...

O evento vai abrir com algumas palestras centradas em aspetos mais práticos dos linfomas, como os diferentes tipos de linfomas, as suas causas e os seus sintomas, o diagnóstico e a apresentação de um estudo sobre "Preferências, expectativas e impacto das doenças Hemato-oncológicas em Portugal". Serão abordadas as atuais e novas terapêuticas e será dado destaque ao doente no que diz respeito às suas expetativas e ao seu papel na decisão da escolha da terapêutica.

A segunda parte do seminário abordará questões como a educação e capacitação, tanto dos doentes como dos cuidadores, as melhores práticas para lidar com a doença e a forma como o exercício e a nutrição podem potenciar uma melhor recuperação. Para terminar, será dinamizada uma conversa entre uma hematologista, uma psicóloga e uma doente focada em recidivas, seguida de três testemunhos marcantes de um doente, um sobrevivente e um cuidador.

Este seminário procura ser uma oportunidade de aprendizagem e promoção do conhecimento sobre esta área, de forma a oferecer um suporte eficaz a doentes, cuidadores e profissionais de saúde da área. O evento da APCL conta com o apoio da Abbvie, AstraZeneca, Kite (A Gilead Company), Janssen, Kyowa Kirin Group, Lilly, Roche e Takeda.

A participação é livre, mediante inscrição prévia, que pode ser feita através do preenchimento do formulário, enviando email para [email protected] ou através do contacto telefónico 213 422 205.

 
 
Internacional português junta-se ao Programa abem: Rede Solidária do Medicamento
O avançado português João Félix junta-se ao Programa abem: Rede Solidária do Medicamento, ao doar uma camisola oficial do...

Para participar neste leilão basta aceder à plataforma digital eSolidar e apresentar uma licitação à camisola assinada pelo internacional português que joga no Barcelona. A licitação mais elevada levará para casa a camisola autografada, e simultaneamente estará a gerar saúde na vida de quem mais precisa.

O Programa abem: já apoiou mais de 37 000 beneficiários, tendo já contribuído para a dispensa de mais de 2,7 milhões de embalagens de medicamentos. Juntos, continuaremos a trabalhar para que o acesso ao medicamento seja uma realidade de todos.

Os beneficiários do Programa abem: são cidadãos que se encontram em situação de comprovada carência socioeconómica, referenciados por entidades parceiras locais, como autarquias, IPSS, Cáritas e Misericórdias que integram uma rede colaborativa presente em todos os distritos e Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Os beneficiários abem: têm acesso a um cartão abem:, através do qual podem adquirir os medicamentos comparticipados que lhes forem prescritos, sem custos.

Dia 21 de junho
A Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica - APELA comemora o Dia Mundial da ELA que se assinala no dia 21 de...

De manhã, a partir das 09h30 irá decorrer no Auditório do Edifício Egas Moniz da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, o Evento Científico “iMM-HomeSense ALS”, que pretende demonstrar os desafios da ELA para os doentes, bem como abordar o tema da Saúde Digital na doença e novas oportunidades neste campo de investigação. É um evento gratuito, presencial, e caso queira participar deverá realizar a sua inscrição previa,  clicando aqui.

Na tarde do Dia Mundial da ELA, a APELA convida todas as pessoas a participarem num evento direcionado aos doentes, familiares e cuidadores, para um lanche partilhado, de convívio e animação. Este momento de celebração irá decorrer em duas localizações distintas: em Lisboa na Casa do jardim, Fundação do GIL (com o apoio da VitalAire®), das 15h00 às 17h00 e no Porto, nas instalações da APELA, no C.H. Conde Ferreira, das 15h00 às 17h00

Ao final do dia as pessoas serão ainda desafiadas a dar continuidade à celebração, no lançamento de uma edição especial de cerveja “ALE | ELA”, especialmente produzida pela Barona, com o apoio da Beerfreaks. Este evento decorrerá no Armazém da Cerveja e em O Catraio, no Porto; Flor do Lúpulo, Lisboa e no Barona Craft Beer House em Castelo de Vide.

Com a realização deste evento, parte dos lucros reverterão para apoiar a APELA.

“Estas iniciativas pretendem sobretudo aumentar a consciencialização para uma doença que afeta pessoas de um modo extremamente impactante e disruptivo dos planos de vida, independentemente das idades. Procuramos apoiar os doentes e as suas famílias, e continuar a lutar por melhores tratamentos, porque acreditamos e queremos, juntos, fazer a diferença, que se inicia com pequenos gestos, e numa sociedade mais atenta e consciente das elevadas necessidades que advêm desta doença grave. Estamos a falar de uma doença que a sobrevida média é de cerca de 3 a 5 anos. Acreditamos e mantemos a esperança no que o Futuro nos possa trazer, assente no trabalho de investigação, em novas tecnologias, e num apoio clínico, social e comunitário, para as melhores e mais atempadas respostas a todos os que de tanto delas precisam”, sublinha Teresa Moreira, Diretora Executiva da APELA.

Relatório apresentado na conferência “Cuidar em Sociedade na Atrofia Muscular Espinhal (AME) 2024”
Os adultos que vivem com atrofia muscular espinhal em Portugal têm de percorrer longas distâncias para ir a consultas com...

Estes são alguns dos pontos negativos do relatório europeu que avalia a forma como são prestados cuidados a adultos com atrofia muscular espinhal (AME) em 22 países europeus.

Contudo, dos 19 indicadores avaliados, Portugal tem 9 classificados como razoáveis, 5 que são positivos e outros cinco considerados “nada bons”.

“É desanimador ver adultos que vivem com AME terem de passar por múltiplas visitas hospitalares para se encontrarem com diferentes especialistas, sendo que alguns deles chegam a viajar 400 quilómetros de cada vez”, refere uma representante da Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN) que participou na avaliação feita pela SMA (Spinal Muscular Atrophy) Europe.

Como pontos positivos, o relatório indica que um adulto com AME tem acesso gratuito a “quase todos os serviços de saúde de que possa necessitar”, assim como a ”todos os dispositivos e equipamentos assistenciais que sejam prescritos pelos seus médicos para assistência em casa, no local de trabalho ou de mobilidade.” Tem também “acesso a terapêuticas modificadoras da doença” independentemente da sua idade ou tipo de AME.

Em relação aos 19 indicadores especificamente avaliados, Portugal teve nota “boa” precisamente no acesso a terapêuticas, na continuidade dos cuidados, no reembolso de consultas com profissionais de saúde, no apoio social para a educação e emprego e ainda nos assistentes pessoais/profissionais.

No entanto, o relatório sublinha que se os adultos com AME não preencherem os critérios para ser elegíveis para aceder a assistentes pessoais com formação específica, os seus principais cuidadores “tendem a ser familiares próximos, que continuam sem apoio significativo por parte do governo”.

Aliás, o ponto dos cuidadores informais é um dos cinco indicadores considerados “nada bons”, em conjunto com o financiamento público de organizações de doentes e políticas de doenças raras, cuidados multidisciplinares, navegação no sistema de saúde e orientações de tratamento.

No campo dos indicadores avaliados como “razoáveis”, surge a transição dos cuidados pediátricos para os cuidados de adultos, o acesso a centros de tratamentos de AME, o registo de doentes a nível nacional ou o suporte a dispositivos e equipamentos assistenciais que são fundamentais para os doentes.

O relatório sobre o desempenho de Portugal nos cuidados prestados a adultos com AME vai ser apresentado no sábado numa Conferência em Lisboa.

A Conferência “Cuidar em Sociedade na Atrofia Muscular Espinhal (AME) 2024” é promovida pela APN, pela Sociedade Portuguesa de Estudos de Doenças Neuromusculares e pela Roche.

Na Conferência, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) foi apresentado um balanço do rastreio neonatal (teste do pezinho) em relação à atrofia muscular espinhal.

O estudo piloto que incluiu a AME no teste do pezinho começou em outubro de 2022. Ainda nesse ano, o rastreio neonatal permitiu detetar um caso de atrofia muscular espinhal. Em 2023 foram detetados seis casos, segundo dados oficiais do INSA.

O rastreio neonatal é considerado essencial para permitir o tratamento dos doentes desde o nascimento, mesmo nos casos em que a doença só se manifesta mais tarde. Quanto mais cedo for o diagnóstico, mais rapidamente pode ser travada a progressão da doença, melhorando a qualidade de vida e, nas formas mais graves, evitando até mortes tão precoces.

A Atrofia Muscular Espinhal é uma doença genética rara, progressiva, que retira força física às pessoas, podendo afetar a capacidade de andar, comer e até de falar. Apesar de rara, é a principal causa genética de morte em bebés. É sobretudo diagnosticada durante a infância, mas pode afetar pessoas com qualquer idade.

Em 2019, a prevalência da AME em Portugal foi estimada em 147 doentes: 18 com tipo 1, 46 com tipo 2 e 83 com tipo 3.

“A realização desta segunda conferência, sobre a importância e o valor que deve ser atribuído ao conjunto de cuidados de que necessitam as pessoas afetadas pela Atrofia Muscular Espinhal, e a proteção que é devida às suas famílias, também pretende demonstrar a importância crescente do papel das organizações que as representam, que as defendem e que têm conseguido dar relevo à evolução da ciência e às suas implicações sociais”, afirma Joaquim Brites, Presidente da APN.

“Esta conferência é um momento  de reflexão e debate sobre o caminho já percorrido e aquele a percorrer na jornada do melhor cuidado das pessoas com AME. Com a participação de intervenientes envolvidos a diversos níveis na abordagem da AME, esperamos uma visão abrangente do cuidado em sociedade nesta doença”, destaca Luís Braz, neurologista e membro da Direção da Sociedade Portuguesa de Estudos de Doenças Neuromusculares”

 
Em 2023, a APAV apoiou, em média, 4 pessoas idosas por dia
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lançou uma nova campanha de sensibilização para combater a violência contra os...

Em 2023, a APAV apoiou um total de 1.671 pessoas idosas vítimas de crime e de violência, das quais 1 283 (76,8%) do sexo feminino e 375 (22,4%) do sexo masculino. Este número representa um aumento de 9,4% em relação a 2022, refletindo a crescente incidência deste fenómeno. Em média, a APAV apoiou quatro pessoas idosas por dia no último ano.

"Em 2023, a APAV apoiou, em média, 4 pessoas idosas por dia, e tem vindo a alertar para o fenómeno da violência contra pessoas idosas que é crescente, e não se limita àquelas formas de violência que possam ser mais visíveis ou facilmente identificáveis. Passa, também, por comportamentos muitas vezes não considerados violentos, mas que retiram às pessoas idosas poder de decisão, autonomia, liberdade e dignidade. Esses atos são, em si mesmo, violações de direitos humanos, abrem caminho para formas mais graves de violência e podem, até, constituir ou levar à prática de crimes”, explica Marta Carmo, da APAV.

A nova campanha da APAV tem como objetivo aumentar a consciencialização sobre todas as formas de violência contra os idosos e mobilizar a sociedade para atuar na proteção dos direitos dos mesmos. A APAV apela a todos para que assumam um papel ativo na denúncia e combate a estes crimes, garantindo que os idosos possam viver com dignidade e segurança.

A Linha de Apoio à Vítima, 116 006, funciona de segunda a sexta, entre as 8h00 e as 23h00, e está disponível através do e-mail [email protected].

 
Doença genética hereditária
A Doença de Wilson é um distúrbio genético herdado que afeta o metabolismo do cobre no organismo, co

O que é Doença de Wilson?

A Doença de Wilson deve-se a uma mutação do gene ATP7B. Este gene codifica uma proteína que tem a função de exportar o cobre de dentro das células através da excreção biliar. Sem que esta função há uma acumulação de cobre nas células que conduz a uma lesão dos tecidos.

Embora a apresentação clínica possa variar amplamente, as principais características da doença de Wilson são a doença hepática e cirrose, distúrbios neuropsiquiátricos, anéis de Kayser-Fleischer na membrana de Descemet da córnea e episódios agudos de hemólise, muitas vezes associados a insuficiência hepática aguda.

De acordo com a Associação Europeia para o Estudo do Fígado (EASL, sigla em inglês), o sintoma mais característico desta patologia é o anel Kayser–Fleischer, que se encontra presente “em 95% dos doentes com sintomas neurológicos e pouco mais de metade dos mesmos sem sintomas neurológicos”. Estes resultam da deposição de cobre na membrana Descemet da córnea e tendem a desaparecer com o tratamento adequando.

Quanto aos sinais neurológicos, estes são variáveis. No entanto, os tremores, a ataxia e a distonia estão entre os mais frequentes. Estes habitualmente surgem após as manifestações hepáticas e podem surgir de forma subtil ou intermitente durante vários anos ou desenvolverem-se muito rapidamente, levando à incapacidade total num curto espaço de tempo.

Quanto às manifestações de doença hepática presentes neste distúrbio, estas podem ser amplamente variáveis, indo desde cirrose, icterícia, hepatite ou insuficiência hepática aguda.

Os sintomas comportamentais e psiquiátricos são comuns e alguns deles podem preceder sinais e sintomas neurológicos ou hepáticos.

Segundo a Associação Europeia para o Estudo do Fígado, “cerca de um terço dos doentes apresentam anomalias psiquiátricas inicialmente”.

Nas crianças em idade escolar é frequente ser observada diminuição do desempenho escolar, alterações de personalidade, humor instável e comportamentos inapropriados.

“Em pessoas mais velhas, podem ser observadas características psicóticas que se assemelham a paranoia, esquizofrenia ou depressão, mas as mudanças comportamentais também são comuns. A deterioração cognitiva grave é observada nos doentes com doença neurológica avançada, mas, no geral, a função cognitiva não é marcadamente prejudicada”, descreve a EASL.

Apesar de não tem cura e poder ser fatal, a Doença de Wilson tem tratamento. O tratamento desta doença tem como objetivo diminuir o depósito de cobre, podendo ser feito com o uso de substâncias quelantes, dieta e uso de antioxidantes. Em alguns casos, dependendo do grau de comprometimento hepático, pode ser necessário a realização de um transplante de fígado.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
APDPI apela à ação
A propósito da Semana Mundial da Continência, que se assinala de 17 a 23 de junho, e no âmbito da campanha de sensibilização ...

Segundo o manifesto ‘An Urge to Act’ da Associação Europeia de Urologia, em 2023, a incontinência urinária teve um impacto de 69,1 mil milhões de euros nos sistemas de saúde europeus, o que equivale a metade da carga económica da diabetes, que custou à União Europeia (UE) cerca de 149 mil milhões de euros em 2019, e dois terços do custo   do cancro, que teve um valor de 100 mil milhões em 2020.

Para mudar este paradigma, é necessário uma ação conjunta de todas as entidades de saúde. Joana Oliveira, presidente da APDPI, sublinha: “Os dados do relatório europeu revelam um cenário alarmante: entre 55 a 60 milhões de europeus sofrem, atualmente, de problemas de saúde relacionados com a incontinência. Quando falamos de disfunções pélvicas ou incontinência é inevitável mencionar o peso emocional que os doentes carregam consigo diariamente para onde quer que vão. Em Portugal, apontamos para cerca de 600 mil pessoas com incontinência urinária e entre  5 a 18% da população deve sofrer de algum tipo de incontinência fecal. Se não agirmos, estes números vão crescer e teremos ainda mais pessoas com a qualidade de vida comprometida.”

Embora os principais sintomas físicos sejam associados à incontinência, existem outras repercussões que são ainda amplamente desconhecidas. Além do impacto económico que foi referido anteriormente, acarga emocional que as patologias do pavimento pélvico acarretam é também motivo de preocupação. O medo, a vergonha, o estigma e a insegurança levam a que quase metade dos doentes que vivem com incontinência não procurem ajuda, apesar de ser uma doença que tem tratamento.

“Na APDPI trabalhamos diariamente para apoiar as pessoas diagnosticadas com incontinência e outras disfunções pélvicas. Quando uma pessoa é diagnosticada com incontinência, a sua vida dá uma volta de 180 graus. Muitos de nós, que vivemos com esta doença, carregamos muito mais do que mudas de roupa ou produtos de higiene. Carregamos também uma mochila cheia de medos, vergonha e inseguranças. O peso desta mochila pode ser aliviado através de apoio e empatia por parte de todos nós”, acrescenta Joana Oliveira.

Para mais informações sobre estas condições, visite o Facebook da APDPI e o Instagram da APDPI.

Com a presença de profissionais de saúde dos “três grandes” do futebol nacional
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) organiza amanhã as Jornadas de Medicina do Exercício e Desporto, um...

Entre o painel de especialistas, estarão presentes profissionais de saúde do Futebol Clube do Porto, do Sporting e do Benfica, bem como o ortopedista Manuel Gutierres, a nutricionista Conceição Calhau e a médica Helena Fernandes. As sessões vão contar ainda com a partilha de experiências de diversos desportistas, como o antigo jogador de futebol Derlei.

“Esta iniciativa é extremamente importante para fomentar a troca de experiências e a atualização de conhecimentos, tanto mais com a participação de dezenas de profissionais com elevada experiência na área do desporto e da saúde”, revela a organização.

A terceira edição das jornadas decorre no âmbito da formação pós-graduada de Reabilitação no Exercício e Desporto e são presididas pelo professor da FMUP Manuel Gutierres.

Mais informações em www.med.up.pt.

 
‘A Realidade dos Cancros Ginecológicos: um drama físico e psicológico’ realiza-se dia 18 de junho
Realiza-se no próximo dia 18 de junho, às 17h00, a conferência ‘A Realidade dos Cancros Ginecológicos: um drama físico e...

A abertura do evento fica a cargo de Eric King, diretor-geral da GSK Portugal, para abordar o compromisso da GSK no combate aos cancros ginecológicos. Em seguida, será feita uma breve apresentação sobre o impacto psicológico dos Cancros Ginecológicos, por Catarina Ramos da 2Logical, com o comentário final de Mariana Coutinho, psicologia e representante da associação EVITA – Cancro Hereditário.

A primeira mesa redonda do evento é sobre ‘A importância da saúde mental no cancro: uma abordagem multidisciplinar’ e conta com a participação de Cláudia Fraga – presidente do Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos (MOG), Miguel Barbosa – diretor do serviço de Oncologia da ULS São João e Susana Almeida – diretora do serviço de psiquiatria do IPO do Porto.

Segue-se um momento de reflexão sobre o ‘Cancro Ginecológico: um desafio para além do diagnóstico’ que ficará a cargo de Sérgio Barroso – Diretor Clínico e Coordenador da Unidade de Oncologia do Hospital Lusíadas da Amadora.

Em seguida, tem lugar o debate ‘Facilitar a jornada do Cancro Ginecológico: qual o caminho?’ que conta com a participação de Miriam Brice – presidente da associação Careca Power, Diana Ferreira – médica de medicina integrativa na AIM Cancer Center, Adriana Cardoso – farmacêutica e Filipa Silva – médica oncologista da Fundação Champalimaud.

 

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