5.ª edição do Flu Summit debate soluções para prevenir hospitalizações associadas à gripe
Este evento, organizado pela Sanofi com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), Sociedade Portuguesa de Saúde Publica (SPSP) e o Expresso como Media Partner, visa promover o debate de soluções para reduzir o impacto da gripe na morbilidade e mortalidade das populações, especialmente nas mais vulneráveis.
Com início marcado para as 14h30, o evento de acesso exclusivo a profissionais de saúde, conta com três Flu Talks, onde especialistas como Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Joana Louro, Internista no Hospital Caldas da Rainha, ULS Oeste e Carlos Aguiar, Cardiologista do Hospital de Santa Cruz, ULS Lisboa Ocidental, vão aprofundar o tema da gripe enquanto problema de Saúde Pública, assim como os riscos acrescidos desta infeção associados a condições de saúde, como a diabetes e as doenças cardiovasculares.
Seguem-se três mesas-redondas focadas nas recomendações e políticas de saúde que visam a prevenção da gripe em Portugal. A primeira, intitulada “Sociedades Médicas unidas na recomendação”, aborda o documento de consensos sobre a gripe apresentado por seis sociedades médicas, após um inverno marcado pelo aumento dos casos e mortalidade associada a esta infeção.
A questão “Gripe, O que nos diz a experiência em Portugal?” estará no centro do segundo debate Esta mesa-redonda, moderada por Carlos Robalo Cordeiro, Diretor do Serviço de Pneumologia da ULS de Coimbra, conta, entre outros, com as perspetivas de Ricardo Mexia, médico de Saúde Pública e Epidemiologista do INSA; Gonçalo Sarmento, internista na ULS Entre Douro e Vouga; Bruna Ornelas de Gouveia, diretora regional da Saúde da Região Autónoma da Madeira e Ema Paulino, presidente da Associação Nacional de Farmácias
Já a terceira mesa-redonda pretende destacar as “Políticas de Saúde com aposta na prevenção”. Entre os especialistas convidados, está o presidente da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública, Francisco George, Ana João Sepúlveda, presidente da Associação Age Friendly Portugal; Joana Viveiros, Diretora Executiva da Plataforma Saúde em Diálogo e Filipe Froes, Pneumologista no Hospital Pulido Valente, ULSSM.
A gripe e as suas complicações são uma preocupação recorrente todos os invernos, quer ao nível do impacto na saúde dos portugueses, quer ao nível da sustentabilidade do Sistema de Saúde. Complicações como a pneumonia e exacerbação de condições médicas pré-existentes associadas à gripe podem levar a hospitalizações prolongadas e até mesmo ser fatais.
Estima-se que o custo médio anual com internamentos associados à gripe para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) possa ser 3,9 vezes superior ao estimado. Ou seja, 15,2 milhões de euros vs 3,9 milhões de euros, sendo que 12,8 milhões de euros correspondem a custos com pessoas com 65 ou mais anos.