Dia Mundial sem Tabaco
O tabagismo é uma das maiores ameaças à saúde pública e o exercício e a dieta são ferramentas para v

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou. Provoca mais de 8 milhões de mortes por ano, das quais mais de 7 milhões se devem ao consumo direto de tabaco e cerca de 1,3 milhões resultam da exposição de não fumadores ao fumo passivo 1. Neste sentido, o exercício físico e o desporto não só são essenciais para manter um corpo forte e em forma, como também podem ser ferramentas poderosas para vencer esta dependência a que se juntam todos os dias cerca de 80.000-100.000 jovens no mundo 2.

Inúmeros estudos demonstram que a atividade física regular pode ajudar a reduzir os desejos de nicotina e a melhorar o humor durante o processo de deixar de fumar3. Em suma, o exercício físico regular e controlado reduz os níveis de ansiedade provocados pelo facto de se deixar de fumar, ao mesmo tempo que alivia os sintomas provocados pelos sintomas de abstinência.

Inclusão do desporto na rotina

O desporto deve ser incluído de forma personalizada e progressiva. O ideal é começar com sessões de 20 minutos, no máximo, em que é feito um trabalho cardiovascular leve, como caminhar, andar de bicicleta ou fazer exercício na elíptica. Esta prática deve ser sempre controlada e sem exceder a intensidade, por isso o ideal é evitar declives acentuados se a opção for fazer exercício ao ar livre. “Pode começar com três sessões de 20 minutos na primeira semana e adicionar minutos às sessões até conseguir fazer confortavelmente 45-50 minutos, altura em que podemos aumentar a frequência dos treinos até cinco dias por semana", explica Daniel Galindo, Diretor do Departamento de Experience & Innovation do VivaGym.

Deixar de fumar pode provocar aumento de peso

"Não vamos negar que há provas de que deixar de fumar pode, em alguns casos, levar a um aumento de peso, por isso é necessário estabelecer um plano: tente incluir mais fruta e vegetais na sua dieta, bem como muita água e evite ao máximo os alimentos processados. Se conseguir combinar isto com algum treino de força no ginásio, verá que os resultados são exponenciais e será o seu próprio corpo que lhe pedirá para voltar ao ginásio no dia seguinte", acrescenta.

Exercícios contraindicados durante o processo de deixar de fumar

"Isso dependerá sempre do seu nível de aptidão física, mas, a priori, não existe nenhum, basta evitar esforços de alta intensidade que possam levar a uma falta de oxigénio ou a uma possível lesão muscular", conclui.

Referências:

  1. Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo. Lisboa: Direção-Geral da Saúde, 2019.
  2. The World Bank. Curbing the Epidemic: Governments and the Economics of Tobacco Control. Washington, DC: World Bank Publications; 1999. Available from: http://www. worldbank.org/tobacco/book/html/cover2a.html
  3. Ussher MH, Faulkner GEJ, Angus K, Hartmann-Boyce J, Taylor AH. Exercise interventions for smoking cessation. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Oct 30;2019(10):CD002295. doi: 10.1002/14651858.CD002295.pub6. PMID: 31684691; PMCID: PMC6819982.
 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
No Dia Mundial da Criança
No próximo dia 1 de junho, a Sanofi, em parceria com a Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos Farmacêuticas,...

Ao longo da manhã do Dia da Criança, no teatro da KidZania, vão ser transmitidos os vídeos do projeto “Diana e a Dermatite Atópica”. Para complementar, os mais novos vão ter a oportunidade de saber mais sobre esta condição, através de sessões de leitura e livros para colorir. No final, serão oferecidos livros da coleção que podem ser levados para casa.  

A Dermatite Atópica (DA) é, muitas vezes, uma condição estigmatizante. Para uma criança com esta condição, a aparência da pele afetada pode levar ao seu isolamento social, além de ser doloroso fisicamente, devido ao prurido intenso que pode originar feridas. Por sua vez, as outras crianças podem recear o contágio, desconhecendo que esta é uma doença inflamatória crónica da pele, que não pode ser transmitida de pessoa para pessoa.  

Segundo um estudo publicado no Jornal da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, estima-se que, em Portugal, existam, aproximadamente, 1.900 crianças, entre os 6 meses de idade e os 5 anos, com DA grave e não controlada. Este número sobe para 18.333, na faixa etária entre os 12 e os 17 anos.

Estes números são particularmente impactantes quando, o mesmo estudo, nos diz que, de forma transversal a todas as faixas etárias, a DA moderada a grave afeta a qualidade de vida dos doentes de forma significativa, sendo que 34% reportam perturbações de sono, 33% ansiedade, 27% dificuldades em tomar banho, 19% dificuldades em vestir-se e despir-se e 5,2% depressão.

Tendo em conta esta realidade e a necessidade de aumentar o conhecimento da população para a DA e o seu impacto, a Sanofi tem investido em promover o seu programa de literacia, dirigido a pais e professores, com o apoio da  ADERMAP - Associação Dermatite Atópica Portugal e da Direção-Geral da Educação. Desde a sua criação, este programa já chegou a mais de 120 escolas de norte a sul do pais, incluindo ilhas, contando com mais de 35.000 livros distribuídos.

Sobre esta parceria, Luís Lourenço, Presidente da Direção Regional do Sul e Regiões Autónomas  da Ordem dos Farmacêuticos garante que “Espelha o compromisso da Ordem dos Farmacêuticos em capacitar os jovens, desde cedo, com conhecimentos que influenciem positivamente as suas decisões e comportamentos em relação à saúde.”

Por sua vez, Francisco Rocha Gonçalves, Head of Acess, Public Affairs & Trade da Sanofi, declara que esta iniciativa é uma aposta de futuro, uma vez que “Apostar em literacia em saúde desde a infância é fundamental, pois crianças informadas vão transformar-se em adultos mais saudáveis e conscientes, capazes de tomar decisões informadas, seja para o seu próprio bem-estar como da comunidade onde se inserem.”

Para conhecer mais sobre o projeto “Diana e a Dermatite Atópica” pode visitar a plataforma online tudosobreadermatiteatopica.pt.

 
25 e 26 de outubro
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) anuncia a realização do seu XIII Congresso Anual, que terá...

Os temas principais são "Fronteiras do tratamento cirúrgico” e “Competência em cirurgia da coluna". No primeiro tema, reunindo especialistas renomados de diversas especialidades médicas e cirúrgicas, serão abordadas as diferentes perspetivas de tratamento das patologias da coluna vertebral num formato de “crossfire”, fomentando a multidisciplinaridade e o alargamento transversal do conhecimento. A competência em cirurgia da coluna surge como a necessidade do reconhecimento da figura do cirurgião da coluna como um especialista oriundo da Ortopedia ou da Neurocirurgia e que se dedica de forma total ou maioritariamente ao tratamento destes doentes, resultando na excelência da prática cirúrgica.

Nelson Carvalho, presidente do congresso, destacou a importância do evento: "Este congresso representa uma oportunidade ímpar para a nossa comunidade discutir as mais recentes inovações e aprimorar as nossas competências. Estamos entusiasmados por proporcionar um espaço onde a colaboração entre médicos e a indústria biomédica pode crescer, beneficiando assim os nossos doentes."

O XIII Congresso da SPPCV é um evento imperdível para todos os profissionais interessados na área da patologia da coluna vertebral.

A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) divulga a abertura das candidaturas para as bolsas de formação profissional destinadas a internos e jovens especialistas, a decorrer até ao dia 30 de junho de 2024

 
Ação acontece no próximo dia 31 de maio
No âmbito do Dia Mundial sem Tabaco, A Equipa Regional do Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo da...

O objetivo principal desta iniciativa é consciencializar a comunidade sobre os riscos associados ao uso do tabaco e promover um estilo de vida saudável e livre de fumo. Atendendo ao desafio proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Dia Mundial sem Tabaco, as atividades incluirão ações específicas sobre os perigos do tabagismo, incentivando a cessação tabágica e a adoção de hábitos de vida mais saudáveis.

A responsabilidade social do MAR Shopping Algarve é evidenciada através deste projeto, que reforça o seu compromisso ativo com questões de saúde pública, alertando para os efeitos nocivos e mortais do consumo do tabaco e da exposição ao fumo ambiental, e para desencorajar o consumo de todas as formas de tabaco/nicotina. A colaboração com a Administração Regional de Saúde do Algarve destaca uma parceria estratégica fundamental para alcançar objetivos comuns na promoção da saúde e bem-estar da comunidade local.

Adicionalmente, até 3 de junho, o Meeting Place acolherá novamente a escultura ‘Homem de Ferro, Pulmões de Vidro’, uma peça que simboliza os efeitos nocivos do tabaco nos pulmões humanos e serve como uma poderosa ferramenta de sensibilização.

 
Pelo 5.º ano consecutivo
O Prémio de Risco Cardiovascular Dr. Pedro Marques da Silva foi entregue ao trabalho “Lipoproteina (a), um importante...

"Na Bayer não valorizamos apenas a dinamização da investigação nacional, mas também relembramos o Dr. Pedro Marques da Silva", afirma Carla Gonçalves, Diretora Médica na Bayer Portugal. Sublinha ainda: "O Dr. Pedro Marques da Silva foi um especialista em medicina interna que dedicou grande parte da sua vida ao estudo dos lípidos e do risco cardiovascular, estando muito à frente do seu tempo em conceitos que hoje são objeto de intensa investigação clínica, na qual a Bayer também tem contribuído. É para nós um privilégio manter viva a sua memória ao apoiar a entrega deste prémio."

Mais de cinco anos após a primeira edição deste prémio, a Bayer continua a demonstrar o seu compromisso com a inovação e a excelência na área da medicina cardiovascular, celebrando a memória e o legado do Dr. Pedro Marques da Silva através desta distinção.

Há várias décadas que as patologias cardiovasculares representam uma prioridade para a Bayer, que tem vindo a focar-se na investigação e desenvolvimento de medicamentos inovadores destinados à prevenção e tratamento de um amplo espetro de doenças, tais como a doença renal crónica associada à diabetes tipo 2, com albuminúria, doença coronária, o enfarte agudo do miocárdio, o acidente vascular verebral, a fibrilhação auricular, a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca, entre outras.

As doenças cardiovasculares têm vindo a evoluir ao longo dos anos e, paralelamente, a Bayer tem-se dedicado ao desenvolvimento de soluções terapêuticas cada vez mais inovadoras e diferenciadoras, capazes de melhorar a saúde dos doentes e conceder-lhes mais qualidade de vida. Em Portugal, Dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) indicam que 1 em cada 3 portugueses morre de uma doença cardiovascular, o que corresponde a cerca de 35 mil mortes relacionadas com doenças do coração por ano.

 
Opinião
No Dia Mundial da Esclerose Múltipla, é importante referir que esta é a doença desmielinizante (ou s

Sabe-se que os tratamentos atuais, baseados em fármacos imunossupressores, ajudam a retardar a progressão da doença e a reduzir a frequência de surtos (agravamento de sintomas neurológicos), mas muitas vezes apresentam efeitos adversos significativos e não são completamente eficazes. Perante esta situação, a comunidade científica tem explorado novas abordagens terapêuticas, incluindo o uso de células estaminais mesenquimais.

Recentemente, um estudo publicado na revista Cell Transplantation, investigou o uso de células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical em 35 pessoas com esclerose múltipla. Este estudo teve como objetivo principal demonstrar a eficácia e segurança do tratamento com estas células, administradas em diferentes momentos.

Os pacientes foram divididos em dois grupos: um recebeu uma única dose de células estaminais, enquanto o outro grupo recebeu duas doses. Os doentes foram acompanhados antes, durante e até doze meses após a administração das células. Para avaliar a eficácia do tratamento, diversos parâmetros foram monitorizados, incluindo capacidade motora (equilíbrio, flexibilidade, força e resistência física), capacidade cognitiva, fadiga, qualidade do sono, perceção de qualidade de vida, e foram ainda realizadas análises sanguíneas e ao líquido cefalorraquidiano, além de ressonância magnética.

Os resultados foram promissores: ambos os grupos mostraram melhorias significativas na escala geral de incapacidade seis meses após o tratamento. No entanto, os pacientes que receberam duas doses apresentaram melhorias em mais parâmetros específicos da doença, do que os que receberam única dose. Os investigadores concluíram que o tratamento com células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical é bem tolerado e tem potencial para travar a progressão da esclerose múltipla e melhorar a qualidade de vida destes doentes.

Apesar dos excelentes resultados, os autores do estudo destacam a necessidade de mais ensaios com um número maior de participantes para determinar as doses celulares mais eficazes.

A utilização de células estaminais mesenquimais pode representar uma opção terapêutica para milhares de pessoas que enfrentam as limitações impostas tanto pela esclerose múltipla, como até de outras patologias. O avanço da investigação e a realização de mais ensaios clínicos são cruciais para explorar o potencial destas terapias inovadoras, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos doentes.

Referências:

  • Alghwiri AA, et al., The effect of stem cell therapy and comprehensive physical therapy in motor and non-motor symptoms in patients with multiple sclerosis: a comparative study. Medicine 2020; 99:34(e21646). 
  • https://www.anem.life/2023/10/13/o-que-e-a-em/ acedido em 21 de maio de 2024. 
  • https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/multiple-sclerosis acedido a 21 de maio de 2024.
  • Jamali F, et al., Human Umbilical Cord-Derived Mesenchymal Stem Cells in the Treatment of Multiple Sclerosis Patients: Phase I/II Dose-Finding Clinical Study. Cell Transplant. 2024 Jan-Dec; 33:9636897241233045. doi: 10.1177/09636897241233045.
  • Kobelt G, et al., The long-term cost of multiple sclerosis in France and potential changes with disease-modifying interventions. Mult Scler. 2009 Jun;15(6):741-51. doi: 10.1177/1352458509102771. Epub 2009 Apr 21. PMID: 19383645.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
5 de junho
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos, responsável pelo desenvolvimento de standards para a saúde, promove no...

Esta iniciativa junta diferentes agentes da área da saúde - públicos e privados – para apresentar um rastreio global ao panorama atual do setor da saúde, ao mesmo tempo que traçam o prognóstico para um futuro mais saudável.

No final do evento, irá realizar-se uma visita de 30 minutos ao Centro de Simulação do Hospital da Luz. Learning Health é um centro de simulação clínica de última geração e o maior em Portugal, que tem como objetivo responder às necessidades de formação prática das várias especialidades médicas, de enfermagem e outros grupos profissionais ligados à área da saúde e, para isso, recria diferentes contextos da prática clínica que envolvem complexidade, proporcionando diversas oportunidades de treino.

A GS1 Portugal trabalha em conjunto com laboratórios, hospitais, farmácias, associações e reguladores, de forma a promover a adoção, utilização e expansão dos Standards GS1 na saúde, para que as organizações garantam a rastreabilidade e colaborem de forma mais eficiente, sempre com foco na redução de custos, na automatização dos processos e, principalmente, na segurança do paciente, de forma a promover um futuro mais sustentável.

A inscrição para assistir ao evento pode ser feita aqui.

 
Campanha “O que é ser Enfermeiro Oncologista”
Após as celebrações do mês de maio, marcado por duas ocasiões especiais que destacam a importância da enfermagem (Dia...

A campanha digital “O que é ser Enfermeiro Oncologista” conta com o apoio da Astrazeneca, da Daiichi Sankyo, da Merck e da Uriage. O vídeo oficial da campanha, uma infografia animada que ilustra os diferentes momentos de atuação da Enfermagem Oncológica, foi apresentado durante a 17.ª Conferência Nacional de Enfermagem Oncológica, III Conferência Internacional de Enfermagem Oncológica, que se realizou entre os dias 23 e 25 de maio. 

“Foi com muito orgulho que apresentámos esta campanha, reforçando o nosso compromisso com a excelência na Enfermagem Oncológica”, comenta o Enf. Jorge Freitas, fundador da AEOP. “As celebrações internacionais em torno da Enfermagem tiveram, assim, uma expressão nacional que nos deixa muito satisfeitos”.

Já a Enf.ª Ana Paula Amorim, Presidente da Direção da AEOP, salienta que “este vídeo espelha aquilo que é o nosso papel na prestação multidisciplinar de cuidados à pessoa com doença oncológica, ilustrando todas as etapas nas quais estamos envolvidos, desde o diagnóstico até à sobrevivência, ou fim de vida do doente, e destacando a nossa dedicação em cada um desses momentos”.

O vídeo da campanha pode ser visualizado nas redes sociais da AEOP, bem como no website.

 
Edição de 2025 está já a ser pensada
Os Wellbeing Games, organizados pela Workwell, empresa especializada em programas de saúde e bem-estar no trabalho, juntaram,...

A 2.ª edição superou, as expectativas da Workwell ao marcarem presença mais 19 empresas, em comparação com o ano passado, bem como mais 1002 participantes. A TAP, EDP, Tabaqueira, BPI, Ana Aeroportos, Leroy Merlin e Nestlé foram algumas das empresas que participaram na iniciativa.

Tendo em conta o crescimento, de ano para ano, do evento, a edição de 2025 está já a ser pensada, com muitas novidades, existindo a possibilidade de o evento poder estar presente noutras cidades portuguesas e até estrangeiras.

“Os Wellbeing Games são uma excelente plataforma para as empresas poderem trabalhar o bem-estar físico e mental das suas equipas, de criarem laços entre as pessoas e de reforçarem o espírito de grupo, através do desporto. Ao longo destas duas edições, é visível que as empresas percebem, cada vez mais, a pertinência de apostar no bem-estar dos colaboradores, o que é um indicador muito positivo”, afirma Tiago Santos, CEO da Workwell.

 
Lançamento no Dia Mundial da Criança
“Essa (não) é uma pergunta fácil” é o ponto de partida do livro ilustrado sobre (in)fertilidade que será lançado na Feira do...

A autora, Sandra Amaral, é investigadora no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC), especialista na área de infertilidade (masculina). Este livro surge da sua grande motivação e vontade de comunicar para crianças estes temas, com enorme impacto social.  

Para Sandra Amaral, o desafio surgiu “após desenvolver várias atividades com crianças para esclarecer de onde vêm os bebés, em que percebi que havia perguntas e dúvidas recorrentes. A ideia de fazer um livro infantil como ferramenta para promoção da literacia em saúde reprodutiva acabou por surgir um pouco naturalmente. No meu trabalho como cientista, em que encaro a comunicação de ciência como um dever, dá-me um especial gosto fazê-lo com crianças, um público em que sinto que faço a diferença. É para mim uma grande satisfação sair de uma sessão com crianças e ouvi-las chamar as células reprodutivas pelos seus nomes corretos. São pequenos passos, mas que neste público moldam (importantes) ações futuras. Na construção desta ideia tive a sorte de encontrar a Ana Vasconcelos que, com mestria, foi capaz de acompanhar as minhas palavras com lindas ilustrações”.  

Este projeto está integrado na missão de promoção de literacia em saúde e comunicação de ciência do CNC-UC. Já Ana Vasconcelos, ilustradora deste livro e também cientista e estudante de doutoramento no CNC-UC, considera que “foi um projeto muito desafiante, mas sobretudo entusiasmante. A minha principal preocupação foi que as ilustrações tivessem rigor científico e, claro, que fossem apelativas e respondessem às curiosidades das crianças”.  

A produção deste livro foi apoiada pela Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade). Para Cláudia Vieira, presidente da APFertilidade, “explicar o que é a fertilidade ou a doença infertilidade, que afeta milhares de mulheres e homens, a adultos pode ser por vezes complicado. Fazer chegar este mundo e realidades aos mais pequenos exige uma outra capacidade para comunicar de forma clara e simples. Consideramos que foi isso que Sandra Amaral e as ilustrações de Ana Vasconcelos conseguiram em “Essa (não) é uma pergunta fácil”. A literacia em saúde é da maior importância. Começar a promovê-la cedo entre crianças e jovens é essencial e livros como este são preciosos para informar sobre como acontece a conceção de um bebé, mas também sensibilizar para problemas que podem surgir quando se pensa ter um filho. Sem dúvida, uma enorme ajuda para pais, educadores e professores”. 

O livro “Essa (não) é uma pergunta fácil” foi editado pela editora Alfarroba e estará nas livrarias a partir do seu lançamento, que acontece no Dia da Criança, dia 1 de junho de 2024, às 11h na Feira do Livro de Lisboa, no Pavilhão G02, auditório sul.  

Comportamento
“Road rage” é um termo em inglês que se refere a um comportamento agressivo exibido pelos condutor

Qualquer pessoa pode sofrer um episódio de “road rage”, basta que sejam conjugados determinados fatores internos e externos que, ao atuarem em simultâneo, se sobrepõem a qualquer tipo de atitude ajustada à realidade.

Podemos considerar três conjuntos de fatores que podem funcionar como gatilho para este tipo de fenómeno, os individuais: sexo (mais comum no masculino); idade (mais comum nos jovens); fadiga; comportamentos de risco (e.g. consumo de álcool ou condução em excesso de velocidade) e personalidade; os ambientais- ruído e poluição, stress do dia-a-dia (problemas pessoais e estados emocionais); e sociais- influência de terceiros e acumulação de stress diário. Estes fatores poderão promover a noção de desrespeito mútuo na estrada e constituirem um gatilho subsequente de “road rage”.

Segundo um estudo de 2007 realizado em Portugal, foi verificado que aproximadamente 56,6% dos participantes já tinham passado por algum tipo de acidente tanto enquanto peão/passageiro, como condutor ou ambos. Foram identificadas como principais causas a falta de civismo dos condutores, a sua formação inadequada, velocidade excessiva, stress e distração. (ENSR, 2007) Acrescento também que, de acordo com a minha experiência e análise da situação atual, existem outros fatores que podem estar a interferir: económicos, saída do confinamento e efeitos colaterais da pandemia, o que pode ter provocado maior intolerância.

Ou seja, pode acontecer a mesma pessoa ter vários episódios de “road rage”, nomeadamente se estiverem a coincidir diversos fatores que possam influenciar a condução, transformando-a numa condução mais agressiva. O facto também do condutor ter poucos recursos de autocontrolo, ou dificuldade de regulação emocional, acaba por promover o surgimento de episódios de “road rage” no futuro.

Quando se é vítima de um episódio destes o melhor é não reagir, evitar o contacto visual e reações bruscas que possam encorajar o comportamento agressivo. Deve afastar-se da situação, protegendo-se fisicamente (e.g. trancar o carro), sem confrontar o outro condutor e não adotar uma postura agressiva que possa aumentar ainda mais a “road rage” da outra pessoa. Se necessário, contactar as autoridades e fornecer informações, como a matrícula e descrição do outro veículo ou condutor envolvido.

Quem assiste a uma situação deste género deve ter uma postura defensiva e de proteção. Como? Mantendo a calma e entrar em contacto com os agentes de autoridade para tomarem conta da ocorrência. Se possível, tentar em segurança fotografar ou filmar o veículo e o condutor.

Episódios de "road rage" podem causar danos à saúde mental de todos envolvidos. A vítima pode sentir ansiedade, medo e trauma, estando mais suscetível a associar a condução a esses eventos traumáticos, podendo-se autorresponsibilizar por algo (e.g. será que fui eu a provocar aquele comportamento no outro?) tendo como risco, no limite, levar a um processo de recusa em conduzir. A autoconfiança pela condução pode ficar comprometida.

Quanto ao agressor pode sentir vergonha, culpa e arrependimento. As testemunhas, principalmente crianças, podem sentir medo e ansiedade a longo prazo. Procure ajuda de um profissional de saúde mental caso sinta sintomas de trauma ou ansiedade após um episódio de "road rage".

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Atribuição da Joint Commission International (JCI)
O Hospital Lusíadas Lisboa foi reconhecido com o rigoroso selo de qualidade e segurança da Joint Commission International (JCI)...

Após ter recebido a sua primeira distinção em 2015, tornando-se o primeiro hospital privado em Lisboa a ser acreditado com o selo de qualidade e segurança da Joint Commission International, o Hospital Lusíadas Lisboa voltou a ser reconhecido por esta entidade norte-americana em 2018 e 2021 e, agora, em 2024. Trata-se de uma acreditação que resulta de um processo de avaliação muito exigente, que engloba mais de 1.200 requisitos relacionados com vários parâmetros que incluem na análise do processo a segurança do doente, os padrões clínicos e não clínicos, o atendimento prestado, a gestão e organização.

“É para nós um enorme orgulho esta importante distinção internacional que o Hospital Lusíadas Lisboa volta a conquistar. É um processo de auditoria muito rigoroso que vem refletir o elevado empenho e dedicação que a equipa de profissionais que integram esta unidade hospitalar do Grupo Lusíadas Saúde cumpre todos os dias e que mostra, acima de tudo, a sua total dedicação para com o doente, a sua segurança e o serviço que lhe é prestado. A nossa política de Qualidade é uma prioridade há mais de 26 anos na atividade do Grupo que tem vindo a acompanhar os mais elevados padrões internacionais de segurança em saúde, dos quais a renovação desta distinção é exemplo disso”, salienta Maria do Céu Morgado, Administradora do Hospital Lusíadas Lisboa.

A Lusíadas Saúde foi o primeiro grupo de saúde em Portugal a ter hospitais acreditados pela Joint Commission International. Atualmente, estão credenciados o Hospital Lusíadas Lisboa e o Hospital Lusíadas Porto, e ainda as Clínicas Lusíadas Almada e Gaia, reconhecidas desde 2018.

 
Contraceção Verde e possibilidade de escolher? Tem tudo a ver!
Contraceção Verde – Tem Tudo a Ver Comigo! é o mote da campanha que acaba de ser lançada com o objetivo de alertar para o...

No mês em que se assinala o Dia Internacional da Saúde da Mulher, a 28 de maio, esta campanha vem contribuir para a literacia em saúde e a importância do envolvimento da mulher na escolha da opção contracetiva que tem mais a ver com ela, em função das suas características, necessidades e preferências. Este dia foi definido com o objetivo de alertar e promover a consciencialização da sociedade para as diferentes questões ligadas à saúde e ao bem-estar das mulheres, em particular aos seus direitos sexuais e reprodutivos.

A campanha ganha forma no digital com a criação da landing page www.temtudoaver.pt, atualizada com informação associada à Contraceção Verde, com foco no menor impacto no ecossistema aquático e mais-valias para as utilizadoras. Será ainda composta por diversos artigos sobre contraceção, dicas para uma saúde contracetiva saudável e sustentável, um quiz divertido e útil para testar os conhecimentos sobre Contraceção Verde e ainda um Blog com temáticas associadas à contraceção.

No Instagram, com a criação da página @contracecaoverde, serão partilhados conteúdos sobre o impacto da contraceção no ambiente e na saúde da mulher, e contará com o apoio de Lara Moniz (@laramonizz), a influencer embaixadora da campanha.

No sentido de disponibilizar informação de apoio, que os profissionais de saúde possam partilhar com as utilizadoras, foi também desenvolvido um Guia da Contraceção Verde, com material educativo e informativo, que pode ser descarregado no Instagram ou na Landing Page, por todos os que queiram saber mais sobre esta opção contracetiva. 

A campanha conta com o apoio da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), representada pelo Grupo de Estudos da Saúde da Mulher, e da Sociedade Portuguesa da Contracepção.

Sobre a campanha, o Grupo de Estudos da Saúde da Mulher, da APMGF, esclarece: "o aconselhamento contracetivo é fundamental para que as mulheres possam escolher de forma livre e de acordo com as suas necessidades e expectativas o método contracetivo. Numa sociedade cada vez mais consciente do meio ambiente, impera que os médicos de família estejam preparados para aconselhar opções contracetivas com impacto ambiental mínimo que priorize tanto a saúde reprodutiva da mulher como a sustentabilidade ecológica”.

De acordo com a Presidente da Sociedade Portuguesa da Contracepção, Fátima Palma, “a campanha “Contraceção Verde – Tem Tudo a Ver Comigo” tem por objetivo informar sobre novas formas de contraceção, que têm como foco a saúde da mulher, mas também o seu impacto na saúde do planeta. A escolha de um método contracetivo depende das características únicas de cada mulher, das suas necessidades, preferências e fase da vida em que se encontra. Esta escolha deve, acima de tudo, ser uma escolha informada e aconselhada por um profissional de saúde. Apoiamos, assim, a partilha de informação com a população e com os profissionais de saúde.”

 
Revela estudo do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) e do Centro Max Delbrück
De acordo com um novo estudo do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) e do Centro Max Delbrück, as células...

Num estudo liderado por Jan Korbel, do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL), e Ashley Sanders, do Instituto de Biologia de Sistemas Médicos do Centro Max Delbrück de Berlim (MDC-BIMSB), os investigadores descobriram que aproximadamente uma em cada 40 células da medula óssea humana é portadora de alterações cromossómicas maciças - variações do número de cópias e rearranjos cromossómicos, por exemplo - sem causar qualquer doença ou anomalia aparente. Além disso, as amostras de células de pessoas com mais de 60 anos tendem a ter um maior número de células com essas alterações genómicas, o que sugere um mecanismo não identificado anteriormente que pode contribuir para as doenças relacionadas com o envelhecimento. O estudo foi publicado na revista Nature Genetics.

“O estudo sublinha que somos todos mosaicos”, disse Korbel, que é cientista sénior na Unidade de Biologia do Genoma e chefe da Ciência de Dados no EMBL Heidelberg. “Mesmo as células ditas normais são portadoras de todo o tipo de mutações genéticas. Em última análise, isto significa que existem mais diferenças genéticas entre as células individuais do nosso corpo do que entre os diferentes seres humanos”. 

Tanto Korbel como Sanders, líder do grupo no Centro Max Delbrück, estudam a forma como a variação estrutural genética - deleções, duplicações, inversões e translocações de grandes secções do genoma humano - contribui para o desenvolvimento de doenças. No campo do cancro, é bem conhecido que as mutações genéticas podem fazer com que as células cresçam fora de controlo e levem à formação de um tumor, explicou Sanders. “Estamos a aplicar conceitos semelhantes para compreender como se desenvolvem as doenças não cancerosas”, acrescentou.

A descoberta foi possível graças a uma tecnologia de sequenciação de uma única célula chamada Strand-seq, uma técnica única de sequenciação de ADN que pode revelar detalhes subtis dos genomas em células individuais que são demasiado difíceis de detetar com outros métodos. Sanders é pioneira no desenvolvimento desta tecnologia. Como parte da sua investigação de doutoramento, ajudou a desenvolver o protocolo Strand-seq, que mais tarde aperfeiçoou com colegas enquanto trabalhava como bolseira de pós-doutoramento no laboratório de Korbel. 

A sequenciação em cadeia permite aos investigadores detetar variantes estruturais em células individuais com maior precisão e resolução do que qualquer outra tecnologia de sequenciação permite, afirmou Sanders. A tecnologia deu início a uma compreensão inteiramente nova das mutações genéticas e está agora a ser amplamente utilizada para caraterizar genomas e para ajudar a traduzir as descobertas em investigação clínica.

“Estamos apenas a reconhecer que, ao contrário do que aprendemos nos manuais escolares, todas as células do nosso corpo não têm exatamente o mesmo ADN”, afirmou. 

O mosaicismo genético é comum

Este estudo representa a primeira vez que se utiliza a tecnologia Strand-seq para estudar mutações no ADN de pessoas saudáveis. Os investigadores incluíram amostras biológicas de vários grupos etários - desde recém-nascidos a pessoas com 92 anos - e encontraram mutações nas células estaminais do sangue, localizadas na medula óssea, em 84% dos participantes no estudo, o que indica que as grandes mutações genéticas são muito comuns.

“É simplesmente espantoso a quantidade de heterogeneidade que existe nos nossos genomas e que até agora não foi detetada”, afirmou Sanders. “O que isto significa em termos de como definimos o envelhecimento humano normal e de como isto pode afetar os tipos de doenças que contraímos é uma questão realmente importante para este campo”.

O estudo também descobriu que, em pessoas com mais de 60 anos, as células da medula óssea com alterações genéticas tendem a ser mais abundantes, com populações de variantes genéticas específicas, ou subclones, mais comuns do que outras. A presença frequente destes subclones sugere uma possível relação com o envelhecimento. 

No entanto, não se sabe se os mecanismos que impedem a proliferação dos subclones se desintegram à medida que envelhecemos ou se a própria expansão dos subclones contribui para as doenças do envelhecimento. “No futuro, os nossos estudos com células individuais deverão dar-nos uma ideia mais clara da forma como estas mutações, que anteriormente passavam despercebidas, afetam a nossa saúde e contribuem potencialmente para a forma como envelhecemos”.

 
2ª edição do Prémio Best Ideas in Healthcare
A Ordem dos Médicos, com o apoio da consultora global de negócio e tecnologia NTT DATA, lança a 2ª edição do Prémio Best Ideas...

A iniciativa está aberta a todos os cidadãos – nacionais ou estrangeiros -, desde que organizados em grupos de dois a cinco elementos e com pelo menos um médico inscrito na Ordem dos Médicos. Desta forma, o Prémio Best Ideas in Healthcare pretende estimular a inovação e o empreendedorismo em saúde, mas também incentivar a criação de equipas multidisciplinares, entre médicos e outros profissionais. O objetivo é melhorar a qualidade da prestação dos cuidados de saúde e a integração de tecnologia, pela conjugação de diferentes competências, no desenvolvimento de novas soluções de diagnóstico e tratamento de doentes.

Prémio de 5.000 euros e uma bolsa de consultoria

O prémio tem o valor de 5.000 euros, a que se soma uma bolsa de horas de consultoria, que servirá para acelerar o tempo de implementação e adoção da ideia vencedora. As candidaturas serão avaliadas por um júri altamente qualificado, composto por figuras destacadas da sociedade e com competência demonstrada nas respetivas áreas.

O processo de avaliação em duas fases

O processo de avaliação das ideias divide-se em duas fases. A primeira, acontece logo após o término das candidaturas e consiste em identificar os cinco finalistas que transitam para a fase seguinte. Na segunda, os autores das ideias finalistas terão de fazer um pitch de cinco minutos para convencer o júri de que a sua ideia é a mais disruptiva e impactante. Todos os finalistas terão as suas ideias expostas em vídeo, pelo período de um ano, no site nacional da Ordem dos Médicos.

Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos, afirma que “numa altura em que o sistema de saúde português enfrenta alguns dos seus maiores desafios, é muito importante que as organizações se abram à sociedade para conseguirem encontrar soluções integradas, inovadoras e com impacto. O Prémio Best Ideas in Healthcare representa o nosso contributo para esse esforço, que tem por objetivo final melhorar a prestação dos cuidados de saúde e a medicina portuguesa com novas ideias e mais tecnologia.”

Por sua vez, Ricardo Constantino, Partner e Head of Health & Public Sector da NTT DATA Portugal, acrescenta que “a conjugação de diferentes pontos de vista e bases de conhecimento é uma das melhores formas de encontrar soluções para problemas complexos e o sistema de saúde enfrenta vários, o que só demonstra a relevância de iniciativas como a deste Prémio, que a NTT DATA tem o gosto de desenvolver em parceria com a Ordem dos Médicos. Aguardamos com expectativa as muitas e boas ideias que nos poderão chegar para melhorar a prestação de cuidados de saúde em Portugal.”

As candidaturas a este prémio decorrem até dia 30 de junho. 
Estudo
As escolhas alimentares dos consumidores têm um papel extremamente relevante no bem-estar físico e mental. Contudo, essas...

No âmbito do Dia Mundial do Ambiente, que se celebra a 5 de junho, o Produto do Ano, sistema de avaliação mundial que distingue produtos que se destacam pela inovação, apresenta um estudo que aborda a relação dos consumidores com a alimentação sustentável.

A pesquisa realizada indica que 87% dos consumidores considera relevante a sustentabilidade ambiental quando compram produtos alimentares. Além disso, a preocupação com o meio ambiente reflete-se também na disposição dos consumidores em investir em artigos ecológicos, sendo que, 76% dos inquiridos afirma estar disposto a pagar mais por produtos que promovam práticas sustentáveis.

Neste estudo, a redução do desperdício alimentar foi uma das prioridades destacadas, tendo em consideração que 97% dos entrevistados acredita que essa é uma questão essencial. A par disso, 85% dos consumidores revela estar interessado em comprar produtos alimentares feitos a partir de ingredientes que normalmente seriam desperdiçados.

Para José Borralho, CEO do Product of the Year Portugal, “estes dados revelam uma mudança clara nos hábitos de consumo dos portugueses e a crescente procura por produtos mais sustentáveis. É muito gratificante perceber que as pessoas estão dispostas a fazer escolhas que salvaguardem o futuro do nosso planeta e é importante que as marcas e empresas apoiem e incentivem estas escolhas trazendo para o mercado produtos que se alinhem e satisfaçam estas necessidades.”

No que diz respeito a produtos mais específicos, como, por exemplo, o café, que faz parte dos hábitos de consumo de muitos portugueses, 84% dos inquiridos expressa ter interesse em opções inovadoras, como cápsulas biodegradáveis, blends (harmonia entre vários ingredientes) personalizados e produtos de origens sustentáveis.

Por fim, outro produto mencionado no estudo é a água engarrafada e, quando questionados sobre as características inovadoras que gostariam de ver nesse artigo, 45% escolhe embalagens biodegradáveis ou sustentáveis como a sua preferência principal. A par disso, referem ainda opções com pH equilibrado (32%), água enriquecida com vitaminas ou minerais específicos (30%) e adição de eletrólitos para uma hidratação avançada (25%).

 
Palestra conduzida por Elsa Menoita, enfermeira no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central
A Aesculap Academy, escola de formação em saúde do grupo B. Braun, já abriu inscrições para um webinar sobre avaliação de...

Na formação 100Mitos — Webinar Avaliação de Úlceras por Pressão vai ser abordada, entre outros temas, a avaliação da pessoa com ferida complexa, tendo em consideração o triângulo de apreciação da ferida, que integra a avaliação do leito da ferida, dos bordos e da pele perilesional. 

“Uma correta avaliação da pessoa com ferida deve ser criteriosa, sistematizada e sistemática. A avaliação é um processo complexo, visto ser multidimensional, podendo gerar interpretações diferentes se o profissional não estiver capacitado para avaliar e interpretar as diferentes dimensões e adequar o tratamento. Daí a importância deste webinar”, explica Elsa Menoita. 

Neste encontro online serão ainda abordadas outras dimensões relacionadas com úlceras por pressão, tais como a localização, forma, dimensões, tipos de tecido, alterações topográficas, exsudado, entre outras.  

"Estamos comprometidos com a educação contínua dos profissionais de saúde, e este webinar é um reflexo do nosso compromisso em fornecer conteúdo relevante e de alta qualidade, essencial para a prática clínica diária", diz Patrícia Ruivo, coordenadora da Aesculap Academy Portugal.  

"Convidamos todos os profissionais de saúde a participarem neste webinar, reforçando a importância de uma avaliação precisa e multidimensional das feridas para um tratamento eficaz e adequado”. 

A palestra vai ser conduzida por Elsa Menoita, enfermeira no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, e conta ainda com a moderação de Mafalda Araújo, Business Development Manager na B. Braun. Inscrições podem ser feitas aqui.

 
People Risk 2024
A nova análise hoje divulgada pela Mercer Marsh Benefits, uma consultora global de saúde, benefícios e riscos para os...

O relatório global da Mercer Marsh Benefits, People Risk 2024, baseado nas opiniões de 4.575 profissionais de recursos humanos e de risco a nível mundial, classifica os riscos por probabilidade e severidade, atendendo a cinco principais pilares – mudança tecnológica e disrupção; liderança e práticas de gestão de pessoas; saúde, segurança e bem-estar ; governance, compliance e finanças; ambiente, sustentabilidade e proteção.

Na Europa, os inquiridos classificaram a deterioração da saúde mental enquanto o segundo risco mais grave que as suas organizações enfrentam, que se segue à liderança ineficaz. No entanto, classificam a deterioração da saúde mental na 20.º posição entre os 25 mais prováveis de ocorrer – apesar doo acesso aos serviços de saúde ter piorado desde a pandemia. Este desequilíbrio pode resultar na falha de diagnósticos e tratamentos ou na diminuição da qualidade dos cuidados de saúde, dada a disparidade entre a gravidade e a probabilidade de ocorrência. Além disso, mais de metade dos inquiridos na Europa acreditam que o aumento dos custos com saúde e benefícios (55%), bem como a escassez de talento (56%), podem ter um impacto catastrófico na sua organização.

Nos cinco pilares, 52% dos inquiridos acreditam que as disparidades entre a remuneração dos executivos e dos restantes colaboradores podem ter um impacto grave na sua organização, sendo que apenas 27% têm atualmente em vigor uma proposta de valor eficaz e claramente definida. Embora 40% dos inquiridos estejam preocupados com o aumento do risco de ciberataques devido à falta de consciencialização para a cibersegurança, de desenho organizacional e de cultura, apenas 29% afirmam ter atualmente uma cultura de cibersegurança eficaz.

David Dodd, Partner da Mercer Marsh Benefits Europa, afirma: “Muitas organizações europeias enfrentam riscos que os profissionais de recursos humanos e de risco veem como uma ameaça para o seu negócio. Embora estes riscos não sejam exclusivos da Europa, os desafios geopolíticos, como as eleições nos principais países e os conflitos à nossa porta, juntamente com um ambiente económico difícil, exigem um equilíbrio entre a economia e a empatia, uma vez que os colaboradores exigem mais apoio no local de trabalho.”

Miguel Ros Galego, Business Leader da Mercer Marsh Benefits Portugal, acrescenta “As empresas podem enfrentar os riscos de frente, alavancando soluções personalizadas e a utilização da inteligência artificial, adaptando as suas estratégias face aos sistemas e regulamentos em constante mudança, encorajando também a colaboração entre as equipas de recursos humanos e de riscos, de forma a desenvolverem estratégias de prevenção. A resposta a estes desafios permitirá às organizações assegurar uma força de trabalho mais saudável e produtiva, orientando o cenário europeu para resultados mais positivos”.

O relatório People Risk 2024 foi elaborado a partir de um inquérito a mais de 4.500 profissionais de risco e de recursos humanos de 26 países. Realizado entre outubro e novembro de 2023, o inquérito identifica os maiores riscos dos colaboradores que as organizações enfrentam e a forma como os gestores de risco e de recursos humanos podem colaborar para limitar a exposição das empresas e mitigar os riscos. Foram analisados 25 riscos em cinco categorias: mudança tecnológica e disrupção; talento, liderança e práticas de gestão de pessoas; saúde, bem-estar e segurança; governança, compliance e finanças; meio ambiente, sustentabilidade e proteção. Os riscos foram calculados e classificados através de um índice de classificação de risco (Risk Rating Score – RRS). O RRS é uma pontuação numérica que identifica a probabilidade de um risco afetar uma organização nos próximos dois anos e a gravidade do seu impacto na empresa, caso ocorra.

 
Dia Internacional da Saúde Feminina
A síndrome de bexiga hiperativa é um conjunto de sintomas que têm origem numa perturbação do armazen

No âmbito do Dia Internacional da Saúde Feminina, que se assinala a 28 de maio, a plataforma ‘Na Bexiga Mando Eu’ partilha alguns conselhos de estilo de vida que podem ajudar a aliviar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida das mulheres:

1. Manutenção de um peso saudável - O excesso de peso pode aumentar a pressão e o stress na zona pélvica, que acaba por ficar mais frágil.

2. Alimentação equilibrada e ingerir doses adequadas de alimentos ricos em fibra, cálcio e vitamina D de forma a prevenir a obstipação e debilidade da massa óssea, agravando o risco de incontinência urinária - Uma alimentação equilibrada para além de auxiliar na manutenção do peso, contribui para o normal funcionamento do intestino, de forma a aliviar a pressão no pavimento pélvico aquando da necessidade de evacuação. Além de que, a ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D contribui para manutenção dos ossos e evita que o nosso organismo vá buscar as reservas ao osso, afetando assim a integridade da massa óssea.

3. Evitar a ingestão de cafeína, bebidas alcoólicas e alimentos ácidos - Existem algumas bebidas e alimentos que causam irritabilidade na bexiga e que devem ser evitados, nomeadamente o chá, o café, as bebidas alcoólicas, os refrigerantes, as bebidas à base de citrinos, o tomate e os alimentos à base de tomate, os alimentos condimentados, o chocolate e os adoçantes artificiais. No entanto, a ingestão de água deve ser mantida. A urina concentrada, pode irritar a bexiga e causar obstipação.

4. Prática regular de exercício físico e exercícios pélvicos - A prática de exercício físico não deve ser evitada, até mesmo por questões de controlo do peso. Mas é indicado que pratique uma modalidade com menos impacto e pouco uso de pesos. Em conjugação devem ser realizados exercícios para fortalecer a zona pélvica. Estes exercícios passam por contrair os músculos da vagina e do ânus e podem ser feitos em qualquer altura, quer esteja a conduzir, a trabalhar ou sentada no sofá. Para tal tem apenas de localizar estes músculos.

Localizar e exercitar os músculos:

  • Sente-se confortavelmente numa cadeira com as costas direitas, com os joelhos afastados e a zona pélvica em posição neutra (mantendo a curvatura natural da parte inferior da coluna). Deverá relaxar as nádegas.
  • Aperte o esfíncter anal como se tentasse impedir a saída de gases.
  • Imagine que a sua vagina é um elevador que fecha as portas unindo os dois lados e que, depois, sobe e desce pelos vários pisos.

Se for uma mulher grávida, deve intensificar estes exercícios, durante o pré e pós parto, uma vez que a pressão exercida sobre o pavimento pélvico é maior e a probabilidade de desenvolver incontinência urinária e por conseguinte bexiga hiperativa aumenta.

5. Não fumar e, se for fumadora, deve tentar abandonar este hábito - Os fumadores têm tendência para tosse crónica, que pode agravar o enfraquecimento pélvico, devido à pressão exercida pelos espasmos musculares provocados pela tosse.

Saiba mais sobre bexiga hiperativa e faça a sua autoavaliação em: https://www.nabexigamandoeu.pt/sobre-a-bexiga-hiperativa/incontinencia-urinaria/

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Suborçamentação, impacto na saúde pública, segurança dos doentes, profissionais extracomunitários e qualidade do ensino na Europa
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) desafia os candidatos portugueses às eleições europeias a colocarem a Saúde Oral nas...

“Em Portugal, a verba consagrada no Orçamento do Estado para a Saúde Oral é de 30 milhões de euros, num total de 15 mil milhões, ou seja, apenas 0,2%”, pode ler-se no documento que compara com a realidade europeia: “Na Europa, a despesa em serviços de medicina dentária representa em média 5,1% do total dos gastos em Saúde”.

“A UE tem um papel importante na questão orçamental dos seus Estados-Membros, cabendo-lhe emanar recomendações que privilegiem o investimento público na Saúde Oral”, acrescenta o manifesto da OMD.

As doenças orais afetam mais de metade da população adulta na Europa, a má saúde oral impacta diretamente 23 doenças sistémicas e está na origem de cinco tipos de cancro. Números preocupantes que motivaram a Organização Mundial da Saúde a incluí-los na resolução final da 74ª Assembleia Mundial da Saúde realizada em 2021.

Com este cenário bem presente, a Ordem dos Médicos Dentistas alerta os futuros eurodeputados para a urgência de “integrar a medicina dentária nas áreas abrangidas pela legislação e planos de ação da União Europeia” e realça o papel “importante dos médicos dentistas na deteção precoce de várias doenças, pelo que devem ser integrados nos serviços públicos de saúde”.

A segurança dos doentes no espaço europeu também consta no Manifesto, com a OMD a chamar a atenção para a mobilidade na UE sob duas perspetivas: migração e deslocações ocasionais.

“A globalização trouxe uma crescente mobilidade de profissionais, nomeadamente com competências e qualificações obtidas fora da União Europeia”. Nestes casos em particular, o manifesto da OMD defende a criação de “legislação e mecanismos que facilitem e confiram maior transparência ao processo de reconhecimento destas formações que, no caso dos extracomunitários, deve corresponder aos requisitos europeus da Diretiva 2005/36/CE”.

Quanto a deslocações ocasionais para formação ou prática clínica por profissionais não inscritos em Portugal, a OMD alerta para os consequentes “riscos acrescidos para a saúde dos doentes” portugueses pela impossibilidade de monitorizar essa mesma atividade. “Urge, por isso, criar diretrizes relativas aos conceitos de serviço transfronteiriço temporário e ocasional”, acrescenta.

Por fim, mas não menos importante, a OMD aponta à necessidade de uma convergência efetiva da qualidade do ensino no espaço europeu. A prioridade deve ser colocada na revisão da diretiva de 2005, que define os requisitos mínimos comuns para a formação em medicina dentária. Deve garantir-se um mínimo de formação teórica e prática pré-clínica comum a todos os países para defender a segurança dos doentes.

O manifesto pode ser consultado na íntegra no site da OMD aqui.

 

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