83% dos cuidadores já se encontrou em estado de Burnout/exaustão emocional
A Linha de Apoio Psicológico para Cuidadores Informais, uma iniciativa da Europacolon Portugal no âmbito do Movimento Cuidar...

Os dados mais recentes, obtidos através de um estudo do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, são alarmantes: 83% dos cuidadores informais já experienciaram Burnout ou exaustão emocional, e quase 78% sentiram, em algum momento, a necessidade de apoio psicológico. Estes números revelam a urgência de continuar a disponibilizar recursos dedicados a este grupo.

Para atender a esta necessidade premente, a Linha de Apoio Psicológico estará acessível até ao final do ano, cinco dias por semana, de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 12h00 e das 15h00 às 18h00. Os cuidadores podem entrar em contacto através dos números 960 199 759 ou 808 200 199 (custo de chamada local).

Desde setembro, a linha já resultou em 32 consultas presenciais e 23 consultas online, demonstrando o impacto significativo deste serviço. Em casos de necessidade mais urgente, os cuidadores são encaminhados para profissionais qualificados, garantindo um suporte contínuo e especializado.

 
Doença atinge cerca de 2% a 3% das crianças e jovens em Portugal
Para assinalar o Dia Internacional de Sensibilização para a Escoliose, que este ano é comemorado a 29 de junho, a campanha &...

A escoliose é a alteração ortopédica mais comum durante o crescimento de uma criança, manifestando-se mais frequentemente a partir dos 10 anos. Embora atinja cerca de 2 a 3% das crianças e jovens, apenas 1% dos casos necessitam de tratamento, que pode passar pela utilização de um colete de correção ou, em casos mais agudos, uma cirurgia à coluna.

Esta doença, mais frequente no sexo feminino, pode provocar um leve desconforto em casos ligeiros e, em casos mais graves, afetar os órgãos internos devido à diminuição de espaço, o que pode levar a um decréscimo da esperança média de vida. Por isso, é essencial que os pais estejam atentos às costas dos seus filhos, para que, caso detetem alguma anomalia, consigam ter um diagnóstico atempado junto de um especialista.

Com a chegada do verão e a maior utilização de roupas que expõem mais as costas, a campanha ‘Josephine explica a escoliose’ aconselha os pais a estarem mais atentos aos sintomas desta patologia. Coluna em forma de C ou de S, um ombro mais alto do que outro e a presença de uma assimetria na cintura ou as costelas são alguns sinais de alerta.

Após receber o diagnóstico, é possível começar a pensar em formas de aliviar os efeitos da doença, como, por exemplo, a prática de desporto. O fortalecimento dos músculos da coluna e do abdómen e o baixo impacto na curvatura das costas são algumas das vantagens do exercício físico.

De acordo com o João Lameiras Campagnolo, médico ortopedista no Hospital Dona Estefânia e coordenador da campanha ‘Josephine explica a Escoliose’, “o tratamento adequado e atempado pode trazer efeitos muito positivos para todas as crianças e jovens que sofrem desta patologia. É, por isso, fundamental que os encarregados de educação e professores estejam atentos e consigam identificar os sinais da escoliose, encaminhando os jovens para uma consulta de avaliação o mais rapidamente possível.”

Iniciativa promovida pela ITSector
Para assinalar o Dia Mundial do Dador de Sangue, a ITSector, software-house nacional especializada na Transformação Digital de...

Este é o segundo ano consecutivo que a ITSector, em parceria com o Instituto Português de Sangue e da Transplantação e as empresas “residentes” no POP, promove esta ação. Em 2023, conseguiram recolher cerca de 26 litros de sangue, ajudando a salvar mais de 170 pacientes em Portugal. Este ano, a ação teve uma maior concentração de dadores e superou os números.

“Dar sangue é um gesto simples que ajuda a salvar muitas vidas. Todos sabemos que a necessidade diária de sangue é cada vez maior, especialmente nos grupos sanguíneos mais carenciados. Não somos indiferentes à comunidade envolvente e quisemos contribuir para a consciencialização sobre este problema, incentivando quem trabalha no POP a fazer parte da solução. Estamos muito gratos pelo elevado número de dadores disponíveis, que superou as nossas expectativas iniciais e os números alcançados na edição anterior”, refere Pedro Santos Ferreira, Employer Branding Specialist da tecnológica portuguesa.

A iniciativa, promovida pela ITSector, realizou-se nos dias 5 e 13 de junho e teve a adesão de cerca de 100 profissionais da Concentrix, PwC, eBankIT e Sword Health que operam neste centro empresarial do Norte.

Uma reflexão
Este meu artigo de opinião pretende elucidar o leitor sobre os padrões de qualidade dos cuidados esp

Os padrões de qualidade dos cuidados especializados de Enfermagem de Reabilitação são identificados como enunciados descritivos.

Por sua vez, os enunciados descritivos de qualidade do exercício profissional dos enfermeiros assumem como seu propósito a explicitação da natureza, e englobar os diferentes aspetos do mandato social da profissão de Enfermagem. Adicionalmente, preconiza-se que estes se constituam num instrumento muito importante, e que contribuam para clarificar o papel de cada enfermeiro junto dos clientes, dos outros profissionais, do público e dos agentes políticos. Paralelamente, os enunciados descritivos encerram uma representação dos cuidados que deve ser conhecida por todos os clientes, quer relativamente ao nível dos resultados mínimos aceitáveis, quer ao nível dos melhores resultados que é aceitável e expectável esperar.

No que concerne à Enfermagem de Reabilitação, são 8 as categorias de enunciados descritivos estabelecidas pela Ordem dos Enfermeiros:

  1. Satisfação do cliente (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação persegue os mais elevados níveis de satisfação dos clientes);
  2. Promoção da saúde (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação ajuda os clientes a alcançarem o máximo potencial de saúde);
  3. Prevenção de complicações (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação previne complicações para a saúde dos clientes);
  4. Bem-estar e autocuidado (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação maximiza o bem-estar dos clientes e suplementa/ complementa as atividades de vida relativamente às quais o cliente é dependente);
  5. Readaptação funcional (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação conjuntamente com o cliente desenvolve processos de adaptação eficaz aos problemas de saúde);
  6. Reeducação funcional (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação conjuntamente com o cliente desenvolve processos de reeducação funcional tendo em vista a qualidade de vida e a reintegração e a participação na sociedade);
  7. Promoção da inclusão social (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação desenvolve processos de promoção da inclusão social das pessoas com deficiência);
  8. Organização dos cuidados de Enfermagem de Reabilitação (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação contribui para a máxima eficácia na organização dos cuidados de Enfermagem).

Referências bibliográficas:

Colégio da especialidade de Enfermagem de Reabilitação (2018). Padrões de qualidade dos cuidados especializados em Enfermagem de Reabilitação. https://www.ordemenfermeiros.pt/media/8141/ponto-4_regulamento-dos-padr%C3%B5es-qualidade-ceer.pdf

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Através de parceria financiada pelo PRR
O Instituto Piaget vai acolher, no seu campus académico em Silves, unidades residenciais de apoio à saúde mental, com uma...

As unidades, que vão ser instaladas na Escola Superior de Saúde Jean Piaget em Silves, visam proporcionar cuidados integrados de suporte, promoção de autonomia e apoio social, em regime ambulatório, a pessoas com diferentes níveis de dependência. Estarão preparadas para receber utentes de diversas idades, incluindo crianças adolescentes e adultos. 

Este projeto resulta de um protocolo de colaboração entre o Instituto Piaget, a Associação Amigos dos Pequeninos de Silves e o Município de Silves, com o objetivo de enriquecer as respostas nos cuidados de saúde mental a toda a região do Algarve e do Baixo Alentejo. 

“Além de todos os benefícios para a comunidade com o alargamento da rede nacional de cuidados continuados integrados de saúde mental, este projeto vai também contribuir para a formação de profissionais especializados na área do apoio à saúde mental. Estas instalações serão uma excelente plataforma para a realização de estágios profissionais ou curriculares, fomentando ainda a criação de novos postos de trabalho na região”, destaca Rui Tomás, secretário-geral do Instituto Piaget. 

Esta parceria com o Instituto Piaget, que cede à Associação Amigos dos Pequeninos uma parte das suas instalações disponíveis no campus de Silves, é financiada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cujo contrato faz parte de um investimento global de 1,4 milhões de euros destinado a reforçar a resposta da RNCCI na região do Algarve. 

Este investimento enquadra-se na componente "Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e Rede Nacional de Cuidados Paliativos" do PRR, e permitirá ao Algarve ser a primeira região do país a implementar uma Unidade de Dia e Promoção da Autonomia da RNCCI, um tipo de unidade previsto desde 2006, mas só agora concretizado. 

“A implementação deste novo equipamento de saúde mental na Escola Superior de Saúde Jean Piaget em Silves é um passo importante para a melhoria da prestação de cuidados de saúde na região. Estamos convictos de que contribuirá para reforçar a resiliência do sistema de saúde e assegurar uma maior igualdade de acesso a serviços de qualidade na área da saúde mental e dos cuidados continuados integrados”, conclui Rui Tomás. 

Revela estudo da Médis
Depois de 30 meses de investigação sobre o tema da Menopausa, dos quais resultaram o estudo “Saúde e Bem-estar das Mulheres, um...

Só em Portugal, cerca de um milhão e duzentas mil mulheres passam atualmente por este processo. Porém, os resultados da nova pesquisa agora lançada pela Médis, que inquiriu 300 homens que convivem com mulheres em processo de Menopausa, refutam a ideia de que este seja um tema exclusivo da esfera feminina. 93% dos participantes consideram-na um assunto que diz respeito a toda a família, ou seja, apenas 7% dos homens vê este como um tema exclusivo das mulheres. Para 39% dos inquiridos, a Menopausa afeta bastante e/ou muito a vida do casal e da família próxima, ou seja, haverá quase meio milhão de famílias em Portugal a sofrerem bastante e/ou muito com o sofrimento destas mulheres. 29% dos inquiridos diz-se, também, bastante afetado enquanto marido e/ou parceiro, sendo que para 52% domina o sentimento da incapacidade de ajudar.

Neste estudo fica claro como a Menopausa não passa, de todo, despercebida aos homens. 79% da amostra soube reconhecer, nas mulheres e/ou parceiras, os sintomas relacionados com a Menopausa e apenas 13% dizem não falar do tema em casal. Contudo, 30% diz não saber como lidar com o tema e 24% sente necessidade de maior informação. 75% sabe que poderia ter uma influência enorme na decisão da parceira em fazer ajustes no seu estilo de vida, procurar soluções e/ou tratamento. Tendo em conta estes dados, concluímos que os homens sabem que podem ter uma influência muito positiva, mas não sabem como fazê-lo, o que deixa as mulheres mais sozinhas e com menos apoio nesta fase das suas vidas.

“Já sabíamos, pelos estudos anteriores que fizemos sobre a Menopausa, que 52% das mulheres se sentem impreparadas para lidar com o processo. Percebemos, neste estudo, que este sentimento tem, nos homens, um paralelo de igual valor. Apesar dessa impreparação assumida em 54% dos inquiridos, apenas 5% afirma, sobre a menopausa, que é um tema com o qual não tem de lidar. Esta é, em nossa opinião, a prova de que este é tema social, um tema que está longe de ser exclusivo das mulheres. Claro que ouvi-las, de forma continuada, é essencial. Contudo, tendo garantido isso nos estudos já lançados, sentimos que é hora de incluir os homens nesta conversa. Como maridos, companheiros, amigos ou filhos, a Menopausa também é deles, na medida em que também com ela (con)vivem. Incluindo-os, tornamo-los aliados na forma como, em sociedade, lidamos com o tema”, afirma Maria do Carmo Silveira, Responsável de Orquestração Estratégica do Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal.

Outro dado determinante evidenciado pelo estudo agora lançado, é que, aos olhos dos homens, a avaliação do sofrimento das mulheres com a Menopausa é quase 30% superior à delas próprias. Tal, corrobora a conclusão – evidenciada nos estudos de 2022 e de 2024 - que as mulheres tendem a normalizar e desvalorizar o seu sofrimento na menopausa. Reforça, também a tese, defendida pelo estudo, da necessidade de maior inclusividade neste tema.

Evento organizado pelo especialista em Medicina de Reprodução, Miguel Raimundo
“Fertilidade à mesa: um brunch sem tabus” é o mote do evento organizado pelo Dr. Miguel Raimundo, e que vai juntar...

O evento terá início às 10h00 com um brunch, seguido do primeiro painel, às 10h45, intitulado: "Fertilidade e a Saúde da Mulher: pôr fim aos tabus". Moderado pela Head of Brand & Marketing da Wells, Marta Castro, este painel contará com a participação da jornalista Rita Marrafa de Carvalho, da influenciadora digital Mia Relógio, e ainda com Cláudia Bancaleiro, da Associação Portuguesa de Fertilidade.

Às 11h45, começa o segundo painel "A sexualidade, a saúde mental e a nutrição na infertilidade", com intervenções da sexóloga Vânia Beliz, da nutricionista Marta Magriço, e da psicóloga Teresa Ribeiro, com moderação do Dr. Miguel Raimundo, que encerrará o evento pelas 12h30.

"Este evento é uma oportunidade para abordarmos questões sérias sobre fertilidade e saúde da mulher num ambiente descontraído e sem preconceitos. É um privilégio ter oradoras de peso tão talentosas e comprometidas com o tema que vão certamente partilhar insights valiosos e perspetivas enriquecedoras”, afirma o especialista em Medicina de Reprodução, Miguel Raimundo.

SPAIC assinala Semana Mundial da Alergia com a I Feira Nacional da Alergia
Estima-se que um terço dos portugueses sofram de alergias: desde a rinite, à sinusite, à urticária, passando pela dermatite...

Este é um evento organizado pela SPAIC em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro e que vai incluir atividades físicas - como uma caminhada e um peddy papper -, espaços de convívio, música, dança, debates interativos, workshops e a aprendizagem de segredos de cozinha saudável (especialmente para alérgicos).

“Contamos ainda com a presença de parceiros institucionais, associações de doentes e outros profissionais de saúde para o esclarecimento de dúvidas e distribuição de folhetos, entre outras atividades de consciencialização para as doenças imunoalérgicas” acrescenta Ana Morête.

Todos os anos a World Allergy Organization elege para a Semana Mundial da Alergia um tema relacionado com a patologia alérgica que merece especial atenção, tanto por parte dos profissionais de saúde, como por parte das populações, sendo, o deste ano, as alergias alimentares. Este será um tema em destaque no evento, estando programados diferentes momentos como workshops dedicados a alergias alimentares e leitura de rótulos, show cooking e a apresentação de Livro "Alergias: comer sem medos".

"Crosstalk between gut microbiota and adiposity" decorre dia 26 de junho
A mais recente investigação entre o eixo microbiotaintestino-cérebro vai estar em evidência no Webinar “Crosstalk between gut...

Pierre Déchelotte conseguiu demonstrar, através de estudos, que as alterações na composição da microbiota intestinal e os sinais que esta envia ao cérebro podem contribuir para distúrbios alimentares e alterações de peso. Um dos microrganismos identificados no intestino foi a bactéria Hafnia alvei HA4597®, que, segundo o investigador, “é capaz de influenciar os mecanismos de controle do apetite, da redução de peso e massa gorda, redução na ingestão de alimentos e tem efeitos positivos nos níveis de açúcar no sangue e na resistência à insulina”.

A Hafnia alvei HA4597® pode ser encontrada naturalmente na microbiota intestinal, assim como em alguns produtos lácteos, ou em suplementos probióticos. Uma microbiota intestinal desequilibrada (disbiose) tem menos enterobactérias desta estirpe e torna-se incapaz de regular o apetite, a saciedade e o armazenamento de energia. A toma de determinados probióticos com a enterobactéria Hafnia alvei HA4597® pode ajudar a corrigir a disbiose, um gatilho para outras doenças, para além da obesidade, como diabetes, doenças cardiovasculares, musculoesqueléticas, doenças neurodegenerativas e alguns tipos de cancro.

A SPNCM defende uma nutrição mais individualizada

De acordo com o investigador, a Hafnia alvei HA4597® produz a proteína ClpB, que atua no apetite, uma vez que tem a capacidade de comunicar com os neurónios responsáveis pela sensação de saciedade, ao nível do hipotálamo. “Temos muita evidência pré-clínica e clínica que apoia o papel único e promissor da Hafnia alvei como um probiótico de nova geração na regulação da saciedade e no controlo de peso, quer em pessoas com excesso de peso, quer em obesos”, refere Pierre Déchelotte.

A investigação biomédica está cada vez mais focada na microbiota e nos fatores que podem levar ao desequilíbrio do vasto ecossistema intestinal, como os estilos de vida, a atividade física ou a dieta. Pelo que, os probióticos (bactérias vivas benéficas) têm sido amplamente estudados como uma forma de modular a microbiota intestinal e melhorar a saúde metabólica. Daí o interesse em aprofundar conhecimentos que transcendem a nutrição clínica no tratamento do excesso de peso e da obesidade, como explica Júlio César Rocha, presidente da SPNCM.

“A nutrição clínica do presente e do futuro deve ser exercida por profissionais com elevado sentido crítico, alimentado por conhecimento sustentado do metabolismo, com a contribuição e interação de profissionais de saúde e investigadores nas diversas áreas de interesse e atuação em nutrição clínica e metabolismo, ao longo de todo o ciclo de vida de um indivíduo”, refere.

O responsável justifica que a nutrição clínica sem o conhecimento do metabolismo é mais pobre e desequilibrada. “As particularidades metabólicas de cada pessoa, onde se inclui a microbiota intestinal, fazem dela um ser único, podendo, por isso, o mesmo ambiente nutricional estar associado a respostas completamente distintas”, afirma Júlio César Rocha, acrescentando que é preciso apostar numa nutrição cada vez mais personalizada para alcançar maior eficácia.

Para assistir a este Webinar, inscreva-se através deste link: https://bit.ly/IIIWEBINARSPNCM

Futuros nutricionistas enfrentam “tubarões” em evento inédito
A NOVA Medical School vai trazer para a academia o conhecido modelo de captação de negócio ‘Shark Tank’, proporcionando uma...

O Nutrition Shark Tank pretende representar um ambiente onde o conhecimento académico se transformar em propostas tangíveis e inovadoras. Um palco onde os recém-licenciados vão ter a oportunidade de apresentar projetos visionários com soluções para diferentes problemáticas na área da Saúde a uma audiência de potenciais empregadores e possíveis investidores. Inspirado no formato popular do programa televisivo já existente, este evento destacará o espírito empreendedor dos licenciados.

Desenhado em parceria com o Health Economics & Management Knowledge Center da Nova SBE, o “Nutrition Shark Tank” é um modelo inovador que contará com a presença de "tubarões" do mundo empresarial, como a CUF, Nestlé, Eurest, Super Bock, Diaverum, SLB, Abbott, Sonae, Jerónimo Martins, FIPA, Sumol Compal, entre outras. Estes especialistas irão avaliar os projetos apresentados por seis grupos de alunos, envolvendo um total de 15 finalistas. Os projetos vão ser colocados à prova pelo painel de tubarões, cabendo a nomeação de melhor pitch ao público presente.

“Esta iniciativa da NOVA Medical School, desenvolvida em parceria com a Nova SBE, reflete o compromisso de ambas as instituições com a inovação e a excelência académica e o posicionamento de ambas as escolas com a sociedade e, em particular, ecossistema de saúde. O evento não só destaca as competências nas áreas da inovação adquiridas ao longo da formação, mas prepara os estudantes para os desafios reais que irão enfrentar no mundo do trabalho. Desde o primeiro ano em que apresentámos os licenciados em Ciências da Nutrição fizemos questão de ter formatos que fortaleçam a ligação entre a academia e o mercado de trabalho. Ambicionamos que estes jovens, que a NOVA Medical School está a entregar ao mercado de trabalho, se possam posicionar como líderes emergentes no campo da nutrição”, afirma Conceição Calhau, Coordenadora da Licenciatura em Ciências da Nutrição, da NOVA Medical School.

“Como ensino universitário público, devolvemos à sociedade, cidadãos melhores, mais humanos, mais atentos, mais capazes e com o espírito de fazerem parte de soluções. Estes nossos licenciados, estamos certos, terão um papel de relevo na sociedade”, acrescenta.

"O “Nutrition Shark Tank” simboliza a nossa visão de um ensino que vai além das salas de aula e que oferece aos alunos a oportunidade de transformar ideias em soluções concretas. Esta parceria entre a Nova SBE e a NOVA Medical School é um passo importante para fortalecer a ligação entre a academia e o mercado, promovendo assim, o sucesso dos nossos futuros profissionais", refere Nádia Ahmad, Diretora Executiva do Health Economics & Management Knowledge Center da Nova SBE.

Já em anos anteriores, o modelo de apresentação dos licenciados ao mercado de trabalho contou com possíveis empregadores presentes e resultou em várias contratações pelas empresas, nomeadamente Nestlé, Eurest e Diaverum.

O evento vai ser apresentado por Conceição Calhau, Professora Catedrática da NOVA Medical School, e Pedro Pita Barros, Professor Catedrático da Nova SBE, e vai ter lugar no dia 28 de junho, no Teatro Thalia, em Lisboa.

Terapeuta explica
Embora não seja muito comum falar-se deste tema, a verdade é que tal como o nosso corpo que vai enve

De acordo com Lina Marques de Almeida, Terapeuta da Fala, a Presbifonia diz respeito a um conjunto de “alterações na voz influenciada pelo envelhecimento e alterações anatómicas e fisiológicas” da laringe. Fazendo parte do natural processo de envelhecimento, as “queixas” habituais são: “tremor, rouquidão, diminuição da intensidade, instabilidade e fadiga vocal durante a fala e/ou o canto”.

Não existindo evidência científica “que relacione as profissões ou comportamentos que aumentem o envelhecimento geral e, por conseguinte, da voz”, sabe-se, no entanto, que existe um conjunto de hábitos que podem conduzir a alterações da qualidade da voz. Entre eles, destacam-se os hábitos tabágicos, o consumo de álcool, o refluxo gastroesofágico (azia), ou o uso da voz sem técnica vocal e por longos períodos.

Assim, de modo a evitar o envelhecimento precoce da voz, a especialista aconselha a manter “um estilo de vida saudável ao longo do tempo”, seguindo algumas regras, como: “manter a hidratação diária, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas, evitar gritar e falar alto por longos períodos e se formos profissionais de voz (como cantores, professores, formadores, entre outros) devemos realizar exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal antes e depois de longos períodos a falar”.

No que diz respeito ao tratamento, “A Terapia da Fala e a cirurgia são possíveis soluções” para a Presbifonia. No entanto, a terapeuta adverte que estas opções “devem ser discutidas juntamente com o médico Otorrinolaringologista”.

“Implementar hábitos sociais, como fazer parte de um “coro amador”, de “grupos de leitura, poesia ou debate”, pode ajudar a prevenir a presbifonia e, ao mesmo tempo, ajuda a evitar o isolamento social”, acrescenta Lina Marques de Almeida.

A rouquidão é sempre um sinal que deve considerar de alerta para múltiplas condições que envolvem o aparelho vocal. Sobretudo, quando esta está instalada há mais de 15 dias. “Seja em que idade for, uma rouquidão, ou sinais de alterações na voz, que duram há mais de 15 dias devem ser avaliadas por um médico Otorrinolaringologista e um Terapeuta da Fala. Desta forma, podemos começar a atuar o mais cedo possível e prevenir outros problemas/patologias”, reforça.

“Esteja atento se fica rouco com frequência, se sente dor e/ou dificuldade a falar ou se tem necessidade de arranhar a “garganta” (pigarreio)”, alerta a especialista referindo que “como habitualmente as pessoas conseguem comunicar mesmo roucas acabam por se habituar à sua voz. Contudo, não é normal”.

“Não considere que uma voz rouca é uma voz saudável”, sublinha adiantando que há patologias como “lesões nas cordas vocais (nódulos, pólipos, quistos), paralisia das pregas vocais, refluxo gastroesofágico, cancro da laringe” que, embora não provoquem presbifonia, “levam a alterações da qualidade vocal” pelo que devem ser consideradas.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigação da Mayo Clinic
Investigadores do Centro de Medicina Personalizada da Mayo Clinic desenvolveram um sistema semi-automatizado, conhecido como...

Num novo estudo publicado na revista Human Genetics, os investigadores descrevem a forma como a RENEW (reanálise de dados negativos do genoma/exoma completo) os levou a um possível diagnóstico para 63 doentes de um total de 1066 casos não diagnosticados.  

A tecnologia inovadora, lançada em 2022, compara regularmente os dados de sequenciação genómica dos doentes com resultados de investigação globais publicados recentemente, com o objetivo de identificar variantes genéticas causadoras de doenças anteriormente esquivas. 

"Tendo em conta que a maioria das pessoas com doenças raras que são submetidas a sequenciação genómica continuam por diagnosticar, não podemos tratar este feito como uma conquista de pouca importância", afirma o doutorando Alejandro Ferrer, investigador translacional de ómicas e autor principal do estudo. "Cada diagnóstico bem-sucedido facilitado pelo RENEW significa um avanço profundo no fornecimento de respostas e esperança para as pessoas que navegam nas complexidades das doenças raras." 

O RENEW possui um sofisticado sistema de filtragem que filtra a nova informação genética para ajudar a identificar a variante ou variantes patogénicas que causam a doença do doente.  

Em média, o RENEW demorou cerca de 20 segundos a analisar cada uma das 5741 variantes genómicas prioritárias. O tempo total de análise para cada doente com um caso não resolvido demorou entre 10 segundos e 1,5 horas. Por outro lado, a reanálise manual por investigadores e médicos demora normalmente semanas e envolve uma extensa revisão de artigos publicados e uma pesquisa de pistas nos dados dos doentes. 

O RENEW foi criado pelo Doutor Eric Klee, diretor associado do Centro de Investigação e Inovação Everett J. e Jane M. Hauck Midwest.   

"Olhando para o futuro, através dos avanços tecnológicos, esperamos melhorar ainda mais a automatização e a eficiência deste processo interpretativo, levando esta tecnologia a uma maior abertura de dados de testes genéticos", afirma Klee.  

Psicóloga deixa dicas para uma boa saúde mental no verão
A Saúde Mental, em época de lazer e descanso, é, cada vez mais, um desafio. Cláudia Adão, psicóloga e responsável pela Integral...

Perante o aumento da possibilidade de sentir sozinho, a pressão para se divertir, as mudanças nas rotinas e a dificuldade em lidar com a falta de estrutura típica deste período, muitas pessoas poderão lidar com desafios crescentes na sua saúde mental.

A resposta passa por encontrar um compromisso entre o relaxamento e a manutenção de rotinas saudáveis, permitindo que o descanso traga os benefícios esperados sem comprometer o bem-estar psicológico.

Este período deve ser visto não apenas como um tempo de lazer, mas como uma oportunidade para refletir sobre práticas de autocuidado e conexão connosco próprios e com os outros.

5 dicas para uma boa saúde mental no Verão:

  1. Fazer planos com quem vai passar o tempo;
  2. Aproveitar o tempo livre para fortalecer conexões com amigos e familiares;
  3. Experimental algo novo e fora do quotidiano;
  4. Optar pelo equilíbrio através da meditação ou outras práticas;
  5. Aceitar que nem todos os momentos precisam de ser perfeitos.

Perante o aumento da possibilidade de sentir solidão, a pressão para se divertir, as mudanças nas rotinas e a dificuldade em lidar com a falta de estrutura típica deste período, muitas pessoas poderão lidar com desafios crescentes na sua saúde mental.

29 de junho
A "Mamãs Sem Dúvidas" irão dinamizar mais uma edição do evento online “Barrigas Ativas”, no dia 29 de junho, entre as...

Sob o nome "Treino Diário para Grávidas", a iniciativa será da responsabilidade de Joana Pereira, Personal Trainer e Especialista em Exercício na Gravidez e Pós-Parto, que irá partilhar estratégias eficazes para manter uma rotina de exercício físico segura durante a gravidez, com benefícios físicos e mentais para as futuras mamãs, como é o caso da melhoria da postura e flexibilidade, redução de dores, inchaço e produção da hormona do stress (cortisol), que é prejudicial tanto para a grávida como para o bebé.

As inscrições para o evento já estão abertas e podem ser efetuados através do seguinte link: https://mamassemduvidas.pt/ciclo/

 
Dados do 2.º Retrato das Residências Sénior em Portugal
A União Europeia (UE) está a envelhecer. Dos 448,8 milhões de residentes nos 27 países que a compõem, 21,3% são idosos, ou seja...

Portugal há muito que está a ficar mais velho. Numa análise à evolução da população idosa entre 2013 e 2023, os últimos dados disponíveis, o Eurostat revela que “em cinco países da UE, a idade média da população aumentou quatro anos ou mais. A idade média em Portugal aumentou 4,4 anos, a maior entre os países da UE”. Atualmente, a proporção de pessoas com 65 e mais anos ascende a 24%, ou seja, praticamente um em cada quatro residentes é idoso. São mais de 2,5 milhões.

São vários os fatores que explicam o crescente aumento da idade média da população, colocando Portugal em primeiro lugar entre os mais envelhecidos da UE e em quinto em termos mundiais. Um dos principais é o baixo número de nascimentos no País, reflexo tanto da mudança de paradigma no mercado de trabalho como dos baixos rendimentos, mas também da ausência de políticas de incentivo à natalidade. Junta-se a percentagem de jovens que decidem emigrar, em busca de desafios profissionais ou de melhores condições de vida, acabando por ter filhos no exterior.

Em simultâneo, regista-se um aumento da esperança média de vida que, em conjunto com os demais fatores, levará a que, se nada for feito, Portugal assista a uma expressiva redução do número de habitantes. Em 2060, Portugal terá pouco mais de 8,6 milhões de habitantes, sendo que 30%, ou seja, quase um terço do total, terá mais de 60 anos.

O atual cenário tem já um forte impacto nos serviços públicos de assistência. O Serviço Nacional de Saúde há muito que revela o impacto da demografia do País, com um crescente número de idosos a sobrelotarem hospitais e centros de saúde, isto porque o aumento da esperança média de vida não é acompanhado, em Portugal, por um envelhecimento de qualidade. O impacto é também expressivo ao nível das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), com uma oferta que se revela desajustada perante a realidade nacional.

Poucas residências, quase todas esgotadas

São poucas as residências sénior em território nacional. Segundo os dados mais recentes do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, referentes a 2018, Portugal conta com cerca de 2.700 ERPIs que, no seu conjunto, tinham a capacidade para acolher um total de mais de 100.000 idosos, um número que tem vindo, desde então, a aumentar, mas que é manifestamente reduzido à luz das necessidades atuais e preocupante considerando as perspetivas futuras. Considerando os cerca de 2,5 milhões de residentes com mais de 65 anos, a taxa de cobertura das ERPI é de apenas 4%, subindo para 8,5% se se olhar para os com mais de 75 anos.

Enquanto a oferta de ERPI das Misericórdias e das IPSS tem-se mantido praticamente inalterada, assiste-se a um crescimento da oferta privada, nomeadamente fruto do investimento de grandes grupos nacionais e internacionais neste setor. Pese embora esse esforço, toda a nova capacidade que é adicionada revela-se parca, sendo quase automaticamente preenchida, de acordo com os resultados do 2.º Retrato das Residências Sénior em Portugal, realizado pela Via Senior em parceria com a BA&N Research Unit.

Das ERPI que responderam ao questionário, 30% são estruturas com até 30 camas, sendo que 72% tem até 50 camas, sendo raras as ERPI de grandes dimensões. Praticamente dois terços (62,3%) revelam uma taxa de ocupação de 100%. Ou seja, são residências lotadas, sem capacidade para receber novos idosos, enquanto 32,1% aponta para taxas de ocupação que se situam entre 91% e 99%. São pouco representativas as residências que referem apresentar taxas de ocupação baixas, logo com camas disponíveis para poderem acolher idosos que necessitam destas estruturas, seja pelos cuidados, seja pela impossibilidade da rede familiar os apoiar no dia-a-dia.

É, por isso, comum a existência de listas de espera para a admissão de novos utilizadores das ERPI, sendo uma realidade em 7 em cada 10 das residências participantes neste inquérito. Contudo, estar na lista de espera pode, muitas vezes, não passar disso mesmo, ficar à espera, tendo em conta a longevidade da permanência daqueles que estão já a fazer uso das camas disponibilizadas pelas ERPI.

Praticamente 40% das residências aponta para estadias médias entre 5 e 10 anos por parte de idosos que na sua grande maioria (70%) têm entre 80 e 90 anos de idade. Por outro lado, a maioria das famílias que procura uma Residência fá-lo com o objetivo de concretizar a entrada do seu idoso num curto espaço de tempo, ou seja fica em lista de espera também não é muitas vezes sequer uma opção viável.

Falta de oferta faz subir as mensalidades

Apesar do aumento do número de ERPI’s, o setor continua sob pressão, sendo incapaz de colocar no mercado um número de camas suficientes para acomodar a crescente procura. Este contexto repercute-se invariavelmente nos valores cobrados mensalmente pela permanência dos seniores, que estão a subir. Entre o 1.º Retrato das Residências Sénior em Portugal, divulgado em 2023, e esta segunda edição, há aumentos médios em torno dos 5%.

Considerando as respostas ao inquérito realizado pela Via Senior em parceria com a BA&N Research Unit, há 26% que indica que não fez qualquer alteração nos valores cobrados mensalmente, mas praticamente um terço aponta para agravamentos de preços entre 2,5% e os 5%, com muitas instituições a alinharem o aumento com a taxa de inflação (4,3%, em 2023), procurando responder aos maiores custos com pessoal, serviços básicos e alimentação. Há, contudo, 25% das respostas que apontam aumentos acima dos 5%, com alguns casos a indicarem uma subida de mais de 10%.

Estes aumentos traduzem-se em preços médios que, num quarto duplo, a tipologia que mais residências sénior têm na sua oferta, estão, na sua maioria, entre os 1.250 e os 1.500 euros, acima da média de 1.000 a 1.500 euros no inquérito realizado há um ano. Aliás, 20,8% das camas em quarto duplo têm até um custo superior, entre 1.500 e 1.750 euros, enquanto 18,9% indica valores entre os 1.750 e os 2.000 euros. Só 3,8% das residências inquiridas admite disponibilizar camas abaixo de 750 euros mensais.

Considerando os quartos individuais, que oferecem um maior nível de privacidade aos idosos que residem nas ERPI, a preço médio varia entre os 1.500 e os 1.750 euros, sendo que dois terços das instituições inquiridas revelam cobrar valores acima dos 1.500 e até aos 3.000 euros. Mesmo nos quartos triplos, um terço das instituições indica valores mensais entre 1.500 e 1.750 euros, embora 22,6% das respostas apontem para um valor mais reduzido: 1.250 e a 1.500 euros.

Mais e melhores serviços para os idosos

Os preços mais elevados traduzem um desequilíbrio entre a procura, que é elevada, e a oferta, que apesar de estar a aumentar continua a ficar muito aquém daquelas que sãos as necessidades 

reais do País. Mas não se explicam apenas desta forma, sendo também reflexo de uma melhoria das condições que são oferecidas aos residentes idosos, procurando apresentar-lhes condições mais dignas nesta fase da vida e que cobrem as suas necessidades físicas,cognitivas ou espirituais, também de convívio, estímulo e valorização individual.

Prova dessa oferta melhorada passa tanto pela qualidade das instalações per si, mas também pelos serviços prestados e cuidados proporcionados aos idosos que residem nestas ERPI. Às tradicionais salas de convívio e salas de atividades, comuns à generalidade das instituições que participaram neste 2.º Retrato das Residências Sénior em Portugal, junta-se a oferta de salas de fisioterapia (68% das residências inquiridas), mas também espaços de lazer, como jardins, ou destinados à prática de desporto, seja ginásios (42%), seja piscinas (13%). A isto untam-se serviços como o de cabeleireiro.

No que respeita à resposta clínica, é grande a aposta em valências técnicas médicas. Todas as ERPI’s que participaram no inquérito revelaram que entre os seus colaboradores – metade conta com até 30 colaboradores – estão enfermeiros, que têm a capacidade de prestar cuidados médicos aos idosos, sendo que a existência de um médico é uma realidade em 98% dos inquiridos. Mais de dois terços das Residências Sénior revela contar com um médico pelo menos uma vez por semana, 15% tem duas a três vezes por semana, enquanto 17% tem um profissional em permanência na instituição.

 

Dia 27 de junho em Alte
“Segurança dos medicamentos: tod@s podemos contribuir!” é o mote da próxima sessão informativa do Projeto Saúde Mental 360º...

A segurança dos medicamentos é um pilar fundamental da saúde pública. É necessário consciencializar a população para a importância do uso seguro dos medicamentos, assim como para o papel do indivíduo na sua promoção, nomeadamente através da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos.

Margarida Espírito Santo, farmacêutica, professora na Universidade do Algarve e Presidente do Conselho Científico da Unidade de Farmacovigilância do Algarve e Baixo Alentejo, e António Figueiredo, farmacêutico e diretor técnico da Farmácia Horta Figueiredo, localizada em Alte, conduzirão a sessão que visa sensibilizar os participantes para o uso responsável da medicação, contribuindo ainda para a segurança do medicamento.

Investir na literacia em saúde e na capacitação das pessoas para navegarem no sistema de saúde e tomarem as suas decisões de forma responsável é cada vez mais importante. “Tudo isto contribui para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade do sistema de saúde”, explica Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Saúde Mental 360º Algarve.

As sessões informativas “Saúde em Dia” pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde e prevenção e gestão da doença, através de uma comunicação simples e objetiva que desmitifica alguns conceitos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade idosa do Algarve.

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral.

 
Cirurgia HoLEP (Enucleação Prostática com Laser Holmium)
O Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) de Urologia da Unidade Local de Saúde (ULS) de São José realizou, pela primeira...

De acordo com a ULS de São José, depois de, em novembro de 2022, se ter tornado a primeira instituição de saúde do país a realizar esta cirurgia a laser de forma regular, foi agora novamente pioneira ao realizar a técnica HoLEP em regime de ambulatório. A cirurgia foi realizada por Pedro Baltazar, cirurgião principal e coordenador do projeto de HoLEP em ambulatório, e por Ana Meireles, cirurgiã ajudante.

A técnica permite operar doentes através da uretra, por via endoscópica e sem cortes, independentemente do volume prostático, em alternativa ao método clássico, que consiste numa incisão abdominal.

Segundo o diretor do Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) de Urologia, a HoLEP em ambulatório representa um avanço significativo em comparação com o método clássico, que exigia internamentos de três a cinco dias. Com esta opção terapêutica, os pacientes podem ser tratados sem necessidade de internamento ou com um período reduzido de um a dois dias, beneficiando de menor morbilidade e uma recuperação mais rápida e com menores riscos. 

 
 
Opinião
Este meu artigo de opinião pretende partilhar com o leitor um exercício reflexivo individual, relati

Importa, desde logo, clarificar que corroboro profundamente com o entendimento presente no Regulamento das Competências Comuns do Enfermeiro Especialista, ao assumir que, atualmente, os cuidados de saúde no geral, e os cuidados de Enfermagem, em particular, assumem uma maior e reconhecida importância e exigência técnico-científica. Adicionalmente, é igualmente assumido que a diferenciação e a especialização são cada vez mais uma realidade absolutamente fundamental, e que abrange a generalidade dos profissionais de saúde, onde naturalmente estão inseridos os enfermeiros.

O Estatuto da Ordem dos Enfermeiros segue assim a exigência e a necessidade descritas anteriormente, pelo que é possível atribuir o título profissional de enfermeiro especialista em seis área de especialização: i) Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica; ii) Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica; iii) Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica; iv) Enfermagem de Reabilitação; v) Enfermagem Médico-Cirúrgica; e vi) Enfermagem Comunitária.

No que concerne à definição de enfermeiro especialista, trata-se de um profissional a quem é reconhecida competência científica, técnica e humana para a prestação de cuidados de enfermagem especializados, nas áreas de especialidade mencionadas previamente.

Constata-se que a atribuição do título de enfermeiro especialista pressupõe, para além da verificação das competências enunciadas em cada um dos regulamentos da respetiva especialidade em Enfermagem, que estes profissionais partilhem igualmente um conjunto de competências comuns, que são aplicáveis em todos os contextos de prestação de cuidados de saúde.

As Competências Comuns do Enfermeiro Especialista, assim designadas, envolvem um conjunto de dimensões relacionadas com a educação dos clientes e dos pares, de orientação, aconselhamento, liderança, incluindo-se também a responsabilidade de descodificar, disseminar e desenvolver investigação relevante e pertinente, que permita avançar e melhorar de forma contínua a prática de Enfermagem. São quatro os domínios das Competências Comuns do Enfermeiro Especialista: i) Responsabilidade profissional, ética e legal; ii) Melhoria contínua da qualidade; iii) Gestão dos cuidados; e iv) Desenvolvimento das aprendizagens profissionais.

Referências bibliográficas:

Diário da República - 2.ª série N.º 26 (2019). Regulamento n.º 140/2019 - Regulamento das Competências Comuns do Enfermeiro Especialista. https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/regulamento/140-2019-119236195

 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 4 de julho
No próximo dia 4 de julho, das 10h00 às 17h30, terá lugar, no Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde, da...

Esta iniciativa é organizada pela Comissão Nacional para a Humanização dos Cuidados de Saúde no SNS (CNHCS-SNS). 

O Programa do Seminário integra:

  • Intervenção sobre motivação e propósito da CNHCS - SNS;
  • Conferência e debate sobre humanização em saúde - um valor integral;
  • Painel sobre a humanização como valor na terapêutica, no cuidar, na gestão e na doença;
  • Mesa-redonda sobre a realidade que temos, tendo em consideração as respostas a questionário nacional;
  • Painel sobre a humanização em saúde, contemplando o lugar da Medicina Narrativa, a formação para a humanização e a implementação da humanização;
  • Painel com apresentação das boas práticas de humanização dos cuidados de saúde em Portugal identificadas nas respostas a questionário nacional;
  • Sessão de encerramento com a presença da Senhora Ministra da Saúde. 

Este evento é destinado a profissionais e estudantes das várias áreas da saúde e outros interessados.

A inscrição é gratuita mas obrigatória (através do qrcode do poster).

 
 
Dados do Portal da Queixa
Continua a subir o número de reclamações dos utentes dirigidas às urgências hospitalares e aos serviços de emergência médica....

Os constrangimentos que têm afetado vários serviços de urgência hospitalar, de norte a sul do país, continuam a gerar ondas de insatisfação entre os utentes, aferiu uma análise do Portal da Queixa. Entre janeiro e maio deste ano, o número de reclamações registadas na plataforma relacionadas com serviços de urgência ou de emergência médica aumentou 2.3%, em comparação com o período homólogo do ano passado. 

Segundo os dados do Portal da Queixa, entre os principais motivos de reclamação dos utentes estão: o mau atendimento, a gerar 35% das queixas e onde os utentes reclamam da forma como são atendidos pelos vários profissionais de saúde (auxiliares, enfermeiros e médicos). 

Segue-se a demora no atendimento, a motivar 31.2% das participações. São reportados casos de utentes que chegam aos hospitais, mas que demoram para ser atendidos, ou alegam atrasos para realizações de consultas ou exames. 

Os problemas na triagem estão na origem de 8.1% das queixas. Já a dificuldade de contacto com os serviços acolhe 6.5% das reclamações. Referem-se a problemas para entrar em contato com as entidades por meio de telefone, e-mail e outros meios.

A falta de informação por parte dos organismos ou serviços de emergência é denunciada em 3.1% das queixas. 

O maior volume de reclamações gerado no período analisado (24.2%) foi dirigido à entidade Serviço Nacional de Saúde (SNS). O segundo lugar pertence ao número europeu de emergência 112 (11.4%) e o Hospital Beatriz Ângelo (Loures) foi a unidade de saúde hospitalar mais visada (5.2%). Alvo também de 5.2% das reclamações dos utentes está o INEM.

Segundo revelam os indicadores no Portal da Queixa, das doze entidades que figuram na lista das mais reclamadas, todas registam baixos indicadores de performance na resposta e resolução dos problemas reportados e os níveis de reputação situam-se no Insatisfatório, à exceção do INEM que é: Fraco.

Numa reclamação registada no Portal da Queixa, uma utente denuncia a falta de resposta do 112, onde viu ser recusado o envio de uma ambulância para o pai doente que viria a falecer, doze dias depois no Hospital de Santa Maria.

“No dia 29 Março de 2024, entrei em contacto com o 112 a fim de ser prestado auxílio ao meu pai pois estava doente. Quando expliquei a situação, foi me dito que o caso não era urgente e que não iriam enviar ambulância (...) e para eu solicitar transporte aos bombeiros da minha área de residência. Quando chegaram ficaram perplexos quando viram o estado do meu pai. Levaram-no para o hospital distrital, ao qual foi transferido de imediato para a medicina intensiva do Santa Maria. Resumindo, o meu pai faleceu no dia 11 abril 2024.”

Um dos utentes queixou-se também da espera no atendimento do número 112 quando tinha o pai desmaiado, descrevendo como “quatro minutos essenciais, em casos de vida ou morte”.

Manuela Gonçalves reporta na reclamação que teve de chamar um táxi e descreve como grave o atendimento no 112: “De repente fiquei com tonturas de tal forma que não me mantinha em pé liguei para o 112 pedi que me enviassem uma ambulância, ao que o homem que me atendeu, se pôs a gozar a dizer isso já passa vá para a cama mais um bocadinho.”

Constrangimentos nos serviços de urgência afetam Sul do país

De referir que, os constrangimentos nos serviços de urgência afetam esta semana particularmente a região de Lisboa e Vale do Tejo. Em Setúbal, a urgência de obstetrícia e ginecologia está encerrada desde terça-feira. 

Já em Almada, no Hospital Garcia de Orta, estes serviços permanecem encerrados durante toda a semana. O mesmo acontece no Hospital de Santa Maria, devido às obras que decorrem na maternidade e também no Hospital do Barreiro.

No Beatriz Ângelo, a urgência pediátrica está apenas aberta entre as 9h00 e as 21h00. E há também restrições nos hospitais Amadora Sintra e São Francisco Xavier, que à noite recebem apenas doentes referenciados pelo INEM e pela linha SNS24. 

 

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