Dia 5 de junho
No dia 5 de junho a AIBILI abre as suas portas à comunidade, com o objetivo de proporcionar um contacto direto com uma...

A iniciativa decorre, entre as 14h30 e as 17h00, na FMUC – Auditório Prof. Doutor José Cunha-Vaz, Sub-Unidade 1 – Polo III da Universidade de Coimbra.

Segundo a organização, o " AIBILI OPEN DAY pretende ser uma ampla plataforma de networking, debate e discussão". 

O programa já está disponível e incluirá palestras onde serão apresentadas as capacidades e valências da AIBILI e abordada a Investigação e Inovação Clínica em Portugal. As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias. 

 
9 e 10 de maio
Entre os dias 9 e 10 de maio, decorre no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, o VI Curso Teórico-Prático de Nefrologia...

Dirigido a especialista e internos de Pediatria, Medicina Geral e Familiar, Enfermeiros e outros técnicos de saúde, este curso aborda quatro temáticas de interesse na área da Nefrologia. 

O primeiro painel aborda a Hematúria, Proteinúria e Função tubular e equilíbrio hidro-eletrolítico, sob o tema "Como investigar? Como orientar?" 

"Anomalias da micção" é o segundo tema em discusão, abordando tópicos como: Disfunção vesical. Fisiopatologia, clínica; Estudo urodinâmico para principiantes: interpretação e indicações. Uroterapia com Biofeed-back" e Enurese.

O curso aborda ainda o tema "Criança com patologia glomerular no SU" - Síndrome nefrótico. Episódio inaugural e recidiva e Síndrome nefrítico. Como investigar, quando internar. 

Havendo espaço para uma atualização sobre Hipertensão (Diagnóstico e investigação e O papel do MAPA). 

 
Da oncologia às doenças neurológicas
Além de cuidados de saúde e cuidados especializados ao domicílio, a empresa oferece serviços de apoio nas atividades de vida...

A empresa “Cuidamos em Casa”, do grupo B. Braun, já está disponível no Grande Porto para “promover a qualidade de vida e autonomia das pessoas e famílias no conforto da sua casa”, revela Rita Tavares, diretora do projeto. A empresa, especializada em cuidados de saúde, dispõe ainda de uma ampla gama de serviços de apoio domiciliário e cuidados especializados, direcionados a diferentes patologias.

Em funcionamento na zona da Grande Lisboa desde 2018, e agora no Porto, a “Cuidamos em Casa” oferece serviços de saúde em várias áreas, como nutrição, enfermagem, terapia da fala, podologia, análises clínicas, acompanhamento médico e outras terapêuticas. “Acreditamos que a melhoria das condições pessoais e sociais é mais efetiva quando os cuidados ocorrem no meio habitual de vida, próximo das recordações, pertences, família e amigos”, explica Rita Tavares. 

Os serviços, disponíveis 24h por dia, vêm dar resposta a uma franja da população que necessita de apoio e acompanhamento especializados, seja qual for a fase de vida em que se encontra o doente. Os cuidados desdobram-se em várias especialidades, como oncologia, doenças crónicas, patologias neurológicas, cuidados paliativos, acompanhamento materno-infantil, entre outros. 

“Reconhecemos a diversidade das necessidades de saúde da população e, portanto, oferecemos serviços especializados e individualizados. Sabemos que existem doenças sem cura, no entanto, todas merecem ter os cuidados necessários. O nosso objetivo é garantir que cada pessoa recebe o suporte necessário para melhorar a sua qualidade de vida e enfrentar os desafios de saúde com dignidade e conforto, na comodidade do seu lar”, continua a diretora. 

Já na área de serviços de apoio domiciliário, a empresa disponibiliza ainda cuidados com tarefas quotidianas para melhorar a qualidade de vida da comunidade. Destacam-se, por exemplo, os cuidados de higiene e conforto pessoal, tratamento de roupa, apoio na alimentação, acompanhamento de deslocações, confeção de refeições, entre outros.  

A equipa multidisciplinar deste projeto é composta por profissionais especializados, qualificados e experientes nas diversas áreas. “Esta expansão a norte revela a necessidade de responder ainda mais às necessidades individuais de cada pessoa. Estamos prontos para fazer parte da comunidade da área do Grande Porto e continuar a fazer a diferença na vida das pessoas que precisam desta ajuda”, finaliza Rita Tavares. 

 
Maio, mês do Coração
A propósito do Mês do Coração, a campanha ‘O lugar do coração é em casa’ relembra a importância de sensibilizar a população...

Para manter o bom funcionamento do coração há cinco cuidados que devemos adotar para melhorar a saúde cardiovascular:

  1. Ter uma alimentação saudável pode ajudar a aliviar os sintomas e a travar o agravamento da insuficiência cardíaca. Álcool, sal e gorduras devem ser evitados. Já os vegetais, a fruta, a fibra, os laticínios com pouca gordura, a carne magra e o peixe são fundamentais na sua dieta, para que o corpo tenha os nutrientes necessários;
  2. Praticar exercício físico com regularidade é um hábito que deve fazer parte da sua rotina. O corpo precisa de atividade e incluir a realização de uma caminhada no seu dia a dia pode fazer a diferença. Mesmo as pessoas que vivem com insuficiência cardíaca devem praticar exercício físico ligeiro para aliviar os sintomas e manter o seu bem-estar;
  3. Controlar o peso é um fator essencial. A insuficiência cardíaca está geralmente associada a alterações súbitas no peso que podem indicar alterações no estado de saúde. Por isso, é necessário estar atento ao seu peso de forma a mantê-lo regular e nos valores indicados de acordo com a sua altura e massa corporal;
  4. Deixar de fumar vai trazer muitos benefícios para a sua saúde. Tal acontece, porque os fumadores têm um maior risco cardiovascular e o tabaco pode agravar lesões existentes no músculo cardíaco, o que leva a que seja ainda mais difícil para o coração transportar o sangue para todas as partes do corpo;
  5. O apoio social e emocional é fundamental. A família e os amigos têm um papel chave no que diz respeito a ajudar a cumprir o plano de tratamento e até mesmo motivar as mudanças no estilo de vida. Além disso, os contactos sociais são importantes para reduzir o stress e a ansiedade, bem como criar uma rede de suporte.

Para quem vive com insuficiência cardíaca, o coração não parou, mas também não consegue manter o esforço necessário para bombear adequadamente o sangue para todas as partes do corpo. Embora a insuficiência cardíaca seja uma condição grave, progressiva e incurável, existem opções de tratamento disponíveis que, aliadas a um estilo de vida mais saudável tendo por base os cuidados referidos acima, contribuem para uma melhor gestão da doença e qualidade de vida dos doentes.

Estima-se que, pelo menos, 64 milhões de pessoas no mundo vivem com insuficiência cardíaca. Em Portugal, afeta cerca de 4% da população e prevê-se que venha a aumentar entre 50 a 70% até 2030. Para mais informações sobre esta doença, consulte: www.coracaoemcasa.pt

 
Especialista explica
Mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com doença inflamatória intestinal (DII), uma do

As pessoas associam frequentemente a DII a episódios de diarreia, no entanto, tal como explica o especialista, esta trata-se de uma doença grave e crónica cujos outros sintomas podem incluir hemorragia retal, fadiga, perda de peso e dores de estômago e nas articulações. Os dois principais tipos de DII são a doença de Crohn e a colite ulcerosa.

"A colite ulcerosa afeta apenas o cólon causando inflamação nesta porção do intestino, enquanto a doença de Crohn pode afetar várias partes do sistema digestivo, desde a boca até ao anus", explica o médico gastrenterologista. 

De acordo com este especialista a DII não afeta dois doentes da mesma maneira. "Para algumas pessoas, a DII é apenas uma doença ligeira. Para outras, é uma doença debilitante que pode levar a complicações potencialmente fatais", sendo  provável que haja períodos de doença ativa seguidos de períodos de remissão.

"Alguns doentes podem desenvolver aquilo a que chamamos manifestações extra-intestinais da sua doença inflamatória intestinal", afirma Victor Chedid. "E isto pode afetar outros órgãos para além dos intestinos", alerta. 

Tratando-se de uma doença sem crónica, para a qual não existe cura, suspeitava-se que a alimentação e o stress poderiam estar entre as causas da doença. No entanto, explica o médico da Mayo Clínic, "agora os médicos sabem que estes fatores não causam a DII, mas podem piorá-la". Segundo o gastrenterologista, uma possível causa da DII é um mau funcionamento do sistema imunitário. "Quando o sistema imunitário tenta combater um vírus ou uma bactéria invasora, uma resposta imunitária atípica faz com que o sistema imunitário ataque também as células do trato digestivo", revela. 

Por outro lado, refere que várias mutações genéticas têm sido associadas à DII. "A hereditariedade também parece desempenhar um papel importante, uma vez que a DII é mais comum em pessoas que têm familiares com a doença", acrescenta. 

No que toca ao tratamento, este médico diz que exitem vários medicamentos para ajudar a  para reduzir a inflamação. No entanto, garate que "ter atenção ao que se come pode ajudar a aliviar os sintomas". Deste modo, recomenda que: 

  • Limite os produtos lácteos;
  • Faça pequenas refeições;
  • Beba muitos líquidos;
  • Considere tomar multivitamínicos;
  • Fale com um nutricionista.

"Temos de nos concentrar em dietas ricas em alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes, e pobres em alimentos processados e que podem ser pró-inflamatórios", reforça Victor Chedid.

E aconselha: visite o seu médico se tiver alterações persistentes nos seus hábitos intestinais ou se tiver algum dos sinais e sintomas de DII.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Novo livro aborda a nutrição numa perspetiva única em Portugal
O ‘Prato do Dia’ de hoje já não é o mesmo ‘Prato do Dia’ do tempo dos nossos pais. Hoje, fazer um menu implica conhecer os...

O livro “Alimentação Individual e Coletiva - Nutrir Pessoas, Planear Refeições e Gerir Serviços”, da autoria dos nutricionistas Ada Rocha, Carlos Damas e Cláudia Viegas, e editado pela LIDEL, é uma obra que aborda a nutrição numa perspetiva enriquecedora e esclarecedora para todos os profissionais que têm de lidar com alimentos no dia a dia. Conhecer os alimentos, as suas características e de como deles é possível ter benefícios individual e coletivamente, é fundamental para dar resposta à exigência crescente dos consumidores.

“Com um pensamento estruturado, [os autores] preenchem o vazio sobre a falta de uma obra que aborde um conhecimento simultaneamente conceptual, científico e operacional da alimentação coletiva na área da saúde, conseguindo uma comunicação simples, mas tecnicamente exigente, precisa e esclarecedora", escreve Helena Ávila, Nutricionista Especialista em Alimentação Coletiva e Restauração, no Prefácio. 

Partindo duma base de ciência nutricional, este livro foi escrito a pensar nos profissionais da hotelaria e da restauração, nos estudantes do ensino superior da área da alimentação e nutrição, e nos nutricionistas, assim como em outros interessados nestas matérias.

Divido em três parte, os leitores poderão encontrar neste livro informações sobre os Alimentos e Recomendações Alimentares e Nutricionais, com os aspetos básicos dos alimentos e a sua relação com os nutrientes, segue-se o Planeamento de Refeições e Ementas, que adapta as recomendações nutricionais de diferentes grupos populacionais aos diferentes contextos de alimentação individual e coletiva, referindo também a elaboração de fichas técnicas e, por fim, a Organização e Gestão de Serviço de Alimentação Coletiva, sobre os diferentes sistemas de produção e distribuição de refeições, os aspetos relacionados com a legislação atual no que se refere aos alergénios, e também à sustentabilidade.

Este livro não é um fim em si mesmo, antes um caminho para a melhoria contínua do serviço de fornecimento de refeições. Segundo os autores, “Este é um manual que se quer prático, com aplicação a contextos concretos, e em que são referidas porções de alimentos e valores nutricionais.”

 
‘Cancro da Bexiga sem Reticências’,
Maio é o mês de sensibilização para o Cancro da Bexiga – o tipo mais frequente de carcinoma urotelial – e neste âmbito a...

Esta iniciativa conta com o apoio científico da Associação de Investigação Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) e do Grupo Português Genito-Urinário e permite esclarecer algumas dúvidas sobre o cancro da bexiga através de vídeos explicativos, protagonizados por médicos especialistas no tratamento desta doença. Rui Amorim (Urologista) e Joana Marinho  (Oncologista), são alguns dos especialistas convidados, que abordam ‘O que é o Cancro da Bexiga e Fatores de Risco’ e ‘ O Papel da Quimioterapia no Tratamento do Cancro da Bexiga’, respetivamente. A epidemiologia do Cancro da Bexiga, sinais e sintomas e fatores de risco são as áreas que merecem destaque nesta nova plataforma informativa.

Em Portugal, no ano 2020 houve 2068 novos casos de cancro da bexiga. Este cancro afeta os tecidos da bexiga, fazendo com que as células que a constituem comecem a crescer descontroladamente. Apesar de ser mais frequente no sexo masculino, existe alguma prevalência no sexo feminino. Dados da Globocan (2020) indicam que, no mesmo ano, a incidência foi de 1903 doentes do sexo masculino para 705 novos casos no sexo feminino. O cancro da bexiga é o tipo mais frequente de carcinoma urotelial, sendo a idade média de diagnóstico cerca de 70 anos.

É importante não ignorar os sintomas, uma vez que podem ser confundidos com infeções do trato urinário (cistite), pedras na bexiga, bexiga hiperativa ou próstata aumentada. As manifestações do cancro da bexiga passam pela necessidade de urinar com frequência, dor ou ardor ao urinar, fluxo urinário reduzido ou intermitente, sensação de esvaziamento incompleto e sangue na urina.

Apesar de não ser possível evitar esta patologia, existem vários fatores de risco que contribuem para o cancro da bexiga, nomeadamente o tabagismo, que é o principal fator de risco associado ao cancro da bexiga. Assim como, a exposição a produtos químicos industriais e o vírus do papiloma humano (HPV). 

Para Filipe Ribeiro, Diretor Médico da Astellas Pharma, “A avaliação precoce dos sinais e sintomas do Cancro da Bexiga, à semelhança de outras patologias, vai contribuir para um diagnóstico atempado e o adequado acompanhamento médico. Contribuir para o crescimento da literacia em saúde é um dos pilares da ação da Astellas, para que cada vez mais se tomem decisões conscientes e informadas.”

26 de setembro
O Núcleo de Estudos de Doenças do Fígado (NEDF) da SPMI, e a Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) acabam de...

O modelo permanecerá o mesmo das anteriores edições, com 13 módulos transmitidos mensalmente online em formato de webinar ao vivo, acompanhados da disponibilização de conteúdos e avaliações.

Suzana Calretas, diretora da escola por parte da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), destaca a oferta de formação de qualidade em Hepatologia para iniciantes e profissionais já envolvidos na área. "O objetivo último será sempre o de prestar os melhores cuidados aos nossos doentes", afirmou, ressaltando a importância de acompanhar o desenvolvimento do conhecimento nestas matérias.

Já Arsénio Santos, presidente da APEF e diretor da escola deseja que “à semelhança das anteriores, a 3.ª Edição da Escola Anual Virtual de Hepatologia seja um contributo de qualidade para a formação de muitos dos que querem dedicar-se ao estudo do fígado e ao tratamento dos doentes hepáticos”.

O programa da Escola Anual Virtual de Hepatologia é composto por um total de 13 sessões. Doença hepática autoimune, hepatites víricas, doença hepática associada ao álcool, tumores hepáticos, ACLF e transplante hepático, DILI e falência hepática aguda, cuidados paliativos em hepatologia, doença vascular hepática são alguns dos temas que compõem o programa formativo.

Com o sucesso das edições anteriores como base, a terceira edição da Escola Anual Virtual de Hepatologia promete continuar a oferecer uma experiência educacional enriquecedora e atualizada na área da Hepatologia.

Mais informações em - https://www.spmi.pt/escola-anual-virtual-de-hepatologia-2024/

 
Para organizações sem fins lucrativos e instituições académicas
A Novo Nordisk acaba de lançar, em parceria com a C40 Cities, o Healthy Cities Challenge, uma iniciativa que desafia...

A saúde é, em grande medida, determinada pelo meio ambiente onde as populações vivem. Os grandes centros urbanos – onde vivem dois terços da população mundial – enfrentam inúmeros desafios que conduzem, frequentemente, a opções alimentares desadequadas, poluição atmosférica, sedentarismo, isolamento social e ausência de contacto com a natureza e ambientes saudáveis

O Healthy Cities Challenge vem desafiar organizações sem fins lucrativos e instituições académicas a encontrar respostas para estes desafios. As candidaturas podem ser submetidas até dia 10 de junho, através da plataforma online.

As três melhores ideias serão conhecidas em outubro e premiadas com uma bolsa de 100.000 dólares, cerca de 92.000 euros, atribuída pela Novo Nordisk. Para uma melhor adequação dos projetos às realidades locais, o Healthy Cities Challenge valoriza as ideias que envolvam, em parceria, câmaras municipais e/ou outras instituições de base local.

“O ambiente onde vivemos tem implicações significativas na nossa saúde e qualidade de vida, pelo que é essencial tornar mais fácil e simples fazer escolhas mais saudáveis. Sabendo que, em Portugal, existem diversas organizações e projetos notáveis que defendem e promovem o acesso equitativo a oportunidades de vida saudável no espaço urbano, queremos fazer chegar esta iniciativa a todos, para que tenham a oportunidade de beneficiar, não só do incentivo e apoio, mas também de uma rede de conhecimento e partilha de experiências, a nível global”, refere Paula Barriga, Diretora Geral da Novo Nordisk em Portugal.

Lisboa integra, desde 2019, o programa agora denominado Cities for Better Health, uma rede que junta mais de 45 cidades em todo o mundo, que promove o acesso equitativo a oportunidades de vida saudável em espaço urbano, abordando fatores de risco modificáveis como os hábitos alimentares e o sedentarismo. Explora, ainda, modelos de financiamento sustentáveis que promovam a continuidade das intervenções a longo prazo.

 
Unidade disponibiliza mais de 20 especialidades médicas
A Unisana Hospitais acaba de criar uma unidade especializada em Saúde Mental e Psiquiatria. Localizada no Unisana Hospital do...

O serviço de Saúde Mental e Psiquiatria da Unisana Hospitais vai tratar casos de depressão, ansiedade, burnout, alcoolismo e outras adições, entre outras situações de saúde mental e psiquiatria. Para tal, conta com infraestruturas dedicadas, como consultórios, salas de terapia ocupacional e espaços de educação, de relaxamento, sala de convívio, bem como com 16 camas para situações de internamento.

Eduardo Moniz, CEO da Unisana Hospitais, afirma: “A abertura da unidade de Saúde Mental e Psiquiatria em Torres Vedras representa o primeiro significativo investimento do grupo sob a marca Unisana Hospitais na saúde mental e demonstra a nossa continuada preocupação com as pessoas e a comunidade em que estamos inseridos. O tema da saúde mental está na ordem do dia, pretendendo a Unisana, com esta unidade, contribuir para a solução. Investimos numa equipa e em instalações dedicadas, de forma a respondermos às necessidades dos doentes, em especial da região da Grande Lisboa e das zonas centro e sul do país”.

A nova unidade vem reforçar a oferta do grupo, que conta com 5 hospitais e clínicas em todo o país. No último ano, as unidades sob gestão do grupo Unisana Hospitais realizaram cerca de 130 mil consultas, 362 mil exames e cerca de cinco mil cirurgias, registando uma faturação agregada superior a 26 milhões de euros. O grupo apresenta, atualmente, uma capacidade instalada de 10 salas de bloco operatório, 79 gabinetes de consulta e 173 camas de internamento.

Unisana disponibiliza oferta alargada de cuidados médicos em Torres Vedras

O Unisana Hospital do Oeste Soerad, em Torres Vedras, permite aos seus clientes beneficiar de mais de 20 especialidades médico-cirúrgicas e serviços, entre os quais cirurgia, atendimento permanente 24 horas, internamento, consultas de especialidade, unidade de exames endoscópicos de gastro, imagiologia, medicina física e de reabilitação e cuidados continuados. O hospital apresenta infraestruturas modernas e equipadas, com 4 salas de operação (+ 1 de pequena cirurgia), 20 salas de consulta e 100 camas de internamento.

A Unisana Hospitais está comprometida com uma prestação de cuidados de saúde à escala humana: próxima de seus clientes das comunidades que serve, onde médicos e outros profissionais se possam identificar com uma maior personalização, colaborando com as entidades locais e com todos os stakeholders.

O Unisana Hospital do Oeste Soerad acolhe clientes de toda a região Oeste, estendendo agora, com a inauguração da nova unidade de Saúde Mental e Psiquiatria, a sua área de influência geográfica. Os fatores distintivos da nova unidade permitem responder às necessidades de doentes de todo o país, especialmente nas áreas da Grande Lisboa e das zonas centro e sul do país.

Grupo nacional com identidade local

A marca Unisana Hospitais reúne os investimentos realizados pela Atena Equity Partners e pela 3T Portugal, os quais incluem três hospitais localizados em Almada, Torres Vedras e Porto (neste último caso, em sociedade com HLine e em parceria com a Venerável Irmandade da Nossa Senhora da Lapa) e duas clínicas em Santarém.

O grupo pretende, a prazo, consolidar uma rede nacional, de identidade local, em colaboração e complementaridade com os setores público, segurador e social, para levar cuidados de saúde de qualidade a um número crescente de portugueses. Tem uma oferta alargada de cuidados de saúde hospitalar, desde consultas e exames até cirurgias e internamento, contando com uma equipa médica experiente e reconhecida nas suas áreas de especialidade.

A equipa da Unisana Hospitais conta com a colaboração de mais de 360 médicos, além de enfermeiros e outros profissionais de saúde dedicados. O grupo oferece uma vasta gama de cuidados de saúde de ambulatório, disponibilizando consultas, exames de diagnóstico e terapêutica das mais diversas especialidades médicas e cirúrgicas. Nas unidades hospitalares, disponibiliza ainda cuidados de saúde como atendimento urgente e atendimento permanente, para além de cirurgia e internamento. 

 
Ciclo de eventos online “Career Paths in Science” realiza-se a 21 de maio e 18 de junho
A The Non-Conformist Scientist (NCS), uma organização sem fins lucrativos criada por cientistas e para cientistas, vai...

Nos dias 21 de maio e 18 de junho, esta plataforma online pioneira irá promover a reflexão sobre os diferentes rumos que uma carreira em ciência pode seguir e demonstrar que as capacidades, adquiridas ao longo de uma formação científica, são versáteis e podem ser aplicadas em diversos contextos.

Cada sessão contará com oradores de distintas áreas profissionais, que irão partilhar a sua experiência e percursos académico e profissional. Assim, uma vez que os estudantes geralmente não têm acesso a informação sobre carreiras científicas alternativas, pretende-se explorar o dia-a-dia de cada vertente, principais desafios, oportunidades e outros temas que despertem a curiosidade dos participantes e dos oradores.

Ana Cadete, fundadora da organização, afirma que “um dos pilares da missão da NCS é empoderar e orientar os profissionais de ciência em todo o mundo, com uma comunidade de mulheres unida e disposta a ajudar”. Acrescenta ainda que “estes eventos são o espelho disso mesmo, onde através da partilha de experiências em diversas áreas, será possível demonstrar a diversidade das carreiras científicas alternativas à típica carreia académica. Este webinar destina-se, particularmente, a alunos de mestrado, doutoramento e pós-doutoramento, os quais pretendemos orientar para a sua próxima etapa profissional. Um doutoramento é subvalorizado e, como tal, queremos ajudar os cientistas em início de carreira a perceber que mais valias têm e em que trabalhos as podem aplicar”.

Em algum ponto da sua formação doutoral, a maioria dos alunos encontrar-se-á na encruzilhada mais comum de uma carreira científica: academia ou indústria? Apesar da academia continuar a reter muitos investigadores que ambicionam um dia ter o seu grupo de investigação, a verdade é que a indústria está cada vez mais competitiva, apresentando uma possibilidade de carreira científica dinâmica e com investigação cada vez mais inovadora. Para os indecisos, os curiosos e todos os que querem aprender sobre ambas as vertentes, na sessão de dia 21 de maio, às 19h de Portugal, serão exploradas as áreas de Academia, com a Dra. Ina Huppertz (Group Leader, Max Planck Institute for Biology of Ageing); Indústria com a Dra. Samantha Sarrett (Senior Director, Eli Lilly), e, por fim, de Transição Académica e Indústria, com a coach de carreiras Lauren Celano (cofundadora e CEO da Propel Careers).

Para aceder ao webinar “Career Paths in Science”: https://streamyard.com/watch/bfKQFj7U7kAd

 
A amiloidose hereditária por transtirretina (hATTR) é uma doença multissistémica, hereditária, progressiva
Com base num novo estudo, publicado na BMJ Open, estas recomendações, elaboradas por um painel internacional de representantes...

A Alnylam Pharmaceuticals anunciou as primeiras recomendações publicadas na BMJ (British Medical Journal) Open[i] para cuidados holísticos centrados no doente e na família para pessoas que vivem com amiloidose hereditária por transtirretina, também conhecida como hATTR*.

Nestas recomendações, o painel apela ao diagnóstico e iniciação do tratamento precoce e a cuidados multidisciplinares coordenados, assim como a um diálogo aberto entre os profissionais de saúde e os doentes para apoiar a tomada de decisões partilhada e monitorização consistente da progressão da doença. As recomendações também destacam a importância de um plano de cuidados personalizado e orientado para a família incluindo o tratamento auxiliar para permitir que os doentes preservem a sua independência e qualidade de vida.

"A amiloidose hereditária por transtirretina (hATTR) é uma doença multissistémica, hereditária, progressivamente debilitante e muitas vezes fatal. A sua complexidade e gravidade implica que todos os aspetos da vida de uma pessoa são afetados," disse Teresa Coelho, membro do Painel de Consenso Primário e coordenadora da Unidade Corino de Andrade do Centro Hospitalar Universitário de Santo António, "Estas recomendações dão aos profissionais de saúde um novo modelo de cuidados que podem ter um impacto significativo sobre a qualidade de vida de um doente. Devemos começar a pensar para lá do tratamento dos sintomas dos doentes e pensar noutros serviços de cuidados de saúde auxiliares que podem ajudar com os aspetos físicos, psicológicos, sociais e espirituais de viver com esta doença."

As recomendações publicadas na BMJ Open foram desenvolvidas por um painel de especialistas de representantes dos doentes e profissionais de saúde, o Painel de Consenso Primário e validado por um painel Delphi Internacional. Este painel foi o primeiro a reconhecer o valor da comunidade de doentes na defesa das necessidades das pessoas afetadas por esta doença rara e apela a uma alteração na atual abordagem à gestão da doença.

Com o apoio da Alnylam, o painel desenvolveu 50 recomendações que foram testadas através de um painel Delphi Internacional de 122 profissionais de saúde (PdS) e representantes do grupo de defesa dos interesses dos doentes, provenientes de 27 países. A comunidade internacional de PdS e defensores dos interesses dos doentes aprovou 98% das recomendações e estas focaram-se em sete áreas fundamentais destinadas a melhorar os cuidados aos doentes: diagnóstico e acesso a tratamento precoces, monitorização da doença e organização de cuidados, manutenção da saúde física e mental, cuidados centrados na família e o apoio aos prestadores de cuidados, diálogo entre HCP e doente e tomada de decisões partilhada, acesso ao apoio social da comunidade e apoio espiritual e redes sociais.

A Associação Portuguesa de Paramiloidose também participou no desenvolvimento e avaliação das recomendações, sendo que, segundo a Direção Nacional desta Associação, “os resultados de estudo são muito importantes para a gestão desta patologia, em particular no que respeita à abordagem relativa aos tratamentos, os quais representaram um contributo muito relevante para a melhoria da qualidade de vida dos nossos doentes”.

Para além de testar o nível de concordância para cada recomendação, o inquérito pedia aos participantes para avaliarem o grau atual de implementação para cada recomendação na sua instituição ou nas práticas padrão. A maioria dos PdS considera que certas recomendações relativas à intervenção e diagnóstico precoces, testes e aconselhamento genéticos, apoio nutricional e cuidados personalizados prestados em centros especializados devem fazer parte das práticas padrão. No entanto, a maioria das recomendações foi considerada alcançável com os recursos atualmente disponíveis e muitas foram consideradas alcançáveis apenas com fundos adicionais e a reorganização dos cuidados. As conclusões destacam a necessidade de mais debate e orientação sobre como desenvolver serviços para lidar com as necessidades complexas daqueles que são afetados por esta doença rara.

"A publicação destas recomendações oferece um plano para apoiar as pessoas afetadas pela amiloidose hATTR, incluindo as suas famílias e cuidadores," disse Rui Bento, Diretor do Departamento Médico da Alnylam Portugal. "A colaboração de todas as partes da comunidade vai ser a chave para uma melhoria das práticas clínicas. A Alnylam está totalmente empenhada em apoiar estes esforços e em trabalhar com os profissionais de saúde e com os representantes dos doentes para acelerar uma abordagem mais holística aos cuidados aos doentes."

Este estudo, bem como as apresentações e publicações que dele resultam, foram financiados pela Alnylam Pharmaceuticals. O apoio à documentação médica foi prestado pela Lumanity, uma agência de comunicações médicas.

Estudo elaborado pelo Produto do Ano
À medida que a tecnologia avança e fica cada vez mais desenvolvida, o mercado e as necessidades dos consumidores tornam-se cada...

Segundo a pesquisa efetuada, 69% dos consumidores acredita que, atualmente, o setor farmacêutico já está suficiente inovador. Contudo, nos próximos cinco anos, os inquiridos esperam também ver mudanças e avanços nos produtos disponíveis na farmácia, sendo que 33% deseja o desenvolvimento de tratamentos revolucionários, 32% um maior foco na prevenção de doenças, 19% o aumento da acessibilidade global aos medicamentos e 15% a personalização avançada com base em dados genéticos.

A par destas transformações, os entrevistados revelam ainda que gostariam de ver outras inovações no desenvolvimento dos produtos farmacêuticos, nomeadamente menos efeitos colaterais (69%), tratamentos mais eficazes (63%), maior acessibilidade financeira (58%), abordagens personalizadas com base no perfil genético (32%) e tecnologias de administração mais avançadas como, por exemplo, nanotecnologia (23%).

No que diz respeito à integração de tecnologias, tais como a inteligência artificial (IA) e telemedicina nestes produtos, 69% dos consumidores considera que essa adição é benéfica.

Quando questionados sobre a utilização de dispositivos de skincare com IA para otimizar a sua rotina de cuidados faciais, 70% dos inquiridos afirma que usaria um produto com essas características. Adicionalmente, 61% diz que tem interesse em produtos capilares que promovam a saúde do couro cabeludo com tecnologia probiótica.

“Através deste estudo podemos perceber que o futuro da indústria farmacêutica passa pela inovação, personalização e acessibilidade. Sabemos que os avanços tecnológicos levam a melhorias nos produtos, mas também nos trazem consumidores cada vez mais exigentes e queremos que os portugueses saibam quais os produtos que se destacam em cada setor para fazerem compras mais informadas.” refere José Borralho, CEO do Product of the Year Portugal.

Este estudo contou com uma amostra de 690 participantes, dos quais 367 eram do sexo feminino, 321 do sexo masculino e 2 não binário. Relativamente à faixa etária, 41% dos inquiridos tinha entre 35 a 44 anos, 24% entre os 26 e 34, 28% acima dos 45 anos e, por fim, 6% tinha uma idade compreendida entre 18 e 25 anos. Quanto à distribuição geográfica, a maioria dos entrevistados reside na Grande Lisboa (37%), seguindo-se o Centro (21%), o Norte (17%), o Grande Porto (16%), o Algarve (4%), Ilhas (2%) e Alentejo (1%).

Terceira edição explora a relação entre a comunicação e a enfermagem
As Jornadas Internacionais de Enfermagem da ESSATLA – Escola Superior de Saúde Atlântica estão de volta para mais uma edição,...

O painel conta com oradores nacionais e internacionais, incluindo enfermeiros, psicólogos ou investigadores de diversas instituições e entidades. Da lista de convidados internacionais, destaque para a presença de Fabiana Faleiros, da Universidade de São Paulo, com uma apresentação focada no tema da escolarização das pessoas com deficiência, propondo ações para a inclusão, apoio, autonomia e saúde destes estudantes. As estratégias de gestão de luto para profissionais de saúde serão o objeto do contributo de Begoña Garcia para a conferência. A docente da Universidade de Huelva vai propor, desta forma, o diálogo sobre aquele que é um desafio diário para a maioria dos profissionais e, por esse motivo, um importante tema de reflexão para estudantes e recém-formados. 

A mesa-redonda “Para além das palavras”, que pretende abordar a comunicação com pessoas com deficiência ou dificuldades intelectuais e desenvolvimentais, é a primeira de três que terão lugar ao longo do dia. A promoção da saúde mental e os desafios associados ao cuidado de pessoas com doença mental grave serão também discutidos, com o mote “Labirintos da mente”. Já a sessão “Cuidar de quem cuida” terá, como fio condutor, a compaixão enquanto “ingrediente” essencial para cuidar, propondo ainda o debate sobre temas como o luto e, porque o termo “cuidador” não se limita aos profissionais de saúde, o acompanhamento dos pais de crianças em situação paliativa.

As III Jornadas Internacionais de Enfermagem da ESSATLA são gratuitas e abertas a todos os interessados, mediante inscrição, que já pode ser realizada por e-mail ([email protected]). No âmbito do evento, é ainda possível, até 12 de maio, a submissão de comunicações livres, sendo premiada a melhor Comunicação Livre e E-Poster. Mais informações disponíveis em: essatla.pt/iii-jornadas-enfermagem-essatla/

Arranca no próximo ano letivo em horário diurno
A Universidade Europeia lança, no próximo ano letivo, uma nova licenciatura em Ciências da Nutrição, que aposta num modelo de...

Com início previsto para setembro, o Ciclo de Estudos de Ciências da Nutrição, da recém-criada Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Europeia, visa concretizar uma oferta educativa inovadora, assente num plano de estudos integrado e transdisciplinar, baseada na simulação de casos reais, desde o início da licenciatura. A coordenação é da responsabilidade da Professora Alexandra Bento, antiga bastonária da Ordem dos Nutricionistas.

“No final do ciclo de estudos, o licenciado poderá compreender, apreender e integrar os conhecimentos nucleares das ciências da saúde com os conhecimentos específicos das ciências da nutrição, adquirindo os conhecimentos necessários para aplicar nas várias áreas de atuação profissional do nutricionista”, afirma Alexandra Bento.

Uma das principais apostas desta licenciatura é o modelo de estudo inovador da nutrição ao longo do ciclo de vida – da grávida, ao bebé, à criança, adolescente, adulto e idoso – abordando as necessidades nutricionais e a terapêutica em diferentes patologias. Este tópico reflete-se, essencialmente, nas várias unidades curriculares (UC’s) do plano de estudos. O programa prevê 43 UC obrigatórias, visando formação nas áreas de atuação do nutricionista, seis UC opcionais, permitindo direcionar a formação para interesses e aptidões do estudante, e um semestre de estágio curricular.

A licenciatura em Ciências da Nutrição segue o Modelo Académico da Universidad Europea e, por isso, prevê um currículo integrado, transdisciplinar, assim como unidades curriculares orientadas por competências. Além disso, contará com práticas laboratoriais em instalações tecnológicas de vanguarda como o Laboratório de Nutrição, que inclui o Laboratório de Composição Corporal e a Kitchen Lab, e o Laboratório de Simulação Clínica, com atores e práticas externa em ambientes profissionais.

Inclui unidades curriculares do plano de estudo organizadas por itinerários de conhecimento, com foco na investigação e ainda na dimensão social, comportamental, humana e comunitária. Por último, a realização de estágio curricular, no último semestre, no qual o estudante terá contacto real e prático com as principais áreas de atuação do nutricionista, sempre sob orientação local e académica.

A licenciatura em Ciências da Saúde tem a duração de quatro anos e será lecionada em regime diurno e presencial.

Doente fala sobre importância de controlar a doença
Diagnosticada com asma grave aos 20 anos, Catarina Canas Mendes conta, no podcast Vidas, como foi a sua jornada até conseguir...

O novo episódio do podcast Vidas, dedicado a dar voz às pessoas que vivem com doença, é lançado hoje, a propósito do Dia Mundial da Asma, nos canais do Youtube e do Spotify, e centra-se numa conversa sobre a importância da sensibilização da doença para um melhor controlo dos sintomas ao longo da vida. Um tema que vai ao encontro do mote escolhido pela Global Iniative for Asthma (GINA) ² para assinalar esta data.

A asma é uma doença respiratória crónica subdiagnosticada e subtratada, que afeta crianças, jovens e adultos. Atualmente, 700 mil portugueses³ vivem com a doença e metade não tem a doença controlada, o que afeta as suas atividades diárias e conduz a uma pior qualidade de vida². Mais do que uma simples dificuldade respiratória, a asma é uma doença frequente e potencialmente grave com um impacto profundo na vida das pessoas.

Estima-se que entre 5 a 10% destes doentes sofrem de uma forma mais grave e debilitante da doença, denominada asma grave, o equivalente entre 20 a 30 mil portugueses⁴. Este é o caso da Catarina, que vive com a doença há cerca de 16 anos.

“Sempre fui uma pessoa muito saudável até aos 20 anos e comecei a estranhar as crises de falta de ar e as dificuldades respiratórias. (…) Tenho a sorte de ter pais médicos. Eu estava informada e estava alerta para o que era a asma. Além disso, o meu pai é asmático. Portanto, eu já tinha alguma informação sobre a doença, mas claro que é totalmente diferente começar a viver com ela", conta Catarina Canas Mendes, Doente com asma grave.

Catarina admite que inicialmente não fez as adaptações necessárias por não encarar a doença com a devida seriedade, acabando por normalizar os sintomas que impactavam o seu dia-a-dia. “Habituamo-nos a viver com os sintomas e deixamos de perceber que há alternativas e formas de controlar a doença”, explica Catarina, assegurando que esta perceção mudou com o tempo e com o agravamento dos sintomas. Recentemente, começou a ganhar consciência da complexidade da doença e, por isso, alerta que “é muito importante, assim que os sintomas começam a aparecer, sermos capazes de atuar”.

“Nós habituamo-nos a viver dessa forma, nós habituamo-nos a viver com os sintomas. Já nem sabemos viver de outra forma. Por exemplo, eu só desde há seis meses para cá é que recuperei o olfato, que já não tinha há 10 anos. E isto mudou a minha vida outra vez. Voltar outra vez a cheirar foi, realmente, uma coisa muito positiva, mas eu já estava habituada a viver sem essa capacidade. Portanto, eu acho que nós nos habituamos a viver com os sintomas e deixamos de perceber que há outra alternativa e que temos de lutar por ela.”

Com uma história de resiliência, Catarina revela como foi o processo para assumir o controlo da doença e como passou 10 anos sem conseguir sentir cheiros devido à perda de olfato causada pela asma. É quando se torna mãe que a vida ganha outra cor para Catarina, mas chega também o peso da responsabilidade de cuidar de uma criança. Os sintomas agravaram na segunda gravidez, acabando por perder alguns momentos únicos, como sentir o cheiro do seu bebé.

Foi aí que a forma de encarar a doença mudou e a procura pela melhor forma de a controlar e gerir se intensificou. Catarina conseguiu, através do acompanhamento médico e devido tratamento, recuperar qualidade de vida e, hoje, alerta para a importância do aumento da literacia em saúde e da disciplina dos doentes em relação à adesão terapêutica.

O podcast Vidas, que conta agora com oito episódios, é o primeiro podcast português a focar-se exclusivamente em entrevistas a doentes e aos seus familiares para que estes possam partilhar as suas histórias. Neste último episódio alerta para a importância da literacia em saúde, de forma a capacitar os doentes para um melhor controlo da asma.

 
Dia Mundial da Asma
Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Asma vale a pena relembrar alguns dados e conceitos im

Como qualquer doença crónica, pode causar limitação de atividade profissional e física dos atingidos, apresentando períodos de agudização que às vezes requerem avaliação médica urgente e podem ser fatais. Constitui por isso uma importante causa de morte, incluindo em jovens, sendo que 96% dos casos ocorrem em países pobres/em desenvolvimento.

Em termos de sintomas, os doentes queixam-se de chiadeira, falta de ar, dor no peito e/ou tosse. Estes sintomas são consequência das alterações que ocorrem na via aérea onde existe uma inflamação crónica responsável pelo espessamento da parede dos brônquios com “aperto” dos mesmos e aumento da produção de muco. Estes sintomas podem variar em intensidade e frequência ao longo da vida, apresentando períodos de agravamento (exacerbações).

A boa notícia nesta doença é que a doença pode ser devidamente controlada e tratada. O tratamento base assenta nos corticoides inalados que diminuem a gravidade e frequência dos sintomas e das exacerbações.

São objetivos de um bom controlo da asma:

  • não ter sintomas de dia ou de noite
  • não necessitar de medicação em SOS
  • ter uma vida produtiva e fisicamente ativa
  • evitar agudizações sérias
  • ter testes respiratórios normais

Para se atingirem estes objetivos devemos:

Evitar causas de exacerbação/agravamento dos sintomas. São causas de exacerbação as viroses (é importante aderir às vacinas do COVID e Influenza); os alergénios (pó, pólen, fungos); tabaco (evitar exposição passiva ou ativa); stress. Alguns medicamentos desencadeiam crises de asma, como é o caso da aspirina ou dos anti-inflamatórios não esteroides que devem por isso ser evitados.

O exercício físico deve ser encorajado, embora possa agravar sintomas caso não haja um bom controlo prévio da asma. Existem estratégias médicas definidas para estes doentes que podem, por exemplo, usar o seu inalador antes de iniciar a atividade desportiva.

Identificar doenças que podem estar associadas à asma: a rinite, rinosinusite crónica, doença do refluxo gastro-esofágica, obesidade, apneia do sono, depressão e ansiedade são as doenças mais frequentemente associadas a esta doença e que devem ser tratadas.

No dia a a dia, em casa, devemos:

  • evitar alcatifas e cortinas que acumulam pó
  • os tapetes devem ser frequentemente lavados
  • evitar humidade nas casas pela acumulação de fungos
  • evitar a presença de pelos de animais dentro de casa
  • não fumar dentro de casa
  • usar aspiradores com filtro HEPA para aspiração de pó
  • evitar ter a casa muito frio, uma vez que o frio pode provocar hiperreatividade das vias aérea

Por fim, mas não menos importante, todos os doentes devem ter um plano de ação combinado com o seu médico assistente. Nele, deve constar a medicação diária, a medicação a fazer em caso de agravamento e em que situações deverão recorrer ao serviço de urgência.

A mensagem final que quero passar é que embora seja uma doença que assusta é possível controlá-la e ter uma vida perfeitamente normal devendo para isso ser adotados estilos de vida saudáveis. As medidas que foram descritas anteriormente podem ajudar a atingir os objetivos de um bom controlo da asma, reduzindo por isso a morbilidade e a mortalidade associada à doença.

 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Universidade de Coimbra
Uma equipa de investigação, liderada pela Universidade de Coimbra (UC), conduziu um estudo para analisar a utilização de banda...

No artigo científico Comics in Science and Health Communication: Insights from Mutual Collaboration and Framing a Research Practice, publicado no International Journal of Qualitative Methods, a equipa interdisciplinar – que envolveu biólogos, ilustradores e sociólogos – apresenta as várias etapas a considerar no processo de produção de uma banda de desenhada para fins de sensibilização na área da saúde (como a adoção de comportamentos saudáveis ao longo da vida, desde a infância), explicando e exemplificando vários aspetos, que vão desde a discussão dos tópicos a destacar à criação das várias personagens e enredos.

O caso de estudo desta investigação foi a banda desenhada Um Fígado Equilibrado é Meio Caminho Andado! – criada pela mesma equipa de investigação em 2021 e editada pela Imprensa da Universidade de Coimbra – destinada à sensibilização para as doenças do fígado e para a prevenção e tratamento de patologias do metabolismo (como a diabetes ou a obesidade), transmitindo mensagens que incentivam a promoção de hábitos e estilos de vida saudáveis através de momentos de interação entre as várias personagens.

Ao longo do processo criativo, a equipa de investigação foi percebendo que “continuavam a ser pouco estudados e documentados processos e métodos associados à criação e impacto da banda desenhada na comunicação de ciência e saúde”, explicam os coordenadores do estudo Anabela Marisa Azul e João Ramalho-Santos, investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC (CNC-UC).

Assim, os investigadores decidiram contribuir para colmatar esta lacuna, conduzindo uma investigação que “documenta etapas, abordagens e quadro teórico que acreditamos ser reproduzíveis noutros contextos de comunicação e de investigação”, avança a investigadora. Anabela Marisa Azul sublinha ainda que a banda desenhada “é um importante recurso didático e educativo para abordar e explicar temas complexos de ciência, sobretudo quando se procura dar voz a vários interlocutores, neste caso, pessoas com doença, profissionais de saúde, investigadores, com a mesma relevância”.

Neste estudo “é detalhada a abordagem participativa e interdisciplinar de investigação a partir da criação do desenho – estrutura e propósito –, que se espera que possa contribuir para melhorar a compreensão de conteúdos de ciência e saúde e para motivar para a mudança de comportamentos”, contextualiza o primeiro autor do estudo e estudante de doutoramento do CNC-UC, Rui Tavares.

Para tal, o artigo lança um modelo para o desenvolvimento de banda desenhada, reunindo métodos qualitativos (entrevistas e metodologias visuais, como esboço de diagramas científicos) e quantitativos (como questionários). “Partilhamos um quadro teórico, métodos visuais e o processo reflexivo entre os membros da equipa, que resultaram na criação do desenho”, explica Anabela Marisa Azul.

Entre as linhas orientadoras partilhadas pela equipa de investigação estão “a seleção de tópicos de ciência e saúde da temática a abordar como, por exemplo, mecanismos celulares do metabolismo e doença, a resistência à insulina ou os benefícios da dieta mediterrânica e da atividade física”, destaca a investigadora. Outra dimensão relevante é “a escolha das personagens, das ligações entre os diferentes atores e o ambiente”, acrescenta.

Outros aspetos incluem a persuasão e empatia a partir das personagens enquanto modelos de comportamentos, associando crenças, atitudes, intenções e autoeficácia. Neste caso, a banda desenhada teve em consideração um modelo positivo (por exemplo, uma pessoa com doença crónica que articula tratamento com hábitos saudáveis, como uma alimentação com consumo de legumes e frutas); um modelo antagonista (tal como uma personagem com doença que não adota um estilo de vida saudável), e um modelo proativo (por exemplo, uma criança inicialmente com um padrão não saudável que se entusiasma com a sua atitude em prol da saúde, consumindo legumes, ajudando nas rotinas de casa, brincando ao ar livre).

“As experiências entre equipa de investigação e as pessoas com doença contribuíram para a criação e evolução do desenho. A partir deste trabalho em rede conseguimos simplificar eventos celulares e metabólicos e incorporar hábitos e rotinas”, conclui a investigadora.

Esta investigação foi desenvolvida no âmbito dos projetos de doutoramento de Rui Tavares e Mireia Alemany i Pagès, estudantes do Programa Doutoral em Biologia Experimental e Biomedicina da UC, com orientação de João Ramalho-Santos (também docente do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC) e de Anabela Marisa Azul. Colaboraram no estudo a investigadora do Centro de Estudos Sociais, Sara Araújo, e o docente da Universidade de Tilburg (Países Baixos), Neil Cohn.

O estudo foi financiado por fundos nacionais, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e do Programa Operacional Regional do Centro (CENTRO 2020); e europeus, do Horizonte 2020 da União Europeia, da rede europeia de doutoramento do programa Marie Sklodowka-Curie Actions (MSCA) e do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020). O artigo científico está disponível em https://doi.org/10.1177/16094069231183118.

 
Candidaturas abertas até 15 de setembro
As candidaturas para a 6.ª edição da Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo estão abertas. Esta é uma iniciativa da...

Os projetos de investigação apresentados podem ser realizados por investigadores nacionais ou estrangeiros com exercício em instituições portuguesas, sendo encorajada a colaboração e parceria entre várias instituições, bem com a interdisciplinaridade. Todas as candidaturas devem ser enviadas para o seguinte e-mail: [email protected], até às 24 horas de dia 15 de setembro de 2024.

De acordo com Manuel Abecasis, presidente da APCL, «é com grande entusiasmo que lançamos esta 6.ª edição da Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo. As equipas de investigação têm demonstrado bastante interesse pelo que estamos expectantes em relação ao número de candidaturas que vamos receber, mas também em relação aos projetos. As edições anteriores têm elevado a fasquia, com projetos inovadores ao nível da investigação e do tratamento, com impacto nas necessidades não atendidas dos doentes».

Segundo Maria Gomes da Silva, presidente da SPH «é fundamental continuar a apostar na investigação nacional e o contributo desta bolsa para o desenvolvimento dos projetos distinguidos tem sido visível e muito importante. O mieloma múltiplo é uma patologia hemato-oncológica rara e até agora incurável, pelo que é muito relevante toda a investigação que possa contribuir para uma deteção atempada, um tratamento mais eficaz, um progresso na caracterização da doença e uma melhoria da qualidade de vida dos doentes. Acreditamos no verdadeiro impacto destes projetos.»

«A Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo vai na sua 6ª edição, uma longevidade que reflete a qualidade dos projetos que têm sido apresentados e o impacto que têm significado ao nível da investigação. Queremos continuar a contribuir para que novas soluções possam melhorar os cuidados prestados aos doentes com mieloma múltiplo, com impacto na gestão da sua doença e qualidade de vida», refere Tiago Amieiro, diretor-geral da Amgen Biofarmacêutica.

Todos os projetos submetidos serão avaliados por um júri idóneo, composto por peritos de reconhecido mérito em investigação científica e experiência profissional e/ou académica em hemato-oncologia em Portugal e/ou internacional, nomeado pela APCL e SPH. O regulamento da bolsa de investigação em Mieloma Múltiplo pode ser consultado nos sítios dos parceiros.

O Mieloma Múltiplo é a segunda neoplasia hematológica mais frequente em Portugal com cerca de 544 novos casos por ano. Esta patologia tem uma grande incidência a partir dos 50 anos e apresenta sintomas inespecíficos, por vezes desvalorizados, sendo o diagnóstico atempado fundamental para maximizar os resultados em saúde nestes doentes.

 
Dia 8 de maio
O Serviço de Saúde Ocupacional e Ambiental (sSOA) do Politécnico de Coimbra (IPC) realizará, no próximo dia 08 de maio, pelas...

O evento realiza-se no âmbito da comemoração do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, que se celebrou no passado dia 28 de abril e dará especial destaque à temática do ano, “As Alterações Climáticas no contexto da Segurança e Saúde no Trabalho". O (in)visível das alterações climáticas, impactes das alterações climáticas nas doenças transmitidas por vetores e na exposição a produtos químicos, a legislação laboral vs. alterações climáticas serão os principais temas abordados.

O Webinar inicia com a intervenção do presidente do IPC, Jorge Conde, contando com presenças como Ana Paula Rosa, gestora de Programas da Organização Internacional do Trabalho – Lisboa, Lúcia Simões Costa, pró-presidente do Politécnico de Coimbra, Susana Paixão, docente da Unidade Científico-Pedagógica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra, e Vera Barreira, inspetora do Trabalho na Autoridade para as Condições do Trabalho – Centro Local do Mondego.

No final haverá lugar a um debate, moderado por Ana Ferreira, vice-presidente da Instituição e coordenadora do sSOA IPC. O acesso é aberto a qualquer pessoa que se inscreva previamente (inscrição gratuita) aqui.

 

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