Inscrições já estão abertas
Depois do sucesso das primeiras duas edições, os Wellbeing Awards regressam em 2024, em parceria com a AON Portugal e a...

Esta iniciativa inovadora em Portugal tem como objetivo premiar as empresas que investem na Saúde, Bem-Estar e Felicidade dos seus colaboradores, dentro e fora do local de trabalho. Nesta terceira edição, os prémios são atribuídos, tal como nas anteriores, em três categorias diferentes, tendo em conta a dimensão das empresas: organizações com até 249 colaboradores; organizações que tenham de 250 a 1000 colaboradores; e organizações com mais de 1000 colaboradores. 

Existem também categorias independentes da dimensão: Best Mental/Emotional Health Strategy; Best Physical Wellbeing Strategy; Best Engagment and Communication in Wellbeing; Best Leadership and Culture Wellbeing Safest Psychological Workplace; e Best Musculoskeletal Health Program.

Para apurar os vencedores, o evento conta com um painel de jurados composto por pessoas de diferentes organizações, áreas corporativas e académicas. No final, os vencedores dos Wellbeing Awards recebem um selo de certificação Wellbeing Best Practices.

“Os Wellbeing Awards têm sido uma referência para as organizações que estão comprometidas em promover a Saúde, o Bem-Estar e a Felicidade dentro do local de trabalho. Num contexto global cada vez mais desafiante, estes prémios são muito importantes para reconhecer e homenagear estas organizações, estimulando uma cultura empresarial baseada nas pessoas”, afirma Tiago Santos, CEO da Workwell. “Ao longo destas três edições, os resultados têm sido positivos, com empresas a terem programas planeados e estruturados, mostrando que este é um tema sério e cada vez mais importante para as organizações.”

Nas primeiras edições, o Wellbeing Awards contou com a participação de mais de 200 organizações, dos mais diferentes setores de atividade e dimensões, entre elas: Deco Proteste, EDP, REN, RANDSTAD, Jerónimo Martins, NESTLE, Coverflex, Global Internacional Relocation, entre muitas outras. 

As inscrições estão disponíveis aqui.

 
Opinião
A obesidade é um problema de saúde pública global com proporções alarmantes em todo o mundo, sendo u

A obesidade não é apenas uma questão estética. É uma condição médica complexa que afeta múltiplos sistemas, incluindo o cérebro e restante sistema nervoso. Além de ser um fator de risco cardiovascular bem estabelecido no desenvolvimento de doença neurológica de origem vascular, a evolução no conhecimento científico tem revelado uma relação complexa e multifatorial entre a obesidade e doenças neurológicas, que ainda é objeto de estudo.

Diversos fatores fisiopatológicos são identificados como potenciais contribuintes. Um dos principais mecanismos, através dos quais a obesidade afeta o cérebro, é a promoção de um estado de inflamação crônica, que pode desencadear respostas neuroinflamatórias prejudiciais, contribuindo para a progressão de doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer, Parkinson e Esclerose Múltipla.

A resistência à insulina, uma característica comum da obesidade, não só aumenta o risco de Diabetes Mellitus tipo 2, mas, também, desempenha um papel crucial na patogénese de doenças neurológicas. A disfunção metabólica associada à resistência à insulina pode levar a desequilíbrios no metabolismo cerebral e ao acúmulo de proteínas tóxicas, características da doença de Alzheimer. Existe evidência que o risco de doença de Alzheimer nos obesos é duas vezes superior em comparação com indivíduos com peso normal.

Além dos aspetos metabólicos, a obesidade influencia negativamente o funcionamento do sistema nervoso central através de distúrbios do sono, como a apneia obstrutiva do sono, que estão associados a um maior risco de declínio cognitivo e demência. A privação crônica de sono interfere nos processos de consolidação da memória e pode agravar os sintomas de doenças neurológicas pré-existentes.

É importante destacar que a relação entre obesidade e doenças neurológicas é bidirecional. Ou seja, não apenas a obesidade aumenta o risco de desenvolver doenças neurológicas, como, por outro lado, certas condições neurológicas também podem contribuir para a obesidade, seja por diminuição na atividade física, por limitação na mobilidade, ou como consequência de efeitos secundários de medicamentos, entre outros.

Diante deste panorama preocupante, é imperativo adotar abordagens integradas e holísticas para prevenir e tratar tanto a obesidade, como as doenças neurológicas. Isso inclui intervenções que promovam a adoção de estilos de vida saudáveis, como dieta equilibrada e atividade física regular, além do tratamento de condições médicas subjacentes.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
16 de maio
No próximo dia 16 de maio, a The Non-Conformist Scientist (NCS), uma organização sem fins lucrativos criada por cientistas e...

Contando com a participação de especialistas nas diversas áreas onde a inovação científica está a transformar a saúde, o webinar irá abordar o tema da utilização de inteligência artificial na descoberta de novos medicamentos. Estes eventos decorrem em colaboração com a LisbonPH, uma empresa júnior sem fins lucrativos da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

Esta sessão contará com dois oradores que realizam investigação de ponta na temática a ser discutida, tanto a nível académico como industrial, e um moderador da mesma área de investigação. Assim, e porque a informação sobre terapias inovadoras na área da saúde está em constante evolução, pretende-se apresentar estes projetos, explorá-los e discuti-los com especialistas nacionais e internacionais de renome e, também, permitir que haja a partilha do conhecimento com investigadores, profissionais de saúde e todos os participantes interessados em aprender sobre estes temas.

Ana Cadete, fundadora da NCS, afirma que “a organização de webinars de caráter científico permite partilhar globalmente o que de melhor e mais inovador se está a fazer na saúde, promovendo o conhecimento científico nas suas diferentes áreas para toda a comunidade científica,”. Acrescenta ainda que “a transferência de conhecimento acelera a investigação e que a apresentação destas temáticas pela mão de especialistas acrescenta valor ao que está a ser debatido e discutido hoje, influenciando o que se vai investigar no futuro”.

 
ADEXO e APDP alertam para a importância do tratamento precoce da obesidade e da diabetes
A mudança na abordagem da obesidade, através de tratamentos eficazes e acessíveis, poderá ter um impacto no futuro com a...

Para assinalar o vigésimo aniversário da efeméride, a ADEXO, em parceria com a NOVA Medical School – Faculdade de Ciências Médicas, realiza a Cerimónia Oficial do Dia Nacional da Obesidade, entre as 10h e as 12h do dia 18 de maio, na Sala dos Actos da NOVA Medical School. A cerimónia, com abertura realizada pela apresentadora Vanessa Oliveira, será presidida pela Ministra da Saúde (sujeito a confirmação) e conta com uma sessão dedicada ao tema “Obesidade e Diabetes: um novo paradigma de abordagem”.

“A população em geral não vê a obesidade como uma doença, mas como resultado de um comportamento, e este estigma é a primeira barreira para o combate eficaz a esta patologia, que continua a ser uma das maiores pandemias mundiais.”, alerta Carolina Neves, endocrinologista na APDP, acrescentando: “A obesidade, tal como a diabetes, é uma doença crónica e complexa, e ambas têm uma relação intrínseca. A ausência de medidas de prevenção e a iniquidade de acesso aos tratamentos da obesidade contribui assim para aumentar a prevalência de diabetes”.

“Por isso mesmo, juntamo-nos para apelar às autoridades competentes para a facilitação do acesso aos tratamentos adequados. É urgente passarmos da política à ação e este tem de passar a ser o mote para conseguirmos alterar o padrão de abordagem ao tratamento e, consequentemente, os custos diretos associados ao excesso de peso e à obesidade, estimados em cerca de 1,2 mil milhões de euros, aproximadamente 0,6 % do PIB e 6 % das despesas de saúde.”, defende Carlos Oliveira, presidente da ADEXO.

“Os novos fármacos de tratamento da obesidade proporcionam perdas de peso que permitem reduzir significativamente o risco de desenvolver diabetes e, inclusivamente, a remissão da diabetes em indivíduos na fase inicial da doença através da redução de peso.”, remata a endocrinologista.

Em Portugal, segundo os dados mais recentes, existem cerca de 2 milhões de pessoas a viver com obesidade. Quando se somam as pessoas com excesso de peso, o total representa 67,6% da população portuguesa, um cenário com previsão para agravar devido aos atrasos na prevenção e no tratamento precoce. Além disso, a obesidade é uma doença crónica complexa e multifatorial que está na origem de mais de 200 doenças, entre as quais a diabetes.

A presença na Cerimónia do Dia Nacional da Obesidade é gratuita, mas carece de pré-confirmação para o email [email protected] ou por telemóvel (917 246 802).

 
“Proteção para além da gripe”
No próximo dia 28 de maio, realiza-se a 5.ª edição do Flu Summit dedicada ao tema “Proteção para além da gripe”, no Edifício...

Este evento, organizado pela Sanofi com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), Sociedade Portuguesa de Saúde Publica (SPSP) e o Expresso como Media Partner, visa promover o debate de soluções para reduzir o impacto da gripe na morbilidade e mortalidade das populações, especialmente nas mais vulneráveis.

Com início marcado para as 14h30, o evento de acesso exclusivo a profissionais de saúde, conta com três Flu Talks, onde especialistas como Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Joana Louro, Internista no Hospital Caldas da Rainha, ULS Oeste e Carlos Aguiar, Cardiologista do Hospital de Santa Cruz, ULS Lisboa Ocidental, vão aprofundar o tema da gripe enquanto  problema de Saúde Pública, assim como os riscos acrescidos desta infeção associados a condições de saúde, como a diabetes e as doenças cardiovasculares.

Seguem-se três mesas-redondas focadas nas recomendações e políticas de saúde que visam a prevenção da gripe em Portugal. A primeira, intitulada “Sociedades Médicas unidas na recomendação”, aborda o documento de consensos sobre a gripe apresentado por seis sociedades médicas, após um inverno marcado pelo aumento dos casos e mortalidade associada a esta infeção.

A questão “Gripe, O que nos diz a experiência em Portugal?” estará no centro do segundo debate Esta mesa-redonda, moderada por Carlos Robalo Cordeiro, Diretor do Serviço de Pneumologia da ULS de Coimbra, conta, entre outros, com as perspetivas de  Ricardo Mexia, médico de Saúde Pública e Epidemiologista do INSA; Gonçalo Sarmento, internista na ULS Entre Douro e Vouga; Bruna Ornelas de Gouveia, diretora regional da Saúde da Região Autónoma da Madeira e  Ema Paulino, presidente da Associação Nacional de Farmácias

Já a terceira mesa-redonda pretende destacar as “Políticas de Saúde com aposta na prevenção”. Entre os especialistas convidados, está o presidente da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública, Francisco George, Ana João Sepúlveda, presidente da Associação Age Friendly Portugal; Joana Viveiros, Diretora Executiva da Plataforma Saúde em Diálogo e Filipe Froes, Pneumologista no Hospital Pulido Valente, ULSSM.

A gripe e as suas complicações são uma preocupação recorrente todos os invernos, quer ao nível do  impacto  na saúde dos portugueses, quer ao nível da sustentabilidade do Sistema de Saúde. Complicações como a pneumonia e exacerbação de condições médicas pré-existentes associadas à gripe podem levar a hospitalizações prolongadas e até mesmo ser fatais.

Estima-se que o custo médio anual com internamentos associados à gripe para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) possa ser 3,9 vezes superior ao estimado. Ou seja, 15,2 milhões de euros vs 3,9 milhões de euros, sendo que 12,8 milhões de euros correspondem a custos com pessoas com 65 ou mais anos.

 
Médico explica
A gravidez e o parto são experiências transformadoras para o corpo da mulher, afetando-o de muitas f

Estes músculos são frequentemente afetados pela gravidez e pelo parto, alterando algumas das suas funções vitais. Isto pode incluir os mecanismos de continência fecal e urinária e o suporte das paredes vaginais e do útero. Um menor apoio pode levar ao prolapso, quando os órgãos se deslocam dentro da pélvis e alguns traumas nos músculos e nervos do pavimento pélvico podem resultar em sintomas de dor pélvica que ocorrem com ou sem relações sexuais.

De acordo com um especialista em obstetrícia da Mayo Clinic, Tarek Khalife, este são alguns dos fatores que podem afetar o  pavimento pélvico durante a gravidez e o parto: 

  • Alterações físicas -  Segundo o especialista, cerca de metade das mulheres grávidas apresenta sintomas de perturbações do pavimento pélvico mesmo antes do parto. "Durante a gravidez, as mulheres tendem a ganhar peso - não apenas o peso do bebé, mas também o peso da placenta, o aumento do volume de sangue e o aumento do útero. O peso extra aumenta a tensão sobre os músculos do pavimento pélvico, resultando num risco acrescido de incontinência urinária", explica. A obstipação é também muito comum durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre. "O peso do útero em crescimento e as alterações hormonais podem afetar a digestão, levando a uma passagem pouco frequente ou difícil das fezes. Qualquer tipo de esforço e stress pode enfraquecer ainda mais os músculos e os nervos do pavimento pélvico", adianta. 
  • Alterações hormonais -  O corpo também sofre alterações hormonais significativas durante a gravidez que afetam a saúde do pavimento pélvico, revela Tarek Khalife. "A placenta segrega a hormona relaxina para aumentar a flexibilidade dos ligamentos pélvicos e amolecer o colo do útero. Estas alterações são boas porque preparam o corpo para o dia do parto. No entanto, isto pode afrouxar a ligação entre os ossos pélvicos e levar a uma maior flexibilidade e instabilidade", comenta. 
  • Historial médico e profissional - De acordo com o médico, algumas mulheres são mais susceptíveis a perturbações do pavimento pélvico, e este risco aumenta com a gravidez. "As mulheres com um historial de obstipação crónica, doenças do tecido conjuntivo ou fumadoras têm um risco mais elevado. As mulheres obesas ou com um historial de levantamento frequente de pesos, seja no trabalho ou através de exercícios de musculação, também podem estar em maior risco", explica. 

Além destes fatores, o trabalho de parto e o momento do nascimento são considerados fatores de risco para as perturbações do pavimento pélvico. "O parto natural, em particular, é considerado o fator de risco mais significativo. Durante o parto, os músculos do pavimento pélvico sofrem um enorme stress, especialmente durante a segunda fase do trabalho de parto, quando as pacientes estão sempre a fazer força. Este risco aumenta com os partos cirúrgicos que utilizam extractores de vácuo ou fórceps", revela admitindo, no entanto que a entrada em "trabalho de parto antes de uma cesariana também aumenta o risco de perturbações do pavimento pélvico".

O especialista revela ainda que o pavimento pélvico de algumas mulheres é mais resistente e capaz de recuperar mais rapidamente, que outras. "Estudos mostram que quanto mais partos vaginais uma mulher tem, maior é a probabilidade de sofrer de disfunção do pavimento pélvico", sublinha. 

No entanto, "é importante lembrar que as perturbações do pavimento pélvico não são uma certeza durante a gravidez. Tal como as mulheres grávidas tomam vitaminas pré-natais e evitam o álcool para reduzir o risco de algumas doenças congénitas, podem ser  tomadas medidas preventivas para reduzir o risco de perturbações do pavimento pélvico". 

O exercício físico regular e uma alimentação saudável, por exemplo, são bons para o bebé e também para o pavimento pélvico. O especialista também recomenda "que considere a hipótese de frequentar aulas de parto antes do nascimento do seu filho". "Estas aulas tendem a incluir exercícios de alongamento e respiração para ajudar a coordenar o diafragma e os músculos do pavimento pélvico durante o parto. O ioga na gravidez e a massagem perineal podem ajudar a preparar o pavimento pélvico, melhorando a flexibilidade e a elasticidade dos tecidos, limitando o risco de lesões perineais durante o parto", explica adiantando ainda que, "quando feitos corretamente, os exercícios de Kegel fortalecem os músculos do pavimento pélvico". 

Sabia que quase das pessoas não realizam um Kegel corretamente na primeira vez? Tarek Khalife diz que um "fisioterapeuta pode ajudá-la a identificar os músculos corretos se não tiver a certeza ou tiver dúvidas".

Por fim, fale com o seu obstetra e com os seus médicos de confiança sobre as suas preocupações, recomenda. "Eles podem recomendar alongamentos e aulas para preparar o seu pavimento pélvico para o parto", conclui. 

 
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15 e 29 de maio
Como a neurociência e a neuroética se posicionam em relação a temas de atualidade. Este é o ponto de partida da 3ª temporada do...

Este ciclo de seminários é gratuito, mas de inscrição obrigatório, realizando-se a em formato híbrido sempre às 15h30.

O objetivo destes ciclos, em que o público na sala ou online é convidado a participar, tem como objetivos informar/ educar para a saúde; desmistificar e apontar estratégias e soluções preventivas e de mitigação.

Mais informações: https://www.cespu.pt/noticias-e-eventos/2024/04/ciclo-de-seminarios-logicamente-a-semana-1-seminario-deus-espiritualidade-e-cerebro/

 
Alerta da SPAIC
Segundo os dados do Registo Português de Anafilaxia, entre 2007 e 2017, a alergia ao veneno de abelha foi responsável por mais...

É perante esta realidade que, na data em que se assinala o Dia Mundial da Abelha, a 20 de maio, a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica alerta para o facto de “atualmente, as reações alérgicas por picada de himenópteros representarem um problema de saúde sério”.

“A anafilaxia manifesta-se habitualmente por uma combinação de reações na pele (urticária, angioedema), gastrointestinais (vómitos, dores abdominais intensas), respiratórias (aperto na garganta, falta de ar, pieira) e cardiovasculares (hipotensão, tonturas, desmaio) com início imediato após a picada e que pode ser fatal. Mais de metade dos doentes com anafilaxia ao veneno de abelha apresentam anafilaxia grave com alterações cardiovasculares”, explicam Natacha Santos e Maria Luís Marques, do Grupo de Interesse de Anafilaxia e Doenças Imunoalérgicas Fatais da SPAIC.

Para as imunoalergologistas, uma vez que a picada das abelhas pode ser fatal, é “importante estar alerta e saber reconhecer estes casos para se poder atuar o mais rapidamente possível, seja no tratamento do episódio agudo, seja na orientação do doente de forma a evitar novos episódios de reações graves”.

As especialistas referem ainda como deve o doente alérgico agir em caso de picada: no caso de uma reação local (inchaço e vermelhidão no local da picada), o doente deverá lavar bem a zona com água e sabão, aplicar gelo e poderá ser necessária administração de medicação, como anti-histamínicos ou corticoides tópicos ou orais para alívio sintomático. No caso de uma reação sistémica, se for o primeiro episódio, o doente deverá ligar de imediato para o 112 e dizer que foi picado e que está a desenvolver uma alergia grave/anafilaxia. Os doentes alérgicos que já tenham sido avaliados em consulta e em que tenha sido diagnosticada anafilaxia, deverão fazer-se sempre acompanhar pelas suas canetas de adrenalina e estas deverão ser administradas o mais rapidamente possível. Posteriormente, o doente deverá ligar para o 112 e reportar a ocorrência para ser avaliado a nível hospitalar.

É também com o intuito de consciencializar a população sobre a doença alérgica que a SPAIC vai organizar a Feira Nacional da Alergia nos dias 29 e 30 de junho, em Aveiro, no Mercado Manuel Firmino.

 
Candidaturas abertas até 15 de setembro
Já estão abertas as candidaturas para a bolsa ‘ReMission’, uma iniciativa que visa promover a investigação científica nas áreas...

"Esta bolsa pretende incentivar a investigação na área da hemato-oncologia e, consequentemente, contribuir para o avanço do conhecimento científico e para a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos doentes. É fundamental que continuemos a apoiar e investir em projetos de investigação nesta área, pois só assim poderemos encontrar novas soluções terapêuticas e melhorar a qualidade de vida dos doentes", refere Manuel Abecassis, presidente da APCL.

Esta bolsa destina-se a hemato-oncologistas ou internos de hematologia nacionais ou estrangeiros a trabalhar em instituições portuguesas. Os projetos subscritos devem estar relacionados com a investigação clínica ou epidemiológica na área da hemato-oncologia, nomeadamente nas neoplasias das células B, em instituições portuguesas, promovendo assim a colaboração multidisciplinar em Portugal.

“Acreditamos que esta bolsa pode contribuir significativamente para o conhecimento sobre doenças hemato-oncológicas malignas, identificando necessidades concretas que potenciem o desenvolvimento de soluções que melhorem a qualidade de vida dos doentes”, sublinha Maria Gomes da Silva, presidente da SPH.

 
17 de maio
A Ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, vai marcar presença na apresentação da nova licenciatura da...

A titular da pasta criada pelo XXIV Governo Constitucional vai deslocar-se ao Porto para participar na sessão de lançamento formal, junto da Academia, da licenciatura Saúde Digital e Inovação Biomédica (SauD InoB), que irá estrear-se no próximo ano letivo (2024/2025).

Subordinada ao tema “Saúde Digital e Inovação Biomédica – Uma Licenciatura da Academia do Porto”, esta sessão vai envolver ativamente representantes dos parceiros académicos. Ao todo, o novo curso tem mais de 50 parceiros académicos e não-académicos, desde instituições do ensino superior a empresas e organizações da área da Saúde.

No debate intitulado “O Papel da Academia na Transformação Digital e na Inovação em Saúde”, aberto à intervenção do público, participarão representantes da Universidade do Porto, do Instituto Politécnico do Porto, dos Laboratórios Associados, dos futuros empregadores, bem como dos estudantes.

Tendo em vista colmatar uma lacuna existente, a nova licenciatura irá formar profissionais com um novo perfil e competências “híbridas” essenciais para integrar, gerir e liderar os processos de inovação e a transformação digital no setor. 

Sediado na FMUP, o novo curso é promovido em articulação com as Faculdades de Ciências (FCUP) e de Farmácia (FFUP) da Universidade do Porto e tem a colaboração do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e da Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), bem como de três Laboratórios Associados do perímetro da Universidade do Porto – INESC TEC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde e do RISE – Rede de Investigação em Saúde.

O novo curso é financiado pelos fundos do programa «Next Generation EU» do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), através do «Programa de Formação Multidisciplinar da U.Porto – Impulso Jovens STEAM & Impulso Adultos».

 
Opinião
A alimentação e o estilo de vida que adotamos têm um papel essencial na prevenção de doenças como a

Uma dieta equilibrada é fundamental desde a infância. O crescimento do olho e o desenvolvimento de uma visão normal requerem uma alimentação rica em vários nutrientes, como vitamina A, ácidos gordos essenciais, vitamina D, vitamina E, luteina, zeaxantina e zinco. Uma criança com uma dieta muito pobre em vitamina A (presente por exemplo em cenouras, peixe e vegetais de folha verde) pode desenvolver cegueira infantil. A maior parte das crianças que têm esta cegueira vive na Africa Subsaariana e em países da Asia Meridional. Mas os oftalmologistas de países mais desenvolvidos estão também atentos a casos deficit de vitamina A, particularmente em crianças com dieta pouco equilibrada e com restrições alimentares graves.

Ainda na criança, o uso excessivo e prolongado de monitores pode potenciar o aumento da miopia. É por isso importante incentivar a criança a fazer pausas curtas e regulares, quando está a ler ou a utilizar os monitores, e a passar mais tempo ao ar livre. Recomenda-se também a utilização de óculos de sol ao ar livre, tal como no adulto, para evitar a exposição excessiva aos raios ultravioleta. Por último, todas as crianças devem ser observadas pelo médico oftalmologista ou fazer o rastreio de saúde visual infantil aos 2 e aos 4 anos para identificar os fatores de risco de ambliopia (“olho preguiçoso”), mesmo antes de ela se instalar ou então numa fase muito precoce do seu desenvolvimento.

Para os adultos jovens estão recomendadas as mesmas medidas de estilo de vida das crianças (alimentação saudável, pausas na leitura e óculos de sol), mas devemos acrescentar três medidas adicionais muito importantes: não fumar, fazer exercício físico regular e tratar as doenças sistémicas que podem afetar os olhos. Fazer exercício físico regular é fundamental. Melhora a circulação sanguínea a nível ocular. Fumar aparece associado a numerosas doenças como o cancro do pulmão ou a impotência. O que não é tao conhecida é a associação do tabaco ao aumento da cegueira. De facto, as pessoas que fumam têm um risco muito maior de ter degenerescência macular da idade (a primeira causa de cegueira após os 65 anos de idade em Portugal), têm formas mais graves da doença e respondem pior aos tratamentos. Fumar cega. E quanto à prevenção de doenças sistémicas que podem afetar gravemente os olhos, devemos olhar para a diabetes e a hipertensão arterial. A retinopatia diabética é a primeira causa de cegueira dos 20 aos 65 anos e a hipertensão arterial surge associada a perdas súbitas e graves de visão devidas a oclusões dos vasos da retina ou isquémia do nervo óptico. Tratar a diabetes e a hipertensão arterial é fundamental para termos uma visão saudável ao longo da vida.

As pessoas mais idosas podem trazer na sua história passada um estilo de vida mais ou menos saudável. É nesta fase de vida que surgem mais casos de perda grave de visão e cegueira evitável e associados a doenças como a retinopatia diabética, a degenerescência macular da idade ou o glaucoma. Mas existe ainda, nesta fase da vida, benefício em adotar hábitos de vida saudáveis. Nunca é tarde para fazer exercício físico, deixar de fumar e iniciar uma dieta mediterrânica.

À medida que envelhecemos o risco de surgirem doenças oculares graves é maior. A realização de consultas com o seu médico oftalmologista ao longo da vida (e com mais razão na terceira idade) é fundamental para diagnosticar e tratar a tempo doenças oculares causadoras de perda de visão e com impacto significativo na nossa qualidade de vida.

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Campanha de informação para farmacêuticos e comunidade
Farmácias de norte a sul do território nacional acolhem, em maio, o “Mês do Probiótico”. Dirigida às farmácias e ao público,...

A microbiota intestinal, comunidade de microrganismos que reside no nosso intestino, é uma área cada vez mais estudada pela ciência. Está provado que a microbiota tem um impacto muito significativo na saúde e que o seu desequilíbrio pode levar a alterações na imunidade e metabolismo, nas vias respiratórias e urinárias, na pele ou no sistema gastrointestinal. Os probióticos, a par da dieta e de um estilo de vida saudável, apoiam no restabelecimento dessa comunidade de microrganismos em diferentes situações, como é o caso da diarreia aguda ou da diarreia associada à toma de antibióticos em crianças ou adultos.

Tudo começa no intestino

Uma das microbiotas mais importantes do corpo humano é a intestinal, uma vez que mais de 95% dos microrganismos que nos protegem estão no intestino e são tantos triliões que podem pesar até dois quilos. Estes microrganismos, na sua maioria bactérias, ajudam na absorção dos nutrientes e a prevenir e regular infeções em todo o corpo humano. Sabemos que 90% das doenças da atualidade estão de alguma forma ligadas à microbiota. Uma das formas de modular esta microbiota é através da toma de probióticos.

Para Filipa Horta, Diretora de Marketing da Biocodex, “a população portuguesa quer usufruir dos benefícios dos probióticos. Contudo, reclama mais informação. A toma de probióticos deve ser avaliada individualmente e a seleção do probiótico deve ser criteriosa. Uma vez que as farmácias são a primeira linha nos cuidados de saúde e que é junto do seu farmacêutico de confiança que muitos portugueses procuram respostas para questões simples de saúde, tornou-se essencial promover uma campanha através das farmácias”.

Acrescenta ainda que “esta iniciativa junto dos farmacêuticos e da comunidade tem como objetivo estimular o conhecimento desta área junto da população, com um elevado potencial de investigação e aplicação clínica e que poderá contribuir para a qualidade de vida das pessoas”, referindo ainda que “existem cada vez mais estudos e informação fidedigna sobre a microbiota. No entanto, muitas vezes, esta informação não chega de forma acessível à população.”

Serão todos os probióticos iguais?

A resposta a esta questão é “Não, não são!” Por isso, devemos ter alguns cuidados na sua escolha. Deve ser selecionado um produto com estirpes com evidência científica para a finalidade pretendida. Existem atualmente diferentes estirpes probióticas com evidência clínica para, por exemplo, ajudar no controlo da síndrome do intestino irritável, para ajudar a controlar o peso ou as infeções urinárias e vaginais, potenciar o sistema imunitário, tratar e/ou prevenir a diarreia, entre outros. É, por isso, importante perceber que probióticos estão clinicamente comprovados para determinado problema. E ter atenção ao processo de fabrico. Isto porque, dependendo do processo de fabrico, a mesma estirpe de probiótico pode não ter efeito terapêutico.

 
Peritos da UE fazem recomendações sobre a implementação do Espaço Europeu de Dados de Saúde
De acordo com os peritos de toda a União Europeia, é necessário um maior empenhamento, sensibilização e colaboração para...

“Os dados têm o potencial para transformar os cuidados de saúde na Europa, alimentando a investigação inovadora e a formação de modelos avançados de IA, que podem melhorar o diagnóstico ou acelerar o desenvolvimento de medicamentos. O ritmo acelerado a que os compostos farmacêuticos nativos digitais atingem as fases de ensaio clínico e a prevalência da IA na radiologia, reduzindo os tempos de diagnóstico, evidenciam os ganhos possíveis com o uso eficaz dos dados. Estas mudanças sublinham a importância de uma gestão de dados sólida e de normas éticas para concretizar plenamente o potencial dos dados de saúde para impulsionar a inovação e melhorar os serviços de saúde em toda a Europa. A iniciativa EHDS tem um papel fundamental a desempenhar nesta transformação, no entanto, continuam a existir obstáculos significativos antes de conseguirmos concretizar este potencial", afirma Mafalda Carvalho, Diretora do Gabinete de Inovação Clínica da ULS Santa Maria.

Num novo relatório do grupo de reflexão do EIT Health, que faz parte do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), um organismo da União Europeia, os peritos de toda a União analisaram os potenciais obstáculos e soluções em seis dimensões de implementação: governação, capacidade e competências, recursos e financiamento, qualidade dos dados, relação entre utilização primária e secundária, sensibilização e, por último, mas não menos importante, educação e comunicação para uma cultura baseada em dados nos cuidados de saúde.

O documento “Implementing the European Health Data Space across Europe” foi publicado na sequência de uma série de mesas redondas que envolveram líderes das áreas da saúde pública, dos cuidados de saúde e da economia dos dados de saúde, incluindo uma realizada em Portuga, em junho passado. A mesa redonda em Portugal contou com a participação de líderes de opinião proeminentes no ecossistema de saúde local, incluindo Catarina Batista, Administradora Hospitalar e Membro do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário do Norte de Lisboa; Fernando Melo, Diretor dos Serviços de TI do Centro Hospitalar e Universitário do Norte de Lisboa; Filipa Fixe, membro do Conselho de Supervisão da EIT Health; Joana Feijó, Diretora de Desenvolvimento de Negócios do Health Cluster Portugal; Nuno Costa, Vogal do Conselho de Administração da SPMS, EPE (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde); Pedro Ramos, Co-Fundador e CEO da Promptly e Membro Externo do Conselho Consultivo do piloto EHDS Health Data@EU; Alexandre Lourenço, Vogal da Comissão de Gestão da EIT Health para o EHDS; Júlio Pedro, Administrador Hospitalar do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte; Sérgio Dias, Diretor da Rede Nacional de Biobancos; e Patricia Gouveia, Diretora Executiva da Johnson & Johnson Portugal. Os seus conhecimentos foram consolidados no final de 2023, antes do acordo provisório sobre o Regulamento EHDS ter sido alcançado pelo Conselho e pelo Parlamento Europeu no mês passado.

Financiamento inadequado e adesão das partes interessadas

Os peritos concluíram que o EHDS tem potencial para revolucionar os cuidados de saúde europeus, mas, sem um financiamento adequado, este potencial pode ficar por concretizar. À medida que a Europa se esforça por reforçar a sua posição como líder mundial na inovação dos cuidados de saúde, é imperativo que sejam atribuídos recursos adequados a iniciativas como o EHDS para impulsionar o progresso e melhorar a saúde e o bem-estar dos cidadãos europeus.

Os peritos consideram que o atual financiamento não está alinhado com a ambição delineada pela Comissão e que o compromisso financeiro de alguns Estados-Membros fica aquém do nível necessário para apoiar o desenvolvimento dos cuidados de saúde e das infraestruturas. Entre outras recomendações, o relatório aconselha os Estados-Membros a aumentarem o seu empenhamento no financiamento de iniciativas de EHDS para assegurar o seu êxito e maximizar o seu impacto nos resultados dos cuidados de saúde em toda a Europa.

Os peritos também destacam que a escala e o calendário do EHDS “exigirão a adesão e a cooperação das partes interessadas a nível político, dos cuidados de saúde, da investigação, da indústria e da sociedade civil”.

Desafios na utilização de dados primários e secundários

Constataram que a compreensão entre as principais partes interessadas e a aceitação do público eram geralmente baixas, particularmente no que se refere à relação entre a utilização de dados primários e secundários. O relatório recomenda esforços concertados de sensibilização do público sobre o conteúdo e a fundamentação do regulamento, em particular no que se refere à utilização de dados para impulsionar a inovação crítica no setor. Para fechar o ciclo sobre a utilização dos dados primários e secundários, o relatório recomenda que os organismos de acesso aos dados de saúde devem “facilitar a rastreabilidade dos dados para promover a confiança nos novos resultados e tecnologias a serem reintroduzidos nos cuidados de saúde".

Portugal, embora seja o país mais avançada da região InnoStars (Europa do Sul, Central e de Leste) em termos de inovação na área da saúde, enfrenta desafios na visibilidade e acesso aos dados de saúde. Os esforços do país no domínio da saúde digital são dificultados por sistemas fragmentados e por uma disparidade significativa na acessibilidade dos dados entre entidades públicas e privadas. Além disso, Portugal enfrenta uma grave escassez de profissionais qualificados, essenciais para o funcionamento do EHDS, pressionada por estruturas salariais pouco competitivas nos setores público e privado.

“Apesar dos desafios nos nossos sistemas de dados de saúde e das restrições em termos de mão de obra, continuamos empenhados em melhorar a nossa infraestrutura de saúde digital. Estamos a procurar ativamente soluções para atrair e reter os melhores talentos no setor da saúde e estamos empenhados em fazer os investimentos necessários para atualizar os nossos sistemas em preparação para o EHDS. Isto é crucial para melhorar a acessibilidade e a eficiência da utilização de dados de saúde em todo o país", acrescentou Alexandre Lourenço, Diretor Executivo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. “Já temos casos de sucesso em que nos podemos basear: Portugal tem sido líder na implementação da plataforma MyHealth@EU de uso primário e já recolhe 25 tipos de dados de saúde através de instituições públicas.”

Os próximos passos para realizar o potencial da Europa

O relatório do Grupo de Reflexão sobre Saúde do EIT apresenta recomendações práticas aos intervenientes que lideram a transformação a nível local, nacional e da UE, a fim de assegurar uma abordagem europeia harmonizada e inclusiva. O relatório completo pode ser consultado aqui. O EHDS é um desenvolvimento de alto risco com um potencial transformador significativo, e este relatório fornece informações cruciais para os envolvidos na sua implementação, incluindo os decisores políticos nacionais e da UE, os organismos de acesso aos dados de saúde e os prestadores de cuidados de saúde.

 

Segurança alimentar
Com base no sucesso dos três anos anteriores, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e os seus parceiros...

Anteriormente conhecida como #EUChooseSafeFood, a campanha regressa com um novo nome e um compromisso renovado de promover a sensibilização dos cidadãos europeus para a segurança dos alimentos.Este ano, a campanha amplia o seu alcance, com 18 países a congregar esforços para ajudar os consumidores a tomar decisões informadas sobre as suas escolhas alimentares. Os países participantes em 2024 incluem Portugal, a Roménia, a Chéquia, a Hungria, a Grécia, a Estónia, a Croácia, a Itália, a Letónia, Chipre, a Eslovénia, a Espanha, o Luxemburgo, a Eslováquia, a Áustria, a Polónia, a Irlanda e a Macedónia do Norte.

Capacitar os consumidores para fazerem escolhas com confiança

Um estudo realizado pela EFSA em colaboração com a empresa de estudos de mercado IPSOS em 2023 revelou que quase 70 % dos europeus manifestam interesse pela segurança alimentar. No entanto, cerca de 60 % consideram a informação sobre segurança alimentar demasiado técnica e difícil de compreender. Em resposta, esta nova edição pretende comunicar a ciência por detrás da nossa alimentação de uma forma clara e exata, mas tranquilizadora e compreensível. O objetivo é permitir que os cidadãos tomem decisões bem informadas sobre o seu consumo de alimentos, garantindo a segurança e a saúde nas suas escolhas diárias.

Sob a égide da #Safe2EatEU, a campanha continua a centrar-se em capacitar os cidadãos sobre vários aspetos da segurança alimentar. Tais aspetos incluem as doenças de origem alimentar, as técnicas corretas de manuseamento dos alimentos, a importância de ler os rótulos dos alimentos e a promoção de práticas de redução do desperdício alimentar.

A campanha, realizada em Portugal em parceria com a ASAE, promove um estilo de vida saudável e sublinha igualmente a importância da segurança dos géneros alimentícios em geral e a necessidade de comprovar cientificamente as alegações de saúde quando estas são adotadas. Além disso, procura sensibilizar para a segurança dos aditivos alimentares, dos novos alimentos, e para a presença de alergénios alimentares.

«Em toda a Europa, todos os dias, os cidadãos escolhem o que comprar e o que comer, tendo em conta vários fatores como o custo, o sabor, a sustentabilidade ou a origem dos alimentos. Graças às importantes normas de segurança alimentar na UE, podem estar seguros de que, independentemente das suas escolhas, os alimentos que compram e consomem são seguros.» A campanha #Safe2EatEU visa estabelecer a ligação entre a ciência no domínio da segurança alimentar e os alimentos que acabam nos nossos pratos, ao permitir que as pessoas façam escolhas alimentares com confiança», afirmou o diretor executivo da EFSA, Bernhard Url.

Um dos defeitos refrativos mais comuns
A miopia carateriza-se pela visão desfocada dos objetos situados ao longe e por uma visão mais nítid

A causa exata para o surgimento da miopia não é totalmente conhecida, mas estará amplamente associada a mudanças no estilo de vida, relacionadas com o tempo que as crianças passam em casa, a realizar atividades de perto. 2 Outros fatores, como os hereditários, estão também muito associados ao desenvolvimento da miopia. Filhos de pais com miopia estão mais suscetíveis a desenvolver miopia; se um dos pais tiver miopia, o risco de a criança desenvolver miopia é duas vezes maior; se ambos os pais forem míopes, a probabilidade aumenta para cinco3.

Os pais devem estar atentos a sinais comuns, facilmente observáveis em crianças. As seguintes situações ou relatos podem indiciar a presença de miopia nas crianças:

  • Dificuldade em ver objetos distantes;
  • Sentar-se muito perto da televisão ou de outros ecrãs;
  • Referir que não consegue ver o quadro da escola;
  • Não conseguir interpretar sinais à distância;
  • Não reconhecer pessoas até que estejam bem próximas;
  • Semicerrar ou esfregar os olhos e queixar-se de dores de cabeça e fadiga ocular.

Uma vez detetadas estas dificuldades, os adultos devem procurar uma primeira consulta oftalmológica para a criança. O primeiro exame oftalmológico deve acontecer a partir dos quatro anos de idade. Antes dessa idade, se os pais detetarem algum sinal indicador de miopia devem falar com o pediatra ou com o médico de família, que encaminhará para a Oftalmologia. 

Para reduzir a probabilidade de desenvolvimento da miopia, as crianças devem ser incentivadas a passarem pelo menos duas horas por dia ao ar livre, sob luz natural.4 Em ambiente exterior, também é importante proteger os olhos da luz solar, com chapéus e óculos de sol.

A evidência científica mostra que atividades prolongadas em distâncias próximas podem levar ao surgimento e evolução da miopia, como ler, colorir e usar dispositivos digitais, como smartphones ou tablets.5,6 Por isso, dentro de casa, os pais devem seguir algumas recomendações:

  • As crianças devem ser incentivadas a manterem uma distância adequada, superior a 20 centímetros, ou a usar a “regra do cotovelo”, que garante que a distância do ecrã ou do texto é maior que a distância entre a mão e o cotovelo;
  • Pausas frequentes são importantes para a visão, a conhecida regra 20-20-20 permite aliviar a fadiga ocular ao olhar para algo a 6 metros de distância por 20 segundos, a cada 20 minutos;
  • As crianças devem gozar de 2 horas por dia de tempo de lazer no exterior, separado do tempo reservado para trabalhos de casa;
  • A miopia é geralmente corrigida através da utilização de óculos graduados ou lentes de contato, mas as lentes comuns não abrandam nem impedem a progressão da miopia. As lentes Essilor® Stellest®, para combater a miopia em crianças, são concebidas para corrigir e abrandar a progressão da miopia;
  • Garantir que a criança realiza exames oftalmológicos regulares. A miopia surge, geralmente, na infância, e os anos de maior progressão da miopia ocorrem durante esses primeiros anos;
  • Existem lentes específicas para combater a miopia nas crianças, como as lentes Essilor® Stellest®, que corrigem a miopia através de uma ampla zona de visão monofocal de acordo com a prescrição, o que proporciona uma visão nítida em todas as direções do olhar, e abrandam a progressão da miopia, criando um volume de luz não focada à frente da retina e respeitando a forma da mesma. Com estas lentes, a criança beneficia de uma boa acuidade visual e de um conforto ótimo, sem comprometer a estética. As lentes Essilor® Stellest® abrandam a progressão da miopia em média 67%, em comparação com as lentes unifocais simples, quando utilizadas pelo menos durante 12 horas por dia, todos os dias.

Levar as crianças ao profissional de saúde visual ajuda-as a perceber que não é uma experiência assustadora. Muitos consultórios têm já áreas dedicadas às crianças e uma equipa experiente e amigável para tranquilizar e ajudar pais e crianças durante a visita. Atualmente, também existem livros infantis e desenhos animados que incorporam nas histórias visitas ao profissional de saúde visual (Peppa Pig, Mr Tumble, Tim, etc.), e que podem ser ferramentas úteis para ajudar a introduzir o tema às crianças e facilitar a experiência.

Referências:

1 Hou W, Norton TT, Hyman L, Gwiazda J, COMET Group. Axial elongation in myopic children and its association with myopia progression in the Correction of Myopia Evaluation Trial (COMET). Eye & contact lens. 2018 Jul;44(4):248.

2 Holden BA, Fricke TR, Wilson DA, Jong M, Naidoo KS, Sankaridurg P, Wong TY, Naduvilath TJ, Resnikoff S. Global prevalence of myopia and high myopia and temporal trends from 2000 through 2050. Ophthalmology. 2016 May 1;123(5):1036-42.

3 Jones L, Sinnott L, Mutti D, Mitchell G, Moeschberger M. Parental history of myopia, sports and outdoor activities, and future myopia. Invest Ophthalmol Vis Sci 2007; 48(8): 3524-3532.

4 Xiong S, Sankaridurg P, Naduvilath T, Zang J, Zou H, Zhu J, Lv M, He X, Xu X. Time spent in outdoor activities in relation to myopia prevention and control: a meta-analysis and systematic review. Acta Ophthalmol. 2017 Sep;95(6):551-566.

5 Li SM, Li SY, Kang MT, Zhou Y, Liu LR, Li H, Wang YP, Zhan SY, Gopinath B, Mitchell P, Wang N. Near work related parameters and myopia in Chinese children: the Anyang Childhood Eye Study. PloS one. 2015 Aug 5;10(8):e0134514.

6 Ip JM, Saw SM, Rose KA, Morgan IG, Kifley A, Wang JJ, Mitchell P. Role of near work in myopia: findings in a sample of Australian school children. Investigative ophthalmology & visual science. 2008 Jul 1;49(7):2903-10.

7 Bao J, Huang Y, Li X, Yang A, Zhou F, Wu J, Wang C, Li Y, Lim EW, Spiegel DP, Drobe B. Spectacle lenses with aspherical lenslets for myopia control vs single-vision spectacle lenses: a randomized clinical trial. JAMA ophthalmology. 2022 May 1;140(5):472-8.

 
 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Enfermeira Elsa Menoita explica
O segundo episódio do podcast “Por Falar em Segurança”, produzido pela B. Braun, já está disponível nas plataformas habituais....

Ao longo da conversa, são exploradas estratégias práticas para identificar e tratar eficazmente feridas, visando acelerar o processo de cicatrização e promover a recuperação do doente, aplicando o conceito TIME. As letras desta sigla referem-se às palavras inglesas tissue (tecido não viável), infection (infeção/inflamação), moisture (manutenção do meio úmido) e edge (epitelização dos bordos da lesão). 

O TIME permite aplicar uma série de passos sincronizados e standard para uma limpeza mais eficaz da ferida e cicatrização saudável. “Este episódio promete ser uma fonte de educação para enfermeiros, estudantes de enfermagem e outros profissionais de saúde interessados em dominar os seus conhecimentos sobre cuidados de feridas”, explica Isabel Dias, Medical & Scientific Affairs Manager da B. Braun.  

O primeiro episódio do podcast “Por Falar em Segurança”, lançado em abril, abordou a hidrocefalia de pressão normal — uma doença que se caracteriza pela acumulação de líquido no cérebro, mas que, neste caso particular, pode ser revertida. O episódio contou com a presença do neurocirurgião Miguel Carvalho para falar sobre os principais sintomas, diagnóstico diferencial e tratamento. 

O podcast está disponível aqui.  

14 de maio às 21h00
O segundo episódio da 3.ª temporada do talk-show “Dermatoque”, iniciativa da Lilly Portugal, já tem data marcada: 14 de maio às...

Este novo episódio terá como tema de conversa “Toque de personalização: Como identificar a melhor opção terapêutica para cada doente?” que estará em debate pelos médicos dermatologistas Dra. Joana Cabete e Prof. Doutor Tiago Torres.

Com estreia na edição deste ano, a nova rubrica dedicada ao uso da Inteligência Artificial na área da Dermatologia – “Derma IA”, terá como foco a “Medicina Personalizada”, um tema levado a cabo pelo Prof. Rogério Canhoto, Chief Business Officer na PHC.

O “Dermatoque” é um evento dedicado a profissionais de saúde, que decorre em formato online, com transmissão em direto, e possibilidade de colocar questões através do chat disponível para o efeito.

As inscrições podem ser feitas aqui.

13 a 19 de maio: Semana de Consciencialização para a Miopia
A miopia está a aumentar a um ritmo alarmante entre as crianças e menos de metade dos pais (46%) reconhece a miopia como um...

A miopia carateriza-se por uma visão desfocada dos objetos situados ao longe e uma visão mais nítida dos objetos próximos. “Este processo pode resultar devido do um crescimento do globo ocular (crescimento superior ao normal), ou de uma elevada curvatura da córnea, o que faz com que as imagens dos objetos situados a distâncias menos próximas fiquem desfocadas, uma vez que o foco situa-se antes da retina”, explica Armando Costa, Optometrista na EssilorLuxottica.

Hoje, as crianças estão a tornar-se míopes em idades cada vez mais jovens. Tal está amplamente associado a mudanças no estilo de vida, já que as crianças passam menos tempo ao ar livre e mais tempo em casa, realizando atividades de perto.

A causa exata para o surgimento da miopia não é ainda totalmente conhecida, contudo, diversos fatores de risco contribuem para o surgimento e evolução da miopia, tais como o histórico familiar e fatores associados ao estilo de vida. “A verdade é que os filhos de pais com miopia apresentam um risco maior de desenvolver miopia; se um dos pais tiver miopia, o risco da criança desenvolver miopia é duas vezes maior; se ambos os pais forem míopes, a probabilidade é cinco vezes maior”, refere o especialista.

Como detetar a miopia infantil?

O optometrista lembra que os pais devem estar atentos a sinais “reveladores” comuns, facilmente observáveis em crianças. Situações ou relatos de dificuldade em ver objetos distantes, sentar-se muito perto da televisão ou de outros ecrãs, referir que não consegue ver o quadro da escola, não conseguir interpretar sinais à distância, não reconhecer pessoas até que estejam bem próximas ou semicerrar ou esfregar os olhos e queixar-se de dores de cabeça e fadiga ocular são alguns dos principais sinais de miopia nas crianças.

Quando assim é, os adultos devem levar a criança a uma primeira consulta oftalmológica. O primeiro exame oftalmológico deve acontecer a partir dos quatro anos de idade. “No entanto, se antes dessa idade os pais detetarem algum sinal indicador de miopia devem falar com o pediatra ou médico de família, que encaminhará para a Oftalmologia”, aconselha Armando Costa. 

Para prevenir a evolução da miopia, as crianças devem ser incentivadas a passarem pelo menos duas horas por dia ao ar livre, sob luz natural. Nestas situações, também é importante proteger os olhos da luz solar, com chapéus e óculos de sol. Dentro de casa, há evidência de que as atividades prolongadas de perto podem levar ao surgimento da miopia, isto é, qualquer tarefa que exija foco visual próximo, como ler, colorir e usar dispositivos digitais. Estudos demonstraram que o risco de desenvolvimento e progressão da miopia é mais elevado em crianças que leem a distâncias mais próximas - menos de 20cm - ou por períodos contínuos sem interrupção. As crianças devem manter uma distância superior a 20cm destes dispositivos, ou a usar a “regra do cotovelo”, que garante que a distância entre o ecrã ou os textos é mais longa do que a distância entre a mão e o cotovelo. Também pausas frequentes a cada 20 minutos são importantes para a visão.

Lentes desenvolvidas a pensar nas necessidades específicas das crianças

“Atualmente, já existem lentes específicas para combater a miopia nas crianças que corrigem a miopia através de uma ampla zona de visão monofocal de acordo com a prescrição, o que proporciona uma visão nítida em todas as direções do olhar, e abrandam a progressão da miopia, criando um volume de luz não focada à frente da retina e respeitando a forma da mesma. Com estas lentes, a criança beneficia de uma boa acuidade visual e de um conforto ótimo, sem comprometer a estética”, garante o especialista.

Para que serve, quais os cuidados e os resultados
A operação de Latarjet é um procedimento cirúrgico que visa tratar a instabilidade anterior e inferi

Este procedimento é particularmente eficaz em casos de instabilidade anterior do ombro em que existem perdas ósseas e numa população desportista. A instabilidade do ombro pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo lesões traumáticas ou laxidação ligamentar.

Esta condição pode causar dor, limitação funcional e episódios recorrentes de luxação ou subluxação do ombro.

A operação de Latarjet é uma opção de tratamento eficaz para estabilizar a articulação do ombro e restaurar a sua função normal.

Quando é que a operação de Latarjet é recomendada?

A operação de Latarjet é indicada quando ocorre instabilidade anterior e inferior recorrente do ombro, quando há lesões extensas do labrum glenoideu, lesões ósseas ou quando ocorre falha de procedimentos cirúrgicos anteriores. A decisão de realizar a operação de Latarjet deve ser baseada numa avaliação cuidadosa do histórico clínico do paciente, exame físico detalhado, radiografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada, e discussão entre o paciente e o médico.

Procedimento da operação de Latarjet

A operação de Latarjet é realizada sob anestesia geral ou regional. O paciente é posicionado adequadamente para permitir o acesso à articulação do ombro. Durante o procedimento, uma porção do processo coracoide é removida e fixada na cavidade glenoide com um sistema de estabilização dinâmico consistindo de 2 pequenos botões metálicos e fios de alta resistência. Essa fixação óssea cria uma nova estrutura que estabiliza a articulação do ombro. O procedimento pode ser realizado por via aberta ou por via artroscópica, dependendo da preferência do cirurgião e da complexidade do caso. A abordagem artroscópica é menos invasiva e geralmente apresenta um tempo de recuperação mais rápido e é a abordagem elegida pela nossa equipa sempre que possível.

Recuperação após a operação de Latarjet

Após a operação de Latarjet, é necessário um período de recuperação adequado. O ombro operado é imobilizado num suspensor branquial por algumas semanas para permitir a cicatrização e a consolidação óssea.

Durante esse período, é importante seguir as instruções do médico em relação à imobilização, higiene da incisão cirúrgica e uso de medicamentos para controle da dor.

Após a imobilização, inicia-se o processo de fisioterapia e reabilitação. O objetivo da fisioterapia é restaurar gradualmente a amplitude de movimento do ombro, fortalecer os músculos ao redor da articulação e melhorar a estabilidade.

Os exercícios terapêuticos são realizados de forma progressiva, levando em consideração a tolerância do paciente e as recomendações médicas.

A duração total do processo de recuperação pode variar de acordo com a gravidade da instabilidade do ombro e a resposta individual do paciente ao tratamento.

Geralmente, a recuperação completa pode levar de três a seis meses até que o paciente possa retornar às atividades normais e esportivas.

Possíveis complicações e riscos

Como em qualquer procedimento cirúrgico, a operação de Latarjet apresenta riscos e possíveis complicações

Estas complicações, embora raras, estão descritas e são elas: a infecção, rigidez do ombro, problemas de cicatrização, danos aos nervos e vasos sanguíneos adjacentes, entre outros

É importante que o paciente esteja ciente dessas possibilidades e siga rigorosamente as orientações médicas durante o processo de recuperação.

Em caso de qualquer preocupação ou sintoma anormal, é fundamental entrar em contato com o médico responsável pelo tratamento.

Resultados Esperados da Operação de Latarjet

Os resultados da operação de Latarjet são excelentes, com redução significativa da instabilidade do ombro e menor incidência de recidivas de luxação.

No entanto, é importante que o paciente compreenda que cada caso é único e os resultados podem variar.

A resposta ao tratamento pode ser influenciada por vários fatores, como a gravidade da instabilidade, lesões associadas e adesão às recomendações médicas.

O sucesso da operação de Latarjet depende não apenas do procedimento em si, mas também do comprometimento do paciente em seguir o plano de reabilitação, adotar medidas preventivas e realizar acompanhamento médico regular.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
No âmbito das celebrações do Dia internacional do enfermeiro
O Hospital Padre Américo, sede da Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa, recebeu ontem uma iniciativa com o tema “O Poder...

Na abertura do evento, o Presidente do Conselho de Administração da ULS do Tâmega e Sousa enalteceu a importância dos enfermeiros nos sistemas de saúde: “Cuidar é por excelência a palavra que podemos associar à enfermagem. Hoje comemoramos o vosso sentido de dedicação, sacrifício e abnegação com que tratam todos aqueles que de vós precisam”.

Henrique Capelas deixou ainda uma palavra para a importância que estes profissionais terão cada vez mais no futuro, “numa sociedade onde se vive mais anos, as pessoas vão também precisar de mais cuidados, em particular os idosos, e todos vocês serão indispensáveis na nossa vida coletiva”, referiu, diante de uma plateia de enfermeiros que assistiu à iniciativa.

Benvinda Ribeiro, Enfermeira Diretora da ULS do Tâmega e Sousa, enalteceu a importância de envolver os profissionais de saúde da instituição na revolução dos cuidados de saúde a que se assiste: “Vivemos tempos de mudança nas organizações dos sistemas de saúde e os enfermeiros terão um papel fundamental para definir as novas dinâmicas de cuidados centradas nos doentes. Contamos convosco para essa tarefa”, disse.

“O Poder Económico dos Cuidados” foi o tema escolhido pelo Internacional Council of Nurses (ICN) para a celebração da efeméride em 2024. A organização deu ontem a conhecer um relatório que indica que o investimento em cuidados de saúde economizaria recursos aos Estados, podendo significar que uma população mundial tendencialmente saudável poderia levar a ganhos no PIB mundial na ordem dos 8%, equivalente a 12 triliões de dólares. O mesmo documento realça que a Cobertura Universal de Saúde eficaz poderia salvar 60 milhões de vidas e acrescentar 3,7 anos à expectativa de vida média até 2030.

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