“Mentes Tóxicas Destroem Homens Bons” chega este mês às livrarias nacionais
Aumentar a consciencialização sobre a toxicidade mental e fornecer ferramentas práticas para homens – e mulheres – reconhecerem...

Com uma paixão profunda pelo crescimento e bem-estar humano, dedica a sua atividade a ajudar pessoas nas viagens de interioridade, superação e relações amorosas. Sofia Torgal Brás é terapeuta de Desenvolvimento Pessoal e Coach de Relacionamentos e já consultou mais de 2.000 mil homens – e também inúmeras mulheres – orientando-os para ultrapassarem bloqueios emocionais e melhorarem os seus relacionamentos. Estratégias e ferramentas que a especialista partilha, agora, no livro “Mentes Tóxicas Destroem Homens Bons”, uma obra com edição da Idioteque, que foi lançada no dia 4 de junho. 

“Este livro é um manifesto para a mudança”

Sofia Torgal Brás revela que a missão do livro é alertar para um fenómeno muitas vezes negligenciado: o impacto das mentes tóxicas na saúde mental. “Este livro é mais do que uma análise, é um manifesto para a mudança. Pretende aumentar a consciencialização sobre a toxicidade mental e fornecer ferramentas práticas para que os leitores possam prosperar emocionalmente e viver vidas mais autênticas, saudáveis e significativas.”

Embora o livro se centre na experiência masculina, a autora considera que a toxicidade mental não conhece género. Por este motivo, a especialista em Desenvolvimento Pessoal e Coach de Relacionamentos salienta: “As mulheres também podem beneficiar da compreensão das dinâmicas das mentes tóxicas, seja para identificar comportamentos prejudiciais em si mesmas ou nos homens das suas vidas, seja para apoiarem os homens na sua jornada de cura e crescimento. Além disso, o livro também aborda a influência das mulheres na reconstrução de homens destruídos pela toxicidade, com destaque o papel crucial que as mulheres desempenham na criação de relacionamentos genuínos e saudáveis.”

Revelados dados de estudo realizado pela Boehringer Ingelheim Portugal
Considerada pela Agência Europeia do Ambiente o maior risco ambiental para a saúde humana, a poluição atmosférica foi...

“A intenção da União Europeia, através de uma diretiva que já foi aprovada e que deverá ser formalizada em breve, é que, até 2030, nos aproximemos das recomendações da OMS”, alerta Francisco Ferreira, presidente da ZERO, a quem coube a apresentação do estudo num evento que reuniu especialistas de diferentes áreas, e que realça a necessidade de mais medidas que garantam a qualidade do ar e proteção da saúde pública.

É um facto que a poluição atmosférica é responsável pelo agravamento de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, cancro do pulmão e doenças respiratórias agudas e crónicas, que originam mais de 6.000 mortes prematuras por ano em Portugal. E grupos populacionais como os  idosos, pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, grávidas e crianças são especialmente vulneráveis a este tipo de poluição, sendo, ao mesmo tempo, dos grupos que mais frequentam hospitais e outras unidades de saúde, o que torna, para estes, a exposição de curta duração à poluição atmosférica particularmente perigosa.

Anabela Santiago, Técnica Superior da Divisão de Saúde Ambiental e Ocupacional da Direção-Geral da Saúde, também presente neste encontro, considera que há todo um trabalho a fazer ao nível “do planeamento urbano, através da escolha dos locais mais indicados para a localização das novas unidades de cuidados de saúde e da arquitetura das mesmas e da conjugação da vertente saúde humana e ambiental”. E há ainda muito a fazer ao nível da transmissão de informação, que permita uma melhor preparação das populações. “A DGS é informada atempadamente no que diz respeito à presença de agentes naturais [como as poeiras oriundas do Norte de África], para que possa ser dada informação ao público. Era importante juntarmos esforços para termos informação sobre outros poluentes, para que se pudessem fazer alertas atempadamente.”

Entre outubro de 2023 e abril de 2024, o estudo agora divulgado monitorizou a qualidade do ar ambiente para aferir os níveis de concentração de poluentes atmosféricos e verificar a sua conformidade com a legislação nacional e europeia, assim como com os níveis recomendados pela OMS, para os quais a legislação portuguesa e europeia evoluirá gradualmente a partir de 2030.

Foram medidos níveis de partículas inaláveis e finas, nomeadamente ao nível do tamanho: quanto menor for a sua dimensão, maior a probabilidade de penetrarem no aparelho respiratório e maiores os efeitos negativos que podem causar. Aqui, mediram-se algumas das mais nocivas para a saúde humana, ou seja, as PM10 e PM2.5, assim como os níveis de dióxido de azoto (NO2) em cinco unidades de saúde, Hospital IPO Porto, Unidade de Saúde Familiar Norton de Matos, Hospital CUF Descobertas, Hospital Pulido Valente e Unidade de Saúde Familiar Almirante. E, de um modo geral, verificou-se ultrapassagens dos valores diários recomendados pela OMS.

Dados que confirmam a urgência de medidas para melhorar a qualidade do ar. “E não vamos conseguir reduzir as elevadas concentrações de partículas e de dióxido de azoto, se não reduzirmos o tráfego automóvel”, reforça Francisco Ferreira. Para isso, “é importante fomentar o uso do transporte público e a transição para os veículos 100% elétricos”. Mas também promover uma ventilação adequada, criar orientações e procedimentos específicos para pessoas com condições respiratórias crónicas, promover a acalmia de tráfego nas áreas envolventes às unidades de saúde e definir programas de transporte solidário, medidas que, sozinhas ou em conjunto, podem contribuir significativamente para a redução da poluição do ar à volta das unidades de saúde, protegendo a saúde dos utentes.

Francisco Ferreira realça ainda a importância da partilha de informação. “Que as unidades de saúde possam ser também centros de informação sobre a qualidade do ar.”

Vanessa Jacinto, Head of Market Access & Public Affairs da Boehringer Ingelheim, alerta para o facto de as instituições de saúde, “ainda que sejam espaços, por definição, que visam melhorar o bem-estar da população, acabam por se tornar locais de risco quando se trata da poluição do ar, já que neles se realizam diferentes atividades e por eles passam muitas pessoas, cujos estados de saúde são também mais frágeis”. É, por isso, que “todos, de forma individual e coletiva, devemos contribuir de forma positiva para o ambiente e, consequentemente, para a saúde de todos”, defende.

A importância da Podologia
A Podologia é a ciência da área da saúde que estuda, previne, diagnostica e trata todas as patologia

A importância desta especialidade revela-se pelo facto de o pé ser o suporte do nosso corpo, ser um membro com 26 ossos, altamente vascularizado e enervado, pelo que pequenas alterações nos pés podem acarretar graves repercussões no organismo.

Mais importante que tratar, está prevenir o aparecimento de doenças do pé, principalmente em pessoas de risco como diabéticos, insuficientes arteriais e venosos, idosos, atletas, crianças. O aparecimento de lesões ou qualquer alteração verificada neste membro não se deve deixar evoluir, sendo que para isso deverá recorrer a profissionais de saúde especializados, os Podologistas/Podiatras.

Deverá consultar o seu Podologista/Podiatra sempre que tem, por exemplo:

  • Dores nos pés
  • Úlceras/Feridas
  • Pé cavo ou Plano (Chato)
  • Dermatomicose (pé de atleta)
  • Dedos em Garra
  • Esporão de Calcâneo
  • Verrugas
  • Onicocriptose (unha encravada)
  • Onicomicose
  • Queratopatias (calosidade)
  • HAV (Joanetes)
  • Alterações da marcha
  • Hiperidrose (excesso de transpiração)
  • Bromidrose (mau cheiro)
  • Assimetrias/Dismetrias de membros (ex:perna mais curta que a outra)
  • Neuroma de Morton

Assim a Podologia como as mais diversas especialidades da medicina teve de se especializar no sentido de conseguir suprir as mais diversas necessidades terapêuticas dos pés, deste modo podemos encontrar profissionais especializados em diversas áreas tais como, Podiatria Geriátrica (tratamento do idoso), Podiatria Desportiva (tratamento do atleta), Podiatria Pediátrica (tratamento da criança), Podiatria Clínica (tratamento de pacientes de risco). O termo Podiatra advém do grau de especialização de cada profissional, sendo este termo aplicado ao Podologista especializado em determinada área.

Todas as áreas assumem elevada importância, no entanto uma que se tem vindo a destacar nos últimos anos, é a Podiatria Clínica, ou a Podologia que trata pacientes de risco tais como os diabéticos. 

A diabetes é um flagelo dos nossos tempos, atingindo cerca de 371 milhões de pessoas em todo munda, 8,3% da população mundial, sendo que em Portugal afeta 12,7% da população, no entanto somente 7,2% destes sabem ser portadores desta patologia. O Diabético define-se como a pessoa que tem valores elevados de açúcar no sangue. Este pode ser do tipo I ou do tipo II, sendo o do tipo I aquele que tem ausência total ou quase total da produção da hormona insulina, que tem como função a redução da taxa de glicose (açúcar) no sangue. Estes doentes são por norma jovens, pois este tipo de Diabetes manifesta-se desde cedo. 

O diabético tipo II é aquele que numa 1ª fase continua a produzir insulina, no entanto como possui muito açúcar no sangue para metabolizar, o seu organismo começa a ficar “cansado” e portanto diminui a produção desta hormona. Estes doentes estão associados normalmente a obesidade, revelando uma vida de maus hábitos alimentares e sedentarismo.

As complicações desta doença são muitas, sendo as principais a Retinopatia (olho), Nefropatia (rim), doenças cardiovasculares e o Pé Diabético.

Sendo todas as complicações de elevada preocupação, focalizemo-nos agora no Pé Diabético. Sendo o pé uma estrutura periférica do nosso organismo está muito sujeito às consequências graves da diabetes, como a neuropatia e a doença arterial periférica, ou seja o deixar de “sentir” o pé e a dificuldade em chegar sangue ao mesmo. Estes fatores são mais evidentes naqueles diabéticos com mais tempo da doença, com mau controlo dos seus valores e que continuadamente assume maus hábitos de vida. 

Desta forma muitas vezes aquilo que começa por ser uma simples ferida no pé, uma calosidade, uma infeção na unha ou outro problema aparentemente simples poderá gerar um grande problema. Desta forma é importante que para além de controlar os valores da glicose no sangue, mude hábitos de vida e vigie os seus pés cuidadosamente, acompanhado sempre de perto por especialistas das diferentes áreas da saúde.

Outra das ferramentas de diagnóstico e terapêutica mais específica da Podologia é a Podoposturologia, esta área foca o estudo do caminhar de cada indivíduo, sendo que cada um adquire uma característica pessoal, individualizada, consequência de vários fatores intrínsecos e extrínsecos a cada um de nós. Desta forma cada individuo deverá ser avaliado e estudado, na sua estrutura e forma de andar, de uma forma personalizada. 

Não podendo entender as patologias e suas consequências de uma forma transversal a todos os seres humanos, pois problemas estruturais e biomecânicos semelhantes, nem sempre apresentam a mesma consequência ou compensação, variando de pessoa para pessoa, havendo assim um carácter pessoal em cada problema. 

Devemos portanto atentar às alterações que cada um de nós tem no caminhar e tentar perceber se isso está a provocar algum problema, devendo sempre pensar que na prevenção está o melhor tratamento, para isso deveremos procurar um especialista que nos possa ajudar (Podologista/Podiatra), fazendo uma avaliação cuidada da nossa forma de andar, ou das nossas estruturas corporais, que diretamente estão ligadas à nossa marcha, tendo uma importância especial o nosso pé. Isto evitará que o nosso corpo adquira compensações em relação a um determinado problema, como por exemplo uma heterometria (membro mais comprido do que outro), que com um tratamento simples evitará problemas mais sérios a médio prazo.

Desta forma, o Podologista/Podiatra assume um papel fundamental na sociedade ao garantir o bem-estar da saúde dos seus pés e da sua qualidade de vida, ao fazer um correto diagnóstico, tratamento e orientação na resolução das mais diversas patologias do Pé. 

Dr. Jorge Fonseca -  Sócio Gerente Clinica Vispé. Parceiro e Sócio da www.girohc.pt/
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Candidaturas até 20 de junho
A Bayer acaba de abrir as candidaturas para a 10.ª edição do seu programa de estágios 2024/2025 que conta com seis vagas para...

Os estágios iniciam-se em setembro de 2024, têm uma duração de 12 meses, em regime híbrido, com o trabalho presencial a decorrer nos escritórios da Bayer, no WTC.

Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head na Bayer Portugal, salienta que “é uma honra receber estes jovens e continuar a apoiar o desenvolvimento do seu talento. Foi com este objetivo que a Bayer criou o #takeoff@Bayer há já 10 anos: apoiar crescimento dos jovens recém graduados, proporcionando-lhes a melhor transição do ensino superior para o mundo empresarial. O início do percurso profissional é um passo importante e, na Bayer, estamos comprometidos em contribuir para integrá-los da melhor forma num contexto de trabalho e de interação com vários departamentos.”

As candidaturas estão a decorrer até dia 20 de junho e há vagas disponíveis para as áreas de Marketing, Vendas e Market Access & Public Affairs.

As candidaturas podem ser realizadas em https://www.randstad.pt/empregos-em-destaque/bayer/.

Com a missão de aumentar a literacia em saúde do doente com HBP
A Recordati, acaba de lançar uma nova plataforma digital dedicada à saúde do homem, que tem como objetivo aumentar a literacia...

Este guia de informação útil promete oferecer uma navegação simples ao utilizador, ajudando-o a esclarecer dúvidas/questões/preocupações que possam existir acerca desta doença: a distinguir a HBP do cancro da próstata, uma vez que a HBP como o próprio nome indica é uma das doenças benignas mais comuns nos homens, mas que pode afetar a sua qualidade de vida; e ainda ajudar a desmistificar um dos principais receios do diagnostico da doença, o toque rectal.

Estão prometidos artigos mensais sobre variados temas que pretendem explicar de forma simples sobre a saúde do homem, conselhos úteis, perguntas frequentes, um glossário e toda a informação que esteja relacionada com esta condição médica, como os sintomas, possíveis causas, formas de diagnóstico e possibilidades de tratamento.

O lançamento desta nova plataforma digital de saúde “Área HBP Recordati” é o mais recente projeto de responsabilidade social da Recordati e vai estar inserida num microsite na página de internet da empresa farmacêutica. De acordo com Rui Rijo Ferreira, diretor de Marketing da Recordati “O objetivo para o desenvolvimento desta nova plataforma online dedicada às doenças benignas mais comuns nos homens foi a de tentar dar acesso a um conjunto de informações credíveis sobre a Hiperplasia Benigna da Próstata, que como o próprio nome indica é uma doença benigna, mas que pode afetar a qualidade de vida dos homens”.

Hiperplasia Benigna da Próstata

A HBP caracteriza-se por um aumento do número de células da próstata, que por sua vez causa um aumento do volume deste órgão, sendo uma das doenças mais frequentes nos homens. Está intimamente relacionada com o envelhecimento e, embora poucas vezes ponha em risco a vida, interfere grandemente com a sua qualidade. O crescimento ocorre ao longo dos anos devido à estimulação da proliferação destas células por ação da testosterona, a “hormona masculina”. O acréscimo no número de células causa o aumento do volume e tamanho da próstata, com a consequente compressão da uretra e queixas urinárias. Contudo, é preciso ter presente que neste caso a dilatação da próstata não é causada por cancro. A HBP desenvolve-se, principalmente, numa área designada por zona de transição, situada em torno da uretra. Os tumores malignos da próstata, pelo contrário, costumam surgir na zona periférica (cerca de 70% dos tumores surgem nesta região).

“Estamos certos de que esta nova plataforma será uma mais-valia para dotar os homens de informações relevantes sobre a doença e que os vai ajudar a esclarecer algumas das dúvidas mais comuns e a desmistificar alguns receios que ainda possam existir em relação aos meios de diagnostico, como é o caso do toque retal” conclui o diretor de Marketing da Recordati.

28 e 29 de junho
O 4.º Congresso Nacional de Hospitalização Domiciliária vai realizar-se nos dias 28 e 29 de junho no Centro Cultural Vila Flor,...

Atualmente em Portugal os internamentos em Hospitalização Domiciliária, com 37 unidades do SNS e duas privadas em funcionamento, correspondem a um hospital de média dimensão. Esta é uma modalidade de internamento que tem registado um crescimento considerável permitindo reservar os hospitais para os casos mais graves.

"Este Congresso vai acontecer na sequência dos anteriores com temas pertinentes e relacionados com o trabalho diário", afirmou Francisca Delerue. "Tentamos sempre trazer alguma inovação, que este ano é a possibilidade de realização de transfusões de sangue no domicílio, com toda a segurança e apoio das UHDs."

Os principais objetivos do encontro são claros: "Os principais objetivos, como todos os anos, é a partilha de conhecimentos, pois só assim podemos evoluir, com associação da ciência ao trabalho diário destas equipas", explicou, acrescentando que "um dos resultados relevantes é a admissão crescente de doentes diretamente no domicílio, sem passarem pelos hospitais".

Quanto aos temas em destaque, Francisca Delerue destacou a importância de abordar "novos modelos de gestão, enquadramento das UHDs nas ULS, perfil do doente com insuficiência cardíaca em HD, inovações com transfusões de sangue em HD e as equipas de acessos vasculares avançados, o papel dos cuidadores em HD, e os doentes paliativos em HD cada vez mais em crescendo".

No final do encontro, os participantes devem sair enriquecidos com o objetivo de "melhorarem a sua atividade diária, uniformizando procedimentos para que os doentes possam ter acesso em qualquer parte de Portugal a este tipo de internamento com qualidade e segurança", sublinhou.

Por fim, ao abordar os grandes desafios desta área, a presidente da reunião ressaltou a importância de "uniformizar, mas sempre aceitando a diferenciação", além de garantir "melhoria contínua na qualidade dos cuidados prestados" e "evoluir para certificação de todas as UHDs, o que vai dar mais qualidade e segurança."

O 4.º Congresso Nacional de Hospitalização Domiciliária promete ser um marco na contínua busca pela excelência nos cuidados de saúde em Portugal.

Recolha e reciclagem deste material está atualmente proibida em Portugal
No Dia Mundial do Ambiente, o Conselho Português para a Saúde e Ambiente (CPSA) associa-se à Entrajuda e a um conjunto de...

O projeto, denominado Second Chance, enquadra-se no conceito de Economia Circular e partiu de uma iniciativa do vice-presidente do CPSA, João Queiroz e Melo. O plástico recuperado neste projeto já foi utilizado para fabricar pastas para reuniões científicas, fitas identificadoras para congressos, um protótipo de anorak para viajantes e durante a Jornada Mundial da Juventude 2023, em Lisboa, foi usado para produzir mais de 1000 toalhas que cobriram as mesas da comunhão. A preparação/confeção das toalhas e dos panos foi feita por voluntários envolvendo instituições sociais parceiras da associação Entrajuda. Outras formas de reutilização deste material são a produção de mantas, resguardos, sacos, camisolas, almofadas, ponchos e outros objetos.

A entusiástica colaboração destes hospitais permitiu que o projeto Second Chance recolhesse duas toneladas deste plástico ao longo dos primeiros seis meses, que está a ser transformado em pellets (bolinhas de plástico de menos de 5 mm de diâmetro usadas na produção de produtos de plástico). O CPSA estima que o conjunto dos hospitais públicos e privados em Portugal seja responsável por lançar ao lixo mais de 100 toneladas deste plástico, anualmente, com consequências ao nível do aumento do desperdício, da poluição e dos custos inerentes à recolha e eliminação deste material, que é geralmente descontaminado por autoclavagem e vai para aterro.

O setor da saúde é responsável, em Portugal, por cerca de 4,8% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e por uma considerável quantidade de resíduos. Seria necessário plantar mais de 168 milhões de árvores para retirar este dióxido de carbono da atmosfera.

O CPSA defende que a redução desta pegada ecológica exige uma estratégia nacional, a elaboração e implementação de normas de sustentabilidade ambiental a todos os níveis, a promoção da telemedicina e cuidados de proximidade, como forma de reduzir os trajetos das pessoas. E ainda a inclusão de critérios de emissões líquidas de GEE nulas nas compras, contratações e adjudicações públicas, a existência de um Serviço de Sustentabilidade Ambiental em cada hospital, a certificação de “Green Hospitals”, a medição e publicação anual da pegada carbónica de todas as organizações de saúde públicas e privadas e a definição de metas claras para o sistema de saúde que visem zero emissões em 2035 em tudo o que dependa diretamente do sistema de saúde e em 2040 para o que dependa indiretamente.

"Um dos obstáculos à redução desta pegada ecológica é a existência de legislação antiga e não concordante com as diretivas atuais da União Europeia, como é a legislação portuguesa relativa aos resíduos hospitalares. A proibição da reutilização de dispositivos médicos de uso único certificados e o destino dos corto-perfurantes, como agulhas, que são lançadas pelos doentes diretamente no lixo comum, são também entraves", revela-se em comunicado. 

E acrescenta-se: "a lei dos resíduos hospitalares é também um obstáculo para que as fábricas portuguesas produtoras de plástico consigam atingir a meta de 30% de plástico reciclado até 2030, para cumprirem diretivas europeias. O sector da saúde é responsável por cerca de 5% das compras de plástico a nível nacional".

Reduzir a utilização de plástico, reusar e reciclar devem ser uma prioridade, uma vez que os microplásticos têm também um efeito nocivo na saúde humana e já são detetados em 75% dos peixes que comemos, esclarecem as duas entidades. 

Por isso, "o Conselho Português para a Saúde e Ambiente apela aos decisores políticos para que levem a cabo uma urgente revisão desta lei de resíduos hospitalares e de outras leis que são um obstáculo à sustentabilidade ambiental do sector da saúde".

Sessão decorre online
A Ordem dos Médicos vai promover, amanhã, dia 5 de junho, entre as 19h00 e as 20h00, uma sessão online de debate sobre o Plano...

O debate conta com a presença do Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, do coordenador do Plano, Eurico Castro Alves, do presidente do Colégio de Oncologia Médica, Carlos Sottomayor, e do presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Nuno Jacinto. A moderação está a cargo da médica Sofia Couto da Rocha.

Numa das fases mais críticas dos 45 anos do SNS, o sector da saúde luta, há décadas, por maior equidade no acesso a cuidados de saúde de qualidade da população, em particular das mais vulneráveis, pela dignificação da profissão e do trabalho médico, e pela renovação da Carreira Médica.

Será o Plano de Emergência e Transformação da Saúde o plano necessário salvar o SNS e finalmente dar resposta às listas de espera para consultas e cirurgias, à falta de capacidade de atração e fixação de médicos especialistas, aos mais de 1,5 milhões de utentes sem médicos de família e um sistema demasiado centralizado nas urgências e nos hospitais?

A sessão pode ser acompanhada em https://www.youtube.com/@ordemdosmedicos1938.

Encontro decorre em Lisboa dia 20 de junho
No próximo dia 20 de junho, a Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares (APFH), juntamente com a Sociedad Española de...

Neste espaço de discussão, abordar-se-á, durante a manhã, o regulamento de avaliação das tecnologias de saúde, o empoderamento dos doentes no processo de tomada de decisão, as melhores práticas farmacêuticas em ensaios clínicos e o acesso a medicamentos inovadores.

“Esta é uma reunião que prima pela troca de experiências e vivências, não só nacionais, como também internacionais, graças à presença dos nossos colegas de Espanha. Tal resulta num riquíssimo momento de formação e networking”, refere Patrícia Cavaco, presidente da APFH. Para a associação, “este é um evento de extrema relevância para o estreitamento de relações com a SEFH, contudo, os verdadeiros beneficiados são os participantes, que têm oportunidade de se atualizar com alguns dos experts de referência em cada uma das temáticas”.

O programa continuará à tarde, com uma sessão dedicada à gestão de escassez de stock, seguida de um painel de discussão em torno da otimização de recursos no contexto da Farmácia Hospitalar. “Estes são dois assuntos que estão na ordem do dia, pois é recorrente ouvirmos falar da escassez de recursos, materiais e humanos, nos hospitais. Cabe-nos a nós perceber que estratégias podemos implementar para melhorar as condições nos nossos locais de trabalho”, refere a também farmacêutica na Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental/Hospital São Francisco Xavier.

A reunião terminará com um webinar, patrocinado pela Takeda, sobre o futuro da avaliação das tecnologias de saúde em Portugal.

O 3.º Fórum Ibérico contará com a presença da Dr.ª Cecilia Martínez Fernández-Llamazares, presidente da SEFH, e do Prof. Hélder Mota Filipe, bastonário da Ordem dos Farmacêuticos.

Farmacêutica mantém trajetória de crescimento
A LEO Pharma, empresa farmacêutica especializada em Dermatologia médica, terminou o ano de 2023 com vendas líquidas no valor de...

“Os resultados financeiros referentes a 2023 confirmam o crescimento da nossa companhia e que o nosso processo de transformação tem-nos permitido superar as expectativas de mercado”, refere Juan Fran Cuello de Oro, Diretor Geral da LEO Pharma Ibéria.

“Este crescimento sustentado reflete o posicionamento da LEO Pharma como uma empresa de referência no âmbito da Dermatologia médica, demonstrando o nosso compromisso com os doentes, com os dermatologistas e com a sociedade”, acrescenta.  

A LEO Pharma Ibéria, da qual Portugal é parte integrante, é um dos mercados prioritários para a companhia na Europa. A filial ibérica registou um crescimento de 6,9% e uma faturação de 118,1 milhões de euros em 2023.

Foco em Dermatologia médica  

As doenças de pele podem ser muito graves e crónicas. A Dermatologia médica é uma das áreas terapêuticas mais atrativas e que mais cresce em todo o mundo. Em Portugal, tal não é exceção, e a área de BioDerma registou um crescimento de 25,9% face a 2022. A LEO Pharma é o único laboratório farmacêutico com uma ampla experiência em Dermatologia médica que cobre todo o espectro de gravidade das doenças de pele, de moderadas a graves.

“Na LEO Pharma procuramos dar resposta às necessidades de milhões de doentes que vivem com doenças de pele, disponibilizando tratamentos que cobrem todo o espectro de gravidade destas patologias, melhorando a sua qualidade de vida. Estamos comprometidos em fazer chegar a inovação em Dermatologia a todos os doentes com patologias de pele, nomeadamente com psoríase e dermatite atópica”, acrescenta Juan Fran Cuello de Oro.  

Sessões online decorrem a 5 e 12 de junho
Devido à sua prematuridade e sensibilidade, o recém-nascido exige muitos cuidados e atenção por parte dos pais. Neste sentido,...

A primeira sessão, no dia 5 de junho, pelas 18h00, foca-se no conforto e bem-estar do bebé e conta com a presença da terapeuta ocupacional e instrutora de massagem infantil da Fisiokids, Rita Cruz, que vai demonstrar várias técnicas de massagem ao bebé, capazes de lhe proporcionar uma sensação de relaxamento e, assim, ajudar a reduzir o choro ou a digerir e aliviar as cólicas.

Já a médica dentista e autora do blog Dente a Dente, Inês Guerra Pereira, vai partilhar com os pais as melhores dicas para manterem os dentinhos do seu filho saudáveis.

Ainda neste dia, a personal trainer, Sandra Sousa, vai dar uma aula às grávidas presentes,  com os exercícios físicos que devem ser feitos no terceiro trimestre, para garantir a máxima segurança.

Já no dia 12 de junho, pelas 18h00, as enfermeiras especialistas em saúde infantil e pediatria da Aventura do Cuidar, Ana Gaspar e Diana Calaia, vão ajudar os pais a prevenir assaduras no rabinho do bebé, com a partilha das melhores dicas para a muda da fralda, como a utilização de toalhitas que não contêm álcool, assim como a aplicação de um creme para isolar, proteger e acalmar a pele irritada.

A posição no berço, a temperatura e a roupa que o bebé tem vestida serão alguns dos fatores que Teresa Coutinho, enfermeira especialista em saúde materna e obstétrica e mentora do projeto @APOIOPARENTAL.TERESA, vai abordar junto dos pais para promover o sono seguro no bebé.

Ambas as sessões contam também com a participação da Crioestaminal, sendo que a conselheira em células estaminais, Joana Gomes, irá abordar a importância e as aplicações terapêuticas das células estaminais do sangue do cordão umbilical.

 
Grupo vai poder alargar a sua oferta
O Grupo Ageas Portugal celebrou contrato de compra e venda de ações para a aquisição de 100% do capital social da OneStone –...

O setor da Saúde, representado através da marca Médis, é um dos eixos estratégicos de crescimento e criação de valor do Grupo Ageas Portugal. Este é mais um investimento com vista a reforçar a posição da Médis nesta área.

"A aquisição da rede One Clinics é mais uma prova do nosso compromisso em desenvolver um ecossistema de saúde robusto, com a garantia de elevada qualidade e a personalização que merece cada um dos nossos Clientes.”, afirma Eduardo Consiglieri Pedroso, Chief Healthcare Ecosystem Officer do Grupo Ageas Portugal. “Estamos confiantes de que a aquisição será fundamental para evoluirmos enquanto Serviço Pessoal de Saúde e estamos muito entusiasmados por continuar a investir no futuro da saúde em Portugal”, conclui o responsável.

Criado em 2009, o Grupo One Clinics é uma referência no mercado nacional com foco na melhoria da qualidade de vida de todos os que precisam de cuidados de saúde de reabilitação. O Grupo é constituído por uma rede de 14 clínicas com presença no centro e sul de Portugal, e conta com uma equipa experiente, qualificada e multidisciplinar de profissionais de saúde.

O processo de integração das clínicas One Clinics no Grupo Ageas Portugal será progressivo e sem interrupções: através da garantia de que os Clientes continuam a receber o mesmo nível de atenção e cuidado; de que todos os Colaboradores do Grupo One Clinics serão mantidos; e que a operação se mantém em curso com Pacientes e Parceiros Comerciais.

A conclusão desta transação está prevista para o terceiro trimestre deste ano e está ainda sujeita à prévia aprovação da Autoridade da Concorrência.

Parceria facilita acesso às soluções da EAD pelos associados da ANF
A EAD, Empresa de Arquivo de Documentação, assinou hoje um protocolo de parceria com a ANF – Associação Nacional das Farmácias....

Com esta colaboração, os associados da ANF poderão usufruir de condições especiais nas soluções integradas de gestão documental prestadas pela EAD, beneficiando de um serviço personalizado e adaptado às suas necessidades específicas, designadamente no serviço de Custódia de Arquivo e de Reciclagem Segura de Arquivo e Documentação. Estes permitem garantir aos associados da ANF manter os dados que necessitam arquivar com total garantia de segurança e confidencialidade, bem como, quando se aplica, reciclar documentação seguindo também processos rigorosamente seguros, contribuindo assim para a redução da pegada ecológica das empresas.

 Além disso, os associados da ANF terão acesso a informação, veiculada por esta, sobre várias temáticas desenvolvidas pela EAD, nomeadamente sobre as melhores práticas e inovações na área de gestão documental. Esta parceria contribuirá para que os associados da ANF se mantenham na vanguarda da tecnologia, com ferramentas avançadas de documentação para aumentar a eficiência operacional das suas farmácias. Ao promover a adoção de soluções de gestão documental, a EAD contribui para a modernização do setor, oferecendo suporte contínuo e expertise especializada para garantir a plena satisfação dos seus clientes.

 O CEO da EAD, Paulo Veiga, expressou entusiasmo com a nova parceria: "Estamos muito satisfeitos por estabelecer esta colaboração com a ANF. Acreditamos que as nossas soluções integradas de gestão documental serão de grande benefício para os associados da ANF, ajudando-os a melhorar a eficiência e a segurança na gestão da informação. Esta parceria reforça o nosso compromisso de oferecer serviços de excelência e inovadores ao setor das farmácias."

Valor permite ajudar 90 pessoas com dificuldades
A campanha solidária “Dê Troco a Quem Precisa”, promovida pela Associação Dignitude entre 20 e 29 de maio, angariou 14 837,13...

Durante a campanha, os portugueses foram convidados a doar o troco das suas compras em cerca de 600 farmácias de todo o país. O valor angariado irá permitir que o Programa abem: continue a ajudar pessoas carenciadas a acederem aos medicamentos de que precisam.

O programa já ajudou 37 166 beneficiários, gerando mudanças positivas substanciais através da melhoria da sua condição de saúde e da qualidade de vida.

“Todos os cêntimos contam. Por isso, só temos a agradecer pela generosidade dos portugueses durante mais uma campanha ‘Dê troco a quem precisa’. Graças aos donativos recolhidos vamos ajudar famílias em situação de vulnerabilidade a acederem aos medicamentos de que precisam para viver com qualidade de vida”, sublinha Maria João Toscano, diretora executiva da Associação Dignitude.

A qualquer momento é possível apoiar o Programa abem: através de MB WAY (932 440 068) ou por transferência bancária para o IBAN PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7.

A Associação Dignitude, promotora do Programa abem:, emite recibos de donativo no âmbito do Estatuto de Benefícios Fiscais. Para tal, os doadores devem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para [email protected].

Medicina Estética
As estrias são causadas pelo estiramento excessivo da pele e pela rutura das fibras de colágeno e el

Existem 3 tipos de estrias: - estrias vermelhas; - estrias roxas; - estrias brancas. As estrias vermelhas são estrias em estádio inicial na pele, ou seja, são recentes, muito visíveis e sua coloração está associada à rutura de capilares sanguíneos. As estrias roxas estão em estágio intermediário. As estrias brancas são mais atróficas e antigas, apresentando essa coloração devido a uma perda da melanina que ocorre nesses tecidos.

Os tratamentos mais eficazes para tratar estrias são o Plasma Rico em Plaquetas combinado com microneedling, o Laser CO2, Radiofrequência Microfracionada e endolift. 

O Plasma Rico em Plaquetas usa as propriedades regenerativas dos fatores de crescimento do próprio sangue para promover a regeneração do colagénio, elastina e ácido hialurónico. 

A combinação com microneedling permite potenciar a regeneração cutânea através de micropunções. É necessário realizar entre 3-5 sessões com uma periodicidade de 1 mês entre cada sessão. 

O laser CO2 é uma tecnologia inovadora e altamente eficaz para o tratamento de estrias. Ele atua estimulando a produção de colagénio na pele, promovendo a regeneração celular e melhorando a textura e a aparência das estrias. São necessárias 3-5 sessões, 1 mês entre cada sessão. 

A radiofrequência microfracionada permite a combinação da técnica de radiofrequência com microagulhamento permitindo potenciar a regeneração do colagénio e melhorando seja as estrias brancas seja as vermelhas. 

Em estrias mais profundas e difíceis de tratar, o laser subdérmico ou endolift, permite uma estimulação das camadas profundas melhorando a atrofia cutânea e a flacidez associada.

Os cremes antiestrias que encontramos na farmácia hidratam e preparam a pele para evitar novas estrias, além de ajudarem com os ativos pro-colagénio para tratamentos minimamente invasivos no consultório. Mas não eliminam as estrias. Ajudam a melhorar a qualidade da pele, uniformizando a sua superfície. 

Hidratação com ingredientes naturais e extratos vegetais é um dos principais requisitos nos cremes anti estrias. É fundamental que um creme antiestrias contenha ácidos para fazer remodelação de colagénio. Ácido retinóico, glicólico, tricloroacético, mandélico e salicílico são os mais utilizados. 

Em termos de tecnologias de ponta podemos referir o endolift e os lasers fracionados.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
3.º edição do maior prémio nacional de investigação na área da nefrologia
A Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL), em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN), encontra-se...

Este prémio, atribuído anualmente, tem como objetivo incentivar a realização de estudos clínicos e avaliações epidemiológicas na área da Insuficiência Renal Crónica, com particular relevância no âmbito da prevenção e da melhoria de cuidados da doença renal crónica.

“Com esta iniciativa pretendemos contribuir para aumentar o conhecimento científico sobre a doença renal crónica em Portugal, as suas causas e a população abrangida, tendo em conta a elevada incidência e prevalência de doentes com esta doença, sobretudo nos estádios mais avançados, e a ausência de investigações clínicas e estudos epidemiológicos relevantes nesta área”, avança Sofia Correia de Barros, presidente da ANADIAL.

Os trabalhos candidatos ao Prémio ANADIAL-SPN podem ser: a) análises interinas de estudos epidemiológicos em curso (desde que estas análises estivessem previstas no desenho do estudo e os resultados sejam relevantes); b) trabalhos já terminados, ou projetos de investigação em fase de arranque.

O projeto vencedor, avaliado por um júri composto por 6 elementos, recebe um prémio no valor de 10 mil euros.

A doença renal crónica é uma doença provocada pela deterioração lenta e irreversível da função renal. Como consequência da perda de função, existe retenção no sangue de substâncias que normalmente seriam excretadas pelo rim, resultando na acumulação de produtos metabólicos tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). São várias as doenças que podem provocar lesões nos rins e provocar a insuficiência renal crónica, nomeadamente a hipertensão arterial, a diabetes mellitus, as glomerulonefrites crónicas e algumas doenças hereditárias. Nas fases mais avançadas os portadores desta doença necessitam de realizar regularmente um tratamento de substituição da função renal que poderá ser a hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal.

Para mais informações, consulte o Regulamento disponível em www.anadial.pt

Curso confere diploma com acreditação europeia
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) vai promover um curso ibérico para obtenção de diploma em...

Para Bruno Santiago, presidente da SPPCV: “Este curso disponibiliza conteúdos formativos adaptados à realidade ibérica, conta com a participação de formadores experientes dedicados ao tratamento das doenças da coluna vertebral e tem equivalência científica com o diploma europeu da Eurospine. Destacamos ainda a qualidade do treino prático, essencial para a especialização em coluna, mais completo do que o oferecido pela sociedade europeia”.

Os módulos 1, 2, 4 e 6 vão realizar-se em Portugal, em julho, enquanto os módulos 3 e 5 têm lugar em Espanha, em novembro. Cada módulo dedica-se a uma ou mais áreas especificas das ciências e patologias da coluna vertebral, oferecendo, no seu conjunto, uma visão global do estado da arte em cirurgia da coluna. Para a obtenção do diploma europeu os participantes precisam finalizar os 6 módulos do curso. Os módulos “portugueses” foram considerados “Compliant” pelo CSV - Conference Vetting System for Ethical MedTech. Todos os módulos foram submetidos ao Conselho Europeu de Acreditação para Educação Médica Continuada (EACCME) para atribuição de créditos CME´s.

O programa e inscrições pode ser consultado em: https://sppcv.org/spanish-portuguese-spine-societies-course-diploma-2024/

Estudo da atividade, despesa, dívida e qualidade
Nunca a sustentabilidade do SNS esteve tão em baixo desde que foi criado o Índice de Saúde Sustentável, estudo desenvolvido há...

Esta queda na sustentabilidade do SNS é explicada pelo significativo aumento da despesa (7%) que não foi acompanhado pelo igual aumento da atividade (1,3%), resultando numa queda da produtividade. A produtividade, que contabiliza o número de doentes padrão por cada milhão de euros em despesa, tem vindo a decrescer substancialmente ao longo dos anos, registando agora o valor mais baixo da última década. Em 2015 o número de doentes padrão por cada milhão de euros era de 272, número que em 2023 ficou pelos 202.

A acessibilidade técnica e percecionada, que avalia o acesso aos cuidados de saúde, estão em queda face a 2022, ainda que marginal, com 49.7 e 64.3 pontos respetivamente, constituindo uma das maiores fragilidades do SNS. Olhando para as restantes dimensões que compõem o índice de sustentabilidade, a qualidade percecionada dos utentes (72.4 pontos) tem estado estabilizada desde 2019 e a qualidade técnica diminui ligeiramente face a 2022 (66.5 pontos). Como ponto positivo, é de realçar a evolução da dívida com uma redução de 23% da dívida vencida.

"Olhando para todas as dimensões que compõe o índice de sustentabilidade, temos uma qualidade que se mantém estabilizada, uma acessibilidade com uma pequena tendência de queda, uma redução positiva da dívida vencida e uma despesa que aumenta a um ritmo mais acelerado que a atividade. Tudo considerado, o resultado é uma redução do índice de sustentabilidade”, explica Pedro Simões Coelho, professor da NOVA-IMS e coordenador do Índice de Saúde Sustentável. “O SNS tem tratado cada vez mais pessoas ao longo da última década, mas o aumento da despesa tem sido significativamente superior ao aumento da atividade, resultando numa quebra da produtividade. São, no entanto, de sublinhar como aspetos mais positivos a elevada perceção dos portugueses sobre a eficácia do SNS, que reforça a tendência de crescimento, os elevados níveis de confiança no SNS e a muito elevada apreciação sobre a qualidade dos profissionais de saúde”, acrescenta.

Quase metade dos portugueses (48%) faltou pelo menos um dia ao trabalho devido a questões relacionadas com saúde. A prestação de cuidados de saúde através do SNS permitiu evitar a ausência laboral de 2 dias, o que se traduziu numa poupança de mil milhões de euros. Permitiu, ainda, evitar 7,1 dias de trabalho perdidos em produtividade, resultando numa poupança de 3,4 mil milhões de euros. No total, o SNS permitiu uma poupança global de 4,4 mil milhões de euros (impacto por via dos salários). Considerando o impacto dessa poupança por via dos salários e a relação entre a produtividade/remuneração do trabalho (valores referência do INE), é possível determinar que os cuidados concedidos pelo SNS permitiram um retorno para a economia de 6,6 mil milhões de euros.

Pela primeira vez, o estudo analisou a perceção dos cidadãos em relação aos ensaios clínicos. A maioria dos portugueses (79%) admite já ter ouvido falar de ensaios clínicos e 74% têm uma opinião positiva sobre os mesmos. Questionados sobre se estariam dispostos a participar num ensaio clínico, a grande maioria ponderaria essa hipótese: 28% responderam “sim” e 50,5% “talvez”, sendo o estado de saúde o fator que mais influenciaria a decisão. A Internet seria a primeira fonte de informação para saber mais sobre ensaios clínicos, sendo os riscos e benefícios e os potenciais efeitos secundários considerados como as informações mais relevantes a que os inquiridos gostariam de ter acesso antes de concordar participar num ensaio clínico.

A maioria dos portugueses (74%) considera o seu estado de saúde atual “bom” ou “muito bom”, uma percentagem idêntica à registada no ano anterior. Globalmente, numa escala de 0 a 100, os inquiridos avaliam o seu atual estado de saúde com uma nota de 75,3. Se a este valor fosse retirado o contributo do SNS, o indicador ficaria apenas pelos 65,9 pontos, o que demonstra o forte contributo que SNS tem no estado de saúde dos portugueses.

Na ótica dos utentes, os profissionais de saúde e a qualidade da informação fornecida pelos mesmos continuam a ser o ponto forte do SNS e que merece ser valorizado. Os tempos de espera, nas unidades de saúde e entre marcação e a realização de atos médicos, constituem os principais pontos fracos.

Iniciada em 2014, a parceria entre a biofarmacêutica AbbVie e a NOVA IMS resultou na criação do primeiro índice capaz de quantificar a sustentabilidade do SNS, através da análise de dimensões como a atividade, a despesa, a dívida e a qualidade (técnica e percecionada). O estudo “Índice de Saúde Sustentável” procura ainda compreender os contributos económicos e não económicos do SNS, conhecer o impacto dos custos de utilização do sistema no nível de utilização do mesmo e identificar pontos fortes e fracos do SNS, bem como possíveis áreas prioritárias de atuação.

IPO Lisboa vai receber um apoio de 30.700 euros
A campanha de reciclagem “Todos Pelo IPO”, dinamizada pelo Electrão em parceria com o Instituto Português de Oncologia de...

Nesta segunda edição da campanha, que tem como embaixador o conhecido apresentador de televisão Fernando Mendes, foram recolhidas 293 toneladas de pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados, um aumento de 88% face ao ano anterior e que permite a entrega de um apoio de 30.700 euros ao IPO Lisboa para aquisição de equipamento médico e reforço da qualidade da prestação de cuidados de saúde.

156 empresas, instituições e autarquias mobilizaram-se de forma massiva para reunir pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados para contribuir para esta campanha solidária.  Os grandes eletrodomésticos, recolhidos pelo Electrão porta-a-porta na Área Metropolitana de Lisboa, também foram contabilizados para os resultados da campanha, durante o período em que decorreu a iniciativa.

Em 2022, durante a primeira edição da campanha, foram recolhidas 156 toneladas de pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados com a colaboração de 265 empresas, que dinamizaram várias ações no âmbito das suas políticas de responsabilidade social e ambiental.

As pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados que não são corretamente encaminhados para reciclagem constituem um problema grave para o ambiente e para a saúde humana, já que, à medida que se degradam, vão poluindo o ar, o solo e a água pela libertação de componentes tóxicos nocivos. Devem ser, por isso, encaminhados para reciclagem em unidades especializadas para o efeito.

“Neste ano especial, em que o IPO comemorou o seu centenário, o Electrão promoveu com muito orgulho mais uma edição desta campanha de reciclagem que alcançou resultados notáveis e reforçou o nosso compromisso com a sustentabilidade e saúde pública. Encaminhar corretamente para reciclagem as pilhas, baterias e equipamentos elétricos é contribuir para a proteção do ambiente e cuidar da saúde de todos numa dimensão mais ampla”, sublinha o Diretor-Geral de Equipamentos Elétricos e Pilhas e Baterias, Ricardo Furtado.

“Esta campanha é muito importante porque, além dos benefícios óbvios para a Saúde Pública e ambiente, pelo correto encaminhamento destes materiais para reciclagem, ainda vem ajudar o IPO Lisboa na sua missão: melhorar a qualidade da atividade assistencial, através deste donativo que agora encaminharemos para adquirir um sistema de dermatoscopia digital computorizado, essencial ao diagnóstico do cancro de pele”, concretiza a Presidente do Conselho de Administração do IPO Lisboa, Eva Falcão.

Este dispositivo médico permite o registo fotográfico em alta resolução das lesões pigmentadas da pele, através de lente fotográfica e dermatoscópio, organizadas e arquivadas em computador. Aliado a técnicas de inteligência artificial e à experiência do médico, é uma mais-valia importante para o diagnóstico precoce, aumentando também o potencial de cura.

Temperaturas ambiente extremas contribuem para a mortalidade na diabetes, reforça APDP
A propósito do Dia Mundial do Ambiente, que se assinala anualmente a 5 de junho, a Associação Protectora dos Diabéticos de...

“Num momento dominado pela discussão sobre as alterações climáticas a nível global e o efeito destas na vida das pessoas, é crucial olharmos para o seu real impacto quando relacionadas com a diabetes. Desta forma, poderemos contribuir para a discussão de intervenções a nível pessoal, comunitário, governamental e político que ajudem a mitigar o crescente risco global para a saúde pública causado pelos fatores ambientais”, explica Rogério Ribeiro, investigador da APDP.

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, cerca de 10,5% dos adultos em todo o mundo, mais de 500 milhões de pessoas, vivem com diabetes tipo 2, e quase metade não sabem que têm a doença. Até 2045, estima-se que 783 milhões de pessoas terão diabetes tipo 2. Em causa estão fatores como hábitos sedentários, alimentação pobre em nutrientes e a exposição crónica a poluentes no ar, no solo e na água, existindo fortes evidências de que a poluição do ar é de longe o fator de risco ambiental mais dominante para a saúde em geral e é responsável por mais de 9 milhões de mortes anuais em todo o mundo.

Uma revisão publicada recentemente na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology, revela que um estudo sobre a Carga Global de Doenças estimou que um quinto dos casos de diabetes tipo 2 a nível mundial é atribuível à exposição crónica a partículas em suspensão com um diâmetro de 2,5 μm ou menos.

Atualmente, 99% da população mundial reside em zonas onde os níveis de poluição atmosférica estão acima das atuais diretrizes de qualidade do ar da OMS. “Existe, por isso, uma preocupação crescente relativamente aos fatores comuns da poluição atmosférica e das alterações climáticas e uma necessidade premente de compreender a ligação entre a poluição atmosférica e as doenças cardiometabólicas, de forma a delinearmos uma estratégia para lidar com este fator de risco evitável”, acrescenta o investigador.

“Além disto, a interação da diabetes com o ambiente vai ainda mais longe. Tem sido evidente na literatura científica dos últimos anos que as amplitudes térmicas extremas influenciam também a mortalidade das pessoas com diabetes”, acrescenta, rematando: “Por exemplo, foi observado que 3% das mortes de pessoas com diabetes e doença renal crónica em Portugal foram causadas pelas temperaturas extremas, tendo as temperaturas baixas um efeito mais prejudicial nos anos de vida perdidos”.

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