Iniciativa decorre até dia 11 de julho
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) encontra-se a realizar rastreios aos cuidados para a saúde da...

Para Raúl Alberto de Sousa, Presidente da APLO, esta iniciativa “visa sublinhar a importância da visão na função humana e a sua relevância em termos de saúde pública para a população”.

Apesar de preveníveis, as condições da visão têm um impacto económico em Portugal que pode variar entre os 200 e os 700 milhões de euros, se só se considerar pessoas com mais de 50 anos. Vários estudos indicam que, por cada 1 euro de investimento em cuidados para a saúde da visão, 10 euros revertem em produtividade. É essencial que os decisores políticos criem as condições necessárias para o acesso a mais e melhores cuidados para a saúde da visão  a todos os portugueses.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) enfrenta graves limitações no acesso a cuidados para a saúde da visão, sendo que o acesso para a primeira consulta hospitalar da especialidade de oftalmologia se encontra no topo das listas de espera. Como consequência, os portugueses sofrem de deficiência visual e cegueira, que poderia ser evitada, resultando no maior grupo de incapacidade em Portugal.

“Portugal tem de implementar as recomendações internacionais para a integração dos optometristas nos cuidados para a saúde da visão no Serviço Nacional de Saúde, promovendo o adequado planeamento da força de trabalho de profissionais da saúde da visão. Os optometristas constituem a classe mais numerosa de prestadores de cuidados para a saúde da visão em Portugal, realizam dois milhões de consultas por ano e são responsáveis por mais de 70% das prescrições para óculos e lentes de contacto em Portugal. Este é um pilar da saúde da visão em Portugal, fundamental para evitar a deficiência visual e cegueira em milhões de portugueses”, conclui Raúl Alberto de Sousa.

 
Dia 18 de julho
No dia 18 de julho, às 21:00, as "Mamãs Sem Dúvidas" realizam um curso online gratuito e intensivo sobre o trabalho...

O curso abordará as etapas fundamentais do trabalho de parto, os sinais iniciais, e como preparar-se para este momento tão importante. Serão ainda discutidas as diferentes opções de alívio da dor e a importância de um plano de parto.

O curso conta ainda com Maria Costa, formadora da BebéVida, que falará sobre a oportunidade única de recolher células estaminais durante o parto, tendo em conta o seu potencial terapêutico, associado ao tratamento de mais de 80 doenças, incluindo certos tipos de cancro, doenças hematológicas e imunodeficiências. Além disso, as pesquisas continuam a explorar novas aplicações, ampliando as opções de cura e prevenção de diversas condições de saúde.

As inscrições para o evento já estão abertas e devem ser efetuadas aqui https://mamassemduvidas.pt/exercicio/

 
Iniciativa já contemplou 15 médicos
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) continua a incentivar a investigação clínica e o desenvolvimento académico...

Inês Chora, coordenadora do Centro de Ensino e Investigação em Medicina Interna (EIMI) da SPMI, esclarece que "a atribuição de três prémios anuais de pagamento da propina de doutoramento (durante um ano) pela SPMI, através do EIMI, surgiu como forma de promover a investigação clínica e o desenvolvimento académico dos médicos de Medicina Interna".

Os especialistas ou internos de Medicina Interna que desejem candidatar-se devem cumprir diversos requisitos, como explica Inês Chora: "Podem candidatar-se ao prémio especialistas ou internos de Medicina Interna, que possuam cumulativamente os seguintes requisitos: vínculo laboral com uma instituição Portuguesa; proposta de dissertação de tese de doutoramento já aprovada pelo conselho científico de um centro académico; inscrição no programa doutoral do respetivo centro académico; financiamento garantido para o projeto de investigação clínica; e não detenção de bolsa para estudantes de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia."

Para o ano em curso, a SPMI espera manter ou superar o número de submissões das edições anteriores. "Temos tido uma média de seis candidaturas anuais, mas já tivemos 10 candidatos. Gostaríamos de receber pelo menos esse número de submissões", afirmou.

"A investigação tem um papel determinante na promoção do conhecimento e na inovação das ciências médicas, bem como na qualidade e atualização do ensino da Medicina", destaca Inês Chora. Através desta iniciativa, a SPMI e o EIMI reafirmam o seu compromisso em "continuar a fomentar e a apoiar a prática de investigação de qualidade pelos internistas".

Candidaturas e regulamento em https://www.spmi.pt/candidaturas-propina-de-doutoramento-2024/.

 
 
Cerimónia de tomada de posse realizada em Lisboa
Miguel Pavão iniciou o segundo mandato como Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, este sábado, numa cerimónia realizada na...

Perante um auditório praticamente lotado, Miguel Pavão começou por recordar os passos dados durante o primeiro mandato, destacando algumas das conquistas alcançadas entre 2020 e 2024. “Conseguimos superar e ultrapassar dificuldades. Foram exemplos disso a alteração da lei da proteção radiológica, que de forma injusta e desadequada tanto afligiu a nossa profissão, mas também o processo de revisão dos estatutos da nossa ordem, durante o qual, sem ressentimentos, conseguimos reforçar poderes de utilidade pública, destacando-se o reforço dos poderes disciplinares da OMD junto de sociedades multidisciplinares, bem como sobre os seus sócios-gerentes e administradores”, afirmou, em jeito de balanço, recuperando ainda a aposta na proximidade da classe à comunidade: “Em quatro anos, soubemos preservar o legado que recebemos e simultaneamente inovar. Exemplo desse envolvimento e utilidade pública à comunidade, alavancado com a colaboração das autarquias, foi o lançamento do projeto ‘Comer Bem, Sorrir Melhor’ na CIM-Viseu Dão e Lafões, beneficiando cerca de 6 mil crianças”.

Perspetivando as linhas de atuação para o quadriénio 2024/2028, Miguel Pavão fez questão de apontar aquele que é o principal desígnio para o segundo mandato: aumentar o acesso à medicina dentária.

“A verdade é que os tratamentos médico-dentários continuam a ser uma miragem para muitos Portugueses. Está na hora de uma vez por todas pormos em marcha um Plano de Saúde oral para os portugueses, corrigindo um lapso que tem persistido desde o início da Democracia no nosso país e que impede o acesso universal a um direito que devia ser de todos”, afirmou Miguel Pavão, médico dentista desde 2004, bastonário desde 2020.

Um desígnio correspondido pela Ministra da Saúde que acompanhou toda a cerimónia para “sentir a vitalidade dos médicos dentistas”, a quem deixou palavras de apreço: “Têm sido os responsáveis por garantir a saúde oral dos portugueses, numa prioridade da qual o Estado sempre se demitiu”.

Com a promessa de “tudo fazer para melhorar o acesso e tudo fazer para que todos os portugueses tenham as mesmas oportunidades de acesso a uma saúde oral de qualidade”, Ana Paula Martins, comprometeu-se “a definir um novo Programa Nacional de Saúde Oral até ao final de 2024”, ao que acrescentou: “Iremos continuar a avançar na aplicação de 8 milhões de euros do PRR e na abertura de gabinetes dentários envolvendo cerca de 170 médicos dentistas. Mas sabemos que o garante de cuidados não passa exclusivamente por esta opção, mas numa procura de soluções complementares. Soluções que passam, quer pelo setor convencionado, quer no apelo a uma maior cobertura dos seguros no que se refere à inclusão da saúde oral na construção de novos modelos de apólices”.

Na passagem de testemunho no Conselho Deontológico e de Disciplina, o presidente cessante Luís Filipe Correia trouxe ao auditório da Fundação Champalimaud os números registados em 2023, ano durante o qual se verificaram 112 ações disciplinares de um total de 465 participações de cidadãos e médicos dentistas. O mote ideal para o discurso do novo presidente João Aquino que aposta na excelência exigida a todos os profissionais: “A sociedade atribui tanto maior valor social e consequentemente maior dignidade aos médicos dentistas quanto maior for a exigência deontológica que estes confiram à sua prática clínica”.

A cerimónia da tomada de posse foi dirigida por Carlos Silva, presidente da Mesa da Assembleia Geral, também reconduzido no cargo para o mandato de 2024/2028.

 
Opinião | Rufino Silva, Prof. da FMUC
Cerca de 85% da informação que recebemos através dos órgãos dos sentidos chega-nos pela visão.

A saúde ocular é essencial para o bem-estar, a qualidade de vida, a relação interpessoal e o desempenho profissional de todos nós. Em Portugal e em todo o mundo, a atenção à saúde ocular é fundamental para prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que podem levar à cegueira. Investir na saúde ocular da população diminui significativamente os custos associados à redução da produtividade e aos cuidados médicos prolongados. Pode significar a diferença entre estar dependente dos cuidados de outra pessoa por deficiência visual ou estar completamente autónomo podendo ler, conduzir e trabalhar.

A nível mundial, o acesso aos cuidados médicos na área da saúde ocular varia de forma muito acentuada entre países e regiões e mesmo dentro do próprio país.  Em muitas regiões em desenvolvimento a acessibilidade aos serviços oftalmológicos é muito limitada devido a fatores como falta de recursos, infraestruturas inadequadas e escassez de profissionais de saúde especializados. Nestes países, organizações internacionais e ONGs desempenham um papel crucial na prestação de cuidados oftalmológicos em áreas carenciadas. É também nestes países que as taxas de cegueira são mais altas.

Os erros refrativos e a catarata são responsáveis por mais de 50% dos casos de cegueira a nível mundial e são facilmente "curados” através da correção com óculos e da cirurgia, respetivamente, restituindo a esta grande franja da população uma visão normal.  Outras doenças causadoras de cegueira nestes países, como por exemplo o tracoma ou a oncocercose (cegueira dos rios) são objeto de campanhas de prevenção e tratamento em diferentes partes do globo muitas vezes através de Organizações internacionais e ONGs.

O programa "Vision 202/20 - The right to sight" (1999-2020) lançado e liderado pela OMS e pela Agência Internacional de Prevenção da Cegueira foi uma iniciativa global que teve como objetivo prevenir e tratar as principais causas de cegueira evitável e que incluíam a catarata, o tracoma, a oncocercose, a cegueira infantil, os erros refrativos e a baixa visão.

Este programa foi estruturado a nível global, com entidades governamentais, ONGs, entidades académicas, entidades publicas, privadas e sociais, organizações e associações profissionais. Permitiu resultados muito significativos na redução da cegueira a nível mundial através da melhoria do acesso aos cuidados médicos, da prevenção, da administração de medicamentos em larga escala para o tratamento do tracoma e da oncocercose, de programas de formação para prestadores de cuidados na área da saúde ocular, da realização de milhões de cirurgias de catarata e da correção de erros refrativos, em larga escala.

Apesar dos sucessos deste programa há ainda enormes desafios a resolver em todo o mundo e particularmente em países com baixos recursos económicos onde o acesso aos cuidados médicos na área da saúde ocular são muito limitados. Têm sido feitos esforços para continuar o trabalho sob a coordenação da OMS de forma a erradicar a cegueira e a perda grave de visão evitáveis.

E em Portugal? Em Portugal, como em muitos países, a cegueira e a baixa visão são problemas de saúde publica importantes. Estima-se que haja em Portugal cerca de 160 mil pessoas com deficiência visual e 25 mil são consideradas cegas. Existe uma assimetria no acesso aos cuidados médicos na área da saúde ocular com melhores cuidados no litoral e piores a sul do pais e no interior.

De acordo com um estudo efetuado pelo Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica e pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia o acesso aos cuidados de saúde na área da Oftalmologia reparte-se pelo sector privado (cerca de 57%),  Sistema Nacional de Saúde (35%)  e setor social. Perante problemas de saúde ocular, 77 % das pessoas realizaram diagnóstico junto de um Médico Oftalmologista o que parece revelar uma preocupação da população em procurar um profissional preparado para esta função. 

Em relação à saúde ocular das crianças, 23.5% das pessoas inquiridas admitiram nunca ter feito uma avaliação da saúde ocular aos seus filhos e apenas 45% admitiram ter levado os seus filhos ao rastreio de saúde visual infantil. 

O mesmo estudo mostrou ainda dois outros dados preocupantes: cerca de 13% das pessoas nunca tinha efetuado qualquer consulta para avaliar a sua saúde ocular e 28% revelaram que só recorriam à consulta quando sentiam ter problemas graves.

Esperar pela perda de visão para consultar o médico Oftalmologista, não atuando no campo da prevenção pode trazer diagnósticos tardios e perdas irreversíveis de visão que poderiam ter sido evitadas. E de facto, as principais causas de cegueira e baixa visão em Portugal incluem três doenças nas quais a prevenção, o diagnostico e o tratamento atempados podem impedir a perda grave de visão e a cegueira.

São elas a retinopatia diabética, a degenerescência macular da idade (DMI) e o glaucoma. Não são, ao contrário do que se possa pensar as doenças hereditárias ou a catarata.  Em cerca de 90% dos casos de retinopatia diabética a cegueira pode ser evitada com um bom controlo metabólico da diabetes e com o diagnostico e tratamento atempado da retinopatia. Em relação à DMI temos atualmente medicamentos que nos permitem tratar a forma "húmida" da doença e reduzir de forma significativa a taxa de cegueira desde que o tratamento seja iniciado precocemente, nas primeiras duas semanas após o início dos sintomas (distorção das imagens, perda súbita de visão).

É importante que o acesso aos cuidados médicos seja rápido uma vez que quando se inicia o tratamento com visões muito baixas (na grande maioria dos casos por acesso tardio ao tratamento) raramente se consegue recuperar a visão para voltar a ler ou conduzir. Em relação ao glaucoma, o diagnostico atempado e o tratamento adequado podem impedir a progressão para a cegueira em 95% dos casos.

Há, pois, um trabalho enorme ainda por desenvolver para diminuir a taxa de cegueira e de baixa visão em Portugal. É evidente que uma parte significativa da população não faz uma avaliação da sua saúde ocular, nem tão cedo, nem tão regularmente, como seria recomendado. Torna-se necessário melhorar a comunicação e efetuar ações de sensibilização de forma a aumentar a consciência e proatividade da população para a sua saúde ocular.

A facilidade de acesso aos cuidados de saúde na área da Oftalmologia é igualmente essencial para melhorar a saúde ocular dos portugueses.

 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 11 de julho
A saúde enfrenta hoje múltiplos desafios. O impacto dos défices relacionais nos Sistemas de Saúde pode ser sentido na...

Este é o eixo central da Conferência “Saúde Relacional: um desafio emergente”, no quadro do Movimento para a Saúde Relacional, promovida pelo "Movimento Humanizar a Saúde em Coimbra". 

A decorrer no dia 11 de julho, no Seminário Maior de Coimbra, esta iniciativa vai ser dirigida por Rui Marques, conhecido empreendedor social e gestor, com licenciatura em Medicina, MA em Ciências da Comunicação e PhD em Sociologia das Organizações.

É também o Coordenador do Relational Lab. (www.relationallab.pt), tendo sido Alto-comissário para a Imigração e Presidente do Instituto Padre António Vieira. 

O orador foi ainda cofundador da Fórum Estudante, da CAIS e da Academia de Líderes Ubuntu, com interesse pelas temáticas da complexidade e da colaboração, estando atualmente centrado no desenvolvimento de estratégias de construção de capital relacional em torno do conceito “Melhores relações”.

Ação de sensibilização ambiental e desportiva
O Politécnico de Coimbra (IPC) promoveu no último sábado, dia 6 de julho, pelo segundo ano consecutivo, a ação “Juntos vamos...

Dinamizada pelo Serviço de Saúde Ocupacional e Ambiental e o Gabinete de Desporto, a iniciativa juntou cerca de 50 elementos da comunidade académica do IPC numa descida em Kayak e na limpeza das margens do Rio Mondego no percurso entre as localidades de Carvoeira, concelho de Penacova e Torres do Mondego, concelho de Coimbra.

Segundo Ana Ferreira, vice-presidente do IPC e responsável pelas áreas de Saúde Ocupacional e Ambiental e de Desporto, pretendeu-se “reforçar a responsabilidade social da instituição com a comunidade externa, dando o seu contributo para um rio e respetivas margens mais limpas, ao mesmo tempo que promove a saúde e o bem-estar da comunidade académica, através da adoção de estilos de vida ativos e saudáveis, onde a atividade física e desportiva desempenham um papel fundamental”. No decorrer da atividade, foram recolhidos todo o tipo de resíduos, com uma ênfase para a forte presença de “beatas” de cigarros. Ainda assim, há uma nota positiva a reter em relação à atividade realizada no ano passado, uma vez que a quantidade de resíduos encontrada foi menor.

Esta ação de voluntariado e de atividade desportiva foi realizada no âmbito do Projeto “Politécnico de Coimbra +Sustentável” que tem como principal objetivo a adoção de medidas estratégicas sustentáveis em toda a Instituição com vista à mudança de comportamentos e dos Programas Eco Escolas e EcoCampus, que têm sido desenvolvidos nas escolas e institutos do Politécnico de Coimbra, promovendo um conjunto de atividades dentro da Instituição, mas também fora de portas com a comunidade externa. 

Evento comemorativo contou com o atual e antigos Bastonários da Ordem dos Médicos
A Ageas Seguros e a Ordem dos Médicos celebram 45 anos uma parceria que se traduz em soluções de proteção para profissionais...

Para Gustavo Barreto, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal, “esta proximidade com a Ordem dos Médicos, construída com base na confiança mútua e na procura constante pelas melhores soluções, tem sido a chave para a longevidade desta parceria. Ao longo de 45 anos, fomos pioneiros e adaptámos as nossas soluções às necessidades em constante mudança dos médicos portugueses. É com enorme satisfação que testemunhamos o impacto positivo desta colaboração na vida de milhares destes profissionais de Saúde e olhamos para o futuro com a certeza de que irá continuará a evoluir e a inovar”.

Em março de 1979, a Ageas Seguros, marca do Grupo Ageas Portugal, lançou o seguro de Vida Grupo, um produto inovador que inaugurou a era dos seguros coletivos de proteção pessoal no país. Com o objetivo de proteger não só o médico no exercício da sua profissão, mas também na sua esfera privada, este serviço veio revolucionar a proteção da classe médica em Portugal, disponibilizando benefícios diferenciadores, como o subsídio diário por incapacidade temporária para o trabalho e a duplicação do capital seguro em caso de invalidez profissional até aos 65 anos. 

Nas últimas quatro décadas, a colaboração entre a Ageas Seguros e a Ordem dos Médicos tem sido marcada por um forte espírito de inovação e resposta às necessidades da classe. Após o lançamento pioneiro do seguro de Responsabilidade Civil Profissional, em 1985, o protocolo expandiu-se, abrangendo uma vasta gama de seguros, desde saúde, multirriscos e vida.

A resposta da Ageas Seguros à classe médica, durante a pandemia de Covid-19, também demonstrou o seu compromisso com a proteção dos profissionais de saúde durante este período, através da eliminação da franquia para isolamento e/ou doença e apoiando mais de mil e seiscentos médicos, tendo devolvido à Sociedade um montante que ascendeu quase a três milhões de euros.

As comemorações dos 45 anos de parceria culminaram ontem, num evento exclusivo no Hotel Epic Sana Marquês, que reuniu o atual e antigos Bastonários da Ordem dos Médicos e a equipa comercial da Ageas Seguros, que se distingue por fazer um acompanhamento de excelência junto dos seus Clientes Médicos, disponibilizando soluções à medida das suas necessidades.

Para Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos, "a Ageas Seguros está muito presente na vida dos médicos. Como Bastonário fico muito agradecido por estarem presentes, entre outras áreas, na atividade assistencial e na formação médica. O contributo que têm dado nessa matéria é de louvar. Parabéns pelos 45 anos percorridos ao lado de um SNS que completa também 45 anos."

O evento prestou homenagem à longevidade e sucesso desta colaboração, reconhecendo o contributo fundamental de figuras chave para a saúde em Portugal. Além do atual Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, foram igualmente distinguidos os antigos Bastonários António Gentil Martins, José Germano de Sousa, Pedro Nunes, José Manuel Silva e Miguel Guimarães – e ainda os médicos Jorge Mineiro, João Paço e Joaquim Barbosa, pelo seu serviço excecional à Sociedade. 

Acordo assinado entre Associação Ensinar Saúde Norte e Hospital Baptista de Sousa
A Associação Ensinar Saúde Norte e o Hospital Baptista de Sousa, de Cabo Verde, assinaram, esta segunda-feira, 8 de julho, um...

Esta ação decorrerá a partir de setembro e integra-se no projeto PALOP EXPERTSAÚDE, que teve início já este ano e que, até outubro de 2026, pretende dar formação hospitalar especializada de três meses a 90 profissionais de saúde de Angola, Cabo Verde e Moçambique. No total, são 40 médicos, 40 enfermeiros e 10 técnicos de diagnóstico e terapêutica.

Os primeiros participantes, vindos do Hospital Materno Infantil Manuel Pedro Azancot de Menezes, em Angola, iniciaram já a sua formação no segundo trimestre de 2024.

A assinatura do acordo com o Hospital Baptista de Sousa decorreu, esta segunda-feira, 8 de julho, no Hospital Central da Trofa Saúde-Bonfim, em Vila do Conde, com a presença da Presidente do Conselho de Administração daquela unidade localizada no Mindelo, em Cabo Verde. “O projeto PALOP EXPERTSAÚDE enquadra um dos pilares estratégicos do Hospital Batista de Sousa: formação contínua e treinamento de especialistas com enfoque em médicos e enfermeiros. Os clínicos necessitam de atualizações permanentes, pois trata-se de uma área com atualizações constantes, no sentido da prestação clínica”, referiu Helena Rebelo Rodrigues.

Susana Sá, gestora executiva do PALOP EXPERTSAÚDE, sublinhou que este programa “pretende contribuir para a melhoria das condições, respostas e acesso em saúde da população Angolana, Cabo Verdiana e Moçambicana, através da capacitação e certificação dos profissionais de saúde ao longo de 500 horas, sempre com a presença de tutores.”

Sintomas e tratamento
Frequentemente confundido com carcinoma dos ossos, o Mieloma Múltiplo é uma doença oncológica multis

Os plasmócitos, explica o especialista em Hematologia, Dino Andrade Luís, são as células responsáveis pela produção de anticorpos, "que existem de forma natural na medula óssea", e que "por aquisição de mutações genéticas, ganham uma capacidade de se multiplicarem de forma descontrolada".

"Estes plasmócitos podem, em determinadas circunstâncias formar “ninhos” de células, que se chamam plasmocitomas, e que podem vitualmente localizar-se em qualquer osso do corpo", explica, adiantando que os  locais mais comuns são a coluna, a bacia, ancas e o crânio.  "Além dos plasmocitomas, o Mieloma Múltiplo pode manifestar-se também sob a forma de lesões líticas, que são locais de destruição óssea, levando a fragilidade óssea e em situações mais graves a fraturas", adianta. 

"Por apresentar envolvimento ósseo bastante significativo, em alguns casos, o Mieloma Múltiplo é frequentemente confundido com carcinoma dos ossos, no entanto, é uma doença fisiopatologicamente bastante distinta, com tratamento e prognóstico substancialmente diferente", alerta. 

De acordo com o especialista, embora não se conheça a causa exata para o desenvolvimento desta doença oncológica, reconhecem-se vários fatores de risco associados. São eles: 

  • Idade: O risco de mieloma múltiplo aumenta com a idade. A maioria das pessoas diagnosticadas com mieloma múltiplo tem mais de 65 anos.
  • Género: Os homens são mais propensos a desenvolver mieloma múltiplo do que as mulheres.
  • Raça: O mieloma múltiplo é mais comum em afro-americanos do que em pessoas de outras raças.
  • História Familiar: ter um parente próximo com mieloma múltiplo ou outro distúrbio de células plasmáticas pode aumentar o risco de vir a desenvolver a doença. 

Não obstante, o especialista alerta que "é importante lembrar que ter um ou mais fatores de risco não garante o desenvolvimento de mieloma múltiplo, e pessoas sem nenhum fator de risco conhecido também podem ser diagnosticadas com a doença."

Tratando-se de uma doença multissitémica - "pode atingir vários órgãos com diferentes níveis de intensidade" -, esta pode apresentar uma grande variedade de sintomas. 

Segundo Dino Andrade Luís,  uma vez que "a medula óssea é o principal órgão afetado, devido à infiltração de plasmócitos anormais", anemia, neutropenia ou trombocitopenia, associadas a cansaço, infeções ou hemorragias constituem a principais manifestações da doença. 

Por outro lado, o especialista explica que também os rins e o ossos são muito afetados por esta condição clínica. Assim, são sintomas frequentes a lesão renal aguda e "dor óssea devido a fraturas ou plasmocitomas". E explica: "O rim é um dos órgão mais afetados, devido à produção exagerada de proteínas (imunoglobulinas) por parte dos plasmócitos. Estas imunoglobulinas podem depositar-se nos glomérulos causando obstrução ou destruir a sua normal arquitetura,causando insuficiência renal". Já o osso "em maior ou menos grau, é quase sempre afetado no Mieloma Multiplo".

"O diagnóstico é feito sobretudo com base em análises clínicas, nomeadamente hemograma, função renal, proteínas totais, electroforese e imunofixação das proteínas séricas e urnárias e avaliação do envolvimento ósseo com raio-x de corpo, ressonância magnética ou PET", explica adiantando que "havendo a suspeita de Mieloma Múltiplo terá sempre de ser realizado uma medulograma de modo a avaliar a percentagem de plasmócitos na medula óssea". 

Segundo o especialista em Hematologia, a integração de todos os achados analíticos vão definir, "não só o diagnóstico de Mieloma Múltiplo, mas também o risco e o tratamento mais adequado".

Quando detetado em fase mais avançadas são várias as complicações associadas a esta doença: "entre as mais frequentes salientam-se dor óssea por fraturas, presença de plasmocitomas ou lesões osteoliticas, lesão renal aguda, pela deposição de CLL no parênquima renal e anemia grave, pela supressão da hematopoiese". 

"De forma semelhante, as complicações relacionadas com o tratamento de MM varia substancialmente com o tratamento aplicado. De forma global, as mais frequentes são infeção (vírica ou bacteriana), diarreia, neuropatia periférica e hemorragia", acrescenta o hematologista. 

Sem cura, o objetivo do seu tratamento é o controlo dos sintomas e a promoção de melhor qualidade de vida com vista ao aumento da sobrevivência global. 

"Depois de estabelecido o diagnóstico de MM, calculado o risco e avaliados os antecedentes pessoais do doente, o tratamento deve ser iniciado assim que possível. O tratamento baseia-se na combinação de terapêutica dirigida, como seja quimioterapia, imunoterapia, transplante autólogo progenitor hematopoiético, quer terapêutica de suporte, como antibioterapia profilática ou hidratação", explica. 

"Nos últimos anos houve um avanço significativo no desenvolvimento de fármacos eficazes no tratamento do MM, sendo que na sua maioria são usados em combinação dupla, tripla ou quadrupla. As principais classes de fármacos são: Inibidores do Proteosoma, Imunomodeladores, Anticorpos anti-CD38, Anticorpos bi-específios e terapêutica com células CAR-T", adianta ainda quanto às opções terapêuticas disponíveis. 

Estas novas abordagens, revela, permitiram "aumentar substancialmente a sobrevivência global dos doentes, mas também controlar muitos dos sintomas incapacitantes associados ao Mieloma Múltiplo". 

Importa, sublinhar que a gestão deste doentes "é multidisciplinar, com integração de várias especialidades que são fundamentais não só para o diagnóstico, mas também na gestão durante o tratamento".  Segundo Dino Andrade Luís, "especialidades como Nefrologia, Medicina Física e Reabilitação, Neurocirurgia, Radioterapia, Cardiologia ou Imuno-hemoterapia podem ser uma grande mais valia no tratamento" do Mieloma Múltiplo. 

 
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A disfunção erétil é a incapacidade persistente em obter e manter uma ereção
Mais de 3 em cada 4 homens irão passar por problemas de ereção em algum momento da sua vida. Paralelamente, 5 em cada 6 doentes...

“Ao analisarmos esses dados, somos levados a refletir sobre a alta prevalência da disfunção erétil, mesmo com a suspeita na comunidade científica de que os números reais sejam maiores devido à subnotificação e à falta de busca por tratamento, motivadas pela vergonha e sofrimento oculto”, alerta Catarina Lucas, psicóloga clínica, sexóloga e terapeuta de casal.

“Estes dados enfatizam a necessidade de aumentar a consciencialização sobre a disfunção erétil e educar os homens e os/as seus/suas parceiros/as sobre a importância de procurar tratamento. Isso pode ser feito através de campanhas de saúde pública, programas educativos em escolas e locais de trabalho, além de esforços contínuos para desmistificar o problema e eliminar o estigma associado a ele”.

Mas há desafios mesmo entre quem procura tratamento. “O facto de que 1 em cada 6 homens abandona o tratamento sugere que existem dificuldades significativas no processo de tratamento da disfunção erétil, como o acesso aos serviços de saúde, efeitos colaterais dos tratamentos, falta de perceção de eficácia ou outros fatores individuais e psicossociais que dificultam a adesão ao tratamento”, continua a especialista, que ressalta a necessidade de uma abordagem holística no tratamento da disfunção erétil, que considere não apenas os aspetos físicos, mas também os aspetos psicológicos, emocionais e relacionais do problema.

Apesar de ser mais comum em homens mais velhos, a disfunção erétil pode afetar homens em todas as idades, sendo cada vez mais comum a sua manifestação em homens mais jovens.  “Alguns estudos indicam que a disfunção erétil pode afetar cerca de 5% dos homens na faixa etária abaixo dos 40 anos, cerca de 10% na faixa etária dos 40 anos e mais de 50% em homens com mais de 70 anos”, esclarece Catarina Lucas.

Independentemente da causa, existe tratamento e formas de minimizar o impacto da disfunção erétil. A procura de ajuda e tratamento deve ocorrer o mais precocemente possível.  

Existem várias opções de tratamento disponíveis, dependendo da severidade dos sintomas. “Algumas opções comuns passam pela terapêutica medicamentosa, terapia sexual ou de casal, injeções penianas, aparelhos de vácuo e alguns casos, intervenção cirúrgica”, assegura a especialista.

Enfermeira Clara Carvalho aborda a prevenção e o controlo da infeção do local cirúrgico
A infeção do local cirúrgico é o tema em debate no novo episódio do podcast “Por Falar em Segurança”, produzido pela B. Braun....

“A infeção do local cirúrgico é uma das infeções mais frequentes associada aos cuidados de saúde e dos eventos adversos de alguém que é submetido a uma cirurgia”, explica a enfermeira. Além da complexidade do fenómeno, “é interessante perceber que é desta infeção que podem ocorrer outras infeções”. 

“A infeção do local cirúrgico é das infeções mais complexas de gerir. Um doente, desde a entrada até à alta do hospital, passa por múltiplos serviços, por isso, é algo muito complexo que envolve muita gente”, continua. “Todos temos de funcionar para o bem do doente”.  

Ao longo da conversa, a profissional de saúde aborda diferentes temas ligados a este tipo de infeções. O papel da pandemia na sensibilização dos utentes para este problema e o impacto da Inteligência Artificial na saúde foram alguns dos temas em destaque durante a conversa. 

Este é já o terceiro episódio do podcast “Por Falar em Segurança”, da B. Braun. A hidrocefalia e o conceito TIME foram os temas das conversas anteriores, que contam com a condução de Mafalda Fateixa e Isabel Dias. 

O podcast está também disponível em formato de videocast, permitindo que os espectadores tenham acesso à imagem.  Os episódios podem ser vistos no website da B. Braun, em www.bbraun.pt/porfalaremseguranca, ou diretamente no Spotify.   

 
WebJournal Ocidental
Lançado no passado dia 1 de julho, o “webjournal Ocidental”, consiste numa plataforma inovadora criada por internos da Unidade...

Segundo a ULS de Lisboa Ocidental, esta é a primeira revista científica em Portugal com tal abrangência, especificamente destinado à publicação de casos clínicos onde os internos são os primeiros autores. A iniciativa surgiu durante o internato de cirurgia, quando Diogo Cardoso e Vasco Cardoso, juntamente com as médicas Zacharoula Sidiropoulou e Rita Martins, identificaram esta necessidade.

"O principal objetivo é simplificar e facilitar o processo da partilha de casos, sendo que cada caso será submetido a revisão científica rigorosa por elementos editoriais dedicados a áreas específicas, garantindo que casos pertinentes são publicados e assegurando padrões de relevância e qualidade elevados", pode ler-se na nota publicada pela ULS de Lisboa Ocidental. 

A plataforma aceita submissões de qualquer ponto do país e pode ser consultada em: www.ulslo.min-saude.pt.

 
Em reconhecimento do impacto social e ambiental
A Sanofi Consumer Healthcare Western Europe Zone (Áustria, Bélgica, Grécia, Portugal, Espanha, Suíça e Reino Unido) obteve a...

A certificação B Corp para a Sanofi Consumer Healthcare Western Europe, cujas principais marcas incluem Telfast®, Bisolvon® e Dulcolax®, surge poucos meses depois da Certificação B Corp para a Sanofi Consumer Healthcare Itália, Alemanha e América Latina Hispânica, recebida em dezembro de 2023.

A Sanofi Consumer Healthcare North America, que inclui os Estados Unidos e o Canadá, foi a primeira região onde a Consumer Healthcare da Sanofi obteve a certificação B Corp, em setembro de 2023.

Empresas certificadas pelo B Lab, uma rede internacional que transforma a economia global para beneficiar todas as pessoas, comunidades e o planeta, são líderes no movimento global para uma economia inclusiva, equitativa e regenerativa . O B Lab mede todo o impacto social e ambiental de uma empresa. Obter a certificação B Corp significa que uma empresa cumpre elevados padrões de desempenho social e ambiental, responsabilidade e transparência.

“Sentimo-nos honrados por receber a Certificação B Corp para o nosso negócio de Consumer Healthcare na Europa Ocidental, expandindo a nossa participação no movimento B Corp e criando alterações sociais e ambientais através de práticas comerciais positivas. A nossa jornada para a certificação B Corp foi um testemunho dos nossos valores de transparência, responsabilidade e impacto. Este é mais um marco no nosso progresso e no caminho para promover um melhor autocuidado para uma sociedade mais saudável e um planeta mais saudável", afirma Julie Van Ongevalle, Vice-Presidente Executivo, Consumer Healthcare, Sanofi.

Para o Diretor da Consumer Healthcare Western Europe, Sanofi, Harsh GK, "a nossa Certificação B Corp na Europa Ocidental é um momento de orgulho na nossa procura de uma liderança orientada para o propósito – e reafirma o nosso compromisso firme com a sustentabilidade, responsabilidade social e gestão ambiental. Esta certificação é mais do que apenas um reconhecimento do trabalho realizado pelas nossas pessoas incríveis; é um símbolo do nosso compromisso de criar uma mudança positiva nas comunidades que servimos. Demonstra aos nossos stakeholders a nossa dedicação inabalável em construir um futuro mais sustentável e equitativo. Estamos entusiasmados por aproveitar a nossa Certificação B Corp para inspirar outras pessoas na nossa indústria a juntarem-se a nós na nossa missão. Juntos, podemos impulsionar progressos significativos para um futuro mais brilhante e sustentável.”

“É com imenso orgulho que anunciamos que: a Sanofi CHC Portugal é agora uma B Corp™! Este selo de excelência reflete o nosso compromisso com um futuro sustentável e saudável para todos os portugueses. Obrigado a cada colaborador e parceiro que tornou possível esta certificação. Juntos, estamos a colocar mais saúde nas mãos de todos e a construir um amanhã melhor para Portugal e para todos os países onde estamos presentes", afirma Pedro Gouveia, Country Head Sanofi Consumer Healthcare Portugal.

 
Especialista esclarece
Uma alergia decorre de uma reação anormal do sistema imunológico a uma substância que designamos de

O que causa as alergias?

Há pessoas cujo sistema imunológico identifica como estranhas determinadas sustâncias – os alergénios. Assim, o sistema imunológico (que é o mesmo que defende o nosso organismo atacando os vírus e as bactérias que nos infetam e poem doentes), quando contacta com alergénios, identifica-os erradamente como elementos estranhos e ativa determinadas proteínas no nosso organismo que ficam em alerta e que assim se manifestam de diferentes formas. Algumas pessoas têm uma condição que se designa por atopia que faz com que tenham muita facilidade em fazer reações alérgicas diferentes. Há reações alérgicas leves e há reações alérgicas graves que pode pôr em risco a vida da pessoa como asma alérgica grave e anafilaxia.

As alergias são comuns?

As alergias são cada vez mais comuns nos países desenvolvidos como Portugal. Na Europa a alergia é uma das doenças crónicas mais comuns e estima-se que 1 em cada 5 europeus com doença alérgica tenham manifestações graves da doença. A asma afeta por exemplo cerca de 5-10% dos adultos na Europa.

Quem desenvolve alergia?

Qualquer pessoa pode desenvolver uma alergia ao longo da vida. Cerca de metade dos doentes com alergia são crianças. A dermatite atópica que é uma manifestação de doença alérgica na pele atinge neste momento cerca de 20% das crianças.

Que tipo de reações alérgicas existem?

Existem diferentes tipos de reações alérgicas, que podem apresentar-se de diferentes formas:

  • Rinite alérgica – é muito frequente nesta altura do ano, porque existem polens no ar. Estes doentes apresentam espirros recorrentes e pingo no nariz como manifestação.
  • Conjuntivite alérgica – manifesta-se por comichão nos olhos que ficam vermelhos e com lacrimejo após exposição a um alergénio (pelos de animais por exemplo)
  • Urticaria – manifesta-se por manchas vermelhas na pele que dão muita comichão
  • Angioedema – manifesta-se por inchaço da pele e do tecido debaixo da pele que surge de forma repentina após contacto com um alergénio. Pode afetar os lábios, a língua, os olhos ou a garganta e pode pôr em risco a vida da pessoa. 
  • Dificuldade a respirar – no caso de uma reação alérgica grave súbita como a anafilaxia ou no caso de asma grave de causa alérgica a pessoa apresenta dificuldade a respirar, pieira e sensação de opressão no peito.
  • Vómito- sobretudo quando o alimento ingerido é um alergénio, um dos mecanismos de defesa imediato do organismo é o vómito.
  • Colapso – no caso de uma anafilaxia libertam-se mediadores químicos no organismo que causam colapso cardiocirculatório e que podem levar à morte

Quais são alguns dos alergénios possíveis de causar estas reações?

Os pólens muito presentes no ar nesta altura do ano são causadores frequentes de alergia nomeadamente de rinite, conjuntivite e de asma alérgica. Há pessoas alérgicas aos ácaros do pó da casa que dão como manifestação frequente sintomas respiratórios onde se inclui a asma. Há alergia ao pelo de gatos e cães, ao veneno de insetos como as vespas e abelhas, a medicamentos como a penicilina e a alimentos diversos como as nozes, o kiwi, o pêssego, os mariscos, o ovo, entre outros. Há também alergias a químicos como o latex. Há uma lista muito vasta de alergénios possíveis, estes são só alguns.

Suspeito que tenho uma alergia, como devo proceder?

Se considera que teve uma reação alérgica deve procurar o seu médico assistente e até lá deve evitar a exposição a esse alergénio. A avaliação do médico é importante para perceber se é um alergénio possível ou não, se precisa de fazer testes adicionais para o esclarecer e se há tratamento para a sua alergia (medicamentos ou dessensibilização por exemplo).

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
ForTeM
A Ordem dos Médicos (OM), as Escolas Médicas Portuguesas (EMP) e as Sociedades Científicas Médicas (SCM) constituíram o...

O principal objetivo deste fórum, que resulta de uma iniciativa da Ordem dos Médicos, é promover maior articulação e partilha de conhecimento entre cerca de 170 organismos médicos, colégios de especialidade, sub-especialidades e competências da OM, EMP e SCM, com vista à melhoria e qualificação do ensino, formação, investigação e prestação de cuidados de saúde e prática médica.

O fórum vai também incentivar e melhorar a produção científica sobre as diferentes especialidades médicas e promover, em iniciativas conjuntas, informação médica tendo em vista a educação para a saúde junto da população.

O ForTeM junta, pela primeira vez, numa única plataforma as organizações médicas de cariz técnico-científico que mais fomentam e divulgam a ciência e o conhecimento médico em Portugal.

“Esta será a maior plataforma de organizações técnico-científicas na área da saúde, um fórum de reflexão que irá trazer novos contributos para o futuro da Saúde e da Medicina”, refere, Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos.

“Ao promover estas sinergias, a Ordem dos Médicos reforça, assim, ao mais alto nível, o seu contributo para o desenvolvimento da ciência, da medicina e da formação médica no país e defende o Ato Médico”, conclui Carlos Cortes.

“A criação do ForTeM representa um passo significativo para as Escolas Médicas, reforçando a colaboração e o intercâmbio de conhecimento técnico-científico que são cruciais para a excelência na formação médica", afirma Helena Canhão, presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas.

“Esta é a maior assembleia multidisciplinar Médica algum dia criada, com total liberdade de propostas, partilha e discussão. É da sinergia que nascem novas ideias, e que estas adquirem a autoridade de toda uma comunidade científica. A evolução da medicina e da cirurgia assenta em conhecimentos, metodologias e forças que, porventura, já existem, mas que só partilhados entre distintos saberes poderão vir a ter novos usos e novos desenvolvimentos,” destaca Luís Abranches Monteiro, presidente da Mesa da Assembleia da Associação Portuguesa de Urologia.

 
Campanha de sensibilização “A Hepatite não pode esperar”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) está a promover uma campanha nacional de consciencialização para a...

“Com esta iniciativa pretendemos alertar para a importância de prevenir e tratar precocemente estas doenças. A Hepatite é uma doença evitável, tratável e, no caso da Hepatite C, curável. As Hepatites Virais B e C afetam mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo, causando 1,4 milhões de mortes por ano. Em Portugal poderão ainda existir doentes com Hepatites B e C não diagnosticados. Frequentemente, os doentes infetados não têm sintomas. Contudo, é primordial que qualquer pessoa faça os testes de rastreio das Hepatites B e C pelo menos uma vez na vida”, explica Arsénio Santos, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF).

E acrescenta: “A taxa de cura para a Hepatite C situa-se em 97 por cento, sendo fundamental que o diagnóstico seja feito atempadamente. A Hepatite B é igualmente tratável. Se não forem tratadas, as Hepatites B e C podem evoluir para cirrose hepática, e nalguns casos, para cancro do fígado. Lembre-se que a cada 30 segundos morre uma pessoa com uma doença relacionada com as Hepatites.  Os tratamentos são simples, rápidos e sem custos”.

Em Portugal, a vacinação contra a Hepatite B faz parte do Programa Nacional de Vacinação desde 1995, contribuindo para a redução significativa da incidência desta doença Porém, ainda não existem vacinas para a Hepatite C, tornando-se vital a adoção de comportamentos seguros, como o uso de preservativos e a não partilha de agulhas ou outros objetos cortantes.

“É preciso fazer mais e melhor, se quisermos cumprir a meta proposta pela Organização Mundial da Saúde de erradicar a Hepatite C até 2030”, conclui Arsénio Santos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou uma Estratégia Global do Setor da Saúde sobre Hepatites Virais: eliminar a Hepatite viral como uma ameaça à saúde pública até 2030. Esteja atento e consulte o seu médico para fazer o diagnóstico e, em caso positivo, um tratamento atempado. Não fique à espera. Atue.

A Hepatite caracteriza-se por uma inflamação das células do fígado, que pode ter várias causas, nomeadamente os vírus da Hepatite A, B, C, D e E, sendo a B e a C as que têm maior impacto na saúde pública. O fígado é um importante órgão do sistema digestivo e, no caso de inflamação ou lesão, pode haver comprometimento da sua função, podendo originar diversas complicações a curto ou a longo prazo.

Opinião
A conexão entre a mente e a beleza transcende a aparência física, penetrando nas profundezas da psiq

A Importância da Beleza na Sociedade

Desde os tempos antigos, a beleza tem sido valorizada em diversas culturas como um símbolo de status e autoestima. No entanto, o conceito de beleza evoluiu ao longo do tempo, refletindo as normas culturais e sociais predominantes. Hoje em dia, a publicidade e as redes sociais desempenham um papel significativo na disseminação de padrões de beleza idealizados, muitas vezes inatingíveis e prejudiciais à autoimagem e à autoestima.

A Aparência Física e a Autoestima

A maneira como nos sentimos fisicamente está intrinsecamente ligada à nossa autoestima e bem-estar emocional. Quando nos sentimos bem com nossa aparência, a nossa autoconfiança aumenta, promovendo uma sensação de satisfação pessoal e aceitação. No entanto, a pressão para atender aos padrões de beleza irrealistas pode levar à insatisfação corporal, à ansiedade e até mesmo a distúrbios alimentares como a anorexia, bulimia e depressão.

Cuidar da Aparência Física e da Saúde Mental

O cuidado com a aparência física vai além da vaidade superficial: desempenha um papel fundamental na promoção da saúde mental e emocional. Adotar práticas de autocuidado, como manter uma rotina de cuidados com a pele, praticar exercício físico regularmente, alimentar-se de forma saudável e vestir-se com confiança, pode fortalecer a autoestima e reduzir os níveis de stress e ansiedade.

A Conexão entre Corpo e a Mente

A mente e o corpo estão intrinsecamente interligados e as emoções que experienciamos têm um impacto direto na nossa aparência física e bem-estar. O stress crónico, a ansiedade e a depressão podem manifestar-se através de sintomas físicos como pele baça, olheiras, tensão muscular e até mesmo queda de cabelo. Portanto, é essencial cuidar tanto da saúde mental quanto da saúde física para alcançar um equilíbrio holístico.

Cultivando uma Abordagem Saudável

Num mundo inundado de pressões e expectativas em relação à aparência, é importante cultivar uma abordagem saudável e realista em relação ao cuidado pessoal (físico e mental).

É crucial aceitar a diversidade de formas, tamanhos e cores corporais, e reconhecer que a verdadeira beleza reside na autenticidade, confiança e saúde mental.

Podemos concluir que a mente e a beleza estão profundamente entrelaçadas e que cuidar da aparência física vai além da estética, sendo muito importante para fortalecer a saúde mental e emocional. Ao adotar práticas de autocuidado e cultivar uma atitude positiva em relação à própria imagem, os indivíduos podem não apenas melhorar sua autoestima e bem-estar, mas também aceitar a diversidade e a singularidade de cada ser humano. A verdadeira beleza irradia através da autenticidade e da aceitação de si mesmo.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Nova iniciativa da MSD visa discussão e partilha de conhecimento em Infeciologia e Oncologia
A MSD Portugal anuncia o lançamento do seu mais recente projeto, designado ‘Science in Practice’, cujo propósito é fomentar a...

O ‘Science in Practice’ agrega anteriores iniciativas da organização, nomeadamente o HPV Clinical Cases, na área de infeção por HPV, o GU Clinical Cases e o Onco in Practice, ambos na área de Oncologia. Para esta 1ª. Edição do Science in Practice surgem também novas áreas: tumores digestivos, cancro da mama e cancros ginecológicos. 

Assim, todos os profissionais de saúde que manifestem interesse em participar nesta iniciativa podem submeter as suas candidaturas até dia 15 de julho, através do portal do Science in Practice.

Através deste portal, os participantes vão ter acesso às iniciativas existentes nas várias áreas terapêuticas e poderão consultar aquele(s) do seu interesse, onde terão acesso a regulamentos, composição do Comité Científico e critérios de avaliação, e poderão submeter a(s) sua(s) candidatura(s).

As candidaturas submetidas serão, posteriormente, analisadas por um painel de peritos de acordo com critérios como a pertinência, originalidade, rigor científico, raciocínio clínico e impacto na formação dos profissionais de saúde e nos cuidados a prestar ao doente, com a devida adequação a cada uma das áreas.

A implementação do Science in Practice vem reforçar o contributo da MSD Portugal, ao longo dos últimos anos, para a melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados aos doentes, através da partilha de conhecimento entre os profissionais de saúde.

 
Recomendações
Com a chegada da época mais quente do ano é comum nos concentrarmos na proteção da pele contra a rad

Um dos passos mais importantes é não se esquecer dos seus óculos de sol em casa, pois usá-los será a melhor estratégia para proteger a visão contra os raios UV. No entanto, deve lembrar-se que eles não são apenas um acessório de moda, mas sim equipamentos de proteção individual (EPI) que devem cumprir normas rigorosas de qualidade.

Certifique-se de que os seus óculos de sol têm a marca CE e uma categoria de transmissão luminosa que varia de um a quatro, conforme as normas ISO. Esses detalhes garantem que as lentes bloqueiam efetivamente a radiação UV, especialmente tendo em conta que as lentes escuras sem proteção UV podem dilatar a pupila, permitindo a entrada de mais radiação nos olhos, o que pode causar danos significativos.

A escolha das armações é igualmente importante. Elas devem ser grandes e bem ajustadas ao rosto para proteger os olhos e os anexos oculares, evitando a entrada de radiação pelas laterais. Se utilizar lentes de contacto, aconselha-se a utilização de lentes com filtro UV, que junto com os óculos de sol potenciam uma proteção adicional. 

Antes de comprar óculos de sol ou lentes com filtro UV, também não se deve esquecer de consultar um optometrista. O profissional de Optometria é a pessoa indicada para aconselhar sobre as especificações técnicas e os parâmetros que os seus óculos devem ter para oferecer a melhor proteção para a visão.

Se já tem os seus óculos ou lentes escolhidas, saiba que a missão pela saúde dos seus olhos não termina aqui. Além deles, existem outras medidas que pode adotar para proteger a visão. Usar um chapéu de abas largas pode ajudar a bloquear a radiação UV direta, assim como aplicar protetor solar na zona peri-ocular é crucial, ainda que estes cremes não apresentam proteção contra a radiação UV indireta nos momentos em que o sol se encontra mais próximo do horizonte.

Deve também evitar a exposição solar durante os horários de maior intensidade de radiação UV, que geralmente ocorrem entre as 11h e as 17h. Sempre que possível, fique na sombra e mantenha os seus óculos de sol, mesmo em locais como a praia, onde a radiação pode ser refletida.

E quando o verão terminar não baixe as guardas, pois a radiação UV está presente nas quatro estações, podendo levar ao desenvolvimento de condições oculares graves, como cataratas e degeneração macular. Seguir medidas de proteção ocular durante todo ano será sempre a fórmula de sucesso para continuar com a saúde dos seus olhos em vista.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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