E os mais afetados na autoestima, segundo estudo do Grupo Insparya
A saúde capilar, o seu impacto na autoestima e os cuidados diários são os temas em destaque do estudo promovido pelo Grupo...

Ainda que os portugueses revelem ser os mais conscientes e preocupados no que respeita a problemas capilares, são os que revelam estar menos disponíveis para investir em cuidados de alta qualidade e procurar aconselhamento junto de especialistas. Os espanhóis são os que mais investem em produtos ou tratamentos de alta qualidade para o cabelo e os Italianos quem mais procura o aconselhamento de especialistas. Apesar de 45% do total de inquiridos já ter procurado aconselhamento, tratamento ou soluções profissionais para problemas relacionados com o cabelo, esta é uma tendência que se verifica em apenas 30% dos inquiridos em Portugal, onde o aconselhamento passa, sobretudo, pelo cabeleireiro, seguindo-se o dermatologista e o farmacêutico. Em Espanha e Itália a percentagem sobe para 39% e 45%, respetivamente.

2 em cada 3 inquiridos compram os seus produtos para o cabelo no supermercado

Os produtos de venda livre para o cuidado do cabelo destacam-se como a solução mais recorrente e utilizada, em detrimento dos medicamentos sujeitos a receita médica e dos tratamentos profissionais, apontados como a opção menos utilizada pela generalidade dos inquiridos nos países em análise. Os portugueses são os que mais recorrem a alternativas de tratamentos de venda livre de medicamentos (80%), seguindo-se os espanhóis (70%) e italianos (62%). Os medicamentos sujeitos a receita médica e os tratamentos profissionais são as opções mais consideradas em Espanha e Itália.

Portugueses são os mais conscientes do impacto negativo da perda e queda de cabelo

Mais de metade dos inquiridos considera que a queda ou falta de cabelo tem um impacto negativo ou extremamente negativo nas pessoas que sofrem desta doença. Em Portugal essa perceção é mais marcante, com 65% dos inquiridos a responderem positivamente. Ainda que de forma menos vincada, esta é uma questão relevante também em Espanha (53%) e Itália (52%). Globalmente os sentimentos negativos mais associados ao problema de alopécia ou queda de cabelo são a diminuição da autoestima, a redução da autoconfiança, o aumento do stress e a aparência mais envelhecida. Na prática apenas 26% dos inquiridos portugueses confessa ter sofrido na pele essas mesmas consequências associadas à perda e queda de cabelo, percentagem que sobe para 36% em Itália e 38% em Espanha.

A alopécia é uma doença que afeta milhares de pessoas em todo o mundo com repercussões na qualidade de vida de quem dela sofre. Ter um cabelo e um couro cabeludo saudável e que confiram uma boa aparência são as preocupações mais destacadas em relação ao cabelo nos três países em análise, com particular destaque para Portugueses para quem a falta e queda é uma preocupação acrescida.

1 em cada 3 pessoas já procurou informações sobre o transplante

O transplante capilar é a solução definitiva para a alopécia, mas nem todas as pessoas têm informação suficiente acerca deste tema. De acordo com o estudo, 1 em cada 3 pessoas já procurou informações sobre o transplante, especialmente em Espanha e Itália, com 40% dos espanhóis a indicá-lo, em comparação com 35% dos italianos e 23% dos portugueses.

Em Portugal é a questão financeira que mais pesa, com 65% dos inquiridos a considerarem que os transplantes capilares são um procedimento dispendioso e, como tal, inacessível para muitas pessoas. Em Espanha esta é uma questão que pesa no bolso de 54% dos inquiridos, sendo que para os Italianos a questão financeira não é tão preponderante (49%). Apesar da probabilidade de fazer um transplante capilar ser significativamente maior em Itália do que em Portugal ou Espanha, são os portugueses que mais reconhecem o transplante capilar como um método válido para melhorar a autoestima e a confiança de uma pessoa.

Em julho
Durante o mês de julho, vários especialistas em saúde materna e obstétrica juntam-se às Conversas com Barriguinhas nos dias 10,...

A maior sensibilidade dentária pode ser um dos sintomas durante a gravidez, podendo provocar uma sensação de desconforto na boca da grávida e maior sangramento. Por isso, no dia 10, a médica dentista e autora do Blog Dente a Dente Inês Guerra Pereira vai partilhar com as futuras mamãs como podem prevenir eventuais complicações dentárias durante a gestação.

Também neste dia, as enfermeiras especialistas em saúde infantil e pediatria, da Aventura do Cuidar, Ana Gaspar e Diana Calaia, vão estar presentes para darem a conhecer aos casais os melhores produtos para utilizarem na pele do rabinho do bebé na hora da muda da fralda, que devido à imaturidade da pele é muito sensível.

Ter uma experiência de parto positiva passa pelo cumprimento de grande parte dos desejos da grávida para o momento, como o mínimo possível de intervenções médicas, ou a utilização de epidurais mais leves. É por isso que muitas grávidas procuram técnicas que as ajudem com o alívio natural da dor, como é o caso do hypnobirthing. Este será o foco da sessão de dia 17, com Carolina Rocha, enfermeira especialista e mestre em saúde comunitária, coach pela Erickson e terapeuta de hypnobirthing, que vai explicar de que forma este método pode promover uma experiência de parto e gravidez positiva. 

Ainda nesta sessão, a psicóloga pediátrica da ForBabiesBrain Clementina Almeida vai partilhar com os pais alguns dos mitos sobre o sono do bebé de forma a que estes durmam melhor e proporcionam noites mais descansadas aos pais.

No dia 24, o foco no descanso e relaxamento do bebé mantém-se com o apoio de Rita Cruz, terapeuta ocupacional e instrutora de massagem infantil da fisiokids, que vai partilhar com os pais os vários benefícios da massagem do bebé.

Outro desafio da gravidez consiste nas alterações constantes no corpo da mulher, tornando as escolhas de guarda roupa um pouco mais complicadas. A consultora de imagem e estilo Cristiana Silva vai partilhar com as grávidas conselhos e dicas que elevam o guarda-roupa das grávidas.

Todas as sessões contam também com a participação da Crioestaminal, com a conselheira em células estaminais, Joana Gomes, que irá abordar a importância e as aplicações terapêuticas das células estaminais do sangue do cordão umbilical.

 
Novo episódio vai para o ar hoje
A conhecida atriz brasileira Cláudia Raia é a convidada do episódio especial do podcast da Wells, conduzido por Jessica Athayde...

Cláudia Raia começou a abordar o tema da menopausa há pelo menos sete anos, numa altura em que, segundo a atriz, não se falava sobre o assunto no Brasil porque se vivia no ‘véu’ de uma sociedade estruturalmente machista, na qual abordar estes tópicos era um desafio. “A sociedade não via valor em potenciar a força das mulheres depois dos cinquenta anos”, explica, uma vez que já teriam passado da idade fértil. Mãe de uma rapariga e de dois rapazes, a atriz defende que a maternidade impõe a missão de “criar novos homens, com uma nova cultura, com uma desconstrução do machismo cultural”.

As relações sexuais após os 50 é outro dos temas de conversa, com Jessica Athayde a abordar a gravidez vivida por Cláudia Raia aos 56 anos, já em processo de menopausa. A atriz refere que após esta gravidez passou a explorar novas formas de prazer, nomeadamente através da utilização de brinquedos sexuais, e acrescenta que, com a idade, o sexo tornou-se mais interessante. “Antes o objetivo era agradar o outro. Quando se atinge uma certa maturidade, passa a ser agradarmo-nos a nós mesmas, convidando o outro a fazer esta viagem em conjunto”, salienta.

A atriz refere que sempre falou sobre sexo com os filhos e conta que ofereceu um vibrador à filha Sophia, quando esta chegou à puberdade, para que ela pudesse “investigar e conhecer o que gosta antes de se entregar a alguém”. Acrescenta ainda que, com o filho Enzo, também falou sempre com naturalidade sobre masturbação e que, inclusivamente, criaram um código para saber em que momentos não deveria entrar no seu quarto.

Em relação à menopausa, Cláudia Raia recorda que sentiu “picos de irritação a um nível insano” ao ponto de atirar o marido para fora da cama durante a noite. A atriz conta num tom cómico que, a certa altura, o marido chegou a dizer-lhe: “meu amor, precisas de te tratar, senão eu e os teus filhos vamos sair de casa”. Cláudia Raia revela que as recomendações dos médicos para contornar os sintomas da menopausa nunca a satisfizeram, apenas lhe diziam que era “mesmo assim". A atriz partilha que começou a procurar ajuda e alternativas para colmatar os incómodos sentidos, como laser vaginal e um aparelho para fortalecer a zona pélvica, soluções que a ajudaram substancialmente a passar por este processo. Acrescenta ainda que a sua experiência com a menopausa a tornou mais vocal sobre este tema, procurando normalizá-lo.

Questionada pelo público, Cláudia Raia assume que teve medo da gravidez durante a menopausa. “Tive medo de engravidar depois dos cinquenta, os meus filhos também, mas eu sou tão inconsequente que apenas fui”.

Durante o podcast, a atriz revelou ainda que, em janeiro de 2025, vai regressar ao Tivoli BBVA para levar a cena o espetáculo “Menopausa”, com o apoio da Wells. A peça, que vai contar com a participação e encenação do marido, Jarbas Homem de Mello, abordará diferentes perspetivas da menopausa num tom leve e descontraído.

 
#TãopróximodeSi Summit
“O caminho das Unidades Locais de Saúde está agora a começar. E o caminho faz-se agregando as nossas equipas, olhando para o...

Esta iniciativa pioneira no Serviço Nacional da Saúde teve como objetivos centrais: a apresentação da visão do Conselho de Administração para o mandato; aproximação entre os cuidados hospitalares e os cuidados de saúde primários; e promoção da cultura organizacional. A primeira edição da #TãopróximodeSi Summit marca o arranque de uma nova orientação estratégica e posicionamento para a Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa, na qual se pretendeu envolver desde o primeiro dia todos os profissionais de saúde. 

Ana Correia de Oliveira, vogal do Conselho de Gestão da Direção Executiva do SNS, destacou na sessão de abertura que a “integração de cuidados é fundamental para o funcionamento eficiente dos sistemas de saúde”. 

O evento contou com a apresentação do novo regulamento e organigrama da ULS-TS, bom como de um painel de Liderança e Cultura Organizacional conduzido por João Brás, professor da Católica Porto Business School, que permitiu capacitar os profissionais com ferramentas de liderança e gestão de equipa fundamentais para o exercício das suas funções.

O #TãopróximodeSi Summit  - Integração de Cuidados trouxe à discussão oito temas fundamentais para o dia-a-dia das instituições de saúde, juntando diferentes grupos de clínicos: critérios de referenciação hospitalar, rastreios, MCDT´s, consultoria de especialidades, doença aguda, medicina física e reabilitação, cuidados continuados e processo assistencial integrado. No fim, os clínicos apresentaram as conclusões de cada grupo de trabalho.

Henrique Capelas encerrou o evento, reforçando que “a comunicação entre equipas e profissionais é fundamental para o funcionamento eficiente das instituições e para o cumprimento da missão de servir a população”. 

 
Recomendações
Um intestino saudável ajuda a reduzir o risco de desenvolver doenças inflamatórias, como é o caso da

Segundo o especilista em gastrenterologia da Mayo Clinic, Victor Chedid, os quatro pilares da saúde intestinal são: nutrição, o exercício físico, a saúde mental e a hidratação. 

  1. Alimentação: Deve tentar seguir uma dieta equilibrada de estilo mediterrânico que inclua muitos vegetais, fruta, cereais integrais, feijão, oleaginosas, nozes, sementes e azeite, sendo recomendado que  ingira entre 30 a 40 gramas de fibra por dia. De acordo com o especialista este tipo de dieta contem muitos antioxidantes e poucos alimentos inflamatórios. 
  2. Exercício físico/estilo de vida saudável: Tente incorporar o exercício físico regular na sua rotina. "O tipo de exercício pode variar de pessoa para pessoa", alerta o médico. 
  3. Saúde mental: É importante manter a saúde mental e o bem-estar, dadas as muitas interações entre o intestino e o cérebro. Por exemplo, "as pessoas que sofreram traumas na infância ou que têm outros fatores de stress nas suas vidas podem apresentar sintomas ou condições gastrointestinais, incluindo síndrome do intestino irritável, dispepsia funcional, disfunção do pavimento pélvico ou obstipação", esclarece o especialista em Doença Inflamatória Intestinal. 
  4. Ingestão de água: A recomendação é que beba 2 litros de água todos os dias, ajudando prevenir a obstipação e assegurando que os seus órgãos estão bem nutridos. "Isto é particularmente importante em climas quentes, onde a desidratação pode ser um problema", alerta Victor Chedid. 

"Prestar atenção a todos estes fatores é essencial para manter a saúde intestinal", explica sublinhando a importântcia de manter a saúde intestinal, especialmente quando já se está a lidar com uma doença inflamatória intestinal. "Existem dois tipos principais de DII: A doença de Crohn e a Colite Ulcerosa", esclarece. 

A DII é uma doença global que se estima que afete cerca de 6 a 8 milhões de pessoas em todo o mundo.

"É por isso que temos de aumentar a sensibilização e garantir que as pessoas procuram assistência médica quando têm sintomas, para que possam obter o diagnóstico e os cuidados adequados", afirma o especialista. 

Embora não exista cura para a DII, há uma variedade de tratamentos que ajudam os doentes a atingir a remissão. "Os tratamentos incluem medicamentos anti-inflamatórios, supressores do sistema imunitário, produtos biológicos, antibióticos e cirurgia", esclarece. 

Entre os sintomas mais frequentes estão a diarreia e o sangramento rectal. No entanto, estes sintomas deixam muitas vezes as pessoas relutantes em procurar ajuda, por sentirem vergonha. Segundo o gastrenterologista, as famílias podem desempenhar, aqui, um papel crucial para ajudar os seus familiares a lidar com a DII.

"Isto significa estar lá para eles quando precisam, reconhecendo que nem sempre serão eles próprios", explica Vitor Chedid. "Haverá alturas em que se sentem em baixo, têm dores ou não comem o que cozinhamos. Não se ofenda. Só precisa de estar lá para eles."

 
Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Psicóloga e psicanalista destacou-se na defesa dos direitos das mulheres
O Ispa - Instituto Universitário atribui o título de Doutora Honoris Causa a Maria Belo, psicóloga e psicanalista, doutorada...

Militante socialista desde 1979, Maria Belo foi responsável pelo projeto de lei de despenalização do aborto em Portugal, aprovado pelo parlamento em 1984. Foi também fundadora da 1a Loja Portuguesa de Maçonaria Feminina e Grã-Mestre da Grande Loja Feminina de Portugal. Licenciou-se, com distinção, em 1964, na Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica. Psicanalista desde 1965, Maria Belo foi docente em instituições prestigiadas e fundou o Centro Português de Psicanálise e a Fondation Européenne pour la Psychanalyse.

Maria de Jesus Andrade Belo recebe agora a mais elevada distinção académica, proposta pelo Professor José H. Ornelas, do Ispa: “Maria Belo tem tido um papel relevante na Psicologia, no movimento das mulheres e na intervenção política nacional e europeia. Tem um percurso de reflexão crítica sobre a prática em Psicologia, protagonizando mudanças significativas na intervenção individual e na construção de novas abordagens relevantes para a compreensão dos fenómenos sociais contemporâneos.”

Maria Belo recebe o título honorífico de Doutora Honoris Causa esta quarta-feira, dia 10 de julho, às 11 horas, no auditório Armando de Castro, do Ispa – Instituto Universitário. A distinção é concedida a personalidades que se tenham destacado pela sua reputação, mérito ou ação na sociedade. 

 
Cerimónia decorre dia 5 de julho
A Unidade de Convalescença da Maia da Cruz Vermelha Portuguesa é inaugurada esta sexta-feira, 5 de julho. A cerimónia de...

Com 44 camas, esta é a primeira Unidade Convalescença da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) no concelho da Maia. O projeto permite robustecer a Rede, que dispõe de 36 camas nesta unidade.

A Unidade de Convalescença tem uma equipa multidisciplinar, com mais de meia centena de profissionais, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e da fala, auxiliares de ação médica, psicólogo, assistente social e animador cultural. O objetivo primordial é a reabilitação dos doentes, desde jovens adultos até à população sénior, em situação de dependência, promovendo a sua autonomia.

“A Cruz Vermelha Portuguesa consegue, graças a este projeto, uma vez mais dar resposta a uma necessidade relevante no país. Com o apoio dos nossos parceiros institucionais e empresas, inauguramos uma unidade muito necessária para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e onde doentes em situação de dependência, tenha ela sido causada por um acidente, uma cirurgia, uma doença neurodegenerativa, podem realizar a sua reabilitação”, refere o Presidente Nacional, António Saraiva.

“Trabalhamos todos os dias para ajudar os outros e ajudar as instituições que ajudam o próximo e a Cruz Vermelha é uma dessas instituições, única no mundo e no país, uma instituição que pauta a sua atividade pela ajuda ao próximo e nós estamos aqui para ajudar também”, justificou o Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, que acrescentou: a missão da Câmara da Maia é “fazer todos os dias melhor para contribuir para a felicidade coletiva”.

Além dos fundos próprios da Cruz Vermelha Portuguesa, a construção desta Unidade de Convalescença contou com o apoio do Município da Maia e de diversos parceiros do setor empresarial.

 
 
 
Fotoproteção
Os benefícios da exposição solar são conhecidos.

O tema fototoproteção é fundamental em todas as idades, mas assume especial relevância em idades pediátricas. Isto porque a pele nesta faixa etária ainda é imatura e mais suscetível aos efeitos negativos do sol. Aliás a exposição solar em idade pediátrica é um dos principais fatores de risco de desenvolvimento de cancro de pele, como por exemplo o Melanoma. Hoje sabe-se que uma queimadura solar na infância duplica o risco de desenvolvimento de cancro de pele. É por este motivo que as crianças não devem, de forma alguma, ser expostas diretamente ao sol durante os primeiros 12 meses de vida.

O uso de protetor solar não está recomendado em idades inferiores a 6 meses. Entre os 6 e os 24 meses apenas devem ser usados protetores solares minerais (também conhecidos como físicos) uma vez que estes formam uma camada protetora que reflete a radiação ultravioleta, não sendo absorvidos pela pele e, portanto, apresentam um menor risco de sensibilização e irritação. Os protetores minerais são nestas idades mais seguros. Exemplos destes filtros minerais são o óxido de zinco e o dióxido de titânio.

De recordar que o uso de protetor não se limita à praia, mas também a qualquer atividade no exterior, como passeios, desporto e brincadeiras ao ar livre. No caso de crianças, além do uso do protetor solar, o uso de fotoproteção têxtil (chapéu e roupa com proteção ultravioleta) e óculos de sol são extremamente importantes. Convém aqui também lembrar que o uso de chapéu de sol na praia não oferece proteção absoluta. Tanto a água como a areia são superfícies refletoras dos raios ultravioleta e, por este motivo, mesmo à sombra deve ser usada fotoproteção. Outro aspeto importante é ter em conta que a radiação ultravioleta é especialmente intensa entre as 10h e as 16h.

Em crianças com idades superiores a 2 anos podem já ser usados filtros solares físicos e químicos, os quais estão presentes em muitos protetores solares ditos de adultos. Contudo, deve ser dada preferência a fotoprotetores pediátricos. Na impossibilidade do uso de um fotoprotetor pediátrico, pode ser usado um protetor solar considerado para adulto, porque o mais importante é a fotoproteção.

Quanto aos adultos não há qualquer contraindicação do uso de protetores solares pediátricos. Durante a gravidez apenas devem ser usados fotoprotetores minerais.

Os protetores solares infantis, além de minerais, devem ser hipoalergénicos, adequados a peles sensíveis (como são as pediátricas), sem fragâncias, parabenos ou corantes, os quais podem causar irritação ou sensibilização da pele. Devem ser resistentes à água e com fator de proteção elevado (FPS/SPF 50+). Outra questão de extrema importância é que o protetor solar deve oferecer proteção contra UVB e UVA. Deve ser dada preferência a texturas leves e de fácil aplicação, uma vez que isto permite uma aplicação mais uniforme e uma maior aceitação do protetor por parte da criança. A partir dos 6 meses de idade deve ser colocado protetor solar diariamente nas áreas de pele expostas ao sol. De recordar que nesta idade a exposição direta ao sol não é recomendada e deve ser evitada.

De uma forma geral, se quisermos ser exigentes na escolha do protetor solar, os critérios anteriormente referidos na escolha do protetor pediátrico devem ser tidos em conta. De salvaguardar que em adultos não há, contudo, essa preferência de filtros solares exclusivamente minerais como nas idades pediátricas. Aliás, protetores que combinem filtros solares minerais e químicos, são naturalmente mais eficazes.

Uma questão que cada vez mais tem vindo a ser discutida é o uso de fotoprotetores de largo espectro, que oferecem cobertura não só de UVB e de UVA, mas também de raios de UVA longos. A importância desta cobertura mais ampla prende-se com o facto de a radiação UVA ser responsável pelo envelhecimento precoce da pele, pelo desenvolvimento de manchas na pele e melasma, assim como reações alérgicas e de intolerância ao sol.

Outro hot topic na escolha do fotoprotetor, sobretudo de rosto, é a cobertura da luz azul. Este tema tem vindo a ganhar relevância com o aumento da exposição da nossa pele a ecrãs, sejam do telemóvel ou do computador. Apesar de ainda não estarem completamente estudados e esclarecidos quais os efeitos da luz azul provenientes dos ecrãs na nossa pele, alguns estudos têm sugerido que a exposição a este tipo de luz pode acelerar o processo de envelhecimento da pele e levar a problemas de hiperpigmentação, tais como o melasma.

Além das características anteriormente referidas, deve ser dada preferência a protetores solares que contenham na sua composição ingredientes ativos, nomeadamente antioxidantes que ajudam a nossa pele a defender-se contra os efeitos nocivos do stress oxidativo e dano no DNA, causados pela exposição da pele à radiação ultravioleta.

Em pacientes com patologias dermatológicas conhecidas, a escolha do fotoprotetor deve recair em produtos com substância ativas ou formulações ajustadas ao seu tipo de pele. Exemplos clássicos são protetores solares com ingredientes ativos que ajudam no tratamento de patologias como a hiperpigmentação (por exemplo, o melasma) ou rosácea. Além disso peles oleosas ou com tendência acneica devem dar preferência a protetores solares não comedogénicos e oil-free. Estas características são facilmente identificáveis nos rótulos.

As recomendações são para aplicar a quantidade de dois miligramas por centímetro quadrado de superfície corporal (2mg/cm2). A aplicação de quantidades suficientes de protetor solar é fundamental para nos protegermos dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta.

Para a face usamos frequentemente a regra dos “dois dedos” ou a regra da “colher de chá” que nos ajuda de uma forma mais visual e simples a determinar a quantidade de protetor solar necessária. Isto é, se aplicarmos uma linha de protetor solar na face palmar dos dedos indicador e médio, essa é a quantidade de protetor que deve ser aplicada na face

Quando à quantidade suficiente para aplicar na face e pescoço, aqui falamos na “regra dos três dedos”. Estamos a falar de bastante quantidade de protetor solar. Infelizmente ninguém faz isto! Ao aplicarmos uma quantidade insuficiente de protetor solar não estamos a obter a proteção indicada nas embalagens, dando-nos uma falsa sensação de segurança. O protetor solar deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição solar e reaplicado ao final de duas horas, assim como após o banho (em caso de praia ou piscina) e em caso de transpiração.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
6ª edição do MOVING ON SERIES decorre em novembro
A BIAL, a Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN) e a Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento (SPDMov) organizam a 6.ª...

Esta edição contará novamente com a iniciativa CASES ON MOVEMENT, com data de submissão de casos clínicos na doença de Parkinson e parkinsonismos atípicos até 13 de outubro. Os três trabalhos mais diferenciados serão premiados , bem como selecionados para apresentação oral e ainda terão os seus resumos publicados numa edição da SINAPSE, a revista da SPN.

Os prémios consistem num valor monetário de 1000€; numa inscrição no XI Congresso da European Academy of Neurology, a decorrer em Sevilha, de 21 a 24 de junho de 2025; e numa subscrição de um ano na plataforma CONTINUUM – Lifelong Learning in Neurology.

“No ano em que a BIAL celebra 100 anos, preparamos mais uma edição MOVING ON SERIES, com olhos postos no futuro e com a vida dos doentes de Parkinson em mente. Pretendemos promover o debate na mais recente evidência científica desta área, assim como a prática clínica, trazendo valor para todos os profissionais de saúde que diariamente trabalham para, e com, o doente com Parkinson. Esta será uma experiência única de aprendizagem, networking e colaboração”, refere Bruno Fidalgo Dias, responsável do Departamento Médico da BIAL em Portugal e Espanha.

O júri, que fará a seleção dos três melhores trabalhos para apresentação oral, é composto por Cristina Costa, presidente da SPDMov, Isabel Luzeiro, presidente da SPN, e Ana Margarida Rodrigues, coordenadora do CNS Braga e neurologista no Hospital de Braga.

O calendário da Neurologia em Portugal é marcado por este programa na doença de Parkinson que tem como principal objetivo contribuir para a formação contínua de jovens neurologistas e internos da especialidade que pretendam consolidar e alargar o seu conhecimento na gestão da doença de Parkinson.

 
Dias 11 e 12 de outubro
Nos dias 11 e 12 de outubro, o Montebelo Príncipe Perfeito será o palco das XVII Jornadas do Núcleo de Estudos das Doenças do...

"As Jornadas do NEDF, embora mantendo um fio condutor comum a todas as edições, procuram sempre trazer para debate um tema que se destaque pela sua atualidade. Este ano, além das mesas clássicas de temas, das mesas de 'Hot Topics' e 'Hard Topics', com temas fraturantes e 'fora da caixa', adicionamos uma conferência sobre colangite biliar primária", revelou Paulo Carrola.

O evento contará com a participação de especialistas de várias áreas, incluindo Radiologia, Gastrenterologia e Nutrição Clínica, que abordarão temas como a inteligência artificial em Radiologia, técnicas loco-regionais no tratamento do carcinoma hepatocelular e a fisiopatologia da doença hepática esteatósica.

O programa das Jornadas é abrangente e inclui temas que vão desde as alterações da hemóstase na doença hepática crónica, os inibidores PPAR, até à encefalopatia e transplantação hepática. "Não esqueceremos a doença hepática esteatósica, o carcinoma hepatocelular, as doenças metabólicas, as hepatites virais e, por fim, uma conferência sobre a colangite biliar primária, entidade que tem vindo a apresentar novidades na sua abordagem nos últimos anos", acrescentou o coordenador do NEDF.

Os principais objetivos das Jornadas mantêm-se: atualização de temas fulcrais em Hepatologia, promoção da discussão entre pares e confraternização entre amigos. Paulo Carrola destacou, ainda, a importância da participação dos mais jovens, com o envio de trabalhos sob a forma de posters e comunicações orais, e agradeceu à Alfasigma pelo patrocínio dos prémios que serão entregues aos melhores trabalhos, um incentivo que tem contribuído para a crescente qualidade das apresentações.

"As expectativas são elevadas e cada vez mais ambiciosas", afirmou Paulo Carrola, referindo-se ao histórico das Jornadas e ao sucesso de outras iniciativas do NEDF, como a Escola Anual Virtual de Hepatologia. "Nos últimos anos temos contado com mais de centena e meia de participantes e pretendemos que este número continue a crescer nos próximos anos."

No final das Jornadas, Paulo Carrola espera que os participantes se sintam satisfeitos e cientificamente enriquecidos. "Pretendemos que o momento seja aproveitado para discussão de novas ideias e enaltecido o espírito de colaboração entre todos para a melhoria da qualidade da Hepatologia, o que se refletirá numa melhoria dos cuidados aos nossos doentes, objetivo último de toda a nossa atividade."

A mensagem final do coordenador é clara: "A Medicina Interna está viva, dinâmica e projeta no futuro e nos mais novos a esperança de uma Hepatologia de excelência. Participem, inscrevam-se, partilhem ideias e experiências, proponham projetos e envolvam os internos. No final, desfrutem desta breve estadia no centro de Portugal, nesta cidade maravilhosa que é Viseu. Da mesma forma que Viriato foi inspirador para os Lusitanos, que estas Jornadas sejam inspiradoras e enriquecedoras para quantos nelas participem."

 
7 dicas para lidar com este período
A Saúde Mental, em época de lazer e descanso, é, para algumas pessoas, um desafio.

O tempo livre é, para muitos, um gatilho para o aparecimento ou mesmo agravamento de sintomatologia ansiosa e/ou depressiva. É importante, por isso, criar estratégias que ajudem a ter uma boa saúde mental.

Como podemos lidar com esses desafios? 

Antes de mais é importante termos a consciência que uma boa saúde mental é multifatorial. Como tal, a resposta passa por encontrar um compromisso entre o relaxar e o manter ou adotar rotinas saudáveis, permitindo que o descanso traga os benefícios esperados sem comprometer o bem-estar psicológico. 

Este período deve ser visto não apenas como um tempo de lazer (em que tenho de estar sempre a fazer alguma coisa ou que tenho de estar sempre a divertir-me), mas como uma oportunidade para refletir sobre práticas de autocuidado e conexão connosco próprios e com os outros: o que é que é verdadeiramente importante para mim? qual a minha intenção para esta pausa e/ou para o meu regresso ao trabalho? o que quero criar? o que quero deixar ir? quem quero perdoar? o que me faz falta/ o que é que eu preciso para me sentir bem? sou grato/a por? 

Estas são apenas algumas das questões que podem orientar essa reflexão.

Deixo 7 dicas que, na minha opinião, podem ajudar a lidar melhor com este período: 

  1. o uso consciente das redes sociais (experimentar estar desconectado um dia, por exemplo, seria um excelente desafio de férias); 
  2. não se comparar com os outros; 
  3. fazer planos (que tenham flexibilidade);
  4. fortalecer a conexão com amigos e/ou familiares; 
  5. experimentar algo novo ou fora da rotina, 
  6. procurar atividades que ajudem a relaxar - como a meditação, o exercício físico (nem que seja uma caminhada matinal ou ao final do dia, preferencialmente em contacto com a natureza);
  7.  e aceitar que nem todos os momentos precisam de ser perfeitos (a perfeição não existe).

É por isso importante o acompanhamento terapêutico ou, procurar ajuda num amigo ou familiar, que podem apoiar na procura e/ou encaminhamento para a ajuda profissional. 

As férias são, por excelência, uma altura em que há maior disponibilidade, mas também mais tempo livre.

A minha maior recomendação é sem dúvida: seja seu amigo e, se se sentir ansioso, desanimado, predominantemente triste e/ou preocupado, com dificuldade em sentir prazer mesmo quando envolvido em atividades que previamente foram fonte de prazer, tem dificuldade em dormir ou outro sintoma ou sensação de inquietude e mau estar, procure ajuda:

  • Pode visitar e explorar os recursos disponibilizados pela Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) - https://eusinto.me/
  • Pode ligar para a Linha de Aconselhamento Psicológico do SNS24 (800 24 24 24)
  • Pode procurar um/a Psicólogo/a perto de si através do serviço de georreferenciação disponibilizada pela OPP: https://encontreumasaida.pt/
  • Pode visitar-nos e entrar em contacto connosco em https://integralsm.pt

Procurar ajuda, não é uma fraqueza, é um ato de coragem que reflete maturidade e responsabilidade.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Repto lançado à Ministra da Saúde
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e a Federação Internacional da Diabetes - Europa (IDF Europa) saúdam...

Em causa está a Conferência de Alto Nível sobre Saúde Cardiovascular, que se realiza esta quinta-feira, 4 de julho, em Budapeste, e para a qual foram convidados os principais especialistas, incluindo representantes da IDF Europa, para discutir o tema. A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, foi convidada a participar na reunião.

A IDF e a APDP apelam diretamente à Ministra da Saúde no sentido de ter em consideração que “a gestão eficaz da diabetes para reduzir o risco de complicações micro e macrovasculares exige uma ação abrangente e de grande alcance, incluindo o acesso precoce ao tratamento adequado no momento certo, juntamente com a capacitação das pessoas e a educação dos profissionais de saúde”.

“O compromisso de adotar medidas contra as doenças cardiovasculares é louvável, mas a adoção de uma abordagem isolada é incompatível com uma oportunidade verdadeiramente transformadora. A ligação entre a diabetes e as doenças cardiovasculares é irrefutável pelo que deve ser adotada uma abordagem conjunta sob a forma de um Plano Europeu que ofereça uma solução sustentada e global para a gestão de dois dos desafios de saúde mais prementes na Europa, diabetes e as doenças cardiovasculares.”, defende João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP e membro do Board of Directors da IDF Europa.

A diabetes aumenta significativamente o risco de desenvolver complicações potencialmente fatais, sendo que um terço das pessoas com diabetes desenvolve DCV, principal causa de morte e incapacidade para pessoas que vivem com a doença.

“Se a diabetes fosse prevenida e gerida de forma eficiente, tal poderia resultar em menos 10 milhões de pessoas a viver e a morrer devido a DCV na União Europeia.”, reforça José Manuel Boavida, Presidente da APDP, acrescentando: “Ao abordarmos conjuntamente os pontos comuns entre as duas doenças, nomeadamente em termos de prevenção, juntamente com a adoção de abordagens e medidas adaptadas a cada uma, podemos reduzir a mortalidade, melhorar a vida dos cidadãos europeus e aumentar a resiliência dos sistemas de saúde em toda a UE.”

Pelos padrões de qualidade e segurança
O Hospital Lusíadas Porto é, pela quinta vez consecutiva, distinguido com o selo de qualidade e segurança da Joint Commission...

O Hospital Lusíadas Porto recebeu a sua primeira distinção em 2012 e voltou a ser reconhecido com o selo de qualidade e segurança da Joint Commission International em 2015, 2018, 2021 e, agora, em 2024. Trata-se de uma acreditação que resulta de um processo de avaliação muito exigente e rigoroso, que engloba mais de 1.200 requisitos relacionados com vários parâmetros que incluem a segurança do doente, os padrões clínicos e não clínicos, o atendimento prestado, a gestão e organização.

“Esta importante distinção internacional que o Hospital Lusíadas Porto volta a conquistar é reflexo do compromisso contínuo do Grupo Lusíadas Saúde com a prestação de cuidados de saúde de excelência e que, uma vez mais, denota o elevado empenho e dedicação que a equipa de profissionais que integram esta unidade hospitalar cumpre todos os dias. São cinco distinções consecutivas que selam a confiança nos serviços que prestamos, na total dedicação que temos com os nossos doentes, na sua segurança e nos cuidados que lhes dedicamos”, refere Catarina Andrade, Administradora do Hospital Lusíadas Porto.

A Lusíadas Saúde foi o primeiro grupo de saúde em Portugal a ter hospitais acreditados pela Joint Commission International e é, também, aquele que tem o maior número de unidades credenciadas. Atualmente, estão distinguidos com este selo internacional o Hospital Lusíadas Porto e o Hospital Lusíadas Lisboa – cuja distinção foi renovada recentemente e pelo quarto ano consecutivo – e, ainda, as Clínicas Lusíadas de Almada e de Vila Nova de Gaia, reconhecidas desde 2018.

Zoonoses podem ser transmitidas aos humanos
A relação entre os animais e os seres humanos é cada vez mais próxima, o que leva ao aumento da probabilidade de transmissão de...

De acordo com José Gómez, Diretor Médico da AniCura Ibéria, “a zoonose mais conhecida e comum em animais de companhia é a leishmaniose. Esta doença pode ser prevenida com um programa de vacinação adequado, assim como com o uso de medicamentos e repelentes para evitar a transmissão a outros cães ou até mesmo aos humanos, já que se desenvolve através da picada de um mosquito e não através do contacto direto com o animal”, acrescenta. 

Outras zoonoses também frequentes são a raiva (erradicada em Portugal), a sarna, a toxoplasmose ou o dengue. Estas doenças são possíveis de prevenir mediante programas de vacinação estabelecidos.

“O médico veterinário está capacitado para implementar o calendário de vacinação dos nossos animais, sendo os únicos profissionais com formação adequada nesta matéria. Consultas frequentes são a única forma eficaz de prevenir estas doenças e permitir que o animal desfrute de uma vida longa e com qualidade”, explica José Gomez.

O veterinário que acompanha o animal de companhia conhece os potenciais riscos a que poderá estar sujeito e o ambiente em que vive. Por isso, é a chave para estabelecer um adequado programa de vacinação e desparasitação regular. Também os cuidadores são fundamentais para conseguir evitar a transmissão destas infeções, adotando cuidados específicos para manter o animal saudável e em segurança. A boa comunicação entre veterinário e cuidador é, por isso, crucial.

Desafios da Medicina Veterinária para 2024

As alterações climáticas e a cada vez maior circulação de animais e pessoas entre países pressupõem um desafio no momento de controlar doenças emergentes em zonas onde antes não se haviam detetado. “O exemplo paradigmático desta rápida disseminação foi a COVID-19, mas a expansão de outras doenças características de países tropicais devem fazer-nos refletir e avaliar a forma como vamos fazer face a este desafio”, sublinha José Gómez.

Um dos principais desafios atuais dos profissionais de veterinária é continuar a aprofundar o projeto “One Health” da Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo objetivo é manter em equilíbrio a saúde dos humanos, animais e ecossistemas. “É um grande projeto multidisciplinar que não abarca apenas a Medicina Humana e Veterinária, mas também a investigação do ambiente e ecológica”, conclui.

A AniCura, grupo de hospitais e clínicas de animais especializado em cuidados médico-veterinários para animais de companhia, mantém em vigor uma campanha de sensibilização para a leishmaniose destinada aos cuidadores de cães. O objetivo da campanha, que decorre até ao final de julho, é promover a educação através da informação e sensibilizar para a importância da prevenção completa através da vacinação e do repelente.

Sintomas e cuidados
O verão é uma época em que todos gostamos de estar expostos ao sol e aproveitar o calor.

Desidratação e Insolação

Ao nos expormos ao sol diretamente aumentamos a propensão de podermos sofrer de desidratação com maior facilidade. Podendo esta traduzir-se em sensação de fraqueza, dor de cabeça ligeira, mucosas como os olhos e boca secos, longos períodos sem urinar e aumento da irritabilidade. O seu tratamento consiste na ingestão de água e líquidos, evicção da exposição solar. Em caso de manutenção dos sintomas ou em caso de agravamento de alguma sintoma de doenças crónicas como doenças cardíacas ou renais, recorrer a orientação médica.

No caso da Insolação esta resulta num descontrolo da temperatura corporal por exposição excessiva e/ou desprotegida ao calor. Os sintomas podem assemelhar-se a um quadro gripal e incluem mal-estar, fraqueza, febre alta, dificuldade para respirar, batimentos cardíacos acelerados, vómitos, tonturas e até desmaios e queimaduras na pele em situações mais graves. A melhor forma de tratar é garantir uma boa hidratação, medicação antipirética em caso de febre e evitar a exposição solar durante 24 a 48 horas até recuperação total. Em caso de vómitos fazer hidratação lenta até conseguir parar os vómitos e vigiar sintomas de alarme como confusão mental e descompensação de doenças crónicas.

A melhor forma de prevenir estas situações é:

  • procurar ambientes frescos e arejados
  • beber água ou sumos naturais com regularidade e mesmo que não tenha sede, garantindo uma ingestão de pelo menos 2l dependendo do grau de transpiração podendo ser necessário a ingestão de até 2,5l ou 3l de água.
  • evitar o consumo de bebidas quentes, alcoólicas, gaseificadas, com cafeína e ricas em açúcar
  • evitar a exposição direta ao sol nas horas de maior calor, nomeadamente entre as 11 e as 17 horas
  • aplicar protetor solar com fator 30 ou superior de 2 em 2 horas
  • usar roupas leves, soltas e de cor clara e preferencialmente de algodão e utilizar chapéu e óculos de sol
  • evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, como desporto ou atividades de lazer no exterior, nas horas de maior calor e reforçar adicionalmente a hidratação antes durante e após o exercício.
  • não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol
  • fazer refeições leves e comer mais vezes ao dia
  • ter uma atenção especial face aos grupos de pessoas mais vulneráveis ao calor (crianças nos primeiros anos de vida, pessoas com 65 ou mais anos, portadores de doenças crónicas, pessoas que desenvolvem atividade no exterior, expostos ao sol e/ou ao calor, pessoas isoladas e em carência económica e social

Queimaduras solares

As queimaduras solares podem surgir em qualquer zona do corpo exposta ao sol e resulta de uma exposição excessiva a radiação Ultravioleta. Os principais sintomas são vermelhidão, dor e ardência da região de queimadura.

Para a sua prevenção é essencial o uso de protetor solar com fator de proteção elevado, aplicado de forma homogénea e generosa, preferencialmente até 30min antes da exposição ao sol e renovado a cada 2 horas. Adicionalmente a utilização de roupa com proteção para raios ultravioleta e a evicção das horas de maior incidência de raios UV entre as 11 e as 17h.

Em caso de suspeita de queimadura mesmo que leve, é essencial a lavagem da pele com produtos neutros, aplicação de creme hidratante várias vezes ao dia, ingestão abundante de água e não se expor novamente ao sol até recuperação total. A prevenção passa pela escolha correta do fator de proteção, evitar exposição entre as 11h e 17h, bem como o uso de chapéu, óculos de sol e roupa de algodão ou com proteção solar.

Picadas de inseto

No verão as picadas de insetos são muito comuns, maioritariamente as picadas de mosquito, mas também as de abelha ou aranhas. A maior probabilidade de picada acontece em locais com águas paradas como lagos, locais de maior vegetação e ao pôr do sol.

Os sintomas mais comuns das picadas são dor, inchaço ligeiro e comichão no local da picada. Deve ser prestada maior atenção a sinais de infeção, como vermelhidão, endurecimento e aquecimento da área. Estes poderão necessitar de avaliação médica caso o tratamento simples com limpeza da zona afetada com soro fisiológico e aplicação de compressas frias para acalmar, podendo recorrer-se a anti-histamínicos ou analgésicos para aliviar a dor. Para prevenir estas situações, é fundamental o uso de repelentes adequados à idade.

Nas pessoas com alergia conhecida à picada de inseto as medidas de prevenção devem ser respeitadas ao máximo e devem se acompanhar da sua medicação habitual de crise.

Gastroenterite aguda/Intoxicação alimentar

A gastroenterite aguda é uma patologia que pode surgir em qualquer altura do ano, a sua maior prevalência no verão, está associada à conjugação de temperaturas mais elevadas e práticas menos cuidadosas em relação à alimentação, ingestão de água e higiene das mãos. A maioria dos casos é causada por vírus, embora também possa ser causada por bactérias ou parasitas. Os sintomas mais comuns são diarreia, náuseas, vómitos e dor abdominal, com ou sem febre. A principal complicação é a desidratação, sendo a base do tratamento a reidratação oral com soluções adequadas. Em casos graves, pode ser necessário recorrer a hidratação endovenosa. A prevenção consiste na higiene das mãos e na garantia de uma alimentação saudável, evitando alimentos e água armazenados de forma inadequada.

Otite e Conjuntivite

A maior exposição a água do mar e piscinas bem como a alergénios, pós e areias leva a uma maior propensão a estas duas infecções que habitualmente podem ser víricas ou bacterianas.

Pelo contexto em que surgem no verão a maior probabilidade é que sejam de origem bacteriana.

A conjuntivite, inflamação da conjuntiva, caracteriza-se por vermelhidão dos olhos, inchaço da pálpebra, lacrimejo e comichão. A melhor prevenção passa por lavar o rosto após banhos de piscina ou mar, manter uma boa higiene das mãos e boa hidratação.

O tratamento consiste na lavagem com soro fisiológico e aplicação de gotas oftalmológicas.

A otite externa, caracterizada pela infeção da pele do canal auditivo externo, caracteriza-se por dor e desconforto ao nível auricular. O excesso de humidade no canal consequente ao contacto frequente e prolongado com água facilita a proliferação de micro-organismos.

A melhor prevenção passa por uma boa secagem dos ouvidos após o banho, sem utilização de cotonetes, utilizando apenas a ponta da toalha de forma suave, evitando a fricção excessiva.

O tratamento consiste na aplicação de antibiótico em gotas e analgesia oral, evitando o contacto com a água durante este período. Quando esta situação é recorrente, recomenda-se o uso de tampões.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Espaço totalmente dedicado aos benefícios do movimento corporal
O CNS Santa Cruz Movement & Nature House acaba de abrir portas como a primeira Casa do Movimento e de Campo do Mundo. Este...

Localizada perto da Praia de Santa Cruz, em Torres Vedras (a 45 minutos de Lisboa), a nova unidade hoteleira disponibiliza 9 quartos cuidadosamente pensados para garantir conforto e tranquilidade. O projeto, que teve um investimento de 2.5 milhões de euros, oferece uma ampla variedade de atividades físicas e mentais que tiram partido do cenário envolvente da propriedade de 12 hectares à beira-mar e no campo.

Concebido para ser mais do que um simples hotel ou casa de campo, o CNS Santa Cruz Movement & Nature House nasceu da necessidade de criar um espaço totalmente dedicado aos benefícios do movimento corporal.

“Diversos estudos científicos demonstram de forma consistente que a atividade física regular é crucial para a promoção da saúde e do bem-estar físico e mental. O CNS Santa Cruz foi criado precisamente com esse objetivo. Aqui, cada hospede terá a oportunidade de se desligar da confusão do dia a dia e de se focar totalmente em si próprio, conectando-se com a natureza e com o seu corpo. Oferecemos um ambiente único onde o movimento se une ao repouso e ao bem-estar, de forma a proporcionar uma experiência revitalizante e transformadora, não só durante a estadia, mas também para o futuro", afirma João Ferreira, membro da direção da nova unidade hoteleira CNS Santa Cruz Movement & Nature House.

A decoração do CNS Santa Cruz foi inspirada no movimento e na serenidade das ondas do mar. Os elementos de macramé, da autoria de Filipa Rosa, espalhados por todos os espaços comuns e privados, são as estrelas principais da casa, acrescentando um toque artesanal e acolhedor. O restaurante, exclusivo para hospedes, apresenta opções mediterrânias com um toque contemporâneo, focadas em realçar a sazonalidade, os produtos da região e, claro, o equilíbrio alimentar. Além disso, a Casa de Campo dispõe de piscina, ginásio, Spa e sala de reuniões e eventos.

Os hospedes podem, ainda, desfrutar de atividades como caminhadas, atividades aquáticas, passeios de bicicleta, artes marciais, workshops de culinária, pickleball, arco e flecha, dança e jogos tradicionais.

O CNS Santa Cruz disponibiliza estadias simples e programas personalizados que englobam uma diversidade de vantagens. O período de estadia dos programas varia entre 3, 7 ou 14 dias. Todos os programas incluem uma avaliação inicial, um programa de atividades individual, sessões de exercício individuais e em grupo, sessão de massagens, acesso livre a todos os equipamentos e serviços, análise de resultados e recomendações para o futuro. Para as estadias mais simples e pontuais, existem quartos individuais, quartos duplos e suites.

Este é um conceito totalmente novo que pretende, de forma inovadora, trazer para a área do turismo e hotelaria uma nova visão da promoção da saúde e do bem-estar, incluindo aspetos relacionados com o cultivo do movimento saudável. “É assim, sem hesitação, que consideramos que o CNS Santa Cruz é a primeira Casa do Movimento e de Campo do Mundo" – acrescenta João Ferreira, membro da direção da nova unidade hoteleira CNS Santa Cruz Movement & Nature House”. 

Debate online
A Ordem dos Médicos vai promover, hoje, dia 3 de julho, entre as 19h00 e as 20h00, um debate online sobre O papel da Medicina...

Esta reflexão vai contar com a participação do Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, do presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos e coordenador do grupo de trabalho de valorização de Medicina Interna (MI), Manuel Teixeira Veríssimo, do presidente do Colégio de MI, Faustino Ferreira, e da ex-presidente da Sociedade Portuguesa de MI (SPMI) e membro do grupo de trabalho de valorização de MI, Lélita Santos. A moderação do debate fica ao cargo da médica Sofia Couto da Rocha.

A Medicina Interna tem vindo a assumir uma função preponderante na organização hospitalar nacional e viu crescer a sua área de influência. No entanto, no concurso de acesso ao Internato Médico de 2023, a Medicina Interna foi a especialidade com mais vagas por preencher - 58,1% das vagas disponíveis (144). Em 7 Hospitais nenhuma vaga foi ocupada e ficaram por ocupar 24 vagas no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (atual ULS Santa Maria) e no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Centro (atual ULS São José).

A falta de condições de trabalho e a pressão acrescida sobre os médicos está a afastar muitos profissionais do SNS. Quais as soluções para dignificar a especialidade de Medicina Interna? Como atrair jovens médicos para uma especialidade tão fulcral no sistema de saúde? 

A sessão pode ser vista em https://www.youtube.com/@ordemdosmedicos1938.

Higiene e Alimentação
Com as férias de verão a chegar, alguns hábitos e cuidados de higienização e alimentares, são determ

A Clínica Médis alerta para alguns cuidados a manter.

Priorizar:

  • Saladas, frutas, sumos e legumes;
  • Beber água, chás e muitos líquidos;
  • Alimentos com cálcio e vitamina D (ajudam na prevenção de cáries), tais como: queijo, iogurte, leite, gema de ovo, atum, sardinha, leguminosas, frutos secos, salmão, mexilhão;
  • Alimentos ricos em fibra (ajudam na produção de saliva e na limpeza mecânica da superfície dos dentes), tais como: maçã, pera, algumas verduras e legumes (brócolos, pepino, cenoura e couve), feijão e grão-de-bico, frutos secos com casca (amêndoas e nozes);
  • Alimentos ricos em flúor (peixe, alho, cebola, arroz e feijão, por exemplo) melhoram a resistência do esmalte.

Evitar:

  • Alimentos com excesso de açúcar (gelados, bolos, gomas, refrigerantes, por exemplo);
  • Alimentos ácidos que podem corroer o esmalte dos dentes (laranja, limão, abacaxi e refrigerantes, por exemplo).

Dicas a manter em férias:

  1. Escovar os dentes e a língua com frequência;
  2. Na impossibilidade de escovar os dentes, enxaguar a boca com água, após as refeições;
  3. Usar fio (ou fita) dentário pelo menos uma vez por dia;
  4. Dar preferência de consumo aos alimentos sugeridos;
  5. Beber bastante água ao longo do dia, mantendo a hidratação;
  6. Beber bebidas alcoólicas com moderação.

Siga estas dicas, em férias e fora delas. Mantenha a sua saúde oral uma prioridade na sua vida! E, no regresso ao trabalho, regresse também ao seu médico dentista, faça uma consulta de rotina e de prevenção. Mantenha o seu sorriso saudável o ano inteiro!

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Revela estudo da Mayo Clinic
Os medicamentos que matam células senescentes de forma seletiva podem beneficiar mulheres mais velhas saudáveis, mas não todas!...

As células senescentes são células do organismo que não funcionam corretamente e que entram num estado de dormência. Estas células, também conhecidas como "células zombie", não se podem dividir, mas podem causar inflamação crónica e disfunção dos tecidos associada ao envelhecimento e às doenças crónicas. Os medicamentos senolíticos limpam os tecidos das células senescentes.

No ensaio clínico aleatório controlado de fase 2, com a duração de 20 semanas, 60 mulheres saudáveis pós-menopáusicas receberam esporadicamente uma combinação senolítica composta por dasatinib e quercetina, aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), um produto natural presente em alguns alimentos. Trata-se do primeiro ensaio clínico controlado e aleatório de um tratamento senolítico intermitente em mulheres idosas saudáveis; os investigadores utilizaram o metabolismo ósseo como marcador de eficácia.

Os investigadores descobriram que esta combinação, conhecida como D+Q, tinha efeitos benéficos na formação óssea, mas não reduzia a reabsorção óssea ou a degradação e remoção do tecido ósseo. Além disso, a D+Q beneficiou sobretudo as pessoas que apresentavam indícios de um elevado número de células senescentes. Este grupo registou um aumento mais importante da formação óssea, uma diminuição da reabsorção óssea e um aumento da densidade mineral óssea no pulso.

"Os nossos resultados contrariam o que muitas pessoas já estão a fazer - utilizar produtos comerciais como a quercetina ou compostos relacionados como a fisetina que podem apresentar algumas propriedades senolíticas", afirma o autor sénior Sundeep Khosla, um endocrinologista da Mayo Clinic em Rochester, Minnesota. "As pessoas estão a utilizá-los como agentes anti-envelhecimento sem saberem se têm um número suficiente de células senescentes para poderem beneficiar com isso, ou que dose ou regime de dosagem é necessário para que estes produtos ou dosagens sejam eficazes e seguros".

Khosla explica que é necessária mais investigação para identificar melhor as pessoas que podem beneficiar de tratamentos senolíticos e para desenvolver medicamentos senolíticos mais específicos e potentes que possam demonstrar eficácia num maior número de pessoas. As pessoas que sofrem ou sofreram um "envelhecimento acelerado" - como os sobreviventes de cancro após a quimioterapia ou as pessoas com síndromes progeróides - podem ter um aumento do número de células senescentes.

Para além das suas aplicações contra o envelhecimento, os fármacos senolíticos poderão ser úteis contra certas doenças, como a fibrose pulmonar idiopática, a demência, a diabetes e as doenças cardíacas, entre outras, diz Khosla. No entanto, estes medicamentos terão provavelmente de ser personalizados de acordo com a sua potência e o número de células senescentes presentes nos tecidos afetados.

Luvas médicas inovadoras e tecnologicamente avançadas
A Fédération Nationale de Protection Civile (FNPC) e a Raclac, empresa portuguesa especializada em soluções inovadoras para...

A parceria aproveita a experiência da Raclac na produção de luvas médicas inovadoras e tecnologicamente avançadas, de acordo com os mais altos padrões de excelência em saúde pública e segurança.

Esta colaboração ressalta um compromisso comum com a segurança, a qualidade e a excelência no serviço de saúde pública. A superior proteção proporcionada pelas luvas R.Advance, fabricadas na Europa, apoiará o trabalho crítico dos socorristas, garantindo que estes possam desempenhar as suas funções de forma segura e eficaz, independentemente do risco dos procedimentos.

Xavier Volot-Delaunay, Diretor de Assuntos Gerais da Protection Civile, comentou: "Estamos entusiasmados com a parceria com a Raclac. Fomos conquistados pelas luvas R.Advance pelos seus níveis de proteção, qualidade e fiabilidade únicos. Estamos confiantes de que esta colaboração melhorará a nossa capacidade de fornecer serviços médicos e de emergência de alto nível durante os Jogos."

Vitor Teixeira, CCO da Raclac, acrescentou: "É uma honra apoiar a Protection Civile durante um evento global tão prestigiado. As nossas luvas R.Advance foram concebidas para cumprir os mais elevados padrões de segurança, resistência e conforto, bem como para cumprir as recomendações da OMS de forma a aumentar a proteção dos profissionais de saúde e dos doentes ao mitigar o risco de contaminações cruzadas. Estamos orgulhosos de contribuir para a segurança de todos que visitam Paris neste verão."

Os Jogos de Paris 2024, que acontecerão de 26 de julho a 8 de setembro de 2024, serão um dos eventos globais mais significativos do ano, atraindo milhões de visitantes a Paris. Como organização de linha da frente e um ator crítico na resposta a situações de emergência, a Protection Civile desempenhará um papel crucial para garantir o bem-estar de atletas, espectadores e funcionários do evento.

 

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