Iniciativa integra-se no ciclo de atividades de sensibilização realizadas no Meeting Place do Algarve
Em colaboração com o Grupo Hospital Particular do Algarve, o MAR Shopping Algarve realizará uma iniciativa de rastreios...

A inclusão da avaliação pela Medicina Tradicional Chinesa no ciclo de atividades do Meeting Place destaca o desejo de oferecer abordagens inovadoras e holísticas para o cuidado da saúde, sendo esta uma medicina reconhecida há milénios pela sua capacidade de promover equilíbrio e harmonia entre mente, corpo e espírito. Nesta ação, os especialistas da Clínica HPA estarão presentes para oferecer avaliações personalizadas e orientação sobre como este tipo de diagnóstico pode contribuir para o bem-estar geral dos participantes.

De recordar que o MAR Shopping Algarve assegura com regularidade oportunidades para que os visitantes e colaboradores do Meeting Place tenham acesso de forma facilitada a rastreios, em parceria com diversas entidades que operam no setor da saúde. O projeto 'Agenda de Rastreios' reafirma o compromisso do Meeting Place em maximizar o seu impacto social e ambiental, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e contribuindo ativamente para o bem-estar da comunidade e alcance de um futuro mais saudável e sustentável.

Para participar nesta iniciativa é necessário efetuar uma marcação prévia, entrando em contacto através do número 302 063 457 ou enviando um e-mail para [email protected]. Esta marcação visa assegurar um atendimento eficiente e personalizado, proporcionando a cada participante uma experiência positiva e relevante para o seu bem-estar.

Além de histórias na primeira pessoa, o encontro vai juntar profissionais de saúde
A Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade) faz 18 anos. Para celebrar o aniversário, preparou o evento &quot...

A partir das 15h, dá-se lugar a conversas sobre a experiência de passar por uma jornada de infertilidade e como é acompanhar a nível médico e psicológico este caminho. Mas há ainda outro momento especial: a gravação, ao vivo, do podcast "Isso é Psicológico", conduzido por João Paulo Sousa e Adriana Nascimento. Neste episódio do programa vai ser discutida a importância do apoio psicológico a quem vive a infertilidade, com a participação da psicóloga Ana Pereira e da atriz Débora Monteiro.  

“Hoje sabemos que a jornada da infertilidade pode ser emocionalmente desafiadora e que é fundamental oferecer um suporte psicológico adequado para aqueles que estão a passar por esse momento. Através do nosso podcast, esperamos não apenas informar, mas também promover uma reflexão profunda sobre como podemos melhorar o apoio às pessoas nesta situação tão delicada”, diz João Paulo Sousa.  

“Este momento especial permitirá que as vozes daqueles que passaram e passam pelos desafios e obstáculos da infertilidade sejam ouvidas”, diz a presidente da APFertilidade, Cláudia Vieira. "Acreditamos firmemente que, ao ouvir e aprender com as experiências de cada um, podemos fortalecer a nossa comunidade e dar um apoio mais eficaz para aqueles que enfrentam desafios semelhantes”.  

A programação do evento inclui várias conversas, como "A evolução da PMA e possibilidades", que contará com a participação de especialistas como Alberto Barros, Teresa Almeida Santos e Maria Carreira. Temas como "A luta pela fertilidade" e "A comunicação no casal e entre médico-paciente" serão discutidos por outros profissionais de referência, oferecendo insights valiosos e orientações para aqueles que enfrentam os desafios da doença.  

O evento será realizado no Auditório Mar de Palha, das 15h às 19h. A APFertilidade oferece entrada gratuita para crianças até aos 12 anos. Os bilhetes podem ser adquiridos aqui.  

“Este evento será de celebração pelo trabalho que desenvolvemos em 18 anos, mas também um espaço de apoio, informação e solidariedade, com destaque para a importância de compartilhar experiências e de procurar apoio mútuo numa jornada muitas vezes desafiadora, mas que queremos cheia de esperança e amor”, conclui Cláudia Vieira. 

Saúde Auditiva
A surdez é uma realidade complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, exigindo uma compree

Ao adentrar o universo da surdez em Portugal, deparamo-nos com uma multiplicidade de fatores a considerar. Desde os diferentes tipos e níveis de surdez até às necessidades variadas de reabilitação e apoio, bilateral e diferenciado de pessoa para pessoa, é imperativo dissecar os números e estatísticas que delineiam essa realidade.

Um aspecto crucial reside na compreensão das diversas faixas etárias afetadas pela surdez. Do recém-nascido diagnosticado com perda auditiva à pessoa idosa que enfrenta a diminuição gradual da audição, cada fase da vida apresenta desafios e necessidades únicas que exigem intervenções personalizadas e adequadas.

No entanto, o acesso a dados estatísticos precisos e abrangentes sobre a surdez em Portugal é frequentemente obstaculizado pelo sigilo mantido pelas entidades hospitalares e clínicas, bem como pela falta de atualização das fontes estatais. Esta lacuna na disponibilidade de dados representa não apenas um entrave à compreensão plena da situação, mas também uma barreira para a implementação de políticas e programas eficazes de apoio às pessoas com deficiência auditiva.

A importância de desvendar esses números não reside apenas na mera curiosidade estatística, mas sim na necessidade premente de garantir que os recursos e serviços disponíveis estejam alinhados com as necessidades reais daqueles que vivem com surdez. A falta de acesso a próteses auditivas, bem como estimar quem necessita de uma cirurgia para implantes e consequente acesso aos processadores, adequados, por exemplo, pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na integração social das pessoas com deficiência auditiva.

Portanto, este artigo propõe-se a explorar a realidade da surdez em Portugal através da lente da estatística, destacando a importância de superar os desafios relacionados com a obtenção e divulgação de dados precisos. Ao fazê-lo, visa contribuir para um maior entendimento e sensibilização em torno desta questão vital, bem como para o desenvolvimento de políticas mais inclusivas e eficazes no âmbito da saúde auditiva e do próprio bem-estar pessoal.

Retirando a opinião pessoal de vários testemunhos auditivos, que a nossa Associação OUVIR tem recebido, é preocupante a forma como as entidades privadas e públicas encaram a surdez, de forma leviana e sem devida importância, sem ter o mínimo de noção e responsabilidade. A surdez também pode ser considerada uma doença crónica, a surdez também é um problema de saúde pública, porque pode afetar não somente a capacidade de apreensão e compreensão dos sons, mas igualmente, a capacidade cognitiva e o impacto psicológico que esta pode ter.

É essencial que as entidades públicas e privadas reconheçam a gravidade da surdez e ajam com responsabilidade, garantindo o acesso a serviços de saúde auditiva adequados e promovendo a inclusão e a igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência auditiva. Somente através de uma abordagem abrangente e sensível poderemos enfrentar os desafios que esta condição impõe e assegurar uma melhor qualidade de vida para todos os indivíduos afetados pela surdez.

Quando existem seguradoras, que apenas comparticipam ou assumem os dispositivos médicos de reabilitação auditiva, quando esta perda ocorre no período contratual, estão a tomar a surdez como uma epidemia, quando na verdade é uma deficiência e corresponde a uma incapacidade, que na larga maioria das situações é irreversível, e por isso permanente. Para além disso, a surdez pode iniciar-se em qualquer idade do indivíduo: desde a gravidez até ao seu óbito. Como tal, não se pode estabelecer esta comparticipação da forma como se tem efectuado. O Estado continua a querer omitir o acesso aos dados referentes às pessoas com deficiência auditiva, de forma a que de forma propositiva, sem conseguir responder aos inúmeros pedidos que se vão avolumando nos recursos às próteses e processadores de implantes auditivos. Não apenas para aquisição, mas no agravamento do tempo para upgrade ou substituição, pelo que este processo acaba por ser moroso. E na verdade, o tempo de espera para uma cirurgia de implante auditivo, também tem vindo a agravar. Apesar de existirem cada vez mais meios, médicos otorrinolaringologistas, qualificados conhecedores e familiarizados com este tipo de cirurgias. Também mais hospitais capazes de responderem a este tipo de solicitações. Não podemos esconder os casos particulares, em que os profissionais de saúde auditiva, que deveriam estar habilitados, acabam por recusar ou adiar algum tipo de cirurgia. Para além disso, a generalização e massificação, tem conduzido de inconsistente à alguma falta de qualidade prestado por estes profissionais, alguns deles por alguma incompetência.

Os recursos necessários desprender e a avaliar, que não passam somente, pelas próprias tecnologias de reabilitação, porém também por tudo o que envolve serviços, diagnóstico, profissionais, recursos destinados à acessibilidade e os benefícios que uma pessoa com deficiência auditiva deverá ter como direito e que sirvam os seus interesses e do Estado. As verbas, e tudo o que acarreta a operacionalidade, a melhor inclusão social, o bem-estar e a melhor qualidade de vida, são fatores de extrema importância para o quotidiano e na actualidade.

Para concluir, é imperativo reconhecer que a surdez não é apenas uma condição médica, mas sim uma realidade complexa que afeta profundamente a vida das pessoas que a vivenciam. O acesso adequado a serviços de saúde auditiva, incluindo diagnóstico, tratamento e apoio contínuo, é essencial para garantir a qualidade de vida e a plena inclusão desses indivíduos na sociedade.

No entanto, enfrentamos desafios significativos na obtenção desses serviços, desde a falta de disponibilidade de dados estatísticos até à burocracia e falta de recursos nos sistemas de saúde. A surdez não pode ser negligenciada ou tratada de forma leviana; é uma questão de saúde pública que requer uma resposta abrangente e eficaz.

Devemos questionar-nos: estamos a fornecer os recursos necessários para atender às necessidades das pessoas com deficiência auditiva de forma adequada? Estamos a garantir o acesso equitativo a serviços de saúde auditiva e apoio social? Estamos a agir com a urgência e responsabilidade necessárias para enfrentar essa questão de forma eficaz?

À medida que continuamos a explorar e desvendar a realidade da surdez em Portugal, é essencial que todos os setores da sociedade, incluindo entidades públicas, privadas e a sociedade civil, se unam para garantir que cada indivíduo afetado pela surdez receba o suporte necessário para viver uma vida plena e inclusiva.

Portanto, instigamos não apenas uma reflexão, mas também uma ação imediata e coordenada para superar os desafios que enfrentamos. Afinal, a verdadeira medida de uma sociedade é como ela trata os seus membros mais vulneráveis. E é nossa responsabilidade coletiva assegurar que ninguém seja deixado para trás, especialmente aqueles que enfrentam desafios de surdez.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Presidente da República presenta na sessão de encerramento
“Sustentabilidade em Saúde” é o tema da conferência organizada pela AbbVie, em parceria com o Expresso, e onde será apresentada...

A sustentabilidade do SNS e o papel da inovação e da investigação clínica no futuro da saúde são outros dos temas a abordar nesta iniciativa, que decorrerá no dia 4 de junho pelas 09h30, o Centro Cultural de Belém e que contará com a presença, na sessão de encerramento, do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A sessão de abertura deverá contar com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins.

Pedro Simões Coelho, presidente do Conselho Científico da NOVA Information Management School (NOVA IMS), apresentará os resultados do Índice de Saúde Sustentável, que todos os anos avalia a sustentabilidade do SNS, olhando para indicadores como a atividade, a despesa, a dívida e a qualidade (técnica e percecionada). A Pedro Simões Coelho, para discussão dos resultados do estudo, juntar-se-ão Adalberto Campos Fernandes, ex-ministro da Saúde, e Eurico Castro Alves, ex-Secretário de Estado da Saúde, recentemente nomeado para liderar a equipa responsável pela elaboração do Plano de Emergência do SNS.

“Construindo o Futuro da Saúde: inovação e investigação clínica” será o mote para o segundo painel, onde participam Rui Ivo, presidente do Infarmed, João Almeida Lopes, presidente da Apifarma, Maria do Carmo Fonseca, presidente do Instituto de Medicina Molecular (IMM) e Elsa Frazão Mateus, presidente da European Patients' Academy on Therapeutic Innovation Portugal (EUPATI).

A entrada é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia.

Atualmente, há 23 ensaios clínicos a decorrer em Portugal
No ano em que celebra 115 anos de existência em Portugal a farmacêutica Bayer, que se dedica a encontrar soluções nas áreas da...

A aposta na realização de investigação clínica em Portugal permitiu  que só nestes 2 últimos anos mais de 466 doentes tenham sido incluídos em ensaios clínicos, com aproximadamente 414  em tratamento ou em seguimento. Este desempenho tão relevante só tem sido possível graças à colaboração e estreita parceria com os profissionais de saúde e as instituições de saúde no nosso país. Do total de ensaios clínicos a decorrer, 1 é de fase I, 5 de Fase II para prova de conceito e 17 de fase III.

Paralelamente ao investimento em I&D, a Bayer está também empenhada em colaborar com entidades locais que se dediquem à inovação, como é o caso do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET), onde a farmacêutica tem um laboratório satélite desde 2009. A principal aposta tem sido em quatro áreas de investigação distintas, sendo um dos focos desta colaboração a pesquisa e produção de anticorpos terapêuticos provenientes de bibliotecas de anticorpos apresentados em Phage Display, uma técnica de clonagem que permite selecionar e isolar vetores, contra alvos fornecidos pela Bayer.

A aposta em inovação, em parceria com o iBET, tem vindo a crescer ao longo dos anos e neste momento o laboratório satélite conta com uma equipa de 14 cientistas, dedicados essencialmente à I&D de novos anticorpos especialmente para os campos de oncologia e doenças inflamatórias, abordando um alvo específico ou via específica de uma forma seletiva.

“É com grande entusiasmo que na nossa estratégia continuamos a apostar fortemente na inovação em Portugal e em proporcionar mais e melhores cuidados para os nossos doentes. Apesar de a tendência da maioria das multinacionais ser levar os ensaios clínicos para outros países da Europa, na Bayer fazemos questão de continuar a manter esta forte aposta num país que já nos deu tanto ao longo destes 115 anos de história”, afirma Marco Dietrich – Diretor Geral da Bayer Portugal. 

II Seminário Nacional de Saúde Mental no desporto de Alta Competição realiza-se dia 22 de maio
Em Portugal, mais de 40% dos 811 atletas olímpicos portugueses vivos, sofrem ou sofreram de problemas de saúde mental. O II...

Quando a ginasta Simone Biles (19 vezes campeã mundial e tetracampeã Olímpica) surpreendeu o mundo, nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, ao anunciar, com coragem olímpica, que não iria participar na final individual de ginástica artística por questões de saúde mental, lançou o debate que há muito estava por fazer.  

Não sendo a primeira grande campeã olímpica e mundial a abordar a questão da importância da saúde mental para os desportistas, a ginasta norte-americana foi, sem dúvida, a atleta de alta competição que teve mais capacidade para pôr este tema-tabu na agenda mediática. Uma realidade que afeta muito mais atletas do que, à partida, se imagina. 

Com efeito, num estudo de 2019 realizado pelo próprio Comité Olímpico Internacional e divulgado no British Journal of Sports Medicine, cerca de 50% dos atletas olímpicos inquiridos assumiram que já se sentiram afetados por sintomas de depressão, ansiedade e ligados ao stress. Também a Universidade de Amesterdão concluiu, num trabalho de 2018, a partir de uma revisão feita a 20 artigos científicos, que 34% dos atletas olímpicos podem apresentar sintomas de depressão ou ansiedade. 

Com o objetivo e compromisso de manter o tema na agenda e continuar a sensibilizar o público para a importância desta temática e de combater o estigma que está sempre associado à saúde mental, a Associação dos Atletas Olímpicos de Portugal (AAOP), em parceria com a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM), realiza já na próxima quarta-feira, 22 de maio, o II Seminário Nacional sobre Saúde Mental no Desporto de Alta Competição, que conta já com mais de 400 inscrições. 

“Temos o compromisso de manter este tema vivo. Não basta falar da saúde mental apenas uma vez, é preciso abordar o tema de forma sustentada. A saúde mental tem de ser normalizada e é preciso afastar o estigma... assumir que se tem um problema é uma atitude de força, não é uma atitude de fraqueza. A percentagem de 40 a 50 por cento de atletas que têm problemas de saúde mental peca por escassa”, enfatiza Luís Alves Monteiro, presidente da AAOP.

Do programa destaca-se a apresentação dos resultados de um estudo científico, conduzido pelo observatório de saúde mental e com o patrocínio científico da SPPSM, realizado com base num inquérito feito a mais de 200 atletas de alto rendimento. 

O objetivo foi obter informação sobre o estado de saúde mental dos atletas alto rendimento portugueses em ciclo ativo ou pós carreira (> 18 anos), de modo a caracterizar as suas necessidades de saúde mental e contribuir para melhorar o seu bem-estar, saúde e performance. Em Portugal, de entre os 811 atletas olímpicos vivos, mais de 40% sofrem ou já sofreram de problemas de saúde mental nas várias fases da carreira. A amostra integra mais de 150 respostas, entre atletas no ciclo ativo e no pós-carreira - 49 em ciclo ativo e 94 no pós carreira; sendo 46% mulheres e 54% homens. 

Com a presença de várias entidades ligadas ao sector desportivo e sociedade civil, tendo como palestrante principal Maria de Belém, ex-ministra da Saúde, ou ainda Francisco George, e ex-atletas olímpicos como Nélson Évora, Mário Aníbal ou Marta Onofre, o seminário reúne ainda diversos especialistas de saúde mental, bem como treinadores de alta competição, e pretende identificar os desafios e oportunidades que se colocam atualmente neste âmbito, contribuindo para cumprir um dos objetivos para o desenvolvimento sustentável definido pela ONU na sua Agenda 2030: o do bem-estar físico, mental e social. 

 
Campanha “Dê Troco a Quem Precisa”
A 11.ª edição da Campanha solidária “Dê Troco a Quem Precisa”. começa hoje e decorre até 29 de maio, em cerca de 600 farmácias...

Para apoiar esta causa basta ir a uma farmácia aderente ou poderá fazer o donativo por MB WAY (932 440 068) ou transferência bancária (PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7).

Segundo o Índice de Saúde Sustentável desenvolvido pela Nova Information Management School, 1 em cada 10 portugueses não comprou os medicamentos prescritos porque não tem dinheiro para os pagar.

“Contribuir para esta Campanha ajudará as famílias mais vulneráveis a terem acesso aos medicamentos essenciais para uma melhor saúde e qualidade de vida. Apelamos, por isso, à solidariedade de todos para apoiarmos quem mais precisa no acesso ao medicamento.”, sublinha Maria João Toscano, Diretora Executiva da Associação Dignitude.

O Programa abem: já apoiou mais de 36 000 beneficiários. Com o apoio de todos, continuaremos a fazer a diferença na vida de quem mais precisa.

Os beneficiários do Programa abem: são cidadãos que se encontram em situação de comprovada carência socioeconómica, referenciados por entidades parceiras locais, como autarquias, IPSS, Cáritas e Misericórdias que integram uma rede colaborativa presente em todo o país. O beneficiário tem acesso ao Cartão abem:, bastando apresentá-lo numa farmácia para poder adquirir os medicamentos comparticipados que lhe forem prescritos, sem custos para si.

A Associação Dignitude emite recibos de donativo no âmbito do Estatuto de Benefícios Fiscais. Para tal, os doadores devem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para [email protected]

 
 
Primeira sessão dia 28 de maio
A Escola Superior de Enfermagem do Porto vai realizar, ao longo do ano de 2024, tertúlias com pessoas que têm ideias ou...

A primeira edição desta atividade decorre no dia 28 de maio, pelas 21:00 horas, no Auditório Celeste Gomes Marques da ESEP-Sede. Esta tertúlia conta com a presença do Doutor Manuel Carvalho da Silva e incidirá sobre a Reorganização do Mundo Globalizado: Dimensões da “Nova” Questão Social.

Organizado em parceria com a Associação de Estudantes da Escola Superior de Enfermagem do Porto, este evento vai ser conduzido pelo docente da ESEP, Abel Paiva.

Manuel Carvalho da Silva foi operário eletricista, planificador de trabalho, sindicalista, coordenador e secretário-geral da CGTP-Intersindical Nacional entre 1986 e 2012. Licenciado e doutorado em Sociologia pelo ISCTE-IUL, é Diretor e Coordenador do Laboratório Colaborativo para o Trabalho, Emprego e Proteção Social. Foi Professor Catedrático convidado da Universidade Lusófona, Vice-Presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho, coordenador do Observatório Sobre Crises e Alternativas e do polo de Lisboa do CES da Universidade de Coimbra e também membro do Conselho Técnico Científico da Escola de Saúde do Alcoitão. Tem ampla participação no debate público e académico. É autor dos livros “Acção social – transformação e desenvolvimento”, “Agir contra a corrente – reflexões de um sindicalista” e “Trabalho e sindicalismo em tempo de Globalização – reflexões e propostas”.

As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias, limitadas aos lugares disponíveis.

Todas as informações disponíveis em https://i-d.esenf.pt/ouvir-o-pensamento/

 
Com orientação tutorial clínica em três Unidades Locais de Saúde (ULS)
O Conselho de Administração da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) informou hoje que a proposta da...

Esta proposta envolve ensino na UA e orientação tutorial clínica em três Unidades Locais de Saúde (ULS): ULS Região de Aveiro, ULS Entre-Douro-e-Vouga e ULS Gaia/Espinho, no âmbito do Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Alliance.

O relatório da Comissão de Avaliação Externa (CAE) afirma que "a missão, a visão e os objetivos do Mestrado Integrado em Medicina estão claramente definidos e assentam num programa moderno estruturado em torno de um currículo em espiral centrado no aluno".

Mantém, também, que "o programa está alinhado com os resultados de aprendizagem pretendidos e é adequado à aquisição de competências exigidas para um médico".

A CAE considera ainda que "a lista de tutores (já comprometidos) nos estágios de orientação tutorial clínica é impressionante".

Quanto à investigação, a CAE considera que "o programa é apoiado pela evidência de múltiplos projetos e atividades de investigação ativa (nacionais e internacionais) em curso nas áreas das ciências médicas e clínicas na UA e no Centro Académico Clínico".

Finalmente, a CAE considera também que "as infraestruturas físicas e os equipamentos disponíveis na UA são adequados para suportar as unidades curriculares".

 
Dia Nacional da Luta Contra a Obesidade assinala-se a 18 de maio
Enveredar pela jornada de perda de peso, quando o objetivo é combater quadros de excesso de peso e o

Deste modo, quando estamos perante um doente que apresente gordura em excesso, muitas vezes encontramos um aparelho locomotor em sobrecarga. Além disso, o próprio peso corporal pode tornar-se uma condicionante para a pessoa voltar a executar exercício físico, como é o caso da corrida.

Se tem obesidade e pretende perder peso é crucial que tenha prudência antes de voltar a correr, para não exercer sobrecarga articular na região dos joelhos, onde a quantidade de carga exercida pode equivaler três vezes o peso da pessoa. Por exemplo, alguém que pese 100 quilos irá receber uma carga de pressão equivalente a 300-500 quilos nas pernas.

Assim sendo, nos casos de obesidade não é recomendado fazer corridas nas fases iniciais deste processo de mudança, mas sim priorizar as alterações nos hábitos alimentares e manter-se ativo através de exercícios de baixo impacto, aeróbicos e de fortalecimento muscular, como é o caso da bicicleta estática. Deve ainda optar por superfícies e calçados que minimizem os efeitos do peso. 

Por este motivo, torna-se evidente a necessidade de proceder à realização de uma consulta médica antes de começar a alterar o estilo de vida e práticas desportivas. Além disso, não pode ser descurada a importância de realizar exames mais detalhados, pois é comum que este tipo de doentes apresente risco aumentado de eventos cardíacos devido a doenças que habitualmente acompanham a obesidade, como a hipertensão arterial, a diabetes tipo II e a aumento de gordura no sangue (dislipidemia).

Neste Dia Nacional da Luta Contra a Obesidade, celebrado este ano a 18 de maio, tenha presente que gerir o seu peso e recuperar a saúde do corpo são objetivos que não devem ser precipitados, mas sim ajustados às características individuais e indicações dos profissionais de saúde e do desporto. Lembre-se que um atleta nunca conseguiu correr uma maratona em um dia. Combater a obesidade é uma jornada contínua.

 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“VIAS VERDES – Uma corrida contra o Tempo! Identificar, Diagnosticar e Tratar!”
As I Jornada Multidisciplinares do Serviço de Urgência da ULS Cova da Beira, que tiveram lugar no passado sábado, 11 de maio, e...

Sob o lema “VIAS VERDES – Uma corrida contra o Tempo! Identificar, Diagnosticar e Tratar!”, o Programa Científico, desta primeira edição, enfatizou a importância dos circuitos e sistemas, destacando o trabalho interprofissional e multidisciplinar.

Contaram com a presença de profissionais experientes em diversas áreas e campos de atuação, proporcionando assim uma perspectiva global e integradora, através da qual foram debatidos os componentes essenciais dos cuidados pré, intra e inter-hospitalares e identificados os pontos de melhoria, para garantir uma abordagem mais célere e estruturada, que minimize o impacto da mortalidade e morbilidade.

Estas jornadas incentivaram a reflexão sobre as Vias Verdes existentes, incluindo a melhor forma de sistematizar os circuitos e proporcionar a melhor resposta à Via Verde do Acidente Vascular Cerebral, à Via Verde Coronária, à Via Verde Trauma e à Via Verde Sépsis. Além disso, representaram uma oportunidade para discutir a necessidade de criação de novas Vias Verdes.

Foram distinguidos com primeiro e segundo lugar no concurso de pósteres os trabalhos, (1º lugar) “Via Verde HTA – Encaminhar para mais rápido Controlar”, da autoria de Cláudia Mingote, Miguel Castelo-Branco Sousa, Manuel Carvalho Rodrigues, Cristina Lourenço e Maria Judite Saraiva; (2º lugar) “Via Verde Fratura do Colo do Fémur: Utopia ou Necessidade” da autoria de Manuel Freitas, Isabel Dias, Milene Gata e Cátia Pinto.

 
Saúde Mental
Nos últimos anos tem aumentado o interesse científico e clínico sobre a saúde mental e especificidad

O interesse pela saúde mental de pessoas LGBTQIA+ tem aumentado nas últimas décadas acompanhando os avanços e reconhecimentos legais e sociais. As maiores referências internacionais na saúde (Associação Americana de Psicologia e Organização Mundial da Saúde) são perentórias: a orientação sexual e a identidade de género não configuram nenhuma patologia. Neste sentido, as pessoas investigadoras e clínicas têm-se focado nos fenómenos associados às vivências queer.

O que explica que estas pessoas apresentem piores indicadores de saúde quando comparadas com pessoas heterossexuais e cisgénero? Diversos fenómenos já foram identificados, habitualmente descritos como processos de stresse minoritário, que esclarecem os desafios adicionais e específicos que estas pessoas vivenciam. Os modelos de compreensão destes fenómenos mais recentes incluem tanto a perspetiva social como evolucionária.

Se por um lado a violência e a discriminação interpessoal (expressa ou velada) traduzem o estigma social ainda prevalente, outros processos mais internos (cognitivo-emocionais) decorrentes também afetam a saúde mental. Por exemplo, a antecipação do estigma (expetativas de rejeição), maior sensibilidade à rejeição (deteção mais rápida e pouco eficaz de possíveis pistas de rejeição acompanhadas de uma reação/resposta mais intensa), e o estigma internalizado (conhecido por homo/bi/transfobia internalizada). Por outro lado, o reconhecimento de que somos seres sociais e de que, evolucionariamente, precisamos de sentir conexões emocionalmente seguras com as outras pessoas, aceitação e pertença. A constante falta desta sensação – comum em pessoas LGBTQIA+ - também impacta negativamente a saúde mental. Em conjunto, estes processos ajudam a compreender comportamentos de ocultação da orientação sexual e/ou identidade de género e o isolamento social.

As Terapias Cognitivo-Comportamentais são uma abordagem psicológica baseada na evidência que abrange técnicas cognitivas, emocionais e comportamentais e que se adequam aos fenómenos específicos de pessoas LGBTQIA+. As intervenções cognitivo-comportamentais afirmativas têm-se mostrado eficazes na redução da psicopatologia e promoção do bem-estar nesta população. Por exemplo, estratégias baseadas na psicoeducação cognições-emoções-comportamento, na assertividade, na resiliência, na atenção-plena, na aceitação e na autocompaixão continuam a estratégias a considerar na intervenção individual com estas pessoas.

O livro Manual de Intervenção Psicológica com Pessoas LGBTQIA+: Uma perspetiva individual, familiar e comunitária (Coordenação Jorge Gato, Editora PACTOR) detalha estes fenómenos, justifica a adequação das Terapias Cognitivo-Comportamentais, e exemplifica algumas intervenções no capítulo 2 (Modelos de Compreensão e Intervenção Psicológica Individual com Pessoas LGBTQIA+). Reconhecendo a necessidade de intervenção e o reconhecimento da diversidade sexual e de género, os restantes capítulos alargam a abordagem familiar e comunitária.

 
Daniel Seabra
Psicólogo Clínico reconhecido pela Ordem dos Psicólogos Portugueses (C.P.: 21077) e formador nas áreas da Diversidade Sexual e de Género; Participou ainda em alguns projetos relacionados com as pessoas LGBTQIA+ e suas especificidades; Coautor do livro Manual de Intervenção Psicológica com Pessoas LGBTQIA+ (2024). PACTOR

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia Mundial da Hipertensão | 17 de maio
O aumento da esperança média de vida, inegavelmente uma das maiores concretizações da sociedade mode

A pressão arterial pode ser definida como a força que o sangue exerce na parede das artérias. A hipertensão arterial (HTA) ocorre quando o fluxo sanguíneo exerce demasiada “força” ou pressão nas artérias. Define-se pelo registo de valores, para a pressão arterial sistólica, superiores ou iguais a 140 mmHg e/ou para a pressão arterial diastólica, superiores ou iguais a 90 mmHg, em mais do que uma avaliação. A longo prazo, pode causar pequenas lesões nas artérias resultando em zonas de maior fragilidade que podem sofrer rotura e resultar numa hemorragia intracerebral, assim como promover a formação de placas de aterosclerose ou mesmo a formação de coágulos sanguíneos. De acordo com a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, a HTA afeta cerca de 40% da população adulta. Destes, menos de metade está medicada com medicamentos anti-hipertensores e estima-se que só cerca de 11% tenham a HTA controlada.

O trabalho de divulgação pública dos sintomas de AVC permitiu uma melhoria no seu reconhecimento e chegada aos serviços de urgência. Aliados aos avanços recentes no tratamento do AVC isquémico e ao tratamento efetivo dos fatores de risco vasculares (onde se inclui a HTA), estes fatores provavelmente contribuíram para a redução do número de anos de vida saudável perdidos após um AVC na ordem dos 39%, entre 1990 e 2021, de acordo com o Global Burden of Disease 2021. O AVC continua, entre as doenças neurológicas, a ser o “campeão” mundial de anos de vida saudável perdidos (ou DALYs, de disability-adjusted life years) e, de acordo com a mesma fonte, 84% desta perda poderia ser prevenida se houvesse uma redução da exposição aos fatores de risco.

Entre estes, a HTA é o fator modificável número 1. Contribuem para o aumento do risco a inatividade física, a obesidade, o consumo elevado de álcool e a dieta rica em sal. Por isso, a melhor prevenção consiste em manter uma dieta saudável e reduzir ao mínimo o consumo de sal, manter um peso saudável e praticar exercício físico regular, assim como evitar manter níveis elevados de stress e não fumar.

Lembre-se que a HTA não condiciona sintomas (ou quando o faz podem ser inespecíficos, como por exemplo tonturas) e, por isso, muitas pessoas têm HTA e não sabem. Por este motivo é importante verificar periodicamente a sua pressão arterial. Se lhe for diagnosticada uma HTA, cumpre as recomendações e tome a medicação anti-hipertensora que lhe for prescrita. Lembre-se que só poderá haver uma efetiva redução do risco se mantiver a pressão arterial controlada. Para isso, é muito importante cumprir as recomendações do seu médico/enfermeiro e manter vigilância periódica.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Distinção da EASO
A European Association for the Study of Obesity (EASO) acaba de reconhecer a Unidade da Obesidade do Hospital CUF Santarém pela...

Com a distinção da EASO, a Unidade da Obesidade do Hospital CUF Santarém passa a fazer parte de um restrito número de entidades acreditadas, tendo agora a oportunidade de integrar estudos com o objetivo de desenvolver orientações transversais para toda a Europa, em matéria de obesidade.

Sónia Gonçalves, Coordenadora da Unidade da Obesidade do Hospital CUF Santarém, explica que “a obesidade é um preocupante problema de saúde pública. Hoje, cerca de 68% dos portugueses têm excesso de peso e 29% têm obesidade, números que continuarão a aumentar nos próximos anos. Sendo esta uma doença associada a complicações tão graves como cancro, diabetes, doenças respiratórias, cardiovasculares, musculoesqueléticas, gastrointestinais, renais, depressão e demência, é fundamental não a desvalorizar e prestar o devido apoio aos doentes”. 

A especialista em Medicina Interna da CUF evidencia que “a acreditação da European Association for the Study of Obesity vem certificar a excelência do trabalho dos profissionais da Unidade da Obesidade do Hospital CUF Santarém, em prol da saúde das pessoas.”

A Unidade de Obesidade do Hospital CUF Santarém dispõe de uma equipa multidisciplinar, com profissionais de diferentes áreas e especialidades envolvidas na avaliação, tratamento e acompanhamento das pessoas com obesidade, entre as quais: Gastrenterologia, Medicina Interna, Cardiologia, Pneumologia, Nutrição, Psicologia, Medicina Física e Reabilitação, Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica e Reconstrutiva. O objetivo é prestar um acompanhamento individualizado e personalizado às características de cada doente.

Revela estudo da Mayo Clinic
A gastrectomia vertical laparoscópica promove uma perda de peso relativamente rápida, reduz os problemas de saúde relacionados...

Os doentes com insuficiência renal crónica avançada e obesidade grave não são muitas vezes adequados para um transplante de rim, mas, de acordo com um estudo publicado na Mayo Clinic Proceedings, a gastrectomia vertical pode ajudar os doentes de alto risco a cumprir os critérios de transplante. Os resultados também mostram que o procedimento cirúrgico de perda de peso reduziu os riscos cardiovasculares, incluindo a diabetes e a hipertensão.

"Em investigações anteriores, descobrimos que as abordagens conservadoras de perda de peso não resultam adequadamente numa perda de peso significativa em doentes com doença renal crónica avançada", explica a Dra. Aleksandra Kukla, nefrologista de transplantes da Mayo Clinic e primeira autora do estudo. "Estas novas descobertas apoiam a importância da gastrectomia cirúrgica para pacientes com doença renal crónica avançada em estágio 4-5D para melhorar a saúde geral e o acesso ao transplante renal".

O estudo retrospetivo envolveu 104 pacientes com insuficiência renal crónica avançada e obesidade que foram tratados na Clínica Mayo entre 2020 e 2023. Cinquenta e quatro pacientes foram submetidos a gastrectomia vertical laparoscópica, o procedimento cirúrgico de perda de peso mais frequentemente realizado em pacientes que procuram transplante renal, e 50 pacientes optaram por uma abordagem não cirúrgica de perda de peso.

A gastrectomia vertical reduziu o tempo necessário para os doentes serem incluídos nas listas de espera para transplante renal. Também melhorou a probabilidade de os doentes receberem um transplante, com 37% dos que foram submetidos a gastrectomia vertical a receberem um transplante no prazo de 18 meses, em comparação com 10% na coorte não cirúrgica.

O risco de complicações pós-cirúrgicas foi baixo e a taxa de hospitalizações e infecções nos doentes submetidos a gastrectomia vertical foi semelhante à da coorte não cirúrgica.

A terapia eficaz para a obesidade em pacientes com doença renal crónica avançada está pouco estudada, em parte porque o Índice de Massa Corporal (IMC) é frequentemente considerado benéfico em pacientes que recebem diálise renal. "No passado, o tratamento da obesidade nesta população limitava-se a opções não cirúrgicas", afirma o Dr. Tayyab Diwan, cirurgião de transplantes da Mayo Clinic e coautor do estudo.

É necessária mais investigação sobre o momento ideal da cirurgia para os candidatos a transplante renal, explica o Dr. Diwan.

Dia Mundial da Doença Inflamatória
A inflamação é caraterizada por ser uma parte normal do processo de cura quando o corpo sofre uma le

Segundo uma revisão da literatura científica conduzida por investigadores do National Institute of Environmental Health Sciences demonstrou que o ambiente também desempenha um papel na inflamação, que está associada a doenças como: Doenças autoimunes, como artrite reumatóide; Doenças cardiovasculares, como hipertensão e doenças cardíacas; Distúrbios gastrointestinais, como doença inflamatória intestinal, doença de Crohn e colite ulcerosa; Doenças pulmonares, como asma; entre outras. Desta forma, existem vários fatores e patologias que contribuem para o desenvolvimento de alterações inflamatórias podendo levar ao desenvolvimento de inflamação crónica.

Qual a ligação entre o cordão umbilical e a inflamação?

O cordão umbilical é uma fonte rica em células estaminais que, atualmente, podem ajudar a tratar cancro, doenças do sangue e condições inflamatórias. Aliás, as células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical apresentam características promissoras, como baixa imunogenicidade, capacidade de migração para locais de inflamação e propriedades imunomodulatórias, o que tem despertado um interesse relevante nas comunidades científicas e médicas.

As células estaminais mesenquimais derivadas do cordão umbilical revelaram seu papel fundamental na regulação imunológica, oferecendo perspetivas terapêuticas promissoras para doenças imunológicas e inflamatórias. Inúmeros estudos têm sido conduzidos para estudar o papel das células estaminais na inflamação. Por exemplo, Audrey Cras e a sua equipa de investigadores tentaram perceber e explorar as propriedades terapêuticas encontradas nas células estaminais do tecido cordão umbilical de forma a criar um produto de terapia avançada para tratar doenças imunes e inflamatórias. Este estudo foi publicado em 2021 na revista científica Stem Cell Research & Therapy, onde usaram células estaminais que foram isoladas a partir tecido do cordão umbilical. Estas células foram estimuladas com IFNγ e TNFα. Após este processo as células foram avaliadas em várias características como por exemplo: a proliferação, o imunofenótipo, a expressão de marcadores de ativação e a inibição da proliferação de células T. Os resultados foram muito promissores uma vez que as células estaminais mesenquimais diminuíram significativamente o ambiente inflamatório, permitindo assim desenvolver um produto de terapia avançada experimental baseado em células estaminais de tecido do cordão umbilical autorizado para uso clínico. Os resultados deste estudo demonstraram que um ambiente inflamatório preserva as propriedades biológicas das células estaminais com uma melhoria em suas funções imunomoduladoras.

Podemos perceber que com o aumento do conhecimento sobre as células estaminais do tecido do cordão umbilical, que normalmente são descartadas à nascença, que estas células apresentam características que as diferenciam e as potenciam para serem utilizadas em diversas frentes na melhoria de sintomas de várias doenças, podendo atrasar a sua evolução e/ou agressividade. Com isto, é, de facto, pertinente pensar duas vezes sobre a temática/decisão de criopreservar ou descartar as células do cordão umbilical.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sara Cerdas, médica e eurodeputada do Partido Socialista (PS) é a convidada do primeiro episódio
Para assinalar o Dia Nacional da Obesidade, a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) lança o podcast “Conta,...

Todos os meses, os pequenos entrevistadores vão conversar com médicos, pediatras, nutricionistas, psicólogos, investigadores, jornalistas, políticos e outros especialistas que trabalham diariamente para dar resposta à obesidade infantil e promover saúde junto das crianças em Portugal. 

O primeiro episódio estreia já amanhã, 17 de maio, sexta-feira, e terá como convidada Sara Cerdas, médica e eurodeputada do Partido Socialista (PS), para falar sobre o papel que a União Europeia pode ter na resposta à obesidade infantil em Portugal e nos restantes estados membros.

Para acompanhar no site www.apcoi.pt ou em qualquer aplicação de podcast.

Revela estudo na geração mais jovem do setor da saúde
Mais de um terço da geração mais jovem do setor da saúde afirma ter já presenciado discriminação de género no local de trabalho...

A análise feita pela GFK/Metris, que é hoje apresentada em Lisboa, foi realizada no final do ano passado e teve por base 500 questionários feitos a mulheres e homens até aos 45 anos que trabalham na área da saúde, respeitando a proporção de género dos profissionais deste setor.

São 34% os inquiridos que dizem ter já assistido a discriminação de género no local em que trabalham. Acesso ao emprego, acesso à liderança e progressão na carreira são os casos mais citados.

Quando questionados sobre se já sentiram discriminação de género no trabalho, o número reduz ligeiramente, para 27%. As mulheres são quem mais sentiu: 35% afirmam ter sido sujeitas a discriminação, comparativamente com 15% dos homens.

Os dados oficiais mostram que 75% da força de trabalho na saúde são mulheres, mas menos de 40% das líderes são do sexo feminino.

Perante este dado, a jovem geração da saúde entende que uma das principais razões para a falta de igualdade na liderança no setor se prende com “os preconceitos relacionados com o papel da mulher na família vs trabalho”.

Apesar de ser factual a falta de paridade nas lideranças na saúde, este não é dos piores setores em termos de igualdade, segundo a visão dos inquiridos. É na liderança na política e no setor empresarial que esta jovem geração entende que há menor igualdade de género.

Ainda sobre lideranças, só 28% das mulheres assumem que gostariam de exercer um cargo de chefia, em comparação com 38% dos homens. 

E em que medida consideram que o género tem impacto na escolha de vir ou não a assumir uma liderança? São 22% as mulheres que respondem que sim, percentagem que desce para apenas 6% no caso dos homens.

O estudo mostra que os homens têm genericamente uma visão mais benevolente sobre o panorama da igualdade de género em Portugal.

Mais de um terço dos inquiridos do sexo masculino considera que em Portugal há igualdade de oportunidades de género em cargos de liderança, ideia que é partilhada por apenas 11% das mulheres.

Diferença semelhante regista-se quando se pergunta se há igualdade de género de forma geral em Portugal: 41% dos homens respondem afirmativamente, quando apenas 14% das mulheres dizem que sim.

Num ponto há grande unanimidade, com 80% da jovem geração da saúde a concordar que é muito importante que a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres seja um objetivo de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.

O estudo tentou também perceber quais as caraterísticas que a geração mais jovem da saúde valoriza numa ou num líder e de que forma o género impacta a perceção sobre as caraterísticas da liderança.

A empatia/foco nas pessoas e a resolução de conflitos surgem como as caraterísticas mais evidenciadas, independentemente do género.

Mulheres e homens concordam na avaliação feita às caraterísticas com melhor desempenho nas mulheres líderes: criatividade, competências de comunicação e empatia/foco nas pessoas. 

Contrariamente, no caso das competências dos homens quando são líderes, há maior divisão de opiniões entre mulheres e homens. Os homens entendem que são melhores na orientação para a solução e na assertividade, enquanto as mulheres destacam especialmente o empreendedorismo e as competências digitais dos líderes masculinos.

Lançamento no Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia
O novo manual, cujo lançamento decorrá no dia em que se celebra o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia,...

No espectro europeu, Portugal é um dos países mais bem classificado no que diz respeito à defesa e inclusão dos direitos das pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (LGBTI). Segundo o ranking anual da ILGA Europa, que avalia os direitos LGBTQIA+, de acordo com uma escala de 0% (violações graves de direitos humanos) a 100% (igualdade total, respeito máximo pelos direitos humanos), o país lusitano encontra-se no 10º lugar, num relatório que abrange um total de 49 países.

No entanto, o preconceito e a discriminação com a comunidade LGBTQIA+ ainda é uma realidade presente na vida quotidiana de muitas pessoas com identidades sexuais e de género minorizadas, tendo um impacto significativo no seu bem-estar.

“De acordo com os dados recolhidos pelo inquérito da FRA , 40% das pessoas LGBTQIA+ portuguesas sentiram-se discriminadas em razão das suas características sexuais, orientação sexual ou identidade de género em pelo menos uma área da sua vida no ano anterior”, revela Jorge Gato, no Capítulo 1 deste manual. 

No dia em que se celebra o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (17 de maio), a editora Pactor apresenta o livro “Manual de Intervenção Psicológica com Pessoas LGBTQIA+ - Uma Perspetiva Individual, Familiar e Comunitária”, que conta com a coordenação de Jorge Gato, Investigador no Centro de Psicologia da Universidade do Porto e prefácio de Anne Marie Fontaine, Professora Emérita da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.

“A riqueza das informações apresentadas e o leque de estratégias de intervenção, já experimentadas por profissionais experientes, constituem um recurso inestimável para quem intervém junto de populações com identidades sexuais e de género minorizadas. Pode também ser de grande utilidade para intervir noutras formas de discriminação ainda prevalentes na nossa sociedade. Esta obra contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora, onde cada pessoa possa integrar-se, sem renunciar à expressão da sua singularidade", escreve Anne Marie Fontaine no Prefácio.

Este livro nasceu da necessidade de criar um manual que abordasse a intervenção psicológica com a população LGBTQIA+, visto que, em Portugal, há uma escassez de obras sobre essa temática. Ao longo de seis capítulos, cada um desenvolvido por diferentes profissionais da área, é apresentado o estado da arte relativo a modelos de compreensão e intervenção com estas pessoas, a nível individual, familiar e comunitário, em diversos contextos e fases do seu ciclo vital.

Os modelos propostos são afirmativos das identidades LGBTQIA+, problematizando e agindo quer sobre o preconceito e a discriminação, quer sobre os seus efeitos. Cada capítulo apresenta um conjunto de sugestões de recursos e materiais de intervenção, sendo complementado com uma entrevista a uma pessoa especialista de renome internacional em estudos LGBTQIA+, entre elas, Niki Petrocchi, Luana Cunha Ferreira, Fiona Tasker, Stephen Russell, Ignacio Pichardo.

Este manual destina-se a profissionais e estudantes de psicologia, educação, serviço social e sociologia, a todas as pessoas que intervêm com a população LGBTQIA+ e, finalmente, à própria comunidade LGBTQIA+ e pessoas aliadas.

Está ainda prevista a apresentação do Projeto “EY2H — European Youth to Health
A Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF) vai reunir os candidatos ao Parlamento Europeu para debater o futuro da...

Dirigida a todos, independentemente da idade ou da área de formação ou atuação profissional, esta iniciativa assume-se como uma ação para a promoção da cidadania europeia, com o objetivo de consciencializar para uma democracia mais participada e para a importância da UE e das instituições europeias no dia a dia de todos os cidadãos. 

“Somos a primeira geração que nasceu e viveu toda a sua vida enquanto cidadãos europeus. Crescemos na Europa e beneficiamos de um forte desenvolvimento económico e social, que importa assinalar”, refere Duarte Pinto, Vogal da Direção da APJF responsável pela área internacional. “Viver a Europa significa que assumimos a responsabilidade de conhecer e eleger os nossos representantes”. 

O evento vai contar ainda com uma conferência inicial dedicada aos contemporâneos da União Europeia nos próximos anos. No final, está prevista a apresentação do Projeto “EY2H — European Youth to Health”, uma iniciativa criada pela APJF que visa capacitar os jovens profissionais de saúde para o envolvimento e participação ativa na definição de políticas públicas da UE que respondam aos desafios da área da saúde e do desenvolvimento económico, social e ambiental. 

A inscrição é gratuita, mas obrigatória, e pode ser feita aqui. O evento é aberto e dirigido a todos os cidadãos, mas particularmente a profissionais de saúde. 

 
 

Páginas