Recomendação
Num comunicado, enviado esta segunda-feira, a Ordem dos Médicos deixa um conjunto de seis recomendações que visam &quot...

Segundo a Ordem dos Médicos, este conjunto de recomendações resultaram de uma reunião extraordinária com o objetivo de analisar a atual situação epidemiológica nacional e internacional.

Assim, o Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos para a covid-19 não descarta a hipótese de ser necessária a utilização da máscara facial "em espaços públicos abertos e de acordo com a avaliação do risco local", sem prejuízo "da adoção das outras medidas de prevenção da transmissão e contribuindo para a proteção de outros vírus respiratórios".

Em declarações à RTP3, António Dinis, pneumologista e membro do Gabinete de Crise, sublinha que esta é uma recomendação que visa a discussão para situações de "grandes aglomerados de pessoas". "Não estamos a considerar a obrigatoriedade", garante.

No entanto, recorde-se que desde o início de agosto esta medida já é obrigatória na Região Autónoma da Madeira em "todo o tipo de espaço público".

A Ordem quer ainda antecipar a vacinação contra a gripe e a possibilidade de prescrição em receita com validade até ao final do ano.

Por outro lado, salienta-se apromoção da realização "precoce do teste de diagnóstico nos contactos de alto risco" de casos confirmados, "dotando as estruturas dos meios técnicos e recursos humanos necessários", e facilitar "o licenciamento, comercialização e aquisição de novos testes de diagnóstico para o SARS-CoV-2 e o vírus influenza", nomeadamente testes rápidos.

O bastonário da Ordem dos Médicos e o Gabinete de Crise sugerem ainda a elaboração de legislação específica e de normas de Saúde Pública para a realização de eventos de massas, "com critérios uniformes e coerentes".

 

 

 

Recomendações
Qualquer pancada na cabeça é potencialmente grave.

Entre as principais causas dos traumatismos cranianos estão as quedas, sobretudo em idosos e crianças pequenas, acidentes com veículos motorizados, agressões físicas e acidentes durante a prática desportiva ou atividades recreativas.

Habitualmente, as lesões são provocadas por um impacto direto, no entanto, o cérebro pode ser danificado mesmo que a cabeça não tenha sido atingida. É o caso de sacudidelas violentas ou desaceleração súbita que podem danificar o cérebro mole quando este colide com o crânio rígido. Quando isto acontece pode não existir qualquer tipo de lesão visível na cabeça.

Traumatismo ligeiro ou grave

Um traumatismo craniano pode ser considerado ligeiro ou grave. Os sintomas mais frequentes de traumatismos cranianos menores podem incluir dor de cabeça e uma sensação de rotação ou de desmaio iminente. Algumas pessoas também apresentam confusão leve, náusea e, com mais frequência nas crianças, vómitos. As crianças pequenas podem simplesmente se tornar irritáveis.

Se existir algum corte no couro cabeludo, podem ocorrer r hemorragias consideráveis. Mas não se assusta, como esta é uma zona com muitos vasos sanguíneos, é fácil sangrar, fazendo com que a lesão pareça mais séria do que é. Em todo o caso, deve ser sempre avaliada por um profissional de saúde.

Quando ocorre um traumatismo grave, pode ocorrer alguns sintomas comuns, como a dor de cabeça.

No entanto, nestes casos, o estado de perda de consciência é sempre mais grave e implica, muitas vezes, lesões irreversíveis no cérebro.

De acordo com a informação veiculada pelo Manual MSD, “os sintomas começam frequentemente com um período de perda da consciência que ocorre no momento do impacto. O tempo durante o qual as pessoas permanecem inconscientes varia. Algumas pessoas acordam em segundos, enquanto outras permanecem inconscientes durante horas ou até mesmo dias. Ao acordarem, as pessoas frequentemente se apresentam sonolentas, confusas, inquietas ou agitadas. Elas poderão também vomitar, sofrer convulsões ou ambos. O equilíbrio e a coordenação podem ser prejudicados. Dependendo da zona do cérebro danificada, a capacidade para pensar, controlar as emoções, mexer-se, sentir, falar, ver, ouvir e recordar pode estar danificada, por vezes de forma permanente.”

Em alguns casos pode ocorrer edema cerebral, que consiste em inchaço e acumulação de líquidos no crânio, o que pode levar a um aumento de pressão, designada de pressão intracraniana.

“Por fim (…), o aumento da pressão poderá empurrar o cérebro para baixo, causando uma herniação do mesmo, isto é, uma protuberância anormal do tecido cerebral através de uma abertura natural localizada entre os compartimentos do cérebro. A herniação do cérebro pode provocar o coma ou ser mortal, caso seja exercida demasiada pressão sobre o tronco cerebral, a parte inferior do cérebro que controla funções vitais como o ritmo cardíaco e a respiração.”

Uma vez que pode tratar-se de um problema sério, o Instituto Nacional de Emergência Médica, recomenda a que nunca abandone uma vítima que tenha sofrido uma lesão na cabeça, e a estar atento aos sinais:

  • Dor de cabeça moderada, agravando progressivamente;
  • Não se recordar de acontecimentos recentes e/ou do acidente;
  • Confusão e comportamento estranho;
  • A vítima poderá ficar inconsciente;
  • Ferida, corte ou hemorragia associadas.

O que se deve fazer:

  • Evite mover a vítima caso esta tenha desmaiado ou sinta formigueiros em alguma parte do corpo.
  • Aplique gelo na região inchada da lesão;
  • Avalie a situação para perceber se as queixas vão desaparecendo;
  • Se não melhorar, ligue 112. 

No caso de existir uma hemorragia na cabeça:

  • Lave com água ou soro até remover as impurezas visíveis;
  • Coloque uma compressa sobre o local da hemorragia, fazendo pressão;
  • Coloque uma ligadura à volta da cabeça de forma a garantir que a compressa fica em pressão e corretamente colocada;
  • Leve a vítima para os serviços de urgência ou em casos mais graves ligue 112.

E tenha atenção ao seguinte:

  • Em caso de acidente de viação, queda ou suspeita de lesão ao nível da coluna, não deve movimentar a vítima.
  • Se a vítima necessitar de tratamento médico, não lhe dê nada a comer ou beber.
  • Se a vítima tiver sede, molhe apenas os lábios com água.
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Pós Covid
Segundo o último estudo da Accenture, dois terços (66%) dos líderes empresariais em todo o mundo mostram-se otimistas e...

O relatório, intitulado "Bold Moves in Tough Times” revela que aproximadamente três em cada 10 entrevistados (29%) esperam que a recuperação da Europa seja bastante rápida e em V, enquanto 37% dos inquiridos preveem que seja mais lenta mas constante, em U, nos próximos 12 meses. Este estudo da Accenture tem por base uma pesquisa feita com quase 500 executivos de nível C na Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico, provenientes de 15 setores.

O setor mais otimista é o da Saúde, com 34% dos líderes empresariais a esperar um aumento da procura na Europa como resultado da pandemia. O segundo setor mais positivo é o de comunicações, media e entretenimento, com 52% dos entrevistados a prever uma recuperação em forma de V nos seus mercados europeus, uma perspetiva partilhada por 47% dos inquiridos do setor dos seguros. No outro extremo do espectro estão os setores automóvel e da aviação, turismo e transporte, com apenas 7% e 12% dos entrevistados, respetivamente, a esperar uma recuperação célere da economia europeia.

O relatório da Accenture também realça a partilha de expectativas sobre uma recuperação mais veloz das economias alemã, nórdica e britânica, seguidas por França, Espanha e Itália. Os líderes empresariais europeus estão ainda otimistas em relação à competitividade da Europa, com quatro em cada 10 entrevistados (39%) a acreditar que as empresas europeias serão mais competitivas em relação aos seus pares nos EUA do que eram antes da crise. Quando comparadas às empresas chinesas, 43% dos inquiridos referiu acreditar na maior competitividade das empresas europeias.

Tal como refere Jean-Marc Ollagnier, CEO da Accenture na Europa, “a confiança é crítica no ambiente económico atual, que ainda se mostra volátil e incerto". ParaJean-Marc, este otimismo em relação à recuperação económica e à competitividade da Europa “oferece às empresas europeias uma oportunidade única de reforçar sua liderança e de diminuir a distância em relação aos seus concorrentes americanos e asiáticos. No entanto, esta meta dependerá das ações inovadoras que surgirem como reflexo desse otimismo. O maior risco é de que os líderes empresariais europeus confiem demasiado no apoio do governo, permaneçam na defensiva e não invistam na inovação, que muda paradigmas – porque a concorrência global não vai esperar.”

O estudo da Accenture indica que existe o risco dos executivos europeus serem excessivamente cautelosos em relação à forma como se preparam para a recuperação, em comparação com os da América do Norte e Ásia-Pacífico. Especificamente, os executivos europeus aparentam:

Foco na inovação incremental, em vez de revolucionária: mais da metade (53%) dos entrevistados europeus assumiram uma diminuição dos investimentos em inovação, afirmando que não vão relançar nenhuma iniciativa nos próximos seis meses, em comparação com 33% dos entrevistados na América do Norte e 49% na região Ásia-Pacífico.

Investimento insuficiente no futuro dos negócios: na Europa, apenas uma em sete empresas (16%) apresenta investimentos em iniciativas que permitam uma maior agilidade para a recuperação, em comparação com uma em cada quatro (25%) na Ásia-Pacífico e uma em três (34 %) na América do Norte.

Menor probabilidade de colaborar em prol da recuperação: Os líderes de negócio na Europa têm menor probabilidade de colaborar com outras empresas para mitigar o impacto da crise e acelerar a recuperação do que os da América do Norte e Ásia-Pacífico (48% dos europeus, em comparação com 53% na América do Norte e 55% na Ásia-Pacífico).

“Os líderes empresariais da Europa devem começar já hoje a reinventar-se para a sobrevivência num mundo pós-COVID-19", refere o CEO da Accenture na Europa. Este é o momento para “pensar e agir de forma diferente e assumir riscos equilibrados que permitam a criação de resiliência a longo prazo. É urgente que se renovem modelos de crescimento capazes de se adaptar ao que chamamos de ‘novo normal’.”

O relatório da Accenture destaca áreas críticas nas quais as empresas europeias precisam de se concentrar para diminuir ou mesmo anular a lacuna de competitividade com os seus pares norte-americanos e asiáticos. Estes fatores incluem:

Acelerar o ritmo de transformação digital: as empresas com recursos digitais mais avançados mostraram-se mais resilientes durante a pandemia. Estas soluções permitiram a adaptação das suas equipas para trabalho remoto, o ajuste das suas cadeias de fornecimento e adequação rápida e em grande escala a novas formas de compra. Os executivos europeus veem claramente a necessidade de aumentar a velocidade da transição digital, salientado por dois terços (63%) dos inquiridos que referiram que as suas empresas vão acelerar a transformação digital, incluindo o uso de plataformas na cloud.

Criar experiências para consumidores cada vez mais responsáveis: Os hábitos de compra durante o lockdown da COVID-19 levou a que os consumidores fizessem compras mais conscientes e migrassem massivamente para os canais online – uma realidade que permanecerá no mundo pós-pandemia. Neste sentido, as empresas vão precisar de fornecer uma experiência completa - que traga os clientes no início, durante o estágio de inovação, e continue com os processos de vendas e serviços. Quase dois terços (62%) dos líderes empresariais europeus, num grupo de dirigentes de indústrias de bens de consumo[i], identificam a oportunidade de se desenvolverem hábitos de compra cada vez mais orientados por critérios sociais e ambientais.

Aproveitar a tecnologia para reinventar o setor industrial: a COVID-19 desencadeou debates sobre a necessidade das empresas trazerem as operações de volta aos seus mercados internos. No entanto, a ‘re-localização’ pode não ser uma boa solução para o ‘renascimento industrial’ europeu. Para criar resiliência operacional de longo prazo, reinventar os seus modelos de negócios e criar novos fluxos de receita, as empresas devem aproveitar tecnologias digitais avançadas, como modelagem preditiva, gémeos digitais e computação de ponta, entre outras. Com 42% dos entrevistados europeus a planearem acelerar o investimento em transformação digital, em comparação com apenas 32% e 30% na América do Norte e na Ásia, respetivamente, há uma oportunidade para as empresas europeias assumirem a liderança no setor industrial.

“A Europa está numa encruzilhada; os seus líderes de negócio podem seguir caminhos estratégicos e operacionais bem trilhados, ou podem explorar um novo caminho, baseado em inovação e tecnologia de alto potencial, numa combinação com os pontos fortes tradicionais da Europa: sustentabilidade, solidariedade e propósito", assume Jean-Marc Ollagnier  “Embora a pandemia do COVID-19 tenha sido difícil, à medida que emergimos dela, a escala e a diversidade de novas oportunidades - particularmente no setor industrial e em questões de transição energética – tornam-se claros. Chegou a hora da Europa tomar medidas ousadas e aproveitar essas oportunidades para finalmente eliminar a lacuna de competitividade.”

Balanço
Há apenas uma pessoa infetada com Covid-19 nas 393 unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), onde...

Acompanhado da Coordenadora da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, Purificação Gandra, António Lacerda Sales revelou, ainda, que foram transferidos mais de 7.600 doentes dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde para a RNCCI, desde o dia 9 de março, e encontradas mais de 700 respostas sociais que permitiram libertar camas hospitalares.

“Acompanhamos diariamente a informação reportada por 393 unidades de cuidados de internamento, com cerca de 9.300 doentes internados e cerca de 15 mil profissionais”, assegurou a Coordenadora da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

Sublinhando que “os maus momentos também necessitam de ser lembrados pela aprendizagem” que proporcionam, a responsável lembrou que na segunda quinzena de abril a rede teve “um máximo de 110 doentes infetados em 26 unidades, sendo que 16 doentes foram internados nos hospitais do SNS por agravamento do seu estado clínico”.

Realçou que a região do Algarve foi a única que não registou qualquer doente infetado nas suas 19 unidades da rede, com um total 527 camas.

Adiantou ainda que desde o início da pandemia foram efetuados 14.400 testes, dos quais 167 acusaram positivo.

“A preocupação com a entrada do vírus nas unidades foi e é uma constante que tem originado nos profissionais de saúde e em todos os intervenientes um esforço acrescido para ser possível o seu controle”, salientou.

Para possibilitar aos hospitais prepararem-se para um aumento de casos de Covid-19, foi dada prioridade à colocação dos doentes internados, tendo sido possível desde março admitir cerca de 7.600 doentes.

Também em articulação com a Segurança Social foi possível identificar vagas para doentes que estavam em internamento indevido a aguardar esta resposta, informou ainda a Coordenadora da RNCCI.

 

Covid-19
“Temos feito um reforço importante ao nível dos recursos humanos para garantir que o Serviço Nacional de Saúde vai tendo...

Na última conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia em Portugal, António Lacerda Sales especificou que foram contratados no âmbito da resposta à covid-19 cerca de 4.300 profissionais de saúde. Destes, mais de 1.800 são assistentes operacionais, mais de 1.300 são enfermeiros, cerca de 170 médicos, entre outros, como assistentes técnicos e técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, “todos cruciais todos importantes, a todos muito obrigado”, salientou.

Ainda sobre o reforço dos recursos humanos no SNS, o governante recordou a abertura do procedimento para 435 postos de trabalho na especialidade de Medicina Geral e Familiar, observando que “é o maior número de vagas para médicos de família dos últimos tempos”.

Foi também publicado o despacho que fixou os postos de trabalho médico nas zonas geográficas do país e especialidades definidas como carenciadas. “São 185 vagas, o maior número de sempre para zonas do país que mais delas necessitam como o Algarve, as Beiras, Trás-os-Montes, às quais o Governo atribui um conjunto de incentivos aos profissionais que a elas se candidatam, porque reconhecemos que a força de trabalho é o motor do SNS e queremos profissionais de saúde motivados”, sublinhou.

Foram, de igual modo, abertas 2.400 vagas para para ingresso e frequência do internato médico no próximo ano.

António Lacerda Sales assinalou ainda que, pela primeira vez, o concurso de mobilidades para vínculos SNS irá abranger as especialidades médicas hospitalares e Saúde Pública e que será brevemente lançado”.

 

Nos próximos 3 anos
O Governo vai investir 36,7 milhões de euros no Centro de Contacto do SNS24 para manter a dimensão e capacidade de atendimento...

Acompanhada pelo Presidente da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Luís Goes Pinheiro, Jamila Madeira afirmou que este contrato, que vigorará pelos próximos três anos, representa «um reforço de 10 milhões de euros face ao valor do anterior».

Este investimento vai permitir contratualizar novos serviços, tais como ferramentas de inteligência artificial, melhorias na infraestrutura tecnológica, desenvolvimento de novos serviços e modernização dos canais de interação com o utente, maior integração e interoperabilidade de serviços e de sistemas de informação, aumento de teleconsultas e da resposta às necessidades do cidadão.

Jamila Madeira aproveitou a ocasião para recordar que os serviços prestados pelo SNS24 «são uma mais valia para a população portuguesa» e que este ano o centro de contacto «já deu resposta a um total de 1.494.928 chamadas».

A governante lembrou que, durante a pandemia, houve uma enorme capacidade de adaptação e agilização da linha SNS24, «que mostram bem o talento, esforço e dedicação dos nossos profissionais de saúde a quem pude agradecer novamente hoje».

Jamila Madeira precisou que numa semana, durante a pandemia, a capacidade de atendimento de chamadas em simultâneo aumentou de 200 para 2000.

«Foi o maior esforço tecnológico que alguma plataforma passou no nosso país. Em uma semana, em plena atividade, sem paragens, mantendo um nível de resposta adequado aos utentes. O que se estabiliza é esse esforço tecnológico e a sua manutenção», referiu a governante, salientando que a capacidade ganha não foi «um pico» mas que será para manter.

A Secretária de Estado afirmou que «não há paralelo» com a linha SNS24 na União Europeia, onde outros países que tiveram «mecanismos deste género para apoiar [o combate] à pandemia usaram múltiplos canais para múltiplas respostas» que em Portugal se conseguiram com apenas um canal.

«Nunca como hoje os portugueses conheceram tão bem a linha SNS 24 como uma marca de confiança, onde vamos continuar a investir» declarou Jamila Madeira, afirmando que «se há certeza que esta pandemia já nos trouxe é o papel estruturante que o Serviço Nacional de Saúde, de qualidade e para todos, tem. E o SNS 24 é parte integrante do SNS.»

Reação inflamatória
A Febre Reumática é uma reação inflamatória a uma infeção estreptocócica.

Sendo uma consequência de uma de infeção na garganta, provocada pela bactéria Streptococcus beta hemolítico do Grupo A, não tratada, a febre reumática pode acometer qualquer pessoa de qualquer idade. No entanto, as crianças acima dos 5 anos e os adolescentes são os principais afetados por esta reação inflamatória. Contudo, para apresentar a febre reumática, é preciso que exista uma predisposição genética para tal, estimando-se, assim, que apenas cerca de 3% daqueles que têm infeção estreptocócica desenvolvem esta reação.   

Sintomas

As principais manifestações são decorrentes do comprometimento inflamatório das articulações, coração, Sistema Nervoso Central e pele. Podem ainda ocorrer manifestações inespecíficas como febre, indisposição e palidez.

No entanto, os sintomas mais frequentes são artrite, cardite, nódulos subcutâneos e eritema marginado (eritema cutâneo róseo, evanescente, não pruriginoso, que pode ser desencadeado por banho morno). 

Nestes casos, a artrite é uma artrite migratória que atinge as grandes articulações – como é o caso dos joelhos, cotovelos, tornozelos ou punhos. Habitualmente, os membros inferiores são os mais afetados, surgindo inflamação no início deste quadro clínico. A verdade é que, a dor articular costuma ser mais proeminente que os outros sinais inflamatórios. Geralmente é a manifestação mais precoce e está presente cerca de 80% dos casos. 

Quando o coração é afetado, surge inflamação no miocárdio, pericárdio e endocárdio, podendo esta causar danos permanentes no coração.

O doente pode apresentar taquicardia, sinais e sintomas de insuficiência cardíaca, arritmias, atrito pericárdico ou pode ser assintomático, o que dificulta o diagnóstico. O acometimento valvular é muito comum, sendo que na fase aguda ocorrem lesões regurgitativas (insuficiência) e na fase crónica são mais comuns lesões obstrutivas (estenose). Estima-se que as lesões cardíacas surjam em metade dos casos.

Quando o Sistema Nervoso Central é afetado, em 15% do caso surge um distúrbio do movimento (Coreia de Sydenham) caracterizado por movimentos involuntários, abruptos, descoordenados, atingindo sobretudo a face e as extremidades. Este distúrbio atinge, sobretudo, meninas em idade escolar.

Estes movimentos involuntários são agravados pelo esforço ou emoções e reduzem-se ou desaparecem com o repouso e o sono. É frequente, estas crianças apresentarem ainda disfunção psicológica concomitante, principalmente transtornos obsessivo-compulsivos, aumento da labilidade emocional (choro fácil, irritabilidade, agressividade) e comportamento incompatível com a idade. Podem ainda apresentar baixo rendimento escolar.

Podem ainda surgir outros sintomas como: hemorragia nasal, serosite (inflamações de pleura, peritónio, pericárdio), pneumonite, nefrite e encefalite. 

Tratamento

O tratamento da febre reumática apresenta três objetivos:

  • Eliminar a infeção estreptocócica remanescente
  • Reduzir a inflamação, particularmente nas articulações e no coração, e com isso aliviando os sintomas.
  • Prevenir infeções futuras

O médico administra antibióticos à criança com febre reumática para eliminar toda infeção remanescente. Uma penicilina de ação prolongada é administrada na forma de injeção única ou penicilina ou amoxicilina são administradas por via oral por 10 dias.

Aspirina é administrada em doses elevadas por várias semanas para reduzir a inflamação e a dor, especialmente se a inflamação tiver alcançado as articulações e o coração.

Alguns anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), como o naproxeno, podem ser tão eficazes quanto a aspirina, mas a aspirina é o tratamento preferido para febre reumática para a maioria das crianças.

Se a inflamação cardíaca for grave, o uso de corticosteroides como a prednisona é recomendado além da aspirina e eles podem ser administrados pela veia (por via intravenosa) ou por via oral para reduzir ainda mais a inflamação.

As crianças devem limitar suas atividades se elas tiverem dores articulares, Coreia de Sydenham ou insuficiência cardíaca. As crianças que não têm inflamação cardíaca não precisam limitar suas atividades depois que a doença melhorar.

Tratamento preventivo

A melhor maneira de prevenir a febre reumática é com tratamento imediato e completo com antibióticos de qualquer infeção estreptocócica da garganta.

Além disso, crianças que tiveram febre reumática devem receber medicamentos (normalmente penicilina) por via oral todos os dias ou injeções mensais no músculo para ajudar a prevenir outra infeção estreptocócica.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Balanço semanal
O trabalho efetuado pelas equipas do Instituto Nacional de Emergência Médica entre os dias 27 de julho e 2 de agosto saldou-se...

A entrada no mês de agosto trouxe um aumento de trabalho às equipas de recolha de análises à COVID-19 do INEM. Entre os dias 27 de julho e 2 de agosto foram efetuadas 376 colheitas de amostras biológicas para análise à COVID-19, mais 300 colheitas que na semana anterior. O maior aumento verificou-se na Delegação Regional do Sul (DRS-Lisboa) com 241colheitas efetuadas. Na área de influência da Delegação Regional do Norte (DRN) foram efetuadas 55 colheitas e na Delegação Regional do Centro (DRC) cinco colheitas. Desde o início do trabalho destas equipas, no dia 10 de março, foram efetuadas 22.745 colheitas de amostras biológicas.

No mesmo período de tempo, entre os dias 27 de julho e 2 de agosto, foram transportados 1.854 utentes com sintomas compatíveis de infeção por SARS-CoV-2, menos 289 transporte que na semana anterior. Desde o dia 1 de março que foram realizados 32.733 transporte de utentes com suspeita de infeção com o novo coronavírus. A DRN é aquela que totaliza mais transportes com 12.661, seguidos da DRS-Lisboa com 12.498 transporte efetuados. A DRC contabiliza 5.978 transportes e a DRS- Algarve 1.596 transportes efetuados.

No dia 2 de agosto não havia registo de qualquer trabalhador ou colaborador do INEM diagnosticado com COVID-19. Neste dia, o INEM tinha registo de ter dois trabalhadores em isolamento profilático e 11 encontravam-se sob da Comissão de Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do INEM.

Desde o início da pandemia que as psicólogas e psicólogos do Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC) do INEM realizaram 192 intervenções junto dos trabalhadores e colaboradores do INEM. Estes profissionais também efetuaram contactos para salvaguardar necessidade sociais tidas pelos trabalhadores e colaboradores, tais como alojamentos durante a fase do confinamento, entre outras necessidades

Balanço de atividade
O Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24) atendeu, desde início deste ano e até final de julho, perto de 1,5...

Inserido no processo de transformação digital na Saúde, o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi inaugurado no dia 24 de julho de 2017, sob a coordenação da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Serviços ampliados: Otimização e alocação de recursos humanos e tecnológicos

Com a Covid-19, verificou-se um aumento exponencial pela procura dos serviços do SNS 24, o que obrigou a um reforço da infraestrutura tecnológica e ao aumento de recursos humanos.

A restruturação e adaptação dos serviços do SNS 24, permitiu uma otimização e alocação de recursos humanos e tecnológicos mais adequada. Possibilitou também um acesso mais rápido e direto, por parte dos utentes, reforçando o papel de «porta de entrada» do Serviço Nacional de Saúde.

Os serviços do SNS24 foram ampliados durante a pandemia. Desde o dia 1 de abril que está disponível um serviço de aconselhamento psicológico, com o apoio da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que já atendeu 27.118 chamadas (24. 846 de utentes e 2.272 de profissionais de saúde)

Foi também no mês de abril, que os cidadãos surdos viram uma «reivindicação histórica ser atendida»: passaram a poder aceder a uma plataforma de videoconferência, disponível no site do SNS24, beneficiando da triagem telefónica intermediada por um intérprete de língua gestual portuguesa. Desde 21 de abril, até 5 de agosto 2020 realizou 559 atendimentos por um intérprete de língua gestual portuguesa a cidadãos surdos, dos quais 267 se referem a triagens.

O SNS24 conta neste momento com 1.006 enfermeiros, que trabalham em turnos de 4 a 8 horas, e tem ainda disponível uma bolsa de recurso, ativada sempre que necessário, de mais 326 profissionais de saúde.

Desde março, para garantir um desempenho mais eficaz do SNS24, foram implementadas diversas medidas de caráter tecnológico, nomeadamente:

  • Criação de um intereactive Voice Recorder mais eficiente que segrega o atendimento dos utentes com suspeitas de COVID 19 dos outros em 15 de março. 
  • Desenvolvimento de um algoritmo específico para a Covid-19 que permite acelerar muito o processo de triagem em 9 de março. Este algoritmo foi revisto a 26 de março e a 28 de abril.
  • Integração entre a plataforma de atendimento do SNS 24 e o Trace COVID-19, permite que os utentes possam são referenciados para serem contactados pelas equipas de medicina geral e familiar e pelas equipas de saúde pública.
  • Disponibilização de um sistema de atendimento automático por voz, que permite a recolha de informação automática dos utentes em 15 de março. 
  • Desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que permitem aos psicólogos e enfermeiros trabalhar remotamente.
  • Criação do Callcenter do Algarve em 16 de março.
  • Atendimento por psicólogos para responder às informações sobre Covid-19 na linha SNS24 desde 19 de março. Este serviço voltou a ser realizado por enfermeiros a 24 de abril.

No balanço da atividade de três anos de existência, é de recordar também o Portal do SNS24, lançado em janeiro de 2019, plataforma que no primeiro semestre de 2020 ultrapassou os 4 milhões de utilizadores.

Laser de Fibra de Thulium
Trata-se de um novo laser mais eficiente, mais rápido e mais seguro no tratamento de pedras nos rins, quando comparado com o...

Este novo equipamento, denominado Laser de Fibra de Thulium, resulta de uma inovação tecnológica que permite tratar a litíase renal (cálculos renais) num procedimento minimamente invasivo, duas a quatro vezes mais rápido do que o habitual, sendo que o laser pulveriza a pedra, ao invés de a destruir em partículas.

Segundo Peter Kronenberg, urologista na Unidade da Litíase do Hospital CUF Descobertas, o novo laser permite um menor tempo de cirurgia no tratamento de pedras dos rins de maior dimensão e em menos sessões: “Em pedras de grande dimensão, o doente geralmente tinha de se deslocar duas vezes ao hospital para ser operado. Com este novo laser, aumenta a possibilidade de uma pedra grande ou várias serem tratadas num só dia”.

“Além de mais rápido, desfaz a pedra num pó muito mais fino. Os estudos apontam que este laser é quatro vezes mais seguro do que o laser habitual. Isto porque a nova tecnologia reduz o risco de danos nos tecidos no momento em que o laser dispara para desfazer as pedras nos rins”, acrescenta Paulo Vale, Coordenador de Urologia no Hospital CUF Descobertas.

A sua maior capacidade de pulverização gera maior eficácia no tratamento, com implicações de velocidade e tempo. Para além do mais, a sua utilização resulta num menor desconforto pós-operatório e em menor dificuldade em expelir as partículas pela urina, visto estas serem pequenas (poeiras).

Com este novo laser o Hospital CUF Descobertas passa a ser um dos cinco Centros de Referência para formação internacional no tratamento da litíase renal com o laser de Fibra de Thulium - havendo apenas mais dois a nível Europeu e dois nos Estados Unidos da América.

Para além do tratamento da litíase, este novo laser permite fazer enucleação prostática, por exemplo em casos de hiperplasia benigna da próstata, com melhores resultados a longo prazo, melhor coagulação e menor queimadura de tecidos. 

Com esta inovação tecnológica, a Unidade de Litíase do Hospital CUF Descobertas distingue-se como um dos poucos Centros de Litíase mundial com toda a tecnologia de ponta – onde se destaca o Laser com tecnologia Moses e o Laser de Fibra de Thulium.

“Terapêutica Farmacológica: Insulina”
O Núcleo de Estudos da Diabetes Melittus (NEDM), da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), abriu as inscrições para a...

O curso, com início a 21 de setembro, tem a coordenação de Susana Heitor e destina-se a Médicos, Farmacêuticos, Enfermeiros e outros profissionais de saúde.

Esta formação é composta pelos seguintes módulos: O que é insulina?; Terapêutica intensiva na diabetes tipo 1;  Princípios básicos da alimentação e exercício;  Gestão prática dos dispositivos de administração de insulina e de monitorização de glicémia; Terapêutica insulínica na diabetes tipo 2 e Insulinoterapia intra-hospitalar; Outras indicações para terapêutica com insulina;

Mais informações e inscrições em: https://www.spmi.pt/curso-de-e-learning-de-diabetes-farmacologica-insulina/

 

Nova opção terapêutica
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (Infarmed) aprova a comparticipação de carfilzomib, em...

O carfilzomib um inibidor do proteassoma de nova geração, fica assim com a segunda indicação terapêutica 100% financiada e disponível nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), desde 1 de julho de 2020.

A aprovação foi sustentada maioritariamente pelos resultados alcançados no ensaio clínico ENDEAVOR, um estudo de fase 3 que comparou diretamente dois inibidores de proteassoma em associação à dexametasona (carfilzomib e dexametasona versus bortezomib e dexametasona), demonstrando um incremento para o dobro da mediana da sobrevivência livre de progressão e uma redução do risco global de morte de 24%, independentemente dos doentes terem sido previamente tratados com bortezomib ou com agentes imunomoduladores (IMIDs).

Fátima Bragança, Value, Access & Policy Country Lead, afirma que “a Amgen nunca desiste de lutar para ampliar o acesso dos doentes a terapêuticas inovadoras que possam aumentar a sobrevivência dos doentes. Foi uma longa jornada, da qual resultou mais uma nova esperança para o tratamento custo-efetivo dos doentes com mieloma múltiplo em Portugal”.

O mieloma múltiplo é uma doença hemato-oncológica grave e fatal, que afeta, principalmente, pessoas a partir dos 50 anos. Em Portugal surgem, todos os anos, 400 a 600 novos casos de mieloma múltiplo. Dores ósseas, anemia, insuficiência renal, fadiga e fraturas são alguns dos sintomas, que podem ser confundidos com o envelhecimento. O diagnóstico atempado é fundamental nesta patologia uma vez que não existe ainda cura.

 

Conselhos da Sociedade Portuguesa de Pneumologia
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) realizou, em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Medi

Este é um período em que grande parte da população portuguesa aproveita para gozar uns dias de férias. No entanto, para muitos, ao contrário do que seria esperado, as férias não são sinónimo de descanso e, apesar da crescente divulgação da importância de bons hábitos de higiene do sono, tal como já ficou demonstrado, os portugueses dormem mal – realidade que se verifica também nesta época.

As temperaturas mais elevadas, a ausência de horários e rotinas e um maior número de distrações noturnas são alguns dos motivos que levam a que se durma pior nesta estação do ano.

Há ainda um aspeto fundamental a ter em conta no que diz respeito ao descanso dos portugueses no Verão pois, nesta altura, “existe um aumento de viagens mais longas rumo às férias e antes das quais é fundamental existir um sono reparador, de 7 a 9 horas”, afirmam Susana Sousa e Sílvia Correia, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. “A sonolência que está associada a uma má higiene do sono aumenta o risco de acidentes de viação pelo que, existindo qualquer sinal de sonolência ao volante, o melhor é parar e, se necessário, fazer uma sesta de 15 a 20 minutos”, advertem as médicas pneumologistas.

“No caso de o número de horas de sono ser adequado e regular, a presença de sonolência durante o dia deve ser sempre um sinal de alarme pois pode ser causada por paragens respiratórias durante o sono, doença que chamamos de apneia do sono. Sabemos que doentes com apneia do sono têm um risco aumentado de 2,5 vezes de acidentes de viação”, prosseguem as especialistas. Assim, se ressonar, se sentir sono durante o dia, se tiver episódios de engasgamento/sufocamento durante o sono, pausas respiratórias descritas pelo(a) parceiro(a), diminuição da concentração, irritabilidade, fadiga, perda de memória e até dores de cabeça pela manhã, procure uma consulta de sono para poder excluir a doença - na maioria dos casos, uma polissonografia realizada em casa é suficiente. “Se tiver apneia do sono e estiver a usar um ventilador, leve-o consigo durante as férias e utilize-o sempre. Só assim poderá ter um sono reparador e sentir-se bem durante o dia para poder aproveitar as férias”, recomendam Susana Sousa e Sílvia Correia.

Para que possa gozar umas férias descansadas, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia relembra algumas recomendações para uma boa noite de sono:

  • Manter os horários regulares próximo da rotina
  • Evitar os jantares pesados tardios, com álcool
  • Evitar a cafeína próximo da hora de dormir
  • Preparar o quarto e adequar a temperatura (temperaturas muitos quentes prejudicam o sono)
  • Exercício físico regular – sobretudo ao ar livre – aproveitar o bom tempo para uma atividade física que junta o exercício e a exposição a luz solar será o ideal.
  • Exposição a luz no início da manhã pode ajudar a regular o ciclo de sono-vigília
  • Evitar a exposição a luz azul a noite (tal como o uso do telemóvel ou videojogos durante o período da noite por crianças e jovens)
  • Dormir 7-8h de sono, para que consiga usufruir das férias da melhor forma possível.
  • Evitar dormir com telemóveis ou outros dispositivos móveis na mesa-de-cabeceira. 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
OMS esclarece
Apesar de ainda existirem muitas perguntas sobre o novo coronavírus sem resposta, há, contudo, muito

Mito 1 - As pessoas com mais idade são as únicas em risco com a COVID-19

Segundo as autoridades de saúde, qualquer pessoa, independentemente da idade, pode ser infetada com o vírus da COVID-19. No entanto, pessoas com 60 anos ou mais e/ou com problemas como asma, diabetes e doença cardíaca correm um maior risco de ficarem gravemente doentes. Assim, explica a OMS que todos nos devemos manter medidas preventivas como lavar as mãos com frequência e manter uma distância de segurança dos outros.

Mito 2 - Os antibióticos tratam e previnem a COVID-19

Os antibióticos apenas combatem as bactérias, não os vírus. A COVID-19 é causada por um vírus. No entanto, os doentes com COVID-19 podem tomar antibióticos para tratar infeções bacterianas que ocorram ao mesmo tempo que a doença, explica a Organização Mundial de Saúde.

Mito 3 - Os banhos quentes previnem a COVID-19

Não importa o quão quente é o banho ou duche, uma vez que a temperatura corporal normal permanece a mesma. Tomar banho com água muito quente pode causar queimaduras. Este é mais um mito que a OMS prontamente veio esclarecer.

Mito 4 - O calor e a humidade impedem a propagação da COVID-19

A infeção pelo novo coronavírus continua a atingir as populações do mundo independentemente da temperatura local. Se fosse esse o caso, países com tempo mais quente não teriam casos reportados de COVID-19.

Mito 5 - O frio e a neve previnem a COVID-19

O tempo frio não cura, não trata e não previne a propagação da COVID-19, afirma a OMS que aconselha que sejam tomadas a já anunciadas medidas preventivas.

Mito 6 - Comer alho previne e cura a COVID-19

O alho é um alimento saudável que pode eliminar alguns micróbios, mas não está comprovado que proteja as pessoas da COVID-19.

Mito 7 - As vacinas contra a pneumonia previnem a COVID-19

O vírus da COVID-19 é tão recente e diferente que precisa da sua própria vacina. As vacinas existentes são altamente recomendadas, contudo, para proteger a tua saúde da pneumonia.

Mito 8 - A hidroxicloroquina cura, trata ou previne a COVID-19

Atualmente, não está comprovado que a hidroxicloroquina possa curar ou prevenir a COVID-19. A utilização indevida da hidroxicloroquina pode até provocar efeitos secundários graves, doença ou mesmo a morte, alerta a Organização Mundial de Saúde.

Mito 9 - Os secadores de mãos previnem a COVID-19

Os secadores de mãos não conseguem eliminar a COVID-19. Para se manter protegido, diz a OMS, deve limpar frequentemente as mãos com uma solução à base de álcool ou sabão e água, secando-as cuidadosamente com toalhetes de papel que deve ir imediatamente para o lixo.

Mito 10 - Lavar regularmente o nariz com soro fisiológico previne a COVID-19

Segundo a Organização Mundial de Saúde, não está comprovado que a lavagem regular com soro fisiológico protege as pessoas contra a COVID-19 ou outras infeções respiratórias. Existem pequenos indícios de que pode ajudar a recuperar mais rapidamente de uma constipação comum.

MIto 11- As picadas de mosquito propagam a COVID-19

Não está comprovado que a COVID-19 se possa propagar através das picadas de mosquito. A COVID-19 propaga-se principalmente através das gotículas produzidas quando uma pessoa infetada tosse, se assoa ou fala. Também se pode propagar ao tocar numa superfície infetada, levando depois as mãos aos olhos, nariz ou boca. Para além de lavar regularmente as mãos, a OMS aconselha a desinfete as superfícies em casa onde mais se toca.

Mito 12 - As moscas propagam a COVID-19

Do mesmo modo, esclarece a OMS, não está comprovado que a COVID-19 se possa propagar através das moscas. A COVID-19 propaga-se principalmente através das gotículas produzidas quando uma pessoa infetada tosse, se assoa ou fala.

Mito 13 - As redes móveis 5G não propagam a COVID-19

Os vírus, incluindo o vírus que causa a COVID-19, não pode ser transportado pelas ondas de rádio ou pelas redes móveis. A COVID-19 tem sido, aliás, propagada em muitos países que não possuem redes móveis 5G.

Mito 14 - O calçado propaga a COVID-19

A probabilidade de a COVID-19 ser propagada através do calçado é muito baixa. Como precaução extra de segurança, a Organização Mundial de Saúde aconselha a deixar calçado à entrada de casa, sobretudo se houver crianças ou bebés a brincar no chão. Isto vai impedir o contacto com sujidade ou resíduos das solas do calçado.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
De acordo com um estudo publicado no jornal científico de Diabetologia, uma puberdade precoce está associada a um maior risco...

Claes Ohlsson, professor da Academia Sahlgrenska na Universidade de Gotemburgo na Suécia, e sua equipa de investigação, examinaram a associação entre o momento da puberdade e o risco de diabetes tipo 2 do adulto, em homens suecos. Foram incluídos dados de 30.697 homens que tinham dados do índice de massa corporal (IMC) aos 8 e 20 anos de idade e que, na idade do pico de velocidade de crescimento (peak height velocity, PHV), tinham uma avaliação objetiva do momento da puberdade.

Os pesquisadores observaram associações inversas entre a idade do PHV e o diabetes tipo 2 precoce e tardio (proporções de risco: 1,28 e 1,13, respetivamente, por diminuição de ano na idade do PHV). As associações foram semelhantes depois de ajustar para o IMC na infância (proporções de risco: 1,24 e 1,11, respetivamente).

Um PHV precoce também foi um preditor para o uso de insulina no tratamento do diabetes tipo 2 (diminuição de 1,25 por ano da idade no PHV). O fator populacional atribuível indicou que menos 15% de indivíduos diagnosticados com a doença, teriam desenvolvido diabetes tipo 2 se sua puberdade não tivesse sido precoce, pressupondo um maior risco para aqueles com idade do PHV abaixo da mediana.

“Esses achados fortalecem o conceito de que a puberdade precoce faz parte de uma trajetória adversa durante a infância e adolescência e que um IMC elevado, antes e depois da puberdade, contribui” para o desenvolvimento da diabetes, disse um coautor do estudo, que pode ser consultado através do linK https://link.springer.com/article/10.1007/s00125-020-05121-8.

 

Covid-19
O mês de julho foi o mês com o maior número de testes realizados no país desde o início da pandemia. Durante este mês, foram...

“Registamos um aumento de testes no SNS que é hoje 50% do total feito no nosso país”, revelou, enaltecendo o trabalho dos profissionais de saúde. 

Jamila Madeira destacou os progressos na situação epidemiológica, num dia em que se atingiram os 37565 doentes recuperados desde o início da pandemia, uma redução de casos de internamento e mais 167 novos casos nas últimas 24 horas. 

Estes resultados “confirmam a confiança no trabalho desenvolvido pelas entidades no terreno”, referiu, destacando o esforço dos profissionais de saúde, a que se somaram muitos profissionais de múltiplas entidades. 

Portugal regista hoje mais 3 óbitos e 213 novos casos de infeção por COVID-19, de acordo com o relatório da situação epidemiológica da COVID-19, da Direção-Geral da Saúde (DGS). Desde o início da pandemia foram contabilizados 52.061 casos de infeção confirmados e 1.743 mortes.

As autoridades de saúde têm sob vigilância 37.783pessoas, estando a aguardar resultado laboratorial 1.317 pessoas.

 

Covid-19
Um novo aumento dos casos de coronavírus por toda a Europa ameaça acabar com as esperanças de uma recuperação rápida, uma vez...

Espanha, Alemanha e França são os países que têm registado aumentos no número de pessoas infetadas com Covid-19 durante a última semana, vendo-se obrigados a voltar a implementar medidas restritivas.

Ao mesmo tempo, várias empresas em todo o continente europeu anunciaram cortes de empregos. Os setores de viagens e hotelaria, bancos e seguros são os que estão a sair afetados desta crise de saúde pública.

Espanha e Itália, contam, em conjunto, com 1.772 novos casos nas últimas 24 horas.

Este aumento não poderia ter vindo em pior hora para o setor de turismo espanhol que foi fortemente afetado. Este que é o destino de férias mais popular da Europa tem estado sob pressão, à medida que outros países seguem o exemplo do Reino Unido ao impor restrições a quem viaja para o país.

É o caso da Suíça, que decidiu estabelecer uma quarentena de 10 dias a qualquer pessoa que regresse do país, enquanto que a Bélgica proibiu os seus habitantes de viajarem para a região da Catalunha, o que impôs um bloqueio no mês passado para conter um surto. Também hoje foi anunciado que França proibiu viagens para Aragão.

Na Alemanha a situação também é complicada. Esta quinta-feira, o número de novos casos subiu para cima de mil, pela primeira vez desde meados de junho, registando 1.285 novas infeções, o número mais elevado dos últimos três meses.

Perante este cenário o Ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, deixou um apelo aos cidadãos para que respeitem as regras de higiene e distanciamento social, incluindo o uso obrigatório de máscaras em locais públicos. O responsável anunciou ainda que a Alemanha vai passar a realizar testes gratuitos obrigatórios a partir de sábado para viajantes que regressem de áreas designadas de alto risco.

As infeções em França também têm vindo a acelerar. A média contínua de sete dias de novos casos aumentou para mais de mil na semana passada, algo que já não acontecia desde a primeira quinzena de maio.

Já o Reino Unido regista o maior número de mortes devido à Covid-19 na Europa, com mais de 46 mil, embora o número de casos confirmados pareça estar finalmente a estabilizar. Ainda assim, os novos bloqueios no norte da Inglaterra e no centro de petróleo escocês de Aberdeen sublinham a situação precária, mesmo com a economia a mostrar sinais de uma recuperação mais rápida do que o esperado inicialmente.

A nível global a pandemia da Covid-19 já infetou 18.839.688 pessoas, causando ainda 708.316 vítimas mortais, de acordo com dados oficiais compilados pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos.

Impacto positivo
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à Covid-19, na área Metropolitana de Lisboa, contactaram, entre o...

Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, “que tem tido um impacto positivo no combate à doença” destaca a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT), em comunicado.

No período acima mencionado, entre 30 de junho e 4 de agosto, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde da Amadora, Lisboa Norte, Lisboa Central, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas e Sintra realizaram ações de rua e visitas a agregados familiares.

No total, 8.605 pessoas foram alvo desta intervenção. Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da Covid-19 – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizados ações de sensibilização à população, assegura ainda a ARS LVT.

 

SPEO alerta para a importância de procurar ajuda médica para tratar a obesidade
Depois de a Diretora Geral da Saúde, Graça Freitas, ter lembrado em conferência de imprensa que a obesidade está associada à...

Paula Freitas, endocrinologista e presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO) explica que “a obesidade é uma doença que está muitas vezes associada a diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial, apneia do sono, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares, incontinência urinária, sendo ainda responsável por alterações musculoesqueléticas, infertilidade, depressão, diminuição da qualidade de vida e mortalidade aumentada. Tendo em conta que muitas vezes a pessoa com obesidade tem múltiplas patologias associadas, a intervenção médica é a única solução, sendo muitas vezes necessária uma intervenção multidisciplinar”.

O tratamento da obesidade passará, segundo a presidente da SPEO, por uma combinação da atitude do doente, que deverá procurar ajuda médica, e da resposta dos serviços de saúde, que precisam de ter capacidade de intervenção e acompanhamento próximo: “o doente com obesidade tem de se rodear de estratégias para o empenho na mudança comportamental e na promoção de um estilo de vida saudável. Ora, isto também requer o empenho dos profissionais de saúde. Estes doentes deveriam ter acesso nos cuidados primários a consultas dirigidas ao tratamento da obesidade ou prevenção da obesidade ou prevenção da progressão para obesidade naqueles com pré-obesidade. Como doença complexa que é, é necessária uma equipa multidisciplinar que inclua o médico, o nutricionista, o psicólogo e também o fisiologista do exercício físico. Uma das grandes barreiras que o doente com obesidade enfrenta é que muitas vezes os profissionais de saúde, até por limitação de tempo, tratam todas as outras doenças, inclusivamente aquelas que já são consequência da obesidade, mas não abordam o problema da obesidade”. 

A Federação Mundial da Obesidade (WOF) revelou que as doenças relacionadas com a obesidade parecem piorar o efeito da COVID-19. Por isso, é fundamental prevenir a infeção em pessoas com obesidade e são necessários cuidados redobrados nestas pessoas. Além disso, as pessoas com obesidade que adoecem com COVID-19 e necessitam de cuidados intensivos enfrentam desafios acrescidos pois é mais difícil entubar doentes com obesidade, pode ser mais difícil obter imagens de diagnóstico (existem limites de peso nas máquinas que fazem os exames de imagiologia) e estes doentes são mais difíceis de posicionar e transportar pela equipa de cuidados de saúde. A pandemia atual veio ainda contribuir para um aumento das taxas de obesidade, já que os programas de perda de peso e intervenções cirúrgicas foram restringidos nos últimos meses. É por isso altura, segundo a SPEO, de olhar com seriedade para a importância de tratar a obesidade de forma eficaz.

App StayAwayCovid
Durante a última conferência de imprensa de balanço da situação epidemiológica em Portugal, Jamila Madeira, acompanhada pelo...

“Com a consciência da sua potencial utilidade no contexto de pandemia, garantidas que estão as imprescindíveis condições de respeito pela proteção de dados dos utilizadores e acauteladas as recomendações da Comissão Nacional de Proteção de Dados, Portugal poderá agora aderir também a este tipo de instrumento”, observou a governante, acrescentando que este novo passo tecnológico representa “mais uma etapa no caminho de inovação”, mas também um “caminho de resiliência e determinação com que temos encontrado as soluções para a resposta à pandemia”.

Na sua intervenção, para esclarecimentos e ponto de situação da aplicação de rastreamento, o Presidente da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Luís Goes Pinheiro, explicou que a APP StayAwayCovid é “uma aplicação para telemóvel que se pretenderá que possa ser usada por todos aqueles que queiram ser informados da ocorrência de um contacto próximo a alguém a quem tenha sido diagnosticada a doença da Covid-19”.

Para esse efeito, observou, “quando a app estiver disponível para todos os residentes em Portugal é fundamental que descarreguem a aplicação, que a mantenham ligada, que a usem no dia-a-dia e que, caso venha a ser diagnosticada Covid-19, na sequência de teste realizado para esse efeito, solicitem ao seu médico que lhes forneçam o código para inserir na aplicação”.

Após a inserção desse código na aplicação, a própria app “tratará de comunicar a todos aqueles que nos dias anteriores tiveram contacto de proximidade (um contacto inferior a dois metros durante mais de 15 minutos)”. A informação sobre os contactos será guardada apenas durante 14 dias. Após esse período, a informação será eliminada, garantindo assim “o máximo secretismo” e que “não há dados pessoais guardados para lá da sua necessidade”.

Ao longo da sua intervenção, o Presidente da SPMS observou que a aplicação se encontra ainda disponível para testes para plataformas com sistema operativo android. “Após os testes finais, estaremos em condições de disponibilizar esta app a todos os residentes em Portugal”, assegurou o responsável, sublinhado que a app é mais um instrumento posto ao serviço do combate à pandemia.

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