Instituição universitária licenciou 577 enfermeiros ao longo dos últimos 19 anos
A Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde Atlântica (ESSATLA) apresenta taxa de desemprego fixada nos 0% entre...

Os números dizem respeito ao ano de 2019 e estão em linha com aquilo que acontece desde 2001, ano em que o referido curso foi lançado. Até ao momento, a instituição que integra a Atlântica, Escola Universitária de Ciências Empresariais, Saúde, Tecnologias e Engenharia, formou 577 enfermeiros, estando todos a exercer funções.

A ESSATLA diplomou 211 licenciados pré-Bolonha e conta agora com 366 alunos formados no pós-Bolonha, perfazendo até ao momento um total de 577 enfermeiros, verificando-se um impacto muito positivo no mercado de trabalho, com uma empregabilidade imediata. Para Hortense Cotrim, Professora Coordenadora da Licenciatura em Enfermagem da ESSATLA, “a profissão de enfermagem, pelas suas características específicas, cujo objeto de trabalho é o ser humano, único e irrepetível, só faz sentido se encarada como a interligação entre o conhecimento técnico-científico e a humanização dos cuidados”, sendo essa uma das principais características diferenciadoras do curso lecionado nesta instituição de ensino.

“Neste sentido, a minha presença como coordenadora do curso de enfermagem da ESSATLA pauta-se pelo despertar no estudante desta vertente mais humanista na sua relação com o utente e a sua família. Do mesmo modo, e porque o ser humano aprende essencialmente pelo exemplo, é filosofia da ESSATLA estabelecer com o estudante uma relação de proximidade, onde ele perceba a importância do cuidar, em especial através da forma como se sente cuidado”, acrescenta.

Hortense Cotrim mostra-se assim convicta de que “esta forma de recebermos os nossos estudantes faz com que a frequência do curso de enfermagem seja mais que o adquirir de um grau académico, mas acima de tudo seja um importante contributo para o desenvolvimento de competências humanas e relacionais fundamentais para o seu crescimento pessoal”. 

 

 

Perito
A Comissão Europeia (CE) acaba de nomear Raúl de Sousa, Optometrista e Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de...

Para além da oftalmologia foram ainda nomeados especialistas para as áreas de ortopedia, sistema circulatório, neurologia, sistema respiratório, endocrinologia e diabetes, cirurgia geral e plástica, obstetrícia e ginecologia, nefrologia e urologia e, dispositivos médicos para diagnóstico in vitro. Estes painéis de especialistas vão estar integrados na Direção-geral de Saúde e Segurança Alimentar da CE e vão vigorar por um período de três anos.

“Esta nomeação é mais um reconhecimento do valor, importância e contributo dos Optometristas Portugueses para a ciência e cuidados de saúde da visão em Portugal e no mundo. Mais uma vez, uma organização internacional reconhece a relevância e o contributo científico e clínico dos optometristas prestação de cuidados primários para a saúde da visão em Portugal e no mundo. Para assegurar acesso universal aos cuidados para a saúde da visão, é preciso garantir cuidados de proximidade e na comunidade, através de força de trabalho bem planeada e organizada com oftalmologistas, optometristas e ortoptistas em trabalho de equipa multidisciplinar e distribuídos pelos vários níveis de cuidados do SNS. Não é tolerável que Portugal continue a ignorar as recomendações da Organização Mundial de Saúde, as resoluções da Assembleia da República e o fracasso das experiências passadas com recuperação de listas de espera e não implemente as melhores práticas já conhecidas e evidenciadas” afirma Raúl de Sousa.

Raúl de Sousa foi também nomeado, no passado mês de junho, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) perito para o grupo de trabalho de desenvolvimento de intervenções para o erro refrativo desta organização.

 

Recomendações
Ter uma pele hidratada no verão é o desejo de qualquer pessoa.

Como o body butter é mais espesso que os outros hidratantes corporais, é uma opção fabulosa para aqueles que sofrem de pele seca ou que têm algumas áreas problemáticas como os joelhos ou os cotovelos. Tome nota de algumas dicas para tomar o melhor partido deste hidratante:

1. As regras do banho

Quem diria que existiam regras para o banho, para que o hidratante agarrasse melhor à pele? Em primeiro lugar, banhos quentes podem inflamar a pele, causando vermelhidão, comichões e, o mais importante, privá-la dos seus óleos, gorduras e proteínas vitais. Diminua a temperatura da água e a quantidade de tempo no banho para ajudar a manter os níveis de humidade da pele. Após o banho, pegue na toalha e seque delicadamente a pele sem a esfregar com força. Dar pequenos toques na pele seca permite que ela absorva mais a água e prepara o terreno para um tratamento hidratante com body butter. Em seguida, aplique uma quantidade generosa de Skin Food Body Butter em todo o corpo.

 2. Um aspeto suave, firme e... bem cheiroso

Se deseja uma pele com um aspeto mais suave e firme, o Skin Food Body Butter da Weleda possui ricos ingredientes vegetais de rápida absorção que nutrem a pele deixando-a suave e aveludada. Criado a partir de óleo de sementes de girassol, manteiga de cacau, manteiga de carité, extratos de alecrim, camomila, calêndula e viola tricolor (amor-perfeito), deixa um perfume incrível na pele.

3. Um aliado para os cuidados pós-exposição solar

O verão já vai a meio, e descuidos acontecem – a exposição ao sol provavelmente causou um grande impacto na sua pele, independentemente dos cuidados que possa ter tido. Quanto mais a sua pele fica exposta ao sol, mais danos ganha e mais humidade perde. O Skin Food Body Butter ajuda a reabastecer a humidade perdida e a reparar os danos causados pelo sol. Deixe que os ingredientes naturais ajudem a acalmar e reduzir a inflamação, reparando a pele e incentivando a renovação celular para uma pele nova e bonita.
4. Um bom companheiro para os seus pés

Já reparou que os nossos pés passam o dia a suportar-nos, mas, quando chega o momento de serem mimados, são quase sempre negligenciados? Além de todo o trabalho que geralmente fazem, no verão estão quase sempre expostos ao sol, ficando ainda mais secos – o Skin Food Body Butter é o tratamento perfeito para pés cansados e calcanhares rachados. Aplique o produto nos pés limpos e esfregue suavemente para aliviar a tensão do dia. Se nota os calcanhares mais secos e rachados, aplique um tratamento noturno com uma grande quantidade de produto nos calcanhares e cubra os pés com meias de algodão limpas antes de dormir. Acordará com pés mais macios e flexíveis do que nunca!

5. A versatilidade é um ganho

Já alguma vez foi de férias e esqueceu-se de desmaquilhante? Os hidratantes body butter são ótimos substitutos quando precisa de uma ajuda. Basta aplicar uma quantidade do tamanho de uma moeda num lenço de papel, fechar os olhos e esfregar suavemente a maquilhagem!

Não lhe apetece usar um amaciante de cutículas carregado de produtos químicos para uma simples manicura em casa? Tente molhar os dedos em água morna para suavizar as cutículas, adicione uma pequena quantidade de body butter e empurre a pele para trás com um palito de cutícula de madeira limpo. Uma das maiores vantagens destes produtos é a sua versatilidade!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Medida para evitar fraudes
A partir de agora, as farmácias só podem dispensar duas caixas do mesmo medicamento por mês ao mesmo utente, ou quatro, se for...

A lei foi aprovada em 2016, mas só entrou ontem em vigor. Segundo o Jornal de Notícias, já está a ser aplicada a quem comprou medicamentos nos últimos 30 dias.

A adoção desta medida acabou por ser prorrogada devido aos atrasos na implementação das receitas eletrónicas. O principal objetivo é reduzir os casos de fraude com medicamentos.

 

Dados da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP)
De acordo com os hospitais privados houve uma quebra para metade nos episódios de urgência devido à pandemia de covid-19. No...

Os dados avançados pela Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) mostram que nas cirurgias os valores que se verificavam em fevereiro (cerca de 17.000) foram recuperados em julho (extrapolando a partir de dados obtidos até ao dia 22), depois de em abril não terem chegado às 3.000.

A APHP lembra que, com o decreto do estado de emergência, “houve uma quebra abrupta na atividade de todos os hospitais portugueses a partir da segunda quinzena de março, que se agravou em abril”.

No caso dos hospitais privados, “a atividade chegou a cair cerca de 67% em abril, face ao mesmo mês do período homólogo”, uma situação que foi transversal ao setor da saúde, quer no setor público quer no privado ou social, por causa da pandemia.

Nas consultas de especialidade, os privados dizem ter passado de cerca de 700.000 em fevereiro para menos de 400.000 em março e cerca de 150.000 em abril, valores que começaram a inverter em maio.

Em julho, extrapolando para o total do mês a partir dos dados obtidos até dia 22, os privados conseguiram recuperar nas consultas de especialidade para um valor próximo das 650.000.

“Nota-se, no entanto, ainda uma quebra da ordem dos 50% nos episódios de urgência”, reconhece a APHP.

Os hospitais privados explicam que ao nível das cirurgias tem sido feito um “esforço suplementar” para recuperar a atividade que não pôde ser realizada, recordando as orientações emitidas pela Direção-Geral da Saúde aquando do estado de emergência para adiar consultas de especialidade e cirurgias não urgentes.

“Com uma correta gestão das equipas e otimização dos blocos, mesmo aos fins de semana, tem havido uma forte recuperação da atividade cirúrgica, ao nível do que existia em 2019″, lembra o presidente da APHP, Óscar Gaspar, sublinhando que os hospitais privados estão já a funcionar em pleno.

“É fundamental que as pessoas continuem a cuidar da sua saúde, que não tenham receio de ir ao hospital”, acrescenta.

A quebra na prestação de cuidados de saúde a partir do mês de março — quando se registou o primeiro caso de covid-19 em Portugal e em que um despacho do governo determinou a quebra da atividade assistencial — ocorreu também no serviço público.

Os últimos dados divulgados pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares indicam que a pandemia fez adiar milhares de cirurgias e mais de um milhão de consultas.

 

Medicina Intensiva
O Serviço de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT) recebeu um equipamento de monitorização, com tecnologia...

De acordo com o comunicado do centro hospitalar, trata-se de um aparelho, denominado HemoSphere, que com recurso a inteligência artificial, através de um algoritmo, faz a interpretação de dados recolhidos nos doentes críticos, permitindo antecipar procedimentos para reverter eventuais alterações da situação clínica dos referidos doentes.

O Diretor do Serviço de Medicina Intensiva, Nuno Catorze, reconhece a vantagem deste equipamento na diferenciação do serviço, que incrementa “a capacidade de monitorização hemodinâmica, complementando os equipamentos já existentes, permitindo uma maior versatilidade e abrangência das competências da medicina intensiva, nomeadamente na neuromonitorização e cardiovascular”. 

O responsável afirma, ainda, que “a inteligência artificial permitirá, neste caso, aumentar a diferenciação técnica auxiliando na decisão clínica”. 

Nuno Catorze sublinha que “as novas tecnologias são um instrumento (ou um legado) fundamental na aprendizagem e ensino da medicina, nomeadamente em cuidados intensivos, o que trará mais-valias à qualidade assistencial, apoiando os jovens médicos numa decisão mais acertada”.


O  HemoSphere recolhe e faz a interpretação dos dados de doente críticos permitindo antecipar procedimentos

De 1 a 7 de Agosto
Todos os anos, a Semana Mundial do Aleitamento Materno é comemorada, entre 1 e 7 de agosto, em mais de 170 países, com o...

Este ano o mote da Semana Mundial do Aleitamento Materno é «Apoiar o Aleitamento Materno por um Planeta Saudável» com o objetivo de consciencializar para o impacto da alimentação infantil no meio ambiente e alterações climáticas e para a necessidade de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno para a saúde das pessoas e do planeta.

O aleitamento materno é a melhor forma de fornecer aos bebés os nutrientes de que necessitam. A Unicef recomenda o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de vida e a sua manutenção, com alimentos complementares, pelo menos, até ao segundo ano de vida.

A Semana Mundial do Aleitamento Materno evoca a Declaração Innocenti, assinada pelos responsáveis da Organização Mundial da Saúde e da Unicef, em agosto de 1990, comprometendo-se a proteger, promover e apoiar o aleitamento materno.

 

Unidade de Hospitalização Domiciliária em Lisboa
O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) tratou mais de 60 doentes em casa, nos últimos seis meses. Desde o...

De acordo com o centro hospitalar universitário, um terço dos doentes tratados em casa pela Unidade de Hospitalização Domiciliária foram admitidos nos meses de março e abril, quando se registou a primeira vaga da Covid-19 em Portugal.

Nesta primeira fase, a Unidade de Hospitalização Domiciliária contou com seis camas e uma equipa multidisciplinar com mais de uma dezena de profissionais, entre médicos, enfermeiros, assistente social, assistente técnica e operacional.

A hospitalização domiciliária é "um projeto estratégico para o CHULN, que ganha uma importância redobrada em contexto de pandemia, com a criação de circuitos seguros e de mais camas para internamento. O Hospital passa por sua casa", destaca o centro hospitalar universitário.

 

Diabetes
Um grupo de estudantes de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de...

O “BluNi”, assim designado pelos estudantes, traduz-se numa solução que, recorrendo a tecnologia Bluetooth, pretende unificar o sistema de monitorização da diabetes, inspirando-se em tecnologias que já existem, e implementar um nível de segurança extra – a criptografia dos dados Bluetooth transmitidos com informações biométricas.

O objetivo final, afirmam os autores do projeto, Ana Faria, Diogo Henriques, Miguel Marques e Óscar Martins, é «ter um sistema mais autónomo e fácil de usar para monitorização e controlo da glicose com base em conexões Bluetooth seguras».

Genericamente, o BluNi, desenvolvido no âmbito da cadeira de Projeto II, é um sistema que garante a comunicação entre três dispositivos: o telemóvel (através de uma app), um sensor de glicemia intersticial e a bomba de insulina. Para tal, a aplicação central possui um sistema de leitura da impressão digital do utilizador (sempre que este faça o login), e o programa, a partir da informação gerada pela imagem da impressão digital, cria uma “uma chave secreta e única”. Ou seja, gera um conjunto de caracteres únicos que serão depois utilizados para codificar toda a comunicação que ocorre entre os três dispositivos.

Ao «unificar as tecnologias já existentes no que diz respeito à monitorização contínua dos índices glicémicos, o BluNi é um projeto que visa facilitar o dia-a-dia das pessoas com diabetes. Para a realização deste trabalho, tínhamos vários requisitos técnicos, o que levou a que o BluNi conte com uma segurança acrescida baseada em dados biométricos», realçam Ana Faria, Diogo Henriques, Miguel Marques e Óscar Martins.

Considerando que a solução tecnológica foi desenvolvida durante este período de pandemia, a equipa teve de criar estratégias para simular os dispositivos reais através de software. Os estudantes criaram então três aplicações em ambiente MATLAB - uma que representa a aplicação no smartphone, outra para simular o sensor de glicemia e, por fim, uma aplicação para simular a bomba de insulina. Posteriormente, desenvolveram metodologias que lhes permitisse simular a comunicação Bluetooth entre os três dispositivos, através de um protocolo de comunicação simples, e que fosse capaz de detetar se ocorreu alguma falha durante o envio e receção das mensagens.


Ilustração do “BluNi"

Ana Faria, Diogo Henriques, Miguel Marques e Óscar Martins referem que «as tecnologias para ajuda no controlo da diabetes estão a evoluir bastante, e existem já vários estudos clínicos em curso para procurar desenvolver um sistema completamente independente da intervenção do utilizador. Tal sistema ainda não existe, mas nós achamos que o futuro está a caminhar nessa direção, e o BluNi poderá ser um contributo importante».

Em Portugal, «existem poucas empresas dedicadas à oferta de um pacote completo, isto é, que ofereçam um sistema de monitorização contínua de glicose, uma app e uma bomba de insulina a trabalhar de forma conjunta e, de certa forma, independente. Os diabéticos veem-se obrigados a usar uma combinação de diferentes tecnologias criadas por diferentes empresas», finalizam.

Quanto à implementação do projeto em contexto real, os estudantes esclarecem que ainda será necessária mais investigação, uma vez que todo o sistema foi desenvolvido em MATLAB. O vídeo sobre o projeto está disponível em: https://youtu.be/pKOt_he4DZg.

Aleitamento Materno
O período de amamentação é carinhosamente apelidado de “4º trimestre da gravidez”, não só pela proxi

A natureza dotou a mulher da capacidade de nutrir os filhos, pelo que o seu corpo está preparado e é capaz de produzir leite para as necessidades da criança em todas as fases da amamentação. As primeiras semanas são vitais para estabelecer uma boa produção de leite materno a longo prazo, pelo que sugerimos que, por um lado, se amamente em regime livre, isto é, sempre que o bebé solicitar, por outro lado, que haja uma atenção e cuidado frequente com as mamas e mamilos aplicando no final de cada mamada colostro/leite materno e lanolina nos mamilos, favorecendo a hidratação e regeneração da pele. 

O leite materno é um alimento vivo que contém células estaminais, glóbulos brancos e bactérias benéficas, bem como de outros componentes bioativos, como anticorpos, enzimas e hormonas. De entre muitas vantagens para a criança amamentada, destacamos, nesta fase, o papel importante na prevenção de doenças, combate a infeções, contribuindo não só para um início de vida saudável, como para um desenvolvimento adequado. É um leite único e completamente adaptado a cada criança, havendo consenso mundial de que a ingestão exclusiva é a melhor forma de alimentar os bebés até aos 6 meses de vida, mantendo-se posteriormente com a alimentação diversificada pelo período de tempo que a mãe entender.

Embora se refira a dependência da mãe em termos nutricionais, não significa presença física ad aeternum. A mulher que amamenta pode ter espaços seus, quer seja por motivos sociais, quer sejam profissionais, podendo o bebé ficar ao cuidado de um familiar. Neste sentido, quando a mãe necessita de se ausentar durante algum período que coincida com as mamadas, pode extrair e conservar leite para ser oferecido à criança. É assim premente conhecer técnicas de extração e conservação de leite, para que possa planear esses momentos. Por exemplo, no regresso ao trabalho é importante pensar como vai manter a produção de leite, conhecer e escolher a técnica de extração que mais se adequa à sua situação (manual ou mecânica), se há possibilidade de efetuar extração no local de trabalho, como vai armazená-lo, conservá-lo e transportá-lo em segurança. Por outro lado, refletir como será o leite oferecido à criança e quem o fará, para que essa pessoa possa ser também elucidada sobre os cuidados a ter com o leite (como aquecer, que quantidades oferecer, entre outros).

O leite materno extraído pode ser utilizado para alimentar o bebé durante um período de tempo variável, sendo possível criar uma espécie de banco de leite para recorrer nas situações que a mãe está ausente.

Amamentar é uma técnica, aprende-se a amamentar, ensina-se a criança a mamar (trazem reflexos, mas muitas vezes têm de ser orientados). Nos primeiros meses algumas mães e bebés (famílias) podem confrontar-se com momentos verdadeiramente desafiantes. Estar informado/a “é meio caminho andado” para se protegerem de todas e mais algumas opiniões (carinhosas, mas muitas descontextualizadas), triarem o importante e juntos se tornarem peritos e peritas nos vossos filhos. 

Para saber mais sobre este e outros temas relacionados com a gravidez, parto e pós-parto inscreva-se nas próximas sessões das Conversas com Barriguinhas em https://www.conversascombarriguinhas.pt/

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa
O Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde (CHPVVC) lançou uma campanha com o mote «O Hospital vai à Praia», assente...

A iniciativa parte do trabalho de pequenas equipas, sob a égide do Serviço de Gestão de Doentes, que – munidas de dispositivos móveis – irão ter presença nas praias concelhias, com argumentos de sensibilização e registo dos banhistas no portal do CHPVVC – #Sigame – a par de idêntico registo, envolvendo a área do cidadão do Portal SNS, divulga o centro hospitalar, em comunicado.

Em qualquer lugar, há funcionalidades online que podem ser ativadas e que em muito contribuem, não só para o conforto do utente, como para a respetiva segurança, num contexto de vigência da pandemia de Covid-19.

O portal #SIGAME, entre outras funcionalidades, dispõe de uma opção de chat que o utente pode utilizar para tirar dúvidas, permite fazer agendamentos, obter declarações ou aceder a uma teleconsulta.

De acordo com o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, o portal integra um projeto abrangente em torno de objetivos relacionados com a desmaterialização e promoção da literacia digital em saúde, denominado Hórus. “Sob esta designação há todo um trabalho em curso, alicerçado em protocolos com as autarquias locais, e que aposta na formação de recursos humanos para promover, precisamente, a literacia em saúde”.

 

Covid-19
Pela primeira vez desde 16 de março, Portugal não regista mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Na conferência de imprensa...

António Lacerda Sales afirmou que é necessário olhar para os números com humildade e cautela “porque sabemos que de um momento para o outro a situação pode inverter-se”, lembrando que há “uma grande imprevisibilidade” em qualquer pandemia.

O Secretário de Estado assegurou que a diminuição de novos casos de infeção pelo novo coronavírus registada nos últimos dias não decorre de uma quebra no número de testes realizados.

“Na semana que findou, Portugal fez, em média, mais de 13.300 testes por dia, não há qualquer orientação para testar menos”, garantiu o governante, reiterando que “a realização de testes a contactos de casos confirmados de Covid-19 sempre dependeu e continua a depender da estratificação do risco efetuada pelas autoridades de saúde”.

Acompanhado na conferência de imprensa pelo novo Subdiretor-Geral da Saúde, Rui Portugal, o Secretário de Estado considerou que a resposta de Portugal à pandemia tem sido positiva, assegurando que vão continuar a ser tomadas “as melhores decisões com base na melhor evidência científica disponível em cada momento e gerindo os recursos de que dispomos de forma proporcional, dinâmica e procurando sempre a melhor eficiência”.

 

 

Ou eficaz contra o novo Coronavírus
O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS) que durante uma conferência de imprensa, admitiu que pode nunca vir a existir...

O comentário surgiu logo depois da OMS revelar que a investigação de vacinas contra a Covid-19, em alguns laboratórios, já estava na fase final de testes.

“Várias vacinas estão na fase três dos ensaios clínicos, e todos esperamos que dos ensaios saiam vacinas efetivas que ajudem a impedir que as pessoas sejam infetadas, mas não há panaceia e talvez nunca haverá”, admitiu o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Com quase 18 milhões de infeções e mais de 686 mil mortes, o diretor-geral da OMS lembrou que as infeções confirmadas, nos últimos três meses, subiram 5 vezes mais e que, na ausência de uma vacina, é necessário manter o controlo das infeções, com medidas que incluam o rastreamento de casos.

A OMS insistiu ainda nas regras básicas de segurança, tais como lavar as mãos e usar máscara. “Precisamos fazer tudo, manter distância física, lavar as mãos constantemente, não tossir ao lado dos outros, usar máscara e reforçar a vigilância”, insistiu Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Vimos em todo o mundo que nunca é tarde para mudar a situação, colaborando juntos, podemos salvar vidas”, reforçou.

Durante a conferência de imprensa, o diretor-geral da OMS lembrou ainda que em relação ao coronavírus “existe uma combinação de fatores muito perigosa, é um vírus que se move muito rápido e também mata muito, afetando os países desenvolvidos e os mais pobres”.

 

Agência Europeia de Medicamentos
O grupo instituído pela EMA para apoiar a Comissão Europeia e os Estados membros no âmbito da pandemia (Task Force Covid-EFT),...

De acordo com a nota publicada no sítio oficial do Infarmed, a Task Force Covid-EFT tem atribuídos nove objetivos:

1. Rever os dados científicos disponíveis sobre os medicamentos para a Covid-19 e identificar candidatos promissores.

2. Rever os protocolos e enviar comentários sobre os planos de desenvolvimento aos fabricantes responsáveis pelo desenvolvimento de medicamentos quando não for viável um aconselhamento científico rápido e formal.

3. Prestar apoio científico em colaboração com o CTFG, a fim de facilitar a condução de ensaios clínicos na União Europeia com os candidatos mais promissores.

4. Contribuir para os procedimentos formais de aconselhamento científico rápido ou regular como consultor do Scientific Advice Working Party (SAWP/CHMP).

5. Contribuir para a avaliação de produtos como peer reviewer, para discussão no procedimento de avaliação rolling data.

 6. Contribuir para as atividades do Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância sobre questões emergentes relacionadas com a Covid-19.

7. Disponibilizar aconselhamento científico às comissões/grupos de trabalho da EMA/CMDh e outros grupos.

8. Preparar posições científicas específicas e fornecer contributos sobre comunicações públicas.

9. Interagir com as partes interessadas e cooperar com outros reguladores e organismos europeus e internacionais relevantes.

Plano Estratégico
A Associação Portuguesa de Empresas de Bioindústria (P-BIO) lança o plano estratégico Portugal Bio-Saúde 2030, em que se apela...

O plano estratégico elaborado pela P-BIO foi apresentado, nos últimos meses, a vários Ministérios, num trabalho conjunto para enriquecer o debate sobre o tema. O programa conta com já mais de 120 subscritores de diferentes instituições, entre os quais elementos da Associação Nacional das Farmácias (ANF), Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED), Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Fundação Champalimaud, i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, Instituto de Medicina Molecular (IMM), Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), Pfizer, Bial, Hovione ou Sonae.

O plano Bio-Saúde 2030 pretende posicionar Portugal como um centro de Investigação e Desenvolvimento em Biotecnologia e Ciências da Vida – tornando Portugal num Hub de I&DT – e um pilar estratégico da capacidade de produção na União Europeia (UE), fazendo do nosso país a Fábrica da Europa para a Saúde.

Simão Soares, Presidente da P-BIO, afirma: “A pandemia veio confirmar que é fundamental investir hoje para garantir a saúde do futuro. Preparámos, por isso, este plano estratégico, que coloca o foco na biotecnologia, que acreditamos que poderá ser um dos eixos importantes para recuperar a economia, tirando partido das capacidades nacionais nesta área de conhecimento e em alinhamento com o Plano de recuperação e o quadro financeiro plurianual para 2021-2027, que foi recentemente aprovado pelo Conselho Europeu”.

Fazem parte das medidas do Portugal Bio-Saúde 2030 as seguintes propostas: Capacitação do tecido industrial da UE; Constituição de uma reserva estratégica de capacidade produtiva para UE em saúde; Promoção do emprego altamente qualificado; Promoção da transferência de tecnologia com o financiamento de Fundos de Capital de Risco especializados em Ciências da Vida; Promoção da investigação e desenvolvimento clínico em Portugal; Atração de polos de I&DT em Saúde para Portugal. O documento completo pode ser encontrado aqui.

O recurso às Ciências da Vida é essencial para o combate à Covid-19 e verifica-se em vários momentos como na identificação do vírus e do diagnóstico dos doentes, através de testes laboratoriais de PCR; recurso aos testes serológicos, que identificam a incidência da infeção e utilizam anticorpos (produtos da biotecnologia); tratamento dos doentes, com medicamentos ou ventiladores que pertencem às áreas das Ciências da Vida, Farmacêutica, Bio-farmacêutica e Medtech; além da tão desejada vacina, com desenvolvimento baseado em biotecnologia.

Opinião
A amamentação é a melhor forma de alimentar os bebés, sendo os benefícios mais óbvios para o bebé e

Os benefícios para o bebé são geralmente o grande motivador das mães, vão desde a nutrição e hidratação ótimas e adequadas a cada fase de cada bebé, transmissão de imunidade, regulação térmica e conforto, estimulando o ideal desenvolvimento da boca, dentes e linguagem e ajudando a estabelecer a ligação com a mãe. Diminui o risco de morte-súbita. É especialmente importante em recém-nascidos e bebés prematuros. Há ainda benefícios para o bebé a longo prazo, diminuindo o risco de obesidade, diabetes e alguns tipos de cancro.

Os benefícios para a mãe começam no pós-parto imediato, diminuindo o risco de hemorragias graves, fortalecendo a ligação com o bebé, providenciando um momento de pausa nas outras atividades e ajudando na perda de peso. Diminui o risco de obesidade, diabetes, osteoporose e vários cancros (especialmente da mama) a longo prazo. Em Portugal as mães que amamentam e trabalhem podem solicitar ajuste e redução de horário à entidade patronal.

Toda a família beneficia com a amamentação, pelo seu menor custo e ótima segurança e conveniência. A amamentação reduz temporariamente a fertilidade materna, contribuindo para o espaçamento das gravidezes.

Os benefícios para a sociedade são em primeira análise o menor custo com a alimentação dos bebés, mas sobretudo com o tratamento das doenças evitadas (do bebé e da mãe), diminuição do absentismo da mãe (já que os bebés adoecem menos) e globalmente, beneficia também o ambiente, já que a amamentação é a opção mais ecológica.

Estes benefícios são ainda mais evidentes em locais ou momentos em que as alternativas desaparecem ou são menos seguras (catástrofes, saneamento inadequado, pobreza extrema). Durante a presente pandemia de COVID as recomendações internacionais têm sido veementes: as mães infetadas com COVID devem ser apoiadas a amamentar, mesmo se sintomáticas (sendo que a mãe doente deve usar máscara e medidas de higiene reforçadas), pois os benefícios da amamentação parecem superar largamente o risco de infeção dos bebés.

Então e os “malefícios”, as desvantagens – são raras as situações em que é recomendado não amamentar – geralmente por infeções ou fármacos (da mãe) que passem para o bebé e cujo risco supere os benefícios acima listados (devendo ser avaliados caso a caso por profissional de saúde qualificado e atualizado). A mãe pode optar por não amamentar para partilhar ou ceder a tarefa de alimentar o bebé. Infelizmente, muitas mães desistem de amamentar (ou limitam a duração da amamentação) por dificuldades no processo de amamentação (feridas, mastites), pressão laboral, da sociedade e mesmo de familiares.

Quais as alternativas – quando a mãe não pode ou não quer amamentar, pode recorrer a várias alternativas: a Organização Mundial de Saúde recomenda o leite humano (bancos de leite) como primeira alternativa, para recém-nascidos; as amas-de-leite como segunda alternativa, e só depois as fórmulas de “leite adaptado”. O leite de vaca “normal” (não adaptado a bebés), leite de outros animais e as bebidas vegetais não são recomendadas para os primeiros 12 meses de vida.

Independentemente das escolhas, as Mães deveriam ser mais apoiadas por todos, pois enquanto parte da sociedade, todos queremos e todos ganhamos com o que todas as Mães querem, o melhor para os Bebés.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Candidaturas ao ensino superior iniciam-se a 7 de agosto
O MinhoMD é o novo plano de estudos da Escola de Medicina da Universidade do Minho que será implementado já no próximo ano...

“A prática da medicina está a mudar rapidamente e o ensino médico tem de acompanhar essa mudança. Esta transformação curricular resulta de uma reflexão profunda realizada nos últimos três anos sobre como vão ser os médicos em 2030 e quais serão as necessidades do sistema de saúde nessa altura. Envolvemos docentes, alunos e ex-alunos, pacientes, gestores de instituições de saúde, médicos e outros profissionais de saúde com o objetivo de criar um plano para formar médicos versáteis, multidisciplinares, dotados de elevada capacidade de raciocínio, excelentes comunicadores e com grandes capacidades humanas” afirma Nuno Sousa, Presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho.

Conhecida pelo método de ensino inovador, a Escola de Medicina da Universidade do Minho criou um currículo mais diversificado e que permitirá aos seus estudantes terem mais autonomia na escolha do seu percurso.

“O Minho MD é altamente focado no estudante e permite aos alunos explorarem e desenvolverem todos os seus interesses e potencial. Os estudantes são responsáveis pela definição do seu próprio currículo, desenhando o seu percurso através de unidades opcionais (que constituem cerca de 20% do total), incluindo a possibilidade de frequentar unidades curriculares em áreas diversas, como a economia, a gestão ou a investigação biomédica, ou de participar em iniciativas de voluntariado, ou ERASMUS+”, explica João Araújo Cerqueira, Diretor do Curso.

Além da flexibilidade e liberdade de cada aluno na definição do seu percurso, cada estudante terá, no curso, um ano inteiro opcional que pode ser utilizado para construir conhecimento noutras áreas (mesmo que não se relacionem com Medicina ou Saúde diretamente) e ganhar novas experiências e competências.

Os futuros médicos de Portugal, com este novo currículo, vão também antecipar o contacto com a clínica (hospitais, centros de saúde) desde a entrada no curso, já que, os estágios clínicos iniciam-se no primeiro ano.

“Em vez de memorizar doenças (sinais e sintomas, meios de diagnóstico, tratamento e gestão do doente) e depois perceber se se enquadram nos sintomas do doente, o aluno aprende a pensar a partir daquilo que as pessoas transmitem numa consulta ou urgência, por exemplo. Ou seja, o raciocínio parte da queixa do doente e, a partir daí, o estudante deve chegar ao diagnóstico e ao tratamento - exatamente como os doentes que procuram auxílio nas unidades de saúde. Além de ser muito mais relevante para a prática médica futura, é também de referir que esta abordagem é muito mais próxima do modo como é realizado atualmente o exame de acesso às especialidades médicas” refere João Araújo Cerqueira que conclui “a característica desta escola médica é que mudamos, e mudamos porque, se ficarmos na mesma, não acompanhamos as necessidades das pessoas e a nossa missão é servir as pessoas”.

Autorizações
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde concluiu os procedimentos relativos a novas substâncias...

Até ao final de julho, da totalidade dos medicamentos avaliados, 36 tiveram aprovação para utilização e financiamento pelo Serviço Nacional de Saúde.

A Oncologia e a Neurologia foram as áreas terapêuticas com maior número de novos medicamentos aprovados, informou o Infarmed.

No campo do financiamento da inovação, foram aprovados mais 70 medicamentos genéricos e biossimilares, com um tempo médio de conclusão de 17 dias (para os processos submetidos após 7 de setembro de 2017).

Segundo o Infarmed, os processos submetidos após 7 de setembro de 2017, data em que ocorreu uma alteração legislativa do Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias da Saúde (SiNATS), incluindo nos prazos de avaliação, tiveram um prazo de conclusão médio de 253 dias.

Contudo, o acesso a estas terapêuticas inovadoras durante o período de avaliação dos medicamentos é possível, nos casos legalmente previstos, através de autorizações excecionais (AUE). Os dados do Infarmed indicam que no primeiro trimestre de 2020 foram concedidas 420 autorizações de utilização excecionais.

O ano de 2019 foi um dos que registou o maior número de aprovações de inovação terapêutica, tendo sido aprovados 74 medicamentos inovadores. 

No conjunto, em 2017 e 2018, cerca de 110 fármacos inovadores tinham sido aprovados pelo Infarmed.

Em janeiro, no âmbito do 27.º aniversário do Infarmed, o Presidente fez um balanço da atividade da Autoridade Nacional do Medicamento e destacou as mais de 1.600 inspeções a todo o circuito do medicamento realizadas no ano passado, um «número nunca antes atingido».

Muitas dessas ações de inspeção foram dirigidas à garantia de acesso e de disponibilidade dos medicamentos, um problema que se foi agravando em Portugal e que levou até a mudar a legislação.

O número de aprovações de medicamentos novos bateu recordes dos últimos anos. Segundo dados oficias do Infarmed: em 2016 foram aprovados 51, em 2017 foram 60, baixou para 40 em 2018 e em 2019 atingiu os 74 novos fármacos.

Disponível em Portugal
Acaba de chegar ao mercado um novo teste, Painel Respiratório BIOFIRE® 2.1 plus (RP2.1plus), para deteção dos 23 patógenos...

Este novo teste sindrómico permite aos profissionais de saúde identificar através de um único teste os doentes com patógenos respiratórios comuns e diferenciá-los dos doentes com SARS-CoV-2. O Painel Respiratório BIOFIRE® 2.1 plus funciona nos sistemas BioFire® FilmArray®, instalados nos laboratórios de microbiologia e patologia clínica. O painel dispõe de marcação CE e, em Portugal, recebeu já autorização de comercialização por parte do Infarmed, contando com o suporte científico e legal necessário a todos os procedimentos.

“Conseguir diferenciar o agente etiológico responsável pela doença e identificar se o doente tem COVID-19, gripe ou outro microrganismo respiratório é, atualmente, fundamental para a gestão hospitalar e para os cuidados prestados ao doente”, comenta Juan Blanco, responsável pela gama BioFire na bioMérieux. “Este aspeto será ainda mais relevante nos próximos meses de outono-inverno, quando os sintomas gripais produzidos pelos distintos patógenos, são mais facilmente confundidos com os sintomas da COVID-19”, acrescenta o responsável.

O teste é fácil de usar (requere menos de 2 minutos de manipulação), não sendo necessários recursos humanos especializados e é totalmente automatizado. A extração dos ácidos nucleicos (ADN ou ARN) da amostra, a PCR e a interpretação do resultado são realizadas de forma automática pela equipa. Desta forma, o potencial de risco de contaminação é reduzido, protege-se o pessoal do laboratório, e é minimizada a margem de erro. A inclusão dos reativos de extração no próprio teste garante a disponibilidade dos mesmos.

A tecnologia BioFire FilmArray pode ser utilizada em qualquer hospital, 24 horas por dia, democratizando o acesso aos testes PCR. O tempo até à obtenção de resultados é de, aproximadamente de 45 minutos e, desta forma, os profissionais de saúde podem decidir em conformidade, evitar o internamento e o isolamento desnecessário do doente, e adequar o tratamento.

“Este teste representa um antes e um depois na gestão e na evolução do doente. Permite o isolamento epidemiológico rápido, com melhorias ao nível da gestão hospitalar e garante melhores cuidados ao doente, proporcionando o tratamento adequado e no menor tempo possível”, referiu Eleonora Bunsow, Medical Advisor da bioMérieux.

Condição de saúde mental caracterizada por um estado de exaustão
Os primeiros resultados de um estudo realizado por uma equipa de investigadoras das Universidades de

Dos 488 pais e mães que participaram no estudo (a maioria mães, 81%), através de um questionário online aplicado durante o período de confinamento, entre 30 de abril e 20 de maio, 19% dos pais e 31% das mães afirmaram que o confinamento à habitação e o isolamento social causaram um aumento dos sintomas de burnout parental, com impacto negativo nos seus comportamentos em relação aos filhos, relatando mais práticas educativas negativas, como, por exemplo, dar palmadas e dizer coisas aos filhos que depois se arrependem, e de desligamento - por exemplo, não dar atenção e prestar cuidados quando acham que o deviam fazer.

No sentido oposto, 27% das mães e 19% dos pais encararam esta fase como uma oportunidade para aumentar a qualidade da sua parentalidade e da relação com os filhos, acompanhada de redução do burnout relacionado com o exercício da parentalidade.

«Esta polarização, com um polo marcado por bem-estar emocional e aumento da qualidade das relações com os filhos, e outro polo marcado por sofrimento psicológico e redução da qualidade da relação com os filhos, associada a maior risco de comportamentos de tipo violento e negligente, encontra-se a associada a um conjunto de fatores (não de causas) que se podem constituir, respetivamente, como protetores ou riscos», afirma Maria Filomena Gaspar, docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES) e membro do Laboratório

Colaborativo ProChild, que coordena o estudo em Portugal, juntamente com Anne Marie Fontaine, professora emérita da Universidade do Porto.

Ser mais jovem, ter mais anos de escolaridade e viver numa grande cidade, assim como viver numa casa ou apartamento sem espaço exterior onde se possa brincar ou jogar com os filhos ou ter problemas de saúde mental, no presente ou no passado, são fatores de risco para o agravamento do burnout parental, indica o estudo.

Pais com mais filhos a viver em casa; com mais filhos com menos de 4 anos de idade, que antes do confinamento estavam numa ama, creche ou jardim-de-infância; com mais filhos que requerem mais atenção; com mais filhos com mais problemas de saúde física, mental, emocional ou comportamental são igualmente fatores que contribuem para o aumento do burnout parental.

O burnout parental, explica Maria Filomena Gaspar, «é uma condição de saúde mental caracterizada por um estado de exaustão e um sentimento de saturação relacionados com o papel parental, com perda de prazer em estar com os filhos e distanciamento emocional destes, contrastando estes sentimentos e estados com os que existiam antes».

Surge quando há um «desequilíbrio entre as “exigências” que se colocam ao exercício do papel parental e os “recursos” que coexistem para lidar com elas. A crise da pandemia de Covid-19, com a circunscrição à habitação, o encerramento das creches, jardins-de-infância e escolas, o teletrabalho e isolamento social, veio colocar novos desafios a este equilíbrio», salienta.

O objetivo deste estudo, que na Universidade de Coimbra envolveu o Centro de Estudos Sociais, foi compreender se esta crise se constituiu apenas como um espaço de vulnerabilidade para a parentalidade, com aumento do risco de burnout parental, ou, pelo contrário, também como um espaço em que os desafios e as adversidades foram transformados numa oportunidade de relações de maior qualidade com os filhos e de uma parentalidade mais positiva, com redução do burnout parental.

Analisando os resultados do estudo, a especialista da UC considera que «há uma associação entre a mudança no burnout e o impacto que referem que a pandemia e o confinamento tiveram na qualidade da relação com os filhos: o agravamento do burnout está associado a uma perceção de menor impacto positivo e de maior impacto negativo da crise na qualidade da relação com a criança e na qualidade da parentalidade; enquanto a redução no burnout está associada a uma perceção de que a crise e o confinamento tiveram um maior impacto positivo e um menor negativo na qualidade da relação com os filhos e na qualidade da parentalidade».

«Não é por isso de surpreender um outro resultado: os pais com agravamento dos sintomas de burnout mencionam também uma perceção de aumento de comportamentos negativos na relação com a criança comparativamente aos que viveram a crise e o confinamento sem um agravamento ou até com uma melhoria no burnout parental», realça ainda Maria Filomena Gaspar.

Os participantes neste estudo têm uma idade média de 41 anos e, na sua maioria, possuem nível de escolaridade superior (apenas 11% tem até 12 anos de escolaridade).

Esta investigação faz parte de um estudo internacional coordenado por investigadores da Universidade de Tilburg, na Holanda, no âmbito de um consórcio de 40 países que investiga o burnout parental (IIBP: Internacional Investigation of Parental Burnout) e que é liderado pela Universidade de Louvain, na Bélgica. Em Portugal, além das Universidades de Coimbra e do Porto, participa também o Laboratório Colaborativo ProChild.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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