Identificada nova estirpe do vírus
Cientistas de Hong Kong relatam o caso de um homem saudável, na casa dos 30 anos, que foi infetado novamente com o coronavírus,...

No entanto, a Organização Mundial da Saúde já veio alertar que é importante não tirar conclusões precipitadas com base no caso de um paciente. Por outro lado, alguns especialistas dizem que as reinfecções podem ser raras e não necessariamente sérias.

Segundo o relatório, da Universidade de Hong Kong, que será publicado na Clinical Infectious Diseases, o homem passou 14 dias no hospital antes de recuperar do vírus, mas apesar de não ter mais sintomas, testou positivo uma segunda vez, após um teste de saliva durante a triagem no aeroporto.

"Este é um exemplo muito raro de reinfecção", disse Brendan Wren, professor de patogénese microbiana da London School of Hygiene and Tropical Medicine.

Jeffrey Barrett, consultor científico sénior do projeto do genoma Covid-19 no Instituto Wellcome Sanger, disse: "Dado o número de infeções globais até agora, ver um caso de reinfecção não é tão surpreendente, mesmo que seja uma ocorrência muito rara.

"Pode ser que as segundas infeções, quando ocorrem, não sejam graves - embora não saibamos se essa pessoa era potencialmente contagiosa durante o segundo episódio."

O professor Paul Hunter, da University of East Anglia, disse que mais informações sobre este e outros casos de reinfecção são necessárias "antes que possamos realmente entender as implicações".

 

Covid-19
O principal especialista em vírus dos Estados Unidos alertou para os riscos de vacinar contra a Covid-19, antes de se...

Em declarações à agência de notícias Reuters, Anthony Fauci também disse que vacinação precipitada também poderia vir a prejudicar o desenvolvimento de outras vacinas.

O presidente dos EUA, Donald Trump, está a planear lançar uma vacina antes que ela seja totalmente testada. Uma jogada política que pode aumentar as suas hipóteses de reeleição na eleição presidencial de novembro.

Os democratas acusam o presidente dos Estados Unidos de estar preparado para colocar em risco vidas americanas para ganhos políticos.

No sábado, Trump escreveu no tweet que a Food and Drug Administration (FDA) “está a tornar difícil que as empresas farmacêuticas consigam que as pessoas testem as vacinas".

O Financial Times relatou que a administração de Trump está a explorar a concessão de autorização de uso de emergência para uma vacina atualmente em desenvolvimento pela Universidade de Oxford e pela fabricante de medicamentos AstraZeneca.

Cerca de 10.000 pessoas já se voluntariaram para testes, mas as agências dos EUA exigem que os ensaios envolvam 30.000 pessoas para que uma vacina seja autorizada.

Em entrevista à Reuters, Fauci - chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infeciosas - alertou que apressar uma vacina não testada pode prejudicar outros testes.

"A única coisa que não gostaria de ver é uma vacina obter autorização de uso de emergência antes de ter um sinal de eficácia", disse ele.

"Um dos perigos potenciais de se autorizar uma vacina prematuramente é que isso tornaria difícil, senão impossível, para as outras vacinas inscreverem as pessoas em seus testes."

“Para mim, é absolutamente fundamental que seja demonstrado definitivamente que uma vacina é segura e eficaz”, acrescentou.

Inquérito mostra apreensão dos pais
Os países europeus discutem o assunto enquanto as famílias portuguesas mostram-se indecisas.

Algumas semanas antes do início do novo ano letivo, os pais partilham as suas opiniões sobre o regresso às escolas e as suas dificuldades se as instituições de ensino não reabrirem devido à pandemia de Covid-19. Apenas 44% dos pais entrevistados pela Yoopies - plataforma internacional que permite conciliar a procura e a oferta de cuidados infantis e serviços domésticos - esperam que os seus filhos possam regressar à escola no futuro próximo - 56% temem uma segunda vaga da doença e estão preocupados com a segurança dos seus filhos e com o bem-estar geral da família.

Dos pais europeus que participaram da pesquisa, os portugueses são os únicos que demonstram maior preocupação com a volta às aulas, a percentagem de pais que querem que as escolas reabram é a seguinte: França: 78%, Lituânia: 77%, Reino Unido: 76%, Itália 63% e Espanha 59%.

Os pais que trabalham a tempo inteiro são os mais propensos a apoiar o regresso às aulas

Entre os pais entrevistados pela Yoopies que afirmam apoiar a decisão do governo de levar as crianças de volta à escola em setembro da forma tradicional, 60% dos pais trabalham a tempo inteiro, 25% trabalham a tempo parcial e 15% não trabalham. Em geral, apesar do protocolo rigoroso de medidas anti-Covid-19 que devem ser respeitadas e apesar do medo de um possível contágio ou segunda vaga, o regresso às escolas é considerado fundamental para o reinício de uma vida "normal" para toda a família - para que os pais possam concentrar-se no trabalho e para que as crianças e os jovens possam reintegrar-se num contexto social e educativo que é fundamental para o seu crescimento.

Um número importante diz respeito à viagem casa-escola, que será feita de carro por 52,5% dos inquiridos, a pé, de bicicleta ou scooter por 22,5%; e 25% utilizarão transportes públicos. A ausência das escolas em setembro pode comprometer o trabalho dos adultos? Se o número de casos Covid-19 aumentasse, a reabertura das instalações escolares não seria garantida e o ensino à distância continuaria a ser a única opção para retomar as aulas e continuar com os planos de formação.

Se isto acontecer, como irão os pais gerir e organizar as suas agendas? Embora 73,3% dos pais admitem que a rotina se torna complicada quando precisam de trabalhar a partir de casa e cuidar dos seus filhos ao mesmo tempo, os pais portugueses também demonstram ser flexíveis quanto às possibilidades de teletrabalho ou de trabalho a tempo parcial. De acordo com o inquérito Yoopies, 81% dizem que um dos pais pode ficar em casa com os seus filhos se as escolas voltarem a fechar, enquanto que 19% dizem que nenhum dos pais (ou progenitores individuais) tem a possibilidade de ficar em casa com os seus filhos. A escolha destas famílias seria, portanto entre a interrupção do trabalho (desemprego ou licença sem vencimento para aqueles que estão empregados), o apoio de membros da família, especialmente dos avós, e eventualmente a contratação de uma ama ou babysitter a tempo inteiro, o que afetaria negativamente a estabilidade económica de muitas famílias.

Reintegrar as crianças novamente nas escolas: um consenso claro em quase todos os países europeus

O inquérito da Yoopies foi realizado em vários países europeus e verificou-se que apesar do aumento de casos em toda a Europa, a maioria dos pais quer mandar os seus filhos de volta às escolas em setembro - a exceção de Portugal. A percentagem de pais que desejam a reabertura das escolas é a seguinte: França: 78%, Lituânia: 77%, Reino Unido: 76%, Itália 63% e Espanha 59%.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Cancro de Mama metastático
Dedicado ao estudo do cancro da mama metastático e com vários anos de implementação, envolve investigadores e doentes de 11...

O projeto de investigação AURORA, dedicado ao estudo do cancro da mama metastático, atingiu um grande marco: ultrapassou a participação de 1.000 doentes. A OncoDNA, companhia especializada em medicina de precisão para o tratamento e diagnóstico do cancro, tem colaborado ao longo de vários anos com esta iniciativa, que tem como objetivo gerar resultados sólidos que promovam o conhecimento sobre a biologia e a evolução desta patologia, a principal causa de morte por cancro entre as mulheres em todo o mundo. 

Este estudo académico pan-europeu, que está a ser levado a cabo pelo Breast International Group (BIG), conta com a colaboração de investigadores e doentes de onze países europeus, dez grupos BIG e 66 hospitais e centros oncológicos. Além disso, se se conseguir obter os fundos necessários, o estudo será expandido para incluir mais 1.000 doentes. 

Sobre o BIG

BIG contra o cancro da mama é a unidade filantrópica do Breast International Group (BIG). Uma organização sem fins lucrativos e a maior rede internacional de grupos de investigação académica do mundo dedicada a encontrar a cura para o cancro da mama.

Durante 20 anos, o BIG conduziu ensaios clínicos e projetos de investigação internacionais para encontrar melhores tratamentos para esta doença. A colaboração global é crucial para alcançar avanços significativos na pesquisa do cancro da mama, reduzir a duplicação desnecessária de esforços, partilhar dados e permitir a colaboração entre cientistas além-fronteiras, contribuir para o desenvolvimento mais rápido de melhores tratamentos e aumentar a probabilidade e cura para os doentes.

Hoje, a rede BIG une mais de 55 grupos e atinge mais de 50 países e 6 continentes, ligando milhares de hospitais e especialistas em cancro da mama de nível mundial, colaborando na investigação pioneira do cancro da mama. Desenha, conduz e facilita ensaios clínicos internacionais. O dinheiro arrecadado é investido diretamente em investigações inovadoras que fazem uma GRANDE diferença para os doentes e seus entes queridos.

O objetivo é melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos doentes, encontrando o tratamento adequado para cada um deles.

 

Resultados inconclusivos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou-se apreensiva e pede cautela sobre o uso de plasma de doentes já recuperados da...

Na habitual conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia no mundo, Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS, afirmou que ainda não existem muitas evidências de que o tratamento funcione efetivamente, visto que os resultados atuais são inconclusivos.

“Existe uma série de ensaios clínicos em desenvolvimento no mundo inteiro, que analisam o plasma de pacientes recuperados em comparação com o tratamento padrão”, disse a especialista acrescentando que “apenas alguns deles relataram resultados provisórios que ainda não são conclusivos”, afirmou.

Swaminathan explicou que o tratamento consiste em recolher plasma de pessoas que já recuperaram da Covid-19 e usá-lo para tratar alguém que ainda está doente. Geralmente, é utilizado em pacientes gravemente doentes, hospitalizados.

As declarações da OMS surgem na sequência de os Estados Unidos terem autorizado, este domingo, o tratamento da Covid-19 com plasma sanguíneo de doentes recuperados, já largamente utilizado nos EUA, expressando assim a frustração com o ritmo lento de aprovação de terapias da doença.

O anúncio foi feito dias depois de funcionários da Casa Branca terem sugerido a ocorrência de atrasos politicamente motivados pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla inglesa) na aprovação de uma vacina e de protocolos terapêuticos para a doença, para minar a campanha para a reeleição de Donald Trump.

O plasma sanguíneo retirado de pacientes que recuperaram do coronavírus que provoca a doença covid-19, rico em anticorpos, pode trazer benefícios para aqueles que lutam contra a doença. Mas as provas até agora não têm sido conclusivas sobre se funciona, quando administrá-lo e qual dose necessária.

Numa carta em que descreve a autorização hoje anunciada por Trump, a cientista chefe da FDA, Denise Hinton, sublinhou que “o plasma de um convalescente de covid-19 não deve ser considerado um novo padrão de cuidados para o tratamento de pacientes com covid-19. Serão divulgados dados adicionais de outras análises e ensaios clínicos em curso e bem controlados nos próximos meses”.

Plano aprovado a 10 de agosto
Portugal vai ter uma rede de diagnóstico alargada e reforçada, para detetar o eventual reaparecimento de Covid-19 e de outros...

De acordo com o Secretário de Estado da Saúde, que expôs o plano na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia em Portugal, o investimento é de 8,4 milhões de euros.

“Portugal é hoje um dos países que mais testes por cem mil habitantes faz na Europa”, afirmou o governante, acompanhado da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e do Presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida

O objetivo da expansão da capacidade laboratorial é duplicar a capacidade de testagem para cerca de 22 mil testes por dia, indicou, referindo que atualmente são feitos 10 mil testes por dia no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“No Alentejo e no Algarve, por exemplo, a previsão é de um aumento da capacidade de testagem superior a 400%”, frisou.

Intenção não é fazer testes sem critério

Este plano foi aprovado em 10 de agosto, tem um financiamento de 8,4 milhões de euros (M€) previsto no Programa de Estabilização Económica e Social e a operacionalização técnico-científica fica a cargo do INSA, acrescentou o governante.

O Presidente do INSA, Fernando Almeida, defendeu que a intenção não é fazer testes sem critério.

“Este esforço [8,4 M€] não tem a ver apenas e só com a covid. Nesta altura tem a ver com o diagnóstico dos casos Covid, mas é um investimento que também tem em conta toda a capacidade de diagnóstico para outras emergências e patologias que possam vir a ocorrer”, sustentou.

De acordo com o mesmo responsável, foram estabelecidos critérios com a participação de todos os hospitais do SNS.

“Todos os investimentos que foram estudados e que estão a ser estudados foram feitos com critérios ouvindo todas as estruturas hospitalares, com a parceria das administrações regionais de saúde e com uma equipa que foi nomeada por um despacho específico do senhor secretário Estado”, afirmou.

O investimento é sobretudo na área das infraestruturas e dos equipamentos. “Todo este investimento vai permitir a duplicação da capacidade de testagem se for precisa, no limite, e permite-nos ter uma melhor e maior resposta em todas as regiões do país”, declarou ainda. 

Investigação
Jovens de 13 a 14 anos ficaram menos ansiosos durante o confinamento do que em outubro passado, de acordo com uma pesquisa da...

Segundo os investigadores, os resultados foram uma "grande surpresa" e levantaram questões sobre o impacto do ambiente escolar na saúde mental dos adolescentes.

As descobertas foram feitas depois de o professor Chris Whitty, o principal conselheiro médico do Reino Unido, afirmar que as crianças sairiam mais prejudicadas se não regressassem à escola do que se contraíssem o coronavírus.

Os quatro diretores médicos do Reino Unido procuraram acalmar as preocupações dos pais antes da reabertura das escolas em Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte nos próximos dias. As escolas na Escócia já reabriram.

E na tentativa de encorajar os pais a mandar os filhos de volta à escola, o primeiro-ministro Boris Johnson disse que é "vital" os alunos voltarem para a sala de aula, sob pena de comprometerem o futuro de uma geração

Os pesquisadores compararam as descobertas de uma pesquisa realizada em outubro do ano passado com as respostas dadas por adolescentes em maio deste ano. Ambos os sexos registraram níveis reduzidos de ansiedade durante esse período.

Em outubro, 54% das meninas de 13 a 14 anos e 26% dos meninos da mesma idade afirmaram sentir-se ansiosos.

Quando pesquisada em maio - várias semanas depois de escolas fecharem para a maioria dos alunos e as restrições de bloqueio em todo o país terem entrado em vigor - a proporção caiu para 45% das meninas e 18% dos meninos.

 

 

Novo coronavírus
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que a pandemia do coronavírus chegue ao fim em menos de dois anos.

Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou, em conferência da imprensa, que a gripe de 1918, que ficou conhecida como gripe espanhola e matou 50 milhões de pessoas em todo o mundo, foi controlada em dois anos. No entanto, acrescentou que os avanços atuais da tecnologia podem permitir que o mundo acabe com o vírus em "menos tempo".

"Claro que com mais conectividade o vírus tem maior probabilidade de se espalhar", explicou. "Mas ao mesmo tempo nós também temos tecnologia para detê-lo, e o conhecimento para isso", afirmou, destacando a importância de "união nacional e solidariedade global".

O novo coronavírus já matou quase 800 mil pessoas e infetou 23 milhões em todo o mundo.

O professor Sir Mark Walport, membro do grupo de aconselhamento científico para emergências (Sage, na sigla em inglês) disse este sábado que a covid-19 "vai ficar connosco para sempre, de uma maneira ou de outra". "Então, um pouco como acontece com a gripe, as pessoas vão ter de se vacinar regularmente", afirmou à BBC.

 

Covid-19
Alguns especialistas citados pelo jornal Público consideram que uma vacina contra a Covid-19 só pode ser obrigatória se existir...

De acordo com a notícia avançada pelo jornal Público, para o constitucionalista, Jorge Reis, tem de ser criada uma legislação para esse efeito, visto que “não há lei portuguesa que permita essa imposição”. A mesma posição tem Paula Lobato Faria, professora de Direito na Escola Nacional de Saúde Pública.

“Não há nada na nossa legislação que permita que uma pessoa seja vacinada contra a sua vontade”, refere a especialista acrescentando: “As pessoas têm sempre algo a dizer sobre o que entra no seu corpo. O princípio do consentimento informado está previsto na Lei de Bases da Saúde e no Código Penal”.

A professora defende ainda que faz sentido um debate geral sobre o assunto, porque na sua opinião, numa sociedade democrática os cidadãos jamais podem ser vacinados à força. “Nestas questões é preciso um grande respeito pelo princípio da proporcionalidade, que exige uma ponderação muito cuidadosa entre as razões científicas e médicas e a vida privada e o princípio da autonomia”, afirma à mesma publicação.

Ainda assim, Reis Novais considera que em certas situações, uma vacina não viola a lei. “Aquilo que se pode suscitar é se, no que se refere a adultos, esta imposição não vai contra a livre disposição sobre a sua vida, sobre o seu corpo, a sua integridade e, eventualmente, por razões de consciência ou outras, pode haver pessoas que recusem este tipo de intervenção”, afirma.

“Isso pode ser controverso, mas, do meu ponto de vista, não haveria inconstitucionalidade, desde que houvesse a certeza que a vacina não produzia efeitos gravosos, que é eficaz e que não havia outra forma de terminar a pandemia que não seja por um processo deste tipo”, defende citado pelo Público’.

A própria Organização Mundial de Saúde (OMS) disse esta segunda-feira, na habitual conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia no mundo, que a vacinação é uma decisão nacional de cada país, contudo espera-se “a maior aceitação possível, queremos garantir que as pessoas entendam as vacinas como um benefício, mas não como uma obrigação”, defenderam os especialistas.

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais cinco óbitos relacionados com a covid-19. De acordo com o boletim da Direção...

Das cinco mortes registadas, três ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo e duas na região Norte.

Nas últimas 24 horas foram ainda diagnosticados 123 novos casos de covid-19, aumentando para 55.720 o total de casos confirmados. Dos novos casos, 63 (51%) registaram-se na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Do total de infetados, 30.662 são mulheres e 25.068 são homens.

Segundo o boletim da DGS, foram dadas como recuperadas da doença mais 106 pessoas nas últimas 24 horas. No total, 40.880 pacientes já recuperaram.

Estão agora internados 312 doentes, mais quatro do que este domingo, entre os quais há 44 em Unidades de Cuidados Intensivos - menos três.

As autoridades de saúde têm ainda sob vigilância 34.388 contactos. Há atualmente 13.039 casos ativos.

 

Dados DGS
A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, disse na passada sexta-feira que “compensou ter aberto presencialmente uma parte do...

A especialista em saúde pública falava aos jornalistas na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia da Covid-19, onde foi questionada sobre os ensinamentos retirados da reabertura parcial do ensino presencial no final do último ano letivo.

“Nós aprendemos com o final do ano letivo presencial que o risco não é zero […], mas cumpridas regras, nomeadamente da máscara, distância física, higienização […], as vantagens de frequentar o ensino superam muito o risco”, disse Graça Freitas, destacando que os poucos casos de Covid-19 que surgiram “tiveram evolução muito positiva”.

“Não há risco zero. Mas, se forem tomadas medidas preventivas, reduzimos o risco que existe”, frisou, destacando a necessidade de cumprir as regras por parte dos alunos e da comunidade educativa.

Questionada sobre os casos de Covid-19 importados de outros países, a responsável garantiu que “representam muito pouco em relação ao total de casos”.

 

Combater a insónia
Pandemia com reflexo na ansiedade, stress e sono dos portugueses.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou, recentemente, para o impacto da Covid-19 na saúde mental da população. A realidade é que a pandemia trouxe tempos de inquietação e preocupação para todos. A mudança repentina na vida das pessoas, a adaptação forçada ao “novo normal”, a insegurança dos dias e a crise económica vieram testar a resiliência dos portugueses. A incerteza face ao futuro fez disparar os casos de ansiedade, stress, medo e distúrbios de sono. Um estudo recente revela que um terço dos portugueses (32%) tem mais dificuldade em dormir depois da pandemia, com maior impacto junto do sexo feminino.

Segundo a OMS, as perturbações de sono afetam cerca de 40% da população mundial, sendo já consideradas um problema de saúde pública muito relevante. A insónia é o transtorno de sono mais frequente.

“A insónia tem efeitos negativos na saúde, na qualidade de vida e no rendimento laboral e escolar, uma vez que se associa a sonolência diurna, falta de energia, ansiedade, depressão, irritabilidade, dificuldade de concentração e de atenção, problemas de aprendizagem e de memória.  A longo prazo, a privação de sono tem repercussões devastadoras: reduz as defesas do organismo, aumenta o risco de problemas cardiovasculares, obesidade e diabetes. As principais causas dos problemas de sono podem ser de natureza psicológica (stress), fisiológica (excesso de cafeína ou álcool, alimentação desequilibrada...) ou circunstancial (ruído no quarto, luminosidade…)”, alerta Alexandra Freitas, farmacêutica e Diretora Técnica da Ampliphar, empresa de referência na área da Saúde, 100% focada no segmento Self Care.

Melatonina – a hormona do sono

Para ajudar a reduzir o tempo necessário para adormecer e contribuir para um sono tranquilo, Alexandra Freitas realça o importante papel da melatonina – a hormona do sono - que, em caso de necessidade, pode ser compensada através da toma de suplementação.

“A melatonina regula o ciclo sono-vigília. É produzida na glândula pineal e a sua secreção depende da luz. Com a escuridão, a glândula é ativada e começa a produzir melatonina. Começamos a sentir-nos menos alerta. O nível de melatonina no sangue permanece elevado toda a noite. Durante o dia, a glândula pineal fica inativa. A melatonina contribui para reduzir o tempo necessário para adormecer e para o alívio dos sintomas associados ao jet lag. A produção diminui com a idade e com estímulos como luzes fortes, televisão, computador e telemóvel.”, explica a responsável.

Segundo Alexandra Freitas, também o 5-HTP (5-hidroxitriptofano, aminoácido extraído do feijão de Griffonia simplicifolia) “ajuda o corpo a produzir mais serotonina, um neurotransmissor que desempenha um papel fundamental na regulação dos ciclos de sono-vigília e do humor. A falta de serotonina pode levar a instabilidade emocional, insónia e ansiedade.” A responsável destaca ainda que, também “os extratos de lavanda e alecrim têm propriedades ansiolíticas e relaxantes. São tradicionalmente utilizados para ajudar a gerir o stress e a ansiedade e melhorar a qualidade do sono.”

Para combater a insónia, ficam alguns conselhos:

  1. Regularizar o sono: deitar e levantar sempre à mesma hora.
  2. Evitar comidas pesadas, cafeína, álcool ou nicotina antes de dormir.
  3. Praticar exercício físico ao longo do dia, evitando a sua prática pelo menos 4 horas antes de dormir.
  4. Evitar atividades stressantes antes de dormir.
  5. Criar, no quarto, condições adequadas para o repouso.
  6. Evitar longas sestas durante o dia.
  7. Evitar luzes fortes, TV, computador e telemóvel antes de dormir.
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Desde julho
A China autorizou o uso de potenciais vacinas para a Covid-19 em funcionários dos seus hospitais para “casos de emergência”,...

Em entrevista à televisão estatal CCTV, o diretor do Departamento de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Comissão de Saúde, Zheng Zhongwei, revelou que pessoal médico e funcionários das alfândegas foram vacinados.

“Estes grupos foram escolhidos porque têm maior exposição ao novo coronavírus. A maioria dos casos que a China agora regista são importados, então as autoridades fronteiriças são um grupo de alto risco também“, justicou.

No entanto, Zheng não disse quantas pessoas já foram vacinadas ou qual a vacina usada.

O mesmo responsável acrescentou que o programa de vacinação vai expandir-se para pessoas que trabalham nas indústrias dos transporte e serviços ou nos mercados de rua, para “criar uma barreira de imunidade”.

Zheng indicou que “as vacinas chinesas serão acessíveis ao público”, assim que estiverem prontas e que o preço poderá ser “ainda mais baixo” do que o anunciado, na semana passada, por Liu Jingzhen, o presidente da estatal China National Biotec Group, que faz parte do grupo Sinopharm- Pharmaceutical.

Liu disse que a vacina do grupo vai estar pronta “provavelmente em dezembro“, a um preço inferior a 1.000 yuan (121 euros), e que via começar a ser comercializada assim que for concluída a terceira fase de testes, nos Emirados Árabes Unidos.

Outra das vacinas em desenvolvimento pelo país, a do Instituto Científico Militar e da biofarmacêutica chinesa CanSino Biologics, também está na terceira fase de testes, no Paquistão. Segundo o jornal oficial China Daily, a China tem cinco vacinas candidatas que já passaram, pelo menos, na segunda fase de testes.

O período para uma vacina estar disponível para uso em massa é, por norma, de entre 12 a 18 meses, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Pequim acelerou o processo devido à emergência de saúde pública e tem permitido que algumas das fases de teste sejam realizadas em simultâneo.

 

DGS
A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, explicou esta sexta-feira que a definição dos grupos prioritários para receber a...

“Vão ser estabelecidos os grupos prioritários para a vacinação, que são definidos por especialistas em vacinação, doenças infeciosas, farmácia e virologia, que têm em primeira linha de consideração o tipo de vacinas e as caraterísticas da vacina”, adiantou a especialista em saúde pública.

Em declarações aos jornalistas na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia da Covid-19, Graça Freitas esclareceu que é necessário ter em consideração a ficha das vacinas para saber a que grupos específicos (etários, de risco) se destinam e se há eficácias distintas para diferentes grupos etários.

“Quando tivermos essa informação disponível, então definiremos as prioridades”, afirmou a Diretora-Geral da Saúde, ressalvando que há dois grupos que serão sempre prioritários, nomeadamente os grupos mais vulneráveis e os cuidadores. “É muito importante que, quando se está numa pandemia, os profissionais de saúde e outros cuidadores na área da saúde e social estejam saudáveis para poderem prestar cuidados”, sublinhou. À medida que as doses forem chegando, as pessoas vão sendo vacinadas consoante os critérios de prioridade.

 

Portugal
O Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, lembrou, em conferência de imprensa, que o Conselho de Ministros...

Em declarações aos jornalistas, o governante adiantou que “o início do processo de distribuição corresponde a uma quantidade de cerca de 690 mil doses, deverá ocorrer a partir do final do ano, mas sempre dependendo da avaliação pela Agência Europeia do Medicamento e da autorização da vacina a nível europeu”.

A estratégia de vacinação, prosseguiu, será determinada pela Direção-Geral da Saúde, “num caminho gradual, que começa agora a ser percorrido”. “Até à chegada da vacina, a única de que dispomos é a prevenção, a antecipação e a preparação. É isso que continuamos a fazer com o robustecimento da resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os portugueses continuam a ser parceiros cruciais nesta estratégia. Por isso, continuamos a contar com a sua resiliência até ultrapassarmos este enorme desafio do nosso tempo”, afirmou Lacerda Sales.

O presidente do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, Rui Ivo, esclareceu que o processo está a ser feito “com muita antecipação” relativamente às fases de desenvolvimento das vacinas. No entanto, ressalvou, há uma grande “incerteza” em todo este processo. Adicionalmente, referiu, não se sabe se será administrada apenas uma dose a cada pessoa ou se serão necessárias mais.

Por outro lado, adiantou, os 6.9 milhões de vacinas dizem respeito “ao único contrato que está concluído”, mas existem outros em fase avançada. “É uma primeira disponibilidade que é feita a toda a União Europeia com uma alocação proporcional à população. Obviamente, os outros processos estão em desenvolvimento”, frisou.

 

Apoio técnico e formação
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) foi selecionado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a...

O apoio técnico de capacitação dos profissionais de saúde do Ministério da Saúde de Cabo Verde será prestado por Isabel Lopes de Carvalho, investigadora do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA.

A missão, que decorre de 17 a 28 de agosto, tem por objetivo o apoio na implementação de medidas de biossegurança adequadas para o diagnóstico laboratorial de SARS-CoV-2 (Covid-19), bem como a elaboração de procedimentos e manuais de apoio técnico e formação com vista à capacitação dos profissionais de saúde dos laboratórios de referência do Instituto Nacional de Saúde Pública de Cabo Verde.

Esta ação, solicitada pelo Governo de Cabo Verde, através da OMS, enquadra-se no atual plano de colaboração do INSA aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e ao abrigo do protocolo de colaboração, estabelecido em janeiro de 2018, entre o INSA e o Instituto Nacional de Saúde Pública de Cabo Verde.

 

Covid-19
Portugal já realizou cerca de 1,9 milhões de testes de rastreio à Covid-19, anunciou o Secretário de Estado da Saúde, António...

António Lacerda Sales adiantou que a média de testes no mês de agosto se situa “nos 13.600 por dia”, realizados por uma centena de laboratórios públicos, privados e universitários/militares, e que a capacidade laboratorial será ainda reforçada nos próximos meses.

“Desde 1 de março foram feitos cerca de 1,9 milhões de testes de diagnóstico à Covid em Portugal. Apesar de ser um período de férias por excelência, em agosto, não houve um decréscimo da testagem”, explicou, detalhando a distribuição dos testes: “47,4% dos testes são feitos em laboratórios públicos, 40,5% em laboratórios privados e 12,1% em laboratórios da academia e militares. Esta rede será, porém, expandida no âmbito da estratégia integrada outono-inverno”.

 

Contratação de nutricionistas
A Ordem dos Nutricionistas tem reunião marcada com o Secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, para salientar a...

Em cima da mesa, Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas, vai colocar, ainda, a discussão acerca da contratação dos nutricionistas para o Ministério da Educação, prevista no Orçamento do Estado para 2020, para a operacionalização das medidas desta estratégia, e que, até ao momento, não avançou.

A reunião terá lugar no Ministério da Educação (Av. Infante Santo n. º2, Lisboa) pelas 13horas.

A Ordem dos Nutricionistas publicou, recentemente, um guia orientador “Alimentação escolar em tempos de COVID-19”, que inclui diretrizes para diminuir o risco de contágio, e, também, assegurar o fornecimento de refeições adequadas e seguras a todos os alunos.

As medidas elencadas no documento serão algumas das apresentadas por Alexandra Bento a João Costa e que se espera que venham a fazer parte do plano estratégico governamental da alimentação escolar.

A Ordem dos Nutricionistas sublinha que a escola é o local privilegiado para obter refeições adequadas e seguras e, também, o local onde podem adquirir conhecimentos e competências para a adoção de comportamentos alimentares mais saudáveis.

Recorde-se que existem apenas dois nutricionistas no Ministério da Educação, um número que por ser manifestamente insuficiente, levou à inclusão, no Orçamento do Estado de 2020 da previsão da contratação de 15 nutricionistas neste Ministério.

Estudo
De acordo com um estudo publicado na revista médica ‘The Lancet’, esta semana, foi uma nova variante do novo coronavírus que...

Segundo a noticia avançada pela Executvie Digest, este estudo conseguiu demonstrar que os pacientes infetados com uma nova variante da SARS-CoV-2 apresentam melhores resultados clínicos, incluindo uma proporção mais baixa de desenvolvimento de baixo teor de oxigénio no sangue (hipoxemia) ou de necessidade de cuidados intensivos.

A investigação também revela que a variante, que apresenta uma grande exclusão numa parte do seu genoma, desencadeou uma resposta imunitária mais robusta.

“Estes estudos fornecem os primeiros dados convincentes ao mostrar que uma alteração genética (mutação) observada na SARS-CoV-2 afetou a gravidade da doença nos doentes”, disse Gavin Smith da Duke-NUS, citado pela agência Reuters.

O grupo salientou ainda que estas descobertas tiveram implicações no desenvolvimento de vacinas e tratamentos para a covid-19.

A variante, que provavelmente veio de Wuhan, na China, foi detetada num conjunto de infeções que ocorreram entre janeiro e março.

Segundo afirmou um especialista à Reuters, as mutações, nos vírus, podem ser “uma coisa boa”, já que tendem a tornar-se menos virulentos à medida que mudam, de modo a infetar mais pessoas, mas não a matá-las.

 

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais quatro óbitos relacionados com a covid-19. De acordo com o boletim da Direção...

Das quatro mortes registadas, três ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo e uma na região Norte. Três das vítimas - duas mulheres e um homem - tinham mais de 80 anos, e a outra – um homem - tinha entre 50 e 59 anos.

Nas últimas 24 horas foram ainda diagnosticados 219 novos casos, aumentando para 55.211 o total de casos confirmados. Dos novos casos, 125 (57%) registaram-se na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Do total de infetados, 30.395 são mulheres e 24.816 são homens.

Segundo o boletim da DGS, foram dadas como recuperadas da doença mais 209 pessoas nas últimas 24 horas. No total, 40.473 pacientes já recuperaram.

Estão agora internados 321 doentes, menos 13 do que ontem, dos quais 41 se encontram em Unidades de Cuidados Intensivos, mais dois face ao último balanço.

As autoridades de saúde têm ainda sob vigilância 34.233 contactos. Há atualmente 12.946 casos ativos.

 

 

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