Dia Mundial da Visão // 9 Outubro
A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) assinala o Dia Mundial da Visão, a 9 de outubro, com o lançamento de uma campanha...
As ações prolongam-se durante uma semana, com destaque para várias patologias oculares, entre as quais: miopia, degenerescência macular da idade (DMI), glaucoma, queratocone, catarata, presbiopia, descolamento da retina e uveíte. O objetivo é
sensibilizar a população para a prevenção e o diagnóstico precoce, fundamentais para evitar complicações e, em muitos casos, a cegueira.
 
A prevenção como prioridade
“A observação regular pelo médico oftalmologista é essencial no diagnóstico atempado de várias patologias, incluindo algumas que podem causar cegueira e que, com diagnóstico precoce, pode muitas vezes ser evitada”, sublinha Pedro Menéres, Presidente da SPO. “A visão é essencial para a qualidade de vida e bem-estar. Observar regularmente os olhos no médico oftalmologista e cuidar da saúde ocular é um investimento em autonomia e saúde a longo prazo.”
 
Doenças mais prevalentes em Portugal
• Miopia, hipermetropia, astigmatismo e Presbiopia – erros refrativos que afetam a nitidez da visão. Quando presentes e não tratados em idade precoce, podem originar - para sempre - ambliopia (“olho preguiçoso”) ou estrabismo.
• Catarata – principal causa de perda de visão reversível em pessoas acima dos 60 anos; felizmente têm tratamento cirúrgico altamente eficaz, devolvendo visão nítida a milhares de pessoas todos os meses em Portugal.
• Glaucoma e DMI – doenças silenciosas que podem causar perda visual irreversível se não forem detetadas ou tratadas atempadamente: Uma afeta primeiro a visão periférica, a outra compromete a visão mais central.
• Retinopatia diabética – complicação da diabetes que afeta os vasos sanguíneos da retina, requer tratamentos e acompanhamento regular para reduzir o risco de cegueira.
 
Desafios da Oftalmologia Portuguesa
O envelhecimento populacional, que aumenta a prevalência de doenças como catarata, glaucoma e degenerescência macular, exige uma organização aprimorada e elevados recursos humanos e materiais.
Simultaneamente precisamos responder a problemas como o descolamento de retina, uma urgência oftalmológica que exige tratamento imediato, ou aos casos que exigem transplante de córnea - onde as evoluções foram fantásticas, nos últimos anos.
Por outro lado, temos o crescimento acelerado da miopia em crianças e jovens: “Assistimos a um aumento significativo da miopia, associado ao estilo de vida moderno – mais tempo em dispositivos eletrónicos e menos atividades ao ar livre. Este é um
desafio que exige medidas de prevenção e acompanhamento regular”, alerta Pedro Menéres.
 
Conselhos da SPO para proteger a visão
• Consultar regularmente o médico oftalmologista, em todas as idades.
• Incentivar as crianças a passar pelo menos 2 horas ao ar livre por dia.
• Reduzir o tempo de ecrã e promover pausas frequentes em atividades de leitura ou dispositivos digitais.
• Estar atento a sinais como visão turva, sombras, dores de cabeça ou dificuldade em ver ao longe.
• Usar sempre proteção adequada contra a radiação UV.
 
A campanha conta com o apoio da Roche e da Associação Nacional de Farmácias.

 

Retinopatia diabética
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e a Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) unem-se num apelo...

As duas entidades reforçam que a observação ocular periódica – em consulta ou através de programas de rastreio populacional – deve ser realizada pelo menos uma vez por ano, mesmo na ausência de sintomas.

“A diabetes bem controlada, com a tensão arterial e o colesterol dentro dos valores recomendados, a par de um estilo de vida saudável, pode reduzir significativamente o risco de desenvolver complicações oculares. Preservar a visão é preservar a autonomia, e fazer o rastreio é um gesto simples com um impacto enorme no futuro das pessoas com diabetes.”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP e presidente da SPD.

A retinopatia diabética resulta de alterações nos vasos sanguíneos da retina causadas por níveis elevados de glicemia. Apesar da sua gravidade, a doença é frequentemente silenciosa até fases avançadas, altura em que a perda de visão pode já ser irreversível. É uma das complicações mais frequentes e graves da diabetes e uma das principais causas de cegueira evitável na população em idade ativa.

“A retinopatia diabética é uma doença que não dá sinais de alerta, o que reforça a importância do rastreio anual, mesmo sem queixas. Só assim conseguimos detetar precocemente e intervir a tempo de evitar a perda de visão”, afirma Paula Leitão, Oftalmologista da APDP e Coordenadora do Grupo de Estudo de Diabetes e Visão da SPD.

Segundo dados da Federação Internacional da Diabetes (2021), mais de uma em cada quatro pessoas com diabetes irá desenvolver lesões oculares ao longo da sua vida, e uma em cada três pode apresentar alterações que ameaçam a visão. Estudos clínicos demonstram ainda que mais de 90% dos casos de perda de visão por esta via são evitáveis através do diagnóstico e tratamento atempados. Para isso, o acompanhamento oftalmológico regular é a única forma eficaz de prevenção. 

Opinião
O sono é um pilar essencial do desenvolvimento físico, cognitivo e emocional das crianças.

Embora muitas vezes se considere o ressonar como algo inofensivo, em idade pediátrica este pode ser um dos sinais de obstrução da via aérea superior, que pode estar a interferir na qualidade do sono das crianças.

Reconhecer precocemente os sinais e procurar avaliação médica é essencial para prevenir consequências a longo prazo, nomeadamente dificuldades de concentração, problemas comportamentais, atraso de crescimento e alterações cardiovasculares.

 

Quais são os Sinais de Alarme?

Durante a noite, os sintomas mais típicos, e que devem alertar os pais e cuidadores, são os seguintes:

●       Ressonar intenso e persistente (mais de 3 noites por semana);

●       Pausas ou paragens respiratórias, observadas pelos pais/cuidadores;

●       Dormir de boca aberta;

●       Babar-se muito durante a noite;

●       Assumir posições pouco típicas durante o sono (por exemplo, com o pescoço esticado, em hiperextensão);

●       Sono agitado, com despertares frequentes;

●       Suores nocturnos;

●       Por vezes, enurese (fazer xixi na cama);

Estas manifestações indicam esforço respiratório aumentado durante o sono, na tentativa da criança conseguir ultrapassar uma zona de obstrução da via aérea superior e permitir a passagem do ar.

Durante o dia, as consequências da má qualidade do sono, apresentam características distintas:

●       Nas crianças, ao contrário do que acontece nos adultos - em que a apneia do sono se manifesta sobretudo por sonolência excessiva diurna - podem surgir sintomas paradoxais de hiperatividade e agitação durante o dia;

●       Dificuldades de atenção, memória e rendimento escolar;

●       Alterações comportamentais, tais como irritabilidade;

●       Respiração oral persistente ou preferencial;

●       Discurso hiponasal (voz nasalada);

●       Cefaleias matinais (dores de cabeça ao acordar);

●       Em casos mais prolongados, pode observar-se atraso de crescimento, consequência da fragmentação do sono e da alteração da produção da hormona de crescimento, que ocorre predominantemente durante o sono profundo.

 

Como deve ser feito o diagnóstico?

O diagnóstico da roncopatia e da apneia do sono em idade pediátrica começa sempre com uma avaliação clínica cuidadosa por um médico otorrinolaringologista ou especialista em medicina do sono pediátrico.

A colheita de uma história clínica detalhada é fundamental para caracterizar os sintomas e avaliar a gravidade do quadro. O exame objetivo realizado durante a consulta permite observar o tamanho das amígdalas e adenóides, a anatomia da cavidade nasal e o padrão respiratório.

Em alguns casos, recorre-se à nasofibroscopia, um exame rápido e bem tolerado que permite visualizar as vias respiratórias superiores e identificar o grau de obstrução.

A polissonografia - estudo do sono - não é necessária em todos os casos de SAOS pediátrico, nomeadamente quando os achados clínicos e objetivos são concordantes. No entanto, está indicada quando existe discrepância entre a clínica e o exame físico, na presença de fatores de risco (como malformações craniofaciais, doenças neuromusculares, entre outros) ou em caso de persistência de sintomas após a adenoamigdalectomia. Trata-se de um exame de referência para avaliação do sono, registando parâmetros como o fluxo respiratório, os movimentos torácicos, a oxigenação e a arquitetura do sono, confirmando a presença e a gravidade das apneias.

Em situações específicas, podem ainda ser pedidos exames complementares de imagem ou realizada uma avaliação multidisciplinar, envolvendo pediatria, pneumologia e ortodontia.

 

Que opções de tratamento existem?

As opções de tratamento dependem da causa e da gravidade da obstrução.

Nos casos ligeiros, pode optar-se por uma tratamento médico, que habitualmente inclui tratamento anti-inflamatório nasal (com corticosteróides tópicos) e montelucaste. Esta terapêutica é particularmente útil quando existe rinite alérgica associada. O controlo do peso, quando há excesso ponderal, e a correção de hábitos que interferem com o sono - como a exposição ao fumo do tabaco ou horários irregulares - são igualmente importantes.

Nos casos em que a obstrução é mais grave ou não há resposta ao tratamento médico, o tratamento cirúrgico é a opção seguinte. Dado que o aumento das adenóides e das amígdalas é a principal causa de SAOS pediátrica, a adenoamigdalectomia (remoção dessas estruturas) é o tratamento cirúrgico de primeira linha. Esta intervenção, segura e eficaz, permite uma melhoria significativa da respiração, do sono e do comportamento da criança.

Em casos específicos - habitualmente em crianças mais crescidas - podem ser necessárias outras cirurgias complementares, como a correção do desvio do septo nasal ou intervenções sobre o palato, com o objetivo de otimizar a via aérea superior.

Quando persistem sintomas após a cirurgia, é essencial uma reavaliação multidisciplinar e, ocasionalmente, pode ser necessário o recurso a ventilação não invasiva (CPAP) durante o sono.

 

Conclusão

O ressonar numa criança não deve ser ignorado. Pode ser o primeiro sinal de uma patologia com impacto significativo no crescimento e desenvolvimento global.
A avaliação precoce por um especialista em ORL permite identificar a causa, confirmar o diagnóstico e instituir o tratamento mais adequado, devolvendo à criança um sono reparador e saudável.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Europa
O Dia Mundial da Visão, celebrado a 9 de outubro, é um momento dedicado à sensibilização para a importância da saúde ocular e...

Um estudo1 do grupo mostra que os portugueses se distinguem pelo consumo exigente e pela valorização da qualidade na escolha dos óculos graduados, informações que ganham ainda mais relevância durante este mês dedicado à visão.

Em relação ao perfil de consumo, os portugueses revelam estar atentos às novidades e abertos a investir em soluções diferentes, valorizando qualidade, inovação e experiências completas. Ao mesmo tempo, há uma parcela significativa de clientes fiéis e satisfeitos, embora ligeiramente menor do que em outros países, e também muitos consumidores mais pragmáticos, que procuram produtos funcionais e acessíveis, alinhando-se com tendências observadas noutros mercados.

Neste sentido, mais de metade da população (51%) afirma gostar de utilizar óculos, mostrando que existe uma divisão clara entre quem os encara como uma obrigação e quem os vê como um acessório de estilo.

O estudo revela ainda que os portugueses lidam com mais desconfortos visuais do que a média europeia. Em média, cada inquirido reportou 3,8 “pain points” relacionados com os óculos (situações de desconforto reportados com maior frequência), contra 3,2 nos restantes países. Problemas como visão desfocada ao longe após leitura prolongada (84%), dificuldades em focar ao olhar para ecrãs (79%) ou perceção distorcida do tamanho dos objetos (77%) surgem com maior frequência em Portugal, revelando que os desafios associados ao uso de óculos são sentidos de forma mais intensa.

No mês dedicado à visão, a GrandOptical reforça a importância da prevenção e incentiva todos os portugueses a realizarem rastreios regulares de visão, garantindo não só a deteção precoce de alterações oculares, mas também soluções que permitam ver melhor, viver melhor e expressar-se através da sua própria identidade. Para isso, a marca oferece consultas de optometria totalmente gratuitas em várias lojas do país.

 

[1] Estudo realizado a 2502 pessoas residentes em Portugal com problemas de visão e que usam óculos por prescrição através de um inquérito online que decorreu entre 24 de janeiro e 5 de fevereiro de 2025.

 

 

Opinião
Conhecido como o “órgão regenerador”, o fígado pode sofrer alterações quando se desenvolvem células

A saúde hepática deve ser protegida desde cedo, sendo a prática de exercício físico um dos hábitos mais recomendados. Uma alimentação equilibrada e completa em nutrientes, assim como o fim da promoção dos açúcares adicionados, bebidas alcoólicas, tabaco e refeições ricas em gorduras saturadas que promovem e potenciam a obesidade, a dislipidemia e a diabetes. Estes fatores promovem e potenciam a continua deposição de gordura no fígado que leva ao desenvolvimento de doença crónica do fígado e posteriormente ao aparecimento do cancro no fígado cujos sintomas de alarme são, muitas vezes, inexistentes ou negligenciados. Esse fator faz com que o cancro seja na maioria das vezes detetado em fases avançadas que dificultam a cura.

Os indícios da doença por vezes são frustes, mas as dores abdominais do lado direito do abdómen, assim como os olhos ligeiramente amarelados, a perda de peso repentina, náuseas, fadiga, encefalopatia (estado confusional) e hemorragias, podem e devem fazer-nos recorrer ao nosso médico assistente. A presença destes sinais serão suficientemente evocadores para a suspeita do cancro no fígado, embora os doentes com hepatite B ou C, cirrose hepática e historial familiar, tenham maior probabilidade de contrair o tumor.

No caso de suspeitas após consulta do seu médico assistente, o diagnóstico pode ser completado com ecografias, tomografia computorizada (TAC), ressonância magnética ou até biópsias. Quando confirmado, avançam os tratamentos que irão variar conforme o tamanho do tumor, a localização, estado geral do doente e o grau de deterioração da função do fígado.

No nosso País, o cancro do fígado é o décimo mais comum, traduzindo 1740 novos casos em 2022, cujos 1 611 desses pacientes acabaram por morrer, segundo o Observatório Global de Cancro. A prevenção começa com um estilo de vida saudável e ativo, seguindo-se os rastreios frequentes, principalmente nos portadores de Hepatite B e C e cirrose hepática. Apesar da deteção precoce do cancro do fígado continuar a ser um desafio, aposte nas idas ao médico e atente aos sintomas primários.

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia Mundial da Saúde Mental
À semelhança dos humanos, os animais vivem emoções intensas. Mudanças na rotina, solidão prolongada, ausência de estímulos ou...

Elena Díaz, médica veterinária na Kivet, clínicas veterinárias da Kiwoko, explica: “A saúde mental é tão essencial para os animais como para nós. Reconhecer as suas emoções, respeitar o seu ritmo e garantir ambientes equilibrados são passos fundamentais para prevenir alterações de comportamento e promover o verdadeiro bem-estar.”

Cães: os mais sensíveis à ausência e à solidão

Os cães são especialmente sensíveis à ausência dos tutores e à quebra de rotinas. Quando se sentem sozinhos ou desocupados, podem desenvolver tristeza, apatia e ansiedade.

A prevenção começa pela criação de uma rotina previsível, que inclua passeios, brincadeiras e tempo de descanso. A socialização regular e o reforço positivo ajudam a fortalecer a autoconfiança e a reduzir o stress.

O tratamento de casos depressivos inclui o restabelecimento do vínculo com o tutor, o aumento de estímulos físicos e mentais e, quando necessário, acompanhamento comportamental e veterinário.

Gatos: o stress como gatilho para o desequilíbrio emocional

O bem-estar mental dos gatos depende do controlo do seu território e da previsibilidade do ambiente. Mudanças súbitas, barulhos intensos ou solidão prolongada podem originar comportamentos depressivos ou ansiosos.

A prevenção passa por oferecer zonas seguras e elevadas, brinquedos que estimulem o instinto de caça e rotinas estáveis de alimentação e descanso.

Feromonas, enriquecimento ambiental e tempo de qualidade com o tutor são essenciais para gatos mais calmos e confiantes. O tratamento, quando necessário, pode envolver terapia comportamental e fármacos sob prescrição veterinária.

 

Pássaros: o silêncio pode ser sinal de tristeza

As aves são animais sociáveis e curiosos. O isolamento, a falta de estímulo e gaiolas pequenas podem causar frustração, automutilação e apatia.

Para cuidar da sua saúde mental, recomenda-se um ambiente rico em estímulos visuais e sonoros, interação diária com o tutor e períodos de voo controlado fora da gaiola. A presença de outros pássaros e uma alimentação variada também contribuem para o equilíbrio emocional.

 

Roedores: pequenos animais, grandes emoções

Hamsters, coelhos e porquinhos-da-índia precisam de espaço para explorar, esconderijos seguros e estímulos que despertem o seu instinto natural. Quando privados desse ambiente, podem revelar sinais de stress ou apatia, tornando o enriquecimento e a estabilidade elementos essenciais do seu bem-estar mental.

A prevenção inclui gaiolas amplas, objetos para explorar e roer, rotinas de socialização e companhia adequada nas espécies que vivem melhor em grupo.

Um ambiente enriquecido promove curiosidade e segurança, fatores essenciais para a estabilidade emocional destes pequenos animais.

 

Peixes: o ambiente como fator determinante

Os peixes também manifestam stress e desequilíbrio emocional quando vivem em condições inadequadas. A má qualidade da água, a ausência de esconderijos e o excesso de estímulos externos podem levá-los a isolar-se e a comer menos.

A prevenção baseia-se na manutenção rigorosa do aquário, com parâmetros ideais de pH, temperatura e iluminação, além de espaços que permitam comportamentos naturais. Um ambiente estável traduz-se num peixe saudável e ativo.

 

O papel do cuidado diário

Neste Dia Mundial da Saúde Mental, vale a pena lembrar que o equilíbrio emocional constrói-se todos os dias. O amor, a atenção e a rotina partilhada com os tutores oferecem segurança e serenidade, o que ajuda a prevenir o stress, a ansiedade e a apatia. Sempre que surjam dúvidas ou alterações de comportamento, é aconselhável falar com o médico veterinário, que poderá avaliar cada caso e orientar os cuidados mais adequados.

 

Associação Amigas do Peito
A Associação Amigas do Peito, instituição sem fins lucrativos que apoia mulheres e homens com cancro da mama e suas famílias,...

O evento realiza-se no dia 24 de outubro, pelas 20h00, na Aula Magna da Universidade de Lisboa, e promete uma noite de arte, música e solidariedade, unindo artistas e comunidade em torno de uma causa que toca milhares de famílias portuguesas.

Com o mote “Ajudar hoje para que o amanhã seja possível”, a Gala contará com atuações da Banda da Força Aérea Portuguesa, dos Tenores Carlos Guilherme e Filipe de Moura, da Soprano Filipa Lopes, da Cantora Soraya e da grande voz do estilo morna Gardénia Benrós, num espetáculo que pretende inspirar e sensibilizar para a importância do diagnóstico precoce e do apoio emocional aos doentes.

Esta Gala é mais do que um espetáculo. É um momento de partilha e esperança, onde cada contributo se transforma em apoio direto às pessoas que enfrentam o cancro da mama. Cada bilhete ajuda-nos a manter as nossas Casas de Acolhimento, o apoio psicológico e as ações de rastreio e sensibilização”, refere a Dra. Emília Vieira, presidente da Associação Amigas do Peito.

O cancro da mama é, atualmente, o tipo de cancro mais frequente nas mulheres. Em Portugal, todos os dias são detetados 13 novos casos e morrem 4 mulheres vítimas da doença. Estima-se que 1 em cada 8 mulheres venha a desenvolver cancro da mama ao longo da vida — uma realidade que exige informação, prevenção e acompanhamento contínuo. Quando detetado precocemente, a taxa de sobrevivência aos cinco anos ultrapassa os 96%, o que reforça a importância do rastreio regular e da vigilância ativa.

Mais informações em https://amigasdopeito.pt/blog/gala-solidaria-amigas-do-peito-uma-noite-de-esperanca-e-uniao

 

Transplante de Medula Óssea
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) tem o prazer de anunciar o “Seminário Transplantes de Medula Óssea”, uma manhã...

Numa jornada de conhecimento e esperança, este seminário foi pensado para responder às dúvidas, anseios e desafios que rodeiam o transplante de medula óssea, um procedimento muitas vezes envolto em mitos. Com a participação de um painel de especialistas de renome do IPO de Lisboa, os participantes terão a oportunidade de saber mais sobre cada etapa do processo, desde a preparação até à vida após o transplante.

A sessão de boas-vindas será conduzida pelo Prof. Dr. Manuel Abecasis, Presidente da APCL, que abrirá caminho para uma manhã com um programa completo. O seminário começará com a Dr.ª Ana Carolina Freitas a detalhar as "Indicações e Estratégias Terapêuticas", seguida pela Dr.ª Susana Pereira, que explicará o "Condicionamento e Preparação Pré-Transplante".

Após uma pausa para café e momentos de networking, o Prof. Pedro Sousa irá aprofundar um tema crucial: a "Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH)". De seguida, o Dr. Abel Carreira abordará as "Complicações Infeciosas e Imunológicas no Pós-Transplante". Haverá ainda tempo para as intervenções da Dr.ª Gilda Teixeira sobre o "Seguimento a Longo Prazo e Qualidade de Vida Pós-Transplante", focando-se no futuro e no bem-estar dos doentes.

O transplante de medula óssea é um procedimento que salva-vidas, essencial no tratamento de doenças como as leucemias. Compreender todas as suas fases é fundamental para doentes, cuidadores e familiares, e é esse o objetivo deste seminário.

A APCL convida todos os interessados a juntarem-se a esta partilha de conhecimento. A participação é gratuita, mas a inscrição é obrigatória, tem com vagas limitadas, e pode ser feita através do preenchimento do seguinte formulário online.

 

Dor neuropática é debilitante e afeta até 10% da população mundial
A deficiência de vitamina B12 é mais frequente do que se imagina e está associada ao agravamento da dor neuropática, uma...

A dor neuropática é uma condição debilitante que afeta entre 6,9% e 10% da população geral1, resultante de lesões ou disfunções no sistema nervoso. Trata-se de um dos maiores desafios clínicos na prática médica, com impacto significativo na qualidade de vida dos doentes. Apesar da sua complexidade, cresce a evidência científica que aponta para o papel fundamental da vitamina B12 no apoio à saúde neurológica e no alívio da dor2. Num contexto clínico cada vez mais atento aos fatores nutricionais como moduladores da dor, a vitamina B12 assume um papel central na abordagem multidisciplinar da dor neuropática.

A vitamina B12 é essencial para funções vitais do organismo, incluindo a produção de glóbulos vermelhos, a síntese de ADN (ácido desoxirribonucleico) e a manutenção da integridade do sistema nervoso3. A sua ligação à dor neuropática deve-se sobretudo ao papel central na produção de mielina – a camada protetora que envolve os nervos e assegura a correta transmissão dos impulsos nervosos. Quando os níveis de vitamina B12 são insuficientes, os nervos ficam mais expostos e vulneráveis a transmitir sinais de dor de forma anómala. Além disso, o défice pode desencadear processos inflamatórios e oxidativos que agravam os sintomas.

A deficiência desta vitamina pode, entre outros, manifestar-se em sinais como fadiga, alterações cognitivas, perturbações do humor e dor persistente. Está também associada ao aumento da homocisteína, um marcador inflamatório associado ao risco cardiovascular e neurológico, e à redução da produção de mielina, o que conduz a disfunções neurológicas, hiperexcitação do sistema nervoso e agravamento da dor. Se não for corrigido, o défice está também frequentemente associado a complicações mais graves, incluindo síndromes demenciais4.

Por ser um fator corrigível, a suplementação com vitamina B12 representa uma oportunidade relevante no tratamento da dor neuropática. Estudos clínicos5 demonstram que a administração desta vitamina pode regenerar fibras nervosas, reduzir a inflamação e aliviar a dor em diferentes condições, como neuropatia diabética, nevralgia do trigémio e dor lombar crónica. Num ensaio randomizado com doentes com lombalgia, a suplementação intramuscular reduziu em 87% a dor e em 82% a incapacidade funcional6. Adicionalmente, a vitamina B12 demonstrou propriedades anti-inflamatórias semelhantes às dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)4, promovendo analgesia de forma segura.

Segundo o Dr. Raul Marques Pereira, coordenador do Grupo de Estudos de Dor da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), “A vitamina B12 é essencial para a síntese de mielina e regeneração axonal, protegendo os nervos de danos. Atua na redução da homocisteína e modula neurotransmissores, contribuindo para o alívio da dor neuropática. A sua suplementação tem um efeito importante na função nervosa e na redução dos sintomas de neuropatia.”

A literatura científica sugere ainda que a vitamina B12 pode ter um efeito sinérgico quando associada a outras terapêuticas, como antidepressivos ou analgésicos opioides, aumentando a eficácia global do tratamento e permitindo reduzir doses elevadas dessas terapias. Além disso, a administração intramuscular tem-se mostrado segura, com efeitos adversos mínimos (como dor ou hematoma no local da injeção), reforçando a sua utilidade clínica quando bem indicada7.

O Dr. Raul Marques Pereira acrescenta ainda que “A vitamina B12 mostra maior eficácia em neuropatia causada por compressão nervosa, neuropatia diabética, pós-herpética e induzida por quimioterapia, especialmente com suplementação através de formas ativas de B12.”

Embora muitas vezes lembrada apenas pelo seu papel no metabolismo e na energia, a vitamina B12 desempenha um papel decisivo na integridade do sistema nervoso. O reconhecimento da sua importância, aliado a estratégias de diagnóstico precoce e suplementação adequada, pode tornar-se um passo fundamental no combate à dor neuropática e na melhoria da qualidade de vida dos doentes.

 

 

1 O van Hecke, Sophie K Austin, Rafi A Khan, B H Smith, N Torrance. Neuropathic pain in the general population: a systematic review of epidemiological studies. Pain. 2014;155(4):654-62.

2 Thomas Julian, Rubiya Syeed, Nicholas Glascow, Efthalia Angelopoulou and Panagiotis Zis, B12 as a Treatment for Peripheral Neuropathic Pain: A Systematic Review, PubMed Central® (PMC), 25 July 2020

3 Vitamina B12, Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde.

4 Ummer, K et. al. revalence of B12 Deficiency in Patients Presenting with Non-Specific Pain and Other Sensory Symptoms: A Clinical Observational Study (P3.307). 2015.  Neurology, Patient and Palliative: 84; 14

5 Vitamin B12 in low back pain: a randomised, double-blind, placebo-controlled study.

6 Buesing, S. et al. Vitamin B12 as a Treatment for Pain. 2019. Pain Physician; 22:E45-E52.

7 Chiu, C.K. et al. The efficacy and safety of intramuscular injections of methylcobalamin in patients with chronic nonspecific low back pain: a randomised controlled trial. Singapore Med J 2011, 52(12) 868.

Opinião
Apesar dos avanços da medicina e da dedicação dos profissionais de saúde, algumas doenças hepáticas

As doenças hepatobiliares ocupam um lugar de relevo entre as causas de morte precoce em Portugal, sendo a cirrose hepática e o carcinoma hepatocelular responsáveis pela maioria. A cirrose hepática descompensada está associada a uma diminuição da sobrevida para cerca de 2 anos e cursa com o aparecimento de sintomas debilitantes, como a dor, confusão mental, inchaço abdominal por acumulação de líquido, náuseas, cansaço, falta de ar. Embora a gravidade da doença e a intensidade dos sintomas tornem, por si só, estes doentes elegíveis para Cuidados Paliativos, muitas vezes a referenciação é adiada. Tal deve-se, em grande parte, às falsas expectativas de recuperação completa e ao estigma que ainda envolve este tipo de cuidados. É fundamental desmistificar a ideia de que os Cuidados Paliativos estão apenas destinados a doentes oncológicos ou a situações sem opções de tratamento. Este preconceito contribui para atrasar a referenciação e priva os doentes de benefícios evidentes, como um melhor controlo dos sintomas, menos hospitalizações e maior alívio do sofrimento psicológico. Importa sublinhar que estes cuidados não excluem a possibilidade de tratamentos curativos, incluindo o transplante hepático, quando indicado. Pelo contrário, a referenciação atempada permite preservar a autonomia do doente, apoiar decisões informadas e fortalecer a sua rede de suporte.

Insistir na educação da população e dos profissionais de saúde sobre os benefícios e mitos dos Cuidados Paliativos — transformando-os de simbolismo de fim de vida em ferramentas reais de conforto e orientação — é essencial. É importante também, reforçar a cobertura e as equipas de Cuidados Paliativos. Só assim seremos capazes de oferecer um caminho mais humano e ajustado às necessidades daqueles que enfrentam a doença hepática crónica.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
O papel das autarquias na saúde local
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) relembra, no contexto das eleições autárquicas, a importância de...

A APDP manifesta a sua disponibilidade para formar gestores de Prevenção da Diabetes em cada Município e Junta de Freguesia, capacitando profissionais locais para implementar programas de rastreio com identificação da pré-diabetes e da diabetes, atempadamente, e deteção precoce das complicações associadas à doença.

“A criação de estruturas locais ligadas ao futuro Instituto de Prevenção da Diabetes permitirá desenvolver ações de proximidade, promovendo hábitos de vida saudáveis e acompanhamento regular de populações de risco”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.

A associação apela, assim, a todos os futuros eleitos autárquicos, para que incluam a diabetes e as suas consequências na agenda política local, em conjugação com as autoridades locais de saúde e a APDP, considerando medidas concretas de prevenção e promoção da saúde.

 

Segundo a APDP, as Câmaras Municipais e as Juntas de Freguesia podem:

  • Promover hábitos de vida saudável, incentivando o acesso a uma alimentação saudável e a atividade física regular.
  • Organizar rastreios de diabetes, pré-diabetes e deteção de complicações.
  • Apoiar populações mais vulneráveis, carecidas de medicamentos e apoios sociais.
  • Criar parcerias com associações e programas educativos de prevenção da doença.
  • Integrar a saúde nos planos municipais.
  •  

“A participação ativa das autarquias é essencial para reduzir o impacto da doença na comunidade e garantir acesso a cuidados preventivos a todos os cidadãos”, conclui José Manuel Boavida.

A APDP reforça que as autarquias têm um papel de facilitador, promotor e coordenador, garantindo que a prevenção, educação e políticas de saúde pública chegam às pessoas. Para tal, investir na formação de gestores locais de prevenção é investir na saúde, presente e futura, das populações.

Em Portugal, mais de 3 milhões de pessoas vivem com dor crónica
Mais de um terço da população adulta em Portugal (36,7%) vive com dor crónica, um problema de saúde pública que continua sem...

Para alertar para esta realidade, a SIP Portugal, plataforma que integra associações de doentes, profissionais de saúde e entidades da sociedade civil que pretendem reduzir o impacto social da dor, está a promover a campanha nacional de consciencialização “Juntos pela mudança! Unidos para dar voz a quem vive com dor crónica”, no âmbito do Dia Nacional de Luta Contra a Dor.

De acordo com a SIP PT, apesar da sua magnitude, a dor crónica mantém-se ainda subvalorizada nas estratégias nacionais de saúde em vigor. Um Plano Nacional para a Dor é um compromisso político essencial para garantir equidade e justiça em saúde. Deve ser atualizado de forma regular, enquadrado numa estratégia nacional de saúde pública, assegurando a definição de indicadores de qualidade, a monitorização contínua, a homogeneização dos cuidados e o acesso equitativo a todos os cidadãos.

Segundo o Comité Executivo da SIP Portugal, “A dor crónica não pode continuar a ser invisível. É fundamental aumentar a consciencialização pública e garantir respostas adequadas e sustentadas que melhorem a qualidade de vida das pessoas que sofrem de dor crónica. Este é precisamente o trabalho que a SIP Portugal tem vindo a construir: unir esforços, dar visibilidade a esta realidade e mobilizar todos os setores da sociedade para que ninguém que vive com dor fique para trás.”

Entre as medidas consideradas prioritárias está o reconhecimento da dor crónica como entidade clínica autónoma, enquadrada na 11.ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (ICD 11) da OMS, o que permitirá avançar na uniformização de diagnósticos, monitorização epidemiológica e planeamento de políticas públicas.

A dor crónica afeta sobretudo mulheres, idosos, reformados, pessoas desempregadas e com menor nível de escolaridade, sendo frequentemente associada a doenças musculoesqueléticas, reumatológicas, neurológicas e neuromusculares. O impacto é muito além do sofrimento físico e compromete a saúde mental, a vida familiar e a capacidade funcional, refletindo-se também em custos económicos e laborais significativos.

Estudos europeus revelam que metade dos trabalhadores com dor crónica abandona o emprego e, entre os que mantêm atividade, 40% não têm acesso a adaptações laborais adequadas.

A relação estreita entre dor crónica e saúde mental é igualmente preocupante, com elevada prevalência de ansiedade, depressão e sofrimento psicológico.

No quadro da sua missão de advocacy, a SIP Portugal tem vindo a desenvolver um trabalho de diálogo com diversos partidos políticos e entidades públicas de saúde, sensibilizando os decisores para a urgência de políticas estruturadas nesta área. Recentemente, a plataforma foi ouvida na Comissão de Saúde da Assembleia da República, reforçando a importância de políticas de saúde que verdadeiramente respondam a todas as necessidades dessas pessoas.

A dor crónica continua uma realidade invisível que exige respostas políticas urgentes, para que Portugal esteja alinhado com as recomendações internacionais e assegure o direito ao alívio da dor.

Mais informações sobre a campanha em: https://sip-pt.pt/

 

Universidade de Coimbra e Universidade Politécnica de Macau
A Universidade de Coimbra (UC) e a Universidade Politécnica de Macau (MPU, na sigla em inglês) assinaram um novo acordo de...

O Laboratório Conjunto em Inteligência Artificial para a Longevidade Saudável vai ter dois polos de investigação – um em Coimbra e outro em Hengqin – e tem como missão central o desenvolvimento de soluções inovadoras que possam permitir retardar o envelhecimento e melhorar a qualidade de vida da população, combinando a investigação biomédica com as potencialidades da inteligência artificial.

Para o Reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, “o Laboratório Conjunto de Inteligência Artificial para a Longevidade Saudável significa a internacionalização do conhecimento da Universidade de Coimbra na área do envelhecimento, dando projeção global ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela UC nesta área, nomeadamente através do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento (MIA Portugal)”.

“Queremos trabalhar juntos na área da saúde, especialmente com foco na longevidade saudável, uma vez que a Universidade de Coimbra é muito forte nesta área e nós somos muito fortes na área da inteligência artificial”, destaca o Reitor da Universidade Politécnica de Macau, Im Sio Kei.

Esta nova estrutura científica vem reforçar a colaboração entre a UC e a MPU, uma parceria que tem vindo a unir diversas equipas de investigação em projetos científicos, como é o caso do Laboratório Conjunto em Tecnologias Avançadas para Cidades Inteligentes, criado em 2022.

Durante a cerimónia que marcou o arranque deste novo laboratório, foram ainda firmados protocolos para a promoção da cooperação no ensino e na mobilidade de estudantes, docentes e investigadores das duas instituições de ensino superior.

 

Dia Mundial dos Cuidados Paliativos | 11 de outubro
Os Cuidados Paliativos (CP) são uma área essencial da medicina contemporânea, centrada na promoção d

Desde as suas origens, nasceram de um olhar profundamente humano para o sofrimento, reconhecendo que tratar uma doença não se limita a combater os seus mecanismos biológicos, mas implica atender ao impacto que ela tem na pessoa e na sua rede familiar. Durante décadas, a sua prática foi marcada pela compaixão, pela escuta ativa e pelo respeito pela dignidade, valores que permanecem como alicerce. Os CP não surgiram para substituir a medicina curativa, mas para complementá-la, oferecendo um cuidado integral que acompanha cada fase da trajetória da doença.

A evolução demográfica e epidemiológica reforçou a urgência de expandir estes cuidados. Vivemos mais anos, mas com o peso da morbilidade das doenças crónicas, muitas vezes prolongando dependência física e cognitiva. Se no passado os CP estavam associados sobretudo ao cancro e aos momentos finais, hoje revelam um campo muito mais vasto. Pessoas com insuficiência cardíaca, respiratória, renal ou doenças neurodegenerativas beneficiam amplamente de uma intervenção que não só alivia sintomas, mas também apoia famílias, orienta decisões complexas e cria espaço para que cada vida seja vivida com sentido e dignidade.

Persistem, contudo, mitos que importa desconstruir. Não é verdade que os CP sejam apenas para pessoas em fim de vida; devem ser iniciados precocemente, sempre que há sofrimento que exige intervenção por equipas treinadas. Não são apenas para doentes com cancro, mas para qualquer doença grave. E a morfina, longe de ser sinal de fim de vida, é um medicamento seguro e eficaz no controlo da dor e da falta de ar, devolvendo qualidade e conforto ao quotidiano. Diluir estes equívocos é essencial para que a referenciação seja atempada e as pessoas não sejam privadas de cuidados que constituem um direito.

O futuro dos CP não pode desligar-se da sua história, mas precisa de se reinventar. A revolução tecnológica abre possibilidades antes impensáveis: a telemedicina aproxima equipas e doentes, as aplicações e dispositivos de monitorização permitem identificar precocemente agravamentos clínicos e as plataformas digitais reforçam a comunicação entre profissionais e famílias. Estes recursos não substituem a dimensão humana do cuidado, mas ampliam a sua eficácia e acessibilidade.

Mais do que nunca, os CP exigem políticas de saúde que os reconheçam como um direito universal e assegurem equipas multidisciplinares com recursos, formação e estrutura adequados. Requerem também formação contínua para profissionais de saúde e investimento em literacia, para que a população compreenda que os CP não significam desistência ou abandono, mas sim cuidar ativamente da vida, singular e irrepetível.

Se o passado nos ensinou que a dignidade é um valor inegociável, o futuro desafia-nos a protegê-la num mundo onde envelhecimento, doenças crónicas e inovação tecnológica caminham lado a lado. Os Cuidados Paliativos são, e continuarão a ser, um espaço de encontro entre ciência e humanidade, tradição e inovação, compaixão e eficácia. Representam a certeza de que, em qualquer tempo, cada pessoa merece dignidade, presença e cuidado qualificado — não apenas para morrer melhor, mas sobretudo para viver plenamente até ao fim.

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em Viseu
Evento da Secção Regional do Centro decorreu no Expocenter e reuniu centenas de enfermeiros numa noite de homenagem, entrega de...
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros realizou, no passado sábado, 4 de outubro, a VI Gala dos Enfermeiros, que decorreu no Expocenter, em Viseu. O evento reuniu centenas de profissionais, estudantes e recém-licenciados numa celebração de reconhecimento à Enfermagem e ao papel essencial que os enfermeiros desempenham na saúde da população. A noite ficou marcada por dois momentos de destaque: a entrega de prémios a profissionais que se distinguiram pelo seu contributo para o desenvolvimento da profissão e pela Cerimónia de Vinculação à Profissão, onde os novos membros assumiram o Juramento Profissional e receberam as respetivas Cédulas Profissionais, formalizando a sua entrada na Ordem dos Enfermeiros.
 
“Esta Gala simboliza o orgulho e o compromisso que unem todos os enfermeiros. É um momento de celebração, mas também de responsabilidade e de renovação dos valores que sustentam a nossa profissão”, afirmou o Enfermeiro Valter Amorim, presidente do Conselho Diretivo Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros.
 
Com uma adesão significativa e um ambiente de forte sentido de pertença, a VI Gala dos Enfermeiros consolidou-se como um dos momentos mais emblemáticos do calendário anual da Secção Regional do Centro, reforçando a proximidade entre os profissionais e a valorização da Enfermagem na sociedade.
 
“É uma honra poder reconhecer publicamente o trabalho dos nossos colegas e dar as boas-vindas a quem inicia agora o seu percurso profissional. A Enfermagem na Região Centro está viva, unida e focada no futuro”, acrescentou o presidente.
Mais do que um evento comemorativo, a Gala reafirmou o compromisso da Ordem dos Enfermeiros em promover a excelência, o reconhecimento e a coesão da profissão, projetand

 

SPOT
A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), em parceria com a Medtronic e a campanha “Olhe pelas suas costas”,...

“É com grande satisfação que a SPOT promove mais uma iniciativa com o objetivo de reforçar a literacia em saúde junto da população. Dedicado à saúde da coluna, este evento oferece uma oportunidade única para aprender com especialistas e esclarecer dúvidas”, explica Paulo Felicíssimo, presidente da SPOT.

O programa contará com palestras de especialistas de renome na área da Ortopedia. A sessão terá início com as boas-vindas e a apresentação da campanha “Olhe pelas suas costas”, pelo coordenador Prof. Rui Duarte. Seguir-se-á o Dr. Nuno Barbosa, que explicará o funcionamento da coluna e as principais causas da dor. O Dr. João Ribeiro abordará o papel do tratamento sem recurso à cirurgia. Já o Dr. Eduardo Moreira Pinto esclarecerá quando é adequado operar e quais os tratamentos disponíveis para hérnia, estenose e outras doenças da coluna. Por fim, a Dr.ª Cristina Pereira apresentará estratégias de prevenção e recuperação através da fisioterapia, do exercício e do regresso às atividades.

O evento culminará com uma sessão de esclarecimento de dúvidas, promovendo uma troca de ideias enriquecedora sobre como melhorar a saúde da coluna.

A participação neste webinar é gratuita, mas as inscrições são limitadas. Inscreva-se através do seguinte link: https://zoom.us/webinar/register/WN_xERcS6aiQTy5TWtTiCzmhg?utm_source=brevo&utm_campaign=Webinar%20SPOT%20-%20Campanha%20Olhe%20Pelas%20Suas%20Costas&utm_medium=email#/registration

 

Todos os anos, em Portugal, origina mais de 1.500 novos casos
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) está a promover uma campanha nacional de consciencialização sob o mote ...

“Em Portugal, o Cancro do Fígado apresenta uma incidência crescente, originando todos os anos mais de 1.500 novos casos. Com esta iniciativa, pretendemos alertar a população para a importância de prevenir, detetar e tratar esta doença silenciosa, muitas vezes sem sintomas até aos estadios avançados e que é fatal se não for diagnosticada a tempo”, explica a direção da APEF.

“A maior parte dos fatores de risco para o desenvolvimento de cancro de fígado são modificáveis, e é exatamente por isso que estamos a promover esta campanha. Aposte na prevenção: mantenha uma alimentação equilibrada e completa em nutrientes, evite ou reduza o consumo de açúcares adicionados, bebidas alcoólicas, tabaco e refeições ricas em gorduras saturadas, pratique atividade física regularmente, vacine-se contra a hepatite B, evite comportamentos de risco, sexuais ou outros. Proteja a saúde do seu fígado”, acrescenta.

O Carcinoma Hepatocelular representa mais de 90% dos casos de cancro do fígado e surge, maioritariamente, em pessoas que previamente já têm doença hepática, como fígado gordo, hepatite B, hepatite C, entre outras, habitualmente já em fase de cirrose. Por esta razão, todos os doentes devem ser orientados pelo seu médico e se estiverem nos grupos de risco de desenvolvimento de cancro do fígado, devem realizar rastreio de acordo com o estabelecido (ecografia abdominal alta, semestral).

A prevenção das doenças hepáticas é a forma mais eficaz de evitar o cancro do fígado.

Para mais informações sobre o Cancro do Fígado, consulte o seguinte link: https://apef.com.pt/das-idas-regulares-ao-medico-aos-rastreios-a-prevencao-do-cancro-do-figado-erradica-a-mortalidade/

10 de outubro | Dia Mundial da Saúde Mental
Jovens entre os 18 e os 24 anos são os mais afetados emocionalmente pela má qualidade da saúde intestinal e 20% das crianças...

No Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala a 10 de outubro, um inquérito nacional, realizado para a farmacêutica francesa Biocodex, revela como os portugueses se sentem afetados mentalmente pela qualidade da sua saúde intestinal. O estudo, realizado a 1.000 pessoas a residir em território nacional, conclui que a saúde intestinal, muitas vezes invisível, tem um impacto profundo na vida quotidiana dos portugueses, desde os níveis de energia até ao desempenho escolar dos mais jovens.

O inquérito conclui que metade dos portugueses (48%) vive com problemas intestinais, sendo que muitos relatam consequências diretas no seu bem-estar psicológico: 27% sentem menos energia, 24% vivem com mau humor, 22% reportam ansiedade e 21% dificuldades em dormir. Entre os jovens adultos (18-24 anos), cerca de 33% associa os sintomas digestivos a episódios de ansiedade.

A ciência confirma que a microbiota intestinal, comunidade de microrganismos que habita o nosso intestino, desempenha um papel central na nossa saúde. Mais de 90% dos microrganismos que nos protegem estão no intestino. Estes microrganismos, na sua maioria bactérias, ajudam na absorção dos nutrientes e a prevenir e regular infeções em todo o corpo humano. Quando este equilíbrio é perturbado, fenómeno conhecido como disbiose, podem surgir não só sintomas digestivos, mas também consequências que afetam a imunidade, o metabolismo e até a saúde mental. Existe uma comunicação complexa e bidirecional entre sistema nervoso central e trato gastrointestinal – eixo intestino-cérebro – e qualquer desequilíbrio nesta comunidade de microrganismos pode ser um “gatilho” para o desencadear de alterações metabólicas, não só associadas à obesidade, como a outras patologias como, por exemplo, cancro, doenças inflamatórias e cardiovasculares, do trato urinário e até do próprio intestino, como é o caso da síndrome do intestino irritável. Pode também originar distúrbios de humor, ansiedade, alterações cognitivas e doenças neurodegenerativas.

“O estudo mostra como sintomas muitas vezes subvalorizados, como inchaço ou dores abdominais, têm impacto real no bem-estar psicológico. Assinalar o Dia Mundial da Saúde Mental é também reconhecer que cuidar da saúde intestinal pode ser uma estratégia fundamental de promoção da nossa saúde mental”, sublinha Luís Gomes, Diretor de Marketing na Biocodex Portugal.

 

Impacto da saúde intestinal nas famílias

O estudo demonstra ainda que 20% das crianças em idade escolar tiveram episódios de dor abdominal ou diarreia no último ano, com consequências que vão além do desconforto físico. De acordo com o inquérito, 20% das crianças afetadas têm dificuldades no estudo ou no rendimento escolar, 18% sentem ansiedade e 17% revelam problemas de concentração. Para os pais, estes desafios representam também uma carga emocional: um terço diz viver mais stress devido às queixas intestinais dos filhos, enquanto outros destacam o impacto nas rotinas diárias e até no planeamento das refeições.

 

Saúde intestinal é importante, mas ainda pouco conhecida

Apesar de 79% dos inquiridos considerar que a saúde intestinal é “muito ou extremamente importante” para o seu bem-estar geral, percentagem que ascende aos 87% no grupo com mais de 55 anos, apenas 22% diz ter bons conhecimentos sobre o tema, sendo os adultos entre os 35 e 44 anos os que se revelam mais informados. Apesar de metade da população (51%) avaliar a sua saúde intestinal como boa ou excelente, o conhecimento científico ainda não acompanha esta perceção: seis em cada dez portugueses nunca ouviram falar ou sabem muito pouco sobre o microbioma intestinal. Esta lacuna de literacia compromete a adoção de hábitos preventivos que podem ajudar a reduzir e atenuar sintomas físicos e psicológicos.

Quando se olha para os probióticos, a tendência é semelhante. Quase metade dos portugueses admite nunca ter ouvido falar ou não saber exatamente o que são, e apenas 12% os utilizam de forma regular. Ainda assim, quatro em cada dez acreditam que podem promover a saúde intestinal, revelando uma confiança no conceito mesmo quando o conhecimento é limitado.

 

A importância da microbiota na saúde mental

Apesar de haver ainda muito por descobrir sobre a microbiota – única em cada pessoa, como uma impressão digital – existem estudos que permitem aferir que podemos, através da dieta e da suplementação com probióticos, modular a comunidade de bactérias “boas” que habitam no nosso intestino. O eixo intestino-cérebro é um sistema de comunicação bidirecional que envolve o sistema nervoso central, o sistema nervoso entérico e a microbiota intestinal. Esse diálogo permite que o intestino influencie diretamente funções cerebrais, como o humor, a memória e o comportamento. A microbiota intestinal participa da produção de neurotransmissores como serotonina e dopamina, fundamentais para o equilíbrio emocional.

Nos últimos anos, estudos têm demonstrado que alterações na microbiota intestinal podem estar relacionadas a distúrbios como ansiedade, depressão e até doenças neurodegenerativas. Para melhorar a saúde intestinal e prevenir desconfortos, os especialistas recomendam cuidados simples do dia a dia: manter uma boa hidratação, adotar uma alimentação rica em fibras e variada, garantir horas adequadas de sono, praticar atividade física regular e reduzir os níveis de stress. Estes hábitos, aliados a uma maior literacia sobre o papel da microbiota, podem fazer a diferença na promoção de um intestino equilibrado e de um corpo mais saudável.

 

Estudo
A propósito do Dia Mundial da Visão, estudo da MultiOpticas revela que os portugueses valorizam a saúde visual, mas ainda adiam...

No dia 9 de outubro celebra-se o Dia Mundial da Visão, uma data dedicada a sensibilizar para a importância da saúde ocular, e que MultiOpticas assinala ao longo de todo o mês. Um estudorecente realizado pela marca, do grupo Essilor Luxottica Optical Retail Iberia, revela que os portugueses dão prioridade à saúde ocular, mas ainda deixam a prevenção para segundo plano.

O estudo alerta para o facto da grande maioria dos portugueses realizarem exames de visão, em média, a cada 27 meses, uma frequência inferior à recomendada pelos especialistas e superior à média dos restantes países da Europa, do Médio Oriente e África. Apenas 3% dos inquiridos realizam exames mais do que uma vez por ano, 45% fazem-no a cada dois anos e 9% admitem fazê-lo menos de uma vez em três anos, sendo este um intervalo considerado bastante longo e que pode comprometer a detenção precoce de problemas visuais.

O estudo revela ainda que muitos portugueses mantêm os óculos durante demasiado tempo, trocando-os, em média, a cada 2 a 3 anos — valores superiores ao dos outros países analisados. Embora pareça suficiente, prolongar o uso além do recomendado pode comprometer a qualidade da visão e reduzir o conforto no dia a dia, afetando pequenas tarefas e o bem-estar geral.

Em sintonia com estes dados, as razões que levam à renovação dos óculos demonstram que a saúde está no centro das decisões. A principal motivação é clínica, sendo que 62% dos portugueses afirmam renovar apenas quando a prescrição muda, enquanto situações como o desgaste das lentes ou a quebra da armação surgem em 18% dos casos. Já a vontade de mudar de estilo representa apenas 7%, confirmando que os óculos são encarados sobretudo como um instrumento de saúde e não de moda.

Para ajudar a combater estes dados, a MultiOpticas reforça a importância da saúde visual, oferecendo consultas gratuitas. Para tornar os cuidados visuais de qualidade mais acessíveis em Portugal, a marca lançou também o plano +MultiOpticas, com a possibilidade de adesão a partir de 9€ por mês e garantindo um par de óculos graduados por ano.

No âmbito do seu compromisso contínuo com a saúde visual, a MultiOpticas dedica todo o mês de outubro a ações de sensibilização, reafirmando o compromisso da marca em tornar os cuidados com a visão acessíveis a todos. A campanha deste ano reforça a mensagem de que “ver bem faz toda a diferença”, destacando a forma de como a visão impacta diretamente na qualidade de vida e nas experiências do dia a dia.

 

1Estudo realizado a 2502 pessoas residentes em Portugal com problemas de visão e que usam óculos por prescrição através de um inquérito online que decorreu entre 24 de janeiro e 5 de fevereiro de 2025.

 

 

Carreiras em movimento
Numa semana dedicada à saúde mental, a Gi Group Holding destaca um tema essencial: falar de transição de carreira é falar de um...

Um estudo realizado pela INTOO, marca da Gi Group Holding revela que, durante os processos de transição profissional, o foco no desenvolvimento de competências emocionais e estratégicas é fundamental para garantir uma trajetória saudável e bem-sucedida.

Entre as principais recomendações estão:

  • Cuidar do corpo para proteger a mente: sem energia física não há clareza mental.
  • O bem-estar emocional é parte do resultado: não há foco sem equilíbrio emocional. Evite ruídos externos que lhe causam ansiedade.
  • Motivação é uma prática, não um estado: não espere sentir motivação durante todo o processo de transição, mas saiba que a motivação resulta da ação. Transforme, por isso, círculos viciosos de inércia em círculos de progresso.
  • Estratégia é escolher com rigor “sim’s e não’s”: a clareza de direção é fundamental, por isso tenha a coragem de dizer não a tudo o que não se alinha com o seu futuro desejado, mesmo que no curto prazo isso possa assustar.
  • Manter o foco no desenvolvimento de competências: o mercado não perdoa estagnação. Invista tempo no desenvolvimento de novas competências que reforcem o seu perfil.
  • Construir uma rede de apoio e networking ativo: networking é criar pontes de confiança e troca de valor. Usar conexões com profissionais do setor e participar de eventos online contribuem para um sentimento de pertença e promovem novas oportunidades. É importante que esteja presente nos ecossistemas certos.
  • A entrevista como narrativa de futuro: Demonstre clareza de objetivos, visão de impacto e consistência.  Alinhe 3 dimensões críticas para o sucesso das suas entrevistas: storytelling claro, coerente e inspirador que relacione experiência e objetivos futuros; energia: presença, foco e atitude; estratégia: mostre que sabe o que procura e que a sua escolha é tão estratégica quando a da empresa.

Ana Viçoso Ferreira, Head de Outplacement e Talent Solutions da Intoo Portugal, reforça que "a adaptação às mudanças exige mais do que competências técnicas, exige um movimento consciente entre bem-estar, motivação, estratégia e foco. Transição de carreira é construção e o sucesso não se mede pelo tempo de integração num novo projeto, mas pela atitude que se escolhe ter durante todo o processo."

É por isso importante salientar que cada trajetória é única e deve ser encarada com uma estratégia personalizada e uma oportunidade de reposicionamento estratégico. Mais do que responder às exigências imediatas do mercado, trata-se de construir uma carreira sustentável, alinhada com os valores pessoais e profissionais de cada um. Ao investir no equilíbrio entre competências técnicas, emocionais e digitais, os profissionais não só aumentam as suas oportunidades de recrutamento, como também fortalecem a resiliência e capacidade de adaptação perante os desafios futuros.

Mais informações sobre outplacement e gestão de carreira aceda ao guia completo, aqui.

 

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