Associação Portuguesa de Sono
Não é novidade para ninguém que ter uma boa noite de sono é muito importante para a saúde em geral.

Para ajudar a atenuar o problema, a Sociedade Portuguesa do Sono mostra-lhe duas estratégias essenciais que contribuem para um sono descansado, tão importante neste período.

A primeira medida é saber distinguir aquilo que consegue controlar e o que está fora do seu controlo. “Não está nas nossas mãos alterar o número de casos ou o comportamento dos outros, mas apenas o nosso e para isso devemos seguir as recomendações das entidades de saúde, e limitar a exposição à informação que é claramente excessiva e redundante nos meios e redes de comunicação social”, revela a APS.

Por outro lado, agora e mais do que nunca a APS refere que é essencial que siga as regras de higiene do sono, tendo em mente que o ideal é dormir entre 7 a 9 horas por noite. Este é o valor referência para adultos a partir dos 18 anos.

Segundo a Associação Portuguesa do Sono, as principais regras de higiene do sono a ter em conta são:

  1. Deitar e levantar sempre à mesma hora, tal como em tempos normais. Despir o pijama; vestir roupa de trabalho confortável depois da higiene pessoal.
  2. Aproveitar ao máximo a luz da manhã, mesmo que confinado em casa.
  3. Se está em teletrabalho, faça-o em local próprio separado da atividade da família e com horários e pausas determinados.
  4. Há exercícios físicos que podem fazer em casa. Se puder, saia de casa nas condições e períodos recomendados.
  5. O horário habitual das refeições deve ser cumprido. Siga a dieta mediterrânica. O jantar, preferencialmente leve, deve ocorrer cerca de 3 horas antes de deitar e os hidratos de carbono devem constituir o componente predominante.
  6. Evite tomar mais que 2 cafés por dia, sendo o último ao almoço. O álcool modifica a estrutura do sono; beba comedidamente, com especial cuidado ao jantar e à noite.
  7. Se tem por hábito dormir a sesta após o almoço, não ultrapasse os 20 minutos.
  8. Não leve problemas para a cama. Use técnicas de relaxamento ou, simplesmente, registe as suas preocupações; pode criar o seu diário da pandemia.
  9. O anoitecer induz a produção de melatonina, a hormona que promove o sono. Mas essa hormona é inibida pela luz azul dos “LED”, componentes das lâmpadas modernas, telemóveis e “tablets”. Evite usar esses equipamentos, em particular os televisores, antes de se ir deitar.
  10. A temperatura ideal no quarto deve oscilar entre os 18 e os 20°C – nunca menos de 16, nem mais de 22 °C. O ambiente deve ser silencioso e escuro.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Medidas de confinamento têm muitas exceções
Manuel Carmo Gomes, epidemiologista da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, mostra-se preocupado com o facto de as...

Ouvido pela ‘Antena 1’, Manuel Carmo Gomes refere que emitiu um parecer favorável ao encerramento das escolas, incluindo as escolas a partir dos 12 anos. “A situação da primeira vaga, de confinamento, era uma situação em que nós fechámos tudo”, sublinhou em entrevista acrescentando que se levámos “tanto tempo a controlar uma epidemia que estava num nível inferior em mil casos por dia (…) quanto tempo vamos levar a controlar a atual?”.

O epidemiologista mostra-se reticente com as medidas anunciadas sobretudo porque este novo confinamento “tem muito mais exceções do que aquelas que tivemos na primeira vaga”.

Na sua opinião este novo “confinamento é menos exigente do que foi em março e, como vejo que estamos com um nível de incidência muito superior, suscita-me preocupações”.

Para além disso, o especialista falou na importância dos testes, num cenário como este. “Quando se tem 14 mil casos (diários) é necessário ter uma capacidade de testagem muito elevada”. Caso contrário, “a partir de uma certa altura começamos a deixar fugir um número crescente de pessoas que foram infetadas e não foram isoladas”, explicou em entrevista à Antena 1.

“Por cada mil que deixamos escapar ao fim de dois dias temos outros mil e, ao fim de seis dias, dois mil”, sublinhou referindo que é “perigosíssimo uma doença destas fazer-nos chegar a níveis tão altos como aqueles a que chegámos”.

 

 

 

 

 

 

Estudo
Cerca de um quarto dos materiais desportivos contêm “substâncias cancerígenas, persistentes e tóxicas” para o sistema...

Segundo a Zero, foram analisados 82 produtos com bolas de ginástica, tapetes para yoga, dumbbells, cordas, utensílios de natação, garrafas desportivas, calçado de ginástica, entre outros artigos, adquiridos em 13 países europeus, entre eles Portugal. Os testes decorreram num “laboratório independente acreditado para avaliar a presença de substâncias que suscitam elevada preocupação, como plastificantes, retardadores de chama, metais pesados a alquilfenóis. Os artigos selecionados eram em plástico flexível”.

A agência ambientalista revela agora que foram detetadas substâncias “que suscitam elevada preocupação em 25% dos artigos (20 no total), sendo que quase metade destes continham estas substâncias em mais de 0,1%, o que obriga o produtor e o retalhista a informar os consumidores sobre a sua presença, caso estes solicitem tal informação”.  Contudo, acrescenta, nenhuma das empresas que produziram estes produtos respondeu ao pedido de informação enviado sobre a presença destas substâncias.

Segundo o Regulamento REACH – Registo, Avaliação e Autorização de Substâncias Químicas, as empresas produtoras e os retalhistas estão obrigados a disponibilizar aos cidadãos informação sobre a presença destas substâncias em artigos/produtos, sempre que estas constituam mais de 0,1% do produto e desde que o consumidor a solicite. A partir do momento em que recebem o pedido de informação, as empresas têm 45 dias para responder.

Foi ainda detetada a presença de dois plastificantes (DEHP or DIBP) que estão restringidos na UE por serem tóxicos para a reprodução e interferirem com o sistema hormonal. “Artigos que contenham estas substâncias em concentrações superiores a 0,1% não estão autorizados no mercado europeu desde julho de 2020”, esclarece a Zero.  Contudo, uma bola de pilates continha uma concentração de 41% e uma overball uma concentração de 35% de DIBP, adianta.

Uma corda de exercício testada também apresentou “uma concentração de 2,6% de parafinas cloradas de cadeia curta (SCCP) que são muito persistentes no ambiente, são reguladas pela Convenção de Estocolmo e não podem estar presentes em produtos em concentrações acima de 0,15%.”

Tendo em conta estes dados a Zero sublinha que “estes resultados demonstram que é urgente melhorar a implementação do Regulamento REACH, no sentido de garantir maior conhecimento sobre a presença destas substâncias ao longo das cadeias de produção e, principalmente, para levar à não utilização destas substâncias em artigos”.

Entre algumas medidas, a agência ambientalista aconselha os consumidores a evitar artigos feitos de plástico, especialmente PVC flexível ou artigos escuros de baixo custo, feitos de plástico rígido. “Devolva ao retalhista os artigos de plástico com cheiros fortes”. Procure rótulos ecológicos, como o Rótulo Ecológico Europeu ou o Blue Angel.

Novo confinamento
Após reunião do Conselho de Ministros, o Governo apresentou um conjunto de medidas para controlar a pandemia de Covid-19, entre...

Portugal vai “regressar ao dever de recolhimento domiciliário” tal como em março e em abril, alertando que este é simultaneamente o momento “mais perigoso, mas também um momento de maior esperança”, afirmou o Primeiro-Ministro em conferência de imprensa.

As escolas vão manter-se abertas “em pleno funcionamento” como aconteceu até agora. “Vamos manter a escola em funcionamento e esta é a única, nova e relevante exceção”, disse o primeiro-ministro, António Costa, no final da reunião do Conselho de Ministros, durante a qual foram decididas novas medidas de confinamento no âmbito da pandemia de covid-19.

Entre as principais medidas destaca-se o confinamento obrigatório para pessoas com Covid-19 ou em vigilância ativa, o dever geral de permanecer em casa, o que implica o regresso do teletrabalho sempre que possível e mesmo que não exista acordo entre a entidade patronal e o funcionário.

Comércio e serviços fecham, exceto estabelecimento autorizados e os restaurantes e café só operam em regime de take-away ou entregas ao domicílio.  

Tal como no último confinamento, não vai haver espaço para a cultura já que foi decretado o encerramento dos estabelecimentos culturais. O mesmo se pode dizer da atividade física: só pode praticar exercício ao ar livre e sozinho. Os ginásios e outros recintos desportivos também vão encerrar.

A exceção neste novo confinamento são as escolas que vão manter-se a funcionar em regime presencial.

 

Ensaio de fase 3
Foi iniciado, no Reino Unido, um ensaio em grande escala de um novo tratamento que pode ajudar a impedir que doentes com Covid...

De acordo com a BBC, que avançou com esta informação, este novo tratamento, desenvolvido no Southampton University Hospital e produzido por uma empresa de biotecnologia local, consiste na inalação de uma proteína chamada interferão beta, que o corpo produz quando contrai uma infeção viral. Os investigadores esperam que esta proteína estimule o sistema imunitário, preparando as células para que estejam prontas para combater os vírus.

Alexandra Constantin, de 34 anos, foi a primeira pessoa a receber o tratamento como parte deste novo ensaio, depois de ser internada, esta segunda-feira, com Covid-19.

O novo medicamento é uma formulação especial de interferão beta administrada diretamente nas vias respiratórias por meio de um nebulizador que transforma a proteína num aerossol.

A ideia é que a introdução direta de uma dose da proteína nos pulmões desencadeie uma resposta antiviral mais forte, mesmo em pacientes cujo sistema imunitário já está fraco.

Segundo faz saber a publicação, o interferão beta é habitualmente usado no tratamento da esclerose múltipla.

Ensaios clínicos anteriores, conduzidos pela Synairgen – empresa biotecnológica que esta a desenvolver este tratamento -, mostram que esta proteína pode estimular uma resposta imune, sendo altamente tolerável em casos de asma ou outras doenças pulmonares crónicas.

Segundo um ensaio realizado no ano passado, a probabilidade do doente Covid-19 desenvolver doença grave no hospital desce quase 80% com este tratamento. Além disso, os doentes apresentaram duas a três vezes mais probabilidade de recuperarem da infeção.

Por outro lado, avança a BBC, o estudo demonstrou ainda que o tratamento reduziu “significativamente” sintomas como a falta de ar e permitiu reduzir o tempo de internamento.

No entanto, este ensaio incluiu apenas 100 doentes, sendo necessário mais testes para que possa ser obter autorização.  

O ensaio que está atualmente a decorrer é classificado de fase três e envolverá 600 doentes em 20 países e espera-se que seja concluído no início do verão. Metade dos participantes receberá a proteína, a outra metade receberá o que é conhecido como placebo - uma substância inativa.

Se os resultados forem tão bons quanto os do ensaio anterior, os investigadores esperam que a autorização para o uso do medicamento em pacientes no Reino Unido e em outros países aconteça rapidamente

"Se obtivermos resultados positivos, esperamos avançar rapidamente para a produção em escala e distribuição do medicamento na prática clínica", disse o professor Tom Wilkinson, da Universidade de Southampton, à BBC.

Na sua opinião, o novo medicamento - se for eficaz - será um complemento às vacinas que estão a ser lançadas.

DGS
O Diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS), André Peralta Santos, disse esta terça-feira,...

“A população tradicionalmente ativa dos 20 aos 60 tem incidências normalmente habitualmente superiores à média nacional, principalmente esta faixa etária dos 20 aos 30 e dos 30 aos 40”, referiu.

“Mais uma vez a faixa etária dos mais de 80 anos, que são naturalmente a população mais frágil, que tem um comportamento muito semelhante à média nacional até ao pico e depois não acompanha o decrescimento que se faz, mantém-se uma estabilização e desde o início do ano acompanha a tendência nacional com um crescimento”, sublinhou.

Colocando a faixa etária mais vulnerável no mapa observa-se que há grandes faixas de incidência extremamente elevada na região por todo o país.

Segundo André Peralta Santos, o aumento do número de casos “conduz irremediavelmente” ao aumento das hospitalizações, sendo que se observa uma inversão na tendência no início do ano, com o aumento das hospitalizações totais e um aumento dos casos internados em Unidade de Cuidados Intensivos.

Sociedade Portuguesa de Reumatologia
Tendo em conta as principais dúvidas sobre a vacinação de doentes reumáticos contra a Covid-19, a So

A pandemia Covid-19 veio revolucionar o mundo e a vida dos seus cidadãos. Teve um impacto negativo nos cuidados de saúde dos doentes com doenças crónicas, nas quais estão incluídos os doentes com doenças reumáticas. 

O desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 veio trazer esperança para o futuro, de retomarmos o nosso quotidiano. Contudo, também surgiram dúvidas e receios quanto à vacinação sobretudo nos doentes com doenças reumáticas inflamatórias e, em particular, naqueles que se encontram medicados com medicamentos imunossupressores que podem influenciar o seu sistema imune (ou seja, que fazem medicação que pode influenciar o sistema imune). 

À semelhança de outras vacinas não vivas que constam do programa nacional de vacinação, as vacinas desenvolvidas contra a Covid-19 são vacinas não vivas que podem ser usadas com segurança pelos doentes com doenças reumáticas, incluindo aqueles que fazem medicação imunossupressora. 

É recomendado que todos os doentes com doenças reumáticas, incluindo aqueles que fazem medicação imunossupressora, façam as vacinas contra a Covid-19, contra o Pneumococcus (vacina contra a pneumonia) e Influenza (vacina contra a gripe), de acordo com as indicações do seu médico. 

A vacinação deve ocorrer de preferência, numa altura em que a doença reumática esteja estabilizada e se possível, antes de iniciar a medicação imunossupressora. Apesar da vacinação ser mais eficaz se o nível de imunossupressão for mais baixo, dado o risco de ocorrer uma agudização da doença, não é aconselhável reduzir a medicação antes da vacinação. Qualquer alteração da medicação só deve ser realizada sob orientação do seu reumatologista.

Esta informação é baseada no conhecimento atual da ciência, não havendo ainda dados mais específicos sobre o desempenho das vacinas contra a Covid em doentes com doenças reumáticas, incluindo aqueles que fazem medicação imunossupressora. Esta informação será atualizada à medida que forem surgindo novos dados. 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Boletim Epidemiológico
Portugal registou mais 156 mortes e 10.556 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. As de regiões Lisboa e Vale do Tejo e...

Segundo o boletim divulgado, hoje, pela Direção Geral da Saúde, foram diagnosticadas 3.793 novas infeções na região de Lisboa e Vale do Tejo. Segue-se a região norte com 3.628 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e a região Centro, 2.136. No Alentejo há mais 475 casos e no Algarve mais 411. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 44 infeções e no dos Açores 79 novos casos.

Quanto ao número de óbitos, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 67 das 156 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte e centro com 36 morte cada. No Alentejo há 11 mortes a lamentar e no Algarve seis.

Nos arquipélagos, não há mortes a registar.   

Nas últimas 24 horas, 4.460 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 382.544 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, mostra que há atualmente 116.328 casos, mais 5.940 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm 130.887 contactos sob vigilância, mais 5.591 desde o último balanço.

Vigilância laboratorial
Está já disponível um novo relatório de situação sobre a diversidade genética do coronavírus SARS-CoV-2, desenvolvido no âmbito...

Em nota comunicada na página oficial, o INSA faz saber que “nesta nova atualização, foram inseridas mais 55 sequências com o objetivo de pesquisar a presença da nova variante recentemente identificada no Reino Unido em amostras suspeitas, incluindo amostras associadas a casos positivos de COVID-19 com historial de viagem e amostras com falha de deteção do gene S nos testes de diagnóstico de RT-PCR. Entre as novas sequências, destacam-se 38 novas sequências da nova variante, as quais são referentes a amostras colhidas nos aeroportos de Lisboa (8) e Porto (11) e a amostras provenientes de todas as regiões de Saúde do país, à exceção da Região Autónoma da Madeira”

Segundo o INSA, já foram detetados em Portugal um total de 72 casos de infeção associados a esta nova variante, “distribuídos pelas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e por 10 distritos de Portugal continental, num total de 28 concelhos”. “A diversidade genética e dispersão geográfica desta variante é concordante com a ocorrência de múltiplas introduções independentes e aponta para a existência de transmissão comunitária, tendo estes resultados sido reportados às entidades de Saúde Pública para que sejam monitorizados potenciais contactos e cadeias de transmissão”, adianta o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver, em colaboração com o Instituto de Gulbenkian de Ciência (IGC), o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”. E “prosseguirá com as atividades de vigilância laboratorial do SARS-CoV-2 em articulação com as autoridades de Saúde, mantendo especial foco na deteção de novas introduções e monitorização da circulação da variante do Reino Unido, bem como de outras variantes a suscitar particular interesse pela comunidade científica e autoridades de Saúde”.

Combate à pandemia
As 19 Estruturas de Apoio de Retaguarda, criadas no âmbito do combate à pandemia já estão operacionais e, de acordo com...

Segundo o MAI há uma Estrutura de Apoio de Retaguarda em Vila Maior – Santa Maria da Feira, no Centro de Acolhimento das FFAA – Base Aérea n.º 11, em Beja, no Hotel João Paulo II, Braga, na Pousada de Juventude de Bragança, na Pousada da Juventude de Castelo Branco, na Residência Universitária em Évora, na Unidade Hoteleira em Alvor, Faro, e no Centro Apostólico da Guarda.

Operacionais estão também uma Estrutura de Apoio de Retaguarda no Seminário Diocesano de Leiria, uma no Centro de Negócios Transfronteiriços, em Elvas, distrito de Portalegre, quatro no distrito do Porto: Antigo Hospital de Paços de Ferreira, Mosteiro de Santa Escolástica – Santo Tirso, Pousada da Juventude – Porto e Seminário do Bom Pastor – Valongo.

Há ainda uma no Centro Francisco e Jacinta Marto – Fátima (Leiria), uma no distrito de Viana do Castelo, no Centro Cultural de Viana do Castelo, uma na Pousada da Juventude, em Alijó, (Vila Real) e duas no distrito de Viseu: Pavilhão do Fontelo (Viseu) e na Pousada da Juventude (São Pedro do Sul).

Rede permite “aliviar de alguma forma as camas nos hospitais”

Para além destas 19 estruturas, outras nove estão em fase de instalação, por fim a completar a rede Nacional de EAR nos 18 distritos de Portugal continental.

De acordo o ministério, estarão disponíveis, no total, 2.300 camas.

A criação desta Rede Nacional de Estruturas de Apoio de Retaguarda visa garantir o apoio a pessoas infetadas com o novo coronavírus sem necessidade de internamento hospitalar e, também, a utentes de lares para pessoas idosas que careçam de apoio específico fora das respetivas instalações, avança o MAI em comunicado.

Recorde-se que a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, disse, em novembro passado, que “o grande objetivo é aliviar de alguma forma as camas nos hospitais” através da retirada das unidades hospitalares de “pessoas que efetivamente não precisam de lá estar, mas que por algum motivo estando infetadas não podem ficar em casa”.

Segundo o MAI, cabe a cada administração regional de saúde, em articulação com o hospital da área de referência, disponibilizarem médicos e enfermeiros para acompanharem as pessoas instaladas.

Por outro lado, salienta que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil vai suportar, sempre que necessário, “as despesas relativas a alimentação, eletricidade, gás, água, telecomunicações, lavandaria, limpeza e higienização das instalações das Estruturas de Apoio de Retaguarda” e acompanhará a atividade das estruturas, a sua ocupação e eventuais constrangimentos que possam ocorrer.

Cirurgia Estética
Em Portugal, a blefaroplastia é das cirurgias faciais mais frequentes e consiste no tratamento cirúr

Mas os tratamentos minimamente invasivos encontram-se em clara ascensão e existem já tecnologias não cirúrgicas dirigidas à retração da pele sem a remover, ainda que a maioria com resultados mais evidentes na pálpebra superior. Por norma, são tratamentos que normalmente apenas atuam nas camadas mais superficiais da pele.

Um novo tratamento, baseado na tecnologia RFAL (lipólise assistida por radiofrequência) tem vindo, no entanto, a exceder as expectativas e a apresentar resultados muito similares aos da blefaroplastia, atuando nas camadas mais profundas da pele, permitindo não só eliminar o excesso de pele, como até retraí-la. O tratamento com AccuTite apresenta-se como uma alternativa à cirurgia e permite, de forma bastante precisa, um aquecimento de áreas específicas ao nível das pálpebras, atuando de dentro para fora, permitindo que as camadas mais profundas da pele recebam maior quantidade de energia, retraindo-se e eliminando o excesso de tecido. A energia produzida no interior é dirigida da profundidade para a superfície, sendo a temperatura controlada por dois sensores, o que torna o procedimento confortável e muito seguro.

É uma tecnologia muito precisa, com capacidade de alcançar as áreas mais profundas (o que não é possível com outras tecnologias mais superficiais), além de não deixar cicatrizes, ser menos agressiva para os tecidos, e permitir um período de recuperação quase nulo. O motivo: não são realizados cortes na pele, existem apenas dois orifícios para a introdução do dispositivo com cerca de 3mm cada um. Ao não exigir a remoção da pele, este tratamento também pode reduzir riscos associados como o ectropion, por exemplo.

De facto, o procedimento é bastante mais simples, podendo ser realizado com anestesia local, em ambulatório, numa sala de pequena cirurgia e com uma duração de cerca de 30 minutos.

O resultado da redução de gordura é quase imediato e a retração da pele ocorre durante as primeiras semanas, com particular evidência entre as primeiras 4 a 6 semanas após o tratamento e com melhorias até cerca de 1 ano. É um tratamento muito completo da pele, recomendando-se apenas nos primeiros 5 a 7 dias massagem local e a adoção de um estilo de vida saudável.

O paciente ideal para o tratamento com AccuTite é aquele que apresenta um excesso de pele moderado (especialmente na pálpebra inferior) e bolsas de gordura excessivas (papos).

Tanto na fase de pré e de pós-tratamento, e tal como em todos os procedimentos, deve-se evitar consumo de tabaco nos dois meses anteriores, não devem ser consumidas bebidas alcoólicas nas 48h prévias e posteriores e deve ser evitada qualquer medicação/suplementação que possa provocar um aumento do risco de sangramento. A exposição solar direta e intensa deve também ser evitada na primeira semana.

A inovação na medicina estética é evidente. Os tratamentos não invasivos que tiverem a capacidade de obter os mesmos resultados que os procedimentos cirúrgicos e que se apresentem como menos agressivos para os tecidos e com tempos de recuperação muito curtos para o paciente vão definitivamente vencer.

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“A Saúde no Saber”
A Ciência Viva - Agência Nacional de Cultura Científica e Tecnológica, acaba de atribuir 20 mil euros ao projeto “A Saúde no...

Este projeto vai decorrer ao longo deste ano e tem como objetivo divulgar a investigação realizada na área da saúde, procurando promover um maior conhecimento e envolvimento da sociedade nesta área científica, contribuindo assim para a cultura científica em Portugal.

Cada mês de 2021 será dedicado a um dos seguintes temas: Reprodução e Fertilidade, Cancro, Sono, Sistema Imunitário, Doenças Neuropsiquiátricas, Desenvolvimento Neuronal, Doenças Raras, Doenças Neurodegenerativas, Microbiologia e Doenças Infeciosas, Alimentação e Doenças do Metabolismo e Biotecnologia. Para cada um dos temas, serão divulgados conteúdos educativos em diferentes plataformas: crónicas ilustradas no jornal Público, rubricas na Rádio Universidade de Coimbra, entrevistas com investigadores e animações multimédia, divulgados através do canal de Youtube do CNC.

Para além dos conteúdos educativos, vão ser dinamizadas oficinas de ciência na cidade de Coimbra, que visam ser espaços de encontro e partilha entre investigadores do CNC e diversos atores sociais, nomeadamente associações de doentes, médicos e estudantes.

O projeto “A Saúde no Saber” conta com a participação de mais de duas dezenas de investigadores do CNC, com uma equipa de profissionais nas áreas da comunicação de ciência, design e multimédia, ilustração e jornalismo, e com o apoio de diversos parceiros, designadamente a Alzheimer Portugal, Câmara Municipal de Coimbra, Instituto de Educação e Cidadania, jornal Público, Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, Rádio Universidade de Coimbra, Rómulo - Centro de Ciência Viva e Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra.

 

Opinião
Ser cuidador de um doente com depressão é um grande desafio. Nem sempre compreendido e reconhecido.

A depressão tem estado ligada à condição humana e às experiências de vida traumáticas, exercendo um impacto negativo na vida do sujeito, favorecendo o relacionamento familiar problemático, o comprometimento social e a perda de autoconfiança e autoestima (Parker, Paterson, Fletcher, Hyett & Blanch, 2012).

A doença quando surge no seio de uma família é de estranheza, ninguém consegue perceber aquela alteração de comportamento, ninguém está preparado para lidar com um sofrimento tão estranho que não tem uma dor física, uma ferida para tratar... São as alterações contínuas no comportamento do sujeito que vão realmente alertando a família e os mais chegados de que algo definitivamente não está bem. Começa por abandonar tarefas e papeis que tinha a seu cargo, deixa de querer cuidar de si, deixa de querer viver.

São inúmeras vezes que o sujeito deprimido não confia na capacidade dos que lhe são próximos para o ajudar. Ignora conselhos, questiona afirmações de ajuda, "mas quem são eles para me dar conselhos, o que é que eles percebem disto?". Então o doente isola-se e evita o diálogo, assumindo uma posição defensiva.

Na verdade, a maior parte dos familiares, quando no caso são eles os cuidadores não têm conhecimento suficiente para fornecer o apoio necessário, causando sofrimento em ambas as partes.

Ser cuidador é um grande desafio, envolve todo um conjunto de sentimentos inerentes à vivência de um acontecimento não esperado. O cuidar não causa depressão, nem todas as pessoas que cuidam de um paciente com depressão, apesar de uma invasão de sentimentos negativos não terão depressão. Mas muitas vezes o esforço que o cuidador faz para manter e fornecer o melhor cuidado possível, desgasta-os emocionalmente, uma vez que sacrificam as suas próprias necessidades físicas e emocionais. E podem surgir o sentimento de impotência e desespero, incapacidade em ajudar, a tristeza por não saber como ajudar, a ansiedade em querer ver um sorriso de quem tanto amam, o isolamento como estratégia de proteção, o cansaço pela vigilância do comportamento, pela toma correta da medicação e a culpa por ter todos estes sentimentos, que lhes acarreta uma enorme sensação de peso sobre os ombros.

O cuidador informal, de doentes com depressão ou outra patologia emocional grave sofrem de um stresse desmedido, caracterizado por esforço físico e emocional, uma tensão permanente, privação de sono e de um isolamento progressivo do seu meio social.

Seria importante e urgente, começar a incluir o cuidador nos cuidados de saúde e acompanhar todo o seu processo emocional, que gradualmente se vai deteriorando que progressivamente se vai colocando em segundo plano. Para cuidar, também precisamos de ser cuidados, precisamos todos de ser agentes ativos na promoção da saúde mental.

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Vacinação Covid-19
Portugal já recebeu as 8.400 doses de vacinas produzidas pela empresa de biotecnologia norte-americana Moderna. Esta é a mais...

O plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal segue conforme o planeado. De acordo com o ponto de situação efetuado pela Ministra da Saúde após reunião esta segunda-feira com a “task force” do Plano de Vacinação contra a Covid-19, Portugal recebeu, até ao momento, 238.950 vacinas do consórcio Pfizer-BioNTech. Foram já vacinadas mais de 75mil pessoas, entre profissionais do SNS, profissionais do Hospital das Forças Armadas, profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica e profissionais e residentes em estruturas residenciais para idosos e unidades de cuidados continuados.

Este lote de vacinas será maioritariamente administrado a profissionais de saúde prioritários de hospitais privados que têm colaboração com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no tratamento e nas respostas a doentes Covid.

 

Balanço
O Centro de Contacto SNS24 atendeu 274.388 chamadas nos primeiros dez dias deste ano, o que corresponde a um aumento de quase...

Ouvido por videoconferência na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da Covid-19 e do processo de recuperação económica e social, o responsável dos SPMS acrescentou que o SNS24, em janeiro de 2020, tinha picos que chegavam às 5.000 chamadas atendidas por dia, mas a partir de março, com os primeiros casos de covid-19 em Portugal, “tudo mudou e a pressão começou a sentir-se de forma muito significativa”.

“Rapidamente se verificou que deixava de ter um desempenho aceitável quando se aproximava das 10 mil chamadas atendidas por dia”, admitiu o presidente do SPMS, ao adiantar que foram realizadas diversas intervenções tecnológicas para garantir um maior número de chamadas em simultâneo.

De acordo com o responsável do SPMS, novembro de 2020 foi o mês com mais chamadas atendidas, com um total de 816.465.

 

Inteligência artificial para diagnóstico
Janeiro é o Mês de Consciencialização do Glaucoma, servindo como um lembrete de que exames oculares regulares e tratamentos...

A cirurgia de glaucoma é um método eficaz para diminuir a pressão intraocular (IOP) causada por glaucoma. A GlobalData estima que o mercado global de dispositivos cirúrgicos de glaucoma atingirá aproximadamente 84 milhões de dólares até 2025, crescendo a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 4%.

Sheryl Tang, principal analista de dispositivos médicos da GlobalData, comenta: "Com o envelhecimento crescente da população, um grupo de alto risco para desenvolver glaucoma, a prevalência de glaucoma grave e cegueira deve aumentar nos próximos anos, levando à integração da inteligência artificial (IA) no diagnóstico de visão."

Em 28 de dezembro de 2020, a Heru, Inc. recebeu a listagem classe 1 com a Food and Drug Administration (FDA) para o desenvolvimento de uma plataforma orientada a IA para diagnóstico de visão e aumento com um dispositivo vestível. Isso permite que mais pacientes tenham acesso a diagnóstico e triagem mais precisos da saúde ocular, com acesso imediato aos resultados no sistema baseado em nuvem pelos médicos.

Tang acrescenta: "A necessidade de saúde e diagnósticos avançados da visão impulsionará o desenvolvimento da IA no cuidado à visão. Ao tornar os diagnósticos e a triagem mais acessíveis, além de difundir a conscientização, a GlobalData espera que o crescimento dos diagnósticos de visão orientados por IA crie uma enorme oportunidade de mercado para o mercado de dispositivos cirúrgicos de glaucoma nos próximos cinco a dez anos."

 

Curso de Enfermagem no 15.º Congresso Português do AVC
Em 2021, o 15.º Congresso Português do AVC arranca, pela primeira vez, com a organização de um curso pré-congresso dedicado ao...

A formação - que acontece no dia 3 de fevereiro, entre as 14h30 e as 19h00, destina-se a enfermeiros com interesse na patologia vascular cerebral e que se encontrem a exercer funções em serviços de urgência, unidades de AVC, serviços de Medicina Interna, Neurologia, Neurorradiologia ou Neurocirurgia e também em unidades de cuidados intensivos e de cuidados intermédios.

Sobre a pertinência desta formação para o grupo profissional da enfermagem, Gonçalo Vital, enfermeiro e coordenador do curso, explica que “é reduzida a formação base em matéria de doença cerebrovascular, logo a frequência deste curso pode ser considerada uma excelente oportunidade para a aquisição de conhecimentos” numa área que ocupa cada vez mais espaço na prática clínica dos enfermeiros.

Gonçalo Vital refere ainda que a inscrição nesta formação “é uma mais-valia para conhecer o Estado da Arte acerca da doença vascular cerebral” e, prova disso, “é o elevado número de inscritos no curso” quando ainda faltam algumas semanas para a realização do curso. Os interessados ainda podem efetuar a inscrição através do formulário DISPONÍVEL AQUI.

Devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, o curso será ministrado em formato exclusivamente online o que permitirá “a cada um dos participantes realizar o curso no local que considere mais adequado, evitando a deslocação”, acrescenta o enfermeiro.

O programa da formação começa com a apresentação da iniciativa dedicada à enfermagem em contexto de AVC – Portugal Angels Nurses Task Force – e contempla temas como as síndromes neurovasculares, a Via Verde AVC em contexto pré-hospitalar e intra-hospitalar, sendo também abordada a componente terapêutica, nomeadamente a trombólise no AVC isquémico e a trombectomia. Após uma pausa, os trabalhos retomam com foco na admissão e nos cuidados de enfermagem específicos das unidades de AVC, nas escalas de avaliação dos doentes que se encontram a recuperar de um AVC e o curso termina com formação sobre as complicações resultantes da fase aguda do AVC e a continuidade de cuidados que o doente necessita na fase pós-aguda.

Com esta agenda, é pretendido que os formandos concluam o curso a serem capazes de identificar as diferentes síndromes neurovasculares, a compreender a especificidade dos cuidados de enfermagem inerentes à Via Verde AVC e devem, igualmente, conhecer as terapêuticas de reperfusão e os respetivos cuidados, assim como saber as principais escalas de avaliação do doente que sofreu um AVC.

Os enfermeiros que frequentem este curso também terão mais conhecimentos sobre como identificar e agir perante as principais complicações da fase aguda de um AVC e conseguirão desenvolver estratégias para garantir a continuidade de cuidados a estes doentes.

Números da pandemia
Portugal registou mais 155 mortes e 7.259 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Região de Lisboa e Vale do Tejo...

Segundo o boletim divulgado, hoje, pela Direção Geral da Saúde, foram diagnosticadas 3.201 novas infeções na região de Lisboa e Vale do Tejo. Segue-se a região norte com 2.180 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e a região Centro, 1.129. No Alentejo há mais 434 casos e no Algarve mais 143. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 71 infeções e no dos Açores 101 novos casos.

Quanto ao número de óbitos, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 68 das 155 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte e centro com 36 morte cada. No Alentejo há 12 mortes a lamentar e no Algarve uma.

Nos arquipélagos, apenas a Madeira registou duas mortes nas últimas 25 horas.  

Nas últimas 24 horas, 6.028 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 378.084 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, mostra que há atualmente 110.388 casos, mais 1.076 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm 125.296 contactos sob vigilância, mais 5.004 desde o último balanço.

De 27 a 30 de maio no Centro de Congressos de Vilamoura
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) acaba de abrir as inscrições e submissão de resumos para o 27º Congresso...

A organização do 27º Congresso Nacional será da responsabilidade do Serviço de Medicina Interna do Hospital da Luz de Lisboa e terá como lema “Valorizar a Medicina Interna”.

Para Alexandra Bayão Horta, presidente do Congresso, “estamos habituados a ser valorizados por sermos o esteio do funcionamento dos hospitais e queremos também ser o motor da organização do sistema, motor da potenciação das outras especialidades e motor da atividade de investigação clínica. O congresso nacional é o local perfeito para estimularmos esta última com o culto do rigor e da evidência científica”.

Devido à atual situação pandémica, o congresso, à semelhança do que aconteceu no congresso do passado mês de agosto em Braga, será realizado em formato híbrido de forma a possibilitar e garantir a segurança dos participantes.

Todas as sessões do programa científico serão transmitidas em direto e gravadas para posterior visualização diferida por todos os inscritos.

Pode realizar a sua inscrição aqui: https://www.eventbase.pt/Eventbase/Inscricoes/PaginaInscricaoIndividual.aspx?Params=RXZlbnRvSURJST00NjA=

 

 

Primeiro Ministro
À saída da reunião que decorreu esta manhã no Infarmed, António Costa falou aos jornalistas e fez uma antevisão das novas...

Segundo António Costa medidas durante o novo confinamento devem ter um “horizonte de um mês e um perfil semelhante às medidas do primeiro confinamento de março e abril”.

Perante uma “tendência manifesta de crescimento”, António Costa assumiu ser necessário travar a “fortíssima dinâmica de crescimento”. E o confinamento é a “a única forma de controlar” os valores que têm sido divulgados e atingidos nos últimos dias.

“Não são suficientes as medidas de confinamento ao fim de semana, que nos permitiram controlar a segunda vaga. Temos de ir mais além”, referiu o primeiro-ministro após a reunião no Infarmed.

Quanto ao possível encerramento das escolas, António Costa afirmou que está fora de questão “interromper as atividades de avaliação do Ensino Superior”. E acrescentou que os especialistas ouvidos partilham a mesma opinião sobre as crianças mais pequenas, pelo que não se verifica a necessidade do encerramento das escolas com alunos até aos 12 anos de idade.

Face ao estado de emergência, António Costa apontou que é “necessário proceder às renovações quinzenais”, encarando que é preciso um horizonte mais alargado. O primeiro-ministro disse ainda ter esperança do aligeiramento das medidas. “Entre o momento da decisão e efeitos visíveis, há sempre a delação de duas a três semanas”.

O Conselho de Ministros vai reunir-se amanhã para avaliar as medidas que vai implementar durante o novo confinamento em Portugal, sendo que estas mesmas medidas devem ser “adotadas o mais rápido possível”.

 

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