Problema afeta mais de 2 mil portugueses
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica manifestou às entidades competentes – Ministério da Saúde e INFARMED...

As imunodeficiências primárias afetam crianças e adultos e resultam de defeitos congénitos do sistema imunitário. Uma grande percentagem destas situações associa-se a defeito de produção de anticorpos, traduzindo-se num risco aumentado de infeções respiratórias/intestinais ou sistémicas, com impacto significativo na morbilidade e mortalidade sendo, por isso, a terapêutica substitutiva com Imunoglobulina crucial para assegurar a qualidade de vida destes doentes. A perspetiva de interrupção desta terapêutica aos mais de 2 mil doentes com imunodeficiências será seguramente muito grave, comprometendo a vida de crianças e adultos, na sua maioria com vidas familiares e profissionais ativas e colocando-os em risco de vida, alerta a SPAIC.

Este manifesto surge na sequência do alerta que foi dado à SPAIC, por parte dos laboratórios responsáveis pela produção/distribuição, sobre a interrupção iminente (início de 2021) do fornecimento destas formulações ao mercado nacional. Desde então, a SPAIC tem questionado os departamentos de farmácia nos diferentes hospitais relativamente às soluções pensadas para contornar esta situação.

No entendimento da SPAIC, conscientes de que a escassez de imunoglobulina ultrapassa a realidade nacional, esta é uma oportunidade para fomentar o fracionamento do plasma de dadores nacionais – permitindo um uso otimizado do sangue em relação ao aproveitamento e eficácia de todos os componentes sanguíneos. Para a sociedade científica, esta opção traria, ainda, inegáveis vantagens do ponto de vista epidemiológico para os doentes, disponibilizando cobertura de anticorpos contra os agentes infeciosos mais relevantes no nosso território. Por outro lado, referem existir no mercado internacional outras alternativas de formulações para administração endovenosa ou subcutânea, cuja entrada no nosso país poderia ajudar a suprir as necessidades destes doentes.  

A SPAIC colocou-se inteiramente à disposição para colaborar com estas entidades com vista a encontrar uma rápida solução para este problema, concretamente através do desenvolvimento de ações de sensibilização junto da população.

Secção Regional do Centro da OF apela a prudência
No seguimento de vários relatos de enfermeiros, que, após a toma da segunda dose da vacina contra a Covid19, manifestaram...

Dores fortes, febre, astenia, mialgias intensas e cefaleias são algumas das reações adversas mais indicadas pelos profissionais de saúde.

 No imediato, Ricardo Correia de Matos, Presidente do Conselho Diretivo da SRCentro, dirigiu um apelo a todos os Presidentes dos Conselhos de Administração e Enfermeiros Diretores dos centros hospitalares da área de abrangência da SRCentro para que acautelem esta situação e possam dar seguimento ao plano de vacinação estipulado de forma faseada para que não se verifiquem problemas acrescidos na disponibilização de recursos humanos para os diversos serviços hospitalares, incluindo as áreas Covid.

 

Ravi Gupta, microbiologista da Universidade de Cambridge, teme que as mutações do coronavírus venham a pôr em causa a eficácia...

Em entrevista ao DailyMail, o investigado é perentório: “os cientistas precisam começar a desenvolver novas vacinas Covid agora, para impedir que o coronavírus evolua para escapar do sistema imunitário”.

Segundo o professor da Universidade de Cambridge, as vacinas atuais funcionarão sobre o vírus atual, “mas devem ser mantidas atualizadas com novas variantes para evitar que uma mutação leve a que estas deixem de funcionar”.  

Se a eficácia da vacina for muito baixa, existe um risco maior de as pessoas serem infetadas, apesar de terem recebido uma vacina, acrescenta.

Neste momento há três mutações do SARS-CoV-2 que estão a deixar os cientistas preocupados. São elas as estirpes encontradas no Reino Unido, Africa do Sul e Brasil.

Através de um pequeno estudo, foi possível verificar que metade dos sobreviventes do coronavírus que foram expostos à variante sul-africana apresentavam baixa imunidade ao vírus.

Por outro lado, Gupta descobriu que as mutações na variante que surgiu em Kent, em Inglaterra, parecem levar a uma "redução na eficácia" da vacina Pfizer. 

Embora as vacinas já aprovadas para uso na Grã-Bretanha ainda devam funcionar contra os vírus já em circulação, o professor Gupta alertou que elas não funcionarão para sempre se o coronavírus continuar mutando. A maioria é baseada em versões do vírus de há quase um ano.

“Chegou a hora - precisamos de novas vacinas agora. Sabemos quais as mutações que estão a surgir e vai levar meses, faça o que fizermos".

Tanto a AstraZeneca quanto a Pfizer estão a estudar as novas variantes do coronavírus para perceber como vão mudar as suas vacinas, mas nenhuma das duas começou a fabricá-las.

As novas variantes do coronavírus têm mutações na proteína spike que são essenciais para os anticorpos do sistema imunológico se agarrarem e destruírem. 

Pelo menos três variantes principais do coronavírus foram detetadas na Grã-Bretanha nos últimos meses - de Kent, África do Sul e Brasil - e parecem estar evoluindo para se espalhar mais rápido e escapar de algumas partes do sistema imunológico.

O motivo pelo qual novas variantes podem ser capazes de passar pelo sistema imunológico é que as substâncias que o corpo fabrica para combater os vírus são extremamente específicas e se adaptam ao vírus.

Se o vírus muda muito de forma - e eles mudam constantemente por causa de erros aleatórios quando se reproduzem, mesmo que muitas dessas mudanças não façam diferença - o sistema imunológico não será capaz de se ligar a ele.

Se as vacinas não acompanharem as mudanças, disse o professor Gupta, há o risco de que pequenas mutações se acumulem e se tornem uma bola de neve para alterar significativamente o vírus e tornar as vacinas menos eficazes.

Isso pode levar a surtos novamente, mesmo depois de todos terem sido vacinados.

Uma das mutações mais preocupantes até agora é chamada E484K e é encontrada na variante que surgiu na África do Sul e duas variantes do Brasil. 

Manuais de apoio
O Núcleo de Estudo de Ecografia (NEEco) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), face à atual situação...

O primeiro documento, são recomendações para o uso de Ultrassonografia Pulmonar na abordagem inicial ao doente com suspeita de infeção por SARS-COV-2. As recomendações apresentadas foram elaboradas após uma extensa revisão da bibliografia atual disponível e sujeitas a revisão e discussão no seio do Núcleo de Estudos de Ecografia.

O segundo documento, o Manual de Utilização de Ultrassonografia Pulmonar à Cabeceira do Doente (POCUS) no Pulmão visa auxiliar a utilização deste meio de diagnóstico tão importante nos dias de hoje.

“Esperamos que estes documentos, que podem ser alterados a qualquer momento com atualização de conteúdos, sejam úteis para todos os colegas numa fase tão complexa como a que estamos a viver devido ao SARS-COV-2”, afirma José Mariz, Coordenador do NEEco.

 Os dois documentos estão disponíveis em: https://www.spmi.pt/manuais-e-recomendacoes-neeco/

 

 

Medidas de responsabilidade ambiental e de saúde
A Biogen, empresa de biotecnologia pioneira nas Neurociências, acaba de assumir o compromisso de eliminar até 2040 os...

Após ser uma das primeiras empresas do setor neutras em carbono, a Biogen torna-se agora a primeira empresa da lista Fortune 500 a comprometer-se em descontinuar a utilização de combustíveis fósseis nos próximos 20 anos. Para atingir esta meta, a biotecnológica norte-americana definiu um plano de medidas a adotar a partir de 2021, e que passam por passar a utilizar até 2040 somente fontes de energia renováveis em todas as operações da empresa e apoiar os seus fornecedores a adotar medidas de eliminação de combustíveis fósseis. A Biogen prevê ter 80% dos seus fornecedores comprometidos até 2025, estimando que 50% destes estejam a utilizar apenas fontes de eletricidade renováveis até 2030, aumentando para 90% até 2040.

Por outro lado, a empresa vai substituir a sua atual frota por mais de 1500 veículos elétricos até 2025, bem como instalar sistemas de carregamento destes automóveis em mais de 30 localizações, entre outras iniciativas.  

“Anualmente mais de 9 milhões de pessoas morrem em todo o mundo com condições derivadas da poluição emitida por combustíveis fósseis, um cenário que nos obriga a refletir sobre a nossa forma de vida, de trabalhar, e inclusive de consumir energia. Foi com este insight em mente, e tendo como base uma estratégia global de longo prazo da Biogen para lidar com as alterações climáticas e o seu impacto no ambiente e saúde, que surgiu o programa Healthy Climate, Healthy Lives, com o qual pretendemos estar na linha da frente na construção de um futuro mais sustentável e com menos disparidades em saúde junto das diversas populações do mundo”, afirma Anabela Fernandes, Diretora Geral da Biogen Portugal

Além das medidas enumeradas, a Biogen está ainda a colaborar com diversas instituições, tais como o MIT e a Escola de Saúde Pública T.H. Chan da Universidade de Harvard, no sentido de encontrar estratégias de mitigação do impacto ambiental e de saúde das alterações climáticas, de promover a implementação de políticas de saúde dirigidas especialmente às comunidades mais vulneráveis, e de apoiar unidades de saúde com poucos recursos.

Pelo 3º ano consecutivo
A Linde Saúde, empresa que se dedica à Prestação de Cuidados de Saúde ao Domicílio e que tem como objetivo proporcionar uma...

O Prémio Cinco Estrelas avalia vários produtos, serviços e marcas, organizados em diferentes categorias. E, esta distinção, assenta num sistema de avaliação que mede o grau de satisfação que os produtos, serviços e as marcas conferem aos seus utilizadores, através de uma avaliação rigorosa de vários critérios, entre os quais a satisfação, confiança na marca e inovação.

“A Linde Saúde trabalha todos os dias para prestar cuidados domiciliários de elevada qualidade, centrados e adaptados às necessidades do doente e dos seus cuidadores. Este é assim um importante reconhecimento e impulso para motivar todos os colaboradores a trabalhar com empenho e dedicação. Para os mais de 75 000 doentes que acompanhamos diariamente, este é um selo que constitui uma garantia de qualidade, um verdadeiro serviço 5 estrelas”, afirma João Tiago Pereira, Business Development & Product Manager da Linde Saúde.

Nos Top drivers avaliados na categoria dos Cuidados de Saúde ao domicílio a Linde Saúde obteve o nível mais elevado na recomendação (8,26), seguido de 8,00 na satisfação/experimentação, a confiança na marca com 6,85 e a inovação com 6,13. Para avaliar estes resultados foram realizadas diferentes   técnicas   de estudos   de   mercado para a recolha de informação, nomeadamente, Focus Group, Testes de Experimentação e um Estudo de mercado à marca, por   uma   entidade independente.

“Num ano marcado pela pandemia da COVID-19, estes resultados são motivo de orgulho para todos os colaboradores da Linde Saúde que diariamente deram o seu melhor para manter a atividade a decorrer com a normalidade possível. Com a atribuição deste prémio, a Linde Saúde compromete-se a manter a mesma qualidade de serviço e utilizar a inovação, neste ano de 2021, de forma a encurtar a distância entre o doente e o seu médico, com a máxima segurança e eficácia”, reforça João Tiago Pereira.

Dados DGS
Nas últimas 24 horas foram registadas mais 221 mortes e 13.544 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, em Portugal.

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 88 das 222 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões centro com 59 e norte com 53. No Alentejo há 16 mortes a lamentar e no Algarve oito.

Nos arquipélagos da Madeira e Açores não houve mortes nas últimas 24 horas.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 13.544 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 5.401 novos casos e a região norte 4.510. Desde ontem foram diagnosticados mais 2.539 na região Centro, no Alentejo 638 casos e no Algarve mais 355. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 78 infeções e no dos Açores 23 novos casos.

Quanto ao número de doentes internados, há atualmente 5.630 internamentos, mais 137 que ontem, sendo que as unidades de cuidados intensivos receberam, desde o último balanço mais 21 doentes. Ao todo estão 702 pessoas na UCI.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 5.873 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 434.237 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 151.226 casos, mais 7.450 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm 192.900 contactos sob vigilância, mais 8.866 desde o último balanço.

Sessão online
A Comissão de Ética do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) promove, no próximo dia 2 de fevereiro, um...

Segundo nota do INSA, O webinar “Novos horizontes para a Bioética na era pós-pandémica: focos nacional e internacional” tem como objetivo refletir as consequências dessas alterações no plano da Bioética, que procura conciliar de modo equilibrado a justiça, a dignidade e a vulnerabilidade.

“Os dilemas éticos apresentados pela pandemia, que conduziram à emissão de recomendações por parte de muitas Comissões e Conselhos de Bioética, a nível internacional e nacional, vieram evidenciar a existência de uma diversidade extraordinária de ideias e conceções representativas do nosso melhor e do nosso pior como seres humanos, pelo que a Bioética e os seus princípios vão ter que adaptar-se às dinâmicas do novo normal da sociedade e apoiar da melhor forma a sua evolução em harmonia”, explica Nina Sousa Santos, Presidente da Comissão de Ética do INSA, acrescentando que o evento visa “contribuir para esta reflexão”.

O programa do webinar prevê a apresentação de duas comunicações intituladas “Novos horizontes para a Bioética na era pós pandémica: foco nacional” e “Novos horizontes para a Bioética na era pós pandémica: foco internacional” da autoria, respetivamente, de Jorge Soares, Presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, e de Paula Martinho da Silva, Membro do Comité Internacional de Bioética da Unesco. A participação na reunião não carece de inscrição, bastando para tal aceder à seguinte ligação.

 

 

Esta estirpe é mais contagiosa
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) estima que, desde o início de dezembro, tenham sido registados a...

De acordo com o Núcleo de Bioinformática do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA a prevalência estimada da nova variante foi de cerca de 13%.

Para a determinação desta prevalência foi utilizada uma ferramenta em tempo real, desenvolvida no âmbito da colaboração entre o INSA e a Unilabs, em que, através da sequenciação genómica, foi determinada uma correlação forte entre a falha na deteção do gene «S» em alguns testes de diagnóstico e a presença da variante do Reino Unido, com um valor preditivo acima dos 95%.

Dado ser mais transmissível, «ela aumentará naturalmente ao longo do tempo mesmo que o número de casos diminua, como se espera que aconteça com o confinamento. Em face desta realidade, é da maior importância o cumprimento escrupuloso das medidas de confinamento decretadas» apela o INSA.

Dados acumulados, até à data, mostram que não existe diferença na distribuição etária dos casos Covid-19 com e sem a variante do Reino Unido. Para ambos os grupos, as faixas etárias mais atingidas são dos 20 aos 50 anos.

De forma a alargar a vigilância com base na sequenciação genética, o INSA está a receber amostras referentes ao mês de janeiro, provenientes de dezenas de Laboratórios de todo o país, para fazer a monitorização alargada e com representatividade geográfica, da emergência, evolução e distribuição de todas as variantes genéticas do SARS-CoV-2 que circulem em Portugal.

 

 

 

 

 

Mais 140 camas
O Hospital das Forças Armadas reforçou a sua capacidade de internamento para doentes Covid-19, com mais 140 camas (130 de...

Este aumento de capacidade representa a duplicação da lotação oficial do Hospital das Forças Armadas, polo de Lisboa, conseguida com a adaptação/conversão de espaços, nomeadamente, refeitórios e áreas destinadas à consulta externa. Esta capacidade acrescida, face à grave situação pandémica, destina-se a apoiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), garantindo, ao mesmo tempo, o apoio às Forças Armadas, às Forças e Serviços de Segurança e à Família Militar.

Para fazer face a este aumento da capacidade instalada, o Hospital das Forças Armadas está a reforçar as suas equipas de profissionais de saúde com médicos, enfermeiros e outros militares, bem como equipamentos de saúde provenientes da Marinha, do Exército e da Força Aérea, em que se inclui o Hospital de Campanha do Exército. Atualmente, encontram-se 124 doentes Covid-19 internados no Hospital das Forças Armadas, polos de Lisboa e do Porto, 101dos quais provenientes do Serviço Nacional de Saúde. O Hospital das Forças Armadas acolheu, desde o início de março de 2020, 652 doentes Covid-19, provenientes de hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

Além do Hospital das Forças Armadas, também o Centro de Apoio Militar Covid-19, em Lisboa, voltou a aumentar a respetiva capacidade de internamento, passando de 60 para 72 camas, com um reforço de profissionais de saúde por parte da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

 

Doentes e cuidadores
No dia 1 de fevereiro, a Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca (IC) promove uma Sessão Online com o tema ...

No registo da EHRA (Associação Europeia do Ritmo Cardíaco) publicado em 2018, existem em Portugal 11.555 dispositivos cardíacos implantados (9.613 Pacemakers, 801 CRT e 1.141 CDI).

“O tratamento atual da Insuficiência Cardíaca, vai para além de uma medicação otimizada. Alguns doentes têm indicação para a terapêutica de ressincronização cardíaca (conhecida pelas iniciais em inglês de CRT) como complemento da terapêutica médica. A Dra. Salomé Carvalho irá explicar quais os doentes que têm indicação para este tipo de dispositivo cardíaco.

Devido a alterações importantes do ritmo cardíaco ou diminuição grave da força de contração do ventrículo esquerdo, alguns doentes têm indicação para implantação de um dispositivo (desfibrilhador interno conhecido por CDI), que pode efetuar uma descarga elétrica quando detetar uma arritmia grave que poderá levar à perda de conhecimento ou mesmo morte. O Dr. Diogo Cavaco irá mostrar a técnica utilizada na implantação dos dispositivos cardíacos”, explica Maria José Rebocho, membro do conselho técnico-científico da AADIC.

A Sessão Online “Insuficiência Cardíaca: Pacemakers, Desfibrilhadores e outros dispositivos cardíacos”, com o apoio da Medtronic, decorre no dia 1 de fevereiro, a partir das 21h00, com transmissão exclusiva no Facebook e Site da AADIC, e conta com a participação de Salomé Carvalho, Cardiologista/Consulta Arritmologia/Dispositivos Cardíacos no Hospital de Santa Cruz e Hospital da Luz, Diogo Cavaco, Cardiologista Arritmologia, no Hospital de Santa Cruz e Hospital da Luz, e com o testemunho de José Amorim Barros, enquanto doente com um dispositivo cardíaco implantado. Maria José Rebocho, cardiologista e membro do conselho técnico-científico da AADIC, assume a moderação da sessão.

“Verdades e mitos sobre os dispositivos cardíacos implantados”, “Monitorização remota no contexto pandémico”; “Quando implantar Dispositivos Cardíacos?”; “Como escolher os tipos de Dispositivos a implementar e qual a Técnica?” são os temas que estarão em debate nesta sessão.

No final da sessão online os doentes e cuidadores na assistência serão convidados a partilhar dúvidas e pontos de vista com os oradores.

Opinião
As épocas festivas são, de um modo geral, propícias a excessos alimentares.

Mas nem sempre corre como desejamos e a sensação de barriga inchada, obstipação ou flatulência manifestam-se, trazendo com elas mal-estar e sentimentos de culpa. Mas esses sintomas podem não ter uma relação direta com os excessos cometidos. Por vezes, ingerimos alimentos sem conhecer o mal que nos fazem.

 E se lhe dissessem que esse desconforto pode estar relacionado com intolerâncias alimentares ou ainda com o desequilíbrio da sua flora intestinal (mais conhecida como disbiose)? Provavelmente já ouviu falar deste termo, mas nunca teve tempo para tentar compreender do que se trata nem do seu impacto no nosso corpo.

 A intolerância alimentar é uma reação exagerada (hipersensibilidade) do organismo a um determinado alimento, que se estima que afete 20 a 35% da população de forma crónica. A eliminação dos alimentos aos quais o indivíduo apresenta hipersensibilidade alimentar melhora os sintomas associados. Os alimentos podem voltar a ser inseridos, de forma gradual. As manifestações clínicas são variadas e apresentam-se sem gravidade, tornando o diagnóstico difícil e demorado.

Já na disbiose, ocorre um desequilíbrio da flora intestinal bacteriana - denominada de microbiota intestinal - que reduz a capacidade de absorção dos nutrientes e pode induzir a carência de vitaminas e minerais.  A microbiota intestinal desempenha um papel fundamental na nossa saúde, regulando o sistema imunitário, pelo que a sua fragilidade tem repercussões negativas. Na origem deste desequilíbrio estão, muitas vezes, fatores alimentares, como determinados alimentos, aditivos, conservantes ou pesticidas.

Os sintomas de intolerância alimentar e de disbiose são muito idênticos, podendo resultar em excesso de peso e perturbações digestivas, como diarreia, cólicas ou distensão abdominal. A nível dermatológico é comum ocorrer acne, irritação e manchas na pele ou psoríase. Queda de cabelo, dor de cabeça permanente ou ainda cansaço extremo e ansiedade são outros dos sintomas associados.

Agora que está a par do que cada uma destas complicações trata, já pensou que todo esse mal-estar e até o excesso de peso podem estar relacionados com estes problemas? Não desespere, porque a conclusão tem um lado positivo: há solução!

Os laboratórios SYNLAB acabaram de lançar o estudo de saúde intestinal BiotA200, uma análise que permite conhecer os alimentos aos quais desenvolveu intolerância alimentar, assim como da composição da sua microbiota intestinal. Pode ser efetuada a partir dos 5 anos, através de uma amostra de sangue e de fezes, sendo necessário um jejum de 6h na colheita de sangue. Para que saiba como atuar depois de receber o resultado, este teste inclui uma consulta de Interpretação de resultados online com um nutricionista.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Covid-19
Numa altura em que todos reconhecem a necessidade de medidas imediatas de ataque à pandemia, a Associação Protetora dos...

A APDP defende e pratica medidas de confiança nas pessoas, pois são as principais interessadas na sua própria saúde. Há quase 100 anos, a APDP conseguiu com que as pessoas com diabetes passassem a auto-injetarem-se com um medicamento que lhes podia fazer grande mal, se não fosse devidamente ajustado. Mas as pessoas com diabetes acreditaram, tiveram coragem e ainda hoje o fazem diariamente. Não era possível substituí-las, tal como hoje não é possível evitar que as pessoas se testem a si próprias.

Para a APDP, levar as pessoas a participar no controlo da sua situação de saúde é a melhor estratégia: “veja-se o exemplo da medição da glicemia na diabetes ou dos testes do HIV. São as próprias pessoas que o fazem, participando e responsabilizando-se. Pedir às pessoas para serem agentes de saúde pública também é isto. É dar-lhes confiança e não tratá-las como incapazes. As pessoas querem, podem e sabem fazer mais. A política de saúde não pode ficar exclusiva dos agentes de saúde, tem de envolver e mobilizar a comunidade”, defende José Manuel Boavida, presidente da APDP, acrescentando que “desafiamos o Governo a rapidamente agilizar todo este processo. Em tempo de guerra, não se limpam armas, usam-se”.

A associação defende assim o acesso dos auto-testes por zaragatoa ou de saliva nas farmácias e a definição pelo Infarmed de um preço máximo para evitar a especulação e controlar os preços. É ainda defendido que os lares, as juntas de freguesia e as empresas devem mobilizar-se para a única forma de sair dos confinamentos: esmagar a curva.

Para o diretor clínico da APDP, João Filipe Raposo, “não existe quaisquer riscos em adotar os auto-testes, podem inclusivamente incentivar ao auto-isolamento consciente. Todos os resultados positivos teriam de ser comunicados à Saúde 24, que encaminharia as pessoas consoante a sua situação. Os auto-testes são instrumentos facilitadores e transmitem confiança às pessoas. É preciso confiar nas pessoas para que as pessoas se sintam incluídas e motivadas para participarem no esforço de combate à pandemia. Aprendemos com a diabetes, aprendemos com o HIV, as pessoas apoiadas e treinadas sabem tomar conta de si.”

 

Coronavírus
De acordo com o jornal ‘Expresso’, 30% dos casos de Covid-19 registados na região de Lisboa e Vale do Tejo, correspondem à...

Segundo a publicação, a comunidade científica acredita que o aumento de casos na região pode assim ser justificado, em parte, pela nova variante. No total, em Portugal a sua prevalência já é de 18,5%, segundo dados enviados ao jornal, do estudo do Instituto Ricardo Jorge, sobre a propagação desta mutação em território português.

O trabalho em questão, que teve por base resultados do laboratório Unilabs, revela que na primeira semana em que o estudo arrancou (fins de novembro de 2020), a variante britânica representava 5,8% dos casos testados pela empresa. Um valor que aumentou para 13% na segunda semana de janeiro e agora, se fixa em 18,5%.

Assim, adianta o ‘Expresso’, mantendo o ritmo de crescimento semanal a rondar os 70%, esta variante pode passar a corresponder a 60% dos casos no início do próximo mês.

“A nossa investigação indica que esta altamente transmissível variante está muito espalhada e o aumento da sua frequência reforça a necessidade de aplicar medidas robustas de saúde pública para mitigar o impacto da covid-19 em termos de hospitalizações e óbitos”, alerta a equipa de investigação, citada pelo jornal.

 

Sessão por videoconferência
A primeira reunião informal de Ministros dos Assuntos Europeus da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia (EU)...

Na mesma reunião a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, destacou o processo de vacinação Covid-19 e o facto de a União Europeia ter de cooperar no processo de vacinação de outros países, porque a UE “não ficará segura” enquanto os vizinhos “estiverem doentes”. “A cooperação internacional é necessária, e a UE tem uma grande responsabilidade relativamente aos países mais vulneráveis na nossa vizinhança do Leste e do Sul”, realçou Ana Paula Zacarias.

“Nenhum país irá conseguir derrotar esta pandemia sozinho. Precisamos de solidariedade, precisamos de falar com outros países sobre a iniciativa COVAX, sobre o reforço da OMS, sobre cooperação técnica, e temos de trabalhar com o espírito de equipa europeu. Juntos, podemos tornar a UE e o mundo num lugar mais seguro para lutar contra o vírus”, sublinhou Zacarias. 

 

Casos de vigilância hospitalar
O Hospital de Contingência, instalado no Estádio Universitário de Lisboa, tem uma capacidade de 58 camas e destina-se a...

De acordo com a Ministra da Saúde, que visitou o local, pretende-se a imobilização imediata de todos os meios possíveis para enfrentar a pandemia de covid-19. “Temos cerca de 800 camas no total das convenções que temos no país para covid e não covid, camas que foram contratadas no âmbito desta segunda onda de novembro e mais recentemente. Toda a capacidade que existe pretendemos utilizá-la já”, afirmou.

Marta Temido referiu ainda que “colaboração do setor privado, social, militar, e da sociedade civil” permitiu alargar a capacidade de resposta e esclareceu o número de convenções atualmente existente para cada administração regional de saúde: 21 no Norte, 19 em Lisboa e Vale do Tejo e 17 no Centro. Contudo, reconheceu que a oferta a este nível é mais limitada no Alentejo e no Algarve.

 

Plano de Vacinação
Alguns hospitais começaram esta semana a administrar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 aos profissionais de saúde....

Os primeiros profissionais de saúde de contexto prioritário do Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar (Hospital de Ovar) que foram vacinados contra a Covid-19 no final do ano começaram esta semana a receber a segunda dose do fármaco da BioNTech/Pfizer. 

Segundo o presidente do Conselho Diretivo, Luís Miguel Ferreira, “o processo de vacinação é um importante passo nesta luta contra a pandemia para que possamos ter uma imunidade de grupo sólida e retomarmos, finalmente, a normalidade que há muito desejamos”. Por isso refere que é importante manter a serenidade e confiança no processo.

No entanto, apela à colaboração de todos porque esta luta ainda está longe de ser ganha.  “Estamos a viver um momento de enorme dificuldade e é fundamental que as pessoas cumpram as recomendações e orientações das entidades da saúde, porque nada ainda está resolvido. O impacto da vacina ainda vai demorar a manifestar-se e, portanto, sendo este o momento para aliviarmos a pressão dos hospitais, a colaboração das pessoas através do cumprimento das regras é fundamental”, rematou.

Já o Hospital de Braga conclui, esta 4ª feira, a primeira fase da administração da segunda dose da vacina a cerca de 790 profissionais.

Para o Presidente do Conselho de Administração, João Porfírio Oliveira, “num momento tão difícil da pandemia, a vacinação dos profissionais é fundamental para protegermos todos aqueles que diariamente lutam contra este inimigo comum”.

O responsável reforça, ainda “ser muito importante a continuidade da vacinação de forma célere para que assim se consiga vacinar o maior número de profissionais no menor tempo possível. Todos os profissionais são fundamentais para continuarmos a prestar cuidados de saúde atempados”.

Tal como Luís Miguel Ferreira, presidente do Conselho Diretivo do Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar, João Porfírio Oliveira, reforça a necessidade de a população cumprir as recomendações das autoridades de saúde. “A vacinação é a esperança de todos, mas que urge continuar a cumprir-se todas as recomendações das autoridades da Saúde e do Governo para conseguirmos diminuir a propagação deste vírus que tanto tem assolado o nosso país”.

Com base em estudos europeus
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que pode ser preciso reforçar as medidas contra a pandemia Covid-19 nas escolas...

Numa das suas atualizações informativas, justifica esta posição com o facto de os adolescentes entre os 16 e os 18 anos transmitirem o vírus “tão frequentemente quanto os adultos e mais prontamente do que crianças mais novas”.  Por outro lado, afirma, têm sido relatados mais surtos nas escolas secundárias do que nas primárias.

“Em particular, os adolescentes mais velhos devem ser lembrados para limitarem o risco de exposição fora dos ambientes escolares, evitando situações de alto risco, incluindo espaços lotados, de contacto próximo e mal ventilados”, refere em comunicado.

Segundo a OMS, que cita alguns estudos, estima-se que as crianças menores de dez anos são menos suscetíveis e infeciosas do que as mais velhas.

“Estudos de carga viral sugerem que as crianças com sintomas carregam tantos vírus no nariz, boca e garganta quanto os adultos, mas por períodos mais curtos, com pico de carga viral respiratória logo após o início dos sintomas, seguido por um rápido declínio”, explica a OMS.

Nas escolas, a OMS aponta também a dados recolhidos no Reino Unido relativos à Grã-Bretanha e Irlanda do Norte que sugerem que a transmissão do novo coronavírus entre o pessoal operacional era mais comum, entre funcionários e alunos menos comum e de aluno para aluno era ainda menos frequente.

No entanto, sublinha que há “poucas evidências” de que os funcionários das escolas corram um risco maior de infeção quando estão no ambiente escolar do que a restante população adulta.

“Na verdade, os dados de vigilância nacional do Reino Unido indicam que os funcionários das escolas correm menor risco de infeção em ambientes escolares, quando comparados à população adulta em geral”, refere a OMS, citada pelo Sapo 24.

A organização cita ainda um outro estudo, abrangendo 57 mil cuidadores em creches nos Estados Unidos da América, que concluiu que “não havia risco aumentado de infeção” para os funcionários.

Assim, a OMS reconhece que as evidências sobre o efeito do encerramento de escolas para reduzir a transmissão do vírus na comunidade são inconclusivas e, deste modo, diz que o aparecimento de novas variantes mais transmissíveis do novo coronavírus precisará de uma análise adicional, por sexo e idade, para se medir como estas novas estirpes afetam as crianças. Contudo, refere ainda que, se se provar que as crianças são mais afetadas, “as medidas de saúde pública podem precisar de ser adaptadas”.

Em 523 testes realizados até ao momento
No seguimento do rastreio à COVID-19 aos alunos e professores de todos os pólos do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca,...

Com o objetivo de contribuir para a mitigação desta doença no concelho, e após decisão do Governo de manter o funcionamento das escolas, a Câmara Municipal lançou esta iniciativa, em articulação com o Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, de forma a garantir, à comunidade educativa e à população em geral, que a escola é um local seguro.

Estes testes rápidos de deteção de antigénio para o Sars-Cov-2 estão a ser realizados nas escolas por profissionais indicados pelas Autoridades de Saúde Pública e os seus resultados ficam disponíveis em poucos minutos.

À semelhança dos testes realizados a todos os funcionários da Câmara Municipal, este rastreio é integralmente suportado pela Autarquia, onde se incluem as auxiliares de ação educativa.

A Câmara Municipal apela a toda a população para que adotem comportamentos individuais responsáveis, pois apenas dessa forma se conseguirá travar o contágio pela COVID-19 no concelho.

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou novos recordes nas últimas 24 horas: 219 mortes e quase 15 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus....

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 98 das 219 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte com 55 e o centro com 44. No Alentejo há 16 mortes a lamentar e no Algarve cinco.

Nos arquipélagos, apenas a Madeira registou uma morte.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticadas este foi o pior dia desde o início da pandemia, tendo-se registado um total de 14.647 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 5.593 novos casos e a região norte 5.097. Desde ontem foram diagnosticados mais 2.780 na região Centro, no Alentejo 603 casos e no Algarve mais 459. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 72 infeções e no dos Açores 43 novos casos.

Quanto ao número de doentes internados, há atualmente 5.493 internamentos, mais 202 que ontem, sendo que as unidades de cuidados intensivos receberam, desde o último balanço mais 11 doentes. Ao todo estão 681 pessoas na UCI.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 6.493pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 428.364 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 143.776 casos, mais 7.935 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm 184.034 contactos sob vigilância, mais 9.679 desde o último balanço.

 

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