Dispositivo tecnológico de assistência à leitura
A OrCam Technologies foi distinguida com um prémio Best of Innovation no CES 2021 Innovation Awards, na categoria de...

O programa CES Innovation Awards, é detido e produzido pela associação Consumer Technology (CTA) e é uma competição anual que pretende distinguir design e engenharia de excelência em produtos de tecnologia de consumo, divididos em 28 categorias. O painel de juízes é constituído por membros dos media, designers, engenheiros e mais, sendo os produtos avaliados com base na inovação, engenharia, funcionalidade, estética e design.

Sendo um dos 19 produtos distinguidos com este prémio, o OrCam Read representa uma nova classe de dispositivos tecnológicos de assistência à leitura para auxiliar pessoas com dificuldades na leitura, como dislexia, perda de visão moderada a baixa, fadiga de leitura ou pessoas que leem grandes volumes de texto.

O OrCam Read já está disponível em Portugal e em português, bem como em múltiplos países e tem a capacidade de ler todas as principais línguas europeias. Utilizando tecnologia baseada em inteligência artificial, o leitor portátil lê e captura em tempo real, texto de qualquer superfície ou ecrã digital. Ao apontar para o texto são ativados dois lasers-guia que fornecem ao utilizador duas opções de leitura: ler tudo ou escolher onde começar a ler. A solução wireless dá ao utilizador feedback áudio instantâneo dos jornais, livros, ecrãs de smartphone, etiquetas, entre outros.

“A OrCam investiu mais de uma década nos esforços de R&D de modo a tornarmo-nos pioneiros nos mais avançados dispositivos que convertem texto para discurso, criando uma plataforma de tecnologia de assistência. Esta inovação utiliza a visão computorizada de IA e machine learning inicialmente aplicada no wearable OrCam MyEye para pessoas cegas,” afirma Fabio Rodriguez, country manager de Portugal e Espanha. “Continuaremos a desenvolver o nosso portfólio de soluções pessoais baseadas em inteligência artificial, já que a nossa missão é dar maior independência no dia-a-dia para pessoas com um leque de desafios, sejam eles no processamento de linguagem, na visão ou na audição.”

A OrCam também foi reconhecida com o Best Innovation Award no CES 2020, pelo OrCam Hear, cujo lançamento está para breve. Este dispositivo é o primeiro aparelho de inteligência artificial com a capacidade de se integrar com os aparelhos auditivos, melhorando o seu funcionamento. Destinado a pessoas com dificuldade de audição, o OrCam Hear torna inteligente o normal funcionamento de um aparelho auditivo pois identifica e isola a voz de um locutor no meio de muitos e transmite e aumenta o volume do discurso través do aparelho auditivo, em tempo real.

Asseguradas 6 milhões de doses
Ministério da Saúde israelita assegurou a compra de 6 milhões de doses da vacina da Moderna contra a Covid-19. As primeiras...

Israel é o terceiro país a autorizar a vacina da Moderna depois dos Estados Unidos, cuja aprovação chegou a 18 de dezembro, e do Canadá.  Segundo a farmacêutica, estão atualmente em revisão autorizações adicionais na União Europeia, Singapura, Suíça e no Reino Unido.

A decisão do ministério da saúde de Israel é baseada nos dados e evidências científicas compartilhadas pela Empresa, incluindo uma análise de dados do estudo clínico principal de Fase 3 anunciado em 30 de novembro.

“A autorização de hoje é um momento marcante na história da nossa empresa e na luta global contra a COVID-19. Esta é a terceira autorização regulamentar para a vacina COVID-19 Vaccine Moderna e a primeira fora da América do Norte. Quero agradecer ao Ministério da Saúde de Israel pelos seus esforços, pois a sua equipa tem trabalhado incansavelmente ao lado da nossa para assegurar uma autorização atempada desta vacina. Esperamos continuar a obter autorizações em mercados adicionais nos próximos dias, semanas e meses", disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna.

 

Reumatologia
Os corticoides ou corticosteroides são medicamentos que reduzem a inflamação e, por isso, são utiliz

Os corticoides são utilizados num vasto leque de doenças reumáticas habitualmente em baixa dose como na artrite reumatoide, artrite psoriática, polimialgia reumática, e outros tipos de artrite, noutras doenças do tecido conjuntivo em que se podem usar doses mais elevadas (como no lúpus, miosites e vasculites) e noutras patologias como a sarcoidose, uveíte, psoríase, eritema nodoso e doença inflamatória intestinal, entre outras doenças.

Se utilizados de acordo com as indicações do médico, os corticoides são medicamentos seguros e essenciais numa estratégia definida pelo reumatologista. Como todos os medicamentos podem, no entanto, provocar alguns efeitos adversos, dependendo da dose administrada e da duração do tratamento.

Os efeitos secundários mais frequentes são o aumento de peso, dos níveis de açúcar no sangue e da tensão arterial, irritabilidade, fragilidade cutânea, fraqueza muscular e osteoporose. Os corticoides podem ainda mascarar alguns dos sinais de infeção e aumentar o risco de infeções. Neste sentido, é importante a monitorização do açúcar no sangue (glicémia), da tensão arterial e de possíveis sinais de infeção.

Quando utilizados mais do que duas semanas, os corticoides não devem ser suspensos de forma abrupta ou sem vigilância médica. Por isso, se os estiver a tomar em doses mais elevadas e/ou de forma prolongada, o plano de diminuição da dose, deve ser estabelecido com o seu médico.

Os efeitos dos corticoides são dependentes da dose com que se usam bem como do tempo de duração do uso, devendo todos estes aspetos serem discutidos por si com o seu reumatologista assistente.

Sabia que…

  • A toma de corticoides é habitualmente matinal, mas quando tomados em doses mais elevadas, pode ser dividida em duas ou mais tomas.
  • Os doentes que tomam corticoides devem aumentar a ingestão de produtos ricos em cálcio, como os lacticínios e os vegetais, e podem necessitar de suplementos de cálcio e vitamina D.
  • São fármacos com indicações muito específicas, que podem causar efeitos secundários, pelo que a sua prescrição e toma deve ser sempre orientada pelo médico reumatologista.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Formação para cuidadores
A NAU - plataforma para o ensino e formação online dirigido a grandes audiências – serviço da Unidade FCCN da Fundação para a...

Tendo em conta a pandemia COVID-19, torna-se importante que os cuidadores recebam formação sobre as práticas que devem adotar nos cuidados a pessoas dependentes em contexto domiciliário, com o objetivo de se prevenirem a propagação do vírus.

O curso é liderado por docentes da Escola Superior de Enfermagem do Porto e tem como principal intuito a prevenção da transmissão da COVID-19 em pessoas dependentes, a viverem em contexto domiciliário. Desta forma, pretende-se que os participantes adquiram os conhecimentos necessários que contribuem para a prevenção da transmissão da COVID-19, nomeadamente compreenderem as medidas básicas de prevenção como a higiene das mãos, a etiqueta respiratória e o distanciamento social, a conhecer as medidas a adotar com a higiene habitacional, reconhecer as medidas de vigilância das pessoas dependentes mais vulneráveis e a importância das atividades de autocuidado a realizar à pessoa dependente e vulnerável.

As inscrições já estão disponíveis no site da NAU, e o curso inicia a 6 de janeiro de 2021. Tem uma carga horária de uma hora e trinta minutos e, após a conclusão do curso, poderá receber um certificado caso tenha uma nota final igual ou superior a 50%.

Este curso pretende capacitar os cuidadores a prestar melhores cuidados e a prevenir a infeção pelo SARS-CoV-2, e como tal está organizado em módulos que cobrem todas as temáticas, como por exemplo: alimentação à pessoa dependente/vulnerável; posicionar a pessoa dependente/vulnerável; cuidados de higiene à pessoa dependente/vulnerável; transferir a pessoa dependente/vulnerável; prevenção de úlceras por pressão dependente/vulnerável; prevenção de quedas no domicílio; gerir o regime medicamentoso da pessoa dependente/vulnerável.

Todos os interessados terão a oportunidade de participar no curso em questão até dia 31 de dezembro de 2021.

Pedro Cabral, gestor do projeto NAU reforça “a importância de os cuidadores terem apoio formativo de especialistas, numa altura como a que vivemos atualmente, uma vez que todos os cuidados são poucos na prevenção do contágio do vírus”.

 

Especialista lança o alerta
A pandemia Covid-19 pode ser o maior golpe para a saúde mental desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo Adrian James, presidente...

Em entrevista ao jornal Guardian, o psiquiatra afirmou que a pandemia Covid-19 “é provavelmente o maior golpe para a saúde mental desde a Segunda Guerra Mundial”.

As mortes de entes queridos, o desemprego em massa e os efeitos sociais do confinamento trazem efeitos nefastos a longo prazo nesta área.

De acordo com os dados divulgados, no reino unido, houve um aumento de 15 % no encaminhamento urgente de pessoas que sofrem de crises de saúde mental, entre março e julho deste ano.

Um relatório divulgado em outubro mostrou ainda que cerca de 10 milhões de pessoas, incluindo 1,5 milhão de crianças, poderiam precisar de receber cuidados de saúde mental após a pandemia.

Segundo o Center for Mental Health, depressão e ansiedade são os distúrbios mais prevalentes nesta população.

Também os profissionais de saúde estão em risco de desenvolver condições como transtorno de stresse pós-traumático (PTSD), alertam os especialistas.

 

Vírus contem mutações adicionais
A nova variante do coronavírus, recentemente, identificada na África do Sul é mais contagiosa e contém “uma série de mutações...

Todos os vírus, incluindo o que causa a Covid-19, sofrem mutações. Essas mudanças genéticas acontecem à medida que o vírus faz novas cópias de si mesmo para se espalhar e prosperar.

A maioria, dizem os especialistas, é irrelevante e alguns podem até ser prejudiciais à sobrevivência do vírus. No entanto, mas algumas destas mutações podem torná-lo mais contagioso ou mais perigoso para o hospedeiro – neste caso, os humanos.

Segundo os dados divulgados, atualmente, já existe milhares de diferentes versões, ou variantes, do vírus pandémico em circulação. Mas há uma, em particular, que está a preocupar os especialistas. Falamos da nova variante sul-africana, identificada em meados de dezembro, designada 501.V2.

A particularidade desta nova variante é incluir uma série de mutações adicionais. Uma delas delas identificada como E484K. Tal como a variante do Reino Unido (“Kent”), esta também parece ser mais contagiosa.

No entanto, os investigadores mostram-se cautelosos quanto ao que isso poderá significar sobre a eficácia da vacina. “É muito cedo para dizer com certeza até que mais testes sejam concluídos, embora seja extremamente improvável que as mutações tornem as vacinas inúteis”.

Simon Clarke, especialista em microbiologia celular na Universidade de Reading, explicou “a variante sul-africana tem uma série de mutações adicionais, incluindo alterações em algumas das proteínas de pico do vírus que são preocupantes."

A proteína do pico é o que o coronavírus usa para entrar nas células humanas. É também a parte em que as vacinas são projetadas, razão pela qual os especialistas estão preocupados com essas mutações específicas.

"Estas (mutações) causam alterações mais extensas na proteína do pico, o que pode tornar o vírus menos suscetível à resposta imunológica desencadeada pelas vacinas", referiu Simon Clarke.

Francois Balloux, da University College London, sublinhou que esta nova mutação “a mutação E484K, demonstrou reduzir o reconhecimento de anticorpos. Como tal, ajuda o vírus SARS-CoV-2 a contornar a proteção imunológica fornecida por infeção anterior ou vacinação."

Mas mesmo no pior cenário, as vacinas podem ser reprojetadas e ajustadas para se adequar melhor em questão de semanas ou meses, se necessário, dizem os especialistas.

Atualmente, não há evidências que sugiram que qualquer um dos vírus mutantes seja mais perigoso.

Investigação
Uma investigação do Laboratório Europeu de Biologia Molecular e da Universidade da Cambrigde, publicada hoje na revista Nature...

"A cooperação permite que façam algo que não poderiam fazer sozinhas", diz Kiran Patil, líder do grupo e autor correspondente do artigo. "É particularmente fascinante como l. kefiranofaciens, que domina a comunidade kefir, usa grãos kefir para unir todos os outros micróbios que ele precisa para sobreviver – assim como o anel dominante do Senhor dos Anéis. Um grão para amarrá-los a todas”, comenta.

Um modelo para interações microbianas

O consumo de kefir tornou-se popular originalmente na Europa Oriental, Israel, e em algumas regiões da Rússia. É composto de "grãos" que se parecem com pequenos pedaços de couve-flor, fermentados no leite para produzir uma bebida probiótica composta de bactérias e leveduras.

"As pessoas armazenavam leite em peles de ovelha e notavam que esses grãos que emergiam impediam que leite estragasse, o que permitia que o pudessem armazenar por mais tempo", diz. Sonja Blasche, primeira autora conjunta do artigo. "Porque o leite se estraga facilmente, encontrar uma maneira de armazená-lo por mais tempo foi de enorme valor”, diz.

Para fazer kefir, são de grãos kefir. Estes não podem ser criados artificialmente, tendo de vir de outro lote de kefir. Os grãos são adicionados ao leite para fermentar e crescer. Aproximadamente 24 a 48 horas depois (ou, no caso desta pesquisa, 90 horas depois), os grãos de kefir consumiram os nutrientes disponíveis. Durante este período, os grãos crescem em tamanho e número, dando-se por concluído o processo do kefir. Os grãos são removidos e adicionados ao leite fresco para iniciar o processo novamente.

Para os investigadores, no entanto, o kefir fornece mais do que apenas uma bebida saudável: é um modelo de comunidade microbiana interessante para estudar interações metabólicas. E embora o kefir seja bastante semelhante ao iogurte em muitos aspetos – ambos são produtos lácteos fermentados ou cultivados cheios de "probióticos" – a comunidade microbiana da Kefir é muito maior que a do iogurte, incluindo não apenas culturas bacterianas, mas também leveduras.

Aprendendo com o kefir

Embora os investigadores saibam que os microrganismos vivem, muitas vezes, em comunidades e dependem de outros membros da comunidade para sobreviver, o conhecimento mecanicista desse fenómeno tem sido bastante limitado. Os modelos de laboratório foram historicamente limitados a duas ou três espécies microbianas, então o Kefir ofereceu – como kiran descreve – uma "zona cachos dourados" de complexidade que não é muito pequena (cerca de 40 espécies), mas não muito desajeitada para estudar em detalhes.

Sonja começou esta pesquisa recolhendo amostras de kefir de vários locais. Embora a maioria das amostras tenham sido obtidas na Alemanha, é provável que tenham tido origem em outros lugares, já que os grãos de kefir foram sendo passados ao longo dos séculos.

"O nosso primeiro passo foi ver como as amostras crescem. As comunidades microbianas do Kefir têm muitas espécies membros com padrões individuais de crescimento que se adaptam ao seu ambiente atual. Isso significa espécies de rápido e lento crescimento e algumas que alteram sua velocidade de acordo com a disponibilidade de nutrientes", diz Sonja. "Isso não é exclusivo da comunidade kefir. No entanto, a comunidade kefir teve muito tempo de liderança para a coevolução para trazê-lo à perfeição, já que eles já ficaram juntos por um longo tempo…"

A cooperação é a chave

Descobrir a extensão e a natureza da cooperação entre micróbios kefir estava longe de ser simples. Para isso, os pesquisadores combinaram uma variedade de métodos de última geração, transcrição (estudo das transcrições de RNA produzidas pelo genoma) e modelagem matemática. Isso revelou não apenas os principais agentes de interação molecular como os aminoácidos, mas também a dinâmica das espécies contrastantes entre os grãos e a parte leiteira do kefir.

"O grão kefir atua como um acampamento base para a comunidade kefir, da qual os membros da comunidade colonizam o leite de forma complexa, porém organizada e cooperativa", diz Kiran. "Vemos esse fenómeno no kefir, e percebemos que não se limita a kefir. Se olhar para todo o mundo dos microbiomas, a cooperação também é a chave para sua estrutura e função."

Na verdade, em outro artigo do grupo de Kiran em colaboração com o grupo Borkda EMBL, publicado hoje em Nature Ecology and Evolution, os cientistas combinaram dados de milhares de comunidades microbianas em todo o mundo – do solo ao intestino humano – para entender relações cooperativas semelhantes. Neste segundo artigo, os investigadores utilizaram modelagem metabólica avançada para mostrar que os grupos de bactérias que coincidem, grupos frequentemente encontrados juntos em diferentes habitats, são altamente competitivos ou altamente cooperativos. Essa polarização gritante nunca foi observada antes, e lança luz sobre processos evolutivos que moldam ecossistemas microbianos. Embora as comunidades competitivas e cooperativas sejam predominantes, os cooperadores parecem ser mais bem-sucedidos em termos de maior abundância e ocupando diversos habitats.

Dedicação, sacrifício e compromisso
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o ano 2021 como o Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde e Cuidadores, como...

A decisão de dedicar 2021 ao Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde e Cuidadores foi tomada em novembro, durante 73.ª Assembleia Mundial da Saúde realizada por videoconferência a partir de Genebra.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os trabalhadores de saúde têm um papel fundamental em assegurar saúde e bem-estar para a população. E desde o início da pandemia da Covid-19, estes profissionais têm demonstrado dedicação, sacrifício e compromisso extremos não só para fazer este trabalho, mas também para vencer a doença.

Na ocasião, os estados-membros da Assembleia apelaram ainda ao reforço da aplicação do código global sobre o recrutamento internacional dos profissionais de saúde, reconhecendo o aumento da migração de trabalhadores da área da saúde.

 

 

Dados DGS
Portugal registou mais 4.369 novos casos de covid-19 e 78 mortes associadas à doença nas últimas 24 horas. A região voltou a...

Segundo o boletim divulgado, hoje, pela Direção Geral da Saúde, foram diagnosticadas 1.570 novas infeções na região norte. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo com 1.437 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e a região Centro, 644. No Alentejo há mais 383 casos e no Algarve mais 188. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 58 infeções e no dos Açores dispararam para 89 novos casos nas últimas 24 horas.  

Quanto ao número de óbitos, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 33 das 78 mortes registadas em todo o País. Segue-se a região norte com 18 mortes e a região centro com 15. No Alentejo há dez mortes a lamentar e no Algarve uma.

O mesmo acontece no arquipélago do Açores, onde não foi registada nenhuma morta associada à Covid-19. Na Madeira, registou-se uma morte nas últimas 24 horas.

O boletim da DGS desta segunda-feira revela ainda que existem 3.171doentes internados, mais 127 desde ontem. Nos cuidados intensivos há agora 510 pessoas internadas, mais 10, desde a última análise.

Nas últimas 24 horas, 1.884 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 344.419 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, mostra que há atualmente 80.008 casos, mais 2.407que ontem.  As autoridades de saúde mantêm 94.749 contactos sob vigilância, mais 355 desde o último balanço.

 

Cuidados a ter no inverno
Com a chegada do inverno, aumenta o número de internamentos provocado pelas doenças do aparelho resp

Não ocorrem somente no inverno, no entanto, durante esta época do ano, os vírus e outros agentes infeciosos têm agora as condições ideais para proliferar.

Sabia que com o com o ar frio os capilares nasais dilatam-se e produzem mais muco, o que pode conduzir a congestão nasal ou até a infeção respiratória?

As doenças respiratórias mais frequentes no inverno:

Constipação

Pode ser causada por mais de 200 tipos de vírus. O repouso, a ingestão de líquidos, inalação de vapor de água e recurso a medicamentos (sempre e só por indicação médica) são as principais recomendações em caso de constipação.

Gripe

Tem origem num vírus agressivo e com grande capacidade de mutação. É muitas vezes considerada comum, mas, ao contrário da constipação, pode evoluir para doenças mais graves como a pneumonia.

Otite Média

Muito frequente entre os seis meses e os dois anos de idade, segue-se, quase sempre, a uma infeção vírica das vias aéreas superiores, que cursa com dores de ouvidos e febre.

Bronquiolite

Trata-se de uma inflamação dos bronquíolos geralmente causada pelo vírus sincicial respiratório (mais ativo durante os meses de Inverno). Habitualmente, ocorre nas crianças abaixo dos dois anos de idade.

Sinusite aguda

Embora não seja uma doença exclusiva do Inverno, os seus sintomas podem sofrer um agravamento durante o tempo frio. Trata-se de uma inflamação dos seios peri-nasais – cavidades situadas junto ao nariz nas quais se acumula o muco nasal – que causa o entupimento do nariz, dor em alguns pontos da face, sensação de peso na cabeça e nos olhos, ou febre. Em caso de agravamento dos sintomas, pode dar origem a uma otite, bronquite ou meningite.

Asma

É uma doença inflamatória crónica que tende a agravar-se com a descida da temperatura. As crises de asma variam em intensidade e duração, mas a evolução tende a ser favorável, sobretudo com o tratamento adequado.

Pneumonia

Ocorre quando uma gripe não é bem tratada, podendo ser provocada por vírus, bactérias ou, embora mais raramente, por fungos ou microrganismos. A pneumonia corresponde a uma inflamação dos alvéolos pulmonares e, embora tenha tratamento, pode ser fatal sem os cuidados necessários.

Embora não seja possível evitar por completo as doenças respiratórias, podemos minimizar fatores de risco bem como as complicações associadas através algumas medidas de prevenção. Tome nota:

  • Tape sempre o nariz e a boca com um lenço quando tossir;
  • Use os lenços de papel apenas uma vez. Depois de usados, deite-os no lixo;
  • Lave as mãos regularmente, utilizando sabão ou um gel desinfetante;
  • Desinfete as mãos após tocar em objetos de uso público;
  • Evite levar as mãos à boca, ao nariz ou aos olhos;
  • Evite o contacto com pessoas doentes;
  • Evite o fumo do tabaco e a frequência de locais poluídos;
  • Aspire a casa com frequência e evite a utilização de alcatifas, tapetes ou cortinados muito densos;
  • Limpe e substitua regularmente os filtros do ar condicionado;
  • Se tem mais de 65 anos ou é portador de uma doença crónica, vacine-se contra a gripe.
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
De março a dezembro
O balanço do ano feito pelo INEM, está disponível na página oficial da organização, e dá a conhecer os números das atividades...

De acordo com a informação agora divulgada, o INEM revela que implementou, no início de março, ambulâncias especializadas dedicadas ao transporte de casos suspeitos validados ou confirmados de infeção por SARS-CoV-2 e ativou a Sala de Situação Nacional – um recurso disponível 24 horas por dia e que garantiu a gestão, acionamento e acompanhamento dos transportes especializados de casos suspeitos ou validados e das equipas de colheitas de material biológico, bem como os contactos institucionais com outras entidades envolvidas na resposta à pandemia.

Esta iniciativa resultou no transporte de 88.656 utentes com suspeita de infeção por Covid-19, entre os meses de março e dezembro.

Também em março, foram criadas Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária para proceder à colheita, acondicionamento e transporte de amostras biológicas necessárias ao diagnóstico de COVID-19 em locais específicos, tendo sido realizadas, até ao dia 27 de dezembro, 34.325 colheitas.

Em meados de outubro o INEM introduziu, na ferramenta de registo clínico, uma opção que permite às tripulações dos meios de emergência médica pré-hospitalar reportar situações em que tenham identificado risco de saúde pública, de forma a que o INEM possa alertar as entidades competentes para intervir adequadamente em cada situação.

O INEM foi ainda chamado a intervir em contextos específicos, como por exemplo, para avaliar casos suspeitos de passageiros que chegavam aos aeroportos, num total de 1.598 passageiros monitorizados e 10 casos suspeitos confirmados. Foram igualmente controlados pelos trabalhadores do INEM 1.916 passageiros do navio cruzeiro MSC Fantasia, aportado em Lisboa.

Adicionalmente, o INEM operacionalizou estruturas de apoio para unidade hospitalares, por exemplo, tendas de triagem nos Hospitais de São João, no Porto, e Dona Estefânia, em Lisboa, tendo ainda apoiado a montagem de “hospitais de campanha” em Ovar e Penafiel e apoiado a realização de testes Covid-19 na Região Metropolitana de Lisboa e em Paços de Ferreira.

Apesar do contexto atípico, sublinha o INEM, “foi possível manter os padrões habituais da atividade assistencial do INEM e dos seus parceiros do SIEM”. Este balanço mostra que, entre janeiro e novembro, os Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM atenderam 1.194.839 chamadas de emergência, o que representa, em média, 3.566 chamadas de emergência por dia. Quanto ao acionamento de meios, nos meses em análise foram ativados 1.069.173 meios de emergência.

recolhido durante a “Maratona da Maternidade”
Cláudia Vieira, que volta a ser embaixadora da BebéVida em 2021, vai entregar um donativo de 2240€ à Make-a-Wish. O valor foi...

“Juntos pela Maternidade, em qualquer lado” foi o mote desta maratona virtual que desafiou os participantes a realizarem três quilómetros de forma individual. Cada inscrição tinha o valor simbólico de 2€ e uma vez que foi superado o objetivo de fazer um total de 1 000 km, a BebéVida duplicou o valor que será entregue à Make-a-Wish no dia 5 de janeiro. Esta iniciativa tem sido promovida pela BebéVida nos últimos quatro anos, tendo como objetivo incentivar o aumento da natalidade em Portugal e a promoção de hábitos de vida saudáveis durante o período da gravidez.

“A BebéVida, empresa 100% nacional, tem todo o gosto em juntar-se mais uma vez à Make-a-Wish, que tem provado ser uma instituição com um propósito tão nobre, ao querer ajudar crianças e jovens, e que não podia ir mais ao encontro dos nossos valores. Continuamos com a nossa missão de devolver à sociedade portuguesa parte do que dela recebemos”, explica Luís Melo, administrador da BebéVida.

Mariana Carreira, Diretora Executiva da Make-A-Wish Portugal reforça que “são gestos solidários, como este, que podem fazer toda a diferença na vida de uma criança. Estamos muito orgulhosos do nosso trabalho em Portugal e da nossa parceria cada vez mais sólida com a BebéVida que, através de diversas iniciativas, ao longo do ano de 2020 tem contribuído de forma significativa para realizarmos mais sonhos dos nossos meninos e meninas!”.

 

Centenário da descoberta
No dia 06 de janeiro às 11 horas, no Edifício Central, piso 01, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), no...

Esta exposição revisita os principais marcos históricos relativos ao tratamento da diabetes desde o antigo Egipto, onde em 1550 AC já havia referência a uma doença que se assemelha à diabetes, até à descoberta da insulina, em 1921.

A exposição refere ainda os anos 80 do século XX, década em que a insulina passou a ser comparticipada a 100% pelo Serviço Nacional de Saúde. Em Portugal destaca-se a figura de Ernesto Roma, a quem se deve a criação da primeira associação de diabetes do mundo, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP).

A Comissão Executiva das Comemorações do Centenário da Descoberta da Insulina conta com elementos que acompanharam mais de meio século da história da insulina para trabalhar com Instituições e Sociedades ligadas ao tratamento da diabetes num programa vasto de atividades adequadas à ocasião, com a duração de um ano e com início em janeiro de 2021. O objetivo desta comissão é reforçar a importância da descoberta da insulina e os principais avanços que se fizeram sentir nos últimos cem anos. As comemorações contam com o patrocínio da Federação Internacional da Diabetes.

A exposição inaugura no dia 06 e irá permanecer na FMUL até ao dia 30 de janeiro. Depois viaja até ao Porto e poderá ser visitada no Centro Hospitalar de S. João de 01 a 23 de fevereiro. Mais informação em www.100anosinsulina.pt

 

Vacinação Covid-19
A vacinação nos lares de idosos em Portugal continental arranca, hoje, em Mação, no concelho de Santarém.

Segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), os utentes e funcionários da Casa de Idosos de São José das Matas (51 pessoas) e da Santa Casa da Misericórdia de Cardigos (61 pessoas) vão ser os primeiros a receber as vacinas contra a covid-19, no âmbito da vacinação em lares de idosos.

A ministra Ana Mendes Godinho, a secretária de Estado da Ação Social, Rita Mendes, o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e coordenador da região de Lisboa e Vale do Tejo, Duarte Cordeiro, vão estar presentes no arranque da vacinação, agendado para as 15h.

Para já são cerca de 150 as estruturas residências para idosos e da rede de cuidados continuados, situadas nos 25 concelhos em risco extremo de incidência da covid-19, que constam da lista de prioridades nesta campanha de vacinação.

Segundo Marta Temido, “11 concelhos estão integrados na Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, oito na ARS do Alentejo, cinco na ARS do Centro e um na ARS de Lisboa e Vale do Tejo”.

Para a próxima semana está já prevista a extensão da vacinação em lares de idosos dos outros concelhos.

 

Bebé do Ano
O bebé do ano chama-se Duarte e nasceu no primeiro dia do ano, à meia-noite em ponto, no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa ...

O parto natural decorreu sem complicações e mãe e bebé estão bem. 

Em Comunicado, o CHTS salienta que depois de um ano 2020 em que o hospital esteve sob uma enorme pressão devido à COVID19, foi possível já no fim do ano antever uma janela de esperança com os primeiros profissionais vacinados na última semana.

“O nascimento do Duarte como o Bébé do Ano, (natural de Rans – Penafiel) numa das maiores Maternidades do país, não só nos enche de satisfação, como dá ainda mais ânimo à inauguração da nova maternidade”, reforça a instituição.

 

Cuidados Paliativos
Encontra-se a decorrer o concurso de apoio à criação de cinco equipas domiciliárias de cuidados paliativos, uma iniciativa da...

Dirigido a entidades públicas que desenvolvam atividade no setor da saúde em Portugal, o concurso, que decorre até dia 29 de janeiro, tem como objetivo promover o apoio domiciliário exemplar a pessoas com doenças avançadas e suas famílias, em áreas geográficas e populações onde haja carência comprovada deste tipo de resposta.

A contribuição económica conferida pela Fundação “la Caixa” a cada entidade selecionada corresponderá a um montante máximo de 150.000 € por ano, a determinar de acordo com a dimensão final do projeto, incluindo a área geográfica abrangida e o número de beneficiários.

Das cinco equipas domiciliárias, quatro delas destinam-se a doentes adultos e uma a crianças e adolescentes com necessidade de cuidados paliativos.

O acordo de colaboração será celebrado pelo período de um ano e poderá ser renovável, sempre que a avaliação anual da colaboração tenha sido positiva.

 

Opinião
Às vezes dou comigo a pensar, que talvez haja uma ordem universal, quiçá divina, que faz algumas cor

Até fevereiro de 2020, todo o mundo continuava a viver todas as formas de consumo, numa velocidade paranoide. Os aeroportos, cheios de gente com pressa de ir para algum destino, só porque estava em promoção. Ninguém fica em casa, com a vergonha de ser descriminado. Há reuniões do outro lado do planeta, só porque sim. E, se o dinheiro é muito, podemos almoçar em Paris e jantar em Nova Iorque. Várias nações reivindicam o estatuto de superpotências e desatam a conquistar o espaço, num frenesim. Começamos a cobiçar outros planetas, para onde nos possamos mudar, se a terra ficar demasiado quente ou irrespirável. Pelo menos para os eleitos, a sensação de poder invencível era dominante, até que um desprezível coronavírus nos pôs a todos de pantanas! É terrível toda a devastação que já sofremos com a pandemia covid-19. Tantas vidas perdidas, com mortes ainda mais dolorosas pela obrigatória solidão! Quantos negócios dizimados, e sonhos destruídos! Mas, vai ficar-nos na memória, a beleza de Nova Deli despoluída, o sossego do trânsito no Cairo e o clarear das águas dos canais de Veneza.

Não tenho qualquer dúvida, de que Donald Trump teria vencido de novo as eleições americanas, se a pandemia covid-19 não lhe tivesse trocado as voltas. Com a economia em alta, e dinheiro em todos os bolsos, os Americanos iriam dar-lhe a vitória, porque “se sentiriam grandes outra vez”! É espantosa a força corruptora dos bens materiais. As comunidades de emigrantes legalizados, já com passaporte americano, eram parte da falange de apoio de Trump, nas suas políticas segregacionistas. É curioso, que não foi a desastrosa abordagem á pandemia, que conduziu Trump á derrota. Mesmo com um sistema de saúde incapaz de responder ás necessidades da população, que não estivesse munida de um seguro chorudo, e com uma taxa de mortalidade brutal, a maioria continuava com ele. Só não resistiu á hecatombe económica gerada pela pandemia. A pandemia, destruiu a economia e levou Joe Biden ao poder. Escreveu-se direito, por linhas tortas.

Se há assunto não resolvido no mundo, é o problema das migrações. É impossível obrigar o homem a continuar a viver na miséria, se lhe chegam imagens pela internet de cidades reluzentes, com gente farta e bonita, em constante celebração. É legítimo querer mudar de País, e tentar uma vida melhor, em que as preocupações constantes não sejam o pão e a casa. Não podemos continuar a legitimar a fuga, apenas quando há uma guerra ou um genocídio. Boris Johnson esteve muito mal com a covid-19 e esteve quase a ter de ser ligado ao ventilador mecânico. Escapou por um triz, e fez questão de lembrar dois enfermeiros emigrantes, a quem atribui o maior mérito de ter escapado. Há dias, fiquei comovido quando me enviaram uma fotografia duma família turca de imigrantes, chegados á Alemanha em 1970. A humilde família tem 4 filhos, e o rapazinho descalço, muito direito e de cabeça levantada, é Ugur Sahin, o cientista a quem a humanidade ficou agora a dever a vacina da Pfirzer/BioNtech contra a covid-19.

Por princípio, acredito que a inteligência dos homens lhes permite ler as mensagens, mesmo encriptadas e irónicas. Espero que esta pandemia, proporcione aos líderes mundiais alguns momentos de reflexão. Talvez possamos alterar um pouco o nosso modelo de desenvolvimento, sem o recurso ao consumismo desenfreado, que conduz ao aquecimento global. Mesmo sem grande carisma, Joe Biden poderá dar aos americanos um Sistema Nacional de Saúde universal, consentâneo com o estatuto de primeira potência mundial. Vamos acolher bem os emigrantes que nos chegam, sem os colocar em ghettos de exclusão, ao mesmo tempo que tratamos de dar uma vida melhor nos seus Países de origem, para onde alguns vão querer voltar.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Nascimento
Chama-se Gabriel e foi o primeiro bebé a nascer em 2021 no Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira.

O primeiro filho do casal Marta Daniela Vicente Clara e Vítor Daniel Marques, Gabriel nasceu de parto natural, com 2,040kg, na maternidade do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, às 11:46H do dia 2 de janeiro.

Em comunicado o CHUCB, faz saber “que apesar da situação pandémica, que assolou a quase totalidade de 2020, no ano que agora findou nasceram na maternidade do CHUCB 534 bebés, mais 90 bebés que em 2019”. Segundo o Centro Hospitalar este número “demonstra a confiança dos casais nas instituições da região e no CHUCB em particular”.

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou mais 7.627 novos casos de covid-19 e 76 mortes associadas à doença, nas últimas 24 horas. A região de Lisboa...

Segundo o boletim divulgado, hoje, pela Direção Geral da Saúde, foram diagnosticadas 2.801 novas infeções na região de Lisboa e Vale do Tejo. A região norte regista agora 2.588 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e a região Centro, 1.415. No Alentejo há mais 524 casos e no Algarve mais 219. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 44 infeções e no arquipélado dos Açores mais 36.

Quanto ao número de óbitos, a região norte registou a maioria das mortes por Covid-19: 37 das 76 registadas em todo o país. Segue-se a região Centro com 16 mortes e a Região de Lisboa e Vale do Tejo com 15. No Alentejo há sete mortes a lamentar e no Algarve nenhuma.

O mesmo acontece no arquipélago do Açores, onde não foi registada nenhuma morta associada à Covid-19. Na Madeira, registou-se uma morte nas últimas 24 horas.

O boletim da DGS desta quinta-feira revela ainda que existem 2.840 doentes internados, menos 56 desde ontem. Nos cuidados intensivos há agora 482 pessoas internadas, menos cinco, desde a última análise.

Nas últimas 24 horas, 3.260 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 334. 276 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, mostra que há atualmente 72.496 casos, mais 4.291 que ontem.  Há, no entanto, menos contactos sob vigilância: 88.534, menos 2.556 desde o último balanço.

 

 

 

 

 

Aquisição de vacinas
Foi publicada hoje a resolução do Conselho de Ministros que autoriza, para 2021, a realização da despesa com a aquisição de...

De acordo com este diploma, a realização de despesa associada aos procedimentos aquisitivos da vacina está autorizada até ao montante máximo de 174 milhões de euros (M€).

Para as despesas relacionadas com o armazenamento e a aquisição de vacinas, bem como com os artigos indispensáveis à sua administração, fica autorizada, para 2021, uma despesa no valor máximo de 21,5 milhões de euros.

A resolução do Conselho de Ministros determina, ainda, que estes encargos financeiros são satisfeitos por verbas a inscrever no orçamento da Direção-Geral da Saúde.

 

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