Coronavírus
Portugal registou mais 10.663 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. A região de Lisboa e Vale do Tejo é continua a ser...

Segundo o boletim divulgado, hoje, pela Direção Geral da Saúde, foram diagnosticadas 4.280 novas infeções na região de Lisboa e Vale do Tejo. Segue-se a região norte com 3.295 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e a região Centro, 2.041. No Alentejo há mais 577 casos e no Algarve mais 328. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 93 infeções e no dos Açores 49 novos casos.

Quanto ao número de óbitos, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 65 das 159 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte com 35 e o centro com 34. No Alentejo há 15 mortes a lamentar e no Algarve dez.

Quanto aos arquipélagos, não foi regista nenhuma morte nas últimas 24 horas.  

Quanto ao número de doentes internados, os dados da Direção Geral da Saúde, mostram que há atualmente 4.560 internamentos, mais 192 que ontem, sendo que as unidades de cuidados intensivos receberam, desde o último balanço mais 11 doentes. Ao todo estão 622 pessoas na UCI.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 6.458 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 394.  total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 125.861 casos, mais 4.046 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm 142.740 contactos sob vigilância, mais 3.748 desde o último balanço.

Vacinas da Moderna
Como anunciado, durante a semana, passada pela ministra da saúde, a primeira tranche de vacinas da Moderna, foram distribuídas...

Do total das 8.400 doses que chegaram esta semana a Portugal, 2.370 foram enviadas, ao para os grupos privados e entidades do setor social com convenções com as Administrações Regionais de Saúde, celebradas no âmbito da pandemia.

A primeira tranche de 8.400 doses chegou esta semana a Portugal, foram distribuídas para a vacinação dos “profissionais de saúde prioritários de hospitais do setor privado e social que têm colaboração com o Serviço Nacional de Saúde no tratamento e nas respostas a doentes Covid”, tal como havia anunciado Marta Temido.

 

Sintomas e tratamento
Estima-se que um em cada cinco doentes renais crónicos sofra de anemia.

Segundo Manuel Amoedo, Nefrologista do Serviço de Nefrologia do HESE – EPE, a anemia “tem um impacto significativo na qualidade de vida do doente renal com aumento da morbimortalidade relacionada com aumento de doença cardiovascular”. Isto porque, como explica o especialista, estes doentes correm maior risco de desenvolver doença cardíaca ou eventos cardíacos, como é o caso da insuficiência cardíaca ou o enfarte agudo do miocárdio “com necessidade de hospitalização frequente”.

Embora se estime que um em cada cindo doentes renais crónicos sofra de anemia, Manuel Amoedo ressalva que este valor pode ser maior. “A percentagem de anemia associada a Doença Renal Crónica (DCR) vai aumentando de acordo com o estádio da DRC afetando mais de 50% dos doentes no estádio V”, revela.

Segundo o especialista a anemia da DRC está, naturalmente, associada à perda de função renal e consequente diminuição de produção de epoetina (“90% da sua produção é feita no rim”). “Para além da diminuição da produção de epoetina, a disfunção do metabolismo do ferro, com défice absoluto, ou com níveis adequados, mas impossibilidade da sua utilização, devido a níveis elevados de hepcidina e a menor sobrevida dos eritrócitos, em particular nos doentes estádio V em hemodiálise, são as principais causas de anemia”, explica quanto às causas.

Por outro lado, salienta que a Doença Renal Crónica “é uma doença inflamatória que também é causa de anemia e igualmente da quantidade de sangue que estes doentes perdem devido às múltiplas amostras de sangue a que são submetidos”.

Existindo uma forte associação entre uma e outra condição, quase impossível de fugir, torna-se então fundamental que estes doentes sejam periodicamente avaliados tendo em conta o estadiamento da DCR. “Dessa avaliação faz parte a realização de hemograma e, caso se verifique existência de anemia, estudo da cinética do ferro com doseamento de Ferro Ferritina e Taxa de saturação de transferrina (estes são os parâmetros mais frequentemente utilizados, podem usar-se outros, como por exemplo, contagem de reticulócitos e concentração de hemoglobina (Hgb) nos reticulócitos)”, avança o nefrologista.

É também importante que se excluam outras possíveis causas para a anemia. Manuel Amoedo salienta que a Doença Renal Crónica “está, muitas vezes, associada a outras doenças das quais destaco as doenças autoimunes (Lúpus eritematoso sistémico, artrite reumatoide, etc.) e a diabetes”.

Entre os sintomas mais frequentes, o especialista destaca a fadiga, o cansaço fácil, a sensação de mal-estar geral, as mialgias, a intolerância ao frio, os distúrbios do sono, a perda de apetite, a palpitações, ou incapacidade de concentração como os sinais a que deve estar atento.

Atualmente, o seu tratamento é feito através da utilização de epoetinas de curta, média e longa duração e de ferro endovenoso. “A utilização destes fármacos depende como é óbvio, do grau de anemia. Só prescrevemos epoetinas quando o valor de hemoglobina é inferior a 10 g/dl e não queremos que esse valor seja superior a 12 g/dl. Estes valores foram adotados depois de se ter verificado um aumento do risco de doença cardiovascular sem benefício de qualidade de vida nos estudos CHOIR e CREATE em que se corrigiu o valor de hemoglobina para valores normais”, explica Manuel Amoedo.

Antes do aparecimento das epoetinas, o nefrologista recorda que a terapêutica disponível era pouco eficaz e com várias complicações associadas. “Antes do aparecimento das epoetinas, no início da década de 90, a anemia da DRC era tratada com suplementos de ferro e com suporte transfusional – o que causava hemossiderose e doenças virais, sobretudo Hepatite C quando ainda não era possível fazer o seu rastreio nos dadores”, recorda.

No entanto, apesar da terapêutica disponível ter evoluído, não deixam de existir vários desafios no tratamento da anemia da DCR. “Os desafios no tratamento da anemia assentam, como já disse, na necessidade de chegar a um correto diagnóstico da causa da anemia excluindo outras causas. O doseamento de Ferro, Ferritina e TSAT são fundamentais para uma correta avaliação da eventual necessidade de administração de ferro. Mesmo nos doentes pré-diálise, a nossa opção é fazer ferro ev e depois reavaliar o doente. Se não houver resposta, a opção é iniciar epoetina caso a Hgb continuar abaixo de 10 g/dl”, explica.

Por outro lado, acrescenta o médico especialista, “nos doentes pré-diálise e em diálise peritoneal que necessitam de epoetina para corrigir a anemia, um dos principais problemas é a compliance na toma de epoetina, uma vez que estes fármacos são obrigatoriamente administrados por via SC. Na diálise peritoneal temos ainda um problema acrescido pela existência de um cateter no abdómen o que diminui os locais para administração SC. Um aspeto burocrático, mas relevante, é a necessidade de os doentes se deslocarem mensalmente à farmácia do Hospital onde são seguidos para levantar a epoetina”.

De acordo com Manuel Amoedo, os novos fármacos para o tratamento da anemia, “nomeadamente os estabilizadores dos fatores indutores de hipoxia (conhecidos por inibidores do HIF cujo mecanismo de ação é manter a hipoxia e assim estimular a produção renal e hepática de epoetina) são um avanço notável porque são de administração oral e diminuem os níveis de hepcidina permitindo uma melhor utilização do ferro”.  E sublinha: “quando estiverem disponíveis, poderão ser “revolucionários” sobretudo para os doentes pré-diálise e em diálise peritoneal ao permitir-lhes tomar um fármaco para controlar a sua anemia”.

Em matéria de prevenção o especialista reforça a importância de os doentes renais crónicos serem referenciados “para uma adequada terapêutica dos múltiplos fatores envolvidos (HTA, Diabetes, DCV), não nos esquecendo da doença óssea associada à doença renal crónica que contribui para a anemia”.

Concluindo, tratando-se, esta, de uma condição que se desenvolve de forma precoce e que progrede à medida que a doença renal evolui, é importante não descurar o impacto da anemia na vida destes doentes.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Vacina contra a Covid-19
Até 97% dos profissionais de saúde vacinados contra a covid-19 no Hospital de São João, Porto, apresentaram, 15 dias após a...

Tiago Guimarães mostrou-se confiantes com os resultados do estudo que está a ser feito no Hospital de São João sobre a taxa de imunidade da vacina contra a covid-19. “Não estamos a descrever nada que não fosse o antecipado, mas deixa-nos satisfeitos perceber que funcionou e dá confiança de que vale a pena vacinar. O processo de vacinação tem de correr o mais célere possível”, referiu aos jornalistas, citado pelo Sapo 24, Tiago Guimarães.

Dos 2.125 médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e técnicos de diagnóstico e terapêutica que tomaram a vacina a 27 de dezembro – data do arranque do Plano Nacional de Vacinação – foram submetidos a testes serológicos que visam estudar a imunidade vacina cerca de quatro dezenas.

Tiago Guimarães frisou que estes testes são diferentes dos testes mais comuns, uma vez que esses mostram “genericamente os anticorpos produzidos após uma infeção”, enquanto os usados no estudo medem “a capacidade de produzir anticorpos induzidos pela vacina”.

As conclusões deste estudo chegaram depois de realizadas três colheitas – a primeira nos dias seguintes à toma da vacina, a segunda na semana seguinte e a terceira após 15 dias.   Entre “95 a 97% das pessoas já produz anticorpos, pelo que se presume que tenha imunidade”.

“Praticamente todas as pessoas produziram anticorpos por efeito da vacina pelo menos após 15 dias. Na segunda colheita, 10 a 15% já tinham [anticorpos induzidos pela vacina]. O objetivo é ir percebendo em que tempo aparecem os anticorpos”, explicou o especialista

O diretor do serviço de patologia clínica do Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ) admitiu que estes resultados “estão dentro do esperado e descrito” no que diz respeito à vacina administrada, a da farmacêutica Pfizer, mas “não sendo surpreendentes”, são, frisou, “importantes”.

 

Coordenador da Comissão Técnica da Vacinação
Em entrevista ao Diário de Notícias, Válter Fonseca, diretor do Departamento de Qualidade na Saúde na Direção-Geral da Saúde e...

“O plano [de vacinação contra a COVID-19] é adaptável. Vamos imaginar que chegam muito mais doses do que as que estão a chegar atualmente, então é possível que se possa vacinar o maior número de pessoas com critérios mais alargados e em simultâneo. Ninguém ficará para trás, ninguém deixará de ser vacinado”, adiantou. 

Em declarações ao DN, Válter Fonseca explicou que “a Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 tem demonstrado desde o início abertura para discutir os critérios que foram definidos no final de novembro, numa altura em que nenhuma das vacinas que hoje temos estava aprovada”. E reforçou: “o plano é dinâmico e adaptável.” 

 

Mais camas Covid-19
O Hospital Garcia de Orta (HGO) converteu mais 16 camas de enfermarias cirúrgicas para tratamento de doentes covid-19.

“Dentro das limitações atuais, o HGO continua a adotar medidas que permitam garantir a resposta a doentes covid-19 e não covid-19”, refere um comunicado divulgado por aquela unidade hospitalar.

No comunicado, em que enaltece o esforço e dedicação dos profissionais de saúde, a administração do HGO adianta que o hospital “está atualmente no nível III do seu Plano de Contingência, que previa inicialmente um total de 66 camas em enfermaria e nove de cuidados intensivos, destinadas a doentes positivos para SARS-COV-2”.

Até final do mês de janeiro, a esta unidade hospitalar, já fez saber que espera abrir uma nova Unidade contentorizada de internamento e uma outra destinada ao circuito externo para doentes respiratórios do Serviço de Urgência Geral.

 

Reforço do apoio ao SNS
A Lusíadas Saúde acaba de reforçar o apoio ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a disponibilização de mais 45 camas para...

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, a Lusíadas Saúde passa agora a disponibilizar um total de 78 camas (cerca de 40% da capacidade do grupo na região), para apoiar o SNS, incluindo um total de 20 camas para tratamento de doentes Covid-19 transferidos de hospitais do SNS da região. No norte do país, o Hospital Lusíadas Porto já apoia o Serviço Nacional de Saúde com 28 camas para internamento médico agudo de doentes do SNS.

Em comunicado o grupo faz saber que está disponível ainda “para reforçar este apoio na região do Algarve, com a cedência de 15 camas do Hospital Lusíadas Albufeira para internamento médico agudo de doentes do SNS, representando mais de metade da sua capacidade instalada.

Desde dezembro, o Hospital Lusíadas Lisboa e a Clínica de Stº António estão “a apoiar na diminuição das listas de espera para realização de cirurgias de dois hospitais públicos da região de Lisboa e Vale do Tejo”, tendo realizado já 143 cirurgias no âmbito dos protocolos assinados, num total de capacidade disponível de 48 camas cirúrgicas.

Segundo o grupo, este passa a “disponibilizar ao SNS um total de 121 camas de norte a sul do País.”

Até ao momento, refere, que através de protocolos celebrados com diferentes Administrações Regionais de Saúde, já recebeu um total de 391 doentes do SNS.

 

 

Estudo
Um estudo conduzido pela agência de Saúde Pública de Inglaterra mostra que a maioria das pessoas que tiveram Covid-19 está...

Segundo os investigadores, estes têm um risco 83% menor de contrair o vírus, quando comparados com aqueles que nunca tiveram Covid-19. No entanto, os peritos advertem que isso não significa que não possam ser reinfectados e infetar outras pessoas.

De acordo com Susan Hopkins, investigadora que liderou o estudo, o estudo mostrou que a imunidade por variar de pessoa para pessoa, podendo durar mais tempo, mas não confere uma proteção absoluta.

“Isso significa que, mesmo que pense que uma vez que já teve a doença está protegido, e embora seja improvável que desenvolva infeções graves, continua a correr o risco de adquirir a infeção e transmitir a outras pessoas”, acrescentou, citada pela BBC.

"Agora, mais do que nunca, é vital que todos nós fiquemos em casa para proteger o nosso serviço de saúde e salvar vidas."

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou mais 10.698 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. A região de Lisboa e Vale do Tejo é continua a ser...

Segundo o boletim divulgado, hoje, pela Direção Geral da Saúde, foram diagnosticadas 4.071 novas infeções na região de Lisboa e Vale do Tejo. Segue-se a região norte com 3.461 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e a região Centro, 2.128. No Alentejo há mais 520 casos e no Algarve mais 400. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 61 infeções e no dos Açores 57 novos casos.

Quanto ao número de óbitos, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 71 das 148 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte com 35 e o centro com 29. No Alentejo há 9 mortes a lamentar e no Algarve duas.

Quanto aos arquipélagos, apenas a Madeira tem duas mortes a lamentar.    

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, nas últimas 24 horas, 5.063 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 387.607 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que já ultrapassamos a barreira dos 120 mil casos ativo. São agora 121.815 casos, mais 5.487 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm perto de 140 mil contactos sob vigilância (no total são 138.992), mais 8.105 desde o último balanço.

Balanço
O Instituto Nacional de Emergência Médica transportou 4.533 transportes casos suspeitos de infeção com o novo coronavírus, Sars...

Segundo faz saber no seu balanço semanal, “os meios alocados à Delegação Regional do Sul transportaram 1.804 utentes e os da Delegação Regional do Norte 1.580. Na zona Centro, foram transportados 918 utentes e na região da Delegação Regional do Sul – Algarve, 237”.

De acordo com o  INEM, as quatros Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária que criou para ajudar na resposta coletiva à pandemia de Covid-19 registaram igualmente um aumento nas colheitas realizadas. Na segunda semana de janeiro, foram realizadas 815 colheitas, mais 639 colheitas que na semana anterior.

 

Reunião Plenária
A diabetes estará amanhã no centro do debate da reunião plenária da Assembleia da República. Associação Protectora dos...

Com especificidade na diabetes tipo 1, as propostas em discussão que partiram de duas petições recolheram em conjunto cerca de 20 mil assinaturas. As iniciativas vão desde a criação de um registo nacional da diabetes tipo 1, um projeto de resolução do PS que partiu de uma proposta da APDP e que serve para construir uma estratégia de apoio às pessoas com diabetes tipo 1, com real impacto nas suas vidas.. Assim como, o alargamento da comparticipação das bombas de insulina a pessoas com diabetes tipo 1 com mais de 18 anos, com quatro projetos de resolução (BE, PAN, PEV e CDS), uma petição que partiu de Sérgio Silva, do grupo DiabéT1cos, apoiada pela APDP e pela Associação Mellitus Criança.

“As pessoas com diabetes requerem apoio em diferentes frentes e a comparticipação das bombas de insulina não é exceção. Neste momento a aquisição deste produto a nível nacional é reduzida e condiciona a escolha destes dispositivos por parte dos utentes, contrariamente ao que acontece internacionalmente. Com esta medida será possível alargar o acesso dos adultos com diabetes tipo 1 a um dispositivo que permite um melhor controlo da doença, reduzindo complicações presentes e futuras e garantindo uma melhor qualidade de vida.” destaca João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

“A diabetes afeta mais de um milhão de portugueses, dos quais 56% já diagnosticados e 44% ainda por diagnosticar. Face a estes números os custos com a diabetes são elevados e, em 2018, o impacto direto foi estimado entre 1.300 e 1.550 milhões de euros, o que representa 0,6 a 0,8% do PIB português, representando ainda 8% da despesa em saúde em 2018. Note-se que a maioria destes custos são das complicações e das descompensações, que são possíveis de prevenir e tratáveis. Estes projetos são assim um caminho para que todas as pessoas com diabetes tenham acesso aos cuidados necessários sem custos incapacitantes ou seja à sua protecção e bem estar” refere José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Para dar resposta a estas necessidades, um dos projetos que estará em discussão amanhã respeita o reforço dos cuidados ao doente com diabetes, um projeto resolução do PCP. Esta proposta apela a que o governo tenha em conta as várias frentes na área da diabetes que visem a colocação de dispositivos PSCI, para todas as equipas multidisciplinares da diabetes no adulto, os cuidados a ter na área da retinopatia diabética, cuidados oftalmológicos e a importância de rastreio e tratamento do pé diabético.

Por fim, está ainda em cima da mesa a bonificação, por deficiência, do abono de família para que volte a ser atribuído a crianças e jovens até aos 24 anos, independentemente de serem portadores de deficiências incapacitantes ou não incapacitantes, como a diabetes. Um projeto lei da Iniciativa Liberal e que partiu de uma proposta da associação no âmbito da discussão sobre o Orçamento de Estado, procurando repor uma situação que estava em vigor até 2019 e que foi retirada sem qualquer aviso, discussão ou sequer justificação. “Um erro e um mau sinal para os jovens que tão penosamente se tratam diariamente, 24 sobre 24 horas, e que tanto apoio e motivação necessitam para poderem ter uma vida livre de consequências da sua diabetes” afirma José Manuel Boavida.

Investigação
Os programas de educação parental, que visam responder às dificuldades sentidas pelas mães pela primeira vez, contribuem para a...

No âmbito do trabalho de doutoramento “Adaptação à Maternidade: Influência de uma Intervenção de Educação Parental em Mães Primíparas”, tese que Júlia Carvalho (FOTO EM ANEXO) defendeu, no mês passado, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, e que pretendeu conceber, implementar e avaliar os efeitos do programa “MaisPaisMaisBebés”, ressalta o “impacto positivo na diminuição do stresse e no aumento da confiança parental das mães que experienciam pela primeira vez a maternidade”, sendo que “as mães cujos maridos/companheiros participaram no programa” acusaram “mais benefícios da intervenção do que as que participaram sozinhas”.

Num dos estudos desta investigação – foram realizados quatro que, no total, envolveram a participação de 72 mães e 21 pais (amostra de 93 indivíduos) –, despontaram três categorias de dificuldades enfrentadas pelas mães, relacionadas com a recuperação pós-parto (complicações do pós-parto e da amamentação, recuperação física e autocuidado), com o cuidar do bebé (higiene e conforto, cólicas, segurança, alimentação e rotinas do bebé) e com a relação conjugal, onde “surgiram dificuldades na partilha das tarefas diárias, por haver pouca colaboração dos companheiros”, bem como no “reinício da atividade sexual, marcada por sentimentos de medo e insegurança”, lê-se na tese de doutoramento.

Segundo a professora Júlia Carvalho, o programa de educação parental “MaisPaisMaisBebés”, pioneiro a nível nacional e concebido por enfermeiros para mães e pais de bebés sem problemas de saúde ou de desenvolvimento, é “uma intervenção simples e sem grande investimento económico, que pode ser replicada e adaptada a diferentes contextos”, como maternidades, hospitais, centros de saúde, creches e locais da comunidade (exemplo de bibliotecas ou de juntas de freguesia).

Organizado em doze sessões (uma por semana), o programa “MaisPaisMaisBebés”, implementado no período compreendido entre a saída da maternidade e os seis primeiros meses de vida do bebé, tratou temáticas como o exercício físico no pós-parto, a massagem e o sono do bebé, o papel dos avós, a prevenção de acidentes e a introdução da alimentação diversificada no bebé.

Associação Portuguesa de Sono
Não é novidade para ninguém que ter uma boa noite de sono é muito importante para a saúde em geral.

Para ajudar a atenuar o problema, a Sociedade Portuguesa do Sono mostra-lhe duas estratégias essenciais que contribuem para um sono descansado, tão importante neste período.

A primeira medida é saber distinguir aquilo que consegue controlar e o que está fora do seu controlo. “Não está nas nossas mãos alterar o número de casos ou o comportamento dos outros, mas apenas o nosso e para isso devemos seguir as recomendações das entidades de saúde, e limitar a exposição à informação que é claramente excessiva e redundante nos meios e redes de comunicação social”, revela a APS.

Por outro lado, agora e mais do que nunca a APS refere que é essencial que siga as regras de higiene do sono, tendo em mente que o ideal é dormir entre 7 a 9 horas por noite. Este é o valor referência para adultos a partir dos 18 anos.

Segundo a Associação Portuguesa do Sono, as principais regras de higiene do sono a ter em conta são:

  1. Deitar e levantar sempre à mesma hora, tal como em tempos normais. Despir o pijama; vestir roupa de trabalho confortável depois da higiene pessoal.
  2. Aproveitar ao máximo a luz da manhã, mesmo que confinado em casa.
  3. Se está em teletrabalho, faça-o em local próprio separado da atividade da família e com horários e pausas determinados.
  4. Há exercícios físicos que podem fazer em casa. Se puder, saia de casa nas condições e períodos recomendados.
  5. O horário habitual das refeições deve ser cumprido. Siga a dieta mediterrânica. O jantar, preferencialmente leve, deve ocorrer cerca de 3 horas antes de deitar e os hidratos de carbono devem constituir o componente predominante.
  6. Evite tomar mais que 2 cafés por dia, sendo o último ao almoço. O álcool modifica a estrutura do sono; beba comedidamente, com especial cuidado ao jantar e à noite.
  7. Se tem por hábito dormir a sesta após o almoço, não ultrapasse os 20 minutos.
  8. Não leve problemas para a cama. Use técnicas de relaxamento ou, simplesmente, registe as suas preocupações; pode criar o seu diário da pandemia.
  9. O anoitecer induz a produção de melatonina, a hormona que promove o sono. Mas essa hormona é inibida pela luz azul dos “LED”, componentes das lâmpadas modernas, telemóveis e “tablets”. Evite usar esses equipamentos, em particular os televisores, antes de se ir deitar.
  10. A temperatura ideal no quarto deve oscilar entre os 18 e os 20°C – nunca menos de 16, nem mais de 22 °C. O ambiente deve ser silencioso e escuro.
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Medidas de confinamento têm muitas exceções
Manuel Carmo Gomes, epidemiologista da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, mostra-se preocupado com o facto de as...

Ouvido pela ‘Antena 1’, Manuel Carmo Gomes refere que emitiu um parecer favorável ao encerramento das escolas, incluindo as escolas a partir dos 12 anos. “A situação da primeira vaga, de confinamento, era uma situação em que nós fechámos tudo”, sublinhou em entrevista acrescentando que se levámos “tanto tempo a controlar uma epidemia que estava num nível inferior em mil casos por dia (…) quanto tempo vamos levar a controlar a atual?”.

O epidemiologista mostra-se reticente com as medidas anunciadas sobretudo porque este novo confinamento “tem muito mais exceções do que aquelas que tivemos na primeira vaga”.

Na sua opinião este novo “confinamento é menos exigente do que foi em março e, como vejo que estamos com um nível de incidência muito superior, suscita-me preocupações”.

Para além disso, o especialista falou na importância dos testes, num cenário como este. “Quando se tem 14 mil casos (diários) é necessário ter uma capacidade de testagem muito elevada”. Caso contrário, “a partir de uma certa altura começamos a deixar fugir um número crescente de pessoas que foram infetadas e não foram isoladas”, explicou em entrevista à Antena 1.

“Por cada mil que deixamos escapar ao fim de dois dias temos outros mil e, ao fim de seis dias, dois mil”, sublinhou referindo que é “perigosíssimo uma doença destas fazer-nos chegar a níveis tão altos como aqueles a que chegámos”.

 

 

 

 

 

 

Estudo
Cerca de um quarto dos materiais desportivos contêm “substâncias cancerígenas, persistentes e tóxicas” para o sistema...

Segundo a Zero, foram analisados 82 produtos com bolas de ginástica, tapetes para yoga, dumbbells, cordas, utensílios de natação, garrafas desportivas, calçado de ginástica, entre outros artigos, adquiridos em 13 países europeus, entre eles Portugal. Os testes decorreram num “laboratório independente acreditado para avaliar a presença de substâncias que suscitam elevada preocupação, como plastificantes, retardadores de chama, metais pesados a alquilfenóis. Os artigos selecionados eram em plástico flexível”.

A agência ambientalista revela agora que foram detetadas substâncias “que suscitam elevada preocupação em 25% dos artigos (20 no total), sendo que quase metade destes continham estas substâncias em mais de 0,1%, o que obriga o produtor e o retalhista a informar os consumidores sobre a sua presença, caso estes solicitem tal informação”.  Contudo, acrescenta, nenhuma das empresas que produziram estes produtos respondeu ao pedido de informação enviado sobre a presença destas substâncias.

Segundo o Regulamento REACH – Registo, Avaliação e Autorização de Substâncias Químicas, as empresas produtoras e os retalhistas estão obrigados a disponibilizar aos cidadãos informação sobre a presença destas substâncias em artigos/produtos, sempre que estas constituam mais de 0,1% do produto e desde que o consumidor a solicite. A partir do momento em que recebem o pedido de informação, as empresas têm 45 dias para responder.

Foi ainda detetada a presença de dois plastificantes (DEHP or DIBP) que estão restringidos na UE por serem tóxicos para a reprodução e interferirem com o sistema hormonal. “Artigos que contenham estas substâncias em concentrações superiores a 0,1% não estão autorizados no mercado europeu desde julho de 2020”, esclarece a Zero.  Contudo, uma bola de pilates continha uma concentração de 41% e uma overball uma concentração de 35% de DIBP, adianta.

Uma corda de exercício testada também apresentou “uma concentração de 2,6% de parafinas cloradas de cadeia curta (SCCP) que são muito persistentes no ambiente, são reguladas pela Convenção de Estocolmo e não podem estar presentes em produtos em concentrações acima de 0,15%.”

Tendo em conta estes dados a Zero sublinha que “estes resultados demonstram que é urgente melhorar a implementação do Regulamento REACH, no sentido de garantir maior conhecimento sobre a presença destas substâncias ao longo das cadeias de produção e, principalmente, para levar à não utilização destas substâncias em artigos”.

Entre algumas medidas, a agência ambientalista aconselha os consumidores a evitar artigos feitos de plástico, especialmente PVC flexível ou artigos escuros de baixo custo, feitos de plástico rígido. “Devolva ao retalhista os artigos de plástico com cheiros fortes”. Procure rótulos ecológicos, como o Rótulo Ecológico Europeu ou o Blue Angel.

Novo confinamento
Após reunião do Conselho de Ministros, o Governo apresentou um conjunto de medidas para controlar a pandemia de Covid-19, entre...

Portugal vai “regressar ao dever de recolhimento domiciliário” tal como em março e em abril, alertando que este é simultaneamente o momento “mais perigoso, mas também um momento de maior esperança”, afirmou o Primeiro-Ministro em conferência de imprensa.

As escolas vão manter-se abertas “em pleno funcionamento” como aconteceu até agora. “Vamos manter a escola em funcionamento e esta é a única, nova e relevante exceção”, disse o primeiro-ministro, António Costa, no final da reunião do Conselho de Ministros, durante a qual foram decididas novas medidas de confinamento no âmbito da pandemia de covid-19.

Entre as principais medidas destaca-se o confinamento obrigatório para pessoas com Covid-19 ou em vigilância ativa, o dever geral de permanecer em casa, o que implica o regresso do teletrabalho sempre que possível e mesmo que não exista acordo entre a entidade patronal e o funcionário.

Comércio e serviços fecham, exceto estabelecimento autorizados e os restaurantes e café só operam em regime de take-away ou entregas ao domicílio.  

Tal como no último confinamento, não vai haver espaço para a cultura já que foi decretado o encerramento dos estabelecimentos culturais. O mesmo se pode dizer da atividade física: só pode praticar exercício ao ar livre e sozinho. Os ginásios e outros recintos desportivos também vão encerrar.

A exceção neste novo confinamento são as escolas que vão manter-se a funcionar em regime presencial.

 

Ensaio de fase 3
Foi iniciado, no Reino Unido, um ensaio em grande escala de um novo tratamento que pode ajudar a impedir que doentes com Covid...

De acordo com a BBC, que avançou com esta informação, este novo tratamento, desenvolvido no Southampton University Hospital e produzido por uma empresa de biotecnologia local, consiste na inalação de uma proteína chamada interferão beta, que o corpo produz quando contrai uma infeção viral. Os investigadores esperam que esta proteína estimule o sistema imunitário, preparando as células para que estejam prontas para combater os vírus.

Alexandra Constantin, de 34 anos, foi a primeira pessoa a receber o tratamento como parte deste novo ensaio, depois de ser internada, esta segunda-feira, com Covid-19.

O novo medicamento é uma formulação especial de interferão beta administrada diretamente nas vias respiratórias por meio de um nebulizador que transforma a proteína num aerossol.

A ideia é que a introdução direta de uma dose da proteína nos pulmões desencadeie uma resposta antiviral mais forte, mesmo em pacientes cujo sistema imunitário já está fraco.

Segundo faz saber a publicação, o interferão beta é habitualmente usado no tratamento da esclerose múltipla.

Ensaios clínicos anteriores, conduzidos pela Synairgen – empresa biotecnológica que esta a desenvolver este tratamento -, mostram que esta proteína pode estimular uma resposta imune, sendo altamente tolerável em casos de asma ou outras doenças pulmonares crónicas.

Segundo um ensaio realizado no ano passado, a probabilidade do doente Covid-19 desenvolver doença grave no hospital desce quase 80% com este tratamento. Além disso, os doentes apresentaram duas a três vezes mais probabilidade de recuperarem da infeção.

Por outro lado, avança a BBC, o estudo demonstrou ainda que o tratamento reduziu “significativamente” sintomas como a falta de ar e permitiu reduzir o tempo de internamento.

No entanto, este ensaio incluiu apenas 100 doentes, sendo necessário mais testes para que possa ser obter autorização.  

O ensaio que está atualmente a decorrer é classificado de fase três e envolverá 600 doentes em 20 países e espera-se que seja concluído no início do verão. Metade dos participantes receberá a proteína, a outra metade receberá o que é conhecido como placebo - uma substância inativa.

Se os resultados forem tão bons quanto os do ensaio anterior, os investigadores esperam que a autorização para o uso do medicamento em pacientes no Reino Unido e em outros países aconteça rapidamente

"Se obtivermos resultados positivos, esperamos avançar rapidamente para a produção em escala e distribuição do medicamento na prática clínica", disse o professor Tom Wilkinson, da Universidade de Southampton, à BBC.

Na sua opinião, o novo medicamento - se for eficaz - será um complemento às vacinas que estão a ser lançadas.

DGS
O Diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS), André Peralta Santos, disse esta terça-feira,...

“A população tradicionalmente ativa dos 20 aos 60 tem incidências normalmente habitualmente superiores à média nacional, principalmente esta faixa etária dos 20 aos 30 e dos 30 aos 40”, referiu.

“Mais uma vez a faixa etária dos mais de 80 anos, que são naturalmente a população mais frágil, que tem um comportamento muito semelhante à média nacional até ao pico e depois não acompanha o decrescimento que se faz, mantém-se uma estabilização e desde o início do ano acompanha a tendência nacional com um crescimento”, sublinhou.

Colocando a faixa etária mais vulnerável no mapa observa-se que há grandes faixas de incidência extremamente elevada na região por todo o país.

Segundo André Peralta Santos, o aumento do número de casos “conduz irremediavelmente” ao aumento das hospitalizações, sendo que se observa uma inversão na tendência no início do ano, com o aumento das hospitalizações totais e um aumento dos casos internados em Unidade de Cuidados Intensivos.

Sociedade Portuguesa de Reumatologia
Tendo em conta as principais dúvidas sobre a vacinação de doentes reumáticos contra a Covid-19, a So

A pandemia Covid-19 veio revolucionar o mundo e a vida dos seus cidadãos. Teve um impacto negativo nos cuidados de saúde dos doentes com doenças crónicas, nas quais estão incluídos os doentes com doenças reumáticas. 

O desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 veio trazer esperança para o futuro, de retomarmos o nosso quotidiano. Contudo, também surgiram dúvidas e receios quanto à vacinação sobretudo nos doentes com doenças reumáticas inflamatórias e, em particular, naqueles que se encontram medicados com medicamentos imunossupressores que podem influenciar o seu sistema imune (ou seja, que fazem medicação que pode influenciar o sistema imune). 

À semelhança de outras vacinas não vivas que constam do programa nacional de vacinação, as vacinas desenvolvidas contra a Covid-19 são vacinas não vivas que podem ser usadas com segurança pelos doentes com doenças reumáticas, incluindo aqueles que fazem medicação imunossupressora. 

É recomendado que todos os doentes com doenças reumáticas, incluindo aqueles que fazem medicação imunossupressora, façam as vacinas contra a Covid-19, contra o Pneumococcus (vacina contra a pneumonia) e Influenza (vacina contra a gripe), de acordo com as indicações do seu médico. 

A vacinação deve ocorrer de preferência, numa altura em que a doença reumática esteja estabilizada e se possível, antes de iniciar a medicação imunossupressora. Apesar da vacinação ser mais eficaz se o nível de imunossupressão for mais baixo, dado o risco de ocorrer uma agudização da doença, não é aconselhável reduzir a medicação antes da vacinação. Qualquer alteração da medicação só deve ser realizada sob orientação do seu reumatologista.

Esta informação é baseada no conhecimento atual da ciência, não havendo ainda dados mais específicos sobre o desempenho das vacinas contra a Covid em doentes com doenças reumáticas, incluindo aqueles que fazem medicação imunossupressora. Esta informação será atualizada à medida que forem surgindo novos dados. 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Boletim Epidemiológico
Portugal registou mais 156 mortes e 10.556 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. As de regiões Lisboa e Vale do Tejo e...

Segundo o boletim divulgado, hoje, pela Direção Geral da Saúde, foram diagnosticadas 3.793 novas infeções na região de Lisboa e Vale do Tejo. Segue-se a região norte com 3.628 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e a região Centro, 2.136. No Alentejo há mais 475 casos e no Algarve mais 411. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 44 infeções e no dos Açores 79 novos casos.

Quanto ao número de óbitos, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 67 das 156 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte e centro com 36 morte cada. No Alentejo há 11 mortes a lamentar e no Algarve seis.

Nos arquipélagos, não há mortes a registar.   

Nas últimas 24 horas, 4.460 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 382.544 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, mostra que há atualmente 116.328 casos, mais 5.940 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm 130.887 contactos sob vigilância, mais 5.591 desde o último balanço.

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