Investigação permite identificar doentes com lúpus em remissão
Diogo Jesus, assistente hospitalar de Reumatologia do Centro Hospitalar de Leiria, foi premiado com o seu trabalho de...

De acordo com o centro hospitalar, a investigação de Diogo Jesus versa sobre o Lúpus Eritematoso Sistémico (LES), uma doença reumática inflamatória, multissistémica que pode envolver todos os sistemas de órgãos, e cujo tratamento deve ser ajustado de acordo com a intensidade de atividade da doença e ter como objetivo a remissão.

Segundo o CHL, atualmente, as definições de remissão e de atividade de doença são maioritariamente baseadas no Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K), o índice de atividade mais utilizado na prática clínica e ensaios clínicos. No entanto, acrescenta em nota de imprensa, “o SLEDAI-2K apresenta limitações importantes: não inclui manifestações clínicas relevantes como o envolvimento pulmonar, gastrointestinal ou a anemia hemolítica, e os seus itens são pontuados de forma dicotómica, como presentes/ausentes, não permitindo avaliar melhorias ou agravamentos parciais dentro de cada item”

“Recentemente, o nosso grupo de trabalho desenvolveu e publicou um novo índice de avaliação da atividade do lúpus, o SLE-DAS (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Score), que demonstrou maior acuidade na mensuração da atividade do LES e maior sensibilidade para detetar variações de atividade comparativamente ao SLEDAI-2K”, explica Diogo Jesus, também doutorando em Medicina pela Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior.

O reumatologista do CHL destaca ainda que, “no trabalho agora premiado, demonstrámos que o SLE-DAS tem uma elevada performance para identificar doentes com lúpus em remissão e nas diferentes categorias de atividade de doença. Estes resultados são muito relevantes, uma vez que indicam que o SLE-DAS é uma ferramenta útil para orientar o tratamento dos doentes com lúpus na prática clínica diária, pode ajudar na identificação de candidatos para ensaios clínicos, e poderá melhorar as medidas de outcome dos ensaios clínicos.”

 

Primeira edição do prémio promovido pela Ordem dos Médicos e pela Fundação BIAL
O júri do Prémio Maria de Sousa recebeu 84 candidaturas na primeira edição deste galardão, promovido pela Ordem dos Médicos e...

Entre os candidatos estão jovens médicos e investigadores portugueses de universidades, centros de investigação e hospitais nacionais e internacionais, incluindo portugueses com atividade profissional no estrangeiro. As temáticas dos projetos a concurso abrangem diversas áreas das Ciências da Saúde, destacando-se trabalhos nas diferentes dimensões terapêuticas e de investigação do cancro, doenças do sistema nervoso central e cardiometabólicas.

O presidente do júri, Rui Costa, neurocientista e professor de Neurociência e Neurologia na Columbia University, nos EUA, revela que "É um sinal de esperança enorme este prémio receber 84 candidaturas na primeira edição. São 84 jovens promissores que querem fazer investigação, incluindo um estágio num centro de excelência, e esta é uma grande homenagem a Maria de Sousa, que sempre defendeu que estes jovens tivessem a possibilidade de realizar os seus sonhos.”

Para além de Rui Costa, o júri é composto por investigadores que foram muito próximos de Maria de Sousa: Maria do Carmo Fonseca, presidente do Instituto de Medicina Molecular (iMM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Graça Porto, diretora do grupo de investigação sobre a biologia do ferro do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto, Miguel Castelo-Branco, diretor do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) da Universidade de Coimbra, e Joana Palha, vice-presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho.

O júri vai agora iniciar a avaliação dos projetos, estando a cerimónia de entrega da primeira edição do Prémio Maria de Sousa prevista para o mês de novembro de 2021.

Aquando do anúncio da abertura de candidaturas ao Prémio Maria de Sousa, em novembro de 2020, Luís Portela, Presidente da Fundação BIAL, evidenciava que “Ao premiar jovens investigadores estamos a perpetuar o trabalho único de Maria de Sousa, que sempre procurou criar condições para que os jovens cientistas pudessem concretizar os seus percursos científicos.”

Também nessa altura, Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, destacava que “Maria de Sousa desbravou caminho e demonstrou a importância da associação da clínica à investigação, sem nunca perder a capacidade de envolver os mais jovens e sem esquecer a importância da ética e do humanismo.”

O Prémio Maria de Sousa, com um valor até 25 mil euros, pretende galardoar jovens investigadores científicos portugueses, até aos 35 anos, em projetos de investigação na área das Ciências da Saúde, incluindo um estágio num centro internacional de excelência.

 

Opinião
Após a II Grande Guerra, em 1945, a lotação dos hospitais americanos tornou necessário criar uma alt

Na Europa, esta realidade surge em França, em 1957, no Assistance Publique – Hôpitaux de Paris, seguindo-se a Suíça, a Alemanha, o Reino Unido, Espanha, entre outros. Em Portugal, o Serviço de Medicina Interna do Hospital Garcia de Orta, implementou a primeira Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) de doentes agudos em Portugal em 2015.

Os avanços na ciência e tecnologia têm permitido inovar exponencialmente na Medicina. Atualmente, existem formas de detetar doenças em estadios precoces e assistimos a novas formas de tratamento, numa tentativa de prevenir o desenvolvimento e controlar as manifestações de determinadas patologias, mas também atrasar a progressão das doenças, melhorando o prognóstico e aumentando a sobrevida.

Como consequência direta deste fenómeno, a população apresenta-se mais envelhecida, vivendo mais anos com doenças crónicas, verificando-se uma maior necessidade de cuidados médicos. A multimorbilidade associa-se a um maior número de hospitalizações e complicações nosocomiais, institucionalizações, polimedicação e efeitos adversos medicamentosos, assim como perdas de capacidade funcional e qualidade de vida e aumentos da mortalidade e da taxa de utilização dos recursos médicos, verificando-se um aumento importante dos custos associados aos cuidados de saúde.

A longo prazo, esta situação tornar-se-á insustentável pela saturação dos serviços de saúde e assim urge a reformulação da prestação de cuidados de saúde de nível hospitalar. A Hospitalização Domiciliária apresenta-se como uma alternativa segura e eficaz. Centrada no doente e nas famílias/cuidadores, trata-se de um modelo de assistência hospitalar que se caracteriza pela prestação de cuidados no domicílio a doentes agudos, cujas condições bio-psico-sociais o permitam.

A equipa médica e de enfermagem assegura visitas presenciais diárias com médico e enfermeiro e permite-se acompanhar as necessidades do internamento 24 horas por dia, 7 dias por semana – tal é possível não apenas através da existência de um contacto telefónico, mas também por projetos de telemonitorização.

O internamento feito através da UHD obedece a critérios objetivos que passam pela avaliação de condições clínicas, sociais e geográficas de cada doente, sendo a admissão voluntária. Os doentes podem ser referenciados diretamente através dos serviços de atendimento urgente, mas também do internamento e da consulta. Após o contacto, a equipa da UHD avaliará o doente e articulará sempre com o médico assistente desde o momento da referenciação, passando pelo internamento e articulando seguimento após a alta. Do ponto de vista clínico, entre alguns dos diagnósticos elegíveis para a Hospitalização Domiciliária podem estar: insuficiência cardíaca; as infeções respiratórias, urinárias, da pele e tecidos moles; infeções desenvolvidas na sequência de colocação de material protésico; antecipação de alta hospitalar convencional para doentes cirúrgicos, por exemplo, de Neurocirurgia, Ortopedia e Cirurgia Geral, podendo o internamento ser completado em casa dos doentes.

Todos os doentes devem ter um plano de tratamento individualizado que contempla acompanhamento diário e presencial de uma equipa de médicos e enfermeiros, numa equivalência total de cuidados face ao internamento a que o doente estaria sujeito num hospital, com ganhos de saúde evidentes para o doente e reforço de conhecimentos em saúde para os cuidadores e/ou familiares.

A Medicina Interna, como especialidade generalista, holística e hospitalar, ganha aqui um papel-chave no seguimento destes doentes durante o internamento. Desde novembro de 2015 a dezembro de 2020, o Serviço Nacional de Saúde português deu início à atividade de 32 UHD. Esta é também uma realidade do setor privado de saúde com a abertura da UHD da CUF a 1 de junho de 2020.

A realização do I Congresso Nacional de Hospitalização Domiciliária, nos próximos dias 18 e 19 de junho no Porto, iniciativa do Núcleo de Estudos de Hospitalização Domiciliária da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) é um marco de relevo na partilha, inovação e formação nesta área cada vez mais essencial do sistema de saúde nacional.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sessão online
A Maratona da Saúde (www.maratonadasaude.pt) vai realizar o 4º Evento no âmbito da iniciativa “Encontros de Esperança”, apoiada...

De acordo com a organização, os “Encontros de Esperança” têm como missão “promover interação a nível nacional entre a sociedade civil, pacientes, cuidadores e seus representantes, médicos, estudantes e os cientistas premiados pela Maratona da Saúde e financiados com os donativos dos portugueses”.

O projeto, financiado através do Concurso “Comunicar Saúde” lançado pela Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, tem como objetivo melhorar a comunicação da informação médica e de promover a literacia em saúde dos cidadãos, contando com a participação do dISPAr Teatro e da Ilustradora Isa Silva.

Ao todo vão-se realizar 5 "Encontros de Esperança", no âmbito das Edições da Maratona da Saúde, dedicados ao Cancro, Diabetes, Doenças Neurodegenerativas, Doenças Cardiovasculares e Doenças Autoimunes e Alergias.

O 4º destes encontros, dedicado às Doenças Cardiovasculares, decorre já no dia 22 de junho às 17H, via zoom. O encontro é aberto a todos mediante inscrição.

“Esta pretende ser uma iniciativa com carácter informal, onde será proporcionado um ambiente de esperança com base na investigação biomédica desenvolvida pelos nossos cientistas”, revela a organização em comunicado. Do programa constam visitas virtuais aos laboratórios de investigação dos premiados da Maratona da Saúde na área das doenças cardiovasculares, um Speed-dating com cientistas, uma ação dinamizada pelo dISPAr Teatro e Sketchnoting pela ilustradora Isa Silva.

Ainda no âmbito dos “Encontros de Esperança” a Maratona da Saúde abriu o canal “Esperança em Linha” onde podem ser esclarecidas dúvidas sobre estes temas por um especialista.

 

Resultados de ensaio clínico
O sangue do cordão umbilical expandido em laboratório revelou potencial para curar anemia falciforme em crianças, de acordo com...

A anemia falciforme é uma doença hereditária que se caracteriza pela alteração do formato dos glóbulos vermelhos para a forma de foice, e conduz a múltiplos problemas de saúde, crises dolorosas e mortalidade precoce. Todos os anos, aproximadamente 300 mil crianças nascem com anemia falcifome, em todo o mundo. Apesar de a incidência ter vindo a aumentar na Europa e nos EUA, a anemia falciforme continua a ser mais prevalente em países africanos e na Índia.

De acordo com Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal, “o sangue do cordão umbilical é uma fonte de células estaminais atrativa para transplante, devido à sua acessibilidade e à possibilidade de serem permitidas algumas discrepâncias de compatibilidade entre dador e doente”. “A utilização de sangue do cordão umbilical expandido, que resulta da multiplicação das células estaminais em laboratório, antes do transplante, é uma das estratégias emergentes neste campo da medicina que promete trazer benefício para os doentes, como podemos verificar neste estudo”, explica.

Neste estudo preliminar, foram envolvidas 16 crianças, dos 3 aos 17 anos, com anemia falciforme grave, elegíveis para transplante. Tratando-se de um estudo piloto, numa primeira fase, 13 crianças foram transplantadas com um produto de sangue do cordão umbilical expandido em laboratório, designado Omidubicel, em conjunto com sangue do cordão umbilical não expandido. Posteriormente, três crianças foram transplantadas apenas com Omidubicel.

Os resultados mostram que os transplantes de sangue do cordão umbilical expandido resultaram na rápida reconstituição do sistema imunitário em todos os doentes, um fator determinante para a sobrevivência, que se manteve em 88%. Globalmente, 81% dos doentes com anemia falciforme grave sobreviveram, com reconstituição imunológica derivada das células do sangue do cordão umbilical, tendo ficado, assim, livres da doença e de todas as suas manifestações.

Os autores do estudo sublinham que, apesar da elevada taxa de doença do enxerto contra o hospedeiro verificada, foi possível solucionar esta complicação através dos tratamentos administrados. No entanto, em futuros estudos, outras medidas devem ser consideradas de forma a reduzir a incidência desta situação no período pós-transplante.

 

Recomendações para todas as idades
Os pés são os componentes finais dos membros inferiores e, por isso, são responsáveis pela sustentaç

Ao serem os constituintes do corpo humano que estabelecem diretamente o contacto com o solo, os pés oferecem estabilidade, suportam as agressões do terreno e absorvem os impactos quando caminhamos, corremos ou saltamos. Neste sentido, é fácil de percebermos a importância de protegermos os nossos pés, sendo esta a principal função do calçado.

Com a missão de preservar a integridade dos pés, os sapatos devem oferecer conforto e um bom suporte (com apoio na zona do arco do pé), proteger os pés dos fatores ambientais, evitar a sua exposição a riscos, como objetos pontiagudos e superfícies desconfortáveis, proporcionar uma boa tração, ajudando a prevenir as quedas, e amortecer os impactos dos pés com o solo.

Contrariamente a isso, o calçado pode funcionar como um agente agressor, pois optar por uns sapatos com as características erradas pode prejudicar a saúde e o desempenho do pé. Isto porque a utilização de calçado inadequado contribui para o surgimento de desconforto e dores, bem como para o desenvolvimento de lesões e deformidades nos pés, podendo, consequentemente, surgir problemas nos joelhos, ancas e costas.

Recomendações comuns para todas as idades

Para prevenir problemas podológicos, o sapato deverá ser adaptado à morfologia e tamanho do pé, uma vez que a utilização de calçado apertado, além do surgimento de dores, pode causar bolhas, calosidades, unhas encravadas e joanetes, tal como outros problemas a longo prazo. Particularmente no caso das crianças, dado que os seus pés estão em contínuo desenvolvimento e são frágeis, é de extrema importância que os pais verifiquem regularmente se o calçado se ajusta corretamente ao comprimento e à largura do pé, e que dispõe de espaço suficiente para que a criança possa mexer todos os dedos livremente.

Neste sentido, e tendo em conta que o volume do pé se altera ao longo do dia, saiba que o calçado deve ser comprado ao final da tarde, altura em que os pés estão inchados. Os nossos pés também não permanecem imóveis dentro do calçado, pelo que, para acompanhar o seu deslocamento ao caminhar, deverá existir uma margem de cerca de um centímetro, entre a ponta do calçado e a ponta do dedo grande. Já os sapatos excessivamente largos são um fator de risco para alterações ao nível da musculatura do pé e também causam desconforto, sendo que, devido à combinação entre pressão e fricção, podem levar igualmente ao surgimento de bolhas.

Para evitar as bolhas e calosidades, os materiais flexíveis e maleáveis devem ser a primeira escolha, assim como os materiais respiráveis que, por permitirem a ventilação do pé, deixando o ar circular e contribuindo para a absorção e evaporação da transpiração, ajudam a evitar o surgimento de micoses. Disso é exemplo o calçado em pele.

No respeitante à altura do calçado, esta não deve ultrapassar os quatro centímetros, de modo a evitar o risco acrescido de entorses, joanetes e inflamações, bem como a adoção de uma posição pouco natural do pé e alterações ao nível da postura, o que contribui para as dores nas costas.

Que características deve ter o calçado das crianças?

O pé infantil está em contínuo desenvolvimento musculosquelético e, por isso, a utilização de calçado adequado é fundamental para evitar impactos significativos para a saúde das crianças, que vão desde as reações cutâneas até às alterações estruturais, comprometendo a forma e a funcionalidade do pé. Além da comodidade, existem outros fatores que deve ter em conta:

  • A sola deverá ser resistente e flexível, de modo a permitir a mobilidade do pé, antiderrapante e relativamente fina, sem perder a capacidade de amortecer o impacto dos pés com o solo;
  • O sapato deverá ainda comportar os dedos na sua posição natural;
  • Para uma maior estabilidade do pé, o calçado da criança deverá possuir reforço na zona do calcanhar e os atacadores devem estar sempre bem apertados;
  • Os sapatos devem ficar abaixo dos tornozelos;
  • O calçado deve possuir apoio lateral.

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Estudo de investigadores da Escola de Medicina da UMinho
Segundo uma equipa de investigadores do ICVS da Escola de Medicina da Universidade do Minho, liderada por Ana Santos Pereira e...

O estudo analisou, entre 2008 e 2017, mais de 20 mil sequências de HIV em processo de tratamento antirretroviral no Brasil, país com mais pessoas infetadas por HIV na América do Sul.

“A terapia antirretroviral quando tem sucesso aumenta em grande medida a esperança média e a qualidade de vida das pessoas infetadas e impede a transmissão. A emergência de mutações no HIV causadoras de resistência a vários fármacos utilizados na terapia antirretroviral é preocupante porque limita as opções de tratamento” afirma Nuno Osório.

“O Tenofovir é um dos fármacos mais usados neste momento no Brasil. Ao contrário de outros países em que se testa, em todas as pessoas diagnosticadas, a presença de mutações de resistência no HIV, no Brasil tal só acontece em alguns casos o que contribuiu para casos de falência terapêutica e agravamento do problema da resistência”, conclui Nuno Osório.

Os dados foram recentemente publicados na revista MDPI e podem ser consultados aqui: https://www.mdpi.com/1422-0067/22/10/5304

 

“A excelência da Optometria portuguesa é uma vez mais reconhecida"
A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de nomear Raúl de Sousa, Optometrista e Presidente da Associação de Profissionais...

Segundo Raúl de Sousa, presidente da APLO: “A excelência da Optometria portuguesa é uma vez mais reconhecida e chamada a prestar serviço em defesa da saúde da visão mundial, apesar de o Estado Português persistir no não reconhecimento e no não aproveitamento destes profissionais.”

“Para assegurar acesso universal aos cuidados para a saúde da visão, é preciso garantir cuidados de proximidade e na comunidade, através de força de trabalho bem planeada e organizada com oftalmologistas, optometristas e ortoptistas em trabalho de equipa multidisciplinar e distribuídos pelos vários níveis de cuidados do SNS. Não é tolerável que Portugal continue a ignorar as recomendações da Organização Mundial de Saúde, as resoluções da Assembleia da República e o fracasso das experiências passadas com recuperação de listas de espera e não implemente as melhores práticas já conhecidas e evidenciadas” conclui Raúl de Sousa.

Raúl de Sousa já tinha sido nomeado, no ano passado, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), perito para o grupo de trabalho de desenvolvimento de intervenções para o erro refrativo desta organização e, para o painel de peritos em dispositivos médicos para a área da oftalmologia da Comissão Europeia (CE).

 

Comunicação eficaz, informada e transparente com impacto na confiança da opinião pública
O estudo internacional "Trust in COVID-19 Vaccines", realizado por uma multinacional de Media Intelligence presente...

Em dezembro, ficou claro que os líderes políticos, auxiliados pelos media, iriam liderar a promoção da toma da vacina. O seu nível de influência criou a oportunidade de fazer uma diferença significativa na necessidade de minimizar a hesitação da toma da vacina. Enquanto nos Estados Unidos da América os jornalistas eram mais propensos a recorrer aos comentários das empresas farmacêuticas, na França e na Alemanha (assim como em Portugal) a primeira escolha foram as autoridades governamentais e de saúde.

Grande parte da desinformação na Europa girou em torno de preocupações relacionadas com a vacina AstraZeneca e supostos coágulos sanguíneos fatais. A pesquisa da CARMA indica que a confiança na vacina AstraZeneca diminuiu significativamente de dezembro a março, coincidindo com uma vastidão de declarações de líderes políticos europeus e profissionais de saúde pública, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron, que rotulou a vacina como "quase ineficaz acima dos 65 anos".

Mais de 40% das manchetes usaram linguagem emotiva em França e na Alemanha, com artigos sobre AstraZeneca e Pfizer respondendo por 70% das manchetes emotivas. A maioria dessas manchetes mais sensacionalistas foram publicadas em França.

Em Portugal 89% das manchetes foram factuais e 11% mais emotivas e sensacionalistas.

O impacto no comportamento do público é claro, com comentários sobre os potenciais efeitos colaterais correspondentes às crescentes preocupações das populações europeias sobre as vacinas. Enquanto a desconfiança francesa em relação à AstraZeneca atingiu 61% em março, mensagens positivas e sentimento de orgulho nacional na Grã-Bretanha fizeram registar níveis de desconfiança de apenas 9%. O relatório explica que o comportamento emotivo dos governos de toda a Europa, mais negativo em França comparado com a favorabilidade positiva na Grã-Bretanha, está relacionado com a confiança e com a aceitação das vacinas.

Os dados de pesquisa do Google contam a mesma história, pois apesar de as pesquisas no Reino Unido por coágulos sanguíneos, trombose e mortes atingirem o pico em linha com a cobertura negativa dos media (da mesma forma que aconteceu em França e na Alemanha), a confiança geral e a aceitação da vacina permaneceram maiores.

“A confiança é crítica para o processo de aceitação da toma da vacina COVID-19 e a confiança por sua vez, é impulsionada pela clareza, consistência e certeza dos governos, ou pela falta das mesmas. Este estudo internacional da CARMA identifica o quanto as ações e comunicações de líderes políticos e porta-vozes são importantes, e como errar pode ter consequências significativas. Para além disso, este estudo demonstra que a desinformação não existe apenas nos cantos mais obscuros da esfera social e digital, reafirmando o papel fundamental que têm os nossos líderes e governantes. A forma como os governos e a sua liderança se comportam e comunicam tem um impacto significativo na opinião pública e no comportamento dos cidadãos. Nesta análise são identificados os fatores que podem ter contribuído para a confiança pública na vacinação, bem como o desempenho dos media comparando os tópicos e questões que motivaram a cobertura dos meios de comunicação social. Uma comunicação eficaz, informada e transparente nunca foi tão importante - a confiança demora muito a ser ganha, mas pode ser destruída em momentos”, comentou Luís Garcia, Managing Director da CARMA em Portugal

Sessão online é gratuita e certificada
A Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA) vai realizar a 5.ª Reunião Portugal - Brasil de Hérnia Parede Abdominal,...

“Esta reunião tem como objetivo o debate e a troca de experiências entre cirurgiões de hérnia da parede abdominal de Portugal e do Brasil, tirando também partido do facto de em ambos os países se falar português. Pretendemos abordar todos os passos de eTEP, entre outras especificidades”, explica Carlos Magalhães.

No decorrer da Reunião, os especialistas Rockson Liu, dos Estados Unidos da América, vai abordar a temática “Tips and tricks”; Eva Barbosa, de Portugal, vai falar sobre “Anatomia Retromuscular”; Heitor Santos, do Brasil, vai estar responsável pelo tema “eTep passo a passo”; Artur Flores, de Portugal, pelo “Como eu faço: vídeo”; e Alexander Morrell, do Brasil, vai focar as “Complicações mais frequentes”.

A moderação do evento está a cargo dos especialistas Maurício Azevedo, do Brasil, e Luís Madureira, de Portugal. Para assistir inscreva-se em https://diventos.eventkey.pt/geral/detalheeventos.aspx?cod=331.

 

Tratamento estético
O Radiesse é um preenchimento injetável composto por microesferas de hidroxiapatita de cálcio, com e

Por mais impercetível que seja, o processo de envelhecimento inicia-se por volta dos 25 anos de idade. A partir desta fase, a produção de colagénio começa a diminuir. Ao ser aplicado, o Radiesse, atua diretamente nas células que produzem colagénio e elastina, melhorando a qualidade da pele e devolvendo firmeza e tensão. O efeito ocorre gradualmente à medida que o colagénio vai sendo produzido. A eficácia máxima do tratamento é observável ao final de 2 meses, podendo durar até 2 anos.

As suas indicações são diversas por ser um produto versátil e, como tal, também as técnicas variam.

Na minha prática clínica os tratamentos que executo e que mais satisfação trazem aos pacientes são os seguintes:

  • Rejuvenescimento facial completo conhecido como Lifting Líquido com o objetivo de devolver firmeza, tratar a flacidez e melhorar os contornos do rosto;
  • Rejuvenescimento do pescoço com melhoria da firmeza e das rugas horizontais características desta região;
  • Rejuvenescimento das mãos com melhoria da aparência envelhecida caracterizada por vasos e tendões mais salientes.

Relativamente aos protocolos de tratamentos aconselho realizar sessões de manutenção após 18 a 24 meses em pacientes com idade inferior a 40. Em pacientes com idade superior a 40 e que, como tal, o processo de renovação da pele é mais lento, deve ser realizada uma segunda sessão de estimulação adicional passados 3 a 4 meses.

Este tratamento minimamente invasivo caracteriza-se por ser executado com relativa rapidez em consultório (em média demora 30 minutos) e ser praticamente indolor devido a ser utilizada uma agulha muito fina juntamente com anestesia.

Em suma, os resultados com Radiesse permitem preservar a naturalidade do rosto ao mesmo tempo que devolvem um aspeto mais jovem e sem rugas.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
A maioria dos portugueses (73,2%) considera que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem respondido de forma eficaz à pandemia de...

O índice que avalia a sustentabilidade do SNS registou uma descida dos 101.7 para os 83.9 pontos devido ao efeito da pandemia. Para esta queda no indicador contribuiu a diminuição na atividade (-9,8%), o aumento da despesa (7%) e a diminuição da qualidade técnica (-3,1%). Contudo, o estudo estima que sem o efeito da Covid-19 o índice de sustentabilidade registaria o valor mais elevado desde a sua criação, em 2014: 103.6 pontos.

“Em 2020 houve uma queda muito acentuada de atividade nos hospitais, com a pandemia a consumir muitos recursos e a gerar despesa adicional. Algo inevitável e que naturalmente se reflete na queda do índice de sustentabilidade. Como aspeto positivo, de realçar a redução do deficit (-15%) mesmo neste contexto difícil e o aumento da qualidade percecionada do SNS”, explica Pedro Simões Coelho, professor da NOVA IMS e coordenador principal do projeto Índice de Saúde Sustentável.  

Durante a pandemia, a satisfação e confiança dos portugueses no SNS aumentou em todos os parâmetros avaliados. É no internamento que os utentes manifestam maior satisfação e confiança (87.0 e 87.3 pontos, respetivamente, numa escala de 0 a 100), mas foi no atendimento de urgência que se registou o maior aumento (+2.6 pontos na satisfação e +5.3 pontos na confiança).

O estudo calculou também o impacto do SNS no absentismo laboral e na produtividade dos utentes em 2020. Em média, os portugueses faltaram 7,4 dias ao trabalho, o que resultou num prejuízo de 2,8 mil milhões de euros. No entanto, a prestação de cuidados de saúde através do SNS permitiu evitar a ausência laboral de 2,9 dias, representando uma poupança de mil milhões de euros. Também foi analisada a redução na produtividade tendo em consideração situações de doença que poderão ter influenciado o desempenho de uma pessoa num dia normal de trabalho. Por motivos de saúde terá existido uma perda de produtividade equivalente a 15,8 dias de trabalho, o que se traduz num prejuízo de 6 mil milhões de euros. Porém, conclui-se também que o SNS permitiu evitar outros 9,9 dias de trabalho perdidos em produtividade, resultando numa poupança de 3,5 mil milhões de euros.

Totalizando o impacto no absentismo laboral e o impacto na produtividade, o SNS permitiu uma poupança de 4,5 mil milhões de euros. Considerando o impacto dessa poupança por via dos salários e a relação entre a produtividade/remuneração do trabalho (valores referência do INE), é possível concluir que os cuidados prestados pelo SNS permitiram um retorno para a economia que ronda os 6,8 mil milhões de euros, o valor mais alto registado nos últimos anos. “Através destes dados pode-se concluir que, mesmo em plena crise pandémica e apesar da queda da atividade assistencial e consequente  queda no índice de sustentabilidade, o SNS continuou a oferecer um forte contributo para a economia nacional”, realça Pedro Simões Coelho.

Quando se analisam os determinantes da satisfação do utente, a qualidade dos profissionais de saúde continua a ser identificada como o ponto mais forte do SNS e um ponto que deve continuar a ser valorizado. Por outro lado, a facilidade de acesso aos cuidados e os tempos de espera entre a marcação e a realização de atos médicos são duas áreas prioritárias de atuação.

Iniciada em 2014, a parceria entre a biofarmacêutica AbbVie e a NOVA IMS resultou na criação do primeiro índice capaz de quantificar a sustentabilidade do SNS, através da análise de dimensões como a atividade, a despesa, a dívida e a qualidade (técnica e percecionada). O estudo “Índice de Saúde Sustentável” procura ainda compreender os contributos económicos e não económicos do SNS, conhecer o impacto dos custos de utilização do sistema no nível de utilização do mesmo e identificar pontos fortes e fracos do SNS, bem como possíveis áreas prioritárias de atuação.

Organizada pela Escola Superior de Biotecnologia
Do prado ao prato. O caminho parece simples, mas implica um conjunto de processos que gera uma grande quantidade de dados – o...

É para responder a estas e a outras questões que a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa no Porto organiza o seu evento anual, Innovation Day 2021, este ano integrado na comemoração do 30º aniversário do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica. Em formato online, via zoom, o evento realiza-se já no próximo dia 23 de junho às 14h30.

Investigadores da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, da Universidade de Atenas (Grécia) e da Cornel University (USA), em conjunto com empresas como a SONAE MC e UnifAI Technology, vão debater os desafios que se colocam na gestão de dados quando falamos em sistemas alimentares. O fim último é o de melhorar a qualidade, segurança e sustentabilidade dos alimentos, algo que apenas acontece se se conseguirem introduzir melhorias no processo. Apesar do potencial reconhecimento e dos exemplos de sucesso de aplicação na cadeia de abastecimento de alimentos, o uso de Big Data em sistemas alimentares ainda está numa fase de crescimento inicial.

Através do Innovation Day 2021, os investigadores da Escola Superior de Biotecnologia pretendem promover a partilha de conhecimento entre todos os stakeholders e destacar os trabalhos de investigação em diversas áreas. O tema principal da edição deste ano é “Big Data em Sistemas Alimentares: Desafios e Perspetivas”.

O evento é gratuito e as inscrições para poder assistir podem ser feitas aqui.

 

Guilherme Macedo é também Presidente indigitado da Organização Mundial de Gastrenterologia
Guilherme Macedo é o novo Presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia. O mandato será de dois anos na sociedade que...

Guilherme Macedo reside no Porto e é diretor do Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar Universitário de São João, um dos 23 centros de referência da Organização Mundial congénere. É Professor Catedrático Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) onde fez a sua licenciatura. Durante a sua formação estagiou na Alemanha, França e Estados Unidos da América.

Coincidentemente é Presidente indigitado da Organização Mundial de Gastrenterologia (WGO, na sigla inglesa) e Chairman da Fundação da WGO, Coorganizador do Dia Mundial da Saúde Digestiva 2021. Foi Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado e da Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva. Ocupou vários cargos de chefia em diferentes unidades de saúde, públicas e privadas.

Em 2015, foi distinguido com o Prémio Internacional de Liderança pelo Colégio Americano de Gastrenterologia. Tem cerca de 350 artigos científicos publicados em revistas indexadas. Como investigador clínico, desenvolve as suas principais áreas de interesse na expansão da tecnologia endoscópica e nos múltiplos agentes que interferem com a saúde do fígado.

“Os próximos dois anos representam uma fase particularmente desafiante. A pandemia obrigou-nos a reorganizar a prestação de cuidados e a redefinir prioridades. Esta será uma oportunidade de os sistemas de saúde público e privado reanalisarem a prestação de cuidados e equilibrarem a resposta à população, investindo e amplificando a prevenção e a promoção de estilos de vida saudáveis” esclarece Guilherme Macedo e acrescenta que “é urgente recuperar as perdas que a pandemia nos trouxe e as carências que nos foi revelando. É imperioso reformular, reestruturar e olhar para o futuro com planos bem traçados, e propósitos claros”.

Para este biénio, Guilherme Macedo revela que a sua direção vai apostar nas áreas da humanização, investigação, da ciência e da formação, “não apenas dos sócios da SPG, mas também promover a toda a população, o aumento do nível de conhecimento na prevenção, diagnóstico, tratamento e a literacia acerca das doenças do aparelho digestivo em Portugal”.

 

A depressão pode atingir qualquer um
A Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM), a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a...

Para Beatriz Lourenço, médica psiquiatra e vice-presidente da associação de doentes, Manifestamente - “A depressão é uma doença que pode atingir qualquer pessoa ao longo da sua vida.  Não é um sinal de debilidade nem de fraqueza psicológica ou emocional. Como em outras doenças, existe tratamento clínico para a depressão e, com a terapia adequada, muitas pessoas ultrapassam a doença sem voltar a ter recaídas para que isto aconteça, é muito importante que a pessoa sinta que as suas queixas são ouvidas e valorizadas. O respeito e a empatia pelo seu sofrimento são a maior ajuda, para que tenha motivação e energia necessária para procurar ajuda médica, essencial para o sucesso do tratamento”.

“A depressão é um dos problemas de saúde com mais incidência no mundo afetando cerca de 350 milhões de pessoas. Portugal não é exceção, cerca de 700 mil pessoas vivem com sintomas depressivos. Sabemos que a medicina geral e familiar é a porta de entrada para o tratamento destes doentes, que devem ver o médico de família como a solução para um tratamento mais célere e um acompanhamento precoce”, explica Nuno Jacinto, Presidente da APMGF.

“Um dos principais obstáculos para o tratamento da doença é a falta de diagnóstico atempado e de tratamento adequado, facto que se deve à parca procura de ajuda especializada, escassez de respostas dos Cuidados de Saúde Mental de proximidade e ao desconhecimento de que a depressão tem cura e deve ser tratada pela medicina geral e familiar sempre que possível ou nos Serviços de Psiquiatria e Saúde Mental. Para que a população tenha esta consciência é necessário aumentar a literacia relacionada com a doença e implementar e desenvolver, as Equipas Locais de Saúde Mental, proporcionando cuidados especializados de proximidade e em tempo útil.”, refere Joaquina Castelão, Presidente da Direção da Familiarmente.

Maria João Heitor, presidente da SPPSM explica “segundo o relatório Saúde Mental em Tempos de Pandemia divulgado em janeiro deste ano, 27% dos inquiridos indicaram ter sintomas moderados a graves de ansiedade e 26% sintomas de depressão. Estes valores são preocupantes, tendo em conta que Portugal é o segundo país da Europa com as taxas de prevalência mais elevadas em doenças psiquiátricas”.

A campanha lançada no dia 14 de junho, decorre até ao mês de outubro. O humorista António Raminhos associa-se a esta causa para alertar a população para os sintomas e desmistificar a procura de ajuda médica e acesso ao tratamento adequado à situação da pessoa e, esbater a discriminação social a que estão votadas as pessoas que sofrem da doença. A campanha “Depressão sem Rodeios” engloba um conjunto de ações de divulgação, desde um website especialmente criado para a campanha, um Vox POP, spots de vídeo nos cinemas e na televisão, um ciclo semanal de podcasts, mini curtas-metragens, mupis e distribuição de flyers em locais públicos.

Sara Barros, Country Manager da farmacêutica Lundbeck refere “Com esta campanha reforçamos o compromisso da Lundbeck na recuperação da saúde do cérebro, desta vez através de uma campanha para a população com uma mensagem fundamental: a depressão é uma doença e tem cura, mas é necessário consultar um médico”.

Webinar
A Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) vai organizar mais um webinar LadoaLado.Com com a temática...

Perante o cenário de pandemia, os profissionais de saúde (e as instituições) tiveram de se reorganizar para “combater um inimigo comum”. Desde março de 2020 que, diariamente, nos chegam notícias sobre vários contextos de prestação de cuidados, as dificuldades sentidas pelos profissionais do terreno, os planos definidos pelas diferentes organizações no âmbito do combate e controlo da Pandemia e, inevitavelmente, identificamo-nos com uma ou com outra situação.

“Acreditamos que conversar (embora que informalmente) sobre episódios significativos permite uma partilha de experiências, emoções (e frustrações). Permite atribuir um significado ao vivenciado, identificar pessoas e estratégias essenciais no processo e, quem sabe, ajudar a encontrar novas formas de gerir os problemas”, revela em comunicado a SRCentro.

Assim, neste webinar, enfermeiros de diferentes contextos irão partilhar as “suas histórias”, a forma como têm desenvolvido a sua prática profissional no contexto de pandemia, em articulação com a sua vida pessoal, familiar e social.

Óscar Norelho, Enfermeiro Diretor na Santa Casa da Misericórdia de Aveiro; Cristina Santos, Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária no ACES do Pinhal Litoral e Vogal do Conselho Jurisdicional da SRCentro; Pedro Ferreira, Enfermeiro no Centro Hospitalar e Universitário da Cova da Beira (CHUCB) e no UK - National Health System; Célia Simões, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação e atual vereadora da Solidariedade e Ação Social, Saúde, Gestão Administrativa e Notariado e Qualidade e Certificação na Câmara Municipal de Cantanhede; Marcos Gonçalves, Enfermeiro no Serviço Urgência do CHUCB e Bertina Rocha, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, são convidados a partilharem o seu testemunho.

Luís Lopes, Enfermeiro Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica no INEM da Região Centro e Vogal do Conselho Fiscal Regional da SRCentro, será o responsável pela moderação deste painel. A atividade está aberta a enfermeiros e estudantes de enfermagem com interesse na área, atribuindo 0,35 Créditos de Desenvolvimento Profissional.

A inscrição gratuita, mas obrigatória no Balcão Único AQUI

Estudo
A Fundação “la Caixa”, em colaboração com o BPI, e a Nova SBE, lançam o Relatório “Acesso a cuidados de saúde – As escolhas dos...

O acesso adequado a cuidados de saúde, em tempo útil, por parte da população que deles tem necessidade é um dos objetivos centrais dos sistemas de saúde e está expresso quer na Constituição, quer na Lei de Bases da Saúde. Contudo, sabe-se pouco sobre o cidadão e as suas decisões de quando e como contactar o sistema de saúde quando se sente doente, antes de iniciar o seu percurso dentro do sistema de saúde público ou privado. Compreender o que fazem quando se sentem doentes é essencial para avaliar em que medida o acesso efetivo a cuidados de saúde em Portugal dá, ou não, expressão prática aos preceitos constitucionais. O documento agora apresentado permite também conhecer mais sobre o que não passa pelo sistema de saúde e o que não está registado no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Nas conclusões constata-se que, apesar de existirem desigualdades socioeconómicas na doença, o acesso ao sistema de saúde é similar para toda a população, tendo a decisão de primeiro contacto poucas barreiras de acesso. Sublinha-se, aliás, a perceção dos entrevistados é de que o acesso ao sistema de saúde melhorou, em geral, de 2015 até 2020.

De acordo com a informação recolhida, não houve uma “fuga” do SNS para o sector privado, mas sim uma reconfiguração dentro de cada sector nos últimos anos. Na decisão de primeiro contacto com o sistema de saúde, o SNS é a escolha maioritária em todos os grupos socioeconómicos. A opção pelo privado está concentrada nas classes socioeconómicas mais elevadas. Em 2020, a “fuga” foi das urgências hospitalares, públicas e privadas, para outro ponto de contacto dentro do mesmo sector. A proporção de pessoas que referiu a urgência hospitalar como primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde caiu de 41,1% em 2019 para 32,2% em 2020 no sector público, e de 5% para 2,1% no sector privado.

Entre as principais dificuldades financeiras de acesso identificadas pelos inquiridos encontram-se os custos de medicamentos. Ainda assim, houve melhorias substanciais nos últimos anos. A proporção de pessoas que deixou de comprar os medicamentos que necessitava, pelo menos uma vez num ano, passou de 10,7% para 5,4% entre 2017 e 2020. Contudo, há desigualdades socioeconómicas relevantes: esta proporção foi de 2% nos dois anos para a classe socioeconómica mais elevada e passou de 11% para 15% na classe socioeconómica mais baixa. Evolução similar, embora com valores mais baixos, surgiu na medida “deixar de ir a uma consulta ou exame por falta de dinheiro”, com um crescimento de 7% em 2017 para 10% em 2019, na classe socioeconómica mais baixa. O valor médio esconde evoluções desiguais. A principal despesa de quem vai ao Serviço Nacional de Saúde com um episódio de doença inesperado está na comparticipação dos medicamentos prescritos.

Outro dos pontos percecionados é a predominância da automedicação. Cerca de 10% dos inquiridos, quando se sentem doentes, optam por não contactar o sistema de saúde, e destes, 63% escolheram automedicar-se.

Em 2020, há duas novas “barreiras de acesso” identificadas: o receio de ir ao sistema de saúde por causa da COVID-19, referida por 15% das pessoas, e o cancelamento de um agendamento por iniciativa do prestador, referido por 20% dos entrevistados. Os mais idosos e as classes socioeconómicas mais baixas indicaram maior receio. Os cancelamentos por iniciativa do prestador afetaram igualmente todas as classes socioeconómicas. Os mais idosos, tendo mais consultas marcadas, foram também mais afetados. Apesar do receio que se gerou, continua a existir confiança nos serviços de saúde, sendo que os que mais se isolaram durante a pandemia não têm mais receio de ir ao sistema de saúde.

Três em cada quatro pessoas sente que foi tratada com dignidade, compaixão e respeito no sistema de saúde. Apesar de um valor global de 76,6%, em 2020, de pessoas que referiram terem sido bem tratadas, há diferenças associadas ao nível de escolaridade: de 80% das pessoas com ensino básico para 72% para quem alcançou o ensino superior. Estes valores são mais baixos do que noutros países. Avaliações similares em Inglaterra apresentam valores acima de 80% e perto de 90% para serviços de saúde específicos.

Os dados do Relatório “Acesso aos cuidados de saúde – As escolhas dos cidadãos 2020” foram recolhidos pela empresa GfK, entre os dias 23 de Maio e 30 de Junho de 2020, através de inquérito elaborado pela equipa de investigação do Nova SBE Health Economics and Management Knowledge Centre, tendo como universo indivíduos com 15 ou mais anos de idade, residentes em Portugal Continental, numa amostra representativa constituída por 1271 entrevistas.

Descubra os benefícios
Respeita o meio ambiente, é fácil de utilizar e perfeito para todos os tipos de cabelo (e também par

O champô sólido é uma revolução no cuidado capilar e terá grande destaque este Verão. O seu formato de “barra” fá-lo parecer um sabonete, mas o que será que faz dele tão popular e um dos produtos mais procurados nos últimos meses? A Mifarma by Atida, empresa online de produtos de farmácia e parafarmácia, indica-lhe todos os benefícios do champô sólido.

Múltiplos benefícios num só produto

Dois dos aspetos que tornaram o champô sólido num dos produtos mais desejados são os seus ingredientes naturais e a sua durabilidade. Por outro lado, tal como indicam muitos dos clientes da Mifarma by Atida, a possibilidade de levá-lo numa viagem sem pensar nas restrições da embalagem faz com que seja uma opção muito apetecível para as férias de Verão.

Mas as vantagens deste tipo de champô são muitas e inegáveis:             

É uma opção que respeita o meio ambiente. As suas embalagens são recicláveis, evitam o plástico e ocupam menos volume. Como consequência, reduzem as emissões de CO2. “100 gramas de champô sólido equivalem a 3 embalagens de champô líquido. Além disso, não tem um impacto negativo na natureza, pois as águas da lavagem são biodegradáveis,” acrescenta Reme Navarro, Farmacêutica e Business Strategy Director da Atida.

Geralmente são formulados com ingredientes menos agressivos. Como resultado, a sua utilização permite ter um cabelo mais saudável e ajuda-nos a recuperar o seu equilíbrio natural, podendo ajudar a prevenir a dermatite seborreica, a caspa ou a comichão.

Práticos? Sim! Podem ser utilizados de forma segura e mantêm o cabelo limpo durante mais tempo. Como não ocupam muito espaço, podem ser levados em qualquer viagem (incluindo de avião!) e também podem ser utilizados no corpo. Uma barra de champô sólido pode durar até 80 lavagens, o que é muito económico. A forma de o aplicar é também muito simples: pode molhar o cabelo ou simplesmente humedecê-lo e deslizar a barra sobre o mesmo várias vezes. Uma vez aplicado, basta massajar das raízes até às pontas e enxaguar.”

São geralmente elaborados com óleos orgânicos. Isto confere-lhes um aroma diferente e natural que dura mais tempo no cabelo.

Normais, secos, oleosos... uma opção para todos os tipos de cabelo

Também os champôs sólidos apresentam opções adaptadas às necessidades de cada tipo de cabelo:

Cabelos normais: podem utilizar champô sólido com amaciador elaborado com ingredientes naturais. Habitualmente os seus ingredientes incluem óleo de abissínia, que confere uma hidratação extra ao cabelo. Também é perfeito para reparar as pontas espigadas, deixando o cabelo com um aspeto luminoso e brilhante.

Cabelos e couro cabeludo secos: podem tirar partido do facto de os champôs sólidos não conterem produtos químicos. Assim, são frequentemente adequados para pessoas que têm couro cabelo seco, irritado ou mesmo que sofrem de dermatite seborreica.

Cabelos oleosos e frágeis: cabelos com problemas de queda podem ser lavados com champôs sólidos que contêm na sua composição minerais como zinco e ferro e vitaminas como E e B. Há também outras opções com coenzima Q10 e grãos de arroz. Graças a todos estes ingredientes, a fibra capilar é reforçada e o cabelo torna-se mais saudável e com mais volume.

“Há já algum tempo que temos vindo a assistir ao regresso dos cosméticos naturais, e isto é algo que também temos notado na procura dos clientes Mifarma by Atida. No caso do champô sólido, pelas suas características é um dos produtos mais solicitados e sobre o qual os clientes colocam mais questões. Encorajamos todos a experimentar esta opção natural, fácil e agradável de utilizar; não se vão arrepender,” afirma Reme Navarro.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Além de reforço da formação em suporte básico de vida
A Deputada Cristina Rodrigues submeteu uma iniciativa que recomenda ao Governo que proceda à instalação de desfibrilhadores...

A paragem cardiorrespiratória constitui uma das principais causas de morte na Europa e nos Estados Unidos da América. De acordo com dados do INEM divulgados em 2017, esta afeta entre 55 a 113 pessoas por cada 100 000 habitantes, estimando-se que existam entre 350 000 a 700 000 indivíduos afetados por ano na Europa.

De acordo com o “manual de suporte básico de vida – Adulto”, da autoria do INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica e do Departamento de Formação em Emergência Médica, é “fundamental a intervenção rápida de quem presencia uma PCR, com base em procedimentos específicos e devidamente enquadrados pela designada Cadeia de Sobrevivência. A Cadeia de Sobrevivência interliga os diferentes elos, que se assumem como vitais, para o sucesso da reanimação: ligar 112, Reanimar, Desfibrilhar e Estabilizar.”, atendendo a que “os procedimentos preconizados, quando devidamente executados, permitem diminuir substancialmente os índices de morbilidade e mortalidade associados à PCR e aumentar, de forma significativa, a probabilidade de sobrevivência da vítima.”.

De facto, o INEM chama a atenção para o facto de o atraso na desfibrilhação poder comprometer a vida de uma vítima em paragem cardiorrespiratória, na medida em que cada minuto de atraso na desfibrilhação reduz a probabilidade de sobrevivência entre 10 a 12%, sendo que nos casos em que o suporte básico de vida é realizado, o declínio da taxa de sobrevivência é mais gradual (3-4%).

Segundo a Fundação Portuguesa de Cardiologia, o cérebro apenas sobrevive 3 a 5 minutos sem oxigénio. Por isso, a reanimação cardiorrespiratória de alta qualidade aumenta em 2.72 vezes a probabilidade de sobrevivência do doente sem sequelas neurológicas.

De acordo com dados divulgados em 2018, em Portugal ocorrem cerca de 10 mil casos de paragem cardiorrespiratória por ano. Dados disponibilizados pelo INEM revelam que apenas 3% das vítimas sobrevive e que em cerca de 60% dos casos não é realizada qualquer manobra de reanimação no local até à chegada de ajuda médica. 

“Estes dados demonstram bem as lacunas do sistema de socorro pré-hospitalar. Por isso, a sociedade civil tem alertado para a necessidade de priorizar o tema da prevenção da morte súbita e de adoptar medidas que contrariem estes números.”, refere Cristina Rodrigues.

Sobre esta matéria, foi já criada uma petição que solicita a existência de desfibrilhadores automáticos externos (DAE) nos recintos desportivos e escolas.

De acordo com o texto da petição, “a maioria dos recintos desportivos e das escolas não possuem um desfibrilhador automático externo (DAE), existindo apenas 367 aparelhos em recintos desportivos e apenas 2% das escolas (129 das 5909) têm um”.

Sabemos que Portugal tem dado passos importantes em matéria de saúde cardiovascular. Contudo, no que diz respeito à prevenção da morte súbita ainda há muito a fazer, dado que a prática fica ainda aquém do desejado e da legislação em vigor.

“Infelizmente, continuam a morrer demasiadas pessoas em Portugal de paragem cardiorrespiratória porque os cidadãos não conhecem os sinais, não sabem como actuar ou porque o local onde esta ocorre não dispõe de desfibrilhador. Em consequência, ser ou não reanimado depende do facto de existir no local um desfibrilhador automático externo e da presença de alguém com formação para o utilizar. Mas este tem de ser um direito de todos e não apenas de alguns.”, conclui a parlamentar.

Por todas estas razões, Cristina Rodrigues recomenda ao Governo que proceda à instalação de desfibrilhadores automáticos externos (DAE) em todos os recintos desportivos e estabelecimentos de ensino; reforce a formação dos professores e pessoal de apoio educativo em suporte básico de vida e desfibrilhação automática externa; e introduza o ensino de suporte básico de vida no currículo escolar dos alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclo do ensino básico e do secundário. Defende, ainda, a implementação de campanhas de literacia em saúde que promovam a importância de todos os cidadãos estarem aptos a saber aplicar suporte básico de vida e a manusear um desfibrilhador automático externo. Por fim, a parlamentar considera importante que o Governo ouça os profissionais do sector, para aferir do cumprimento da legislação e, caso se mostre necessário, proceder à revisão do Decreto-Lei n.º 188/2009, de 12 de Agosto.

Iniciativa “Fast Heroes 112”
Campanha educativa conta com ajuda das escolas para transformar os mais novos nos super-heróis lá de casa.

Focadas em transformar os mais pequenos nos super-heróis lá de casa, mais de 50 escolas portuguesas já decidiram abraçar a iniciativa “Fast Heroes 112”. A campanha educativa tem como objetivo primordial ensinar crianças do primeiro ciclo do ensino básico a identificarem os principais sintomas do Acidente Vascular Cerebral (AVC), ajudando a salvar as vidas dos seus familiares, nomeadamente os avós. 

“É muito bom ver que o esforço que temos feito no lançamento desta campanha em Portugal está a dar frutos e que as escolas portuguesas concordam com a importância desta grande missão”, afirma Jan Van Der Merwe, responsável pela campanha FAST Heroes. 

A iniciativa Fast Heroes tem como principal foco educar as crianças entre os 5 e os 9 anos em relação aos principais sintomas de AVC e à necessidade de agir de forma correta e rápida. As crianças têm como missão passar esta aprendizagem a dois avós ou membros da família acima dos 70 anos, uma vez que este é o grupo etário mais afetado pelo AVC, sendo esta uma missão que levam muito a sério. Ao fazer isto, é possível fazer com que estas competências que salvam vidas cheguem até às pessoas que mais precisam delas (os avós), e quem melhor para transmitir a mensagem do que aqueles que mais os amam (os seus netos). Desta forma, ajudam a prevenir que os doentes de AVC cheguem demasiado tarde ao hospital.  

“Com a chegada atempada ao hospital, é possível evitar consequências mais graves. No entanto, muitos doentes não sabem identificar os sintomas de um AVC ou não os consideram suficientemente graves para chamarem uma ambulância, sendo que a janela temporal que garante a eficácia dos principais tratamentos dura apenas algumas horas”, alerta José Castro Lopes, médico neurologista e Presidente da Direção da Sociedade Portuguesa do AVC. 

Como tal, esta campanha tem a “Grande Missão” de recrutar um milhão de crianças de todo o mundo para que estas aprendam mais sobre o AVC e ajudem a salvar os seus avós. Através de recursos educacionais divertidos, envolventes e interativos, as crianças adquirem assim competências práticas para salvar vidas, enquanto desenvolvem a importância da empatia e do amor e se divertem.  

Além da educação dos seus avós para este problema, pretende-se que os outros membros da família, especialmente os pais, também aprendam mais sobre o AVC, uma vez que estarão também expostos à campanha através dos materiais e das histórias que as crianças trazem da escola. Este é um alvo secundário importante, uma vez que 90% das pessoas que sofrem um AVC pedem primeiro conselhos a outras pessoas, maioritariamente a familiares. “Todos sabemos que as crianças gostam de aprender e ensinar quem as rodeia. Com as atividades que propomos, o objetivo passa por aproveitar esse mesmo entusiamo para salvaguardar a vida de todos”, acrescenta Jan Van Der Merwe. 

Para o fazer, a iniciativa foca-se em três super-heróis aposentados que têm um superpoder que ajuda a recordar os sintomas mais comuns do AVC, os 3 F’s: Francisco (Face), Fernando (Força), Fátima (Fala). Além destes, Tomás (Tempo) ensina a acionar de imediato o 112 aquando dos primeiros sintomas.  

Desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, a iniciativa conta com o apoio da Direção-Geral da Educação (DGE), da Sociedade Portuguesa do AVC (SPAVC) e da Organização Mundial do AVC (WSO). Para participar na campanha, basta ir ao website em www.fastheroes.com e registar-se como Embaixador FAST Heroes. 

 

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