Investigação
Os fármacos usados durante os tratamentos de fertilidade não aumentam o risco de desenvolver cancro de mama, segundo uma nova...

Investigadores do King's College London, em parceria com a King's Fertility, analisaram os dados de 1,8 milhões de mulheres submetidas a tratamentos de fertilidade, que foram acompanhadas em estudos ao longo de 27 anos e que não tiveram aumento no risco de desenvolver cancro de mama.

Os tratamentos de fertilidade podem incluir o uso de medicamentos para aumentar a libertação de um óvulo num ciclo natural feminino ou um tratamento mais complexo, como o IVF, que envolve estimular o ciclo do ovário da paciente, extrair óvulos, fertilizá-los com esperma num laboratório, e depois transferir o embrião para o útero para se desenvolver.

Os medicamentos usados para estimular os ovários a libertar ovos têm sido usados para tratar a infertilidade desde o início dos anos 60. Estes aumentam a produção hormonal do estrogénio e podem agir sobre as células mamárias, daí que existissem dúvidas sobre o seu potencial no aumento do risco de cancro de mama.

Esta investigação analisou estudos de 1990 a janeiro de 2020. Foram incluídas neste estudo mulheres de todas as idades reprodutivas. "Os investigadores não encontraram um aumento significativo no risco para as mulheres expostas ao tratamento quando comparadas a mulheres não tratadas, e mulheres não tratadas que eram inférteis”, refere um autor do estudo.

Segundo o investigador, Yusuf Beebeejaun, “tratamento de fertilidade pode ser uma experiência emocional. As pacientes perguntam-nos frequentemente se tomar medicamentos estimulantes para os ovários as colocará em risco acrescido de desenvolver cancros, incluindo o cancro de mama. Para responder a essa importante questão clínica, procedemos a esta revisão que reporta dados de quase 2 milhões de pessoas”.

''O nosso estudo mostrou que o uso de medicamentos para estimular ovários no tratamento de fertilidade não colocou as mulheres em risco aumentado de cancro de mama. Este estudo fornece as provas necessárias para tranquilizar as mulheres e os casais que procuram tratamentos de fertilidade”, acrescentou Sesh Sunkara, autor sénior do artigo.

Para Katy Lindemann, uma defensora das mulheres com experiência vivida de tratamento de fertilidade, “este estudo não só dá tranquilidade às mulheres a nível emocional, como também nos permite tomar decisões mais informadas sobre riscos e benefícios de tratamento a nível racional."

No entanto, para Kotryna Temcinaite, Senior Research Communications Manager da Breast Cancer Now, “embora esta análise dos estudos publicados existentes forneça garantias bem-vindas de que o tratamento de fertilidade não é suscetível de aumentar o risco de cancro da mama, são agora necessários estudos a longo prazo e detalhados para confirmar estes resultados”.

Esquizofrenia e confinamento
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a pandemia Covid-19 interrompeu ou suspendeu serviços essenc

Sendo o tratamento, habitualmente, um dos grandes desafios associados à esquizofrenia, que impacto terá tido a pandemia Covid-19 sobre estes doentes? Quais as principais consequências não só do isolamento e da suspensão de consultas ou tratamentos?

Esta é uma pergunta pertinente, visto que a Esquizofrenia (que tem diferentes tipos/quadros clínicos) é uma doença mental grave, normalmente associada a uma doença crónica, ou seja, com uma necessidade, considere-se significativa, de um acompanhamento especializado continuado – dependendo de cada caso - e até porque, na sua grande maioria, precisam de estar compensados medicamentosamente com antipsicóticos para combater a sintomatologia positiva/aguda da doença.

A verdade é que o anúncio dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de que estávamos diante de uma pandemia sanitária de contornos intangíveis gerou diversas mudanças no funcionamento da sociedade tal qual a conhecíamos: pessoas em quarentena, cidadãos preocupados por não poderem ficar em casa, funcionários em teletrabalho, escolas e universidades em formato de E@D, setores económicos encerrados, dificuldades no acesso a serviços essenciais, nomeadamente o da saúde, entre muitas outras.

Um inquérito divulgado pela Organização Mundial de Saúde confirma que a pandemia COVID-19 interrompeu ou suspendeu serviços essenciais de saúde mental em 93% dos países do mundo, numa altura em que a procura e necessidade de assistência aumentou e continua a aumentar exponencialmente.

Aliás, segundo um estudo recente do Instituto Nacional Ricardo Jorge, 7 em cada 10 portugueses em quarentena acusaram um sofrimento psicológico significativo. Mais de metade dos portugueses que ficaram em casa por prevenção ou por terem sido infetados pelo SARS-COV 2 – COVID – 19 – apresentaram sintomas de depressão moderada a grave.

Numa primeira instância, é certo e verdadeiro, Portugal foi dos poucos países onde a procura de apoio psicológico aumentou e a assistência fornecida foi, de igual modo, concedida/acompanhada, ou seja, o acesso aos serviços de saúde mental – embora que em formato digital/à distância na maioria dos casos – continuou a existir no nosso país, especialmente na apelidada primeira vaga, estado de emergência nacional com confinamento geral.

No entanto, com a pandemia aumentaram significativamente as situações de incerteza profissional, desemprego, problemas acrescidos na prestação de cuidados básicos (ex.: habitação/rendas; prestações, educação, saúde, alimentação, entre outros), ambientes familiares tensos – muitas vezes com problemas conjugais e familiares acrescidos -, que afetaram o modo de vida dos portugueses de forma intangível.

Estas situações, associadas ao “princípio da incerteza” que esta pandemia trouxe – não sabemos ainda quando, nem como vai terminar – tem, obviamente, consequências para todos, ainda mais para quem apresentava já uma doença mental grave antes da pandemia, como é o caso da Esquizofrenia, que viram exacerbados inevitavelmente os sintomas e a sintomatologia que já apresentavam.

Ora, estas consequências, em primeira instância, além das obvias para as pessoas com experiência de doença mental grave, trouxeram, inevitavelmente, maior pressão e maior tensão para as famílias e/ou cuidadores informais.

De um modo geral, o que pode condicionar o bom prognóstico/ evolução desta doença? Quais são os principais pilares para o tratamento da esquizofrenia?

Assim de forma muito genérica, mas tentando ser claro, curto e conciso, afirmo logo à partida que quanto mais rápido se estabelece um diagnóstico como o da Esquizofrenia, maior é a probabilidade do tratamento, reabilitação ou reinserção da pessoa ter sucesso. Ou seja, quanto mais célere e maior for o acesso aos cuidados de saúde, melhor é o prognóstico e maior são as probabilidades de uma doença – que com o tempo tem tendência a criar uma incapacidade psicossocial crescente – ter sucesso!

Uma das principais razões pela qual luto e acredito na reforma traçada para o nosso país – Plano Nacional para a Saúde Mental da Direção do Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral de Saúde/Ministério da Saúde – é mesmo esta. Ou seja, sabendo de antemão, o que já fora feito, testado e comprovado em países que já a implementaram com sucesso, acredito muito que as medidas estruturais, funcionais e terapêuticas que estão em marcha (ainda que um pouco lentas) são o principal “comprimido” para facilitar o recovery, ou seja, a reabilitação clínica e pessoal, da pessoa.

Se todos conseguissem ter acesso, qual seria o melhor modelo de tratamento para a esquizofrenia?

Como não estamos a falar de uma doença física, a resposta a esta questão torna-se sempre um pouco mais difícil de generalizar porque depende sempre de vários fatores como, por exemplo, a pessoa/o caso em si (fatores de manutenção da doença, fatores precipitantes da doença e fatores predisponentes da doença), assim como, os fatores contextuais (familiares, académicos/educacionais, profissionais, etc.) em que a pessoa se encontra, as suas aspirações, sonhos e (in)capacidades ou, por exemplo, a frequência, intensidade e duração da sintomatologia que apresentam.

É importante relembrar que a Esquizofrenia não é passível de ser identificada pela prova anatómica e/ou biológica, o seu diagnóstico é feito tendo por base a análise clínica dos sintomas, por vezes numerosos e muito complexos, estando estes divididos em sintomas positivos – ou agudos (disfunções das funções cerebrais) - e sintomas negativos – ou crónicos (perda ou diminuição dessas funções). Ora, muitas vezes, o que acontece é que os subtipos de Esquizofrenia se diferenciam entre si apenas quanto à sintomatologia positiva. Os sintomas negativos apresentam-se como sendo relativamente comuns em todos os subtipos, ou seja, surgem como consequência da doença na vida das pessoas e no seu mundo envolvente. Por causa desta doença, é frequente que percam o emprego, se divorciem ou separem, se tornem novamente dependentes dos pais, se isolem e reduzam, significativamente, o seu número de contactos sociais e relacionais. E para este tipo de problemas não há “comprimido” que resulte, a não ser a facilidade e a rapidez no acesso a estruturas e intervenções especializadas, programas de reabilitação psicossocial ou da metodologia recovery.

Pela experiência que tenho, e que temos na RECOVERY, muitos são os relatos dos doentes e seus familiares/cuidadores informais que se resumem à seguinte frase: «parece que assisti à morte da pessoa tal como a conheci!». Na RECOVERY (www.recovery.pt), o tratamento e a reabilitação de pessoas portadoras de esquizofrenia e seus familiares/cuidadores são, de facto, uma das nossas maiores especialidades. É uma perturbação que tantas “pessoas fantasma” afeta e com a qual muitas famílias desamparadas sofrem “em silêncio”, sem compreensão, sem compaixão, sem apoio.

Sabemos, de antemão, que é necessária uma intervenção combinada, ou seja, medicamentosa para controlar os sintomas positivos (atividades delirantes, alucinações, etc.) e de reabilitação psicossocial para trabalhar a sintomatologia negativa e crónica, devolvendo a esperança e o controle novamente destas sobre as suas vidas.

Estamos cientes de que esta é uma doença que afeta a autonomia das pessoas e com uma elevada taxa de incapacidade psicossocial. No entanto, sabemos, de igual modo, que quanto mais cedo esta é identificada e quanto mais cedo a ajuda especializada é alcançada, maior é a probabilidade de prognóstico e sucesso no futuro destas pessoas. Sabemos, com propriedade, que a recuperação (clínica e pessoal) é possível! As pessoas podem atingir o recovery com este tipo de perturbação, podendo sentir-se novamente úteis na sociedade, quer a nível profissional, quer educacional, familiar ou outros.

Qual o papel da família e amigos neste percurso? Devem estes serem incluídos no tratamento?

Até ao momento uma das grandes fragilidades do nosso sistema nacional de saúde (que inclui o SNS e o setor convencionado/social/privado) na saúde mental tem sido aquilo que se chama de “sistema de porta rotativa”. Quer isto dizer que é habitual encontrar nos relatos das pessoas com esquizofrenia e seus familiares/cuidadores o facto de após o primeiro episódio psicótico terem que andar de porta em porta à procura de respostas e ajuda, sendo que, com o avançar do tempo muitas destas pessoas acabam por cair no que abordei na questão anterior – desemprego, perda de autonomia (tornam-se dependentes de elementos da família/cuidadores informais), incremento de incapacidade psicossocial, estigma, perda de ligação com a comunidade, vida social, amigos, etc.

Ora, quando se inicia um processo de reabilitação, em que a pessoa com experiência de doença mental grave é devidamente incluída numa ótica não prescritiva de intervenções e soluções (ou seja, é envolvida enquanto agente determinante no seu processo), torna-se óbvio que a família e a rede de suporte social se tornam determinantes para uma devida recuperação clínica e pessoal, assim como, reinserção a vários níveis. 

Se com o avançar do tempo a tendência é o aumento da tensão com os familiares e a diminuição a 0/1 amigos, pode-se inferir com propriedade, que estes – familiares e amigos - são dois pilares/fatores determinantes no sucesso da reabilitação e reinserção destas pessoas, aliás quase diria de qualquer reabilitação, quer se tenha um problema de saúde mental ou não.

Qual o objetivo maior do tratamento para a esquizofrenia? Sei que esta pergunta é muitas vezes repetida, mas o doente com esquizofrenia pode ter uma atividade profissional e uma vida perfeitamente normal se tratado?

Se há algo de positivo que podemos retirar como conclusão do aparecimento da pandemia SARS-COV-2 COVID-19 nas nossas vidas é o facto de se ter tornado óbvio que não podemos/devemos dissociar a pessoa do seu contexto, algo que as evidências científicas já há muitas décadas haviam comprovado.

O sucesso da superação desta doença depende muito de caso para caso e depende sempre de muitos fatores, nomeadamente, e indo ao encontro da vossa questão, da sociedade em que vivemos estar ou não sensível e direcionada para a inclusão destas pessoas e dos seus cuidadores de uma forma verdadeiramente justa, equitativa e dignificadora dos seus direitos, liberdades e garantias!

Sim, estas pessoas – em muitos casos e dependendo do nível de autonomia e incapacidade psicossocial que tenham – podem voltar a ter um controlo novamente sobre as suas vidas a todos os níveis – profissional, familiar, educacional, social, pessoal. No entanto, aqui não podemos apenas dizer que depende deles!

Acredito que também as famílias tenham sentido bem o impacto do confinamento. Para elas, que estratégias deviam ser adotadas para aliviar o peso da doença dos seus familiares?

Sim, o impacto da pandemia na saúde mental das pessoas, com ou sem antecedentes de doença mental, é hoje uma realidade científica. Para os que não tinham antecedentes, assistimos a um incremento no número de quadros clínicos na área da ansiedade, depressão e problemas de desenvolvimento (esta última, mais nas crianças e jovens). Para os que já apresentavam uma doença mental grave, assistimos, na maioria dos casos, a um exacerbamento inevitável da sintomatologia que já tinham, onde acresceram os constrangimentos e dificuldades que já falei anteriormente e que, no fundo, todos sentimos na pele. 

Como diminuir a carga nos familiares/cuidadores? Há medidas que são estruturais e dependem dos organismos competentes na área da saúde, segurança social e justiça e que dependem sempre de quem nos governa – aqui, é urgente a implementação com autonomia do Plano Nacional para a Saúde Mental - e há medidas que podem ser tomadas pela estrutura familiar desde já: não ter estigma, aceitar a doença como um processo, procurar ajuda profissional e/ou estruturas na sociedade já existentes na sua área de residência, nunca falhar na medicação dos seus filhos para não descompensarem, criar rotinas próprias (hora de levantar, hora de descansar), alimentação equilibrada, retirar tempo para si mesmos no que concerne à sua atividade pessoal, profissional, recreativa e/ou de valorização pessoal.

Considera que as famílias conseguem ter tempo para se afastar desta realidade e ganhar forças?

Não, por isso é que falo que há medidas que são estruturais, ou seja, umas tem ainda que ser criadas e outras disseminadas no terreno por todo o território de forma equitativa e racional. Uma das medidas, no que concerne às famílias, que teria todo o sentido seria a da criação de respostas de descanso para o cuidador (não existem no nosso país). Depois, se existissem equipas e respostas clínico-comunitárias no número recomendado pelas instâncias internacionais competentes e previstas no plano nacional para a saúde mental, tudo facilitaria a vida dos familiares e/ou cuidadores informais que não teriam que ficar “fechados” em casa a gerir flutuações da saúde dos seus entes queridos muitas vezes num silêncio e isolamento cortante.

 Neste sentido, se um familiar sentir que não aguenta mais, a quem deve pedir ajuda?

Devem começar pelo terapeuta de referência por excelência, o médico que acompanha o seu filho(a). Outros técnicos especializados que também o façam. Devem procurar ajuda junto das estruturas que já existem na comunidade (na sua área de residência/região) – por exemplo, a RECOVERY IPSS, no Distrito de Braga (adultos)/Região Norte (Infância e Adolescência). Se tiverem algum problema em encontrar estruturas e ou respostas especializadas (infelizmente, são ainda em número reduzido e insuficiente) podem sempre contactar o Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral de Saúde, o SNS24 (fundamental em tempos de pandemia) ou até uma instituição especializada, como por exemplo, a RECOVERY IPSS da qual sou presidente – ver mais em www.recovery.pt – que podemos apoiar na procura dessa solução junto dos organismos competentes públicos e/ou convencionados, assim como, federativos. O importante é passar a mensagem que devem procurar ajuda, sempre!

Quais os principais erros que se cometem, de um modo geral, ao lidar com estes doentes e estas famílias? O que é que todos deveríamos saber para que não se sintam à margem?

Como em tudo na Vida, não é só na Saúde Mental, um dos principais problemas reside no facto de teimarmos em tratarmos da mesma forma tudo e todos. Não, a verdadeira inclusão nasce da ideia de equidade. Equidade é diferente de igualdade. E a verdadeira equidade significa tratar de forma “igual” o que é “diferente”. Todos somos seres humanos (aqui iguais), todos temos direitos, liberdades e garantias que tem que ser respeitados (aqui precisamos de mais recursos para sermos todos “iguais”). 

No âmbito deste tema que mensagem gostaria de deixar?

O recovery de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia é possível de ser alcançado. Mediante o grau de autonomia e incapacidade psicossocial, é possível que muitos possam ganhar novamente o controlo sobre as suas vidas e alcançar novamente momentos de felicidade e realização pessoal, profissional, familiar e social.

Como diria Albert Camus “a verdadeira generosidade para com o futuro consiste em dar tudo ao presente”. O ser humano não é uma ilha isolada do resto do mundo, procure ajuda, sempre! Não estão sozinhos neste processo.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Repelente de mosquitos, champô sólido e protetor labial
O Verão traz consigo mudanças no seu armário; e não só em termos de vestuário, mas também em termos

Verão 2021: repelente de mosquitos, champô sólido e protetor labial

Todos esperamos que o Verão de 2021 seja marcado pelo desconfinamento gradual. De acordo com os dados extraídos da plataforma da Mifarma by Atida, um dos produtos estrela deste Verão vão ser os repelentes anti mosquitos – porque nas suas férias as pessoas procuram estar em contacto próximo com a natureza.

“Recomendamos sempre opções que incluam ingredientes como óleo de lavanda e de citronela, uma vez que são repelentes muito poderosos e duradouros,” afirma Reme Navarro, farmacêutica e Business Strategy Director da Atida.

Por outro lado, os champôs sólidos também vão ser um dos must deste Verão: para além de serem uma opção portátil e ideal para viagens, há várias vantagens em utilizar este tipo de champôs, como a sua fórmula, que tende a ser menos agressiva, e o facto de respeitarem mais o meio ambiente.

O terceiro produto “estrela”, de acordo com os números da empresa, são os protetores labiais. No necessaire perfeito deste Verão não pode faltar um bálsamo, pois a pele dos lábios é muito fina e seca, e fica desidratada com muito mais facilidade que outras partes do corpo.

“Os lábios sempre foram a parte do corpo mais esquecida no Verão,” afirma Reme Navarro. “A minha recomendação? Escolher um protetor com ingredientes ultra hidratantes, como a camomila ou o mel, e com FPS médio-alto.”

Para completar os produtos de Verão, os óleos iluminadores para o corpo são sempre uma boa opção: não só realçam o bronzeado como também deixam um efeito radiante na pele.

Protetores solares e colagénio, os reis do Verão 2020

No ano passado, os portugueses sabiam o que queriam: os protetores solares eram os produtos mais procurados na plataforma da Mifarma by Atida.

“Embora seja necessário aplicar SPF 50+ durante todo o ano para proteger a nossa pela da radiação solar, normalmente, o consumo destes produtos dispara antes da chegada do Verão”, afirma Reme Navarro. “No ano passado, a consciência dos cuidados com a pele foi particularmente elevada, após meses de confinamento. Temos visto também um aumento nas vendas de produtos solares nos últimos meses, em comparação com 2020 e 2019”.

O colagénio foi outro produto com grande procura por parte dos portugueses, graças aos seus benefícios. É uma substância que melhora o estado da pele e pode protegê-la de agentes externos, como o sol ou a poluição. Além disso, também acelera os processos de cicatrização e pode ajudar a reduzir a celulite, a flacidez e as estrias.

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Até 15 de agosto
Decorrem até ao dia 15 de agosto de 2021 as candidaturas à 9ª edição do Prémio de Jornalismo na área da Dor, o prémio anual...

O valor total do prémio é de três mil euros. Ao jornalista vencedor é entregue um prémio no valor de dois mil euros e, ao segundo classificado, um prémio no valor de mil euros.

O prémio destina-se a todos os jornalistas, com carteira profissional válida, residentes em Portugal continental e Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, cujos trabalhos abordem qualquer tipo de dor, aguda ou crónica, e tenham sido publicados na imprensa - escrita e online -, televisão e rádio, desde o dia 1 de janeiro de 2020 até ao dia 30 de junho de 2021.

Cada candidatura deverá consistir no envio de um exemplar do trabalho, juntamente com carta de candidatura assinada pelo autor principal, e deve ser dirigida à Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor e ao Presidente da Fundação Grünenthal para [email protected] e [email protected].

O júri, composto por cinco membros - dois indicados pela APED, dois indicados pelo Sindicato dos Jornalistas e um pela Fundação Grünenthal - avaliará os trabalhos a concurso com base em critérios como a coerência com os objetivos do Prémio, a criatividade, a investigação, a relevância e a qualidade das peças. Poderão ser ainda entregues menções honrosas as quais não estarão associadas a qualquer valor pecuniário.

Na última edição do Prémio de Jornalismo na área da Dor, o 1.º prémio foi atribuído à jornalista Cristina Lai Men, da TSF, pela reportagem “Renascidos do Cancro”, e o segundo prémio atribuído à jornalista Susana Pinheiro, do Público, com a reportagem “Ir ao hospital fazer acupunctura, hipnose ou “reiki””. A Menção Honrosa foi atribuída à jornalista Susana Dias Oliveira, pela peça “Dor Crónica, Dor que mói”, publicada na Notícias Magazine.

Consulte o regulamento completo da 9.ª edição do Prémio Jornalismo na área da Dor http://www.fundacaogrunenthal.pt/premios-fundacao-grunenthal/premio-jornalismo  

 

 

Distinção internacional
Unidade de Cirurgia do Ombro e Cotovelo do Serviço de Ortopedia do Hospital CUF Descobertas acaba de ser nomeada "Teaching...

Segundo António Cartucho, coordenador da Unidade de Cirurgia do Ombro e Cotovelo do Serviço de Ortopedia do Hospital CUF Descobertas, “ser considerado "Teaching Center" desta que é a sociedade científica europeia mais prestigiada, na área do ombro e cotovelo, revela o reconhecimento da excelência da prática clínica, da atividade científica e da capacidade de ensino prático e teórico na área do ombro e cotovelo do Hospital CUF Descobertas”.

Para ser membro da SECEC é necessário preencher um exigente formulário curricular, requisito este que é cumprido por todos os Cirurgiões ortopedistas do núcleo do ombro e cotovelo do Hospital CUF Descobertas: “Desde há 15 anos que temos um programa de fellowship pelo qual passaram mais de 30 cirurgiões nacionais e internacionais”, revela o ortopedista. Trata-se de um estágio, com a duração mínima de 3 meses e máxima de 1 ano, onde é dada formação teórica e prática na área de cirurgia do ombro e cotovelo. Para tal, os fellows participam em todas as atividades do Hospital: desde a consulta, às cirurgias, às urgências que chegam ao Atendimento Permanente, às reuniões clínicas, até ao trabalho de investigação, com a produção de um trabalho científico para publicação.

“Agora, por sermos um centro credenciado pela SECEC, todos os cirurgiões ortopédicos europeus, com interesse na área do ombro, podem estagiar num centro credenciado em Portugal. Para tal terão de apresentar a sua candidatura através da SECEC preenchendo os requisitos necessários”, informa o coordenador da Unidade de Cirurgia do Ombro e Cotovelo do Serviço de Ortopedia do Hospital CUF Descobertas.

 

Estudo
Uma nova investigação, publicada na Revista Nature, vem mostrar que as pessoas que morrem de Covid-19 apresentam inflamação e...

As análises ao tecido cerebral de oito pessoas que morreram de Covid-19 e de outras 14 que morreram de outras causas mostraram "mudanças surpreendentes" no cérebro dos pacientes com coronavírus, disse à Reuters a investigadora da Universidade de Stanford,Tony Wyss-Coray.

A sua equipa, juntamente com colegas da Universidade de Saarbruecken, na Alemanha, analisou milhares de genes em cada uma das 65.309 células individuais retiradas de amostras de tecido cerebral.

Os investigadores descobriram ainda que genes relacionados com a cognição, esquizofrenia e depressão foram "ativados" mais frequentemente no cérebro de pacientes Covid-19.

Wyss-Coray disse ainda que a sua equipa não conseguiu encontrar o vírus no cérebro, sugerindo que "a infeção do vírus no resto do corpo pode ser suficiente para causar sintomas neurológicos, mesmo em pessoas que não morrem da doença".

 

Coronavírus no mundo
A Índia alertou, esta quarta-feira, que foi detetada uma mutação da variante Delta ainda mais infeciosa: a Delta Plus, da qual...

Devido a este alerta, alguns países ponderam já voltar atrás com algumas medidas de alívio.  Israel pode voltar a usar a máscara devido ao ressurgimento da doença em duas escolas. Já a Austrália está a enfrentar surtos persistentes de Covid-19, entre pessoas infetadas sem ter tido contacto físico com doentes. Ambos os países atribuem este aumento de novos casos à variante Delta.

A OMS, a CE e os peritos pedem cautela face a esta ameaça acrescida, uma vez que se trata de uma variante altamente infeciosa.

 

 

Estudo INSA
De acordo com os resultados preliminares das sequenciações obtidas no mês de junho, no âmbito do estudo sobre a diversidade...

No que diz respeito à variante Alfa, associada ao Reino Unido, o estudo do INSA estima uma prevalência desta variante de cerca de 30% em LVT e de 80% no Norte.

“Apesar de preliminares e de constituírem apenas uma fração do total de amostras positivas de COVID-19 que ainda serão analisadas durante o mês de junho, estes resultados permitem conhecer melhor a prevalência das principais variantes genéticas do SARS-CoV-2 em Portugal, nomeadamente para as regiões LVT e Norte, nas quais a amostragem é mais significativa”, escreve o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge em nota informativa.

Os dados apresentados sugerem igualmente que apenas 2.5% dos casos associados à variante Delta apresentam, ainda, a mutação K417N. “Esta mutação, também associada à variante Beta, anteriormente designada como variante da África do Sul, tinha sido, recentemente, apontada como alvo de vigilância apertada pelas autoridades de saúde do Reino Unido, sendo que Portugal era um dos países onde a mesma tinha sido identificada na variante Delta. Estes resultados sugerem que a variante Delta com esta mutação adicional não ganhou expressão relevante em Portugal”, informa o INSA.

No que diz respeito às variantes Beta e Gama (501Y.V3, associada ao Brasil, Manaus), enquanto a primeira não foi detetada em qualquer das amostras analisadas durante o mês de junho, a segunda (Gama) aparece com uma prevalência de cerca de 3%, tanto na região Norte como na região de Lisboa e Vale do Tejo, mantendo os valores estimados no mês de maio.

“Recorda-se que se estima que a variante Delta tenha um grau de transmissibilidade cerca de 60% superior à variante Alfa”, refere este instituto.

O INSA, através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, vai proceder, nos próximos dias, a uma atualização destes dados, uma vez que a sequenciação com vista à caracterização genética de SARS-CoV- 2 decorre em modo contínuo. Até à data, sublinha, foram analisadas 8751 sequências do genoma de SARS-CoV-2.

 

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 1497 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e três mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a única de todo o território português a registar mortes (três) por Covid-19, desde o último balanço, mostra o boletim divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde.

De acordo com o documento, foram diagnosticados 1497 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 964 novos casos e a região norte 208. Desde ontem foram diagnosticados mais 108 na região Centro, 59 no Alentejo e 127 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 12 infeções e 19 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 437 doentes internados, menos 13 que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 100 pacientes, também menos um doente internado que no dia anterior.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 860 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 822.234 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 29.012 casos, mais 634 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 1.760 contactos, estando agora 43.419 pessoas em vigilância.

Dia Internacional de Sensibilização para a Escoliose assinala-se a 26 de junho
A propósito do Dia Internacional de Sensibilização para a Escoliose, que este ano se assinala no dia

“A escoliose é uma doença com um grande impacto na autoestima das crianças, uma vez que provoca uma deformidade visível em forma de ‘S’ na coluna, estando por vezes associada a uma verdadeira bossa do tórax (‘corcunda’). Como tal, é crucial estarmos atentos aos primeiros sinais desde cedo, facilitando a realização de um diagnóstico precoce, fundamental para o sucesso e a eficácia dos tratamentos”, explica o ortopedista pediátrico João Lameiras Campagnolo, coordenador da Campanha “Josephine Explica a Escoliose”.

 Mais de 70% dos casos de escoliose não apresentam nenhuma causa conhecida, no entanto, existem várias crenças erradas à volta das suas causas, bem como dos sintomas e tratamentos. Conheça os principais mitos associados a esta doença:

  • Mito 1 – O peso das mochilas é uma das causas da escoliose: Quando se conhece a sua origem, a escoliose está geralmente relacionada com uma doença subjacente, com fatores genéticos e hereditários. Como tal, embora a causa da escoliose permaneça desconhecida, o seu desenvolvimento não tem sido relacionado com o uso de mochilas ou ao transporte de malas pesadas.
  • Mito 2 - A escoliose pode ser causada por uma má alimentação: Sabe-se que esta doença não é causada por uma má alimentação. No entanto e embora não corrija a escoliose, manter um peso corporal adequado através de uma alimentação saudável e da prática regular de exercício físico é fundamental para a saúde, ajudando também a prevenir o surgimento de dores nas costas.
  • Mito 3 - Estar muito tempo sentado provoca escoliose: Embora o sedentarismo tenha várias implicações no que respeita à saúde da sua coluna, passar muito tempo sentado não tem implicações específicas no surgimento da escoliose.
  • Mito 4 – Passar demasiado tempo a mexer no telemóvel pode provocar escoliose: Quando utilizamos o nosso telemóvel, temos a tendência de olhar para a frente e para baixo, a chamada “posição SMS”, levando a um aumento da pressão no pescoço. Apesar de se poder traduzir em problemas posturais e musculares, contribuindo para o surgimento de dores, a escoliose não é desencadeada pelo excesso de tempo passado a utilizar o telemóvel.
  • Mito 5 - Esta é uma doença que provoca dor: Contrariamente a uma ideia que é comum, geralmente, esta doença não provoca dor. As dores nas costas podem dever-se a vários fatores, como a adoção de posturas incorretas, o transporte de malas muito pesadas ou lesões, e não necessariamente à deformidade da coluna.
  • Mito 6 - É na infância que todos os tipos de escoliose se manifestam: Embora seja frequentemente observada em crianças, a escoliose pode manifestar-se em qualquer idade, sendo mais comum a partir dos 10 anos. A partir desta idade, na maior parte das vezes, não é possível determinar o motivo do desvio da coluna. Antes desta idade, a escoliose apresenta mais frequentemente causas conhecidas, como malformações congénitas da coluna e doenças neurológicas.
  • Mito 7 - A escoliose tem cura: Esta é uma doença que não tem cura, exceto em raros casos de resolução espontânea na infância precoce. No entanto, existem formas de acompanhar e corrigir a deformidade da coluna vertebral. As opções de tratamento da escoliose podem incluir o uso de colete de correção, em casos menos graves, ou a cirurgia à coluna, nos casos mais graves ou nos casos de curvas que não responderam como esperado a um tratamento conservador. Um diagnóstico precoce contribui para que haja um acompanhamento e tratamento adequados, com evolução menos grave da escoliose.
  • Mito 8 - Todas as pessoas com escoliose precisam de ser tratadas: A escoliose pode afetar 2 a 3% das crianças e jovens, mas são menos de 1% os casos que necessitam de tratamento, uma vez que a observação pode ser uma opção para curvaturas menores.
  • Mito 9 - A escoliose impede as mulheres de terem filhos: Mulheres com escoliose podem ter filhos. No entanto, se possuírem, por exemplo, doenças genéticas ou tumores é importante haver uma apreciação prévia para avaliar a saúde da mulher e os riscos do bebé, devendo haver uma avaliação caso a caso.

A escoliose é a principal deformidade da coluna em crianças e adolescentes, mas também pode manifestar-se numa fase adulta. É uma doença que pode ter várias causas, mas na maior parte das vezes (70-80%) estas não são conhecidas, sendo designada de escoliose “idiopática”.

Como referido, esta doença é mais comum a partir dos 10 anos, uma idade crítica no desenvolvimento das crianças (perto do início da adolescência, durante a qual o crescimento evolui muito rapidamente), sendo crucial que os pais e os educadores estejam atentos aos primeiros sinais de alerta, procurando ajuda junto do médico de família ou do pediatra de forma a chegar a um diagnóstico precoce. A existência de uma diferença de altura entre os ombros, o descair de um dos lados da cintura ou a identificação de uma proeminência da caixa torácica (quando a criança dobra o tronco para diante) são alguns dos sinais a ter em conta.

Esta patologia, em função da sua gravidade, pode ter um grande impacto na vida do doente. Formas mais leves de escoliose podem causar um leve desconforto. Nas formas intermédias, acrescenta-se uma diminuição da autoestima (uma vez que possui uma deformidade visível aos olhos dos outros). Nas formas mais graves de escoliose podemos ter dores crónicas, órgãos internos afetados pela diminuição de espaço ou até a diminuição da esperança média de vida. 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Último relatório de vacinação
Segundo o relatório de vacinação divulgado, ontem, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), 46% dos portugueses já tomou a primeira...

De acordo com o documento, que incide sobre o período compreendido entre os dias 14 e 21 deste mês, 4.688.551 pessoas (46% da população) já estão vacinadas com a primeira dose, o que corresponde a um aumento de 338.623 pessoas face à semana anterior. 

O mesmo relatório indica que, no mesmo perído, 2.947.718 das pessoas apresentam o esquema vacinal completo, o que corresponde a 29% da população.

Por faixas etárias, o relatório da DGS revela que 98% (659.804) das pessoas com 80 ou mais anos receberam a primeira dose e 93% (629.211) a segunda. Com a primeira dose está vacinada 96% (1.543.716) da população com idades compreendidas entre os 65 e os 79 anos e, com a segunda, 59% (945.894). 

No grupo populacional entre os 50 e os 64 anos, iniciaram a vacinação 73% (1.575.758) e o processo está concluído em 43% (918.951). 

Entre os 25 e 49 anos, 26% (861.058) receberam a primeira dose e 13% (420.176) a segunda. 

Já têm a primeira dose da vacina 6% das pessoas entre os 18 e 24 anos (45.925) e 4% (32.669) têm as duas. 

O balanço semanal da vacinação refere que, desde 27 de dezembro de 2020, Portugal continental recebeu 8.604.606 doses, tendo sido distribuídas 7.566.600. 

Pode consultar o relatório completo, aqui.

Robô utiliza lâmpadas que emitem raios ultravioletas C que são particularmente agressivos para os vírus
O Centro Hospitalar de Leiria recebeu um robô de desinfeção equipado com uma luz UV, concentrada em todas as superfícies, capaz...

“Para o CHL e para o Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos [GCL-PPCIRA] este robô foi um ganho extraordinário, e à medida que formos ganhando experiência no seu manuseamento e utilização, será com certeza um dispositivo indispensável na nossa rotina de desinfeção e prevenção de infeções, e ao desenvolvimento de resistências a microrganismos”, refere Maria Fernanda Cunha, coordenadora do GCL-PPCIRA do CHL.

De acordo com o Centro Hospitalar de Leiria, este robô utiliza lâmpadas que emitem raios ultravioletas C que são particularmente agressivos para os vírus, causando reações fotoquímicas nos seus componentes proteicos e enzimáticos. O robô funciona em modo manual, comandado pelo utilizador através de um tablet, ou em modo automático, após o mapeamento das áreas a desinfetar. Para a desinfeção automática, o robô pode realizar um máximo de dez salas programadas. Quanto mais próximo o robô estiver das superfícies “críticas” de alto contacto, maior será a intensidade do feixe de luz UVC, esclarece em comunicado.

Segundo Maria Fernanda Cunha, “este robô é muito mais rápido em comparação com outros dispositivos de desinfeção. Por exemplo, o tempo para destruição do vírus SARS-Cov-2 na exposição máxima UVC a 1 metro de distância das paredes ou de outros objetos é de 8,2 segundos. Esta rapidez permite a entrada imediata de doentes e profissionais na divisão desinfetada, pois não deixa qualquer resíduo ou vapor, já que o seu funcionamento se baseia na utilização da luz”.

Em comunicado o centro hospitalar faz saber que também “o meio ambiente é poupado, na medida em que não são usados produtos químicos, e a eficácia do robô pode ser medida através da colocação de indicadores nas salas a desinfetar que, por mudança de cor, atestam o nível de esterilização”.

Para além do objetivo de minimizar a disseminação do Covid-19, este robô pode ser usado para a redução de infeções hospitalares e custos associados. “O fenómeno da multirresistência às drogas, nomeadamente aos antibióticos, é um problema relevante nas instituições de saúde, com o número crescente de doentes com infeções a microrganismos multirresistentes”, destaca Maria Fernanda Cunha. “Existe uma lista de bactérias produtoras de enzimas (as carbapenemases), que obrigam ao rastreio dos doentes portadores destes microrganismos com o objetivo o seu isolamento dentro da instituição ou na comunidade. Após a alta destes doentes, as enfermarias ou quartos deverão ser limpos e desinfetados o mais eficazmente possível, de forma a que, com a segurança máxima, outros doentes possam ser internados. Com o novo robô esta tarefa será mais célere.”

Ablação ultrassónica do corpo ciliar
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) realizou esta semana duas intervenções para tratamento do glaucoma com...

Realizadas pela equipa do Serviço de Oftalmologia de Portimão, as cirurgias de ablação ultrassónica do corpo ciliar, vão permitir tratar a pressão intraocular elevada que conduziu ao glaucoma nos dois doentes intervencionados, evitando o agravamento da doença que pode levar à perda severa de visão ou mesmo a uma situação de cegueira irreversível.

Segundo Filipe Isidro, médico oftalmologista que realizou este procedimento, esta intervenção cirúrgica “consiste na destruição parcial do corpo ciliar, que é o órgão que produz o humor aquoso, levando à diminuição da produção deste líquido, o que consequentemente conduzirá à descida da pressão intraocular. Este procedimento, ao contrário dos outros tratamentos cirúrgicos preconizados para o tratamento do glaucoma, tem a vantagem de ser não invasivo, anulando assim as complicações dos procedimentos típicos que criam cirurgicamente uma «abertura» (fístula) para drenar o líquido, o que acarreta sempre riscos de infeção associados, que por vezes podem ser graves”

“É então uma técnica mais segura, com muito menos efeitos secundários e que, a longo prazo, salvaguarda o olho”, conclui o médico oftalmologista.

O Glaucoma é uma doença grave, e que na maioria das vezes só é detetada com uma ida ao Oftalmologista, ou quando apresenta sintomas, que normalmente é já numa fase muito avançada da doença, pelo que os profissionais deixam o apelo a que as pessoas maiores de 50 anos consultem o oftalmologista com regularidade para avaliação da sua saúde ocular, e principalmente da pressão intraocular, que pode conduzir ao glaucoma.

 

Campanha de angariação de fundos “Mascotes Solidárias”
A BebéVida, banco de tecidos e células estaminais português, entregou um conjunto de donativos ao Instituto Português de...

A entrega foi feita pelo administrador do laboratório, Luís de Melo, ao presidente do Conselho de Administração do IPO do Porto, Rui Henrique, à diretora do Serviço de Pediatria, Ana Maia Ferreira, e à coordenadora da equipa lúdico-pedagógica, Filomena Maia.

Em 2020, para assinalar o Dia Internacional da Criança com Cancro, a 15 de fevereiro, a BebéVida lançou as “Mascotes Solidárias”, com uma campanha de angariação de fundos para o IPO do Porto. Durante um mês, na compra das pequenas células estaminais em formato de peluche, 5€ revertiam para a Ala Pediátrica. Este ano, a campanha solidária repetiu-se, durante o mês de maio.

“É com satisfação que entregamos estes donativos a uma instituição como o IPO do Porto, que desempenha um importantíssimo papel na prestação de cuidados de saúde centrados no doente oncológico com qualidade, humanismo e eficiência”, refere Luís Melo, administrador da BebéVida. “Este é um pequeno gesto que esperamos replicar futuramente, ajudando o instituto a continuar o seu trabalho da melhor forma possível”, acrescenta o responsável pelo laboratório.

A BebéVida é um banco de tecidos e células estaminais sediado no Porto, criado em 2004, que assume o compromisso de devolver à sociedade portuguesa parte do que dela recebe. Todos os anos 5% dos resultados líquidos da empresa são distribuídos por instituições particulares de solidariedade social. Exemplo disso têm sido as inúmeras campanhas levadas a cabo, ao longo deste ano e do anterior, pela BebéVida, para apoiar a IPSS Vida Norte que se dedica a apoiar grávidas e bebés em situações de fragilidade na zona do Porto e Braga. 

 

Iniciativa passa a ser em formato híbrido
A partir de agora, além das sessões online, vai ser possível participar, todas as semanas, presencialmente nas Conversas com...

Numa altura em que se prossegue ao desconfinamento progressivo do país, as Conversas com Barriguinhas apresentam um conceito híbrido com o objetivo de "dar também oportunidade aos futuros pais de trocarem experiências e poderem esclarecer as suas dúvidas sobre esta etapa importante das suas vidas, de uma forma mais próxima, pessoal e personalizada, através da participação presencial e em segurança nas sessões". Em comunicado a organização faz saber que os “eventos offline” regressam "com um formato adaptado às novas necessidades, com um número de pessoas limitado por sessão, em cumprimento das normas definidas pelas autoridades".

Vila Franca de Xira, Tavira, Algueirão-Mem Martins, Vila Nova de Famalicão, Arruda dos Vinhos, Gondomar, Bragança e Santana, em Figueira da Foz são as primeiras localidades a receber a iniciativa até ao fim do mês de junho. Em iulho as sessões decorrem em Alfragide, Guimarães, Vila Real de Santo António, Alverca do Ribatejo, Maia, Almancil, Vila Nova de Gaia, Faro e Gondomar.

"Nestes encontros, estará presente um especialista em células estaminais da Crioestaminal para explicar o papel destas células, presentes no cordão umbilical do bebé, como opção terapêutica no tratamento de mais de 80 doenças, e esclarecer dúvidas sobre o processo de criopreservação, de forma a ajudar todos os futuros pais a tomar uma decisão informada sobre guardar ou doar as células estaminais do cordão umbilical do seu bebé. Em algumas destas sessões, haverá ainda a possibilidade de realizar uma mini sessão fotográfica na gravidez", avança fonte da organização.

 

Parceira com o International Collaboration for Participatory Health Research (ICPHR).
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) inicia, em setembro deste ano, um novo curso de pós-graduação em Pesquisa...

Para esta formação, coordenada pela professora Irma da Silva Brito, podem candidatar-se licenciados nas áreas da saúde (enfermagem incluída), educação, apoio e desenvolvimento social, preferencialmente gestores (ou colaboradores) de projetos de extensão ou de organizações de intervenção comunitária.

Segundo o comunicado da instituição, o “Panorama histórico e fundamentos teóricos da pesquisa-ação participativa”, “Questões éticas e de liderança na pesquisa-ação participativa”, “Desenvolvimento de projetos de pesquisa-ação participativa em saúde”, “Processos de construção compartilhada do conhecimento e de Epidemiologia participativa” e “Mix métodos em pesquisa-ação participativa” são alguns dos conteúdos programáticos desta pós-graduação que irá começar no dia 28 de setembro de 2021.

As questões da “Reprodução, transformação e impacte da pesquisa-ação participativa”, da “Sustentabilidade e financiamento da pesquisa-ação participativa” e da “Disseminação, reprodutividade e transferibilidade da pesquisa-ação participativa” vão ser, também, tratadas ao longo deste curso, “onde os participantes treinarão diversas formas de fazer candidaturas e de disseminar os resultados dos seus projetos, inclusive elaborando pequenos filmes”.

De acordo com a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, a primeira fase de candidaturas a esta pós-graduação decorre até 13 de julho.

Para mais informações pode consultar o sítio da ESEnfC na Internet, em www.esenfc.pt (menu Estudar/Cursos/Pós-graduações), ou os Serviços Académicos da instituição ([email protected])

 

 

 

 

 

Reino Unido
Os investigadores britânicos estão a trabalhar para determinar se a vacina da gripe e uma vacina COVID-19 podem ser...

Graham Medley, que preside a um subgrupo do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos da OMS (SAGE) em Vacinação, disse que se espera “que as taxas de contacto não sejam tão baixas no inverno que vem como no inverno passado. As restrições não serão tão pesadas e, consequentemente, haverá uma epidemia de gripe."

Tendo em conta estas expetativas, o estudo comFluCov está a analisar os efeitos secundários da administração de uma vacina recomendada contra a gripe, juntamente com as vacinas COVID-19 da AstraZeneca ou Pfizer/BioNTech, bem como as respostas imunes quando ambas vacinas são coadministradas.

Segundo a publicação, a Novavax e a Moderna estão também a estudar o desenvolvimento de uma vacina combinada contra a Covid e a gripe.

Embora os resultados oficiais do ComFluCov sejam esperados até agosto ou setembro, os primeiros dados sobre os efeitos adversos após coadministração de vacinas já foram partilhados com o Comité Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido (JCVI), admite o investigador-chefe Rajeka Lazarus.

Adam Finn, membro do JCVI, diz que existe uma "possibilidade razoavelmente forte" de que tanto a vacina COVID-19 como a vacina da gripe possam ser administradas ao mesmo tempo, já no próximo outono, ou como parte de um programa para administrar as vacinas de reforço COVID-19 no início do próximo ano, ou mesmo em ambas as ocasiões.

 

Combater fake news
O Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (IHMT – NOVA) lança hoje o Imune.pt – Informação...

Imune.pt surge no contexto pandémico que atravessamos com o propósito de contribuir para a literacia em saúde e para a disseminação de informação verificada sobre vacinas. É uma plataforma digital de partilha e de cooperação científica e social, em língua portuguesa, construída para chegar a todos os países lusófonos nas suas inúmeras formas de expressão, quer dentro do contexto lusófono, quer a nível internacional. Para que possam ser facilmente entendidos por qualquer pessoa, independente do seu nível prévio de conhecimento sobre este tema, os conteúdos disponibilizados por esta plataforma foram desenvolvidos de forma rigorosa, com base em dados científicos fiáveis atualizados.

Perante as múltiplas informações complexas e até contraditórias, a proliferação de desinformação e de fake news, a par de uma crescente desconfiança em relação à ciência, torna-se fundamental, aos dias de hoje, fornecer fontes de informação verificadas que, de forma acessível e rigorosa, possam contribuir para o maior conhecimento do público em geral sobre um tema tão pertinente como o da vacinação. A gravidade da pandemia da COVID-19 reforçou a necessidade de informação confiável e precisa que possa esclarecer e educar toda a população, mas, também, evidenciou o quão suscetível a mesma está a teorias da conspiração, à desinformação e à “infodemia”. É com o propósito de contribuir para esta literacia em saúde e para a disseminação de informação verificada sobre vacinas que o IHMT – NOVA lança o Imune.pt, um ecossistema “imune à desinformação”, criado numa plataforma web-based, mobile-responsive e suplementada por redes sociais para que, em conjunto com os melhores parceiros, seja partilhada informação verificada sobre o tema da vacinação e imunização.

A plataforma integra um menu sobre “Vacinação”, o qual disponibiliza informação sobre o tema das vacinas, respetivos benefícios, contributos para a saúde global e mecanismos de aprovação e segurança. Tem, também, uma área reservada ao tema da “Covid-19”, onde é possível ter acesso a informação detalhada sobre as vacinas Covid-19, sobre como se transmite o vírus, que variantes existem e quais as medidas de prevenção mais eficazes. Há, também, uma área de “Respostas Diretas”, que disponibiliza esclarecimentos sobre a vacinação da Covid-19 e a vacinação em geral, uma área denominada “À Descoberta”, onde são disponibilizadas notícias e curiosidades sobre vacinação e, por fim, uma área intitulada “Epidemias em Imagem” que partilha uma visão sobre a história das epidemias e da imunização. 

Sob coordenação geral da subdiretora do IHMT – NOVA, Filomena Pereira, o Imune.pt é produzido por uma equipa editorial com o apoio de uma Comissão Editorial especializada, constituída pela equipa científica do próprio instituto. Fazem parte desta Comissão, a investigadora auxiliar Ana Armada, o professor associado Celso Cunha, o professor associado Jorge Seixas e o investigador principal Philip J. Havik.

Segundo Filomeno Fortes, diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (IHMT – NOVA), “a literacia em saúde não escolhe horas nem formatos para salvar vidas, pelo que consideramos fundamental, com a criação do Imune.pt, garantir ao público em geral o acesso continuado de informação, produzida por fontes verificadas e com atualizações regulares 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano”. 

Para o responsável, “esta plataforma de partilha e cooperação científica e social, em língua portuguesa, foi construída para impactar todos os países lusófonos nas suas inúmeras formas de expressão” e “a sua lusofonia dá-lhe a marca que se reconhece nos inúmeros sotaques que a língua portuguesa pode ter. Trata-se, portanto, de uma plataforma que fala com o sotaque de quem a lê”.

Imune.pt tem como princípios o rigor científico, a idoneidade e a qualidade informativa. A informação disponibilizada é de âmbito geral, não substituindo o aconselhamento clínico entre médico e cidadão.

Desordem genética rara
A hipofosfatémia ligada ao cromossoma X (XLH) é uma desordem herdada rara caracterizada por baixos n

O XLH, também conhecido por raquitismo hipofosfatémico ou raquitismo familiar, tem na sua origem mutações num gene - designado PHEX - que está envolvido na regulação da quantidade de fosfato no corpo. As mutações neste gene conduzem a uma concentração acrescida de uma proteína chamada fator de crescimento do fibroblasto 23 (FGF23), que regula a reabsorção do fosfato nos rins. Demasiado FGF23 conduz a uma perda de fosfato pelos rins, uma vez que impede a sua absorção, levando à hipofosfatémia e aos sintomas resultantes de XLH.

Uma vez que este gene está localizado no cromossoma X, ter apenas uma cópia mutante do gene é suficiente para causar a condição em ambos os sexos. Deste modo, uma mulher com XLH tem 50% de hipóteses de passar XLH a cada um dos seus filhos. Um homem com XLH passará XLH a todas as suas filhas, mas a nenhum dos seus filhos.

Contudo, em alguns casos, a doença não é herdada de um progenitor, mas ocorre numa pessoa sem histórico familiar de XLH, devido a uma nova mutação (de novo) no gene responsável.

Frequentemente diagnosticado na infância, mas não antes dos 18 meses de idade, há casos em que o seu diagnóstico chega em idade adulta.

Quanto aos sintomas, esteva variam consoante a gravidade e de pessoa para pessoa. Assim enquanto algumas pessoas com XLH não apresentam sintomas relacionados com os ossos, apresentando apenas hipofosfatémia, outras apresentam sintomas clássicos da doença.

Em muitos casos, estes tornam-se evidentes nos primeiros 18 meses de vida, destacando-se o desenvolvimento ósseo anormal (levando a curvar ou torcer os membros inferiores) ou baixa estatura.

Não obstante, há outros sinais a considerar precocemente ou com desenvolvimento tardio como é o caso da dor nos ossos, dor e fraqueza muscular, calcificação dos tendões e ligamentos, desenvolvimento dentário anormal, abcessos dentários e dor de dentes

Frequentemente, e no caso de os sintomas apenas surgirem em idade adulta, estes incluem dor nas articulações e mobilidade deficiente, entesopatia, abcessos dentários e perda de audição.  

O diagnóstico de XLH é obtido com base em um exame físico e recurso a exames de sangue, teste de imagem, como o Raio-X, e histórico familiar.

Os fatores específicos considerados para o diagnóstico incluem:

  • Uma taxa de crescimento lenta e uma inclinação notável das pernas ou outras anomalias esqueléticas.
  • Baixos níveis de fosfato e altos níveis de FGF23 no sangue
  • Falta de resposta dos níveis de fosfato ao tratamento com vitamina D.
  • Alta excreção de fosfato nos rins

O teste genético do XLH está disponível e pode confirmar o diagnóstico se uma mutação for identificada, no entanto este teste é vital para o diagnóstico.

O seu tratamento é feito com recurso a suplementos de fosfato, habitualmente, combinados com calcitriol. O calcitriol aumenta os níveis de cálcio aumentando a quantidade de cálcio absorvida nos intestinos e a quantidade de cálcio mantida nos rins.

Nas crianças, o tratamento é geralmente iniciado no momento do diagnóstico e continua até que os ossos parem de crescer.  O principal objetivo do tratamento para adultos é ajudar a melhorar a dor.

Outros tratamentos para o XLH, dependendo dos sintomas e da gravidade, podem incluir:

  • Hormona de crescimento para melhorar o crescimento das crianças
  • Cirurgia corretiva aos membros inferiores
  • Tratamento para reparar anomalias cranianas, tais como fusão prematura dos ossos do crânio (sinostose).
  • Procedimentos dentários para tratar a dor nos dentes e nas gengivas.

Recentemente foi aprovado um medicamento, designado de medicamento órfão, que pode utilizado em crianças com mais de 1 ano de idade, adolescentes com esqueletos em crescimento, caso sejam observadas, via radiográfica, alterações ósseas. A sua indicação para adultos também já foi aprovada.  

Fontes: 
https://www.orpha.net/consor/cgi-bin/OC_Exp.php?Expert=89936&lng=PT
https://xlhlink.eu/pt-pt/about-xlh/what-is-xlh.html
https://rarediseases.info.nih.gov/diseases/12943/x-linked-hypophosphatemia

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Estudo publicado na Science Translational Medicine detetou na mucosa olfatótiva de pacientes com Covid-19 partículas virais de...

No seu estudo, Fabiano de Abreu afirmou que a anosmia está associada à persistência viral e inflamação no epitélio olfativo. Em exames na mucosa olfatória em pacientes com perda do olfato foram detetadas partículas virais de SARS-CoV-2 e inflamação em vários tipos de células no neuroepitélio olfatório, incluindo neurônios sensoriais olfatórios.

Os recentes estudos científicos relatam que  o neuroepitélio olfativo é um importante local de infeção por SARS-CoV2 com vários tipos de células, incluindo neurónios sensoriais olfativos, células de suporte e células do sistema imunológico, tornando-se infetados.

Por fim, a pesquisa revelou que a persistência da SARS-CoV-2 e a inflamação associada no neuroepitélio olfativo podem ser responsáveis por sintomas prolongados ou recorrentes como a perda do olfato, que devem ser considerados para o tratamento médico ideal desta doença.

 

 

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