Prémio de reconhecimento europeu
Três enfermeiros da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), que é acolhida pela Escola Superior...

Paulo Santos-Costa, Filipe Paiva-Santos e Cristina Costeira foram galardoados com o prémio "European Recognition of Nursing Excellence in Research during COVID-19", atribuído pela Região Europeia da Sigma Theta Tau International - Sociedade Honorífica de Enfermagem, face ao contributo que deram para uma investigação científica que juntou 1677 serviços e departamentos cirúrgicos de 122 países (com uma amostra final de 142 815 pessoas), no âmbito da iniciativa Global Surg – COVIDSurg Week.

Os investigadores, também membros do capítulo Phi Xi da Sigma (constituído em 2011 na ESEnfC), lideraram uma das poucas equipas a nível internacional, no âmbito deste grupo, maioritariamente compostas por enfermeiros.

Dos resultados do estudo, com base nos dados recolhidos e já analisados (outros ainda estão a ser examinados para posterior publicação), destaca-se, por exemplo, a recomendação de «um intervalo igual ou superior a sete semanas para a realização de intervenção cirúrgica, dado o risco acrescido de mortalidade após infeção por COVID-19», sendo que, «caso a pessoa continue sintomática, este intervalo deverá ser prolongado e acompanhado pela equipa multidisciplinar até nova decisão de data», referem os enfermeiros da equipa de investigadores da UICISA: E.

Quanto ao «isolamento antes de cirurgias eletivas», ele «poderá estar associado a um aumento ligeiro do risco de complicações respiratórias pós-cirurgia» e «o aumento do período de isolamento não parece reduzir este risco».

Resultados informam decisores políticos, gestores em saúde e cidadãos Outra conclusão do estudo dá conta de que os «utentes que irão realizar cirurgias com diagnóstico de infeção atual, ou recente, de SARS-COV-2 aparentam ter um risco acrescido de tromboembolismo venoso pós-operatório, quando comparados a utentes sem infeção prévia», referem Paulo Santos-Costa, Filipe Paiva-Santos e Cristina Costeira.

Os três investigadores da UICISA: E notam que esta «distinção atribuída pela Região Europeia da Sigma Theta Tau International pretende dar visibilidade aos contributos dos enfermeiros no âmbito da investigação realizada em altura de pandemia, com produção e disseminação de resultados que informem os decisores políticos, profissionais e gestores em saúde, assim como o cidadão, de modo a garantir uma prestação de cuidados mais segura, eficiente e de qualidade, numa altura tão atípica das nossas vidas».

Os enfermeiros a trabalharem em Coimbra destacam «o impacto» que a iniciativa Global Surg – COVIDSurg Week, da responsabilidade do NIHR Health Research Unit on Global Surgery, tem tido, «em diretrizes e normas desenvolvidas por organizações internacionais como a Japanese Society of Anaesthesia, a American Society of Anaesthesiologists e a Royal Australasian College of Surgeons».

Além de Paulo Santos-Costa, Filipe Paiva-Santos e Cristina Costeira, outros enfermeiros, nas áreas da prestação clínica (Raluca Oaten, capítulo Phi Um - Inglaterra) e da docência (Alina Kushkyan, Arménia), mereceram esta distinção da Sigma.

Os três investigadores agradecem o apoio concedido pelo Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, pela UICISA: E/ESEnfC e pelo capítulo Phi Xi da Sigma Theta Tau, para que esta colaboração fosse possível.

O capítulo Phi Xi, constituído em 2011, é composto por enfermeiros que se diferenciam pela excelência na área clínica, na educação, na investigação e na liderança em Enfermagem de instituições de saúde e ensino nacionais e internacionais.

Com sede nos Estados Unidos da América, a Sigma, fundada em 1922, é uma sociedade honorífica sem fins lucrativos, que desenvolve atividades com vista à melhoria da saúde das populações, através do desenvolvimento científico da prática de Enfermagem.

Participação Gratuita
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) organiza um webinar dedicado ao tema “Linfomas Cutâneos de Células T”, no...

A iniciativa conta com uma sessão que responde às questões “O que são Linfomas Cutâneos”, “Como se faz o diagnóstico?” e “Qual a abordagem terapêutica’”, e terá a participação da Dra. Mariana Cravo, do Serviço de Dermatologia e Consulta Multidisciplinar de Linfomas Cutâneos do IPO Lisboa e da Dra. Joaninha Costa Rosa, do serviço da Anatomia Patológica do IPO Lisboa.

Esta sessão será seguida de um momento de perguntas e respostas que contará com a participação das duas especialistas e ainda da Dra. Inês Barbosa, do Serviço de Hematologia e Consulta Multidisciplinar de Linfomas Cutâneos do IPO Lisboa e da Dra. Cristina Nave, do serviço de Psicologia do IPO Lisboa.

Esta ação conta com o apoio da Kyowa Kirin.

Tratamento experimental
O doente recuperou da paralisia facial e do braço esquerdo, logo no primeiro mês, e da perna esquerda no segundo mês, tendo...

As células estaminais do cordão umbilical revelam potencial para complementar as estratégias de reabilitação física atualmente utilizadas, para a recuperação da mobilidade de vítimas de acidente vascular cerebral (AVC). O mais recente caso de sucesso, que ocorreu na Coreia do Sul, foi agora reportado na revista científica World Journal of Stem Cells.

Em Portugal, a mortalidade por AVC é superior à de todos os países da Europa Ocidental e os resultados relativos aos anos de vida vividos com incapacidade e anos de vida perdidos são igualmente insatisfatórios. Embora as abordagens terapêuticas atualmente disponíveis para o tratamento de AVC ajudem a conter o dano neurológico e minimizar as suas sequelas, não atuam de forma a promover a regeneração da zona afetada.

“É no sentido de dar resposta a esta limitação que a terapia com células estaminais tem merecido a atenção de especialistas em todo o mundo como uma abordagem com potencial para promover a reparação da lesão cerebral resultante de um AVC, e, assim, complementar as estratégias já utilizadas na recuperação destes doentes”, esclarece Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal. “São já vários os estudos que têm evidenciado esta capacidade das células estaminais mesenquimais, tendo demonstrado tratar-se de uma terapêutica segura”, sublinha a especialista.

Neste caso, o doente de 55 anos estava incapaz de andar, tinha paralisia do lado esquerdo do corpo, nos membros superior e inferior, e apresentava dificuldades na fala, devido a um AVC isquémico – que ocorre por interrupção do normal fornecimento de oxigénio ao cérebro – classificado como moderado a grave.

O tratamento experimental, que consistiu na administração de duas infusões intravenosas de células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical, com 8 dias de intervalo, foi conjugado com terapia de reabilitação, durante 4 meses. O progresso do doente foi acompanhado durante 2 anos e meio após o tratamento experimental.

Um mês após o primeiro tratamento, o doente recuperou da paralisia facial e do braço esquerdo e, após 8 semanas, recuperou da paralisia na perna esquerda, tornando-se capaz de andar com apoio. Nas semanas que se seguiram, foi reavendo a destreza e o controlo dos movimentos e passou a realizar tarefas de complexidade crescente. Já às 65 semanas, regressou à sua atividade profissional, como médico veterinário.

A TAC realizada no final do período de acompanhamento revelou que as dimensões da lesão neurológica tinham diminuído significativamente. Além dos resultados positivos, não foram observadas ou reportadas quaisquer reações adversas ao tratamento com células estaminais do cordão umbilical, que foi considerado seguro.

 

Campanha educativa transforma os mais novos nos super-heróis da família com a ajuda dos professores
A propósito do Dia Mundial do AVC, a iniciativa “Fast Heroes 112” convida todas as crianças e os seus familiares a tirarem...

Para ajudar os Heróis Fast a bater o recorde mundial de maior álbum de fotografias de pessoas a usarem uma máscara de super-herói, basta aceder ao site oficial da campanha e enviar uma fotografia ou mais. A máscara oficial da “Fast Heroes 112” pode ser descarregada aqui. Cada pessoa pode submeter várias fotos, desde que todas sejam diferentes.  

“O AVC representa uma das principais causas de morte em Portugal, sendo também a principal causa de morbilidade e de potenciais anos de vida perdidos de entre as várias doenças cardiovasculares. Por hora, três portugueses sofrem um AVC, sendo que um deles não sobrevive e outro fica com sequelas incapacitantes”, explica José Castro Lopes, Presidente da Sociedade Portuguesa do AVC (SPAVC). 

A iniciativa Fast Heroes tem como objetivo educar crianças relativamente aos sintomas do AVC para que estas saibam rapidamente identificar quando um familiar, como um dos seus avós, estiver a ter um. Desta forma, é possível garantir que os doentes chegam ao hospital de forma atempada, evitando consequências mais graves e ajudando a reduzir estes números.  

“Muitas pessoas, mesmo com sinais de alerta, acabam por não agir de forma rápida ou correta, mas atrasar a ida ao hospital pode ser fatal. Cada 15 minutos agravam o prognóstico, representando 4% de probabilidade de voltar a casa sem sequelas graves e necessidade de reabilitação. Devido a isto, após o início dos sintomas, as primeiras horas são cruciais, uma vez que a janela temporal que garante a eficácia dos tratamentos principais dura apenas algumas horas”, reforça José Castro Lopes. 

Por isso mesmo, a iniciativa aproveita o incrível entusiamo das crianças pela aprendizagem e partilha dos conhecimentos com quem as rodeia, incentivando-as a ensinar toda a sua família, especialmente os avós. Desta forma, as crianças têm como missão educar pelo menos dois Grandheroes (Avós Heróis), através de diversas atividades programadas. 

A iniciativa conta com uma gama de atividades para serem implementadas nas escolas e em casa que giram à volta de quatro super-heróis. Francisco (a Face), Fernando (a Força) e Fátima (a Fala) são três super-heróis reformados que lhes vão ensinar os três principais sintomas de AVC. Já Tomás (a Tempo), reforça a importância de agir de forma atempada. 

Desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, conta com o apoio da Organização Mundial de AVC, da Sociedade Portuguesa do AVC e da Iniciativa Angels. Além do português, os materiais estão já adaptados para várias línguas.  

Para participar na campanha, basta ir ao website oficial, em www.fastheroes.com, e inscrever a sua criança ou registar-se como professor, caso queira implementar a iniciativa nas suas aulas. 

Especialista em Medicina de Reprodução
Quando um casal decide que está na hora de ter um filho é habitual que possa surgir, pelo menos, um

A infertilidade é mais frequente do que se pensa. Pode afetar cerca de 10 a 15% dos casais e 30% dos casos estarão relacionados com causas femininas, outros 30% com causas masculinas, 20% com causas mistas e outros 20% inexplicados. “Atualmente, graças à ciência, estamos em condições de ajudar a concretizar o sonho da maternidade mesmo quando há patologia. Quando não há uma explicação aparente para a infertilidade a ciência, em combinação com alguns conselhos que passam, por exemplo, pela adoção de um estilo de vida mais saudável, podem favorecer uma gravidez”, afirma a médica.  

Na sua opinião, “o estilo de vida que se vive em grandes cidades, com muito stress, alimentação pouco variada e com recurso a fast-food, aliada à falta de atividade física, leva-nos a problemas de excesso de peso e obesidade, o que tem um impacto negativo na fertilidade”. Quando esse stress conduz a quadros de depressão que obrigam à toma de medicação – antidepressivos por exemplo – é mais um fator de risco para quem pretende engravidar.  

Acrescenta que a alimentação e o exercício físico têm um papel muito importante na fertilidade e que há estudos que o comprovam. Ao contrário, o tabaco e álcool prejudicam a fertilidade de homens e mulheres. Outro aspeto fundamental está relacionado com a idade da mulher. “Por razões económicas ou profissionais, as mulheres estão a ser mães mais tarde o que traz consequências para a fertilidade. A quantidade e a qualidade dos ovócitos diminuem a partir dos 35 anos”, alerta Catarina Godinho. Em relação aos homens, assistimos também a um aumento dos casos de infertilidade nos últimos anos. A infertilidade masculina representa metade dos casos atendidos atualmente nas clínicas de procriação medicamente assistida. “Alguns estudos realizados em diversos países concluem que as substâncias químicas presentes em pesticidas, os solventes e recipientes de plástico que utilizamos diariamente contribuem para uma qualidade reduzida do sémen e, logo, para casos de infertilidade. O uso de alguns aparelhos como telemóveis ou portáteis/tablets e a utilização frequente de saunas e banheiras aquecidas estão entre os fatores considerados como possíveis causas da queda da qualidade do sémen”, salienta. 

Divirta-se! Saia de casa 

Tentar engravidar não é sinónimo de repouso. Divirta-se, saia com amigos, sem excessos, claro. Programe também passeios a dois para relaxar e namorar. Marque uma visita a um SPA, sozinha ou para o casal. Cuidar da sua vida social, afetiva e do seu corpo vai ajudar a relaxar e a aliviar alguma pressão que possa estar a sentir em torno da gravidez. Por vezes o casal está tão focado na gravidez e nas mudanças que a maternidade implica que se esquece de outros aspetos da vida que são essenciais para manter o equilíbrio do corpo e da alma. 

Respire, medite, pratique exercício 

Não deixe que as tensões se acumulem no corpo. De acordo com a médica, “os exercícios de respiração são uma ótima opção, uma vez que obrigam a pessoa a estar focada na respiração e não noutros assuntos que possam estar a perturbar a mente”. A atividade física, que pode ser a caminhada ou a prática de uma modalidade, produz benefícios cardiovasculares, metabólicos, endócrinos e neurológicos. Por outro lado, há estudos que demonstram que o exercício melhora a qualidade dos espermatozoides.  

Escolha bons alimentos e controle o peso 

Evite os alimentos processados. Dê primazia aos alimentos naturais e faça uma dieta variada com sementes, grãos, legumes, proteínas animais e/ou vegetais e produtos não refinados, ricos em fibras. Os alimentos mais amigos da fertilidade são os que contêm vitaminas e minerais como: ácido fólico (ajuda a prevenir defeitos e malformações no feto), DHA – ácido docosahexaenóico (essencial para a saúde do nosso cérebro, olhos e neurónios, além de revigorar os espermatozoides masculinos e promover o equilíbrio hormonal nas mulheres), Vitaminas B, C, D e E (para o controle hormonal, proteção espermática, desenvolvimento ósseo fetal, entre outros), selénio e cálcio. Uma alimentação variada, rica em produtos naturais evitará o excesso de peso corporal, grande inimigo da fertilidade. A obesidade também leva a um aumento das taxas de aborto e duplica o risco de morbidade fetal. Prepare lanches e refeições ligeiras saudáveis e faça piqueniques. Alie os piqueniques a dias ou tardes ao ar livre.  

Partilhe ansiedades e medos 

Não guarde os problemas só para si. Partilhe as ansiedades e medos com as pessoas mais próximas. Vai sentir-se mais aliviada e descontraída. É importante ter uma boa rede de suporte e vai acabar por se sentir menos pressionada. Se mesmo assim achar que não está a conseguir gerir as emoções sozinha ou achar que o problema da infertilidade está a prejudicar a vida do casal procure ajuda especializada.  

Durma bem

Mantenha um ciclo de sono saudável para carregar baterias. É tão importante quanto a alimentação. Devemos dormir, no mínimo, oito horas por dia. O descanso adequado, com rotinas e horas certas para deitar e levantar vai melhorar a produção de melatonina no nosso corpo, que desempenha um papel importante no desenvolvimento dos folículos ovarianos.  

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Manifestação agendada para as 15h00
O Sindicato dos Enfermeiros - SE, conjuntamente com todos os outros sindicatos do setor, realiza amanhã, dia 28 de outubro,...

O dirigente do SE recorda que as estruturas sindicais representativas dos enfermeiros têm vindo “a abrir portas ao diálogo, têm sempre manifestado a sua disponibilidade para sentar à mesa das negociações com a ministra Marta Temido, mas o silêncio tem sido praticamente a única resposta”.

Pedro Costa lamenta que “o Ministério da Saúde apenas tenha disponibilidade para reunir com os enfermeiros após a discussão do Orçamento de Estado para 2022”. “No entanto, e no setor da Saúde, há sindicatos que estão a ser chamados ao Ministério para negociarem com a tutela, numa atitude que apenas serve para tentar virar os profissionais de saúde uns contra os outros”, frisa.

A manifestação em frente à Assembleia da República está agendada para as 15 horas e Pedro Costa deixa ainda um “apelo a todos os que se queiram juntar a esta luta para comparecer amanhã em frente ao Parlamento”.

 

Dia Mundial da Psoríase assinala-se a 29 de outubro
Estima-se que a psoríase – uma doença com impacto psicológico significativo - afete mais de 200 mil portugueses. No entanto, os...

As doenças inflamatórias da pele condicionam o dia-a-dia de milhões de doentes e continuam a existir necessidades não respondidas. No Dia Mundial da Psoríase, que se assinala a 29 de outubro, a LEO Pharma, empresa farmacêutica líder em Dermatologia médica, pretende sensibilizar para o impacto desta doença, que é a principal causa de visita ao dermatologista e que afeta a qualidade de vida de milhões de pessoas.

 A psoríase é uma doença crónica, inflamatória, autoimune e sistémica que se estima que afete 125 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 14 milhões na Europa. De acordo com a Associação Portuguesa de Psoríase (PSOPortugal), a doença deverá afetar mais de 200 mil pessoas em Portugal. Aproximadamente 80% dos doentes apresenta formas ligeiras da doença e 20% evidenciam formas moderadas a graves, com envolvimento de mais de 10% da superfície corporal.

 “A psoríase é uma doença inflamatória crónica e não contagiosa que, embora ainda não tenha cura, dispõe de tratamentos cada vez mais inovadores que permitem ao doente manter a doença controlada e com isso, manter a sua qualidade de vida. Apesar de todos os avanços terapêuticos, a psoríase continua a ser uma doença com elevado impacto na vida dos doentes, não só pelas manifestações da própria doença, como pelo impacto emocional e social que causa nos indivíduos e nas suas famílias e cuidadores”, refere Christian Taveira, Farmacêutico e Medical Advisor da LEO Pharma Portugal.

“Enquanto líderes em Dermatologia médica, na LEO Pharma investimos em Investigação e Desenvolvimento (I&D) para disponibilizar tanto aos doentes, como aos profissionais de saúde, soluções inovadoras que permitam responder a necessidades ainda não satisfeitas e diminuir o impacto causado pela doença” acrescenta Christian Taveira, Farmacêutico e Medical Advisor da LEO Pharma Portugal.

A psoríase está associada a altas taxas de depressão e ansiedade, baixa autoestima e com impacto na vida laboral, nas relações interpessoais e na intimidade. Segundo os dados da Federação Internacional das Associações da Psoríase (IFPA) e divulgados pela Associação Portuguesa de Psoríase (PSOPortugal), 26% das pessoas que vivem com a doença afirmam que a patologia é responsável pela mudança ou abandono de algumas atividades do quotidiano3.   

Tratamento da psoríase

A psoríase continua a ser uma doença sem cura, mas os tratamentos existentes, adaptados a cada doente, cujo uso em monoterapia ou em associação, permitem controlar os sinais e sintomas na maioria dos casos. Atualmente, os tratamentos para a psoríase podem diminuir ou limpar totalmente as lesões de psoríase, permitindo uma maior e melhor qualidade de vida do doente. Os avanços nos tratamentos para a psoríase, cujos mais comuns são corticoides, análogos da vitamina D, ácido salicílico, radiações ultravioletas (fototerapia), medicamentos orais sistémicos e agentes biológicos que atuam na inflamação, possibilitam uma redução e diminuição da proliferação das células da camada superficial da pele.

Três sessões online em novembro
Em novembro, as futuras mamãs são convidadas a participar num novo ciclo temático dinamizado pela Academia Mamãs sem Dúvidas,...

Cada aula terá uma temática específica relacionada com o processo de amamentação, sendo conduzida por um especialista convidado que, no final de cada sessão, esclarecerá todas as dúvidas das participantes.

A primeira aula realiza-se no dia 4 de novembro com a Enfermeira Telma Cabral, especialista em saúde materna e obstetrícia e fundadora da Academia Telma Cabral, que vai focar a sua intervenção nas dificuldades da amamentação, partilhando conselhos práticos e úteis com as pré-mamãs que podem ajudar na hora de alimentar o bebé.

A sessão de 11 de novembro vai abordar os cuidados a ter com os mamilos, em que Liliana Pereira, conselheira de leite materno Medela, vai explicar, entre outros aspetos, de que forma a zona do peito deve ser cuidada, prevenindo o aparecimento de feridas ou favorecendo a sua cicatrização.

A última aula do ciclo vai ter a participação da Enfermeira Carmen Pacheco, especialista em saúde materna e obstetrícia, e fundadora do projeto Mãe Ponto, que vai falar sobre a conservação do leite materno.

A participação nas sessões é totalmente gratuita, sendo apenas necessário efetuar a inscrição prévia nas aulas pretendidas aqui.

Os ciclos temáticos da Mamãs sem Dúvidas vão já na sua 3.ª edição, pretendendo continuar a prestar apoio a futuras mamãs, tanto no período de gestação como na altura da chegada do seu bebé.

Para mais informações sobre a Academia Mamãs sem Dúvidas, conteúdos informativos ou próximos eventos consulte o website mamassemduvidas.pt . 

Utilização de cuidados adaptados tem impacto na qualidade de vida
Os tratamentos oncológicos, entre outros efeitos secundários físicos e psicológicos, têm um impacto enorme na pele fragilizada...

A iniciativa Stronger U reconhece a gravidade das doenças oncológicas em Portugal, que impactam não só o doente, mas também toda a sua família, incluindo os cuidadores, ajudando a melhorar a sua qualidade de vida, não só através dos seus produtos, mas também ao proporcionar uma melhor informação/formação para “viver melhor” com cancro.

Esta iniciativa tem como objetivo: educar os profissionais de saúde em relação aos benefícios que a utilização correta de produtos dermocosméticos, no alívio das toxidermias dos tratamentos oncológicos; explicar aos doentes com cancro quais as mais valias do uso de dermocosméticos no alivio da sintomatologia; abordar de forma holística, para impactar na vida e bem estar do doente; bem como explicar aos cuidadores sobre a importância da abordagem holística para a melhoria da qualidade de vida dos doentes e do seu agregado.

Segundo Marco Loureiro, Diretor Geral da Uriage Portugal: “Os tratamentos oncológicos podem frequentemente, provocar alterações no estado da pele e causar alguns efeitos não desejados, como por exemplo, sensações de prurido, secura mais ou menos severa, o que pode representar um enorme desconforto no dia a dia destes doentes. Esta iniciativa nasce com o intuito de ajudar estes doentes a conhecer e controlar melhor estes efeitos, pois é fundamental para que possam continuar a beneficiar da eficácia do tratamento. Acreditamos que a utilização de cuidados adaptados pode realmente ajudar a prevenir o aparecimento destes efeitos ou limitar o seu impacto, o que se traduz numa maior qualidade de vida”.

Stronger U passa por criar uma proximidade com os profissionais de saúde e com associações de doentes oncológicos, organizando sessões de esclarecimento e workshops, nas quais não vão faltar a oferta de kits de produtos com cuidados direcionados aos doentes.

Dia 12 de novembro
No âmbito da sua estratégia de apoio à formação, a Alfasigma dá vida à sessão de outono do evento virtual Ride to IGLOBE. Esta...

“A Alfasigma está empenhada em promover a literacia na área da saúde através de um trabalho constante com médicos especialistas de grande relevo que possam promover a discussão e debate sobre os principais temas e avanços relativos na área da Gastrenterologia. Nesta edição, iremos aprofundar duas temáticas muito importantes: a Hepatologia e a Endoscopia. Estas formações são o resultado do nosso compromisso que se traduz ainda, mediante os desafios e necessidades, em novas oportunidades terapêuticas que possam dar resposta a todos os doentes”.

O evento irá decorrer em inglês e que todas as sessões serão gravadas e estarão disponíveis para acesso na plataforma até ao final de 2021, mediante registo prévio e obrigatório. O programa científico para a edição de outono está disponível aqui e todos os registos devem ser feitos através do seguinte link www.ridetoiglobe.online.

 

Projeto nasceu na Universidade do Minho e foi um dos vencedores da segunda edição do Programa BfK Ideas, em 2018.
Foi um dos vencedores da segunda edição do Born from Knowledge (BfK) Ideas, concurso de ideias promovido pela Agência Nacional...

Lançar novos produtos e serviços inovadores no mercado é também o objetivo dos 34 projetos a concurso na 5ª edição do BfK Ideas, cuja final se realiza hoje, 27 de outubro, entre as 14h00 e as 17h00, no Convento de São Francisco, em Coimbra (ver lista em anexo).

A electron SoftView foi a empresa constituída para o desenvolvimento e comercialização do TopoSEM®, mantendo o estatuto de spin-off da Universidade do Minho.

Em síntese, o TopoSEM® fornece facilmente informações essenciais aos utilizadores SEM – Microscopia eletrónica, sem qualquer alteração de hardware ou modificações nas atividades habituais de funcionamento. Os potenciais clientes são fabricantes e utilizadores SEM, através de licenciamento de software e pay-per-use (na nuvem). Alguns intervenientes importantes no mercado já foram contactados.

A dimensão global do mercado SEM está estimada em cerca de 2,3 mil milhões de euros por ano, até porque o custo de cada dispositivo “supera muito facilmente o milhão de euros”, como explica Diego Martínez Martínez, CEO da electron SoftView.

“Estamos neste momento a realizar os mais recentes testes da TopoSEM® para avaliar a resposta dos utilizadores ao mesmo. Uma vez que se trata de um software científico, vamos começar a sondar a nossa rede de contactos dentro da comunidade de investigação académica (universidades, centros de investigação, entre outros), para, a médio prazo, atingirmos o estatuto de PME”.

Para João Borga, membro do Conselho de Administração da ANI, “é muito gratificante perceber que esta distinção e o acompanhamento que vai sendo dado aos projetos, nomeadamente, através do programa de aceleração tecnológica BfK Rise, tem este desfecho, e que é o objetivo último do programa Born from Knowledge, a transferência de conhecimento para a economia”. O responsável acrescenta: “Julgo que é também um incentivo para os 34 projetos que se apresentam este ano”.

No âmbito do Dia Mundial do AVC
A Portugal AVC - União de Sobreviventes, Familiares e Amigos, no âmbito do Dia Mundial do AVC, que se assinala a 29 outubro,...

Um passo importante neste sentido pode ter sido dado muito recentemente, com o compromisso assinado por Portugal, através da Direção-Geral da Saúde, com vista à implementação do “Plano de Ação para o AVC na Europa”, com ações específicas e adaptadas à realidade nacional.

Este Plano pretende alcançar melhorias em todos os momentos que envolvem cuidados ao AVC, incluindo a prevenção primária, organização dos serviços que prestam cuidados, tratamento de fase aguda, prevenção secundária e reabilitação, avaliação dos resultados e melhoria da qualidade de vida após o AVC. Tendo sido lançado conjuntamente, a nível nacional, pela Sociedade Portuguesa do AVC e pela Portugal AVC, representando, respetivamente, a Organização Europeia do AVC (European Stroke Organization - ESO) e a entidade que congrega associações de sobreviventes e familiares da Europa (Stroke Alliance for Europe - SAFE).

O Dia Mundial do AVC será também assinalado pelo arranque conjunto, em diversas regiões de Espanha e em Portugal, da campanha #CuideDoMaisImportante, para sensibilizar a população para a importância da prevenção, dar a conhecer ou lembrar os sinais de que pode estar a acontecer um AVC, e da importância de uma adequada reabilitação e da vida pós-AVC.

Segundo António Conceição, Presidente da Portugal AVC, uma das entidades promotoras, “com esta campanha pretende-se, não apenas sensibilizar para o impacto e a importância do AVC, inclusive com enormes custos socioeconómicos para a sociedade, mas também fomentar a cultura de prevenção da saúde, recordar como detetar um AVC e mostrar a importância da reabilitação”.

E recorda que a inclusão é um dos fatores chave, “uma vez que está nas mãos de todos contribuir para que as pessoas que sofreram um AVC, quaisquer que sejam as sequelas, possam reintegrar-se através de uma vida pessoal, familiar, social e profissional, de qualidade”.

 

 

Covid-19 em países de língua portuguesa
A hesitação em relação à vacina Covid-19 tem causado preocupação entre as autoridades de saúde, incluindo nos países de língua...

O estudo “Determinantes da hesitação vacinal em relação à Covid-19 em países de língua portuguesa”, publicado em meados de outubro, teve como objetivo estimar a prevalência e os fatores associados à hesitação vacinal em relação à Covid-19 em países de língua portuguesa, de modo a contribuir para a criação de estratégias mais eficazes para aumentar a aceitação da vacina. 

Tratou-se de um estudo observacional e analítico, através da colheita on-line de dados com 6.843 indivíduos de sete países de língua oficial portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe). A taxa global de hesitação vacinal foi de 21% com consideráveis variações entre os países. 

Refletindo sobre estas descobertas, os investigadores observam que, no contexto da hesitação vacinal relacionada com a Covid-19, as redes sociais contribuem para a criação de bolhas afetivo-informacionais de desinformação guiadas por uma lógica algorítmica, em que as pessoas procuram informações que reforcem os seus preconceitos e aliviem os seus medos e tensões, mesmo que sejam baseadas em erros. 

Características específicas relacionadas com o género, a idade e vulnerabilidades sociais e cognitivas, somadas ao conhecimento adquirido pouco fundamentado e/ou mal representado sobre a vacina Covid-19, precisam ser consideradas no planeamento das campanhas de vacinação, conclui este estudo. “É necessário responder de maneira oportuna, rápida e precisa aos desafios colocados pela hesitação vacinal”, consideram ainda os autores do estudo. 

 

29 e 30 de outubro
Nos próximos dias 29 e 30 de outubro realiza-se em Peniche a maior reunião científica nacional no âmbito da cirurgia, que...

“Este será um evento importante e frutífero para os profissionais de saúde, no qual serão apresentadas as mais recentes técnicas e tecnologias cirúrgicas que podem beneficiar aqueles que mais necessitam de tratamentos inovadores, seguros e eficazes. É de extrema importância retomar as atividades e reuniões científicas, respeitando todas as normas sanitárias de segurança recomendadas, de forma a permitir e incentivar a formação, atualização e investigação de excelência dos profissionais de saúde”, afirma Hélder Ferreira, cirurgião e presidente da SPCMIN.

O evento tem início marcado para as 8h30 do dia 29 de outubro e as sessões dividem-se em quatro temas: “Inovações”, “Oncologia”, “Parede Abdominal e Pavimento Pélvico” e “Cirurgia Metabólica/Endócrina”. Serão abordados temas como o transplante uterino, a aplicação de inteligência artificial em cirurgia, a cirurgia robótica e guiada por imagem e os novos tratamentos para os vários tipos de cancro. Além disto, os vários debates incluem ainda temas como as inovações nas áreas da cirurgia pediátrica, do tratamento das hérnias e de outras patologias que necessitam de tratamento cirúrgico.

Será ainda apresentado o “Estado da Arte” no tratamento da endometriose, doença que afeta a qualidade de vida e fertilidade de até 15% das mulheres em idade reprodutiva, pelo presidente da SPCMIN.

“Sendo o evento em Peniche, ‘Meca’ do surf nacional e internacional, a organização decidiu incluir uma sessão científica, inovadora em Portugal, sobre a prática de surf e a cirurgia minimamente invasiva. Esta tem como foco as lesões típicas dos surfistas e amantes de surf que necessitam de abordagem cirúrgica. Estarão presentes surfistas e médicos referências nacionais e internacionais nesta área”, acrescenta ainda o cirurgião.

O congresso conta também com workshops e cursos hands-on com recurso a simuladores de última geração (como robóticos e de realidade virtual), apostando fortemente na área da educação e formação médico-cirúrgica.

O congresso irá realizar-se no Hotel MH Atlântico, em Peniche, nos dias 29 e 30 de outubro. A inscrição pode ser realizada até dia 28 de outubro através deste link. Para mais informações, consulte o site oficial da SPCMIN.

 

Exposição fotográfica estará disponível no 37.º Congresso de Pneumologia
Para reconhecer o papel dos pneumologistas e das equipas que fazem parte dos serviços de Pneumologia de todo o país, a...

Em exibição de 11 a 13 de novembro de novembro, no Centro de Congressos do Hotel Epic Sana, em Albufeira, local onde decorre o 37.º Congresso de Pneumologia, a iniciativa visa reconhecer o papel da especialista no combate à pandemia.

“Em 2020 o mundo parou por força de uma pandemia que ainda temos dificuldade em compreender. Um vírus que, em poucas semanas, chegou a todos os cantos do mundo, deixando um rasto de medo e incerteza. Que obrigou ao fecho de escolas, restaurantes, centros comerciais, fábricas e isolou as famílias em casa. Que roubou os abraços, os afetos e nos manteve, ao longo de vários meses, afastados dos nossos. Que fez as populações despertarem para a importância dos serviços de saúde e para a valorização dos profissionais que estiveram na primeira linha de combate à COVID-19, mas também dos que asseguraram a prestação de cuidados aos doentes não-COVID”, escreve a Sociedade Portuguesa de Pneumologia em comunicado.

Acrescentando que: “também por força desta pandemia, a Pneumologia mostrou o seu lugar de destaque no que respeita à abordagem de uma infeção viral que entra no organismo através do aparelho respiratório, deixando lesão, em primeiro lugar, no pulmão”. 

Aqui fica uma pequena amostra das mais de 500 fotografias recolhidas:

Em parceria com o CONSANAS Hospital da Prelada
Esta sexta-feira, dia 29 de outubro, Dia Mundial do AVC, pelas 17 horas, o GAM Porto da Portugal AVC – União de Sobreviventes,...

O GAM Porto (Grupo de Ajuda Mútua de Sobreviventes de AVC) é uma iniciativa aberta a todos os que quiserem, que se caracteriza sempre por ser livre, gratuito e sem compromisso de espécie alguma.

A Portugal AVC, entidade associativa de âmbito nacional, tem como missão contribuir para a prevenção do AVC e as suas consequências, assim como, apoiar na resposta às necessidades sentidas pelos sobreviventes de AVC, seus familiares e cuidadores.

Os GAMs de sobreviventes de AVC (que podem também existir de familiares/cuidadores), são uma iniciativa da Portugal AVC, e contribuem para a plena integração social dos sobreviventes de AVC, tentando, igualmente, ser um espaço de diálogo aberto entre iguais, que pode ajudar a suavizar os problemas, e mesmo proporcionar mudanças pessoais e/ou sociais aos participantes.

O AVC é um acontecimento absolutamente devastador! Em Portugal, a cada 23 minutos uma pessoa sofre um AVC. Até 25% dos casos ocorrem antes dos 65 anos e estima-se que, anualmente, haja cerca de 20.000 sobreviventes de AVC, o qual é, ainda, a primeira causa de morte e incapacidade permanente em adultos.

Estas reuniões (GAM), uma iniciativa da Portugal AVC - União de Sobreviventes, Familiares e Amigos, neste caso com o apoio do CONSANAS HP, vão acontecer com uma periodicidade mensal, na última sexta-feira de cada mês. 

Esta primeira reunião, para além de sobreviventes de AVC, contará com a presença do presidente da Portugal AVC, António Conceição, e será dinamizada pela enfermeira chefe Cristina Carvalho e pela neuropsicóloga Janina Fontoura, da equipa clínica do CONSANAS HP.

Maria Ribeiro, sobrevivente de AVC, realizou a sua reabilitação no CONSANAS HP e recorda que além da sua fé e força de vontade o que contribuiu para a sua recuperação foi o carinho, apoio, motivação e esforço de toda a equipa. Ainda que insegura no seu regresso a casa, após cerca de 3 meses internada, refere que “Com o tempo fui recuperando e regressei à minha vida normal. Desejo a todos aqueles que sofram do mesmo que nunca percam a esperança e tenham muita força e acredito que o GAM possa ser uma mais valia nesse sentido!”

Fátima Mendonça, reconhece a desorientação causada pelo AVC que atingiu o seu marido, e em conjunto, cuidadora e sobrevivente, recorreram aos GAMs com regularidade e chegaram à conclusão que “estava a ser benéfico para os dois por vários motivos”, em especial, no que toca a quebrar “o isolamento social, tão comum em pessoas que se sentem diminuídas nas suas capacidades, e nos seus familiares e/ou cuidadores!” E afirma: “Não cometa o erro de se isolar, venha assistir a um GAM, mas não desista à primeira!”

Os GAMs realizam-se em vários pontos do país e a sua regularidade é muito importante pois os sobreviventes de AVC referem que a frequência de um GAM, modificou o sentido das suas vidas e apercebem-se “que são sempre muito mais as qualidades que conservamos, ainda que algumas, em consequência do AVC, eventualmente, tenham que ser diferentes”, afirma António Conceição, também ele sobrevivente, com sequelas que o levaram a adaptar algumas formas de encarar a vida.

Segundo o presidente da Portugal AVC, “os GAMs são espaços de partilha, de informação e formação pela positiva e também de convívio''. Sempre plenamente livres, gratuitos e sem compromisso algum. Quaisquer que sejam as sequelas do AVC, o sobrevivente pode sentir o “conforto” de que não está sozinho, encontrar um grupo que o percebe e acolhe, e pode também, inclusive, ser uma ótima ajuda a quebrar a tentação do isolamento social, tão característico em muitos casos”.

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 800 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e três mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: dois em três. Segue-se a regiões Norte com uma morte a assinalar nas últimas 24 horas.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 829 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 283, seguida da região Centro com 218 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 216 casos na região Norte, 39 no Alentejo e 48 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, a Madeira registou mais dez casos e o arquipélago dos Açores conta agora com mais 15 infeções.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 301 doentes internados, mais 11 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos têm mais três doentes internados, estando agora 62 pessoas em UCI.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 1.284 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.037.261 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 30.878 casos, menos 458 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 345 contactos, estando agora 21.469 pessoas em vigilância.

Principais causas de morte
As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte em Portugal.

São duas situações clínicas que se localizam em órgãos diferentes, mas que, se não forem tratadas atempadamente, podem causar sequelas graves para o doente, podendo até, e como já foi referido, levar à morte. Ambas estão associadas a episódios vasculares, isto é, envolvem os vasos sanguíneos e, particularmente, as artérias.

Os sintomas são diferentes e devem ser distinguidos. O enfarte ocorre quando uma das artérias que transporta oxigénio e nutrientes ao coração fica obstruída, devendo as pessoas estar atentas a sintomas como dor no peito, suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade.

O AVC ocorre quando uma das artérias que transporta oxigénio e nutrientes ao cérebro fica obstruída (AVC isquémico) ou quando uma artéria do cérebro rompe (AVC hemorrágico), a pessoa pode sentir a face ficar assimétrica de uma forma súbita, aparecendo um “canto da boca” ou uma das pálpebras descaídas; falta de força num braço ou numa perna subitamente; fala estranha ou incompreensível; perda súbita de visão, de um ou de ambos os olhos, e forte dor de cabeça, sem causa aparente.

Em ambos os casos, na presença destes sintomas, não tente ir para o hospital num veículo próprio. Recomenda-se que ligue rapidamente para o 112, que siga as instruções que lhe forem dadas e que aguarde pela ambulância, que levará o doente para um centro especializado, onde será atendido como prioritário, sendo-lhe, prontamente, instituído o tratamento mais adequado.

É importante apostar na prevenção destas doenças, adotando um estilo de vida saudável. Pratique exercício físico, mesmo que apenas 10 minutos por dia; evite o álcool; não fume; e controle a alimentação, optando por não consumir em excesso alimentos ricos em açúcar e gordura.

A hipertensão arterial, o colesterol elevado, a diabetes, o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo contribuem significativamente para aumentar o risco de sofrer de uma destas doenças. 

A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) está a promover a campanha Cada Segundo Conta, uma iniciativa que tem como objetivos promover o conhecimento e compreensão sobre o enfarte agudo do miocárdio e os seus sintomas; e alertar para a importância do diagnóstico atempado e tratamento precoce. Para mais informações sobre esta campanha consulte www.cadasegundoconta.pt.

A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), uma entidade sem fins lucrativos, tem por finalidade o estudo, investigação e promoção de atividades científicas no âmbito dos aspetos médicos, cirúrgicos, tecnológicos e organizacionais da Intervenção Cardiovascular. Para mais informações consulte: www.apic.pt.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Podcasts responde às principais dúvidas da prática clínica diária dos especialistas em medicina geral e familiar
A propósito do Dia Mundial da Terceira Idade, que se assinala a 28 de outubro, a Medtronic, líder em tecnologia de saúde, vai...

Esta parceria foi criada para disponibilizar informação científica ao processo de decisão clínica e facilitar a referenciação de doentes dos cuidados primários para outras especialidades médicas, englobando já 10 áreas terapêuticas. A Medtronic lidera assim este processo, facilitando a articulação entre os cuidados primários e hospitalares.

 “A estenose aórtica afeta cerca de 32 mil portugueses, sendo uma das doenças cardíacas mais comuns, afetando principalmente pessoas acima dos 70 anos. Isto dificulta muitas das vezes o diagnóstico, uma vez que os seus sintomas podem ser facilmente confundidos com consequências da idade avançada. É o caso do cansaço, da dor no peito ou da perda de consciência”, alerta o cardiologista Pedro Carrilho Ferreira, que explica ainda que “estes podcasts servem para apoiar todos os médicos portugueses, evitando desfechos mais graves, uma vez que o diagnóstico precoce é crucial para que seja adotado o tratamento adequado”.

Esta é uma doença fatal se não for detetada a tempo, uma vez que, quando há uma estenose, a válvula aórtica não abre completamente, ficando cada vez mais estreita. Isto impede o fluxo normal do sangue, acabando por limitar os doentes e a sua qualidade de vida.

Quando são detetados os primeiros sintomas, é crucial procurar de imediato um especialista, de forma a que seja realizado um diagnóstico e tratamento de forma atempada. O tratamento desta doença pode passar pelo implante de uma nova válvula cardíaca e pode ser realizado através da cirurgia convencional (peito aberto) ou do tratamento percutâneo (TAVI), uma técnica minimamente invasiva.

A Tonic App disponibiliza informação baseada em fontes científicas e entidades oficiais, que é tratada de forma independente por uma equipa especializada. Esta plataforma é utilizada por mais 21 100 médicos portugueses, e 84 000 médicos em Portugal, Espanha e Itália, e aposta em recursos, como árvores de apoio ao diagnóstico e tratamento, critérios e mapas de referenciação para doenças de difícil diagnóstico e/ou tratamento, conteúdos educacionais para médicos e conteúdos informativos para doentes.

Estudo “A Saúde dos Portugueses"
A segunda parte do estudo “A Saúde dos Portugueses", realizado no âmbito dos 25 anos da Médis, em colaboração com a Return...

No estudo, numa escala de 1 a 10, os portugueses fazem uma avaliação positiva da qualidade dos serviços de saúde (média de 7 pontos).  47% dos inquiridos considera mesmo que a qualidade é boa ou muito boa, sendo apenas 21% os que a avaliam como muito má. De realçar que as pessoas portadoras de doença mental são as que dão uma pior pontuação (6.6 média) à qualidade da saúde. Nesta avaliação geral, os portugueses inquiridos dizem não existir diferenças significativas entre o público e o privado (7.11 é a avaliação do serviço públicos vs. 7.15 a do privado).

Não obstante a avaliação generalizadamente positiva, tendo em conta o contexto pré pandemia, 35% consideram que a qualidade do acompanhamento que recebem tem vindo a piorar, em oposição aos 10% que dizem o contrário. Embora, mais uma vez, não haja grandes diferenças, a evolução do público é relativamente pior avaliada que a do privado: 37% acham que o serviço público tem vindo a piorar e 31% acham o mesmo em relação ao privado.

No que toca à gestão de problemas de saúde graves, comparando o pré e pós-pandemia, o estudo conclui que a pandemia teve um grande impacto na confiança da capacidade de resposta do SNS. Se na pré-pandemia o indicador da confiança no SNS, numa escala de 1 a 10, era de 7.4, no pós-pandemia a avaliação média desceu para 6.1. Esta perceção atinge tanto os que habitualmente recorrem ao público como ao privado. O peso dos que indicam pouca confiança na capacidade de resposta do SNS perante problemas graves de saúde sobe de 16%, antes da pandemia, para 42% após a pandemia.

Na avaliação aos indicadores de "Satisfação", "Confiança" e "Acesso" aos serviços de saúde, verificam-se assimetrias regionais relevantes em todo o país e mesmo até entre Grande Lisboa e Grande Porto. O Grande Porto atribui avaliação média superior em todos os indicadores, assinalando sempre uma diferença acentuada face a Grande Lisboa e muito acentuada face ao Algarve. O problema poderá estar ao nível dos cuidados primários, uma vez que, por exemplo, para quem reside na Grande Lisboa, recorrer ao centro de saúde perante um sintoma de origem desconhecido não está entre as primeiras opções. Já no que diz respeito à região do Algarve, numa escala de 0 a 10, a confiança que a região atribui ao SNS em pós-pandemia é de 5.5, quando esse valor era de 7.2 em pré-pandemia.

 

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